#tridimensionais
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Sem Título, 2023
óleo e verniz sobre tela
peça compõe a exposição bufê dinamite no espaço caroço
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Mega Drive - Os Jogos Poligonais
O Mega Drive foi um sistema feito para jogos 2D, projetado para lidar com tiles e sprites. Isso não impediu que as empresas tentassem descolar uns trocados jogando no MD sucessos dos PCs e arcades da época. E para se diferenciar da competição, acabavam lançando os jogos poligonais. O problema é que as capacidades do hardware do meguinha estavam aquém da tarefa e portanto o desempenho desses jogos…
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Anotações soltas 25/07/2024 (texto, escrevendo)
As vezes eu começo a escrever o "anotações" um dia antes de postar, e no máximo posto apenas uma vez por dia, como um diário. Escrevo sempre no Google Keep, adicionando um marcador de importante para ficar no topo das minhas centenas de anotações. Adiciono uma ou outra imagem como referência, depois desmarco pra que o texto saia do foco.
Estava me perguntando agora para "quem" é esse livro, e lembrei daquela resposta "crie algo novo que você desejasse que existisse" então esse livro é tanto para o eu adulto de agora, sendo uma viagem introspectiva metafórica, ou seja dentro de mim mesmo, e também uma aventura para o garoto que eu era lá pelos meus 14, 15 anos.
Óbvio que ele não entenderia muito do que está aqui. Talvez nem fosse gostar. Uma criatura dessa idade, naquelas condições não fazia a mínima ideia do que ainda viria. Mas imagino ele pegando esse livro, curioso com o tema do voo, talvez só por isso. Pelas dezenas de sonhos onde, por diferentes motivos e aparatos, ele voava.
Nessa "cápsula do tempo" mental a lá Donny Darko, a mensagem é uma semente que só viria a se desenvolver décadas depois. Como meu eu de 75 anos olharia pra esse livro, também?
Meu pacote com os mangás da promo da prime chegou! Logo vou completar o desenho progressivo das lombadas do Buda de Osamu Tezuka.
Ontem estava pesquisando como descrever matematicamente o formato do coração, esse coração tipo emoji ❤️, e um termo utilizado é "cardioide" (kardos, coração, eidos, forma).
Vocês já desenharam alguma coisa do zero, usando apenas as formas básicas (círculo, triângulo, quadrado)? Eu fiz um exercício uns anos atrás, como desafio, de desenhar o símbolo do tao (yin yang), usando apenas as formas básicas, e consegui. Acho que daria pra fazer o mesmo processo com esse emoji. Dois círculos e um triângulo. Fácil! Só esqueci de dizer que fiz o processo no tinkercad, no simulador de formas geométricas tridimensionais, que depois pode ser impresso em 3D.
A sequência do pesadelo tem uma cena de interrogatório acusativo, e me lembra como muitas pessoas (incluindo eu), sentem a "síndrome de impostor". Dá pra transformar essa emoção num diálogo? Como seria? É o que estou tentando responder no final do capítulo 19, vou compartilhar um pequeno trecho aqui:
" “Como um pássaro tão pequeno poderia ter feito, presenciado tudo isso?”
“A resposta é que você ouviu de alguém essa história, e como um papagaio, fica repetindo ela, e sabe porque pequeno pássaro sem asas?”
Tudo que o pássaro conseguia fazer era ouvir atentamente, como se Crovv fosse o dono absoluto da verdade, verdade essa que era o alimento pelo qual o pássaro estava faminto.
“Porque você quer atenção, quer as pessoas prestando atenção em você, mesmo que não seja as custas da sua própria experiência.” "
Capítulo 19 terminado com 2124 f*cking palavras. 😮
Acho que é o maior que escrevi só pra um capítulo, mas preciso confirmar se meu outro romance "coming of age" da Vanda não tem algum capítulo assim.
Vamos ao capítulo 20 agora, escrevendo meu esqueleto malvadão :D
18k palavras no total, hoje, por enquanto 1103 (1186 - 83)
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#texto#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#escrevendo#livro#O pássaro e a fonte
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A importância dos livros.
O livro é importante porque é nesse tipo de literatura que a criança descobre o mundo da imaginação, da fantasia e dos sonhos; experiência que estimula a sua criatividade e a sua afetividade, além do seu desenvolvimento cognitivo e motor. O livro infantil é uma fonte de estímulo à criatividade e à imaginação de seus leitores.
O livro também ajuda as pessoas em além de absorver conhecimento, a leitura aprimora a sua empatia, pensamento crítico, amplia seu vocabulário, exercita a sua inteligência, estimula a criatividade e ainda previne contra doenças degenerativas.
A biblioteca também ajuda a estimular a leitura, e ela é um local em que são guardados livros, documentos tridimensionais, e demais publicações para o público estudar, ler, e consultar tais obras.O papel social das bibliotecas, além da disseminação da informação, é também, a inserção das comunidades em geral ao conhecimento e suas práticas.
O livro ajuda muito a nossa sociedade, e ele ajuda através da leitura, temos a oportunidade de adquirir conhecimento, sabedoria, descobrir mundos novos, desenvolver uma capacidade analítica e crítica frente às situações de vida, e consequentemente, a possibilidade de atuação ativa na formação e no desenvolvimento do meio onde estamos inseridos.
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Tramas e dramas no universo da artista Chiharu Shiota.
Por : Fred Borges
O drama é humano,os vínculos nos remetem ao passado que são ligados ao presente.
O pulso pulsa!
Toda nossa vida é uma trama humana, um emaranhado de fios que nos conectam e permanecem pela memória atrelados ao nosso presente.
O pulso impulsiona!
Os vínculos são emocionais e espirituais. São estabelecidos desde nosso nascimento até serem cortados em nossa morte.
O pulso não pulsa mais!
Se estabelecem por linhas, veias, artérias,que na arte podem ser linhas de lã, tubos, tubulações, conectados, joelhos de plástico transparente, translúcido,cuja plasticidade e química é de matéria e material artificial, mas nas nossas memórias são biológicas, instintivas, emocionais, retorcidas, distorcidas, quebradas, fragmentadas, são vidas e ajudam a construir nossa psiquê, desde cordas, cordões, cordões umbilicais onde se dá a primeira conexão bio-emocional.
O pulso ainda pulsa pelo corda, linha e cordão umbilical!
Nossas conexões são labirintos onde símbolos e metáforas que convivem pacificamente ou se contrapõem, são frágeis e fortes.
O pulso é frágil e forte!
São representados por cores do Japão, origem da artista.
O vermelho é chamado “Aka” (赤) em japonês, tendo grande presença na sua cultura tradicional, desde a antiguidade até hoje.
Para começar, a referência mais imediata é a própria bandeira do país, chamada Hinomaru- o círculo vermelho representa o Sol.
Noivas vestindo vermelho no dia do casamento consideram uma cor comemorativa e forte.
Envelopes vermelhos com dinheiro neles são dados em ocasiões especiais como casamentos, nascimentos de bebês e celebrações de Ano Novo.
O pulso é vermelho independente da cor da epitele!
Branco – Shiro (白).
Tem sido uma cor auspiciosa no Japão durante a maior parte de sua história.
Branco representa pureza, limpeza, disciplina, organização da sociedade japonesa tradicional e atual, e é visto como uma cor abençoada.
Por causa da sua natureza sagrada, o branco é a cor tradicional de eventos felizes como casamento e nascimento, além de aparecer também na bandeira japonesa.
O pulso é feliz pois pulsa!
O preto é chamado kuro (黒) em japonês.
Tradicionalmente, o preto representa mau agouro, morte, luto, destruição, medo e tristeza, mas pode também significar transformação, superação e excelência.
O pulso é forte, flexível e ágil!
A artista utiliza estas cores para estabelecer relações emocionais por meio do impacto da grandeza de suas obras e teias que envolvem, revolvem a emoção multidimensional,as memórias dos visitantes que são envolvidos, capturados na teia da aranha, e refletem ou são conduzidos ou convidados a pensar sobre suas próprias memórias afetivas.
O pulso tece a teia da aranha!
Nascida em Osaka e radicada há 25 anos em Berlim, Shiota iniciou sua carreira artística em 1994 ainda quando estudante, tomando a pintura como principal suporte.
Todavia, logo descobriu que o espaço bidimensional era limitado para seu processo criativo e expandiu para as outras linguagens.
Ela combina música e artes plásticas numa ação e reação, cujo enredo é pessoal, individual, de cada pessoa- visitante.
São declarações da artista:
“Nunca pretendi oferecer ao público uma mensagem racional”, observa a artista.
“Antes, sempre desejei criar uma impressão emocional, permitindo às pessoas que sintam primeiro o impacto visual para depois refletir sobre a obra.”
"Vejo o fio simbolicamente como relações humanas.
Na maioria das minhas instalações, os fios formam teias tridimensionais, e no fim, tudo se conecta.
O impulso do pulso conecta!
Um fio pode ir reto entre dois pontos, conectando-os; ele também pode se enroscar [...] e quebrar."Finaliza.
O pulso é linha que tem limites!
Se houvesse um propósito maior da artista, me arriscaria a dizer que seria conectar as pessoas por meio dos seus vínculos emocionais e espirituais do passado e presente.
Ela utiliza, em meio suas teias, feitas por suas mãos e outras dezenas de mãos sob sua condução,
orquestração, a ternura, a generosidade, a gratidão, o amor, o rancor, a dor,a superação do câncer, o medo, o temor presentes na vida, em toda nossa existência.
O pulso existe e resiste!
Revolve, envolve, move nosso olhar, olhar bidimensional que transforma-se em tridimensional, de múltiplas perspectivas, de vários ângulos antagônicos,aliado,
engajado, alienado, hegemônicos,
submisso, tóxicos,
intoxicados,
desintoxicados, heterodoxicos,
ortodoxicos,paradigmas, paradoxos, antagônicos, diacrônicos,monocromáticos, daltônicos, miopes, de nossa cegueira gradual, crescente, de nossa perda de memória,portanto de nossa perda das emoções,em nossa visão e ação no mundo performática, segundo Luc Ferry,em diversas emoções policromáticas, sem espectativas e sem pré ocupações em ser o SER validado.
O pulso não necessita de validação!
Emoções que nos libertam e nos aprisionam numa teia, teia da aranha, do homem e mulher aranha, que arranha nossos sentimentos encapsulados, desmembrados,
descortinados como se o coração não fosse a bomba que bombeia nosso sangue vermelho-赤
Aka, nossa paz branca-白
Shiro, nosso preto-黒
Kuro morte, norte de todos nós, questão de tempo vivido, vivo, vivenciado,de momentos de felicidade e tristeza, de doçura e amarga armadura amargura.
O pulso amargo e doce pulsam!
Imensa, intensa, majestosa, é a arte de Chiharu Shiota!
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Semana 13: Online - Teoria
Faça uma pesquisa sobre a técnica de toon/cel shading e escreva um resumo sobre como essa técnica funciona.
Toon/cel shading é uma técnica de renderização utilizada em computação gráfica para simular a aparência de desenhos animados em ambientes tridimensionais. Essa técnica é amplamente empregada em jogos, filmes de animação e programas de televisão, com o objetivo de criar um estilo visual distintivo e estilizado.
Ao contrário da renderização convencional, que se esforça para produzir imagens realistas com efeitos de iluminação complexos e sombras detalhadas, o toon/cel shading simplifica a aparência visual, criando a ilusão de que a cena foi desenhada à mão. O resultado é uma estética mais cartunesca, com cores planas, contornos definidos e sombreamento suave.
A técnica de toon/cel shading baseia-se em duas etapas principais: renderização dos objetos 3D e aplicação de um efeito de sombreamento estilizado. Na primeira etapa, o modelo tridimensional é renderizado de acordo com as informações de iluminação, gerando uma imagem intermediária conhecida como "cel" ou "g-cell" (daí o termo "cel shading", que faz referência aos antigos cels usados na animação tradicional).
Na segunda etapa, o efeito de sombreamento estilizado é aplicado à imagem intermediária. Isso envolve a definição de uma ou mais tonalidades de cor para representar as diferentes áreas de sombra e luz, sem transições suaves entre elas. O sombreamento é aplicado com base na direção da luz incidente e na topologia do objeto, resultando em áreas sombreadas com cores sólidas e transições de cor nítidas.
Além disso, contornos fortes são frequentemente adicionados aos objetos para enfatizar a aparência de desenho animado. Isso pode ser alcançado por meio de técnicas como a detecção de bordas ou o uso de linhas pretas espessas e contínuas.
O toon/cel shading pode ser personalizado para criar diferentes estilos artísticos, variando desde um visual de quadrinhos até uma estética inspirada nos desenhos animados clássicos da Disney. Com a crescente capacidade de processamento gráfico e os avanços na tecnologia, essa técnica evoluiu e se tornou mais sofisticada, permitindo uma gama mais ampla de estilos visuais.
Em resumo, o toon/cel shading é uma técnica de renderização que simplifica a aparência visual de objetos 3D, simulando a estética dos desenhos animados. Ele usa cores planas, contornos definidos e sombreamento estilizado para criar uma ilusão de desenho à mão, resultando em um estilo artístico único e estilizado.
Quais são as semelhanças e diferenças entre o toon/cel shading e o Gouraud e Phong shading?
O toon/cel shading, o Gouraud shading e o Phong shading são técnicas de renderização usadas na computação gráfica para criar efeitos visuais em modelos 3D. Embora todos eles estejam relacionados à iluminação e sombreamento de objetos, existem diferenças significativas entre eles.
Toon/Cel Shading:
O toon ou cel shading é uma técnica usada para criar uma aparência semelhante a desenhos animados ou quadrinhos. Ele enfatiza as bordas dos objetos e produz sombreamento com cores planas e transições abruptas entre as áreas iluminadas e sombreadas. O toon shading geralmente é aplicado usando cores sólidas ou padrões de textura com poucos gradientes suaves. O objetivo é obter uma aparência simplificada e estilizada, sem muitos detalhes realistas.
Gouraud Shading:
O Gouraud shading é uma técnica de interpolação de cores que calcula o sombreamento em cada vértice de um objeto 3D e, em seguida, preenche as áreas entre os vértices com cores suavemente interpoladas. Ele é nomeado em homenagem a Henri Gouraud, que introduziu o método. O Gouraud shading usa o valor das normais dos vértices e a intensidade da luz para determinar a cor em cada ponto da superfície. Embora seja uma técnica eficiente, ela pode produzir resultados imprecisos nas áreas de curvatura acentuada.
Phong Shading:
O Phong shading é outra técnica de interpolação de cores, mas leva em consideração a interpolação das normais dos vértices em vez das cores. Ele calcula as normais em cada ponto da superfície com base nas normais dos vértices, usando uma interpolação suave. Essas normais interpoladas são então usadas para calcular a iluminação em cada ponto da superfície, resultando em sombreamento suave e mais preciso. O Phong shading é mais computacionalmente intensivo que o Gouraud shading, mas produz resultados visuais mais precisos, especialmente em áreas de curvatura.
Em resumo, o toon shading é usado para criar uma aparência estilizada e cartunesca, enquanto o Gouraud shading e o Phong shading são técnicas mais realistas. O Gouraud shading é mais eficiente, mas pode produzir resultados imprecisos em curvas, enquanto o Phong shading é mais preciso, mas requer mais poder computacional. A escolha entre essas técnicas depende do estilo visual desejado e das limitações de desempenho do sistema.
2. Inclua imagens que mostrem modelos 3D renderizados usando toon/cel shading.
3. Inclua imagens que comparem o toon/cel shading com Gouraud/Phong shading.
Pesquisa feita por:
Calebe de Sá Ferreira | TIA: 32088116
Mateus de Pasquali da Silva | TIA: 32086997
Thiago de Oliveira Aguirre | TIA: 32089589
Referências para nossa pesquisa :
youtube
youtube
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DNA e a chave OCULTA
Como as células leem o genoma: do DNA à proteína. Desde a descoberta da estrutura do DNA no início de 1950, os progressos em biologia celular e molecular têm sido surpreendentes. Atualmente, são conhecidas as sequências genômicas completas de milhares de organismos diferentes, o que nos revelou detalhes fascinantes da sua bioquímica, bem como indícios importantes sobre a forma como esses organismos evoluíram. Também foram determinadas as sequências completas do genoma de milhares de seres humanos individuais, bem como de alguns de nossos parentes agora extintos, como os neandertais. O conhecimento da quantidade máxima de informação necessária para que se produza um organismo complexo, como um ser humano, nos permite identificar os limites das características bioquímicas e estruturais das células e deixa claro que a biologia não é infinitamente complexa. O DNA genômico não controla a síntese de proteínas diretamente, mas utiliza o RNA como intermediário. Quando a célula requer uma proteína específica, a sequência de nucleotídeos da região apropriada de uma molécula de DNA extremamente longa em um cromossomo é inicialmente copiada sob a forma de RNA (através de um processo denominado transcrição). São essas cópias de RNA de segmentos de DNA que são utilizadas diretamente como moldes para promover a síntese da proteína (em um processo denominado tradução). O fluxo da informação genética nas células é, portanto, de DNA para RNA e deste para proteína (Figura 6-1). Todas as células, desde a bactéria até os seres humanos, expressam sua informação genética dessa maneira – um princípio tão fundamental que é denominado dogma central da biologia molecular. Apesar da universalidade do dogma central da biologia molecular, existem variações importantes em como a informação flui do DNA para a proteína em certos organismos. A principal delas é que os transcritos de RNA em células eucarióticas são submetidos a uma série de etapas de processamento no núcleo, incluindo o splicing do RNA, antes que se permita sua saída do núcleo e sua tradução em proteína. Como discutiremos neste capítulo, tais etapas de processamento podem modificar substancialmente o “significado” de uma molécula de RNA e são, portanto, cruciais para a compreensão de como as células eucarióticas leem o genoma. Embora nosso enfoque neste capítulo seja a produção das proteínas codificadas pelo genoma, veremos que, para diversos genes, o RNA é o produto final. Assim como as proteínas, algumas dessas moléculas de RNA se enovelam em estruturas tridimensionais precisas que desempenham funções estruturais e catalíticas na célula. Outras moléculas de RNA, como discutiremos no próximo capítulo, atuam principalmente como reguladores da expressão gênica. Mas as funções de diversas moléculas de RNA não codificador ainda não são conhecidas.
Durante décadas, a ciência aceita indicou que o DNA funciona exclusivamente como um genoma - uma bioquímica que passa traços hereditários de uma geração para a seguinte. Mas então descobertas inexplicáveis começaram a trotar sobre esta casca de ovo científica. Da Rússia à Alemanha aos Estados Unidos, passos gigantes estão sacudindo os fundamentos da biologia, física, medicina e química.
Da Rússia, o trabalho do biofísico Dr. Pjotr Garjajev levou a biologia molecular para fronteiras invisíveis através da análise do comportamento vibracional do DNA. Em um livro escrito por Fozar e Bludorf sobre estes resultados (Vernetzte Intelligenz, ISBN 3930243237, 2011), eles afirmam:
"Cromossomos vivos funcionam como solitônicos [escalares] / computadores holográficos usando a radiação de laser endógena do DNA".
Eles vão ainda mais longe, afirmando que o DNA humano funciona como se fosse uma Internet biológica e "superior em muitos aspectos à artificial".
Ou seja, -Cientista russo afirma que a molécula de DNA pode ser reprogramada por palavras, sons e luz-
O biofísico russo e biólogo molecular Pjotr Garjajev, membro da Academia de Ciências da Rússia, está investigando o comportamento vibracional da molécula de DNA e a sua holografia. O cientista afirma que o DNA é um bioformador, um supercondutor de luz e, além disso, há evidências de que ele atua como receptor, armazenador e doador ou transmissor de luz. Surpreendentemente sua visão coincide com a concepção da Ciência no Primado da Consciência, proposta pelo dr. Amit Goswami, PhD em Física Quântica e professor titular da Universidade do Oregon, nos EUA.
Segundo os estudos atuais apenas 10% do nosso DNA estaria sendo usado para a construção de proteínas. É este sub-conjunto do DNA que se tornou de interesse dos pesquisadores russos ocidentais e está sendo examinado e categorizado. Os outros 90% são considerados “DNA lixo”.
Os pesquisadores russos juntaram linguistas e geneticistas em uma aventura para explorar os 90% de “DNA lixo”. Seus resultados e conclusões são simplesmente revolucionários. Segundo eles, nosso DNA não é apenas responsável pela construção do nosso corpo, mas também serve como armazenamento de dados e na comunicação. Os linguistas russos compreenderam que o código genético, especialmente nossa aparentemente inúteis 90%, segue as mesmas regras que todas as nossas linguagens humanas. Para este fim, eles compararam as regras da sintaxe (a forma em que as palavras são unidas para formar frases e sentenças), semântica (o estudo do significado nas formas de linguagem) e as regras básicas da gramática.
Eles descobriram que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e têm conjuntos de regras como as nossas línguas. Línguas humanas não surgiram coincidentemente, é um reflexo do nosso DNA inerente.
Segundo os novos estudos de Pjotr Garjajev, a molécula de DNA realiza comunicação interdimensional e pode inclusive explicar os mecanismos que envolvem a mediunidade, tais como clarividência, cura a distância, intuição, telepatia e autocura. Garjajev enfatiza que a molécula de DNA é um bioprogramador e um biorreprogramador. Ele e sua equipe estão conseguindo reprogramar o DNA em organismos vivos ao usarem as frequências de ressonância do DNA corretas e com isto estão conseguindo regenerar moléculas de DNA danificadas.
Apesar de serem pesquisas em fases preliminares, elas já representam um grande avanço em relação ao que se conhece na visão acadêmica ocidental.
Outro pesquisador russo, o dr. Vladimir Poponim conseguiu enviar feixes de luz laser para uma molécula de DNA, inserida em um tubo, e após o DNA ter sido removido do tubo, constatou que a luz continuou a ser irradiada de modo semelhante a um cristal quando realiza a refração da luz, portanto, o DNA tem a capacidade de armazenar e irradiar a luz que recebe. Para o dr. Vladimir, a molécula de DNA exerce o papel de um chip biológico capacitado a realizar funções bioquímicas.
O dr. Garjajev afirma ainda que a molécula de DNA pode ser influenciada e reprogramada por sons, palavras , luz e diante de certas frequências pode assumir novos padrões. Tais pesquisas podem revolucionar a compreensão sobre o funcionamento psicossomático do corpo humano e o papel das células nos seres vivos.
#conhecimento#fisicaquântica#ciência#metafísica#neurociência#sairdailução#discernir#sabedoria#despertar#consciência
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Lygia Clark (1920 - 1988), foi uma pintora e escultora brasileira, conhecida por fugir dos modelos tradicionais da arte. Lygia iniciou seu aprendizado artístico com Burle Marx. Trocou sua pintura gradualmente pela experiência com objetos tridimensionais. Realizou proposições interativas como a série Bichos, de 1960, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças e requerem a co-participação do espectador. A partir de 1976, se dedicou ao estudo das possibilidades terapêuticas da arte sensorial e dos obietos relacionais fazendo com que ela considerasse seu trabalho definitivamente alheio à arte e próximo à psicanálise. (em Em Aldeota Fortaleza) https://www.instagram.com/p/CqaYKb8OR4s/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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FOTOGRAFIAS DESERDADAS > Rubens Fernandes Junior
Em uma era em que a reprodutibilidade da imagem é intensa e o pensamento da fotografia é moderado, para não dizer muito brando, Fotografias Deserdadas (Tempo D'Imagem, 2022), livro do professor, pesquisador e curador paulista Rubens Fernandes Junior coloca-nos diante de algumas questões, como a possível razão para uma produção tão exagerada, quase sempre "dispensável" para maioria absoluta da crítica, e quais os quesitos que conferem alguma importância a uma imagem. O que é possível sobreviver em um mundo onde o descarte imagético é mais prolífico do que as seleções mais criteriosas da fotografia?
Fernandes Junior é um colecionador não somente de imagens de consagrados autores, que podemos ver no livro Percursos e Afetos Fotografias, 1928-2011 (Pinacoteca do Estado, 2011) e também de coisas mais simples, mas interessantes, que encontramos em Papéis Efêmeros da Fotografia (Tempo D'Imagem, 2015) [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/118798545271/papeis-efemeros-da-fotografia-rubens-fernandes ]. Em seu novo livro ele trata de uma grande série de fotografias raramente identificadas e em sua maioria circunstanciais. Como ele mesmo explica nesse apanhado reservado para a publicação oriundo de décadas de dedicada coleta a satisfazer sua curiosidade incansável por esta mídia prestes a completar 200 anos. A ideia do "anônimo" acima de tudo lhe atrai: "Todo o conjunto de dados, ou melhor a falta deles, foi o atrator estranho que despertou em mim o desejo de adquirir e preservar estas fotografias..."
Em Fotografias deserdadas, encontramos imagens vindas de sebos, feirinhas bric-à-brac e mercados de antiguidades, "Tudo aquilo que teve seu fim determinado por aqueles que, em tese, eram seus proprietários." escreve o pesquisador sobre uma parcela ínfima de sua grande coleção, embora de relevância pelo resumo de um olhar arguto construído em algumas décadas de estudo, pesquisas e no exercício curatorial. Pequenos portfólios divididos em 13 capítulos acompanhados de importantes considerações na discussão sobre o que é e o que não é uma imagem que vale a pena ver, discutir e acima de tudo a ideia da sua preservação.
Sobre a "Paisagem" Fernandes Junior nos explica que este recorte sempre foi uma tradição das artes visuais. A ideia da provocação da percepção do leitor inclui detalhes - que até mesmo podemos anexar a outros segmentos- como a escala, volumetria, ponto de vista entre outras categorias espaciais. Ele define seu conjunto como a representação de "experiências reconhecidamente advindas de convenções pictóricas e literárias."
No entanto, continua o autor, "são fotografias produzidas despretensiosamente, que agora, inseridas em novo contexto de leitura, clamam por nossa atenção. Exigem uma imersão com outra densidade cultural. Tudo isso para melhor adentrar essa aventura de desvendar o enigma que cada uma delas insinua, abala e desequilibra nossas crenças." Sua proposta é que ainda é possível interpretar o reconhecimento ou o estranhamento que emerge, atiçando a memória a surpreender a nossa sensibilidade. Certamente o que nos leva a pensar como um gênero tão primordial ainda sustenta-se no turbilhão de bilhões de imagens aleatórias produzidas e como o meio reinventa-se sistematicamente em um desafio constante.
Em "Estúdios e Cenários" o autor descola o eixo dos personagens para ênfase do ambiente do estúdio fotográfico e seus cenários. "É interessante aprofundar o olhar nesses cenários e refletir um pouco sobre o repertório de imagens que, acrescidas à fotografia, cria situações que muitas vezes beiram o absurdo. Colunas tridimensionais, pinturas de florestas, paisagens, escadas, rios e lagos, vasos com flores (artificiais?) são parte desse imaginário universal do fotógrafo retratista."
A prática social, particularmente na questão do retrato, criou estratégias de representação, uma importante abordagem da fotografia, define o autor. "O retratista é o mágico que insere na imagem visualidades que qualificam e reforçam a ideia de eternidade do instante efêmero." O portfólio é um conjunto em que os personagens são transpostos para o repertório do fotógrafo. Seja um grupo de crianças fantasiadas que tem como fundo o Pão de Açúcar; a pompa do elegante senhor e seu cavalo em uma floresta; uma imagem cômica de dois rapazes, um deles sentado em um cavalinho de pau, onde o trompe-l'oeil estranhamente reproduz uma paisagem talvez inspirada em alguém como o anglo-americano Thomas Cole (1801-1848), entre o romantismo e o realismo. Imagens de pessoas mais modestas, as quais são elevadas pela inclusão de um cenário empolado e de certo modo mais teatral.
Importante também, apesar de algumas fotografias soarem fascinantes e incompreensíveis em seu mistério, diz o pesquisador, as imagens coletadas para ele testemunham e denunciam a mentalidade do descarte. Mas, o que lhe intriga é que "elas contemplam um tempo indeterminado. O que marca estas fotografias é justamente o intangível que nelas habita." ao lembrar o francês Roland Barthes (1915-1980) "a imagem é o veículo das pulsões, tabus, afetos, forças irracionais e intuitivas." completa Fernandes Junior.
Aqui vemos que apesar do anonimato de seus autores, algumas fotografias transcendem o aspecto comum. Interessante para contrapor ao nosso tempo onde muitos parecem dedicar-se menos ao conteúdo e mais a uma determinada autoria cultuada, como é visível principalmente nas redes sociais. A contemplação pelo autor e não por suas imagens, sugere um viés contemporâneo mais niilista, onde o que importa é ser mais uma "celebridade" virtual do que mostrar algo realmente interessante, o que é corroborado pela efemeridade da fotografia nesses suportes.
O capítulo "Simulações" nos propõe uma discussão muito pertinente hoje sobre a representação da realidade, em especial quando discute-se o fotojornalismo no país. Para o autor, durou pouco tempo a ideia de que a fotografia representava uma espécie de verdade. O interessante é que ao mesmo tempo em que esse estigma - fotografia é a representação inquestionável da realidade - fortalecia a operação entre fotografia e mundo visível, nascia a possibilidade de surgir, pela primeira vez, uma linguagem maquínica que questionava esses cânones. Tão logo a técnica foi dominada e codificada, muitos usuários já experimentavam expandir a imagem de base fotográfica."
Fernandes Junior reúne neste tópico uma série de imagens feitas na pequena cidade mineira de Poços de Caldas, cujas manipulações constroem uma espécie e imaginário coletivo produzida por cenários desenhados, onde a inserção é somente da cabeça do personagem, algo que possivelmente quase toda família brasileira com alguma posse fazia por volta do início do século XX e mais adiante: o tradicional par de um casamento; ações de heroísmo como lutar com um tigre, um jacaré ou um touro, ou coisas mais curiosas ainda como um senhor que coloca sua cabeça em um corpo de uma dançarina insinuante, além dos indefectíveis passageiros nas janelas de aviões.
"Quando se pensa em fotografia, se pensa em retrato." Fernandes Junior explica que ambos são quase sinônimos. No capítulo deste, "Retrato", que talvez seja o gênero mais popular da fotografia, como ele mesmo diz: "Em quase todos os módulos as imagens têm a predominância do retrato que reforça essa relação muito particular e curiosa. Uma singular identificação entre técnica (a fotografia) e gênero (o retrato)."
As abordagens são clássicas: Mulheres posando como noivas, ou vestidos de baile, ou recatadas com um livro às mãos; os grupos escolares, tanto de crianças ou de formandos da faculdade, com suas simetrias tradicionais, e até mesmo uma bela fotografia carnavalesca, de mulheres em um carro de corso a nos lembrar do reverenciado fotógrafo alagoano Augusto Malta ( 1884-1957) radicado no Rio de Janeiro e grande cronista do final do século XIX e início do XX.
"Desde Leonardo da Vinci o homem é fascinado pelas máquinas.", introduz o autor à categoria "Homem e máquina". Afinal, as máquinas foram fundamentais para diminuir o esforço humano, acelerar processos produtivos e produzir novos deslocamentos. Nesse sentido, esse grupo de fotografias evidencia o desejo humano de se aproximar dessas tecnologias de velocidade e movimento que causavam sensação plena de liberdade.
A proposta é quase literal, com pessoas interagindo com trens, carros, bicicletas ou aviões, a nos recordar o genial francês Jacques-Henri Lartigue (1894-1986), que de maneira "amadorística" traçou a evolução técnica da humanidade do início do século XX em suas poéticas imagens. Para Fernandes Junior, "A identificação dessas tecnologias com um futuro imaginário cumpria um papel de fantasia e ficção científica. Estar ao lado desses veículos, com seus designs arrojados, era registrar sua presença física num momento particular."
Outra analogia está em "Homem e cidade" que nos leva a popularização do meio, que, como diz o autor, "entrou no cotidiano das famílias." nos levando também aos primórdios da imagem publicitária: "Os anúncios propagados pelas maiores empresas buscavam mostrar que não era difícil dominar a técnica fotográfica. Registrar a família, as férias, as viagens, os passeios e organizar as imagens em álbuns significava construir uma narrativa afetiva no tempo e no espaço."
A ideia da "Fotografia como certificado de presença - "sim, eu estive lá - garante a construção da memória familiar, que a cada olhar, a experiência documentada possibilita reviver o momento vivido com alguma intensidade. As fotografias são como vertigens do tempo: acionam os gatilhos da memória e das lembranças e permitem que o passado se torne presente novamente. Uma boa leitura sobre este aspecto é o livro Picture Ahead- A Kodak e a construção do turista-fotógrafo (Ed.do Autor, 2016) da pesquisadora e artista cearense Lívia Aquino, [ leia o review aqui em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/158355830541/picture-ahead-a-kodak-e-a-constru%C3%A7%C3%A3o-do .]
Para o pesquisador no capítulo "Estranhamentos" há algo de especial nas imagens que clamam por uma indagação. "Particularmente, aquelas que provocam alguma pulsão irresistível, invocam algum drama, nos empurram para as fronteiras entre o familiar e o estranho. Geralmente são retratos que, a despeito das semelhanças formais e da frontalidade intrigante, exercem uma tensa relação entre a figura e o observador...". "Imagens engendradas numa atmosfera contraditória que povoam de mistérios nossa curiosidade. Afinal, quem seriam esses personagens desconhecidos que permitiram que suas fotografias fossem atravessadas por uma lógica indecifrável?"
A referência é ilustrada por fotografias que ora são representações mais notáveis, como a mulher que segura uma bandeja com uma cabeça, na porta de sua casa, uma alusão bíblica a Salomé e o triste fim do evangelista João Batista a uma fotografia mais nonsense de mulheres na praia e uma pessoa vestida de urso; o bizarro de uma formação de crianças como uma escola e uma pequena boneca no chão, a nos lembrar da franquia cinematográfica Chucky, de 1988, ou a ideia da representação do nanismo, hoje politicamente incorreta, como o palhaço de circo ou mais comparativa à sua escala como objeto exótico, o que nos leva mais além do que certa curiosidade pelas construções das mesmas para o entendimento da própria sociedade e suas mazelas.
Rubens Fernandes Junior propõe também discussões mais ontológicas em "Espelho e Sombra": Se a luz é o instrumento da visão, a sombra é a sua grande antagonista. A nova experiência de olhar o mundo através da fotografia é resultado da transformação da percepção e do estranhamento causado pela surpresa instaurada pelas máquinas produtoras de imagens, onde a informação contida na sombra também é um auxiliar fundamental para o aprimoramento visual. Vale lembrar do famoso arquiteto americano Philip Johnson (1906-2005) que dizia não saber o porquê dos fotógrafos se importarem tanto com a luz quando deveriam preocupar-se com as sombras.
Em suas imagens, vemos a ideia direta da distorção, como observamos na obra do genial fotógrafo húngaro André Kertész (1894-1985); relações mais diretas como ao mito de Narciso; a introdução do próprio fotógrafo pela sua sombra, uma recorrência infinita no corolário contemporâneo, ou a simples tentativa do fotógrafo em sair do comum, caso de uma imagem em que a criança olha para câmera, mas através de um espelho, ou a inclusão de pessoas no mesmo, fugindo do corriqueiro portrait outrora com fundo de um trompe-l'oeil.
Certamente o capítulo "Crianças" não poderia deixar de existir e o extrato da coleção de Fernandes Junior é representativo no alcance de inúmeras analogias à grandes clássicos da fotografia, o que levanta a questão que inicia este texto quanto as circunstâncias em que a maioria das imagens são "deserdadas" e outras não, como a imagem de gêmeos e sua conexão imediata com a americana Diane Arbus (1923-1971); ou o menino com um pomposo traje, que nos levaria a obra do alemão August Sander (1876-1964) em sua importante série Homens do Século XX, da década de 1920 não fosse o fundo pintado do estúdio fotográfico, ou a bela menina negra à obra do americano Gordon Parks (1912-2006).
"Walter Benjamin ao comentar o retrato de Kafka, aos seis anos de idade, numa "espécie de paisagem de Jardim de Inverno" afirma que vê um "olhar desolado e perdido", e ainda segura "um enorme e desproporcional chapéu". Seu comentário torna-se factível quando acessamos essa fotografia. Mais tarde, Roland Barthes", logo após a morte de sua mãe, encontra um retrato de estúdio, dela com o irmão quando crianças, que simulava "uma pequena ponte de madeira num Jardim de Inverno" Continuando, Barthes escreve: "observei a menina e encontrei finalmente minha mãe". Essa fotografia poucos conhecem, mas ela deve existir. Nas duas passagens, o mesmo Jardim de Inverno e a mesma impossibilidade de decifração imediata, escreve Fernandes Junior.
A psicanalista e professora da FFLCH/USP e da FAAP, onde Fernandes Junior é diretor da Faculdade de Comunicação e Marketing, escreveu um posfácio em tom poético: "Quem é digno de ser fotografado? Quem tem lugar de honra. Quem é o centro e funda o polo de atração do campo? O contrário do avesso. Que é: quem é excluído da cidadania e da imagem?" posicionando a questão fundamental do livro em meio às questões contemporâneas, de que hoje em pleno século XXI - "muito além da época das fotos retratadas neste livro, somos obrigados a sorrir, a rir, e mesmo a ler a realidade pela ótica do Witz* do humor, do meme. Já dizia Freud: aí está uma das formações do inconsciente, uma das maneiras de o aparelho psíquico operar o retorno do recalcado."
Em "O corpo e movimento" as imagens anônimas alcançam representações de imagens de autores importantes, como o já citado Lartigue ou aos alemães Herbert List (1903-1975) e Leni Riefensthal (1902-2003), esta com sua estética nazista, e até mesmo as abordagens do mexicano Manuel Álvarez Bravo (1902-2002). Considerações sobre a expansão imagética que misturam-se entre o imaginário popular espontâneo e aquele produzido intencionalmente por profissionais, mas que provocam o pensamento sugerido por Maria Homem: Quem é digno de ser fotografado ou quem é excluído?
O autor entende que “a democratização da fotografia e sua intensa propagação propiciou novas abordagens em relação ao corpo. Essa popularização e acessibilidade muito contribuíram para a prática da autorrepresentação e da autoimagem. Uma pluralidade de olhares se insurgiu e com eles outros modos de ver e representar o corpo, o movimento, os gêneros e seus papéis sociais. O corpo passa a ser visto como um lugar de representações." o que pode ser visto, segundo ele, em outros conjuntos publicados.
Fernandes Junior argumenta que "há um lado hedonista da cultura do corpo livre, que os alemães denominaram de "Freikörperkultur"**. Essa nova sensação de liberdade foi a maneira encontrada para liberar a tensão na sociedade burguesa brasileira, profundamente restritiva. Nas primeiras décadas do século passado, a fotografia encontrou na representação do corpo livre e seus movimentos a possibilidade de resistir ao avanço da modernidade industrial e suas imposições cadenciadas e repetitivas." Não obstante à acertada colocação, a propagação desta manifestação não encontra tanta liberdade entre as mídias mais usadas e a censura instalou-se paralelamente, assim como atuava em tempos passados, ainda que o hedonismo seja a palavra chave para a vida contemporânea.
Já em "Coincidências estéticas", a obra toca em um tema frequentemente visto e que em determinados níveis ( plágio ou apropriação artística) costuma gerar polêmica, ou no mínimo uma incompreensão. Para o autor, "Muitas destas fotografias deserdadas surpreendem pela sua plasticidade - singularidades estéticas que invariavelmente remetem a outras imagens, publicadas e circuladas no período histórico da modernidade. Ao se deparar com essas fotografias, não apenas é possível relacioná-las com as vanguardas europeias, como também estabelecer aproximações diretas com as diversas sintaxes imagéticas."
É o caso de imagens, que usando certa liberdade poética, por exemplo aproximam-se de obras históricas como Le Déjeuner sur L' herbes, do genial pintor francês Édouard Manet (1832-1883) pintada em 1862/63, ainda que a fotografia não tenha a mulher nua que provocou controvérsias em seu tempo. Ou o belo retrato da jovem que remete aos feitos pela inglesa Julia Margaret Cameron (1815-1879).
As coincidências encontram-se em diferentes segmentos da fotografia como Pictorialismo, Fotodinamismo (Futurismo Italiano), Straight Photography (Fotografia Direta), Construtivismo, Fotomontagem, entre outras inúmeras manifestações, que Fernandes Junior considera presentes na produção fotográfica amadora: "Ao olhar para algumas dessas fotografias selecionadas, elas remetem à Édouard Manet, Rembrandt, Jacques-Henri Lartigue, Man Ray, Stieglitz, e tantos outros artistas que, cada um à sua maneira, revolucionaram a forma de ver e entender o mundo visível."
"Casais enamorados, apaixonados. Amantes inseparáveis. A câmera fotográfica não é apenas um aparelho gerador de imagens. E muito mais do que isso. Ela intensifica certas situações, em particular quando envolve uma relação afetiva. Não se trata de um encontro fortuito e sim de um registro que necessita de um fotógrafo que tenha uma especial sensibilidade para transformar a experiência do encontro numa imagem rara. Uma fotografia que exala um clima de afeto." escreve o autor em "Casais", um tópico que certamente teria que ser incluído.
No entanto, Fernandes Junior alerta que "Os retratos de casais aqui apresentados se diferenciam justamente por apresentarem uma situação de extrema cumplicidade. A pose denota uma possível e duradoura relação. Uma proximidade íntima que celebra e eterniza o momento. Não importa o ambiente - a praia, o estúdio, o jardim, o campo, o olhar se volta para a circunstância que fixou a imagem para a posteridade. Ou não, como a pose é muito encenada, essa visível promessa de felicidade pode transformar o idílio numa dolorosa separação." Uma relação que encontramos com frequência nas redes sociais atuais.
"Acidental", o primeiro capítulo, que segue no livro, pela ordem alfabética, traz "uma atenção especial para as fotografias amadoras descartadas que apresentam enquadramentos não convencionais." O autor comenta a sua fascinação pelo tema, sem saber explicar sua atração, mas que "Elas denotam as situações de luz ruidosa, os cortes nos enquadramentos, os erros de fotometragem, os desajustes no sistema de foco, as superposições de imagens, as luzes invasivas decorrentes de eventuais falhas do equipamento, os acidentes eventuais e não intencionais. Uma série de ajustes passíveis de controle que não foram devidamente acionados pelo usuário amador".
Particularmente, segundo ele, são imagens que saltam aos olhos justamente por serem ruidosas e provocativas. "Elas instigam nosso olhar e clamam por olhares mais atentos. Intriga o fato delas terem sido mantidas nas gavetas ou nos álbuns familiares. Seria pelo alto custo do processamento da cópia? Ou pelo inusitado resultado imagético? Ou até mesmo pela singularidade do acontecimento? Não sei. Sem dúvida, com seus defeitos e falhas técnicas, elas provocaram algum espanto nos leitores mais conservadores."
A fotografia, deserdada ou não, antiga ou contemporânea, tem o condão de provocar muitas reflexões. Neste ponto, Rubens Fernandes Junior, amealhou uma coleção que estimula a discussão em torno das suas particularidades, sejam elas imagéticas ou até mesmo ontológicas. São exemplos de como esta sinergia temporal mantém-se juntamente com seu desenvolvimento técnico, perpetuando um imaginário coletivo, ao qual os leitores encontrarão muitas afinidades. Ainda que ele explique que estas "sejam muito familiares e façam parte do nosso repertório visual e aparentemente compreensíveis", há um alerta: "Mas, não é bem assim..."
Imagens © Coleção Rubens Fernandes Junior . Texto © Juan Esteves
Ficha técnica básica:
Concepção, pesquisa e texto: Rubens Fernandes Junior
Texto do posfácio: Maria Homem
Coordenação editorial: autor e Isabel Santana
Edição do texto: Augusto Massi e Rodrigo Petrônio
Projeto gráfico: Ana Soter
Reproduções e tratamento de imagem: Ricardo Tilkian
Impressão: Gráfica Ipsis
O livro será lançado dia 11 de fevereiro de 2023, das 11 às 15Hs
Conversa com o autor as 11:30hs
Na livraria Lovely House- Rua Augusta 2690, Galeria Ourofino, 2º andar, São Paulo.
https://lovelyhouse.com.br/
*uma referência a obra Der Witz un de Seine Beziehung zum Unbewußten do médico e psicanalista Sigmund Freud (1856-1939) de 1905 . Publicada em português como O chiste e sua relação com o inconsciente ( Ed. Imago, volume 7 das obras completas de Freud, 2006), um estudo em que Freud examinou o funcionamento e o significado da piada e apresenta estudos anteriores para conectar características específicas da piada com sua teoria da psicodinâmica usando exemplos concretos. O estudo é considerado um trabalho fundamental da psicanálise e da pesquisa sobre o tema.
**Freikörperkultur — FKK é uma expressão em alemão que significa cultura do corpo livre. A sigla é internacionalmente reconhecida entre os adeptos do naturismo, e frequentemente utilizada para identificar locais ou associações naturistas mesmo em países onde não é falada a língua alemã.
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Noções sobre desenho técnico mecânico
Os desenhos técnicos utilizados na engenharia mecânica, são produzidos para que seja possível a representação; de forma completa; de peças, conjuntos, montagens, sistemas ou máquinas (que são objetos tridimensionais) em planos bidimensionais. Estes desenhos podem conter desde a representação de objetos simples, até de objetos bastante complexos.
As peças são detalhadas em vários planos e utilizando de vários recursos, para que a pessoa ou empresa que irá fabricá-la possa entendê-la completamente, sendo possível sua produção e para que esta peça ou conjunto seja funcional.
Exemplo de representações de objeto tridimensional em planos bidimensionais por projeções ortogonais. Fonte: http://desenhotecnico2000.blogspot.com/2013/04/projecao-ortogonal.html
A padronização dos desenhos se dá por meio de normativas. No Brasil as normas de referência são as normas ABNT (com norma geral - ABNT/NBR 10647 e diversas normas auxiliares, padronizando escalas, tipos de linhas, cotagem, princípios de representação e etc). Estas normas, possuem os mesmos princípios de normas internacionais, fazendo com que os desenhos possam ser entendidos em praticamente qualquer lugar do mundo e por qualquer pessoa ou empresa.
O uso de padrões e normas torna-se necessário para que a fabricação desta peça ou conjunto seja possível, sem que aconteçam erros por interpretação.
Antes da criação de programas específicos para este fim (chamados mundialmente de “CAD - Computer Aided Design” ou de desenho assistido por computador), os desenhos eram feitos manualmente. Podemos citar como exemplo de programas para produção de desenhos técnicos, o AutoCad® e o Solidworks®.
Exemplo de representação de equipamento em programa computacional.
Fonte: https://blogs.solidworks.com/solidworksblog/
Após a criação destes programas, a confecção de desenhos manteve a padronização e normativas utilizadas, porém tornou sua produção, interpretação e distribuição mais rápida e fácil.
#Acers Consultoria e projetos de engenharia#engenharia mecânica#mechanical engineering#tecnologia#engenharia#projetos mecânicos
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Private Parties, 2023
cerâmica fria, arame, estopa, pano de chão e poeira.
peça participante da exposição Bufê Dinamite no Espaço Caroço, São Paulo.
fotos por EstudioEmObra
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Os alinhadores 3D KMC estão chegando em 2023 com grande! Não deixe de conferir.
O mercado nacional vem se atualizando cada vez mais. Montadoras novas estão entrando no Brasil com veículos inovadores, como por exemplo, a montadora BYD com seus veículos elétricos e extremamente tecnológicos chegando ao Brasil. A BYD possui grandes planos para esse ano em investimentos grandes no nosso País.
Nossas máquinas de alinhamento 3D KMC já estão preparados para atender essa demanda, com dados precisos e adaptados às necessidades do mercado brasileiro. Com nossa inovação e qualidade, nunca deixamos nenhum cliente na mão, mantendo sempre o padrão de excelência da KMC. Temos garantia, apoio técnico e estrutura para resolver qualquer problema, caso aconteça. Nossos produtos adaptados ao mercado brasileiro são a escolha preferida das montadoras e concessionárias pelo País. Não é à toa que temos o alinhador de direção 3D homologado BYD e Volkswagen oficial, já atuando em várias concessionárias e auto centers pelo Brasil.
KMC Tecnologia Automotiva é uma empresa fabricante nacional e provedora de equipamentos para oficinas, auto centers e revendedores pelo País. Atuamos desde 1999 e contamos com engenheiros profissionais qualificados com quatro décadas de experiência para melhor atendê-los. Contate-nos agora mesmo, podemos ajudá-lo em seu projeto automotivo.
Nossos alinhadores de direção contam com câmeras tridimensionais em cada lado da haste, captando os alvos com precisão absoluta nas rodas do veículo para o cálculo da posição e ajuste dos ângulos de camber, eixo de direção, kpi, divergência e convergência junto com a alinhamento do volante. Após a leitura dos alvos, nosso software altamente intuitivo começará as operações de correção. O processo é simples e acontece em pouco tempo, agilizando o trabalho para que o concessionário possa realizar inúmeros trabalhos diários e obter o maior retorno.
O retorno sobre o investimento do alinhador de direção 3D KMC acontece de forma muito rápida. Temos casos de clientes que atendem dezenas de clientes por dia e recuperaram o valor investido em 30 dias. Também temos casos de revendedores que realizam várias revisões automotivas por dia e recuperam o valor investido em pouco tempo. Confira nossas máquinas pelo site oficial.
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Os 10 melhores jogos da década de 2000
A década de 2000 foi um período de ouro para os videogames, com uma série de lançamentos inovadores que definiram o rumo da indústria e conquistaram milhões de jogadores com alguns dos melhores jogos de sempre. Essa década viu a transição de gráficos em 2D para gráficos tridimensionais mais complexos e detalhados, além do surgimento de franquias e títulos que se tornariam clássicos absolutos. Do…
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Dragon Ball: Sparking! Zero – A Evolução da Luta em Um Retorno Triunfal
Dragon Ball: Sparking! Zero traz de volta o épico combate de Budokai Tenkaichi com gráficos de ponta e mais de 182 personagens jogáveis. Confira nossa Análise
Após quase duas décadas de espera, a icônica série Budokai Tenkaichi finalmente retornou com o aguardado Dragon Ball: Sparking! Zero, lançado oficialmente em 11 de outubro de 2024. O título traz de volta o frenesi das batalhas em arenas tridimensionais destrutíveis, apresentando uma jogabilidade aprimorada e personagens que fizeram história no anime e nos jogos anteriores. Combate Intenso e…
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Descubra 'Simplesmente Blaine' – O Novo Thriller Cativante do Autor Best-Seller do New York Times Se você é fã de mistérios envolventes e romances que deixam você na beira do sofá, "Simplesmente Blaine – Autor best-seller do New York Times (Portuguese Edition)" promete ser sua próxima leitura imperdível. Este romance, uma mistura dinâmica de suspense doméstico e drama de relacionamento, captura a atenção desde a primeira página. Conheça Blaine, um personagem complexo cujas camadas são habilmente desvendadas ao longo de uma trama arrebatadora. Enquanto Blaine luta para equilibrar as reviravoltas de sua vida pessoal e os segredos mais obscuros, o leitor é conduzido por uma jornada emocional e cheia de suspense. O que torna "Simplesmente Blaine" uma leitura ideal para as férias na praia é a forma como a narrativa equilibra tensão e mistério com uma análise profunda das relações humanas. É um livro que não apenas distrai, mas que também proporciona uma reflexão intensa sobre as complexidades das conexões interpessoais e os desafios de confiança e traição. Este romance não só cativa com sua trama envolvente e personagens tridimensionais, mas também se destaca por resolver o problema de encontrar uma leitura que seja tanto divertida quanto substancial, preenchendo uma lacuna no mercado de thrillers contemporâneos. Plot: "Simplesmente Blaine" revolves around the enigmatic life of Blaine, a successful novelist whose seemingly perfect existence begins to unravel. As secrets from his past surface, Blaine finds himself entangled in a web of mystery and deceit. The story navigates through intricate layers of personal and professional turmoil, as Blaine attempts to safeguard his career and relationships from impending disasters. The plot thickens with unexpected twists and turns, keeping readers guessing until the very end. Characters: The protagonist, Blaine, is a complex character whose multidimensional personality captivates readers. He is surrounded by a diverse cast, including his supportive yet suspicious spouse, loyal friends, and deceitful adversaries. Each character adds depth to the narrative, creating a dynamic interplay of emotions and motivations. Their interactions with Blaine are crucial to unraveling the central mystery and exploring the themes of trust, betrayal, and redemption. Writing Style: The writing style in "Simplesmente Blaine" is both engaging and accessible, making it an excellent beach read. The author employs a mix of descriptive prose and rapid dialogue to maintain a gripping pace. Flashbacks and alternating perspectives are used effectively to build suspense and develop the characters' backgrounds. The language is rich and evocative, creating vivid imagery that immerses readers in the story. The author's ability to balance narrative complexity with readability is a testament to their storytelling prowess. Setting: The setting plays a pivotal role in the novel, with scenes oscillating between the tranquil beaches of Blaine's coastal home and the bustling atmosphere of the literary world. These contrasting environments are meticulously depicted, offering a backdrop that enhances the story's tension. The serene beach setting provides a stark contrast to the turmoil in Blaine's life, symbolizing the calm facade that belies underlying chaos. The settings contribute to the novel's atmospheric quality, making it an immersive reading experience. Unique Aspects: One of the unique aspects of "Simplesmente Blaine" is its exploration of the complexities of the literary world. The novel delves into the pressures and intrigues faced by a best-selling author, providing a behind-the-scenes look at the publishing industry. Additionally, the blend of mystery, domestic suspense, and relationship drama sets it apart from conventional thrillers. This amalgamation of genres ensures a multifaceted narrative that appeals to a broad audience, offering something for fans of mystery, romance, and psychological drama alike. Mystery Novel:
"Simplesmente Blaine" epitomizes the mystery genre with its intricate plot and suspenseful storytelling. The author masterfully weaves clues and red herrings throughout the narrative, challenging readers to piece together the puzzle. Each revelation deepens the intrigue, maintaining a high level of engagement. The mystery element is not only about solving a crime but also understanding the true nature of the characters and their motivations. Domestic Suspense: The novel excels in creating domestic suspense by focusing on the protagonist’s personal relationships. Blaine’s interactions with his family and friends are fraught with tension, as old secrets threaten to disrupt their lives. The author captures the delicate balance of trust and suspicion that defines domestic suspense, making every interaction fraught with potential conflict. This adds a layer of realism to the narrative, as readers can relate to the complexities of maintaining relationships amidst chaos. Relationship Drama: At its core, "Simplesmente Blaine" is a study in relationship dynamics. The evolving relationships between Blaine and the people in his life are central to the narrative. Themes of love, loyalty, and betrayal are explored in depth, offering readers a window into the emotional turmoil of the characters. The drama is heightened by the constant threat of exposure and the resultant strain it places on personal bonds. This relationship drama adds emotional weight to the plot, making the stakes feel personal and immediate. Gripping Plot: The gripping plot of "Simplesmente Blaine" ensures that readers are hooked from the first page to the last. The author’s skillful pacing and narrative structure keep the tension high, with each chapter ending on a tantalizing note. Flashbacks are used to provide context and deepen the mystery, while the present-day narrative drives the plot forward relentlessly. The combination of suspense, emotional drama, and unexpected twists makes for a compelling read that is difficult to put down. Beach Read: The accessibility and engaging nature of "Simplesmente Blaine" make it a perfect beach read. The lively pace and vivid descriptions capture the essence of an enjoyable, immersive escape. Readers can easily lose themselves in the narrative while lounging by the waves, as the story’s substantial yet digestible content allows for both relaxation and stimulation. The novel strikes a perfect balance, providing a satisfying reading experience ideal for a day at the beach or a leisurely afternoon. Pros and Cons of the Mystery Novel Pros A well-crafted mystery novel can provide an engaging and intellectually stimulating experience. Readers often enjoy piecing together clues, which can make for a highly interactive reading session. The element of surprise and plot twists can maintain a heightened level of excitement, keeping readers glued to the pages. Mystery novels also often offer a satisfying resolution, where all loose ends are tied up, providing a much-needed sense of closure. Cons A poorly executed mystery novel can be frustrating due to plot holes or unconvincing twists that do not align with the clues provided. Predictable endings or overly complex storylines can also detract from the reader's enjoyment. Moreover, the need for detailed attention might not appeal to readers looking for a more relaxed or leisurely reading experience. If the pacing is slow, it can lead to a sense of boredom and disengagement. Pros and Cons of Domestic Suspense Pros Domestic suspense often taps into everyday relatable settings, making the stakes feel intensely personal and real. The tension rooted in familiar environments can amplify emotional engagement and curiosity. These stories often explore societal issues, family dynamics, and moral dilemmas, providing depth beyond mere entertainment. The familiarity of the setting makes the twists and conflicts more shocking and more impactful. Cons The predictability of some domestic suspense plots can be a downside, especially if they adhere too closely to genre clichés.
Additionally, the focus on domestic settings might lack the variety and scope that some readers seek in escapism. Overly dramatic conflicts can feel unrealistic, leading to a suspension of disbelief. Lastly, the nuanced emotional aspects might not appeal to readers more interested in action-driven narratives. Pros and Cons of Relationship Drama Pros Relationship drama allows for deeply emotional and character-driven stories, which can be highly engaging for readers invested in character development. These narratives often delve into complex interpersonal dynamics, providing rich, textured storytelling. They can offer readers a sense of connection or reflection, making them think about their own relationships. When done well, these dramas can also provide cathartic experiences and resonate strongly on an emotional level. Cons The heavy focus on emotional and relational conflict can become overwhelming or tedious, especially if the drama feels contrived or overly sentimental. Readers looking for high stakes or action may find relationship dramas lacking in excitement. Additionally, these stories might recycle similar tropes, leading to predictability and a sense of déjà vu. The intensity of the drama might also alienate readers who prefer lighter or more lighthearted fare. Pros and Cons of a Gripping Plot Pros A gripping plot ensures constant engagement, often making the book unputdownable. Fast-paced and packed with twists and surprises, it captivates the reader's attention throughout. The high stakes and dynamic developments provide a thrilling experience, making every chapter a new adventure. Such plots often leave a memorable impact and enhance the overall enjoyment of reading, suitable for those seeking adrenaline-pumping narratives. Cons On the downside, a gripping plot might sacrifice character development and depth for the sake of pacing. The rapid succession of events can sometimes feel overwhelming or unrealistic. Furthermore, the relentless suspense might exhaust or stress readers who prefer a more balanced or relaxed storytelling approach. In some cases, the reliance on shock value can lead to predictable formulas or diminish the overall quality of the narrative. Pros and Cons of a Beach Read Pros Beach reads are typically light, entertaining, and easy to digest, making them perfect for casual reading sessions. They provide an excellent diversion and are often packed with humor, romance, or mild suspense that doesn't demand intense concentration. The simplicity and straightforwardness of these books offer a stress-free escape, aligning well with the leisurely ambiance of a beach setting or vacation. Cons The lack of depth and complexity in beach reads might render them unsatisfying for more discerning readers. Their predictability and formulaic nature can lead to a sense of repetitiveness and boredom. Additionally, the lightweight material might not leave a lasting impression or be memorable. Some readers might find the themes and characters too superficial, craving more substance and intellectual engagement. FAQ What is the main focus of the book? The book is a captivating blend of mystery, domestic suspense, and relationship drama. It centers around a gripping plot that keeps readers on the edge of their seats, making it a perfect beach read. Is this book a part of a series? No, this book is a standalone novel. While it does pack a lot of twists and turns, you won't need to read other books to understand the storyline. What age group is this book suitable for? Due to some mature themes, it's best suited for adults and older teens. The book delves into complex relationships and suspenseful scenarios that may not be appropriate for younger readers. Will I enjoy this book if I’m not typically a mystery reader? Absolutely! The novel combines elements of mystery, domestic suspense, and relationship drama in a way that appeals to a broad range of readers. Its gripping plot and relatable characters make it an engaging read for anyone.
How long is the book? The book is a moderate length, typically around 300-400 pages, making it a substantial yet manageable read, perfect for a beach getaway or a weekend escape. Are there any themes of romance in the book? Yes, the book incorporates themes of romance within the domestic and relationship drama aspects, adding an emotional depth to the suspenseful plot. How intense is the suspense? The suspense level is gripping but not overwhelmingly intense, offering just the right amount of tension to keep readers intrigued without feeling too heavy. Is the setting important to the story? Yes, the setting plays a crucial role in enhancing the overall atmosphere and tension of the novel. It adds layers to the mystery and domestic drama, making the story even more compelling. Will this book make a good book club pick? Definitely! Its mix of mystery, suspense, and relationship drama provides plenty of material for discussion. The gripping plot will keep everyone engaged and eager to share their thoughts. Is the ending satisfying? Many readers find the ending both surprising and satisfying. It wraps up the central mysteries while also providing closure on the relationship dynamics explored throughout the book. As we draw to a close on our exploration of *Simplesmente Blaine – Autor best-seller do New York Times (Portuguese Edition)*, it becomes abundantly clear why this mystery novel stands out as a must-read, especially for those who cherish a gripping plot packed with domestic suspense and relationship drama. The author’s adept storytelling that has earned him a New York Times Best-seller title transcends conventional genre boundaries, ensuring an engaging experience for a diverse readership. Firstly, *Simplesmente Blaine* delivers a riveting narrative that masterfully intertwines elements of mystery and domestic suspense. From the opening pages, the reader is drawn into a labyrinth of secrets, lies, and unexpected twists. The depth of the characters is remarkable, each one meticulously crafted to evoke genuine emotions and reflections. As the story progresses, the layers of deceit unfold, maintaining an air of unpredictability that will keep you guessing until the very last page. Moreover, the relationship dynamics in the novel add an extra layer of intrigue and complexity. The interpersonal conflicts, romantic entanglements, and the occasional hint of betrayal are woven seamlessly into the plot. This intricate representation of human relationships not only enhances the suspense but also provides a look into the nuanced impacts of secrets and lies, making it a thought-provoking read. Another undeniable strength of *Simplesmente Blaine* is its pace. The narrative flows effortlessly, making it an ideal beach read. The chapters are crisp and concise, each ending on a note that compels you to continue. This accessibility ensures that readers can enjoy the story in quick bursts or immerse themselves fully for a more extended reading session, making it versatile enough for any setting. Reading *Simplesmente Blaine* offers more than just entertainment; it provides a series of insights into the human psyche, the complexities of relationships, and the perennial battle between truth and deception. This novel doesn't just tell a story – it engages your mind and emotions, ensuring that the experience stays with you long after you've finished the last page. In conclusion, *Simplesmente Blaine* is an essential addition to the library of any mystery enthusiast or anyone seeking a layered, thrilling narrative. Its blend of engaging plotlines, multi-dimensional characters, and heartfelt drama guarantees not just a read but a deeply satisfying literary journey. Don’t miss out on the opportunity to delve into this exquisitely crafted tale – it is indeed a valuable choice for both casual readers and die-hard fans of the genre.
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