#um ataque cardíaco
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DEATH 💀 BABY
#Death the Kid#Soul Eater#my art#digital drawing#wip#?#não devo trabalhar mais nessa arte ;(#a falta de simetria mataria ele na hora#um ataque cardíaco#um infarto fulminante
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a cada ano que passa eu acho que eu fico pior assistindo jogo de futebol
#que nervoso do carai#santa cruz ainda vai me dar um ataque cardíaco#em.txt#futebol#futebol brasileiro
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[TEXT] - you’re gonna laugh, but can you pick me up at the police station?
rir realmente foi a última coisa que se passou pela cabeça de naseon quando viu a mensagem. primeiro se viu nervoso com as possibilidades do que poderia ter acontecido, se haejin tinha sofrido algum perigo ou se ele tinha sido só inconsequente. a cabeça doía pelo nervosismo e ele levou os dedos até às têmporas fazendo uma massagem tentando se acalmar ainda que não tivesse funcionado bem e ele precisou segurar uma almofada contra o rosto pra gritar de forma abafada, ver os vizinhos acrescentar a fama de louco não faria muita diferença mas ele não queria que alguém que se importava consigo ficasse preocupado e acabasse tendo que explicar que só estava tendo um surto porque haejin tinha mandado uma mensagem questionável.
📱 message to love to hate to love : ok, tô indo.
📱message to love to hate to love : vai precisar de um advogado?
enviou as mensagens de texto em resposta porque se fizesse um áudio a voz sairia falha demais pelo nervosismo, o que não ajudaria em nada na situação. não esperou por uma resposta saindo com apartamento com a chave da moto entre os dedos trêmulos. caso haejin precisa-se mandaria mensagem pra um conhecido ir até a delegacia também, de qualquer forma sentia que era melhor estar ao lado dele logo, talvez fosse de novo o sentimento de proteção falando mais alto mas naseon realmente achava que haejin precisava de si.
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essa unioeste acabou comigo 😭 mas acho q eu fui bem
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— spidey boyfriend. .ᐟ
par romântico. spiderman!mark
gênero. fluff
sinopse. onde seu namorado te faz uma surpresa no meio da noite
w.c. 782
avisos. mark malandro mansinho todo bobinho
notes. primeira vez escrevendo pro mark 😕 não sei se consegui pegar realmente a essência dele 😖 eu to obcecada pelo spiderman!mark e to com mais coisa planejada pra ele então me aguardem 😈
spidey boyfriend 2
um toc toc na sua janela te chamou a atenção, tirando os olhos da mesa que tinha alguns papéis espalhados de forma bagunçada, você passou a visão para o vidro que era pouco escondido por cortinas clarinhas, e não vendo nada mais que o pequeno vislumbre do céu noturno, você levantou uma sobrancelha, super confusa com aquilo, de onde tinha vindo o barulho?
e por pura curiosidade, levantou da escrivaninha e seguiu até a janela, com a intenção de descobrir a origem do som que tinha ouvido, esperava que fosse só o gato fujão da sua vizinha, o pestinha tinha o hábito de sempre aparecer no seu quarto quando escapava de casa. até abriu a janela, o deslizar dela fazendo um rangido suave que cortou o silêncio calminho do quarto; olhou de um lado para o outro, quase com uma interrogação aparecendo em sua cabeça, não tinha absolutamente nada ali, isso até um cabeça aparecer no seu campo de visão, te fazendo recuar de volta para dentro do quarto na mesma hora.
o coração batendo a mil, os olhos arregalados em surpresa, nem tinha certeza do que tinha visto direito, o borrão de algo “pulando” no seu rosto assustando você de forma que achava que fosse morrer com um ataque cardíaco. que caralhos era aquilo?
o medo pareceu sumir bem quando escutou uma risadinha muito familiar, a tal figura aparecendo na sua janela por completo, dessa vez sem ser de cabeça para baixo, você estreitou os olhos com a visão de um mark muito risonho, satisfeito em ter te assustado com sucesso, ele entrou no quarto todo sorrisinhos, fechando a janela atrás de si depois que passou por ela, e virando o maldito rostinho bonito dele em sua direção, aqueles olhinhos brilhantes estupidos te olhando da forma mais apaixonante que ele sabia fazer.
“oi, linda.” ele disse, todo mansinho chegando pertinho de você, pé por pé, sabendo muito bem que você estava — falsamente — irritada com ele por causa do susto.
“quê que cê tá fazendo aqui, mark?” ele quase se encolheu com seu tom de voz, te dando um sorrisinho nervoso enquanto tirava a mochila das costas e a abria procurando por algo.
“vim ver minha namorada, não posso, não?” de forma espertinha, ele puxou da mochila uma caixinha de bombom, ela estava meio amassada, com uma das pontas meio rasgada, indicando que o rapaz tinha batido em algum lugar no caminho até seu apartamento. “e eu trouxe seu chocolate favorito, mereço pelo menos um beijinho, né?”
o maldito sorrisinho fofo de olhinhos brilhante que ele te lançou foi o suficiente para te desmontar, não resistindo e segurando o rostinho dele em mão para poder deixar beijinhos por toda a face dele.
“tudo bem, garoto aranha, tá desculpado.” os selares o tinham deixado atordoado o suficiente para nem se importar com o apelido, estava até inclinando a cabeça em sua direção de novo para poder te beijar mais, ato que foi impedido por você se afastando levando a caixa de doces consigo. “mas não pense que eu não estou brava com você por me assustar, eu quase morri, okay?!”
mark fez biquinho, indignado por você ter negado seus beijos a ele, poxa, ele não tinha feito por mal, isso não era justo com ele!
“mô… me desculpa, não faço mais, tá bom?” você e ele sabiam muito bem que ele faria novamente, mark adorava o pulinho fofo que você dava sempre que se assustava, e a carinha no seu rosto era a cereja do bolo, ele ficava todo bobinho com quão adorável você ficava.
ele chegou todo amuado perto de você novamente, passando os braços por seu corpo e te apertando contra ele, o rosto deitado no seu ombro, você jurou que ele até soltaria um chorinho em algum momento, o ato de garoto judiado caindo muito bem nele tentando ganhar seu carinho de volta. mark lee era um malandro!
“você é muito bobo, sabia?” virou a cabeça o dando um beijinho sobre os fios de cabelo, sentindo o sorriso dele na sua pele, e revirando os olhos com a ação dele, você tentou empurrar ele para longe, ato falho, tinha esquecido que namorava alguém que facilmente poderia levantar toneladas se tentasse. “que tal a gente ficar deitadinho, agarradinho na cama? assim a gente mata a saudade e eu como meus docinhos, pode ser?”
ele concordou rapidinho, te arrastando em direção a cama, deitando com você e ficando grudado no seu lado, com o rostinho escondido no seu pescoço, todo encolhidinho, nesses momentos até esquecia quão incrivelmente assustador mark poderia ser se não tivesse um coração tão doce e uma personalidade tão amavel, maldito namorado aranha e sua obsessão por contato fisico!
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meu maior medo é quando passar The Lorax na tv e eu ter um ataque cardíaco por sua culpa 🤓☝️
rezo tdos os dias por isso
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ㅤ 𝘪 ㅤ 𝑪𝑯𝑶𝑶𝑺𝑬 ㅤ 𝘺𝘰𝘶 ㅤ , ㅤ 𝘪 ㅤ 𝑳𝑶𝑽𝑬ㅤ 𝘺𝘰𝘶ㅤ —ㅤ 𝘰𝘯ㅤ 𝑷𝑼𝑹𝑷𝑶𝑺𝑬ㅤ .ㅤ 𝘢𝘯𝘥ㅤ 𝘪'𝘭𝘭 ㅤ 𝑲𝑬𝑬𝑷 ㅤ 𝑪𝑯𝑶𝑶𝑺𝑰𝑵𝑮ㅤ 𝒀𝑶𝑼ㅤ ,ㅤ 𝘶𝘯𝘵𝘪𝘭 ㅤ 𝘮𝘺ㅤ 𝑳𝑨𝑺𝑻 ㅤ 𝘣𝘳𝘦𝘢𝘵𝘩 .
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ 𝐒𝐀𝐕𝐄ㅤ 𝐓𝐇𝐄ㅤ 𝐃𝐀𝐓𝐄ㅤ . ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ 𝑂𝐶𝑇𝑂𝐵𝐸𝑅 𝟾𝑇𝐻 ㅤ .

não havia um osso sequer em seu corpo que não tremia — tecnicamente , sabia que era apenas a sensação , uma resposta direta ao nervosismo que parecia correr por sua corrente sanguínea no mesmo volume de seu sangue . mas , oh , como callum jung - wright era o próprio testamento do impossível . casado , um filho , uma família . quem diria ?! certamente não o desacreditado callum de dezoito anos , e não porque seu amor juvenil por saskia fosse uma chama que logo se extinguiria , ah , sempre esteve disposto a lutar por aquela garota — e ele iria ! com unhas e dentes e o que mais fosse preciso . mas essa era a maravilha , não era ? não foi preciso . no fim , o que pertencia jamais poderia ser separado .
é ali mesmo que seus joelhos quase falham , as primeiras notas da música clássica escolhida por sua mãe e os passos apressados de um sorridente castiel tropeçando pelo caminho florido até o altar . e se estivesse tendo um ataque cardíaco ? era possível , sabia bem os sintomas e podia sentir cada um deles ; o coração tão inquieto em seu peito que se tornava um peso , um incômodo que só é aliviado quando , sim , seus joelhos desistem e ele recebe seu filho em seus braços , a risada doce que por um segundo o alivia de toda a náusea que parecia lhe impedir de pensar direito . não conseguia entender o porquê daquele nervosismo que parecia tirar o melhor de si — naquele ponto , todas as palavras ensaiadas incessantemente nos últimos dias corriam e se embaralhavam em sua mente .
mas então tudo fez sentido , não é medo , nervosismo , ansiedade . porra , já havia se casado uma vez … era tudo expectativa .
era um sonho .
um que flutuava em um vestido branco em sua direção como se aquilo , aquele momento , fosse o que havia esperado por sua vida toda . ele não precisava de palavras , eram inúteis de qualquer forma ! tudo que ele precisa era de saskia ao seu lado e ela estava cada vez mais perto . suas lágrimas ? ah , era simples ! havia tanta felicidade em si que seu corpo não era capaz de conter , então extravasava nas lágrimas pesadas que marcavam suas bochechas e o suor de suas mãos .
( como poderiam pedir à um homem apaixonado que prestasse atenção à qualquer coisa além de sua esposa ? os olhos vidrados nos cabelos saturados e olhos mais lindos que ele já viu falham em perceber a movimentação , em como apenas um terço do caminho ao altar é feito pela mulher sozinha , pois não existem mãos ágeis o suficiente para conterem o pequeno furacão que era castiel henrik jung - wright quando viu a mãe . então se junta o restante da família , sua mãe do lado direito , seu pai do esquerdo , por que como poderiam deixar a nova filha deles ir ao altar sozinha ? ela nunca mais estaria sozinha . )
seus pés então o levam além de onde havia sido instruído pela cerimonialista , mas não se importa ; ele precisa de sua esposa . o sorriso por trás das lágrimas evidencia que aquilo era apenas emoção . toma ambas as mãos de saskia e leva ao seu rosto , os selares leves em cada um dos nós dos dedos dela e então o seu acalento pessoal , o envolver do seu rosto pelas palmas que tanto ama , por um mero segundo quase coloca tudo a perder quando avança para um beijo , rapidamente impedido pelo chute na canela , cortesia de sua mãe que o apressa para voltar ao altar .
não pode ser culpado por , a partir daquele momento , não dedicar sua atenção e devoção à nada além de saskia , o aperto firme na mão dela que o impedia de tremer como estava fazendo até aquele momento . seu sim , sim , sim em resposta ao padre , suas juras feitas com toda convicção que possuía , pois se acreditava em algo , era no amor que sentia por saskia .
❝ não sou um homem de deus , saskia , sinto muito revelar isso agora que estamos diante d’ele . já cheguei a duvidar de sua existência , mas não mais . eu acredito em deus agora , porque eu consigo entender como é oferecer aquilo que te é mais precioso por quem você ama . e por você , saskia jung - wright , eu ofereço minha vida . todos os anos que virão , e mesmo depois disso . para sempre . eu amo você , minha esposa . ❞
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Quem é aquela MÉDICA ATENDENTE + EMERGENCISTA correndo por ali? Para estar com pressa assim, tenho certeza de que é CHEFE DA EMERGÊNCIA no GREY-SLOAN. Olhando assim, bem que parece NINA KELLY, sabe quem é? Dizem que é bastante FLEUMÁTICA E BRILHANTE, mas as más línguas dos corredores adoram dizer que é DESTRUTIVA E CÍNICA. Enfim, pode ser só fofoca, não é? Igual aquela que contavam sobre se parecer muito com FRIDA GUSTAVSSON. Seja como for, espero que tenha um ótimo plantão!
única filha de john e emma, a garota cresceu num lar instável, sua mãe uma alcoólatra depressiva e o pai viciado no trabalho de médico e pesquisador. passou a infância viajando por diversos países por conta das transferências do homem, o quê inevitavelmente tornara nina uma garota esperta e solitária.
aos dezesseis, recebeu a notícia de que seu pai havia cometido suicídio, depois que sua pesquisa de uma vida se provou falha. a matriarca, frágil demais, regressou à baltimore, onde nina enfrentou os últimos anos de colégio, obcecada apor medicina e química como seu pai um dia foi. embora considerada brilhante por alguns professores, ela desenvolvera uma personalidade difícil, cínica e fria, capaz de destruir qualquer conquista.
ir para faculdade de medicina parecia correto, e ao conseguir a bolsa para faculdade john hopkins, nina foi capaz de se focar apenas nos estudos por alguns anos. o custo? bem, ela aos poucos desenvolveria a mesma dependência de sua mãe pelo álcool, escondendo garrafas pelo dormitório, também fora acusada de se envolver com um dos professores no ano de graduação.
embora uma mulher brilhante, nina sempre seria uma babaca, e isso não parecia mudar conforme os anos se passavam. aceita como interna na clínica de mayo, ela aos poucos se deixou levar pela obsessão médica por doenças peculiares, passando uma parcela considerável do tempo em laboratório para evitar pessoas.
pouco após concluir a residência e iniciar o trabalho como médica, sua mãe sofreu um ataque cardíaco fulminante, morrendo antes mesmo da ambulância chegar a casa das kelly. tudo que prendia nina em baltimore parecia morto ou desinteressante, levando ela, então, a seattle, onde recebeu a proposta para trabalhar no grey-sloan.
os anos se passaram e ela passou a ocupar o cargo de chefe da emergência, conhecida pelo temperamento forte e cinismo que costumam afastar outros médicos. a reputação de resolver problemas de forma prática e diagnosticar doenças raras tornaram-na uma boa médica, suficiente para que alguns tolerassem-na.
cerca de um anos atrás sofreu um acidente de carro, danificando particularmente duas vértebras da coluna. nina quase se viu presa a uma cadeira de rodas, mas um procedimento arrojado proposto pela própria mulher impediu tal, ao custo de dores crônicas. desde então ela vêm abusando de remédios para lidar com tal dor, tornando-se a imagem perfeita de uma médica cínica e destrutiva.
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【 ele/dele, drew starkey 】 ⸻ boas vindas à mansão umbra, LEWIS HARRINGTON! você chamou a atenção de larc crimson com a habilidade de ADRENALOCINESE há CINCO ANOS. desde então, foi batizado como VULCANUS e ocupa o cargo de DISCÍPULO. embora tenha apenas VINTE E NOVE ANOS, suas responsabilidades como vilão não serão um peso fácil para carregar, afinal, deixar CHICAGO e ignorar sua TEIMOSIA E ARROGÂNCIA, permanecendo apenas LEAL E CORAJOSO, é um fardo enorme até para um extraordinário.
HABILIDADE.
Adrenalocinese. Lewis teve seus poderes descobertos com dois ataques cardíacos. Sendo uma criança muito ativa desde pequeno, a família o colocou em vários esportes para dispersar essa energia acumulada. Foi num desses jogos que seu poder se manifestou, causando um ataque cardíaco no meio do campo e outro quando ele acordou no hospital. Lewis aprendeu muito cedo que seu poder era uma faca de dois gumes e que precisaria de muito tempo para aprender a controlá-lo. O poder o impediu de desfrutar de certos momentos, pois o medo lhe tomava conta toda vez que seu coração acelerava e ele acreditava estar causando aquilo. Durante a adolescência ele começou a participar de lutar ilegais, com objetivo de treinar seus poderes de maneira clandestina. Resumindo, Lewis consegue aumentar a adrenalina de seu corpo a ponto de ganhar força, velocidade, reflexo e outros acima dos normais por um curto período de tempo. Quando a sua adrenalina aumenta de forma natural, mais o seu poder se manifesta, visto que a sensação que a adrenalina causa é quase viciante. Não controlado quando a adrenalina aumenta de forma natural, Lewis vai adquirir os poderes aguçados, mas isso também aumenta sua frequência cardíaca, o que pode levar aos ataques cardíacos que ele tem.
AESTHETIC.
Nós dos dedos sempre machucados, notas amassadas no bolso, barulho de buzinas durante uma noite chuvosa, mãos trêmulas de adrenalina, conjunto de moletom cinza, pupilas constantemente dilatadas, luzes neon piscando.
HEADCANONS.
Lewis foi visto como o primeiro grande investimento da família Harrington. Depois de quatro filhos nada extraordinários, a mãe de Lewis, influenciada por um pai viciado em drogas, aceitou vender seu filho para a Stargate. Pelo menos é assim que Lewis enxerga essa situação, até hoje.
Ele cresceu em um ambiente muito conturbado. Seus irmãos mais velhos faziam da sua vida um inferno, mesmo sem ele entender o porquê. Foi apenas com seis anos que ele foi entender como ele era diferente e porque isso era importante. Ele lembra que antes disso, seus irmãos amavam super-heróis, mas depois que seus poderes apareceram, os pôsteres foram caindo, os brinquedos quebrando e os gibis viraram fogo durante o inverno.
Lewis sempre foi um atleta nato. Gostava de todos os esportes que sua família colocava ele para fazer e dispersar a energia que tinha. Pensando por esse lado, ele entende o ódio que os irmãos mais velhos sentiam dele. Seus irmãos nunca fizeram nenhum esporte além de basquete na quadra do bairro. Lewis, por outro lado, era craque no Taekwondo e no futebol, especificamente. Eram seus esportes favoritos e ele um dia sonhava com as Olimpíadas ou a copa do mundo. Sonhos pequenos para um extraordinário, mas um fato sobre a família Harrington é que eles não falavam com Lewis sobre o que seu futuro iria trazer. Eles só falavam que Lewis seria o homem mais amado dos Estados Unidos. Conforme os seus poderes foram aparecendo, os ataques cardíacos e surtos de raiva foram aumentando e o menino com sonhos olímpicos sumindo.
Na adolescência, Lewis não fugiu muito daquilo que o universo reservou para ele. Apanhava dos irmãos em casa e não falava nada, pois sabia que se ele tentasse revidar e usasse seus poderes, o errado seria ele. Ele sempre soube disso, sempre soube que precisava abaixar a cabeça e aceitar. Em casa ou na escola, Lewis se tornou um adolescente quieto e recluso, sempre em modo de sobrevivência.
Quando fez dezoito anos, ele já era uma nova pessoa. Abandonado pelo pai, a mãe afogando seu salário de manicure em álcool, irmãos mais velhos desempregados e inúteis�� Lewis não apenas não queria ser um herói, como também não tinha forças para isso. Era uma saída fácil, claro, mas ele não queria servir uma nação que o havia abandonado todos esses anos. Tendo passado boa parte dos anos anteriores a sua maioridade em lutas clandestinas e se envolvendo com pessoas que tiveram vidas ainda piores do que a sua, é seguro dizer que Lewis teve seus olhos abertos para a verdadeira Stargate.
Dos 18 aos 24 a vida de Lewis foi fugir da Stargate e dos seus próprios demônios. Ele morou em lugares abandonados, visitando a sua família raramente apenas para checar se seu irmão mais novo (nascido um mês depois de sua maioridade e um segundo investimento da família Harrington) estava bem. Mesmo sabendo que não devia nada a eles, Lewis demorou muito tempo para se sentir seguro para sair de Chicago. Quanto mais tempo passava, mais os assédios da Stargate aumentavam e com vinte anos, Lewis se viu do outro lado da fronteira, no México.
Ele morou no México entre os vinte e os vinte e três, aprimorando suas habilidades do seu próprio jeito. Não tendo noção nenhuma de espanhol e tendo crescido sem nenhum contato com a cultura além de burritos feitos por pessoas nada qualificadas, Lewis demorou muito tempo para se adaptar. Mesmo com esses fatores o atrasando, ele rapidamente se deu muito bem no ramo que escolheu seguir: as lutas ilegais. Lutas estavam presentes na sua vida há muito tempo, tendo sido um natural quando o assunto era Taekwondo, aliado ao seu poder, ele era imbatível. Ele não estava nem aí por estar trapaceando, a cada luta o seu controle sobre seus poderes aumentava e ele podia ver que estava se tornando melhor do jeito que sempre quis.
Foi apenas quando ele começou a escutar histórias de pessoas como ele, que tinham sido perseguidas para fora dos EUA e tinham voltado para o país repentinamente, que ele começou a pensar em voltar. Seria possível existir algum lugar seguro para ele em seu país? Que não envolvesse cartéis e uma língua que ele não fala direito. Apesar do carinho que havia recebido de certas pessoas, aquela vida não era a que ele tinha sonhado. Voltou para os EUA com medo e com receio, mas sua missão, a princípio, era atravessar o país em direção ao Canadá. Foi nessa época, há cinco anos, e vivendo temporariamente embaixo de uma ponte em Nova York que conheceu Larc. Vilão? Ele não era aquilo, definitivamente não. Ou era? Havia matado pessoas em ringues, roubado, extorquido, ameaçado. O que um passo a mais não lhe permitiria?
Até hoje Lewis não tem completo controle dos seus poderes, já tendo alguns episódios de ficar dias em comatose. Mesmo com o tempo que passou tentando controlar os seus poderes de maneira independente, Lewis nunca aprendeu a controlar seu emocional. Sempre foi, e é, uma pessoa extremamente emotiva, que não pensa duas vezes antes de fazer a coisa errada ou perder a cabeça.
STATUS.
adaptação: 03/10
atenção e observação: 07/10
força física: 09/10
rede de apoio: 06/10
estabilidade emocional: 03/10
estratégia: 07/10
oratória: 05/10
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Baklava
Sumário: Riley e Liam saem para jantar. Juntos. Sozinhos. Não é um encontro. Ele pede sobremesa e ela tem um show.
Classificação Indicativa: 14 (Erotização)
Palavras: 981
AO3
Riley se recostou na cadeira, mexendo em um palito de dente para se dar uma desculpa para ter a mão na frente da boca, caso ela realmente começasse a babar.
Já se passaram mais de nove meses desde que ela deixou Nova York e sua antiga vida para trás, e ela já havia descoberto que aprendia algo novo todos os dias saindo deste lado da desigualdade de renda. O que era realmente legal, elucidador, mesmo que também fosse irritante como o inferno.
Mas cara, assistir ao Rei Liam de Cordonia comer um pedaço de baklava foi um nível totalmente novo de educação.
Na verdade, descobrir que o baklava existia em primeiro lugar fez já a fez ganhar o dia, porque era uma sobremesa muito saborosa. Massa amanteigada recheada com nozes e embebida em mel com aroma de flores. Doce o suficiente para apodrecer seus dentes, sua mãe teria dito, mas no que dizia respeito a Riley, isso era um ponto positivo, e não lá uma grande advertência. Ela engoliu seu próprio pedaço em duas mordidas e depois se perguntou se pareceria como uma leitoa se pedisse outro.
O monarca, por outro lado, estava comendo o seu em petiscos minúsculos. Isso, ela esperava que ele fizesse. O que não era o comportamento padrão de Liam era a maneira como ele não estava usando garfo e faca para fazer isso. Ele estava segurando aquela massa pegajosa e bagunçada em seus dedos, apenas segurando-a no ar enquanto dava uma pequena mordida de cada vez e saboreava cada uma. E, aparentemente, mesmo sua etiqueta e graça à mesa de jantar violentamente arraigadas não foram suficientes para evitar que o mel escorresse por seus dedos. Ela podia ver uma trilha brilhante passando pelos nós de seu dedo anelar e mindinho. Ela não tinha certeza se ele estava fazendo um esforço consciente para impedir que pingasse na mesa ou se o mel era grosso demais para cair, então estava invisivelmente escorrendo pelo pulso dele para dentro da manga de sua camisa de linho egípcio, onde ela não mais podia vê-lo.
Ela se perguntou se Liam iria lamber aqueles dedos pegajosos quando terminasse. Ela pagaria um bom dinheiro para ver isso. Pode muito bem lhe causar um ataque cardíaco, mas pelo menos ela morreria feliz.
Enquanto isso, seu rosto, Jesus Cristo, seu rosto. Cada vez que ele dava uma mordida delicada, seus cílios faziam essa coisa esvoaçante, como se ele estivesse tão sobrecarregado de deleite que mal conseguia manter os olhos abertos. Ele parava por alguns segundos, deixando a sobremesa derreter em sua língua, ela imagina, deixando o sabor realmente absorver antes de engolir. Então ele soltou um suspiro quase inaudível que certamente pertencia a um quarto privativo. Finalmente, a ponta de sua língua varria seu lábio inferior, que se curvaria em um pequeno sorriso sensual e satisfeito, e pelo amor de Deus, se o homem pudesse parecer tão gloriosamente acabado com a porra de uma sobremesa, o que o sexo faria com ele?
O que era uma coisa totalmente inadequada para Riley estar pensando, em um lugar público e na frente de Liam, provavelmente nessa ordem de vergonha. Ele não precisava saber que a garota que ele tinha em tão alta estima e tinha fantasias de conto de fadas estava sentada do outro lado da mesa nesta refeição que não era de forma alguma como um encontro, fantasiando sobre lamber mel de seu pulso, e talvez algumas partes do corpo ainda mais interessantes.
Liam, especialmente, não precisava saber o quão molhada a calcinha de Riley estava apenas por vê-lo comer sua sobremesa estúpida, ou o quanto ela estava lutando para não se contorcer em seu assento, ou melhor ainda, se abaixar e se esfregar debaixo da mesa, apenas para obter um pouco de alívio. Mais importante, Riley não precisava que Liam se apegasse a nada disso, porque sim, ele era um cara de mente aberta, mas também era estranhamente antiquado e incrivelmente inquieto sobre qualquer coisa relacionada ao sexo, com razão, dadas as circunstâncias. Ela pode ter pouco controle de impulsos e nenhum bom senso sobre grandes decisões de mudança de vida, mas ela era inteligente o suficiente para saber que algumas coisas eram valiosas demais para serem testadas até a destruição.
Ele deu sua última mordida, tratou-a com um sorriso extasiado que ninguém deveria apontar para alguém que não estivesse fodendo no momento, e então, de verdade, pelo nome do Senhor, lambeu o mel das costas de seus dedos. Devagar. Meticulosamente. Como um gato dando banho em si mesmo, só que muito, muito mais sexy, porque ele não estava fazendo isso inocentemente, como ele poderia ter feito quando criança quando provou a maldita torta pela primeira vez. Não, ele ainda tinha aquela expressão orgástica no rosto enquanto passava a língua sobre a própria mão em movimentos longos e preguiçosos e, sim, sobre a protuberância do pulso, embora parasse no punho da camisa.
E, oh Deus, agora ele colocou um dedo na boca e chupou, e seus cílios fizeram aquela coisa esvoaçante de novo, e Riley ia ter uma mancha molhada sob a saia se ela não desviasse o olhar, mas quem em sã consciência perderia um segundo desse show? Ela não queria piscar se pudesse evitar.
Quando Liam terminou de se lamber, ele pegou o guardanapo e enxugou a mão úmida enquanto se levantava, alegremente, normalmente, maldito seja. "Foi uma refeição excelente, você não concorda? Este restaurante foi realmente um achado.”
"Uh..." Riley teve que limpar a garganta antes que ele pudesse fazer toda a coisa de falar direito. "Sim, foi legal. Devemos fazer isso de novo algum dia."
Riley desviou os olhos de seu rosto radiante e sinalizou para a garçonete pedir outra xícara de café espesso e açucarado. Talvez se ela bebesse devagar o suficiente, ela não se envergonharia totalmente quando se levantasse.
Ou talvez Liam cedesse à tentação e pedisse uma segunda sobremesa.
@kingliamappreciationweek; @lizzybeth1986; @sazanes
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onde: acampamento de aventuras na floresta (floresta).
Eu estou velho demais para isso. Esse pensamento persistia enquanto ele corria, ofegante, de uma besta que o perseguia em meio às árvores. Havia acabado de entrar pela porta quando a criatura passou em sua frente, perseguindo outro desafortunado que pegou o mesmo biscoito que ele. Para a sorte do perseguido e azar do marceneiro, a criatura perdeu sua caça de vista e se fixou em Geppetto, que, como se saísse de um transe, percebeu a gravidade da situação em que se encontrava. ❝ ⸻ Socorro! ❞ gritou o mais alto que conseguia, sua voz revelando o desespero e falhando devido ao fôlego que se esvaía. Sentia suas articulações latejarem e suas pernas enfraquecerem a cada passo. Por que Merlin havia permitido tal atração numa festa? Pensava, amaldiçoando a falta de aviso sobre o perigo. Para sua surpresa, Geppetto conseguiu ganhar uma boa distância da besta. Se não fosse pelos sons próximos que ela emitia, ele teria se dado o luxo de descansar, mas não era o caso. Para piorar, ele se viu em um beco sem saída.
O som da criatura se aproximava cada vez mais, e ele não conseguia encontrar uma saída. Então, sentiu alguém puxá-lo para um vão escuro entre as árvores, sinalizando para que fizesse silêncio. Os grunhidos da criatura estavam cada vez mais próximos, e Geppetto pôde vê-la em seu campo de visão enquanto o procurava. O coração de Geppetto batia descontroladamente, e ele chegou a pensar que, se não morresse pela criatura, morreria de um ataque cardíaco. Ele segurou a respiração, tentando não fazer barulho. Finalmente, depois de um tempo que pareceu uma eternidade, a criatura se afastou. Geppetto soltou o ar que mal percebera estar segurando e saiu do esconderijo, apoiando-se nos joelhos para recuperar o fôlego e acalmar os batimentos cardíacos. Quando se sentiu melhor, inspirou profundamente uma última vez e se levantou para olhar para seu salvador.
❝ ⸻ Muito obrigado! ❞ disse, a voz ainda rouca e ligeiramente fraca, mas repleta de alegria e gratidão, refletida em um grande sorriso. ❝ ⸻ Eu nem tive tempo de pensar. Passei pela porta e, de repente, me vi sendo caçado por aquela coisa. Muito obrigado, de verdade. Eu nem sei como te agradecer por isso. ❞ ele estendeu a mão, ainda trêmula, mas firme, querendo mostrar sua gratidão genuína.
#lostonesstarter#⠀⠀𝐆𝐄𝐏𝐏𝐄𝐓𝐓𝐎 [ . . . ] talks ‚ when one life is lost‚ another must grow.#deixar esse starter e sair correndo igual ao geppetto fdjioasdfj#senão plotamos ainda#podem assumir relações sem problemas
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Raiva não é bom para você, pelo menos não em sua forma típica.
Novos estudos argumentam que sentimentos regulares de raiva aumentam a probabilidade de doença cardíaca, e que num intervalo de duas horas de uma ataque de raiva, as chances de um ataque cardíaco ou derrame cerebral disparam.
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Claramente ainda me lembro do dia em que eu conheci você.....Me fez repensar no conceito de trocar de olhares ....A forma como nos olhamos a primeira vez foi como um ataque cardíaco sem o ataque... Do seu rosto em minhas mãos...como no final cafona de um filme antigo.... Mas o cheiro do seu perfume me fazia lembrar da maresia de uma boêmia praia .... Seus cabelos, esse e a minha prisão preferida, sentia que isso deveria durar a nossa eternidade...
#quandoelasorriu#status twitter#lardepoetas#mentesexpostas#novospoetas#heartstopper#espalhepoesias#illustration#deltarune#mlp#carteldapoesia
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Billy Hargrove x Kogal leitor headcannons parte 2
Part 1
Billy é muito popular e acredito que quando as outras garotas da escola vissem que ele gostava do jeito que você se vestia, elas iriam querer te copiar.
Billy os acharia ridículos
Por que ele iria querer uma cópia barata se ele já tem o original?
Mas você provavelmente ficaria feliz em ver a cultura Gyaru se tornando popular na escola
Agora vamos falar sobre amizades
Acho que Chrissy acharia você muito estilosa e gostaria de se vestir como você, mas ficaria envergonhada e com medo de julgamento, então se contentaria em pegar emprestados alguns de seus acessórios.
Quando mais novas, as crianças pensavam que você vinha de outro planeta e olhavam para você muito, mas isso era só no começo.
Eles pediam emprestada uma de suas perucas quando tentavam misturar El com os outros alunos.
"não pergunte por que, mas precisamos pegar emprestada uma de suas perucas por um tempo" "prometemos que a devolveremos inteira"
A peruca não voltou inteira e você quase teve um ataque cardíaco
El e Max adorariam brincar de se vestir com suas roupas e joias
Falando em Max, ela pensaria que você é apenas mais uma garota com quem o meio-irmão dela está saindo. Ela pensaria que você é estranho porque você tem um estilo muito diferente do dela, mas ela ficaria surpresa quando você explicasse o movimento Gyaru para ela, ela te apoiaria totalmente, já que ela também odeia os rótulos impostos às mulheres.
Você teria uma noite de garotas onde você a vestiria como uma Gyaru e ela tentaria te ensinar a andar de skate
Billy gosta de ter toda a sua atenção, então ele não gostaria que você o abandonasse para ficar com sua meia-irmã irritante (palavras dele, não minhas)
Eddie acharia você super legal, tipo, pessoas alternativas têm que ficar juntas
Ele te chamava para seus pequenos shows e te encorajava a chamar seus amigos Gyaru para ver sua banda tocar
Seus shows seriam marcados como um ponto de encontro de garotas
Os conservadores de Hawking ficariam longe de lá
Agora algumas das lutas de uma garota gyaru
Sair sozinho à noite é perigoso para qualquer pessoa na cidade por causa dos monstros do mundo invertido, mas para você os piores monstros são os humanos.
Vários motoristas de caminhão parariam ao seu lado e perguntariam quanto custaria seu serviço
Explicar a eles que você não é uma prostituta é sempre constrangedor
Para evitar isso, Billy leva você aonde você quiser, quando quiser.
Era muito difícil encontrar uma nail designer que deixasse suas unhas cheias de decorações. E era mais difícil ainda encontrar uma loja que vendesse perucas bonitas.
Billy iria ao shopping com você e passaria horas lá comprando acessórios e roupas
Durante os eventos da primeira temporada (antes de Billy chegar à cidade), Steve intimidava você pelas costas
Ele te daria apelidos, faria piadas sobre suas roupas e cabelos, mas depois da segunda temporada ele se desculparia
Billy sempre ficava preocupado com o fato de você usar apenas um cardigã fino no tempo frio. Ele lhe oferecia o casaco, mas você o negava porque "estragaria sua roupa".
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"... parece ansioso. está procurando alguém em particular?" como uma boa anfitriã, jinx tinha se encarregado de fazer a recepção de uma série de convidados. especiais eram aqueles conhecidos, que ela fazia questão de encontrar em dado momento da festividade, podendo ou não causar um pequeno ataque cardíaco com o aparecimento repentino. como naquele momento. "ou era a minha doce presença que ansiava? tenho minhas dúvidas. desculpe a demora em te ver, cariño. algumas prioridades entraram no caminho. sou toda sua até a próxima urgência... a menos que me convença a tirar uma pausa."
@bcnvivant
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Gwendolyn Maxine Catarina Franklin Thistlethwaite, filha do marquês de Crowborough e ex-marquesa de Winchester, com 27 anos, pansexual e @/hawrdy
Na antiga propriedade do Marquês de Winchester, em Gloucestershire, Gwendolyn Maxine lia a missiva que acabara de chegar para ela. Não foi difícil reconhecer o selo, se lembrava de receber mensagens dos Thimsdalley desde que era uma garotinha, afinal, a proximidade das famílias era clara. Gwen havia sido criada junto dos filhos do conde, afinal, Diana era a irmã mais nova de seu pai; já eram próximos, mas quando o Conde de Antovish faleceu, Diana e os filhos encontraram uma espécie de refúgio nos Franklin; e quando os pais de Gwen faleceram, fora ela que buscara o conforto daquela família para conseguir se estabilizar. Diana era sua segunda mãe, a mulher que encontrara seu marido, que lhe ajudara em todos os momentos, seu porto-seguro.
A partida dos pais cedo demais devido a um naufrágio afetou consideravelmente a pobre Gwen; eram poucos meses antes de seu casamento, que teve de ser adiado pelo luto. Seus pais sempre foram carinhosos, adoráveis, e perdê-los naquele momento que era tão importante para si foi um baque; seu pai nunca a levaria até o altar e sua mãe não derramaria lágrimas quando seu marido lesse seus votos. Acabara se refugiando em John Thistlewhite, o Marquês de Winchester; ele era um cavalheiro gentil, cobiçado por todos, mas que desde que encontrara Gwen em um dos bailes naquela temporada, não conseguira tirar os olhos dela. Seu cortejo por Gwen foi romântico e o pedido de casamento arrebatador; Gwen estava completamente apaixonada. Quando perdera os pais, se agarrou no marido como se ele fosse seu salvador, se agarrou na esperança de que poderia construir uma família, que desta vez ela seria mãe, mas aquilo nunca chegou a acontecer. Pouco depois de dois anos que seus pais faleceram, John também a deixou devido a um ataque cardíaco.
Aquelas mortes precoces a marcaram terrivelmente, guardando a memória tanto de pais quanto do marido com grande carinho no coração. Quando o título de Marquês foi herdado pelo irmão de John, foi proposto para ela se casar com ele, mas Gwen não quis; não se casaria apenas para manter as posses. Pela benevolência do cunhado, então, recebeu a propriedade em Londres como sua, além de poder utilizar a grande mansão em Gloucestershire até que se casasse novamente. A propósito, a carta em suas mãos lhe propunha exatamente isso.
A porta do gabinete foi aberta e sua grande amiga adentrou o local. Ela sentiu os beijos de Jeanne em seu pescoço, a distraindo da resposta. Gwen se inclinou, deixando que ela salpicasse beijos por seu colo antes de puxá-la para encostar os lábios nos seus. Desde que havia ficado viúva, Gwen havia iniciado uma espécie de relacionamento com Jeanne Österreich, uma austríaca que havia encantado um rico duque inglês, mas que também acabara viúva e com duas crianças após o marido ter se envolvido em um duelo. Quem olhava de fora costumava dizer “que bela amizade! Como é doce a Sra. Thistlethwaite, que abrigou a melhor amiga e os dois filhos”, mas qualquer um que tivesse um olhar aguçado e uma breve compreensão do Outro Lado de Londres saberia que aquela amizade era muito mais do que isso. Jeanne era sua “amiga” favorita, ainda que Gwen tivesse muitas outras que trocasse beijos e carícias; talvez, se tivesse nascido homem, teria uma reputação libertina.
— De quem é a carta?
Gwen deu uma risadinha, e puxou Sissi para perto de si, se aninhando em seus braços.
— Uma missiva de minha tia, ela está com uma ideia mirabolante: criar sua própria temporada e unir a maior quantidade de casais antes do fim do ano!
Apesar do tom animado, Sissi a olhou com certo incômodo.
— Você vai? — ela procurou as palavras, ainda que só tenha conseguido falar aquelas. Gwen sentiu vontade de revirar os olhos.
— É claro, quero ajudar meus irmãos a encontrarem um par e não faria desfeita com titia Diana. Você quer ir também?
Sissi a olhou com uma espécie de irritação, seus lábios se franzindo.
— E o que vai acontecer se você encontrar um par? Vai me trocar por algum homem? — o sotaque dela se intensificou, falando alguns xingamentos em alemão.
Gwen respirou fundo, era difícil explicar para Jeanne que o que elas tinham era apenas uma grande amizade. Não que não gostasse de Sissi, ela podia até sentir as borboletas no estômago quando estava do lado dela, mas Gwen só sentia que poderia ser feliz com um homem. Ela queria alguém ao seu lado, alguém que lhe desse filhos e acreditava que esse papel deveria ser masculino. Havia amado profundamente seu primeiro marido e o ter perdido, pouco tempo depois de ter perdido os próprios pais, a deixou com um vazio, um pedaço de seu coração faltando, e Gwen apenas acreditava que um homem poderia restituir de volta os caquinhos de seu coração.
Sem receber a resposta que desejava, Sissi saiu irritada, batendo a porta do gabinete. Gwen pensou em ir atrás dela, mas abandonou a ideia, ao contrário, decidiu pegar uma pena e um tinteiro para escrever uma resposta.
“Fico muito feliz com o convite, titia. Gostaria de avisá-la que já estou enviando meus pertences antes que você se depare com alguns baús e meu cavalo de surpresa. Te vejo em alguns meses!”
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