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#viagem para santos
bunekadepano · 2 years
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Como é Santos - SP (Gonzaga)
Olá!! Passei uns dias em Santos (litoral de São Paulo) e vou contar um pouco sobre como foi. Bem, como coloquei no título, fiquei hospedada no bairro Gonzaga, pois recebi informações de quem mora/ vai sempre lá que é o melhor lugar para ficar em Santos. E eu de fato curti muito, tem tudo por lá. Bem, ficamos 4 dias, achei que seria suficiente, mas senti vontade de ficar mais um dois. A parte mais…
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groupieaesthetic · 3 months
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Os rapazes e sua relação com a religião da namorada.
Atenção: Gente, eu fui criada na católica, mas tive contato com outras religiões e até pesquisei sobre algumas delas já. Mas, como não sigo nenhuma peço desculpas se escrevi ou expliquei algo errado. No mais, aproveitem.
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Enzo: Você e Enzo estavam ficando a um tempo, quando em um dia aleatório você convidou ele para uma viagem a praia. Seria algo simples, coisa de fim de semana.
Vogrincic ficou meio surpreso com a sua vontade súbita, mas quando explicou para ele sobre ser uma viagem planejada, o rapaz entendeu.
O que ele não esperava, era quando a frase "preparar a oferenda" saiu de sua boca.
"Mas oferenda pra quem nena?"
"Iemanja Enzo"
O rapaz te olhou sem entender nada. Religião nunca foi o forte dele, então o conceito da Umbanda para ele, era algo completamente diferente.
"Então você não pode tirar as guias nunquinha?"
"Digamos que sim. É o recomendado" Enzo olhava você explicar as coisas com muita atenção. Nunca tinha se tocado, mas tinha um destaque no seu Instagram apenas para isso
"Ah, eu achava que o axé que tava no destaque era do ritmo de música" Comentou o uruguaio de causando uma forte risada
Matías: Recalt era um homem corajoso sim! Mas quando você mostrou uma carta psicografada para ele, viu o argentino gelar um pouco.
"Foi você que escreveu?!" Perguntou em choque vendo a carta mas sem tocar nela
"Não amor" Riu enquanto colocava a carta na caixinha marrom de madeira cheia de outras cartas "Foi o Francisco. O médium do centro onde eu vou. Ele psicografou todas estas cartas, e pediu para eu organizar elas"
Matías nunca conversou muito com você sobre sua religião. Ele não era medroso, mas tinha certo medo, mas você estava disposta a mudar isso.
E spoiler: o fez!
Explicou para Matías o conceito da reencarnação, da busca pela paz que tantas almas procuram.
"Isso é lindo" Com um sorriso sincero Matías olhava atentamente sua explicação aos conceitos do espiritismo
"Tem uma coisa que eu acho que você vai gostar" Se levantou do sofá e foi até a estante cheia de livros "Aqui, esse é um dos meus livros favoritos do Chico Xavier, acho que você vai gostar" Entregou o livro para Recalt que logo foi abrindo e lendo algumas frases soltas
Esteban: Era fofo para o rapaz te vendo voltar da missa todo domingo, com um sorrisinho no rosto toda levinha.
"Ai e o padre ficou dando sermão, e eu só querendo ir logo ver a salinha da catequese das crianças enfeitada" Você comentou assim que chegou na casa do seu namorado, causando risada no mais velho
Mesmo sendo poucas, houve vezes que Kukuriczka te acompanhou até a missa ou celebração.
A favorita dele era a de Nossa Senhora Aparecida. Você achava que ele ficaria incomodado com a demora, ou perturbado pelos barulhos, mas ele achava aquilo tão belo.
"Parece uma grande apresentação de teatro. Fico muito orgulhoso que você faz parte disso amor" Ele disse enquanto vocês olhavam a chegada da santa na igreja
E ele realmente sentia orgulho. A ponto de tirar uma foto sua com os jovens que você ajudou a montar a apresentação para a festa.
No final, Esteban achava sua fé uma parte tão bela da sua personalidade, que até um terço todo bonitinho te deu de presente no dia do santo que você era devota.
Simon: No começo Símon não entendia e nem acreditava bem no fato de você ser "wicca".
Já fez até algumas piadas que te deixaram muito mal, mas depois que você explicou para ele que isso te fazia muito bem, ele começou a dar uma aliviada. (mas ainda faz uma piadas de vez em quando).
Mas daquele Simon Hempe que só fazia piada sobre, temos agora o namoradinho que compra suas coisinhas de ritual para você.
"Ta aqui aquele chá que você pediu" Ele disse tirando as ervas de dentro da sacola "E, eu comprei esse negócio aqui porque um dia vi você usando, não sei pra que serve mas acho que qualquer coisa da pra usar pra cozinhar né?" Hempe disse tirando um pequeno saquinho com cravo dentro dele
"Meu Deus amor, não precisava disso tudo" Disse sorrindo e dando um beijo na bochecha do mesmo
"Ai você tá o mês inteiro falando de lua minguante isso, lua aquilo" Disse tirando dessa vez um pequeno caldeirão da sacola "Tem que fazer valer a pena mulher!"
Pipe: Seu namorado amava seus momentos de meditação no templo, mas ele só foi uma vez com você.
Depois que o Felipe quase foi expulso porque toda hora levantava ou falava enquanto os outros meditavam, ele tem até vergonha de passar la perto.
"E se a gente foi comer naquele restaurante lá perto da tua faculdade? Tem um espetinho la...ah esquece" Você riu com o jeito envergonhado de Felipe.
Não era por maldade, mas ele realmente esquecia a dieta que você seguia. (Só as vezes também, bem raro).
"Olha o que eu comprei" Ele disse te entregando um sacola "Você disse que tava sem incenso e vela, aí comprei naquela lojinha do outro templo"
"Ai Pipe, obrigada vida" Abraçou o rapaz e beijou ele
Agustín: Agustin amava te perguntar sobre religião. Ter uma namorada que fazia teologia, e era ateia era uma coisa que ele achava legal.
No começo da relação, ele não entendia bem porque disso, mas depois que você explicou que por já ser formada, resolveu estudar algo que tinha interesse, apenas por prazer.
"E sendo ateia eu não me prendo a nada" Respondeu ele
"Ta certa vida"
O costume mais engraçado de Pardella, era sempre se corrigir (mesmo que não precisando), sempre que dizia algo religioso para você.
Quando você tava saíndo para algum lugar sem ele:
"Que Deus te acom... ai esqueci desculpa"
"Amor relaxa!"
Quando vocês iam dormir:
"Sonha com os anjos?" Ele falou em tom de dúvida esperando sua resposta
"Você também Tin" Beijou ele enquanto ria do jeito do mais velho
No final, a falta de religião não era algo ruim para Pardella. Só diferente. E é isso.
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cncowitcher · 4 months
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12. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 514.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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De pernas cruzadas e em uma posição extremamente confortável, não estando nem deitada, nem sentada, a garota tinha um livro de páginas amareladas em suas mãos.
A trama boa e o jeito como o autor misturava a realidade com ficção, deixou ela tão inundada na leitura que nem notou seu namorado chegando no quarto com um biquinho nos lábios.
Enzo se deitou ao lado dela e ficou mexendo seus pés e mãos, inquieto. Ele havia descido para organizar algumas coisas que trouxe da viagem e não imaginava que ao voltar para o quarto daria de cara com sua mulher séria enquanto prestava bastante atenção naquele livro de Diego Vitório.
─ Amor… ─ O mais velho chama por sua mulher e só recebe um “hum” como resposta. ─ Quero atenção, beijinhos e carinho seu.
A brasileira não respondeu, faltava apenas uma página para ela terminar o capítulo novo e ela estava fissurada com o rumo que a história estava tomando.
─ S/n Vogrincic Roldán dos Santos, o seu namorado precisa de atenção. ─ Enzo fala manhoso, descruzando as pernas da garota e deixando em suas coxas grossas. ─ Por favor amor, por favor, por favor, por favor, por favor…
─ Enzo, fica quietinho… Tô quase terminando. ─ A garota murmura não desgrudando os olhos do livro. Deixando de segurá-lo com as duas mãos e levando a direita no rosto de seu namorado, ela começou a fazer um carinho em sua pele, fazendo com que o biquinho fofo retornasse nos lábios do uruguaio.
Suas sobrancelhas se juntam e ele lança um olhar sério para sua garota, em seguida cruzando os braços, esperando ela terminar o tal livro.
─ Chega! Quero minha namorada só pra mim! ─ Vogrincic disse em tom fofo e pega o livro da mão de sua garota, colocando o marca página do mesmo no capítulo que ela estava e pegando o lápis de grafite e marca-texto de cima da cama, se levantando e colocando tudo em uma parte do guarda-roupa.
S/n tira seu óculos e arruma sua postura, logo depois cruza os braços e sorri para o mais velho observando ele voltar para a cama.
─ “S/n Vogrincic Roldán dos Santos”... ─ Falou a mulher repetindo a frase do homem enquanto sorria de lado.
Enzo revira os olhos e se deita na cama, puxando a garota pela cintura para baixo. Vogrincic a abraça se aconchegando no corpo quente da brasileira e fecha os olhos.
─ Sim, amor. Agora eu quero seu carinho, por favor! ─ Ele pediu manhoso abraçando a mulher mais forte.
Sorrindo, a moça leva suas mãos sobre a cabeça do uruguaio e começa a fazer um cafuné em seu couro cabeludo, fazendo Enzo respirar fundo, relaxando. O homem levou suas mãos dentro do moletom que sua namorada usava e começou a acariciar suas costas, deixando a pele dela arrepiada com o toque.
─ Eu te amo. ─ Enzo Vogrincic murmura ainda abraçando sua garota.
Sorrindo e fechando os olhos devagar, aproveitando aquele momento lindo entre eles, ela diz num sussurro:
─ Eu te amo mais, meu amor.
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zeusraynar · 5 months
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♟️CHESS by Hans Zimmer
MISSÃO: Encontrar Asclépio em Veneza.
INFORMAÇÕES: Os semideuses devem viajar até Veneza e encontrar Asclépio, entregar para o deus os ingredientes para que ele faça a poção para Rachel. Os ingredientes estão dentro de pequenos frascos transparentes, são um dente de Drakon e alguns espinhos de Quimera.
INTEGRANTES: Julian (@thearios) e o olhar sempre atento de @silencehq.
RELATO EM PRIMEIRA MÃO DE RAYNAR e DE JULIAN
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Resignação não era algo muito bem atrelado à imagem dos filhos de Zeus. Sentimentos e atos que em nada combinavam além do derradeiro significado ao fim de tudo. Algo acontecia, algo seria inexorável e algo provocava profundamente seu estado de espírito. Há quem diga que o gigante do chalé 1 parecia mais calmo, andando de um lado para o outro sob a supervisão dos seus. Outros garantem que Raynar Hornsby tinha alcançado algum lugar diferente depois de, enfim, ser convocado para a missão em nome do pai. Porém, para os pouquíssimos que realmente o conhecia, ele não estava tão longe de uma fúria quente quanto o sol. E era meio previsível, certo? Para alguém que não gostava de ser mandado, de uma hora para a outra, estar de mala e cunha pronto para pegar um avião?
E foi com essa fúria contida, metal quente tornando-se branco e evaporando, que ele manteve a expressão pétrea no rosto esculpido. O cinza de seus olhos ficando tão escuro quanto as tempestades ao redor do avião, brilhando em raios e trovões cada vez que algo vivo transformava-se em poeira dourada. Contratempos? Um respirar profundo, uma localização espacial e pronto. Acabava. Dando espaço para reflexão de... Do quê? O que mais tinha ao alcance que pudesse colocar tudo a perder sem prejudicar cada uma das cabeças ao redor de si? Raynar tratou de controlar a si próprio, os poderes voláteis, e... 
O número de lâmpadas ao redor do pescoço em menos de 5.
Raynar sequer rosnou ao ser parado, mais uma vez, na saída do voo. O metal da lança, disfarçada de bengala; usado para justificar o passo lento. Para os de fora, era um rapaz muito jovem fadado a uma vida difícil, de necessidades de adaptação. Para o filho de Zeus? A lentidão deixava-o atento e pronto, usando da segunda espada para eliminar os monstros que naturalmente eram atraídos para o seu cheiro e de seus companheiros. 
Ficando para trás, ele ouvia bem e não os perdia de vista, contando-os sempre que um saía muito da sua linha de visão. E quando entraram na ruela... Pelos Santos... Ele se recusou a adentrar demais. “ 🗲 ━━ ◤ Vigia. ◢ Falou em voz baixa, rouca, vasculhando nas expressões de cada transeunte algum sinal de perigo, dessas tais de 'filhas de Asclépio'. Um símbolo em latim, uma escultura grega, alguma declamação poética de cunho dramático e cheio de alegorias.
Mas foi uma senhora prestativa que se aproximou. Sorrindo de orelha a orelha, ela perguntou de sua história e apontou para a perna 'machucada'. Contou sobre o próprio martírio, os boatos de Veneza, a viagem milagrosa e o fim do suplício. Ela apontou para outras pessoas, essas igualmente aliviadas e extasiadas; curtindo uma vida que lhes tinha sido negada. Raynar aceitou o encarte com um sorriso raro, colocando-o sobre o coração e dispensando a senhora. Graças aos Santos, porque sua expressão tornou-se azeda e distante ao voltar-se aos companheiros. “ 🗲 ━━ ◤ O que me diz de um retiro? ◢ Habilmente lançou o encarte na direção do grupo, a pele ao redor dos braços chiando com a estática conhecida. “ 🗲 ━━ ◤ Não gosto daqui. ◢ E antes soubesse que aquele era o mais seguro que se sentiria depois que desse aquele primeiro passo para o novo destino.
Nunca tinha desejado ser baixo, mas a estatura proeminente atraía olhos demais para si; colocando-o numa vitrine dolorosa. Aquelas pessoas buscavam um fim de suas doenças e aflições, e ele parecia querer roubar o prêmio de mais trágico. Com cuidado, melhorou o passo e juntou as pernas, cobrindo-se com os outros... Mas não tinha como evitar. Os sorrisos de pena e compreensão, de uma torcida silenciosa acompanhando cada movimento do grupo até a sala com cheiro de desinfetante. 
Não gostava dali também. 
O espaço local ainda era pequeno, fechado; claustrofobia irracional fazendo-o erguer a cabeça e procurar o céu. O teto cerrando pessoas demais num espaço confinado sem possibilidade de trovões. E ele sabia que aquele temor era compartilhado pela companheira de equipe. Jules estava fascinado demais com a profissão de Asclépio, arrebatado pela criança indefesa e, pelos santos, brilhando como um personagem do filme de Peter Pan. Raynar? Segurava a bengala com mais força, os nós dos dedos ficando brancos enquanto calculava saídas e planos de emergência.
O próprio nome anunciado não o assustou de forma alguma. Sua natureza arisca aos deuses os colocavam na área cinzenta de ‘perigo se provocado’, uma que removia a reação completa para um reconhecimento distante. Com os olhos, tentou comunicar sua insatisfação para Jules, mas ele estava tão… Entregue. Seguindo-os, Raynar sentou de má vontade e esperou. Metade da atenção no que já esperava daquela conversa desnecessária. Metade no ruído ‘familiar’ do lado de fora, acostumado aos poucos minutos que tinham permanecido ali. 
As mãos abertas sobre as pernas eram contempladas. Unhas curtas, anel de compromisso materno, pêlos esparsos saindo do casaco leve até os pulsos. Veias marcadas, pulsando com a delicadeza da voz de Asclépio e arrepio. Pequenas bolinhas surgindo em ondas, espalhando-se pelos braços e costas. Curto-circuito nos nervos que o colocaram em pé e a arma descoberta nas mãos. O barulho da cadeira caindo foi engolido pelos tremores secundários quando se levantou de supetão.
Uma breve mesura. Um aceno de cabeça educado. Um particularmente envenenado para Jules. “ 🗲  ━━ ◤ Eu deveria estar do lado de fora. ◢ E o filho de Zeus fazia seu caminho para o lado de fora, acrescentando-o na frente de combate automaticamente. Compartilhavam do mesmo tempo de acampamento, da mesma experiência em missões, e - ele esperava - da mesma vontade de voltar para o acampamento com o sucesso em suas costas.
Raynar procurou a origem do som antes de ouvir os avisos da companheira de equipe. Pessoas gritando e correndo entre as macas espalhadas. A audição reconheceu objetos quebrados e metal retorcido, mas focou no que diziam em italiano. “ 🗲  ━━ ◤ O que eles estão dizendo? ◢ Perguntou mais alto para a garota, que apontava para a escultura no ponto mais distante do lugar. Quer dizer, onde estivera uma escultura grega de um deus parecido demais com o que tinha acabado de falar. Aquele ponto tinha um buraco triangular e profundo, a poeira ainda suspensa no ar.
Ele até tentaria seguir o rastro destrutivo dali se não fossem duas coisas. A pelagem escura e ninhada, parecendo dreads, interrompida por um par de chifres grossos e pesados. E Jules colocando o nome na suspeita que apareceu em sua mente. Catóblepa. A cabeça tão pesada que o focinho quase se arrastava no chão, um pescoço longo terminando no corpo robusto de uma mula graúda. Ou um cavalo? Não fazia diferença quando a dinâmica mudava imediatamente. “ 🗲  ━━ ◤ Precisamos tirar essas pessoas daqui. ◢ Alguém tinha falado, mas ele insistiu no recado ao pegar uma cadeira e arremessar na direção do bicho. Por pouco, não conseguindo salvar mãe e filho de verem o último monstro de suas vidas.
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Entrar em modo de combate e contenção de danos foi tão fácil quanto respirar. Raynar já partiu para a porta mais próxima e arrebentou das dobradiças com o peso do corpo. Liberando a vazão da fuga em algo mais fácil de ultrapassar. Assim feito, enganchou as mãos na parte de baixo da mesa e virou o tampo, criando um corredor protetor para os que se amontoavam contra as paredes. Aquele monstro despertava algo de touro para si e o que melhor usaria contra?
As camas próximas ficaram peladas.
Os lençóis torcidos eram amarrados pelas pontas, cada volta colocada sobre o ombro do filho de Zeus. Agora era hora de usar sua visão periférica e a audição, ainda mais com o esvaziamento que permitia um eco melhor. Uma localização mais precisa. As botas de Raynar arrastaram-se no piso de pedra, trocando de posição quando a mula avançava e vinha na sua direção. Merda! Jogando no chão, girando para escapar dos chifres e sem conseguir um ângulo para cravar a lança. A proteção da pelagem grossa parecendo mais complicada do que um simples animal da fazenda.
Os olhos azuis de Hornsby encontraram os de Jules e ele viu, os objetos erguidos e apontados pelo semideus dando ideia do que aconteceria. Isso! Raynar pegou mais uma cadeira e arremessou contra a criatura, a semideusa do outro lado fazendo o mesmo. Copos e garrafas e pequenos utensílios refletindo no rosto do bicho. Conduzindo para a luz emitida pelo filho de Apolo.
Era de se esperar uma revolta homérica. Ninguém gostava de ficar cego de uma hora para a outra. O trio precisou suar para manter a contenção do monstro. Pulando camas caídas e cadeiras retorcidas, trabalhando no ponto cego da criatura e avançando. A semideusa apontou para uma bolsa caída na visão do catóblepa, o brilho denunciando um espelho de bolso milagrosamente intacto. Raynar assentiu com o plano, transmitiu a mensagem para Jules e ergueu três dedos no ar.
A corda feita de lençóis foi arremessada como um laço. Seu grande círculo facilmente encaixando ao redor da cabeça pesada, que deu um solavanco com o puxão dado pelo filho de Zeus. Raynar jogou-se para trás, trazendo-a consigo enquanto ouvia a semideusa correr até a bolsa e tirar o espelho.
Foi tão rápido que quase não deu tempo. Os reflexos ímpares de Raynar o colocaram em pé e em movimento, alinhando-se na confiança de que ia no caminho certo e jogava-se no pescoço da mula. O braço livre segurou o da semideusa que se aproximava do mesmo jeito, só que com o espelho na mão direcionado para um dos olhos do monstro. A cabeça era larga demais para uma coisinha tão diminuta. Pensou ele com urgência. Era para ter procurado um outro. Completou ao segurar o chifre e sentir o solavanco.
E uma parada.
As patas do lado direito tremeram e cederam, o trio inexoravelmente caindo por cima da metade morta da criatura. Metade? Chegou a pensar, o olhar cinzento indo para Jules e emoldurando-se com a sobrancelha arqueada. A semideusa saiu da zona de impacto antes de ser esmagada, mas não antes de passar o espelho para Raynar e ele entender o que precisava ser feito. As bordas adentrando a palma da mão com a força que segurava, o espelho foi colocado no olho restante, refletindo o poder mortal para quem o provocava.
Num instante tinha toneladas de criatura contra o peito. No outro, areia dourada desfazia a silhueta da mula e escorria por frestas invisíveis no chão de pedra.
E é claro a voz do Deus interrompeu o pesado compasso da respiração dos semideuses em missão para anunciar o que queriam… A poção estava pronta e Raynar não via a hora de pegar o avião mais rápido de volta para o acampamento. Não entendam errado, ele não via a hora de voltar a fazer missões. Mas do acampamento, sem um item tão precioso quanto a poção que acompanhava feito uma água. O recipiente de vidro entregue para quem melhor cuidaria dele. E uma breve troca de olhares entre os dois semideuses selou o acordo.
Eu vou na frente. Você protege a poção da Oráculo.
Só que… Os pêlos do braço arrepiarem novamente. Dessa vez com tanta força que o filho de Zeus coçou a nuca irritada, esfregando as roupas para controlar a estática não neutralizada pelas lâmpadas do colar. “ 🗲  ━━ ◤ Precisamos ir agora. ◢ A semideusa assumiu o outro flanco de Jules, sendo Raynar o ponto um pouco mais deslocado para frente. O primeiro a ver o lado de fora e parar. Tirar a lança do modo defesa para o completo ataque.
As pessoas que achavam terem salvo gritavam com vigor redobrado, correndo para todos os cantos enquanto eram usadas de brinquedo para a serpente alada de duas cabeças. As mandíbulas fechando centímetros antes de morder seus braços e pernas. Aumentando o terror, triplicando a angústia. Chamando os semideuses do lugar protegido para uma nova aventura do lado de fora. Infelizmente, para os mortais, o trio estava ocupado com a missão.
Porém, também infelizmente para a serpente, Raynar Hornsby exibiu um sorriso de orelha a orelha. Rasgando o rosto de tal forma que ele ficava ameaçador. Tanto que refletia aquele chamado provocativo com um chiado no peito. Uma vibração interna e completa, transcendendo além de si na explosão de trovões no céu escuro de Veneza. Clarões de cor sem provocar chuva. Em desafio, ele mediu a criatura de cima para baixo, e num fio de voz; anunciou suas intenções.
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“ 🗲  ━━ ◤ Você vai morrer, Anfisbena. ◢
Hornsby lembraria daquele instante com toda clareza do mundo. De investir contra o monstro gigantesco com a confiança de que ele não ultrapassava a altura de sua cintura. A lança, dividida em duas, brilhando em cada mão dos braços abertos. Lançados para trás em busca de impulso. Ainda saberia a pedra que tinha usado para pular e arquear para trás, louco e maníaco, esperando o avanço do focinho arreganhado. Presas enormes banhadas em saliva, com a pontinha da língua ofídica pedindo… Implorando… Pelo o que faria.
O frenesi da batalha apossou-se do filho de Zeus no mesmo instante. Seu corpo respondendo aos instintos mais básicos de preservação e eliminação da ameaça. Alguém tão grande e forte conseguindo ser flexível nos desvios, rolando no chão e levantando poeira. Enchendo a rua turística de buracos das tentativas frustradas da serpente, de garras daqueles dois pés de galinha ao correr atrás das presas. Raynar lançava a responsabilidade para a semideusa de segundo a segundo, trocando de inimigo para distrair. Mudar o padrão para que não decorasse suas técnicas.
Para que Jules terminasse de esvaziar o espaço e ele começasse a machucar.
O primeiro furo apareceu na asa esquerda do bicho. A flecha quebrou contra as escamas douradas do pescoço. Flechas. O segundo furo foi mais longe, pegando na ponta da asa. E Raynar não precisava do terceiro para entender que entrava na fase que queria. Trocou o modo que empunhava as lanças, de espada para meia lança, e…
A de ouro celestial foi na direção do focinho, já prevendo que seria aparada; só para a de bronze celestial passar girando no tecido translúcido furado. A criatura berrou, enfurecida, avançando para cima do filho de Zeus e permitindo à semideusa desferir mais um golpe na cabeça traseira. Expondo-a para a flecha certeira de Jules na órbita ocular desprotegida. Hornsby não precisou enxergar o que tinha acontecido para saber que tinha dado certo. Quer pegar um pedaço? Lute mais um pouco.
E ele não precisou enxergar quando seu corpo foi capturado pelas mandíbulas cruel da serpente alada. Ele devia ter previsto que não era uma distração tão grande. Sedento por uma destruição sua, a lança juntada dava o comprimento necessário para cortar a asa que ainda permanecia intacta. A lâmina enfiada no ponto frágil, flexível e mole para que pudesse voar sem dificuldades. Mal tendo tempo de levantar os braços, tirando-os da zona de impacto e de aprisionamento. Antes o tronco do que… Do que os únicos membros capazes de soltá-lo. O queixo tensiona com o impacto, a musculatura tensa mexendo por baixo da pele do rosto. Segurando silencioso o esmagamento.
Achava mesmo que não viria preparado?
A armadura coberta segurou o pior do ataque, preservando suas costelas, mas não foi páreo para o fio de navalha das presas. Ele contou até cinco antes da dor se tornar difusa e incongruente demais para continuar, seus dedos forçando contra os olhos da criatura para que o soltasse. A lança, que tinha caído por conta do ataque, apareceu no bolso na forma de dracma (sua forma disfarce) e logo foi expandida. Contudo, antes de ser usada, a Anfisbena o arremessou longe.
O ar o recebeu, mas não controlou sua queda. O baque da cabeça reduzido pelo braço dobrado usado de apoio. O resto do corpo, ou melhor, cada nervo reagindo à dor que o cegou por um curto segundo. Pelos santos. Não tinha tempo para ficar caído. Não tinha paciência para recuperar o fôlego e se deixar recuperar do golpe. Por quê? Porque o céu ainda não tinha emitido um de seus raios e a visão estava iluminada, brilhando com a força das dez lâmpadas acesas do colar de aviso. Raynar não tinha usado um miligrama de suas habilidades e… Tudo estava. O quê?
O tempo realmente tinha passado enquanto se colocava apoiado em um joelho, as mãos empurrando para que se levantasse. Aqueles segundo (ou segundos) alguma coisa tinha acontecido e a cobra retorcia numa pira incendiária. A semideusa balançando a espada, impedindo seu avanço para as ruas que os mortais tinham corrido. Não era uma visão ofuscada. Não quando seu olhar cinzento caía em Jules e ele estava devidamente colocado. Com o arco na mão e mais uma flecha incendiária engatada.
A visão liberou seus outros sentidos. O filho de Zeus é inundado pelos sons que o afogavam e aos seus sentidos. Rugidos desesperados, gritos femininos e a multidão ainda sem saber o que estava acontecendo. Preciso voltar. De pé, arrastava-se de volta para a batalha, caminhando diretamente para a criatura.
Só que ele precisava ajustar, angulando seus passos trôpegos para a beira do canal ali perto. A Anfisbena soltou um último grito de dor e se virou para as águas, mergulhando no imundo rio em busca do alívio do corpo em chamas. Oh. As passadas ficaram mais firmes, o sorriso voltou para o rosto. A lança expandindo e escorregando pela mão do dono, parando perto demais do início afiado da outra ponta. “ 🗲  ━━ ◤ AFASTEM-SE DA ÁGUA! ◢ Apontou para Jules, para a semideusa, firmou o que queria dizer e se jogou atrás da serpente.
Estava escuro e turvo demais para encontrá-la rapidamente, mas tinha uma carta na manga. O sangue das feridas escurecia as águas ao redor de si, criando um halo que esperava ser irresistível para o monstro. Dois, três, cinco segundos. Raynar podia esperar um minuto inteiro se quisesse, quanto tempo fosse necessário para morder a isca. E quando o fez, o focinho aberto e dourado a poucos metros de si, o filho de Zeus já a esperava com os braços abertos.
Do céu, relâmpagos e trovões uniram-se numa demonstração de poder proveniente do divino. O que não tinha usado até ali concentrado numa chuva particular para aquele pedaço. Aquele canal ausente de vida e saúde. As lâmpadas ao redor do pescoço explodindo de uma vez só quando a eletricidade tocou a água. Quando a eletricidade emanou do seu corpo. Quando cada fio de alta tensão e poste elétrico ouviu o chamado de Hornsby. A água iluminou de dentro para fora, uma sopa elétrica descomunal. Mortal.
A boca aberta estava negra, carbonizada do lado mais vulnerável e frágil. Uma carcaça flutuando no meio das partículas de sujeira e pedaços de lixo da dita cidade tão bonita. Que ponto turístico, hum! Um que melhoraria com a mão fantasmagórica do semideus para segurar a madeira do cais e se içar para fora. Um braço segurando o flanco machucado e o outro trêmulo de esforço, tanto de nadar quanto de… continuar. Aceitou, com muita resistência, a ajuda do grupo, resmungando a cada passo.
Da dor. Do desconforto. Do cheiro.
Raynar mirou os olhos azuis tempestuosos em Jules. Determinação enraivecida emanada no meio do cansaço que ameaçava levá-lo. “ 🗲  ━━ ◤ É bom que você me remende decentemente, ou não chegaremos em casa. ◢ 
A semideusa riu com as palavras do filho de Zeus e este, bem, sorriu como se nada tivesse acontecido. Afinal, tudo seria resolvido com três dias hibernando no chalé, em casa.
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tecontos · 1 year
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Putaria em Cabo Frio - Rj.
By; Charles
Oi, me chamo Charles, sou casado, tenho 38 anos e sou do Espírito Santos.
Isso aconteceu no ano passado, 2022, quando eu fiz uma viagem até Cabo Frio a trabalho.
Eu conheço bem pouca coisa por lá, mas acabei fazendo amizade com algumas pessoas andando de noite pelos bares e festas. Era próximo ao fim do ano, alta temporada, então tudo estava bem lotado.
Uma das noites da minha estadia, havia encontrado um grupo de conhecidos meus perto da praia. Havia bebida, que tinham comprado em um mercado e sentamos pela calçada, bebendo e conversando.
Estávamos em um grupo de 5 rapazes, contando comigo. Lá por volta de 1h da manhã, começamos a escutar gemidos altos, como se quisessem realmente chamar atenção, vindos de alguns metros da gente. Em um quiosque fechado, estava um casal. Uma loira, magra, de cabelos compridos e seios deliciosos, com a saia levantada e top levantado, exibindo os peitos e sendo fodida pelo marido, um coroa moreno que colocou o pau pra fora do short.
Primeiro ficamos um pouco envergonhados, mas olhando aquela delicia de mulher, logo bateu o tesão misturado com álcool e fomos chegando mais perto pra olhar. O coroa metia com vontade, socando a rola na xota da loira branquinha, que não exibia os peitos pra gente com cara de safada e rindo. Logo ele anunciou que ia gozar e ela ajoelhou, abocanhando a pica.
O marido fez sinal que poderíamos chegar perto e sem pensar mais, os cinco botamos os paus pra fora. Ela chupava cada um como dava, punhetando os que ficavam ao redor. Logo estávamos todos com cuspe da loira pingando dos cacetes e bolas, e não demorou pra que todo mundo gozasse, esporrando nos peitos grandes daquela boqueteira gostosa.
Meus quatro amigos voltaram pra calçada com as bebidas e eu fiquei lá conversando com o casal. A loira era uma jovem de 27 anos, o marido tinha 40. Eles eram super gente boa, e ela nem se preocupou em limpar a porra da cara enquanto conversávamos. Avisei pro pessoal que eu “ia embora” e acabei entrando no carro deles.
-Então você parece ser o mais safado mesmo, curte comer esposa de corno? Ta afim de passar o resto da noite lá em casa? – ele perguntou.
Topei na hora! Meu cacete já havia endurecido de novo. Ela passou pro banco de trás comigo, enquanto o corno dirigia pro hotel onde estavam. Por todo caminho fomos nos beijando, enquanto eu dedava o cu e a buceta daquela piranha, que não soltava meu pau por nada.
Logo chegamos e tivemos que fingir estarmos comportados para passar pela recepção, a julgar pelo sorriso do recepcionista, aqueles dois já haviam feito aquilo antes na semana. Se não até com o próprio? A ideia fez meu pau endurecer ainda mais.
Já no corredor do hotel a safada tirou o top, e ia andando na nossa frente levantando a saia, sem calcinha, exibindo seu belo rabo e a xota depilada. O marido corno e eu atrás, os cacetes saltando dos shorts, até que chegamos na porta deles.
Já fomos tirando tudo, jogando as roupas pelo chão e eu agarrando ela, beijando a boca com lábios grossos e apertando todo seu corpo. O corno caminhava com calma pelo quarto, trancando a porta, separando algumas bebidas numa bandeija e ligando a tv.
– Vocês preferem um porno mais leve ou preferem fuder assistindo alguma coisa mais explícita? – ele perguntou com o controle numa das mãos e acariciando o pau com a outra.
– Poe um porno pesado! Poe logo uma puta que nem eu sendo rasgada por vários! E traz o lubrificante lá do banheiro que eu quero que ele coma meu cu! – a esposa respondeu.
Enquanto o corno ajeitava o quarto e trazia bebida e lubrificante, eu chupava o grelo da esposa dele. Meti minha língua na buceta lisa e no cuzinho, e ela me retribuiu pagando um boquete que quase me fez gozar. Quando pedi que ela parasse, o corno me passou uma camisinha, que logo botei e puxei aquela loira gostosa e puta pro meu colo, botando ela pra cavalgar. Dava tapas e xingava ela de cadela e vagabunda, enquanto meu pau entrava até as bolas baterem no rabo dela.
Depois a coloquei de quatro, enrabando aquele cu apertado, com o corno derramando lubrificante no meu pau e no cu dela e espalhando. Durante toda a foda, ele abriu o rabo dela pra piroca entrar, sendo bem submisso e fazendo bem seu trabalho, enquanto eu gozava pela segunda vez aquela noite, dessa vez bem na bunda daquela loira puta.
O corno sentou do nosso lado na cama, a esposa dele agarrada comigo como namorados, bebendo e conversando sobre os filmes de putaria na tv, até bem tarde. Acabamos dormindo os três ali. Logo de manhã a puta acordou antes dele e me acordou mamando meu cacete.
-Come minha xota de novo!
Demos outra trepada, com ela deitada e eu por cima. Fodemos como loucos e o marido dela nem se mexeu, já devia estar acostumado. Quando fui gozar, ela pediu que eu tirasse a camisinha e gozasse sobre a buceta dela. Bati uma punheta e finalizei onde ela pediu.
Ela levantou e colocou a parte debaixo de um biquini, ‘guardando’ a porra ali.
-Vou lá fora comprar algo pra comer e já volto!
A puta havia saído só de biquini para ir no mercado próximo ao hotel e eu esperei no quarto com o corno. Quando ela voltou e baixou o biquini, minha porra misturada ao corpo dela pingava, exalando cheiro de foda, que deu tesão de novo. Dessa vez o corno e eu comemos ela juntos ele socou na xota melada dela enquanto eu fodi seu cu, numa DP deliciosa, que durou até que ela gozasse berrando. Finalizamos esporrando na cara, cabelo, peitos, banhando aquela cadela com porra das duas rolas misturada.
Só sai do hotel deles na noite do dia seguinte, depois de muita foda e vários jatos de porra no corpo da esposa daquele corno. Foi um dos melhores dias que tive em Cabo Frio. Pena que não pude rever esse casal, mas adoraria comer aquela puta com aquele corno olhando novamente.
Enviado ao Te Contos por Charles
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cirlenesposts · 4 months
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🌸🍃🌸🍃🌸🍃🌸🍃🌸🍃
📖Devocional 📖
✨ *Salmos 51:17* ✨
Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus. Salmos 51:17
Espírito quebrantado é a mansidão, que nos leva a condição e atitude de receber instrução e correção. Jesus nos convida a tomarmos sobre nós o Seu jugo e aprender dEle porque Ele é manso e humilde de coração (Mateus 11:29). O jugo é a canga que une dois bois, geralmente o menos experimentado ao que tem mais experiência, para aprender como se deve proceder. Sem mansidão nada se aprende, e você e eu precisamos aprender com Jesus como viver a vida no Espírito. Que o nosso coração se derrame diante do Senhor para que possamos fazer a Sua vontade, e certamente o Senhor não nos desprezará e jamais nos abandonará.
ORAÇÃO: Pai querido, perdoa minha falta de quebrantamento, ensina-me a ter mansidão, para que eu possa ter vida em santidade na Sua presença, aprendendo na medida em que vou conhecendo o caráter de Jesus, que nos deu o maior exemplo de obediência ao Senhor. Quero andar nos Seus caminhos, em santidade, em fidelidade, em obediência, em amor e bondade. Eu oro e agradeço, no nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!
*Pai, ajude-nos a sermos mansos, humildes, com corações quebrantados... ajude-nos a deixar no nosso velho homem para trás e, sermos santos, para a Glória do Seu Santo nome.*
🙏🏼
*DEUS É FIEL!*
🌸🍃🌸🍃🌸🍃🌸🍃🌸🍃
Passado muito tempo e tendo já a navegação se tornado perigosa, pois já tinha passado o jejum, Paulo os admoestava, dizendo*: *'Senhores, vejo que a navegação não será com vento favorável, com perda e muito dano não só da carga e do navio, mas também das nossas vidas.' Mas o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia." (AT 27.9-11)*
*Quem poderia criticar o centurião, responsável por levar Paulo e outros presos a Roma, por dar mais ouvidos ao piloto e ao mestre do navio, profissionais da área, do que a Paulo, que era leigo no assunto e um mero pregador*?
*Entretanto, por vezes Deus nos surpreende mostrando o caminho através de meios que não esperamos. No final, Paulo estava certo. Ele percebeu, não por bom senso e observação natural, que não seria uma viagem segura e advertiu a tripulação sobre os riscos iminentes. No entanto, o centurião responsável pelo navio dá mais crédito aos profissionais da navegação do que ao conselho de Paulo. Perfeitamente natural e compreensível, e a maioria de nós, se estivéssemos na posição do centurião, teríamos feito a mesma decisão*.
*Essa história nos lembra a importância de ouvirmos a voz de Deus em meio aos desafios que enfrentamos. Às vezes, podemos nos apoiar em nossa própria sabedoria, nas opiniões dos outros ou em soluções convencionais, ignorando o conselho de Deus. No entanto, Deus muitas vezes fala através de circunstâncias, pessoas ou diretamente ao nosso coração, como parece ter sido o caso de Paulo aqui.*
*Paulo, como servo de Deus, estava sensível à direção divina e discerniu os sinais da tempestade que se aproximava. Da mesma forma, Deus quer nos guiar e proteger em nossas jornadas, seja literalmente em viagens ou metaforicamente em nossas vidas diárias*.
*A lição para nós dessa passagem não é que devemos consistente mente rejeitar o que o senso comum, a observação lógica e a experiência natural nos ensinam. Frequentemente é através delas que Deus nos guia nas decisões diárias que temos que tomar. Mas, a lição é que estejamos também abertos para o inusitado, imprevisível, sabendo que Deus com frequência nos surpreende através da sua providência aqui nesse mundo. Para isso, é necessário uma vida de oração e comunhão com nosso Deus*
*Deus abençoe*
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rudethaccess · 2 months
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Rudy Pankow para a FLAUNT MAGAZINE
| A máquina é de ouro maciço, sim, mas também maior que a soma de suas partes
Uma das minhas memórias menos queridas do ensino médio: a tarefa assustadora de recitar um monólogo de Shakespeare diante de toda a classe. Uma experiência verdadeiramente humilhante. Muito poucos de nós entenderam o significado por trás das palavras que decretamos — estávamos apenas nos esforçando para pronunciá-las corretamente e garantir uma nota decente. Depois de entrar em uma chamada do Zoom com o ator Rudy Pankow, pela primeira vez, quero voltar para a escola para tentar realmente dar sentido a essas palavras complicadas e canonizadas. “O mais bonito sobre Shakespeare é que se você confiar nele”, diz Pankow com um sorriso, “as palavras farão todo o trabalho.”
O ator que em breve completará 26 anos, que ganhou fama com a série de sucesso estrondoso, Outer Banks , está entrando em uma nova era. Agora podemos assistir Pankow ao vivo — sem cortes, sem refilmagens — enquanto ele abraça sua estreia no teatro neste outono como Romeu no clássico atemporal Romeu e Julieta . Até agora, Pankow não tem medo de ser cru, abraçando a imprevisibilidade e a autenticidade que somente o teatro ao vivo pode oferecer. “Você pode sentir uma grande diferença na tensão na sala”, ele lembra de arrasar em uma cena com uma plateia em uma de suas aulas de atuação teatral. “O momento em que a plateia ri, o momento em que a plateia respira com você. Você consegue estar na viagem com eles.”
Pankow estrelará ao lado de Emilia Suárez (Up Here, A Good Person) como os personagens-título no American Repertory Theater da Universidade de Harvard. Lançando a temporada 2024-2025 do teatro, a produção é dirigida pela vencedora do Tony Award Diane Paulus (Jagged Little Pill, Waitress, Pippin), que está se reunindo com o diretor e coreógrafo duas vezes vencedor do Olivier Sidi Larbi Cherkaoui (Jagged Little Pill, Babel(words), Puz/zle ) para encenar a tragédia clássica.
Em nossa ligação, Pankow está de volta à sua cidade natal, Ketchikan, Alasca, aproveitando um breve descanso de sua agenda agitada. Ele está preenchendo seus dias de verão praticando wakeboard com amigos e descansando. No entanto, é evidente que ele está ansiosamente esperando sua viagem para Boston na próxima semana para começar os ensaios. “Eu sempre quis fazer Shakespeare. É o padrão de ouro do teatro”, ele reflete. Seu treinador de palco Larry Moss sempre achou que ele seria um bom Romeu, então conseguir o papel é um momento de círculo completo.
A tragédia de Romeu e Julieta pode parecer uma história antiga e fora de sintonia, mas Pankow nos convence de que seus temas de amor, conflito e responsabilidade pessoal são mais relevantes hoje do que se poderia pensar. “Você tem um mundo ao seu redor ao qual pode prestar atenção, o que é importante, certo?”, diz Pankow, referindo-se à mensagem que espera transmitir, “Mas então é muito importante realmente focar em como controlar seu próprio mundo.”
Enquanto Romeo marca uma nova fase significativa para o ator, os fãs estão mais familiarizados com a interpretação de JJ por Pankow no já mencionado Outer Banks . Nas praias ensolaradas da Carolina do Norte, as aventuras de JJ são cheias de ação, camaradagem e a busca incansável por tesouros. Na terceira temporada mais recente, JJ e os Pogues continuam sua busca pela fictícia Cruz de Santo Domingo, enfrentando adversários perigosos e descobrindo segredos ocultos.
Outer Banks tem sido enorme para a Netflix, com todas as três temporadas aparecendo consistentemente na lista semanal Global Top 10 do serviço de streaming. A série ganhou vários prêmios People's Choice e MTV Movie & TV, um dos quais foi dado a Pankow por ‘Melhor Beijo’ em 2023. Para a alegria de muitos fãs, Pankow acabou de encerrar as filmagens da quarta temporada. Embora ele mantenha os detalhes em segredo, ele provoca com uma dica do que está por vir: “A manivela só gira em uma direção, então é maior, é mais intenso, mais reviravoltas estão por vir.”
Interpretar JJ é especial para Pankow; não há outra maneira de dizer isso. “O que é tão bom em construir um personagem é que você pode criar coisas novas”, ele diz. O espírito de JJ é inspirador e cativante, não apenas para o público, mas também para o ator. De certa forma, JJ foi uma espécie de professor para Pankow. “Ele nunca tem vergonha de resolver as coisas com as próprias mãos”, ele diz rindo. “Acho que ele me ensinou que é tipo, 'Ei, pegue o touro pelos chifres e tente segurar o máximo possível.'”
Com a nova temporada se aproximando, Pankow reflete sobre a jornada que seu personagem tomou nas últimas três temporadas. JJ começa como um pouco delinquente, sonhando apenas em viver na praia em Yucatán e evitar as complexidades da vida. No entanto, as aventuras e os desafios dos Pogues o forçam a crescer e assumir responsabilidades, transformando-o em um personagem determinado e confiável. “Neste ponto, acho que ele quer construir seu futuro; ele quer ser responsável por si mesmo, e esse é o seu crescimento”, explica.
Pankow segue uma regra de ouro, que talvez todos nós devêssemos adotar: entender que erros serão cometidos. Ele não está falando apenas sobre contratempos ocasionais; ele insiste que erros são inevitáveis — a parte crucial é como lidamos com eles. “Acho que, desde que você entenda essa regra de ouro, você deve ficar bem”, ele compartilha. “Eu me mantenho fiel a isso porque sei que não sou perfeito, mas também sei que quero fazer um bom trabalho em todos os aspectos da minha vida.” Não há como enquadrar Pankow. Ele não é um ator de ‘romance’ ou de ‘comédia’ — ele é um ator dinâmico. Ele apareceu anteriormente no filme da Sony Uncharted ao lado de Mark Wahlberg e Tom Holland, que arrecadou mais de US$ 400 milhões em todo o mundo. Ele também estrelou como protagonista no filme independente da Roadside Attractions Accidental Texan , ao lado de Thomas Haden Church, que ganhou o Texas Independent Film Award de 2024 da Houston Film Critics Society. Além disso, ele apareceu em 5lbs of Pressure, da Lionsgate , com Luke Evans, Alex Pettyfer e Rory Culkin.
Um belo currículo. Quando perguntado sobre como ele lida com a dinâmica diversa de cada conjunto, Pankow mergulha em uma analogia, “Não importa o quão diferente cada projeto seja”, ele diz, “a coisa mais importante a lembrar é que você é uma pequena parte do todo, uma engrenagem na máquina. Para que a roda gire, todos precisam trabalhar juntos, ouvir, entender e colaborar.” Ele continua, “É uma coisa tão linda quando todos estão trabalhando em direção a um objetivo comum, e eu tive a sorte de ver isso em primeira mão. O todo é realmente maior do que a soma de suas partes.”
Pankow entende que criar uma tapeçaria de emoções e experiências que ressoam profundamente com o público é uma questão de harmonia. Mas como essa harmonia acontece? O que faz as engrenagens da máquina girarem? Comunicação. Ele explica: "Se você está hesitando ou tem pensamentos que realmente não o levam a lugar nenhum, você precisa comunicar esses pensamentos, e é aí que todos nós começamos a girar.”
Essa confiança para se comunicar fala de uma espécie de bússola interna dentro de Pankow — não apenas usar sua voz quando necessário, quando precisa navegar pela relutância ou medo — mas ouvir. “Gostaria de aprender o máximo que puder”, ele comenta sobre onde vê sua jornada indo. “Gostaria de saber o que funciona e o que não funciona. Desde aprender sobre sets realmente grandes até aprender como um filme independente viaja longe se a equipe estiver, você sabe, girando as rodas.”
À medida que Pankow embarca em sua viagem para encarnar Romeu, seu processo nos lembra que, assim como a prosa duradoura de Shakespeare, a magia da narrativa está em sua capacidade de conectar as peças do quebra-cabeça da vida. E talvez, como eu, quando a "confiança" necessária ao ler Shakespeare canaliza através de alguém tão firmemente encravado no zeitgeist cultural moderno, você se verá querendo revisitar aqueles monólogos outrora assustadores com uma apreciação recém-descoberta pelo sempre romântico, sempre cômico Bard.
Via: Flaunt Magazine
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arturpastor · 2 years
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Trabalho da artista Mariana Duarte Santos inspirado numa fotografia de Artur Pastor. http://marianaduartesantos.com/O mural é da autoria da artista Mariana Santos, que se inspirou numa fotografia de Artur Pastor, numa empena lateral à igreja, na Rua Nova do Desterro. A artista, em muitos dos seus murais, procura retratara história do sítio específico onde a parede se insere e como era a vida antigamente, numa espécie de viagem no tempo. Quase todas as fotos que mais a atraíram, tanto a níveis de composição, contraste e expressão, foram os retratos de Artur Pastor. Este mural no Intendente, retrata uma mercearia na freguesia de Arroios, realizado em época de pandemia, em que quase todo o comércio estava encerrado. Em termos técnicos todos estes murais são feitos com tinta acrílica exterior para paredes, utilizando trinchas, rolos e pincéis sempre em tons de preto e branco.
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espiritismo · 3 months
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Filhos, muito obrigado
1 Filhos, o Senhor nos abençoe e nos ilumine sempre. O pequenino servidor vos compartilha o banquete de amor, tentando agradecer.
2 As palavras desaparecem ante as grandes emoções que nos tomam de improviso, como que a imobilizar-nos os sentidos, que se fazem ineptos para qualquer manifestação.
3 Podemos, desse modo unicamente, dizer-vos: Deus vos recompense.
4 Achamo-nos todos na jornada para diante, compreendendo que a meta por atingir nos acena, ainda, muito longe.
5 Estas palavras muito longe, porém, não significam dificuldade ou aflição, porque os caminhos se nos enfeitam agora em palmas de esperança e caridade, auxiliando-nos a seguir.
6 Obrigado, meus filhos, pela ternura de vossas lembranças: 7 Muito obrigado pelas mães que receberam filhos de nossa confiança e de nosso carinho, aguardando quase que exclusivamente em vosso amor o dom de sobreviver, nas provas terrestres e que, em nome de Jesus; adornais de estímulos santos, de modo a se reconhecerem sob a cobertura da Providência Divina; 8 muito obrigado pelos pais que a luta do dia a dia cansou no trabalho e que encontram, como sempre, em vossa abnegação, a certeza da proteção de Deus; 9 muito obrigado por aqueles irmãos que a fadiga orgânica situou nas últimas linhas da resistência e que vos recolhem a dedicação e a fraternidade por relíquias da alma na viagem da libertação talvez muito em breve; 10 muito obrigado pelas criaturas irmãs em necessidade que se vos aproximam da mesa de assistência e carinho, a fim de receberem o pão da solidariedade, adquirindo em vosso gesto a convicção de que nunca estiveram sozinhas no esforço de superação das próprias dificuldades; 11 muito obrigado pelos doentes que vos procuram buscando o remédio da esperança e da paz e que vos recebem as mãos por estrelas de bênção a lhes clarearem a estrada para o refazimento das próprias forças; 12 muito obrigado pelos jovens tristes que vos contemplam a atividade, buscando a diretriz pela qual suspiravam, a fim de que a caminhada no mundo se lhes faça menos árdua, no rumo de uma vida melhor, jovens que começaram a existência à maneira de seres torturados pela sede de afeto e que, na ânsia de encontrar a fonte da verdade e do bem, oscilavam entre as requisições da luz e a influência das trevas; 13 muito obrigado pelas crianças que trazeis de novo da amargura para a alegria, orvalhando-lhes os corações com a bênção de vossa fé trazida em serviço a todos os que caminham nas trilhas da evolução, varando empeços maiores que os nossos; 14 e muito obrigado por aqueles outros pequeninos que ainda não nasceram, mas que esperam amor e proteção a fim de abordarem o campo da Terra para a execução das tarefas edificantes que lhes dirão respeito no dia de amanhã e que, embora sem voz ainda para expressar-vos reconhecimento, pedem a Deus por vossa felicidade porque conseguistes livrá-los do aborto e lhes amparastes as mãezinhas, tantas vezes, agoniadas e sofredoras, em prece constante para que não venham a perdê-los em razão das necessidades e provações que lhes sitiam a vida.
15 Obrigado, sim, por tudo quanto dais e por tudo quanto derdes, porque é dando que recebemos.
16 Obrigado, porque acreditastes na caridade e aceitastes a obrigação de fazer o bem.
17 As migalhas diminutas que distribuirdes são bênçãos eternas, são luzes que se vos resplenderão nos caminhos de hoje e do futuro indicando-vos a verdadeira felicidade.
18 Não temos hoje outras palavras senão estas: muito obrigado.
19 Agradecemos por todos, principalmente por todos aqueles que a luta humana transitoriamente emudeceu na prova que atravessam.
20 Eles e nós todos nos regozijamos com a vossa lembrança e repetimos a vós todos: — Filhos do coração que Deus vos abençoe.
Bezerra de Menezes
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a-estranha · 7 months
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Parte 5
As palavras de Yannick ecoavam na minha mente, deixando-me atordoada, incapaz de dar uma resposta imediata. Ele simplesmente disse: "Não precisas de me responder agora. Dou-te tempo para pensares. Posso resolver as coisas com a Sónia. Os meus advogados estão a reunir provas suficientes para me livrar dela. Mas, enquanto isso, peço que não me prives de ti, que não me prives de te ter..."
Não havia como negar que aquelas palavras mexiam comigo, embora eu me sentisse dividida. Três meses ao lado de Yannick foram o suficiente para despertar sentimentos profundos em mim. Imaginar a minha vida sem ele era assustador, mas também me recusava ao papel de segunda escolha.
Reuni coragem e respondi: "Yannick, podias ter partilhado toda essa confusão da tua vida comigo antes, antes de nos envolvermos tanto. Estás a pedir-me muito, e honestamente, não sei se consigo lidar com isso agora."
Ele tentou tranquilizar-me: "Prometo que tudo voltará ao normal. Por enquanto, não podemos estar juntos publicamente, mas vou resolver a situação com a Sónia."
Apesar das suas palavras reconfortantes, o turbilhão de emoções dentro de mim persistia. Aceitei em silêncio o beijo de despedida que Yannick me deu, estranhamente trazendo um conforto momentâneo.
Quando ele partiu, senti-me perdida, mas logo me lembrei de Leo, que aguardava pacientemente na recepção. Decidi pedir-lhe para me levar a casa, necessitando desesperadamente de clareza e confiança em meio ao caos das minhas emoções.
Ao encontrá-lo, percebi a preocupação estampada em seu rosto. "Está tudo bem contigo?", perguntou Leo com carinho.
Respondi com sinceridade: "Mais ou menos. A conversa com o Yannick foi intensa, deixando-me confusa quanto aos meus sentimentos e decisões. Leva-me para casa, Leo, desta vez eu pago a viagem. Preciso de falar contigo."
Aceitando o convite, embarcamos em um trajeto marcado pelo silêncio. Chegar em casa foi um alívio, e convidei Leo a entrar, desejando compartilhar com ele as minhas angústias.
Na cozinha, senti-me compelida a abrir o meu coração a Leo. "Senti uma conexão forte contigo, Leo, mas acho que é melhor nos afastarmos..." antes que eu pudesse concluir, fui interrompida por suas palavras cheias de sinceridade.
"Tens a certeza de que queres afastar-me da tua vida, Júlia? Só passámos um dia juntos, mas durante esse tempo, percebi o quanto o Yannick está focado apenas nele mesmo. Tens mesmo a certeza?"
Continuei a minha fala:
"Leo, faço isto porque sinto que devo. Tu és amigo do meu irmão, e a diferença de idade entre nós é evidente. Talvez seja apenas uma atração física que nos une... Não posso permitir que te envolvas mais do que isso. Na verdade, nem eu mesma sei o que quero. Deves afastar-te de mim e procurar alguém da tua idade, alguém que possa verdadeiramente amar-te. Eu não sou adequada para ti, e talvez nem tivesses reparado em mim se eu não estivesse passando por um momento difícil."
As minhas palavras ecoavam como agulhas, à espera de atingir o coração do pobre Leo.
Leo, com os nervos à flor da pele, respondeu:
"Não podes continuar a refugiar-te em desculpas para evitares encarar os teus sentimentos, Júlia. É evidente que estás presa emocionalmente ao Yannick, o que te impede de enxergar a realidade. Estás a ser injusta contigo mesma e comigo."
Reflecti sobre as suas palavras enquanto ele me envolvia num abraço reconfortante. Apesar do momento de ternura, afastei-me gentilmente quando ele se preparava para partir. Não houve despedidas, apenas o som da porta a fechar-se quando Leo se afastou.
Fiquei sozinha naquela dia, perdida nos meus pensamentos e nas ondas turbulentas das minhas emoções, ciente de que o caminho à minha frente seria marcado por escolhas difíceis e corajosas. (continua)
Por: Jéssica Dos Santos
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solstcr · 12 days
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* . ⊹ Lista de conexões!!!
Pra ajudar com os plots fiz uma lista com algumas conexões que achei que seriam legais de desenvolver com a Sol, está já explicado em cada uma se tem especificação de gênero ou sobre ser perdido ou canon. Se quiserem algo só comentar aqui ou pelo chat <3
Muse A foi extremamente gentil e compreensive com Solange desde que chegou, isso tornou mais fácil para que ela se adaptasse ao novo mundo e acabaram desenvolvendo certa amizade por isso. Muse A tem sido quase como um guia pra ela nesse mundo e um amigue pra toda hora! — Fechado com @gneralofhearts
Muse B foi uma pessoa que apesar de não estar muito feliz com os perdidos, acabou vendo em Solange uma amizade inesperada e bastante divertida. Pode-se dizer que pouco a pouco ela está ocupando seu espaço na vida de Muse B — Aberto para canons
Muse C aparentemente vai ser do mesmo conto que Sol e isso parece ter sido o suficiente para os aproximar, afinal, se forem mesmo ficar presos ali é bom garantir alguma amizade à sua volta. — Aberto para perdidos
Muse D compartilha do amor pela arte tal qual Solange e é isso que os uniu, não significa que sejam exatamente super amigos, mas podem sempre conversar por boas horas se o assunto for teatro, música, pintura e etc… — Fechado com @janepcrter
Muse E é o cérebro e Solange o Pink, desde que ela chegou viraram uma dupla que esta sempre pronta para aprontar alguma. Seja alguma pegadinha ou simplesmente algum plano mirabolante de tentar quebrar alguma regra. Muse E é quem costuma deixar a vida de Solange um pouco mais divertida. — Fechado com @allburnin
Muse F não é necessariamente contra os perdidos, mas certamente é contra Solange! O santo simplesmente não bateu e parece não ter nada que os faça se entenderem, são como água e óleo, simplesmente não se misturam. São definitivamente opostos que não se atraem.  — Aberto para canons e perdidos
Muse G e Sol podem até ter vindo do mesmo mundo, mas isso definitivamente não significa que pensem igual. Na verdade, é difícil achar um tópico sequer que consigam concordar. Nem sempre estão trocando farpas por aí, mas certamente não perdem a chance de se alfinetar quando tem a oportunidade.  — Aberto para perdidos
Muse H é provavelmente uma das únicas pessoas que Solange detesta tanto que poderia considerar usar a palavra ódio, Muse H desperta o pior lado dela e a deixa borbulhando de ódio sempre que está por perto. Provavelmente é uma das únicas pessoas que faz ela considerar virar uma assassina ou quebrar uma unha.  — Fechado com @bichopvpao
Muse I era o crush de infância de Solange no mundo real, era simplesmente u personagem favorite dela e com isso talvez ela tenha uma visão bem idealizada de Muse I  e isso atrapalhe um pouco de suas interações, já que pode acabar sendo uma desilusão e tanto para a Marchesi. — Fechada com @descrtmoons
Muse J e Solange já se conheceram antes em uma viagem dela, tiveram um caso de uma noite só que foi memorável, mas nunca mais cruzaram o caminho. Bom, isso até estarem ambos presos em um mundo mágico e sem muito controle do próprio destino, que bela forma de se reencontrar, não? — Aberto para perdidos
Extras: Você quer alguém pra curtir uma boa festa? Ela é a companhia pra você! Conselhos em como trair seu conjugue e não ser pego? Ela pode ajudar! Precisa de alguém maluca o suficiente pra xeretar onde não deve? Solange tá ai pra isso! (Literalmente, aceitando qualquer loucura com essa aqui)
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solisimmer · 6 months
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MODELS SERIES - EP 9
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Assim como o esperado, após a primeira parte da sessão de fotos, todos tiveram um recesso de duas semanas.
Após a conversa com Lucas, Nina pediu que a deixasse em casa, apenas para pegar sua mala e direcionar-se ao aeroporto, onde pegaria o voo de Curitiba a Porto Alegre, para então, tomar outro transporte até Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, onde sua mãe morava agora. 
Como planejado ainda quando mais nova, Nina conseguiu comprar uma casa para sua mãe, uma casa aconchegante e afastada do centro. Nova Petrópolis é uma cidade turística, rodeada de verde e paisagens de tirar o fôlego, o sonho de Dona Cristina, mãe de Nina. 
Nina chegou em Porto Alegre de madrugada e, por odiar longas viagens de carro - ou moto - que não fossem de dia, já tinha reservado um hotel para a noite. Pela manhã, bem cedo, iria encontrar a mãe e o irmão.
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Logo bem cedo pela manhã, Nina pediu que trouxesse o carro que ela tinha alugado para passar essas duas semanas. Ele ainda demoraria um certo tempo para chegar, então desceu até o restaurante do hotel para ter o seu desjejum. Uma hora e meia depois, com o transporte já disponível e estacionado à frente do hotel, Nina teve ajuda de um dos recepcionistas, que desceu com suas duas malas, ajudou-a a colocar no carro e seguiu viagem. Se tudo corresse bem, a viagem demoraria, mais ou menos, duas horas.
Nesse ínterim, Nina seguia rumo à casa de sua mãe, sendo presenteada com belas paisagens. Muitas árvores, flores e montanhas poderiam ser encontradas, de diversas formas e espécies, ao caminho que leva à Serra. Isso foi um santo remédio para aplacar todas as preocupações que ela vinha tendo ultimamente e ali, em meio à natureza, pôde apreciar uma paz absoluta.
Pouco mais de duas horas depois, Nina chegou à casa de sua mãe, sendo recebida por Dona Cristina e Murilo, seu irmão. A casa era ainda mais bonita do que Nina se lembrava, com cores quentes, dando uma sensação de aconchego e lar, exatamente o que sentia ao estar com sua família. Não era uma casa grande, pois, nas palavras de Dona Cristina, “é mais fácil de manter limpa”. Porém, era uma residência e tanto! Como as demais casas originalmente serranas, foi construída no estilo enxaimel, em que as paredes são construídas sem utilizar pregos, com caibros verticais ou horizontais. Portas e janelas amplas, iluminando todo o local, dando um certo toque luxuoso à cidade, por ter tantas casas como essa. Não é à toa que chamam a área serrana de Europa Brasileira.
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– Uau, esse lugar continua um amor! - disse Nina, ao adentrar a casa e olhar ao redor. – Eu estava com saudade! Muita saudade. - falou, entrando em um abraço triplo com sua família.
– E eu então? - falou Cristina. – Meus dois bebês debaixo das minhas asas por duas semanas, eu não poderia querer mais nada da vida.
– Pois a senhora vai cansar dos seus bebês, de tanto que irei incomodar esse pestinha aqui. - falou enquanto bagunçava os cabelos de Murilo.
– Saaaaai, vai estragar o penteado! - exasperava o mais novo.
Nina e Cristina riam.
– E olha que nem é modelo para se preocupar tanto assim com o penteado. - falou Cristina.
– Não é porque não quer, já falei que ele pode vir comigo quando quiser. - respondeu Nina. – É só ele querer.
– E aí os dois longes de mim? Nem pensar, chega desse assunto. - Cristina falava e mexia as mãos no ar enquanto dava o assunto por encerrado. – Quanto tempo de viagem, meu amor?
– Muito! Estou exausta, preciso de um banho.
– Vamos levar suas coisas lá para cima e já preparamos a banheira.
– Ah, mas assim eu não vou querer sair daqui nunca mais! - brincou Nina.
– Ah, guria, não minta para sua mãe que é até pecado!
As duas brincavam e conversavam amenidades até levar tudo para o segundo andar.
– E onde está o Mamute?
– Ah, está escondido desde que notou presença de visitas. - disse Murilo.
– Eu não sou visita, oras!
Mamute era o gato medroso que morava com os Herrera, mas que, após ser conquistado, poderia ser o gato mais amoroso de toda Nova Petrópolis. Mas, é claro, isso se fosse conquistado.
– Preparei esse quarto aqui para você, tudo novo, limpinho, mas tem mais coisas no armário se precisar.
– Obrigada, mãe. Obrigada. - disse, segurando suas mãos e as beijando. – Eu precisava mesmo desse tempo aqui.
Cristina suspirou, conhecendo bem a filha que tem.
– O que houve, Marina? - disse, tomando um tempo para retomar a pergunta. – É sobre ele, não é?
– Como você sabe? - exasperou Nina. – Aliás, quem é ele? Você está se referindo a ele ele?
– Marina, meu amor… Eu sou sua mãe há 25 anos. É claro que eu sei tudo sobre você.
Nina a olhava com os olhos atentos, quase marejados, com um cansaço de quem sempre age como se estivesse tudo bem e que, na verdade, só quer correr para o colo de mãe. E foi o que recebeu, quando as duas deitaram-se e se aninharam na cama.
– Incrível… - disse Nina.
– Eu sei tudo sobre você e, o que não sei, uma certa melhor amiga me conta.
– Rá! Eu sabia! - falou Nina, balançando a cabeça em desaprovação. – Ana é uma fofoqueira.
– Não fale assim… Eu notei o quanto você estava distante esses últimos dias, estava reticente nas ligações, estranha, inquieta… - falava, enquanto olhava para o teto, lembrando das últimas interações com a filha. – Então liguei para Ana, estava preocupada com você.
– Eu entendo, mãe. De verdade… Eu só queria vir aqui e não falar sobre isso. Tudo bem?
– Tudo bem, no seu tempo. Mas lembre-se: “toda mágoa velada…”
– “É água parada.” - completou Nina. – Eu sei. Eu sei. Acho que não estou mais tão magoada. Até conversei com ele.
– Ah, é? - falou Cristina, tentando avaliar as reações da filha ao falar de quem foi inominável nos últimos anos. – E como ele está?
– Hum, acho que está bem. - Nina falava, agora olhando para as paredes, ao tentar recordar-se de Lucas. – Mais magro, cabelo maior… Continua muito brincalhão e educado. - falou essa última parte com um leve sorriso nos lábios, Cristina percebeu. Nina ficou série, pigarrou e continuou. – Ele está trabalhando conosco agora… Mas isso Ana lhe disse, não? - Cristina assentiu. – Hunf, o que mais ela falou?
– Nada de importante, o que me importa é o que você tem para me dizer.
Nina pensou e nada disse, aninhou-se mais aos braços de Cristina e continuou.
– Eu acho que… Não sei como me sentir perto dele. Eu só coloquei tudo para debaixo do tapete e agora ele vem e simplesmente sacode o tapete na minha cara.
Cristina sorriu.
– Minha filha, mas o que você está sentindo? Consegue nomear um sentimento, uma sensação?
Essa era uma tarefa que Cristina ensinou Nina desde cedo, a organizar as sensações e sentimentos, mesmo que num turbilhão de emoções. Começar aos poucos, devagar, ao nomear as coisas, fazer com que Nina conseguisse enxergar o que sente e, de fato, ver o tamanho real. Às vezes, tendemos a ver as coisas maiores do que ela são, então, nomear e categorizar é um ótimo exercício para ver as coisas como elas são.
– Estou nervosa.
– Sim, e o que mais…
– Confusa.
– Uhum, e…
– Feliz? - disse Nina.
– Feliz? - repetiu a mãe. – Você está me perguntando ou respondendo?
– Feliz. Eu estou feliz. - admitiu Nina. – Não saber dele, às vezes, me corroía por dentro. De raiva, de ciúmes, de saudade… Mas agora eu vejo ele e sei como ele está.
Cristina meneava a cabeça em concordância, aguardando Nina continuar o seu raciocínio.
– Mas eu também me sinto confusa, porque eu acho que eu não deveria me sentir assim.
– E por que não? - perguntou Cristina, mais para fazê-la pensar do que para saber a resposta.
– Porque isso significa que eu ainda sinto algo por ele, e não sinto. Pelo menos, não deveria. Nós nos machucamos, nos afastamos, falamos e fizemos coisas que prometemos nunca fazer.
– Promessas são para serem quebradas, minha filha… A grande maioria das promessas, infelizmente. - disse Cristina. – E sempre iremos machucar aqueles que amamos, ou ser machucados por eles… Somente eles podem nos ferir. Você não vai se decepcionar com alguém de quem não espera nada… Ou ser ferida por alguém que você não se importa, não é mesmo?
– Sim… - Nina disse, enquanto pensava e pensava, mas não conseguia dizer ao certo o que sentia. – Eu sinto muito medo de ser machucada de novo. 
– Nina, olhe em meus olhos… - disse Cristina, erguendo o rosto da filha para si. – “Só tememos por nós mesmos ou por aqueles que amamos.” - continuou Cristina e Nina completou:
– “Homem que nada teme é homem que nada ama.”
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Os dias se passavam tranquilamente para Nina, entre saídas ao bairro para sua habitual corrida, fazer compras com a sua mãe, conversar por horas com seu irmão (ou, ao menos, tentar acompanhar os assuntos que o rapaz mencionava). Nina se sentia mais leve, mais sossegada, mas sabia que isso era temporário. Logo teria que voltar à Curitiba e encarar a realidade: Lucas estava de volta.
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A tarde passava de forma preguiçosa e pacífica, os três conversavam animadamente enquanto tomavam café numa padaria próxima à casa da mais velha. 
– E se você fosse modelo, você poderia viajar para vários lugares comigo, ganhar o teu próprio dinheiro, conhecer várias pessoas… Seria uma vida agitada, um agito e tanto. - dizia Nina.
– E também iria matar a tua mãe de saudades. - completou Cristina.
– A senhora vai conosco, já disse.
– Nem pensar, não largo meu sossego aqui por nada.
– Tá vendo, Mu, o sossego aqui é mais importante que ter a gente por perto… - brincou Nina.
– Estou vendo!
– Um complô contra mim? E eu posso com isso? - brincavam os três sobre isso.
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Pouco antes de ir embora, enquanto pagavam a conta do que consumiram, Cristina chamou a atenção de Nina, pegando em sua mão para que a mais nova olhasse para si.
– Nina, minha menina… Eu quero que você seja feliz. Quero te ver feliz. Você merece isso, ok? Não se esqueça.
– Sim, mãe. Não vou esquecer.
– De verdade. Você não é perfeita, ninguém é… Você é uma pessoa com muitíssimas qualidade e que comete erros como todo mundo. Não se julgue tanto, okay?
– Okay.
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De volta à casa, Nina continuava a tentar persuadir o seu irmão a ser modelo. Ela pararia, se não visse a expectativa e curiosidade do mais novo. O grande quê da questão era Dona Cristina, não seria nada fácil para ela ver os dois filhos distantes, porém, tudo que ela queria era vê-los felizes e bem sucedidos.
– E onde eu iria morar? - perguntou ele.
– Comigo, ué. Onde mais seria?
– Mas você nem mora sozinha!
– Não seja por isso, compramos um apartamento só para nós dois, que tal? - disse Nina, piscando o olho direito para o irmão. – Mãe, vai ter o seu quarto sempre lhe esperando, hein!
– Você já já vai embora e vai levar seu irmão junto, não é?
– Estou tentando! - brincava Nina. – Mas está difícil.
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O último dia de Nina na casa de sua mãe chegou tão rápido que mal foi percebido. Cristina sentia não ter tido tempo suficiente com Nina, pensava em lhe falar mais, em lhe cuidar mais, porém, sabia que o que a filha precisava era tempo para lidar com tudo. 
Até o último dia, Nina tentava conquistar a atenção de Mamute, sem muito sucesso, pois o gato só queria manter a distância social de Nina e aparecer o mínimo possível em qualquer lugar que ela estivesse.
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– É, não foi dessa vez, mana. - disse Murilo, ao aproximar-se de onde os dois estavam, Mamute com as patas no rosto de Nina, tentando, de toda forma, distanciar-se o máximo possível dela.
– Por agora, desisto… Mas eu perdi a batalha, não a guerra. Ouviu, Mamute? - disse ela, enquanto soltava o bichando no chão. – E você, já fez suas malas para ir comigo?
– Mamãe que nem ouça você dizer isso… - Murilo sentou-se próximo a irmã e disse. – E que ela não me escute falando isso, mas talvez seja legal.
– Mas é claro! - Nina exasperou, enquanto o abraçava. – Sem pressão… Mas, só me dizer quando e estarei aguardando.
– Vou pensar.
– Pense mesmo, pense bem. Vou estar a uma ligação de distância.
Assim que Cristina adentrou à sala onde estavam, trocaram o tópico para os últimos jogos em que Murilo estava entretido ultimamente. Nina escutava tudo com atenção, como se estivesse entendendo do que se tratava. Cristina balançava-se na cadeira de balanço escutando as conversas e risadas dos seus filhos como se fossem música para os seus ouvidos.
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Em Curitiba, os dias tinham se passado sem muitas emoções. Ana decidiu passar todos os dias em um clube aquático privativo, à sombra de um bom guarda-sol, enquanto deixava para entrar na piscina somente após o sol se pôr.
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Porém, a sua alegria não durou muito, pois assim que estava todos os dias sozinha, curtindo sua própria companhia, um dos sócios do lugar não a deixou mais em paz, querendo a todo custo ter assunto, ter a atenção de Ana. “Ah, pronto… Não se pode ser feliz sozinha que vem um macho de não sei de onde querer encher a porra do saco!” pensou ela.
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– Podemos aproveitar mais, tenho entradas para um clube mais a tarde e…
– Não, não tenho interesse.
– Qual é, lindinha. Posso te deixar mais alegrinha e…
– Já vim alegre de casa. Aliás, eu estava. Agora estou entediada. - falou, enquanto o deixava falando sozinho.
Após esse dia, Ana decidiu não frequentar mais o clube. O que foi uma pena, pois, dois dias após o ocorrido, Lucas começou a frequentar o lugar, não se rendendo ao calor que fazia naqueles dias.
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Lucas praticava saltos e nadava como se dependesse disso. 
Conseguiu conhecer algumas pessoas. Em especial, uma mulher que aparentava ter a mesma idade que ele. 
– E hoje é meu último dia livre, amanhã já volto a trabalhar.
– E no que você trabalha mesmo?
– Sou fotógrafo. - disse ele. – Na verdade, no momento estou trabalhando como modelo também e…
– Uau, eu acho que nunca falei com um modelo. Parece ser muito interessante!
– E é mesmo!
Conversaram por minutos a fio, até que ele teve que ir embora.
– Bom, a conversa está legal, mas está ficando tarde.
– Ah, que pena… - disse ela.
– O dever me chama bem cedo amanhã.
– E você vai continuar frequentando o clube? - quis saber ela. – Você sabe, podemos nos encontrar novamente.
– Ah, quando eu puder, certamente. Eu adoro nadar.
– E eu adorei conhecer você. - falou ela, maliciosamente. – Mas, já que você não sabe quando vem, fica com o meu número. Quem sabe a gente não marca alguma coisa sem ser no clube, não é mesmo?
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Lucas achou aquilo, no mínimo, estranho. Porém, não conseguiu dizer não e salvou o número da recém conhecida.
“É tão fácil assim conseguir um número?” pensou ele. Porém, da única pessoa que ele queria, ainda não obteve sucesso.
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"Toda mágoa velada é água parada" - Água Contida, por Pitty.
"Só tememos por nós mesmos e por aqueles que amamos. Homem que nada teme é homem que nada ama." - Medo, por Pitty.
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Próximo episódio: aqui
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Por direitos autorais, as músicas não serão mais adicionadas no episódio, mas você pode curtir ouvindo a playlist no Spotify aqui.
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journaldemarina · 1 year
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Sexta-feira, 21 de julho de 2023
É sexta. Estou longe dos perigos noturnos, como diriam as pessoas mais próximas dos perigos noturnos. Já entornei o resto da garrafa de vinho na taça (que finalmente achei em meio a bagunça) e me aninhei nas cobertas gigantes cor bordô. Nem faz tanto frio agora mas sigo com uma tosse chata e com um pigarro de velha fumante. Não é gripe, digo para todos que é a mudança de temperatura brusca ou rinite mas eu tenho a completa certeza que foi ter dormido pelada com a janela aberta no décimo andar num frio de dez graus ou menos no final de semana passado. Oops.
Tô com o story pausado desse cara pensando se respondo ou não. Provavelmente não. Não sei interagir com gostosos! Digo, gostoso padrão (muito alto, ratinho de academia, baixista de uma banda que qualquer millennial emo gaúcho reconheceria — minha melhor amiga reconheceria). A gente deu match no início do ano e foi divertido falar com ele. Quase marcamos algo, quase nos vimos. Ele me adicionou nos melhores amigos e é isso. Queria ser um pouco mais cara de pau mas fico intimidada. 
Pronto. Iria só curtir, mas respondi. Ele me adicionou então algum interesse deve ter também. É engraçado isso, né. Da gente se diminuir. Num dos primeiros dates que tive pós término, assim que contei um resumo da minha história, o cara perguntou qual era meu veredito sobre encontrar novas pessoas depois de tanto tempo. Eu respondi que era a insegurança, falta de assunto, não saber o que falar. Ele só disse “sabe que as pessoas também sentem isso, né? Também precisam se esforçar para puxar assunto, manter a conversa ativa, não é só do seu lado”. É uma perspectiva pra lá de válida. Sempre fico surpresa de pensar ou até mesmo notar que a outra pessoa também está insegura, ansiosa, que ninguém sabe muito bem o que fazer. Não sou a única. Pensar por esse lado ajuda um pouco.
Trocando de assunto.
Ontem uma amiga me chamou para ver filme do Godard na cinemateca e eu disse “queria, mas não vai rolar, vou ver Barbie”. Voltei a pé para casa, sozinha, à meia noite, tudo porque não queria pagar o preço do Uber superfaturado. Por sorte não morri ou coisa pior aconteceu.
Hoje meu bendito ex voltou de São Paulo e essa amiga mencionada acima foi assunto entre a gente. Faz muito muito muito pouco tempo que ela começou a namorar mas todo santo dia posta mil juras de amor nos stories. De quem encontrou a certeza do amor da vida inteira em um mês, sabe? Nos melhores amigos é todo dia foto dos dois na banheira, na cama de motel, de presentes trocados, cada detalhe dos dois. Sei que não é da minha conta e jamais falaria algo, mas não consigo evitar me colocar no lugar e imaginar quão sufocante é esse tipo de exposição. Um tanto juvenil. Mas essa sou eu. Talvez eu nunca estive tão apaixonada dessa forma. Ainda assim, deus me livre.
Minha casa segue um caos. 
Amanhã vou numa festa com meu amigo. Ele acabou de me mandar um áudio dizendo que confirmou com a promoter que realmente é uma festa GLS. Era um medo real nosso depois de ir numa festa nesse mesmo lugar mas terrivelmente hetero. Também disse que vários dos amigos GLS dele vão. Palavra dele, não minha.
Opa, o gostoso respondeu minha resposta. Um gostoso querido. Vou logo dormir que quero que o dia de amanhã renda. É bom ir dormir tranquila sozinha numa sexta à noite sem estar triste.
* * *
O @itacoisa me marcou em uma tag da @qglivro, achei uma graça receber esse tipo de troca numa conta pequena, escondida e diarinho. Vamos lá!
10 perguntas para te conhecermos melhor!
Cor favorita: Amarelo. Me faz feliz. Quero pintar alguma parede dessa cor.
A música do momento: Подсолнух - Utro. Também Y tu te vas - La femme. Ouviria versões de 10 horas de ambas.
Última música que você ouviu: Amour plastique - Videoclub.
Última pesquisa do google: "sueter kawaii patinhos". Risos. Vi propaganda no Instagram de uma loja mas estava muito caro então queria saber se tinha em algum lugar mais barato. Não tinha.
A viagem dos seus sonhos: Meu sonho encher a pança na Itália. Quero voltar para França e ir em algum lugar insalubre da noite parisiense, mas dessa vez com dinheiro (não tenho dinheiro e talvez nunca volte).
Qualquer coisa que você gostaria de comprar: duas calças jeans confortáveis, armário de cozinha, coleção O tempo e o vento do Érico Veríssimo, uma TV de 55 polegadas nova.
Um filme favorito: Closer. A minha cena favorita ser do Dan (Jude Law) catfishing o médico diz muito sobre mim.
Uma série que queira assistir: Quero muito ver a última temporada que saiu de It's always sunny in Philadelphia.
Um famoso: Não sou muito ligada em famoso mas se pensar em famoso gostoso eu penso em Louis Garrel.
Sua obsessão atual: no momento sou uma mulher sem paixões. Graças a deus.
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anditwentlikethis · 9 months
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espero que o Nuno Santos esteja a fazer vlog desta viagem para depois meter no canal do Sporting
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ferociousxwoman · 1 year
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3 é para... About Damn Time Lizzo
Uma coisa era saber dançar, outra era Hyacinth inspirada na pista de dança. Graciosa e animada, um pouquinho expansiva e muito convidativa. A turca chamava quem estava perto com o olhar, ora puxando pela mão e colocando no meio... Deixando-se levar pela melodia que preenchia os ouvidos e dessensibilizava o dom da audição herdado do acidente de quase morte. Nesses momentos quase se sentia normal, como aquela garota que ficara em casa durante a viagem de férias. Ela girou e encontrou @hector-w com o olhar, as íris claras brilhando de animação quando deslizou para fora do círculo e o chamou no cantinho. "Pelos santos anjos e entidades divinas, onde você esteve? Procurei por todos os cantos, menino, e nada de você parecer. Quer me matar?"
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fragmentosdebelem · 2 years
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Vila da Barca, 1958 / Revista da Semana, nº 45, 15-11-1958*
"Tentei realizar um levantamento da história da Vila da Barca; mas é um trabalho a ser realizado por alguém que more em Belém, que possar dar horas e horas à pesquisa na Biblioteca municipal ou ouvindo alguns dos tripulantes da Barca que muito velhinhos hoje, estou certa, gostarão de contar suas proezas. Consegui apenas saber que ela foi armada com três mastros latinos e velames e que chegou a realizar algumas viagens de Belém a Lisboa (trouxe muitos artistas e companhias para cá, informou-me alguém), Mas, apesar de seu tamanho, de seu tipo 'lugre', declara o comandante Manuel Espírito Santo, velho marinheiro hoje aposentado, presidente da Colônia de Pescadores Z-29, que fez parte de sua guarnição na primeira viagem:
'- Era um belo navio, confortável e bem aparelhado, mas com um erro de construção: fazia muita água pela tábua de resbordo. Foi justamente esse erro que encalhou-a no tijuci, para sempre'.
No começo, a barca abandonada serviu de moradia a dezenas de famílias pobres; depois aos poucos, os novos moradores foram dela arrancando madeira para a construção de casas, surgiram aos poucos moradias plantadas em paus acima do rio. Mais e mais casas nasceram até chegar ao que está hoje: um bairro cujas ruas são pontes, subúrbio que vive do rio: quando ele enche, nas ruas navegam canoas, crianças nadam, há pescarias. Quando o rio vaza, então sobre as aningas, roupas lavadas na enchente são postas a secar. Na vazante, o chão é de lama e parece incrível que os moradores da Vila possam andar assim, tão ágeis e tão rápidos, sobre aquelas pontes de madeira podre. Olhar para baixo na vazante é encontrar na lama detritos, cadáveres de peixes, tampas de garrafas. Mas o rio enche e então que alegria para a Vila da Barca".
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Vila da Barca a espera de romancista ~ Eneida de Moraes (1958)
*Dica do pesquisador Aristóteles Guilliod
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