#tenho os olhos a sangrar
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meuemvoce · 6 months ago
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Um dia me disseram que a dor não me define. que a minha vida não será apenas tristeza ou que serei uma pessoa com um constante vazio no peito. a princípio não há como acreditar. no momento tenho a certeza de que serei sempre em forma de dor e com os olhos mais tristes e vazios que alguém já teve a oportunidade de olhar pra eles. agora, sentada em uma sala escura e cheirando a mofo tenho a certeza de que sou uma pessoa triste e sem esperanças. não tenho objetivo. não tenho sonhos ou vontade de fazer algo que mude a minha situação. simplesmente a situação é essa e acabou.
Não lembro como é ser feliz. nunca senti a sensação de alegria e ter uma felicidade que afeta as pessoas ao meu redor. não sei o que é fazer planos ou sonhar. só sei esperar o momento em que irei descansar e me desligar dos pensamentos acelerados e da tristeza que me consome e o vazio que se instalou em peito que não quer sair de dentro de mim. só sei esperar o momento onde irei dormir e conseguir descansar só eu sei o fardo que é levar emoções que te afundam dia após dia. só eu sei entender o que dói e o que me faz sangrar, de resto deixo pra imaginação ou acreditar de uma forma que nem mesmo a minha pessoa acredita, de que tudo um dia ficará bem.
Dizem que temos que passar pelo inferno para conseguirmos superar algo e se curar. dizem que a dor não é constante e que não somos feitos dela. dizem que ainda há esperança para dias melhores e que a vida irá dar um jeito de fazermos enxergar que no final do túnel existe uma luz. nesse momento acredito que tenho que passar por tudo isso pra tentar entender que existem limitações em tudo o que sinto, vejo e vivo.. acredito que tenho que passar pela dor pra poder aprender que só eu mesma que sabe o que sinto e que não preciso explicar certos sentimentos. não devo satisfação. a dor precisa ser sentida e em algum momento devemos acreditar que tudo é uma fase e que a vida tem planos maiores pra cada um de nós. temos que tentar pelo menos isso, se agarrar na esperança de que existirão dias melhores e que não iremos passar todos os dias pelo inferno. sairemos dessa, temos que confiar pelo menos nisso.
— Elle Alber
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lisaalmeida · 1 year ago
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Os olhos com que te vejo.
O corpo com que te sinto.
Os lábios com te beijo.
O doer com que te minto.
A vida que já não tenho.
Este amor que afinal
É em ti um corpo estranho
E em mim ode fatal...
Queria não querer-te tanto.
Não perder-me em ti de espanto.
Nem sangrar por ti meus versos.
Não me encantar do teu encanto.
Nem cobrir-me do teu manto
Em tons de breu, conversos...
jorge du val
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bknd · 4 months ago
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O coração pulsando
na boca o amargor
do que foi e já era
dor e partida
mesmo antes
da ida.
O corpo cansado
de esperar
com o olhar apertado
da saudade sangrar.
Já não há
tempestade
mas nem calmaria
me faz navegar,
em outros versos
que não os teus
a me ludibriar.
Descanso a pena
Pois teu amor
era cena
pra me encantar,
e que doce encanto
dos teus olhos
madeira
a me fascinar.
Mas são de outras
tuas palavras
teus versos
romance
em outro olhar.
E como este poema
Já não tenho estrutura
Pra te encontrar
Que meus olhos se esvaiam
Em lágrimas caiam
antes de te fitar
pois do meu amor,
minha vida,
só restou a ferida
sem cicatrizar.
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lykostrophy · 8 months ago
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Paint the town red 🎨 - branco + medo
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tw: tortura.
branco. foi tudo que ele conseguiu ver quando acordou. ele demorou uns segundos para perceber as coisas ao seu redor. dor. ele sentiu dor, quase imediatamente, na sua cabeça. ele sentiu sangue seco no seu ombro, e percebeu haver levado um tiro. aos poucos, percebeu que haviam queimado o local. por que?, pensou, por que não me deixaram sangrar até a morte? ele percebeu estar amarrado em uma cadeira. seus braços estavam amarrados de uma maneira que fazia com que seus ossos doessem de modo que parecia que estavam a ponto de sair do lugar. estava de pés descalços. finalmente estava conseguindo distinguir figuras ao seu redor. seus olhos começaram a doer também. ele começou a tentar se contorcer, mas tudo no seu corpo latejava com a dor do tiro e da queimadura. antes que pudesse tentar com mais afinco, ele sentiu com a ponta de seus pés que estava de frente para uma parede. seus dedos dos pés tocavam uma parede e com muita força ele conseguiu jogar com a cadeira para trás. esperava cair de costas no chão, mas a cadeira parou alguns centímetros depois. assim, ele percebeu que não estava numa sala e sim em um tipo de masmorra. a luz que estava enxergando era a luz do sol. havia, sim, sido posto ali para morrer.
horas depois, quando o sol já havia se posto, uma grade se abriu e lykos foi puxado pelos ombros, até e principalmente pelo seu machucado. ele não sabia, mas seu rosto estava queimado de passar boa parte do dia trancafiado em um buraco embaixo do sol. ele começou a pensar, conforme era arrastado para algum lugar que não sabia, por que simplesmente não o acorrentaram um tronco em uma praça pública para que ele morra e sirva de exemplo para os moradores. foi jogado no que era definitivamente uma masmorra maior. talvez fosse ficar naquele local daqui para frente e morrer ali, úmido entre os ratos. mas era bom demais, claro que é.
"nome?" uma voz grossa chamou. lembrou do momento em que estava sendo caçado. aquele homem liderava os policiais que o prenderam. lykos ficou quieto por alguns segundos. "nome?" o homem berrou. por que deveria responder? eles iriam o matar de qualquer jeito.
o lobo mau apenas observou conforme outro policial pegou um balde com o que ele achava ser água e jogou sobre seu corpo. ele instantaneamente sentiu seu corpo queimar, mas não era nada que ele havia sentido antes. não era como fogo, era um cheiro que queimava. sentiu suas narinas arderem com o composto e uma tosse tomou conta dele, o deixando de quatro no meio da cela cuspindo o que quer que fosse aquilo. quando ele se recuperou um pouco, viu no olhar do primeiro policial que ele não iria se repetir e que lykos tinha uma escolha a fazer.
"lykos."
"sobrenome?" o homem havia anotado em um papel o seu nome, mas estava esperando o resto.
"eu não tenho sobrenome." já havia tido conversas como essa antes, e sempre terminavam com ele se irritando.
"lykos cesaire." o homem fez questão de falar em voz alta enquanto anotava o nome inventado de lykos e ele só iria descobrir o que isso significava anos depois.
"idade?" agora essa seria uma e tanto e ele sabia disso. ninguém sabia sua idade além dele mesmo e do ferreiro que o empregava. e agora que ele havia assassinado dois homens três vezes mais velhos que ele e os comido, sabia que a chance de não acreditarem nele era grande.
"dezessete." mas não obteve a resposta que esperava. o policial mais velho apenas anotou e colocou sua ficha dentro de uma pasta, que foi rapidamente levada por algum capacho. como pessoas poderiam querer aquele emprego? "isso foi o meu atestado de óbito?" seu tom já estava normal, mesmo que ainda um pouco rouco. a voz de lykos nunca foi a das mais suaves.
"você ainda tem muito tempo para pensar antes disso."
voltaria para o buraco. ele não sabe quantas horas passou naquela cela, com os policiais tentando conseguir informações dele, sobre quantos monstros iguais a ele existiam. eles perguntaram por que ele fazia o que fazia e não gostaram quando ele respondeu que estava apenas se alimentando das outras vezes e que dessa, especificamente, tinha sido legítima defesa. ele não quis se aprofundar nas explicações, pois sabia que eles queriam que ele implorasse e ele nunca foi muito bom nesse quesito.
no outro dia, quando acordou, a luz branca estava lá de novo. ele não sabe, até hoje, quantas horas por dia ficou naquele buraco, mas só era arrastado de lá quando o sol saía do céu. era jogado na cela e interrogado. depois do primeiro dia quando foi afogado múltiplas vezes, as coisas ficaram um pouco mais criativas. tentaram o machucar com cobras venenosas, mas lykos não tinha medo e ele sabia que não iam dar a ele o gosto de ser morto de maneira tão fácil. tentaram fazer com que ele se transforme, por pura curiosidade, mas lykos também não fez isso. foi chicoteado por isso, mas cicatrizes de chicote iriam se perder entre as outras que já tinha.
todo dia ele acordava esperando ser a vez de sua morte. já não tinha mais posições para ficar naquele lugar. tanto o seu rosto quando o seu couro cabeludo já estavam completamente queimados pela exposição direta e constante com o sol. ele sabia que estava coberto de bolhas em cima de bolhas e assim, percebeu, que não havia um minuto do dia em que não sentia dor. seu único alívio eram os poucos minutos que passava dormindo.
na quinta noite, lykos foi jogado no buraco sozinho. não foi amarrado em sua cadeira e levado até o chão por uma corda, como estava sendo antes. seu primeiro pensamento foi de que ficar de pé era a maneira de piorar a tortura, mas não era isso. depois de alguns minutos, escutou passos pesados voltando e um balde de água foi jogado por cima do seu corpo. e depois outro. e ainda um terceiro. e assim foi, por vários minutos. o buraco não era muito fundo, por poucos centímetros ele não conseguia alcançar a grade que o trancava. o volume de água foi aumentando gradativamente até que seu rosto estava completamente pressionado contra a grade. precisaria ficar pendurado ali pelo resto do dia.
quando a grade foi aberta, ele estava quase desmaiando de dor. não sentia suas pernas. provavelmente havia engolido mais água do que deveria. seus pulmões doíam. quando foi acorrentado em uma cadeira na masmorra, teve sua boca aberta por um objeto que ele não sabia qual era e o policial o encarou com um alicate, lykos começou a chorar. ele não chorava. ele não podia sentir aquele medo. aquele medo que sentia toda vez que abria os olhos e via o sol, branco e cegante. ele queria ter ficado cego. ele deveria ter ficado cego. quando ele escutou o homem rir e falar que já que ele não quer mais ser um lobo, ele não precisaria mais de suas presas.
não era questão de querer. era quem ele era. como ele poderia negar sua natureza daquela forma? como ele poderia ser fraco ao ponto de chorar de medo de uma dor? era só dor. e então, ele chorou mais. os outros policiais começaram a se juntar, curiosos com a visão daquele lobo atormentador chorando.
"qual... qual o seu nome?" lykos perguntou entre as lágrimas. o homem sorriu, como se aquela pergunta fosse uma indicação de que estava ganhando.
"frederich cesaire." cesaire. aquele homem havia posto o seu sobrenome na ficha de lykos.
"eu mato pessoas porque as como. é meu alimento. sempre foi assim... foi o que me ensinaram." ele engoliu o choro, mas ainda tremia pois ainda estava completamente encharcado. "fico feliz que você encontrou um trabalho que lhe permite torturar e matar pessoas. deve ser um trabalho que lhe traz muita felicidade, caso contrário... seria realmente muito difícil esconder-se de sua verdadeira natureza."
isso foi o suficiente para irritar o homem a ponto de idiotice. lykos não voltaria para o buraco e se alimentaria pela primeira vez em seis dias.
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takayoung · 10 months ago
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como de costume coisas sensacionais destinadas à mim que saem do fundo do âmago de outro ser, precisam se tornar eternas, por puro medo de perder isto, vou guardar além do fundo do meu coração, aqui na minha conta de devaneios
Isto não é uma carta de suicídio.
Es tut mier leid, meine Frau.
oi Lari... Sou eu, o Lucas...
Eu sei q passamos mt merda, e que agora, mais do que nunca em nossos anos de namoro, você tem mais motivos à me odiar e desconfiar de mim, do que me amar e conseguir olhar nos meus olhos sem sentir nojo e entrar em crise. E mesmo não estando do seu lado da historia, pra entender pelo que você vem passando. Nunca vou diminuir a sua dor e seu sofrimento, pelo contrário, espero que de alguma forma, eu possa te ajudar a reduzir essa dor, e futuramente tornar mais fácil lidar com esse tanto de trauma que eu fiz em você.
Quando, inicialmente a gente começou a namorar e se apaixonar cada vez mais um pelo outro, o mundo começou a doer menos, começou a ficar completamente colorido, e tudo mais saboroso. Tudo sempre dava errado, absurdamente tudo na minha vida. E, começaram a reduzir, e não pq vc solucionou eles, mas pq você acendeu algo dentro de mim, algo como uma chama, bem onde fica o coração, algo q eu neguei à mim mesmo, e literalmente todos no mundo.
Quando você apareceu na porta, entrou, e tomou chá p conhecer essa chama, eu notei pela primeira vez na vida, que eu não era o único que estava sem esperanças na vida. e "uau, essa garota tem algo, eu preciso conhecer ela e a história dela, preciso ajudar ela de alguma forma, ela tem que provar o néctar da vida, eu preciso tentar, e eu vou fazê-la feliz..."
Ali... ali no seu beijo, no seu abraço, no teu colo e no seu conforto, na segurança que vc me passava sem ao mesmo ter feito nada, todas as chances de errar e amadurecer com os erros, todos os traumas, que eram nós insolúveis e intocáveis que haviam sido escondidos, enterrados e suprimidos dentro mim, foram lentamente se reduzindo a grãos, e foi ali, foi ali que eu soube que tinha encontrado meu lar. Senti que dando o meu máximo, eu poderia ser uma pessoa da mesma importância pra você. Mesmo sendo a pessoa mais quebrada, falha, e um filho da puta, dentre altos e baixos, e mais baixos ainda... quem estava ao meu lado era vc... sempre foi você... sempre será você... Nossa família nao existe sem você, a pessoa mais importante, em cada mínimo e delicado detalhezinho.
Sempre foi você que me fez, acordar, olhar para o lado, no meu pior dia depois de uma briga intensa no serviço, entre nós, amigos e em casa, até mesmo partidinha de jogo idiota que deu errado, depois de inúmeros golpes, inúmeras mentiras e inúmeras feridas não cicatrizadas que persistiram à sangrar, eu vi e senti, que nada disso seria importante o suficiente para que eu me preocupasse, e que absolutamente tudo ficaria bem, pois se eu chegasse em você, mesmo ocupada, você estava lá, na sua medida do tempo.
Sempre foi vc quem me vinha na mente quando tinha pensamentos de morte, seu toque nas minhas costas, seus carinhos nos meus braços, o cheiro dos seus perfumes e seus glitters; foi o gosto e a maciez dos seus lábios quando eu enchia o seu saco pra te beijar kkkkkkk,
até mesmo quando tento te acordar e vc querendo dormir mais.
Tudo isso só foi capaz por sua causa, por que me permitiu dar tudo que tinha e podia pra me sentir satisfeito com a vida. Vendo você, a minha vida felizinha, sorrindo e dizendo "bigadu modengus".
Espero com a minha alma, e da forma mais pura que consigamos passar por isso tudo, juntinhos, eu ainda tenho 70 anos planejados tirando suas risadas deliciosas, secando suas lágrimas de todo nível de dor, hidratando sua pele macia como seda com seus cremes cheirosos e brilhantes, ainda quero cair de patins na sua frente, ver meu primeiro floco de neve ao seu lado, experimentar coisas que tenho preconceito, e ser um bom namorado pra você, eu sempre estive tentando melhorar em tudo q conseguisse, e nunca vou desistir, nunca vou desistir de você, nunca vou desistir do nosso amor, da nossa liberdade, da nossa vida, pq você merece, você merece se sentir viva, você merece viver bem, e ao lado de alguém que torne o ouro e o diamante mais caro no mundo em algo mais barato q um cigarro solto.
Obrigado por ser minha namorada...
Caso seja tarde demais......
Eu não tenho mt a dizer, eu ainda estou perdido em relação a tudo q aconteceu, aprendo todo dia como sobreviver, passei por umas coisas que agr é tarde demais p voltar e mudar 1 mínimo passo que eu sei q se tivesse feito eu estaria muito bem seguro e amado, e, ter evitado tanta destruição, eu entendo se vc n me perdoar pelo que aconteceu, eu terei pesadelos eternamente com tudo oq rolou, estar ao seu lado ameniza 99% do peso das coisas, mas estar ao meu lado se tornou a pior coisa na sua vida, e ta tudo bem, se nós terminarmos, eu quero q vc saiba que vc merece a felicidade genuína. eu fui uma falha algumas vezes, e acho q o argumento de que todo mundo erra é uma desculpa pra fazer merda.
Torço pelo seu melhor, e, eternamente, enquanto eu estiver vivo, respirando, ouvindo e enxergando, eu estarei buscando pelo mínimo de vc em qlqr paisagem, qlqr viagem, alguma música, um museu de história pelo mundo, ou uma simples vaquinha das fazendas das estradas para Ibaté, flores que eu colher pela rua quando estiver indo pra casa, quando me vestir pra seja qual for o evento, ou até mesmo me formando em uma universidade, estarei sempre sentindo a tua falta, estarei pra sempre a sua espera, vc realmente me mostrou oq é estar vivo, e me mostrou que da pra viver, e se sentir vivo, mesmo nesse planeta tão podre.
Me perdoa por também ser difícil...
eu juro que cruzei teu caminho com o objetivo de fazê-la ser feliz, eu te amo muito mo, e o motivo é você, por ser tão esplendorosa, tão linda, espontânea, forte pra caralho, corajosa e destemida, delicada, cheirosa, pela forma que 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝒐𝒍𝒉𝒐𝒔 𝒃𝒓𝒊𝒍𝒉𝒂𝒎 𝒊𝒈𝒖𝒂𝒍 𝒂𝒔 𝒆𝒔𝒕𝒓𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆𝒎... tão... tão você...
Agradeço por todo carinho, dedicação e confiança que pôs em mim, e sei que, por mais q ja tenha falhado das piores formas, e ter sido fraco em outras, você sempre acreditou em mim, e fez-me tornar quem eu sou hoje, serei eternamente grato de ter sido seu namorado, e se me for permitido continuar sendo seu namorado, eu serei o pai que nós dois nunca tivemos, o namorado q falhei em ser, mesmo tentando com toda a minha vitalidade, e com muita conversa, te tornar a namorada mais perfeita e mais satisfeita do mundo, sem ter medo de ser você, sem medo de nada, simplesmente nós sendo felizes.
Nós sendo nós, até pq nós é nós.
Eu te amo, Larissa Takara, eu te amo por completo.
E sim, tudo vai ficar bem, tudo vai passar, e sim, a gente vai viver o melhor da vida, independente da forma que for, eu confio em vc, e confio em mim, sei que nós dois juntos podemos nos tornar a fusão de algo lindo e mágico.
Como disse antes... Você vai provar o néctar da vida, a pureza da existência, você é digna de tudo.
Quinta-feira, 20/06/2024 03:46
Lucas Gioia Coiado Majewski"
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noisycandypost · 2 years ago
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Saudades de você?
A sua ausência ainda dói em mim, nem preciso fechar os olhos pra te ver aqui. Não consigo não chorar com o seu faltar. Todos sabem que não sei lidar.
Aprender a conviver e não negar o meu sangrar, aceitar que dói e só de falar já quero chorar. Saber o que é certo não diminui a dor aqui dentro. O egoísmo grita em querer te ter e não poder. Seria saudade de você?
Tá tudo grande de mais sem você por aqui, silencioso demais pra mim. Tenho que aprender a superar e não negar o meu chorar.
Noisycandypost
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calsnaps · 1 year ago
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Giveuptale Parte 5
Sem Correção
Flashback
 Humanos finalmente tinham chegado, Papyrus e Sans, nunca viram Humanos antes de Scared, eles estavam ansiosos esperando o humano chegar no laboratório do Pai de ambos, Gaster, já que ninguém sabia aonde diabos estava o outro humano, ambos esperavam para entregar seus pontos e finalmente serem uteis como os outros monstros
 Toriel e Asgore já tiveram dois filhos, no passado, Asriel e Lack(Chara), mas Lack foi fechada no Subsolo junto com os monstros por motivos desconhecidos pela maioria, então, de forma rápida e cruel, Lack, portadora da alma da Discórdia, morreu, pelas condições do subsolo, assim, fazendo os monstros perceberem que Humanos não conseguiriam viver ali, por isso, os pontos são o significado dos monstros, são o que faz sentido eles continuarem vivos, é o que faz os Reis lhe considerarem útil, por isso, os irmãos estavam animados, finalmente mostrariam quem eles são, teriam sua importância em meio aos monstros
 Scared, como sempre, com suas confusões mentais, chegou, Alphys foi a primeira a entregar pontos, depois Gaster, na saída do laboratório, Papyrus e Sans esperavam, Papyrus foi primeiro, sua Magia azul abraçando Scared de forma acolhedora e gentil, Gaster sorriu orgulhoso, quando foi a vez de Sans, ele deu um sorriso divertido
- Bem, agora é minha vez - Sans fala animado, Gaster e Alphys contem a risada, Sans sempre tão relaxado e calmo, tinha um brilho tão explosivo e animado nos olhos, que nem parecia ele, esse momento dava certeza que ele e Papyrus eram irmãos, Sans parecia quase tão enérgico quando Papyrus
 Ficou tudo escuro, Sans queria ver o que ele poderia usar, pensou em usar seus ossos, mas não, foi justamente o que Gaster usou, a magia azul igual Papyrus não parecia inovador... Então Sans levantou a mão, preparado para usar o que tinha de especial, seus Blasters, ele estava ansioso para saber como seus Blasters poderiam dar pontos de amizade, quando seu olho ficou azul claro, o sorriso de Gaster sumiu, Alphys entrou em desespero e Papyrus andou alguns passos para trás com... Medo?
 Sans sem perceber, usou seu Blaster, mas quando viu, Scared estava longe dele, nos braços de Papyrus, que o puxou usando magia azul, quem estava em sua frente era Gaster, ele ia questionar, quando viu Gaster sangrar, um buraco tinha aberto no meio de seu braço, ele tinha um olhar espantado, Sans no mesmo momento fez seu Blaster sumir, seus olhos se encheram de desespero, ele não entendeu o que fez, Papyrus levou Scared dali, sem deixar o mesmo ver nada do que ouve, dizendo que Sans daria a ele pontos em outro momento
 Sans abraçou Gaster enquanto chorava pedindo desculpa, a verdade, é que todo monstro que tem olhos que brilham, são destinados a não poder ajudar amigos feridos, mas a serem lobos solitários e morrem carregados de seus pecados, ou amenos é o que se levou a acreditar, em Épocas de  Guerra
 Dia após dia, Sans tenta cuidar dos Humanos de seu jeito, mas o peso de ter a Magia dos Assassinos do passado, nunca o deixou em paz, escutar cada "ofensa" de Papyrus, o faz acreditar mais o quando parece trágico, ver seu Pai ter de se virar com seu braço robótico, o faz tentar o impressionar, Sans passa seus dias procurando reconhecimento no qual não vem, isso o fez afundar em sua própria depressão até não conseguir sair
Fim do Flashback
Dessa vez, Ink apenas explicou sem esperar questionamento, sabendo que seria importante Nightmare entender mais tarde
- Gaster sofreu um acidente em outros Universos porque estava mexendo com as almas Humanas, como eles não morreram, Gaster continua vivo - Ink fala com um sorriso e expressão animada, olhando a cena a sua frente - Ele provavelmente está revirando o passado com o Pai dele
- Eu já imaginava, agora fique quieto, você é barulhento e eu quero ouvir - Nightmare fala cruzando os braços e em uma expressão de tédio
- Eu não tenho pena de suas lágrimas, Falh.. -Muffet foi interrompida por Forget
Forget tinha duas opções a sua frente "Culpe Sans, desista dele e o deixe para trás" ou "Faça ela desistir de suas ideias antiquadas" Forget nem precisou pensar direito
- Pare! Eu teria morrido se ele não tivesse me salvo! Caímos por minha culpa e ele só tem cuidado de mim, por favor, ele é meu amigo - Forget fala sem cogitar a primeira das escolhas, fazendo Muffet suspirar
- Ele tem 1 de HP, ele vai morrer, eu vou deixar esse inútil morrer e não a nada que me faça mudar de ideia, não vai me enganar com esse papinho, caras como ele machucam Humanos, vamos te proteger, Pequeno - Muffet fala cruzando os braços, vendo Sans abaixar a cabeça enquanto a poeira começa a se alastrar, os olhos dele continuavam tão negros quanto a noite
 Forget correu até Sans, tirou a coberta que tinha enrolado e prendido nas costas, embrulhando Sans
- Toma, essa coberta é confortável... Ela vai te manter quentinho até você... - Forget não consegue terminar, começando a soluçar, Muffet fica em choque, aquela coberta, foram a Aranhas que deixaram com ele, ela bate o pé com raiva várias vezes antes de suspirar
- Tragam algo para recuperar o HP dele - Ela se vira para sair enquanto fala isso, Forget dá um sorriso, vendo eles trazerem um bolo, entregando a Sans, que come em silencio, mostrando logo que seu HP estava cheio novamente, Sans ficou de pé e as aranhas aos poucos sumiram, abrindo espaço para um caminho de escadas feitas de teia, por onde eles foram
 Quando os dois percebem, uma grande placa escrito "Bem vindo a Snowdin" estava a frente, Forget apreciava tudo com animação, enquanto Sans caminhava logo atrás, seus olhos não apareciam, ele parecia tão perdido quanto se podia imaginar, talvez fosse vergonha de si mesmo? Ou apenas viajando demais em comentários cruéis
 Bem, mais a frente, eles veem Papyrus novamente
- Ah! As Aranhas acharam vocês? Elas acabaram indo na minha frente, já que tinha muito tumulto na cidade! - Papyrus tinha um sorriso gentil no rosto e diversos cidadãos atrás de si
 Os olhos de Sans voltam em seu jeito de falsa felicidade, com seu sorriso descontraído
- Papyrus é sempre muito ocupado, ele não consegue andar normalmente na rua sem ser seguido por Fãs - Ele levanta os ombros - É isso que dá ser o Herói do Subsolo
- E é isso que dá você ser um Preguiçoso! Você demorou pra caramba pra chegar, Sans! Não se preocupe, Humano, enquanto eu estiver aqui, não vamos ter que esperar o meu irmão parar de dormir pra continuar a viagem - Com a fala de Papyrus, vários Monstros atrás dele começam a rir, mas Papyrus logo se vira para eles, com o sorriso forçado de Sans diminuindo enquanto ele abaixa levemente a cabeça - Obrigado pela atenção! Mas agora, eu, O GRANDE PAPYRUS, preciso levar o Humano para o Rei Asgore, se me dão licença
 Assim eles se dissipam pela cidade, voltando aos seus afazeres
 - Bem, então acho que é minha hora de ir! Tenho que tomar um outro posto, antes que eu atrapalhe sua Grande Jornada com o Humano, certo Papys? - Sans fala piscando um dos olhos
- Você quer é ir dormir, que eu sei.... Ah, apenas vá logo! Mas é melhor você ir falar com o Pai mais tarde... Muffet já foi contar pra ele sobre o que ouve... - Papyrus olha para Sans com um olhar que lembrava entre pena e desgosto - Porque você tinha que ser assim?
 Novamente os olhos de Sans somem e ele desaparece no mesmo lugar, Papyrus suspira
- Bem, venha Humano - Ele segue seu caminho, com Forget logo atrás, ele para na frente do Grillby - Ah... Se quiser comer algo, pode ir ali, alguns monstros vão te dar pontos também... Infeliz mente eu não posso ir junto, me recuso a entrar nesse lugar!... Se o Sans ainda estiver aí, pode falar a ele que eu me lembrei de falar algo e que é para ele vir aqui
 Forget fala que sim, Papyrus rapidamente fica animado e se senta no chão, esperando a volta do mesmo, Forget logo entra e vê um bar bem organizado, olhando vários guardas com armadura que dão oi de forma animada, Forget não se interessa em nada, e recusa qualquer ponto que poderia receber, olhando direto para um homem feito de fogo, ele dava batinhas nas costas de alguém, que tinha um cobertor em volta do corpo, esse alguém estava de costas para Forget, ele parecia chorar com os leves tremores de seu corpo, Forget imaginou entender ao ver a garrafa de Ketchup pela metade na frente do mesmo, não poderiam existir doídos o suficiente no subsolo para isso ser a cara de mais alguém ali
 Forget se aproximou e se sentou ao lado do mesmo, olhando para ele, que tinha os olhos fechados enquanto soluçava, o Barman suspirou e olhou para Forget
- Papyrus? - Ele perguntou
- Sim - Forget respondeu
 Ao ouvir a voz de Forget, Sans parou abruptamente e olhou para o lado
- ! - Ele ficou em silencio por instantes até dizer - Hey... Forget 
- Ainda acha que não é assunto para Crianças, né?... - O silencio de Sans foi a comprovação - Ok, vou ter que esperar quanto tempo pra conversarmos sobre? Até sobrar só os ossos?
 Forget piscou um olho ao falar isso, Sans deu uma risada
- Desculpem por isso... - Sans abaixa a cabeça
- Ouviram Pessoal?? Graças ao Sans aqui, hoje é tudo por conta da casa! - Diz o Homem de fogo, Sans olhou para ele não entendendo direito, só ouvindo todos comemorarem
- EEEHHH, VALEU, SANS, VOCÊ É O MELHOR - Disse um dos Monstros, Sans suspirou
- Não faça essas coisas só pra me elogiarem, Grillby, se não as coisas esquentam - Sans falou soltando uma risada e tomando o resto do Ketchup como alguém que toma Whisky para esquecer os problemas
- Eu faço o que eu posso... - Grillby diz voltando para atrás da bancada 
- Você é o Melhor... - Sans fala encostando a cabeça no balcão- 
- Não é o que meus clientes dizem - Grillby fala atendendo um pedido de um cliente
- Você que manipula eles - Sans suspira
 - Que coisa feia para se dizer a um Amigo - Grillby sorri, mostrando pequenas chamas mais claras que demonstravam isso
 Forget suspira antes de achar melhor dizer algo
- Papyrus disse que esqueceu de te dizer algo, ele está te esperando lá fora - Ele se surpreende ao ver Sans se levantar no mesmo instante, depois seus olhos ficam levemente tristes
 Sans deixa o cobertor que lhe embrulhava na cadeira e começa a caminhar para fora do Bar, mas para com uma mão segurando seu ombro, ele para e se vira para trás, vendo Grillby passando por ele com os punhos serrados, Sans confuso segue, após ambos estarem lá fora, Forget olha em volta e começa a conversar com cada monstros, os conhecendo minimamente antes de sair do Bar, vendo Sans a frente de Grillby, com as duas mãos segurando o mesmo, só não ia para cima de Papyrus por ser segurado, Forget se perguntava o que aconteceu enquanto não estava vendo
- Era isso que queria dizer? Ah, vamos, eu sei que é mais criativo - Grillby fala com nojo em suas palavras
- O que quer dizer com isso? Não sou eu que fica enchendo ele de mimos e fazendo ele achar que está certo ser esse Estorvo Preguiçoso - Papyrus cruza os braços batendo o pé freneticamente - É você que está estragando ele!!
As palavras de Papyrus cortavam Sans mais que facas, ele começou a tremer enquanto ainda segurava Grillby
- Papys... - Sans fala como em uma suplica 
- NÃO! Eu estou cansado disso! Cansado de você agir desse jeito! Eu não gosto como as coisas tem sido! Você já não é mais você mesmo! EU QUERO MEU IRMÃO DE VOLTA! - Papyrus diz começando a chorar - Desde que você começou com esses hábitos preguiçosos, você nunca mais está bem! E você não faz nada para mudar isso! Não quero ver você desistindo de você mesmo desse jeito! 
- E se eu já tiver?  - Sans fala de forma fria, fazendo até Grillby congelar
- Q..que? - Papyrus fala com a voz que lhe cabia
 Sans ia falar uma desculpa, falou aquilo por impulso, estava pensando em como transformar isso em uma piada, mas de repente seus olhos ficaram roxos, a cor da alma de Forget, e as antigas palavras soaram em sua mente
"Desista, desista, desista, desista, desista, desista, desista, desista, desista..." Com as palavras sendo repetidas, ele começou a sentir a respiração estranha, tudo em volta começou a girar "DESISTA DE SE ESCONDER"
- . . . Eu não mudei por virar preguiçoso, não estou mal por algo tão pequeno.... Eu sou preguiçoso, por que eu não estou bem... - Sans tinha um olhar desesperado ao olhar para o chão e por seus olhos as lágrimas começavam a correr - Eu estou cansado de ser diferente, eu não queria ser assim 
 Sans soltou Grillby, suas mãos abraçaram os próprios braços, enquanto seus joelhos fraquejavam e ele caia no chão
 - Eu não queria ser uma falha, eu só queria ser igual todo mundo, eu só queria poder ajudar os humanos também, eu queria... Eu queria... Eu queria ser útil igual todos vocês... - Ele começa a soluçar - Mas eu não sou nada além disso, então eu fiz disso o que eu sou... Eu faço o que ninguém mais faz, se eu não sirvo para nada, então eu não vou servir! Se é a única coisa que eu sou, então que seja
 Sans fecha os olhos, ouvindo Grillby se sentar no chão a sua frente e o abraçar, também ouve os passos de Papyrus, que se distanciavam, Papyrus se virou de costas para eles e saiu dali
- Desculpa... Me desculpa - Sans falava entre as lágrimas e soluços
- Shh... Está tudo bem, Sans, tudo bem - Grillby apenas fazia carinho nas costas de Sans com a mão, enquanto ele chorava em seus braços
Enquanto isso, Papyrus saia dali, correndo o mais rápido que podia para casa, chegando lá ele abre a porta de casa em um estrondo, Gaster, sentado no sofá, lendo o jornal, o olha sério
- Papyrus, não bata a porta, não foi essa a educação que eu te d... Papyrus? O que ouve? - Ao ver Papyrus chorando, ele se levanta, deixando o sermão de lado, indo até ele, Papyrus não se segurou a abraçar o mesmo e falar
- Pai, eu magoei o Sans! - Ele tremia desesperado
- O que? Por que?... - Gaster estava ficando preocupado, tentando entender
- Eu falei coisas que não devia, eu não sabia que isso machucava ele, e agora ele não está bem... E se eu atrapalhei? E se eu machuquei mais ele? - Ele pareceu surpreso, ao perceber algo - E se a culpa for minha?
- Ei, se acalme, me explique o que aconteceu primeiro - Gaster fala segurando a mão de Papyrus, levando ele ao sofá, assim Papyrus começou a explicar e o olhar de Gaster cada vez ficava mais devastado 
Forget foi até a estrela mais próxima e salvou
"Chorar faz bem, esclarecer as coisas também, quem diria que desistir poderia começar a mudar tanto as coisas... "
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miocardioferido · 2 years ago
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sexta-feira, 15 de setembro de 2023.
“já viu alguém levar um tiro e não sangrar?”
você estava lendo pra mim dia desses sobre as dores de personagens fictícios enquanto eu quase dormia sentada no sofá porque é bom ter pelo menos uma voz no mundo que emite a capacidade de me acalmar. parece que vou a qualquer momento implodir e os cacos perfurarão órgãos causando hemorragia interna. muitas vezes nem percebo minha ausência mental, o corpo se mantém congelado ao chão, quando derreto só sei chorar e tremer.
faz quase um mês que decidi mudar de estado para te abraçar e abraçar meus novos hábitos, mas levei tanta bagagem comigo que se torna impossível e insuportável o ato de abrir os olhos e notar que continuo respirando pelas manhãs. eu não sei se sou capaz de descrever esses sentimentos, ontem estava pensando que desaprendi a me expressar e voltei a ficar em silêncio. você falou que odeia ele. será que alguém um dia vai compreender tudo isso? será que quero ser real a esse ponto? vulnerável, estúpida, despida, com manchas abaixo dos olhos e espalhadas pelos braços, sem assuntos relevantes e interessantes para contar, minha mãe fica na expectativa da mudança, mas sinto, no fundo, que nada mudou. esse desequilíbrio psíquico meu, não com olhar de pena, mas coitada de mim, coitado de quem esbarra comigo em situações cotidianas porque mais pareço um vulto do que uma pessoa. uma carcaça vazia.
permaneço a questionar calada tuas perguntas direcionadas a mim: “o que te gatilhou?”, “por que está assim?”, “você parece tão infeliz”, “os remédios estão fazendo algum efeito?”, “quer voltar para casa?”. eu entendo seu sentimento de impotência, culpa ou revolta, tento ressaltar que sou fraca e tem dias que, por mais que não sejam pesados, eu os transformo e tu pede para eu fazer escolhas diferentes que não sejam permitir que o mundo me esmague. eu sei que ele esmaga. eu sei que permito. só não entendo as milhares de vidas como exemplos diferentes do que ser e fazer e nenhuma delas bastar suficientemente para que retratem quem eu sou ou possa me tornar uma versão melhor que esta minha.
— tenho medo que meu único propósito seja me manter viva para não me matar. tenho medo dessa vontade que bate e volta. e volta. e volta. e vai. e todo dia fica comigo.
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meuemvoce · 9 months ago
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Coração em minhas mãos
 Se eu fosse um personagem, seria aquele que estava em casa em uma sexta-feira noite com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar e com um sorriso no meio da cara, dando gargalhas altas até a barriga doer. na minha frente estaria a velha taça e a garrafa de vinho que se tornaram velhas companheiras em momentos como esse e em minhas mãos estaria segurando o meu próprio coração, jogando-o de uma mão para outra, sujando tudo ao meu redor com vestígios de dor, sofrimento e uma possível esperança que carreguei dentro dele por um tempo. não faz muito sentindo imaginar uma cena como essa no momento, porém a ideia de ver todos os buracos que foram feitos nele me dá um norte do estrago em que ele ficou. lidar com a dor e com o sofrimento tem suas vantagens, sabemos o limiar delas e quando elas iram aparecer, tão acomodadas dentro do peito, sentem-se tão à vontade que pra saber a hora que elas iram ir embora fica difícil.
Esse papel de ficar com o coração em mãos e o peito aberto para todo mundo ver parece tão familiar é como se estivesse vivendo o mesmo dia em que tudo desmoronou todos os dias, tudo se repete, nunca saí do sofá, nunca parei de beber, nunca parei de chorar e meu coração nunca parou de sangrar e tenho a sensação de que essa parte do roteiro não irá acabar tão cedo. já fiz tantos remendos, costuras e até colar os pedaços que ficaram para trás que ainda me pergunto como ainda posso ter um coração, como posso sentir qualquer emoção que não seja algo que me destrói constantemente, acredito que ficou somente a carcaça porque o interior ficou vazio, um completo breu e pra quem gosta de escuridão, deu certo deixar ele dentro de mim dessa forma por um tempo, mas o cansaço chegou.
Parece meio mórbido querer viver em meio a escuridão e caos, mas parece um ato de coragem do que fugir da sua própria dor e camuflar as cicatrizes por medo de assustar alguém, podemos rir rios e chorar mares, mas as marcas da dor permaneceram e não a borracha que apague um roteiro mal escrito que evite vivermos uma mentira. a dor ela não precisa necessariamente ser continua e eterna para aprendermos sobre algo, basta lidar com ela e serem amigas que tudo ocorrerá bem ou não. faça da dor a sua companhia de copo ou seu vilão em uma peça de teatro, fique e enfrente ou corra pra longe, segure a mão ou solte, existem maneiras de lidar com os temores da vida, ninguém está preparado para sentir ou vivenciar a dor, mas somos os protagonistas da nossa própria história.
E por mais que me sinta confortável amortecendo os vestígios das mentiras que ficaram internas, sinto que necessito por apenas um momento pensar que os sentimentos mais dolorosos não existem e que nunca sentir depois da sua partida tão repentina, quero imaginar que o meu coração não está quebrado, cheio de buracos, remendados em todos os lados por conta das munições que te entreguei,  confiei e fechei os olhos, estendi as mãos e as ofereci para você, me guiou até certo caminho e de hoje em diante ando por aí querendo começar a minha história e com o coração dentro do peito, comemorando com o meu velho vinho e sendo responsável pelo meu próprio roteiro e sem plateia.
Elle Alber
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versosdegarotas · 2 years ago
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Eu ouvi uma frase que me fez refletir profundamente sobre meus relacionamentos, inclusive o comigo mesma:
-A rejeição também liberta.
E por muito tempo eu tive medo da rejeição, e isso teve um custo muito alto.
Me custou a mim mesma, meus princípios, valores, meu amor próprio, as relações que eu julgava importante, e por medo da rejeição, enquanto eu rejeitava a mim mesma pela dor do abandono, eu me feria até sangrar.
Quantas e quantas vezes eu não me vi em barcos afundando e eu arrancava minha própria pele para tapar os buracos, e impedir o naufrágio, eu usava a mim mesma como escudo para proteger os outros, enquanto me feria profundamente por medo.
Medo do abandono do outro, e em contrapartida eu me abandonava.
Quantas e quantas vezes não me culpei, me responsabilizei, me permiti viver situações onde era nítido que aquilo me aprisionava, aquilo me martirizava.
O abandono, a rejeição é inevitável e não cabe a nós garantir que o outro irá permanecer, independente de quem é este outro.
E pouco tempo depois do inevitável, eu me via só, recolhendo meus pedaços, pedaços estes que nunca se curaram, e restaram feridas profundas e difíceis de se reparar.
Danos muitas vezes irreversíveis.
A quem responsabilizo ou culpo?
Senão a mim mesma que por medo, ou falta de amor, me coloquei em situações onde eu mesma me feri.
Quantas vezes eu poderia me doar a mim mesma e o fiz pelo outro? O fiz de maneira desesperadora de fazer o outro permanecer.
Ah, como cortei a mim mesma em pedaços, arranquei meus sonhos de mim, tirei de mim o meu brilho e fiz outros sorrirem para não conviver com a dor de estar só.
Eu tinha tanto medo desta dor que nenhuma outra era maior do que os esforços que eu fazia.
Nada me doía mais do que viver o abandono, e inevitavelmente ele vinha, e eu me via com todas as feridas abertas, e só.
E novamente eu tive que reaprender a estar só, reaprender a me curar, me curar do outro, do que eu me causei e me encontrar em meio ao caos do meu medo da rejeição.
A rejeição também liberta.
E não há nada mais lindo e prazeroso do que a liberdade.
Amar quem te ama em sua liberdade de ser, amar a si mesma em seus defeitos e qualidades, acertos e erros.
Amar a mim mesma a ponto de me escolher todas as vezes, mesmo que isso custe pessoas e coisas.
Mesmo que isso custe um sofrimento temporário, nada machuca mais do que me ver, me diminuir, me aniquilar, para ter o outro comigo, me aniquilar por medo de algo que inevitavelmente ocorrerá.
A rejeição também liberta.
E ela liberta do medo de estar só, ela liberta pros seus sonhos, e para si, para ser, para viver e para se desprender do que te aprisiona.
A rejeição funciona como um balsamo.
E foi com toda esta dor, que eu derramei lágrimas sobre minhas feridas, e pedi a Deus que me curasse com seu amor.
Foi sozinha, que eu encontrei o balsamo para minhas feridas, e pouco a pouco me curei de dores que acreditei serem eternas.
Carrego algumas cicatrizes que contam histórias que eu não me orgulho de tê-las vivido, mas elas também contam a história de alguém que sobreviveu.
E quando penso que sou fraca e que as dores são maiores, eu olho com ternura para minhas cicatrizes e elas me contam a história de alguém que foi forte e que sabe ser amor.
Eu aprendi a olhar meus erros, com amor pois eles me tornaram mais sensíveis ao outro.
Eu aprendi a ser sensível comigo, e consequentemente, me tornar sensível com o outro.
A maior das cicatrizes que tenho hoje é meu umbigo, esta marca de nascença, evidencia minha interdependência.
O marco de uma separação carnal com o outro, que nada mais quer dizer que até ali eu era dependente.
Uma vez ouvi uma frase que muito me doeu, me fez secar minhas lágrimas e sentir raiva, mas passada a angústia, compreendi.
-Você precisa cortar o cordão umbilical.
E em muitas relações precisamos fazer isso, da mesma forma que há um tempo para cicatrização e recomposição do corpo, precisamos de tempo para nos curarmos destas relações emocionais.
O umbigo simboliza a cicatrização de uma separação, uma marca que carregamos para sempre que evidencia nossa interdependência.
A rejeição também liberta. Seja livre.
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dont--matter · 15 days ago
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Carinha de amor da minha vida.
Meu grande amor: minha namorada que não me pressionou nem um pouco para fazer o pedido oficial graças a deus 🙏🏻. Pouco mais de um ano de muitas incertezas mas com a mais importante delas que sempre ficou estampado em nossas testas o nosso amor um pelo outro que é o meu combustível e me move que me faz querer ser melhor que me faz delirar de olhos abertos que me faz sangrar de saudade. Você é a única em muitos aspectos e o principal na sua persistência a sua força em não deixar esse amor morrer mesmo depois de 7 anos me faz não só querer passar essa vida inteira ao seu lado como todas as outras que vamos ter eu quero te pertencer eu preciso ser seu para ser completo. Eu tenho tanto para te dizer mas eu sinto que as palavras não vão ser suficientes para te fazer sentir o quanto eu amo você, então através de pequenas ações eu vou demonstrar o meu sentimento com o passar dos dias. Eu quero continuar dormindo e acordando ao seu lado eu quero deixar claro que eu sou muito feliz por ter você aqui comigo e eu preciso te dizer que nós temos uma caminhada longa pela frente mas que em momento algum eu vou pensar em soltar sua mão porque você é o meu amor a minha vida, você é a minha base e sem você não existe eu. Obs: só para deixar claro que o Murilo tá rolando aqui na playlist enquanto eu te desejo e te espero ansiosamente. Obrigado por ser tão teimosa e ter me escolhido por todos os dias da sua vida por todos esses anos, mas principalmente por ter voltado para mim e por escolher nós dois, esse vampiro vai passar toda a eternidade te escolhendo, te observando dormir e te amando por todos os dias de nossas vidas e sabe por qual motivo? Amar você! Akai Ito.
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desinquieta-r · 2 months ago
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Era manhã e ainda com a xícara de café fumegante, fitava o céu cinzento do Porto. De maneira repentina, minha mente divagou acerca de tudo o que está a acontecer no mundo.
Tenho sido muito contida em dizer qualquer coisa que seja fora de conversas olhos nos olhos, nada de redes sociais por aqui, mesmo com o peito aberto em ferida e que nunca para de sangrar a cada ataque à minorias.
Eu também sou minoria.
Me pus a refletir sobre quão importante e válido é o ter-se opinião política e expressa-la. Essencialmente no cenário que vivemos e diante de nossa luta diária nessa incessante e exaustiva busca por (talvez utópica) revolução.
No entanto, acredito piamente no conhecimento. Tudo nasce na procura por entendimento, inclusive a tal da transformação.
Urge a necessidade de estudar sobre contexto histórico e político das coisas para não se falar tanta merda "sem querer”, como tantas vezes já vi acontecer. Há de se compreender a história para que esta não se repita.
Vivemos em uma época em que somos praticamente obrigados a ter opinião sobre tudo, enquanto bombardeados diariamente por tanta informação que é humanamente exaustivo tentar processar e o mais importante: pensar.
Há quem fale demasiado, compartilhe demais, tenha um discurso inflamado, mas completamente vazio.
Hoje é fácil clicar e pronto, já está, seu ponto de vista foi posto no mundo. E então centenas, milhares, milhões de pessoas já viram, gostaram, compartilharam e mais uma vez a desinformação foi disseminada literalmente em um clique.
Opinião política sem conhecimento é apenas uma opinião. O que é o mesmo que nada. Consciência política é fundamental, é urgente.
Há que se posicionar sim, mas depois de se retirar do vale da ignorância. Lê, escute, se aprofunde, procure fontes confiáveis, converse, debata, entenda, pense.
Me transportei para 2019, quando tive a oportunidade de estar na exposição brilhante de Ai Weiwei e a frase “Tudo é arte. Tudo é político.” estampada de forma poética em uma parede branca me marcou profundamente e ecoa em mim até hoje.
Jamais haverá espaço para neutralidade quando apenas o fato de existirmos é político. Os olhos não podem se fechar diante da bárbarie, porque se você se abstém, você é conivente. Mas para que haja luta temos de saber pelo que estamos lutando.
“Reflexões de uma manhã de domingo”
Porto, fevereiro 2025
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aboborasurbanashistoria · 3 months ago
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Mentiras.
“Estou bem.”
Eu seguro a respiração, na esperança de impedir minha boca de soltar qualquer coisa. Eu não quero mentir, então prefiro ficar em silêncio.
Gostaria de dizer que sou como qualquer garota criada em um livro de romance escrito por um homem. O sonho de todo homem: ela não chora. Mas só de pensar em todas as coisas que não quero dizer meu coração parece sangrar e sinto meus olhos arderem.
Sua mentira deve parecer doce na sua concepção. Inofensiva. Uma mentira branca. 
Talvez tivesse funcionado, meu amor. Quando eu não te conhecia e não tinha absorvido tudo o que você é e o que você quer ser. Antes de eu me tornar parte do que você foi e me perder na sua essência. Antes de eu mudar toda a minha vida, quem eu sou, presa no sonho de estar com você até que a morte nos separe. 
Eu respiro fundo e pisco várias vezes, tentando afastar a vontade de chorar. Eu sei que sou transparente, eu sei que você viu, eu sei que você sabe. Mas você sabe que eu sei?
Você sabe que eu sei que sua mentira é cruel? 
Sua mentira me magoa. Me faz duvidar de quem eu sou. Me faz duvidar de tudo que já fiz e pensei em fazer por você. 
Não se pode traduzir apenas em números o tempo que estamos juntos, quando passamos por tanta coisa. Eu mudei quem eu sou para ser quem você queria. Você também mudou, para podermos ficar em harmonia. Nós sofremos juntos, superamos juntos, nos alegramos juntos, nos aventuramos juntos, nós vivemos uma vida juntos. E você não pode dizer que não está bem?
Quem você quer enganar? O que me ofende mais, você pensar que consegue me convencer de que está bem? Ou você achar que eu não ligo?
Parece que foi ontem que abri todas as minhas entranhas e mostrei toda a minha vulnerabilidade para um rapaz por quem me apaixonei. Ele me dava esperança, parecia um homem melhor que meu pai, e eu amo meu pai. Valeria a pena fazer tudo por ele. Aquele homem era sincero. Ele preferia me destruir com a verdade do que mentir. Ele me fez chorar várias vezes. Ele desenterrou todos os meus defeitos e desvendou todas as minhas podridões. 
Quem é esse homem que mentiu para mim? Eu não sei o que aconteceu. Quando começamos achar normal não falar como nos sentimos? O que aconteceu para que você achasse necessário mentir que está bem? 
Eu prefereria que você tivesse me traído. Dessa maneira eu teria limpado minha alma com qualquer culpa ou remorso. Mas não. Agora tenho que passar o resto dos meus dias pensando no que fiz de errado, ou o que deixei de fazer para que você se afastasse a ponto de mentir sobre uma coisa tão óbvia.
“E você?”
E eu? Eu não sou mentirosa. Mas eu te amo, e não quero te fazer sentir o que você me fez sentir agora, então me calo. 
Chega a ser engraçado. Vimos tantos filmes de pessoas que passam anos e anos casados. Lembro de comentarmos: “Isso não aconteceria na vida real, as pessoas que passam dez anos casados não se separam por qualquer coisa.”
O que fizemos de errado?
Começo a refazer nossos passos. Tento me recordar quando esse vento frio começou a se espalhar pelo nosso lar. Minha mente começa a pensar em todas as possibilidades. 
Será que não te elogiei o suficiente? Não me esforcei para ser uma boa esposa? Será que deixei tudo monótono? Será que eu era mais interessante antes? Será que quando te dei espaço achando que era o que você queria, na verdade eu deveria ter insistido?
Não consigo encontrar a resposta. Fico tão atordoada que quero vomitar. 
Dou um sorriso que não conseguiria enganar nem uma criança de dois anos, e um abraço mais fraco que um idoso de 98. Você imita todos os gestos como um robô. 
Você também não se importa de eu não ter respondido. 
Eu ligo a TV e começamos a assistir um reality show qualquer. Faço uma piada sobre os participantes, reclamo de alguém ser irritante. 
Talvez eu também seja uma mentirosa. 
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ccosmics · 4 months ago
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inscrito em minha pele, tento apagar seu nome dela. não consigo, não sei o que fazer. é cruel que tanto tempo depois ainda esteja aqui, me atormentando. me encontro possesso, no sentido mais demoníaco da palavra. rastejo pelo chão, ofegando, minhas mãos agarram a cama enquanto me contorço, a coluna quebrando ao meio e minha cabeça se atirando diversas vezes na parede na tentativa de esquecer essa dor. possuído pela memória, pela culpa que eu não deveria carregar, pela lembrança do que um dia foi e o remorso do que se tornou. torturado pela inexistência do futuro, e por tudo que achei que nele encontraríamos. dentro do labirinto que nos enfiamos, continuei sozinho. agora estou perdido nele, tateando as paredes na esperança de encontrar um lugar comum, qualquer pista que me leve à saída. como você encontrou? como você saiu daqui? você também deu um triste beijo de despedida e fechou uma porta que bloqueou esse lugar para sempre?
esfreguei minha pele com pedra para tentar apagar os resquícios do seu toque, mas eles não saem da minha mente. suas palavras, as quentes e as frias, rodeando minha cabeça feito redemoinho. caindo feito chuva que encharca e sufoca, com lama se formando nos meus pés e deixando o solo difícil de andar sem escorregar. no meio da escuridão, seus olhos, pesados, mortais, vigilantes de minha queda. perderam o brilho que um dia tiveram ao me ver. me olham, agora, com desprezo, porque já não significo nada além de algo ruim, uma comida amarga e dura de mastigar, que você cospe no prato e joga fora por saber que não vai te fazer bem.
eu não aguento mais remoer o passado. mas além disso, eu não aguento mais querer saber de você. às vezes digo que não quero, mas não consigo me convencer. parabéns a mim por não ter fuçado suas redes sociais como quem olha pelo buraco da fechadura para espiar a vida alheia. mas tenho sim visto sombras de você nos lugares mais aleatórios. sempre estive. e nunca se torna fácil. os lugares por onde já passamos, os lugares que você frequenta ou costumava frequentar, carregados do medo de te encontrar ali. qualquer homem com seus traços se torna um fantasma de você, do qual eu me assusto e corro até perceber que não é você. e na verdade eu nunca sei se corro de você ou para você. eu nunca sei se estou fugindo da situação ou se quero que ela aconteça.
por vezes, te encontrei em lugares virtuais que esquecia que você ainda estaria. e a tortura se torna física, palpável, lendo seu nome e suas palavras sobre algum assunto aleatório, e eu esqueço por um segundo que tudo aconteceu e volto a te admirar como outrora. daí, as facas voltam a surgir. temos uma relação amorosa: dou murros em suas pontas espontaneamente, e elas da mesma forma furam minha pele onde quiserem. peito. garganta. olhos. dedos. sexo. toda e qualquer lembrança de você me corta. quem dera fosse bom. quem dera o sangue que sai de mim te expurgasse. se eu pudesse sangrar até tirar você de mim, eu sangraria trezentas vezes. já vomitei outras trezentas, até minha garganta arder em chamas e eu me virar no chão com dor e o gosto insuportável de bile na boca. nada adiantou. essa praga não sai. e eu duvido que você esteja assim. eu te conheço. infelizmente, eu te conheço, e nem você poderia negar. eu imagino suas palavras esmagando meu nome como um triturador de carne, mal-dizendo meu espírito a todos apenas para depois falar "tudo bem, aconteceu, não quero carregar isso". só que você carrega tudo por aí. você sente todo o peso do mundo, e eu me somei a ele. provavelmente teceu versos sobre o quão cruel é a dor de ter me encontrado, alguém que te fez duvidar do amor de novo. quantas coisas você gostaria de ter ouvido e não lhe foram ditas. não consigo apontar como você me imagina em seus sonhos, mas aposto que não são boas. mas também acho que você fez de tudo pra se livrar de mim, e talvez tenha conseguido. ou finge muito bem. ocupa a mente com outros temas e outros lábios, e fica tudo bem. pra quê pensar em algo que te fez mal? em algo que você talvez nem queria tanto assim? você nunca me quis tanto, eu tenho certeza. eu fui a projeção de algo, mas se você pensar bem, eu sou o oposto do que você queria para você. eu sou estupido, inútil, feio e, oras, feliz demais para contemplar sua frieza e hostilidade com o mundo, não é mesmo? menino idiota que sorri pras adversidades da vida. eu não sou isso, nunca fui. mas por diversas vezes parecia que você me enxergava assim, mesmo sem dizer. e agora, como você me enxerga? será que você tentou ver minha vida através de buracos nas fechaduras? ou já conseguiu me tornar tão insignificante que não tem mais essa dúvida?
às vezes, parece que isso é o pior: sentir que não significo nada. que você conseguiu ultrapassar o último estágio do luto e alcançou a plenitude de nunca mais pensar em mim. por mais doloroso que possa ser, que sorte a sua. eu queria estar assim.
eu não aguento mais conviver com essa dor, esse peso, essa tortura. e é como se eu pudesse ouvir sua risada distante me vendo sofrer.
eu não sei o que fazer ou pra onde correr.
o que é que me faz continuar assim? depois de tanto tempo, por que seu nome continua a me torturar como uma maldição? o que tenho que fazer pra me curar? por que você não sai daqui? de mim?
eu vomito e sangro e rasgo minha pele e rastejo pelo chão mas nada melhora.
eu choro, grito, estremeço, nada alivia.
eu corro pelo mundo fugindo da sua lembrança, da sua existência, apenas para correr na direção dela novamente.
eu me odeio por pensar que você é a oração que eu precisava ouvir para me exorcizar.
eu odeio pensar que, depois de tanto maldizer, era sua voz que eu queria ouvir.
se eu fujo tanto de você, por que ainda quero te ver?
no escuro, sob o tique-taque de um relógio parado, espero ansioso pela salvação.
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marymagdalenediaries · 4 months ago
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VI - Arcano 20°: O julgamento (2023)
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e foi naquele momento
em que a barreira entre o meu ser
e o ser alheio
já não existia.
(o vento violento balançava os cabos de energia de uma rua vazia.)
Pelas ruas da cidade
você anda por aí, portando uma arma ilícita
e faz questão de que todos ao seu redor
precisem de você para algo e qualquer coisa,
mas, você não consegue tratar ninguém de forma igual.
faz acepção de todos
e o primeiro a escapar das tuas garras afiadas,
é brutalmente assassinado.
está tudo bem,
meu amigo semelhante?
Aqui, podemos admitir
que todos somos assassinos.
eu, você e mais alguém.
andamos por aí, como zumbis
com a pele cheia de psoriases,
coçamos os machucados até sangrar.
todos nós falamos demais
no alto do pedestal.
e com isso somos todos punidos.
e enquanto você não reconhecer
o seu verdadeiro eu,
jamais poderá crescer.
jamais existirá uma alma
que seja honesta com você, amigo leitor.
as palavras vivas
cortam os fracos de coração
e os vazios de espírito.
outrora, elas passaram por mim
e por estar viva, reconhecendo a existência
deixei de ser uma pedra,
ali, eu tive minha alma devolvida.
isso me tornou a única garota viva
no meio da metrópole.
vivo como se a existência fosse uma missão,
e é bom que ninguém
fique no meu caminho.
eu respiro a brasa de cada palavra viva
até toda água do meu corpo evaporar.
outra noite ruim tem seu inicio
na cidade fantasma.
de repente,
surgem as evidências:
catorze corpos mortos num massacre sangrento.
são corpos que você matou um dia
e foi o preletor de um história
onde você era a vitima perfeita
dos moribundos,
velados em caixões lacrados.
Inepta, você sabe quais sãos os porquês
de eu não confiar em ninguém.
e nem você escapa, menina.
se todos são falsos ao seu redor
não me coloque no mesmo local,
pois eu e você,
não vivemos as mesmas noites.
e se tratando de você,
sei que não aguentaria
e se definharia ao viver noventa segundos
andando pelas mesmas ruas e nos mesmos sapatos que andei.
com os olhos brancos
eu observo cada ser humano,
presa ou predador,
atenta e reativa.
e quanto aqueles
que um dia golpeei
de forma visceral,
eu fiz em legitima defesa.
tenho provas do dia e hora
e momento em que aconteceram tais absurdos.
a vida como alguém doente,
que é ciente de si mesmo
é pesada
e é assim que – por conveniência,
viro pontífice entre céu e terra.
e essa é a cruz de um índigo.
não leve para o coração
as mazelas dos teus irmãos
eles são tão confusos
quanto você é
e nesse sistema obtuso,
confundem-se até com Confúcio.
no momento em que você se rende
ao auto-flagelo;
eles dormem, comem e vivem bem.
eu compreendo você, meu amigo leitor.
até mais do que eu gostaria.
vejo a tua contradição de longe,
você se diz divergente
e passa uma vida
tentando provar a diferença
para quem o assiste,
desejando não repetir
os erros dos outros.
vá e faça a ti mesmo um favor:
descanse
e que amanhã teu episódio seja de fato inédito.
já basta as dívidas
que você tem
com o seu eu.
ás vezes,
sinto que sou um corpo sideral
preso em um corpo humano.
sinto a dor e a agonia da vida.
belisco meu braço direito
para me manter aqui,
telestransporto do meu corpo
contra a minha vontade;
rostos de outra vida,
gritam na parte de trás da minha mente.
belisco o meu braço pela segunda vez,
retorno ao dia
em que ouvi você dizer a maior injúria
que poderia dizer.
O inépto me disse
que faltava algo em mim,
um pedaço,
e eu concordo.
entretanto, o que falta em mim,
é reflexo do que falta em você.
caro é o preço que se paga
por demasiada auto-expressão
e caro é o preço que se paga
por deduzir quem é
o santo e o pagão
que se senta seu redor.
se eu contar
que fui abusada diversas vezes,
por violentas formas,
você diria que eu pedi por isso?
o quanto você aguentaria
preso a uma falsa rede de apoio?
se eu te contar
sobre as marcas dos meus braços
e dos buracos do meu peito,
você diria que eu pedi por isso?
saiba que meus ancestrais assistiram tudo.
a ponto de uma intervenção.
você
também é
assistido de perto.
nada acontece por nenhuma razão,
porém,
tudo acontece por nenhuma razão.
Aqui, podemos admitir
que todos somos assassinos.
eu, você e mais alguém.
andamos por aí, como zumbis
com a pele cheia de psoriases
coçamos os machucados até sangrar.
todos nós falamos demais
no alto do pedestal.
o homem do Deus judeu
disse a todos que
lavou as mãos 70×7 – vezes ao dia
e assim, ele fechou seus olhos para o mundo
e passou o peso de Atlas
para o mais pobre, miserável e ignorante ser
que havia em sua seita.
afirmava em sua casa
que seus pecados estavam perdoados
por seu Deus e por si mesmo.
Tamanha foi a confusão.
setenta vezes sete.
18:21,22.
quatrocentos e noventa
não é o equivalente das vezes ao dia
que deveríamos perdoar
o filho da puta que se senta
na sua mesa de jantar.
depois do tempo de tormenta
passamos a lavar mais as mãos
tal qual o homem do Deus judeu.
nos tornamos germofobicos, ambíguos,
cheios de preconceitos,
colocamos as mentiras e os motivos
num liquidificador,
misturamos
e damos de beber
para aqueles que irão
acreditar
em cada palavra que dissermos.
não se justifique, caro leitor!
sei que a sua mente
está pregando peças,
a clara ilusão.
agora ,
use as suas mãos castas, culposas
e beba do cálice que lhe pertence.
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unknotbrain · 7 months ago
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Fiz três tatuagens hoje, uma delas em homenagem à minha mãe. É uma raposa com um tapa olho e um uniforme de hospital. Eu descobri esse gosto por marcar meu corpo em 2021.
Minha primeira tatuagem foi uma representação da delicadeza e do cuidado, que é como eu tento me comportar a maior parte do tempo com os outros, pensei que talvez tatuando em mim simbolizaria que eu também mereço isso de alguma forma. Eu estava passando por um momento delicado. Minha saúde mental estava completamente fodida por causa do vício da minha mãe e do jeito que meu ex J*** me tratava. Lembro que cheguei a ficar 42 dias menstruando. O estresse faz umas coisas bem engraçadas com o meu corpo. Ele é muito dramático.
Antes de eu solicitar a licença no meu trabalho, eu estava bem mal de saúde. Minha mãe me mandou mensagens onde o médico dizia que não tinha mais o que fazer, que era esperar a morte e desde esse dia eu comecei a ter picos de pressão, sangramento nasal e enxaqueca quase que diariamente. O sangue começou a ficar coagulado no meu nariz e eu comecei a me machucar de propósito. Eu tirava as casquinhas e fazia sangrar cada vez mais. A doença de minha mãe começou pelo nariz, então associei a ansiedade que eu sentia de machucar meu nariz a isso.
Estou com 14 tatuagens no momento. Tenho tattoos representando meus gatos, um dos meus jogos preferidos "Omori", como eu sou "overthinker", duas representando a morte e a ligação com a vida.
Uma curiosidade, eu tenho duas tattoos "iguais". São duas "Tomie" do Junji Ito. Fiz porque ela sempre acabava morrendo pelas mãos de pessoas que diziam amá-la. E ela voltava para matá-los. E ela também se multiplica quando é morta, então tecnicamente é imortal? Acho uma boa representação do amor, simbolicamente falando. As pessoas a quem nós amamos acabam por matar coisas dentro de nós, e nós matamos algo dentro do outro durante o período juntos. O amor é uma sucessão de mortes. Matar certos hábitos, vícios, atitudes para outras nascerem. Fazemos tudo isso para permanecermos vivos. Permanecemos vivos por causa do amor.
Curiosidade dois e que as pessoas às vezes interpretam um pouco mal: tenho uma tatuagem representando meus ex-namorados. São duas caveiras se olhando e está escrito "lovers" embaixo. Não significa amá-los romanticamente, mas definitivamente sinto um amor por todos que namorei. O tempo modificou esse amor em algo fraternal. Digo com base no primeiro namorado que tive, o A****. Conversamos quase que diariamente e trocamos coisas sobre as nossas vidas. É uma amizade muito genuína. O J*** que me desperta o sentimento de amor é o de 2018/2019. Lembro com muito carinho. Mas o monstro em que ele se tornou não é digno de palavras muito bonitas. Eu realmente espero que ele mude ou não faça outras pessoas passarem por o que eu passei. Ninguém, absolutamente ninguém merece isso.
Tenho algumas que fiz só porque gostei da arte mesmo. Acho incrível poder eternizar a arte de alguém na pele. Bom, eterno até virar osso. Essas três de hoje fiz com a M***, amiga da minha amiga P*****. E amanhã é minha amiga que vai tatuar com ela, caso minha mãe saia cedo da cirurgia, vou acompanhá-la. Tenho ficado muito tempo no hospital nos últimos 4 dias e isso me deixa ansiosa. Se eu saio sozinha, gasto muito dinheiro, sofro assédios na rua e a ansiedade ataca se fico fora por muito tempo.
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