#trilogia não pare
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mamaepossoler · 6 months ago
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Jornada do Herói
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Tem um momento em que a chave vira e a mocinha indefesa se transforma em guerreira. O final do segundo livro desta trilogia parece ter sido esse momento para Nina. Todas as cartas estão na mesa e é hora de jogar todos os seus trunfos, ou seus blefes.
A nossa protagonista começa a enxergar o que realmente importa e, com essa nova noção de valores, está disposta a arriscar mais para salvar seus tesouros: as pessoas que se ama. Mesmo assim, haverá perdas e traições, mas quais devem ser perdoadas em nome de um bem maior? Quando se está nesta valsa de paixão e desconfiança com a própria Morte, em quem se pode confiar?
No primeiro livro, é apresentada a lenda de Malazar, cujos pecados condenaram toda a dimensão de Zyrk. Podemos traçar paralelos religiosos com o sacrifício de Jesus Cristo, céu, inferno e purgatório. Mas Pepper consegue criar personagens do "purgatório" mais humanos que muitos humanos. No fim, o amor é o que nos torna mais atentos às necessidades dos outros; o que no fim nos dá nossa humanidade. Com valores como vida, morte, sacrifício e danação, os personagens vão testar os seus limites e fazer escolhas decisivas neste último volume da trilogia.
E como seguir em frente depois que está tudo ganho ou perdido? Nina Scott, num paralelo com o início de sua história, vai atar as pontas de sua vida e se reconstruir mais forte numa verdadeira Jornada do Herói de amadurecimento que volta ao princípio, mas como nunca mais vai ser.
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rafahellenboaventura · 1 month ago
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Resenhando nacional
Livro: Máscaras
Autora: F.M.L Pepper
Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
Esse é o livro Spin-off da trilogia "Não Pare!", confira as resenhas dos livros anteriores.✨️
AMEI!!
Sinopse
E se você descobrisse que a grande verdade ainda não foi revelada? Que pode estar enganado a respeito de muitos personagens?
É chegada a hora de arrancar as máscaras, ver e viver na pele — e na alma — as revelações guardadas a sete chaves sobre a Trilogia Não Pare!
E se surpreender com o que jamais imaginou!
Máscaras...
Para camuflar as fraquezas do mais forte dos guerreiros... Richard.
Para distorcer as certezas de uma lenda amaldiçoada... Guimlel.
Para acobertar as cicatrizes de uma sina maldita... Ismael.
Para esconder os sentimentos de uma garota desprezada... Samantha.
Para proteger fanáticos atrás de tronos... Kaller.
Para ocultar gigantes sob sutis envergaduras... Zymir.
Para disfarçar um exército cruel e traiçoeiro... Von der Hess.
Para sufocar os desejos mais íntimos da híbrida... Nina.
Máscaras...
Para dar luz às mentiras e obscurecer as verdades.
Para encantar a vida e, talvez...
Enganar a Morte!
Resenha
É muito legal conhecer o ponto de vista de outros personagens, para além da Nina.
Ao mesmo tempo que é possível compreender o que motivava o Guimlel e as suas atitudes, mas não consigo perdoá-lo.
A Samantha foi uma grande surpresa, vendo a história da infância até o momento em que ela toma uma grande decisão, um fato que acontece depois do desfecho da trilogia.
O universo da Pepper é tão complexo e vasto que facilmente ela poderia continuar contando sobre o que aconteceu com Zirk, a Samantha e o Jonh.
A confirmação da minha teoria sobre o Rick desde o primeiro livro e o grande acontecimento na vida da Nina e do Rick que seria facilmente enredo para uma nova trilogia.
Beijocas 💋
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a-escolha-da-rainha · 10 months ago
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CAPÍTULO 1 - O ÚLTIMO EPISÓDIO
Anna: “June? Por que você simplesmente desligou na minha cara antes de me deixar terminar de falar hoje de manhã?”
Eu permaneci de pé em frente ao portão de entrada do GFL e atendi, frustrada, a ligação.
Anna: “Você... você está no GFL, não é?” June: “Sim... mas sem sucesso. Eu assinei o acordo de cancelamento de investimento.”
Eu conseguia imaginar a Anna do outro lado da linha, petrificada.
Anna: “Você se encontrou com o presidente do GFL, o Victor?” June: “Não... eu nem consegui passar do assistente dele. Tudo que nós temos agora é um último episódio de Encontrando Milagres...” Anna: “Oh... Ainda assim, eles provavelmente te pouparam de uma dor de cabeça. Eu ouvi dizer que o CEO é um verdadeiro pesadelo. Se você tivesse encontrado ele hoje, duvido que nós sequer tivéssemos um último episódio para produzir.”
Ouvindo essas palavras, de algum jeito uma imagem de chefe de gangue surgiu na minha mente, como na trilogia de filmes de O Poderoso Chefão.
June: “...Sério?” Anna: “É claro! Você ainda é tão inexperiente. Você tem muito a aprender. Esse Victor é uma lenda nas finanças. O Grupo Financeiro de Loveland foi fundado há apenas 8 anos atrás e hoje lidera a indústria. Realmente incrível...” June: “...Como eles conseguiram isso?...” Anna: “Ninguém sabe... Provavelmente algum magnata invisível está mexendo os pauzinhos por trás das cenas.” June: “Não importa quem esteja mexendo os pauzinhos, eles estão mexendo nosso futuro.” Anna: “Nós não temos o direito de reclamar. O show não tem muita audiência mesmo... Quando seu pai ainda estava vivo, era realmente popular. Talvez a cultura só tenha seguido em frente...” June: “Anna, você praticamente cuidou de tudo por 2 anos depois do falecimento do meu pai... nós devemos muita coisa a você...” Anna: “Apenas fiz o meu trabalho, e eu não fiz ele bem... apenas tentei manter as luzes acesas enquanto você terminava a faculdade para assumir o estúdio.”
Eu ainda me lembro da promessa que fiz com meu pai quando era criança: nós vamos criar o melhor show no mundo...
June: “Anna, embora não seja realista, eu não quero desistir.”
Eu simplesmente não posso desistir desse sonho que meu pai construiu para mim. Foi então que um grito chamou minha atenção.
Moça A: “Ahhhh! Olhe, é ele! O ídolo da minha vida inteira, o único para mim... KIRO!
Moça B: “Cadê, cadê? Deixa eu ver. Somente com um olhar você vai se apaixonar? Sério?...”
Seguindo os olhos das meninas, eu vi a propaganda na gigante tela da Torre Comercial. A superestrela Kiro... em um concerto, ele exibe uma aura radiante, atraindo toda moça que passa por ali.
Moça B: “Meu deus... ele é tão lindo... ele está brilhando! Ahhhhhh! Ele está olhando para mim! Ah não, eu vou chorar!”
Moça A: “Ahhh! Ele está olhando para mim, não você! Você nem é fã dele. Pare de fingir!”
Moça B: “Estou tonta! Kiro deve ter o superpoder de fazer qualquer pessoa se apaixonar por ele!”
Moça A: “Então agora você admite? Pensei que você tinha dito antes que tudo isso era uma bobagem?”
Moça B: “Eu sou uma fiel agora! Se superpoderes realmente existem, então é impossível o Kiro não ter um!”
Moça A: “Certo, certo, seque seus olhos. Vamos! A fila para o álbum está ficando mais longa a cada minuto.”
June: “!”
Uma ideia surge na minha mente. O plano perfeito.
June: “Anna, eu tenho um plano! Você disse antes que há incontáveis jeitos de tornar um show popular. E se... para o último episódio, nós colocarmos tudo que temos em agendar a participação especial de uma gigante superestrela.”
Eu olhei para àquela radiante estrela na tela.
June: “Vamos convidar o Kiro!”
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[Na empresa BS Entertainment]
Empresário do Kiro: “Olhe, moça, um... sinto muito. Se você quiser reservar o nosso cliente Kiro, apenas ter dinheiro não é o suficiente. Quase todos os programas querem a participação dele. Nós só podemos aceitar os convites daqueles que têm os maiores índices de audiência.”
June: “Mas Encontrando Milagres era o show número um em audiência há 2 anos atrás...”
Empresário do Kiro: “Eu era um fã de Encontrando Milagres também. É uma pena que o antigo produtor tenha falecido. Sinto muito, mas negócios são negócios.”
Eu tinha que sair da agência do Kiro. Depois desse segundo fracasso, eu me sentia ainda mais deprimida.
[Nas ruas]
June: “É o fim da companhia... é melhor eu pegar o metrô ao invés de um táxi. E no caminho, eu posso comprar alguns lanches e algumas frutas para consolar a equipe do estúdio.”
[Em uma loja de conveniência perto da BS Entertainment]
Enquanto eu comprava as guloseimas preferidas da minha equipe, eu pesquisei em minha mente a melhor forma de anunciar nossa situação para eles. Estava perdida em meus pensamentos, quando uma mão esbelta apareceu no meu campo de visão... eu e outra pessoa tínhamos agarrado o mesmo pacote de batatinhas! Eu virei minha cabeça, e a pessoa do meu lado também se virou para me ver. Um sorriso estava escondido em seus olhos profundos. Eu não pude me impedir de me sentir atraída.
June: “Kiiii... mmph!”
De repente o Kiro cobriu minha boca com a sua mão e olhou ao redor. Os seus olhos sorridentes me diziam que ele não está nem um pouco irritado com a minha impulsividade.
Kiro: “Shhh... Eu não quero chamar atenção.”
Eu concordei com o movimento da minha cabeça. Nossa pequena cena parece ter atraído a curiosidade alheia, então nós agachamos no chão para nos escondermos. Ficamos agachados juntos, perto daquela prateleira, esperando o momento em que ele conseguiria sair dali despercebido. Olhando o pacote de batata frita na minha mão, tive que segurar uma risada repentina.
June: “Pfft... haha.”
Kiro: “Uh?”
June: “Desculpa, é que há pouco tempo eu te vi em uma telona, e agora, nós estamos agachados aqui como criancinhas. Não consegui impedir minha risada...”
Kiro: “Se eu ainda fosse um criancinha, com certeza não te deixaria ficar com o último pacote de batatinhas.”
Eu me virei e vi que o Kiro estava olhando para as batatinhas na minha mão, aparentemente não querendo desistir daquele pacote. Agora eu me sentia como se estivesse envolvida em um grande segredo, e o meu coração de algum jeito passou a bater mais rápido.
June: “Você... realmente gosta do sabor dessa batatinha?”
Kiro: “Na verdade... eu não me lembro. Desde que minha carreira decolou, eu não tenho mais a permissão de comer batatinhas. Eu só, uh, quero ver a carta premiada dentro do pacote. Todo mundo está coletando elas, né?”
Eu levantei o pacote e vi o anúncio sobre cartas promocionais de realidade aumentada do Batman. Eu pensei por um momento, abri o pacote e tirei a carta.
June: “Toma.”
Kiro: “Obrigado. Se ainda fôssemos crianças, nós já seríamos melhores amigos.”
June: “Ah não!”
Kiro: “O que foi?”
June: “...Eu ainda não paguei pelas batatinhas.”
Kiro: “Ah! É verdade...”
June: “Depois a gente paga... Sinto muito, senhora. Juro que depois vou comprar 10 pacotes! Nos perdoe!”
Kiro: “Nos perdoe!”
Nós olhamos um para o outro e caímos na risada. Lembrando do que ele acabou de dizer, eu ofereci uma batatinha.
June: “Agora que já está aberto... você não quer experimentar?”
Kiro me olhou surpreso.
June: “Só uma batatinha não vai machucar, né?”
Ele hesitou por 2 segundos antes de pegar a batata frita.
Kiro: “Obrigado. Uh... você gosta de batatinhas?”
June: “Sim, esse é o meu sabor favorito.”
Kiro: “Você gosta desse sabor? Certo, vou manter isso em mente.”
Ele olhou nos meus olhos e sorriu. Mesmo sabendo que sorrir para fãs é o trabalho dele, não pude impedir meu rosto de ficar todo vermelho.
Kiro: “Obrigado. Eu tenho que ir agora. Na próxima vez que nos encontrarmos, vou dividir o meu lanche preferido com você.”
June: “Uh... ei, espere um minuto! Kiro!”
Ele se virou de repente e se aproximou demais.
Kiro: “Shhh!”
June: “Desculpa, eu esqueci de novo...”
Eu reuni minha coragem e peguei meu cartão de negócios.
June: “Na verdade, eu sou uma produtora na Companhia dos Sonhos. Eu gostaria de te convidar para o último episódio de Encontrando Milagres... nós podemos te pagar bastante!”
Kiro: “Encontrando Milagres está acabando? Quando eu era uma criança, todos os dias eu esperava na frente da TV o programa começar.”
June: “Sim, nós perdemos patrocínio, então... eu quero terminar o programa com uma chave de ouro. Seus fãs dizem que você tem o superpoder de fazer todas as pessoas se apaixonarem por você. Eu acho que um episódio de Encontrando Milagres com essa temática com certeza atrairia telespectadores, não é verdade?”
Kiro: “Então espera, agora eu tenho a chance de ser um dos super-humanos no Encontrando Milagres? Mas... então, o que eu faria? Encararia a audiência e mentalizaria ‘Me ame... me ame...’?”
June: “Haha! Uh... talvez você pudesse cantar um pouco ou fazer uma apresentação? Ou, eu estava pensando, talvez você pudesse falar sobre como você se inspira para criar suas músicas e apresentações? Seu processo criativo e como você faz esse negócio de amor-no-primeiro-olhar...”
Enquanto eu tagarelava sobre minhas ideias para o programa, de repente eu percebi que o Kiro estava em completo silêncio.
June: “O que foi? Você não gosta dessa direção? Claro, são apenas ideias preliminares...”
Kiro: “Não, está combinado! Eu vou participar! Vamos falar com meu empresário!”
June: “Sério?! Isso é ótimo!”
Então eu lembrei da resposta que o empresário tinha me dado antes e caí no desespero mais uma vez.
June: “Na verdade, eu acabei de sair da BS, e o seu empresário já rejeitou minha proposta...”
Kiro, que no começo estava tão animado, caiu em um desespero parecido quando ouviu minhas palavras.
Kiro: “Sinto muito... é um show tão especial. Eu realmente queria fazer parte dele. Mas... não sou quem decide minha agenda de compromissos.”
Até mesmo uma grande celebridade tem momentos de impotência. Vendo a expressão aflita do Kiro, senti o dever de consolá-lo.
June: “Uh... está tudo bem! Eu ainda vou fazer tudo que eu posso para produzir um ótimo último episódio... Você vai assistir?”
Kiro: “Claro, eu não iria perder. E depois... se você trabalhar em outros programas, você me convidaria mais uma vez para aparecer em um deles?”
Para qualquer pessoa que trabalha com a produção, uma pergunta dessa é como um presente dos céus.
June: “Claro! Eu terei preparado um criterioso plano!... Ah, eu posso ter o seu meio de contato?”
Kiro: “Sem problemas! Eu vou estar ansiosamente esperando o seu próximo convite!”
June: “Mmhmm, você pode contar com isso.”
Não importa como Encontrando Milagres acabe, eu vou produzir um programa que é merecedor da presença do Kiro. Mas antes disso, eu vou dar ao Encontrando Milagres um lindo encerramento para a audiência, para os meus colegas de trabalho e para o meu pai.
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[Nas ruas]
Eu sinceramente me desculpei e paguei pelo pacote aberto de batatas fritas. Quando eu saí, o sol estava brilhando, mas também estava chovendo. Nos sonhos recorrentes que tenho tido, essas chuvas com sol também aparecem. Caminhar na chuva melhorou o meu humor consideravelmente. E então, meu celular que estava na minha bolsa começou a tocar.
June: “Provavelmente é a Anna sobre o cancelamento do patrocínio...”
Desajeitada, eu tateei minha bolsa em busca do meu telefone, sem perceber que eu fui parar no meio da rua.
“Beeeep!”
O barulho da buzina de um carro soa atrás de mim. Eu viro minha cabeça e vejo um táxi acelerando na minha direção. É tarde demais para fazer alguma coisa! Eu institivamente fechei meus olhos. Mas a batida que eu estava esperando não aconteceu. O mundo inteiro de repente se torna silencioso. Eu sinto um abraço caloroso.
Eu abro meus olhos. Gotas de chuva estão suspensas no ar. Um homem está me segurando em seus braços. O corpo dele emana um espírito penetrante mas tranquilizante...
June: “Quem... Quem é você?”
Sonhos se sobrepõem à realidade. Em um instante, parece que retornei ao acidente de quando eu tinha 5 anos. Ele olha para mim. Nós estamos olhando nos olhos um do outro. Um traço de surpresa passa pelo seu rosto.
Homem de Terno: “Evolver?”
June: “?”
Homem de Terno: “Você ainda não sabe? Entretanto, sua habilidade está despertando.”
June: “Quem é você?”
Homem de Terno: “Você não precisa saber. E é melhor esquecer o que acabei de dizer.”
Como pode alguém dizer coisas tão estranhas e então esperar que você esqueça isso...
June: “Certo... eu agradeço por salvar minha vida.”
Homem de Terno: “Você deveria se cuidar. Nem sempre alguém vai aparecer para te ajudar.”
Ele me tirou dos braços e me deixou na calçada. Quando eu me virei para agradecê-lo mais uma vez, ele já tinha sumido. Então todos os sons voltaram. As gotas de chuva caíram, o táxi foi embora, e as pessoas se dispersaram. Como se nada houvesse acabado de acontecer. Eu permaneci sozinha na calçada, ainda pensando sobre tudo que ocorreu.
June: “Eu... Será... Será que foi só mais um sonho?”
O vento soprou, balançando as árvores. Minhas compras no chão me dizem que foi real. Se realmente aconteceu, então será que ele seria... o menino que me salvou na minha infância? E aquele negócio de... Evolver que ele mencionou? O que isso quer dizer?
June: “Ou será que eu tenho sonhado demais e acabei tendo uma alucinação? É como se superpoderes tivessem se tornado uma realidade... Eu deveria convidar ele para o Encontrando Milagres... a Unidade de Efeitos Especiais poderia ter uma folga. Mas, pelo jeito que ele agiu, provavelmente ele não aceitaria o convite, não é? Ele nem me disse o nome dele. Como se tivesse ajudado um gato a descer de uma árvore durante um passeio diário...”
Eu juntei os lanches que eu tinha comprado e fui embora ainda confusa.
June: “Enfim, ainda bem que eu não fui atropelada... senão teria uma manchete: ‘Encontrando Milagres Perde o Patrocínio, Produtora Executiva Comete Suicídio’...“
O que eu não percebi é que com o sopro do vento, alguém silenciosamente observava no céu acima da cidade. Mesmo naquela tarde sem ventos, o casaco dele de alguma forma balançava. A arma no seu coldre brilhava friamente. Ele pressiona o botão de ligação do seu aparelho no ouvido.
Homem Misterioso: “Agente B-7, ondas de energia detectadas em Loveland. Enviando coordenadas. Alvo localizado. Tomando ação imediatamente.”
A sua visão afiada segue a figura da garota até ela sair da rua. Em uma floricultura, uma jovem parece avistar uma sombra no céu, mas no segundo seguinte, já havia desaparecido.
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Como planejado, eu não voltei ao escritório. Ao invés disso eu peguei um táxi para o centro de pesquisa de biociências. Aquela ligação na verdade era do Tio John. Ele é um professor de biologia na Universidade de Loveland e já ajudou o Encontrando Milagres muitas vezes como um convidado especialista. Ele está no exterior do país no momento, então ele ligou para recomendar outro professor de neurociência para ser nosso convidado. Esse cientista trabalha em um centro de pesquisa e também é um professor na Universidade de Loveland. O ponto central de Encontrando Milagres era encontrar “super-humanos” e descobrir a ciência por trás de seus poderes. Espero que esse especialista em neurociência possa me ajudar a concluir o último episódio. Eu me agarrei nesse fio de esperança, por mais duvidoso que pareça. No meu inconsciente eu senti que... essa entrevista pode mudar o destino da Companhia dos Sonhos. Mudar até mesmo o meu próprio destino.
[No Centro de Pesquisa Biocientífica Lucien]
June: “Se a recepção estiver certa, esse é o laboratório do Professor Lucien. Para ter um centro de pesquisa nomeado em sua homenagem, ele deve ser um professor muito experiente... Eu vou ter que mostrar o máximo de educação...”
No momento em que eu estava prestes a bater na porta, ela foi aberta e um jovem pesquisador apareceu. Ao me ver, ele pareceu surpreso. Mas então se recompôs e acenou com um sorriso. Ele me olhou gentilmente, mas de modo distante, como se ele estivesse inspecionando um estranho novo ser. O jeito que ele me observava me deixou inquieta.
June: “Olá, estou procurando o Professor Lucien.”
Ouvindo essas palavras, o jovem pesquisador pareceu um pouco surpreso.
Jovem Pesquisador: “Lucien? O que você quer com ele?”
June: “Eu sou uma produtora da Companhia dos Sonhos. Aqui está o meu cartão. Eu quero convidar o professor para participar do nosso programa Encontrando Milagres.”
Jovem Pesquisador: “Encontrando Milagres... Ah, eu já ouvi falar. Por que você quer convidar o Senhor Lucien?”
June: “Porque ele foi recomendado pelo Professor John...”
Ele não me deixou terminar de falar.
Jovem Pesquisador: “Eu assisti os seus episódios recentes. Sua escolha de temas é de certa forma problemática.”
Parece que esse cara não vai me apresentar ao Lucien... Ele realmente parece ter algo contra nosso programa. Eu tentei não mostrar minha raiva.
June: “Obrigada pelo conselho. Talvez você ainda não conheça nosso programa tão bem assim. O Professor John me deu um número. Eu vou tentar falar com o Professor Lucien por conta própria.”
Quando eu encontrei o número e iniciei a ligação, uma garota de jaleco passou por nós.
Garota: “Olá, Professor Lucien!”
O jovem pesquisador acenou com um sorriso. A garota continuou caminhando toda feliz, mas eu estava congelada no lugar. Então, o toque de um telefone veio do bolso do jaleco dele. Eu desliguei a ligação e olhei para cima. O jovem professor genial ainda estava sorrindo, mas senti que seu sorriso tinha se tornado ainda mais genuíno.
Lucien: “Você gostaria de conversar dentro do meu escritório?”
[No Escritório do Lucien]
June: “Professor Lucien, eu nunca imaginei que você seria tão jovem... me perdoe de verdade.”
Irritada, fiz uma nota mental – nunca julgue um livro pela capa!
Lucien: “Não tem problema. Eu não me apresentei.”
June: “Obrigada... Então, me deixe te contar sobre o plano para o último episódio de Encontrando Milagres.”
Lucien: “Sim, por favor. Você pode usar a minha lousa se você quiser.”
June: “Claro.”
Eu respirei fundo e comecei a introdução.
June: “Para o nosso último episódio, o tema que escolhemos é ‘Mentiras Que Não Podem Ser Percebidas’.”
Lucien: “Sinto muito, mas eu acho que esse plano não é viável.”
June: “O que? Eu ainda nem comecei.”
Lucien: “Eu analisei os arquivos que você me deu.”
June: “Mas você só deu uma olhada...”
Lucien, aparentemente muito cheio de si, riu alto.
Lucien: “Não é nada, me permita explicar os detalhes.”
Ele andou até a lousa, muito perto de mim. Me senti um pouco nervosa.
Lucien: “Então, qual é a sua visão sobre superpoderes?”
June: “Eu acho que superpoderes podem realmente existir nesse mundo.”
De repente, ele me olhou nos olhos de uma forma muito sincera.
Lucien: “Por que você pensa assim?”
June: “O Encontrando Milagres do meu pai é um programa sobre superpoderes. Eu já testemunhei muitos fenômenos. Algumas vezes, nós falhamos em explicá-los cientificamente. Talvez, superpoderes de fato existam.”
Lucien: “Você já ouviu falar da Hipótese da Rainha Vermelha?”
June: “Não... o que é isso?”
Lucien: “Agora, aqui, veja bem, é necessário correr o máximo que você puder, para permanecer no mesmo lugar.”
June: “Essa é uma citação de... Alice Através do Espelho?”
Lucien: “Humanos existem fora da seleção natural há tempo demais. Eles esqueceram o quão cruel o mundo é.”
June: “Huh... Soa estranho, mas é verdade... Na natureza, os humanos não sofrem mais ameaças.”
Lucien: “Mas é perigoso quando se esquece o medo. Você sabe como evitar o perigo?”
June: “Como?”
De repente, Lucien se aproximou. Eu dei um passo para trás inconscientemente, escorando na lousa. Com uma mão na lousa, ele se aproximou mais uma vez. A luz solar retroiluminou e escureceu seu rosto. Meu coração acelerou que nem louco.
Lucien: “Quando você estiver em perigo...”
Ele se aproximou ainda mais na minha orelha e sussurrou.
Lucien: “Confie nos seus instintos.”
Enquanto eu ainda me perguntava o que tudo aquilo significava, esse misterioso neurocientista me deixou ir. Sorrindo, ele disse –
Lucien: “Sinto muito, eu não queria que ninguém mais ouvisse essas palavras.”
June: “...Mas só tem eu e você nessa sala.”
Lucien: “O que você não pode ver não necessariamente não existe, como uma crise se espreitando na escuridão.”
June: “Ah, certo, entendi.”
Lucien: “Voltando ao seu programa. Já que o seu objeto de estudo são superpoderes, você deve ter sua própria perspectiva sobre a questão. No entanto, a sua perspectiva sobre superpoderes ainda está enquadrada pela visão do seu pai. Não estou certo?”
June: “O meu pai construiu o Encontrando Milagres com as suas próprias mão, parte por parte...”
Lucien: “Todo programa reflete o caráter – a cor – de seu produtor. Contudo, eu não enxergo a sua cor em nenhum lugar disso. Esse plano ainda é do mesmo modelo dos episódios de dois anos atrás.”
June: “!”
Lucien: “A sua cor – é muito especial. Diferente de qualquer outra... pelo menos aos meus olhos.”
June: “Eu estou começando a entender... Obrigada, Professor Lucien!”
Lucien levantou as suas sobrancelhas em leve irritação.
Lucien: “Você está indo embora?”
June: “Sim! Eu tenho que voltar para preparar o programa com os meus colegas.”
Lucien: “Nesse caso, eu deveria ter dado um sermão mais longo?”
June: “Huh?”
Lucien: “Tudo bem. Você pode ir agora.”
June: “Professor Lucien... Você vai participar do nosso último episódio? Ah, perdão. Eu quis dizer que depois de terminar o novo plano do episódio, eu vou voltar e...”
Lucien: “Certo, vou sim.”
June: “Ahn? O q-que?”
Lucien sorriu e acariciou minha cabeça.
Lucien: “Eu vou participar. Espero que eu não me decepcione...”
June: “Ótimo! Obrigada, professor.”
Lucien: “Da próxima vez que nós vermos, você pode me chamar apenas de Lucien.”
Eu acenei de forma tímida, e então saí de seu escritório.
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[Na gravação do Último Episódio de Encontrando Milagres]
Com a ajuda de meus colegas, eu produzi o tema, o conteúdo e o roteiro do último episódio do programa. Embora eu já tenha gravado diversos episódios de Encontrando Milagres, essa é a primeira vez que eu me senti nervosa.
June: “Anna, vamos revisar o roteiro do programa mais uma vez.”
Anna: “Quantas vezes você já checou hoje? Mas, ah, tudo bem...”
Apresentador: “Querida! Eu nunca ensaiei tantas vezes assim. Eu posso até mesmo lembrar as falas de todo mundo!”
June: “Mais uma vez. Você vai receber uma bonificação.”
Lucien: “Pode relaxar, June. Eu li o roteiro. É um bom episódio.”
June: “?! Professor Lucien, você está aqui.”
Ouvindo essas palavras, Lucien pareceu um pouco insatisfeito comigo.
Lucien: “Hm?”
June: “Ah... Lucien.”
Lucien: “Você não vai me mostrar o lugar?”
June: “Claro. Eu vou te apresentar a todos. Esse é o convidado especialista para esse episódio... um renomado pesquisador da neurociência, o Professor Lucien.”
Lucien: “Olá a todos.”
A audiência encarou o professor em silêncio, e então em um momento depois, caíram em aplausos trovejantes. Anna se inclinou em minha direção.
Anna: “Onde você encontrou um professor tão lindo? Esse programa vai ser incrível!”
A apariação de Lucien varreu a tensão e o desconforto no set de filmagem.
June: “Lucien, uh... Você gostaria de aparecer em outros episódios futuros?... Quer dizer, se a Companhia dos Sonhos sobreviver.”
Lucien: “Claro. Se for um programa que você está produzindo, eu ficaria feliz em ajudar.”
A sessão de gravação ocorreu suavemente.
Apresentador: “Professor Lucien, o que a neurociência tem a dizer sobre a aparentemente milagrosa arte da leitura de mentes?”
Lucien: “Bem... talvez para sermos mais precisos, devemos chamá-la de ‘leitura cerebral’.”
A insistência de Lucien sobre a terminologia fez a plateia inteira rir.
Lucien: “ ‘A consciência pode ser lida’ ? Um tópico interessante. Uma teoria argumenta que tudo no mundo está interconectado...”
Anna: “O professor é impressionante... Atraente, inteligente e bem-humorado.”
Para um professor, Lucien é realmente balanceado. Seu humor e conhecimento iluminam o set de gravação. Ele é literalmente outra pessoa na frente da câmera... Olhando para o monitor, de alguma forma, eu sinto que não conheço essa pessoa de verdade.
Apresentador: “Querida audiência, o programa está quase acabando. Vamos convidar o Professor Lucien para dar as últimas palavras! Por favor!”
Lucien: “Conforme o nosso entendimento científico da humanidade se expande, a fronteira do desconhecido também é expandida. Encontrando Milagres pode estar acabando hoje, mas os superpoderes descobertos já transcenderam a nossa época. Talvez algum dia no futuro, o ritmo da ciência irá alcançar esse programa. Cada cientista, eu incluso, deseja fazer uma contribuição para esse campo.”
Obviamente, Lucien conquistou vários fãs para si uma vez que o episódio acabou. Ao invés de apenas sair como sempre, a plateia superlotou a área ao redor do convidado. Até mesmo algumas pessoas da produção estavam no meio pedindo autógrafos.
[Nas ruas]
Já era noite quando eu finalmente consegui acompanhar o Lucien até a saída.
June: “Eu sou realmente grata pelo que você fez hoje.”
Lucien: “A honra é minha. É a primeira vez que eu estive em um programa. Foi realmente interessante.”
Pensando no que o Lucien disse no show, eu não pude evitar relembrar o acidente daquele dia. Eu continuo dizendo a mim mesma que foi uma alucinação, mas tudo pareceu tão real... Lucien é tão aberto a ideia de superpoderes. Talvez ele saiba de alguma coisa? Talvez eu possa perguntar ao Lucien sobre o que aconteceu sem parecer uma pessoa insana.
June: “Lucien... Eu posso te fazer uma pergunta?”
Lucien: “Desde que eu possa ajudar, claro.”
June: “Você... alguma vez já ouviu falar no termo Evolver?”
A pergunta o fez parar de caminhar. Ainda calmo, ele olhou para mim.
Lucien: “Sim, eu já ouvi.”
June: “Sério?!”
Lucien: “Então, onde você ouviu esse termo?”
Eu hesitei, mas decidi contar toda a verdade.
Lucien: “Entendo... Obrigado por confiar em mim e dividir isso comigo. Fico feliz. ‘Evolver’ basicamente significa um humano super evoluído. É só um termo acadêmico para um ser com superpoderes. Dizem que há 20 anos atrás, um cientista britânico dissecou muitos super-humanos e encontrou um gene único. Ele chamou a habilidade especial expressa por esse gene de Evol. Em outras palavras, um superpoder. E aqueles que possuem Evols, são Evolvers.”
June: “Ele dissecou muitos... uh... Evolvers?”
Lucien: “Isso te assusta? Na verdade, o cientista foi eventualmente sentenciado à prisão perpétua. Por envolver crimes contra a humanidade, a sua pesquisa foi julgada como classificada pela Organização Mundial de Genética.”
June: “Parece... inimaginável.”
Lucien: “Esses são só rumores que eu ouvi enquanto trabalhava na biociência. Não tenho ideia sobre os detalhes. Talvez os rumores sejam parcialmente verdade, parcialmente ficção... assim como os superpoderes em Encontrando Milagres.”
June: “Sim... mas outras pessoas provavelmente já ouviram falar sobre isso também e acreditam nisso.”
Lucien: “Eu mesmo faço pesquisas relacionadas a isso. Talvez um dia, eu encontre a verdade por trás disso. Se você encontrar qualquer super-humano real enquanto trabalha no seu programa, eles serão mais que bem-vindos no meu centro de pesquisa.”
June: “Oh?...”
Lucien: “No que você está pensando? A minha pesquisa é completamente legalizada.”
June: “Não consegui impedi minha imaginação de correr livre. É um hábito da profissão.”
Se esse é o caso, o estranho homem de terno que eu encontrei naquele dia deve acreditar na existência desse Evol. E baseado no que ele disse, eu devo ser um desses Evolvers das lendas. Eu não tenho ideia do que faria ele pensar isso, porque eu sou tão normal quanto as outras pessoas. Nos meus 22 anos de vida, nada inexplicável jamais ocorreu... exceto aqueles dois acidentes de carro. Mas, mesmo se o que aconteceu naquele dia não for real, a história dos Evolvers em si daria uma temática extraordinária para um episódio do programa. Eu me pergunto se aquele homem teria uma versão diferente da história? Se de alguma maneira eu pudesse encontrar aquele homem novamente... Talvez... ele seja um super-humano. Nunca se sabe.
No dia em que o programa foi ao ar, eu sentei na frente da TV e assisti o episódio final em silêncio. O show que a estação televisiva exibiu estava um pouquinho editado, mas foi o melhor que eu tinha a oferecer. Pai, você consegue ver? Foi a primeira vez que eu produzi um programa inteiro por conta própria. Embora eu ainda não consiga sair completamente da sua sombra, eu finalmente encontrei a minha própria direção. Mesmo se a Companhia dos sonhos terminar aqui, eu vou continuar com o meu sonho de ser uma produtora. Eu vou fazer mais programas que mais pessoas vão gostar. Algum dia, o Encontrando Milagres voltará. Pai, me abençoe.
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[No dia seguinte na Companhia dos Sonhos]
O relatório do índice de audiência para o último episódio saiu, somente 0.1 pontos mais alto que antes.
Anna: “June, não fique triste! Naquele horário de programação, sem publicidade, já é um milagre subir 0.1.”
June: “Sim, relaxa, Anna. Eu vou ficar bem. Para toda a equipe da Companhia dos Sonhos: obrigada a todos.”
Eu me curvei respeitosamente para todos no escritório.
June: “Obrigada por me ajudar a trazer um final definitivo para o Encontrando Milagres.”
Então, a Kiki me interrompeu.
Kiki: “Espera! Chefe! Eu acho... que aquele final não foi tão definitivo assim!”
June: “O que?”
Kiki: “Um milagre aconteceu!”
Ela correu até mim com o seu notebook. O último episódio de Encontrando Milagres, “Leia Seu Coração”, está nos trending top 10. E ainda mais no topo da lista está ‘Professor Milagroso Lucien’. Estava em terceiro lugar, abaixo apenas de “Eu sou a espinha na cara do Kiro” e “A espinha na cara do Kiro sumiu”. O programa na íntegra foi publicado em todo lugar da internet. Todos estão falando sobre ele agora.
Internauta A: “Finalmente eles atingiram sucesso no seu último episódio!? Estou começando a acreditar nessa coisa de leitura de mentes!”
Internauta B: “Esse é o Encontrando Milagres que eu assistia quando era criança?... Compartilhe! Não deixe acabar...”
Internauta C: “Lucien, 26, possui seu próprio centro de pesquisa e é um professor na Universidade de Loveland... ele é humano? Ele já publicou 5 artigos na revista Science e venceu 3 prêmios internacionais de ciência. Ele mesmo é um super-humano!”
Internauta D: “@InternautaC Então os estudantes dele são mais velhos que ele? Meu deus, ele é um gato! Eu deveria ter ido para essa universidade!”
Kiki: “E o Kiro divulgou nosso programa ‘acidentalmente’. Já foi apagado, mas há screenshots em todo lugar. Olha, o Kiro postou um comentário...”
Kiro: “Esse episódio foi incrível.”
Kiki: “O Kiro está assistindo o nosso show!?”
Anna: “Meu deus... isso é real? Nós vamos decolar?”
Eu senti meus olhos lacrimejarem.
June: “Isso é incrível.”
Eu abaixei meu notebook e arrumei minhas coisas.
Anna: “June, onde você vai?”
June: “GFL! Espere minhas boas notícias.”
Eu me virei e olhei para os meus colegas firmemente.
June: “Me desejem sorte.”
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[Em um helicóptero acima da Cidade de Loveland]
O último episódio de Encontrando Milagres estava pausado no celular de Victor nas palavras de encerramento de Lucien. A sua expressão estava sombria. Ele voltou o vídeo e assistiu o discurso novamente.
[Nas ruas]
Correndo para o escritório do GFL, eu senti um desconforto repentino por algum motivo. Alguma coisa grande vai acontecer. Então recebi uma ligação do Lucien.
June: Alô? Lucien? Eu estava prestes a te ligar! Lucien: “É sobre o programa ‘Encontrando Milagres?’ Para quem mais você ligou?” June: “Ainda não tive tempo de ligar para mais ninguém.” Lucien: “Então eu sou a primeira pessoa com quem você está dividindo as boas notícias?” June: “Fora os meus colegas de trabalho, sim.” Lucien: “Obrigado, eu me sinto feliz e privilegiado.” June: (Avermelhada) “Sou eu quem deveria te agradecer pela boa repercussão que tivemos.” Lucien: “Como você pretende me agradecer, nesse caso?” June: “Bom, eu ainda não pensei nisso...” (Um presente? Um jantar? Nah, não acho que seja adequado para o nível de um professor universitário.) Lucien: “Eu posso fazer um pedido?” June: “Absolutamente.” Lucien: “Eu posso pegar o seu tempo emprestado no final de semana?” June: “Isso é um encontro?” Lucien: “Sim. Mais especificamente, no sábado?” June: “Eu...” Lucien: “Você não quer?” June: “Não é isso, estou só um pouco chocada. Eu associo cientistas a pesquisas e experimentos.” Lucien: “Ha, cientistas possuem uma vida própria também, sabia.” June: “Eu provavelmente fui presunçosa demais nisso...” Lucien: “Ou você pensa em mim somente como um pesquisador de jaleco entediante?” June: “N-Não é verdade.” Lucien: “Você é uma péssima mentirosa, June.” June: “Também não é verdade, eu sou uma péssima mentirosa somente na frente do seu rosto... Espera, eu sou uma péssima mentirosa para você, mesmo no telefone.” Lucien: (Risadinhas) June: “Então nesse final de semana... onde vamos?” Lucien: “É um segredo. Eu vou te ligar na sexta antes de você sair do trabalho.” June: “Certo.” Lucien: “Mal posso esperar.” June: “Sim... Te vejo depois.” Lucien: “Te vejo nesse final de semana.”
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[Do lado de fora do escritório do Diretor Executivo do GFL]
June: “Huh? O assistente do CEO não está aqui?”
Recepcionista do GFL: “O Goldman? Ele está em uma viagem de negócio por alguns dias. Você deveria ter agendado com antecedência.”
June: “Eu sinto muito, mas é uma emergência.”
Recepcionista do GFL: “Ah, eu me lembro... Eu te vi antes! Você é da Companhia dos Sonhos, certo? Sabe, aquele último episódio de Encontrando Milagres... eu assisti! Super interessante!”
June: “Sério?! Obrigada! Na verdade, eu vim aqui hoje para conversar sobre a questão do cancelamento de patrocínio...”
Recepcionista do GFL: “Boa sorte! Você fez um show e tanto. Talvez isso faça o chefe pensar duas vezes.”
June: “Uhm! Então... se o Goldman não está aqui, que tal o seu chefe?”
Recepcionista do GFL: “...Eu realmente não sei. Ele é um homem ocupado, sabe... Perdão, preciso atender uma ligação.”
No momento em que ela atendeu, a voz do Goldman estava fervendo no outro lado da linha.
Goldman: “Diga a todos... que o helicóptero do CEO acabou de pousar no telhado! Se preparem AGORA MESMO!”
O Goldman desligou antes mesmo dela conseguir responder.
Recepcionista do GFL: “Uh... Todos, atenção! O presidente voltou! Com licença, hora de trabalhar.”
Eu acenei, sentando em silêncio de lado, observando a agitação do escritório. Perfeito. Não importa o que me custe, eu tenho que fazer o presidente do GFL reconsiderar o cancelamento do patrocínio. Goldman surgiu apressado como o vento. O escritório estava de volta à ordem, com todos em seus lugares. Vários chefes esperavam na entrada. Quando o Goldman passou por mim, ele parou em surpresa.
Goldman: “Você de novo, não! Segurança! Leve ela para fora!”
Mas então tinha uma comoção na porta. O CEO tinha chegado.
June: “O último episódio de Encontrando Milagres foi popular. Você gostaria de dar uma olhada?”
Goldman: “Eu não tenho tempo para conversar sobre Encontrando Milagres. O que quer que isso seja, espere aí, certo? Depois, eu vou te arranjar alguns acordos midiáticos sólidos. Mas por enquanto, você tem que me escutar... se comporte! Se você der uma espiada, será a sua última!”
Ele me empurrou de volta a um dos assentos mais próximos e correu para o portão. Eu acenei inexpressivamente. Haviam tantas pessoas ao redor do CEO. Eu não conseguia ter uma visão nem um pouco nítida.
Goldman: “Senhor, o que lhe traz ao escritório hoje?”
Victor: “Uma reunião de departamentos nessa tarde. Às 2pm. Prepare ela.”
A voz desse CEO me parece familiar de alguma forma...
Goldman: “Claro. Se você não vai ao banquete de Kerry amanhã, você gostaria de entrar em contato com eles diretamente?”
Victor: “Não. Envie uma cópia da análise de investimentos desse mês para o meu escritório em 10 minutos.”
Goldman: “Sim, senhor!”
Do meu assento, eu olhei na direção do Victor mas não conseguia ter uma visão do CEO lendário. Enquanto eu estava me perguntando qual era o melhor momento para agir, a multidão parou por algum motivo bem ao meu lado. Eu estava apenas sentada no canto, mas agora estava completamente cercada pela multidão.
Victor: “Por que você está aqui?”
Eu me inclinei para a frente devagar, olhei para cima, e finalmente vi o rosto do lendário CEO...
June: “V-V-Você...”
Aquele que eu estava procurando, aquele que eu pensei que nunca encontraria novamente... Aquele mesmo homem de terno que me salvou do táxi em alta velocidade naquele dia de sol em meio a chuva... é o presidente do GFL e quem controla o destino da nossa companhia?! Não pude me impedir de me levantar instantaneamente.
June: “?! Você!”
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gabrielpardal · 10 years ago
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Boyhood - a vida é filme
Se você ainda não assistiu o filme Boyhood, eu recomendo que você pare por aqui e não prossiga lendo esse texto. Vai ser desagradável pois não vou me conter em dar spoilers e contar trechos do seu roteiro. O melhor seria você fechar essa página agora e correr para assistir. Depois, se achar necessário, pode voltar aqui. O que acha? Pronto, vou aguardar você sair dessa página. Vai lá.
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Foi?
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Vai, pra não receber chuva de spoilers que vão acabar estragando a aventura de assistir o filme.
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Já viu? Então pronto.
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Oi pra você que viu o filme. Esse texto passa longe de ser uma crítica ou resenha do que você assistiu nas telas do cinema. Aquelas quase três horas sentado, acompanhando os anos passando na vida de uma família, talvez tenham feito você sair do cinema com a cabeça pesada. Isso é, se você teve a mesma experiência que eu tive e saiu irrigado pelos mesmos pensamentos. Quantas coisas você se lembra da época em que ainda era criança e morava com seus pais? Dessas lembranças, quais momentos cruciais passam pela sua cabeça?Essa foi a faísca que surgiu na cabeça do diretor e roteirista, Richard Linklater, quando, aos 42 anos de idade, pensou em filmar uma história sobre o crescimento de um garoto, da sua infância à juventude. Então se perguntou por que não filmar doze anos seguidos com o mesmo elenco, acompanhando assim o envelhecimento dos atores, sem precisar substituí-los ou usar maquiagem para envelhecê-los?Pois foi o que fez. Linklater passou os últimos 12 anos filmando a história do personagem Mason e da sua família e para realizar esse projeto ambicioso se juntou à pessoas que pudessem se unir como uma família, afinal de contas, passariam bastante tempo trabalhando juntas, mesmo que por curtos períodos — eles filmavam durante três ou quatro dias por ano.O efeito que causa, ao vermos na nossa frente os atores ficando mais velhos a cada cena, é o de uma experiência única e extraordinária. Dentro deste conceito vemos a história banal de uma família atravessando situações comuns como em qualquer sociedade moderna ocidental. O filme começa nos seis anos de Mason (Ellar Coltrane), filho de pais separados (Patricia Arquette e Ethan Hawke) que mora com a mãe e com a irmã mais velha (Lorelei Linklater, filha do diretor). E vemos (e podemos dizer, vivemos) sua história até seus dezoito anos, tendo que lidar com a ausência do pai, com as idas e vindas das relações amorosas da mãe, as mudanças de cidades, suas próprias paixões, suas descobertas sexuais, ou seja, com a vida.
O diretor optou por não usar letreiros que marcassem a passagem do tempo, ao invés disso, a moda, a música, as novidades culturais, o avanço tecnológico, situam o espectador na época. Destaque óbvio para a trilha sonora, que começa com Coldplay (que surgiu no início dos anos 2000), passa por Britney Spears, Blink-182, Foo Fighters, Wilco, Lady Gaga e vai até o recente sucesso Get Lucky do Daft Punk.
ALÉM DO TEMPO
É pela audácia de realizar um projeto em 12 anos que o filme tem sido bastante comentado e levando muita gente aos cinemas. Você também tem que considerar que além do coeficiente tempo, outro desafio é conseguir financiar um projeto como esse. Que empresa, que estúdio, que fonte de grana vai bancar um trabalho nesses moldes? Num mundo regido pela quantidade de dinheiro que se pode pôr e tirar das coisas, muitos projetos incríveis nunca viram a luz do dia. “Não desanimei nem fiquei pessimista pois sabia que tudo poderia ir contra a minha ideia”, disse Richard Linklater numa coletiva pós exibição. “Eu que tinha que ser o maior motivador, tanto para as pessoas envolvidas como para mim mesmo.”
Acontece que Linklater não é um diretor desses que passam a vida ganhando dinheiro para poder fazer dois ou três trabalhos de que realmente gosta. Se você viu “Slacker”, “Dazed and Confuzed”, “Waking Life”, “A Scanner Darkly” e a trilogia “Antes do Amanhecer”, “Antes do Pôr do Sol” e “Antes da Meia Noite”, sabe que ele é rebento do cinema independente do seu país, e está comprometido em dirigir seus próprios filmes, do jeito que acredita e como quer.
Além do desafio de ter sido filmado ao longo de doze anos, Boyhood é também uma obra prima pelo seu conteúdo. A trajetória de Mason, da escola até a admissão na faculdade, trata de questões da infância, da juventude, da família, da amizade e do amor, do medo do futuro, das marcas do passado… é um filme sobre o passar do tempo e em como viver é simplesmente fazer esse tempo passar. Tudo isso sem apelar para o melodrama, para a trilha incidental que costuma conduzir as emoções dos espectadores, Linklater aborda sua história de maneira simples, nos fazendo acompanhar esses personagens por cenas que parecem nos fazer ver um álbum de fotografias. A história é contada pelo uso acumulativo de experiências que parecem banais, necessárias, corriqueiras, urgentes, normais, e é isso que dá a Boyhood a sua riqueza e o seu status de obra prima. “Eu queria mostrar os momentos de amadurecimento que vemos nos filmes, mas numa produção só. Queria capturar como lembramos da vida, como o tempo passa. Não queria uma história dramática, às vezes há momentos dramáticos no filme, como acontece em nossas vidas, mas não é assim na maior parte do tempo. Tentamos ser o mais próximos possível da realidade”, afirmou o diretor.
Indo contra as manobras do cinema moderno, sua sensibilidade vem de um refinamento menos virtuoso com a câmera, e mais com o que pode ser criado pelos atores na frente dela. “Quase todos os diretores com que eu trabalhei se escondem por trás dos monitores, e adoram passar mais tempo com os diretores de fotografia, conversando sobre posicionamento de câmera, luz e plano”, diz Ethan Hawke em uma entrevista pra revista The New Yorker. “Diretores estão preocupados e pedindo para virarmos o nariz mais pra esquerda ou pra direita para pegar uma luz mais bonita. Richard é capaz de brigar se alguém disser algo desse tipo no seu set, gritando ‘O que você pensa que está fazendo? Um comercial? Estamos com seres humanos aqui’”.
Trata-se de um filme que evoca a beleza do ordinário, das situações mais simples. Personagens comuns em situações comuns cercado por gente comum. Seu objetivo é captar as transformações desses personagens durante a vida, o amadurecimento. Por isso me lembrou um pouco La vie d’Adèle(“Azul É a Cor Mais Quente”), filme do diretor Abdellatif Kechiche que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2013, que conta a história de uma adolescente eu seu amadurecimento emocional.
Acontece que em Boyhood os personagens não apenas envelhecem na narrativa, como também fisicamente. Nunca veremos um filme com o ator Ellar Coltrane jovem. Não é como Haley Joel Osment ou Macaulay Culkin, que fizeram uma dezena de filmes. O garotinho que vemos nesse filme não será mais visto em outro.
Boyhood é um filme que entra de fora pra dentro e me deixou com vontade de seguir acompanhando os personagens por outros anos. O que acontecerá com Mason após concluir a faculdade, procurando trabalho? E Samantha vai se casar? O que aconteceria com os dois até o funeral dos pais? E como seriam ao terem filhos, que pais seriam para eles?
Há alguns anos que eu venho me afastando das obras de ficção, justamente por considerá-la muito longe da vida. Tanto na Literatura como no Cinema, tenho lido e visto mais trabalhos de não-ficção. Boyhood me deu uma injeção de ânimo, me fez ter um outro olhar sobre esse gênero, me gerou novas ideias. Afinal, quem nunca pensou que a sua vida não daria um livro, ou quem nunca olhou para o seu próprio passado como se tudo não tivesse passado como um filme? Quase que como um paradoxo, Boyhood é um filme de ficção que mostra novamente que nada é maior do que a vida.
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Resenha do livro #5: Não Olhe (#2 Não pare)
Hello my Friends, tudo bom?
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Nesse livro conta a história da Nina que está no mundo de Zyrk (vamos dizer que lá ficam as “mortes” das pessoas). Lá é um lugar super estranho e que não passa quase luz alguma.
Em Zyrk existem quatro clãs (que eu esqueci o nome), e todos esses clãs tem costumes diferentes (até a comida é diferente).
A Nina é obrigada a ficar em um clã (o pouco de luz que existe, nesse clã não passa nenhuma luz) junto com o Richard. A Nina é uma híbrica (metade humana e metade “morte”). No primeiro momento Ela não quer ficar num lugar que ela nem conhece e que não sabe em quem confiar.  
Eu gostei bastante do livro, mas ainda não foi o meu preferido (o meu preferido foi o último – logo, logo tem a resenha). A narrativa é fluida, e teve hora que eu queria que tivesse a narrativa do Richard. A Nina é uma garota que a gente quer pegar no colo e falar que tudo vai ficar bem. Uma coisa que eu posso dizer é que PARE (ou melhor, NÃO PARE) o que tiver fazendo e vai ler essa trilogia (mas já digo que teve pessoas que não gostaram, então possa acontecer isso com vocês). Eu li essa trilogia em quatro dias, então já devem ter uma noção de como é a narrativa e a história.
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vivendonaimaginacao · 6 years ago
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Livros de Fantasia que eu Indico
Olá meus bolinhos, tudo bom?
Para quem não sabe os meus gêneros preferidos é romance e fantasia, e por isso eu vim indicar os livros de fantasia que eu mais amo.
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Corte de espinhos e rosas
Para quem não sabe, essa escritora (a Sarah J. Maas) é a minha preferida da vida, e claro que eu não podia deixar de indicar a minha série preferida dela (eu ainda vou indicar a outra, esperem).
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Trono de Vidro
Eu não disse que eu indicaria outra série dessa autora? pois então. muita gente odeia e muita gente ama, eu sou da parte que ama, e que o Rowan (que só aparece no terceiro livro) está no meu coração 💗.
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Percy Jackson e os Olimpianos
Pensam que eu não ia indicar essa série? pois estão muito enganado. O meu personagem preferido é o Nico (só foi acontecer essa proeza na série: Os Heróis do Olimpo).
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Não Pare
Eu não poderia indicar um livro (ou série/trilogia) nacional, né? eu li os três livros em quatro dias de tão bom, e eu super indico, só não me pergunte os nomes dos personagens principais e os livros inteiro, pois não lembro (está tudo embaralhado na mente haha).
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Magisterium
Essa série não é tão conhecida (mesmo sendo escrita por duas autoras famosas e incríveis), mas é muito boa, só não gostei tanto do terceiro livro por não ter muita ação, mas ele é focado em outras coisas (que só vão descobrir lendo).
Então é isso, espero que tenham gostado. já leram algum desses livros? o que acharam? se não, tem vontade de ler? eu super indico, tá?
Um Mega Beijão e Tchau
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generallynaive · 6 years ago
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O Melhor de 2018 - 25 Filmes
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1- Phantom Thread (Paul Thomas Anderson)
Belissimamente perverso. Aquilo que à primeira vista é um romance clássico, passado no mundo da moda dos anos 50 em Inglaterra, filmado com todo o fulgor visual de Paul Thomas Anderson, vai metodicamente revelando os seus mistérios e os truques que tem na manga, guiando o espectador pela peculiar relação entre Alma e Reynolds. É um filme que se intromete pelos sentidos, joga com as expectativas do género e da época e subverte-as com a sabedoria de um mestre aos comandos.
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2- Roma (Alfonso Cuarón)
Em busca das memórias perdidas, de uma infância longínqua e das raízes de um país, Alfonso Cuarón explora a sua própria intimidade. Seguimos Cleo, ama de uma família de classe média/alta na Cidade do México, somos intrusos do seu quotidiano, nas suas observações, dos seus laços emocionais com a família que serve e das suas aventuras no exterior. Um retrato de humanismo, generoso e afetuoso, que liga a vida de Cleo ao mundo que a rodeia, ao México em convulsão e ao desfazer de uma família. Esse é o golpe de génio que o realizador já havia ensaiado em “Children of Men” e “Y Tu Mama También”e concretiza aqui. “Roma” é um épico intimista, um enorme feito cinematográfico.
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3- Visages, Villages (Agnès Varda & JR)
Uma das maiores figuras da história do cinema continua tão vital hoje como nos anos áureos da “nouvelle vague”. Agnés Varda surge em “Visages, Villages” não apenas como realizadora, mas como sujeito, onde o simbolismo da sua arte é explorado no tempo presente com a sensibilidade e o trabalho do jovem artista francês, JR. Um filme documentário, um road movie que é também uma instalação artística em grande escala, levando o poder das imagens às comunidades normalmente esquecidas que voa nas asas da relação de cumplicidade entre Agnés e JR. Um banquete para os olhos e um mimo para o coração.
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4- You Were Never Really Here (Lynne Ramsay)
O violento e lânguido trabalho de Lynne Ramsay tem aqui mais um capítulo num filme cheio de suor e psicoses visuais, onde Joaquin Phoenix evidencia uma faceta musculada e vulnerável do stress pós-traumático de um veterano de guerra perdido na sua própria existência. “You Were Never Really Here” é um exercício sobre o estado mental de uma personagem, aliado ao corpo do sujeito, na procura pela estabilidade. Um filme em forma de sonho febril, visualmente portentoso.
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5- Shoplifters (Hirokazu Kore-eda)
O mestre japonês venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes em maio passado e percebe-se bem porquê. Uma história que desconstrói o conceito de família, pelo menos na sua etimologia mais tradicional, e ensaia algo mais vasto que as relações de sangue, mais universal, que apela à empatia com o outro e ao humanismo. É um exercício de equilíbrio constante entre o conto de realismo social e a revelação do terceiro ato que nas mãos de outro colocaria em causa todo o que estava para trás. Assim, é um soco no estômago absolutamente pungente e arrasador.  
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6- Columbus (Kogonada)
Um ensaio sobre humanismo e empatia através da arquitetura. O primeiro filme do crítico tornado realizador, Kogonada, é um tratado sobre como duas pessoas de idades, etnias, sonhos e contextos sociológicos diferentes se podem ajudar mutuamente quando se abrem ao mundo que as rodeia e se aceitam a si mesmas. “Columbus” é um filme pleno de simbolismos, pleno de considerações existenciais que surgem sem pressas, no momento exato. E o que dizer de Haley Lu Richardson e John Cho, que não seja magníficos.
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7- Cold War (Pawel Pawlikowski)
Uma história de amor intemporal e transcontinental. O realizador polaco utiliza a linguagem estética que apurou em “Ida” agora num romance que traça a história dos seus protagonistas, não só através do tempo e por consequência das várias fases das suas vidas, como do próprio processo histórico e dos diferentes blocos políticos. Delicadamente filmado, representado com alma superior por Joanna Kulig e Tomasz Kot. Pawlikowski tirou mais um desarmante coelho da cartola.
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8- The Florida Project (Sean Baker)
A vida num mundo de sonhos e contos de fadas, onde as casas coloridas e os crepúsculos dourados pontuam o ingénuo quotidiano das crianças, enquanto os adultos se demitem de uma existência digna. Sean Baker, após o sucesso de “Tangerine”, volta ao cinema social ao nível da rua, desta feita para retratar as comunidades que vivem geograficamente perto, mas economicamente longe dos sonhos da Disney, visto pelos curiosos e encantadores olhos de uma criança. Divertido e devastador, “The Florida Project” é a confirmação de um realizador imperdível.
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9- First Reformed (Paul Schrader)
As ansiedades da contemporaneidade, os desafios de um mundo à beira do abismo ambiental que deixou para trás a moralidade e a espiritualidade. Paul Schrader foi aos anos 70 resgatar um filme não sobre 2018, mas sim sobre o futuro, onde interlaça as largas questões da humanidade, cientificas e espirituais, com a posição do indivíduo neste macroesquema. No centro de tudo isto, está uma daquelas performances verdadeiramente inesquecíveis de Ethan Hawke, um ator em estado de graça.  
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10- Lady Bird (Greta Gerwig)
Essencialmente um filme perfeito. Noventa minutos de vinhetas editadas e construídas milimetricamente, que versam sobre as dores de crescimento da intrépida “Lady Bird”, uma heroína plena de virtudes, defeitos e uma personalidade forte à procura de afirmação, sobretudo na sua relação com a mãe. Greta Gerwig completa a trilogia que começara com “Frances Ha” e “Mistress America”, passando desta vez para a cadeira de realizadora toda a sua sensibilidade estética e emocional através de um elenco nada menos que magnético, liderado por Saoirse Ronan e Laurie Metcalf. Uma verdadeira pérola. 
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11- Call Me By Your Name (Luca Guadagnino)
A magia do primeiro amor. A desarmante sensualidade do toque e do olhar. Guadagnino é um mestre da exploração visual dos sentidos e “Call Me By Your Name” será provavelmente a melhor representação desse facto. Se romance no grande ecrã vive da química entre atores, então Armie Hammer e Timothée Chalamet facilmente se tornaram num dos pares românticos da década. Mais, a fabulosa banda-sonora original com canções de Sufjan Stevens. 
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12- First Man (Damien Chazelle) 
Como fazer um biopic sobre aquele que será, porventura, o maior feito da humanidade sem cair na formatação dos costume? Damien Chazelle e o argumentista, Josh Singer, decidiram contar a história do primeiro homem na lua, Neil Armstrong, interligando as tragédias da sua vida privada, com o moroso e também ele trágico processo dos programas Gemini e Apollo. O custo do progresso. “First Man” é um filme sóbrio quando podia ter sido bombástico e isso é uma virtude, qualidades que partilha com o seu protagonista. É íntimo e processual, filmado com bravura em close-ups onde se sente cada reviberação dos motores e o ranger metálico do revestimento dos módulos espaciais. Os últimos 25 minutos são de cortar a respiração, numa inspiradora ode ao engenho e superação humana.
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13- Private Life (Tamara Jenkins)  
A mecânica interna da vida de um casal em processo de fertilização. Tamara Jenkins regressa quase uma década depois com um filme que é um verdadeiro soco no estômago pelo modo como fielmente representa a sobrecarga física e sobretudo emocional nos indivíduos e nas fundações da relação que tentam manter. “Private Life” encontra sempre a humanidade e o humor nos momentos mais caricatos, mas nunca perde o centro emocional da história, com a grande Kathryn Hahn no papel que a sua carreira merece.
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14- Lazzaro Felice (Alice Rohrwacher)
Falar de realismo mágico no cinema contemporâneo é falar obrigatoriamente de Alice Rohrwacher. A realizador italiana procede o fabuloso “The Wonders” com esta espécie de conto de fadas moderno, uma espécie de sonho etéreo, que versa sobre a posição do homem no mundo e na sociedade de classes, ligando o feudalismo e a escravatura com o liberalismo moderno assente numa escravatura mais dissimulada. Uma história de símbolos e paralelismos, com magia a brotar de cada frame, de uma iconografia que pertence apenas a Alice Rohrwacher. 
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15- Shirkers (Sandi Tan)
Em Singapura, 1992 a jovem Sandi Tan e as amigas concretizaram a sua paixão pela sétima arte e fizeram um filme chamado “Shirkers” dirigido pelo professor de cinema da sua escola, um sujeito estranhamente cativante. Com a intenção de trazer para o seu país a revolução do cinema independente, Tan escreveu um road movie que explorava uma Singapura mítica e simbólica, numa espécie de cápsula do tempo. O impensável acontece quando, o professor rouba toda a fita do filme após a rodagem e nunca mais é visto. Este “Shirkers” é um documentário em jeito de memórias, em busca não só do filme perdido que, entretanto, com o passar das décadas ganhou estatuto de lenda, mas também uma exploração dos custos emocionais de criar arte, dos laços que se criam e perdem, da inquebrável ligação que um projeto destes deixa nos seus sujeitos. Um belo presente para qualquer cinéfilo. 
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16-  Paddington 2 (Paul King)
“If you are kind and polite the world will be alright”. Haverá citação mais contracorrente, política e vital para o momento que vivemos? Paddington é um tratado de generosidade, sem ponta de cinismo. Não é reconfortante? Estes filmes são pequenos tesouros a descobrir com camadas e camadas de comédia, aventura, emoção e mensagens para toda família. Todavia, quem rouba o filme é mesmo Hugh Grant que, como vilão, tem uma das prestações mais desconcertantes da sua carreira. 
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17- Zama (Lucrecia Martel)
A grande mestre argentina está de volta com um filme sátira sobre o colonialismo, poder, burocracia, identidade e masculinidade. Lucrecia Martel não deixa pedra por virar, colocando a nu as contradições e incongruências das estruturas de poder fazendo um claro paralelo com a sociedade contemporânea. O absurdo da existência do middle man. Completamente belo em toda a sua estranheza, clínico nas suas observações, hilariante nas situações mais inusitadas (há uma cena com um lama que é inesquecível). Um trabalho de nível superior. 
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18- Sorry To Bother You (Boots Riley)
Talvez a mais corajosa e arrojada produção americana do ano. O rapper Boots Riley tinha este filme na manga há anos, mas chegou-nos no tempo exato. Uma total desconstrução da sociedade contemporânea, da questão racial, ao capitalismo selvagem e à alienação do indivíduo. Completamente original e a pulsar de energia criativa que, mesmo quando não acerta a cem por cento, é impossível de tirar os olhos do ecrã. 
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19- Hereditary (Ari Aster)
A precisão do terror. O estreante Ari Aster conquistou Sundance e os fãs do género pelo mundo fora com aquilo que começa por ser um drama familiar e aos poucos vai desvendando os truques que realmente tem na manga. Numa história com tanto para dizer, o que salta à vista é a eficiência narrativa e o modo como o realizador vai simbolicamente colocando todas as pistas necessárias para completar o puzzle sem tirar o prazer da descoberta e da revelação do terceiro ato. “Hereditary” pertence a Toni Collette que tem aqui uma daquelas interpretações de panteão, não só do género, mas pelo menos da última década. Uma verdadeira força da natureza. 
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20- Spider-Man: Into the Spider-Verse (Bob Persichetti, Peter Ramsey & Rodney Rothman)
O melhor exemplo de como trazer o mythos da banda-desenhada para o grande ecrã. “Spider-verse” explode com as formatações cinematográficas de um filme de super-heróis e traz para a sala de cinema a cor, a vitalidade e o espírito do Homem Aranha, o eterno underdog  de Stan Lee e Steve Ditko. Com múltiplos Spider-man em ação, a aventura pertence à nova coqueluche da série, Miles Morales a quem o simbolismo de ser homem aranha assenta como um luva, trazendo um novo ritmo e atitude à personagem. A animação é simplesmente deliciosa e inovadora na forma como conjuga os mais variados formatos para criar uma estética única. Que bela surpresa de final de ano. 
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21- Eighth Grade (Bo Burnham)
Tão desconfortável como andar no oitavo ano. O youtuber tornado stand-up comic transformado realizador, Bo Burnham, fez aquele que será talvez o filme que melhor entende a geração que cresceu nas redes sociais. Da aparente liberdade que uma câmara oferece, à completa inaptidão da existência em sociedade. Elsie Fisher capta como ninguém o desconforto, as frustrações e a rebelde honestidade desta adolescente, das expressões faciais aos padrões de fala. A vontade de afirmação na procura da identidade num meio inóspito como é a escola. Um dos melhores coming of age dos últimos anos.
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22- Mission: Impossible - Fallout  (Christopher McQuarrie)
Tom Cruise vai continuar a transformar as suas tentativas de auto-destruição em filmes e nós vamos continuar a gostar. “Fallout” é a melhor versão da saga, filmado com criatividade, mestria e precisão por McQuarrie, o elenco está sempre disposto a ir mais além, num filme implacável desde o primeiro minuto. Momentos memoráveis, set pieces inacreditáveis, M:I está aqui para ficar. 
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23- Annihilation (Alex Garland)
O que significa ultrapassar uma experiência traumática? O segundo filme de Alex Garland na cadeira de realizador é uma exploração visual sobre identidade na resposta a essa pergunta. Belo, cerebral, misterioso, aterrador, confuso até, Annihilation  é o mais intelectualmente desafiante “filme de estúdio” em anos com um maravilhoso elenco composto por Natalie Portman, Tessa Thompspn, Gina Rodriguez, Jennifer Jason Leigh e Oscar Isaac.
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24- BlacKkKlansman (Spike Lee)
Spike Lee a fazer Spike Lee. Direto, confrontacional, sem papas na língua. “BlacKkKlansman” explora as tensões raciais na América de 2018 a partir da América dos anos 60, traçando uma linha direta entre o KKK, alt-right e Trump. É o mesmo contexto ideológico e em alguns casos, as mesmas pessoas, como David Duke. É um filme zangado, um desabafo político de um Spike Lee farto de falinhas mansas. 
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25- Black Panther (Ryan Coogler)
O filme que mudou tudo. Os milhões e milhões de dólares do MCU significam pouco sem relevância cultural. Ryan Coogler pegou na personagem e deu-lhe mundo, contexto sociológico e sobretudo, posicionou-a como perfeita analogia do mundo real. Um filme com ideias, que confronta o que o rodeia, questiona o que envolve. Tem swag, ritmo e um espírito só seu, para além de apresentar um dos melhores vilões dos últimos anos, o Killmonger de Michael B. Jordan.
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Notas & Menções Honrosas: 
A primeira hora de “A Star is Born” (Bradley Cooper); “The Tale” (Jennifer Fox); “Cam” (Daniel Goldhaber); “The Shape of Water” (Guillermo Del Toro); “Nico, 1988″ (Susanna Nicchiarelli); “Thoroughbreds” (Cory Finley); a Mary Poppins de Emily Blunt em “Mary Poppins Returns” (Rob Marshall); “Game Night” (John Francis Daley & Jonathan M. Goldstein); a sequência no passado de “Pedro e Inês” (António Ferreira); “Kedi” (Ceyda Torun); “Hearts Beat Loud” (Brett Haley); “American Animals” (Bart Layton); “Mudbound” (Dee Rees); “Film Stars Don't Die in Liverpool” (Paul McGuigan); o fenomenal artifício de “Wonderstruck” (Todd Haynes); a primeira coreografia/sacrifício de Dakota Johnson em “Suspiria” (Luca Guadagnino); o carisma de Zoey Deutch e Glenn Powell a comer pizza em “Set It Up” (Claire Scanlon); “Isle of Dogs” (Wes Anderson); Anne Hathaway em “Ocean’s 8″ (Gary Ross) e Blake Lively em “A Simple Favor” (Paul Feig) em modo lenda a mostrarem o que é ser estrela de cinema; a sensualidade dos beijos em “Disobedience” (Sebastian Lelio); a hilariante e progressista mensagem  de “Blockers” (Kay Cannon); Viola Davis, Elizabeth Debicki, Cynthia Erivo, Daniel Kaluuya e Brian Tyree Henry em “Widows” (Steve McQueen); a psicose formal de “Unsane” (Steven Soderbergh); as perucas da pobre Michelle Williams em “I Feel Pretty” e “Venom”; tributo ao “The Shining” em “Ready Player One” (Steve Spielberg); a sacarose romântica de “To All the Boys I’ve Loved Before” (Susan Johnson); o que raio estava Jennifer Lawrence a fazer em “Red Sparrow” (Francis Laurence); a audácia de “Bad Times at the El Royale” (Drew Goddard); melhor utilização de tecnologia: “Searching” (Aneesh Chaganty); o estalar de dedos em “Avengers: Infinity War” (Anthony & Joe Russo).
Melhores do Ano - 25 Séries TV // Melhores do Ano - 25 Álbuns
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flavioottoni · 2 years ago
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Martin Barre acabou de completar 75 anos.
O mais legal é que ele formou uma banda nova para tocar ao vivo os grandes clássicos do Jethro Tull e a sua performance está excelente.
Para entrar no Jethro Tull, ele ficou muito nervoso na hora de tocar uma música de teste para os músicos da banda.
A sorte é que este fator não o impediu de entrar no grupo.
A bonita música instrumental "The Audition" do álbum "The Meeting" (1996) parece refletir esta experiência.
Com a banda ele gravou vários e ótimos discos com um estilo elegante de tocar guitarra aonde predominam os solos criativos.
Por exemplo: "Thick as a Brick" (1972) é uma obra-prima conceitual que fala sobre os desafios da vida.
Já "Stormwatch" (1979) encerra a trilogia de álbuns que falam sobre a natureza ["Songs from the Wood" (1977) e "Heavy Horses" (1978)] .
"Stormwatch" é um disco conceitual que aponta para um futuro distópico para a humanidade caso ela não pare de destruir a natureza.
O crescimento econômico descontrolado é cantado em "Locomotive Breath" do essencial "Aqualung" (1971).
Barre construiu uma carreira solo de alta qualidade (com sete discos de músicas próprias).
E para encerrar: Martin Barre mencionou os seus cinco discos prediletos de todos os tempos.
Link para o comentário do guitarrista: https://youtu.be/d-N6vLYPuec
Link para a instrumental "The Audition": https://youtu.be/KAU3iPgR6aE
Fonte da foto 1: progradar.org
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overwhelmingcronicas · 4 years ago
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Para de ler e vai fazer alguma coisa!
A FML Pepper, maravilhosa e queridíssima autora da Trilogia Não Pare!, colocou no blog dela esses dias um post sobre as barbaridades que os loucos por livros escutam das pessoas que não entendem o quanto é bom passar um tempo de qualidade com um livroso.
Escritora (ainda mais cronista) que digo que sou, evidentemente sou também uma rata de livrarias e bibliotecas, então me identifiquei.
Fiquei inspirada e resolvi fazer meu próprio post com as respostas que eu tenho na ponta da língua caso alguém resolva me falar um disparate desses:
1 - Ler é coisa de velho.
Minha mãe sempre disse que eu pareço uma velha. Curioso, porque foi ela que me ensinou a ler, e a gostar de ler. Doida a vida, não?
A pessoa fica com cara de ponto de interrogação, achando que você é louca mesmo. Aí na minha cabeça começa a tocar aquela música que diz "I don't care, I love it" kkkkkkk
(Aliás, eu esperei muitos anos pra ouvir uma versão roquenrol dessa música e eu finalmente achei - foi uma banda chamada Buckcherry que fez. Venha ouvir plmdds)
2 - Quanto mais se lê, mais árvores se derrubam.
TENHA DÓÓÓ! a) Livro digital tá aí pra isso e b) as árvores mais bem aproveitadas do planeta são as que viram livros.
Você não tem ideia do desperdício de papel dentro dos empregos respeitáveis que você adora enaltecer.
Além do mais, como a Pepper também disse no post dela, as árvores que viram livros são cultivadas exatamente pra isso.
3 - Já que não está fazendo nada, por que não sai para se divertir?
Poor bastard, mal sabe que minha maior diversão é dentro dessas páginas... E ainda gasto menos!
4 - Não perde seu tempo! Já tem filme desse livro.
�� meio senso comum que o livro é *sempre* melhor do que o filme. Por isso que eu já vi o filme e agora estou lendo.
Mais uma vez a pessoa fica te achando uma maluca.
5 - Você já tem muito livro, para que comprar mais?
Come on, seriously? Você também já viveu muito, pra que viver mais?
KKKKKKKKKK aí sim a pessoa acha que voce tem um parafuso a menos... Ou todos!
6 - Nossa, você lê tanto! Se eu tivesse tempo eu também leria.
Prioridades né, minha filha? Se eu tenho tempo pra ler é porque o resto das minhas obrigações estão encaminhadas.
Consigo até ouvir a bateria fazendo BA dum Tss~
7 - Para de ler! Não percebe que está jogando fora sua juventude?
Filha, no trabalho que eu trabalho, que eu já nem gosto de ficar espalhando, e que você acha que eu estou na nata da sociedade (mas na verdade sou apenas barnabé), não tem nada que jogue minha juventude fora mais do que isso.
Essa é a que mais me deixaria p&#@ e também que pegaria mais fundo...
8 - Cruzes! Gastando dinheiro com livros?
Meu amô, se eu tenho dinheiro pra gastar com livro é porque meus boletos estão todos pagos. Já os seus eu não sei...
Aliás sou totalmente a pessoa que fala "Deus me livre gastar dinheiro em manicure". Faço minhas próprias unhas desde criança!
9 - Ler atrapalha relacionamentos porque homem não gosta de mulher inteligente.
E quem disse que eu tô atrás de homem, chuchu? Meus livros são companhia muito melhor! Aliás - meus homens são meus personagens kkkkkkkk
Mais uma pra pessoa te achar maluquíssima.
.
Deu pra perceber que eu adoro que me achem doida né?
Uma das minhas citações favoritas, do já falecido Sérgio Klein, é:
Quem passa a vida tentando ser normal está mais sujeito a perder o juízo.
.
Agora o jabá pq sim
Eu acompanho a Pepper há tanto tempo que tenho os três livros da trilogia autografados, e um deles quem foi "buscar" foi a minha mãe, quando eu ainda morava onde Judas perdeu as meias, no Sul - então achei apropriado colocar a foto delas aí já que amanhã é dia das mães, e no caso temos duas mães livrosas lindas e maravilhosas numa foto só:
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E por último, mas não menos importante, se você não conhece a Trilogia Não Pare!, faça o favor:
Não Pare! - livro 1
Não Olhe! - livro 2
Não Fuja! - livro 3
E dá pra ler de graça no Kindle Unlimited, plmdds!
Quem me conhece sabe que, quando eu gosto de alguma coisa, eu faço jabá de graça mesmo, mas agora eu descobri um jeito de ganhar grana fazendo jabá de livroooo (e sem um pingo de vergonha)!
Portanto, esses links sí são afiliados então eu posso ganhar um troquinho se você comprar os livros por eles.
Eu criei uma pagininha com mais desses links aqui se você quiser indicações de mais livros & outros cacarecos.
Ajude uma escritora maluca a se livrar do trabalho que rouba sua juventude, obg e até a próxima crônica.
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mamaepossoler · 5 months ago
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Acabou, mas tem
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Como continuar e seguir em frente depois de uma mudança radical na vida? E se tudo o que você conhecia foi destruído?
Máscaras é um spin-off da trilogia Não Pare. Ele mostra passado, presente e futuro dos acontecimentos da saga. Narrada por diferentes pontos de vista, o livro vai numa ordem cronológica pero no mucho. Ficamos sabendo das profecias que moveram os personagens na trilogia original, vista do ponto de vista deles mesmos.
O livro tem alguns capítulos que se ligam aos próximos e outros que funcionam quase como contos.
Não dizem que o vilão é um herói cuja história não foi contada? Aqui vemos personagens secundários em sua tridimensionalidade.
O "presente" do livro é o ponto de vista de Rick: seus sentimentos, dúvidas e confusões e como ele lida com eles.
O "futuro" é a parte que deve ter sido mais desafiadora para a autora. Você já fechou a história, amarrou as pontas e costurou os fios soltos. Acabou o conflito, e aí? É uma história de recomeço e reconstrução. Uma história de superar a dor pelo que foi perdido.
O final do livro é aberto e, uns capítulos antes, começa a ser construído o suspense que vai crescer para o clímax final. Há espaço para a imaginação do leitor e há espaço para a construção de um novo edifício, se a autora um dia quiser.
Há personagens que não querem se despedir da gente; esse livro é um tempo extra com velhos amigos. A beleza da literatura é que eles sempre estarão lá, esperando por nós.
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rafahellenboaventura · 2 years ago
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LIVRO: Não Pare! 
Autor: F.M.L Pepper
Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐⭐❤️ 
📚 MARATONEI
Sinopse  ⤵️
Para se sentir vivo, você entregaria sua vida nas mãos da morte?
Nina Scott não suportava mais a vida nômade e solitária que sua mãe, Stela, a obrigava a ter. Mudar de cidade ou de país a cada piscar de olhos, conviver com tantas perguntas que a consumiam, assombrada por mistérios de um passado guardado a sete chaves. Agora, aos 16 anos, a garota das estranhas pupilas verticais exigia respostas. E, para sua péssima sorte, elas já estavam a caminho! Quando Stela decide ficar em Nova York, Nina acredita que seu sonho de ter uma vida normal vai se tornar realidade. Finalmente terminará o ano letivo em um mesmo colégio, poderá fazer amigos sem ter que abandoná-los em seguida, viver um grande amor, amadurecer, criar raízes... Enfim, curtir a juventude. Mas o “normal” está muito longe da vida de Nina! Perdida no olho de um furacão de mortes e inexplicáveis acidentes, tendo que esconder os terríveis fatos da mãe paranoica, Nina começa a desconfiar da própria sanidade mental, de tudo e de todos. O que explicaria os paralisantes calafrios, a perda de visão e de memória que experimentava sempre que alguém morria ao seu redor? O que ela teria a ver com os bizarros e sobrenaturais acontecimentos? Estariam eles interligados? Seria a Morte sua companheira para toda a vida? É chegada a hora da verdade.
Resenha  ⤵️
O livro poderia muito bem ser chamado de "Não Para de chegar aluno novo"... kkkkk Esse livro me prendeu no mesmo instante em que comecei. Ao finalizar um capítulo, precisava urgentemente do próximo.
A Nina viveu em constante mudança de país, por conta das paranóias de sua mãe - que não eram tão paranóias assim -, e tudo o que ela queria era uma vida normal, poder se relacionar com as pessoas sem temer ter que se despedir... Mal sabia ela que as coisas só iam piorar kkkk
A Nina é uma protagonista muito, muuitoo lerda, o que me rendeu alguns comentários bem irônicos. Às vezes eu ficava com pena dela, que estava sendo caçada de todos os lados e não tinha entendido ainda o por quê.
Toda a construção do sobrenatural é instigante, e ainda quero conhecer ainda mais dele. Meu desconfiometro nunca falha e não me deixou iludir.
Um livro nacional para quem ama fantasia e sobrenatural, com uma dose de romance e mistério. Ansiosa para ler os outros livros da trilogia!
Confira no instagram o post completo com quotes!
Todos os livros da trilogia resenhados aqui.
Beijocas 💋
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jatracei · 4 years ago
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Resenha #374: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
por Lídia Rayanne
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Sinopse:
UMA HISTÓRIA DA SÉRIE JOGOS VORAZES. AMBIÇÃO O ALIMENTARÁ. COMPETIÇÃO O CONDUZIRÁ. MAS O PODER TEM O SEU PREÇO. É a manhã do dia da colheita que iniciará a décima edição dos Jogos Vorazes. Na Capital, o jovem de dezoito anos Coriolanus Snow se prepara para sua oportunidade de glória como um mentor dos Jogos. A outrora importante casa Snow passa por tempos difíceis e o destino dela depende da pequena chance de Coriolanus ser capaz de encantar, enganar e manipular seus colegas estudantes para conseguir mentorar o tributo vencedor. A sorte não está a favor dele. A ele foi dada a tarefa humilhante de mentorar a garota tributo do Distrito 12, o pior dos piores. Os destinos dos dois estão agora interligados – toda escolha que Coriolanus fizer pode significar sucesso ou fracasso, triunfo ou ruína. Na arena, a batalha será mortal. Fora da arena, Coriolanus começa a se apegar a já condenada garota tributo... e deverá pesar a necessidade de seguir as regras e o desejo de sobreviver custe o que custar.
Resenha:
Nessa prequel de “Jogos Vorazes”, conhecemos o passado do presidente Snow: um rapaz pertencente à elite da Capital. Mas no mundo pós-guerra, a realidade da sua família é bem diferente do que é mostrado para a sociedade: falida e sempre à beira da fome, Coryo e sua prima, Tigris (SIM, A MESMA TIGRIS QUE APARECE EM “A ESPERANÇA”), tentam manter as aparências para o bem da avó, que tem o decadente apartamento da família como refúgio.
“Snow cai como a neve, sempre por cima de tudo.”
Ambicioso e disposto a mudar o rumo de seu destino, Coryo encontra a oportunidade de conseguir dinheiro para entrar na Universidade: como um dos melhores alunos da Academia, ele faz parte do primeiro grupo de mentores designados para  a 10ª edição dos Jogos Vorazes. Os alunos têm como objetivo tornar o espetáculo macabro e impopular mais atraente para o público. Só que Coriolanus teve a má sorte de ser designado a uma garota do pior e mais pobre distrito que, ó doce ironia do destino, é o 12.
“Nada que você possa tirar de mim merecia ser guardado.”
Só que logo em sua primeira aparição, seu tributo, Lucy Gray se mostra ao mesmo tempo enigmática e capaz de atrair a atenção da multidão só com a melodia de sua voz. Se ela conquistou Coriolanus de primeira, por que não fazê-la um sucesso na capital? E é através dos olhos do jovem Snow que assistimos os bastidores desses Jogos Vorazes, o mais incomum até então.
Se eu já achava os Jogos Vorazes como o conhecemos brutal, com esse livro dá para perceber que as primeiras edições foram ainda mais desumanas. Enquanto que na época de Katniss havia toda uma pompa e adulação em torno dos Tributos, aqui vemos os jovens dos distritos sendo tratados menos que animais, sendo obrigados a ficar dentro de jaulas de zoológicos e sem comida.
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Snow também se revelou um personagem completamente diferente do sádico que imaginava: antes de ser completamente mudado pela corrupção e sede de poder, o rapaz ainda é capaz de sentir empatia e tenta ajudar de verdade Lucy Gray a sobreviver. É possível enxergar uma profunda e verdadeira afeição surgindo entre eles enquanto Coryo tenta torná-la atraente para os patrocinadores dos Jogos, uma novidade nessa edição, e em dado ponto da história se torna impossível não torcer para que essa dupla improvável de mentor e tributo se tornem um casal.
“Ali, na privacidade relativa daquele recanto, ele percebeu pela primeira vez que ela estaria morta em poucos dias. Bom, claro que ele sempre soube disso. Mas pensava nela mais como sua competidora. Seu cavalo numa corrida, seu cachorro em uma briga. Quanto mais ele a tratava como algo especial, mais humana ela se tornava.”
Outro personagem que me surpreendeu foi Sejanus. Vindo do Distrito 2 ainda criança, o rapaz só é aceito pelos seus pares na Capital por conta do dinheiro do seu pai. E por ser de Distrito, Sejanus é um dos poucos da turma de mentores que tenta mudar a cabeça de seus colegas sobre a monstruosidade de colocar crianças para lutar na arena. Mas como ser ouvido quando se tem como idealizadora dos Jogos a Dra. Gaul, uma cientista sádica que não hesita em fazer experimentos sociais e físicos em qualquer oportunidade?
“Vocês não têm o direito de fazer pessoas passarem fome, de puni-las sem motivo. Não têm o direito de tirar a vida e a liberdade delas. Essas são coisas com as quais todo mundo nasce e não são suas para serem tiradas assim. Vencer uma guerra não lhes dá esse direito. Ter armas não lhes dá esse direito. Não dá.”
Suzanne Collins constrói uma trama instigante e permeada por questões filosóficas, nos fazendo sentir empatia e até torcer por Coriolanus e, por que não, para que seu amor por Lucy Gray possa sobreviver nesse mundo absurdo. Mas como uma boa distopia, sabemos que uma história como essa não pode ter um final feliz. A derrocada moral de Coriolanus não aconteceu de uma vez e sim em pequenos e vacilantes passos. E é com maestria que a autora mostra como o jovem e inseguro Coryo viria a se tornar o temido e cruel Presidente Snow.
“Quer alguém descobrisse os atos dele ou não, ele sabia que tinha passado do limite. Na verdade, sabia que estava dançando em cima dele havia um tempo. (...) Ele enxergava tudo agora, a ladeira escorregadia das semanas anteriores (...). O que o aguardava mais abaixo se ele não conseguisse parar de descer a ladeira? De que mais ele seria capaz?”
Para você que é fã da trilogia original, vai encontrar vários momentos fan service e que explicam o ódio que Snow viria a sentir de Katniss e da figura do Tordo no futuro. Enfim, amei o livro e já quero ver a adaptação no cinema!
Adquira na Amazon:
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uri-sarang · 4 years ago
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Oi, gente! 🌻 . Hoje é o último dia de junho, ou seja, estamos exatamente na metade do ano! Por isso, trouxe a TAG 50%, que vi ano passado no insta @mundo_literario820 e usei como inspiração! Vou compartilhar com vocês o que li até agora e o que ainda pretendo ler em 2020! 📚 . 🙋🏻‍♀️ Vamos lá?!  📚 Sua meta de leitura e quanto você leu até agora - sempre tento estipular um livro por mês e mais alguma HQ ou revista. Com a quarentena e um pouco de planejamento, consegui adiantar minhas leituras. Até então, a meta está em 39 e consegui ler 22/39. O que, de acordo com o Skoob, dá 55% da minha meta! 📚 Sua leitura atual - Por Lugares Incríveis. 📚 Um lançamento do primeiro semestre que ainda não leu, mas quer muito ler - A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes!!! 📚 O melhor livro que leu -  A Cinco Passos de Você, sem dúvidas! 💞 . 📚 O livro que mais te decepcionou - Por Lugares Incríveis, por mais absurdo que isso possa parecer. Está sendo uma releitura bem pesada, infelizmente algumas partes serviram como gatilho para mim. 📚 Novo autor favorito - Suzanne Collins, nunca me decepciona! hahaha . 📚 Um livro que te fez chorar - Vidas Secas, foi difícil superar a morte da Baleia! 📚 Um livro que te deixou feliz - o meu queridinho, Meu (não tão) Querido Ex! ❤️ . 📚 O livro mais bonito que você ganhou ou comprou - Fangirl, que ganhei no sorteio da @acupofantasy . 📚 Um livro que você leu e super indica - Sonhos Partidos (tem até um post sobre ele aqui 🥰) . 📚 Quais livros pretende ler até o final do ano: Trilogia Verão ☀️ - Jenny Han é uma ótima escritora, com uma representatividade muito grande, mal posso esperar para ler! As Vantagens de Ser Invisível 👤  - essa vai ser uma releitura. Vamos ver o que vou achar, lendo pela segunda vez! Váaaarias HQs 📚 - que vocês já sabem que eu AMO! Saga Trono de Vidro 👑 - quero começar essa saga que muitos estão falando! Mas estou com receio se vou gostar ou não... 📚 E por fim, qual será a próxima aquisição para o segundo semestre: Pare de Se Odiar, da maravilhosa @alexandrismos 💪🏼♀️ . Este é um post que queria muuuuito fazer este ano e amei ter respondido às perguntinhas! 💛 E vocês, o que acharam da TAG? 🤔 https://www.instagram.com/p/CCEge8uj_DI/?igshid=1ae3y425p4h8d
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Resenha do livro #4: Não Pare (#1 Não Pare)
Hello my Friends, tudo bom?
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Nome: Não Pare.
Nome da Série: Não Pare.
Número de Páginas: 280.
Ano: 2015.
Autor (a): F.M.L. Pepper.
Classificação: ⭐⭐⭐⭐
Editora: Valentina.
Nina é uma adolescente que só desejava uma coisa: ser normal. Ela sempre mudou de cidade, por causa da mãe dela, que ela acha que é louca. Parece que a mãe dela sempre sabe o que a de errado com a filha (a Nina acha que é uma ligação).
A Nina está na nova cidade com a sua mãe. Ela tem que ir para a nova escola, mas quando estava no meio do caminho acontece um acidente, mas para a Nina era normal, visto que ela era muito desastrada. A mãe dela descobriu e falou para a filha que elas iam se mudar, mas a Nina não queria mais essa vida, e insistiu em ficar, de tanto insistir, a m��e dela aceitou.
Ela foi para a escola e encontrou um garoto chamado Kevin, que logo parece se interessar por ela. Ele é um típico príncipe. Mas do outro lado temos o Richard, o Bad-boy, que não liga para nada, e parece sempre irritar ela.
Os dois pareciam disputar ela, sempre brigando, e pareciam que se conheciam a muito tempo. A Nina logo se vê encantada pelo Kevin, mas ela odiava o Richard, ela não conseguia sentir nenhum afeto por ele (ele só irrita ela, então tá para saber o porque, né?).
Eu gostei, mas não foi ao ponto de ser cinco estrelas ou até mesmo ser um favorito(o melhor foi o último livro, acho que é porque teve mais ação). Eu li toda a trilogia (três livros) em quatro dias (então tá para perceber como é a narrativa). Eu amei o Richard, ele é uma pessoa que parece ser uma coisa, mas na verdade é outra bem diferente. Desde o começo eu já sabia quem era o mocinho e quem era o vilão.
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namiradaleitura · 5 years ago
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#LeituraFinalizada - Não pare!, @fmlpepper , @edvalentina Nina tem presenciado estranhos acontecimentos ao seu redor. Acidentes em que ela quase morre e, logo após, a morte das pessoas envolvidas. Ela se acha a pessoa mais azarada do mundo. Mas será que é mesmo azar? Será que sua marca de nascença, que são seus olhos diferentes, tem algo a ver com isso? Sempre que uma coisa dessas acontece, sua mãe a faz juntar todas as coisas, arrumar as malas e partir para um novo lugar. Não dá tempo de fazer amizades, nem criar vínculos com ninguém. Mas, dessa vez, sua mãe disse que elas vão ficar em Nova York. Que será diferente. E Nina ama esse lugar. Ela faz uma amiga, consegue um emprego numa livraria e um galã de olhos azul-turquesa começa a chamar sua atenção. Esse rapaz teria todas as respostas da qual Nina precisa, mas ela teria que pagar um preço bem alto para obtê-las.... Primeiro livro da Trilogia, Não pare! faz jus e um trocadilho com o nome. Não dá vontade de parar de ler. Pepper nos prende do início ao fim com muitas aventuras, suspenses e termina o livro nos obrigando a ler logo o próximo. De leitura leve e fluida, nos prende em cada página. Ansiosa para ler o próximo. Vocês já leram essa trilogia? Conhecem a autora? Vamos conversar! 📸 @lt40.2016 . . . . . . #naopare #fmlpepper #edvalentina #nofilter #books #kindle #euamokindle #euamoler #sky #bookstagram #livros #leitura #ebook #livronacional #leianacionais (em Rio das Ostras) https://www.instagram.com/p/B9AQc9gDIz1/?igshid=mpml8npqztsp
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raziel-approves · 7 years ago
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(SPOILER DE LoS! SPOILER DE LoS! SPOILER DE LoS!) Juro que é a última ask que mando! Mas pra vcs, o Julian vai ser meio que o "Anakin" dos shadowhunters? Sei que a teoria principal era que ele e a Emma seriam os vilões da proxima trilogia, mas foi repetida tantas vezes a frase "você me assusta" sobre ele que tô começando achar que o único a ir "pro lado negro" vai ser ele...
Você pode e deve mandar quantas asks você quiser
Sobre Emma ser vilã, nunca acreditei nisso. Nunca mesmo.Cassie é muito girl power pra fazer a personagem principal dela se tornar vilãem uma saga futura, sem contar que Emma já foi ferida demais na vida pra algoassim :(
Já o Julian é outra coisa. A definição de vilão é que definese você acredita que ele será vilão ou não: eu acredito piamente que Julian vaisim, estremecer e ficar bem mais dark. Acredito que ele vá tentar trazer aLivvy de volta ou, pelo menos, ficar tentado sobre isso. Julian é o pai dessascrianças, ele faria de tudo por elas, INCLUSIVE deixar Emma ser banida – pare epense comigo o quanto Julian ama Emma e já disse que ela é parte da família dele,mas, ainda assim, com medo de perder os irmãos, ele seria capaz de a deixar serbanida. Agora que Livvy está morta e ele tem todas as fotos do volume negro,você acha mesmo que ele não vai, NO MINIMO, ficar tentado de trazer a Livvy devolta? 100% de certeza que ele vai.
Ainda quero lembrar a cena dos Cavalheiros fora do Institutode Londres com a menina, falando que ia matar ela se eles não saíssem e oJulian bem “ops, não são meus irmãos, eles tão aqui dentro comigo salvos, e nema Emma, então… sorry, little girl!”, o que mostra que ele REALMENTE priorizaa família antes de qualquer outra coisa no mundo.
Agora eu não acho que ele vai destruir o mundo pra trazer aLivvy de volta das cinzas justamente por causa da Emma. Ele pode até querer,mas ele tem a Emma para o controlar, e eu também não acho que ele vá se voltarcontra ela em determinado ponto pra ressuscitar a Livvy. Também não acreditoque ele venha s ser o vilão de TWP, apesar de que é mais fácil ele ser vilão doque a Emma.
Acredito que ele vá fazer escolhas moralmente duvidosas(como já fez e faz a Emma ter “medo” das reações dele, e não medo das ações,mas sim DAS CONSEQUÊNCIAS das escolhas dele, o que torna tudo muito diferente,hein) mas não acho que ele vá ser vilão estilo Sebastian. Jamais.
Emma tanto meu Jemma que nem sei lidar. Sério mesmo. Só queria um final feliz pra eles…
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