#você deveria saber disso alive
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tztraducoes · 2 years ago
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SEGUNDA TEMPORADA
A L I V E - parte 37
Alive e MV Mettaton: Parte 3.
Esta comic pertence à @tatatale.
Curtam a comic original e apoiem a criadora!!!
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Se vocês gostam das minhas traduções, por favor considerem me apoiar pelo Ko-Fi. 😁
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fredborges98 · 8 days ago
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O título: "Stop Making Sense" do filme-concerto de 1984 dos Talking Heads tem vários significados:
O apelo de David Byrne.
O pedido de Byrne aos espectadores para não se conformarem com as normas sociais e, em vez disso, escolherem a felicidade sendo eles mesmos.
Desafiando estereótipos.
O filme desafia os estereótipos sobre a neurodivergência ao representar as pessoas autistas como capazes de expressar amor e se conectar com outras pessoas de maneira única.
Um lembrete.
O filme serve como um lembrete de quão amargas e cansadas muitas bandas de rock se tornaram.
Uma celebração da diferença.
O filme celebra a diferença e desafia estereótipos.
Life During Wartime.
Canção de Talking Heads
Heard of a van that's loaded with weapons
Packed up and ready to go
Heard of some gravesites, out by the highway
A place where nobody knows
The sound of gunfire, off in the distance
I'm getting used to it now
Lived in a brownstone, lived in a ghetto
I've lived all over this town
This ain't no party, this ain't no disco
This ain't no fooling around
No time for dancing, or lovey-dovey
I ain't got time for that now
Transmit the message to the receiver
Hope for an answer someday
I got three passports, a couple of visas
You don't even know my real name
High on a hillside, the trucks are loading
Everything's ready to roll
I sleep in the daytime, I work in the nighttime
I might not ever get home
This ain't no party, this ain't no disco
This ain't no fooling around
This ain't no Mudd Club, or CBGB
I ain't got time for that now
Heard about Houston? Heard about Detroit?
Heard about Pittsburgh, PA?
You oughta know not to stand by the window
Somebody see you up there
I got some groceries, some peanut butter
To last a couple of days
But I ain't got no speakers, ain't got no headphones
Ain't got no records to play
Why stay in college? Why go to night school?
Gonna be different this time
Can't write a letter, can't send no postcard
I ain't got time for that now
Trouble in transit, got through the roadblock
We blended in with the crowd
We got computers, we're tapping phone lines
I know that that ain't allowed
We dress like students, we dress like housewives
Or in a suit and a tie
I changed my hairstyle, so many times now
I don't know what I look like
You make me shiver, I feel so tender
We make a pretty good team
Don't get exhausted, I'll do some driving
You ought to get you some sleep
Burned all my notebooks, what good are notebooks?
They won't help me survive
My chest is aching, burns like a furnace
The burning keeps me alive.
Compositores: Chris Frantz / Christopher Frantz / David Byrne / Jerry Harrison / Tina Weymouth
Tradução do autor.
Ouvi falar de uma van carregada de armas
Empacotado e pronto para ir
Ouvi falar de alguns túmulos, perto da estrada
Um lugar onde ninguém sabe
O som de tiros, ao longe
Estou me acostumando com isso agora
Vivia em Brownstone, vivia num gueto
Eu morei por toda esta cidade
Isso não é festa, isso não é discoteca
Isso não é brincadeira
Não há tempo para dançar, ou pombinhos amorosos
Não tenho tempo para isso agora
Transmitir a mensagem ao receptor
Espero uma resposta algum dia
Eu tenho três passaportes, alguns vistos
Você nem sabe meu nome verdadeiro
No alto de uma colina, os caminhões estão carregando
Tudo está pronto para rolar
Eu durmo durante o dia, trabalho à noite
Talvez eu nunca chegue em casa
Isso não é festa, isso não é discoteca
Isso não é brincadeira
Isto não é Mudd Club ou CBGB
Não tenho tempo para isso agora
Já ouviu falar de Houston? Já ouviu falar de Detroit?Já ouviu falar de Pittsburgh, PA?
Você deveria saber que não deve ficar perto da janela
Alguém te vê lá em cima
Eu tenho alguns mantimentos, um pouco de manteiga de amendoim
Para durar alguns dias
Mas eu não tenho alto-falantes, não tenho fones de ouvido
Não tenho discos para tocar
Por que permanecer na faculdade? Por que ir para a escola noturna?
Vai ser diferente desta vez
Não consigo escrever uma carta, não consigo enviar nenhum cartão Postal
Não tenho tempo para isso, agora
Problemas no trânsito, superei o bloqueio
Nós nos misturamos com a multidão
Temos computadores, estamos grampeando linhas telefônicas
Eu sei que isso não é permitido
Nós nos vestimos como estudantes, nos vestimos como donas de casa
Ou de terno e gravata
Eu mudei meu penteado, tantas vezes agora
Eu não sei como eu pareço
Você me faz tremer, me sinto tão terno
Formamos uma equipe muito boa
Não fique exausto, vou dirigir um pouco
Você deveria dormir um pouco
Queimei todos os meus cadernos, para que servem os cadernos?
Eles não vão me ajudar a sobreviver
Meu peito está doendo, queima como uma fornalha
A queima me mantém vivo.
A música 'Life During Wartime' dos Talking Heads, lançada em 1979, é uma representação vívida e angustiante da vida em um cenário de guerra ou crise. A letra descreve um ambiente de constante vigilância e sobrevivência, onde a normalidade e os prazeres cotidianos são substituídos por uma luta incessante pela sobrevivência. Desde o início, com a menção de uma van carregada de armas e túmulos ao longo da estrada, a música estabelece um tom sombrio e urgente.
A repetição do refrão 'This ain't no party, this ain't no disco, this ain't no fooling around' reforça a seriedade da situação. Não há tempo para diversão, romance ou qualquer forma de escapismo. A vida se tornou uma série de ações pragmáticas e calculadas, onde cada movimento é crucial. A menção a locais como Houston, Detroit e Pittsburgh sugere que essa situação de crise é generalizada, afetando várias partes do país.
Além disso, a música aborda a paranóia e a necessidade de anonimato, com o protagonista mencionando múltiplos passaportes e a constante mudança de aparência. A letra também toca em temas de resistência e adaptação, como a necessidade de queimar cadernos( diários) e evitar a comunicação escrita para não deixar rastros.
A sensação de estar sempre em movimento, nunca realmente seguro, é palpável. A música é uma metáfora poderosa para qualquer situação de crise, seja ela política, social ou pessoal, onde a sobrevivência se torna a prioridade máxima e a normalidade é um luxo inalcançável.
Quantas "Heinekens" você ganha por mês?
Por: Fred Borges
A Heineken tem registrado um crescimento de vendas no Brasil, tanto em volume como em receita: 
No quarto trimestre de 2022, a Heineken vendeu 63,3 milhões de hectolitros de cerveja no Brasil, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. 
No primeiro trimestre de 2024, a Heineken registrou um crescimento de volume em dígito alto e um aumento de receita entre 10% e 14%. 
A Heineken se tornou a marca número 1 em valor no mercado brasileiro. 
O Brasil é o principal mercado da Heineken no mundo, representando o dobro do segundo colocado, os Estados Unidos. A marca é a mais consumida no Brasil e também a que mais é produzida no país. 
A Heineken tem uma participação de 31,1% do market share de cerveja no Brasil, atrás da Ambev, que detém 61,3%. 
Por outro lado, o consumo excessivo de álcool no Brasil tem vários efeitos negativos na sociedade, como:
Aumento do risco de acidentes de trânsito 
Comportamentos anti-sociais 
Violência doméstica 
Problemas no trabalho 
Abandono escolar 
Ruptura de relacionamentos 
Desenvolvimento de doenças não transmissíveis, como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares 
Distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool 
Em 2019, o consumo de bebidas alcoólicas custou mais de R$ 18 .6 bilhões ao Brasil. 
De acordo com o OCID, 27% dos brasileiros consomem álcool moderadamente, enquanto 17% o fazem de forma abusiva. No entanto, 75% dos consumidores abusivos acreditam que são moderados. 
A pesquisa Covitel de 2023 apontou que a faixa etária de 18 a 24 anos liderou o índice de consumo abusivo de álcool. 
A cada hora cerca de duas mulheres morreram em razão do uso nocivo de álcool em 2020. Ao todo, 15.490 brasileiras perderam a vida por motivos atribuídos ao álcool naquele ano. A faixa etária mais afetada foi a das mulheres de 55 anos e mais (70,9%), seguida por 35 a 54 anos (19,3%), 18 a 34 anos (7,3%) e de 0 a 17 anos (2,5%). Os dados fazem parte de estudo inédito, divulgado nesta semana pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) para marcar o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, comemorado todo dia 20 de Fevereiro.
Segundo o levantamento, as principais causas desses óbitos foram doença cardíaca hipertensiva (15,5%), cirrose hepática (10,4%), doenças respiratórias inferiores (8,7%) e câncer colorretal (7,3%). 
O consumo abusivo de álcool pelas brasileiras aumentou 4,25% anualmente, de 2010 a 2020. A tendência foi registrada em 12 capitais e no Distrito Federal. Os maiores aumentos no consumo foram verificados em Curitiba (8,03%), São Paulo (7,34%) e Goiânia (6,72%). O levantamento é realizado pelo Cisa, com dados do Datusus 2021.
Por consumo abusivo considera-se a ingestão de quatro ou mais doses, para mulheres, ou de cinco ou mais doses, para homens, em um mesmo dia. O aumento mais significativo foi observado entre mulheres, passando de 7,8% em 2006 para 16% em 2020. O centro considera que uma dose padrão corresponde a 14g de etanol puro no contexto brasileiro. Isso corresponde a 350 ml de cerveja (5% de álcool), 150ml de vinho (12% de álcool) ou 45ml de destilado (como vodca, cachaça e tequila, com aproximadamente 40% de álcool).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool pode causar mais de 200 doenças e lesões. Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças graves como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito. Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano resultam do uso nocivo do álcool, representando 5,3% de todas as mortes.
Consumo Abusivo.
Os perigos do consumo nocivo de bebidas alcoólicas afetam, de formas diferentes, homens e mulheres. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Alessandra Diehl, as mulheres têm predisposição a ter adoecimento clínico e psíquico mais rápido do que os homens.
“Uma das questões aí é a vulnerabilidade biológica”, disse, em entrevista à Agência Brasil. A psiquiatra explicou que as mulheres têm menor concentração de enzimas que fazem a metabolização do álcool, o que faz com que ele seja mais tóxico para o organismo feminino do que para o masculino. Segundo Alessandra, as mulheres, às vezes, com menos tempo de uso crônico de álcool que os homens, já apresentam mais prejuízos para a saúde, como hepatite, cirrose e envelhecimento.
De acordo com o psiquiatra e presidente do Cisa, Arthur Guerra, os efeitos do consumo de álcool entre as mulheres também podem variar conforme o ciclo menstrual, a gestação e amamentação. Além disso, elas sofrem impactos por fatores sociais, como a maternidade e participação no mercado de trabalho. 
“Outro ponto é que as mulheres acabam tendo outras influências hormonais, como ciclo menstrual por exemplo, que acabam afetando o consumo de álcool também. Algumas delas, durante a fase pré-menstrual, a famosa TPM, ficam mais sensíveis e vão usar o álcool como se fosse um remédio para aliviar os sintomas”, explicou o médico.
Para a socióloga Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, o aumento no consumo de bebida alcóolica tem um componente cultural.
“As mulheres estão bebendo mais e isso é uma mudança cultural importante que foi acontecendo ao longo da última década. Provavelmente tem a ver com a maior presença delas no mercado de trabalho, acho que esse é o fator mais importante. A mulher está nos mesmos espaços que os homens, então ela sai para um happy hour com os colegas homens e por que ela vai consumir menos álcool?”, questionou.
Segundo Mariana, o acúmulo das jornadas também é relevante para o aumento do consumo abusivo de álcool entre as mulheres. 
“O acúmulo de trabalho dentro de casa, fora de casa, cuidar dos filhos, da profissão, do trabalho doméstico. Esse aumento das pressões acaba levando muitas mulheres a procurar no álcool uma espécie de recurso para relaxar. No período da pandemia, vimos a hastag #winemom viralizar, com muitas mães postando fotos com taça de vinho no fim do dia, como uma espécie de recompensa depois daquele dia duro de acúmulo de jornada. Esse estresse que as mulheres passaram a sofrer nos últimos anos também pode ajudar a explicar o aumento do consumo abusivo de álcool”, afirmou. 
A cada hora cerca de duas mulheres morreram em razão do uso nocivo de álcool em 2020. Ao todo, 15.490 brasileiras perderam a vida por motivos atribuídos ao álcool naquele ano. A faixa etária mais afetada foi a das mulheres de 55 anos e mais (70,9%), seguida por 35 a 54 anos (19,3%), 18 a 34 anos (7,3%) e de 0 a 17 anos (2,5%). Os dados fazem parte de estudo inédito, divulgado nesta semana pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) para marcar o Dia Nacional de Combate ao uso e abuso do álcool.
Segundo o levantamento, as principais causas desses óbitos foram doença cardíaca hipertensiva (15,5%), cirrose hepática (10,4%), doenças respiratórias inferiores (8,7%) e câncer colorretal (7,3%). 
O consumo abusivo de álcool pelas brasileiras aumentou 4,25% anualmente, de 2010 a 2020. A tendência foi registrada em 12 capitais e no Distrito Federal. Os maiores aumentos no consumo foram verificados em Curitiba (8,03%), São Paulo (7,34%) e Goiânia (6,72%). O levantamento é realizado pelo Cisa, com dados do Datusus 2021.
Outro grupo de destaque são os jovens.De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com estudantes de 13 a 17 anos, a experimentação de bebida alcoólica cresceu de 52,9% em 2012 para 63,2% em 2019. O aumento, no período, foi mais intenso entre as meninas (de 55% para 67,4%) do que entre os meninos (de 50,4% para 58,8%).
O consumo excessivo de álcool também aumentou. Foi de 19% em 2009 para 26,2% em 2019 entre os estudantes do sexo masculino e de 20,6% para 25,5% entre as adolescentes. A experimentação ou exposição ao uso de drogas cresceu em uma década. Foi de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019.
A presidente da Abead, Alessandra Diehl, alerta que a iniciação no álcool ocorre cada vez mais cedo, em média aos 13 anos de idade, sendo que 34,6% dos estudantes tomaram a primeira dose de álcool com menos de 14 anos. “Há prevalência de meninas jovens iniciando o consumo de álcool”, afirmou.
O valor de uma Heineken pode variar de acordo com o tipo e a quantidade da cerveja: 
Uma lata de 350 ml pode custar em torno de R$ 4,99 
Uma garrafa de 330 ml pode custar em torno de R$ 6,79 
Uma garrafa de 600 ml pode custar em torno de R$ 14,99 
Um keg de 5 litros pode custar em torno de R$ 120,00 
Um pack de 24 long necks de 330 ml pode custar em torno de R$ 230,90 
Na praia e em outros ambientes como meios de hospedagem, bares, restaurantes e similares, esse valor da latinha pode facilmente quadruplicar.
Diante desse contexto a "Heineken" se torna líder absoluta nas compras e vendas dos estabelecimentos comerciais, hoje as bebidas são o carro-chefe de muitos estabelecimentos representando 30 a 35% do "ticket médio" das vendas ou 1/3 do lay-out desses estabelecimentos são concentrados no segmento de bebidas alcoolícas e sua derivações.
Continuando a falar sobre o Lay-out da loja elas estão localizadas na artéria principal, na entrada da loja, as mais caras, continuam na artéria principal, mas em " vitrines" ou " Containers" fechados e devidamente decorados para o consumidor se sentir " em casa" ou na sua " sala de estar" com sensores para detectar até mesmo a aceleração dos batimentos cardiácos, dilatação da pupila dentre outros para o " objeto de pesquisa" ser estudado e pesquisado no seu " behaviour" ( comportamento).Fora as bebidas "quentes" , aquelas com maior dosagem de álcool que são devidamente colocadas em " lockers" ou armários fechados para evitar roubos e a prevenção contra perdas nos estabelecimentos comerciais ou ( Lost Prevention).
Mas quem realmente continua perdendo é a população, a economia, a sociedade, cada vez mais viciada, dependente do álcool para alcançar uma pretença " bolada"? Sim, "bolada"! O álcool leva ao jogo, a jogatina, aos " BETS", jogos do " Tigrinho" e daí para as drogas, e aí a família perde, perde o pai,o pai-mãe, a mãe, a mãe-pai, os filhos, a juventude, da geração BB á Z, a sociedade fica alienada, anestesiada, engessada ( sem mobilidade social), manipulada por quem está no poder; na velha política do vinho, pão e circo, a ordem dos fatores não altera o produto ou o resultado.
Mulheres, Homens, enchem o carrinho com a " Heineken" e se sentem " ricos" , principalmente se pertencerem a classe "C", " D" e "E".O feijão, o arroz, o macarrão, a carne, as frutas, as verduras, as hortaliças estão perdendo para a competição cultural, comportamental, moral de uma sociedade cada vez mais viciada e vitimada pela própria má formação, desinformação e ignorância.
Quanto a pergunta inicial: "Quantas "Heinekens" você ganha por mês?"Cada um deve responder e na sua educação e visão financeira nula ou quase nenhuma de muitos, saber o quanto a bebida, a Pitú,a "Pitusinha", cachaça, a "cachacinha", cerveja, a " cervejinha" está levando, em eufemismo, sua e de sua própria família a permanecer na faixa de sobrevivência e pior levá-la a pobreza ou a miséria, sustentando atacados,varejos, indústrias, governos, esse último constituído de uma política incompetente, leniente, ao " lobby da bebida" e que desfigura, agride, violenta, tira a verdadeira liberdade com dignidade dos cidadãos e das famílias brasileiras.
Na verdade a pergunta poderia ser reformulada por quantas "Heinekens" você gasta por mês? E quanto esse consumo significa ou pesa na sua saúde, saúde financeira, saúde física, emocional, agora, não mais sua, mas de sua família e dos verdadeiros amigos, pois aqueles do bar, os da saideira, vamos ser sinceros, nunca foram ou serão seus amigos!
Quanto ao grupo: Talking Heads e sua música provocante, inovadora para época, tudo ou nada faz sentido quando deixamos as emoções nos fazerem reféns de nossa capacidade de pensar, raciocinar, ponderar, sermos sensatos e conscientes ao consumir, consumistas de todos os tipos revelam-se estúpidos,sejamos consumerista do consumerismo ( consumo consciente) sejamos por nós mesmos,por nossas famílias, pelo educar com exemplos em última análise, assim exercermos nossa liberdade com consciência e responsabilidade,comportando-nos como cidadãos e principalmente adultos.
Liberdade sem responsabilidade é prisão!
 
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auttora · 5 years ago
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tatuagem
Ontem eu sonhei com você. E acordei com uma sensação engraçada. No sonho era uma sensação gostosa, mas de manhã era esquisito. Parecia errado. Fazia tempo que eu não pensava em você.  
Hoje dei até uma olhada melhor nas suas redes sociais, quando vi um post seu. Me deu vontade de saber como você estava. Reli umas conversas nossas. Fiquei me perguntando se você já tinha arrumado a letra “t” daquela tatuagem que você fez na época. Você tinha tatuado “slay alive” ao invés de “stay alive”. Lembro de ter percebido isso e a risada que você deu na hora. Me perguntei também se você tinha arranjado um carregador de celular melhor. Aquele seu vivia quebrando. Hoje reparei que esqueci algumas coisas sobre você. Sobre nós. E que talvez algumas dessas coisas que eu esqueci já tenham mudado.  
Meu aniversário foi há duas semanas atrás e, pela primeira vez desde que a gente se conheceu, você não me deu parabéns. E também, pela primeira vez, eu não esperava que você desse (como esperei em todas as outras vezes). Não sei nem se fiquei triste. Talvez eu não ter esquecido disso queira dizer alguma coisa.  
Hoje eu li uma conversa nossa em que eu dizia que ia tatuar uma flor de lótus algum dia. Você dizia que eu deveria sim, e que ficaria linda em mim. Eu não lembrava disso. Não lembrava da flor de lótus, e nem de ter te contado sobre ela. Instantaneamente a vontade de tatuar uma flor de lótus voltou, hoje. E eu lembrei do carinho que guardo de você, também. Acho que esse tipo de coisa não vai embora. Mesmo que você esqueça meu aniversário.  
A sua última mensagem foi a primeira coisa que apareceu quando abri nossa conversa hoje. Eu nunca respondi. Você diz nela que tem um carinho muito grande por mim. Me pede pra eu te avisar quando eu lançar meu livro. Espero que seja logo. E espero que você esteja nele. Você sempre gostou de saber das coisas. Acho que seria legal se você soubesse disso.
Amanhã talvez eu faça uma tatuagem.  
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lucasnasci · 7 years ago
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Lamento
“The only time I feel Alive is when I find something I would die for”, ouvi essa frase numa música hoje, e ela me fez pensar tantas coisas juntas, que é até difícil separar elas e explicar, eu sou muito ligado a música, desde que me conheço por gente, deve ser por isso que eu sou músico, ali eu consigo me expressar de um modo único, do mesmo modo que cada música se expressa de um modo único comigo, e é por isso talvez que ela seja minha única companheira nesse momento da vida. Já faz um tempo que eu não encontro esse algo que pelo que eu morreria, então talvez isso contribua pra eu não me sentir mais como se estivesse vivo, e sim só sobrevicendo. Poético, dramático também, mas real. Eu acho que a parte mais interessante dos meus dias tem sido quando eu tomo o meu remédio pra dormir (o qual diga-se de passagem, não cumpre bem o seu papel) e fico totalmente fora de mim, começo a falar com as pessoas com as quais não teria coragem, e me abrir um pouco mais com as pessoas, mandar solicitações de amizade a pessoas aleatórias, e até mesmo falar pra uma pessoa o fato de que eu era apaixonado por ela há um tempo atrás, embora nunca tivesse falado com ela, e a primeira vez foi logo dizendo “eu era apaixonado por você”, eu queria morrer um pouco mais do que o normal na manhã seguinte, sumir de vez mesmo. Já que eu normalmente não lembro direito do que aconteceu, acabo tendo que reler as conversas e rever tudo que fiz pra saber o tamanho do estrago, mas não sei, é o único momento do meu dia que eu realmente faço algo, já que eu não tenho mais ido pra faculdade, e tenho simplesmente existido no trabalho, nada mais que isso. Acho que eu já incomodei bastante gente por causa desses episódios devido ao remédio, e isso vai totalmente contra o que eu levo como lema, de não incomodar ninguém, mas eu não sei, me sinto um pouco vivo talvez, por causa disso, embora não esteja visualizando a situação como alguém consciente. Fui buscar ajuda psiquiátrica, mas das 3 pessoas com que conversei, todas só me receitaram mais remédios, e nenhuma sequer falou nada, agora, se quem eu considero próximo já não consegue ter um pouco de tempo pra mim, e quem eu estou pagando pra isso também não, pra quem eu vou correr? Já não sei mais, ultimamente tô tentando correr pra qualquer canto mesmo. Eu ainda me preocupo demais com todo mundo, estou sempre perguntando como estão, ou dizendo que se precisar estou aqui, me preocupando com tudo sobre eles, mas eu acho que deveria estar me preocupando assim comigo mesmo, já que ninguém vai se preocupar comigo por mim, não o quanto eu preciso. E é isso que cada texto é, uma reclamação, um sentimento que é necessário colocar pra fora, no fim todos dizem a mesma coisa, eu preciso de alguém, e depois de tanto tempo sozinho isso veio a tona de modo muito forte, eu sempre guardo tudo pra mim, mas agora que estou precisando liberar de algum modo, eu vejo que estou solitário nisso tudo. Eu de certo modo aprendi a lidar com a solidão por um bom tempo, mas como nada é infinito, esse tempo também não foi, e hoje é aqui que eu estou. Falo aqui porque embora isso não melhore a situação, é um relato meu em um lugar onde eu posso ver depois, e eu sinto um pouco a necessidade de fazer isso ultimamente, mesmo que não vá ser visto por mais ninguém. Eu espero encontrar um apoio alguma hora, porque eu sei que isso me ajudaria muito, pela primeira vez na vida eu quero depender um pouco de alguém, como eu sempre deixei que dependessem de mim, e se isso não acontecer, eu vou ter a certeza de que a solidão vai ser minha única companheira nesse processo.
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ifyourebrokeniwillmendya · 8 years ago
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Parabéns pra você, parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades e muitos anos de vida!!11 Bom amor, lógico que não vou começar o texto assim, mesmo sendo seu aniversário, tu não precisa desse parabéns pra você, até porque você não gosta muito disso, não liga, não sei.. Mas então vamos começar logo, porque eu fico enrolando mesmo, até porque gosto de deixar o melhor pro final e tu ficar pensando: OK, ESSE GAROTO NÃO VAI FALAR NADA COM NADA, É ISSO MESMO? AUEHEAUHAEUA Tu sabe que eu amo deixar tu curiosa, ne? E cá estou eu fazendo isso novamente e bom, eu disse que ia te fazer uma grande surpresa e to falando isso a semana inteira, mas conhecendo a pessoa que tu tem do lado (no caso eu) tu deveria saber que não é nada demais, eu até tentei fazer algo bem daora, mas não rolou, nada colaborou e eu fiquei bravo com tudo, então vou escrever mesmo, mas né, já sabemos que não vai ser lá essas coisas,  porque eu não sei me expressar direito com as palavras e eu nem sei ser tão romântico assim, então eu simplesmente vou te falar umas coisas que esse dia pede, ok? Então leia com atenção porque eu vou ser muito sincero e vou escrever tudo de coração mesmo.
Hoje tinha tudo pra ser um dia bosta pra mim e você sabe bem disso, tinha tudo pra eu ta no pior do meu humor, mas hoje não tem como ser um dia tão bosta assim, porque eu tenho você, eu tenho um motivo pra sorrir no meio de tantos pra não sorrir e posso falar? Tu vale muito, muito mesmo e me faz ‘’esquecer’’ os motivos ruins, então nesse dia eu resolvi agradecer das coisas boas em vez  de reclamar das coisas ruins… E com isso percebi que tenho muitos motivos para agradecer, porque desde que você entrou na minha vida, deu um brilho diferente, deu um ar diferente, não sei explicar, mas mudou e mudou muito e eu precisava demais disso, precisava demais alguém pra me dar um motivo pra seguir, sei lá se é bem nessas palavras que deveria ta dizendo, mas é… Você me completa, me fascina e torna cada momento único… E eu perdi alguém muito importante pra mim ano passado, que sempre me motivava a ser melhor, sempre me guiava, me xingava se estava fazendo algo errado e quando me foi tirado, eu senti bastante, não tinha mais aquela luz no final do túnel, era triste meus dias, eu simplesmente existia, não estava mais vivendo, eu tava sem motivos, essa é a verdade e quando você apareceu, tudo voltou a ter um significado, tudo voltou a ter cor, até hoje acho que tu é um anjo que o Tyler me mandou, porque você é exatamente o que eu precisava e eu sou tão grato por te ter na minha vida que nem tenho palavras pra isso.. Mas é simplesmente maravilhoso ter você, poder contar contigo, poder ouvir suas historias, poder ouvir suas broncas, poder te desejar boa noite e ter você pra me dar bom dia, a primeira coisa que eu faço quando abro meu olho é pegar meu celular e ver se tem mensagem sua e se tem o meu dia já valeu a pena, tu faz um dia todo valer a pena com um simples bom dia e eu queria muito, muito mesmo ser capaz de te fazer algo digno hoje, de te fazer sorrir e principalmente te mostrar o quão importante você é na minha vida, colocar na sua cabeça de uma vez por todas que é você que eu quero, que é a mais linda e a mais maravilhosa dessa vida e eu não te troco, não empresto, não dou por nada, nada nesse mundo. O valor e a importância que eu dou pra você é surreal, se um dia tu pudesse ver tudo o que vejo em ti, tudo o que eu admiro e amo em você, tu ia ver o quão grande é esse amor que sinto, que um texto com um bilhão de palavras não ia ser capaz de mostrar realmente tudo o que tem dentro de mim por você. Então quando você tiver se sentindo pra baixo, se sentindo feia ou qualquer merda que tu pensar de você (que não é verdade e quero bater em ti quando fica falando essas calunias.) quero que tu tente ver com os meus olhos, como eu te vejo, porque aí vai ver como tu é maravilhosa e uma pessoa incrível e inteligente. Tirando a parte que fica chamando eu e o seu pai de múmia e fazendo o seu pai de escravo, tu é maravilhosa, essa parte é feia, vamos melhorar!!11 UAHUEAHEUEAHU Tô zoando, ou não to zoando, ou to zoando sim -]  UIASHSUAI Nada amor, to brincando mesmo, até eu me acho meio idoso mesmo, então já vai aproveitando da minha companhia, porque a gente não sabe até que dia fico aqui ne? Como eu disse esses dias, to com um pé e meio dentro da cova já IUAEHEAUI Parei, antes que você me bata.. Vamos voltar ao assunto importante, eu quero muito que hoje seja um dia maravilhoso porque você merece, espero que HOJE todo mundo faça suas vontades (hoje teu pai até pode ser motorista e pegador de água particular) Tu já sabe que seu presente é muito maravilho, lindo e que talvez eu nem dê e pegue pra mim, ne? Já fez desfeita dele mesmo ò.ó  Enfim, parabéns meu amor, que nessa nova etapa que vai iniciar na sua vida, nesse novo ano que está começando dê tudo certo pra ti, que tu tenha juízo, tenha força pra enfrentar tudo que vai vir, que realize todos os seus sonhos e desejos, tu pode ter certeza que eu torço muito por ti, em todos os sentidos e me orgulho muito da pessoa que você é, tu deveria ver mais o que você tem de bom, sério.. Até eu morrer eu acho que consigo enfiar isso na sua cabeça, porque tá difícil, viu?  ASUHSAIUSAH Mas só pra finalizar, quero dizer que esse ano tu não ganhou muitas coisas de presente, mas eu ganhei um grande presente e olha que nem foi no meu aniversario, que é você, então obrigado amor da minha vida por ter me dado de presente você, porque ter me achado sabe lá Deus como, mas muito obrigado por ter visto algo que te chamou a atenção e te fez querer me adicionar e cá estamos nós, depois de três meses no seu primeiro aniversario do meu lado (espero que tenha muitos e muitos outros) sendo a pessoa mais linda e maravilhosa que já conheci, adoro o jeito que tu me cuida, que tu me ama e é, eu amo você, amo muito você e amo MUITO mais do que você me ama, um dia espero enfiar isso na sua cabeça também, espero que tu tenha se emocionado pelo menos um pouco com tudo o que escrevi, porque quero muito que tu veja como é importante pra mim e espero um dia conseguir transformar um pouco desse sentimento em palavras pra tu sentir o quanto te amo. Que Deus te abençoe e te cuide muito, que você tenha muitos, muitos anos de vida, que eu possa passar todos esses anos ao seu lado, vendo o seu crescimento e estando na primeira fila pra te aplaudir e te mostrar o quanto me orgulho de ti,mais uma vez você é maravilhosa, você é linda e eu te amo muito, muito mesmo… Obrigado por ter aparecido e por fazer aniversario nesse dia, porque me tira todas as coisas ruins que poderia sentir hoje, você é linda e me faz bem até mesmo sem fazer nada, só por existir mesmo… Eu te amo muito e mais uma vez, parabéns, meu amor. E ah... Hoje é o primeiro aniversário seu que passamos juntos e espero que seja o primeiro de muitos, de uma vida toda, que todos os anos que ainda há de vir seja melhores que esse é que eu consiga fazer algo que preste pra ti. :(
ps: desculpa não ter feito nada decente, eu tentei, mas tudo deu errado, sério. :( I need you right here, by my side, you’re everything I’m not in my life. We’re indestructable, we are untouchable, nothing can take us down tonight, you are so beautiful, it should be criminal that you could be mine. And we will make it out alive, I’ll promise you this love will never die! No matter what, I got your back, I’ll take a bullet for you if it comes too that, I swear to God that in the bitter end, we’re gonna be the last ones standing… So believe me when I say, you’re the one, they’ll never forgive us for the things we’ve done and we will make it out alive, I’ll promise you this love will never die! 
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analisandolarry · 8 years ago
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Análise de Música: "Photograph" de Ed Sheeran
Hoje vamos analisar a música Photograph de Ed Sheeran. Pra quem não sabe, Ed é um amigo muito próximo de Harry e de Louis. Ele também já escreveu Little Things para a banda, vou postar uma outra análise envolvendo essa música. Queria deixar claro que eu não conheço Ed Sheeran. Eu não sei quem/o que ele se inspirou para escrever a música. O que eu sei é que músicas são poesias e que devem ser analisadas, usando qualquer parâmetro. Aqui, o parâmetro que vou usar é o Harry e Louis e o relacionamento de ambos. Acredito que baseado na letra, Ed Sheeran escreveu essa canção para Louis e Harry. 
Eu acredito que se eu tivesse uma história sobre um grande amor que transcende o ódio e obstáculos, eu iria e gostaria de escrever sobre isso. As pessoas criativas são atraídas por poderosas narrativas. Não é fora da possibilidade que se Ed soubesse sobre uma pequena porcentagem do que Harry e Louis provavelmente tiveram que suportar, ele gostaria de escrever sobre isso.
Vamos começar.
Loving can hurt, loving can hurt sometimes (Amar pode doer, amar pode doer às vezes)
But it’s the only thing I know (Mas é a única coisa que eu sei)
It is the only thing that makes us feel alive (É a única coisa que nos mantém vivos)
Eu considero isso uma introdução a música. Ed está nos apresentando o tema, e o que ele está dizendo é bastante claro. O amor é difícil, pode machucar, mas vale a pena! Esse é um tema muito semelhante ao que Louis escreveu na música "Strong".
We keep this love in a photograph (Nós mantemos esse amor numa fotografia)
We make these memories for ourselves (Nós fizemos essas memórias para nós mesmos)
Where are our eyes are never closing (Onde nossos olhos nunca se fecham)
Our hearts were never broken (Nossos corações nunca estiveram partidos)
Eu provavelmente não estou sozinha quando digo que Harry e Louis talvez tem milhares de fotos um do outro, provavelmente em seus celulares. Fotos que não podem postar porque eles têm que esconder a verdade. Mas eles tiram essas fotos do mesmo jeito. Eles compreendem que não podem compartilhá-las com outras pessoas, pelo menos não com o mundo em geral. Eles fazem isso um para o outro quando as coisas ficam difíceis. Essas fotos não são como as outras que todo mundo vê. E um coração partido pode significar para muitas pessoas que o casal está quebrado, não estão juntos mas não acredito que esse seja o uso da palavra aqui. Acho que um coração pode estar definitamente quebrado devido às circunstâncias. Você ainda pode estar com alguém e estar quebrado, acho que esse é o significado que Ed coloca aqui.
And time's forever frozen still (E o tempo está congelado para sempre)
Isso é uma parte interessante. Porque? Dois anos após eles se conhecerem no TXF, Harry e Louis estavam no que muitas pessoas chamam de "armário de vidro". Eles não podiam se assumir e dizer "nós estamos juntos", mas eles agiam como um casal que estava profundamente apaixonado. Acho que em várias maneiras, eles provavelmente desejaram que o tempo pudesse congelar naquele tempo, quando tudo ainda estava novo e perfeito e eles não tinham sido ditos que tinham que esconder tudo. Eles eram famosos, mas não tão famosos ao ponto de não poderem ir a shows, como o Leeds Festival. Eu acho que eles mantêm as fotos daqueles tempos porque eles querem se lembrar como era nos primeiros anos animadores e esperançosos.
So you can keep me inside the pocket of your ripped jeans (Então você pode me guardar no bolso do seu jeans rasgado)
Quando eu ouvi essa música pela primeira vez, não me veio a cabeça de que poderia ser sobre Harry e Louis. Se você sabe tudo sobre Louis e Harry, você deve saber que eles ficam separados o tempo todo. As redes sociais se tornaram muito fáceis de poder rastrear os meninos, onde eles estão. E embora eles possam ir MIA (MIA significa 'desaparecer' de maneira literal, eles ficam vários dias sem aparecer) eu tenho certeza que eles não podem ir MIA juntos o tempo todo. Fotos podem tornar isso mais fácil, fazer parecer que eles não estão juntos mas eles estão. É um pouco confuso, mas com um tempo você vai entender.
E os jeans rasgados. Ah, os jeans...
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Tenha em mente que Louis também usa calças jeans rasgadas. Mas as linhas dão o ponto de vista. Desde que Ed é tão amigo de Harry, parece ser fácil supor que o "eu" na canção é realmente ele. Mas não, o ponto de vista é o Louis!
Holding me closer ‘til our eyes meet. (Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem) You won’t ever be alone, wait for me to come home (Você nunca estará sozinho, me espere voltar para casa)
Todo mundo sabe da música que Harry escreveu chamada "Don't Let Me Go". Eu sinto que ele escreveu isso quando a pressão de não poder assumir começou a surgir. Ele estava com tanta pressão e talvez estava sentindo que iria perder Louis. Louis também escreveu uma música com Liam chamada "Home", considerada por muitos um hino de Louis e Harry, creio que seja uma resposta (também) para a música de Harry.
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Anos depois, Louis ainda tranquiliza Harry que ele não vai o deixar ir. Ele diz a ele que "nunca estará sozinho" e tudo o que Harry tem a fazer é "esperar que volte para casa".
Loving can heal, loving can mend your soul (Amar pode curar, amar pode remendar sua alma) And it’s the only thing that I know, know (E é a única coisa que eu sei)
Esse é um verso muito poderoso. Eles são arrancados pelo amor mas também é a salvação de ambos. Louis escreveu "Strong" e "Home" quando não estava com Harry, ele se sentia fraco. Embora o relacionamento tenha sido difícil, o amor deles é mais poderoso.
I swear it will get easier (Eu juro que ficará mais fácil) Remember that with every piece of you (Se lembre disso com cada pedaço seu)
Isso é basicamente a promessa de Louis para o futuro. Ele diz a Harry que sabe que é difícil, que tem sido difícil mas não vai ser desse jeito para sempre. Alguns shades à música dos The Beach Boys, "Wouldn't It Be Nice", uma música a qual o Harry disse mais de uma vez ser a música de sua vida.
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And it’s the only thing we take with us when we die (E é a única coisa que nós levamos conosco quando morremos)
Até morrermos. Um compromisso para a vida inteira, você poderia dizer. Talvez como as tatuagens complementares, algo que eles levarão em seus corpos para sempre!
And if you hurt me (E se você me machucar) That’s okay baby, only words bleed (Está tudo bem amor, apenas palavras sangram)
É inevitável que tanto Harry como Louis tiveram que se machucar ao longo dos anos, tudo para manter o relacionamento em segredo. Eu sei que Louis normalmente é quem nega, mas Harry teve que fazer isso uma ou duas vezes. Eles são tão cuidadosos agora. Mesmo que Louis fosse tão cuidadoso ao negar o relacionamento, isso os machucou. Acho que nesses versos o Louis está expressando um entendimento. Ele sabe as pressões que Harry tem, ele sabe que às vezes tem que fazer coisas que um não vai gostar e vice-versa. 
Não se esqueça dos “relacionamentos” que Harry e Louis tiveram que ter. E isso os machucou também, provavelmente.
Harry aparentemente chorando. Note Louis e Eleanor atrás. Harry coloca óculos para disfarçar, ele atende fãs no mesmo vídeo. 
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Louis triste junto a Eleanor e por causa de Haylor.
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Inside these pages you just hold me (Dentro dessas páginas, apenas me abrace)
"Páginas" me fez pensar em duas coisas. 1. A tatuagem de bíblia do Harry que cobriu a tatuagem "Things I Can't" (Coisas que não posso). É importante para o Harry e já que ele e o Ed tem tatuagens juntos, ele iria saber ou ter uma ideia aproximada do que a tatuagem da bíblia significa para Harry. Louis também faz referência a páginas em "Strong".
2. O diário que o Harry leva por aí. Ele deve anotar seus pensamentos e também letras de músicas. É um diário que parece ser muito importante. Na capa do diário, tem as palavras:
- One And Only (Um e único)
- She didn't - doesn't deserve his heart. Let us love. (Ela não merece o coração dele/Ela não merece seu coração. Nos deixe amar.)
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And I won’t ever let you go (E eu nunca vou te deixar ir)
Outra indireta para "Don't Let Me Go".
You can fit me inside the necklace you got when you were sixteen (Você poderia me colocar dentro desse colar que você usou quando tinha 16 anos) Next to your heartbeat where I should be (Perto da batida do seu coração onde eu deveria estar) Keep it deep within your soul (Mantenha isso no fundo da sua alma)
Esses versos me deixaram partida emocionalmente. Harry usou um colar de avião de papel quando era mais novo. Eu procurei e não consegui descobrir exatamente quando o Harry comprou/ganhou esse colar, mas ele usou no começo do TXF, então se a música está se referindo ao colar do avião de papel então se encaixa muito bem com o Harry.
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Me deixe te lembrar que o colar do avião de papel foi usado como uma prova parcial de que ele estava "namorando" Taylor Swift, e o mais importante: Louis tem uma tatuagem assim em seu braço.
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"Batida do seu coração" também é outra escolha interessante. Há um significado óbvio, que é quando eles estão separados mas deveriam estar juntos e se as coisas fossem diferentes (melhor), Louis estaria escutando a batida do coração de Harry. Acho que há outro significado aqui, aliás, que é a tatuagem do coração de Harry e a flecha de Louis. Essa parte também confirma o ponto de vista na música: está cantando isso para a pessoa com o coração, ou seja, o Louis está cantando para Harry.
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When I’m away, I will remember how you kissed me (Quando eu estiver longe, vou lembrar como você me beijava) Under the lamppost back on Sixth street (Embaixo do poste de luz da 6ª rua)
Ed gosta de usar muita imagem visual em suas letras, às vezes imagens extremamente específicas. Como os jeans rasgados, o colar, o batimento cardíaco... Acho difícil acreditar que ele apenas inventou cada detalhe pelo qual ele canta na música. Há alguns lugares onde Harry e Louis podem ter se beijado teoricamente no passado. Holmes Chapel e Doncaster seriam os dois lugares óbvios. Eu acredito que eles realmente se beijaram pela primeira vez no bangalô em Holmes Chapel, quando eles foram para lá antes de ir a casa dos jurados (TXF). No entanto, as estradas do Reino Unido não são nomeadas como as estradas dos EUA. "Sixth Street/6ª Rua" é um nome de uma estrada americana.
Então ele não está falando sobre se beijar pela primeira vez, a menos que por alguma razão eles tenham se beijado pela primeira vez nos EUA, o que não é uma teoria louca mas não acho que Ed está necessariamente tentando apontar o primeiro beijo mas sim um momento memorável onde Louis e Harry se beijaram.
Decidi fazer uma pesquisa. Los Angeles parecia ser o lugar mais óbvio! A banda vai muito lá e foram um pouco em 2012, quando eles estavam tentando expandir para o mercado americano. Achei um vídeo no YouTube dos meninos em um Hotel em Janeiro de 2012. O hotel é o Westin Bonaventure Hotel & Suites e está literalmente perto da Sixth Street em Los Angeles.
Não tenho ideia do que o Ed está escrevendo aqui nesse trecho, mas aí está.
Eles ainda eram relativamente desconhecidos nos EUA. Provavelmente poderiam ter saído tarde da noite para comprar um pouco de comida ou passear. O que quer que tenha acontecido, foi claramente memorável pois eles ainda se lembram disso e lembram o suficiente para contar a Ed Sheeran sobre.
Hearing you whisper through the phone (Ouvindo você sussurrar pelo celular) “Wait for me to come home.” (”Me espere voltar para casa”)
Eu tenho certeza que eles já passaram muito tempo conversando pelo celular quando estão longe um do outro. E tenho que adicionar essa tatuagem de Louis. 
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Sim, é uma bússola. E ela aponta para "home" (casa). Louis parece não gostar de discutir os significados de suas tatuagens (e nem Harry) mas ele disse uma vez que: "Tem uma seta apontando para casa. Eu sinto falta disso." E acho que isso é bastante óbvio.
Finalizando. Há muitas imagens específicas para os dois, e toda a narrativa do relacionamento deles se encaixa perfeitamente com a música. Além disso, Ed é um amigo muito próximo para conhecer detalhes e tem sido desde o começo.
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caniccula · 5 years ago
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he then in dollars makes more dead than alive
 O assassino de aluguel conhecido como Houdini recorda-se da primeira vez que matou alguém.
Escrito para um RPG.
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Se fechasse os olhos por um instante e fitasse insistentemente a vermelhidão das suas pálpebras, Houdini ainda conseguiria se lembrar vividamente da primeira vez que havia assassinado uma pessoa à sangue frio.
Na verdade, é quase como se ele não tivesse memória alguma daquele fatídico dia além daquele momento em específico: 
- Puta que pariu. – Lembrava-se de enunciar com um murmúrio frágil, apenas uma sombra do seu costumeiro tom profundo e grave. Seus olhos estavam fixos no sangue que fluía livremente para fora da garganta do homem à sua frente, escorrendo por entre as juntas dos azulejos e manchando o piso, outrora branco, de um tom vivo de escarlate. 
Após tantos de experiência com o ramo da morte, é uma benção não poder lembrar direito dos erros de iniciante: as manchas de sangue deixadas para trás, as digitais e fios de cabelo que certamente teriam sido encontrados por policiais com um pouco mais de interesse em resolver pequenas brigas de traficantes (isso é, se é que ainda existia algum policial sem qualquer pingo de corrupção no sangue e sem envolvimento algum com tais traficantes). Tinha sido uma experiência terrivelmente desastrosa, sem finesse alguma, mas céus. 
O que ele não daria para vivenciar tudo aquilo de novo? 
- Puta que pariu. – Ele repetiu debilmente, de novo e de novo e de novo sem conseguir se conter. – Puta que pariu. Puta que pariu. 
Deus, como fazia calor naquele dia. Mesmo à noite, com o céu límpido e salpicado por estrelas diminutas, ele podia sentir o tecido da camisa branca grudando nas suas costas. Já estava estacionado naquele beco fazia horas, esperando que o colega designado para aquele trabalho aparecesse logo pra que pudessem dar o fora dali antes que cismassem que haviam fugido com o dinheiro da cocaína. Olhava o relógio de cinco em cinco segundos, apreensivo com a movimentação dos ponteiros e nenhum sinal de Noah. Ele tinha combinado que chegaria mais ou menos à meia noite, mas já eram quase três da manhã e não havia nem sinal dele – o que, sinceramente, deveria ter sido um sinal para ele meter no pé e não se meter, mas decidiu fazer exatamente o contrário disso e ir atrás dele. Noah só tinha que fazer uma coisa, que era vender as drogas ao cara conforme haviam combinado e então voltar para o carro. Algo muito simples e que certamente não demorava tanto tempo assim – alguma coisa tinha acontecido. 
Quando chegou no ponto de encontro do colega, a alguns minutos de onde estava, de fato parecia que o cliente tinha chegado e ido embora com a droga. 
Ele também tinha resolvido atirar em Noah. 
Encontrou o garoto agonizando no meio da rua, com o peito cheio de buracos dos quais escorriam sangue em profusão. Noah era um cara legal. Meio baixo e ranzinza demais pra um adolescente da sua idade, mas tão agressivo e determinado quanto qualquer outro garoto que crescia nos bairros pobres daquela cidade. 
- Louis – O amigo chamou fracamente o seu antigo nome ao vê-lo virar a esquina, o rosto pálido como a morte, gaguejando e tremendo de forma nunca vista antes por Houdini. 
Parou diante do corpo do colega, observando-o em silêncio conforme o arfar do seu peito amenizava pouco a pouco até cessar por completo. O assassino, seja lá quem ele fosse, não parecia saber direito o que estava fazendo – ou não ligava muito para a bagunça feita. Com sangue e balas espalhados por todos os lados, aquela cena tinha saído diretamente dos pesadelos do cidadão ordinário. Qualquer caçador de quinta categoria poderia dizer que aquela morte tinha sido muito mal executada, provavelmente por uma pessoa qualquer que aceitou uma mixaria para fazer aquilo – Houdini não podia julgá-lo. O que ele acabaria por fazer algumas horas depois daquele incidente seria tão mal feito quanto. 
Noah era bem conhecido na comunidade onde morava. Isso tornava as coisas bem mais complicadas. Isso tornava as suas ações seguintes bem óbvias. 
Não foi muito difícil encontrar o aspirante a assassino. Naquele lugar, não haviam muitos buracos nos quais se enfiar que não fossem conhecidos pelos informantes do submundo – e os que não eram, eram facilmente revelados após certa quantia de dinheiro. O homem loiro e roliço, claramente sem muitas alternativas de esconderijo, resolvera passar a tarde num desses bares sujos e sem qualquer característica marcante que o diferenciasse de qualquer outro chiqueiro daquela parte da cidade. Praticamente se afogando em bebida, ele pedia um copo atrás do outro, até que se levantou sobre as pernas bambas e caminhou tortamente até o banheiro. 
Pra falar a verdade, o próprio Houdini desejava se embebedar naquele momento. “Oh, Deus”, ele pensou na hora. “Deus, eu vou matar alguém. Eu realmente vou matar alguém”. 
Como um lobo à espreita da sua presa inconsciente dos perigos que a rodeavam, o jovem seguiu o mais velho até os fundos do bar. Passou distraidamente os dedos pela garrafa vazia deixada sobre o balcão, levando-a consigo ao passar. Apesar de todo o período de caça que o levara até ali, não tinha se preparado muito bem para o grand finale – teria que improvisar. 
O ranger estridente da porta do banheiro sendo aberta foi meio abafado pelo barulho da televisão, que podia ser escutada do outro lado da rua de tão alta. O homem, que batia nos ombros de Houdini, estava de costas para ele, apoiando-se na parede para não desabar enquanto usava o mictório. Não encontrou nenhuma tranca na porta, mas resolveu contar com a sorte. O bar estava completamente vazio, nem mesmo a presença do velho bartender que se cansara da falta de movimento e resolvera dormir numa sala ali do lado. Ninguém ouviria nada. Ninguém saberia de nada até muito mais tarde. 
Nem mesmo a sua própria vítima soube direito o que estava acontecendo até receber o primeiro golpe da garrafa na cabeça. 
Crash! O som audível de vidro se quebrando numa superfície dura ecoou por todo o banheiro. Quando viu que metade dela ainda estava intacta, arrebentou a garrafa mais uma vez na cabeça do homem, e mais uma vez até ela quebrar por completo. Desorientado e ensanguentado, o desconhecido se desequilibrou e caiu de quatro no chão cheio de vidro, cortando-se ainda mais nos estilhaços espalhados. 
Era uma imagem patética. Um homem de meia idade caído no chão, sujo de sangue e urina, com o pênis ainda pendendo para fora da calça. Mas ele não estava morto ainda, ah, não. Cortes na cabeça, ainda que superficiais, costumavam sangrar bastante. Ainda havia espaço para mais um golpe. 
Impulsionado pela adrenalina do momento, chutou o homem uma, duas, três vezes até que ele caísse no chão e rolasse de barriga para cima, estendendo inutilmente as mãos para impedi-lo de continuar com aquilo. “Patético”, pensou, lembrando-se de Noah enquanto imobilizava o loiro no chão com o peso do próprio corpo. “Patético”, desdenhou, pegando um enorme pedaço de vidro. 
Rasgar a garganta dele foi bem mais fácil do que esperava. 
Cravou o vidro fundo na sua pele, sem hesitação alguma, e o arrastou até o lado oposto, abrindo um buraco no que costumava ser a sua garganta.
Nenhuma morte acontece sem um pouco de sujeira, é claro. Ele mesmo já era um assassino em miniatura desde que conseguiu segurar uma arma pela primeira vez para caçar pássaros então sabia muito bem disso, mas sempre pensou que seria diferente com humanos. Sempre pensou que sentiria nojo de si mesmo, que seria algo impossível de se fazer por se tratar de alguém tão parecido com ele. A última coisa que esperava era essa miríade de emoções, esse pânico que apenas aumentava a cada segundo que passava. O pior de tudo é que toda essa apreensão, a sensação de que algo estava terrivelmente errado, não era derivada do fato de que tinha acabado de matar outro ser humano que nem ele. 
Não, o pior de tudo é que... no final, não era nada diferente de matar animais. 
Passou os dedos pela testa para retirar o suor acumulado ali, tentando impedi-lo de continuar a escorrer para os seus olhos e para dentro da camisa já úmida, e então sentiu algo diferente misturado ao seu suor. Esforçou-se para afastar o olhar do corpo – era uma visão terrivelmente cativante, estranhamente – e encarar o próprio reflexo no espelho: os olhos pequenos e escuros num rosto que indicava uma idade superior a que realmente tinha, as madeixas negras que havia cortado bem rente ao couro quando fugiu de casa. Era a imagem perfeita de um garoto assustado - tanto por não fazer a mínima ideia do que estava fazendo, quanto pela estranha onda extasiante que percorreu o seu corpo justamente por causa do que havia acabado de fazer. 
Havia algo de diferente nele, pelo menos foi essa a impressão que teve. Além de agora ter uma grande listra avermelhada e visguenta estampada na sua testa de um lado até o outro, sentia-se diferente, mais como um homem. Seus dedos pegajosos que ainda seguravam o pedaço de vidro com força, fincando-o na própria pele fina da mão, não paravam de tatear a arma improvisada nem por um segundo, agitados e excitados demais para ficar parados. Ele se lembrava de sentir algo parecido, quando saía junto do irmão e do pai para caçar animais bem maiores que ele nas florestas próximas da sua antiga morada. Papai normalmente estava bêbado e errava praticamente todos os tiros enquanto James e ele adentravam cada vez mais a mata, suas veias juvenis fervendo de excitação com o que estava por vir. Houdini sabia que nada agora o ajudaria a relaxar ou fazer a ansiedade ir embora – não que ele quisesse isso. Adrenalina era algo surpreendentemente prazeroso mesmo agora e estar alerto nunca era uma má opção. Quando se caça, é melhor que os nervos fiquem mesmo à flor da pele, que você esteja a um ponto de sair correndo mata adentro mas que tenha intrepidez suficiente para continuar firme no lugar a menos que queira que seu alvo escape. 
“Bang!”, ele exclamava para a presa caída aos seus pés, fazendo uma arma com o indicador e o polegar. 
- Bang – Ele murmurou para o seu próprio reflexo, encarando as próprias mãos como se nunca as tivesse visto antes. 
Foi nesse instante que ele chegou a súbita realização de que, de certa forma, o sangue da vítima nunca sai das suas mãos, sabe. 
Ele pensaria nessa questão por muitos anos após essa ocasião, sua opinião se tornando cada vez mais concreta a cada assassinato realizado. Mesmo que todos digam o contrário, a sensação única que apenas tal líquido vermelho e vivaz consegue lhe proporcionar nunca passa – nunca. Não importa quantas vezes você lave as mãos, banhe o seu corpo inteiro em água benta ou use o frasco inteiro de um perfume, o cheiro sempre estará lá, impregnando as suas roupas e a sua pele pra qualquer lugar que você vá; como uma mancha pertinaz cuja presença é sentida a todo instante, apesar de invisível e inodora. É como se todos os dias você tivesse que reviver o momento em que tirou a vida de alguém - nada mais justo, na sua opinião. Houdini sempre acreditou que quando um indivíduo mata outro ser humano, meio que uma parte de dele morre junto da vítima. Quanto mais tempo ele se dedicava a essa carreira fúnebre que poucos se atreveriam a seguir, mais ele sentia que pedaços de si acabam sendo deixados para trás ao longo do caminho. Não era uma sensação exatamente desagradável, na verdade – pelo contrário, adorava a sua profissão. Mas esse era o pequeno preço a se pagar por esse tipo de trabalho, pelo súbito fluxo de sensações calorosas nas suas veias que sentia toda vez que terminava um contrato com sucesso. Como num último tributo à sua vítima, mesmo que o mundo inteiro esqueça essa pessoa e todos os traços da sua existência enfadonha sejam apagados, ele carregaria consigo o seu sangue e o seu rosto até o fim da vida. 
Aos quinze anos, entretanto, quando percebeu tudo isso, ele sentiu como se tivesse recebido um soco no estômago. 
Lentamente, o moreno se abaixou, agachando-se ao lado do estranho cujo pescoço havia acabado de cortar. Sua expressão se contorceu numa careta ao tentar inutilmente não sujar a sola dos sapatos velhos e esburacados de sangue e falhar. Estava bastante hesitante em se aproximar dele – nunca que admitiria estar inseguro e morrendo de medo, não mesmo – e estendeu uma mão trêmula até o seu rosto rechonchudo, amparando-o com os dedos para poder ver melhor as suas feições. 
A primeira coisa que notou era que ele era velho – na verdade nem era tanto assim, agora que parava pra pensar, mas qualquer um acima dos quarenta anos é considerado velho quando se é um adolescente -, com mechas grisalhas que se misturavam aos fios loiros no topo da sua cabeça rala. Com bochechas proeminentes e lábios alongados, o desconhecido que agora estava estatelado no chão até pareceria ter um rosto simpático, se não fosse pela horrível expressão contraída e agoniada que estampava a sua face. Talvez, em outras circunstâncias, Houdini o teria considerado uma boa vítima em potencial para um pequeno furto – o homem passava essa impressão de ser amigável e ingênuo, do tipo que dá moedas para jovens esfomeados como ele ao passar por eles na rua em vez de simplesmente virar a cara para o lado e continuar andando. Ele certamente não fazia o tipo de que roubava os pacotes de drogas de um garoto menor de idade, atirava duas vezes no peito dele e saía correndo em seguida. 
Por que raios ele faria isso, afinal? O que um homem desses tinha a ganhar? Não era como se ele fosse vencer sozinho o tráfico da cidade – não era como se ele tivesse condições. Seu amigo Noah, a pessoa designada para vender naquela noite, era apenas mais uma peça nos jogos de poder e morte de pessoas muito maiores e mais influentes que eles. Eles eram apenas dois garotos tentando ganhar alguma grana – por que esse cara havia decidido comprar briga justamente com eles? Não fazia sentido algum, mas ele não estava sendo pago para fazer perguntas. Não, a única coisa que ele veio fazer foi matar aquele cara, pegar a droga e ir embora. Assassinar alguém é uma tarefa difícil, mas surpreendentemente simples. Você elimina um ser humano da face da Terra sem perguntar o porquê e não fica tempo suficiente para ver as consequências dessa morte - você não é pago para sentir piedade, nem para fazer perguntas. Você é apenas um mensageiro e não é seu trabalho se responsabilizar pelas consequências das suas ações - isso é trabalho de quem te empregou. 
(Aqui é um adendo para certa pessoa que trabalha com a bolsa de valores de Nova York e que se achou sagaz o suficiente para tentar incriminá-lo no seu lugar anos mais tarde: vai se foder.) 
Foi um dos poucos momentos em que se sentiu verdadeiramente vulnerável. 
Vulnerável. Soava tão estranho associar essa palavra a si mesmo, tanto anos depois, ainda que na hora realmente tivesse se sentido assim. Nesse tipo de profissão e com os contatos que se tem, não há o privilégio de se sentir vulnerável. Vulnerável significava morte e possivelmente a ruína de muitas outras pessoas poderosas, como peças de dominó caindo uma atrás da outra. 
Houve uma época em que lhe era permitido se sentir assim, mas isso acabaria se perdendo de qualquer jeito com o estilo de vida que escolheria. Todavia, acabou acontecendo mais cedo do que havia esperado: ao fugir de casa, viu-se sozinho em uma cidade desconhecida. Ser vulnerável não pagaria o seu pão ou faria seu patrão lhe dar uma grana extra. Se soubesse que no futuro acabaria se tornando parte de um grande esquema de corrupção e mentiras e ele próprio se tornaria cliente ao invés de vendedor, talvez pudesse ter relaxado um pouco. Mas não, naquele dia nada mais importava além de obedecer as ordens do seu chefe, pegar o que o ladrão havia roubado e ir embora antes de ser pego. 
Ele poderia ter desistido, é claro. Ter virado as costas e saído correndo, ter feito nevar cocaína por toda a cidade para eliminar qualquer evidência de que fora ele que levara a droga até ali e o abandonado à mercê da polícia, mas ele ficou. Ficou porque nunca foi de quebrar promessas, quanto mais um contrato (o único que acabaria recusando por motivos pessoais viria sete anos depois, encomendado por um empresário londrino, mas essa seria a única e última exceção. Até hoje não sabia dizer se foi a coisa certa a se fazer). 
As mãos dele nunca mais foram limpas. Afinal, manejar uma arma sempre foi o seu único talento, o único que precisava. 
E ele sempre foi bom nisso.
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heartsnthoughts-blog1 · 6 years ago
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Idosos e Condução
Por Chris Woolston, MS
Você não pode julgar os condutores pela sua idade - basta olhar para os adolescentes. Eles recebem mais citações e causam muito mais acidentes do que pessoas de qualquer outra faixa etária. No entanto, isso não faz todos os adolescentes uma ameaça ao volante, e da mesma forma, muitos idosos continuam a ser drivers perfeitamente seguros em seus 80 anos.
Na última contagem, havia mais de 35 milhões de motoristas licenciados com 65 anos ou mais, de acordo com a Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário. Enquanto a idade sozinha não faz de alguém um mau condutor, algumas pessoas mais velhas colocam-se a si e aos outros em risco cada vez que entram no carro. A Sociedade Americana de Geriatria relata que as habilidades de direção geralmente começam a desaparecer após os 75 anos (e às vezes com a idade de 60 anos).
youtube
Um estudo recente publicado no Journal of Gerontology descobriu que o número de acidentes graves, mortes de motoristas e mortes de pedestres por quilômetro percorrido aumenta muito quando o motorista chega aos 65 anos de idade. Mas girar 65 não significa que você tenha que colocar o freio na direção - é hora de prestar mais atenção à segurança.
Como sei se ainda posso dirigir com segurança?
A lentidão dos reflexos, o escurecimento da visão e a diminuição da audição podem prejudicar a capacidade de dirigir de uma pessoa idosa. Muitas doenças também aumentam o risco de acidentes, incluindo doença de Alzheimer, doenças cardíacas, alcoolismo, diabetes, derrame, artrite, apnéia do sono e doença de Parkinson.
Além dessas condições, muitos medicamentos freqüentemente prescritos também podem interferir na direção. De acordo com um relatório recente da American Family Physician, os idosos são mais propensos a se envolverem em acidentes se tomarem opioides, benzodiazapenos (uma classe de sedativos), antidepressivos tricíclicos, alguns anti-histamínicos, medicamentos para glaucoma, antiinflamatórios não-esteróides (analgésicos tais como ibuprofeno) e relaxantes musculares. Se as pessoas que tomam esses medicamentos também bebem até mesmo um copo de álcool antes de dirigir, isso pode tornar sua condução mais arriscada.
Nenhuma dessas circunstâncias torna automaticamente um driver antigo inseguro, mas se você tiver alguma das doenças listadas acima, ou estiver tomando medicamentos, adicionar algumas precauções extras não prejudicaria. Acima de tudo, seja honesto com suas limitações e ajuste sua direção de acordo.
Que passos posso dar para me manter seguro?
Uma das medidas de segurança mais importantes é ter seus olhos verificados regularmente. À medida que você envelhece, é importante fazer exames oftalmológicos anuais para manter a visão ao máximo e detectar problemas de visão relacionados à idade precocemente. (Estas podem ser diminuições gerais na visão, mas você também pode sofrer de campos visuais reduzidos, de modo que a visão lateral é difícil, ou de distorção da visão, o que significa que distâncias e objetos podem não ser o que ou onde eles olham.) tem visão noturna pobre, ou é aborrecido pelo brilho de faróis que se aproximam, considere dirigir só durante o dia.
Evite dirigir com mau tempo e certifique-se de que tudo funciona como deveria. Verifique os limpadores com freqüência e substitua-os assim que eles começarem a riscar o pára-brisa. Certifique-se de que seus sinais de retorno funcionam, os indicadores do painel estão precisos e os faróis estão limpos e direcionados para o ângulo adequado.
Minimize as distrações potenciais desligando o rádio, não falando no celular ou mandando mensagens, ficando fora do trânsito pesado e aderindo a bairros familiares. Se estiver dirigindo longas distâncias, como a Flórida ou o Arizona, para o inverno, pare e descanse pelo menos a cada duas horas e planeje limitar a direção a menos de seis ou sete horas por dia.
Se você tem alguma deficiência, como artrite no pescoço ou no ombro, pode não conseguir virar bem o pescoço para ver em sentido inverso. Como isso pode interferir no backup, peça a um motorista "parceiro" que procure ou até saia e observe.
Terapeutas ocupacionais podem ajudar muitos motoristas mais velhos, especialmente aqueles que são prejudicados pela fraqueza e inflexibilidade. Além disso, o AARP oferece um curso de condução chamado 55-Alive que pode ajudá-lo a atualizar suas habilidades.
Quais são algumas outras coisas que eu deveria tomar cuidado, agora que sou um motorista mais velho?
A Administração Nacional de Segurança no Trânsito em Auto-Estradas tem sugestões de direção mais úteis para os idosos. Por exemplo:
Se os motoristas parecem parar de repente na frente de você, preste atenção extra aos veículos à sua frente. Mantenha uma distância segura entre seus carros: um comprimento de carro para cada 10 milhas por hora.
Se outros motoristas parecem estar indo especialmente rápido em torno de você, use o limite de velocidade como seu guia. Não se sinta pressionado a dirigir desnecessariamente rápido, mas ir devagar demais pode ser perigoso. Fique na faixa da direita quando puder.
Se curvas fechadas são difíceis de fazer, vá tão devagar quanto você precisar e fique na sua pista. Use o seu sinal e certifique-se de que ele esteja desligado após o seu turno.
Se a condução na estrada lhe dá mais problemas do que costumava, lembre-se de ficar na pista que está mais próxima de sua velocidade e acompanhar o restante do tráfego. Evite viajar durante a hora do rush, se puder.
Como posso saber se devo parar de dirigir?
De acordo com a American Geriatrics Society, os seguintes sinais de aviso são marcas de um motorista inseguro:
Correndo sinais de parada ou luzes vermelhas sem perceber Parando em luzes verdes sem motivo Estreitamente faltando pedestres ou carros sem perceber Mudar de faixa ou mesclar sem olhar Indo o caminho errado em ruas de sentido único Perder-se em áreas familiares Parando no meio de cruzamentos Misturando gás e pedais de freio Algumas bandeiras vermelhas também podem aparecer em casa. Um artigo no American Family Physician alertou as famílias que as pessoas mais velhas que têm dificuldade para caminhar, subir escadas ou realizar tarefas domésticas pesadas frequentemente têm dificuldades para dirigir também.
Se você tem medo de que você ou um ente querido não esteja mais seguro na estrada, um médico de família também pode ajudar a avaliar a capacidade de dirigir de uma pessoa testando a visão, os reflexos, a força, a atenção e outros fatores. Entre em contato com o Departamento de Veículos Automotores, Administração de Veteranos ou com o centro de reabilitação vocacional para obter informações sobre testes de direção.
Como posso ajudar um driver inseguro?
Se uma pessoa mais velha que conhece não estiver mais segura ao volante, expresse sua preocupação e peça que ele faça um exame de direção. Seu departamento estadual de veículos a motor é um bom lugar para fazer uma avaliação. Algumas instalações usam um exame em papel para testar o conhecimento de direção, reconhecimento de sinais e correspondência de símbolos. Outros têm softwares de computador que simulam a direção e sempre há o antigo teste de estrada.
Você também pode ajudar oferecendo passeios ou pesquisando o transporte público local. Verifique com a agência sobre envelhecimento perto de você - existem muitos programas de transporte especialmente para idosos. E alguns lugares, como mercearias e centros de saúde, têm vans ou ônibus designados para idosos.
Mas esteja preparado para um confronto: muitas pessoas resistem a desistir de sua independência e mobilidade. Uma vez que deixar de dirigir sem meios alternativos de transporte pode ser uma perda profunda, ajudar a organizar uma alternativa, como uma conta em uma empresa de táxi, adolescentes que concordam em dirigir por uma taxa ou como voluntários, um serviço de compartilhamento de veículos ou transporte público. Fazer com que as pessoas com a doença de Alzheimer desistam de suas chaves pode ser especialmente complicado porque elas geralmente não percebem que suas habilidades estão escorregando. Os membros da família de pacientes com Alzheimer podem ter que esconder as chaves, mover o carro ou desconectar o cabo da bateria para manter seus entes queridos seguros.
Mais recursos
AARP 55 Alive O workshop AARP 55 Alive / Mature Driving é o maior programa de aperfeiçoamento de condutores de sala de aula do país. Check it out para melhorar suas habilidades, evitando acidentes e multas de trânsito. Para avaliar suas habilidades de direção, faça o teste da AAA Foundation para segurança no trânsito. http://www.aaafoundation.org/quizzes/index.cfm?button=driver55
American Medical Association A associação publicou um guia do médico para aconselhar os condutores mais velhos para os profissionais de saúde. http://www.ama-assn.org/ama/pub/physician-resources/public-health/promoting-healthy-lifestyles/geriatric-health/older-driver-safety/assessing-counseling-older-drivers.shtml
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fredborges98 · 8 days ago
Text
Talking Heads - Life During Wartime (live)
youtube
O título: "Stop Making Sense" do filme-concerto de 1984 dos Talking Heads tem vários significados:
O apelo de David Byrne.
O pedido de Byrne aos espectadores para não se conformarem com as normas sociais e, em vez disso, escolherem a felicidade sendo eles mesmos.
Desafiando estereótipos.
O filme desafia os estereótipos sobre a neurodivergência ao representar as pessoas autistas como capazes de expressar amor e se conectar com outras pessoas de maneira única.
Um lembrete.
O filme serve como um lembrete de quão amargas e cansadas muitas bandas de rock se tornaram.
Uma celebração da diferença.
O filme celebra a diferença e desafia estereótipos.
Life During Wartime.
Canção de Talking Heads
Heard of a van that's loaded with weapons
Packed up and ready to go
Heard of some gravesites, out by the highway
A place where nobody knows
The sound of gunfire, off in the distance
I'm getting used to it now
Lived in a brownstone, lived in a ghetto
I've lived all over this town
This ain't no party, this ain't no disco
This ain't no fooling around
No time for dancing, or lovey-dovey
I ain't got time for that now
Transmit the message to the receiver
Hope for an answer someday
I got three passports, a couple of visas
You don't even know my real name
High on a hillside, the trucks are loading
Everything's ready to roll
I sleep in the daytime, I work in the nighttime
I might not ever get home
This ain't no party, this ain't no disco
This ain't no fooling around
This ain't no Mudd Club, or CBGB
I ain't got time for that now
Heard about Houston? Heard about Detroit?
Heard about Pittsburgh, PA?
You oughta know not to stand by the window
Somebody see you up there
I got some groceries, some peanut butter
To last a couple of days
But I ain't got no speakers, ain't got no headphones
Ain't got no records to play
Why stay in college? Why go to night school?
Gonna be different this time
Can't write a letter, can't send no postcard
I ain't got time for that now
Trouble in transit, got through the roadblock
We blended in with the crowd
We got computers, we're tapping phone lines
I know that that ain't allowed
We dress like students, we dress like housewives
Or in a suit and a tie
I changed my hairstyle, so many times now
I don't know what I look like
You make me shiver, I feel so tender
We make a pretty good team
Don't get exhausted, I'll do some driving
You ought to get you some sleep
Burned all my notebooks, what good are notebooks?
They won't help me survive
My chest is aching, burns like a furnace
The burning keeps me alive.
Compositores: Chris Frantz / Christopher Frantz / David Byrne / Jerry Harrison / Tina Weymouth
Tradução do autor.
Ouvi falar de uma van carregada de armas
Empacotado e pronto para ir
Ouvi falar de alguns túmulos, perto da estrada
Um lugar onde ninguém sabe
O som de tiros, ao longe
Estou me acostumando com isso agora
Vivia em Brownstone, vivia num gueto
Eu morei por toda esta cidade
Isso não é festa, isso não é discoteca
Isso não é brincadeira
Não há tempo para dançar, ou pombinhos amorosos
Não tenho tempo para isso agora
Transmitir a mensagem ao receptor
Espero uma resposta algum dia
Eu tenho três passaportes, alguns vistos
Você nem sabe meu nome verdadeiro
No alto de uma colina, os caminhões estão carregando
Tudo está pronto para rolar
Eu durmo durante o dia, trabalho à noite
Talvez eu nunca chegue em casa
Isso não é festa, isso não é discoteca
Isso não é brincadeira
Isto não é Mudd Club ou CBGB
Não tenho tempo para isso agora
Já ouviu falar de Houston? Já ouviu falar de Detroit?Já ouviu falar de Pittsburgh, PA?
Você deveria saber que não deve ficar perto da janela
Alguém te vê lá em cima
Eu tenho alguns mantimentos, um pouco de manteiga de amendoim
Para durar alguns dias
Mas eu não tenho alto-falantes, não tenho fones de ouvido
Não tenho discos para tocar
Por que permanecer na faculdade? Por que ir para a escola noturna?
Vai ser diferente desta vez
Não consigo escrever uma carta, não consigo enviar nenhum cartão Postal
Não tenho tempo para isso, agora
Problemas no trânsito, superei o bloqueio
Nós nos misturamos com a multidão
Temos computadores, estamos grampeando linhas telefônicas
Eu sei que isso não é permitido
Nós nos vestimos como estudantes, nos vestimos como donas de casa
Ou de terno e gravata
Eu mudei meu penteado, tantas vezes agora
Eu não sei como eu pareço
Você me faz tremer, me sinto tão terno
Formamos uma equipe muito boa
Não fique exausto, vou dirigir um pouco
Você deveria dormir um pouco
Queimei todos os meus cadernos, para que servem os cadernos?
Eles não vão me ajudar a sobreviver
Meu peito está doendo, queima como uma fornalha
A queima me mantém vivo.
A música 'Life During Wartime' dos Talking Heads, lançada em 1979, é uma representação vívida e angustiante da vida em um cenário de guerra ou crise. A letra descreve um ambiente de constante vigilância e sobrevivência, onde a normalidade e os prazeres cotidianos são substituídos por uma luta incessante pela sobrevivência. Desde o início, com a menção de uma van carregada de armas e túmulos ao longo da estrada, a música estabelece um tom sombrio e urgente.
A repetição do refrão 'This ain't no party, this ain't no disco, this ain't no fooling around' reforça a seriedade da situação. Não há tempo para diversão, romance ou qualquer forma de escapismo. A vida se tornou uma série de ações pragmáticas e calculadas, onde cada movimento é crucial. A menção a locais como Houston, Detroit e Pittsburgh sugere que essa situação de crise é generalizada, afetando várias partes do país.
Além disso, a música aborda a paranóia e a necessidade de anonimato, com o protagonista mencionando múltiplos passaportes e a constante mudança de aparência. A letra também toca em temas de resistência e adaptação, como a necessidade de queimar cadernos( diários) e evitar a comunicação escrita para não deixar rastros.
A sensação de estar sempre em movimento, nunca realmente seguro, é palpável. A música é uma metáfora poderosa para qualquer situação de crise, seja ela política, social ou pessoal, onde a sobrevivência se torna a prioridade máxima e a normalidade é um luxo inalcançável.
Quantas "Heinekens" você ganha por mês?
Por: Fred Borges
A Heineken tem registrado um crescimento de vendas no Brasil, tanto em volume como em receita: 
No quarto trimestre de 2022, a Heineken vendeu 63,3 milhões de hectolitros de cerveja no Brasil, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. 
No primeiro trimestre de 2024, a Heineken registrou um crescimento de volume em dígito alto e um aumento de receita entre 10% e 14%. 
A Heineken se tornou a marca número 1 em valor no mercado brasileiro. 
O Brasil é o principal mercado da Heineken no mundo, representando o dobro do segundo colocado, os Estados Unidos. A marca é a mais consumida no Brasil e também a que mais é produzida no país. 
A Heineken tem uma participação de 31,1% do market share de cerveja no Brasil, atrás da Ambev, que detém 61,3%. 
Por outro lado, o consumo excessivo de álcool no Brasil tem vários efeitos negativos na sociedade, como:
Aumento do risco de acidentes de trânsito 
Comportamentos anti-sociais 
Violência doméstica 
Problemas no trabalho 
Abandono escolar 
Ruptura de relacionamentos 
Desenvolvimento de doenças não transmissíveis, como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares 
Distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool 
Em 2019, o consumo de bebidas alcoólicas custou mais de R$ 18 .6 bilhões ao Brasil. 
De acordo com o OCID, 27% dos brasileiros consomem álcool moderadamente, enquanto 17% o fazem de forma abusiva. No entanto, 75% dos consumidores abusivos acreditam que são moderados. 
A pesquisa Covitel de 2023 apontou que a faixa etária de 18 a 24 anos liderou o índice de consumo abusivo de álcool. 
A cada hora cerca de duas mulheres morreram em razão do uso nocivo de álcool em 2020. Ao todo, 15.490 brasileiras perderam a vida por motivos atribuídos ao álcool naquele ano. A faixa etária mais afetada foi a das mulheres de 55 anos e mais (70,9%), seguida por 35 a 54 anos (19,3%), 18 a 34 anos (7,3%) e de 0 a 17 anos (2,5%). Os dados fazem parte de estudo inédito, divulgado nesta semana pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) para marcar o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, comemorado todo dia 20 de Fevereiro.
Segundo o levantamento, as principais causas desses óbitos foram doença cardíaca hipertensiva (15,5%), cirrose hepática (10,4%), doenças respiratórias inferiores (8,7%) e câncer colorretal (7,3%). 
O consumo abusivo de álcool pelas brasileiras aumentou 4,25% anualmente, de 2010 a 2020. A tendência foi registrada em 12 capitais e no Distrito Federal. Os maiores aumentos no consumo foram verificados em Curitiba (8,03%), São Paulo (7,34%) e Goiânia (6,72%). O levantamento é realizado pelo Cisa, com dados do Datusus 2021.
Por consumo abusivo considera-se a ingestão de quatro ou mais doses, para mulheres, ou de cinco ou mais doses, para homens, em um mesmo dia. O aumento mais significativo foi observado entre mulheres, passando de 7,8% em 2006 para 16% em 2020. O centro considera que uma dose padrão corresponde a 14g de etanol puro no contexto brasileiro. Isso corresponde a 350 ml de cerveja (5% de álcool), 150ml de vinho (12% de álcool) ou 45ml de destilado (como vodca, cachaça e tequila, com aproximadamente 40% de álcool).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool pode causar mais de 200 doenças e lesões. Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças graves como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito. Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano resultam do uso nocivo do álcool, representando 5,3% de todas as mortes.
Consumo Abusivo.
Os perigos do consumo nocivo de bebidas alcoólicas afetam, de formas diferentes, homens e mulheres. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Alessandra Diehl, as mulheres têm predisposição a ter adoecimento clínico e psíquico mais rápido do que os homens.
“Uma das questões aí é a vulnerabilidade biológica”, disse, em entrevista à Agência Brasil. A psiquiatra explicou que as mulheres têm menor concentração de enzimas que fazem a metabolização do álcool, o que faz com que ele seja mais tóxico para o organismo feminino do que para o masculino. Segundo Alessandra, as mulheres, às vezes, com menos tempo de uso crônico de álcool que os homens, já apresentam mais prejuízos para a saúde, como hepatite, cirrose e envelhecimento.
De acordo com o psiquiatra e presidente do Cisa, Arthur Guerra, os efeitos do consumo de álcool entre as mulheres também podem variar conforme o ciclo menstrual, a gestação e amamentação. Além disso, elas sofrem impactos por fatores sociais, como a maternidade e participação no mercado de trabalho. 
“Outro ponto é que as mulheres acabam tendo outras influências hormonais, como ciclo menstrual por exemplo, que acabam afetando o consumo de álcool também. Algumas delas, durante a fase pré-menstrual, a famosa TPM, ficam mais sensíveis e vão usar o álcool como se fosse um remédio para aliviar os sintomas”, explicou o médico.
Para a socióloga Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, o aumento no consumo de bebida alcóolica tem um componente cultural.
“As mulheres estão bebendo mais e isso é uma mudança cultural importante que foi acontecendo ao longo da última década. Provavelmente tem a ver com a maior presença delas no mercado de trabalho, acho que esse é o fator mais importante. A mulher está nos mesmos espaços que os homens, então ela sai para um happy hour com os colegas homens e por que ela vai consumir menos álcool?”, questionou.
Segundo Mariana, o acúmulo das jornadas também é relevante para o aumento do consumo abusivo de álcool entre as mulheres. 
“O acúmulo de trabalho dentro de casa, fora de casa, cuidar dos filhos, da profissão, do trabalho doméstico. Esse aumento das pressões acaba levando muitas mulheres a procurar no álcool uma espécie de recurso para relaxar. No período da pandemia, vimos a hastag #winemom viralizar, com muitas mães postando fotos com taça de vinho no fim do dia, como uma espécie de recompensa depois daquele dia duro de acúmulo de jornada. Esse estresse que as mulheres passaram a sofrer nos últimos anos também pode ajudar a explicar o aumento do consumo abusivo de álcool”, afirmou. 
A cada hora cerca de duas mulheres morreram em razão do uso nocivo de álcool em 2020. Ao todo, 15.490 brasileiras perderam a vida por motivos atribuídos ao álcool naquele ano. A faixa etária mais afetada foi a das mulheres de 55 anos e mais (70,9%), seguida por 35 a 54 anos (19,3%), 18 a 34 anos (7,3%) e de 0 a 17 anos (2,5%). Os dados fazem parte de estudo inédito, divulgado nesta semana pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) para marcar o Dia Nacional de Combate ao uso e abuso do álcool.
Segundo o levantamento, as principais causas desses óbitos foram doença cardíaca hipertensiva (15,5%), cirrose hepática (10,4%), doenças respiratórias inferiores (8,7%) e câncer colorretal (7,3%). 
O consumo abusivo de álcool pelas brasileiras aumentou 4,25% anualmente, de 2010 a 2020. A tendência foi registrada em 12 capitais e no Distrito Federal. Os maiores aumentos no consumo foram verificados em Curitiba (8,03%), São Paulo (7,34%) e Goiânia (6,72%). O levantamento é realizado pelo Cisa, com dados do Datusus 2021.
Outro grupo de destaque são os jovens.De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com estudantes de 13 a 17 anos, a experimentação de bebida alcoólica cresceu de 52,9% em 2012 para 63,2% em 2019. O aumento, no período, foi mais intenso entre as meninas (de 55% para 67,4%) do que entre os meninos (de 50,4% para 58,8%).
O consumo excessivo de álcool também aumentou. Foi de 19% em 2009 para 26,2% em 2019 entre os estudantes do sexo masculino e de 20,6% para 25,5% entre as adolescentes. A experimentação ou exposição ao uso de drogas cresceu em uma década. Foi de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019.
A presidente da Abead, Alessandra Diehl, alerta que a iniciação no álcool ocorre cada vez mais cedo, em média aos 13 anos de idade, sendo que 34,6% dos estudantes tomaram a primeira dose de álcool com menos de 14 anos. “Há prevalência de meninas jovens iniciando o consumo de álcool”, afirmou.
O valor de uma Heineken pode variar de acordo com o tipo e a quantidade da cerveja: 
Uma lata de 350 ml pode custar em torno de R$ 4,99 
Uma garrafa de 330 ml pode custar em torno de R$ 6,79 
Uma garrafa de 600 ml pode custar em torno de R$ 14,99 
Um keg de 5 litros pode custar em torno de R$ 120,00 
Um pack de 24 long necks de 330 ml pode custar em torno de R$ 230,90 
Na praia e em outros ambientes como meios de hospedagem, bares, restaurantes e similares, esse valor da latinha pode facilmente quadruplicar.
Diante desse contexto a "Heineken" se torna líder absoluta nas compras e vendas dos estabelecimentos comerciais, hoje as bebidas são o carro-chefe de muitos estabelecimentos representando 30 a 35% do "ticket médio" das vendas ou 1/3 do lay-out desses estabelecimentos são concentrados no segmento de bebidas alcoolícas e sua derivações.
Continuando a falar sobre o Lay-out da loja elas estão localizadas na artéria principal, na entrada da loja, as mais caras, continuam na artéria principal, mas em " vitrines" ou " Containers" fechados e devidamente decorados para o consumidor se sentir " em casa" ou na sua " sala de estar" com sensores para detectar até mesmo a aceleração dos batimentos cardiácos, dilatação da pupila dentre outros para o " objeto de pesquisa" ser estudado e pesquisado no seu " behaviour" ( comportamento).Fora as bebidas "quentes" , aquelas com maior dosagem de álcool que são devidamente colocadas em " lockers" ou armários fechados para evitar roubos e a prevenção contra perdas nos estabelecimentos comerciais ou ( Lost Prevention).
Mas quem realmente continua perdendo é a população, a economia, a sociedade, cada vez mais viciada, dependente do álcool para alcançar uma pretença " bolada"? Sim, "bolada"! O álcool leva ao jogo, a jogatina, aos " BETS", jogos do " Tigrinho" e daí para as drogas, e aí a família perde, perde o pai,o pai-mãe, a mãe, a mãe-pai, os filhos, a juventude, da geração BB á Z, a sociedade fica alienada, anestesiada, engessada ( sem mobilidade social), manipulada por quem está no poder; na velha política do vinho, pão e circo, a ordem dos fatores não altera o produto ou o resultado.
Mulheres, Homens, enchem o carrinho com a " Heineken" e se sentem " ricos" , principalmente se pertencerem a classe "C", " D" e "E".O feijão, o arroz, o macarrão, a carne, as frutas, as verduras, as hortaliças estão perdendo para a competição cultural, comportamental, moral de uma sociedade cada vez mais viciada e vitimada pela própria má formação, desinformação e ignorância.
Quanto a pergunta inicial: "Quantas "Heinekens" você ganha por mês?"Cada um deve responder e na sua educação e visão financeira nula ou quase nenhuma de muitos, saber o quanto a bebida, a Pitú,a "Pitusinha", cachaça, a "cachacinha", cerveja, a " cervejinha" está levando, em eufemismo, sua e de sua própria família a permanecer na faixa de sobrevivência e pior levá-la a pobreza ou a miséria, sustentando atacados,varejos, indústrias, governos, esse último constituído de uma política incompetente, leniente, ao " lobby da bebida" e que desfigura, agride, violenta, tira a verdadeira liberdade com dignidade dos cidadãos e das famílias brasileiras.
Na verdade a pergunta poderia ser reformulada por quantas "Heinekens" você gasta por mês? E quanto esse consumo significa ou pesa na sua saúde, saúde financeira, saúde física, emocional, agora, não mais sua, mas de sua família e dos verdadeiros amigos, pois aqueles do bar, os da saideira, vamos ser sinceros, nunca foram ou serão seus amigos!
Quanto ao grupo: Talking Heads e sua música provocante, inovadora para época, tudo ou nada faz sentido quando deixamos as emoções nos fazerem reféns de nossa capacidade de pensar, raciocinar, ponderar, sermos sensatos e conscientes ao consumir, consumistas de todos os tipos revelam-se estúpidos,sejamos consumerista do consumerismo ( consumo consciente) sejamos por nós mesmos,por nossas famílias, pelo educar com exemplos em última análise, assim exercermos nossa liberdade com consciência e responsabilidade,comportando-nos como cidadãos e principalmente adultos.
Liberdade sem responsabilidade é prisão!
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