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#visão espiritual da pandemia
internacionath · 1 year
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Livros que motivam
Eu honestamente acredito que existem livros que causam um impacto muito mais profundo do que tão somente apreciar palavras, personagem e histórias. Dependendo do que estamos buscando ou do momento que estamos vivendo, há livros que criam conosco um diálogo interno.
Eu lembro da primeira vez que li “O Alquimista”, de autoria do Paulo Coelho (já devem ter percebido que curto muito as obras dele, né?) lá em meados de 2015. O fascínio pela ideia de que todos estamos vivendo uma jornada íntima e que todas as estradas da vida levam a alguma lição ou ideal me marcaram de tal forma que desde então abracei esse projeto pessoal: seja lá para onde eu for, com quem esteja, seja no lugar mais lindo, inóspito ou mesmo triste, todos estes momentos fazem parte da aventura que é simplesmente viver. Essa mensagem ficou cravada em mim até chegar este momento presente de alcançar vivências mais desafiadoras.
Pensando nisso, decidi listar alguns livros que me motivaram a embarcar na jornada de intercâmbio. Tenho certeza que há muitos outros (e certamente devo renovar esta lista em algum outro momento), mas para hoje seria um bom começo.
(Deixo claro que as sinopses abaixo foram escritas de acordo com a minha visão subjetiva e pessoal deles).
1. O Alquimista (Paulo Coelho): simplesmente o queridinho, top 1 da minha lista. Inclusive estou pensando em ler outra vez para renovar a minha inspiração. Falei um pouco dele acima e não quero dar spoilers, mas vamos dizer que é um excelente livro para quem está desmotivado ou em busca de um sentido na vida;
2. Comer, Rezar, Amar (Elizabeth Gilbert): Eu poderia dizer que este é um livro clichê para o time de viajantes, ainda mais que a maioria das pessoas se contenta com o filme. No entanto, a leitura do livro é uma experiência completamente diferente. A autora consegue narrar suas angústias existenciais, seus anseios, sua busca interna e até mesmo algumas confissões sobre a vida, casamento, relacionamentos (aquele tipo de coisa que todo mundo deve sentir mas ninguém tem coragem de assumir). Além disso, é gostoso ler a forma genuína como Elizabeth expressa todas as lições e reflexões extraídas de suas viagens pelas Itália, Índia e Indonésia (olha eu querendo meter o louco e fazer o mesmo algum dia, rs).
3. 101 coisas para fazer antes de casar, engravidar ou envelhecer (Sarah Ivens): Este livro não narra nenhuma história, pelo menos não diretamente. A autora compartilha alguns de seus pequenos e grandes prazeres pessoais, os quais são melhores apreciados em nossa esfera individual. Comprei este livro no ápice da pandemia com o objetivo de preencher o meu tempo na época de isolamento e compartilhei algumas coisas no meu outro blog. Ela dá várias sugestões para apreciarmos o nosso tempo a sós: desde comer batata frita sem culpa a fazer compras em Nova Iorque (um dia chego lá também!). Há tantas coisas legais que podemos apreciar em um dia comum e que não damos o devido valor. Também é um bom livro para inspirar em tempos de ócio. Com certeza vai estar na minha mala quando eu chegar em terras irlandesas!
4. A Profecia Celestina (James Redfield): Não conhecia este livro até ganhar de presente de aniversário de uma grande amiga e posso dizer… que presentão! Esse livro já possui uma pegada mais espiritualista/esotérica, mas também aborda a questão dos vazios sentidos por nós ao longo da vida e do propósito maior que isto possui em nossa jornada espiritual. O personagem principal - um cara meio desanimado e cético - cai nesse mundão e vai parar no Peru com o objetivo de desvendar um possível manuscrito que poderia conter segredos espirituais. Essa busca se transforma em sua própria jornada de cura e evolução. Pense se não amei a narrativa 🙌🏻;
5. Não há tempo a perder (Amyr Klink): Este nosso estimado brasileiro é um navegador que conseguiu a façanha de atravessar o Oceano Atlântico em 100 dias em um pequeno barco (aliás, essa aventura deu origem a um outro livro chamado “100 dias entre o céu e o mar”, também recomendado. E esse foi o começo de muitas outras aventuras dele). Trata-se de uma autobiografia onde o Amyr revela detalhes de sua vida, inclusive suas razões para tornar-se navegador. Uma de suas falas mais inesquecíveis, pelo menos para mim, seria de sua angústia em desperdiçar sua vida em um trabalho onde ele é substituível, onde qualquer um faz o que ele faria. Isso se torna um dos motivos que o incentivou a buscar novas formas de viver sua vida através da navegação.
6. Todos os astros levam a Paris (Natasha Sizlo): livro atual que está na minha cabeceira. Assim como o “Comer, Rezar, Amar”, este livro também trata da história da própria autora (aliás, arrisco dizer que ela se inspirou na Elizabeth Gilbert ao escrevê-lo). Após um longo período de dificuldades (divórcio, falência, morte do pai e outras decepções amorosas), ela se consultou com uma taróloga para buscar respostas sobre um amor até então não superado. Após tal consulta, Natasha se convence de que deveria procurar sua alma gêmea em Paris (isso depois de criar uma conta no Instagram compartilhando sua saga com milhares de pessoas, rs). Recebendo o apoio de uma galera e na companhia de sua irmã e duas grandes amigas, Natasha vive alta aventuras em Paris (bem sessão da tarde mesmo haha). Confesso que uma parte de mim não se encantou tanto assim por este livro, pois em alguns momentos sinto que a autora tentou forçar um pouco o drama de suas decepções amorosas. Sabe aquela tipo de coisa banal, que todo mundo vive, mas que a pessoa faz parecer que é uma dificuldade exclusivamente dela? Me soou isso em alguns momentos. Mas não dá para tirar o mérito de suas outras vivências e da forma como ela escolheu para superar tudo. No fim, achei que a ideia de criar uma jornada pessoal em Paris em busca do amor foi bem criativa e achei que dava para mencionar aqui. É livro bem mamão com açúcar, quem é mais romântico vai gostar.
Quando reúno essa coletânea de livros, percebo que todas essas pessoas (personagem e autores) possuem algo em comum: a inquietude interna, que leva a novas experiências de vida como forma de dar a ela um sentido.
Que esta também seja uma busca incessante para todos nós! :)
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(Achei no Pinterest 🤭)
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rodadecuia · 2 years
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leaquioficial · 4 years
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Como o plano espiritual atua na pandemia
Divaldo Franco fala das explicações espirituais sobre a pandemia do coronavírus e suas implicações na transição planetária.
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Divaldo Franco fala sobre pandemia e transição planetária.
Em sua palestra virtual no último dia 9 de Abril, Divaldo Franco comentou que os amigos espirituais lhe revelaram que, no dia quinze de Setembro de 2019, um clarim soou na espiritualidade, evento semelhante ao relatado em Nosso Lar¹ em 1939, por ocasião da Segunda Guerra Mundial. Era o alerta do plano espiritual pela ocorrência da…
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blogdojuanesteves · 3 years
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CRAP NOIR > GIOVANA PASQUINI
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Noir, uma palavra francesa para a cor preta, ficou como sinônimo de um gênero de literatura e cinema, inclinando-se também para a fotografia. Com uma atmosfera vinda do Expressionismo alemão, um amplo movimento criativo com derivações na pintura, gravura, cinema e arquitetura, entre outras artes, cujo ápice aconteceu na Berlim dos anos 1920, com narrativas  policiais e misteriosas quase sempre desenvolvidas em ambientes urbanos. O crítico de cinema ítalo-francês Nino Frank (1904-1988) é considerado o primeiro a usar o termo, relacionando-o a uma série de filmes de diretores americanos dos anos 1940 como o consagrado The Maltese Falcon, de John Huston (1908-1987), baseado no romance do seu conterrâneo  Dashiell Hammett (1894-1961).
Já a inspiração das três zines da série Crap Noir: Cadafalso; Testemunha- Desvario- Passagem e People are strange - No Escuro- Arquivado (Edição de autor, 2018) publicadas pela designer e fotógrafa paulista Giovana Pasquini, com a ajuda da fotógrafa paulista Letícia Freire para o primeiro ensaio e com textos da poeta e artista mineira Ana Persona, veio de suas caminhadas noturnas em 2015, pelas regiões da avenida Paulista e das ruas da Consolação e Augusta, no centro expandido de São Paulo. Ela conta: "Sempre me atraiam as cenas que via pelo caminho, sapatos abandonados, garrafas vazias pelo chão, uma ou outra pessoa caminhando por ruas úmidas. As sombras e a baixa iluminação me revelavam pedaços de histórias, com uma atmosfera misteriosa do filme Noir."
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São Paulo é uma cidade apropriada para o espírito Noir: é cheia de meandros e de inúmeras tribos que neles andam no ritmo 24X7 e que já inspiraram artistas como o paulista Antonio Saggese, com seu Noir A noite na metrópole, premiado com o Prêmio Marc Ferrez de 2014.  Filmado com uma discreta câmera de vídeo, sem som ambiente e com enquadramentos fixos, com o tempo fluindo sem alterações, abordando diferentes ângulos dos movimentos da cidade com um caráter ontológico essencialmente, mas de certa forma próximo da visão do voyeur.
 [ Veja o review aqui https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/137357083486/5-dvds-antonio-saggese-carlos-moreira-emidio ].
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Diferentemente de Saggese, os zines de  Giovana Pasquini são elaborados em suas narrativas e  possibilidades gráficas da fotografia. Em Cadafalso, um automóvel chapa preta de 1977, a visão do Conjunto Nacional a partir da escada do metrô, um casal quase que indefinido pela impressão, as garrafas quebradas após a noitada do baixo Augusta e as silhuetas de amigos se juntam a de um gato preto e um senhor que nos lembra o inglês Alfred Hitchcock (1899-1980) olhando pela janela de um restaurante. A personificação do Noir no texto de Ana Persona: "Dava para sentir o gosto oxidado do escuro."
Para Aeon J.Skoble, professor da Bridgewater University, em Massachusetts, Estados Unidos, O Noir é um gênero identificado por uma variedade de convenções estilísticas: ângulos de câmera perturbadores ou de outra forma estranhos, o uso dramático de sombra e luz, diálogos duros, cenários que enfatizam o isolamento e a solidão. Tematicamente, costuma-se dizer que o este gênero é caracterizado pela ambiguidade moral: distinções obscuras entre os mocinhos e os bandidos, ambivalência sobre o certo e o errado, conflitos entre a lei e a moralidade, inversão perturbadora de valores e assim por diante diz ele. Pensamos em algum valor moral para a obscuridade ostensiva cujo resultado é menos ambíguo moralmente do que geralmente se diz .
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Neste aspecto Pasquini em Testemunha faz um contraponto com a personagem que passa pelo contraluz com árvores secas, a nos lembrar um possível cemitério e o interior lúgubre da Catedral da Sé. "...não sabe se houve um crime não estava lá." escreve Persona. A imagem de um circo no crepúsculo, contrastando com uma camisa suja em um cabide na rua, em Passagem com "chegaram, fizeram dois espetáculos e partiram. Não conheço uma alma que tenha assistido." O texto de Ana Persona reforça a "passagem".  Aqui a retidão, devoção e santimônia não tem espaço, apesar do caráter ontológico inserido nestas questões, os cortes da câmera não empenham um conteúdo espiritual, mas dirigem o leitor para suas distintas especulações.
 A proposta da fotógrafa traz uma forma primordial na estrutura, enredo e tecido de um filme com suas reverberações metafísicas, predicados essenciais na conducão da narrativa Noir, como bem argumenta Read Mercer Schuchardt, professor de Comunicação na Wheaton College, em Ellinois, Estados Unidos, em seu ensaio Cherchez la Femme Fatale: The Mother of Film Noir, no livro The Philosophy of the filme Noir (Universty Press of Kentucky, 2006), editado pelo filósofo e escritor novaiorquino Mark T. Conard .
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Expandindo a questão, segundo Conard, a ideia do Noir é discutível  quanto a identificação de referências mais espirituais ou valores morais" Estas seriam falsas suposições herdadas de filósofos anteriores. Para ele "o mundo  Noir é em grande parte livre de Deus" mas ele, por exemplo, aceita do alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) a afirmação de que a morte de Deus acarreta a morte do significado, como se ninguém pudesse encontrar um propósito na vida sem acreditar no sobrenatural. Sem dúvida,o filósofo é uma fonte adequada para citar, já que seus excessos retóricos combinam com o expressionismo melodramático do filme Noir.
 Em "People are strange", uma espécie de manequim é contraposto ao trem do metrô em velocidade, uma vitrola antiga toca um long-play enquanto em outra página um desenho de uma mulher nua na parede e um soutien displicente sobre a cadeira, ameaçam um tom erótico. É preciso lembrar de Robert Barton Palmer, professor de Literatura na Clemson University na Carolina do Sul, Estados Unidos, escreve em seu Hollywood's Dark Cinema: The american film Noir (Twayne Pub, 1994) que os thrillers eróticos  hoje são descendentes do Noir e que, como as fotografias da autora, com suas sutilezas de certas mensagens, reverberam da mesma maneira no leitor. Os textos se constituem em parte indispensável do trabalho.
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O que nos chama a atenção em Crap Noir também é a pouca representação dada às mulheres, personagens importantes na maioria dos filmes e livros Noir. No entanto podemos argumentar positivamente sobre isso,  pois a construção estereotipada dos papéis das mulheres dentro destas obras são frequentes, como pensa a crítica cinematográfica inglesa Laura Mulvey com seu artigo Visual Pleasure and Narrative Cinema publicado na revista acadêmica Screen nº16. Ela sugere o uso da psicanálise para descobrir onde e como a fascinação sobre a imagem Noir é  reforçada pelos padrões pré-existentes já em andamento do personagem e da formação social que o moldaram. Como a interpretação da sociedade estabelecida, sobre a questão da diferença sexual, provoca o controle das imagens ou os meios eróticos do olhar. Uma boa discussão adiante.
  As imagens de Giovana Pasquini nos lembram também da obra do americano Fred Lyon, hoje com 95 anos, e suas imagens iniciadas nos anos 1940, como encontradas no livro San Francisco Noir  (Princeton Architectural Press, 2017), cujas tomadas noturnas, enigmáticas e misteriosas nos remetem ao genial trabalho do húngaro Brassaï (1899-1984) com seu Paris de Nuit (Schirmer-Mosel, 1979); embora a fotógrafa, com sua habilidade e seus enquadramentos precisos, mudanças de planos e contraplanos, nos levam com prazer, assim como estes fotógrafos, diretamente as suas inspirações: "... uma combinação de fotografias e palavras de baixa atmosfera. Névoa." A autora promete novas histórias ainda para este ano.
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Imagens © Giovana Pasquini   Texto© Juan Esteves
 Ficha técnica básica:
 Imagens e Projeto Gráfico: Giovana Pasquini
 Textos: Ana Persona
 Impressão: InPrima
 Para adquirir as zines
 - A Banca Vermelha: https://www.abancavermelha.com/search-results/q-pasquini
 - Rios Greco: https://riosgreco.com/produto/serie-crap-noir-giovana-pasquini-2015/
 - Site da autora : https://www.giovanapasquini.com/product-page/cole%C3%A7%C3%A3o-crap-noir
* nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
1:51PM
 |   URL:
https://tmblr.co/Zh9d0nan3AZb4i00
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lucampos · 4 years
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Tem dias que me sinto emocionalmente exausta, quando eu falo exausta , não estou dizendo triste, estou me referindo a um cansaço emocional, que eu acredito está acometendo a muitos...
Quando me sinto assim, escrever é uma forma de aliviar e ganhar força, pois quando escrevo, faço principalmente para mim, entendo melhor quando me leio, se é que me entendem!?
Passei esse fim de semana refletindo sobre esse cansaço, e me perguntando, em que momento me desviei do meu propósito e entrei nessa vibração que rouba a minha energia e me deixa tão cansada...
E me veio à seguinte resposta: “Você parou de ver essa “situação”, a partir da visão espiritual”
Quando olhamos para o atual cenário, do ponto de vista de fora, do material, conseguimos enxergar apenas o medo, e o medo é o contrário do amor, se estamos no medo, não estamos no amor, e se não estamos no amor, não estamos conectados a Deus, a centelha, ao Todo e é nesse ponto que nos perdemos, pois nos desviamos da luz, logo estamos na sombra, no escuro, onde nada se vê...
Quando olho para tudo isso do ponto de vista “espiritual” vejo da seguinte forma...
Tudo isso tem um propósito: "Viemos aqui para aprender, para nos tornarmos almas mais evoluídas, mais conscientes”
Para conhecer a polaridade, entre a luz e a sombra.
Para nos elevarmos e transcendermos
E a única maneira de atravessarmos de um lado para o outro, é através dos desafios que a vida nos oferece dia a dia.
Embora essa pandemia esteja sendo extremamente sombria e assustadora para todos nós, existe um propósito para cada um de nós, e não necessariamente iguais para cada um, entendem?
A verdade é que sabemos muito pouco a cerca do que está acontecendo, e quando sabemos pouco a respeito de determinado assunto, se torna impossível nos defendermos, e é isso que nos tem assustado, a sensação de impotência diante de tudo...
Em algum momento da sua vida como Brasileiro você imaginou usar uma máscara sem ser em um carnaval? Não! Hoje você sai na rua e não consegue mais ver o sorriso do outro, a expressão... Você já havia imaginado que não abraçar sua mãe seria um gesto de proteção, é obvio que não! Temos por hábito demonstrar nosso amor com o toque, e tudo isso nos foi tirado, nos foi tirado para nossa proteção, bizarro não é?!
Mas, a minha intenção quando escrevo não é reclamar, tenho procurado vibrar na gratidão a todo tempo, e sinceramente, porque de fato estou me sentindo assim...
É claro que me sinto muito empática em relação à dor do outro, talvez por isso eu esteja escrevendo. Quando alguém próximo de nós perde uma pessoa amada, é simplesmente impossível não sentir uma partícula que seja da dor daquele que chora. Partindo do principio que somos todos um, digo da unidade que somos em Deus, a dor do meu irmão mesmo que seja mais leve que a dele, dói em mim também, e eu sei que nem todo mundo pensa e sente dessa forma, e ta tudo bem...
Tenho visto tanta separatividade entre as pessoas, as opiniões, brigas idiotas para se defender pontos de vista, pessoas tentando proteger quem elegemos para nos proteger.
Entendam...
Quando nos separamos fica muito pior!
Você pode sentir um ponto de ingenuidade nessa minha frase, mas eu peço, tente ser ingênuo pelo menos agora, tente agir como uma criança em seu estado natural de graça, se não por todos, por você e pelos seus.
Nossa arrogância está nos custando muito caro...
Já está tudo tão difícil, não vamos complicar mais, vamos usar à máscara, usar o álcool a todo o momento, mesmo que resseque a sua mão, vamos falar menos em política e verbas desviadas, não digo ignorar e nos tornarmos marionetes idiotas, brigar menos para fazer valer nossa opinião...
O Mundo precisa nesse momento de muito amor, de compaixão, de altruísmo, de pessoas determinadas a ser a sua melhor versão.
Deixe Deus agir através de você!
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alexademiebr · 4 years
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ALEXA DEMIE MANIFESTA SEU DESTINO DE 2021 ALEXA DEMIE FALA COM TAYLOR RUSSELL SOBRE CRIATIVIDADE, AMIZADE E OS FILMES QUE A INSPIRAM. ANNA CAFOLLA 12/04/2020
 É uma lua azul, um evento lunar raro que traz liberação e cura, então Alexa Demie me informa no Zoom. Demie, em sua casa em Los Angeles, meditou durante toda a manhã para capturar o momento da energia astrológica. Na ligação, junto com seu amigo próximo e colega Taylor Russell, ela me conta sobre os momentos de calma em que se permitiu ruminar, mesmo com os próximos projetos criativos cutucando os parâmetros do bloqueio. Demie é mais conhecida por sua atuação efervescente como a amarga líder de torcida Maddy Perez em Euphoria, da HBO . Ela navega em um enredo de relacionamento tumultuoso e tóxico com profundidade e compaixão, pontuado por frases curtas e movimentos de delineador afiados. Em confinamento nos últimos meses, Demie tem observado Agnes Vardae os filmes de Fellini, enquanto espera que alguns de seus projetos mais pessoais se concretizem. A segunda temporada de Euphoria deve começar a ser produzida novamente no ano novo, e Demie está produzindo e estrelando seu primeiro longa-metragem, sobre sua mãe Rose Mendez, uma mexicana transplante que cresceu na resplandecente Hollywood dos anos oitenta. Em breve, ela também lançará sua música de estreia. Com ou sem o evento celestial, Demie está trilhando um caminho emocionante como um multi-hypenate. Russell, que continua a filmar a série de TV de ficção científica Lost in Space em Vancouver quando todos falamos, testemunha a jornada como um amigo próximo, aliado e irmã espiritual. As mulheres se conheceram no set do devastador filme de 2019 de Trey Edward Shults, Waves; originalmente, eles não tinham cenas juntos, mas depois de viagens a spas e leituras de cartões e reflexões de apoio tarde da noite após dias exaustivos no set, eles defenderam apaixonadamente o tempo compartilhado na tela. Uma breve cena em que seus personagens compartilham um tubo de brilho labial, antes de uma grande tragédia acontecer, tornou-se um dos momentos mais ternos do filme. Desde então, a dupla não passa um dia sem falar. Russell se juntou com Demie no confinamento durante a pandemia em LA no início do verão, ambas foram para um retiro espiritual no Monte Shasta na Califórnia. Eles me disseram que compartilharam sonhos e se uniram ainda  mais por causa dos traumas de infância, a era de ouro das estrelas do cinema como María Félix e a arte surrealista      
ENTREVISTA COM ANNA CAFOLLA, ALEXA DEMIE E TAYLOR RUSSELL ANNA CAFOLLA: Conte-nos sobre seu relacionamento.
ALEXA DEMIE: Quando a quarentena começou, eu estava recebendo ligações pelo FaceTime de seis horas. Parecia que era nossa igreja. Entraríamos em tudo - o humano, o existencial. É muito positivo. Durante toda a minha vida, sempre quis um namorado com quem pudesse compartilhar tudo.  Sempre fiquei desapontada com minhas amizades com mulheres enquanto crescia. Consegui encontrar uma amiga dentro da indústria que é mulher (Taylor). Parecia que nossos anjos estavam nos pressionando para nos encontrarmos na hora certa.
TAYLOR RUSSELL: Ela é como uma irmã para mim. Nossas conversas são muito reflexivas. Eu sou sua maior fã! Alexa tem essa força de vida que é incomparável. Ela me ensinou a defender a mim mesma e o que almejo. Nos conhecemos há dois anos e vi um grande crescimento, mas também sinto que este é um momento interessante para falarmos;  parece que Alexa está voltando às suas raízes de várias maneiras e descobrindo quem ela é, descobrindo sua alegria. ALEXA DEMIE: Posso pegar essa gravação para ver todas as manhãs?! Sinto que estou no melhor momento agora. Muita coisa mudou. Esse ano, tive muito tempo para sentar comigo mesma. Eu sinto que escondi muito de quem eu sou. Sou tímida e as pessoas não sabem disso. Também escondi muito trbalho pessoal e estou pronta para liberá-lo. Eu tenho uma máscara, especialmente com o público. Eu estava com medo de ser pateta ou de falar sobre as coisas em que acredito. Estou pronto para não esconder mais nada e ser eu mesma.Eu tenho o filme com minha mãe e está perto do lançamento. Se passa em Hollywood nos anos oitenta e eu interpreto ela. Tenho alguns filmes e trabalho na área de animação, e tenho um projeto muito especial com Petra Collins saindo. Taylor e eu temos algo em desenvolvimento. Eu estava brincando na noite passada: "Por que Deus me tornou tão multifacetado?" Porque há tantas coisas que quero fazer! Sou muito preciosa com minha música. Eu escrevi uma música em 2012 que nunca lancei, mas sempre esteve na minha cabeça. Eu fiz novas músicas e escrevi coisas novas, mas não posso seguir em frente até que esta seja lançada. Toquei para Taylor e ela começou a chorar. Ela me incentivou a terminar o vídeo, porque eu gravei metade do vídeo em 2017. E então filmamos a outra metade, que ela dirigiu enquanto estava aqui. Eu tenho falado com minha curandeira sobre isso, e ela me disse que meu corpo estava me enganando, eu não iria conseguir seguir em frente enquanto eu não soltasse isso. Eu faço tantas coisas  mas guardo tudo. Espero ter meu projeto musical completo lançado no próximo ano. Se ninguém gostar, Taylor gosta e é para Taylor. Então, estou bem com isso!
 ANNA CAFOLLA: A serie euphoria foi suspensa em meio ao coronavírus. Como tem sido antecipar seu retorno a um projeto tão significativo?
ALEXA DEMIE: Filmamos e editamos bem rápido, então há uma possibilidade de que seja lançado no próximo ano. Estávamos literalmente prestes a começar a produção e no dia seguinte tudo foi encerrado. Os dois episodios especiais de Natal estão prontos. É interessante ficar longe desse personagem(maddy) por tanto tempo. É muito trabalho, com longas horas de filmagem, meu corpo não está mais acostumado a isso. Eu sinto falta. Sam [Levinson] reescreve o roteiro o tempo todo, porque ele simplesmente tem muitas ideias, então eu não tenho ideia do que esperar.
 TAYLOR RUSSELL: Nós conversamos muito sobre velhos relacionamentos de Hollywood, como o de John Cassavetes e Gena Rowlands. Gloria , A Woman Under the Influence , outros filmes em que colaboraram e que nos inspiraram profundamente. Quando percebemos relacionamentos como esses nos tempos atuais, costumamos dizer, “aquele deve ser seu Cassavetes ...” e compartilhar um momento de admiração. Compartilhamos o desejo de uma colaboração profunda e proveniente de um lugar de unidade. O que você procura em parceiros criativos e como saber quando o encontrou?
ALEXA DEMIE: Na verdade, comecei a reconhecer isso recentemente. Eu me sento muito conectada com o criador do meu show. Eu experimentei relacionamentos colaborativos que são mais íntimos e pessoais recentemente - eles são lindos porque você não precisa falar muito, apenas os dois entendem. É como trabalhar recentemente com Petra. Ela já sabe o que estou pensando. Eu confio em tudo o que ela está fazendo, o que é muito difícil para mim porque sou uma maníaca por controle. Gosto de controlar a visão, mas coloquei minha total confiança nela e me sinto feliz e segura. Filmar a capa com Chuck [Grant] foi muito fluido. Ela estava aberta a todas as idéias. Acho lindo estar encontrando mais mulheres que fazem isso
ANNA CAFOLLA: O que você aprecia na energia das criadoras?
ALEXA DEMIE: Acho que com as mulheres, podemos sentir traumas e dores de maneiras diferentes, mas tudo se resume a um sentimento interior dentro de nós e todos podemos nos relacionar. Temos empatia. Vai mais longe do que apenas traumas familiares ou de relacionamento. Nós, como mulheres, viemos de uma sociedade em que sofremos abusos e as pessoas se aproveitam de nós. Taylor e eu sempre conversamos sobre um mundo antes desse em que estamos atualmente, onde era um matriarcado em vez de um patriarcado. Como uma sociedade assim não está tão longe quanto parece e como existem infinitas possibilidades no fundo da feminilidade.  Quando você consegue encontrar uma mulher com quem criar, quando estamos abertos aos nossos traumas e não descontando uns nos outros, essa é a forma mais pura de criação. Embora estejamos aqui como indivíduos, não estamos. Com Chuck nesta sessão, pudemos dar vida a algumas das minhas maiores fantasias. Nós dois amamos a velha Hollywood e seu mistério. Temos que explorar algo emocionante, o nascimento da estrela de cinema nesta era
TAYLOR RUSSELL: Posso contar com você para ter inúmeras referências impressionantes para estrelas ao longo do tempo. Penso nessas mulheres e gostaria de ver seus rostos com mais regularidade. Marpessa Dawn, María Félix, Sara Montiel. Você se lembra da primeira figura com a qual você fantasiou? O que sobre eles fez você imaginar um mundo que você poderia habitar?
ALEXA DEMIE: María Félix, que era uma atriz mexicana. Ela era tão linda e forte. Ela poderia interpretar a princesa deslumbrante, e então ela estaria montando um cavalo com um chapéu de cowboy, jogando duramente. Sua força era tão inspiradora. Gostaria de assistir Sophia Loren, Elizabeth Taylor e Lauren Bacall. Eu os achei interessantes no começo porque são impressionantes, essa é a percepção do público, depois você lê suas histórias. Essas mulheres escreveram seus próprios roteiros, tiveram uma palavra a dizer em seu trabalho. Fiquei obcecada em pesquisá-los.
TAYLOR RUSSELL: Acho tão emocionante descobrir mulheres negras. Claro, nós amamos Marilyn Monroe, Audrey Hepburn e Katharine Hepburn. Sonhamos com eles, mas nunca podemos nos inserir nessas histórias. Nós conversamos o tempo todo sobre fazer biopics. Quem você adoraria interpretar no filme biográfico?
ALEXA DEMIE: Teria que ser María Félix. Eles realmente a perseguiram para fazer filmes em Hollywood, e ela recusou. Ela só falava espanhol. Ela não sentia que Hollywood era autêntica. Hollywood tem usado filmes estrangeiros como inspiração desde que todos nos lembramos, e eles precisam prestar seus respeitos. Há uma história em que ela levou dois crocodilos bebês a um joalheiro e disse: “Quero um colar que se pareça exatamente com eles ou seja feito com eles”. Essa se tornou a famosa peça Cartier. As únicas duas pessoas que o usaram foram María Félix e Monica Bellucci. Eu sou o próximo! Estou seriamente pensando em fazer esse filme acontecer
.TAYLOR RUSSELL: Que tipo de filme você acha que o mundo precisa agora?
ALEXA DEMIE: Podemos parar os remakes. Existem muitas ideias novas no mundo. Honestamente, e se todos os filmes independentes que fizemos ou amamos fossem os de grande orçamento? E se esses fossem o que foram promovidos e vistos? Continuo desejando que esse renascimento moderno aconteça no cinema. Eu não acho que todo novo filme precisa abordar cada pequena coisa que está acontecendo agora de uma maneira tão específica. Acho importante usar nossa voz quando for genuína. Ser político só pelo fato de ser pode ser falso, ruim e cafona.Ao crescer, o que me atraiu no cinema e na música foi a fuga. Minha infância não foi sol e arco-íris. Eu vim de um trauma, e escapar dele foi assistir a esses filmes deslumbrantes que te levaram para outro mundo. Eu gostaria de ver tudo que vem do coração - criativo, novo, puro, fantástico. Então, podemos enraizar as coisas na realidade de maneiras mais criativas. Existem cineastas que realmente me entusiasmam, mas a maioria não está recebendo o impulso que os grandes estúdios trariam. Estou muito inspirado pelo trabalho de cineastas como Trey [Edward Shults], que fez Waves ,  Celine Sciamma, The Safdies , Alma Har'el , Alejandro Landes, Paolo Sorrentino, Houda Benyamina, Bong Joon-Ho.TAYLOR RUSSELL: Estou tão impaciente para ver o que você tem por vir. Eu só quero consumir agora!
ALEXA DEMIE: Eu odeio quanto tempo leva para desenvolver um filme. Eu e você só precisamos fazer o financiamento nós mesmos. E, eu acho, nós dois devemos puxar a escada para baixo para que outros subam. Não quero apenas fazer acrobacias no Instagram, quero fazer parte de algo que faz movimentos, por isso sou muito apaixonado por crianças e por honrar sua criatividade. Honestamente, projetei uma escola inteira que quero construir um dia para realmente nutrir os espíritos criativos. Os direitos de imigração também são importantes para mim. Minha mãe e sua família são todas do México. Tem sido difícil com a COVID, com tudo acontecendo na fronteira, mas tenho sorte de estar conectado com as pessoas para fazer mudanças no futuro.
TAYLOR RUSSELL: Eu acho que é certo discutirmos arte e o lugar que ela ocupa na sua vida! Começamos a conversar sobre colecionar arte nesta primavera e aos poucos começamos as coleções. No meu aniversário, você encomendou uma pintura minha a um amigo e artista, Ben Evans. É um dos presentes mais especiais que já recebi. A que tipo de arte você se sente atraído agora e qual peça dos seus sonhos você adoraria adquirir? 
ALEXA DEMIE: Tem que ser Leonor Fini e Leonora Carrington. Tenho Ben Evans na minha parede atrás de mim. Há também Zoé Blue M, de quem encomendei recentemente um artigo. A arte pela qual gravito fica entre a realidade e a fantasia, e ela capta isso. Eu adoro encontrar novos artistas que serão incríveis e poder ter um relacionamento com eles agora - é uma sensação tão especial. 
TAYLOR RUSSELL: Vamos ter casas com exatamente a mesma arte nas paredes! Leonor é uma artista que você me apresentou. Ela tem uma frase sobre levar uma vida diferente daquela que imaginou para ela: “Eu entendi desde muito cedo que eu teria que me revoltar, para fazer essa vida. Agora, estou convencido de que em qualquer criatividade existe esse elemento de revolta ”. Como você se relaciona com essa afirmação?
  ALEXA DEMIE: Eu me identifico com isso nos níveis mais elevados. Eu me revoltei toda a minha vida, de um ambiente familiar supertóxico. Fugir de casa na adolescência foi uma grande revolta. Eu tinha que descobrir onde iria morar e dormir, mas precisava fazer isso para me tornar quem sou agora. Ficar era ser sufocado. Sangra em cada peça de trabalho, quer as pessoas já tenham visto ou não. Tudo, desde minha música até atuar, escrever e como me conduzo no mundo é tudo por causa disso. Estou tão atraída pelo trabalho [de Leonor]. Eu vivo no surreal, ele compõe o mundo que construí e tornei real para mim.
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trazendoamemoria · 4 years
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A CHINA É GRANDE MAS QUER CRESCER: UMA ANÁLISE ESPIRITUAL
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Existem palavras que invadiram e conquistaram o nosso vocabulário durante estes últimos meses. Vocábulos como “pandemia”, “coronavirus”, “covid-19”, “açambarcamento”, “isolamento”, “quarentena”, e, agora, “economia”, são proferidas, pensadas e escritas a uma velocidade estonteante. A esta lista, meramente exemplificativa, poderíamos igualmente acrescentar “China”.
A verdade é que a “República Popular da China” tem ganho, no ocidente, um interesse renovado. Nós, ocidentais, temos essa tendência bastante self centered. E é só nestas situações que começamos a espreitar para além da fronteira, e a manifestar interesse por penumbras antes ignoradas. Afinal, a vida corria bem na ignorância geográfica, mas agora não...
O objectivo aqui não é especular sobre a origem do vírus, nem sequer dos “modi operandi” de Novembro até agora (se é que Novembro é uma data exata). Antes, dado que também fui infectado por esse mesmo interesse e curiosidade, verter umas simples frases e partilhar um texto sobre um sério problema que não ficou confinado no último século.
Todos sabemos que a filosofia comunista, trazida à vida pelos regimes, nunca foi particularmente amistosa para com a liberdade religiosa, isto numa apreciação bastante branda. Quem desconhece ou ignora este facto ou é indouto ou desonesto. Milhões de cristãos foram perseguidos, torturados e mortos, só no último século.
E, se pensam que o problema teria sido resolvido, eis que a organização cristã internacional “Portas Abertas” nos diz que não (https://www.opendoorsusa.org/). A perseguição tem crescido, e olhem, não é que a “China” sobe do seu 27º lugar para o 23º, de 2019 para 2020?
Algumas das medidas antirreligiosas do governo de Xi Jinping tem sido a proibição de venda de Bíblias online ou a obrigação por parte das igrejas oficiais em divulgar a ideologia comunista dos púlpitos. E nem mesmo a pandemia desacelerou este facto. Perseguições, pressões, demolições de igrejas, e, até mesmo, proibição da pregação online por igrejas não oficiais (https://www.christianpost.com/news/china-demolishes-church-removes-crosses-as-christians-worship-at-home.html).
A verdade é que algumas das histórias de hoje só os nossos netos terão conhecimento e, talvez a maioria, serão apagadas da história e transformar-se-ão em “pimentas na língua” desta vida. Por essa mesma razão é que um olhar retrospectivo se torna inestimável. Ganhamos sempre em olhar para o que ninguém mais pode ocultar. Particularmente se a linha entre o passado e o presente se beijarem no intervalo da escola.
Foi num esforço de recordar esse passado e o imortalizar na memória futura que, em 1998, a Abadia de Westminster colocou na Grande Porta Oeste dez estátuas que representam mártires cristãos do século 20 por todo o mundo. Uma dessas estátuas é a de Wang Zhiming (primeiro do lado direito), que viveu e pregou numa província chinesa e foi morto pelo Regime Comunista de Mao. 
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É interessante que seja lembrado em Inglaterra, mas na República Popular da China não. Fora da província onde ministrou, poucos ouviram falar dele.
Liao Yiwu, escritor e jornalista chinês, que se considera ateu, nos descreve assim o seu martírio no seu livro “Deus é vermelho”, numa entrevista ao filho de Wang Zhiming em 2007:
Em 1966, começou a Revolução Cultural. As massas revolucionárias invadiram o nosso pátio, saquearam a nossa casa e espancaram todos nós. Amarraram-nos e nos exibiram de aldeia em aldeia. O meu pai foi obrigado a usar um enorme chapéu de burro com as palavras "espião e lacaio dos imperialistas". Nas sessões de condenação pública, com a participação de mais de dez mil pessoas, éramos os alvos de punhos furiosos. Os cuspes eram quase suficientes para nos afogar. Não importa quanto sofrêssemos, o meu pai nunca parava de orar. Assim prosseguiu durante três anos, até os rebeldes revolucionários começarem a lutar entre si e não restar mais tempo para nos importunar. O assédio diário, na maior parte, terminou. O meu pai reencontrou alguns antigos cristãos, e eles se encontravam em cavernas nas montanhas à meia-noite para reuniões de oração. Eles não possuíam nenhum exemplar da Bíblia, mas acreditavam que ela estava no coração de cada um. Assim, o evangelho voltou a se espalhar nas aldeias vizinhas. O meu pai continuou a baptizar pessoas. Logo, as autoridades descobriram as actividades do meu pai. Na madrugada de 11 de Maio de 1969, ele foi preso. O meu pai estivera nas montanhas na noite anterior para alguns baptismos. Alguém o deve ter denunciado.
Onde tu estavas quando o levaram? 
Eu vivia de um lado da estrada, com a minha esposa e filhos. Os meus pais e o meu irmão mais novo viviam do outro lado. Fui acordado por disparos mais barulhentos que uma tempestade. Soava como se a montanha estivesse a rachar. Vi três camiões com faróis ofuscantes. Uma grossa multidão cercou a casa dos meus pais. As lanternas que carregavam pareciam estrelas numa noite de verão. Ouvi outro estrondo, não um disparo, alguém chutando a porta aberta. Ouvi gritos barulhentos, mais penetrantes que a lâmina de uma navalha. Os soldados berravam. A minha mãe gritava de volta. Mandei os meus quatro filhos de volta para casa e disse-lhes que permanecessem lá. A minha esposa e eu éramos incapazes de atravessar a estrada, bloqueada pelos soldados. Utilizámos, assim, uma rota indirecta. No momento em que chegámos, os camiões retumbavam ao longe; pude ver os faróis dirigindo-se para as montanhas. O meu irmão contou-me o que aconteceu. Dois soldados guardaram a entrada para o pátio enquanto outros dois, empunhando rifles carregados com baionetas fixas, chutaram a porta aberta, dispararam duas vezes e invadiram o interior da casa. Alertaram que qualquer que resistisse seria baleado. Dentro de casa, encontraram o meu pai na cama e berraram: "Levante-se! Venha connosco!" O meu pai estava bastante calmo. Sem dizer uma palavra, vestiu a roupa, mas, antes que os seus pés tocassem o chão, dois soldados se adiantaram e agarram e torceram os seus braços. Ele olhou nos olhos dos soldados e disse: "Não há necessidade disso. Eu irei convosco". Em seguida, estendeu os braços, pedindo que lhe colocassem as algemas. A minha mãe gritou e não deixava o meu pai partir. O soldado a chutou. Ela caiu e desmaiou. O meu pai permaneceu detido por quatro anos na comarca de Wuding. Em Dezembro de 1973, eles o executaram. 
Conseguiste visitar o teu pai antes da execução?
Podíamos visitar o centro de detenção, mas não nos permitiam vê-lo. Podíamos deixar roupas, mas não comida. Não nos forneciam nenhuma informação a respeito da sua condição física. Éramos constantemente hostilizados pelos soldados e aldeões revolucionários: "O vosso pai era uma mau sujeito. Ele acreditava em Deus. Por que tu não pões um ponto final nessa história?; Deus não é salvador. O presidente Mao e o Partido Comunista são os salvadores do povo. Tu acreditas em Deus ou no presidente Mao e no Partido Comunista?". 
Em 28 de Dezembro de 1973, o dia anterior à execução do meu pai, membros da milícia local apareceram à nossa porta e nos informaram que poderíamos visitá-lo. Doze familiares se reuniram, e viajámos juntos. Precisámos de várias horas para alcançar o centro de detenção. Após atravessarmos diversos postos de fiscalização e níveis de muros altos, finalmente revimos o nosso pai. A cada movimento, os grilhões nos tornozelos tiniam ruidosamente. Ao mancar em nossa direcção, todos chorámos. Ele recebia o tratamento de um assassino. 
(...) Um oficial da prisão apareceu e anunciou: "Wang Zhiming foi sentenciado à morte. A execução será realizada amanhã após um julgamento público. O corpo do criminoso estará sob a responsabilidade do governo. Os membros da família não precisam de se envolver". Implorámos ao guarda uma explicação para não podermos levar o corpo connosco. Ele disse que, em resposta aos inúmeros pedidos das massas revolucionárias, o governo decidira destruir o corpo com explosivos. Ficámos chocados. Continuámos a implorar. Prometemos não erigir uma lápide nem colocar qualquer sinal de destaque que pudesse levar as pessoas a prestar tributo. O guarda não aceitou. 
(...) Já estava escuro quando retornámos, e dezenas de moradores nos aguardavam em casa. Eles choraram após ouvir que o corpo do meu pai seria explodido em pedaços. Permanecemos em casa e orámos pela ajuda de Deus. Na manhã seguinte, um oficial da aldeia apareceu e disse que deveríamos pedir uma carroça emprestada. Disse que poderíamos ir ao julgamento público do nosso pai, que teria a participação de dez mil pessoas. Posteriormente, poderíamos, nas palavras dele, "arrastar para casa o corpo do contrarrevolucionário". É certo que Deus ouviu a nossa oração, dizíamos uns aos outros. Na estrada, com discrição, cantámos hinos. O local da reunião se encontrava lotado de pessoas a gritar palavras de ordem e agitando bandeiras vermelhas. Dois outros criminosos também estavam presentes para julgamento, mas não obteriam a pena de morte. Foram arrastados até ali para receber "educação". Logo que chegámos, vários soldados armados se aproximaram e apontaram as armas a nós: "Não se movam. Agachem-se com as mãos a segurar a cabeça." Assim fizemos, com as costas viradas para a plataforma, mas durante a sessão, quando os soldados de distraíam, nos virávamos para obter uma rápida visão, por entre a cabeça das pessoas, do que ocorria com o nosso pai. Havia duas fileiras de assentos na plataforma. Todos os líderes de comarcas estavam sentados ali. O meu pai, com mãos e pernas atadas com cordas, estava no meio da plataforma, os outros dois criminosos de cada lado. Havia sangue no canto da sua boca. Soubemos depois que um guarda usara a baioneta para cortar a sua língua, de modo que não pudesse gritar ou pregar. Disseram-me que exibiram o meu pai pelas ruas por meia hora antes de o levarem a um velho aeroporto, onde foi baleado. 
Sentes amargura com o passado? 
Não, não sinto amargura. Como cristãos, devemos perdoar o pecador e seguir adiante. Somos gratos pelo que temos hoje. Há tanto a fazer. 
(...) Na nossa sociedade actual, a mente das pessoas está confusa e caótica. Elas precisam das palavras do evangelho mais do que em qualquer outra época.
Que reacção poderosa! Somente fruto do poder do evangelho ao alcançar e transformar vidas. 
Oremos pela China. Oremos pelos nossos irmãos que são alvo de perseguição. Oremos pela nossa indiferença ao seu sofrimento. Oremos pela nossa indiferença à nossa acomodação. E fiquemos atentos... A China é grande, mas quer crescer.
Bibliografia
Liao Yiwu, Deus é Vermelho: a história secreta de como o cristianismo sobreviveu e floresceu na China comunista. Trad. Daniel Faria. São Paulo: Mundo Cristão, 2011. (pp.111-127)
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Ignorante Pela Própria Natureza
Há um tríptico (paineis tríplices numa conformação retrátil e é removível) sobre o altar na Igreja de São Nicolau na Estônia do século XIII, esse tríptico a contém a representação alegórica da Dança Macabra feita pelo pintor de alemão Bernt Notke no século XVII. A Danse Macabre é uma alegoria do final da Idade Média, que é representada tantos nas artes plásticas quanto na literatura para discutir a universalização e democratização da morte. A morte é um fênomeno implacável, ela não faz distinção de classe, idade, prestígio social, a dança une todos involuntariamente. O quadro supracitado é a narritiva que evidencia essa visão de mundo, é interessante é a composição é toda feita numa fita linear, isso coloca todos no mesmo nível, embaixo há volumes de pergaminhos abertos com passagens da dança e nomes daqueles que entram na dança, as letras góticas e as letras iniciais escritas de vermelho é uma referência as iluminuras. A morte sempre é representada por esqueletos cuja indumentária é maltrapilha, alguns segurando instrumentos e tocam para dançar, outros levam os mortais para dança, segura seus caixões. E assim segue intercalado, da esquerda para direita: a morte, o papa, a morte e o rei segurando as duas espadas temporal e espiritual, a morte e a donzela, a morte e o camponês, a morte e o burguês. A composição é praticamente circular. A morte é indubitável, impreterível, esse imaginário de morte faz parte de todo o contexto medieval, sobretudo, depois da grande praga bubônica de 1348, a conivência com a morte.
Hoje Sábado (28) só na Lombardia foram registrados 542 mortos nas últimas 24 horas. Só perde de ontem, que teve 547 mortos. Itália deve passar dos 10 mil mortos. Equivale a 35 mil no Brasil, se levarmos em conta as populações dos dois países. E a doença talvez ainda não esteja no pico na Itália. O pico deveria ter sido na última Quinta-feira (26), mas dadas as circunstâncias, estamos entre a cruz e a espada. Na realidade brasileira, já registramos 114 mortes.
Historiador Philippe Ariès defende na obra A História da Morte no Ocidente, a morte foi fundamental para cristalizar um o pensamento do homem moderno, do cristianismo, a individualidade e a maneira como lidamos com nossos ritos fúnebres. A morte sempre nos coloca em perspectiva, ela é o desconhecido. “Durante a segunda metade da idade média, do século XII ao século XV, deu-se uma aproximação entre três categorias de representações mentais: as da morte, as do reconhecimento por parte de cada indivíduo de sua própria biografia e as do apego apaixonado as coisas e aos seres possuídos durante a vida. A morte tornou-se o lugar em que o homem melhor tomou consciência de si mesmo”. A convivência com a morte no mundo medieval era algo extraordinário, os cemitérios cuja acepção da palavra significa dormitório em grego, era o lugar do festim, da dança, do namoro, um festim quase a madeira de Rabelais. Ao final disso tudo, você deve estar se perguntando onde esse autor quer chegar, o que tem a ver a dança macabra, o imaginário medieval sobre a morte com os eventos de hoje?
O pensamento medieval não acabou, a nossa relação com a morte ainda é visceral, o nosso distanciamento se faz com o corpo e se liga a espiritualidade. Essa linha tênue é o que nos separa para os dias de hoje, na Itália os corpos daqueles que morrem pela contaminação por coronavírus não podem ser sepultados, os ritos fúnebres são preteridos, quanta indignidade? Morrer só, pois o isolamento se torna praticamente uma virtude, o corpo permanece eternamente insepulto, visto que seu destino é o crematório. O nosso imaginário cristão ocidental nos coloca com os dois pés dentro da tradição e nos diz quanto os cemitérios são importantes. Quando Antígona tenta enterrar o corpo do seu irmão Polinice, é proibida por seu tio Creonte, Antígona havia perdido seus dois irmãos, Etéocles recebe as honrarias e as moedas para o barqueiro, quanto Polinice não é, seu corpo é deixado ao leu, pútrido e desonrado, os filhos de Édipo assistem seu próprio destino funesto. A rápida resposta de Antígona para essa hýbris cometida por seu tio, é sepultar o irmão e ela ainda diz, “o senhor é apenas o rei dos vivos e não dos mortos, sobre eles não há nenhuma jurisdição”. Essa passagem teatral de Sófocles ilustra o pensamento sobre a morte, coloca a continuidade no mundo medieval e que chega até nós, nos faz pensar como um corpo insepulto é um grande crime e uma grande tragédia, é através desse trecho canônico da tradição que podemos pensar se queremos pagar esse preço, mas não para um corpo, mas para lotes de corpos, insepultos e em massa. Temos moedas funestas suficientes? Parece que vamos nos enveredar por esse caminho tortuoso.
Verdade seja dita, o Brasil Colonial nunca acabou. A lógica escravocrata, oportunista, desigual, irracional e barbara é a tônica da elite brasileira que busca mais do que tudo se manter encastelada, é uma continuidade moderna. “O Brasil não pode parar”. Ignorantes pela própria natureza. Nos últimos dias estamos sendo duplamente bombardeados: primeiro por informações que nos alertam sobre o coronavírus a maneira devastadora que o vírus se alastra, o morticínio, sobretudo, somos colocados em perspectiva para pensar as tais curvas de Gauss, e como o seu achatamento é a melhor alternativa para arrefecer o caos no Sistema Único de Saúde, parede piada, mas é único mesmo, se colapsar não tem outro. Pois, num possível colapso, não adianta se quer ter plano de saúde na rede privada, uma vez que está também estará cheia. Bom o segundo bombardeamento que deixaria a Luftwaffe com inveja, é a maneira como um seleto grupo de empresários, políticos e até mesmo parte de sociedade civil apoia o imediato retorno das atividades econômicas, esses bradam sem qualquer comprovação que a contaminação pelo COVID-19 nada mais é que uma “gripezinha”, um “resfriadinho”, aquele que chancela todas essas falas, incrivelmente é o homem que deveria assumir a ciência, os técnicos e o protagonismo para combater essa moléstia, mas ele consegue ir na contramão de tudo, e isso só glorifica como a sua figura é patética, tacanha, e irrelevante. Sua irrelevância política, social e histórica precisa ser declarada agora, e ele precisa ser defenestrado do poder, é a urgência e a justa medida que esse cargo suscita. A morte dos indivíduos é literalmente um sacrifício que eles estão dispostos a pagar.
Em Nova York onde já se considera o novo epicentro de contágio do coronavírus já são 517 mortos na cidade devido ao novo coronavírus, sendo 317 nos últimos três dias. Esse vírus não pode ser subestimado. Sobretudo, quando não há tratamentos comprovados, não há vacinas, apenas profilaxias que precisam ser respeitadas. Nos últimos dias houve uma série de comparações encontre a COVID-19 e a Influenza H1N1, os dados mostram que a gripe de 2009 durou cerca de 18 meses, matou cerca de 18 mil pessoas nesse intervalo e que havia um medicamento para arrefecer o impacto do vírus, quando chegou ao Brasil, levou trinta dias para levar a primeira pessoa a óbito. A pandemia de COVID-19, em apenas três meses já fez 30 mil óbitos e são 659 mil caos. Só no Brasil foram 2433 casos e 57 mortos no primeiro mês. No dia seguinte ao primeiro mês, foram registradas mais 20 mortos e mais de 500 novos casos. Contra dados não há demagogia, é preciso muita cautela e deixar esse debate para os especialistas e os técnicos. Os dados aqui servem para ilustrar essa deletéria social e a incompatibilidade do discurso pró-vida da elite, quando na realidade oferecem a morte, uma morte macabra.
As carreatas que ocuparam as ruas do sul do Brasil nos últimos dias é um escândalo, o estranhamento é não participar dessa carreata carros populares, transporte público lotado. O Brasil não pode parar, para aqueles que detém o monopólio da produção, os que possuem empregados, a saúde alheia dane-se, as patroas não iram sair de seus apartamentos e palacetes para circular nas ruas, mas vão expor os trabalhadores, que viram expor suas famílias. A lógica de da elite brasileira é genocida (sem ser generalizante). Os gritos que ecoavam dos carros luxuosos era “Queremos trabalhar”, será? É hora de ter consciência de classe e por tudo o que for necessário, ficar em casar, espalhar essa moléstia é crime previsto em Código Penal. Em Curitiba a cena mais dantesca é uma senhora dentro de uma Hilux com uma bandeirinha do Brasil, eu não sei que amor patriótico é esse que quer a morte dos mais pobres, isso é lesa-pátria, lesa-humanidade, é o Brasil na esteira da contramão do mundo. Não sei se isso é falta de consciência ou se a estupidez, a tormenta e a mentira se tornaram o espectro da política polarizada brasileira, a verdade é libertadora, o autoritarismo e o culto ao Estado é a escravidão. O presidente da República ainda usa essas imagens para insuflar ainda mais esses antagonismo, como se essa pequena fração representasse o Brasil. Jair Bolsonaro que foi duplamente batizado, que viajou até o rio Jordão para mergulhar nas águas que banham o corpo de Cristo, parece precisar de um terceiro batismo, pois ao que tudo indica ele se banhou nas águas do equívoco, Bolsonaro precisa encontrar o amor ágape, aquele que Cristo bradou ao ser crucificado, para a humanidade, por sua redenção. Como se não bastasse, ele só consegue lesar a humanidade. O presidente precisa seguir as orientações dos seus técnicos, ao invés de desautoriza-los. Há algo de pobre no reino de Brasília. Todo Estado tem algo de pobre, uma febre de rato, se todos que tem uma sensibilidade política próxima a de Hamlet hão de se rebelar. O Brasil está numa arena enérgica política, uma política regrada pela imbecilidade, e isso fica mais evidente quando notamos a bipolarização que rasga o nosso tecido social. Hão de dizer que a esquerda é o arauto da esperança para o retorno da democracia e um estado cujas ações vão para atender os mais pobres. Na contrapartida, hão de dizer também que a direita é o justiceiro para uma fração política partidária ligada à corrupção. É preciso encontrar a parcimônia para tentar estabelecer o nosso primeiro fio de civilização, não é a consciliação de classes, mas é entender que o único caminho para evitar uma guerra civil é um Estado de Bem Estar Social. A vulgarização da nossa política chega ao máximo quando empresários chegam ao ímpeto de pedir um Plano Marshall brasileiro, uma reestruturação econômica financiada pelo Estado, no texto passado já havia citado a esquizofrenia latino americana do empresariado apoiado na iniciativa pública. Isto é o patrimonialismo. Parece que há um desligamento total da realidade, uma incongruência política e econômica, essa dialogicidade é irresponsável, indefensável e criminosa.
Estamos à beira de uma guerra civil, o tecido social se deteriora quando ambos os lados não querem ouvir mais nada. A bipolaridade faz parte da narrativa política, faz parte da retórica, bem e o mal, Deus e o Diabo, céu e terra. Cria-se uma lógica impositiva e ambivalente. É uma porta, por ela se entra, mas também sai. A corrupção é algo sistematizado, e ela vai além da espoliação do patrimônio público, ela está profundamente ligada a nossa história a prática política, ao obliterar o mínimo aos que mais necessitam damos o aval para corrupção, ao negar leitos aos que irão padecer caso o caos na saúde pública se concretize é uma grande irresponsabilidade. É hora de o Brasil parar, é horar de mantê-lo custe o que custar, é preciso usar a máquina pública para que o prejuízo econômico seja arrefecido nas camadas mais pobres, é preciso um controle fiscal a estruturação do lastro das micro, pequenas e médias empresas. É fundamental honrar aqueles que estão morrendo. É preciso um olhar cirúrgico pra realidade brasileira, os que mais anseiam devem ser atendidos e não os já privilegiados, os carros importados, os “cidadãos de bem” não precisam encontrar um equilíbrio político e precisam aceitar a justiça social, extirpar esse mal que é a nosso ímpeto escravocrata. No final das contas em um Estado negligente onde os cães ladram, a caravana passa. Não podemos jamais esquecer que a morte é uma verdadeira democrata, ela jamais esquece daqueles que insuflam a sua própria manifestação, ela também nunca lhe convida para dançar é uma convocação, essa dança todos sabem os passos e ninguém pode recusar.
Gabriel Costa Pereira é Professor e Historiador da Arte na rede particular de ensino, é pesquisador dos temas estética, arquitetura e política nazista, esse ensaio foi escrito no dia 28 de março de 2020.
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flavioximenes-blog · 3 years
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pois o Brasil vive uma fase em que os cidadãos estão em um endividamento crescente e isso traz impactos pessoais e na sociedade como um todo”, explica Carol. Já Tiago Brunet, fundador da Casa de Destino e CEO do Instituto Destiny, que participa da roda de discussão “Saúde por Saúde”, traz uma visão sobre a importância do equilíbrio na saúde. “Saúde para mim é o estado de equilíbrio necessário para cumprir o nosso propósito na Terra. E não falo somente de saúde física, precisamos de saúde financeira, emocional e espiritual. Neste pós pandemia, o que o mundo precisa é de saúde”. A diversidade de convidados tem como objetivo promover um encontro com visões variadas e complementares, gerando reflexões profundas sobre o tema através de experiências profissionais e pessoais. * O evento será transmitido em todas as plataformas da CNN Brasil gratuitamente. Confira a programação completa: Abertura - 09h às 09h10min - Gloria Vanique Painel 1 - 09h10 às 10h - Saúde Física - Mediado por Dr. Roberto Kalil Painelistas: Dr. José Krieger – Gestão populacional da era pós-genômica; Leandro Mattos – Inteligência artificial na medicina; Dr. Esper Kallas – RNA como alvo para transformar a terapia de micro-organismos; Dra Maria Isabel Achatz – Testes moleculares para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer; Dr. Carlos Carvalho – Saúde digital: passado, presente e futuro. Painel 2 - 10h às 10h40 - Saúde por Saúde - Mediado por Dr. Fernando Gomes Tema: O que é saúde para você? Painelistas: Carlinhos de Jesus; Camila Coutinho; Tato – Falamansa; Julio Cesar de Machado Lobato; Vanessa Gordilho; Tiago Brunet. Painel 3 - 10h40 às 11h20min - Saúde Financeira - Mediado por Phelipe Siani Painelistas: Davi Braga; Felipe Molero; Carol Paiffer; Joel Jota. Painel 4 - 11h20 às 12h - Saúde Emocional - Mediado por Luciana Barreto Painelistas: Karen Vogel; Carlo Guaragna; Diogo Lara; Daiane dos Santos. Encerramento - 12h às 12h05 - Gloria Vanique (em Goiânia, Goiás, Brasil) https://www.instagram.com/p/CVlIT5FJqmK/?utm_medium=tumblr
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juventudepsiquica · 4 years
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A única certeza que temos é que iremos morrer e a persistência dessa ideia (e a luta contra ela) é um dos motores que tornaram a Humanidade o que ela é. Esse texto afirma que essa certeza ainda nos perseguirá, mas existirão mudanças de como será o pós-morte.
Tais ideias já estão germinando na cabeça das gigantes de tecnologia atuais, hoje em uma cruzada de dominação em todos os aspectos de nossa existência.
Em meio à nossa atual pandemia global, que até agora matou milhões de pessoas em todo o mundo, a Microsoft adquiriu uma patente para fazer chatbots a partir de dados pessoais dos falecidos. [1] Esta patente específica também inclui modelos 2D e 3D, trazendo à vida a visão do popular episódio do Black Mirror Be Right Back (2013). Resumidamente, esse episódio brinca com a tristeza e o desejo vergonhoso e irresistível de trazer seus entes queridos de volta à vida de alguma forma, com base nos rastros digitais que eles deixaram para trás. A Microsoft não está sozinha neste novo mercado de commodities contra a morte. Em 2015, uma startup de inteligência artificial russa chamada Luka fez o protótipo de um chatbot, convidando as pessoas a conversar com um avatar (o avatar de Roman Mazurenko, o falecido amigo do criador). O Meena do Google, um 'modelo de conversação neural' que se adapta facilmente a uma miríade de contextos, provavelmente terá um propósito semelhante em um futuro próximo.
(...)
Tendo aprendido com as explorações das mídias sociais ao longo de décadas, as Big Tech simultaneamente exploram essas duas coisas sobre conexão: a prática e a sensação. No futuro, esses chatbots (dos mortos) provavelmente serão altamente sofisticados, perturbando as rupturas normais entre os vivos e os mortos. Claro, nem todas as culturas lidam com a morte da mesma maneira, mas a maioria reconhece e respeita sua natureza profunda - e embora em muitas culturas uma conexão com os mortos permaneça, o uso de tecnologia digital para nos enganar para evitar a morte (luto / alívio / passagem ) é indiscutivelmente uma façanha capitalista em vez de espiritual ou terapêutica.
[NiCHE]
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alemarquesfoto · 4 years
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Vivemos em uma época onde a dramatização e a romantização de tudo está em alta, o famoso 8 ou 80 nunca foi tão real. Analisamos tudo desde nosso nascimento, nossa época, nosso século. Mas indo um pouco pra trás, conseguimos ver que tudo é um ciclo, tudo se repete, o mundo funciona em ondas. Esses altos e baixos da humanidade servem justamente para evolução e aprendizado, se parar para pensar um pouquinho, o que estamos passando hoje tem sua gravidade, é triste, é chato, mas é leve perto de outras pandemias que foram enfrentadas no passado. Imagina passar por uma pandemia sem o mínimo, sem ciência, sem hospital, sem energia elétrica, sem televisão ou internet. Sem poder saber como está alguém que mora longe e você ama. Não estamos altamente equipados, não estamos todos passando por isso com o mínimo, mas de modo geral muitas ações foram feitas para que possamos todos passar por isso de uma maneira mais amena. Nós evoluímos, talvez mais em termos tecnológicos do que humanos, mas passar por um pandemia hoje é menos dramático do que 100-200 anos atrás. E somos gratos a isso? Seguimos os procedimentos adequados? Em sua maioria podemos dizer que as pessoas estão conseguindo perceber isso, mesmo que inconscientemente, mas em algum nível todos estão ligados a uma mesma onda de informação, somos todos um. Eu entendo DEMAIS, que a parte psicológica pode ser altamente afetada com tudo isso, principalmente por quem já estava sofrendo antes disso tudo. Mas temos que enxergar esse desafio como uma chance de crescimento e aprimoramento. Mental, espiritual e como humanidade. Estamos repensando tudo, o sistema, nós como indivíduos e principalmente como humanos. É um momento de reflexão e não podemos desperdiçar essa oportunidade, após a tempestade vem a bonança do arco íris, mas quem poderá colher a visão das 7 cores? Temos que parar de dramatizar tudo e também de romantizar tudo, estamos divididos ao meio, e temos que encarar a realidade como ela é. Bom dia!
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dinnhobeduzupo · 4 years
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Bom dia para vocês, queridos trabalhadores da Luz, sementes de estrelas. É um momento monumental que você está vivendo hoje no planeta Terra. Tudo ao seu redor é um caos. O medo é galopante. Dizem-lhe de diferentes fontes que tudo está bem, confie no plano que o Divino, Deus, Amor tem para você, seus irmãos, o planeta Terra e o Universo. Confie no plano. Você foi informado de que a escuridão, os poderes existentes, o governo por trás do governo serão removidos em breve. Você faz sua pesquisa e, por sua vez, é incentivado e desencorajado. Suas esperanças de tempos melhores estão oscilando entre conhecimento, otimismo e deflação, porque você não vê nenhum progresso real no sentido de eliminar os corruptos. Você é informado de que foram feitas prisões. Você foi informado de que muitas pessoas das trevas agora estão presas em Guantánamo. Você foi informado de que alguns dos seres corruptos foram sequestrados e substituídos por clones. Você não assiste TV porque sabe que é uma "visão avisada". O que é transmitido é de fato notícias falsas, uma mentira. Repórteres, apresentadores de notícias têm sua própria agenda. Eles são pagos para espalhar as idéias de seus empregadores. E é tão desanimador que a maioria das pessoas acredita no que ouve. Eles dizem que precisam ser informados. Eles consideram o que lhes dizem ser a verdade absoluta. Se alguém com um diploma científico ou médico, ou alguém que veste um jaleco branco e um estetoscópio, diz a eles o que está acontecendo de maneira autorizada, deve ser a verdade. Qualquer idiota deve saber disso e acreditar em tudo que ouve. Quem não acredita nas notícias da morte e da doença é um teórico da conspiração, um idiota e um perigo para a saúde das pessoas ao seu redor. Pelo amor de Deus, temos que usar máscaras para estarmos seguros. Temos que usar luvas. Deus sabe que já temos papel higiênico e toalhas de papel suficientes. As vacinas são os próximos passos. As vacinas nos tornarão completamente seguros e nos protegerão da morte. Porque foi o que nos disseram. É como se ninguém morresse. A morte é uma parte natural e maravilhosa da vida humana. A morte é o depósito do templo do corpo e a libertação da alma, a essência divina da sua partícula divina, para retornar ao seu grande espírito multidimensional. A morte é um retorno à bem-aventurança e ao nirvana, amor e alegria e, até agora, foi um alívio dessa experiência estimulante da vida humana. A morte é natural e acontece o tempo todo à nossa volta. E, no entanto, agora nos dizem que temos uma pandemia. Tudo ao nosso redor morre. O número de casos está aumentando a cada dia. Temos uma segunda onda do vírus temido. Não vemos morte e destruição. Ninguém ao nosso redor morre em maior número do que o habitual. Podemos conhecer alguém que achamos cobiçado, ou podemos conhecer alguém que conhece alguém que cobiçou. E é por essa razão que nós, seres humanos, temos medo. Porque somos informados de que os números estão aumentando e que o que é relatado em "dizer a visão" deve ser verdadeiro. Chamamos isso de "diga-u-mink" porque é isso que a televisão faz. A televisão é uma ferramenta de magia negra que lança um feitiço nas pessoas. Palavras repetidas com frequência e em baixa frequência nos hipnotizam. Essas palavras nos encantam. Na terceira dimensão, paradigma do medo, somos programados por palavras. Ouvimos, ouvimos e tememos, dependendo da frequência e da vibração da palavra falada. Estamos todos programados o tempo todo. Para quebrar o charme da programação, precisamos ter uma visão geral do que está acontecendo na sala superior. Precisamos parar de ouvir as vozes altas e rangentes daqueles nas sombras e ver e ouvir o que realmente está acontecendo nos bastidores. Temos que questionar tudo o que ouvimos e perguntar se é realmente verdade. Temos que fazer nossa própria pesquisa sobre cada assunto. Precisamos fazer pesquisas sobre o vírus e suas origens. Precisamos fazer pesquisas sobre os poderes que são, sobre tráfico de pessoas, sobre políticos e seus programas obscuros. Devemos entender que os ataques terroristas são bandeiras falsas, ataques organizados para atender às intenções dos controladores corruptos. Desses tiroteios, envenenamentos, bombardeios, tumultos, assassinatos, surgem problemas, reações e soluções. Em outras palavras, um problema é criado, uma reação emocional ocorre e um medo escuro e profundo se instala. A população então exige que algo seja feito para impedir que isso aconteça novamente. E é assim que chegamos à solução. E a humanidade agora está melhor controlada. Foi assim que o uso de máscaras apareceu. O problema apresentado foi doença. O medo era doença e morte. A solução foi usar máscaras, o que impediria a propagação do vírus. O verdadeiro objetivo era afastar-se, separar-se, criar grande medo. De fato, somos facilmente controláveis ​​quando estamos com medo. E separados, com máscaras e distanciamento social, não podemos falar livremente entre nós sobre o que está acontecendo. O objetivo era impedir comícios, convenções e debates políticos e introduzir o voto por correspondência. Porque com a votação postal, os números poderiam ser facilmente manipulados e o resultado eleitoral desejado poderia ser alcançado. Sim, queridos Trabalhadores da Luz, Star Seeds, estamos vivendo um período difícil. Agora você está tão impaciente por ver os sinais físicos de que o sistema antigo está realmente sendo desmontado. Que traficantes e criminosos humanos sejam eliminados. Que um mundo novo e maravilhoso está sendo criado. Você esperou tanto tempo. E você não pode falar com aqueles que dormem porque estão realmente perturbados. Um feitiço de magia negra foi lançado sobre eles. Até que tenham visto todos os enganos que sofreram, não podem acordar para a verdade. A Bíblia diz que meu povo perecerá por falta de conhecimento. Com o conhecimento real do que está acontecendo ao nosso redor, com um entendimento real de como a bagunça ao nosso redor é criada, a liberdade e a paz vêm. Por enquanto, vendo o quadro geral desta época de revelação, e como o estado profundo, os corruptos estão em seu último suspiro tentando controlar a humanidade, somos libertados do destino hipnótico da magia negra isso foi jogado para nós. Sim, conhecimento é realmente poder. E vocês, nossos Caros Trabalhadores da Luz, Sementes Estelares, foram tão abençoados. Você tem uma visão geral. Você já fez e todos os dias continua a fazer sua pesquisa. Você está trabalhando em si mesmo e em seu próprio caminho espiritual para uma expressão maior do seu Eu Divino. E você vê como ocorre a confabulação, a decepção de seus irmãos. Coragem, coragem, porque há muita coisa acontecendo nos bastidores. Sim, sabemos que você já ouviu isso com frequência e está desanimado. Não seja de pouca fé. De fato, continue confiando no plano. Quando você alcança as profundezas de sua Essência Divina, sabe em sua Alma que está tudo bem. Haverá ainda mais caos. Pode muito bem haver tropas na rua. A internet pode ser cortada por dias de escuridão. Haverá outras tentativas de bloqueio. O distanciamento social e as máscaras serão acentuados ao extremo. Mas vocês, queridos corações, queridas almas, saberão que tudo está bem. Este ano de 2020 é incrível. As eleições ocorrerão mais cedo do que você pensa. É o grande e maravilhoso período de revelação em que você se ofereceu para viver, onde o homem adquire conhecimento. Você queria estar aqui para ver o apocalipse. Você queria ver como o homem passa da terceira dimensão do medo para a quinta dimensão do amor. Não seja de pouca fé. Sejam fortes, conhecedores, maravilhosos buscadores e disseminadores da verdade que você é por natureza. Viva, ame, ria, seja encorajador e espalhe sua alta vibração e seu amor ao seu redor. Você está lá para ajudar e está fazendo seu trabalho lindamente, porque a verdade o libertou.
Aita canaliza seu Eu Superior. Nós somos seres verdadeiramente abençoados.
#Aita
∻ 
❱❱ Família •AarayA 🤲 | ❝É MUITO Amor Envolvido!❞
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Yoga pode ajudar a aliviar estresse na pandemia
Por ONU
A ONU celebrou no último domingo (21) o sexto dia internacional da Yoga, reconhecendo a prática como uma abordagem holística de saúde e bem-estar e uma ferramenta poderosa para lidar com as inúmeras tensões provocadas pela pandemia de COVID-19.
A ioga é uma prática física, mental e espiritual milenar que se originou na Índia e agora é praticada de várias formas no mundo todo. A palavra “yoga” deriva do sânscrito e significa “juntar-se ou unir-se”, simbolizando a união do corpo e da consciência.
Combate à depressão, ansiedade
À medida que a pandemia de COVID-19 afetou as vidas de pessoas no mundo todo, foi observado um aumento de casos de depressão e ansiedade, à medida que as pessoas se adaptam às mudanças no estilo de vida.
“Durante minhas missões e o confinamento em andamento, a Yoga realmente me ajudou a manter a calma, o equilíbrio e o foco”, disse Silke Von Brockhausen, que atualmente mora em Nova Iorque, trabalha no Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e atua em emergências globais.
Os pais também podem achar útil manter seus filhos relaxados e fisicamente ativos, enquanto as escolas e as atividades de férias são canceladas.
“A Yoga é uma descoberta única”, afirmou Nagaraj Naidu, representante permanente adjunto da Índia nas Nações Unidas. “Eu vi isso me transformar, transformar minha família. A Yoga oferece enormes benefícios.”
As Nações Unidas proclamaram 21 de junho como o Dia Internacional da Ioga em 2014, com a adoção da resolução 69/131 da Assembleia Geral, endossando uma visão estabelecida pelo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
Dicas para viver melhor na quarentena
A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizou os benefícios da ioga desde os primeiros dias da crise de COVID-19, recomendando a prática como uma maneira de cuidar do bem-estar físico e mental em casa.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citou a prática entre suas dicas para viver bem em quarentena, durante seu briefing à imprensa em 20 de março.
A Yoga também aparece com destaque no plano de ação global da OMS para a atividade física 2018-2030, que estabelece um vínculo entre o investimento em ações políticas para aumentar a atividade física e a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), particularmente o Objetivo 3 (boa saúde e bem-estar).
Saúde global é objetivo de longo prazo
Ter saúde não significa apenas não estar doente, disse o presidente da Assembleia Geral da ONU, Tijani Muhammad-Bande (Nigéria), em comentários na abertura da celebração virtual, deste ano, lembrando que ser saudável também significa bem-estar. “A saúde global é um objetivo de longo prazo”, declarou.
T. S. Tirumurti, representante permanente da Índia nas Nações Unidas, concordou, enfatizando que a celebração de 2020 é uma prova do apelo global da Yoga – e das evidências médicas e científicas substanciais que reconhecem sua eficácia na promoção de estilos de vida saudáveis.
A natureza das técnicas de Yoga, que combinam respiração e meditação, demonstrou serem eficazes contra sintomas de depressão e ansiedade e para aumentar a energia.
Sadhguru, fundador da Fundação Isha, levou os participantes a praticar Simha Kriya para aumentar a capacidade pulmonar. Especialmente durante uma crise, “é mais importante que, como seres humanos, funcionemos da melhor maneira possível”, disse.
“Você não pode se dar ao luxo de criar uma crise dentro de você.” As práticas de Yoga têm o poder de libertar as pessoas dessa mentalidade e melhorar o sistema imunológico. “É muito importante que continuemos vivos e física, mentalmente saudáveis”, disse ele, e que a humanidade “volte aos trilhos” o mais rápido possível.
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harickky · 3 years
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É muito triste ver dia após dia as visões acontecendo 😥 Deixo aqui o meu carinho e os meus sentimentos a família e a todos os fãs 🙇‍♂️ falei no grupo da visão da passagem dele... (...). Toda visão é um pedido de oração, oração pela cura, a oração é amor, é agradecer a restauração da saúde 🙇‍♂️ meu coração está doendo, está triste... ontem 03/04 tive revelações/visões, anunciei em algumas consultas, é momento de amor, oração e não entretenimentos de ódio, é pedido oração pela cura do ator Paulo e pela família dele, oração pela cura do planeta. Orar não é pedir, é agradecer, viver a realidade "desejada" aqui e agora 🙇‍♂️ ⠀ YouTube aoNossoEncontro https://www.youtube.com/aonossoencontro ⠀ Compartilhe com seus amigos 🙇‍♂️ ⠀ Coach Espiritual: @Harickky https://www.instagram.com/harickky Tarô Espiritual & Terapêutico / Mapa Numerológico Cabalístico / Reiki / Pulseira Vermelha Cabala / Orações: Site: @aonossoencontro https://www.aonossoencontro.com Parceria: @rodrigoreiki https://www.instagram.com/RodrigoReiki ⠀ Gratidão por estar aqui e por fazer parte da nossa linda e abençoada família em comunhão com o Eterno 🙇‍♂️💜🌻 #saopaulo #oração #cura #bbb #bbb21 #bolsonaro #lula #paz #amor #hooponopono #riopreto #paulogustavo #agnaldotimoteo #agnaldotimóteo #lockdown #pandemia #covid19 #saintgermain #Anjo #Anjos #saojosedoriopreto #orações (em São José do Rio Preto) https://www.instagram.com/p/CNN3XnqHJl4/?igshid=1aa2uw7yzhija
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lucianoleitegalvao · 4 years
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Amarração do Meu Despertar para Acordar Paranomais Telepatas Eles Acreditam que Devem estar Psicológico na Vida das Pessoas
Está acontecendo um fenômeno paranormal de amarração do meu despertar: toda vez que desperto acordo um monte de gente da COMUNHÃO, pessoas que são amarradas por telepatia e vivem um fazendo o outro de alterego da sua própria mente. Viver usando o outro para fazer tabulações.
Em Curitiba o moleque SATANÁS de onde eu morava descobriu isso e aprendeu a tocar uma música que fazia com que eu acordasse só pra ver o efeito dominó de fazer os outros acordarem junto.
Se essa caridade paranormal vem de Deus você acha que ele colocaria uma amarração bizarra dessa?
Se a telepatia fosse um fenômeno benéfico deveria trazer paz, mas o que vejo é um sendo o ampliador e dominador do outro. ESCRAVIZAR vira pandemia numa sociedade telepata. São pessoas extremamente manipuladoras e falsas. Como o mundo perde o segredo quando alguém quer privacidade faz uso da mentira como cortina para enganar os outros e ganhar falsa privacidade.
As pessoas não são perfeitas para o mundo ser telepata e pessoas não são máquinas para serem escravizados por uma rotina cega sem questionamentos.
No meu ver alguns fazem essa opção no nascimento de forma espiritual seduzido pela ideia de viver num mundo mágico. Eu escolhi um mundo natural dos 5 sentidos fundamentais da vida tato, olfato, paladar, audição e visão. Isso deixa a vida de cada um dentro do seu próprio corpo sem violações por osmose de fenômenos paradoxais.
Viver num mundo telepata é burrice tanto de que deseja quanto de qualquer outra força. Acredito que as atividades mágicas provêm de Lúcifer para conseguir enganar pessoas com prodígios sendo confundidos com milagres. É citado isso no Apocalipse.
As AMOLAÇÕES do mundo em COMUNHÃO são grandes e as pessoas ficam loucas pelo desejo de terem suas vidas escravizados e zuadas por paranormais. Desenvolvem desejos bizarros, invertem valores morais e tornam as relações sociais extremamente interesseiras e superficiais, banaliza a família. E exemplo de uma banalização é a permissão do adultério, União Estável, Comunhão de Bens, são coisas que deixam as pessoas criminosas dentro do próprio lar.
Incendiaram o núcleo familiar, estão invertendo valores, banalizando relacionamentos sociais, desarranjando leis e temperam isso tudo com telepatia e poderes mágicos paranormais provenientes da entrega da própria alma e ainda chamam a Entidade Errada de Deus. E para piorar um pouco mais decidiram adorar a Entidade Errada dentro do cristianismo inclusive usam a prática de transes nos cultos cristãos para conseguirem atividades mágicas proveniente do caos da Entidade Errada.
Chamar de Deus a Entidade que concede atividades paranormais e fenômenos mágicos é um tremendo erro. Esse mundo é um mundo barganhado. Existem muitos vendendo sua alma pra ver prodígios. Enxergam que tudo é troca e que a troca está acima dos valores morais, “eles acreditam que devem estar psicológico na vida das pessoas”.
A Teologia da COMUNHÃO é a Teologia de Lúcifer.
Você vendeu sua alma pra ver poderes mágicos e ficou sem sossego. Até amarrações bizarras vai sofrer como despertar com o fim do sono de outra pessoa.
Existe um momento espiritual de se tornar adulto. Como se você tivesse uma chance de janela para escolher por algo. Essa janela pode acontecer em qualquer momento justamente para seduzir as pessoas ou pegá-las por ideias erradas. Tem alguns que tiveram essa janela no nascimento e outros podem ter ao longo da vida. Os paranormais chamam de "acordar". É uma espécie de consciência por fenômeno de radar sobre a vida e por ser capaz de enxergar coisas sobrenaturais quando acontecem.
As pessoas são seduzidas pela entidade que oferece essa janela de opção por coisas paranormais. E quem vive passa chamar quem concedeu essa janela de Deus.
Um tremendo erro aceitar viver num mundo natural poluído com atividades bizarras paranormais e sobrenaturais.
Pior de tudo é ver as pessoas normalizar coisas bizarras. Normalizam de tudo é invertem valores morais para viver a COMUNHÃO junto com o TINHOSO.
Postagem do Facebook de 16 de junho de 2020.
Luciano Leite Galvão
Telegrafar Como Sinônimo de Controlar e Influenciar
O Moleque Chifrudo está telegrafando que ele precisa aprender a dominar a minha cabeça.
O Moleque só pensa em ser satélite pra cabeça dos outros. É quase uma possessão.
Será que na cabeça de paranormal sequestrar os outros é alguma espécie de amor bizarro?
Cara! Ter o desejo de se infurnar na mente alheia e ficar parecendo um satélite das casas aonde as pessoas conversam em alto e bom som é bizarro demais.
Na década de 80 e 90 nunca vi algo parecido. Vi isso virar sinônimo de cultura depois de 2004. Em 2009 comecei a escrever sobre essa cultura de fungo da porra. É exatamente a vida dos fungos: as pessoas acham que o outro é um garimpo e trata a vida como dominados e dominadores, fortes e fracos. Resumem a vida nisso e saem fazendo o que chamam de nova cultura.
Tudo baseado e alastrado por mensagens telegrafadas, telepatia, rapidez pra falar, esperteza de posicionamento, dualização da cultura com a pedofilia e o estupro (vc tem que ser escravizado porque senão vira pedófilo ou estuprador) e baseado também no anonimato sob a forma coletiva. Como são hábeis em hostilização e práticas coletivas eles não gostam de que as pessoas apontem para a aglomeração e para as mensagens subliminares.
Quantas pessoas da COMUNHÃO você já viu escrever um livro sobre esse tema? Quantas músicas você já escutou exaltando as mensagens subliminares? Quantos quadros foram pintados? E as leis? Quantas leis falam dessa cultura de ações em bandos?
A COMUNHÃO é um crime sob a formação de seita racista (superioridade de quem é telepata) subliminar nas relações sociais.
Postagem do Facebook de 14 de junho de 2020.
Luciano Leite Galvão
Samsung Helth
Estou usando bicicleta para o trabalho e comecei a fazer caminhadas que serão dia sim e dia não.
O dia não vai ser exercícios em casa com a ajuda da Samsung.
O Coração deu uma enfraquecida, mas vou tentar reverter e pelo menos aproximar do ritmo de atleta. A ideia é ter coração forte.
A COMUNHÃO arromba com a saúde alheia deixando os outros estressados por causa da invasão e mania de se intrometer na mente alheia como forma de dizer que são eles que controlam o mundo através de recados telegrafadas.
"Vão acabar com a saúde da puta que lhe pariu. Aquela arrombada por pau de cavalo podre que estuprou sua bunda enquanto estavam ainda no útero da própria mãe. Vão beber leite de pau de cavalo podre até o dia que morrerem."
Não usem fazer bando com a saúde dos outros. Vão morrer na segunda morte como está escrito no Apocalipse.
Fizeram com que eu estudar de 5 anos de ciências contábeis com AMOLAÇÃO inclusive prejudicando minha média. Em vez de estudar passava madrugadas em claro escrevendo o DENÚNCIAS LÓGICAS.
Se não fosse essa corrente pra tentar escravizar a minha personalidade talvez até já tivesse meu escritório, patrimônio e família. Talvez não estivesse em Coxim se a COMUNHÃO não me atrapalhasse.
Vão morrer e vão sim para o inferno.
Postagem do Facebook de 17 de junho de 2020.
Luciano Leite Galvão
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acdvsocialistas · 4 years
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Menu Diário do Brasil MAIS LIDAS NAS ÚLTIMAS 24HS Dr. Marcos da Amazônia: "Mandetta, aprende comigo. A cloroquina cura. Tenho 50 anos de experiência" "Presidente, tá ficando cada dia mais difícil te defender" Esquerda 'boazinha e populista' usa caixões como palanque e torce pelo vírus Ex-ministro da saúde tranquiliza a população: "Peguei o vírus, tomei a cloroquina e tive poucos sintomas" 'Inteligentinhos' que torcem pelo caos. Vírus chinês revela o que há de pior nas pessoas You are here: Home DESTAQUES DB“O globalismo é o novo caminho do comunismo. A emergência vai durar para sempre” “O globalismo é o novo caminho do comunismo. A emergência vai durar para sempre” *** conteúdo exclusivo do Diário do Brasil | se for reproduzir, copiar e/ou colar, favor citar a fonte *** Patrícia Moraes Carvalho | 17/05/2020 | 9:13 AM | DESTAQUES DB Want create site? Find Free WordPress Themes and plugins. Chegou o Comunavírus (Ernesto Henrique Fraga Araújo – diplomata, escritor brasileiro e atual Ministro das Relações Exteriores do Brasil – reprodução) O Coronavírus nos faz despertar novamente para o pesadelo comunista. É o que mostra Slavoj Žižek, um dos principais teóricos marxistas da atualidade, em seu livreto “Virus”, recém-publicado na It��lia (*). Žižek revela aquilo que os marxistas há trinta anos escondem: O globalismo substitui o socialismo como estágio preparatório ao comunismo. A pandemia do coronavírus representa, para ele, uma imensa oportunidade de construir uma ordem mundial sem nações e sem liberdade. Cito e comento, a seguir, alguns trechos do livreto de Žižek, essa obra-prima de naïveté canalha, que entrega sem disfarce o jogo comunista-globalista de apropriação da pandemia para subverter completamente a democracia liberal e a economia de mercado, escravizar o ser humano e transformá-lo em um autômato desprovido de dimensão espiritual, facilmente controlável: “Tomara que se propague um vírus ideológico diferente e muito mais benéfico, e só temos a torcer para que ele nos infecte: um vírus que faça imaginar uma sociedade alternativa, uma sociedade que vá além do Estado-nação e se realize na forma da solidariedade global e da cooperação.” “Uma coisa é certa: novos muros e outras quarentenas não resolverão o problema. O que funciona são a solidariedade e uma resposta coordenada em escala global, uma nova forma daquilo que em outro momento se chamava comunismo.” Žižek não esconde seu anseio e sua convicção de que um vírus “diferente e mais benéfico” do que o coronavírus, o vírus ideológico, contagiará o mundo e permitirá construir o comunismo de uma forma inesperada. Não está sequer interessado naquilo que funciona ou não funciona para combater o coronavírus, a quarentena ou o fechamento de fronteiras, pois o objetivo não é debelar a doença, e sim utilizá-la como escada para descer até o inferno, cujas portas pareciam bloqueadas desde o colapso da União Soviética, mas que finalmente se reabriu. Tudo em nome da “solidariedade”, claro, do mesmo modo que no universo de 1984 de Orwell a opressão sistemática fica a cargo do “Ministério do Amor”. Quem quiser defender suas liberdades básicas, quem quiser continuar vivendo num Estado-Nação, estará faltando com o dever básico de “solidariedade”. “Um primeiro e vago modelo de uma tal coordenação na escala global é representado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (…) Serão conferidos maiores poderes a outras organizações desse tipo.” Não escapa a Žižek, naturalmente, o valor que tem a OMS neste momento para a causa da desnacionalização, um dos pressupostos do comunismo. Transferir poderes nacionais à OMS, sob o pretexto (jamais comprovado!) de que um organismo internacional centralizado é mais eficiente para lidar com os problemas do que os países agindo individualmente, é apenas o primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária. Seguindo o mesmo modelo, o poder deve ser transferido também para outras organizações, cada uma em seu domínio. Žižek não o especifica, mas provavelmente tem em mente uma política industrial global sendo ditada pela UNIDO, um programa educacional global controlado pela UNESCO e assim por diante. “Tudo isto acaso não mostra com clareza a necessidade urgente de uma reorganização da economia global que não esteja mais sujeita aos mecanismos do mercado? E aqui não estamos falando do comunismo de outrora, naturalmente, mas de algum tipo de organização global que possa controlar e regular a economia, como também que possa limitar a soberania dos Estados nacionais quando seja necessário.” Sim, não é o comunismo de outrora, que instalava ora num país, ora noutro, um sistema de planejamento econômico central, sempre fracassado em proporcionar bem-estar, sempre exitoso em controlar e oprimir a sociedade. Trata-se agora de um planejamento central mundial, que certamente traria o mesmo fracasso e o mesmo êxito desse modelo quando aplicado no passado na escala nacional. “Muitos comentaristas progressistas moderados e de esquerda revelaram como a epidemia do coronavírus se presta a justificar e legitimar a imposição de medidas de controle e disciplina das pessoas até aqui inconcebíveis no quadro das sociedades democráticas ocidentais.” Žižek menciona entre esses comentaristas a Giorgio Agamben, filósofo de esquerda aparentemente não-marxista, que escreveu com grande apreensão sobre o cerceamento de liberdades que está em curso e que considerou a reação à pandemia um pânico altamente exagerado (**). Mas aquilo que esses comentaristas vêem com preocupação, Žižek recebe com júbilo, e intitula o capítulo em que trata desse tema justamente: “Vigiar e punir? Sim, por favor!” Refere-se Žižek, naturalmente, ao título do livro de 1975 de Michel Foucault, Surveiller et Punir no original, que descrevia a evolução das prisões do Século XIX para as prisões sem grades da sociedade de controle da pós-modernidade ocidental. “Não surpreende que, ao menos até agora, a China – que já empregava largamente sistemas de controle social digitalizado – se tenha demonstrado a mais bem equipada para enfrentar a epidemia catastrófica. Deveremos talvez deduzir daí que, ao menos sob alguns aspectos, a China represente o nosso futuro? Não nos estamos aproximando de um estado de exceção global?” “Mas se não é esse [o modelo chinês] o comunismo que tenho em mente, que entendo por comunismo? Para entendê-lo, basta ler as declarações da OMS.” Žižek tem uma atitude ambígua em relação à China. Admira o que considera o êxito chinês no controle social, mas ao mesmo tempo não parece querer identificar a sua própria concepção de comunismo com o regime chinês, talvez porque o comunismo, ao final das contas, exige o fim do Estado, enquanto a China representa o modelo de Estado forte que o comunismo visa a superar. Esse não-Estado, esse grau zero do Estado que corresponde ao grau máximo do poder, Žižek vai buscá-lo nos organismos internacionais, que permitiriam, no que parece ser a sua visão, o exercício totalitário sem um ente totalizante, um ultrapoder rígido mas difuso, exercido em nome da “solidariedade” e portanto inatacável – pois quem ousaria posicionar-se contra a solidariedade? “Solidariedade” é mais um conceito nobre e digno que a esquerda pretende sequestrar e perverter, corromper por dentro, para servir aos seus propósitos liberticidas. Já fizeram ou tentaram fazer o mesmo com os conceitos de justiça, tolerância, direitos humanos, com o próprio conceito de liberdade. “Não é uma visão comunista utópica, é um comunismo imposto pelas exigências da pura sobrevivência. Trata-se de uma variante do ‘comunismo de guerra’ como foram chamadas as providências tomadas pela União Soviética a partir de 1918”. Žižek parece querer dizer: “Não se preocupem. Não há nada de ideológico no que proponho. Apenas me guio pelo pragmatismo de quem quer salvar a humanidade, e neste momento o pragmatismo dita a opção por um sistema comunista, mas é um comunismo de emergência, só isso.” Então perguntaríamos: “E quando vai acabar essa emergência? Quando vai acabar esse estado de exceção?” Žižek possivelmente responderia, com um sorriso cheio de “solidariedade”: “A emergência vai durar para sempre.” Žižek não se preocupa com o resultado da quarentena para a contenção do coronavírus, ele não se preocupa em conter o coronavírus, mas sim em favorecer ao máximo o contágio do outro vírus, esse que ele mesmo denomina o vírus ideológico, “diferente e muito mais benéfico”. Ele louva a quarentena justamente pelo seu potencial destrutivo. Seu mundo dos sonhos é Wuhan quarentenada: “…Uma cidade fantasma, as lojas com a porta aberta e nenhum cliente, somente aqui e ali uma pessoa a pé ou um carro, indivíduos com máscaras brancas (…) fornece a imagem de um mundo não-consumista em paz consigo mesmo.” No pensamento de Žižek, à custa da destruição dos empregos que permitem a sobrevivência digna e minimamente autônoma de milhões e milhões de pessoas, ao preço do desmantelamento de sua liberdade e de seu sustento, se atinge um mundo “em paz consigo mesmo”. O comunismo sempre afirmou que seu objetivo é a paz e a emancipação de toda a humanidade. Aí, numa cidade deserta, sem emprego, sem vida, onde cada um é prisioneiro em seu cubículo, sob a supervisão de uma autoridade suprema que nem sequer é o governo do seu próprio país (que por mais ditatorial que seja ainda pelo menos tem um rosto e uma bandeira), mas uma agência global anônima e inatingível, aí está a configuração perfeita da paz e da emancipação comunista. Mas o paralelo com o nazismo é talvez uma passagem ainda mais chocante do seu livro: “’Arbeit Macht Frei’ é ainda o lema correto, não obstante o péssimo uso que dele fizeram os nazistas.” Žižek repete aqui o lema colocado na porta do campo de concentração de Auschwitz, a ultracínica, perversa afirmação de que “O trabalho liberta”. Segundo ele, portanto, os nazistas não erraram na substância, erraram apenas no uso que fizeram dessa frase.(Aqueles que ainda não acreditam que o nazismo é simplesmente um desvio de rota da utopia comunista, e não o seu oposto, encontrarão aqui talvez um importante elemento de reflexão.) Segundo esse expoente do marxismo, Arbeit macht frei é o “lema correto” da nova era de solidariedade global que se avizinha em consequência da pandemia, e o que diferencia este novo mundo do campo de Auschwitz é que agora se fará bom uso desta horrível mentira que perverte e humilha dois valores sagrados da humanidade, o trabalho e a liberdade. Os comunistas não repetirão o erro dos nazistas e desta vez farão o uso correto. Como? Talvez convencendo as pessoas de que é pelo seu próprio bem que elas estarão presas nesse campo de concentração, desprovidas de dignidade e liberdade. Ocorre-me propor uma definição: o nazista é um comunista que não se deu ao trabalho de enganar as suas vítimas. “Não é talvez o espírito humano também uma espécie de vírus, que age como parasita no animal humano, o utiliza para se reproduzir, e às vezes ameaça destruí-lo? E se é verdade que o meio do espírito é a linguagem, não seria oportuno considerar que, num plano mais elementar, a linguagem é também alguma coisa mecânica, uma simples questão de regras que devemos aprender e respeitar?” Sempre sustentei que o controle da linguagem para destruí-la enquanto meio de pensamento, ou meio do espírito como bem diz Žižek, é um dos grandes objetivos do comunismo, para destruir a dimensão espiritual do homem e assim assujeitá-lo completamente. Se o espírito vive na linguagem e se a linguagem não passa de regras a serem aprendida e respeitadas (sim, respeitadas!), isso significa que a linguagem está, como o comportamento social na quarentena, sujeita aos mecanismos de “vigiar e punir”. Já era assim com as regras do politicamente correto. Agora o politicamente correto incorpora o sanitariamente correto, muitas vezes mais poderoso. O sanitariamente correto te agarra, te algema e te ameaça: “Se você disser isso ou aquilo, você coloca em risco toda a sociedade, se você pronunciar a palavra liberdade você é um subversivo que pode levar toda a sua população a morrer – então respeite as regras.” Controlar a linguagem para matar o espírito, eis a essência do comunismo atual, esse comunismo que de repente encontrou no coronavírus um tesouro de opressão. Também já disse e repito: o verdadeiro inimigo que o comunismo quer abater não é o capitalismo, o inimigo do comunismo é o espírito humano, na sua complexidade e beleza. É o espírito humano que o vírus ideológico de Žižek chegou para destruir. Uma pergunta surge após a leitura desse programa totalitário cheio de desfaçatez e hipocrisia: Deve-se levar Žižek a sério? Muito a sério. Žižek é provavelmente o escritor marxista mais lido nos últimos trinta anos. Influencia faculdades e círculos intelecutais “progressistas” ao redor do mundo, que por sua vez influenciam a mídia, que influencia os políticos, que tomam decisões muitas vezes inconscientes da raiz ideológica dos conceitos “pragmáticos” pelos quais se deixam guiar. O que diferencia Žižek de muitos de seus pares é que ele enuncia abertamente o que outros escondem nas entrelinhas. Em suma, Žižek explicita aquilo que vinha sendo preparado há trinta anos, desde a queda do muro de Berlim, quando o comunismo não desapareceu, mas apenas dotou-se de novos instrumentos: o globalismo é o novo caminho do comunismo. O vírus aparece, de fato, como imensa oportunidade para acelerar o projeto globalista. Este já se vinha executando por meio do climatismo ou alarmismo climático, da ideologia de gênero, do dogmatismo politicamente correto, do imigracionismo, do racialismo ou reorganização da sociedade pelo princípio da raça, do antinacionalismo, do cientificismo. São instrumentos eficientes, mas a pandemia, colocando indivíduos e sociedades diante do pânico da morte iminente, representa a exponencialização de todos eles. A pretexto da pandemia, o novo comunismo trata de construir um mundo sem nações, sem liberdade, sem espírito, dirigido por uma agência central de “solidariedade” encarregada de vigiar e punir. Um estado de exceção global permanente, transformando o mundo num grande campo de concentração. Diante disso, precisamos lutar pela saúde do corpo e pela saúde do espírito humano, contra o Coronavírus mas também contra o Comunavírus, que tenta aproveitar a oportunidade destrutiva aberta pelo primeiro, um parasita do parasita. (*) Žižek, Slavoj. Virus. Milão, Ponte Alle Grazie, 2020 (Quinta edição digital.) (A tradução do italiano ao português de todos os textos citados é minha.) (**) Agamben, Giorgio. “Lo stato d’eccezione provocato da un’emergenza immotivata”. Il Manifesto – Quotidiano Comunista, 26/02/2020. compartilhe esse post:Follow by EmailFacebookGoogle+TwitterInstagram Did you find apk for android? You can find new Free Android Games and apps. BUSCA SEARCH FOR: Search … SEARCH MAIS LIDAS NAS ÚLTIMAS 24HS Dr. Marcos da Amazônia: "Mandetta, aprende comigo. A cloroquina cura. Tenho 50 anos de experiência"Dr. Marcos da Amazônia: "Mandetta, aprende comigo. A cloroquina cura. 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