#vivaz socorro
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esperidiaoimoveis · 1 month ago
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Near Guarapiranga
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rafaeladigital · 11 months ago
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El Éxito Llega a Netflix con Almejas & Mejillones Los usuarios de Netflix están de enhorabuena con la reciente adición de la película argentina que está causando sensación en todo el mundo. "Almejas & Mejillones" se ha convertido rápidamente en la película más vista de la plataforma de streaming, añadiendo un toque único al catálogo de Netflix. https://youtu.be/6AtQZnBIrww?si=K9_BpLsMnhRa9QC4 Una Producción Esperada por Todos En el mes de diciembre de 2023, Netflix ha sorprendido a sus suscriptores con una serie de estrenos, y entre ellos, "Almejas & Mejillones" ha destacado de manera especial. Dirigida por Marcos Carnevale y protagonizada por talentos como Leticia Brédice, Jorge Sanz y Antonio Gasalla, esta película argentina-española del 2020 ha capturado la atención de la audiencia de Netflix. Reseñas Positivas y Popularidad Instantánea La trama cautivadora de "Almejas & Mejillones" ha generado elogios de la prensa especializada en todo el mundo. Las reseñas positivas no solo resaltan la trama entretenida, sino que también han contribuido a posicionarla como una de las películas más vistas en la plataforma de streaming. ¿De qué trata "Almejas & Mejillones"? En el corazón de Tenerife, un biólogo apasionado alquila una casa y se encuentra con una mujer vivaz, desencadenando un enamoramiento repentino. Sin embargo, los intereses de ella toman un giro inesperado. Así lo describe la sinopsis oficial de Netflix, agregando una capa adicional de misterio a esta historia de amor. Conoce al Reparto Estelar Descubre a los actores que dan vida a los personajes de "Almejas & Mejillones": Leticia Brédice (Paula) Jorge Sanz (Rolondo/Diana) Antonio Gasalla (Fredy) Loles León (Socorro) Silke (Inma) Divina Gloria (Samantha) Gerardo Baamonde (Camarero) Ernesto Claudio (Quique) ¡Apoya la Creación de Más Contenido! Antes de sumergirte en esta fascinante película, considera apoyar la creación de más contenido como este. https://rafaeladigital.com/noticias/descubre-el-exito-de-almejas-mejillones-la-pelicula-argentina-que-conquista-netflix/?feed_id=4296
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wandrade27 · 2 years ago
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Esperança (dicionário...)
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...e no Instagram uns quantos novos seguidores, de nomes chistosos e sem postagem alguma. Rio-me tanto, quem um dia perguntou arrogante: - "será que eu tenho pivete? Ninguém pode gostar de mim, só tu?"
Na altura, desamparada e subtraída, pensava ter perdido alguma coisa e só soube chorar...
...hoje, beltrano suus' perdidi, pobre ser... conta-se por aí, em paleios de circunstância, quase em crueldade, com sorrisos escancarados, que anda mesmo um traste, fantasiado de parvas alegrias, sob tecidos exuberantes, o tão famoso hálito ofídico e olhos postos no vazio.
O caráter lúbrico e o enorme ego nunca deram conta, pudera, da barulhada do tanglomanglo que Enfadonha, vivaz, pôs-lhe sobre os vastos cornos, dos quais ainda se apodera com afinco e batedura. Pobre criatura, pobre criatura! Da mãe ganhou distância, do pai, biricutico (que assim era mais fácil de... lidar), di fraternatii, desqualidades e, no mais, cansaço.
Mais? Meneios sempre do seu caminhar pelas minhas estradas fartas de sorrisos e bem-querências; como uma sombra desleixada, deixa pistas, indícios e pede socorro (na sombra, uma sombra)...sem ter a coragem (que sempre lhe faltou) de chegar-se com o nome de batismo e dizer um olá que fosse. Enfadonha Vivaz, cobre-lhe de mais encantos, palma e estiques...merecidos, é claro. Pobre criatura.
Mais? Agradeço a presença... e só rio, rio-me mesmo do bozó que Enfandonha Vivaz vomita e passa-me ao largo, sem aporte. O tanto que já esmirrou a pecúnia do tadinho e nem resvala, óh dó!
Por que? Babaçuê não faz nascer amor, quebra o sujeito, mirra-lhe a alma, surra-lhe a estima... mas amor? Nem tchum...mas também quem falou de amor nesse auê de roda?
WAndrade - sempre
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pedro-scarpa · 6 years ago
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Mosaico
Eu nunca entendi muito bem como isso funciona, sabe? Eu nunca entendi que tipo de magia bizarra, efeito de cura milagrosa ou autocompreensão zen que existe em redigir torpes palavras quando a angústia me bate no peito. Realmente não sei que tipo de refúgio milagroso - e consideravelmente inconstante - eu construí quando dialogo com a figura sábia que desambiguei de mim. Faz muitos meses que estou engolfado nesse caos, sem nenhuma luz de compreensão ou momento reflexivo. Faz meses que danço conforme a música que decidem tocar, como aqueles movimentos desastrados e vergonhosos, forçosamente descontraídos quando estamos num evento familiar e decidem por música. Me sinto como aquele garoto bobo e espinhento do ensino médio, que não tinha relações sólidas e sentia vontade de chorar, como aquele infeliz garoto que encontrou abrigo nas coisas banais, e se maravilhou com a magia que palavras unidas pudessem harmonizar sentimentos. Aquele garoto que viu que pontos e vírgulas, e uma leitura atenta fazem música na cabeça, que vê as palavras e a intensidade se formando mesmo quando não há um caps lock ativo. E por quê? Por quê eu tinha que me refugiar em algo tão difícil?! Por quê minha dor não pode ser racionalizada e analisada? Por que não consigo simplesmente... Pensar...? Eu preciso mesmo de um ritual tão grande, tão trabalhado, com a harmonia correta, o sentimento correto, e essa inspiração que vem de um vazio desconhecido? Por quê é tão difícil? Por quê é tão custoso?
Eu... Sinto tanto medo. Eu me sinto tão desamparado. Sinto tanta dor, aguda, que de tão reprimida, nem cutuca mais. É como se estivesse num estado letárgico, onde por reprimir tanto, o sentimento de tristeza parou de existir. O que sinto é sim uma imensa angústia de não estar completo, de me sentir em pedaços, completamente fragmentado. O que sinto é um sopro... Uma espécie de sopro, que constantemente exala um ar frio, como um duto de ar de prédio: Parece sempre que ele está preparado pra jorrar vento e te fazer ficar como uma atriz hollywoodiana que segura a saia, mas só há aquele ar fresco e decepcionante, saindo. Sinto um grande vazio, um som de estática, um chuvisco de TV e um zumbido de rádio dessintonizado. Uma despessoalização comigo mesmo. Uma morbidade, um desapego que passou dos limites. Sinto que as coisas já nem estão mais socadas no fundo do meu cu, mas que simplesmente... Sumiram. De minha tristeza sobra um eco distante, um descontentamento latente, um sentimento de repressão imenso que mascara e à traduz de formas imprescindivelmente erradas. Sinto todo tipo de coisa extrema e desproporcional, mas nunca mais testemunhei o que era aquela melancolia fria e reflexiva, conclusiva e findadora. Nunca mais testemunhei o que eram aquelas noites onde o café esfumaçante me deixava em claro e eu me condicionava e expelir meus sentimentos mais profundos e dar-lhes um sentido. Quantas decisões importantes vieram desse sentimento? Com certeza infindáveis. Quantos marcos foram pontuados por um teclado frenético e uma digitação intrépida e voraz que tremia a mesa? Mas com certeza o saudosismo de uma época que já não existe, não colabora com meu atual vazio. Com certeza esse sofrimento velado mascarado de alcoolismo, boêmia, intensidade, originalidade... Com certeza isso é expressão da minha melancolia, do meu vazio, da minha tristeza que outrora era incalculavelmente grande, e hoje parece incalculável só pelo fato de não ser mais tangível... Tornou-se uma variável tão mínima, um coisa tão distante e despersonalizada. Um eco de uma lembrança fugaz, que me angustia imensamente por não lembrar como era o sentir. Escrevo essas palavras, e tento organizar uma expressão do que sinto, a fim de resgatar algo que me pertence, e que ninguém - por mais que eu queira - pode fazer por mim. Faço um marco para o ano que passou, e esse que está iniciando, e ante a essa angústia e esse medo incalculável que sinto nesse momento, refém desse sentimento de luta ou fuga, onde a pressão sanguínea sobe, as pupilas dilatam, e sua barriga gela, eu me disponho não a correr, mas a enfrentar e olhar o que acontece aos olhos críticos e precisos da parte despersonalizada que criei pra julgar minhas ações. Meu tribunal pessoal, onde atrás dessas palavras, os olhos que as fitam ponderam imensamente sobre os sentidos múltiplos do que é dito. E isso é curioso, sabe? Há uma fragmentação tão grande do que seria tido como "eu", que é como uma divisão até política sobre as coisas. Eu presto contas a esse tribunal quando sou negligente, e considerando minhas ações, sou juíz, réu, júri, corte e carrasco. Mas uma função inerente a todas essas fragmentações é a de carcereiros: É a função de prender, da coerção, de vetar.
Mas um sentimento de revolta nasce com a punição: A negligência. E com justificativas bem convincentes, o instituto da negligência apresenta suas propostas: "Poxa, eu me machuquei muito ontem a noite. Eu mereço dormir o dia inteiro". "Me estressei bastante na aula ontem... Não pega nada ficar em casa hoje, certo?". E com suas propostas aparentemente boas, há então um descompromisso para com todas as pessoas - inclusive comigo mesmo -, onde o descaso é tamanho que sequer escovo meus dentes, ou levanto após horas e mais horas ponderando. Aparentemente sou um grande palco despersonalizado entre a punição e a indulgência, onde me polarizo para não ter que lidar efetivamente com minhas questões existenciais e traumas. Aparentemente como um corpo fechado, que simula um bem estar, reproduzo comportamentos e atitudes, que até eu mesmo acredito que são reais, a fim de afastar essas coisas que nunca vão embora. E é fácil convencer as pessoas quando até mesmo a gente acredita: O melhor mentiroso é o mentiroso ingênuo que acredita no que fala. Acreditar que eu estou bem, forçar esses comportamentos... Exige muito de mim. Me dá fadiga emocional, fadiga corporal. Eu... Canso. E só quero então sair correndo, ou simplesmente ficar quieto no meu canto, e correr pra dentro de mim, me fechando atrás de muitas portas de trancas duplas. Me sinto como um presidiário atrás daquela grosso vidro de acrílico que ele fica quando recebe visita: Do outro lado está a realidade. E ligando a gente há aquele telefone de fio duplo que permite essa comunicação. É como se o telefone tivesse gravações minhas, e que outros "eu" que controlam a sala de controle liberam as gravações, sempre no mesmo tom, sempre as mesmas falas tranqüilizadoras e serenas, sempre uma positividade construída e estabilizada através de uma crença cega, um desejo imenso de ser aquilo. E eventualmente essas gravações, feitas sim em momentos genuínos, acabam sobrepondo minha voz quando quero gritar e espernear, e o vidro grosso segura meus golpes, minhas cadeiradas, e ninguém consegue ouvir os lamentos enquanto como aquela cacofonia alegre conforta o mundo e me impede - novamente - de clamar por socorro. Eu não sei que conclusão eu quero ter com isso: Se quero clamar por socorro, em um tom fatalista, chorar e dizer que não consigo sozinho... Mas não é isso. Não é isso que me aflige. Não é sobre clamar por ajuda como se ninguém estivesse aqui. Eu sei que estão me oferecendo ajuda. Sei que o mundo se importa. Não, não... É sobre se permitir. Sobre olhar pra esse vidro grosso que me separa da realidade, e saber que este também sou eu. É olhar pros carcereiros cruéis na sala de controle, e saber que TAMBÉM SOU EU. É olhar pras cadeiras estropiadas que eu uso pra bater no vidro, e saber que TAMBÉM SOU EU. Ver os rachados no vidro, as mãos machucadas de tanto socar, e ter certeza: Sou eu. A prisão sou eu. E principalmente: O MUNDO LÁ FORA TAMBÉM SOU EU. É egoísta e nojento clamar por ajuda quando saboto toda a ajuda que se dispõe a me dar. É imundo cuspir na mão de quem está aqui por mim e depois chorar dizendo que preciso de ajuda!!! EU NÃO ME PERMITO. EU NÃO ESTOU CONSEGUINDO ROMPER ISSO. EU NÃO ESTOU CONSEGUINDO ME SENTIR PESSOALIZADO, ME SENTIR INTEIRO, ME SENTIR UNO COMIGO MESMO. ESTOU INACESSÍVEL, PRESO DENTRO DA MINHA PRÓPRIA LOUCURA E SISTEMÁTICA BIZARRAS ONDE AS SIRENES TOCAM EM AUTO DEFESA. Sou esse amontoado de falhas e pedaços, como um mosaico disforme e caótico. Dadaísta e incompreensível, mas que eventualmente luta e esbraveja pra extrair um significado. Sou um mosaico, lutando pra me sentir também, bonito. Um mosaico... Colorido e vivaz. Em uma igreja puída e acabada, que jaz belo pelos escombros. Que se torna perfeito em sua imperfeição. E eu ainda estou vivo.
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Por Pedro Scarpa.
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firaganonimo · 5 years ago
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perfil
Quando nasci, um anjo torto Veio e me disse: não; Em 30 cê ta morto, Em 40 cê fica são...
Feio, velho e gordo, Se não for negro Eu imploro por socorro.
Se for branco é da paz, Sai daqui! Não sou desse tipo Que celebra a qualquer mito. Se me tromba eu te bico, Se eu te trombo eu explico:
Nasci do fogo e com muito esforço: Rapaz audaz, vivaz, sagaz Sem mais, sou perspicaz...           Ademais, somente se firas.
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bookolica · 6 years ago
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La importancia de narrar la historia en tiempo de crisis: La guerra de Catherine
Julia Billet Ilustraciones de Claire Fauvel Barcelona: Astronave, 2018
Basado en una novela juvenil que la escritora y profesora de arte francesa Julia Billet publicó en el año 2012, La guerra de Catherine (Premio al Mejor Cómic Juvenil del Festival de Angoulême) reescribe las experiencias ficticias de una adolescente judía en la Francia de la Segunda Guerra Mundial marcada por el Holocausto o la persecución a los judíos. Sus padres son conscientes del peligro que corre y la dejan en un internado cercano a Francia que acoge a niños semitas, pero no será el único lugar donde busque refugio porque en tiempos de guerra es difícil estar a salvo. En este cómic publicado en Francia el año 2017 se hace más evidente la importancia del arte y de la narración, en este caso en imágenes, para acercarnos a la historia.
La guerra de Catherine vio la luz por primera vez el año 2012 con una única imagen en la portada y con muchas páginas más. Fue seleccionado por el Ministère d’Education Nationale y se leyó en las aulas de estudiantes secundaria franceses -la prescripción lectora se convierte muchas veces en una bendición- y muy pronto pasó a ser un superventas dentro y fuera de Francia.
Se trata de una historia que mezcla realidad y ficción a partes iguales. Por ejemplo, la madre de la autora fue una entusiasta de la fotografía que de pequeña estuvo internada en la Maison d’Enfants de Sèvres, la misma donde se refugió Catherine. La escuela se ubicaba en una gran propiedad rodeada de bosques que antes de la Segunda Guerra Mundial estuvo al servicio de una comunidad religiosa. Más tarde, fue el hogar de niños que no tenían aseguradas sus necesidades mínimas por motivos de orfandad, abandono o pobreza extrema.
Tras la ocupación nazi y por expreso deseo de su directora, Yvonne Hagnauer, o Goéland, el socorro se extendió a la acogida clandestina de niños judíos. Su propósito era evitar su deportación y logró salvar a muchos de ellos. El resto de personajes y sus historias son ficticias, pero muy similares a testimonios reales de aquel tiempo.
El entorno espectacular que rodeaba la escuela ayudaba a incentivar la creatividad y sensibilidad de los niños: “Nada es comparable al crepúsculo cuando el día se difumina poca a poco”, dice Catherine. A pesar de que la joven protagonista cuenta los días que hace que no ve a su familia intenta disfrutar de todo lo bueno que la rodea: los paseos por el bosque, su cargo como responsable del taller de fotografía, los enfrentamientos con la presidenta de La Pequeña Sociedad, el periódico escolar con el que colabora con las fotografías de la Rolleiflex que le presta Pingouin, el marido de Goéland, sus amigos Sarah y Jeannot, etc.
Es a través del arte de la fotografía el mejor camino para intentar entender todo lo que ocurre a su alrededor sin juzgar, solamente con el objetivo de la cámara como filtro. Desde unas bailarinas que ensayan en el bosque que rodea el internado, hasta las caras de los compañeros y profesores que no verá jamás y tantos otros héroes como la resistencia. También el rostro de su amada Alice, una niñita a la que tiene que convencer de que lo mejor que les puede pasar es separarse para reencontrarse tras la guerra más mayores, más fuertes y sabias pero con las mismas ilusiones de cuando se conocieron.
Goéland y l’École Nouvelle
Goéland y su marido Pingouin (Roger Hagnauer) son dos personajes fundamentales en la obra y dos figuras claves en la educación y labor humanitaria. Goéland aparece como una entrañable mujer de pelo gris de carácter vivaz y resolutivo que se preocupa por educación y la seguridad de los niños. Por su parte, Pingouin es el que ofrece a Catherine la cámara fotográfica que será el instrumento para representar el mundo y contar su historia. Según Catherine: “Pingouin, el marido de la directora, me prestó una Rolleiflex cuando me nombró responsable del taller de foto” y añade: “Desde entonces no me separo de ella”. Llama la atención que Pingouin colabore en el proceso de revelado de fotos, pero que nunca tome la cámara entre las manos. Tiene una explicación que Catherine conoce, Pingouin es incapaz de hacer fotos desde que fue prisionero al inicio de la guerra y Catherine sospecha que pertenece a la red de la Resistencia.
Goéland y Pingouint fueron dos maestros laicos y defensores de los derechos humanos que formaron un buen equipo en La Casa de los Niños de Sèvres. Además de no hacer diferencias entre los niños y no imponerles llevar la estrella amarilla, distintivo de los judíos que según mandato nazi debían llevar cosida a la ropa, pusieron en marcha una pedagogía innovadora inspirada en l’École Nouvelle. En las imágenes del libro se puede observar la distribución de las mesas en forma de u y las oportunidades de los alumnos de expresar su opinión de forma abierta. Además, se les permite descubrir y explotar sus habilidades al organizar clases de música, baile, escritura, canto, etc.
Catherine es consciente de las bondades de la educación que recibe: “Los alumnos eligen cómo emplear su tiempo. Los profesores nos animan a buscar en los libros y a aprender por nosotros mismos”. Según ella, en esta escuela cada alumno es responsable de su propio proceso de enseñanza-aprendizaje y los libros sirven para indagar según el grado de curiosidad. Los profesores, por su parte son los guías que alientan su pensamiento crítico y autonomía. Una representación de los principios de la Escuela Nueva, l’École Nouvelle, cuyo principal precursor fue Comenius, que consideraba a los niños como seres humanos completos capaces de pensar, expresarse y percibir.
A lo largo de su huida por toda Francia Catherine experimentará otros métodos pedagógicos que no comprueba que no son tan eficaces como el que recibe en la Maison de Sèvres, pero los métodos de Goéland y su equipo han conseguido transformarla hasta el punto que es capaz de poner en práctica lo aprendido como profesora.
Los conflictos y el arte
Es evidente que en situaciones de crisis y conflicto el ser humano se queda bloqueado y sin posibilidad de reaccionar de forma coherente. El arte, en cualquiera de sus manifestaciones, opera un estímulo capaz de dar la vuelta a todo. Ana Frank fue una adolescente judía que se refugió en la escritura de su diario para soportar su encierro en la casa de atrás: “No pienso en la miseria sino en la belleza que aún permanece” y la firmeza que mostraba en esta otra frase: “Me gustaría seguir viviendo incluso después de mi muerte”. Un deseo hecho realidad a través de la escritura que también se confirma con Catherine a través de la fotografía, porque ella construye historias, no con palabras, sino con imágenes fijas capaces de captar instantes irrepetibles que transcienden más allá de su estatismo y que el punto de vista de la fotógrafa les da un sentido único y personal.
El propósito de Catherine es retratar su mundo y todos los que forman parte de él. En un principio se limita al entorno natural que rodea la Casa de los Niños y los profesores, compañeros y amigos que conviven con ella. Cuando el peligro es inminente decide representar su guerra”, hacer acopio de sus experiencias personales que se convierten en parte de la memoria histórica. En relación a la apropiación de los espacios a través de su representación por medio del arte, la socióloga y antropóloga francesa Michèle Petit afirma que:
«Para que el espacio sea representable y habitable, para que podamos inscribirnos en él, debe contar historias, tener todo un espesor simbólico, imaginario, legendario. Sin relatos — aunque más no sea una mitología familiar, algunos recuerdos—, el mundo permanecería allí, indiferenciado; no nos sería de ninguna ayuda para habitar los lugares en los que vivimos y construir nuestra morada interior». Leer el mundo, Michèle Petit (Fondo de Cultura Económica, 2015)
Catherine es una contadora de historias, tal como leemos en Petit, y por eso su paso en el mundo está más que justificado; a pesar del miedo, las renuncias, las pérdidas y la incertidumbre.
Algunos pensadores que sobrevivieron a la persecución nazi y a los campos de concentración fueron Primo Levi, Bruno Bettelheim y Victor Frank. Los tres tienen en común el afán por trasladar en sus obras la esperanza en la bondad y la salvación del hombre gracias a la cultura, la historia y el arte. Dos de ellos, Primo Levi y Bettelheim pusieron fin a su vida y destaca Bettelheim -el escritor y psiquiatra autor de Psicoanálisis de los cuentos de hadas– que tomó esa decisión a los 86 años. No es el mismo caso que Victor Frank -considerado el padre de la logoterapia o el estudio del significado y sentido de la existencia humana- que aprendió a pilotar aviones cuando estaba a punto de cumplir los setenta años. Una de las frases que mejor resume su pensamiento dice así: “El hombre que no ha pasado por circunstancias adversas, realmente no se conoce bien”.
El viaje del héroe
La primera medida de seguridad que Goéland y su equipo les recomiendan en su nuevo hogar a todos los niños de origen judío es cambiarse de nombre y no utilizar jamás el anterior. Es una alternativa a la estrella de David que, por el contrario, no los señala ni delata. De este modo, Rachel pasa a ser Catherine; Samuel, Sylvain, y Sarah, Sabine. Bajo una nueva identidad el temor de los niños es que sus padres lo tendrán muy difícil para encontrarlos. La importancia del nombre dado por los progenitores es fundamental para el crecimiento personal y la percepción de uno mismo. Así ocurre en diferentes culturas y un ejemplo de ello es el inicio de este cuento:
«El nombre que me dio mi padre es Walimai, que en la lengua de nuestros hermanos del norte quiere decir viento. Puedo contártelo, porque ahora eres como mi propia hija y tienes mi permiso para nombrarme, aunque sólo cuando estemos en familia. Se debe tener mucho cuidado con los nombres de las personas y de los seres vivos, porque al pronunciarlos se toca su corazón y entramos dentro de su fuerza vital. Así nos saludamos como parientes de sangre». “Walimai” en Cuentos de Eva Luna, Isabel Allende (Plaza y Janés, 1989)
Como el cambio de nombre no es suficiente, el próximo paso es dejar el hogar que les da cobijo y comida. Es a partir de ese momento cuando Catherine se hace una promesa a ella misma: “Regresaré para contar mi guerra en imágenes” y empieza el periplo de una heroína que llega a reconocer el buen sabor de la carne de cerdo que su religión les prohíbe probar.
Catherine deja el internado y es acogida por diferentes personas. El monasterio de Saint-Eustache cuyos rígidos métodos pedagógicos contrastan fuertemente con los de Goéland y el resto de profesores. La granja cercana a Limoges donde conocerá la bondad de una modesta y cariñosa familia donde la pequeña Alice descubre la dicotomía entre amar y comer los animales y la sólida formación de Catherine se hace evidente en la escuela rural. El orfanato al pie de los Pirineos donde Catherine imparte clases inspirada en los métodos de la Casa de Sèvres y convierte la biblioteca en su refugio. La convivencia con una joven de la Resistencia que enfoca sus habilidades hacia la cocina y el bricolaje. Hasta el fin de la guerra y la liberación de París de manos de los alemanes que todos los franceses celebran con júbilo.
El regreso al hogar
Este peregrinaje de Catherine por diferentes regiones de toda Francia se equiparan con el obligado camino que deber recorrer el héroe, en este caso heroína, para su formación vital que le ayuden a madurar a través del viaje, las aventuras y el paso del tiempo. Se puede considerar La guerra de Catherine como un bildungsroman, es decir, una novela de formación o aprendizaje donde, en este caso, la maduración va aparejada a la supervivencia y el auxilio de los mayores es la esperanza de la “construcción” entendida como la salvación de un peligro real que asoló gran parte de Europa en el siglo pasado.
El libro termina con la victoria de los aliados y la caída del régimen nazi. Una Catherine ya bastante más crecida que cuando se inició la historia trata de reencontrarse con su pasado. La visita a la Casa de Sèvres es obligatoria porque, a diferencia de su hogar materno donde no la espera nadie, allí se encuentran sus amigos y profesores. En el sitio donde fue feliz lejos de los suyos es capaz de llegar a un conclusión terrible: “¿Mis padres están muertos? Es la primera vez que me atrevo a pronunciar estas palabras en mi cabeza”. Lo único que le queda es su pasión por la fotografía y los recuerdos que debe modelar de forma consciente, ya que como advirtió Primo Levi: “Un recuerdo evocado demasiado a menudo y expresado en forma de historia tiende a convertirse en un estereotipo cristalizado, perfeccionado, adornado, instalándose en sí mismo en el lugar de la memoria pura y dura, creciendo a sus expensas”.
El holocausto es todavía hoy un tema recurrente en la literatura. No sabe de tendencias ni se limita a unos pocos géneros, también es apto para cualquier edad y condición. Con La guerra de Catherine nos encontramos con una joven que se ve obligada a huir a toda prisa de forma constante. Muchas veces lo único que consigue llevarse con ella es la cámara de hacer fotos que constituye su forma de mirar, de expresarse y también de recordar su pasado.
Conociendo la predilección de los franceses por la bande dessinée era de esperar que se adaptase en imágenes en formato cómic, hecho que ocurrió en mayo de 2017. Un año más tarde se ha traducido a otros idiomas, como el español que publica la editorial Astronave, el sello juvenil y crossover de Norma Editorial con las maravillosas imágenes de Claire Fauvel. Ahora el próximo paso es la adaptación en pequeña o gran pantalla.
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cemamorespassageiros-blog · 8 years ago
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Escrevendo o que eu considerava meu próximo texto "a litânia de um perdedor" sofri uma crise de introspecção, fato este, que me levou à uma série de decisões. afrontei-me com a realidade: Em últimos tempos (não datado) sofri severas mudanças de hábito desnecessários. Vi meu narcisismo abandonado ao sabor das espirais azuladas do cigarro, vi meu sorriso sempre fácil dependente do álcool, peguei-me (vergonhosamente, confesso) buscando fugir da realidade que eu mesmo criei com auxilio de narcóticos. Fiz de oscar wilde bukowski, elliot, hemingway meus pilares em contra-partida dos meus bem amados Shakespeare, Vinicius, Quintana e Neruda. Amante confesso das negras ruas, do baralho, dos botecos, putas, vagabundos e do belo aroma feminino, deixei-me arrastar às sarjetas. Pergunta-me: há necessidade de tamanho antagonismo? Sumariamente, não. Logo, desperto da minha vivaz pseudo-realidade ponho-me alegremente numa estrada imaginária na contramão, corro em socorro próprio num rompante impetuoso lanço mão de vícios sedentários, abro mão dos barbiturios em prol dos abraços daquela que deverá substituir um harém (tarefa esta, nada fácil). Proponho-me até mesmo ver o nascer do sol inda com olhos miúdos ao invés da então rotineira chamada ao sono. Sorte à mim! Boa vontade, juro, há. Força de vontade? inda incógnita. Avante. Nota do autor: escrevo embalado alegremente por um bom vinho de safra e um cinzeiro cheio.
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esperidiaoimoveis · 1 year ago
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esperidiaoimoveis · 1 year ago
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esperidiaoimoveis · 1 year ago
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esperidiaoimoveis · 3 years ago
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