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#vilões stormwatch
novostormwatch · 1 year
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Especial Edições: Playlists do Stormwatch [03/?]
Fazendo deles também porque são meus atuais vilões favoritos :3
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deepsixfanfic · 1 year
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Vovó bondade ainda tá viva?
Daerys: Infelizmente tá, essa velha é mais resistente que muitas pessoas mais jovens que conheço.
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jovensofjustice · 4 years
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Hey!!
O conto da Stormwatch deveria ter saído primeiro do que esse, mas aquele conto ainda está pela metade e eu estou meio empacada com ele.
Por isso teremos esse aqui primeiro! Com os Jovens da Justiça em uma perseguição, como título deixa bem explicito.
Ele vai ser dividido em duas partes, como vocês devem perceber quando chegarem no final e verem que tudo terminou em uma parte bem crítica. E eu estou bem ansiosa pela segunda parte porque vai aparecer um personagem que eu amo :D
Enfim, espero que gostem e logo sai a parte dois que vai ser narrada pelo Jhony.
Boa leitura!
Beijocas <3
g o t h a m
Para a maioria das pessoas que habitavam tal cidade soturna aquela era apenas mais uma noite comum como qualquer outra. Já para os Jovens da Justiça era uma noite crucial para que finalmente pudessem colocar as mãos na filha da Mulher Gato e pôr um fim ao ciclo de roubos dela por toda a Gotham, uma onda de crimes que já contava milhões em prejuízos para vários proprietários diferenciados.
Por conta disso Mary Wayne se empoleirava na quina de um prédio antigo, focada em uma joalheria específica que deveria ser o próximo alvo da ladra. Isso se as previsões delas estivessem corretas, o que acontecia na grande maioria das vezes. Ela perdeu um pouco de sua atenção quando escutou o baque mudo perto de si e virou-se para ver Will se aproximando dela.
A garota teve de segurar um sorriso para não demonstrar o quanto estava feliz nos últimos dias por tê-lo tão perto de si novamente e por conta da intimidade reinar entre o arqueiro e a vigilante mais uma vez, como era no passado e talvez até mais. Os dois haviam voltado a se encontrar como antes e voltaram a se falar todo dia, passando mais do que alguns minutos da noite no telefone e ela não podia estar mais radiante por tudo aquilo. Por mais que tentasse não deixar tudo aquilo estampado em sua face, afinal os dois não eram mais um casal e eram apenas amigos.
Ela tinha que lidar com aquele fato.
— Alguma movimentação? — O rapaz loiro questionou se agachando ao lado dela, o capuz escondendo a cabeça e os olhos cobertos por aquela máscara verde-musgo.
— Ainda não, ela não entrou no lugar por cima ou pelos lados, pois os outros não reportaram nada. Então imagino que esteja atrasada. — Mary explicou voltando seus olhos para a construção que ela e sua equipe guardavam.
— Talvez você tenha se enga… — Ele não terminou a frase depois do olhar mortal que recebeu. — Tudo bem, eu não digo mais nada.
E ele ainda levantou os braços em defesa, com um sorriso no rosto. Ela revirou os olhos em divertimento, mas voltou a cuidar da joalheria. Will, por outro lado estava inquieto aquela noite, louco por um pingo de ação para extravasar todos os sentimentos que o rodeavam depois de o seu pai dizer que gostaria de tentar campanha mais uma vez para prefeito de Star City e como aquilo estava afetando sua família, especial Mia.
Will precisava focar sua mente em outras coisas, por isso continuar conversando com Mary era tudo o que ele tinha no momento.
— E quanto a você e o Damian? — Uma pergunta complicada e feita com pouca cautela.
— O que tem eu e ele? — Ela tentou fingir sua indiferença, sem se virar para ele, mas o arqueiro conhecia a colega de equipe por tempo demais para cair.
— Você passou um bom tempo falando como tudo o que ele tinha dito e como tinha te machucado. — O tom de voz dele era acolhedor, ao mesmo tempo que calmo e paciente, fazendo com que qualquer um quisesse falar sobre seus problemas sabendo que teriam um bom ouvinte.
Mary suspirou, finalmente olhando para o Queen e deixando que seu desconforto com toda aquela situação aparecesse por sua face e seu olhar. Ela realmente não queria falar sobre aquilo, tanto ela como Damian acreditavam que ignorar o problema era muito mais fácil do que tentar debatê-lo. Mas quando Will estava ali, perguntando sobre o assunto e disposto para ouvir, ela apenas queria se desmanchar em lágrimas e mostrar o quanto estava machucada por dentro.
Mas não houve tempo para aquilo, não quando o alarme da joalheira soou alto por todos os arredores e eles se tocaram no real objetivo daquela noite. Eles olharam surpresos para a filha da Mulher Gato que saiu pela porta da frente da loja sem se importar em chamar atenção.
— Como ela entrou no prédio e ninguém viu nada? — Mary questionou ao mesmo tempo que repassava a estrutura do lugar em seu minicomputador e imediatamente percebendo que havia deixado uma brecha em todo o plano. — Ah, os dutos de esgoto, passam bem por baixo da joalheira e aposto que ela sabia muito bem disso.
Will não deu muita bola para a falha no plano, já colocando uma flecha no arco e disparando contra a super-vilã, que desviou do projétil explosivo e reparou quem estava atrás da mesma. A garota morena lançou um sorriso debochado para eles dois antes de dar as costas e começar a fugir.
— Podemos repassar os problemas da missão depois que pegamos ela! — Ele exclamou rapidamente antes de lançar outra flecha que estava embutida a uma corda longa, a flecha se fincou no prédio mais próximo formando uma tirolesa por onde o Queen saiu em disparada usando o arco para se pendurar pelo ar.
Mary revirou os olhos antes de levar um dedo ao comunicador em seu ouvido.
— Superboy e Anel Energético, quero vocês no alto. — Ela falou e percebeu quando os dois garotos subiram de onde permaneciam de suas posições. — Kid Flash, Flashlight e Aquagirl, cuidam da retaguarda e dos lados, não deixem que ela escape pelas bordas.
— E quanto a você e ao Will? — Jhony questionou um pouco preocupado, o que eram comum a ele, que sempre queria cuidar do bem estar de seus amigos.
— Nós vamos pegar ela! — Batgirl respondeu atirando sua bat-garra e se impulsionado atrás do arqueiro que já havia se distanciado metros enquanto ela passava as informações para o resto da equipe. Mas ela já estava na cola da garota, todos os Jovens da Justiça estavam.
Mary utilizava de suas habilidades com acrobacias e ginástica para executar longos saltos entre prédios e para usar o ambiente a seu favor. Cristine Kyle, por outro lado tentava despistar eles de alguma forma correndo pelas vielas no chão de Gotham e se misturando na escuridão com seu traje de couro. Will estava mais a frente, tentando usar suas flechas contra ela, mas nenhuma havia acertado nela, assim como os batarangues que a Wayne tentou lançar sobre a vilã, sem sucesso.
— Ela já poderia ter escapulido se realmente quisesse. — Mary comentou no comunicador, tentando pensar no que ela realmente estava planejando fazer, pois sabia que Cristine não era tola para roubar uma joalheria daquela forma sabendo que Batgirl estava em sua cola há meses.
— Concordo, acho que ela tem uma carta na manga. — Superboy comentou lá de cima, observando tudo dos céus. – Será que não seria melhor eu intervir aí embaixo?
— Muito arriscado, temos muitos civis no local e ela vai usar isso a seu favor. — A Wayne rebateu ainda correndo e usando de seus utensílios para ganhar mais espaço e quem sabe conseguir ultrapassar a Kyle, assim pegando ela de frente.
— Se ela continuar nesse caminho vai acabar chegando no Parque de Gotham. — Harrold comentou observando com sua visão privilegiada.
— O que ela iria querer fazer lá? — Foi a vez de Aquagirl com a pergunta que chegou para todos. — A maior parte do terreno é aberto, vamos achá-la muito mais facilmente.
— A menos que ela não queria mais se esconder. — Will foi rápido em responder pelo comunicador.
Mary parou de correr, percebendo que algo de ruim estava prestes a acontecer.
— Kid e Flashlight, avancem e interceptem ela! — Mary praticamente ordenou, com dúvidas dos planos que Cristine havia formulado. — Tentem não deixar que ela chegue ao parque.
— Pode deixar! — Dawn respondeu e pode-se notar dois borrões vermelho e amarelo cortando os tons escuros da cidade em supervelocidade.
Jhony se aproximou de Mary e lhe ofereceu a mão, coisa que ela aceitou, sendo levada para o ar com amigo, enquanto Harrold usava de seu anel de poder para pegar Meena e Will com uma grande rampa verde fluorescente. Os cinco voaram em direção ao parque, onde os gêmeos Allen já deveriam estar. O que foi confirmado quando Don usou seu comunicador.
— Nós achamos ela… — A voz dele era hesitante.
— E parece que ela também trouxe alguns amigos. — Dawn complementou também vacilante.
Quando o resto dos Jovens da Justiça chegaram até o parque eles perceberam o problema e o que teriam que enfrentar ainda naquela noite. Não apenas Cristine, mas como todos os “colegas” dela, os super-vilões que estavam aguardando pela chegada deles.
A Sociedade da Injustiça.
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youngjustice17 · 5 years
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todas as equipes de heróis da nova geração se conhecem? vocês são amigos?
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Kate: Definitivamente não, são tantas pessoas diferentes misturadas em várias equipes por aí que fica difícil de todo mundo se conhecer ou ser amigos. Algumas pessoas como a Sam conhece o povo antigo dos Stormwatch, eu também conheço alguns Titãs e por aí vai.
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Aleea: Mas séria bem interessante caso marcássemos um encontro de equipes, é complicado encontrar um horário bom para todos, mas os Stormwatch adorariam saber mais das outras equipes que ajudam a combater os vilões e criminosos soltos por aí.
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Karoline: Eu concordo, os Titãs também estão aberto a essa possibilidade, eu a Kat poderíamos organizar quem sabe, caso a ideia for para frente.
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Sabrina: Eu sei que a LJS é um bando de desajustados que mexem com o sobrenatural e o sombrio, mas nos chamem também, eu obrigo meus colegas a comparecerem.
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Ryan: Os Novos Renegados são meio que novos por aqui, mas a Yuki me obrigou a vir aqui e pedir para participar, então mandem um convite, okay?
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novostormwatch · 1 year
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como tá a daerys e o max? saudades
Maximus: Que motivos demos pra você sentir saudade da gente?
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Daerys: Estamos ótimos! Muito ocupados juntando nossos exércitos, fazendo planos, tudo meio chato.
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novostormwatch · 1 year
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Se nem os vilões suportam a vovó Bondade ela deve ser terrível.
Daerys: Ela é bem desagradável, e eu tenho aturado ela desde que era um bebê, minha paciência tem limites.
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novostormwatch · 1 year
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Como a Vovó Bondade não morreu ainda?
Daerys: Não faço ideia, e olha que já tentei matá-la algumas vezes, mas é difícil pegá-la desprevenida.
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novostormwatch · 1 year
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Momento
Daerys: Estamos tendo um momento, não estamos?
Maximus: Se por 'um momento' você quer dizer que eu não quero te estrangular pela primeira vez desde que nos conhecemos, então acho que sim.
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deepsixfanfic · 1 year
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Oq houve com o mongul?
Gladiador: Ele cometeu o erro de me desafiar quando eu lutava no Warworld, e perdeu. Agora ele está morto e eu sou o governante do planeta.
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deepsixfanfic · 1 year
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Gravestorm perguntou pq ele iria matar o pai
Mas matou o irmao
Então não ta tão longe assim
Gravestorm: Meu irmão era um inútil, enquanto Darkseid é o maior líder que Apokolips já teve. Eu não sou um completo lunático, apenas acabo com os elos fracos da família.
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deepsixfanfic · 1 year
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Gravestorm é parente do darkseid?
Daerys: Ele é o filho mais novo de Darkseid, irmão de Orion e, por consequência, meu tio.
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deepsixfanfic · 1 year
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gladiador, maximus e carabin escolhem pessoas que ganharam deles em lutas
daerys: 👀
Daerys: É no mínimo suspeito que eles tenham gostado tanto de levar uma surra.
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deepsixfanfic · 1 year
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Eu acho incrível como dois apokolipianos chegam no star Labs e começam a conversa com o pessoal como se fosse um casal normal
Draken: Nós somos um casal normal. Só porque dominamos mundos não quer dizer que temos que agir diferente.
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novostormwatch · 2 years
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Agradável
Vovó Bondade: Você não é uma jovem muito agradável.
Daerys: E você não é uma velha muito agradável.
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deepsixfanfic · 3 months
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Jogo de Headcanons #10000
Vamos movimentar as coisas por aqui!! Mandem um emoji + o nome do personagem que querem. Podem ser vários emojis para um mesmo personagem, só peço que perguntem separadamente pra cada personagem :3
Fiquem a vontade para perguntar para o pessoal da LJS e do Stormwatch e para os vilões por aqui também!!
👪 para um headcanon com tema familiar
🧡 para um headcanon com tema de amizade
💌 para um headcanon com tema de romance
💕 para um headcanon com tema amado
💔 para um headcanon sobre uma experiência triste
🤥 para um headcanon com tema de mentira
😴 para um headcanon com tema de sono
🧼 para um headcanon com tema de higiene
🏠 para um headcanon com tema caseiro
😃 para um headcanon com tema de felicidade
😨 para um headcanon com tema de medo
🤕 para um headcanon com tema de dor
💪 para um headcanon com tema esportivo
😡 para um headcanon sobre algo que os deixa com raiva
👻 para um headcanon sobre ocorrências sobrenaturais
🥣 para um headcanon com tema de comida
☕ para um headcanon com tema de bebida
🌍 para um headcanon com tema de viagem
🗡 para um headcanon com tema de arma
🚗 para um headcanon com tema de transporte
🌂 para um headcanon com tema climático
⛄ para um headcanon com tema de temporada
🎉 para um headcanon com tema de celebração
✂️ para um headcanon com tema de cabelo
🎓 para um headcanon com tema educacional
🎵 para um headcanon com tema musical
🎥 para um headcanon com tema de filme/TV
📔 para um headcanon com tema de leitura
🛒 para um headcanon com tema de compras
🔞 para um nsfw-headcanon
❓ para um headcanon de escolha do receptor
{Lista traduzida daqui}
Qualquer um pode usar em seu blog caso queira!!
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novostormwatch · 2 years
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Contos Stormwatch - Passado Vermelho
Hello, heroes!! Depois de muitos e muitos meses sem postar por aqui, cheguei com um conto sobre o passado de dois vilões bem especiais pra nossa futura fic do Stormwatch!! Espero que gostem :3
Estava frio naquela parte da nave, nem mesmo o grande número de crianças encolhidas no espaço de uma cela comum ajudava com isso. Ele não havia parado de chorar silenciosamente desde que o colocaram ali, mas felizmente o som do seu choro era abafado por dezenas de outros mais.
As memórias do dia anterior ainda o assombravam, não conseguia se lembrar do rosto do Lanterna Verde que assassinou sua família enquanto ele se escondia debaixo da cama. Porém, se lembrava de todo o sangue que se espalhou pelo chão, o suficiente para chegar até onde ele estava tremendo e tentando não fazer barulho.
Pensou que as naves que chegaram depois do ataque estavam ali para ajudá-los, mas estava duvidando dessa teoria cada vez mais. E teve certeza disso quando as portas se abriram e foram arrancados de lá por soldados que eram de uma espécie que ele nunca viu antes. Enquanto eram levados em um transporte, o jovem olhava para o planeta, praticamente todo coberto por metal e fogo.
Chegaram ao que parecia ser uma enorme arena no centro do planeta, foi lá que Maximus o viu pela primeira vez. Ele estava usando partes de uma armadura e carregava uma espada em sua cintura, era alto e com muitos músculos, e parecia analisar todas as crianças ali com seus olhos azuis frios.
— Crianças de Almerac, — ele começou a falar e todos imediatamente prestaram atenção nele. — Apokolips ouviu seu chamado por ajuda. Lidamos com a ameaça dos Lanternas Verdes há muito tempo e ficamos horrorizados com o que foi feito em seu planeta. Tiramos apenas vocês de lá porque não há mais ninguém para ser salvo.
A maioria das crianças entrou em desespero ao ouvir a última frase. Algumas que começaram a chorar alto demais foram levadas para outro lugar pelos soldados.
— Em Apokolips, acreditamos que todos precisam ter uma chance de buscar sua vingança. Por isso, vamos treiná-los e cuidar de vocês, até que possam ir atrás daqueles que realmente os fizeram mal. A Tropa dos Lanternas Verdes vai pagar pela destruição que causaram e, quando terminarmos, terão seu planeta de volta — ele apontou para o próprio peito. — Eu sou o Gladiador, General de Apokolips, e vou ser seu treinador enquanto viverem aqui. Agora, peguem suas armas, vamos começar imediatamente.
Tudo havia acontecido rápido demais. Muitas das crianças ainda estavam confusas, a maioria delas nunca havia visto uma arma antes, muito menos sabiam usar uma. Maximus, no entanto, foi ensinado a lutar bem cedo, afinal, era da família real de Almerac e seria um guerreiro como sua mãe um dia.
Ele foi o primeiro a ir até os equipamentos e pegar uma lança, que era um pouco grande demais para o seu tamanho, e voltar para onde Gladiador estava. O mais velho pareceu gostar da atitude do jovem, porque deu um sorriso.
— Qual o seu nome, garoto?
— Maximus Prime, filho de Maxima, rainha de Almerac — só de falar o nome de sua mãe, ele sentiu seus olhos se enchendo de lágrimas, porém as segurou para não demonstrar mais fraqueza do que já havia.
— Max, você tem um grande futuro pela frente — Gladiador puxou sua espada e a apontou na direção do jovem. — Vamos começar.
Nos dias que se seguiram, ele era constantemente lembrado durante os treinos de que era fraco e inútil. Gladiador não se segurava quando ensinando suas lições, Max tinha os hematomas para provar, e pelo menos duas crianças foram mortas no segundo dia. Todas as vezes que falhava, sentia ódio de si mesmo por não conseguir lutar bem o suficiente, porque, se soubesse, talvez pudesse ter ajudado sua família e não apenas se escondido como um covarde.
Sua raiva o ajudava a continuar. Não se importava com os ferimentos, apenas com sua vingança, e que faria de tudo para consegui-la. Ele treinava até seus ossos doerem, suas mãos sangrarem e seu corpo não aguentar mais e desligar. Sua determinação chamou a atenção do Gladiador, que sempre que podia, estava perto do rapaz, lhe dando alguma dica ou até conversando sobre coisas não relacionadas ao treinamento. Maximus passou a sentir uma grande necessidade de continuar no lado bom do treinador, afinal, ele era a única pessoa que parecia se importar com ele ali.
Ele não sabe quanto tempo se passou até que apenas três crianças e ele sobrassem, porém, podia sentir que estava ficando mais forte. Em uma ocasião, foram levados para lutar na frente de Darkseid e seus generais, e Max deu tudo de si até vencer seu oponente, um de seus colegas Almeracianos, e o líder de Apokolips ordenar que ele matasse o perdedor.
Ele atravessou a espada na garganta do jovem sem hesitar. Aquela foi a primeira pessoa que matou e sempre iria se lembrar da sensação de dormência em sua mente quando o fez. O sangue não o incomodou, ver a vida deixar os olhos do garoto não lhe causou qualquer tipo de arrependimento. Durante toda a cena, imaginou estar atravessando sua espada no Lanterna Verde que destruiu sua vida.
Depois da luta, ele esperou até que todos deixassem o local para conseguir cuidar dos seus machucados sem que vissem. Estava em um tipo de enfermaria, enfaixando seu braço onde recebeu um corte particularmente profundo, quando ouviu a porta se abrir e uma garota entrar.
Ela deveria ter a idade dele, tinha pele clara, cabelos longos e ruivos presos em um rabo de cavalo, usava uma armadura verde de Apokolips e carregava uma lança nas costas. A jovem escaneou a sala até parar nele e soltou uma risada.
— Você precisa aprender a lutar — ela apontou na direção do rosto dele, que estava cheio de hematomas e com alguns cortes.
— Eu sou o príncipe de Almerac, eu sei lutar! — ele gritou, já estressado com essa garota abusada.
— Olha só, um príncipe! — ela fingiu surpresa. — Espera, se seu planeta estiver completamente destruído, você ainda é um príncipe?
Aquilo foi o suficiente para ele correr na direção dela, tentando derrubá-la no chão usando o peso de seu corpo. Não esperava que ela seria tão forte ao ponto de não só jogá-lo por cima de seu corpo antes que ele pudesse tocar nela, mas também imobilizá-lo no chão.
— Me conta, principezinho, você sabe quem eu sou? — a ruiva sorriu. — Sou uma das Fúrias, neta de Darkseid, o governante desse planeta. Aqui, você não é nada.
— Sai de cima de mim! — ele disse entredentes, depois de algumas tentativas de removê-la à força.
— Me ajuda a entender, — ao invés de obedecê-lo, ela apenas se sentou ao lado dele, ainda o mantendo imobilizado. — Como um príncipe mata seu próprio súdito? Que tipo de governante merdinha é você?
As palavras dela o fizeram congelar.
— Eu não tinha escolha, ele foi fraco.
— Você é fraco! — ela gritou, sem humor em sua voz. — E eles adoram pessoas fracas por aqui, gostam de usar elas pra matar pessoas inocentes. Eles já estão te usando, então vê se acorda e para de ser tão idiota!
Ela o soltou com um tranco e em segundos estava de pé, olhando para Maximus, que ainda estava sem palavras. Ficaram em silêncio por alguns segundos, até ele se colocar de pé, suas mãos estavam tremendo de raiva por ter perdido tão facilmente para ela.
— Eu não vou parar até acabar com o Lanterna Verde que destruiu o meu planeta — ele vociferou. — E você é só um pedaço de lixo nojento por não ser leal ao seu. Não tem moral para falar nada pra mim.
— Você não sabe porra nenhuma sobre lealdade. Mas se quiser continuar nesse caminho, ótimo, eu não ligo. Só saiba que, em algum momento, eles vão se voltar contra você, vai descobrir que está sozinho e sua vingança não vai preencher o vazio — a ruiva permaneceu ali, olhando fundo nos olhos dele.
E enquanto Maximus tentava respirar fundo para controlar sua ira, viu algo nos olhos dela que o deixou ainda mais irritado. Ela tinha pena dele e aquilo era mais humilhante do que perder tão facilmente uma luta.
Ele se afastou para continuar cuidando de seus ferimentos, porém não a ouviu sair. Logo, a sentiu pegar o pano que ele usava para limpar os cortes e empurrá-lo para se sentar. Quando Max tentou resistir, ela apenas deu um tapa em sua mão e o empurrou com mais força para que ficasse parado.
— Vai só piorar se continuar fazendo isso — ela comentou. — Não adianta fazer careta, eu não tenho medo de você.
Ele não tinha mais energia e nem paciência para argumentar com ela, então permaneceu parado enquanto ela fazia alguns curativos. Aproveitou para tentar usar uma habilidade que tentou várias vezes desenvolver, entrar na mente dela e descobrir que merda ela queria com ele.
Descobriu que ela estava ao lado de Darkseid quando a luta aconteceu, sentiu o mesmo sentimento de impotência e medo quando ele matou o outro jovem, de como se lembrou de ainda mais jovem ter feito aquilo com outra menina ainda mais nova do que ela. Percebeu que ela estava ali há muito mais tempo do que ele imaginava, e já tinha matado o suficiente para não precisar se importar com a morte.
Mas ela ainda se importava.
— A propósito, meu nome é Daerys — ele quis dizer que já sabia, que havia lido a mente da jovem e descoberto muito mais do que apenas seu nome. Mas permaneceu calado enquanto ela terminava os curativos.
Quando terminou, se afastou o suficiente para deixá-lo levantar e ficou olhando para ele com um leve sorriso. Ele quase a agradeceu, porém resistiu por ainda estar puto demais com aquela garota.
— Me desculpe por ter sido agressiva mais cedo, pensei que era só mais um garoto sádico e babaca. Na verdade, somos mais parecidos do que eu pensava.
— Pode pegar suas desculpas e sumir da minha frente! — Max disse, se afastando ainda mais dela. — Não somos parecidos.
— Como quiser, mas, quando precisar de ajuda com seu treinamento, sabe onde me encontrar — a ruiva piscou para ele antes de sair da sala.
Assim que ela sumiu de sua vista, ele arremessou o objeto mais próximo dele no momento no local onde a jovem estava. Uma parte dele nunca mais queria vê-la novamente, mas a outra quase teve esperança de que ele pudesse ter alguém ali que pudesse confiar.
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