#trançadeira
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janimun · 2 years ago
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eu me sentia participante, mas já tinha vivido aquilo, já estava resolvido. meu coração ainda não aceitava nem reconhecia que já estava feito, me desesperava a possibilidade de não conseguir algo que eu já tinha.
seres habitantes de lugares escuros, avessos e cantos em geral, não me assustam (finjo)
nem você
tentei não ver
seria tão mais fácil
mas a passagem não é sobre isso
aprender a ficar tranquila
me vi de mil ângulos
te vi de mais mil
tem sempre alguém
sugerindo
desafiando
me enviando fotos de mim mesma em ação
meu grande foda-se
estou com medo de ir sozinha
incomodada com essas sugestões
triste, confesso, um pouco triste
eu quis acreditar mais
a metade da tristeza que me habita joga dados com a esperança
e ambas perdem
o dia se aproxima ainda mais
não sei exatamente o que fazer
não tô com pressa, nem correndo
tô no momento de fazer uma curadoria de mim
estou sempre fazendo isso, mas hoje, depois desse sonho esquisitamente catártico
depois de acordar com alguém jogando migalhas virtuais para mim
sério, enfia a migalha no seu cu
enfim
depois desse sonho percebi que eu me desespero, ainda desespero, ainda tenho, não lembro a palavra, trigger? coisas que ainda trigger me
com a calma de uma trançadeira de palha, observo
me observo
outro dia um amigo me perguntou o que vou fazer no solstício de verão
meditar na colômbia, eu disse
droga,
já nem tenho certeza do que sinto
saudade
asco
nada
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lu-trancista-dreadmaker · 5 years ago
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Sabe quando vc faz aquele cabelo top, não se aguenta e fica um nojo? Então neh 💙😻 #boxbraidslinhadecroche #boxbraidslover❤️ #boxbraidsdelã #boxbraids #boxbraidsbrasil #boxbraidsinspiração #boxbraidsinspiracao @comquetrancaeuvouoficial #trançamaisquetápouco #trançasboxbraids @lu_lamfreit #meninadetrança #carapicuíba #viladirce #trançadelinha #trançasafro #trançadelinha👑💛🎀🔝🔝 #trançadelinhadecrochê #trançadelã #trançaderaiz #trançadeira #trancistas #trancistasdecarapicuíba #trancistasp #trancistastrancadas #trancastyle #trançasmasculinas #trancasafro #trançamaisquetápouco https://www.instagram.com/p/Bx1WTW0hl8b/?igshid=l9x9etkybt1v
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encantosdobrasil · 3 years ago
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O Ofício das Trançadeiras
“A minha avó dizia-me que quando uma mulher se sentisse triste, o melhor que podia fazer era entrançar o seu cabelo; de modo que a dor ficasse presa no cabelo e não pudesse atingir o resto do corpo. Havia que ter cuidado para que a tristeza não entrasse nos olhos, porque iria fazer com que chorassem, também não era bom deixar entrar a tristeza nos nossos lábios porque iria forçá-los a dizer coisas que não eram verdadeiras, que também não se metesse nas mãos porque se pode deixar tostar demais o café ou queimar a massa. Porque a tristeza gosta do sabor amargo.
Quando te sentir triste menina - dizia a minha avó - entrança o cabelo, prende a dor na madeixa e deixa escapar o cabelo solto quando o vento do norte sopre com força. O nosso cabelo é uma rede capaz de apanhar tudo, é forte como as raízes do cipreste e suave como a espuma do atole.
Que não te apanhe desprevenida a melancolia minha neta, ainda que tenhas o coração despedaçado ou os ossos frios com alguma ausência. Não deixes que a tristeza entre em ti com o teu cabelo solto, porque ela irá fluir em cascata através dos canais que a lua traçou no teu corpo. Trança a tua tristeza, dizia. Trança sempre a tua tristeza.
E na manhã ao acordar com o canto do pássaro, ele encontrará a tristeza pálida e desvanecida entre o trançar dos teus cabelos…��
Registo da antropóloga Paola Klug
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bibbidi · 4 years ago
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                           𝓣𝓱𝓮 𝓮𝓶𝓫𝓸𝓭𝓲𝓶𝓮𝓷𝓽 𝓸𝓯 𝓱𝓸𝓹𝓮
DREAM:
O azul vívido é extraordinário, o vermelho parece pulsar de radiante, o verde é tranquilo e lhe traz a sensação de paz... O objeto que segura com força entre os dedos parece ter vida própria em sua mão, como uma extensão do próprio corpo. E a sensação de estar acima do próprio chão? Era mais libertador do que qualquer coisa que já experimentara na vida. Conforme balançava a varinha em sua mão, as coisas ao seu redor se transformavam: flores desabrochavam, os animais mudavam de forma: lagartas viravam borboletas. E por fim, o cenário todo transmutou para você balançando a varinha de condão, em um toque pura mágica devolvendo a esperança para uma jovem menina, transformando seu vestido mal-trapillho na melhor criação que já inventara antes, como se fosse feito de magia pura... E era, ah, sem dúvida alguma o era. Em um instante, no entanto, acordava com o som do despertador no ouvido, com a mão fechada em punho, como quem segura algo valioso, mas o que? Sua destra estava vazia e estranhamente sentiu uma sensação de falta no seu interior, conforme seu coração saltava e ainda sentia o cheiro dos campos que visitara anteriormente em seus sonhos. 
THE TOKEN MEMORY: 
Um lar somente existe por conta das pessoas que vivem nele e o transformam no que são. Não existe lar sem amor, portanto, um lugar sem pessoas é simplesmente um lugar, um vazio...
Para Lux e Clarion, nunca houve esse vazio. Nasceram juntas, da mesma origem, cuja qual ambas desconhecem apesar de ser sabido que todas as outras fadas nascem do primeiro riso de uma criança. Lux e Clarion viveram juntas em todos os lugares, vivendo e viajando, vivendo e viajando. No entanto, faltava-lhes um lugar para chamarem de seu. E com essa ideia, ambas decidiram criar Pixie Hollow, para que todas as fadas também pudessem ter um lugar para chamar de seu. Após a criação do mundo das fadas, porém, apesar de ter sido lhe oferecido um lugar ao lado de Clarion, Lux recusou. Não via-se como uma rainha ou alguém que governaria outras criaturas, suas ambições eram outras. 
Foi através dessa ideia, que Lux tomou uma decisão extremamente importante, enquanto observava as fadinhas trabalhando em prol das estações. Havia tantas coisas mais além de Neverland, tantas coisas que ela poderia fazer e transformar com as suas habilidades mágicas... No entanto, era de fato difícil transitar entre um mundo e outro, mesmo aqueles providos com magia feérica. E com tal pensamento, Lux decidiu criar um objeto mágico para facilitar as suas peripécias. Afinal de contas, ela nunca foi uma fada modelo em quesito de seguir as regras feéricas....
Clarion sabia de seus desejos, havia contrariado Lux no início, mas sua teimosia vencia qualquer tentativa de argumentos pela parte de sua irmã, que cedeu à ideia mirabolante da fada. Ora, eu desejo era transitar entre os mundos com maior facilidade, sem exaurir em demasia sua magia em demasia, proporcionando-lhe a capacidade de ainda realizar feitos em pouquíssimo tempo após a transição entre dimensões. Por fim, ela sabia exatamente o que deveria fazer... E o fez. 
Ela fechou os olhos, concentrando o próprio poder nas palmas de suas mãos e visualizando-o materializando-se. Não, isso não retiraria seu poder, afinal de contas, sendo uma fada, Lux tinha magia inesgotável, uma vez que ela era criada a partir de tais forças, faziam parte de seu âmago. Mas uma parte de si ficaria para sempre congelada na forma do objeto mágico. A luz azul-prateada brilhava com uma luminescência poderosa, que aos poucos foi diminuindo. Lux sentiu o objeto leve na palma de suas mãos conforme o mesmo ficava mais visível com a redução da luz.
E na palma de sua mão, jazia um dos objetos mágicos mais poderosos dos mundos: a sua varinha. Ela parecia com um cristal, com trançadeiras floridas e prateadas a envolvendo de forma graciosa. Mal a segurou e já a sentia como uma extensão do próprio corpo: e de fato o era! No entanto, tal objeto foi feito com o único intuito de facilitar os portais entre os mundos e de canalizar a própria magia de Lux e torná-la mais certeira, menos difusa. Sorriu. “ Bibbidi bobbidi boo! Para o próximo mundo aqui eu vou.... ” 
Com um aceno do objeto, criava-se um rasgo no tecido interdimensional e Lux podia enxergar uma floresta escura à sua frente. Tomando coragem, colocou-se floresta à dentro e mergulhou em uma nova aventura, com a intenção de jamais ficar parada e levar um pouco de sua magia e esperança em todos os lugares que visitasse. 
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revista-matrizes · 3 years ago
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Os fios de culturas entrelaçadas - PARTE II
Como continuação da matéria anterior, trazemos hoje uma pequena entrevista realizada com a Trançadeira Tânia Alves, 33. Mulher, africana, e matriarca, Tânia é natural do país Cabo Verde e mora no Brasil há quase 15 anos.
Tânia, o que te trouxe ao Brasil?
Eu vim pra estudar na UFRN. Trabalhei quase 8 anos com contabilidade, mas decidi abrir meu espaço. Hoje, sou uma pessoa super realizada e feliz em trazer pra perto o que me define e me pertence, que é a minha cultura. Em um momento, senti a necessidade de me reinventar! Então, decidi trabalhar com Tranças Africanas, pois por algum motivo sentia que trazer pra perto minha cultura me faria mais feliz.
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Por que você gosta das tranças, elas são importantes para você?
Como africana, as tranças africanas significam um lugar de pertencimento e autocuidado. É algo que me identifica enquanto indivíduo, e também enquanto um povo. Faz parte da gente, está em nós! Para nós, as tranças tem vários significados desde a estética, (técnicas de embelezamento) até o significado social (identidade e cultura) e espiritual (cabelo como meio de comunicar-se com o divino). Originárias da África, sua simbologia agrega valores socioculturais como: Posição social do indivíduo (status na comunidade), estado civil, identidade étnica (a qual tribo pertence), riqueza, e transmissão de valores culturais entre diferentes gerações. Em geral, as jovens aprendiam primeiramente pela observação e depois desenvolviam suas habilidades praticando em seus colegas ou em moças mais jovens, porque mulheres mais velhas não querem ser penteadas por ninguém mais jovem que elas! Os penteados também indicavam a região geográfica, os problemas pessoais que a pessoa estava passando no momento, além de haverem os penteados específicos para casamento e rituais religiosos. Falando das tranças hoje, teremos variedades de significados que inconscientemente já estão em nós, algo ancestral! As tranças são usadas principalmente, como símbolo de resistência, auto reconhecimento, e autocuidado do povo preto. Ou seja, um reencontro com a ancestralidade. Portanto, as tranças não só são importantes para mim, mas para um povo que, mesmo passando pelo processo de epistemicídio, conseguimos resistir e manter viva a nossa cultura e originalidade, sendo as tranças africanas uma delas. As tranças africanas trazem para além desses significados, valores e tradições que falam sobre a existência do povo africano e dos africanos em diáspora.
Como é o seu trabalho?
Eu me considero trançadeira, uma vez que para mim os melhores aprendizados sobre as técnicas das tranças, foram na minha infância. Observava os movimentos da mão da minha mãe, irmã, tia, avó... Ninguém me ensinou, apenas comecei a trançar por ser algo muito importante para o nosso autocuidado, tanto para homens quanto para mulheres. Trabalhar com tranças africanas foi um desafio para mim! Pois, como transformar esses valores e heranças ancestrais em valores monetários? Como transformar um prazer e uma conexão ancestral em trabalho/negócio? Esse foi o meu maior desafio, ao longo desses 5 anos de trançadeira. Não foi fácil, a sensação era de que estava "traindo" minha origem, algo tão importante pra mim, a minha cultura. Mas aos poucos, fui entendendo a importância de dar visibilidade a cultura africana fora do continente, valorizar a nossa cultura mostrando que as tranças tem história, e como elas são e vem sendo, uma ferramenta muito importante para a luta, e por que não dizer para a nossa existência? O meu maior prazer em trabalhar com isso, para além da visibilidade e valorização da cultura africana, como uma ferramenta intermediária para lutar contra o racismo, é ver as trançadas felizes, o sorriso é contagiante! Costumo dizer que o dia das tranças é um reencontro com nós mesmos, com a nossa ancestralidade. É reivindicar a luta dos nossos líderes da história africana e em diáspora, é ser livre! Portanto, o que resume a minha rotina é muito acolhimento aos que preferem Tranças Krioulas, trocas de ideias e vivências, cuidado e muita gratidão. Hoje, as tranças me proporcionam liberdade para existir, pois nos apropriar do que é nosso é libertador, é uma conexão espiritual com a ancestralidade!
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O seu espaço é chamado de Tranças Krioulas, qual o significado desse nome e por que você o escolheu?
Procurei uma forma de trazer pra perto um pouco do meu país! No meu país, nos identificamos como krioulos/krioulas. Nos chamar de krioulo ou krioula é algo que nos dá orgulho e um lugar de pertencimento. É através das tranças africanas que o Espaço de Cultura e Ancestralidade Tranças Krioulas pretende provocar um outro olhar sobre a Estética Negra, utilizando as tranças para rememorar práticas de embelezamento de matrizes africanas e sua importância na resistência e visibilidade da cultura africana. O nosso objetivo é nos apropriar da cultura africana através da história contada pelos nossos ancestrais, além de lutar e resistir contra o racismo através da centralização da cultura afro - Afrocentricidade. Nossa missão é debater o padrão de beleza no cotidiano, tendo como intermediário as tranças africanas e suas histórias de resistência na luta contra a invisibilidade da cultura afro.
Estas foram as palavras da nossa encantadora entrevistada! A Revista Matrizes agradece a disponibilidade, e o acolhimento da Tânia em nos proporcionar tanto conhecimento sobre a cultura das tranças africanas, cultura essa que se entrelaça com a nossa de maneira tão rica.
Para mais informações, sigam o perfil no Instagram: @trancaskrioulas.afro
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crespasruivas · 7 years ago
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Agenda aberta para novembro e Dezembro agende seu horário comigo 975431894 #CR #CrespasRuivas #nagô #tranças #tranças #trancanago #trançacorida #trancarasteira #trancista #trançadeira #hair #hairtrança #amotrança
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tresseind · 3 years ago
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Cerâmica Têxtil
Acessório também conhecido como guia fio ou ilhós de cerâmica, feito em material premium que não agride o fio, utilizado em máquinas têxteis como trançadeiras, teares, retorcedeiras e filatórios.
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alevalois · 5 years ago
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A Ju linda abrindo nosso carnaval com a parka sem manga! #Repost @julianaborges_1 ・・・ Estar em Salvador estes dias tem um sentido muito importante. Há exatamente 1 ano, eu perdia a pessoa mais importante para mim, minha mãe. Dona Cláudia, trançadeira, que me incentivava e uma das minhas mais importantes críticas e incentivadoras. Estar em Salvador, hoje, tem um quê de ressurgimento e de análise profunda, em que reaprendo a curtir, a sonhar, a projetar futuro, a sorrir com vontade. Estar com amigas, amigos, trocando afeto, somando forças. Saio daqui só agradecendo. E toda mimadinha e vestindo @alevalois no Porto da Barra. ♥️ https://www.instagram.com/p/B8R_suTHPOb/?igshid=13tdn5fl0y22r
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seligacamacari · 3 years ago
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Trançadeira da Barra morre após agressões; companheiro é suspeito
Nascida e criada numa comunidade da Barra, a trançadeira Daiane Jesus Santana, 26 anos, era conhecida pela irreverência e por ser uma pessoa prestativa. Mas há pouco mais de um ano, quando passou a viver com um companheiro, ela mudou de comportamento e até deixou de falar com os vizinhos. Motivo: vinha sendo espancada, dopada, mantida em cárcere privado e estuprada. Lutou 25 dias pela…
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lu-trancista-dreadmaker · 5 years ago
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#dreadsbarueri #dreadscarapicuiba #boxbraids #boxbraidsbrasil #boxbraidsinspiração #boxbraidsinspiracao @comquetrancaeuvouoficial #trançamaisquetápouco #trançasboxbraids @lu_lamfreit #meninadetrança #carapicuíba #viladirce💚 #trançadelinha #trançasafro #trançadelinha👑💛🎀🔝🔝 #trançadelinhadecrochê #trançadelã #trançaderaiz #trançadeira #trancistas #trancistasp #trancistasdecarapicuíba #trancistasp #trancistastrancadas #trancastyle #trançasmasculinas #trancasafro #dreadslocks #dreadsdelã #dreadsmakers #dreadsbrasil #dreadmakerbrasil #dreadstyle #dreads #dreadmakervivarte #dreads4life #dreadstyles #dreadsworld #dreadslove #dreadsrule #dreadslife #naturaldreads #lovedreads #boxbraidsdelinha #boxbraidslover❤️ #boxbraidslovers❤ #boxbraidscolors #boxbraidscoloridas #boxbraidscolorshawaii #boxbraidscollors #boxbraidslinhacolors https://www.instagram.com/p/Bxwy-wHlniu/?igshid=1syvo71ecac97
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izauradelfino · 6 years ago
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ESTÉTICA Comercial ou cultural? A explosão do cabelo afro
Por Izaura Delfino
Que os cabelos afro estão em alta, não é segredo. Na hora de tratar os cacheados e os crespos, os cuidados acabam sendo redobrados e por vezes específicos. Salões afros e trançadeiras estão se popularizaram, onde antes não havia nenhum, hoje existe uma facilidade de acesso a tudo: de produtos caseiros até os profissionais.
O boom das cacheadas veio depois de muito tempo, onde antes não havia valorização nenhuma em direção aos cabelos com curvatura fechada, hoje existe um leque enorme, tão grande que se perder acaba sendo fácil. As marcas cosméticas investiram pesado no mercado, e as prateleiras se encheram de opções. Para quem só tinha um creme de pentear, andar em uma casa cosmética hoje em dia é feito festa.
Cabelereira, especializada em cabelos afro e técnica em dança, Leonora Costa contou que a vivência com seus próprios cabelos forneceu uma base importante na hora do trabalho. “Desde pequena mesmo, na verdade sempre soube trançar e cuidar dos meus cabelos como eles são, isso vem do berço da minha família e das vivências na Bahia”, contou ela.
Além da questão estética, quando se fala em afro descendência, é importante frisar a questão social. O racismo sempre esteve presente na sociedade brasileira, e entre as pessoas que trabalham direcionadas especificamente nos cabelos cacheados e crespos, que foram e ainda são tão discriminados, acaba sendo um quesito de suma importância. “Os nossos cabelos estão ocupando diversas áreas, mas ainda há muita luta por isso e por todo contexto da escravidão e preconceito no nosso país e no nosso estado”, adicionou a técnica em dança.
As box braids, as tranças raiz, e outros penteados vieram junto com essa onda. As chamas ‘trançadeiras’ ocuparam seu espaço, e vêm crescendo no meio estético. Uma saída mais fácil para quem está em transição capilar, retirando todos os processos químicos do cabelo, ou até uma mudança radical de visual. Com vários modelos, materiais e histórias, as trançadeiras oferecem mais do que um novo visual, oferecem uma ancestralidade.
Trançadeira ou ‘trancista’, como ela prefere ser chamada, Juliana Aragão conta que as tranças tem uma história longa, que data a escravidão. “ As tranças eram usadas para identificações entre as tribos, podiam indicar posição social e até status civil. Eram uma coisa muito forte e representativa entre os negros, e isso foi quase que completamente destruído no período da escravidão. O resgato dessa ancestralidade, dessa força e representação é uma coisa muito importante. ”, narrou ela.
Ao falar do estouro e a hipervalorizarão da cultura afro, a trançadeira fala dos dois lados da história. “Por um lado, é bom sabe, evidencia o que está rolando, dá um lugar que sempre foi negado as mulheres e homens negros: a estética da gente, a nossa história. Por outro lado, acabamos virando produto, comercializável sabe. É triste que as tranças em uma negra sejam vistas como símbolo de favela, de marginalização, enquanto numa mulher branca rende elogios e capa de revista. Onde está a representatividade se nossa cultura continua sendo passada por brancos? Se a gente só é lembrada na hora da venda? ”, criticou ela.
Com prós e contras, a unanimidade é que a onda afro deu um lugar de fala e um destaque para vivências como a de Juliana. Um debate que precisa continuar e crescer. Afinal, a valorização é comercial ou cultural?
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unabashedkidkitty-blog · 7 years ago
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Dez Youtubers Negras Empoderadas
10 Youtubers Negras Empoderadas
veja aqui
O YouTube é a plataforma de videos mais usada no mundo, com mais de um bilhão de usuários. No entanto você sabia que entre os usuários há uma minoria de mulheres? A maioria dos videos e acessos são do público masculino. No Brasil, as blogueiras ganham destaque no web site comentando de moda, graça, cultura ou sobre sua própria vida. As mulheres negras também estão no YouTube debatendo os mesmos temas e outros pertinentes ao recorte racial. Teu sucesso, no entanto, não é o mesmo de youtubers brancas, como a feminista Jout Jout, que tem mais de 900 1 mil cadastrados em seu canal, por exemplo, ou o fenômeno Kéfera, com mais de oito milhões de cadastrados.
A mulher afrodescendente não é destaque nas redes sociais, nem em outros meios de comunicação, apesar de ser uma amplo parcela da população. Imediatamente passou da hora de serem discutidos temas direcionados a estas mulheres. As youtubers a acompanhar são pretas empoderadas dignas de muita estima. Elas têm voz para falar os mais diferentes assuntos com qualquer um: o protagonismo é das mulheres negras, entretanto a maioria dos videos tem muito assunto a ser explorado por todas as pessoas. Nós, mulheres negras, desde pequenas estamos acostumadas a visualizar mulheres brancas como representação de boniteza. Se a gente vê um penteado em um cabelo liso, nós o adaptamos para o nosso tipo de cabelo. O inverso não acontece.
Essa criancinha é uma fofa, domina a hora de ser engraçada e de dizer sério. Seus vídeos tratam de tópicos relevantes com muita leveza e excelente humor. A notoriedade da estudante de sociologia foi conquistada ao participar da organização engajada de uma campanha fotográfica feita por alunos da Faculdade de Brasília, em que negros seguravam placas com dizeres racistas enraizados na nossa cultura. Quando eu organizava a campanha fotográfica ‘Ah, Branco dá um tempo’, sofremos imensos ataques virtuais. Contudo de nenhuma forma isso abalou nossa convicção.
Levamos o caso para a SEPPIR (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) e para o Ministério Público. E seguimos em frente. Logo depois resolvi começar a gravar vídeos pro YouTube. Mesmo sabendo que havia a expectativa de ser atacada outra vez, em nenhum momento pensei em desistir por conta disso. Por fim, este é propriamente o intuito desses ataques: me fazer parar!
Todavia não poderei dar esse gostinho para essa turminha do mal”, conta Neggata. Monique também problematiza em textos jornalísticos e estimula a participação de mais mulheres negras na web para que as perguntas feministas e raciais sejam ainda mais discutidas. A estudante de ciências sociais é superestilosa, militante negra, feminista e idealizadora do canal Afros e Afins. Nataly é trançadeira e está sempre com os cabelos em destaque, seja black, com dreads, box braids ou twists, a preta é uma inspiração. No Youtube, seus vídeos abordam tópicos essenciais como a estética negra e moda consciente (brechós!).
Almoço: Bife grelhado e frutas à desejo
Os Chá detox aumentam a insistência
1 xícara de farinha de aveia
1 pote creme de ricota sem lactose light
28 gramas de hidratos de carbono
3 Alternativa do elenco
http://health4painrelief.com/noticeable-diet-plan-lose-weight-fast/
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Aluna e pesquisadora da Escola Federal de São Paulo, para nossa sorte, a preta quer ser professora e vai aconselhar muita gente sobre o quão importante são os recortes de gênero e raça nos estudos escolares. Eu adoraria que ela fosse minha professora de sociologia e você? Desculpem, entretanto essa é a preta com o sorriso mais lindo da relação! Amo pessoas que são capazes de cuidar assuntos tão polêmicos com prazeroso humor, fica parecendo uma conversa entre amigas no botequim. Detalhes e novas informações sobre o tema que estou citando nesse artigo podem ser encontrados em outras paginas de credibilidade neste local http://health4painrelief.com/noticeable-diet-plan-lose-weight-fast/ .Essa é a cara do DePretas, um clima destemido e colorido que te faz olhar um vídeo atrás do outro.
Os 2 motivos principais para começar o canal foram: representatividade e construção de novas enredos. Eu, uma mulher negra de pele escura e com cabelos crespos, cresci sem me ver de perto e ainda continuava não me olhando, visto que mesmo no YouTube ainda é penoso achar mulheres no meu perfil. Assim sendo, descobri considerável entrar desse universo para auxiliar de inspiração para novas moças.
O segundo pretexto surgiu na minha inquietação de ver tópicos respeitáveis a respeito relações étnicas e raciais restritos às discussões acadêmicas”, explica Gabi. O video mais visualizado é de penteados para meninas de cabelo crespo! Não é uma fofura? Nós bem como temos um álbum de penteados afro para garotinhas nesse lugar no site. A mineirinha tem um web site chamado Só Ana e trata principalmente sobre isso cabelo. Ana passou pelo mudança capilar do alisado para o crespo e hoje sustenta um black lindíssimo que inspira muita mina.
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doyoufashion-blog · 7 years ago
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Neste verão, não tenha medo de brilhar: o metalizado que é tendência na moda chega ao beachwear. Coloridas ou até holográficas, as peças também são ótimas para emendar em uma festinha pós-praia. Em vogue.globo.com ou clicando no link da bio, você confere mais peças da tendência e comprar diretamente na loja virtual da Vogue Brasil no Clooset. Basta escolher seu modelo preferido, clicar e comprar! (Foto @ivanerick, stylist @ale_benenti, beleza @brazilrenata e trançadeiras Luciana Safro e Mika Safro) #clooset
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crespasruivas · 7 years ago
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Agende seu horário 975431894 #CrespasRuivas #CR #trançacorida #tranças #trancarasteira #nagô #nago #trançanagô #trançanago #tranca #trancista #trançadeira #amotrança #apaixonadaportrança #apaixonadapelomeutrabalho #amomeutrabalho #amooquefaço (em Parada De Lucas, Rio De Janeiro, Brazil)
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andreagisele · 7 years ago
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Aprendendo mais uma função com a Trançadeira @nsgoes . @akynbee me aguarde que vc vai ter tranças enormes de toda cor. 😍
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share-her · 8 years ago
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Coloquei Tranças Box Braids - Tirando Dúvidas| Transição Capilar
Coloquei Tranças Box Braids – Tirando Dúvidas| Transição Capilar
Tomei Coragem e coloquei Box Braids meninas. Coloquei Tranças BoxBraids – Tirando Dúvidas| Transição Capilar – Jéssica Gomes – Blogueira BH – Tranças Africanas – Tranças – kanekalon
Lídia (Dialy) – Trançadeira : ou (31) 9 9617-8907
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