#viado burro do caralho
Explore tagged Tumblr posts
Text
my friend got back together with his shitty ass boyfriend and I'm trying so, SO hard to be chill about it but this pissed me off so much I almost blocked him seriously
why would you come to me for advice, keep me talking for 3 hours about how fucking stupid it is to get back together with someone so goddamn self-centred, egotistical, manipulative, reckless and UGLY that was making your life a living hell for the last ENTIRE YEAR just to go ahead and date him again anyway
at this point fuck you and your trash of a man, if wanna act stupid don't come to me to complain about him ever again, I'm gonna kick you in the balls and block you everywhere, don't fucking try me
#homofobia às vezes é inevitável sabe#viado burro do caralho#que ódio#se o cara ao menos fosse bonito pra justificar o fogo no rabo ou coisa assim mas NEM ISSO#don't ever give an ugly man a chance I mean it#they feel entitled to do anything to you bc if you can forgive how bad he looks you can forgive everything else#I'm so fucking pissed#dumb bitch
0 notes
Text
CORTE
Tenho recebido no ego a dor da idade. Não faz meu tipo que doa dessa forma, tampouco me é confortável admitir. Essa insegurança deixou-me um cabelo grande e rebelde, trouxe-me uns poucos elogios nos meios em que calças não são obrigatórias e juntou mais alguns itens a minha coleção de insegurança. Com 30 anos, seu cérebro está especialista em trair todos os padrões seguros (assim você os julga) e transformá-los em uma única e nítida cara de idiota (assim você se julga) toda vez que você é obrigado a recuar (e assim, finalmente, você julga o ato de admitir que não sabe nada).
E essa não é a verdade? A gente não sabe nada. O que você sabe? Você sabe que o local onde se corta madeira perto da sua casa se chama marcenaria. Lá dentro: marceneiros, madeiras. Talvez um ajudante. A fachada te dá os sintomas de organização e lucro. Enfim, é o seu cérebro executando as tarefas básicas de um adulto básico que leva sua cadeira de rattan para um consertinho. Seu cérebro já entendeu: “consertinho” é mais caro. Fosse um conserto básico você seria capaz de fazê-lo após assistir um vídeo-tutorial.
Ou, talvez, eu esteja não com uma cadeira de madeira, mas levando meu cabelo pra cortar. Eu havia saído cedo do trabalho sendo que, antes mesmo de lá pisar, duas coisas já estavam em mente: gostaria de raspar o cabelo (mas será que quero?) e porquê caralhos estou indo à Alphaville em meio a uma pandemia de convid-19. A terceira não menciono como incômoda, por isso não a listei, mas, teoricamente, ao final do expediente eu rumaria duas horas de metrô, trem e ônibus para assistir Djavan em um clube provavelmente lotado por adultos. Eu não me considero um adulto -- pois vivo minha segunda adolescência -- e assim reafirmo tal qual nem mesmo um adolescente faria.
Aproveitando-me da confusão pré-viral que abateu o mundo dos escritórios, dei o miau. Decidi pela barbearia mais próxima de casa. Uma parte do meu cérebro protestou -- como ela mesmo aprendeu a protestar quando, em 2008, recusei um show da Banda Eva por não confiar em Saulo, novo vocalista da banda (o disco de 97 era forte demais para eu não me abalar com o que viria a ser um dos melhores homens vocalistas da nova geração da Axé Music -- e que viria a nem ser tão axé music assim). O exercício era simples. Há um padrão (Ivete Sangalo maravilhosa gritando “ai ai ai ai ai” como uma mariachi antes da bateção de timbal em “Arerê) e seu cérebro armazena aquilo como “filha da puta, como eu amo”. Há a quebra de um padrão (Saulo, lourinho, fofinho, camisa leve e quase toda aberta, com o violão na mão). E há, finalmente, o resumo: a gente é burro porque é só isso que a gente tá levando em consideração e, porra, burros pra caralho. O Saulo canta muito e talvez eu tenha deixado de assistir uns três bons shows da Banda EVA com o menino à frente por burrice cotidiana de nosso cérebro. Pequeno adendo: a gente acerta. Meus padrões com baile funk me fizeram um instantâneo fã de Psirico quando, à época, eles soavam agressivos demais para meus colegas jornalistas e para meus amigos que curtiam música. Na real, Psirico e o Márcio Vitor eram agressivos demais para meus amigos porque esses, em 2008, era a galera que um novo eu viria a conhecer morando em Vitória, meus pais haviam subido de classe e eu visitava apartamentos com mais de dois quartos. Ou seja, pagode para eles era Jeito Moleque.
Quando escolhi, portanto, o local da raspagem o fiz por comodidade: era perto de minha casa e não me atrasaria para o show em Santo André. E, sim, em um quarteirão lá estava a barbearia. Em São Paulo, toda barbearia agora se parece com barbearia de cuzão. A estética do cuzão heterossexual em SP foi uma coqueluche obrigatória. Tive que pesquisar no Google e chama-se barbe pole aquele troço que fica girando em frente à loja pois assim são as barbearias clássicas inglesas. Como a coqueluche só atingiu quem se acha empreendedor e não tanto quem executa o serviço, é ainda possível avistar o barber pole, fotos e ilustrações de moto e Marilyn Monroe, refrigerador com cerveja e, ao mesmo tempo, dar a sorte de perceber que o profissional é ainda aquela pessoa que poderia também ser um taxista -- a julgar pelas vestes.
Quando sentei-me à espera, recebi um olhar que, de longe, inspecionava-me o cabelo. De camisa branca, jeans e bota, o barbeiro barbudo e careca jovem me encarava como se eu automaticamente já tivera o escolhido para o corte e, enfim, estivesse atrapalhando-o e também a sua saída naquela sexta-feira horrível de pré-corona. Ora, era um convencido. Eu não havia escolhido. Nem a ele, nem a ninguém. Eu não sabia quem escolher. Eram padrões difíceis pra mim. A minha esquerda, um cara alto, de camisa branca esverdeada (veja, não era branca e nem verde. Era branca como se estivesse caída numa solução extremamente fraca de suco de acelga) e calça vinho -- e cavanhaque grisalho (ou seja, poderia ser taxista). A minha direita, um profissional sem muitos detalhes a não ser que eu possa destacar aqui que eram vestes normais das pessoas normais de SP: camisa polo, calça jeans, sapatênis. Foi ao vê-lo que eu caí na real. Eu estava em um ambiente heterossexual como há muito tempo eu não vivia em SP. Zero espanto também, foi só uma constatação. No entanto, isso veio ao meu cérebro como “tem certeza que você vai raspar o cabelo? Olhe o cabelo deles. Todos estão com cabelos baixos ou zerados. Você é mais um pro time? O que fará em seguida? Canal OFF enquanto bebe uma Brahma?”. O taxista me chamou.
- Quer cortar ou vai esperar o Jander?
Não, disse que não para a segunda pergunta e me encaminhei ao lugar em que esperava ser tratado tal qual uma pessoa que não tem UBER instalado no celular.
- Como vai ser?
Pode raspar tudo, eu disse.
- Tudo?
Ele ficou com pena do cabelo. Achei fofo, mas já não havia mais tempo para uma volta.
- Sim, tudo.
Enquanto ele jogava meu cabelo ao chão, o papo na barbearia girou no pilar comportamental. O primeiro era sobre uma pessoa que estava de favor na casa de um dos amigos dos barbeiros. Todos estavam incomodados com a situação e passaram a dizer o que fariam se o episódio rolasse com cada. O do sapatênis era o mais enfático.
- A primeira coisa que eu ia fazer é distribuir serviço. Aquele moleque não ia me aguentar. Eu ia acordar às sete e acordá-lo junto. Acorda, moleque, eu vou trabalhar. “E eu?” Você vai pra obra. Quer churrasco? Vai ter, mas antes tem de ralar muito pra fazer a laje. Rapidinho esse moleque não ia querer ficar na minha casa. O que falta pro Luiz é isso, dar trabalho pra esse moleque. Eu cheguei em São Paulo com 12 anos. Sem pai, mãe, tio, avó, madrinha. Com 12 anos, eu já tava trabalhando. Eis-me aqui -- disse, exibindo a cada palavra mais exaltada um resto de algum sotaque nordestino que eu não saberia identificar.
O trânsito da Heitor Penteado foi um alívio na pauta. Após um giro de opiniões sobre onde e como o moleque deveria ficar de acordo com as normas vigentes no salão, o aumento no barulho cortou um pouco a brisa. - Sempre assim essa rua, sempre assim. Todo dia. Você mora onde? - me perguntou o taxista.
- Moro aqui na Heitor mesmo. Um quarteirão daqui. - eu respondi. Como quem fosse continuar o assunto, o taxista fez outra pergunta.
- Tem visto o Xande? - não era pra mim, mas sim pro passageiro anterior, que agora ocupava o banco de passageiros com o cabelo cortado. O diálogo seguiu.
- Nossa. Ontem o bicho tava torto, viu? - contou enquanto tentava controlar o riso. Não virou escárnio o tal do Xande porque a próxima informação era um padrão que todos nós reconhecemos como vitória. - Ah, mas tava com uma morena. Feia de rosto, mas gostosona. E o bicho torto! Aí agora vi no Instagram ele cheio de fotos com a mulher no carnaval, certeza que tá comendo. Tá ficando careca o viado, viu?
- Também... se enchendo do azulzinho
- Aquele ali toma, hein?
- E tem como não tomar?
- Ele tá sempre com um mulherão.
- Sempre.
- E ele ainda vai pros eventos e feiras com aquelas roupas, pã. A mulherada fica louca.
- Ah, aí a mulherada não aguenta. Um bicho daquele. Forte, bem sucedido. É o que elas querem.
- Ele disse que pára com a nave no bairro e já era. Senta no bar, pede uma e já pede pra quem tá olhando pra sentar na mesa dele.
- É, aí já era.
Desliguei um pouco a mente, fiquei me encarando no espelho. O Jander, o barbeiro que achou que iria fazer meu cabelo, passou perto.
- Agora sim. Careca. Bem-vindo ao clube.
Horas depois, em Santo André, eu ouviria a mesma coisa da moça à recepção dos ingressos do show do Djavan.
- Bem-vindo ao Clube Atlético Aramaçan - disse-me gentil após não ter notado que eu não tinha comprovante de meia-entrada. Certamente ficou confusa com a explicação da Tainá, que era quem havia me convidado pro show (“longe, mas barato, o de SP tava uma fortuna”), sobre como a carteirinha da pós era de dezembro e só se renovaria em abril e, por esse motivo, ou qualquer outro que importa pouquíssimo.
Entramos, cantamos. Ele não levou “Boa Noite” ao palco, o que não apagou nossa boa impressão do show. Ganhou orquídeas da plateia pois uma fã atenta percebeu que ele adora plantas. “Flor de Lis” é a mais famosa, mas tem outras. Até sobre mandioca o Djavan já cantou em “Farinha”. Ele também não tocou essa. Mas cantou “Esquinas” e eu não tava esperando me emocionar nesse show. E só não me emocionei porque desloquei o eu-lírico amante da canção para colocar a letra como que escrita pelo meu cérebro. Como se não reconhecesse algum novo padrão, ele reclamava filosofal em minha cabeça:
Só eu sei:
As esquinas por que passei
Só eu sei...
Só eu sei:
Os desertos que atravessei
Só eu sei...
Mas antes fosse só isso, essa letra tem isto:
Sabe lá... o que é não ter e ter que ter pra dar
Sabe lá…
O tempo todo viver é não ter (um padrão) e ter que ter (um padrão) pra dar (um padrão e um sentido de viver).
E que corte esse do Djavan. Impecável.
2 notes
·
View notes
Text
QUEM FOI
quem foi o filho da puta, desalmado, sem coração, sem pai, lixo, jumento, fudido, bafo de bunda, saco de bosta, viado, pobre, lesado, piranha, puta, idiota, horrivel, pinto mole, broxante, corno, gadinho, chupa rola, dejeto de porra, rapariga, filho de uma égua coiceira, cara de cu, burro, cagado, prostituta, meliante, cafajeste, charlatão, cuzão, cacete de velha, de fuder, que mora na casa do caralho, gozado QUE FALOU QUE O MEU MENININHO MINHO ERA FRIO!!!!!!!!!! SE EU ENCONTRO NA RUA VAI SAIR CAREQUINHA
#minho skz#lee minho#minho#lee know#lino skz#skz lino#skz#stray kids#you make stray kids stay#que raiva#meninos#kpopidol#kpop boys#kpop bg#kpop idols
0 notes
Text
Goo Ho
@wgs_ho FACECLAIM: Seo Changbin (SKZ). DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 11 de Agosto de 1997 / 24 anos. NACIONALIDADE: Wangshu. ETNIA: Coreano. GÊNERO: Masculino. ORIENTAÇÃO SEXUAL: Gay. ATIVIDADE: Bartender no Petticoat Lane. LOCALIZAÇÃO: Jumunjin. TEMAS DE INTERESSE: Angst; Crack; Fluff; General; Romance; Smut. TRIGGERS: -
PERSONALIDADE: Ainda bem que o cara é festeiro, porque ele passa seis dias da semana em balada. Energético, tagarela, insuportável — tudo isso já usaram pra descrever o Ho e, dependendo do ponto de vista, nenhum tá errado não. Ele já arranjou bastante treta por não parar de falar, mais por não ter nenhuma conexão entre o cérebro e a boca que qualquer coisa (ele não faz na maldade, sério, ele é só lerdo demais pra pensar nas consequências do que diz), porque de resto ele é bem tranquilo. Brincalhão, em paz com a vida… é difícil ver o Ho estressado. Quando ele pega a prancha de surf e se taca na água, vira quase o estereótipo do surfista de boa.
Ele consegue contar nos dedos de uma mão só as vezes que ficou irritado de verdade, tipo quando se assumiu pra família (ele já tava fora de casa e o papo foi por telefone, graças a Deus, senão ele ia matar um), ou quando viu um bando de moleque rindo de uma guriazinha chorando no parque. Fora essas cena, o rolê dele costuma ser só “sorria e acene”, principalmente porque ele tá quase sempre brisando no papo.
Com quem ele gosta, o Ho costuma ser grudento e carinhosão. Dá pra saber que ele é molenga só de ver a lista de filmes que fazem ele chorar. Uns cafuné platônico, uns aegyo pra encher o saco e muita preocupação genuína definem o Ho como amigo. Ele só não promete estar sempre lá pra ajudar porque trabalhar a madrugada toda bota ele pra hibernar às vezes.
JUSTIFICATIVA: Não demorou muito pro sistema de ensino botar o Ho na caixinha de “burro incapaz” e ele perder o interesse por completo. Ele não era muito bom com a vida acadêmica mesmo e ser destratado por professor prepotente afastou ele de vez desse meio; o que ele sabe, ele aprendeu porque deu na telha alguma hora que ele tava fuçando a internet. Tinha até uma birra de se recusar a aprender o que tavam dando na escola pra aprender só depois, quando a matéria já tinha passado.
Não é surpreendente que ele não tenha ido parar na faculdade por causa disso. Teve uma época em que ele pensou em tentar arranjar uma bolsa de esportes e tal, mas no final ele nem queria estudar alguma coisa. No máximo queria as festas e olhe lá, porque a demografia dos frequentadores não era muito atraente — depois de pensar nisso tudo, ele tava mais que satisfeito em dar rolê nos pico de Jumunjin sem ter que pensar em trabalho e prova de faculdade, ainda mais acompanhado de gente que ele gostava.
Ele saiu de casa cedinho, recém formado no colégio, porque ele sabia que era viado e que o pai era homofóbico pra caralho. O Ho queria mais se preservar do que qualquer coisa, então deu tchau pra Sudo e foi se meter no canto que ele já curtia: Jumunjin. Ele começou a malhar cedinho e conseguiu grana suficiente nuns bicos de personal trainer, sem formação nenhuma, mas com muita cara deslavada e malandragem pra fingir que sabia exatamente do que tava falando. A vida dele não teve um padrão muito legal por um tempo, a grana era curta e o apartamento pequeno demais, mas, apesar de todas as barras levantadas na academia, ele sentia que tinha um peso a menos nas costas.
PRESENTE: Naquelas horas de pensar o que ele queria da vida, ele definiu as coisas que mais gostava: malhar e beber. Ser personal era ok, mas ele preferia ficar na academia pra trabalhar nele mesmo, não nos outros, então tava na hora de direcionar a bebedeira pra algum caminho que preste. Guardando um pouco de dinheiro todo mês, não foi tão difícil assim bancar os cursos de mixologia e de bartender pra ele ir parar onde tava: trampando num dos lugares que ele mais gostava de Wangshu enchendo a cara da galera de álcool. Fora do Petticoat Lane, ele também brinca de se exibir fazendo uns drinks legais com os amigos, em rolês menores e mais tranquilos.
Hoje em dia ele ganha mais, o apartamento continua pequeno mas mil vezes mais confortável e com mais cara dele, cara de lar, e os ambientes que ele sentia o oprimirem tavam bem, bem longes. Fica fácil sentir umas pontadas de orgulho olhando pra tudo que ele construiu e adquiriu nessa perspectiva.
A casa é bagunçada e o relógio biológico mais ainda. A grana é razoável e agora ele pode se dar ao luxo de comprar umas coisinhas mais caras que ele gosta, tipo charuto (aprendeu a gostar depois de tanto defumar bebida) e aqueles relógio chique. O Ho bate no peito que ninguém pode dizer que ele não construiu a vida exatamente como queria e isso é uma das coisas mais importantes pra ele.
DESEJOS: Tudo que o Ho quer da vida é ter sempre um cantinho pra chamar de seu e pessoas pra chamar de suas. Tá, ok, se ele for admitir tem um pouco de romance nisso aí, mas ele não vê problema em ficar idealizando coisa feliz, poxa. De toda maneira, é só um pouco de romance mesmo, porque o que ele quer mesmo é sentir que pertence a um lugar, se conectar com gente que tá na mesma onda e criar uma rede de muito carinho depois de odiar tanto a escola e a casa em que cresceu. Se no meio disso surgir namoro, ele vai contar como lucro, porque o coraçãozinho é mole.
0 notes
Text
Nota 5
Eu preciso reler. Ainda estou no ponto e eu sei que são 8:02... Eu tô cansado de sempre reclamar das mesmas coisas. Enfadonho.
... 8:06 e subi no ônibus.
Ontem me cansei mais do que em qualquer dia deste ano. Atuar como o Pedro me deixa exaurido. Atuar um bom filho, ser humano e cidadão é patético. Queria deitar num divã e deixar meus monstros saírem. "Vocês estão livres, corvos malditos!" Eu iria gritar com os pulmões cheios de ódio, numa paz terrível de livrar meus pensamentos e alma dos monstros que assombram meu Palácio de Memórias.
Agni falou comigo ontem, minutos antes de ir deitar. Como um ser amnésico que sou, a conversa mesmo curto está entrecortada.
"Você está feliz? E não me olhe com essa carinha de pidão que eu não sou tua mãe. Levanta, viado, reage a vida!" Me disse não com um olhar de censura, como é comum da parte dele. Chegou a simular acender um cigarro no corredor do prédio.
"Você não fará isto né? Fumar aqui?" Questionei seu ato para fugir do foco da conversa que no caso eram meus tormentos. Ele só riu... "Cara chato da porra." Pensei. Ele não fumou, porém ainda me encarava, como quem ou tivesse temor ou alegria da situação. Eu sempre fui péssimo em ler as pessoas. Nunca sei quando flertam, debocham ou brincam comigo. Patético. "E cadê minha resposta? Pedro, de você hoje eu quero respostas, melhor, quero postura. Não bate na porra do peito pra falar que é taurino, é teimoso e o caralho de asa? Cadê?"
Sua cara inflamava uma vontade de dar uns tapas na minha cara, ou apagar o futuro cigarro que já acendia bem na minha testa. Não houve protestos. Ele acendeu e baforou o cigarro mata rato. "Você não está sendo forte, porra. Você precisa ser forte. Teu tempo de reclamar acabou já faz um tempinho, não?" Mordi a cara e respondi uma afirmação entre os dentes. "Sem beicinho, eu não tenho um pingo de pena pelo bastardo que é. Nunca senti pena de você nem irei sentir. Se venho falar é porque você é um ótimo filho da puta, burro e babaca e eu adoro andar com essa laia, mesmo fazendo merdas ainda assim você presta meu esforço de estar aqui. E não me venha com essas de me colocar no lugar do teu pai, ou que eu assuma a tua paternidade, nem me chamar de pai. Eu não sou palha��o e tenho quase a tua idade."
O ônibus quebrou e tive que trocar de ônibus.. São 8:49 e ainda estou no Engenho Novo. Eu tô muito atrasado.
Minha vontade era de morrer, Agni nunca foi bom com as palavras e pior era quando se tratava de mim, ele traz uma palavra sempre tão crua. E eu só respirei fundo e olhei nossos pés.
"Altivo, quero você altivo" olhei seus olhos e ri. "Altivo, Agni? Sério? Sei que tu é velho mas altivo é coisa do século passado." Ele acedeu um cigarro no outro e já planejava me responder com grosserias e saraivas de fogos. Parou e só balançou a cabeça afirmativo.
Que horas são? Ainda estou no Grajaú.
Depois terminou o cigarro em silêncio e eu respeitei o silêncio entre nós. Eu até curtia estar perto dele em silêncio. Ele é muito rude comigo. "Cara chato da porra" repensei e ri. Quebrei o silêncio ao rir. "Tu é idiota mesmo hein" verbalizou me olhando com ar de reprovação.
Despediu-se de mim e desceu pelas escadas, odeia elevadores. Ainda fiquei parado na soleira da porta. Cara chato da porra. Que horas eram? Nem lembro.
8:58 e eu ainda estou no trânsito, Samuel, meu gerente irá arrancar meu fígado com os dentes.
0 notes
Text
Dos arquivos de Felipe Ferrare: Como escapar da dengue!!! - 01/03/2002
Governador Valladares,
Diante da incompetência múltipla das desautoridades sanitárias do país em combater a dengue, passo na íntegra a solução paquetense para quem quer evitar a doença. Esse documento foi redigido no final da reunião do P.A.Q.U.E.T.E., Paquetenses Voluntários contra a Dengue, Lagosta Podre, Merda no Liquidificador e Similares. O documento se intitula "Dengue???No cu, Pardal!!!" e dá as seguintes orientações ao povo para que ele não tombe na cama acometido pela doença:
1) Todas as manhãs, cague numa lata de goiabada Cascão, de Campos, e deixe-a tomando sol o dia todo. Quando voltar do trabalho, tome um banho e passe a merda pelo corpo utilizando uma pequena pá de madeira. O cocô não faz muito efeito contra o mosquito Aedes aegypti , mas a lata de goiabada cascão de Campos, terra do anão de foz de rio que governa essa porra de Estado, faz o inseto vomitar e se atirar no mar de tanto horror.
2) Vá até a rua da Alfândega e compre uma Burka, traje que as mulheres e viados usavam nos tempos dos talibans no Afeganistão. Compre uma burka grossa, e cubra o corpo todo só deixando os três olhos de fora. Nos olhos do rosto, use colírio misturado com criolina para espantar o mosquito. Já no olho do cu a melhor solução é a velha rolha de vinho Sangue de Boi.
3) Evite mijar em postes, muros e hidrantes. O Aedes aegypti tem uma inexplicável atração por cabeça de pau e grêlo umidecidos pela urina. Uma picada do mosquito nessas regiões pode causar a dengue tipo 69, a pior de todas. Como se sabe, o mosquito veio da África, mas nasceu no Egito, na beira do rio Nilo. Informações guardadas a sete chaves no quiosque do faraó Ramsés II informam que Cleópatra não morreu picada por uma cobra. A rainha do Nilo deu uma mijada num balaústre de seu palácio em Alexandria, enxugou mal a buceta e o mosquito foi lá e crau! Cléo teria ido pras picas por causa da dengue 69.
4) Fôda incansavelmente a sua vizinha num quarto com ar condicionado. Depois, no trabalho, fôda compulsivamente secretárias, recepcionistas, office girls, sempre em ambientes refrigerados. Na volta do trabalho, fôda loucamente em vans, ônibus ou metrô com ar condicionado. Em casa, fôda a sua mulher, a sua empregada, e no caso da ausência das duas fôda a sua própria mãe (até Édipo está com dengue) sempre com o ar condicionado ligado. Não há nenhuma evidência científica de que o mosquito não pica quem fode, mas é fato que ele detesta ar condicionado.
5) Disfarçadamente mate um oficial de justiça, um juiz ou um desembargador de vez em quando. Está comprovado pelo Centro de Pesquisas Aeroespaciais de São José do Rio Preto que o fedor dos corpos dessas categorias profissionais faz o mosquito da dengue morrer de nojo.
6) As sextas-feiras compre três dúzias do jornal O Globo. Vá no Segundo Caderno e recorte a coluna do senhor Arthur Dapieve. Pegue as 60 colunas e cole no corpo e saia pelas ruas. O mosquito da dengue tem horror a inteligência e foge dessa coluna como um puto. Outra opção, mais cara, é colar no corpo várias capas de livros de Rubem Fonseca. O Aedes aegypti adora foder com a vida de quem assiste casa dos Artistas e Big Brother Brasil, programas que são uma ode a imbecilidade humana. Os cientistas já chegaram a uma conclusão: o mosquito é burro pra caralho e só não fodeu com Silvio Santos porque o SS não dorme nem tomando uma caixa de Roypinol com Oncinha.
7) Como se sabe, o mosquito não gosta de escuro. Portanto, uma boa alternativa para você escapar da dengue é convidar Milton Nascimento e passar seis meses com ele trancado num cinema até a epidemia passar.
8) Evite tocar punheta ou siririca entre 8 da manhã e meio dia e entre 14 e 19 horas. O mosquito tem uma inexplicável predileção por punheiteiros e siririqueiras, principalmente os que saem na mão pensando em Luana Piovani, como é o meu caso. Uma alternativa é cobrir a genitália com cortinado de berço de criança para o mosquito não passar.
9) Ligar o CD com discos de reggae a todo o volume, atirando LSD em pó no ventilador de teto é uma fórmula imbatível para foder com a vida do Aedes aegypti. Doido com o ácido e desesperado com o ventilador, o mosquito se mata por causa do reggae.
10) E cuidado com os sintomas. Dor lombar aguda em 90% dos casos não é dengue. Na verdade você está sendo enrabado e não sabe.
Felipe Ferrare está escrevendo para a revista Medicine Today, da Inglaterra, o ensaio "Dom Pedro II não contraiu dengue porque comia éguas". Para a revista "Medicine Yesterday", de Liverpool, escreve o artigo "Mark Chapman matou John Lennon porque estava com dengue no cérebro". E para a revista "Sirigaitas da Zona Oeste" escreve a fotonovela "Elas embucetaram o mosquito do Egito". Para a Folha de S. Paulo, Ferrare finaliza a pensata "O reducionismo ingrato da picada do mosquito, ou, bromélia é o caralho!"
0 notes
Text
Euta caralho, primeiramente eu sou o gentil por trás desta humilde e trabalhosa surpresa, vamo me agradecendo... brinks amiga (eu fiz msm) Feliz aniversário meu anjinho burro, camis, você é muito especial, muito linda, muito inteligente (eu sei que em algum lugar ela existe, bem no fundindo mas ta ai) Queria te desejar todas as coisas mais incríveis que esse mundo tem pra te oferecer, você é incrível, eu choro de ri contigo viado, SEUS VIDEOS PORRA CHEGA FICO DE PAU DURASSO!!!!! ATE VOCÊ FALANDO MERDA FICA SEXY PISA MAIS EM MIM! Amiga, nunca leve as bobeiras que eu te digo a sério, lhe imploro! Você é querida demais. Eu prometo que racho demais quando você fica atacada por causa desse lamengo... É lamengavel!!!!! O mundo precisa precisa saber que você é EX VASCAINA. Enfim, muita saúde, muita paz, muito dinheiro, muita piroca, muita gente que acrescente a sua vida assim como eu e todas so sbt, PARE DE SER CHAMA E SAIR DO GRUPO TODO SANTO TIA EU JURO QUE NÃO AGUENTO MAIS!!!!! GRAVE MAIS VIDEOS E CONTINUE A PRINCESA INGENUA E LERDA QUE VOCÊ SEMPRE FOI, COM TODOS OS HATES O MUNDO TE ACLAMA DESPACITO. VEM INCOMODAR MAIS ÍCONE. ANOTHER ONE!!!!! TE AMO MUITO DE VERDADE APROVEITE O SEU DIA MAIS QUE ESPECIAL - JAMS A GOSTOSA, essa mesma, a inspiração do seu nome. Linda!
0 notes