#vestido infantil vermelho
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misshcrror · 5 months ago
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              𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's point of view ;
The edge of insane, a trail of blood There's nowhere to run when darkness falls The smoke and flames, they will be your undoings.
tw: trauma religioso, maus tratos infantil, violência, tortura física e psicológica, sangue e suicídio.
Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração. Melhor é a tristeza do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos, na casa da alegria. (Eclesiastes 7:2-41 2)
A dor era insuportável, aguda e incessante. A coroa de espinhos pressionava com uma força fora do normal contra o couro cabeludo de Yasemin, seus espinhos fincando-se na pele sensível. Ela sentia o sangue escorrer em finos filetes pelo rosto, misturando-se às lágrimas que não conseguia segurar. O vestido impecável que usava agora estava manchado de vermelho, um contraste cruel com a noite perfeita prometida.
𝐀𝐓𝐎 𝐈: 𝐃𝐄𝐔𝐒
Enquanto se contorcia de dor, a mente de Yasemin foi transportada de volta ao orfanato onde passou sua infância. Lembrava-se com clareza das paredes frias e úmidas, das freiras e padres que a olhavam com desdém e medo. Suas dúvidas e questionamentos eram vistos como heresias, e suas punições eram severas. As sessões para expurgar o diabo de seu corpo, os espancamentos – tudo isso retornava com uma clareza aterrorizante. Era como se estivesse novamente presa naquele quarto escuro, obrigada a rezar incessantemente, privada de comida e água.
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
"Você é filha do diabo," eles diziam. Yasemin nunca entendera por que sua relutância em seguir a doutrina imposta a fazia merecer tanto sofrimento. Mas com o tempo, começou a acreditar que talvez fosse verdade. A dura realidade do orfanato a transformou, tornando-a dura consigo mesma. Sua vida se tornou uma série de gestos e penitências. Uma forma de autopunição para garantir que nunca ferisse outras pessoas. Tudo em nome D'ele.
Corações ao alto. O nosso coração está em Deus.
Naquela época, ainda criança, Yasemin notou. Em meio aos castigos, algo despertou. Quando as freiras a trancavam tentavam lhe tocar, caíam em ilusões aterrorizantes para manter os outros à distância. Quem ousava se aproximar dela, sentia o medo se infiltrar em suas mentes, vendo os próprios demônios surgirem diante de seus olhos. Lembrava-se de uma vez, em particular, quando uma freira mais severa entrou em seu quarto para aplicar outro castigo. Yasemin, desesperada e exausta, permitiu que seu medo e raiva tomassem forma. A freira parou subitamente, seus olhos arregalados de terror enquanto visões deformadas e sombras ameaçadoras a cercaram. Ela fugiu gritando, deixando Yasemin sozinha, tremendo, mas triunfante. Aquela foi a primeira vez que percebeu o poder real que possuía, um poder que podia usar para se proteger.
Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação.
Ao longo dos meses, ela se tornou uma figura de terror silencioso no orfanato, uma presença que poucos ousavam desafiar. As freiras e padres começaram a evitá-la, murmurando orações e fazendo o sinal da cruz sempre que passavam por ela. Esse poder, no entanto, também a isolou ainda mais, fazendo com que se sentisse ainda mais solitária e incompreendida. E então o sátiro chegou e a retirou daquele inferno.
𝐀𝐓𝐎 𝐈𝐈: 𝐎 𝐃𝐈𝐀𝐁𝐎
Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. (Pedro 5:8-9)
A raiva e o ressentimento que carregava dentro de si não desapareceram mesmo após quatro anos naquele acampamento. Como poderia? Eles a corroeram, tornando-a mais dura, mais defensiva. Quatro anos se passaram, anos em que Yasemin treinava para se manter estável e em controle. Os olhares tortos e desvios de caminho só mostravam que ela não era bem vinda nem mesmo ali. Não enquanto não tivesse controle de seus poderes.
E então o tal Diabo finalmente chegou. Ou seria Deus com a salvação?
No seu quarto ano, Quíron lhe informou que alguém estava esperando por ela fora do acampamento. Yasemin ficou incrédula. Deimos, o deus do pânico, seu pai, estava ali para treiná-la pessoalmente.
O treinamento com Deimos foi brutal. Os métodos sombrios do deus eram implacáveis. Ele a levava aos limites físicos e mentais, forçando-a a confrontar seus maiores medos e a dominar a arte do pânico.
As chamas dançavam na sua frente, o fogo se alastrando e os gritos dos semideuses. Os rostos assustador, o pavor e o medo no pavilhão. Ela se permitiu um sorriso curto com a situação. Era o terror encarnado. As estrela caindo. Deimos e Fobos. Eles estavam em todas as coisas. Na garotinha assustada com medo do escuro, no estudante com receio de não passar em uma prova importante, no pavilhão pegando fogo independente se fossem seus filhos ali ou não. Independente se o fogo tivesse sido lançado pelo inimigo ou amigo.
Porque o medo e o terror estavam em todas as coisas.
"No medo, há poder," seu pai dizia. "O medo é uma ferramenta mortal, letal. Use-o ou será usada por ele."
Anos antes, Yasemin chorava e lamentava, noites inteiras de dor e sofrimento enquanto Deimos a forçava a confrontar seus traumas. Ele a fazia passar por situações aterrorizantes, replicando suas memórias mais dolorosas do orfanato. Da morte de sua mãe. Do sofrimento de seus poucos amigos no acampamento. Cada sessão era um inferno, mas aos poucos, Yasemin começou a entender. Suas lágrimas se transformaram em uma raiva fria. A fraqueza não era uma opção.
Leyla Solak, ah... Ela certamente agiria como uma leoa protegendo seu filhote. Deimos também, mas com ele eram métodos sombrios. Mas agora, era Yasemin se transformando em uma verdadeira leoa. Sob o treinamento de Deimos, ela aprendeu a controlar melhor seus poderes. Aos poucos sua presença tornou-se sinônimo de medo.
Deimos a ensinou a abraçar o terror, a manipular o pânico em seus inimigos. "Você não é uma vítima," ele dizia. "Você é a portadora do medo. Faça com que todos se lembrem disso."
𝐀𝐓𝐎 𝐈𝐈𝐈: 𝐀 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐀
Yasemin sempre carregou consigo a memória de sua mãe, Leyla Solak, como um farol de luz em meio às sombras de sua vida tumultuada. A admiração profunda por sua mãe desde pequena, Leyla fora seu mundo, a fonte de amor, diversão e segurança. As memórias de sua mãe eram vívidas e detalhadas, um alicerce que sustentava Yasemin mesmo nos momentos mais sombrios.
Sempre viu sua mãe como uma figura fascinante e imponente. Seus trabalhos, sombrios e intricados, eram uma janela para os medos mais profundos da humanidade. De alguma maneira, sua mãe conseguiu entender como a humanidade era cruel cedo. E talvez por isso era tão protetora com Yasemin. Sempre foram apenas elas duas afinal.
A família Solak, que já desaprovava as histórias de horror de Leyla, cortou o contato definitivamente quando ela se mudou e ficou grávida de um, até então, desconhecido. Quando Leyla faleceu, Yasemin tinha apenas nove anos. A família foi contatada, mas ninguém a quis. Sem nenhum parente disposto a acolhê-la, foi enviada a um orfanato. Herdeira de uma considerável fortuna deixada por sua mãe, Yasemin tinha recursos, mas lhe faltava o amor e o apoio de uma família.
Desde que perdeu Leyla, Yasemin decidiu que faria de tudo para ser o orgulho de sua mãe. Leyla havia enfrentado o mundo com coragem, desafiando a família e seguindo seu próprio caminho, e Yasemin queria seguir seus passos. Quando foi enviada ao orfanato após a morte de Leyla, a filha de Deimos segurava firmemente as poucas lembranças que tinha de sua mãe. Esses objetos eram suas relíquias sagradas, pedaços tangíveis do amor e da presença de Leyla. No silêncio frio do orfanato, ela se agarrava às memórias das noites em que sua mãe a colocava na cama, contando histórias cheias de heróis. Ela era uma agora... Não era?
Ao chegar ao Acampamento Meio-Sangue, seguiu buscando conforto nas lembranças de sua mãe mesmo que fossem ficadas mais enevoadas com o passar do tempo. Ela se empenhava em ser uma versão mais forte e destemida de si mesma, alguém que sua mãe se orgulharia de chamar de filha. Ela sempre desejou ardentemente que Leyla pudesse vê-la crescida.
Yasemin idolatrava sua mãe em cada aspecto de sua vida. Leyla era seu modelo de força e independência, uma figura quase mítica que havia moldado quem ela era. Ela queria ser a personificação do que sua mãe havia sido: destemida, criativa e poderosa.
A ruiva treinava arduamente, não apenas para honrar seu pai divino, mas, acima de tudo, para ser digna do legado de sua mãe. No entanto, a ausência de Leyla, somada ao sofrimento passado no orfanato, aos métodos sombrios de Deimos e às intensas missões no acampamento, levavam Yasemin por um caminho arriscado e perigoso que nem mesmo ela sabia. A verdade é que ela sempre esteve na borda, no limite.
𝐀𝐓𝐎 𝐈𝐕: 𝐀 𝐂𝐑𝐔𝐂𝐈𝐅𝐈𝐂𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎
Yasemin era claramente uma suicídia inconsciente. Essa autodestruição disfarçada não era um ato explícito de tirar a própria vida, mas uma série de escolhas e comportamentos perigosos que refletiam um desejo inconsciente de acabar com a própria existência. Os impulsos autodestrutivos vinham como manifestações do inconsciente, uma forma de lidar com o cansaço e o desgosto de viver. Ela nunca tentou nada de drástico ou definitivo contra seu próprio corpo, mas frequentemente se envolvia em práticas arriscadas e missões perigosas sem a devida precaução. Um sentimento de que nunca teria uma vida normal e que jamais conseguiria formar uma família, algo que sempre desejou, mas acreditava não merecer.
Crescendo no acampamento, Yasemin observava outros semideuses que, apesar dos traumas, alguns tinham sim famílias funcionais e amorosas. Ela, por outro lado, não tinha para onde ir, rejeitada pela própria família após a morte de sua mãe. Essa rejeição e o sentimento de abandono a corroíam por dentro dia após dia. Apesar de ser uma guerreira habilidosa, o vazio dentro dela parecia insuportável. A verdade é que o acampamento e os deuses eram a única família que Yasemin conhecia. Talvez não mais. Embora tivesse construído laços importantes e encontrado um lugar onde podia desenvolver, a dor da perda de sua mãe e a rejeição de sua família eram feridas que nunca cicatrizavam completamente. Yasemin queria ser forte como Leyla, mas a cada dia lutava contra a escuridão que ameaçava engoli-la. Ela estava determinada a honrar o legado de sua mãe, mas o caminho era tortuoso.
Agora, sentada na enfermaria, porque ela se recusava a ficar ali por muito tempo, Yasemin ainda sentia a dor dos espinhos da coroa mesmo que ela já tivesse bem longe de si, mas também a dor mais profunda de suas memórias. Um curandeiro trabalhava, tentando lhe curar e outra sendo afetuosa o suficiente para limpar o sangue já seco que escorreu por entre os fios ruivos e o rosto completamente envolto do vermelho escarlate. A turca sentia uma raiva crescente pela situação no acampamento, um ressentimento fervente contra os deuses que nunca interferiram para ajudá-los. Sentia-se traída e abandonada, não pelo traidor, mas pelos deuses, e por todos aqueles que deveriam tê-la protegido.
Enquanto os curandeiros lhe davam ambrosia e usavam poderes de cura, Yas refletia sobre a ironia de sua situação. Cercada por seres divinos, suas cicatrizes mais profundas não podiam ser curadas por poderes ou magia. A culpa e a raiva que carregava dentro de si eram mais dolorosos do que qualquer coroa de espinhos. No orfanato, ela conheceu um cara que também havia ganhado uma coroa de espinhos quando foi pregado na cruz, acusado e pagou pelo disseram, mas que nunca havia feito nada para que fosse punido.
E então ela soube. Flynn estava morto. Conviviam e se davam bem, foi graças a ele que conseguiu ver sua mãe algumas vezes. Droga, sentiu os olhos marejados e uma lagrima solitária escorreu.
Ela fechou os olhos, tentando encontrar algum alívio na escuridão. Sabia que precisava ser forte, não apenas para si mesma, mas para mostrar ao mundo que não era fraca. E mais do que tudo: precisava provar seu valor para sua mãe. Yasemin não se deixaria abater. Ela sobreviveria, como sempre fez, e usaria sua dor como arma para moldar seu próprio destino. As parcas que lutem, assim como os deuses, porque a sua fúria seria implacável.
Eles precisavam precisava pagar. Ela havia sido moldada para ser uma arma de medo, e agora abraçava isso completamente. Não era ela que estava presa com todos ali, eram eles que estavam presos com Yasemin.
A dor em sua cabeça começou a diminuir gradualmente, à medida que a ambrosia ingerida fazia efeito. A dor emocional, a dor das memórias e do passado, ainda estava lá, profundas e enraizadas. Yasemin sabia que aquela noite, como tantas outras, deixaria cicatrizes que nada poderia curar. Cicatrizes de batalha ela tinha aos montes, mas ela também sabia que essas cicatrizes a tornariam mais forte, mais determinada. E no final, era isso que importava. Ela sobreviveria. Ela sempre sobrevivia.
O mundo ao seu redor havia se transformado em um campo de batalha, e ela estava pronta para entrar nele. Ela cheirava a sangue, violência e terror.
Era ambiciosa. Isso seria sua maior vitória ou sua eterna ruína.
Deuses, os traidores, os pecadores. Que todos eles pagassem. Que o terror começasse.
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inutilidadeaflorada · 3 months ago
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Pesadelo/Vigília/Polis
Desconecta-se o conteúdo do símbolo Perverta outro argumento para seu fim Infantilize ou generalize, as moscas estão atentas Intuir que tudo era efeito da especiaria indigestão coletiva
Das hastes desses vestidos livram-se Uma intoxicação azul petróleo prepotente Existe um vermelho enfático das covas apressadas E por fim, o branco champanhe de um cadáver esquecido
Há um risco inclinando-se ao exílio Nosso país arma vigílias e probabilidades Sorteando números primos para decorar A contabilidade de um Golias
O agrado arbitrário cai morto Insistindo em um Davi vampírico Cerra os olhos por mero instante E o mundo submerge cortes de facas trêmulas
Os constantes pesadelos revogados São máquinas instruídas a sugerir logotipos E não são capazes de arrastar-me Para fora do meu mantra preço de pires
Quais são os desertos onde tarântulas embriagam-se? Creio que seja na materialização dos trópicos de capricórnio Um deus tombado ao patrimônio do homem Que agora tenta domesticar equinócios
O abominável teatro cívico: As subestações de gentes movidas a moinhos Engendram um exercício eólico Para cooptar companhias
E não adianta mais rezar por redenção Quando enfermeiras desfiam fios invisíveis E você volta a si, obcecado entre bacantes Tragando êxtase e espetáculo nessa coroa de espinhos...
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allieland · 9 days ago
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❛ now spread your legs and try to tell me all about your day. ❜ tadeu & maeve.
― ❛ inbox ❜ ↬ maeve & tadeu !
❝ now spread your legs and try to tell me all about your day. ❞
now playing : friends by chase atlantic.
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' se cristo vos libertar, verdadeiramente sereis livres ' , já disse o padre da pequena igreja na cidade onde todos conheciam todos. suas feições e o nome desapareceram com o tempo, mas sua voz grave e alta, tanto quanto revoltante, ainda reverberava por cada cômodo que ela entrava , da mesma maneira que fazia nas missas de domingo. o lugar era decorado em mármore, e prata , talvez apenas menos elegante que a casa do prefeito onde o ouro corria livremente , assim como a profanidade. os homens bebiam no escritório enquanto as mulheres falavam sobre suas novas compras, e como seus filhos cresciam cada vez mais, sem parar ou lhes dar tempo para acompanhar. mae se lembra de usar outro nome, e ouvir pela porta entre aberta : ' fé é um negócio lucrativo ' , e mais risadas que trouxeram uma careta ao seu rosto infantil daquela época, descontente com a forma como pensavam sobre deus. o homem no céu podia não ser a bela moça em seus sonhos, mas deus era real e veio para os libertar. ela acredita nisso acima de tudo quando o marido rasga seu vestido de festa, depois de horas entretendo companhia no espaçoso apartamento. onde eles beberam no mesmo lugar, e ninguém foi banido para a cozinha por conversar demais. ele a olha com capricho, e quando ela reclama , dizendo que a peça que conheceu um fim prematuro em suas mãos era cara - ele promete lhe comprar muitas outras. cristo havia a libertado - pois hoje , ela não sentia mais vergonha da pele ardente, cantando com luxúria, querendo mais do seu toque firme.
' busquem, pois, em primeiro lugar o reino de deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas ' , as palavras nunca fizeram muito sentido. o que ganharia além de liberdade ? liberdade - sequer sabia qual gosto podia ter e ainda era o objeto de todos os seus sonhos. livre das bocas maldosas de senhoras que viam os hematomas mas culpavam a criança e não a mãe , livre da mais velha que manchava sua vida com vermelho e dor , dor , dor , dor & mais dor. o que ela poderia querer além de justiça ? mas no final, entendeu. justiça vinha na forma de mãos gananciosas, dedos ambiciosos, olhar sedento, e uma boca mais que pecaminosa, deixando um traço de fogo por onde passava e ela entende - justiça virá acompanhada de amor, virá banhada em desejo, e ungidas com santidade seriam as palavras mais sujas que ele iria sussurrar no pé de seu ouvido. justiça, e algo mais. procurou por aquilo a vida toda, e agora podia apenas deixar-se deleitar dos espólios de sua fé , enquanto ele termina de despi-la, e a deita na cama com mais fome que cuidado.
' assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor ' , ela o encarava dos lençóis , sorriso lascivo nos lábios, e perseguia os beijos que ele insistia em lhe negar em favor de deixar caricias no pescoço, na clavícula, no vale dos seios - até chegar no estômago e dizer : ' now spread your legs and try to tell me all about your day ' , fazendo com que sorrisse mais largo, e balançasse a cabeça em negativa , apenas para o atormentar . não existia, no entanto, mesmo no cerne de quem era - independente e dona de si - , a força para o negar . ela nunca pensou em pertencer a alguém - não tinha pensada em muitas coisas até o encontrar - , mas com certeza era sua de formas que a racionalidade humana não podia explicar. era sagrada e divina sua devoção pelo mais velho, e não tinha um pedaço do corpo dela que não atendesse a voz comandante , e aveludada. apenas deus iria entender, o quanto ela queria cada parte do outro, junto consigo, como se pudessem se fundir em uma só coisa. bendito fosse, seu apetite pelo marido. havia nutrido fé , teve esperança e agora tinha amor ; estava certa, que o mais importante, era o amor.
ela abriu as pernas , e ele começou a tentar fazê-la ver estrelas . aos poucos, maeve tentava falar de seu dia - como tinha se preparado para o jantar, como ansiou rever os amigos. até que a respiração se tornou muito ofegante , e rápida, as gotículas de suor se agarrando a pele, escorrendo de si e morrendo no colchão abaixo de suas costas. ela fazia uma bagunça dos cabelos dele, puxando de formas, que em um estado de mente mais lucido , iria se perguntar se não eram dolorosas. mas a língua e os dedos não paravam, não desistiam, perseguiam seu prazer com afinco e ela se deixava ser alta , uma corrente de xingamentos escapando por entre os lábios rosados, agora quase vermelhos de onde ela mordia a própria boca quando ele se movia. "fuck, please," implorou em uma voz fraca, gasta pelos clamores do nome dele. "please, please, please." repetia com a face se contorcendo, tão próxima do final. ou o que seria o começo da noite para os dois. ela segurava nos lençóis com punhos fechados agora, as costas arqueando, e foi com um grito do nome alheio que a tensão acumulando finalmente cedeu, e os tremores passaram pelo corpo ao mesmo tempo que respirava forte e entrecortado. "fuck." era o que continuava a repetir, garganta seca enquanto ele subia até sua boca, e ela, como qualquer um em um momento de completo êxtase, voltou ao que conhecia. "meu deus." suspirou contra os lábios alheios, antes de sentir seu próprio gosto na língua do marido .
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claudiosuenaga · 2 years ago
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De Olhos Bem Fechados: Todo o simbolismo ocultista do último filme de Kubrick que expôs o submundo dos cultos satânicos da Elite Illuminati - parte 3
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Grande parte do filme de Kubrick é sobre o uso por parte da alta elite do controle da mente MKULTRA (MK é uma abreviatura do termo alemão Mind Kontrolle, o que era bem conveniente, já que havia um grande número de médicos nazistas envolvidos) instituído no dia 13 de abril de 1953 pelo diretor da CIA Allen Dulles (1893-1969). Mais de dois milhões de norte-americanos já passaram ou têm passado pelos horrores desse programa que se utiliza de uma combinação de neurociência, psicologia e ocultismo para criar dentro dos escravos um alter-ego que pode ser acionado e programado por manipuladores. Escravos monarcas são usados por várias organizações ligadas a Elite Illuminati em áreas tais como a escravidão sexual para os meios políticos e militares e à indústria de entretenimento.
A indefinição das fronteiras entre realidade e fantasia sugere que os protagonistas do filme estão alheios ao seu estado verdadeiro e, portanto, vagando em uma realidade alternativa controlada por programadores mentais. A premissa do controle mental baseado em trauma é compartimentar o cérebro e utilizar técnicas para acessar as diferentes seções enquanto o sujeito está hipnotizado. Imagens de mitos e contos de fadas são usadas para reforçar a programação e levá-los a mergulhar em um estado psicológico cada vez mais dissociado que resulta na criação de uma nova persona (um “alter-ego”) como uma espécie de mecanismo de auto-defesa.
A primeira vez que vemos Helena, ela está vestindo uma fantasia de asa de fada, e contos de fadas são amplamente referenciados em De Olhos Bem Fechados. Na cena final na loja de brinquedos, Helena segura uma boneca Barbie Sugar Plum Fairy vestida de princesa fada que remete às asas de fada que ela usava no início do filme. Mais ao fundo vemos também uma Barbie em vestido vermelho decotado, que é o mesmo que Marilyn Monroe (como Lorelei Lei) e Jane Russell (como Dorothy Shaw) usaram em Gentlemen Prefer Blondes (dirigido em 1953 por Howard Hawks) ao fazer o número "Two Little Girls from Little Rock". Marilyn Monroe (1926-1962) foi a escrava MKULTRA original, e, conforme demonstrei em um trabalho anterior ("Os 60 anos da morte de Marilyn Monroe, a primeira escrava original MKULTRA"), quando sua programação começou a quebrar, acabou sacrificada. A Barbie Marilyn Monroe está sobre uma caixa de tampa dourada com uma estrela recortada revelando o rosto de uma outra boneca.
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A cena final na loja de brinquedos está saturada de imagens pagãs, ocultas e míticas, com objetos que apareceram em outras partes do filme: guirlandas, estrelas, árvores de Natal e assim por diante. Os objetos que aparecem ao longo do filme são símbolos visuais resumidos ao final como produtos à venda, e muitos deles não passariam de reflexos de suas paisagens psicológicas interiores.
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Alice e Bill atravessam o "Magic Circle" na cena da loja de brinquedos.
Objetos na loja refletem coisas que apareceram anteriormente, como o jogo de tabuleiro “Magic Circle”, alusão ao círculo usado em práticas reais de magia negra – como o que vimos no ritual da mansão –, e que também evoca anéis de fadas. Um funcionário brinca com bolas de sabão no alto de uma plataforma giratória rodeada de crianças encarnando a versão infantil do sacerdote da mansão espargindo incenso.
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Helena aponta para um carrinho de bebê, dizendo ser ele ideal para sua boneca Sabrina – um carrinho de bebê também é visto na porta da prostituta Domino –, símbolo de segurança, maternidade e família tradicional. Alice diz que ele “Está fora de moda”. O que, em específico? O brinquedo em si? Ou o que ele simboliza? 
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Helena com o carrinho de bebê "old fashioned". Note a mulher logo atrás usando um manto com capuz como o do sacerdote da mansão e os pentagramas brancos no círculo vermelho no teto e nas guirlandas. 
Esse carrinho se assemelha ao icônico carrinho de bebê do filme de terror psicológico Rosemary Baby, roteirizado e dirigido por Roman Polanski (1933-) em 1968, baseado no romance homônimo de Ira Levin (1929-2007) publicado em 1967, que também escreveu The Stepford Wives (Mulheres Perfeitas, 1972), sobre donas de casa com lavagem cerebral, adaptado para um filme homônio em 1975 e refilmado em 2004 (estrelado por ninguém menos do que Nicole Kidman).
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Como Bill e Alice em De Olhos Bem Fechados, O Bebê de Rosemary é sobre um casal burguês que vive no Central Park West, no Upper West Side de Manhattan; eles literalmente concebem a prole do diabo para um culto satânico a fim de garantir um status social mais elevado.
Em agosto de 1969, cerca de um ano após o lançamento de O Bebê de Rosemary, Sharon Tate, esposa de Polanski, foi assassinada a facadas por quatro fanáticos liderados pelo lunático Charles Manson, fundador de uma pequena seita reclusa formada em sua maioria por mulheres que praticava cultos satânicos na Califórnia. Assim como Rosemary, Sharon estava grávida. Mais quatro pessoas morreram no ataque ocorrido na casa de Polanski. Na porta do local, os criminosos escreveram “porco” com o sangue das vítimas. 
Esse crime ficou conhecido como “Helter Skelter”, nome de uma música dos Beatles que significa “caos” e “decadência”. Manson era grande fã do quarteto de Liverpool. Por falar no Beatles, em 8 de dezembro de 1980 John Lennon foi assassinado pelo mentalmente controlado Mark David Chapman bem na porta do Edifício Dakota (em estilo art nouveau construído entre 1880 e 1884, situado na esquina da 72nd Street e Central Park West), onde morava desde 1973, o mesmo prédio onde os satanistas do filme O Bebê de Rosemary moravam e praticavam seus rituais. A viúva de Lennon, Yoko Ono, ainda tem vários apartamentos no mesmo edifício.
Em 1977, Polanski fugiu dos Estados Unidos para a Europa, onde permanece no exílio até hoje, após sua prisão aos 43 anos pelo estupro de Samantha Gailey, uma modelo de 13 anos, na casa de Jack Nicholson, embora Nicholson não estivesse lá no momento. O primeiro filme de Polanski após o incidente foi Tess (1979), adaptado do romance de Thomas Hardy, Tess of the d’Urbervilles (1891), sobre uma jovem camponesa estuprada por um nobre rico. Logo depois, Jack Nicholson estrelou The Shining (1980), de Kubrick, ele que havia sido anteriormente dirigido por Polanski em Chinatown (1974), sobre um detetive que se depara com o caso de um velho rico que abusa sistematicamente de sua filha.
Dois velhos vistos brevemente na festa de Natal de Ziegler – sentados em uma mesa defronte a uma estátua de Cupido e Psique, na escada que Bill sobe com o mordomo para ir ao banheiro – são vistos novamente na loja de brinquedos. Nunca os vemos com muita clareza, de perto ou por muito tempo em nenhuma das cenas, mas parecem ser os mesmos; em ambas as cenas, eles usam ternos pretos, um usa óculos, ambos são carecas, grisalhos, e estão na faixa dos 60 e poucos anos. Eles são vistos andando discretamente atrás de onde Bill e Alice estão conversando, quando sua filha Helena aparentemente os segue atrás de uma prateleira. Acontece muito rapidamente em meio à agitação da loja, mas parece que os mesmos dois homens que estavam na mansão de Ziegler estão levando Helena embora.
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Os dois homens que se sentam abaixo da estátua de Cupido e Psique na mansão de Ziegler aparecem novamente na loja de brinquedos no final de De Olhos Bem Fechados. Enquanto Bill questiona Alice quanto ao que devem fazer em um corredor emoldurado por ursos e tigres de pelúcia, os dois homens examinam um dos ursos. Helena entra no enquadramento da câmera e fica brevemente entre os pais enquanto os homens recolocam o urso na prateleira em uma área onde não parece pertencer, em meio a uma fileira de ursos de outro estilo. 
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Além dos dois homens velhos, o homem de azul mais ao fundo e logo atrás das costas de Alice é o mesmo garçom que serviu champanhe a Alice na festa de Natal de Ziegler quando ela parou de dançar com Sandor Szavost (Sky Dumont) para ir ao banheiro.
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Observe o homem de azul mais ao fundo e logo atrás das costas de Alice...
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...é o mesmo garçom (de branco, à esquerda) que serviu champanhe a Alice na festa de Natal de Ziegler quando ela parou de dançar para ir ao banheiro.
Helena desaparece logo após Bill e Alice darem tapinhas nas costas dela, como se a encorajassem a seguir os homens. Ela olha para o pai, e ele e Alice esfregam suas costas com indiferença no meio da conversa e olham para ela. Então ela caminha em direção aos dois homens, Bill olha para Alice, e Alice vira a cabeça para Helena como se fosse “uma última olhada” para ela. Helena se vira para olhar interrogativamente para Alice, e então segue os homens. É como se Helena estivesse conversando com os pais, perguntando: “Tem certeza de que devo ir por aqui?” E Bill e Alice dizem: “Sim, querida, vá com aqueles homens da alta elite nobre. Eles a tratarão muito bem e a programarão direitinho”. 
E eles a observam partir. Neste momento, uma prateleira cheia de bonecos de tigre de pelúcia alinha-se no lado direito da tela atrás de Alice. Os tigres são muito parecidos com o do apartamento de Domino em sua cama e remetem ao motivo do tigre em Lolita, o retrato através do qual Humbert atira em Quilty descansando sobre uma pele de tigre, e a mãe de Lolita, Charlotte, frequentemente vestindo roupas decoradas com padrões de gatos selvagens.
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Aqui está o mais perturbador da cena. A pequena Helena fica de costas para Alice e Bill, olha para eles enquanto segue indo atrás dos dois homens mais velhos, enquanto o homem que era o garçom avança e se coloca entre os pais e a menina.
Essa é a última vez que vemos Helena. O casal Harford parece agora liberto de toda preocupação que poderia ter. Decorrem três longos minutos sem que qualquer um deles se preocupe com o paradeiro ou estado da filha, a não ser que já soubessem de antemão o que lhe sucederia. Então Kubrick corta para um close-up extremo de Alice se afastando e dando sua atenção total a Bill. Ao que se segue a última linha ou a parte final do diálogo entre Alice e Bill. 
Alice: “E, você sabe, há algo muito importante que precisamos fazer o mais rápido possível”.
Bill: “O que seria isso?” 
Alice: “Foder”.
Apesar da esperança sugerida no final deste filme, com o retrato da família feliz, a criança alheia a tudo o que passou e sua inocência alegre e amorosa facilitando o reinserção de seus pais em sua realidade doméstica, a cena final é decididamente perturbadora. Com o aparecimento desses homens, voltamos ao início do filme, à chegada de Alice e Bill na festa de Victor, com Bill recebendo o convite para o fim do arco-íris e salvando a vida de Mandy. Só que agora, em vez dos homens conduzindo Bill e Alice para a festa, Helena os segue e é a última vez que a vemos.
Por que Kubrick escolheu terminar o filme com a cena na loja de brinquedos, onde temos esses homens reaparecendo, separando Helena de seus pais, e a câmera mudando para focar apenas Bill e Alice com closes de seus rostos pelos vários minutos restantes, nunca se desviando abaixo da altura do ombro para que o espectador não procure conscientemente por Helena e se pergunte onde ela está? 
Afinal, até a última conversa entre Bill e Alice, Helena figurava com destaque no cenário das lojas de brinquedos. Uma vez que alguém esteja ciente da brusquidão de sua dispensa, a recusa da câmera de Kubrick em mostrá-la novamente insinua que a filha deles de 7 anos está na idade certa para experimentar aquele despertar inicial, aquela primeira tomada de conhecimento de si. Quando Helena segue atrás das mesmas pessoas que conduziram Alice e Bill para a festa de Victor e é cortada da visão de Alice pelo homem que serviu a bebida a Alice, que vai se afastando dela naquele ponto e os pais não a notando pelo resto do o filme, significa que ela está indo para seu primeiro despertar, que é algo que ela deve experimentar. Seus pais e todos os seus contos de fadas são incapazes de preservá-la disso. 
A lembrar da ameaça contra a família de Bill feita pelo sacerdote de capa vermelha na mansão e a máscara que ressurge ao lado de Alice sobre o travesseiro de Bill, o reaparecimento desses homens e sua presença em torno de Helena, soa como uma realização dessa ameaça. Kubrick teria nos deixado com a perspectiva da pequena Helena capturada, como foi Helena de Tróia, pelo menos não de maneira literal. 
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Ao que tudo indica, Alice esteve desde o início comprometida em cumprir os sinistros planos da alta elite, seja conscientemente ou como uma escrava da mente controlada, manipulando seu marido Bill o tempo todo. Alice é uma mulher da burguesia, respeitada e invejada no seu ''habitat'', que usa de sua aparência dentro de uma relação onde já não parece existir amor. No fundo é algo parecido com o que uma prostituta faz. Alice parecia estar extremamente entediada com sua vida de dona de casa, não se sentindo bem em ser totalmente sustentada pelo marido, ela que perdera seu emprego de curadora de arte recentemente, pois a galeria onde trabalhava havia falido, fazendo com que se dedicasse totalmente à sua filha. 
O círculo da primeira noite – a do ritual na mansão – se fecha com o regresso de um Bill exausto à sua casa às 4 da manhã. Notem a avalanche provocada pela confissão do desejo adúltero de Alice que se seguirá a outra confissão adúltera de Alice – não de um desejo, mas de um sonho – a pontuar aquela bizarra madrugada. Assim que ele entra no quarto, sua esposa adormecida solta um riso enigmático e escarnecedor, a pontuar o devaneio em causa. Ao ser instada por Bill a confessar o “pesadelo” em que estava mergulhada, conta que “Nós dois estávamos numa cidade deserta, sem nossas roupas. Estávamos nus, e eu estava aterrorizada e envergonhada! Meu Deus! E eu estava com raiva, porque achava que a culpa era sua. Você se afastou para procurar roupas para nós. Assim que você foi embora, tudo ficou completamente diferente. Eu me senti ótima. Aí eu estava deitada num lindo jardim, nua, sob o sol, e um homem saiu da floresta. Era o homem do hotel, aquele do qual eu falei. O oficial da Marinha. Ele olhou para mim e começou a rir. Ficou rindo de mim. Ele me beijou e nós começamos a fazer amor. Aí apareceram muitas pessoas ao nosso redor, centenas delas, em toda parte. Todas estavam trepando. E aí comecei a trepar com outros homens. Tantos, nem sei com quantos eu estava. E eu sabia que você podia me ver nos braços desses homens, trepando com todos eles. Eu queria caçoar de você, rir na sua cara. Então eu ri o mais alto possível. Acho que foi então que você me acordou.”
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O nível de angústia, culpa e paranoia de Bill é tamanho que ele nem sequer percebe que a descrição de sua esposa bate corresponde ao da orgia na mansão. A maioria dos espectadores também não se dá conta de que Alice estava não só acordada como presente na festa. Lembremos que ao longo do périplo noturno de Bill, acompanhamos os seus passos, mas não os de Alice. 
A cena que a “desmascara” por completo, é aquela em que Bill volta da mansão de Ziegler, onde acabara de enfrentar a revelação de que o milionário era um dos membros do culto e estava lá naquela noite fatídica, e encontra Alice dormindo placidamente, tendo ao lado, sobre o travesseiro, a máscara que ele alugou na Rainbow e se encontrava desaparecida. Bill só tinha se dado conta disso quando foi devolver a fantasia que ele tinha guardado provisoriamente num armário trancado a chave em seu escritório. Metaforicamente, Alice sugere que chegou a hora de ambos retirarem as máscaras e serem honestos, enquanto insinua de forma sutil, mais uma vez, a presença de um terceiro elemento na união de ambos. Bill começa a chorar e a confessar a Alice todas as suas desventuras dos últimos dois dias. Ele o faz para uma Alice com os olhos marejados, que mais tarde, na loja de brinquedos, age sem muita emoção e cinicamente.
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Enfim, todo o seu comportamento deixa implícito que ela já intencionava entregar a sua filha primogênita a essa elite a quem talvez ela mesma teria sido entregue quando criança, fechando, portanto, o "círculo", e ao mesmo tempo garantindo um status mais elevado dentro desse culto bizarro, mostrando que estava cega para a sua natureza satânica, e, portanto, ao contrário do que pensava, ainda tinha os “olhos bem fechados”. 
Na loja de brinquedos, quando casal dobra uma esquina e Helena corre à sua frente e some de cena, aparece logo atrás, ao fundo, à direita de Alice, a palavra "Elevators", sugerindo subliminarmente ela estava garantindo a ascensão social do casal, e a esquerda de Bill, uma mini roda-gigante sobre um fundo vermelho que parece um símbolo fálico inserido dentro de um octógono, que remete ao Nobre Caminho Óctuplo de Buda, a Roda do Dharma, o Deus Vishnu e seus 8 braços, as pias batismais, cúpulas de catedrais, Roda do Ano Wicca, etc. O Octógono é uma figura capaz de unir dois grandes símbolos cósmicos: a Terra, representada pelo quadrado, e o Céu, representado pelo círculo. Articula desta forma o mundo das ideias, da alma, das aspirações e da criatividade com o plano físico, racional, objetivo e cartesiano. 
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Helena é bem-educada e está sempre bem vestida e bem penteada, como que preparada para ser um troféu ao círculo de pedófilos e programadores da mente Monarca. A programação Monarca, derivada da MKULTRA, é assim cognominada devido a borboleta-monarca (Danaus plexippus), que aprende onde nasceu (suas raízes) e passa esse conhecimento à sua descendência de geração em geração. Este foi um dos principais animais que mostraram aos cientistas que o conhecimento pode ser transmitido geneticamente.
O mais significativo é que Helena têm cabelos ruivos ou escarlates, uma referência tanto às muitas mulheres presas nessas situações que são frequentemente programadas e preparadas desde crianças (como a própria Arizona Wilder, que é ruiva), quanto a “Mulher Escarlate” do engenheiro de foguetes, químico e satanista Jack Parsons (1914-1952), que foi amigo de Hubbard. A “Manifestação de Babalon” era o feito satânico mais perseguido por Parsons desde que lera em 1940 na revista pulp Unknown a versão original do conto “Darker than you think”, de Jack Williamson (1908-2006), protagonizado por uma mulher de cabelo escarlate que monta uma grande besta. Parsons identificou a ruiva com Babalon, a “Scarlet Woman” (“Mulher Escarlate”), a consorte da Grande Besta 666 que pela profecia de Crowley daria à luz a um “messias thelêmico” que inauguraria a Era de Hórus e encerraria a de Osíris, representado pelo cristianismo, pelas demais religiões patriarcais – “inimigas da civilização” – e pelos homens e instituições a eles subordinados. Seria Helena essa “Scarlet Woman”, nascida de um casal perfeito e previamente escolhido que daria origem a um futuro “messias thelêmico”, uma espécie de Anticristo tal qual o bebê de Rosemary?
Em casa, depois da suntuosa e luxuriante festa de Natal na mansão de Ziegler, Bill e Alice ficam chapados com maconha, sendo que uma das premissas do controle mental é a ingestão de droga que vai da maconha ao LSD (Lysergic Acid Diethylamide), sintetizado pela primeira vez em 1938 pelo laboratório Sandoz Pharmaceutical, e cujos efeitos foram descobertos acidentalmente em 1943 pelo químico suíço Albert Hofmann (1906-2008) enquanto trabalhava na Sandoz. 
Alice confessa sua fantasia sexual sobre deixar Bill e sua filha Helena por um marinheiro robusto em que ela pôs os olhos durante as férias um ano antes. O bom médico fica perturbado pela ideia dela com outro homem, entra em crise e inicia uma odisseia mental pelas ruas de Manhattan alternando ciúme, raiva, medo, desejo, frustração sexual e, finalmente, assassinato ritualizado em um baile de máscaras de uma sociedade secreta. Cada cena em Eyes Wide Shut é construída como se fosse seu próprio minifilme, cada uma dotada de começo, meio e fim. Bill foge de um episódio carregado de erotismo para o próximo, inclinando-se e resistindo à tentação ao longo do caminho, desesperado para se vingar e permanecer fiel à sua esposa ao mesmo tempo.
A estrutura básica do filme, como a de 2001, é a Odisseia de Homero (928 a.C.-898 a.C.) sobre a jornada de Odisseu de volta para sua leal esposa Penélope, que é assediada por pretendentes. Assim como toda feiticeira que Odisseu encontra em sua viagem para casa é um eco de sua esposa Penélope, toda mulher que Bill conhece é uma versão de Alice.
No final, em uma atuação estranhamente sem emoção, quase sem vida, Tom Cruise diz à esposa: “Nenhum sonho é apenas um sonho”. Ele ainda se pergunta se ter tropeçado no ritual de orgia e baile de máscaras dos Illuminati foi “real” ou algum estado de sonho hipnótico. Sua esposa o certifica de que “Estamos acordados agora”, mas isso é outro dilema, já que ela pode ser uma escrava da mente controlada.
Cruise, um ator dos mais bem-sucedidos, preso tanto em sua carreira quanto em sua falsa persona sexual pública, estrelou um filme sobre si mesmo: servo da elite, um homem aparentemente bem-sucedido pego em uma teia de chantagem sexual, com uma escrava sexual virtual como esposa, um servo que pode ter um pouco mais de acesso do que a maioria, mas não muito.
Alice e Bill nos mostram como as elites se degeneram em busca da libertação. Afinal de contas, os pobres podem acreditar que o dinheiro traz felicidade – daí a atração do estado de redistribuição do bem-estar social –, mas os ricos, com uma certeza carente de inocência nascida da experiência, sabem que não. Esse fato pode depravar suas almas e, ao fazê-lo, pode tentá-los a encontrar um caminho criminoso e até mesmo monstruoso para a felicidade, caso os convencionais desapontem. Já os que estão imediatamente abaixo, a pequena e média burguesia, podem ser tentados a imitar os aristocratas em sua pior irresponsabilidade. Este é o caminho final para os ricos se separarem dos pobres, mas também da pobreza em suas próprias almas – aquela sensação de vazio que exige ser preenchida. Mais uma vez, as pessoas pobres podem viver com esperanças modestas e se esforçar para alcançá-las – mas os ricos devem definir, de certa forma, os propósitos da sociedade, dada sua vasta influência, riqueza e acesso a cargos.
Embora Kubrick não especifique a sociedade secreta infiltrada por Bill, há simbolismos e mensagens ocultas mais do que suficientes para inferirmos que a governança do planeta Terra está sob o controle desses Illuminati, também chamados de “Olímpicos” e “Moriah Conquering Wind”, uma “rede” de “linhagens” nobres sanguíneas interconectadas que se autodenomina “A Família” ou “O Círculo”. O satanismo intergeracional, ou mais precisamente o luciferianismo, é sua principal estrutura de crença. Eles se consideram uma linhagem separada, uma super raça orgulhosa que traça sua origem genealógica até Nimrod. A propósito, eles também acreditam que são os governantes designados e por direito do Planeta Terra, investidos de uma espécie de destino manifesto. O domínio dessa poderosa sociedade está em toda parte, e até mesmo um brinquedo na última cena faz alusão ao círculo mágico do ritual.
Para quem está de olhos abertos, há muito mais a ver.
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Leia as partes 1 e 2.
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festass · 6 months ago
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Arquivo de Corte Masha e o Urso: Veja cenas inéditas e extras do amado desenho russo.
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Visão geral de Masha e o Urso
Masha e o Urso é uma série de animação russa criada por Oleg Kuzovkov. Foi ao ar pela primeira vez em 2009 e foi produzido pelo Animaccord Animation Studio em Moscou.
A série segue as aventuras de uma garotinha precoce chamada Masha e de seu melhor amigo, um urso paterno que a mantém longe de problemas. Masha é uma jovem enérgica e imaginativa que parece não conseguir ficar parada. O Urso é um tradicional urso de circo russo que prefere uma vida tranquila em casa. A amizade improvável deles leva a desventuras cômicas, enquanto as travessuras de Masha mantêm o Urso alerta.
Masha e o Urso foi concebido por Oleg Kuzovkov em 2008 e estreou na televisão pública russa em 2009. Tornou-se um sucesso instantâneo e foi rapidamente distribuído para distribuição em todo o mundo. A série atualmente vai ao ar em mais de 100 países e foi dublada em 35 idiomas. Com seus temas universais e animação colorida, Masha e o Urso atrai o público jovem em todo o mundo.
Popularidade e impacto cultural
Masha e o Urso se tornaram um fenômeno global, capturando os corações e a imaginação de crianças de todo o mundo. A série animada russa rapidamente ganhou fama depois que seu primeiro episódio estreou na televisão pública russa em 2009. Desde então, atingiu marcos impressionantes de audiência, demonstrando seu apelo generalizado.
Em 2012, Masha e o Urso foi transmitido em mais de 100 países. Apenas dois anos depois, em 2014, os seus vídeos tinham sido vistos no YouTube mais de 1,8 mil milhões de vezes. A série continuou sua ascensão meteórica e, em 2016, o total de visualizações em múltiplas plataformas ultrapassou 4 bilhões.
Uma parte fundamental da popularidade de Masha e o Urso decorre de sua capacidade de transcender fronteiras culturais. Com pouco diálogo, o humor e a narrativa do programa se traduzem universalmente. Crianças de diversos locais, da América Latina à China, são atraídas pelas aventuras malucas de Masha.
A popularidade do programa inspirou uma série de produtos de consumo licenciados. Bichos de pelúcia, livros, roupas, jogos e muito mais permitem que as crianças se envolvam ainda mais com seus personagens favoritos. A pegada cultural de Masha e o Urso continua a crescer, consolidando seu status como um programa infantil querido em todo o mundo.
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Personagens principais
Masha e o Urso gira em torno de uma jovem chamada Masha e de um urso paterno que fica de olho nela. O relacionamento deles forma o núcleo emocional do show.
Masha é uma menina de seis anos com energia e curiosidade ilimitadas. Ela tem cabelos loiros presos em duas tranças e usa vestido vermelho e sapatos vermelhos. Masha é indisciplinada e travessa, muitas vezes arrastando o Urso para suas aventuras. Mas ela tem um bom coração e aprende lições sobre amizade, solução de problemas e responsabilidade.
O Urso é um artista de circo aposentado que vive uma vida tranquila na floresta. Sua paciência é frequentemente testada pelas travessuras de Masha, mas ele se preocupa profundamente com ela. O Urso é protetor, carinhoso e tenta transmitir sabedoria a Masha. Ele gosta de pescar, ler e passar tempo na natureza.
Outros personagens incluem a prima de Masha, Dasha, um pinguim adotado pelo Urso, uma lebre, porcos, lobos e animais da floresta. Cada um deles tem personalidades e relacionamentos únicos com Masha que impulsionam vários episódios. O cenário da floresta ganha vida através de personagens animais recorrentes.
Configurações e locais
Masha e o Urso se passam em um cenário rural russo encantador, com alguns locais principais que são centrais para muitos episódios. Esses cenários icônicos ajudam a estabelecer a atmosfera clássica e lúdica do show.
A aconchegante casa de madeira do urso está situada nas profundezas da floresta. Com telhado e chaminé vermelhos, a casa evoca uma cabana de contos de fadas e serve como um espaço acolhedor e seguro para os personagens. Muitos episódios giram em torno das tentativas do urso de relaxar em casa enquanto Masha faz travessuras.
A floresta circundante é um lugar de aventura e imaginação. Árvores exuberantes, riachos borbulhantes e pássaros cantando transportam os espectadores para um mundo natural idílico. A floresta é um playground para Masha explorar, muitas vezes se desviando do caminho e descobrindo maravilhas na natureza.
A fazenda da família de Masha possui colinas verdes, um celeiro vermelho e um galinheiro colorido. Muitos episódios humorísticos acontecem aqui, como Masha tentando coletar ovos ou pastorear as vacas. A fazenda representa um modo de vida saudável e simples.
Esses cenários principais fundamentam o espetáculo em um mundo de contos de fadas que evoca nostalgia e fantasias infantis. Os locais funcionam como pontos de contato reconfortantes que os espectadores retornam episódio após episódio, ao mesmo tempo que permitem que as travessuras hilariantes dos personagens se desenvolvam. Em última análise, os cenários mostram o poder da imaginação para transformar lugares comuns em aventuras sem fim.
Episódios notáveis
Masha e o Urso produziram centenas de episódios ao longo de sua carreira, mas alguns se destacam como favoritos dos fãs:
Dia da Lavanderia - Este episódio inicial mostra Masha se recusando a tomar banho. Ela foge para a floresta onde se suja, levando-a afinal a tomar banho. O enredo simples ressoou entre os jovens espectadores do programa. As crianças relataram a antipatia de Masha por tomar banho e a consequente bagunça.
Receita para o desastre - Masha quer ser uma master chef, mas não segue as receitas corretamente. Suas tentativas de cozinhar dão errado. Os fãs gostam da ambição de Masha e dos resultados cômicos de ela ignorar as receitas. O episódio ensina tentativa e erro e perseverança.
Chamado da Floresta – Masha vai acampar na floresta despreparada e com medo do escuro. Ela aprende a superar seus medos e a não se aventurar na natureza despreparada. Este episódio conectou os fãs por meio de seus temas de bravura e cautela. Masha é identificável, mas aprende uma lição valiosa.
Kids Choice Awards - Masha participará do Kids Choice Awards depois que a popularidade do programa crescer. Este meta episódio piscou para os fãs e destacou o impacto cultural do programa. Os espectadores gostaram de ver Masha interagir com o mundo real e obter reconhecimento.
Masha e o Urso de Férias - Um episódio posterior em que Masha se junta ao Urso nas férias. Suas viagens resultam em choque cultural e palhaçadas cômicas. Os fãs gostaram de ver os personagens em novos ambientes, além da casa habitual. O tema das férias proporcionou oportunidades de contar histórias.
Esses episódios ressoaram ao combinar temas relacionáveis, como tarefas domésticas, culinária e medo, com o espírito aventureiro de Masha. As crianças se veem nas ambições e erros de Masha enquanto ela navega pela infância com a orientação de Bear. O programa alcançou um equilíbrio narrativo que o tornou envolvente em todas as culturas.
Animação e estilo artístico
Masha e o Urso apresenta um estilo visual único e charmoso que cativou o público em todo o mundo. O show utiliza cores vibrantes e animação de personagens fluida e expressiva para dar vida ao seu mundo de contos de fadas.
Os personagens exibem expressões faciais e movimentos exagerados e dinâmicos que combinam com suas personalidades energéticas. O entusiasmo inquieto de Masha é transmitido através de seus olhos arregalados, grandes sorrisos e movimentos saltitantes. Em contraste, o Urso se move de maneira mais lenta e pesada, condizente com seu comportamento cauteloso, mas atencioso. Os animais da floresta são caracterizados de forma semelhante por sua representação visual - a brincalhona Lebre pula animadamente enquanto o pragmático Panda se move de maneira constante e firme.
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Os planos de fundo e o cenário também contribuem para a estética alegre de um livro de histórias. As cenas da floresta são pintadas em verdes e azuis exuberantes, com efeitos de iluminação mágicos usados ​​para definir o clima. Dentro da aconchegante casa de campo do Urso, o mobiliário e a decoração são em tons de terra aconchegantes e convidativos. Esses cenários pictóricos proporcionam um cenário suave e idílico para as aventuras dos personagens.
No geral, o uso criativo de cores, animação expressiva e cenários de contos de fadas dão a Masha e o Urso seu charme visual único. A estética agradável atrai os espectadores para o mundo gentil do programa e ajuda a dar vida às suas histórias emocionantes.
Temas e Mensagens
Masha e o Urso explora vários...
A imaginação é um tema central, como pode ser visto nas aventuras e fantasias extremamente criativas de Masha. Ela se imagina como personagens diferentes, imagina grandes cenários e vê o mundo ao seu redor de maneiras mágicas. Isso incentiva as crianças a explorar sua própria criatividade e seu mundo interior.
A amizade também é fundamental, pois Masha forma um vínculo estreito com o Urso, apesar de suas diferenças. Eles cuidam um do outro, se divertem juntos e apoiam um ao outro. Sua amizade positiva modela bondade, paciência e companheirismo para o público jovem.
A família também é fundamental, embora Masha não tenha uma estrutura familiar tradicional. O Urso às vezes atua como uma figura paterna, cuidando e zelando por Masha. As criaturas da floresta também formam uma dinâmica familiar improvisada. Isso retrata a família como aqueles que amam e apoiam você, independentemente da biologia.
No geral, Masha e o Urso promove diversas mensagens positivas para as crianças. Encoraja a imaginação, a criatividade, a amizade entre as diferenças, a família encontrada e a aventura. Através de histórias alegres, proporciona um mundo estimulante para as crianças explorarem.
Impacto na indústria de animação
Masha e o Urso tiveram um impacto significativo na indústria da animação, especialmente no seu país natal, a Rússia. O sucesso do programa demonstrou que a animação 3D de alta qualidade poderia ter origem na Rússia e competir no cenário global.
Antes de Masha e o Urso, as animações russas de maior sucesso usavam animação 2D tradicional. O programa inspirou outros estúdios a investir no desenvolvimento de séries animadas originais em 3D. Abriu caminho para que a Rússia se tornasse um centro de produção de animação 3D.
Masha e o Urso também inspiraram uma onda de novas séries infantis que usavam animação 3D e enfatizavam a narrativa visual em vez do diálogo. Provou que havia um público global para programas com discurso mínimo que dependiam de personagens expressivos, enredos envolventes e humor pastelão.
O show provocou um renascimento na animação russa ao fornecer um modelo de sucesso para imitar. A sua influência elevou o perfil da animação russa em todo o mundo e encorajou novas inovações no meio. Masha e o Urso ajudaram a animação 3D a se tornar uma indústria próspera na Rússia.
Spinoffs e mercadorias
Masha e o Urso geraram uma extensa franquia além da série animada, incluindo livros, jogos, brinquedos e shows ao vivo. A imensa popularidade do programa permitiu que ele se tornasse um fenômeno global de merchandising.
A marca publicou mais de 120 livros infantis baseados na série em 30 idiomas. Esses livros recontam episódios em forma de contos com ilustrações. Masha e o Urso também possui uma linha de livros educativos voltada para os primeiros leitores. Além disso, há livros de adesivos, livros para colorir, quebra-cabeças e livros de atividades para os fãs mais jovens.
A série tem uma variedade de jogos licenciados, incluindo aplicativos, jogos para celular e títulos de console/PC. Isso permite que os fãs joguem como personagens da série em várias aventuras. Exemplos populares incluem jogos de quebra-cabeça como Masha e o Urso: Busca e Resgate e jogos de ação como Masha e o Urso: Cozinhando com Masha. Os jogos têm como alvo um grupo demográfico pré-escolar.
Os brinquedos Masha e o Urso são produzidos por várias grandes empresas, como Schleich e Simba Toys. Os brinquedos incluem pelúcias de Masha, Bear e outros personagens, além de conjuntos de jogos e estatuetas. Os fãs podem colecionar mercadorias e recriar cenas do show. Há também mochilas, roupas e outros produtos com o tema Masha.
Shows ao vivo levam Masha e o Urso aos cinemas de todo o mundo. Esses musicais apresentam atores fantasiados, fantoches e elementos multimídia. Os programas recontam episódios clássicos com números de música e dança. Isso permite que os jovens fãs vejam seus personagens favoritos ganhando vida no palco.
Os enormes esforços de merchandising foram fundamentais para monetizar a popularidade de Masha e do Urso. Tornou-se uma série animada de sucesso e uma marca global lucrativa, gerando bilhões em receitas. Os produtos derivados apresentam novos fãs e permitem que os fãs existentes se envolvam mais profundamente com os personagens e histórias. Ele demonstra como o IP poderoso pode ser aproveitado em todas as mídias.
Legado e Futuro
Masha e o Urso se tornaram um fenômeno global e um ícone cultural, amado por crianças e famílias de todo o mundo. Existem vários motivos principais para sua ampla popularidade:
Personagens e histórias relacionáveis : Masha é uma garotinha precoce e travessa que muitas vezes se mete em problemas, enquanto o Urso desempenha o papel de seu cuidador carinhoso, porém exasperado. Sua dinâmica é algo que crianças e pais acham engraçada e comovente.
Temas universais e humor : O programa explora temas universais como amizade, família, crescimento e muito mais através de lentes imaginativas. O humor decorre das travessuras e percalços de Masha, que transcendem as barreiras linguísticas e culturais.
Animação e música envolventes : O estilo de animação brilhante e animado combinado com música original cativante ajuda a chamar a atenção das crianças e mantê-las envolvidas.
Mensagens positivas : embora seja bobo e cômico, o programa também transmite sutilmente mensagens positivas sobre como cuidar dos outros, aprender com os erros e valorizar os relacionamentos.
Dada a sua imensa popularidade globalmente, a franquia Masha e o Urso tem muito potencial para crescimento e expansão futuros. Algumas possibilidades incluem:
Novo conteúdo episódico explorando mais histórias com Masha, Bear e amigos à medida que os personagens continuam a crescer.
Mundo e história expandidos, introduzindo novos personagens, cenários e aventuras.
Longa-metragem de animação teatral trazendo Masha e Bear para a tela grande.
Conteúdo interativo e jogos que permitem aos fãs interagir com o mundo e os personagens de novas maneiras.
Expansão contínua de merchandising e produtos de consumo para crianças.
Não importa o formato dos próximos episódios, o segredo será manter o charme, o humor e a emoção que tornaram o programa original tão querido pelo público em todo o mundo. Com uma administração inteligente, Masha e o Urso poderiam continuar entretendo famílias por muitas gerações.
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loja-kidstok · 2 years ago
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O que dar de presente no chá revelação?
No Chá Revelação, o grande momento é quando a mamãe e o papai descobrem o sexo do bebê. É uma ocasião muito especial que merece ser celebrada com um presente. Se você está procurando a melhor opção de presente no Chá Revelação , aqui estão algumas sugestões incríveis para você escolher.
Uma ótima opção é oferecer uma lembrança deste momento especial. Uma ótima opção é um enfeite de berço personalizado, que inclui o nome do bebê e a data de nascimento. Outras opções são uma régua de madeira personalizada com o nome do bebê e a data de nascimento, ou um quadro personalizado com a data de nascimento e o sexo do bebê.
O que é chá revelação?
Chá Revelação é uma tradição que vem crescendo cada vez mais nos últimos anos. É uma maneira divertida de revelar o sexo do bebê para os pais e seus convidados. Geralmente acontece numa festa, onde os pais convidam os amigos e familiares para descobrir o sexo do bebê com eles. A família e os convidados são convidados a escolher entre um copo de chá vermelho ou azul, com o qual um anfitrião revela o sexo do bebê. Se o chá escolhido for vermelho, o bebê é uma menina, se for azul, o bebê é um menino. A Chá Revelação também é uma forma divertida de celebrar a gravidez e a chegada do bebê, comemorando com amigos e família.
Dicas de presente para chá revelação
O chá revelação é um momento único para os noivos, onde a expectativa de descobrir o sexo do bebê é compartilhada com familiares e amigos. Se você for convidado para um chá revelação, é importante escolher o presente certo para celebrar esta ocasião especial. Aqui estão algumas dicas de presentes para chá revelação que farão com que os noivos se sintam especiais nesse dia tão importante.
O primeiro presente que você pode considerar é algo relacionado ao bebê, como roupas, livros ou brinquedos. Isso ajudará os noivos a acolherem o bebê em sua vida. Você também pode considerar presentes úteis para os pais, como itens de enxoval básicos ou até mesmo algumas roupas de bebê para a mãe.
Você também pode optar por presentes de decoração para o quarto do bebê, como objetos para o enxoval ou itens que ajudem a tornar o espaço mais aconchegante. Você também pode considerar presentes que ajudem a criar algumas memórias especiais, como álbuns de fotos ou quadros para a parede.
Finalmente, você pode querer considerar presentes que ajudem os noivos a prepararem-se para a chegada do bebê, como livros sobre maternidade, aulas de amamentação ou até mesmo ingressos para um spa relaxante.
Dicas de lembrancinhas para convidados de chá revelação
Seja qual for o presente que você escolher para o chá revelação, certifique-se de que seja algo que os noivos possam apreciar e que seja uma lembrança duradoura.
O chá de revelação é um momento muito especial na vida de um casal que está esperando a chegada do bebê. Para tornar esse momento ainda mais especial e surpreender os convidados, as lembrancinhas são fundamentais. Se você está procurando algumas dicas de lembrancinhas para convidados de chá revelação, aqui vão algumas sugestões.
Uma lembrança muito fofa e que tem tudo a ver com o chá de revelação é um vestido infantil . É uma lembrança que vai encantar os convidados, e mesmo depois de guardar, pode ser usado na festa de aniversário do bebê. Os vestidos infantis são encontrados em diversos modelos, tamanhos e materiais, então você tem muitas opções para escolher.
Outra ideia é oferecer uma peça de decoração para o quarto do bebê. Pode ser algo como um porta-retrato, uma almofada de pelúcia ou mesmo um quadro com o nome do bebê. Assim, os convidados terão uma lembrança especial do chá de revelação e poderão participar da decoração do quartinho do bebê.
As lembrancinhas também podem ser algo relacionado à alimentação do bebê, como potinhos de vidro personalizados, com a data do chá de revelação e o nome do bebê. Assim, os convidados terão o que guardar suas deliciosas receitas para o bebê.
Se você quiser algo mais prático, pode optar por oferecer uma fralda personalizada com o nome do bebê. É uma lembrancinha simples, mas que será muito útil para os convidados.
São muitas as possibilidades de lembranças para o chá de revelação. O importante é que elas sejam significativas e encantem os convidados. Então, faça sua escolha e divirta-se preparando as lembrancinhas para o chá de revelação
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amaranthaes · 6 months ago
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ—ㅤflashback : antes da segunda leva de missões
As  palavras  de  Natalia  aqueciam  seu  coração,  mas  ao  mesmo  tempo,  a  preocupação  começava  a  se  instalar.  Ela  não  queria  que  sua  amiga  se  colocasse  em  perigo  por  sua  causa.  Na  verdade,  Amarantha  estava  determinada  a  participar  justamente  porque  acreditava  que  assim  poderia  proteger  aqueles  que  amava. ❝  Você  é  um  amorzinho,  dá  até  vontade  de  colocar  num  pote  e  não  deixar  ninguém  chegar  perto  ❞  disse,  com  um  sorriso  afetuoso  e  os  olhos  brilhando.
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Amarantha  estava  empolgada  com  o  treinamento.  Mesmo  que  uma  parte  de  sua  mente  ainda  estivesse  ocupada  com  as  missões,  ela  se  concentrou  no  momento  presente.  Se  dirigiu  ao  painel  de  controle  para  começar  a  transformar  a  arena  de  treinamento.  Seus  dedos  eram rápidos  sobre  os  teclados,  ajustando  os  parâmetros  e  escolhendo  o  cenário  daquele  dia.
As  paredes  lisas  gradualmente  deram  lugar  a  estruturas  ferruginosas  e  enferrujadas,  enquanto  a  iluminação  fluorescente  foi  substituída  por  uma  série  de  luzes  piscantes  e  perturbadoras.  Ao  seu  redor,  havia  carrosséis  antigos  e  rangentes,  pintados  com  cores  desbotadas  e  descascadas.  Os  cavalos  de  madeira  tinham  olhos  vidrados  e  sorrisos  malévolos,  e  o  som  de  uma  música  infantil  distorcida  tocava  ao  fundo,  oscilando  entre  melódico  e  sinistro. 
Mais  adiante,  a  roda-gigante  girava  lentamente,  cada  cabine  balançando,  algumas  com  portas  penduradas  e  rangendo  ao  vento.  Uma  casa  de  espelhos  estava  à  esquerda,  com  seus  vidros  manchados  e  trincados,  refletindo  imagens  distorcidas  e  assustadoras.  A  entrada  de  um  trem  fantasma  ficava  ao  fundo,  sua  fachada  decorada  com  figuras  de  monstros  e  fantasmas,  as  portas  abrindo  e  fechando  sozinhas.
Amarantha  se  virou  para  Natalia  com  um  sorriso  travesso  e  os  olhos  brilhando  de  excitação. ❝  Que  tal?  ❞  perguntou,  gesticulando  para  o  parque  de  diversões  macabro  que  acabara  de  criar.
De  repente,  um  rugido  profundo  e  gutural  ecoou  pelo  parque. Saindo  das  sombras  entre  as  barracas  de  jogos,  uma  figura  começou  a  emergir.  Era  o  Minotauro,  seus  olhos  vermelhos  brilhavam  com  uma  fúria  animalesca.  Ele  soltou  outro  rugido  que  fez  o  chão  tremer  e  começou  a  avançar  na  direção  delas.  ❝  Ele  parece  tão  bobo  vestido  assim  ❞  a  loira  zombou  antes  de  se  mover.
Correu  em  direção  ao  Minotauro  com  agilidade  felina.  Suas  adagas  brilhavam  sob  as  luzes  piscantes  enquanto  ela  esquivava  do  primeiro  golpe  do  machado  do  monstro.  A  lâmina  passou  a  centímetros  dela.  Aproveitando  a  abertura,  ela  deslizou  para  o  lado  e  desferiu  um  golpe  rápido  na  perna  do  Minotauro,  a  adaga  cortando  a  pele  dura.
      ໋      Enquanto a conversa evoluía, a expressão tranquila de Natalia escondia as preocupações que a menção de futuras missões lhe trazia. Embora a prospectiva de aventura e desafio normalmente a enchesse de entusiasmo, os eventos recentes tinham adicionado uma camada de gravidade que era difícil ignorar. A ideia de missões já não evocava apenas honra e glória; agora, eram sinônimos de sobrevivência e, potencialmente, de perda. "Se você se inscrever, eu estarei em seu encalço, e irei junto." Afirmou Natalia, sua voz firme denotando compromisso. Ela queria assegurar a Amarantha que não enfrentaria os perigos sozinha e que sempre estaria ao seu lado. Natalia sabia da importância de manter o equilíbrio entre o cuidado e o respeito pela independência de Amarantha. Ela entendia a necessidade de proximidade, especialmente em momentos de incerteza, mas sempre consciente dos espaços e limites que definiam a relação de ambas.
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      ໋      Percebendo que o tópico das missões poderia ser um balde de água fria para os planos entre as duas naquele dia, Natalia decidiu aliviar com uma mudança de assunto, trazendo à tona o espírito lúdico e curioso que também fazia parte de sua personalidade ao que forma mencionado pela amiga, momentos antes. "O que você planeja para nós? Que tipo de diversão macabra? Tem algo escondido na manga? Topo qualquer coisa!" Perguntou, com um leve sorriso que tentava trazer de volta a leveza para o diálogo.
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blogchavesbella · 3 years ago
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My dad ' s not perfect – Thomas Shelby
Meus olhos estação inchados ,meio vermelhos ,olhos marejados por causa da fumaça que fui esposto antes , mais eu estava chegando em casa depois de tantos anos a guerra avia acabado . . . A guerra tinha finalmente acabado toda essa porra não poderia estar mais feliz . . . Mas eu não estava feliz , realmente não feliz , não feliz mais feliz , no fim minhas medalhas estavam no fundo do mar , onde quer que elas estejam não barriga de um um peixe ou de uma pessoa sortuda , não me importava , com tanto que não estivesse comigo .
Mas , quando vi seus cabelos loiros e longos , seu sorriso infantil alegre , seu vestido rosa e suas sapatilhas vermelhas , meu coração bateu mais forte finalmente , quando eu fui embora era apenas um bebê agora andava e era uma pequena princesa sorridente , me abraçava e manchava seu belo vestido cor de rosa , eu não sou o melhor pai do mundo , não mesmo não o pai perfeito , não o pai perfeito que ela quer , mas vou ser o melhor que ela quiser , o melhor que ela tiver , o melhor que que eu poder dar a ela eu vou dar . Chorava , pois , agora eu nunca irei deixá-la .
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Créditos da fanfic a uma autora do Wattpad a conta dela essa , @w_catp0w essa e a conta dela eu não fiz nada nesse imagine só peguei de lá e postei nada e de minha autoria dá uma passada lá ela tem um imagine dos peaky Blinders ótimo , a e caso você for colocar no seu Tumblr por favor deixe os créditos tô de olho 👀
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@w-catp0w
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toothielegacy · 2 years ago
Note
🌧 ― a sad memory.
tw: bullying, menção à gordofobia, violência
O dia das crianças no orfanato não tinha grandes luxos, muito dinheiro envolvido para melhorar o dia dessas crianças esquecidas. Indesejadas. Mal e mal sustentando o funcionamento (e a vida nada humilde dos que desviavam dinheiro), as aulas de ‘trabalhos manuais’ ganhavam um nome novo: Fábrica do Papai Noel. As crianças se juntavam e produziam seus próprios brinquedos. Desenhavam para os amigos, transformavam a massinha de modela em retratos, pegavam as camisetas doadas e pintavam com as tintas que saíam com o menor pingo d’água. Sempre tinha alguma coisa para o outro, amigos demais que dormiam no mesmo quarto dividindo o porta retrato com recortes de uma família perfeita.
Rylina não ganhava nenhum, apesar de criar um para todos. Sobre as camas ou nas mesas na salinha dos funcionários, desenhos de borboletas e balões. Letrinha infantil redonda e bem desenhada, desejando o melhor dia de todos os tempos! E que surpresa, que maravilha, foi ouvir de uma outra que teria uma surpresa para si. Um presente de todo mundo! Para compensar os anos de nada, de vazio. A menina se arrumou toda, colocou suas melhores roupas ( o que não era muito porque nunca tinha para o seu tamanho ). Laço de fita segurando os cachos, mãozinhas suadas de nervosismo. Ela adentrou a sala cheia de crianças, mas logo notou algo estranho. Seus sorrisos não pareciam... certos.
Seu cérebro apagou a sucessão de eventos que ocorreram naquela sala sem supervisão adulta. Seu pobre coração rejeitou tudo com tanto afinco que o dia ficou em branco, com bordas doloridas, evitado a todo custo de chegar perto. De revisitar. Mas ela sabia. Não era bobinha para não entender o que aquilo nas mãos era. O vestido enorme, feito de cortina. Costurado sem cuidado algum e que poderia envolver a casa toda. Desculpe, Rylina! Faltou tecido para fazer um do seu tamanho! No bilhete afixado. A cabeça pendendo sobre a peça enquanto tinta pingava dos cachos arruinados. Suas unhas estavam sujas de vermelho, azul, amarelo e preto. Penas flutuando ao redor de si brilhavam como as manchinhas vermelhas que apareciam na pele clara como a neve.
Não esqueceria a cantoria, os nomes feios e os empurrões.
Não... Esqueceria...
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mis--tress · 3 years ago
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Alem das Nuvens - Prologo
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Sinopse:
As asas de plumagens negras da bela mulher chamavam atenção enquanto caminhava pelas ruas de Crocus. Ninguém naquela cidade tinha visto um par de asas como aquele, apesar dos boatos de um homem alado atravessando o céu durante a noite, nunca tinha de fato visto a criatura que esbanjava plumagens. [NaJu | Inspirado no Mito de Icaro | Fairy Tail | +16]
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Prologo:
As asas de plumagens negras da bela mulher chamavam atenção enquanto caminhava pelas ruas de Crocus. Ninguém naquela cidade tinha visto um par de asas como aquele, apesar dos boatos de um homem alado atravessando o céu durante a noite, nunca tinha de fato visto a criatura que esbanjava plumagens, muitos deles não tinham nem mesmo visto as asas de inseto que as pequeninas fadas possuíam, e agora viam com seus olhos curiosos aquelas asas magníficas, muito semelhantes às de um pássaro.
Apesar de as asas serem responsáveis por grande parte da atenção que a bela mulher recebia, suas vestes também não passavam despercebidas. Um vestido branco e longo, que chegava a arrastar pelo chão, era coberto por um véu prateado que cobria os cabelos azulados e o rosto delicado da mulher, suas curvas eram bem marcadas pela peça de roupa e ao mesmo tempo passavam a impressão de santidade, quase como se ela fosse uma divindade andando entre humanos.
Os olhares curiosos dos habitantes de Crocus eram retribuídos com o mirar etéreo e curioso da bela dama. Ela observava com extremo cuidado cada detalhe que seus olhos conseguiam captar, admirando a arquitetura, as vestimentas, as plantas dispostas e jarros e até mesmo as que nasciam entre as rochas do calçamento. Para seus olhos curiosos, cada pequena coisa que via naquele momento era uma novidade, mesmo que
tivesse lhe descrito e dito os nomes de diversos objetos, ver com os seus próprios olhos era uma experiência totalmente diferente e extasiante.
Quando finalmente se lembrou de seu motivo para estar ali entre os humanos, a bela dama parou de caminhar pelas ruas, imaginando que perguntando a algum transeunte sobre o paradeiro de seu amigo seria mais rápido do que procurar sem qualquer informação. Sem nem mesmo pensar, a bela dama agarrou o pulso da primeira pessoa que vira, sua pele fria causou um arrepio na garota que fora agarrada de súbito, muitos que observaram a cena pararam, curiosos para descobrir o que a moça alada faria.
O olhar preocupado da garota que fora agarrada recaiu sobre a mulher, o medalhão em seu pescoço, a tiara de prata entre os fios azulados e as roupas caras deixavam claro para os espectadores que a garota era filha de uma casa nobre, o que os fazia imaginar que aquilo poderia causar alguma comoção.
— Onde está Natsu? — perguntou em um tom preocupado, a garota nobre arregalou os olhos ao ouvir as palavras e seus lábios se curvaram em um círculo perfeito, não acreditando quem estava diante de si.
[...]
22 anos atrás.
O povo de Fiore se reunia no salão de baile do palácio real. A plataforma onde normalmente apenas os tronos da família real ficavam, agora era ocupado também pelo berço adornado em que o mais novo príncipe do império dormia tranquilamente. A frente da plataforma, uma enorme mesa tinha sido posta, com apenas três cadeiras, tão ornamentadas que pareciam simular o lugar destinado à realeza, e talvez aquele fosse o objetivo, já que os três assentos eram reservadas para a imperatriz das fadas e suas conselheiras.
O líder religioso de Fiore, Makarov Dreyar, se posicionava no centro da plataforma, onde a família real parecia animada com o batismo do filho mais novo. O príncipe mais velho, que tinha apenas cinco anos, se sentava inquieto no seu pequeno trono infantil. Tentava observar por cima do berço o seu pequenino irmão, mas o véu branco cobria parcialmente a visão do recém nascido, o que deixava a tarefa do pequeno príncipe ainda mais difícil.
Antes que Makarov começasse o seu discurso, três pequenos seres adentraram o palácio, sobrevoando os nobres e a plebe que se reuniam no salão e pousando sob as três cadeiras da enorme mesa, a situação era cômica, ver as pequenas moças sentadas em cadeiras tão grandes em uma mesa ainda maior, mas logo a visão mudou, já que elas cresceram até alcançar o tamanho humano em um piscar de olhos.
A mulher que se sentou à esquerda possuía cabelos dourados e olhos esmeraldinos, trajada com um belo vestido rosa que parecia ser feito de um tecido delicado, o seu sorriso infantil lhe passava um ar calmo. Por todo seu corpo se estendiam videiras e pétalas de dálias brancas, e por fim, em uma de suas orelhas pontudas uma dália branca era usada como brinco. Aquela era Mavis, uma das fadas conselheiras da imperatriz das fadas, e era a conselheira desde que tinha atingido a idade adulta há centenas de anos.
Já a que se sentou à direita possuía olhos e cabelos castanhos, o vestido branco que usava juntamente ao semblante sereno lhe passava uma imagem mais seria do que a da outra fada, mas sua aparência física era tão infantil quanto a de Mavis, as videiras que percorriam seu corpo possuiam pétalas de tulipa cor-de-rosa e em suas orelhas pontudas os pequenos brotos de tulipa lhe servia como brinco. Zera era uma das mais sábias fadas de toda sua geração e tinha se devotado a trabalhar para a imperatriz ainda quando seu talento tinha sido descoberto pela imperatriz anterior.
Por fim, sentada na cadeira do meio, estava Titânia, a imperatriz escarlate, como era conhecida. Seus cabelos vermelho-escarlate, que faziam jus a sua alcunha, e olhos negros entravam em contraste com as videiras verdes com folhas de macieira que emolduravam seu rosto. Trajava um vestido branco um tanto escultural, mostrando todas as suas curvas, por cima do vestido uma capa na mesma cor caía por seus ombros e cobria seus braços, quase como se ela tentasse esconder sua pele. Em suas orelhas, diferentemente das outras duas, Titania possuía brincos de ouro. Por fim, em sua cabeça, a tiara delicada mesclava vinhas, placas de ouro branco e jóias preciosas como esmeraldas e rubis.
— Seja bem vinda, Titânia — cumprimentou o senhor Makarov, com um sorriso cordial nos lábios. Desceu os degraus da plataforma e foi até a mesa onde as três fadas se encontravam.
Makarov fez uma pequena reverência ao se colocar diante da imperatriz das fadas. A bela mulher retribuiu o sorriso e estendeu as mãos para o senhor de idade, que segurou as mãos delicadas, em sinal de respeito.
— Ora, meu velho amigo, sabes que não precisa me chamar de Titânia, para você e meus velhos amigos da família real, eu sou apenas Erza Scarlet. — O sorriso gentil nos lábios da ruiva fez com que um novo sorriso surgisse nos lábios do senhor.
— Oh, minha querida, estamos em uma ocasião especial. Erza, você deve ser apresentada com as formalidades necessárias — o homem respondeu e dividiu o olhar entre as outras duas fadas. — Sejam bem-vindas, conselheiras Mavis e Zera.
— É um prazer revê-lo, Makarov — Mavis cumprimentou com o seu tom de voz infantil. A fada loira se apoiou sobre a mesa e estendeu a mão para o senhor, que tomou a mão com gentileza e depositou um beijo.
— Faço das palavras de Mavis as minhas — a morena comentou em um tom ameno, com um sorriso sereno em seus lábios. Makarov retribuiu o sorriso da fada e voltou para a plataforma, dessa vez ficando um degrau abaixo da plataforma em si.
— Que a cerimônia de batismo do príncipe Natsu Dragneel se dê início. — A voz de Makarov escapou por seus lábios em um tom alto, fazendo todos voltarem as suas atenções para o senhor que sorria de forma generosa.
A cerimônia de batismo da família real seria considerada comum se não fosse pela presença das fadas. Como qualquer outro batismo em Fiore, Makarov fazia suas preces para os deuses, desejando que Grandeeney, a deusa do destino que regia todos os outros deuses, e seus filhos Skiadrum e Weisslogia, deuses da prosperidade e da justiça respectivamente, iluminassem e protegessem o príncipe durante toda a sua vida, lhe enchendo de luz, boa sorte e bom senso.
Quando Makarov terminou suas preces, o homem mais velho molhou os seus polegares em um líquido transparente, que seria facilmente confundido com água caso não fosse mais denso. Levou os polegares até o peito e a testa da criança e falou em um tom sereno
— Que Grandeeney guarde e proteja o futuro daquele que acaba de nascer.
Logo depois deixou a plataforma, algumas pessoas em meio a multidão do povo de Fiore, que faziam suas preces junto com Makarov, se calaram quando Erza se colocou de pé e caminhou com graça até a plataforma. Titania fez uma reverência curta em sinal de respeito aos reis humanos, que lhe sorriram gentis.
A rainha então se posicionou diante do berço, estendeu seus braços até o pequeno humano e o puxou para si com delicadeza e carinho, curvou-se para aproximar a sua testa a do bebê, que riu da situação e levou as mãos curiosas até o nariz da fada, que deixou uma risada leve escapar graças ao ato infantil. Titania então cerrou os olhos e inspirou o ar pelo nariz e expirou pela boca, liberando um ar gélido que fez o bebê se encolher no colo da ruiva.
Erza tinha se oferecido para ser a fada madrinha do mais novo príncipe, assim como tinha feito com o príncipe mais velho cinco anos antes, e era responsável por ouvir a voz do destino e contar quais os dons da criança, além de lhe presenciar com um dom para ajudar a criança a viver uma vida plena, mas por alguma razão, aquele batismo lhe parecia diferente do que se lembrava.
Titania então deixou seus pensamentos se aquietarem, precisava de silêncio para ouvir quais dons o destino tinha escolhido para Natsu. O silêncio em sua mente lhe engoliu por completo e ela escutou a voz melódica do destino lhe sussurrar quais seriam os dons que o recém nascido tinha.
— O destino concedeu ao príncipe as dádivas da curiosidade e da sabedoria. — A voz de Erza se espalhou por todo o salão em uma mesclagem de imponência e gentileza, estava anunciando para o mundo os dons do príncipe e ao mesmo tempo agradecendo o destino pelas dádivas. — O futuro guarda mistérios além da compreensão mortal, mas o príncipe recém nascido será capaz de compreendê-los, independente dos métodos usados para tal.
— Que bela dádiva para um príncipe — Mavis sussurrou, lançando um olhar de canto para a outra fada.
— Talvez realmente seja uma ótima dádiva para um príncipe herdeiro ao trono, mas Natsu é o segundo filho, o verdadeiro herdeiro do trono deve ser o príncipe Zeref — Zera replicou em um tom sério. — Se bem me lembro, o príncipe Zeref recebeu as dádivas da bondade e da empatia pelo destino-
— Perfeitas para um rei justo. — Sem nem mesmo esperar a amiga finalizar a sua fala, a fada loira comentou em um tom ameno. — Se não estou enganada ele recebeu como benção de Erza a dádiva da verdade.
— Você está certa, Erza lhe deu a dádiva de sempre ser verdadeiro aos seus sentimentos e sempre poder descobrir a verdade — confirmou sem alterar seu tom de voz.
— Para os sábios e os curiosos, é necessário algo mais para que eles se tornem esplêndidos e alcancem conhecimentos que ninguém jamais conseguiu alcançar — a imperatriz falou em tom gentil, olhando a criança que ainda estava em seus braços — É necessário coragem para ir além do que já sabemos. Então é com isto que eu o presenteio, com a coragem, para que nenhuma limitação que esteja em seu caminho lhe assuste ou faça desistir.
As videiras que percorriam o corpo de Erza se iluminaram, em um brilho delicado, algumas delas pareciam aumentar, criando mais segmentos nas mãos e no rosto da fada, cobrindo ainda mais a sua pele alva. Logo pontos de luz surgiam nas costas de Titânia, como se fizessem o contorno de suas asas, então todo o povo de Fiore pode ter um vislumbre das asas majestosas da rainha das fadas. As asas eram longas, tão longas que chegavam a arrastar no chão, a partir de suas costas as asas eram verde-esmeralda, e escureciam conforme chegavam as pontas, estas que eram totalmente pretas com pequenos pontos amarelos.
Erza novamente tocou a testa de Natsu com a sua, e mais uma vez cerrou os olhos, mas dessa vez vinhas feitas puramente de magia envolveram o corpo dos dois, quase como uma bela gaiola verde, Erza permaneceu imovel enquanto as vinhas magicas se moviam com graça ao seu redor. Então todas as vinhas desapareceram em pequenas folhas de macieira que se dissolveram no ar antes mesmo de tocar o chão. A rainha voltou a sua postura ereta, ainda sorrindo para a criança e pronunciou:
— Eu, Titânia, a imperatriz escarlate, ofereço ao príncipe Natsu Dragneel, o dom da coragem. — As asas da Titania então desapareceram, como se nunca nem tivessem existido, as videiras que percorriam seu corpo perderam o brilho e a rainha colocou o bebê novamente dentro do berço.
Antes de se despedir do príncipe, a imperatriz das fadas tirou uma pequena caixa de madeira talhada com o desenho de uma flor de lótus de dentro de seu manto. Abriu a pequena caixa e de dentro tirou um colar, o cordão era de prata e se assemelhava com vinhas trançadas, enquanto o pingente, sendo feito do mesmo material, parecia ser apenas um anel com pequenos rubis espalhados por ele todo.
— Ofereço também um amuleto de proteção, para que nenhum mal aflija a criança em sua vida. — colocou o colar no pescoço do príncipe e então se despediu do bebê com um pequeno sorriso. Antes de voltar a sua mesa tocou a madeira do berço, fazendo diversas flores nascerem por todo o objeto.
Erza caminhou sem pressa até seu assento, deixando que Makarov voltasse à plataforma para finalizar o batismo. Mavis logo se voltou para sua imperatriz, seu olhar expressava confusão, mas não ousou comentar nada sobre a benção que ela tinha escolhido para a criança. Diferente de Mavis, Zera estava pronta para perguntar a Titânia a razão da benção.
— Sabe que com essa combinação de dádivas o trono da criança mais velha pode ficar instável, certo? — Zera perguntou em um tom baixo, sem nem mesmo olhar para Erza, esta que por sua vez sorriu ao escutar a pergunta.
Erza não respondeu, apenas se manteve em silêncio enquanto olhava para o berço com nada mais do que curiosidade em seu olhar. Zera não demorou muito para decifrar o olhar da sua rainha, mesmo que não acreditasse em suas próprias palavras, a conselheira perguntou:
— A profecia do destino?
Erza permaneceu em silêncio, apenas acenou positivamente com a cabeça. Os lábios de Mavis se abriram em um círculo perfeito e seus olhos se arregalaram, se não estivessem em meio a uma multidão ela com certeza teria criado uma cena para descobrir sobre a profecia, mas por enquanto decidiu permanecer calada, perguntaria a Erza sobre a profecia quando voltassem ao palácio na cidade do povo mágico.
Enquanto as três fadas se isolaram dentro de suas próprias mentes, o batismo do príncipe continuou rapidamente. Diversos nobres de toda Fiore levaram presentes para o recém nascido, enquanto a plebe apenas felicitou aos seus reis e desejou uma boa vida à criança. Ao final do batismo as três fadas se despediram cordialmente e retornaram a sua forma minúscula. As asas de abelha e libélula, de Mavis e Zera respectivamente, apesar de bonitas, não chegam nem aos pés do majestoso par de asas de borboleta que Titania possuía.
Enquanto voavam, em um céu alaranjado graças ao pôr-do-sol, Erza mirava para as nuvens acima de si, em sua cabeça lembrava das palavras que o vento sussurrou no batismo do jovem príncipe.
"Nascido puro de males, o destino garantirá sabedoria para a criança do verão. Escondidos entre as nuvens e o concreto os mistérios do céu e a coroa sacra lhe aguardam”, uma profecia de poucas palavras, mas que guardava um enorme peso, e Titânia sabia daquilo. Os ‘mistérios do céu’ eram lendas, nascidas da curiosidade não só dos humanos, mas também das fadas. E se Natsu estava destinado a descobrir aqueles mistérios, Erza gostaria de estar ao seu lado, já que a sua própria curiosidade em relação aos mistérios do céu era tão grande quanto a distância entre o firmamento e o céu.
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peonylw · 10 months ago
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“Não me surpreenderia se eu fosse mesmo seu primeiro pensamento quando acorda...” Ela lhe ofereceu um novo sorriso falso. Quem olhasse de longe, àquele ponto, provavelmente acharia que eram bons amigos contando piadas uns para os outros. Peony se agachou com toda a graciosidade de uma filha de Afrodite que estava de vestido e uma sandália no meio da terra, pegando mais alguns morangos para colocar em sua cesta. “Sorte a minha que meus morangos são do exato tom que vermelho que eu quero. É como se até a natureza me escutasse e soubesse que podem confiar em mim e nas minhas ordens.” Não era segredo que sua vida era assim e todo mundo lhe dava o que queria, fosse seu pai, sua mãe, e até seus fãs. Peony sabia que isso podia ser irritante, e seu objetivo agora era irritar Theodore. Só que ele conseguiu fazer isso primeiro, colocando a mão em sua cesta e pegando um dos morangos. Ela abriu a boca em um 'o', surpresa com a ousadia daquele garoto tão... infantil! Tudo que ele tinha que fazer era admitir que esteve errado e ela certa naquela missão que saíram juntos e que tudo pareceu dar errado. Sendo filha de Afrodite, sentia que ninguém a levava a sério ali! “Bem, Irwin, talvez o mundo deveria mesmo começar a girar em torno de mim, aí as próximas missões vão começar a dar certo nesse acampamento.” Peony alfinetou, já quebrando sua expressão sorridente e começando a se demonstrar irritada. “Já que está aqui e parece que quer ser meio útil, segure isso.” Ela estendeu a cesta na direção de Theodore, sem dar muita chance do rapaz pensar muito. Não queria realmente trabalhar com ele, só queria mandar nele, como se isso fosse lhe fazer ganhar a discussão. “Vou tentar me juntar com uns filhos de Hécate para fazer uma vitamina mágica para o semideus novo. Talvez ele fique mais calmo e comece a falar.”
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Talvez fosse sentimentalismo de sua parte – desejo de ajudar com alguma tarefa mais útil do que se arrebentar na arena de treinamento – ou simplesmente estivesse ficando louco, mas naquele dia Theodore tivera o súbito impulso de passar pelos campos de morango antes do almoço. Se esperava paz e tranquilidade, o que recebeu não podia estar mais longe disso, fato pontuado imediatamente pela presença de Peony. O mero tom de voz da filha de Afrodite, que objetivamente deveria ser agradável para qualquer um que não fosse ele, tirava Theodore do sério. Talvez um dia, no passado, a dinâmica entre os dois pudesse ter sido diferente, mas atualmente o semideus somente conseguia focar sua atenção nas desavenças construídas entre eles. “Estou atrapalhando o dia perfeito da princesa? Que ótimo, é pra isso mesmo que eu me levanto da cama animado todos os dias.” Devolveu o sorriso na mesma qualidade, ciente de que dois poderiam e frequentemente jogavam esse mesmo jogo. “Conhecendo você, é um milagre que ainda não tenha comprado uma briga mesquinha com os morangos por não estarem do exato tom de vermelho do seu agrado. Seria mesmo a sua cara se irritar até com a natureza por não atender aos seus caprichos.” Empenhado em ser especialmente irritante, pegou uma das frutas da cesta de Peony e comeu, reagindo da maneira mais teatral possível. “Estão bem doces e agradáveis, apesar da sua presença azeda. É uma verdadeira felicidade que o mundo não gire em torno de você, Lee, por mais que você ainda não tenha descoberto isso.” 
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contanunu · 3 years ago
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Palácio de Méla
Tia Lilith contou-me, certa vez, sobre a existência de um grande palácio. Em suas palavras, ele era branco como porcelana brilhando à luz do dia e da lua, possuía tons singelos de rosa e uma mistura indecifrável de diversas outras cores. Também havia mencionado as pilastras de gesso e mármore, tão resistentes que ninguém ousaria dizer que estavam ali há alguns milhares de anos. Eu visitava Tia Lilith a cada quinzena, lhe levava bolos e doces confeitados por mim mesma, que já estava aprendendo os diversos dons da prendaria. Titia sempre fazia questão de contar-me a mesma história, daquele palácio feito de porcelana branca. Mamãe dizia que ela já estava ficando velha e que nada do que dissesse faria um sentido aceitável, mas nunca achei Tia Lilith avoada e nem com a mente dispersa o suficiente para que alcançasse os brilhos da pura fantasia, pelo contrário, sempre a achei lúcida, mesmo que às vezes falasse algumas coisas que davam a desejar sua total sanidade. A noite chegou rapidamente, o dia havia sido cheio no sítio e tudo o que eu gostaria de fazer era me deitar na cama e me deixar entrar no sono mais profundo que existisse em todo o mundo, nada poderia me despertar esta noite. Estava tão exausta e preguiçosa naquele instante que apenas me joguei entre todas aquelas cobertas e almofadas, me amontoando no real significado de paraíso. Meu vestido branco com bordados em tons azuis estava um pouco gasto, era o meu favorito em todo o planeta. Meu cabelo estava preso por uma fita de cetim, em um rabo de cavalo alto e um pouco bagunçado; alguns fios estavam soltos, avoados por conta própria, pássaros negros que pertenciam a mim. Antes que pudesse perceber, encarando seus vôos e pousos, adormeci como nunca. Senti em alguns instantes a luz forte encontrando meus olhos, percebendo a claridade das pálpebras fechadas e insistindo para permanecer assim. Quando me rendi aos estímulos do ambiente, que não desistia de me despertar tão cedo, abri os olhos. Por alguns segundos, pensei estar sonhando ou ainda tonta pelos sentidos confusos, encarando aquele lugar repleto pelo silêncio e pelo vácuo; nada era visto ou ouvido, tudo ali era a completa imensidão do vazio, da relva esquecida e abandonada. Levantei-me, apreciando o lugar majestoso e brilhante; porcelana branca. Desentendimento da ingenuidade pura, um lugar totalmente desconhecido, feito apenas pelo brilho da porcelana branca e um elevador, desgastado pelo tempo e pelo tédio, a decadência de um castelo que talvez fosse usado como lar de famílias que nasceram e morreram, que passaram pela riqueza suprema e logo depois pela miséria infeliz, inoportuna, que deixou tudo para trás pelas doenças e falta de sustento; uma história infeliz para um lugar fascinante e encantador. Pus-me de pé, admirando o meu redor com os olhos curiosos de uma criança em parques de diversão, conhecendo o nunca visto e desbravando o próprio mundo com as lentes do peito e da alma. Carregava comigo um sentimento curioso: sentia absurda paz naquele lugar; mesmo não sabendo onde estava, não sentia que precisava de socorro ou do desespero humano, ansiando e subindo pelas paredes. Entrei no elevador, gigantesco e largo, me sentia uma pequenina formiga adentrando um terreno duvidoso para o próprio alimento, minha curiosidade insaciável; como Alice perseguindo Coelho Branco. Não era necessário apertar botões, puxar alavancas ou dizer palavras mágicas, o meio de transporte se locomovia só; isto conhece melhor esse lugar do que eu. As portas se abriram, e minha confusão mental estava ainda maior e gritante, era o mesmo lugar! Onde acordei, onde pensei nas famílias que aqui viviam, onde pensei em uma relva solitária e faminta, sem companhia e vagando pelos caminhos mortais. Fui retirada do limbo mental quando avistei melhor aquele andar. Em um pequeno pedaço daqueles imensos metros quadrados, havia uma menina. Uma pequena e delicada menina. Era ainda criança, o vestido amarrotado e amarronzado pelo tempo e pela sujeira, os cabelos castanhos e lisos como a densidade da água, porém ralos e enfraquecidos para uma menina desta idade; em torno dos 8 anos. Em sua frente havia uma casa de bonecas, estava quebrada em alguns pontos e a cor rosa estava mais para um branco sujo, desbotando em torno do tempo e da solidão. Ela ainda não havia percebido minha presença até que eu me aproximasse um pouco mais, chamando sua atenção de volta ao presente. Quando avistou-me, apenas sorriu gentilmente e me convidou para brincarmos, especificamente com a casinha. Não haviam bonecas ao nosso redor, mas a pequenina simulava as vozes e os movimentos delas com as próprias mãos, como se fossem materializadas em sua imaginação, tornando a brincadeira real e possível. Apenas imitei seus gestos, encantada pela destreza e esperteza daquela pequenina e me fantasiei de criança novamente naquele instante. Doei minha alma para aquela menina. Sentia carinho por ela, seus olhos acalmaram partes desconhecidas do meu ser. Depois de algum tempo, a garotinha levantou-se em um pulo, olhou em meus olhos profundamente, como se quisesse ler meus pensamentos e guardá-los para si, e então disse: "Está na hora de ir. Eu levarei você até lá.", segurou minhas mãos, ela estava fria porém delicada, e me levou até o mesmo elevador. Sorriu para mim uma última vez e fez uma demonstração de reverência, segurando as pontas do vestido gasto e dobrando os joelhos com perfeição. As portas se fecharam e eu senti saudades em meu peito, apertando-me como um torturador. Quando finalmente cheguei a outro andar desconhecido, não havia ninguém, apenas papéis espalhados por todos os lados como um tsunami de caos e bagunça. Entrei, hesitante, e peguei um dos que estavam espalhados em diversas distâncias. A foto da pequenina estava estampando grande parte da folha, como uma ficha, e logo abaixo seu nome estava escrito como uma facada em meu peito. Senti uma dor imensa ao ler "Georgia Lilith" naquele papel. Há 9 anos perdi, por aborto espontâneo, minha primeira filha. Seu nome era Georgia Lilith, assim como mamãe e titia possuíam Lilith como segundo nome. Senti uma vontade imensa de abraçá-la naquele momento, minha pequena Georgia. Minha delicada e pequenina Georgia. Desci novamente, apressada e com os olhos vermelhos, trêmula como se acabasse de usar toda força que existia em meu ser. As portas se abriram, mas não havia ninguém. Apenas a casinha, quebrada e descolorida. Dentro dela um bilhete, com um garrancho infantil que me fez ter palpitações por ansiedade, as letrinhas de minha pequena Georgia.
"Mamãe,
Sempre quis enxergar seu rosto, tocá-lo com minhas pequeninas mãos e saber que o veria para todo sempre. 
O destino é traiçoeiro, Mamãe. Nos tirou o prazer da convivência física. Dos toques e abraços. Mas estou com você, Mamãe. Sempre estive com você, Mamãe. Nas histórias de tia Lilith, eu estou com você, Mamãe. Na brisa da tarde, eu estou com você, Mamãe. Na sua cama, antes de dormir, brincando com seus fios, como se fossem pássaros negros. Esperarei por você, Mamãe. Esperarei por você, no Palácio de Méla."
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contos-de-valeria · 4 years ago
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PISCINA
Apesar de não achar seu corpo perfeito, Valéria ainda se sentia bem e poderosa dentro de um boquini. Lembrando disso, resolveu aproveitar a tarde de folga no tórrido sol de fevereiro para pegar um bronze na piscina do clube da qual era sócia.
Nos dias de semana a piscina costuma estar vazia e Valéria logo pensou em vestir o seu menor biquini. Chegando lá viu apenas uma senhora e uma moça na piscina infantil acompanhando uma criança. Acomodou-se à beira da piscina maior, tirou seu vestido e deitou-se ao sol.
Depois de algum tempo ali entrou na piscina para se refrescar e logo viu que duas cadeiras ao lado um homem lhe observava ao mesmo tempo em que tirava a camisa e ficava de sunga.
Fingiu não vê-lo, mas logo em seguida o homem pulou na agua, a cumprimentou com simpatia e comecou a nadar na longa piscina. Valéria ficou próxima a borda observando o incansável nadador que ia de um lado para outro. Após alguns longos minutos ainda não tinha dado uma paradinha para descansar.
Quando Valéria ia voltar para sua cadeira o nadador parou, encostou-se na borda há alguns metros de Valéria, respirou fundo e resolveu puxar assunto:
- Que tarde maravilhosa para curtir uma piscina, nao é mesmo?
- Sim, ótimo para aproveitar um dia folga.
- De fato. Ah, desculpe nao me apresentar. Me chamo Artur, muito prazer.
- Ah, muito prazer, Valéria.
- Hoje eu pretendia nadar bastante, mas estou com uma lesão no abdome que doi bem aqui abaixo da costela.
Artur ergueu-se e apontou o lado direito da barriga como o local da dor. Valéria só teve tempo de morder os labios inferiores ao ver o abdome definido de Artur, que era moreno, jovem, corpo de nadador e alto, muito alto.
Conversaram um pouco e Valéria pediu licença para voltar ao banho de sol. Deitou-se com a bunda para cima, puxando o biquini entre as nadegas e soltando a parte de cima para nao marcar o laço. Pegou o celular e fingiu estar lendo algo nele, mas ativou a camera e ficou vendo as reações de Artur, que não tirava os olhos de sua bunda.
Sorrateiramente empinava a bunda e mexia na calcinha do biquini, de modo que quase desse para ver sua buceta pelo lado. Artur saiu da piscina, sentou-se na cadeira ao lado de Valéria e voltou a puxar conversa.
Ambos começaram a demonstrar interesse um no outro, através de sorrisos, risadas e histórias pessoais. Ao se levantar para um novo mergulho Valéria segurou a parte de cima do biquini com as mãos e pediu para que Artur a ajudasse a amarrar novamente o laço.
Artur arriscou uma investida e após amarrar o laço, passou levemente a mão pelo ombro dela dizendo que estava bem vermelho e queimado. Valéria concordou e abaixou um pouco a alça do biquini mostrando a marca do sol.
Ambos entraram na água e ficaram conversando frente a frente, já mais proximos. Valéria olhou em volta e não havia mais ninguem na piscina. Artur roçou a sua perna na perna de Valéria por baixo da agua, ambos se encararam e se beijaram longamente, enquanto as mãos iam encontrando seus corpos. Valéria acariciou o abdome de Artur e ele retribuiu com uma forte pegada na bunda.
Artur deslizou os dedos pelo lado do biquini e encontrou uma buceta lisinha e melada, arrancando um suspiro profundo de Valéria. Ela saiu da piscina, pegou uma toalha e a chave do carro e disse:
- Vem comigo.
Artur a seguiu e ambos entraram no carro de Valéria que estava meio escondido embaixo de umas arvores baixas, ele do lado do passageiro e ela do motorista.
Ambos se beijaram e Valéria tirou a parte de cima do biquini exibindo seus fartos seios. Apontou o ombro e disse - Olha como tá queimado... e fez Artur beijar seus ombros.
Artur desceu para os seios e fartou-se chupando e mordendo os bicos e apertando-os. Valéria pulou no pescoço dele, beijando e mordendo e montou no colo de Artur sentindo seu pau pulsar ainda dentro da sunga.
Ficou roçando a buceta umida no pau de Artur enquanto colocava os seios em sua boca. Artur agarrava a bunda de Valéria e pelo lado do biquini introduzia a ponta do dedo medio em sua buceta.
Cheia de tesão, Valéria levou sua mão para baixo até encontrar o enorme pau de Artur. Tirou-o da sunga e posicionou na entrada da buceta pelo lado do biquini e sentou, enfiando quase tudo de uma vez.
Valéria revirou os olhos e começou a intensificar o vai e vem, metendo cada vez mais fundo, enquanto Artur segurava sua cintura com força e metia com vigor.
Depois de um tempo assim, Artur tirou Valéria de cima e a colocou de 4, com as mãos no banco do motorista e os joelhos no banco do carona. Arriou o biquini dela e tirou sua sunga, introduzindo o caralho na buceta até o fundo. Valéria gritou com a metida, o que incentivou Artur a meter mais fundo e com mais vigor. Em dado momento, após muito gritos e gemidos, Valéria falou para Artur sentar-se novamente para montar nele.
Ela quase pulou no colo dele e rebolou com vontade no pau até gozar intensamente, em meio a gritos e gemidos. Valéria ficou alguns minutos apenas aproveitando aquele pau grande e duro dentro dela.
Pulou para o banco do motorista e inclinou-se sobre Artur, abocanhando seu pau. Valéria agarrou, lambeu, beijou, chupou e bateu com o pau no seu rosto. O melado vai e vem da chupada resultou em uma farta gozada na boca de Valéria que aprisionou a cabecinha na boca enquanto Artur esporreava, passando a lingua na parte de trás da glande.
Com um largo sorrido, Valéria limpou sua boca na toalha e deu um longo beijo em Artur, ambos se vestiram e sairam do carro em direção a piscina, onde ja se encontravam outras pessoas.
Ao despedir-se discretamente de Artur, Valéria abanou e disse:
- Realmente uma ótima forma de aproveitar um dia de folga!
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imagines-1directioner · 4 years ago
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Capítulo XX
*Mensagens*
Harry: Amor?
S/N: Oii, babe!
Harry: 📷
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Harry: Teremos companhia a partir de agora 😜🐶
S/N: Não acredito nisso KKKKKKKK
S/N: Eu sumo por uma semana e você me troca por um cachorro?
Harry: Ei, eu não te troquei por ninguém
Harry: Lassie só está amenizando a saudade enorme que estou sentindo por você não estar aqui comigo 😢
S/N: Oh, amor.. Sabe que faria tudo para passar o nosso aniversário juntos, mas infelizmente a empresa ainda precisa de mim por pelo menos dois dias com o pessoal da nova filial :(
Harry: Dois dias, S/A???
Harry: Você disse que voltaria para casa amanhã cedinho..
S/N: Eu sei, babe. Mil desculpas por isso.. Prometo que assim que voltar, ficarei o tempo todo grudado com você, tudo bem?
Harry: Eu vou cobrar, viu?
S/N: Sim, senhor Styles 😰
Harry: Bobona kkkkkkkk
S/N: Tenho que ir, amor. Mais tarde eu te ligo, OK?
Harry: Ansioso por te ver 😻
S/N: Te amo, H 💖
Harry: Eu também, S/A. Se cuida ❤️
- É, garota. Parece que seremos só nós dois pelos próximos dias. - Styles suspirou chateado ao olhar para a cadelinha agitada, acariciando-a antes de correr até o banheiro para enfim tomar um banho depois de sua corrida diurna.
A água quente do chuveiro em contato com o corpo levemente suado do rapaz fez com que todos os músculos tensos relaxassem por completo e uma onda de bem estar o cobriu por inteiro quando as temperaturas igualaram-se.
Por mais que aquele banho estivesse muito bom, tudo ficaria ainda melhor se a namorada o acompanhasse, como sempre fazia quando passava dias na casa do moreno.
O namoro tomou um rumo que nem o casal imaginava. Aquele sentimento fresco de quando se ama alguém ainda pairava o coração dos jovens mesmo depois de quase cinco meses juntos. E o amor existente dentro deles aumentava exponencialmente, assim como a saudade quando a ausência aparecia.
Ao decorrer desses quatro meses e vinte e nove dias, S/N e Harry puderam perceber a mudança que o relacionamento havia causado na vida tanto profissional, quanto pessoal de ambos.
O sorriso estampado no rosto deles pela manhã já havia virado rotina e transformava não só o próprio dia, como também o dia dos que o cercavam. Sem contar na quantidade de atividades que eles mesmos criavam em casa quando estavam de bobeira, para passar o tempo, sendo de longe o passatempo preferido do casal.
Flashback on*
- Vai! Sua vez. - S/N disse animada, voltando para o sofá, enquanto Harry levantava-se do móvel, dando dois passo para frente e logo depois virando para a moça novamente.
- Me passa uma carta, por favor. - pediu ele, apontando para o maço de cartinhas no braço do sofá, contento mímicas diversas.
Ela alcançou uma peça do jogo ao rapaz, que arregalou os olhou assim que leu o que estava escrito no papel.
- O quê?! Isso é impossível! - reclamou de maneira indginada. - Deixa eu trocar, vai.
- Qual é! Acha que é fácil assim? - perguntou com um sorriso no rosto.
- Colabora comigo, S/A.
- Agora você quer que eu colabore com você? - a garota deu um riso cínico antes de continuar a fala, mas já havia tirado risadas do moreno a sua frente, o qual sabia muito bem sobre o que ela estava falando. - Quando foi a minha vez e eu pedi para trocar, você disse que era contra as regras!
- Era brincadeira, amor. - comentou rindo e veio abraçá-la carinhosamente, fungando de leve a lateral do pescoço da amada.
- Vai para lá, seu trapaceiro! - de forma bruta - e de um jeito que não machucava - S/N empurrou Harry para o centro do tapete entre a estante e o sofá, com o objetivo de finalizar os risos e começar a brincadeira. O clima divertido acontecia antes mesmo do jogo iniciar, mostrando que eles eram bem mais que só um casal apaixonado. Eles eram melhores amigos. - Pronto?
- Não, né! - reclamou ao mesmo tempo que a risada saiu. - Mas tudo bem. Eu consigo. - Styles alongou as mãos, estralando os dedos, e deu três pulinhos rápidos, fazendo com que seu objetivo fosse cumprido: sua garota havia dado aquele sorriso lindo, acompanhado da risada gostosa que ele tanto amava.
- Valendo! - S/N ligou o cronômetro e destinou toda a concentração ao namorado, que com certeza estava tendo um ataque cardíaco do que imitando qualquer coisa que fosse. - Meu Deus do céu! - a feição confusa dela causou gargalhadas nele ao perceber que seus pensamentos não condiziam com seus movimentos. - Vai, Harry! O tempo está acabando! -o moreno refez a mímica com mais calma, na intenção de acender a lâmpada da imaginação na namorada e assim ganhar a rodada. - Cortar! Arrancar! Costurar! - a cada palpite Harry chacoalhava a cabeça negativamente, razão pela qual S/N chutava mais palavras, as quais alegava ser semelhante aos que seus olhos viam. - O que você está fazendo, amor? - questionou rindo de leve ao visualizar os movimentos estranhos do rapaz. - Já sei! Chapeuzinho Vermelho! - Styles perdeu toda a sua postura de jogador após o chute longe da mulher ao comparar sua imitação com uma história infantil, levando a cabeça e consequentemente o tronco para para baixo. - Não? - disse, acompanhado de um riso frouxo no mesmo momento que o cronômetro apitou. - Que merda era essa?
- Definitivamente não era Chapeuzinho Vermelho. - o rapaz gargalhou mais uma vez ao lembrar-se da empolgação da garota ao mencionar o palpite.
- Não posso ter ido tão longe. O que você tentou fazer?
- Cirurgia cardiovascular. - agora foi a vez de S/N dar uma risada alta pela interpretação horrível do namorado e pelo tiro no escuro que ela deu. - Viu só porque eu quis trocar. Chega a ser desumano uma mímica dessa.
- Isso explica porque achei que era a Chapeuzinho Vermelho.
- Amor, entenda uma coisa: Nada do que eu fiz teve alguma ligação com a Chapeuzinho Vermelho. - comentou ao dar um sorriso, prestes à rir novamente.
- É claro que teve!
- Aonde, S/N? - questionou debochadamente.
- No momento que você estava costurando alguma coisa.
- Sim! Eu estava costurando uma pessoa! - explicou ao som de mais risadas vinda dos dois. - E mesmo assim, o que isso tem a ver com o que você pensou?
- Sei lá, a avó da Chapeuzinho costurava. - o esclarecimento da moça aumentou ainda mais a confusão e o ar engraçado daquela sala, que ficou cada vez mais louca a medida que o casal adentrou madrugada a fora, realizando a brincadeira.
Flashback off *
Além dos momentos hilários que tinham o prazer de participar, sempre existia um espaço para o chamego, carinho e afeto, principalmente quando a saudade apertava.
Flashback on*
Eram quase quatro da manhã de domingo e o casal ainda desperdiçava o tempo em frente à televisão, assistindo o filme preferido de S/N pela quinta vez desde que o namoro iniciou-se fato.
A concentração dela no longa-metragem era tamanha que nem percebeu Harry encarando-a com a cabeça apoiada na mão esquerda e um sorriso leve nos lábios, demonstrando claramente o quanto estava apaixonado pela linda mulher ao seu lado.
Era incrível como a cada dia que passava ele encontrava nela um detalhe único que o fazia ficar ainda mais envolvido naquela relação relativamente curta, mas que se dependesse dele duraria a vida toda.
O moreno não entendia como ela conseguia ser tão perfeita a ponto de esbanjar beleza em plena madrugada, com o olhar cansado, olheiras à mostra, sem maquiagem alguma cobrindo sua pele e com o cabelo bagunçado por não ter penteado direito depois do banho. Ainda sim, Harry via-se hipnotizado naquela beleza única e feita sob medida para que ele apreciasse.
- O que foi? - tirado de seus pensamentos quando S/N o questionou rindo fraco ao vê-lo vidrado nela. Styles saiu da transe e deu um sorrisinho sem graça por ter sido pego em flagrante em um momento importante para ele.
- Nada não. - deu de ombros e sorriu sem graça.
- Fala.
- O quê? - perguntou após um riso.
- Por que estava me olhando daquele jeito?
- Estava apenas encantado com o poder absurdo que você tem sobre mim.
- Como assim? - a risada veio acompanhada de um olhar que expressava a falta de entendimento a partir da explicação sucinta do namorado.
- Quando você está concentrada, uma força maior me puxa para te olhar e aí eu perco todo o controle que tenho sobre mim ao perceber o tesouro enorme que encontrei.
- Tá me deixando sem jeito. - S/N encolheu o corpo e sorriu tímida, levando Harry a abraçá-la forte, dando inúmeros selinho nos lábios doces pelo hidrante de morango que ela usava. - Você é tudo para mim, sabia?
- É uma honra, Milady. - respondeu brincalhão, ainda colado nela.
- Eu te amo muito, Harry. - devagar, a moça passou as mãos pelo cabelo dele enquanto encarava as esmeraldas brilhantes que ele tinha no lugar dos olhos. - Muito mesmo.
- Pode ter certeza que eu amo bem mais.
Flashback off*
Foi inevitável o rapaz não lembrar do momento fofo que teve com a namorada antes dela viajar para Manchester há quatro dias. Ele sentia tanta falta dela que de vez em quando parecia ouví-la pela casa vazia. Talvez o amor tivesse-o pegado de um jeito que seria difícil encontrar um fim, caso um dia o sonho que vivia acabasse.
O fato de Styles querer comemorar mais um mês ao lado da amada não era nenhuma novidade, e saber que a celebração ficaria para depois só aumentava a saudade e a ansiedade em tê-la de volta o mais rápido possível, para enfim lhe cobrir de beijos e carinhos até enjoar.
Já fora do banheiro e vestido, Harry preparava-se para organizar sua casa, a qual estava uma verdadeira bagunça já que a nova companhia canina estava acostumando-se com o espaço. Contudo, a arrumação do rapaz foi interrompida pela campainha e latidos de Lassie voltados para o som vindo lá de fora.
- Não pule na pessoa atrás da porta, tudo bem? - alertou à cachorrinha espoleta, brincando rapidamente com ela antes de destrancar a fechadura e conferir quem o visitava sem ao menos ter avisado. - Anna?
[...]
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loja-kidstok · 2 years ago
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Dicas de Look de Natal Infantil
O Natal já está chegando e além da lista de presentes, é importante já pensar em dicas de look de Natal infantil, afinal, as crianças também adoram ficar estilosas nessa época do ano.
Para alguns pais, escolher as roupas para seus filhos pode ser um desafio, principalmente no caso de crianças mais exigentes e com mais personalidade.
No entanto, você encontra hoje tantas opções de roupas infantis que não será difícil escolher um vestido de festa infantil ou uma roupa mais incrementada para os pequenos.
Mas se para você ainda é uma dor de cabeça saber qual roupa mais apropriada para uma criança usar no Natal, não deixe de verificar a lista que preparamos especialmente para você!
Dicas de look de Natal infantil
Para receber o Papai Noel e entrar na magia do Natal, vale a pena apostar em roupa infantil de Natal em tons de vermelho, verde e branco.
Não se esqueça que os pequenos também merecem estar estilosos, mas sempre priorizando o conforto a fim de que a criança aproveite a festa ao máximo.
Por isso, veja algumas dicas de look de Natal infantil :
Vestido branco com acessórios vermelhos, como uma fita ou laço;
Vestido com detalhes em dourado;
Vestido estampado com flores;
Para os meninos, uma bermudinha branca com camiseta vermelha;
Jardineira jeans combinando com uma blusa vermelha.
Agora, se você acabou de ter o seu bebê justamente nessa época, você também pode entrar no clima de Natal escolhendo uma saída de maternidade feminina ou saída de maternidade masculina , por exemplo, em tons de vermelho e branco.
Mas se ainda estiver difícil para você montar o look infantil, a dica é pesquisar na internet algumas ideias para se inspirar.
E um bom começo é o site da kidstok , onde você vai encontrar tantas opções de looks infantis que com certeza vai achar o que está procurando.
Qual melhor look infantil para o Natal?
Agora que você já tem uma lista de dicas de look de Natal infantil , é importante levar em conta alguns pontos no momento de comprar a roupa para os pequenos.
Você pode montar um look incrível para o seu filho, mas será que a criança vai se sentir realmente confortável? É um tipo de tecido que permite a mobilidade? Está de acordo como clima?
Da mesma forma que você deve pesquisar muito bem ao comprar roupas de bebê , o mesmo vale para looks para festas.
E também não se esqueça de verificar o clima. Já imaginou a criança com um casaco em um dia de muito calor?
Portanto, avalie muito bem o tipo de tecido, se é maleável, se permite os movimentos da criança…
Também não se esqueça do pijama infantil para meninas e pijama infantil para meninos , pois depois de tanta ansiedade e brincadeiras, a criança merece ter uma boa noite de sono!
Dessa forma, você consegue alinhar conforto, diversão e estilo no mesmo look, e melhor de tudo, o pequeno vai poder curtir muito a chegada do Papai Noel!
Kamylus
Biquíni Menina Estrelas – Kamylus
R$  65,00 Em até 3x de R$  21,67
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Kamylus
Biquíni Menina Corações Coloridos – Kamylus
R$  65,00 Em até 3x de R$  21,67
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Basiquinhas Menino
Bermuda Menino Jeans – Mox
R$  69,00 Em até 3x de R$  23,00
Ver opções
Basiquinhas Menino
Bermuda Menino Sarja – Mox
R$  69,00 – R$  79,00 Em até 3x de R$  23,00
Ver opções
Conjunto Infantil Masculino
Conjunto Camiseta e Bermuda Sarja Coqueiro Bordado – Mundi
R$  95,00 Em até 4x de R$  23,75
Ver opções
Camisetas e Polos
Camisa Menino Lisa – Trick Nick
R$  65,00 – R$  75,00 Em até 3x de R$  21,67
Ver opções
Kamylus
Biquíni Menina Arco Íris Laço – Kamylus
R$  65,00 – R$  75,00 Em até 3x de R$  21,67
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Kamylus
Biquíni Menina Frutas Laço – Kamylus
R$  65,00 – R$  75,00 Em até 3x de R$  21,67
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Onde comprar look de Natal Infantil
Com tantas dicas de look de Natal Infantil , é bem provável que você esteja se perguntando: onde comprar?
A boa notícia é que o setor de moda infantil cresceu muito nos últimos anos, principalmente na questão de estilo e conforto.
E sem falar que os pequenos hoje também gostam de seguir as tendências da moda.
Sendo assim, o que não faltam são opções de lojas de roupas infantis, desde grandes lojas de departamentos até lojas virtuais, como a Kidstok .
Com a correria do dia a dia, os pais preferem muito mais o conforto de escolher e comprar roupas para os seus filhos na internet.
Além disso, a criança também pode escolher qual roupa sonha vestir na noite de Natal, logo, optar por lojas virtuais infantis é a melhor alternativa para os pais e para os pequenos!
Aproveite para visitar e seguir o Instagram Kidstok .
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koscheimaryas · 4 years ago
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nossos muses acabarem debaixo de um visco juntos; (connor x jude)
nossos muses acabarem debaixo de um visco juntos ─ starring connor and jude 
Apesar de toda a rebeldia velada que consumia Jude por dentro, haviam linhas que a garota permanecia absolutamente incapaz de ultrapassar, e desrespeitar a sua avó materna era uma delas. Durante toda a sua vida, a inglesa havia se acostumado a aprontar por baixo dos panos, mas desde sua chegada a Sowon, nada parecia sair como o esperado. Não existiam mais peças pregadas na madrugada, nem noites de bebedeira, e muito menos tentativas de escape das tradições favoritas da mulher idosa: as tradições da semana da véspera de Natal. O que era esperado da neta por todos os dias que compunham a festividade era o suficiente para fazer com que ela desejasse que pudesse desaparecer da cidadezinha por meses.
A senhorinha rabugenta com quem dividia sua casa era uma mulher que honrava as regras impostas durante os dias importantes do ano com afinco; no Natal, visco era pendurado por vários cantos do hanok, uma árvore gigantesca era erguida na sala de estar e Jude era obrigada a participar de todas as sessões de cantiga das canções festivas que ocorriam pelas ruas da cidade. Quando a noite de véspera finalmente chegava, a inglesa já se encontrava cansada o bastante para sequer ficar animada pelo banquete que era ofertado para os amigos mais próximos da família e os jogos que tomavam conta do quintal enorme da propriedade. Sob a ameaça de beliscões e sermões da avó, porém, Joori apresentava seu sorriso mais brilhante e vestia o vestido mais vermelho que era capaz de encontrar. 
Naquela noite, diferentemente da celebração anual que tomava parte na residência das Lim, a avó havia decidido convidar muitos amigos próximos de Jude, filhos de famílias conhecidas pela mulher e presenças constantes em seus chás da tarde. Dentre eles estava Connor, o jogador de hóquei irritante que a atormentava desde que os dois haviam se conhecido. Antes mesmo de Joori colocar sua boa educação e etiqueta em jogo, o mais velho já exibia um sorriso zombeteiro e a certeza de que estava pronto para aporrinhá-la pelo resto do jantar. Tão infantil quanto, a inglesa propositalmente deixou de cumprimentá-lo ao receber seus avós, vindos de Seul apenas para prestigiar o evento grandioso da Lim idosa.
Após a longa rodada de preces e o jantar na mesa comprida do lado de fora do hanok, as senhoras risonhas julgaram ser uma ideia brilhante se juntar para organizar o jogo do visco, uma tradição na cidade da qual Jude havia corrido desde que desembarcou ali. A brincadeira estúpida consistia em sortear os mais novos e forçá-los para baixo de algum dos viscos pendurados ao redor da casa, algo que as mães e avós consideravam a melhor jogada casamenteira da história. Para Joori, seria apenas mais uma noite vergonhosa da qual seus amigos utilizariam para tirar sarro de si, Connor incluso. Ela mal podia esperar pelo dia seguinte. 
Respirando fundo, a inglesa rezou para que todos os nomes se esgotassem antes que pudesse ser chamada, mas o destino parecia ter outra opinião a respeito do que acabaria acontecendo ali. Antes que fosse possível sequer se preparar, Jude ouviu seu nome de uma das bocas das idosas reunidas em um lado da mesa, junto daquele que julgava ser o mais improvável possível; Connor. Ela havia sido sorteada com Connor. Sua avó, prevendo seu desespero e a iminente tentativa de escape, agarrou a menina pelo braço e a arrastou até debaixo do visco, onde o jogador de hóquei aguardava pacientemente, como se não fosse a pessoa mais insuportável do planeta terra.
“Listen here, dumbass.” Jude vociferou o mais baixo possível, o indicador secretamente apontado para o peito largo do outro e sutilmente escondido da visão do resto dos convidados. “This about to be the quickest kiss in the history of kisses. This never happened. Got it?” Respirando fundo, a inglesa repensou todas as decisões de sua vida que a haviam levado até ali, abominando a mais importante de todas: o dia em que deixara os pais lhe arrastarem até Sowon. Se jamais tivesse cortado o cabelo de uma das colegas do internato e se jamais tivesse nascido, Joori não precisaria estar ali, na iminência de um beijo com seu arqui-inimigo. Apesar de todas as lamentações, a garota lançou um sorriso amarelo às idosas animadas que gritavam na direção dos dois, e à avó com o sorriso mais maquiavélico que já havia avistado.
Xingando os palavrões do mais baixo calão em sua mente, Joori apoiou as mãos nos ombros largos do jogador de uma vez por todas e esticou o corpo pequeno na ponta dos pés, lutando para alcançar a estatura alheia. A situação teria sido cômica o suficiente se não fosse pela sensação distinta causada pelo mais breve arrastar dos lábios contra os de Connor. Talvez fosse a magia do Natal, Jude justificou em sua cabeça. Talvez fosse o efeito entorpecente do visco espreitando acima dos dois. Pouco seria capaz de justificar a falta de repugnância que a inglesa encontrou ao beijar o mais velho, mesmo que por míseros segundos. “Now don’t go falling in love with me.”
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