#vamos fingir que foi incrível o trabalho da edição (y)
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A vida nunca sorriu para você; E quando mais novo, como a boa criança que você era, pensava que era algo que tinha feito. Isso até perceber que o problema estava em você; Então, chegou o seu momento, reagiu a vida e passou a roubar o que te negaram. Você fez sua fama, fez dinheiro, comprou seu título, tudo isso se escondendo atrás de uma máscara, escondendo-se para proteger o que tinha construído. Um herói mascarado? Ou seria mais um vilão? Mas o que você faz aqui, parecendo desesperado? Um ladrão como você não tem espaço para romance vida, afinal, não era apenas sua ambição que contava?
our character is...
Skeleton: alabaster
Nome: Barão Byron Swami Beckenford
Idade: 30 anos
Label: the insurgent
Local de nascimento: Londres
once upon a time
♕ Seria por nunca ter rezado de verdade todas as vezes que os pais tinham morrido? O estar de joelhos, mãos entrelaçadas sobre o colchão e olhos bem fechados; toda a encenação... uma ofensa para Deus? Talvez tivesse sido os pés sujos pintando a cozinha que o homem grande e gordo brandara um papel na cara da mãe e a fizera chorar. Sempre limpe os pés antes de entrar, By. A voz da mãe ecoando como a conversa mal disfarçada do quarto ao lado, uma malcriação sendo igual a uma frase complexa e confusa para sua cabeça. Só podia ser as horas sumidos, brincando na vizinhança naquele dia. Tinha que ser! Quando Byron voltou para casa, coberto de folhas e galhinhos e lamas irrompeu gritando extasiado e um oficial fardado dera a pior notícia. Morte... A morte dos pais... Foi por causa do passarinho que criara no quarto em segredo? Ou o cavalo que soltou da cerca porque animais deviam ser livres?
♕ A justificativa não fez sentido. Dívidas? Patrões? Acerto de contas? Por que o estava levando pelo braço desse jeito? Por que o chamavam de Ratinho maltrapilho? Arredio, escorregadio, escapou da prisão e encontrou outros. Muitos outros. Mesmas histórias, mesmos passado, presente e futuro. Vítimas de um crime de extorsão, da falsa esperança de dinheiro fácil, carreira próspera e vida garantida. E o que ganhavam? Juros sobre juros, pagamentos atrasados e uma assinatura floreada de um carrasco ao fim do prazo. E o pior? Quanto mais entrava nos becos e esconderijos, ia atrás daqueles que tinham visitado sua casa, mais ficava... Revoltado? Assustado? O sentimento tão estranho porque... Como podiam pessoas tão ricas exigir tanto de quem só queria sobreviver? De pessoas boas?
♕ Byron começou com pequenos objetos, cada aventura trazendo um souvenir para a casa embaixo da ponte. A ousadia aumentava conforme crescia, ganhando os talentos necessários para se tornar mais corajoso. Carteiras, binóculos, relógios de bolso. Quadro, jarros, o espelhinho na porta. Tapetes, prataria, roupas. Oportunista e traiçoeiro, as casas marcadas pelo sinal de sua vingança. O garoto ficava observando, decorando a rotina e atacava na hora mais calada da noite. Onde até os mortos não ousavam sair de seus túmulos. E quando terminava, braços cheios e costas curvadas com o peso, o espólio era dividido e aproveitado por todos.
♕ Passou pela polícia algumas vezes e nunca ficou muito tempo para se fazer em casa. Familiar, talvez, mas, de jeito nenhum, um frequentador. A sorte, pela primeira vez, sorrindo ao seu favor pela subnutrição e corpo franzindo, dando uma idade menor do que realmente tinha. Foi numa dessas saídas, a angústia de pegar mais uma coisa de um rico metido, que mexeu com a pessoa errada. Ou melhor, a pessoa certa?
♕ O perfumista se vestia daquele jeito por conta de uma reunião desconfortável, usando suas melhores roupas e acessórios para impressionar e conseguir a parceria. As mãos de Byron foram rápidas, o seu cheiro foi mais ainda. O senhor pegou-lhe pelo pulso com vigor, olhou dentro de seus olhos e viu. O quê? Bem, é um mistério, ele não disse nada sobre nos dias seguintes. Nem depois de adotá-lo como filho e aprendiz. Louis era seu nome, um senhor vigoroso e inteligente, o último Visconde da linhagem masculina da família Beckenford. E ele estava mais do que disposto de servir de escada para o sucesso do pupilo.
♕ O ratinho maltrapilho virou um senhor digno do título nobre, comprado com o dinheiro justo e esforço do seu trabalho. Louis viu em Byron o talento raro de identificar as fragrâncias, reconhecer as notas mais delicadas e suaves. Ajudava muito a leveza nas mãos para manusear as matérias primas seca, seus pós e extratos. Precisão para pegar uma carteira sem ser notado para o derramar de uma única gota pela boca estreita do vidro âmbar. Byron amava, ó como amava, mas era esperto o suficiente para não misturar suas duas missões na vida. Por mais que tivesse encontrado o sucesso, um título comprado, uma posição incrível em sociedade; os outros ainda sofriam... O que era frequentar uma faculdade se não podia contribuir do mesmo jeito que antes?
♕ De dia era o Barão Byron Swami Beckenford, o mais jovem e renomado perfumista. Frequentador da alta sociedade, das atividades esportivas, dos jogos e apostas. A figurinha carimbada e divertida. Contrastando com a delicadeza do ramo de fragrâncias, assumiu uma empresa de marcenaria. Móveis e seus transporte, assim como recuperação e preservação. Sua equipe era escolhida a dedo, é claro, e conheciam mais das grandes casas do que os próprios donos. Você me pergunta, o que significava? Não era incomum ver caixas espalhadas em dias de serviço. De um grande veículo do lado de fora, na rua. E todos esses artifícios facilitavam a persona noturna de Byron. Daisy. A ladra das flores, do perfume mutante, das mãos mais leves e da presença de fumaça. O roubo só era notado no dia seguinte quando, ao acordar, a flor estava caprichosamente colocada sobre um cartão timbrado no mais rebuscado ‘agradecimento’.
♕ Byron é observador e detalhista, podendo ficar longos períodos olhando para um único objeto sem pestanejar. A concentração tão grande que pode se passar por distraído e desinteressado, quase esquisito. Isso é, se não fosse pelo jeito divertido de ‘voltar à vida’. Finge tomar susto, exagera na reação e tropeça nos próprios pés. Desastrado? Só um pouco atrapalhado, cheio das pequenas histórias e anedotas para encaixar numa boa conversa. Afinal, tal característica disfarça muito bem a agilidade e destreza, da precisão, do corpo bem torneado protegido pelas roupas caras.
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