Tumgik
#viva melhor o seu dia
giseleportesautora · 6 months
Text
Suicídio no Paraíso
Suicídio no Paraíso Outra manhã sem você Olho para os ônibus chegando na rodoviária Passageiros que vão para o matadouro sem saber Você foi a luz que dissipou a névoa de minha vida ordinária. #poesia #poema #amor #romance #saudades #nostalgia
Outra manhã sem você Olho para os ônibus chegando na rodoviária Passageiros que vão para o matadouro sem saber Você foi a luz que dissipou a névoa de minha vida ordinária. Viro as costas e não vou hoje para o trabalho Anjos bebendo cerveja muito cedo pela calçada Há tantos vampiros atrás de mim e pouca bala e alho Compro uma corda, minha hora está traçada. O ar gelado da manhã é de meus…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
hansolsticio · 7 months
Text
ᝰ.ᐟ lee donghyuck — "multitasking".
Tumblr media
— rival acadêmico ! hyuck × leitora — gênero: smut (+ bastante contexto) — conteúdo/avisos: academic rivals to lovers, rivalidade (obviamente), "hyuck", tensão sexual e romântica, linguagem imprópria, masturbação, penetração. — word count: 3146 + 9 prints. — nota da autora: eu tenho quatro fichamentos para entregar e procrastinei escrevendo isso aqui, a verdadeira rival acadêmica sou eu.
Numa realidade alternativa na qual aquilo que corre dentro dos vasos sanguíneos das pessoas não é sangue, você está certa de que suas veias estão cheias de uma ânsia (quase obsessiva) por validação acadêmica. Era uma nerd declarada e de carteirinha, quem te visse era incapaz de negar. É algo que vem da infância, você tinha certeza que aquele sentimento gostosinho que aparecia sempre que algum professor te elogiava ou seus pais diziam estar orgulhosos de você nunca encontraria um substituto à altura. E, de fato, nada nunca te fez sentir mais viva do que ser apreciada por suas habilidades acadêmicas, do que ter certeza que você era boa (e em alguns casos, a melhor).
Você provava o ponto das pessoas que diziam que "a arrogância é um dos traços que aparece junto com a inteligência", você tinha noção de que era meio orgulhosa e extremamente competitiva, mas tentava esconder essas características dentro dos seus pensamentos. Quando se tratava do mundo acadêmico, a presunção era seu defeito e você tentava mantê-la a nível mínimo, caso contrário acabaria afastando as pessoas. E a atuação funcionou por um bom tempo, seus colegas da faculdade até se sentiam meio intimidados com você, mas te consideravam uma boa pessoa.
Durante cinco períodos, foi muito divertido brincar de ser o sinônimo perfeito para "inteligência", porém, no sexto período, a brincadeira ganhou um novo jogador. Lee Donghyuck não teve trabalho algum em conquistar o coração da turma e dos professores assim que chegou. Segundo o que você ouviu das suas colegas de classe mais próximas, ele havia trancado o curso uns dois anos atrás, mas decidiu voltar para terminar, por isso entrou direto no sexto período.
A simpatia de Donghyuck também conseguiu te seduzir por alguns dias, era um homem interessante e tinha um papo muito bom. Todos da classe se lembram perfeitamente do dia no qual a magia se rompeu. A professora de uma das disciplinas obrigatórias resolveu conduzir um debate para fixar o melhor o conteúdo e, curiosamente, você e Hyuck acabaram em grupos diferentes. Você costumava ser afiada em debates, tinha o conteúdo inteiro na ponta da língua, estava certa de que sairia por cima. Seu grupo só não contava com o fato de Lee Donghyuck ser tão perspicaz quanto você.
Vocês dois garantiram muito entretenimento para a turma nesse dia, foi lindo de se ver. Hyuck rebatia todos os seus argumentos num piscar de olhos, sequer parecia pensar para te responder. A professora estava orgulhosa de todo o conhecimento que vocês demonstraram — e também estava altamente interessada no desenrolar da discussão. Chegou num ponto que os outros grupos simplesmente deixaram de existir, o debate era somente entre você e Hyuck. Todos da sala acompanhavam o "ir e voltar" da discussão, os rostos iam de um lado para o outro como se eles acompanhassem uma partida de pingue-pongue. Estava indo longe demais, a professora precisou intervir ou vocês debateriam até o final da aula.
A partir desse dia sua vida se tornou um inferno. Donghyuck — que, na sua opinião, só ganhava toda aquela atenção por ser recém-chegado — parecia estar no seu nível e isso estava te deixando maluca.
𐙚 ————————— . ♡
"Olá, o senhor me chamou?", sua cabeça apareceu atrás da porta.
"Chamei sim! Pode entrar, ______.", o homem te deu um sorriso acolhedor. Era um dos professores mais velhos da "casa", o cabelo grisalho e a feição que parecia sustentar algo por volta dos 60 anos de idade entregavam esse fato. Tantos anos dedicados à docência e à pesquisa faziam com que ele fosse um dos professores mais estimados da instituição, bem como admirado por todos os trabalhos acadêmicos que publicou ao longo de sua vida. Você não estava isenta, também era grande fã do homem, ele havia sido um dos seus professores favoritos entre todos os períodos que você cursou. E quando você recebeu um e-mail dele solicitando uma conversa formal, seu coração se agitou.
"E então, do que se trata a conversa?", já sentada, você encarava-o com expectativa.
"Serei bem breve, pois imagino que você tenha aula daqui a pouco. Indo direto ao ponto: estou iniciando um projeto de pesquisa na área em que me especializei, trata-se de uma temática meio inédita nesse campo de estudo, então reforço que essa conversa precisa ser um tanto sigilosa. Tudo bem?", você confirmou com a cabeça. "Estou te falando sobre isso, porque gostaria de solicitar sua participação nesse projeto. Pois, além de eu já estar meio velho para dar conta de algo tão grandioso sozinho, eu gostaria de dar essa oportunidade para os discentes da instituição. Além disso, acredito que você seja uma ótima escolha, todo o destaque que você obteve na minha disciplina me cativou, sendo assim ficaria muito feliz em trabalhar com você. O que me diz? Aceita?", o homem susteve uma feição agradável durante toda a sua fala — parecia até meio paternal. Seu coração estava dando saltos dentro do peito, só de pensar em participar de algo tão importante assim você achava que ia surtar ali mesmo.
"Claro! Fico extremamente lisonjeada. Muito obrigada pelo convite!", tentou mascarar um pouco toda a sua excitação — por medo de parecer maluca.
"Perfeito! Ainda hoje te envio outro e-mail com todas as orientações sobre o projeto. Antes de eu te liberar, só tenho mais uma observação.", ele pegou uma folha que estava ao seu lado para checar alguma coisa. "Ah! Aqui está. Existe só mais um outro discente que irá trabalhar com você. Pois, como eu havia dito, quero manter esse projeto em sigilo por enquanto e é mais fácil fazer isso com poucas pessoas envolvidas.", você não negaria que esse fato feriu um pouquinho o seu ego. Sempre fora egoísta com essas coisas, se pudesse faria tudo sozinha.
"Tudo bem. Quem é o discente? Eu o conheço?", fingir normalidade era sempre a melhor escolha.
"Lee... Lee Donghyuck? Acho que é assim. Você conhece?", te olhou curioso. Você gostaria de retificar: o seu ego não estava ferido, ele estava destroçado, para falar a verdade.
"Conheço...", a voz até falhou, limpou a garganta. "Conheço sim, somos colegas de turma.", forçou um sorriso conformado.
"Melhor ainda! Vai facilitar muito já que vocês são amigos. Bom, pelo menos imagino eu.", você quis rir, 'amigos' era uma palavra muito engraçada.
"É... Vai sim.", você concordou com a cabeça.
"Preciso que vocês dois mantenham contato constante quando estiverem trabalhando no projeto. Como eu disse é uma área de pesquisa inédita, então não existem muitos artigos ou livros que tratem diretamente sobre o assunto. Sendo assim, vocês vão precisar se ajudar para achar informações. Tudo certo?", você concordou novamente. "Ótimo, vou te passar o número dele, caso você não tenha.", sorriu. Era um ótimo momento para questionar o que diabos você fez na vida passada, pois seja lá quem você era, com certeza fez algo terrível.
𐙚 ————————— . ♡
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
𐙚 ————————— . ♡
O amanhã infelizmente pareceu chegar mais rápido do que você gostaria. Se arrumou (sob protesto) e foi para o apartamento de Hyuck, mas não sem antes enviar uma mensagem informando que já estava entrando no uber. Ele morava em um edifício alto, que você já deve ter passado pela frente umas duas ou três vezes. Subiu pelo elevador até finalmente chegar no apartamento n° 127, olhando no celular para checar se era isso mesmo. Tocou a campainha e foi recebida por um Hyuck muito simpático — como sempre —, toda aquela animosidade fazia seu estômago revirar.
"Oi! Você demorou. Entra aí.", te deu espaço para passar, parecia apressado. "Tudo bem se a gente conversar na cozinha? Acabei de colocar um brownie no forno e não quero perder ele de vista.", disse já indo em direção ao cômodo, você o seguia sem ao menos ter chance de concordar. Sentou-se, colocando suas coisas em cima do balcão, seus olhos seguiam um Hyuck afobado que andava de um lado para o outro na cozinha. "Pode começar a falar.", ele sinalizou.
"Se você não for se concentrar fica difícil.", revirou os olhos.
"Eu dou conta, gatinha. Confia no pai.", a expressão presunçosa estampada no rosto dele te fez questionar se você era capaz de aguentar Hyuck até o final do projeto.
"Você ao menos viu os artigos que eu te mandei no e-mail?", perguntou já desacreditada.
"Vi e já li os três, só não conhecia o segundo ainda. Mas concordo em incluir ele no material básico.", soava tão despreocupado.
"... Eu te mandei eles não fazem nem duas horas.", eram enormes, não tinha nem como ter lido tudo isso.
"E...? 'Multitasking', gatinha. Nunca ouviu falar?", tão esnobe, parecia até a versão de você mesma escondida lá no fundo do seu cérebro. Você tinha certeza que enlouqueceria antes de conseguir finalizar o projeto.
Vocês conversaram sobre os artigos enquanto Hyuck lavava a louça. A oportunidade de testar o conhecimento dele, para ver se ele realmente havia lido, não foi desperdiçada. E, infelizmente, ele não só leu como sabia falar tranquilamente sobre tudo — seu ego, que já se sentia ameaçadíssimo, ficou ainda pior agora que Hyuck parecia ser algum tipo de robô maluco feito para ler textos.
Por mais que você estivesse enfrentando uma crise existencial, você admitia que foi muito boa a experiência de estudar e discutir ideias com o Lee. Ele tinha ótimas sugestões e sempre complementava bem tudo o que você falava, além de ser um tantinho engraçado — mesmo que te doa confessar. Talvez (SÓ talvez) vocês tenham ficado um pouco mais próximos nas quatro horas que você passou com ele, mas é claro que foi puramente por motivos acadêmicos.
𐙚 ————————— . ♡
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
𐙚 ————————— . ♡
"Na minha casa hoje, achei um livro e quero que você dê uma olhada.", Hyuck sentou do seu lado, quase te matando de susto.
"Você é alérgico a cumprimentar as pessoas direito? Um 'bom dia' não mata ninguém.", sua mão coçava para dar um peteleco nele.
"Não vejo graça nisso. Que horas que 'cê vai?", inclinou a cabeça pro lado, te fazendo notar o quão próximo ele estava de você.
"Na sua casa não. Na minha dessa vez.", O Lee franziu as sobrancelhas em confusão. "Você não consegue parar quieto e não deixa eu me concentrar. Prefiro que seja na minha casa, Hyuck.", explicou.
"Ah, é?", aproximou o rosto do seu, você sentiu seu corpo vacilar — não podia se afastar, senão cairia do banquinho. "Hyuck?", imitou o seu jeito de pronunciar, não conseguindo segurar o sorrisinho que adornou os lábios.
"Ai, deixa 'pra lá então. Me manda o livro que eu leio sozinha.", você tentou dar uma de dissimulada, mas não conseguia fugir dos olhinhos que escaneavam seu rosto.
"Não precisa ficar assim, gatinha.", soltou um risinho. "Já que você pediu direitinho, o "Hyuck" obedece, tá bom?", te disse baixinho, você sentiu seu rosto inteiro queimar. O rosto não saia de perto do seu, o Lee te olhava como se estivesse prestes a pular em cima de você. "Até porque nós dois sabemos que 'cê não vai entender nada se eu não estiver lá pra te explicar.", alarme falso, ele ainda era a pessoa mais insuportável do planeta. Mas já havia corrido para longe antes que você fosse capaz de falar alguma coisa.
𐙚 ————————— . ♡
Ouviu o Lee suspirar exasperado pela centésima vez, acabando com a sua concentração. Estava com a cara enfiada no livro que Hyuck trouxe desde a hora que ele chegou. O mesmo insistiu em sentar bem pertinho de você no sofá, com o argumento de que talvez você não entendesse as anotações que ele fez nas páginas. Porém, você ainda não tinha pedido ajuda para nada.
"Tem certeza que não tem dúvida nenhuma?", mesmo sentado não parava quieto.
"Tenho.", os olhos ainda grudados no livro.
"Não quer debater sobre o que você já leu?"
"Não."
"Aqueles artigos que eu li antes de vir, eram todos os que você tinha 'pra mandar?"
"Sim.", você jurava que ia ter um treco.
"Não sobrou nenhum?"
"Não."
"E não tem nada 'pra eu fazer?
"Não."
"E o-", não deu mais para segurar.
"Hyuck, cala a boca! Caralho, não aguento mais.", quase gritou com o Lee. Ele aspirou o ar, fazendo um som de surpresa.
"Você fala palavrão?!", parecia incrédulo — e um completo idiota, na sua opinião.
"Vai procurar algo 'pra fazer, Donghyuck.", já havia desistido de ler.
"Repete.", viu você olhar para ele com uma expressão de confusão. "O palavrão, repete.", explicou.
"Pra quê?", o olhou como se ele tivesse três cabeças.
"Eu nunca te ouvi falar assim. Repete, por favor.", você acha que nunca ouviu as duas últimas palavras saindo da boca dele.
"Para de ser bobo, Hyuck. Não vou repetir nada.", já se preparava para voltar a ler novamente. Sua alma quase saltou para fora do corpo quando o Lee puxou seu rosto com uma das mãos, ficando cara a cara contigo.
"Diz de novo, por favor", roçou o nariz contra o seu. Você achou que ia morrer ali mesmo, a respiração tremulava e suas mãos apertavam as palmas. "Repete pro Hyuck, repete.", pediu com jeitinho.
"... Caralho?", foi involuntário, você havia perdido a habilidade de negar. O homem abriu um sorriso cínico.
"Tão bonitinha...", a respiração quente pertinho da sua. Donghyuck não via mais motivo em esconder suas próprias vontades. "Diz pra mim, 'cê vai me deixar beijar essa boquinha?", orgulhosa como sempre, você já ia abrir a boca para protestar. "Não adianta fingir que não quer, gatinha. Sua carinha te entrega, já tá toda mole perto de mim.", não existe um dia em que você não tenha amaldiçoado o universo por te obrigar a aguentar a arrogância de Hyuck. "Deixa?" Você concordou com a cabeça, suspirando derrotada. O Lee se aproximou mais ainda, selava sua boca diversas vezes — te olhava, esperando o momento em que você perderia a paciência. Não precisou de muita coisa, mal percebeu e você já o empurrava para sentar no colo dele.
"Me beija direito.", a posição o fez inclinar o rosto para cima, apoiando a cabeça no encosto do sofá para poder te olhar. Envolveu o rosto dele com as duas mãos, finalmente o beijando do jeito que você queria. Sugava os lábios bonitinhos com vontade, a cabeça se movendo bem lentinho de um lado para o outro, completamente hipnotizada pelo gostinho de Hyuck. O Lee fazia o possível para te beijar de volta, o aperto firme nas suas coxas sendo a única coisa que mantinha a mente dele no lugar. Não conseguiu segurar o gemidinho quando te sentiu brincar com a língua dele. Envolveu sua cintura com os braços pressionando seu corpo contra o dele, Hyuckie tinha certeza que você já havia sentido o quão duro ele ficou — afinal, estava sentada bem em cima —, mas esperava que você não se importasse.
Você se levantou de repente, o homem pensou ter feito algo errado, até temia perguntar o que tinha acontecido. Abaixou seu short rapidinho, jogando-o em qualquer canto da sala. Não levando muito tempo para sentar no colo dele novamente. O Lee observou a cena completamente embasbacado.
"Brinca comigo, Hyuckie.", pediu, já puxando uma das mãos do homem para dentro da sua calcinha. Você quase caiu no riso, vendo os olhos dele triplicarem de tamanho. "Que foi? Não quer?", fez carinho nos lábios vermelhinhos.
"N-não, eu... porra, 'cê tá tão molhada.", esfregava as pontas dos dedos na sua entradinha, sentindo o líquido quentinho escorrer. O polegar circulou o seu pontinho, testando suas reações. A mão livre afastou sua calcinha de lado, Hyuck enfiou o dedo do meio e o indicador bem lentinho, sem tirar os olhos dos seus. "Tá tão apertada, gatinha. Vai apertar meu pau desse jeito também?", começou a mover os dígitos devagarinho. Você concordava com a cabeça, rebolando contra a mão do homem.
"Mais rápido, Hyuckie.", pediu toda manhosinha. O Lee nunca foi capaz de imaginar o quão gostosinha a sua voz soava nesses momentos, nem nos sonhos mais pervertidos que teve com você. O homem aumentou a velocidade, achava que ia enlouquecer com o jeito que você choramingava o nome dele. Você puxou Hyuck para um beijo lentinho, tentando abafar seus gemidos. Mas isso só piorou sua situação, o jeito que ele mordia e lambia os seus lábios te fazia ficar ainda mais necessitada. Ele se afastou, sorrindo quando te viu chegar perto novamente, querendo outro beijo.
"Se eu soubesse que 'pra te deixar burrinha eu só precisava brincar com essa buceta, eu teria feito antes, gatinha.", em outra ocasião Hyuck levaria uns tapas, mas nesse momento a provocação só te fez ter vontade de gozar. "Porra, que delícia você me apertando.", estocou os dedos com mais força. "Aperta esses peitinhos 'pra mim, amor.", você obedeceu, agarrando seus seios com força, completamente maleável. "Assim. Fica tão obediente só com os meus dedos, gatinha. Senta pro Hyuck agora, hm? Quero ver o quão estúpida você fica com o meu pau.", você concordou de novo. O Lee tirou as próprias roupas do caminho, mas só o suficiente para conseguir libertar o pau dos tecidos que agora pareciam apertados demais. Retirou uma camisinha aleatória da carteira e a vestiu rapidamente, tão afobado como sempre era.
"Tá com pressa, Hyuckie? Acho que, na verdade, você que é o desesperado.", provocou, fazendo questão de dar um sorriso audacioso.
"Se for pela sua buceta eu posso ser o que você quiser, realmente não me importo.", xeque-mate. "Agora, senta em mim, senta?", fez um biquinho fofo. E você não poderia negar um pedido tão bonitinho assim. Sentou devagar, enfiando as unhas nos ombros de Hyuck quando sentiu o pau dele te esticando. Doía, mas ainda era gostosinho. O Lee apertou os olhos com força assim que você encaixou ele inteiro dentro de você. Sua entradinha pulsava sem controle e Hyuck precisou se segurar muito para não gozar.
"Hyuckie... �� tão grande.", reclamou entre gemidinhos dengosos.
"Shhh, não fala assim. Fica quietinha.", o Lee latejou, mais um "a" seu e ele não aguentaria nem uma sentada.
"Mas tá doendo, Hyuckie...", choramingou ainda mais.
"Gatinha, cala a boca, por favor. Eu tô tentando me controlar.", levou os dedos até o seu clitóris inchadinho, tentando te fazer relaxar, mas o estímulo só te fez espasmar mais ainda. "Ah! Porra, não me aperta assim.", o rostinho todo contorcido fazendo sua entradinha melar ele mais ainda. Não deu para segurar, o carinho gostoso no seu pontinho praticamente te obrigava a rebolar sem parar, a pressão do pau de Hyuck era quase insuportável. Quando percebeu, já sentava desesperada para gozar. Nem você e nem o Lee conseguiam segurar os gemidos, encarando um ao outro com os olhos semicerrados.
Nem sabe dizer quem veio primeiro, já convulsionava no colo de Donghyuck antes que fosse capaz de notar. Se agarrou nele como se sua vida dependesse disso, o orgasmo gostosinho te deixou toda carente. Tentava recobrar o ar, enquanto Hyuck dava beijinhos castos no seu ombro.
"Caralho. E agora como que a gente fica?", você finalmente foi capaz de recobrar sua consciência.
"Agora a gente espera pra ver no que dá."
𐙚 ————————— . ♡
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
𐙚 ————————— . ♡
240 notes · View notes
xexyromero · 6 months
Text
red red wine. matías recalt x fem!reader
Tumblr media
fem!reader, matías recalt x reader, smut.
cw: +18, smut, sexo em público, matías falando merda, penetração, dirty talk, dumbification.
sinopse: o melhor amigo do seu irmão mais novo finalmente consegue roubar seu beijo.
wn: seu pedido, @luludohs! desculpa a demora e espero que você goste <3 também juntei com o request de um anon que me pediu smut na praia!
você pausou o filme que assistia a muito contragosto quando ouviu uma série de vozes muito animadas entrando pela porta. a voz do seu irmão era clara entre as demais e a voz do argentino maldito vinha logo em seguida.
matías era o amigo argentino do seu irmão que vinha visitá-lo no brasil de vez em quando. eles gostavam muito da praia que sua família tinha casa e, quase sempre quando matías vinha, davam um jeito de escapar para o litoral.
uma pena que resolveram vir na mesma época que você estava tirando seu mês sabático longe de todas as pessoas e formas de vida possíveis.
o argentino não era má pessoa, só era infantil, implicante, não tinha a menor noção do significado de "espaço pessoal" e claramente queria te comer a qualquer custo.
o que não era um problema pra você - ele até que era gracinha - mas só o fato de ele tentar tanto já te deixou sem muita vontade. não só isso como tinha a mais plena certeza que seu irmão jamais a perdoaria.
de qualquer forma, alheios ao seus pensamentos, os dois entraram pela sala gritando, comentando sobre algo que tinham visto, seguido de mais três amigos brasileiros do seu irmão.
"boa noite." cumprimentou sem muito entusiasmo, encarando seu irmão mais novo que claramente estava bêbado. "que coisa bonita, viu? mamãe vai achar lindo."
"mamãe não vai achar nada! não conte pra ela!" o desespero na voz era palpável. todos riram bastante, menos o desesperado.
"buenas." matías disse, sendo o único que te cumprimentou olhando nos olhos, depositando um beijinho na sua bochecha. "está linda hoje, nena. adorei o vestido." teria enrubescido se aquele não fosse mais um flerte comum de matías. balançou a cabeça negativamente.
seu irmão resmungou alguma coisa que você fez questão de não ouvir.
"vocês levam esse pateta lá pra cima? acho que ele precisa de um banho." aproveitou a presença dos demais pra não se responsabilizar em nada pelo irmão bêbado. já tinha bancado a babá vezes o suficiente nos últimos dias.
"chicos, podem levá-lo, eh? vou ficar aqui cuidando dessa princesa." você bufou, desligando a televisão de vez. queria dizer que não, que saísse de perto de você, que a deixasse em paz, mas sabia que aquele tipo de comentário só renderia mais e mais implicâncias de matías. era melhor ficar calada.
viu todos carregando o corpo acordado, embora claramente inerte, escada à cima. o safado aproveitou que ficou distraída e rapidamente sentou ao seu lado no sofá, as coxas centímetros de se tocar. "hola, linda."
"hola nada, argentino."
"não hables assim que me encanta."
"matías, não me amole. hoje eu não estou com saco. vai perturbar os patetas lá em cima que eu tenho mais o que fazer."
curta e grossa, não esperou para ver a reação do mais novo. se retirou da sala, indo direto para a área da varanda que, felizmente, era de frente ao mar. tirou às chinelas e colocou o pé na areia, sentindo-se calma quase que imediatamente.
gostava muito daquele lugar e gostava mais ainda da praia à noite. era tudo tão calmo. não havia viva alma por ali que não fosse você e todas as micro formas no mar e na areia. o marulho te fazia sorrir. andou um pouco, se afastando da casa, sentando onde a luz da varanda quase não te alcançava mais.
estava tudo perfeito, até ouvir aquele sotaque forte se aproximando.
"ay, linda. me pergunto o quanto que eu vou ter que me humilhar até conseguir um beijo teu." sem convite, e sem esperar por um, ele sentou-se ao seu lado na areia. enterrando os pés quase que automaticamente. largou ao seu lado uma mantinha do sofá.
você acharia fofo e ficaria até com pena se não conhecesse a peça muito bem.
"infelizmente, matí..." e soltou o apelido com todo escárnio e ironia que conseguiu. "acho que só nascendo de novo."
o rapaz bateu de leve na própria cabeça, soltou uma palavra em espanhol que você não conseguiu distinguir e se levantou quase que na mesma hora. a reação foi esquisitíssima, até porque ele sorria.
você virou o rosto para entender melhor o que ele planejava fazer. o argentino deu alguns passos em direção à casa, estremeceu e voltou. sentando no mesmo local que antes ocupava, do seu lado, na areia. ele trazia consigo um sorriso encantador.
"hola, me chamo matí. sou argentino e estou visitando o brasil. como se chama?"
você piscou algumas vezes. matías era um safado mesmo.
"matías, francamente."
"sim, é matí de matías!" chega deu um saltinho, fingindo surpresa. "como adivinhou? acho que nosso encontro estava escrito nas estrelas!" os olhos estavam arregalados, a boca aberta em choque e a mão direita apontava para o céu, que estava salpicado de estrelhinhas.
você não conseguiu conter as gargalhadas que saiam sem permissão da sua boca. maldito! "eu disse nascendo, matí. não conhecendo!" mas as risadas falavam mais.
e o argentino, que não era bobo nem nada, aproveitou seu acesso de riso e baixa de guarda momentânea para se aproximar. ele trazia um sorriso sincero, sereno e mirava direto para seus lábios.
você não sabe muito bem porque deixou. talvez pelo término recente, talvez pela insistência do outro. pela curiosidade de finalmente entender o que ele faria se conseguisse te beijar.
fosse como fosse, permitiu. deixou que ele chegasse perto. deixou que seus lábios se encontrassem pela primeira vez. deixou que o beijo se intensificasse, que a língua pedisse passagem, que ele colocasse a mão firma na sua cintura.
e também permitiu os demais beijos que vieram em seguida.
se agarravam sem qualquer pudor na praia vazia. os beijos mais longos e mais intensos, os toques saindo do educado e entrando no reino sexual. você até colocou a mão na coxa dele, sem vergonha. e deixou que ela deslizasse com certo cuidado pelo membro já pulsante do rapaz.
aquilo foi o que ele precisava, pelo visto.
matías se levantou, pegando a manta esquecida e a estendendo na areia. deu duas batidinhas. "sua cama, princesa." e soltou uma risadinha ridícula.
você não aguentou e deu um tapaço no braço dele, embora tenha aceitado a oferta e deitado por cima do tecido. "se você acha que vai me comer na praia, ma..."
foi interrompida por mais um beijo ardente. ele jogou o corpo por cima do seu, deslizando as mãos do seu rosto até a cintura, passando propositadamente pelo vale dos seus seios.
"shhh, nena. eu ia te comer em qualquer lugar. por acaso, vai ser na praia. relaxe." você queria conseguir respondê-lo, queria sim. algo bem desaforado, se levantar e deixar ele doente de tesão sem poder te tocar nunca mais de novo.
mas na mesmíssima hora que ele calou a boca, a mão encontrou o caminho por de baixo do vestido que usava. seu corpo estremeceu no momento que ele arredou só um pouquinho sua calcinha para o lado. o contato do dedo quente e do vento frio em um ponto tão sensível e já estimulado te fizeram gemer baixinho.
matías se levantou sem tirar a mão, ficando de joelhos na frente do seu corpo deitado. "porra, que tesão. você sabe que eu quero meter aqui desde a primeira vez que eu te vi, né?" introduziu o dedo indicador que entrou sem dificuldade com o tanto de mel que você soltava. "é tão engraçado. você estava tão inteligente até agora. respondendo tudo direitinho. eu meti o dedo na tua buceta e de repente você perde a capacidade de falar."
"matías." foi um aviso. estava com tesão mas não era maluca. por mais que as dedadas dele (que agora acrescentava mais um dedo) estivessem te levando a loucura.
"repete meu nome de novo. quero que você goze me chamando." e ele abriu o zíper da calça, colocando o membro para fora com maestria e jogando o corpo por cima de você. meteu só a cabecinha do pau com cuidado na sua buceta. você suspirou fundo, as mãos correndo para os ombros dele a fim de te dar apoio e suporte.
"que bucetinha apertada. agora entendi porque você é tão mal humorada. não se preocupa não, nena." e ele introduziu o restante do membro, soltando um gemido tão lânguido quanto o seu quando se enfiou por inteiro.
ele metia com gosto, em um ritmo perfeito. queria que ele jogasse seu vestido fora e a blusa que usava também, mas sabia que não podia devido as circunstâncias. afinal, ainda era um espaço público.
a constância estava te deixando louca e ele aproveitou que seus gemidos estavam ficando mais desesperados para masturbar seu clitóris. "goza comigo, linda. e geme meu nome." você não era louca de não obedecer. em poucos minutos, gozou de boca aberta, chamando o nome do argentino sem vergonha e sem pudor.
em pouco tempo sentiu o interior sendo inundado pelo gozo dele.
matías se vestiu, ajeitou seu vestido e deitou ao seu lado, passando o braço por de baixo do seu pescoço e te trazendo pra perto. pela primeira vez, ficou calado na sua presença. e aí você entendeu que esse provavelmente era o único jeito de fazê-lo calar a boca.
169 notes · View notes
interlagosgrl · 4 months
Note
rafinhaaaaaa faz um hc do cast onde eles tem que cuidar do bebê deles enquanto a header tá viajando
quem vc acha q iria ficar super tranquilo e se dar super bem e quem ficaria meio desesperado?
SIMPLESMENTE AMEI MUITO A IDEIA DESSE HEADCANON AQUI VOU TER QUE HABLAR 🤓☝️
o Enzo simplesmente pra mim é MUITO dad material, então pra ele ia ser bem natural. sinto que se vocês tivessem uma filha ela ia ser totalmente apaixonadinha pelo pai (como todas as mulheres do mundo). sua filha nem ia sentir falta quando você viajasse, só quando quisesse peito. você ia encher o Enzo de mensagens pedindo atualizações e ele sempre mandaria uma foto da nenê deitada no peito dele ou quietinha se entretendo com o móbile do berço. sempre arrumadinha, claro. o Enzo adora tomar banho com ela, carregando ela pertinho do peito dele deixando a água morninha do chuveiro lavar as costinhas. e ama vestir ela igual uma bonequinha, cheia de tiarinhas e luvinhas. passar você ia ficar PUTA querendo saber porque ela nunca chorava com ele e abria o berreiro contigo. mas no fundo, ia ficar mais satisfeita de ter um marido tão cuidadoso.
você ia morrer de medo de deixar o Matías sozinho com o bebê. não que ele não seja o bom pai, pelo contrário. ele cuida muito bem do bebê e sempre acorda durante a noite contigo, seja para ficar te fazendo massagem enquanto você amamenta ou fazer ela arrotar depois. MAS O MATÍAS SIMPLESMENTE É DOIDO. no primeiro mês de vida da criança ele já chegou em casa com um carrinho de brinquedo pro nenê dirigir, esquecendo do fato que o pobi não tem condição nem de ficar sentado sozinho. ele ia te encher de fotos do bebê de óculos de sol numa cadeirinha acoplada a bicicleta dele ou o bebê pelado brincando na terra. o pai + desnaturado da LATAM.
o Esteban apesar de ser dad material também, parece bem cuidadoso. ele ia ficar cheio de medo de cuidar dela sozinha. medo da bebê chorar de saudades, de passar fome, de ficar achando que você abandonou ela. não ia nem dormir direito, só corujando a coitada. ia levar um colchão pro quartinho dela e botar bem ao pé do berço caso ela acordasse chorando de madrugada. ia dar muito carinho, beijando o rostinho, dizendo que a ama. e ia te ligar todos os dias e botar a ligação no viva-voz para ela ouvir sua voz e saber que você não tinha abandonado ela coisa nenhuma.
o Agustín é pai de carteirinha, mesmo sendo o primeiro bebê de vocês. ia montar todo um itinerante pro bebê não ficar triste. ia levar ele pra passear, levar em algum parquinho para interagir com outros nenês, convidar os amigos pra ele ver rostos novos, tudo em prol da saúde da criança. ia fazer questão de alimentar ele muito bem, comprando inúmeras papinhas e a melhor fórmula da farmácia. no entanto, acho que todo mundo concorda que ele é o tipo de homem que não vive sem a mulher, então cuidar do filho de vocês SOZINHO ia deixar ele bem sensível. afinal, ele ama quando vê você amamentando ou conversando com o bebê.
o Pipe ia ficar maluco cuidando de um bebê sozinho. ia te mandar mensagem o dia INTEIRO. "amor, ela espirrou 3 vezes. é normal?" "AMOR ELA SOLUÇOU", "amor eu troquei a fralda dela hj 3 vezes ta mt suspeito". o bichão não ia fazer nada sem te consultar antes. mas, depois que você voltasse ele ia ficar todo orgulhoso do seu desempenho, falando que a nenê nem tinha sentido saudades de você (ele chorou a primeira vez que ela chorou, falando que queria você em casa).
o Simón ia logo pegar as malas do bebê e baixar na casa da mãe dele pedindo ajuda nos primeiros dias. depois ele ia ganhar mais confiança e cuidar dele sozinho. ia te mandar vários vídeos do nenê tomando banho ou dele cantando canções de ninar pro filho de vocês cair no sono. ia dar a louca e comprar um monte de brinquedo e parafernalha pra compensar a sua falta e ia te ligar todo manhoso falando que sentia sua falta e que urgia a necessidade de dormir vocês três juntos na cama.
o Blas ia rezar toda noite pra que você voltasse rápido. ele é incrivelmente talentoso com crianças, embora seja meio sem jeito. o bebê ama ele. não chora nem dá piti, mas mesmo assim ele sente que não está fazendo o suficiente. não é muito confiante nele mesmo, mas sempre está com o bebê no colo e se nega a dormir em outro quarto que o dele. gosta de ficar de pai coruja até você voltar. se você perguntar, ele não teve dificuldade alguma (ele se tremendo por dentro).
82 notes · View notes
sunshyni · 6 months
Text
W I SH
gênero. fluff
tokuno yushi × fem!reader
wc. 1.4k
n/a. posso ser sincera? não gostei de nada que eu escrevi aqui, mas eu queria muito responder esse pedido desde que a mah (@nayuswifee) me enviou (inclusive mah tá um pouco diferente do que você me pediu, mas espero que você goste mesmo eu não tendo curtido kkkkkk se tiver minimamente bom eu já tô feliz 🙏). eu sinto que o yushi é um tanto quanto atentado, do tipo atentado no sigilo, sabe??? então eu tentei transmitir isso na escrita kkkkkk e no mais é isso!!!
Boa leitura, docinhos!!! ⭐
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
2 . my love is young and it's strong
Você ainda se recordava de observar Yushi num uniforme da banda marcial em algum evento organizado pela escola de vocês, a imagem dele tocando um trompete com maestria enquanto você contava os minutos para aquela aula acabar, observando-o pelo vidro da porta, continuava viva na sua memória. Não poderia se esquecer de todas as vezes que Yushi esperava com expectativa o professor deixar a sala para te puxar para dentro do cômodo instantes depois.
Ele costumava ter a fama de bom moço, representante da sala e sempre o primeiro aluno quando se tratava de notas, mas ele gostava de te bagunçar um bocado sempre que tinha a chance.
Além de um ótimo musicista, Yushi gostava de cantar, foi por isso que ele resolveu se declarar num karaokê que o pessoal da escola tinha o hábito de frequentar, num dia específico em que vocês dois inventaram de matar aula e Yushi fez questão de mudar as letras das canções de forma proposital para dizer que estava perdidamente apaixonado.
As coisas continuaram dessa mesma forma por alguns meses, com Yushi te levando para a sala dos professores escondido só para te mostrar o grande arsenal de chocolates de um professor chocólatra e para te beijar também, certo, o chocolate era apenas um pretexto para deixar seus lábios inchados e vermelhinhos. Tudo estava absolutamente perfeito, até as provas finais chegarem e Yushi te dizer de que tinha passado para a universidade de Oxford, na Inglaterra; sem mesmo ter comentado sobre ter se inscrito para lá.
Você decidiu de que seria melhor terminar para que ambos não tivessem que ficar “presos um ao outro”, mas isso era só uma desculpa sua, já que queria um motivo concreto para parar de pensar nele, virar a página, qualquer coisa, e se Yushi não fosse mais o seu namorado, talvez isso ajudaria, você não iria sofrer todos os dias querendo vê-lo, tudo certo. E mesmo Yushi achando todo o seu diálogo uma bobagem, ele aceitou sua decisão, apareceu na sua casa de manhãzinha, antes de embarcar no seu vôo, e te beijou docemente, desaparecendo no carro dos pais logo a seguir.
Agora, haviam se passado dois anos desde então, era o seu aniversário de 20 anos e por coincidência, o encontro anual dos seus colegas do ensino médio foi marcado no mesmo dia, por isso todos ao redor da mesa do restaurante despojado que você havia encontrado, estavam com chapeuzinhos de aniversário de cores vibrantes na cabeça.
— O Yushi acabou de pousar, acho que ele só vai deixar as bagagens na casa dos pais e daqui uns 40 minutos ele chega — Riku disse sem pensar nas consequências e você engasgou com uma batata frita. Todos fizeram questão de olhar para Riku com uma expressão que dizia claramente “Você é tapado?” — Eu só chamei ele, como fiz no ano passado. Como que eu ia saber que ele ia aceitar o convite e não dar furo que nem na outra vez? Quer dizer, ele tá morando na Inglaterra agora.
— Você podia ter tido a decência de me avisar, Riku — Você admitiu ao passo que Sion se juntava a mesa com uma nova porção de batatas em mãos.
— E aí você não viria. Qual é a graça? — A graça é que você estaria se prevenindo de uma situação embaraçosa, se você já se esquivava de Yushi nas redes sociais e em conversas que o envolviam, direta ou indiretamente, imagine como seria pessoalmente, será que seu corpo entraria em estado de alerta e seu cérebro involuntariamente movesse seus músculos para debaixo da mesa? Ninguém sabia ao certo como responder.
Você se tornou monossilábica depois disso, uma amiga ao seu lado não parava de contar sobre a vaga de emprego que conseguira numa multinacional, mas tudo que você conseguia pensar era em Yushi, será que seu visual continuava o mesmo? Ele estava mais maduro? Seu inglês adquiriu algum sotaque britânico? E a pior curiosidade de todas: será que ele estava de rolo com alguma britânica misteriosa e sensual?
Você balançou a cabeça para todas essas indagações e direcionou o olhar para a entrada do restaurante como se já soubesse que ele estava por alí, parecia até que a temperatura do lugar havia mudado, a mesa de vocês estava bem longe da cozinha, mas você conseguia sentir as bochechas esquentarem como se estivesse com o rosto próximo dos fornos. Sinceramente, ele parecia mais alto, o cabelo mais cumprido, mas o estilo descolado ainda continuava presente considerando a escolha do moletom da universidade de Oxford como a peça principal do seu visual. Yushi se acomodou bem na cadeira livre do seu lado, a cadeira em que a garota da multinacional estava sentada, mas que se tornou desocupada assim que ela se levantou para dar um pulinho no banheiro.
— E como andam as coisas, senhor advogado britânico? — Yushi sorriu para o amigo Riku que empurrou uma cestinha de nachos para Yushi, que aceitou o alimento sem pestanejar. Você permaneceu imóvel ao lado dele, vendo-o mergulhar metade da tortilha na guacamole e torcendo para que ele não percebesse que você estava observando-o feito uma maluca, embora essa fosse a verdade.
— Suportáveis. Estudar direito é legal, mas eu 'tava é com saudade de vocês — Ele confessou e virou o rosto bonito na sua direção, tocando na sua bochecha e acariciando a pele sem vergonha alguma, como se vocês nunca tivessem terminado e continuassem íntimos daquela forma — Senti sua falta também.
Mesmo que você parecesse ridícula aos olhos dele, com aquele chapeuzinho que mal cabia na sua cabeça e a expressão abobalhada, seu coração disparou com a confissão como se vocês tivessem regressado alguns anos, quando seu interior facilmente se abalava com uma fala sussurrada e um beijo roubado antes do início da aula.
Você vem que tentou dispensar o convite de ir até o karaokê mais próximos relembrar os velhos tempos quando Sion sugeriu, insatisfeito com apenas aquele momento que tiveram conversando e gargalhando no restaurante com direito a muitos acompanhamentos e os drinks mais malucos do cardápio. No entanto, quando deu por si, lá estava você, sentada no meio do sofá extenso da sala de karaokê enquanto o tempo que pagaram por passava na tela juntamente com a letra de uma canção que Yushi tinha escolhido para cantar.
Alguns colegas cochilavam de cansaço no estofado, outros foram procurar por glicose no balcão do karaokê para terminar bem a noite, então quando Yushi chegou nos últimos acordes da música em questão, a única pessoa que pode testemunhar os cem pontos foi você no fundo da sala. Reconhecer que foi exatamente com aquela música em questão que ele se declarou para você anos antes fez seus olhos se encherem de lágrimas e você desejar que as coisas não tivessem terminado daquele jeito.
— Feliz aniversário — Yushi desejou, erguendo um isqueiro que tinha tirado do bolso do moletom canguru, por algum motivo, ele costumava dizer que era devido a sua experiência de escoteiro, Yushi sempre tinha consigo as coisas mais inusitadas como o presente isqueiro fofo de um dos personagens de Hello Kitty. Você sorriu, gostando de mirar seus olhos sob a luz da pequena fonte de calor e no momento que você fez o movimento de assoprar a vela improvisada, Yushi fechou o objeto, selando os lábios nos seus de repente. O que fez com que você desse um pulinho do sofá pega completamente desprevenida.
— Você tá tão fofa com essas bochechas rosadinhas, não consegui resistir — Yushi sorriu, puxando as suas pernas para o colo dele com a maior naturalidade do mundo e fazendo as suas maçãs do rosto se aquecerem um bocado mais, se isso era possível.
— Eu não consigo mais. Não consigo mais te ver online em alguma rede social e não poder te dizer que tô com saudade e que não vejo a hora de te encher de beijos — Ele disse enquanto acariciava suas pernas cobertas por uma meia-calça, ele tocou seu queixo suavemente, fixando seus olhares — Você me entende, né? Também se sente assim?
Você assentiu com o olhar, contemplando quando um sorriso esplêndido se fez presente nos lábios dele.
— Acha que consegue lidar com um relacionamento à distância?
Yushi não demorou nem um milésimo para te responder de prontidão:
— Eu só não consigo ser só o seu amigo.
93 notes · View notes
gardensofbabilon · 2 months
Text
material husband - Agustin della corte x fem! tenis player! reader
a/n: oii ! vamos começar a revolução do homem mais BONITO do cast agora.
summary ★: a caminho das olimpíadas em paris, seu namorado sempre demonstra o quanto é seu meior fã!
warnings: palavrões etcc
( INSTAGRAM POST — JULHO, 2024)
seuuser
Tumblr media Tumblr media
curtido por pipegonotano, carlitosalcaraz, vogrincicenzo e 2.245.637 mais.
seuuser uma serena despedida de Madrid (por agora) em busca de um sonho: Paris 2024. ps: o carlos tem medo de altura e o agus não sai das reuniões de trabalho!!! ajuda!!!
ver todos 623.192 comentários
vogrincicenzo boa sorte em todos os passos dessa jornada!! agarre esse ouro!
blaspolidorii ainda esperando minha credencial pra ver os jogos.....
dellagustin12 UMA FALÁCIA!!! EU ESTAVA APENAS LENDO MEUS EMAILS!!
➜ user827 pode nos dar o seu ingresso de acompanhante!
pipegonotano é a melhor com bolas que eu já vi
➜ dellagustin12 ??? eu quero respeito com a primeira dama
carlitosalcaraz EU NÃO TENHO MEDO DO ESCURO.
carlitosalcaraz MENTIROSA
matiasrecalt dellagustin sua única obrigação é fazer aqueles cartazes engraçados pra levar no jogo...
➜ seuuser NÃO DA IDEIA MEU DEUS
user98 a sn sempre nos abençoando com esses boyfriend materials do della
recaltdreams se deus existisse o carlitos e ela teriam nascido no mesmo país pra jogar os mixed doubles... (curtido pelo autor)
snupdates Pelo ouro!! vamossss sn
dellagustin12
Tumblr media
curtido por seuuser, pipegonotano, vogrincicenzo e 554.853 mais.
dellagustin12 primeiro desafio concluído!! 2-0 (ps matiasrecalt sua ideia foi genial)
ver todos 37.832 comentários
snupdates a maior wag viva!! te amamos della
matiasrecalt sou um gênio pode falar
➜ seuuser so passei uma vergonha leve na transmissão..
➜ matiasrecalt vergonha seria perder, se liga
seuuser te amo amor!!! obrigada pela torcida 💞
pipegonotano AQUILO FOI UM ATROPELOOO (nunca vi tenis e não entendo nada)
➜ simonhempe ISSO MESMO (também nunca vi e não entendo)
user61 quem acha que esse ouro não vem é malucooo
blaspolidorii me manda as credênciais pra final...
kuku.esteban me diga que você parou de ler os emails todos os dias
➜ seuuser ELE PAROU!!!!!
➜ user76 ainda bem pq eu ia roubar a credencial
snupdates
Tumblr media
curtido por snplays, lsdlnupdates, dellasgirl e 3.188 mais
snupdates Sn e a nossa primeira dama hoje no jogo do carlitos pela semi final do single masculino!! lembrando que amanhã temos ela na disputa pela vaga na final do single feminino.. ansiosos? ver todos 647 comentários
lsdlnupdates amo ver ela e o carlos se apoiando
snplays ela de azul é uma coisa!!!!
user3 como eu queria ser uma mosca pra saber o que eles conversaram quando o carlos foi comemorar a vitória no box com os dois
user827 por que eu acho que essa proximidade vai acabar com o relacionamento dos meus dellasn
➜ user90 não viaja, eles estavam juntos os 3 e o carlos só falou obrigado por que sabia que hoje era o ÚNICO dia de folga e ela escolheu ir ver o jogo dele... ela não desgrudou do agustin em nenhum milésimo de segundo, se liguem!
user5 0 foco na medalha
➜ user273 se toca tonhão, ela não pode mais prestigiar os amigos?
➜ user827 ela vive e respira tenis mas claro que ta desfocada ahhh se ligaaa
dellagustin12
Tumblr media
curtido por matiasrecalt, pipegonotano, blaspolidorii e 599.182 mais.
dellagustin12 uma selfie perdido no metrô + nosso primeiro e único dia off com muitas risadas e 0 foco no tenis
ver todos 46.832 comentários
user827 eu já to vendo o ''0 foco no tenis'' virar piada
➜ user76 já virou kkkkkkkkkkkkkkkkk pro della ter visto eles devem estar rindo disso na 2 foto
pipegonotano se ela ganhar amanhã a gente ganha credencial??
➜ blaspolidorii É O QUE EU TO DIZENDO
matiasrecalt nunca vi mais bonito...
➜ seuuser VAI COBIÇAR A MULHER DO DIABO
snplays amo que a conta do agus é só um fc pro tenis ultimamente
lsdlnupdates quero entrar nessa arca de noé
seuuser como sempre 0 foco!!! que vergonha!!!
vogrincicenzo quem não acredita no ouro é maluco
user61 a princesa do tenis é tão amada.. queria fazer um trisal com vocês
➜ user23 esse já é o carlitosalcaraz bb
snupdates bolão de 2 a 1 pra sn pq de virada é mais gostoso
➜ user273 eu ja apostei 100zao nessa
snupdates
Tumblr media
curtido por lsdlnlover, snmatches e 18.928 mais.
snupdates CARALHOSJUNFWIFINMCKIM QWODN9ICUFNUHUJFNQOKWMDKNACJIHYBE ESTAMOS NA FINAL!!!!!!!!!!!!!! PORRAAAAAAAAAAAAAA A PRIMEIRA BRASILEIRA NA HISTÓRIA UANUIDNIQWJDN IQJWDNQWK
ver todos 746 comentários
snlover A VIRADA FOI MAIS PODEROSA QUE CHEIRAR CRACKMEU DEUS
user3 OQ FOI ESSE JOGOOOOOO OS 5-6 NO 1 SET NEM TUDO ESTA PERDIDO
user827 ACHO QUE EU VI O DELLA CHORAR
➜ user273 quem não chorou é maluco
snmatches FINALMENTE VEIO AIII
user233 quem não tem esperança do ouro pode internar
lsdlnupdates O CAST EMBARCANDO PRA PARIS AGORA
lsdlnupdates
Tumblr media
curtido por snupdates, blasprince e 8.920 mais
lsdlnupdates DESSA VEZ NÃO É FAKE!!!! O cast de LSDLN está todo em Paris para a grande final das olimpiadas na modalidade do tenis!! eles foram vistos entrando em Roland Garros para o box da sn, onde irão acompanhar o jogo mais esperado do dia!
ver todos 1.239 comentários
blasprince O BLAS FINALMENTE CONSEGUIUUU
snupdates até o final do dia eu já morri do coração
user333 entendo de tenis? não! já vi um jogo? não! mas vou estar torcendo e vendo #eles na tela
snplays o que eu vou ter que tomar de calmante hoje vai ser brincadeira
user76 uma final ta bom pra quem tem ''0 foco no tenis''?
dellasgirl to maluca pra ver esse jogoooo
seuuser
Tumblr media
curtido por tomholland1996, oscarpiastri, pipegonotano e 3.459.182 mais
seuuser A HISTÓRIA FOI FEITA!!!! A PRIMEIRA MEDALHA DE OURO NO TENIS NA HISTÓRIA BRASILEIRA
ver todos 949.222 comentários
oscarpiastri que jogaço!! orgulhoso 🙌🙌
pipegonotano AAAHHH EU TO MALUCOOOO
carlitosalcaraz VOCÊ É FODA!
dellagustin12 ESTOU CHORNADO
dellagustin12 EU TO GENUINAMENTE CHORNADO
dellagustin12 EU TE AMO QUE ORGULHO
dellagustin12 QUE JOGOOOOO MEU DEUS
snupdates É BRASIL NELES PORRAAAAAAAAAA EU TO MALUCOOO
snplays SEGURA O RECORD OLIMPICO
matiasrecalt agora eu estou obcecado por tenis
➜ simonhempe literalmente eu
user333 É A MAIOR DO BRASIL DO MUNDO PQP
vogrincicenzo obrigada blaspolidorii pela insistência, a adrenalina ao vivo é sensacional
➜ blaspolidorii assuma que eu sou genial
dellagustin12
Tumblr media Tumblr media
curtido por jabayona, vogrincicenzo, seuuser e 1.291.188 mais
dellagustin12 sou oficialmente um marido troféu da primeira mulher brasileira medalhista de ouro em tenis nas olimpíadas e esse é o meu trabalho preferido.
meu amor, eu acompanhei as lutas, frustrações, tentaivas, vitórias e derrotas e não existe palavras para dizer o quão orgulhoso eu estou de que tudo aquilo que sonhamos juntos vem se realizando.
agora licença, irei aproveitar minha medalhista até o próximo torneio, até lá fiquem com essas lindas imagens construidas ao longo do nosso tempinho aqui em paris! (a sn sempre disse que essa cidade iria trazer grandes felicidades pra ela) prometo que voltaremos em breve.
ver todos 82.012 comentários
( INSTAGRAM POST — AGOSTO, 2024)
seuuser
Tumblr media Tumblr media
curtido por pipegonotano, landonorris, vogrincicenzo e 2.857.654 mais.
seuuser dump das mini férias e agora de volta a vida real!! (agus esta aprendendo a jogar tenis) US open te vejo amanhã 💗
ver todos 468.952 comentários
30 notes · View notes
didiribeiro · 18 days
Text
Tumblr media
Bom Dia...!
Pense além. Pratique o bem. Tire a bagunça do armário. Viaje. Aceite seus erros. Sonhe alto. Converse baixo sobre sua felicidade. Só queira o melhor pra você. Durma pouco, mas viva bem. Olhe o céu. Sinta o chão. Se permita chorar. Abrace. Não carregue o mundo nas costas. Corra riscos. Confesse sua saudade. Respeite. Mude o foco. Conheça pessoas. Cultive amigos. Elogie. Faça por amor. A vida não tem replay.
(Fernando Suhet)
27 notes · View notes
teoremas-do-tempo · 1 year
Text
Meu infinito mais belo esta presente em um numero finito de memorias que deveriam ter durado mais. Não tenho fotos, vídeos, áudios ou mensagens. O mundo externo apagou sua existência como um tsunami apaga a vida em uma cidade qualquer. Eu sei que algumas coisas acontecem sem um porque, mas meu inconsciente se nega acreditar nisso e eu tenho dificuldade de seguir em frente. 
Talvez, por que entre  bilhões de pessoas no mundo, você foi a primeira a ter a ousadia de me escolher como sua pessoa favorita e sem esforço se tornou a minha também. Era como se fosse pra ser.  Você era o meu melhor abrigo, a prova viva de que lar não precisava ser necessariamente uma estrutura.
Com você eu me sentia viva, cada segundo era importante, nos aproveitávamos como se fossemos morrer no dia seguinte e sonhávamos como  se fossemos durar pra sempre. Talvez essa segunda parte tenha sido um erro, um doce erro que eu cometeria um milhão de vezes se eu tivesse a chance.
Você deve ter lutado bravamente até o ultimo segundo, mas ainda sim quebrou sua promessa, se foi cedo demais quando prometemos virar velhinhas gagas radicais exploradoras do mundo. Tínhamos planos para pelo menos os próximos 80 anos. Foi depois de você que passei a odiar promessas e me tornei uma inimiga das certezas. Promessas são quebradas por mais que a gente se esforce, certezas desafiam a vida e no jogo dela é sempre ela quem vence. 
Eu sei que você não esta aqui, mas minha mente não sabe processar o mundo sem você, então ela cria ilusões e eu posso jurar que posso te sentir. Ou será que não é apenas uma ilusão, você consegue me sentir dai também? O além é muito grande, bonito ou é assustador cheio de almas que não sabem o porque de estarem ai? Nunca terei essas respostas, então converso com você mentalmente, mas escrever torna tudo diferente, meus pensamentos se perdem no espaço e tempo, enquanto minhas palavras escritas vão permanecer eternas enquanto o papel ou a internet durarem.
Você tem ideia do tanto que você me mudou? Ao seu lado eu sempre estava em minha melhor versão. Eu tinha muitos bloqueios, meu riso nunca foi fácil, mas bastava uma notificação sua para que eu me pegasse sorrindo sem um porque para a tela do computador, bastava eu escutar sua risada enquanto falava empolgada sobre algo para eu cair na gargalhada também. Você era tímida, mas não se importava em ser um pouco retardada para me fazer rir, dançava de um jeito fofo, cantava de forma desafinada, me enviava declarações apocalípticas de amor desenhadas no paint.
Você estar online era uma das partes favoritas do meu dia e você nunca disse, mas imagino que eu estar online era uma das suas partes favoritas também. Afinal, se eu estivesse online e por um acaso demorasse para te mandar mensagem, você simplesmente virava a rainha do drama,  criando teorias mirabolantes que eu estava te trocando por outra pessoa. E nossas despedidas? Eram sempre uma missão difícil, sempre tinha a frase “fica mais um pouquinho”, sempre era uma batalha para ser a ultima a dizer tchau, éramos simplesmente péssimas em deixar a outra partir, por isso o nosso tchau nunca era um tchau e sim um “te encontro no mundo dos sonhos”. Me dói tanto nunca mais viver isso se não em minhas memorias, qual o sentido a vida trás em transformar memorias felizes em nós na garganta? 
Você esta viva em partes de mim. Te tenho em alguns sonhos, em vários pensamentos, em várias lembranças, manias e também em desejos. As vezes acontece algo e bate uma vontade de te contar, mas você não existe mais. É nessas horas que me afundo em saudade, desejando saber como seria se você ainda estivesse aqui, imaginando se você gostaria daquele filme, se você seria amiga dos meus amigos, o som da sua risada e em quão teria sido incrível o dia que a gente se encontrasse.
Sua ausência me deixou a eterna sensação de vazio e isso é bem irônico, como pode o vazio doer tanto? Como pode um vazio ser tão cheio a sim? É como se ele fosse feito de camadas de dores. Algumas dores são felizes, outras são tranquilas, outras são exorbitantes de uma forma que só quem perdeu uma pessoa muito especial entenderia. 
Sua presença tornava as coisas melhores, nem mesmo nossa rara falta de assunto era entediante. Você era como um anjo em forma de humano, se a vida tivesse te permitido crescer mais, tenho certeza de que hoje seria uma pessoa incrível.  Do tipo que chora facilmente de felicidade, mas que consegue ser forte o bastante para sorrir nos momentos de tristeza. Afinal, pra viver é preciso ser um pouco do contra, não é? Eu sigo essa regra também, mas quando o assunto é você ela não funciona, te sentir é agridoce, é a felicidade em forma de dor, não consigo sorrir, pois é horrível não te ter, não consigo chorar pois tudo o que vivemos foi mágico e sou muito grata por você ter existido em minha vida. Todo tipo de amor é exclusivo, mas tem algo em meu laço de amizade com você que deixa ele brilhante mesmo depois do fim. 
E por não saber lidar com você, eu me isolo, me fecho em meu mundo e brinco de criar realidades onde você esta. As vezes em minha insônia, encaro o celular como se a qualquer momento fosse chegar uma notificação sua dizendo: "Oiê, voltei do além!". Imagino me esbarrar acidentalmente com você em alguma esquina, o que não faz sentido nenhum, pois você morava muito longe. Imagino você sendo amiga dos meus amigos e tendo leves crises de ciúmes por pensar que eu pudesse gostar mais de algum deles do que de você. Te imagino tanto que as vezes posso jurar sentir sua essência, como se estivesse invisível a meu lado tentando me dizer "calma, eu ainda estou aqui", mas sei que é apenas um mecanismo da minha mente, uma vontade poderosa o bastante para criar uma ilusão. Será que você também tem esse tipo de ilusão aí do além? Se fecharmos os nossos olhos e nos concentrarmos, será que podemos conectar os nosso sentimentos mesmo estando em dimensões diferentes? Se eu for para o além antes de você voltar para cá, vamos combinar de nascermos em um mesmo lugar? Iriamos fazer tudo o que prometemos antes, iriamos ver o nascer e o por do Sol na praia, eu leria os seus livros favoritos só pra você ter alguém pra reclamar da adaptação trágica do filme, inclusive, quando li os livros de Divergente eu queria muito que você tivesse lido também, tenho certeza de que iria adorar o livro e odiar o filme tanto quanto eu.  Seriamos aquele tipo de amizade que topa todos os tipos de loucuras, que te deixa leve a ponto de flutuar, mas que também consegue ser chão para os momentos em que o outro desabar, que entenda a cabeça um do outro, que seja capaz de atravessar uma cidade inteira quando outro não estiver bem, só para estar presente nos momentos de dificuldade. 
Mesmo que a gente nunca mais se encontre, eu continuarei desejando em meu consciente ou inconsciente que você seja feliz, viva bastante, experimente tudo que tinha vontade mas não teve oportunidade, desejo muitos amigos, daqueles capazes de mover montanhas, mares, céus e terras por você, além disso, desejo muitas memorias boas e dinheiro também para aumentar as chances de nos encontrarmos em meio a uma de suas viagens.
Obrigada por mesmo depois de tudo ainda me fazer sonhar, obrigada por ter existido, por ter se tornado o meu infinito, por me fazer querer acreditar que o fim nunca é o fim. 
- Teoremas do Tempo
222 notes · View notes
crf-henriq · 7 days
Text
Aconteceu de novo...
Hoje eu quis saber de você, dos seus planos, da sua saúde, de como tem sido os seus dias.
Lembro que sua mãe gostava muito de mim, queria saber dela também.
Mas eu nem sei mais como perguntar de você.
Na verdade, nem faz mais sentido imaginar essas coisas.
A gente se perdeu, mas as memórias não se perdem de forma tão brusca assim.
Elas vão morrendo aos poucos, mas continuam vivas dentro da gente, lutando para serem lembradas.
E às vezes, por descuido ou carência, esses pensamentos voltam e nos deixam assim, atravessados por uma saudade dolorida, uma sensação de que as coisas poderiam ter sido melhores.
Um misto de culpa, tristeza e impotência.
Mas em relação a isso tudo, o melhor que posso fazer por hoje é deitar, ficar quieto, ouvir música, até conseguir dormir.
21 notes · View notes
meuemvoce · 4 months
Text
Amanhã o sentimento pode ser outro
Amanhã o sentimento pode ser outro, assim como a mudança do tempo repentino. Um dia estamos amando e no outro os sentimentos simplesmente some. O término pode acontecer no meio de um jantar em uma sexta-feira a noite ou até mesmo por uma simples mensagem no celular em uma segunda-feira de manhã e nunca estamos preparados para lidar com essa situação, esse amor não era para durar uma vida inteira? E o que fazemos com as promessas? Os planos? Os sonhos? E a história que escrevemos, o que fazemos com ela? As pessoas mudam assim como as estações do ano, constantemente estamos fazendo escolhas fáceis e difíceis, uma luta interna sobre o que é certo e o que é errado, será que devo dar continuidade com essa pessoa? Será que no futuro ela me fará feliz? Será que estou no caminho certo? Se existe dúvidas é porque você já sabe a resposta e se você pensa em deixar alguém é porque você já fez sua escolha, então não há muito o que pensar, mas esses questionamentos não deveriam ter surgido no início? Por que eles surgem depois que começamos a caminhar com alguém ou quando nos casamos? Existem pessoas que são raras e simplesmente reconhecem o seu erro, sabe que não irá dar certo e tem seus motivos e decide não dar continuidade e tem aquelas que conhecem outras pessoas mais ‘’interessantes’’ e renuncia a tudo, inclusive os próprios filhos e de si mesmo. Você já deve ter escutado alguém falar ‘’ele me trocou por uma mulher mais nova ou ela me deixou por um homem mais novo’’ é como se fosse trocar um brinquedo da infância que não tem mais serventia por um brinquedo mais novo, parece simples, mas não é, não para quem fica para trás se questionando o que fez de errado e quem lida com as consequências é quem ficou para trás, mas e quem fez a escolha de nos abandonar? É apenas alguém que faz reciclagem com pessoas, quando não tem serventia e enjoou o ciclo se reinicia é o tipo do ser humano que não se agrada com nada, gosta do fácil e não quer assumir responsabilidades, infelizmente nunca estamos preparado para lidar com essa situação de abandono, ser trocado, um termino feito de qualquer jeito sem olhar em nossos olhos, mas o que podemos fazer por nos mesmos e nos proteger quando existir sinais, vestir a nossa armadura e ficar com o coração em paz e ciente que oferecemos o nosso melhor independente de qualquer relação e a porta deve estar sempre aberta para qualquer despedida e o que não podemos deixar acontecer é quando a pessoa decidir ir embora nós irmos com ela, nossa essência não pode ir e o nosso coração deve ficar conosco e não com quem decidiu ir. Erga a cabeça quando essa pessoa estiver na sua frente com as malas prontas, enxugue a lagrima que escorre no seu rosto, respire fundo e acompanhe até a porta e se for necessário dizer algo, diga ‘’A sua sentença foi assinada, viva com as suas dúvidas, incertezas e o com o seu amor com prazo de validade, você não encontrará alguém como ‘’eu’’, você não viverá uma história como a nossa e espero que tenha valido a pena a sua escolha e quem assinará a sua sentença sou ‘’eu’’ e quem baterá o martelo será o destino. Tenha uma ótima vida’’. Orgulhe-se de si, seja forte, seja corajoso (a) e não deixe de acreditar que você não serve para o amor, você serve para ser amado (a) por alguém que realmente quer amar você. O café pode até esfriar, mas você tem o domínio de mantê-lo na temperatura ideal, mas não para outra pessoa e sim para si mesmo.
Elle Alber
43 notes · View notes
ghcstlly · 2 months
Text
、 ✰   𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐒𝐓 𝐆𝐀𝐌𝐄  ― « point of view »
                                      ❛ the lights have burnt out, the flowers are dead, somehow i'm still supposed to sleep in this bed.  ❜
― ❛ THE TRAITOR ❜ ↬ do you want a happy ending ? well, you can't have one. 
SOUNDTRACK.
PESSOAS MORREM TODOS OS DIAS - esta era talvez, a única verdade inegável do cosmos. não há como impedir , o perecimento de alguns. em todo domingo, colocamos nossos melhores vestidos & damos adeus ao que foi, a forma da realidade quando ela era preenchida pela cadencia da risada de alguém que agora não está entre nós. era um ultraje , ao nascer amaldiçoados com o sangue do divino - que não podíamos manter nossas próprias mortes. sempre partindo em prol de uma razão mesquinha. quem então mantinha estas mortes ? que deus, nos livraria deste sofrimento que não foi escolhido ?
fae estava fora, apenas uma reunião com outros conselheiros - era saudável, que ela se manteve ocupada e mae sabia disso, no fundo. porém, não podia parar o palpitar errante do coração todas as vezes que estava longe de seu campo de visão. como se em um minuto pudesse vê-la e no outro, nunca fosse vê-la novamente. trauma, poderia dizer ? de qualquer forma, era uma angústia que agia de formas engraçadas. saber com a razão que nada iria acontecer , e sentir no âmago, que o fim se aproximava. lhe deixava quase insana com preocupação, ansiedade que não tinha fim ; algo novo para si . porém, naquela manhã, depois do anúncio sobre o traidor - a mais velha das filhas de hipnos decidiu que iria se ocupar também.
os cabelos presos pelo familiar pino com desenhos em jade, e um macacão jeans, por cima de uma simples camiseta escura - ela fez uma viagem até a oficina de artes & ofícios, pegando o que precisava e retornando ao seu quarto no chalé, onde agora dormia sozinha pois theresa tinha medo - algo que a machucava, o que também era novo. moveu a cama, e a mobília, um pouco de suor se acumulando na têmpora e então começou o trabalho.
pintar a parede de azul pastel - a cor favorita de tabby.
lembrava bem da tragédia que aconteceu apenas alguns meses depois que ela voltou para o acampamento, e naquele tempo - fez o que tinha de fazer para sobreviver. se esvaziou de todo sentimento, e seguiu os dias em automático. se não sentisse responsabilidade , não haveria culpa. se não houvesse amor, não teria tristeza. lembra-se de dormir & dormir, quase demais, mesmo para uma filha de hipnos, sendo praguejada pelos próprios sonhos - ou melhor, pesadelos - , mas preferindo estar inconsciente. em certas instancias, tabatha aparecia e lhe odiava, outras sentia sua falta , outras chorava distante, e maeve não conseguia chegar até ela a tempo. porém, por pior que fosse, naqueles momentos era como se estivesse viva. poderia lidar até mesmo com as mais venenosas das sentenças - se apenas pudesse estar consigo de novo.
❛ i'll replace the floors, whatever i do, ❜ cantarolava, subindo em um banco para alcançar os cantos. ❛ the ghost of you will always live in these rooms.. ❜ era quase involuntário o mover dos lábios, sequer tinha música tocando no fundo , o chalé no silêncio sonolento da tarde, tudo em ordem , ela a única acordada e se mexendo, lembrando que tinha vida ali dentro. ❛ you get to leave, i don't have that luxury, ❜ continuou um pouco mais, descendo para focar em outra parte, rodando no lugar com o pincel perto do corpo, como se dançasse, quase em outro plano da realidade - onde esses não eram tempos de guerra, onde podia dançar sem preocupação.
❛ but i'm still glad you came to visit. ❜ entregou , usando do cabo como um microfone, e voltando a pintar logo depois. era mesmo - um dia feliz, especialmente horas depois, no crepúsculo, quando pode inspecionar seu trabalho de longe, a parede atrás da cama um tom gentil da cor do céu. talvez onde a irmã estivesse, pudesse ver essa cor. não era esta - a morte do herói ? e quanto ao mártir ? também era acompanhado aos belos campos ?
voltou os móveis ao seus lugares , e então se dirigiu ao banheiro, lentamente tirando as roupas cobertas em tinta, soltando as madeixas sedosas, e usando quase toda a água quente do lugar em seu banho demorado. ❛ the foundation's here, but the magic is gone.. ❜ murmurava, deixando as gotas escorrerem por sua pele macia , alguns lugares manchados de azul sendo limpos com mais afinco.
quando saiu, passou minutos ou talvez horas frente ao guarda roupa, querendo escolher a combinação perfeita - para aquele dia feliz. acabou por se decidir em um vestido preto simples, uma faixa que agarrava a cintura na mesma cor, apenas em tecido diferente, um detalhe ao lado, que fazia a saia parecer maior, indo até o joelho, bufante. então meias escuras, no mesmo tom e um sapato, também preto , que colocou com cuidado, assim como as luvas de couro. girou outra vez nos calcanhares, aplicando perfume cítrico e marcável, e então , com seu pequeno guarda chuva, e um par de óculos escuros, saiu do quarto, atraindo alguns olhares para si durante todo o caminho que fez - até a frente da casa grande.
❛ and now there's glass all shattered at my feet.. ❜ podia ser ouvida, cantarolando de novo, a mesma harmonia que esteve em seus lábios todo o dia. depois de entrar, foi uma questão teatral, convencê-los que devia - que tinha - de vê-lo, e não lhe deram muito tempo, mas o que ela tinha a dizer não iria demorar.
finalmente, quando entrou no lugar deprimente onde estavam o mantendo - ela sorriu.
a janela tinha barras, a cama parecia miserável, assim como as teias de aranha, e seu atual ocupante. esteve chorando, ela se perguntava ? seria melhor se estivesse. baixou o pequeno guarda chuva, e tirou os óculos, se aproximando milimétricamente. ❛ o que fazer com você ? ❜ ela disse em tom de zombaria , clicando a língua no céu da boca, e inclinando a cabeça para o lado. ❛ caso te matarem, já estou pronta 'pro funeral. ❜ disse divertida, fazendo uma rápida pose , virando a silhueta levemente, demonstrando o conjunto em tons fúnebres.
uma risada escapou de seus lábios, delirante e curta - antes de assumir um semblante de total seriedade, as feições não traindo nenhuma emoção. foi abrupta a mudança, mas era normal quando estava febril com algo que podia apenas chamar de loucura.
❛ foi assim que minha irmã se sentiu, você acha ? ❜ inquiriu, tom monótono, olhos frios. ❛ abandonada. ❜ esclareceu, respirando fundo para continuar : ❛ pois é isto que você está, não ? indefeso, sozinho. ❜ corrigiu uma imperfeição inexistente na faixa do vestido, seus lábios mais uma vez se curvando, mas dessa vez, seu sorriso era falso, calculado, maldoso. ❛ não sei porque fez isso, mas eu espero, sinceramente, do fundo do meu coração, ❜ juntou as palmas, como se rezasse, os olhos fitando o teto por um instante antes de voltar a ele. ❛ que nunca seja perdoado, mesmo que escape daqui. ❜ virou-se para sair, antes que ele pudesse refutar suas palavras cruéis, parando apenas a um passo da porta que foi aberta pelo mesmo que vigiava sua visita, para completar : ❛ viver como se estivesse morto.. parece que é sua vez agora. ❜ então , abriu o guarda chuva, colocou os óculos, e não olhou para trás.
Tumblr media
mencionados.
@maximeloi
@opiummist
Tumblr media
destino: @silencehq
17 notes · View notes
Text
Yes Sir! — Capítulo 22
Tumblr media
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Gente espero que ainda estejam animados com a história 💗
Tumblr media
Harry
Depois de um longo dia no escritório da faculdade, voltei para a casa, tudo o que eu queria era descansar e não pensar em Aurora, mas é o que tenho feito desde que ela levou tudo o que era seu.
Quando entrei pela porta, esperando encontrar apenas o silêncio, fui surpreendido pelas vozes familiares que ecoavam pela casa.
Violeta e as meninas estavam ali, bem mais cedo do que eu esperava. Violeta estava na cozinha, sorrindo fazendo o jantar.
— Chegamos mais cedo. Violeta disse, andando em minha direção com um sorriso meio nervoso. — As meninas não conseguiram esperar para passassem um pouco mais de tempo com você antes da mudança para a casa nova. — Eu sabia que não era pelas meninas. Era por ela. — Também nós fomos fazer as matrículas nas escolas novas hoje.
Eu apenas assenti, tentando processar a informação. Não esperava que elas viessem tão cedo. Isa estava vendo tv e Aurora estava correndo pela casa,mas quando me viu correu para me abraçar.
— Papai. — Me encheu de beijinhos. — Tava com saudades papai, vamos brincar?
— Deixa eu só tomar um banho, aí papai brinca com você.
— Tá bom.
— Oi, Isa, como está filha? — Fui até ela, mas ela nem se deu o trabalho de levantar.
— Oi.
— Vou tomar um banho. — Falei passando por Violeta.
— Ei, nós não merecemos um oi? — Disse passando mão na barriga.
— Claro, me desculpe. —Deixei um beijo rápido em seus lábios. — Oi bebê. — Abaixei e deixei um beijo em sua barriga antes de sair de lá.
Minha família estava ali, eu deveria estar feliz com isso m, afinal tudo parecia tão normal, mas dentro de mim, eu estava apavorado.
Na manhã seguinte, o caminhão da mudança chegou com o restante de nossos pertences. Estávamos finalmente nos mudando para Boston de vez, deixando para trás a casa de Cambridge. Era para ser um novo começo,mas eu sabia que não seria tão simples assim.
— Harry? — Violeta Disse assim que saímos pela porta em direção a casa nova.
— Então você não vai mesmo com a gente?
— Eu ainda não consigo, acho que vai ser melhor assim.
— Tudo bem. — Ela parecia cansada de discussões e sinceramente eu também estava.
Eu sabia que não poderia morar lá, não com essa situação, não tendo sentimentos por Aurora.
Enquanto descarregávamos as caixas e começávamos a organizar a nova casa, eu tentava manter minha mente focada na tarefa, mas eu só me sentia culpado por essa mudança, porque afinal elas se mudaram para ficar comigo, mas eu não estaria com elas.
— Você se lembra de quando compramos nossa primeira casa? — Minha esposa disse suavemente, me trazendo de volta a realidade. — Nós mal tínhamos dinheiro, mas estávamos tão empolgados. Passamos a primeira noite no chão da sala, sem móveis, apenas nós dois, rindo de tudo. — Ela carregava uma caixa.
— Deixa que eu pego, já lhe disse para não fazer esforço. — Peguei a caixa de sua mão. — Claro que me lembro — respondi não conseguindo evitar um sorriso ao recordar. — Passamos a noite inteira em um pequeno colchão.
— Nós éramos tão felizes, Harry — ela disse, a voz mais baixa agora, como se estivesse falando mais para si mesma do que para mim. — Tínhamos sonhos, e construímos tanto juntos...
— Eram bons tempos... — falei, quase num sussurro, lutando contra a confusão dentro de mim.
— Eu sei que passamos por momentos difíceis, mas eu te amo, e ainda acredito que podemos superar isso.
— Eu não sei.
Fitei os olhos dela, que estavam cheios de esperança, e por um momento, quase me deixei levar por aquela visão do passado que Violeta tentava manter viva. Mas, ao mesmo tempo, as lembranças de Aurora, e tudo o que havia acontecido, me puxavam para outra direção.
— Só quero que você saiba que eu estou aqui, Harry. Sempre estive.
— Eu sei que está. — Deixei um pequeno beijo em sua testa.
Ouvi a voz de Isa conversando com alguém me aproximei preocupado e meu coração quase parou quando eu a vi.
Aurora estava ali.
Ela estava ali conversando com minha filha.
Congelado no lugar, tudo o que eu podia fazer era observar. O pânico começou a se formar dentro de mim.
Eu queria sair dali, fazer algo para parar aquilo, mas me senti preso no lugar. Meus olhos fixos na cena à frente, com meu coração batendo acelerado. Aurora lançou um olhar em minha direção, era claro que ela também estava desconfortável, e isso só fazia a situação se complicar ainda mais.
A visão de Aurora falando com Isa era a última coisa que eu esperava, e agora, tudo parecia mais confuso do que nunca. Os pensamentos de dias atrás, de quando a vi pela última vez, voltaram com força total, eu disse que a amava e agora parecia totalmente o contrário, mas eu não sabia mais como explicar tudo isso, quê tudo não passava de um terrível engano.
Eu tentava me recuperar do que havia visto,mas ao mesmo tempo eu não podia demostrar nenhum sentimento, não agora, então eu só continuei em meio do caos que estava, fazendo a mudança, com caixas espalhadas por todos os lados na nova casa.
Eu subi com mais uma das caixas para o quarto de Isadora, onde ela estava começando a organizar suas coisas. Assim que entrei no quarto, ela olhou para mim com uma expressão de desprezo, como se estivesse prestes a dizer algo que já estava remoendo há tempos.
Coloquei a caixa no chão e me virei para sair, mas antes que eu pudesse, Isadora me chamou.
— Pai, espera.— Eu me virei, vendo-a se sentar na beirada da cama. — Eu notei uma coisa, as suas coisas da outra casa, elas não estão aqui, eu vi ontem ela nem foram empacotadas.
Engoli em seco, tentando pensar em uma resposta que fizesse sentido, mas Isadora não me deu tempo para formular nada.
— Você não vai vir morar com a gente, vai? — Ela continuou, com a voz tremendo levemente. — A mudança para Boston... não era para ficarmos juntos?
Ela estava ferida, e eu podia ver isso claramente. Seus olhos, normalmente tão cheios de vida e brilho, estavam distantes.
—Isa, eu... as coisas estão um pouco complicadas agora. Eu...
— Eu ouvi tudo, pai. — Eu senti um frio na espinha. — Eu ouvi aquela briga, eu ouvi vocês falando em se divorciar, em destruir nossa família. — Seus olhos agora cheios de lágrimas.— Eu estou furiosa, pai! Estou com raiva de você por nos abandonar, por deixar a mamãe e a minha irmã sozinhas enquanto você... — Ela parou, apertando os punhos ao lado do corpo. — Você não entende o que está fazendo com a gente? Estamos aqui por você e você vai nos deixar de novo?
A dor na voz dela me despedaçava por dentro. Tudo o que eu queria era abraçá-la, garantir que tudo ficaria bem, mas eu não podia mentir para ela. Eu mesmo não tinha certeza de nada.
— Isadora...comecei, tentando acalmar a situação. — Eu estou tentando resolver as coisas. Eu quero que a gente fique bem, mas às vezes... as coisas não são tão simples.
— Não importa o quão complicado seja, pai. Você não pode nos deixar! Eu... nós precisamos de você. Eu preciso de você.— Ela quase gritou vindo em minha direção. — Você sempre diz que nos ama, mas onde você esteve todo esse tempo? Onde você esteve quando a mamãe chorava à noite? Quando eu precisava de você? Quando Aurora chorava chamando por você? — As palavras dela perfuraram meu coração.
— Eu... — Eu tentei falar, mas as palavras falharam.
Ele não sabia o que dizer para consertar a situação.
— Não adianta — Isadora cortou, virando o rosto para esconder as lágrimas. — Eu só queria que vocês ficassem juntos, que a nossa família ficasse junta. Eu não queria vir para Boston. Eu não queria deixar tudo para trás, meus amigos, minha vida... Mas estamos aqui e você nem se dá o trabalho de ficar conosco. Olha o que fizemos por você pai! — Ela se virou para mim.— Eu sinto tanto a sua falta, pai, eu só queria que você estivesse aqui, com a gente. Que fosse o pai que eu sempre quis. Eu vi como a mamãe está se esforçando, tentando fingir que tudo está bem. Mas eu sei que ela está quebrada por dentro. E eu estou quebrada também, pai. Por favor... por favor, não nos deixe. Seja lá o que estiver acontecendo... conserte. Volte a ser parte da nossa família, por favor.
Eu queria poder prometer que tudo ficaria bem, que eu voltaria para casa e que seríamos uma família de novo. Mas a realidade era mais complicada, e eu estava preso em um ciclo de mentiras e arrependimento que parecia não ter fim.
— Isa, eu amo você e sua irmã mais do que tudo. Eu nunca quis que as coisas fossem assim...
— Então conserta, pai. — ela implorou. — Por favor... faz tudo voltar ao que era antes.
Eu a observei por um momento, vendo a dor e a esperança misturadas em seu olhar. Ela queria acreditar em mim, mas eu sabia que, se continuasse assim, acabaria decepcionando-a mais uma vez.
— Isa... — comecei, com a voz trêmula. — Eu adoraria dizer que tudo vai voltar ao que era antes. Mas a verdade é que as coisas mudaram, e eu não sei como...
— Então você realmente vai nos deixar? — Ela me interrompeu, a voz cheia de incredulidade. — Como você pode fazer isso? Eu te odeio, pai! Eu te odeio por fazer isso com a gente! — A dor e o desprezo nas palavras dela eram como facas, me cortando profundamente.
Eu dei um passo em direção a ela, mas Isadora recuou, me evitando, como se não suportasse estar perto de mim. Meu coração estava esmagado, e eu percebi que já tinha perdido a confiança dela.
— Isa, por favor... — Eu tentei mais uma vez, mas ela não quis ouvir.
— Não importa o que você diga, eu nunca vou te perdoar se você for embora. Nunca! — Ela gritou, as lágrimas escorrendo livremente pelo rosto. — Você arruinou tudo. Nossa família, a nossa vida... você destruiu tudo, pai! Eu nunca vou te perdoar! Eu te odeio!
Era a pior coisa que eu poderia ouvir da minha própria filha.
Isadora virou as costas para mim, soluçando silenciosamente enquanto eu me sentia completamente impotente. Eu sabia que havia perdido uma parte importante dela, talvez para sempre, e isso me destruía por dentro.
Eu saí do quarto, sentindo o peso do mundo nas minhas costas. Enquanto descia as escadas, o som das lágrimas de Isadora ecoava em minha mente, me assombrando. E a dor em saber que minha filha me odiava era insuportável. Eu havia falhado com ela, com Violeta, com a pequena Aurora, e comigo mesmo. As palavras de Isadora ressoavam em minha mente: "Eu nunca vou te perdoar! Eu te odeio!"
E, naquele momento, percebi que talvez ela estivesse certa. Eu havia perdido a chance de ser o pai que elas precisavam, e isso era algo que eu nunca seria capaz de perdoar em mim mesmo.
Aurora
A loja de móveis estava cheia de opções, com peças que variavam do moderno ao clássico. Minha mãe e Georgia estavam empolgadas com a mudança e principalmente em comprar coisas novas para o apartamento. Não sei ao certo a que ponto minha gravidez repentina virou algo para me aproximar de minha família ou era só por dó, mas elas andavam pelos corredores da loja, comentando sobre o que ficaria melhor na nova casa. Eu, por outro só seguia o fluxo sem nenhuma animação com isso.
— Olha só, Aurora. — Minha mãe apontou para um berço decorado com personagens de desenhos animados.— Ficaria perfeito no quarto do bebê.
Sorri sem entusiasmo, tentando esconder o desconforto que suas palavras causaram.
— É... mas ainda nem sabemos se é menino ou menina. — murmurei, desviando o olhar. — Além disso, ainda tem tempo para pensar nisso.
— Mas já podemos ir vendo algumas opções, né? Quem sabe você não encontra algo que goste para o quarto do bebê?— Ela continuou a insistir, se aproximando com um olhar animado.
A ideia de mobiliar um quarto para o bebê me enchia de angústia. Eu não conseguia me imaginar cuidando de uma criança. Na verdade, eu sequer conseguia me ver com o bebê nos braços. Cada vez que pensava na ideia de ser mãe, sentia um vazio profundo, como se aquele papel simplesmente não se encaixasse em mim.
— Podemos ver isso mais tarde? — Respondi de forma evasiva. — Ainda temos que pensar em outras coisas para o apartamento.
Minha mãe pareceu levemente decepcionada.
Mas eu não conseguia fazer isso, a verdade era que, em minha mente, eu já havia decidido que não queria ficar com o bebê. A ideia de colocá-lo para adoção era a única coisa que fazia sentido para mim, mas não tive coragem de compartilhar isso com ninguém.
Como poderia?
Eu estava perdida em meus pensamentos quando um jovem funcionário da loja se aproximou. Ele tinha um sorriso simpático.
— Oi, posso ajudar vocês com alguma coisa? — perguntou, olhando para nós três.
— Estamos procurando móveis para a nova casa da minha filha. — Disse minha mãe, apontando para mim.
— Vocês estão se mudando para cá?
— Não! Só minha filha que está mudando de apartamento.
— Que legal! Eu posso mostrar algumas opções de móveis para apartamento , se quiserem.
— Isso seria ótimo. — Minha mãe respondeu, claramente animada com a atenção que ele estava nos dando.
— Você vai morar sozinha? Deve ser empolgante. — Ele se voltou para mim, os olhos curiosos. — Eu divido o apê com mais dois cara é insano.
— Sim... eu acho, eu tinha uma colega de quarto também, mas acabou não dando certo. — respondi, tentando soar mais entusiasmada do que realmente estava. — Ainda estou me acostumando com a ideia.
— Mudanças podem ser assustadoras no começo, mas depois você se sente em casa. — Ele sorriu. — Se precisar de alguma coisa, estou por aqui. Meu nome é Gabriel, a propósito.
Agradeci com um leve aceno, enquanto ele nos deixou a vontade para escolher sozinhas, mas sempre que minha mãe chamava ele estava lá.
Gabriel parecia genuinamente interessado em ajudar, mas eu não conseguia evitar o desejo de sair correndo daquela loja e de toda a situação. Eu estava no meio de uma vida que eu não queria, e o peso disso estava me esmagando.
Depois da loja fomos almoçar e minha mãe disse que naquela tarde havia marcado uma consulta com o tal Dr Payne. Não estava muito animada com isso, mas como pré-natal é algo obrigatório eu fui.
O ambiente do hospital na maternidade era caótico, com bebês chorando e mães tão desesperadas como eu, mas para minha mãe aquele era um momento emocionante. Ela estava ao meu lado, radiante de expectativa, como se aquela consulta fosse a coisa mais importante que faríamos em meses. Para mim, era apenas mais uma obrigação que eu precisava cumprir.
— Você está pronta, querida? — minha mãe perguntou, enquanto segurava minha mão, apertando-a levemente.
Eu assenti de maneira vaga, tentando esconder a indiferença que sentia.
Enquanto esperávamos o Dr. Payne, só conseguia pensar em uma coisa: o quão desconectada me sentia de tudo isso.Minha mãe continuava falando sobre as possibilidades para o quarto do bebê, e eu tentava ouvir, mas estava distraída.
Algo no consultório chamou minha atenção: um panfleto sobre adoção. Levantei-me lentamente e o peguei, folheando-o com o olhar perdido.
— Aurora, você está bem?— Minha mãe perguntou.
— Estou. — Respondi, devolvendo o panfleto ao balcão. —Só estava curiosa.
Antes que ela pudesse fazer mais perguntas, o Dr. Payne me chamou para o exame. Deitei-me na mesa, sentindo o gel frio ser aplicado sobre minha barriga. O silêncio na sala era palpável até que um som suave e rítmico preencheu o ar. O batimento cardíaco do bebê.
— Aurora. — o médico começou, interrompendo meus pensamentos. — Parece que você está com quase dois meses de gestação, está conseguindo ouvir coraçãozinho do bebê?
Minha mãe segurou minha mão com mais força, os olhos se enchendo de lágrimas de emoção. Mas eu fiquei em silêncio, os olhos fixos no teto. Algo mexeu comigo naquele instante, mas eu não sabia o que era. Talvez fosse o fato de que, pela primeira vez, o bebê parecia real para mim.
— É um som maravilhoso, não é? — o Dr. Payne disse com um sorriso gentil nos lábios.
Eu assenti, sentindo uma pontada inesperada de emoção em meu peito. Não era exatamente alegria, mas uma pequena dúvida começou a se formar. E se, de alguma forma, eu fosse capaz de cuidar desse bebê? E se, apesar de tudo, eu conseguisse ser mãe?
Após a consulta, enquanto caminhávamos pelos corredores do hospital, minha mãe não parava de falar sobre como o som do coração do bebê era lindo. Mas eu estava em meus próprios pensamentos, tentando processar o que havia acabado de acontecer. Algo havia mudado dentro de mim, e eu ainda não sabia o que fazer com isso.
Harry
O som rítmico e fraco do monitor preenchia a sala, enquanto eu observava o ultrassom com uma mistura de apreensão e esperança. Eu e Violeta estávamos no hospital, onde ela continuaria seu pré-natal até o bebê nascer.
Quando o Dr. Payne ajustou o equipamento, o batimento cardíaco do bebê ecoou na sala, me arrancando um sorriso involuntário.
Era mesmo real, havia mesmo um bebê ali dentro.
— Olhe, Harry. — Violeta sussurrou, seus olhos brilhando com lágrimas contidas. — Nosso bebê.
Eu assenti, sentindo um nó se formar na minha garganta. O som do coraçãozinho batendo deveria ser o suficiente para apagar todas as minhas dúvidas, mas a sombra do que Violeta havia feito ainda pairava sobre mim. Eu precisava saber se ele era realmente meu, mas ao mesmo tempo, me odiava por isso.Antes que eu pudesse me conter, as palavras escaparam da minha boca.
— Doutor, eu estou curioso, sobre o teste de DNA... Existe alguma maneira possível de fazer com o bebê ainda na barriga? — Minha voz soou casual, mas por dentro, eu me remexia de vergonha e culpa.
O Dr. Payne olhou para mim com uma sobrancelha arqueada confuso e depois lançou um olhar rápido para Violeta, que congelou, claramente afetada pela minha pergunta.
— Harry, normalmente não fazemos teste de DNA, ainda mais sem um motivo específico. Além disso, o estresse de um teste assim pode ser prejudicial durante a gravidez, não seria muito prudente. — Diz em um tom sério. — Teria algum motivo específico, Senhor e Senhora Styles?
Eu abri a boca para responder, mas Violeta foi mais rápida.
— Não.
Logo o médico voltou sua atenção para o ultrassom, franzindo o cenho de maneira preocupante. Ele fez alguns ajustes no monitor, observando algo que eu não conseguia identificar.
— Senhora Styles? — Ele começou, com um tom mais sério. — Notei uma leve alteração nos batimentos do bebê. Não quero alarmá-los, mas gostaria de solicitar alguns exames adicionais, só para garantir que está tudo bem.
O pânico tomou conta de mim naquele momento. Violeta olhou para mim, preocupada.
— Mas... o bebê está bem, não está?
— Provavelmente sim, Violeta. — O Dr. Payne assentiu, tentando acalmá-la. — Mas é importante investigar. Você está passando por alguma situação de estresse recentemente?
— Não... só... algumas preocupações com a mudança e tudo mais. — Violeta mentiu, desviando o olhar.
Era por minha causa.
Se algo acontecesse com esse bebê, eu jamais me perdoaria.
Enquanto o Dr. Payne continuava explicando os exames que seriam necessários, Violeta segurava minha mão, mas eu mal conseguia retribuir o gesto, consumido pelo medo e dúvidas.
O silêncio até o carro após a consulta era sufocante, era óbvio que a deixei chateada.
— Está com fome? — perguntei casualmente. — Podemos fazer uma parada antes de levar você.
— Você me humilhou hoje, Harry. — Sua voz estava trêmula.
— Me desculpe, eu não devia ter falado aquilo.
— Eu mudei, Harry. Fiz tudo o que pude para você confiar em mim de novo, mas hoje... Foi demais pra mim. Por que agora, Harry? — Ela olhou para mim, lágrimas escorrendo pelo rosto.
— Eu... eu só precisava de alguma certeza.
— E por que não pediu o teste de Aurora? O que faz ela diferente desse bebê? — Ela balançou a cabeça, ferida.
Engoli em seco, tentando manter a compostura.
— Aurora é minha filha, Violeta. — Não consegui evitar que minha voz se alterasse. — Não importa o que um teste de DNA diga, eu já a amo demais.
Ela desviou o olhar, suas mãos tremendo.
— E este bebê? Você vai amá-lo do mesmo jeito?
Eu fechei os olhos por um momento, assim que luz do sinaleiro ficou vermelha.
— Eu quero amá-lo... Mas eu preciso saber.
— Se você não consegue acreditar em mim eu não sei mais o que fazer Harry, eu até feria esse teste idiota, mas você ouviu o médico, viu que todo esse estresse está causando a ele, você realmente quer isso para nós?
O silêncio voltou a reinar entre nós, cada segundo que passava aumentando o abismo entre mim e Violeta.
Eu sabia que estava destruindo tudo ao meu redor e as dúvidas eram como uma doença, corroendo tudo de bom que ainda restava.
Aurora
Entrar na sala de aula me trouxe uma sensação estranha. Aquela não era minha sala, aqueles não eram meus amigos, até isso Harry conseguiu arruinar para mim.Estava prestes a retomar meus estudos, mas uma parte de mim não conseguia deixar de pensar em como eu lidaria com tudo o que estava acontecendo.
Grávida e no último ano de faculdade.
Como vou conseguir me concentrar?
Enquanto me dirigia a um lugar vago perto do fundo da sala, notei um rosto familiar. O rapaz da loja de móveis. Eu não havia reparado nele na loja, mas agora o vendo assim mais perto, ele era tão bonito. Ele era alto, moreno e bem atletico, aquele tipo de cara que parecia viver na academia. Ele estava sentado casualmente, quando nossos olhos se encontraram, ele se levantou levemente e acenou.
— Que surpresa te encontrar aqui. — ele disse, com aquele tom descontraído. — A menina rica da loja de móveis.
— Aurora, meu nome é Aurora— respondi, sorrindo de volta. — E você é o Gabriel, certo?
— Uau! Lembrou meu nome, sim sou eu.
— Acho que você era a última pessoa que esperava ver aqui. Nunca imaginei que você fazia Direito ainda mais em Harvard.
— Pois é, consegui uma bolsa e para ajudar nas despesas da faculdade, trabalho na loja de móveis, nem todos somos ricos. — Brincou com um sorriso encantador. — Mas aquele sofá caro que você comprou é o que me ajuda a pagar as contas.
Ele era engraçado.
— Então, de certa forma, estou contribuindo para a sua educação?
—Exatamente. — Ele respondeu, piscando de um jeito brincalhão. — A cada compra estou um passo mais perto do diploma, bem com sua enorme compra talvez eu consiga bem mais rápido.
O jeito dele era encantador.
— Para mim ter um diploma é bem mais complicado do que só vender sofás, estou na corda bamba esse ano.
— Se precisar de ajuda com a matéria, estou por aqui. — Deu uma piscadinha. — Eu sou um ótimo aluno! Quem sabe uma parceria de estudos não rende alguns bons resultados?
— Vou pensar nisso. — respondi, com um sorriso, mas sabia que minha mente estava longe de poder focar em outra coisa além da gravidez.
E foi exatamente o que eu pensei nas próximas duas horas. A gravidez. A cada minuto, a cada segundo eu só me perguntava como eu iria conseguir seguir em frente.Quando a aula terminou, Gabriel se virou para mim novamente.
— Ei, Aurora, que tal tomarmos um café? Você gosta de café?
A ideia era tentadora, mas eu não podia. Não agora.
— Obrigada, Gabriel, mas acho que vou deixar para outra hora. Ainda tenho muita coisa para resolver.
Ele assentiu, sem perder o sorriso, mas eu podia ver um leve desapontamento em seus olhos.
— Entendo, sem problemas, mas se mudar de ideia, aqui está meu número. — Ele entregou um pequeno papel que nem me deu chance de recusar.
— Ok.
Enquanto saía da sala, o conflito interno se intensificava. Gabriel era gentil, carismático, e havia algo nele que me fazia querer conhecê-lo melhor. Mas como posso sequer considerar isso quando estou carregando o filho do meu professor? Tudo parecia uma mistura de emoções contraditórias.
Mas meus pensamentos não puderam ir muito longe. Ao virar o corredor, senti meu coração disparar. Lá estava ele. Harry, ele estava parado perto da porta da sala, como se estivesse me esperando.
Nossos olhos se encontraram, e eu vi a determinação no olhar dele. Ele queria falar comigo, mas tudo dentro de mim gritava para fugir. Não queria mais lidar com isso. Ver ele com sua esposa, mesmo depois dele prometer que ia se divorciar acabou comigo.
Ele deu um passo em minha direção e pareceu que meu coração parou.
— Aurora, podemos conversar?
Tumblr media
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de uma ask é muito apreciado! Também como um reblog para compartilhar minha escrita com outras pessoas!
13 notes · View notes
maryflorlovyblog · 2 years
Text
Faça valer a pena a sua existência em mais um dia de vida. Busque o equilíbrio sinta cada momento, enxergue cada detalhe, viva de verdade com fé, amor, esperança...sempre dando o seu melhor, com gratidão pela dádiva de fazer parte desse incrível universo!
Tumblr media Tumblr media
288 notes · View notes
zmarylou · 3 months
Text
Tumblr media
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Mary-Louise Beckett
Idade: 25 anos
Gênero: cis fem
Pronomes: ela/dela
Altura: 1.70
Parente divino e número do chalé: Zeus, chalé 1.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: cheguei nove anos de idade.
Quem te trouxe até aqui? após o acidente de avião acordei numa ilha deserta, um fauno, Thomas, estava tomando conta de mim até que eu me recuperasse o suficiente para terminarem o percusso até o acampamento meio-sangue.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? passei uma única noite no chalé de Hermes e fui proclamada quase que imediatamente por meu pai.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? além de sair para missões nunca sai do acampamento desde que chegou, abdiquei completamente de minha vida fora do acampamento e para a segurança da minha família não vejo ninguém há dezesseis anos, sou presumida morta no mundo mortal.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? não é exatamente um item mágico, mas se existisse, apenas qualquer coisa para tirar Cárter do mundo dos mortos e o trazer de volta a vida.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Não, a única coisa que importa pra mim é a vontade de meu pai, Zeus.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: meu poder é a manipulação do clima, consigo causar tempestades, nevascas, ventanias mas é um pouco dificil de manter sob controle.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: fator de cura e agilidade, e acho que sem ambos eu possivelmente não estaria viva, ser ágil me salvou de muitos golpes fatais e com o tanto de cicatrizes que tenho acho que é óbvio que eu preciso da minha habilidade de cura.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? a primeira vez foi quando o avião começou a ser atacado, eu lembro de que uma tempestade gigante nos engoliu no céu e ela foi causada pelo meu medo.
Qual a parte negativa de seu poder: as vezes não tenho pleno controle sobre eles principalmente quando lido com grandes emoções.
E qual a parte positiva: eles me mantém viva?
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? obviamente caellus.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? minha mãe me deu antes de falecer, disse que era um presente do papai, Zeus.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? lanças, por algum motivo.
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? a primeira missão que sai foi quando eu tinha acabado de completar quatorze anos e eu e minha equipe fomos até o monte evereste pra tentar achar um artefato que estava congelado há uns séculos.
Qual a missão mais difícil? certamente a que perdi carter, e todos os meus companheiros de missão, assistir-los serem exterminados por aquela criatura asquerosa... fizemos o nosso melhor.
Qual a missão mais fácil? o resgate de um semideus há alguns anos atrás.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? com certeza Monte Nyiragongo, estavamos lutando contra monstros quando sem mais nem menos sentimos a chão tremer... você já ouviu o barulho de um vulcão em erupção? eu certamente achei que aquele seria o meu fim.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? não, nada além do ódio gratuito de meus tios.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Posso dizer meu pai, Zeus?
Qual você desgosta mais? Não desgosto diretamente de nenhum deles, entendo que todos temos nossos papéis a cumprir.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? essa é difícil... talvez Apolo ou Atena?
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? cruzei caminho com meu pai algumas vezes e conheci Ares uma única vez.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Cof cof, vamos lá, além de meu pai normalmente ofereço pequenas oferendas a Atena, pedindo por sabedoria, a Ares, para que me ajude a continuar derrotando meus inimigos e também a pai por favor não me mata, a meu tio, Hades, para que ele cuide da alma de Cárter.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? fique cara a cara com uma quimera e você provavelmente vai concordar comigo, acho que é meio óbvio? três cabeças te atacando ao mesmo tempo, eu sou ágil mas nem tanto.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? um ciclope, puta que pariu assustador.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Tifão, não vamos esquecer que ele deu uma surra no meu pai então eu acho que eu passaria um pouco longe.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (x) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (x) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses (x) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra (x) OU Dracaenae ( )
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Sim, sem nenhuma dúvida, confio na vontade dos deuses e se ela for de ceifar minha vida a darei em oferta quando preciso.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? acho que qualquer um, contanto que as pessoas com que eu me importo não se machuquem.
Como gostaria de ser lembrado? como alguém que tentou ser o melhor que podia.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: punho de zeus.
Local menos favorito: estabulos.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: campos de morangos.
Atividade favorita para se fazer: treinar, praticar arco e flecha ou tiro ao alvo.
14 notes · View notes
almostbroadway · 10 days
Text
Tumblr media Tumblr media
┈➤ ( LINDSEY MORGAN ) —  Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você LORELAI D'ANGELO. Você veio de NEW YORK, USA e costumava ser GARÇONETE E CANTORA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de MUSA ESQUECIDA  na história HÉRCULES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Tumblr media
⤷ 𝑰𝑵𝑷𝑰𝑹𝑨𝑻𝑰𝑶𝑵
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎marley rose ( glee ) ; ‎ ‎lane kim ( gilmore girls ) ; haley james scott ( one tree hill ) ; francesca bridgerton ( bridgerton ) ; bess ( my lady jane ) ; karolina dean ( the runaways ) ;
Tumblr media
⤷ 𝑩𝑨𝑺𝑰𝑪
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Lorelai ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Rory ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ 27 anos ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Escorpião ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Bissexual ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ + perseverante ; fiel ; obstinada ; ♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ - fechada ; carente ; desconfiada ;
Tumblr media
⤷ 𝑯𝑬𝑨𝑫𝑪𝑨𝑵𝑶𝑵𝑺
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎No bairro de Washington Heights em um apartamento apertado demais, viva o patriarca da família com os 5 filhos, sendo Lorelai a mais nova entre os irmãos, uma família simples e muito unida, mas que passavam mais dificuldade do que a maioria. Desde muito jovem, Lorelai sabia que precisaria trabalhar muito se quisesse ter uma vida melhor e levar sua família junto consigo, afinal, eles eram tudo o que ela tinha.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Começou a trabalhar muito cedo, em um mercadinho local, ganhava pouco, mas já era o suficiente para ajudar nas despesas de casa. Lorelai era apaixonada pela cidade em que vivia, gostava de dizer que Manhattan era o lugar onde seu coração pertencia, e com o pouco dinheiro que conseguia guardar para si, juntava o que podia para conseguir assistir os musicais da Broadway, onde tudo sempre parecia estar bem e o mundo era um lugar melhor.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Apesar de todas as dificuldades e tendo sido abandonada pela mãe com apenas 3 anos de idade, sendo assim criada pelos irmãos mais velhos, já que o pai, apesar de amoroso mal tinha tempo para eles, ela era feliz. E eles foram os seus maiores incentivadores e primeiros fãs, fazendo o impossível para que a irmã conseguisse ter aulas de canto e dança, pois queriam mais do que tudo que ela conseguisse realizar seus sonhos.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Quando completou 19 anos, conseguiu finalmente uma vaga para trabalhar na Ellen's Stardust Diner, uma lanchonete onde os garçons cantam músicas da Broadway enquanto fazem o pedido e trazem a comida, ali ela sentia que poderia estar a oportunidade de ser reconhecida, fazia aulas de teatro musical na faculdade comunitária e trabalhava no máximo de empregos que conseguia. As coisas estavam melhorando, ela tinha uma ótima reputação dentro da lanchonete e um dia fora até apresentada para alguns produtores que viram muito potencial na menina e a ajudaram como podiam, mesmo muito desconfiada, Lorelai se permitiu acreditar.
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎E finalmente, seu sonhos estava a um passo de se realizar, tinha finalmente chegado sua vez, os produtores lhe deram uma chance, e depois de milhares de audições, ela conseguiria, iria ser Christine. Foram meses de ensaios e mais ensaios, e ela não poderia estar mais realizada, tudo se encaixara de forma perfeita, aquela oportunidade mudaria sua vida por completo. E fora no dia anterior a sua estréia, após uma tarde cansativa de ensaios que Lorelai recebera aquele livro estranho, pensou ser algo de seus irmãos, mas estava tão exausta que acabou não mexendo no mesmo naquela noite. Decidiu leva-lo para o camarim, para lhe trazer boa sorte na estreia, o problema foi que poucas horas antes de estrear, o livro simplesmente começou a brilhar e ela foi transportada para o reino das histórias.
Tumblr media
⤷ 𝑫𝑬𝑻𝑨𝑰𝑳𝑺
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎Lorelai já teve os mais diversos empregos, trabalhou entregando jornais, estoquista em uma loja de bairro, ajudante de mecânica, garçonete e cantora de rua nas horas vagas;
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎Seu primeiro papel no teatro, foi como chapeuzinho vermelho no teatro comunitário de seu bairro. Já o primeiro papel em um musical foi como Ariel, em A pequena sereia, também no teatro comunitário;
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎Musicais são sua grande paixão, se fosse possível ela gostaria de viver em um eterno musical, onde todos os problemas são resolvidos com uma bela canção;
♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎Foi criada pelos irmãos mais velhos, então, aprendeu a se defender desde muito cedo, e também foi um pouco mimada por eles, que buscavam fazer tudo o que podiam por ela;
10 notes · View notes
keepclive · 25 days
Text
Tumblr media Tumblr media
 ་ ⸒ se  a  vida  de  aylin yilmaz  fosse  virar  um  filme,  walk  de  foo fighters  com  certeza  faria  parte  da  trilha  sonora,  tocando  em  seu  aniversário  de  vinte e cinco anos  e  acompanhando-a  durante  sua  rotina  como  garçonete no rock & clover.  quem  sabe  até  não  justificaria  o  motivo  dela  ser  tão  resiliente,  mas  ao  mesmo  tempo  tão  teimosa?  isso  eu  já  não  sei,  mas  acho  que  aslihan malbora  ficaria  ótima  no  papel!
Tumblr media
𝐈. filha mais velha de um imigrante turco, Aylin cresceu em uma casa repleta de amor e compreensão. depois de perder a mãe ainda jovem, se mudou para a Irlanda com o pai e a irmã mais nova, buscando um novo começo. seu pai, um homem obstinado, estava determinado a dar às filhas uma vida melhor, e inspirada por ele, a garota sonhava em se tornar uma jornalista, almejando um futuro promissor.
𝐈𝐈. no entanto, o destino interveio de forma cruel quando o homem, após finalmente começar a estabilizar a vida na nova terra, faleceu subitamente de causas naturais. Aylin, com o coração pesado de luto e responsabilidade, viu-se forçada a deixar de lado seus sonhos. com a irmã mais nova sob seus cuidados, assumiu o papel de chefe da casa, equilibrando o trabalho para sustentar a família e o cuidado emocional e prático que a irmã necessitava.
𝐈𝐈𝐈. Aylin é uma mulher forte, resiliente e determinada, com um senso de dever que transcende suas próprias ambições. embora tenha posto em pausa o desejo de seguir a carreira de seus sonhos, mantém viva a esperança de um dia retomar os estudos, sabendo que, por enquanto, seu papel como irmã e cuidadora é sua prioridade. é marcada por uma maturidade precoce, mas ainda cheia de sonhos e com um espírito inabalável.
𝐌𝐎𝐑𝐄 𝐅𝐀𝐂𝐓𝐒.
mudou-se para Bray há nove anos.
tem um grande apreço pela cidade que a acolheu e a comunidade na qual cresceu na Irlanda.
é obcecada por música, que além de servir como um conforto para ela, também a ajuda a focar em algumas tarefas diárias.
sua irmã mais nova se chama yasemin e tem doze anos.
seu pai trabalhava como consultor de turismo.
10 notes · View notes