#também tenho o direito de não ter nenhuma personalidade
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Pelo amor de deus, para de sabonetar. Será que a pessoa não consegue formar uma opinião concreta? Tudo tem que dar uma justificativa merda pra dar pano pra quem tá fazendo merda se justificar e invalidar uma reclamação séria???? Só pra não se queimar com ninguém.
#voltei a ter 15 anos e estou postando indireta sim#também tenho o direito de não ter nenhuma personalidade#sabem nem se esconder direito
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agora falando intensamente como riki, ou clara, tanto faz.
quando te conheci foi justamente o momento em que tava pensando muito em mudar, tava tentando me livrar de hábitos e tentando também me controlar nas crises que estavam me abatendo muito, acabando comigo tanto psicologicamente como fisicamente. você me ajudou tanto e nem faz ideia, muitas das vezes que conversei contigo eu tava me sentindo ruim, fraca e até chorando, mas tu me ajudava com suas bobagens e suas palavras que podem parecer até poucas pra você, mas q pra mim significou um mundo inteiro nas minhas mãos. o seu jeito que uma vez eu disse ser contagioso não é brincadeira, você é incrível e parece ser alguém que procura sempre estar melhorando, como vc disse conversando comigo algumas vezes. amo ter você por perto, amo estar em um processo devagarinho e confortável de conhecimento, simplesmente to começando a amar o amor q tenho por ti. as vezes só tenho vontade de segurar seu rosto e encarar teus olhos escuros por minutos, talvez horas, isso tudo pra ver a imensidão de coisas que voce guarda dentro da tua alma. queria ser a pessoa mais engraçada do mundo só pra te tirar um sorriso sempre, pq eu amo o teu sorriso e amo a tua risada, de verdade. você é simplesmente inexplicável, me faz sentir coisas q eu nem sabia que era possível sentir, o nervosismo de ver alguém e o coração começar a bater forte é novo, nunca senti isso e é uma euforia danada, nem sei lidar e fica muito engraçado se reparar ahajkaamjans. todos os nossos dias juntos, as horas, os minutos, os segundos, todos os milésimos guardo na minha memória, pq é tudo tão especial e bonito que eu nao sei lidar verbalmente. já escrevi uma vez sobre um filme da minha vida, acrescentei que queria ter acesso a ele só pra dar replay em todos os nossos abraços e beijinhos, e isso inclui o nosso primeiro abraço de todos. naquele dia fiquei em êxtase, pensei no quao especial, legal e bonito voce era, mas nao tive reação nenhuma. depois disso tiveram outros momentinhos q a gente nao se falava direito e nem ficava do mesmo lado, me arrependo disso pq se depender agora vivo a base do teu toque, e do mesmo jeito ainda tenho tudo guardado na cabeça pra ficar recapitulando sempre que vou dormir, me sinto triste, distraída ou feliz.
queria que você visse tudo que eu vejo, tuas características que sao completamente avassaladoras, tua personalidade que é inteiramente incrivel, tudo, tudo. você é inefável, simplesmente inefável. você é enigmático também, em alguns momentos q eu queria me enfiar na sua cabecinha só pra saber oque se passa, é bastante intrusivo mas eu penso que assim teria motivo pra absolutamente tudo. endo, ou pedro, tanto faz, eu te amo de todas as maneiras. não se ignore nem faça algum papel que te deixe despedaçado, magoado nem aflito. tudo tem seu tempo, inclusive a sua vida, tudo um dia se encaixa, são momentos e momentos, fases e fases. vc pode tudo desde que se faça bem, e por último, agrade outras pessoas. eu escreveria sobre todos os teus detalhes, mas acho que nao tenho capacidade pra descrever tamanha grandiosidade, mas guarda na tua cabeça que um te amo não basta
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oiê! eu sou a maya, uso pronomes ela/dela e sou +18. não tenho triggers além dos listados e minha disponibilidade é média. não consigo entrar todos os dias, mas procuro sempre manter uma atividade no mínimo satisfatória.
IC
DREW STARKEY? Não! É apenas HAYDEN CAMPBELL , ele é filho de HIPNOS do chalé VINTE e tem VINTE E SETE ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no Acampamento há DOZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, HAYES é bastante EXTROVERTIDO mas também dizem que ele é INCONSEQUENTE. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA:
Filho de Elizabeth Campbell, uma mulher misteriosa e enigmática que quase nunca falava sobre o passado, Hayden sempre foi dono de uma aura contagiante. Curioso e carismático, desde pequeno apresentava uma inclinação natural para brincadeiras e travessuras, aliado ao talento especial para quase nunca se encrencar por elas. Fazia amigos com facilidade, mas de uma maneira ou de outra, parecia sempre estar no centro de situações no mínimo inusitadas. Apesar de viver aprontando a torto e a direito, as pessoas ao seu redor pareciam sempre, convenientemente, esquecer de puni-lo; se alguém ficava chateado ou irritado com ele, logo se esquecia do motivo, conflitos inteiros eram simplesmente apagados como se nada tivesse acontecido – deles só restava a estranheza e uma bizarra confusão. Embora isso muitas vezes criasse experiências permissivas, ainda existiam desvantagens nesses golpes de sorte; vira e mexe, Hayden chegava da escola para encontrar sua mãe com as malas abertas no chão da sala, um sorriso triste no rosto enquanto dizia “estão começando a fazer muitas perguntas” ou “precisamos ir de novo, querido”. Com o tempo, Hayden parou de ativamente desejar se safar de tudo, como se pudesse instituir um senso de normalidade sobre si com mera força de vontade; e por alguns anos, a estratégia funcionou.
Durante sua adolescência, entretanto, o garoto começou a ter sonhos anormalmente vívidos, onde via a si mesmo em paisagens estranhas e era visitado por uma figura enigmática que o observava de longe, mas nunca o abordava diretamente. Incapaz de tirar qualquer sentido lógico da experiência, que parecia ficar mais e mais frequente com o passar do tempo, Hayden passou a evitar dormir. O nível de exaustão crônica que desenvolveu podia até servir para manter os sonhos afastados, mas o jovem logo começou a ter dificuldade de identificar quando estava dormindo ou acordado, além de que as pessoas ao seu redor pareciam cada vez mais confusas – sua mãe se esquecia de ir ao trabalho, seu melhor amigo, com quem passava a maior parte do tempo todos os dias, já não lembrava seu nome.
Em um dia como qualquer outro, Hayden voltou para casa depois da escola para encontrar uma figura encapuzada no seu quintal da frente. Confiante de que era uma alucinação ou algum truque de sua mente, o garoto ignorou a aparição e somente seguiu em direção aos degraus da varanda. Depois disso, sua mente não passa de um borrão. Acordou dias depois no Acampamento Meio-Sangue, com uma dor de cabeça terrível e a sensação de que havia dormido por um século. O sátiro que o resgatou contou que Elizabeth estava morta, mas poupou detalhes – a expressão de completo espanto no rosto do guardião dizia o bastante: o vazio na memória de Hayden era uma dádiva.
Ser um semideus não veio como muita surpresa depois disso. Passou alguns meses no chalé de Hermes antes de ser reclamado por Hipnos, e na verdade até pensava se encaixar melhor junto aos ladrões e viajantes. Está no Acampamento desde seus quinze anos, e em todo esse período causou todos os tipos de confusões; sua entrada traumática no mundo de monstros e deuses não era nenhuma novidade por ali – pelo menos Hayden tinha a vantagem de escolher esquecer –, por isso não demorou muito para sua personalidade marcante prevalecer.
É o tipo de pessoa que faz amigos – e inimigos – com certa facilidade e que tem um comentário espertinho na ponta da língua em praticamente qualquer situação. Vive dizendo que regras são mais direcionamentos e não tem muitas reservas contra usar seu poder de formas completamente fúteis: fazer alguém esquecer onde colocou um objeto ou o nome de uma namorada por um dia.
Embora seja frequentemente acusado de ser um palhaço que não quer saber de nada concreto na vida, com o passar dos anos, Hayden começou a encarar algumas coisas com mais seriedade. Se transforma completamente quando é confiado com uma responsabilidade séria, como missões ou operações oficiais, e muitas vezes também usa Amnésia Seletiva para o bem. Além disso, é um ótimo combatente, ágil e eficiente, principalmente em combate de curto alcance.
PODERES: Amnésia Seletiva – Hayden pode apagar ou bloquear memórias, suas ou de outras pessoas, permitindo que o alvo se esqueça de traumas ou informações sensíveis temporariamente. A depender do empenho de energia, o uso do poder pode apresentar alguns efeitos colaterais, como perda de habilidades, conhecimentos específicos ou até mesmo fragmentos importantes da personalidade do alvo, além de que, em momentos de estresse, as memórias bloqueadas podem retornar de maneira descontrolada. A Amnésia Seletiva funciona melhor se contar com a cooperação do alvo, e de forma mais otimizada se for feito durante o sono.
HABILIDADES: Agilidade e reflexos sobre-humanos.
ARMA: Lâmina do Crepúsculo – Uma espada de ferro estígio, de lâmina escura, e lisa, ideal para cortes rápidos. O punho é decorado com algumas pedras preciosas que emitem um brilho suave, semelhante ao crepúsculo.
ATIVIDADES
Deseja escolher algum cargo de INSTRUTOR? Sim, de combate corpo a corpo.
Ou faz parte de alguma EQUIPE? Faz parte do Clube da Luta.
Permite que a central use seu personagem para desenvolver o plot? Sim!Permite que a central use seu personagem em plot drop, eventos, task ou atividades extras sem aviso prévio? Sim!
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Agora eu estou me deparando com outro sentimento menos feliz sobre minha atual situação, eu acho que eu não superei tão superado o passado recente. Não porque eu quero alguma coisa com quem já foi, mas porque eu me comportei de um jeito muito não saudável, eu insisti demais pra fazer dar certo, eu me doei inteira e basciamente passei por cima de mim mesma pra ter uma coisa que nunca foi meu. Eu não sei o quanto eu consegui limpar de mim mesma sobre essa situação. Por mais que tudo tenha ficado bem, eu tenha ficado bem e tudo agora está sem dúvida nenhuma muito melhor, eu me comportei muito mais comigo mesma... e eu nunca pedi desculpas pra mim sobre isso ou voltei a falar sobre essa situação. E agora com ele, talvez eu me comporte da mesma forma, bom, eu comecei um pouco com essa linha de raciocínio e isso não deu muito certo, dessa forma... faz até sentido eu não saber o nome dele e me evitar de ir tão de cara em cima dele, sabendo de nome e etc, porque se eu tivesse feito isso e soubesse logo de cara, eu com certeza teria repetido tudo de novo.
Então, por um lado que bom, por outro... será que fui eu mesma que me barrei de saber mais dele? Das outras vezes foi tão mais fácil e eu fui tão mais obstinada e tão mais flexível em saber como conduzir a situação e saber mais dele, sem ele necessáriamente saber sobre mim... Mas agora, eu atropelei todos os passos, me expus logo de cara sem saber nada dele e barrei as possibilidades de ir pelas pontas. Mas também fazendo isso eu me protegi de tomar as mesmas ações, de me cansar e me esgular em puxar repetitivamente a energia dele pra mim pra tentar me encaixar a qualquer custo nele. E agora eu tenho a oportunidade de não fazer isso, de ir por outro caminho, de tentar ser eu mesma, de usar minha própria energia, mas com uma dose de assertividade mais bem definida... E será que é Deus dnv presente quando eu esperava que não? Será que é isso já não é a proteção e a divina ordem presente em literalmente todos os lugares me puxando a agir diferente, em ser diferente de dentro pra fora e não só maquiando eternamente personalidades que se qualifiquem?
Talvez essa seja minha dor, a dor do desconhecimento de saber até onde eu realmente posso ir por mim mesma... Até ano passado, até era eu, mas tinha muita maquiagem por cima. Tinha uma camada de me mostrar de um jetio reprimido e limitado, porque eu estava pensando de forma pequena e limitada, depois tinha tudo que eu forcei no limite querendo trazer aquele, depois tinha eu tentando inventar o que eu queria pra acontecer, sem nem saber direito o que eu queria mesmo...
Foi cruel comigo, eu fui cruel comigo, eu quis muito ser, mas por dentro não tinha nada edificado, eu não tinha muitas certezas... eu nem consigo me enxergar direito o meu hoje ohando pro meu eu de ontem. quem foi essa pessoa? que personalidade que eu assumi? o que fiz comigo? eu não sei... até os primeiros 6 meses, tudo que eu lembro são de dias passando como água e eu completamente envolvida em um querer sem fim... depois, nos últimos 6 meses eu começo a me enxergar um pouco melhor, com um pouco mais de sentimento, um pouco mais de revoltar, um pouco mais de assombro... como se nos últimos 6 meses eu estivesse me exergando e me assustando com o que eu via de mim mesmo...
E depois disso eu sinceramente nunca mais olhei pra esse caso, eu não olhei pra mais nada que eu fiz e nem como foi e nem como minhas atitudes me levaram a isso, eu acho que eu realmente joguei uma pedra mais o menos por cima, e já era
E pelo pouquissimo, quase nada mesmo que eu sei dele, ele parece que vem de algo relativamente parecido...
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Qual a sua opinião sobre colocar ocs em comics ou histórias de miraculous? E aproveitando o que acha dessas ocs namorarem/terem algum relacionamento com os personagens da série e meio que serem endgame? Tipo aquelas fanfics onde é Marinette x Oc, Ivan x Oc, Luka x Oc, Kagami x Oc (o que acha? Poderia falar sobre os casos citados, tipo se vale a pena, essas coisas).
Como será separado sua au? Digo em temporadas e em formato da comic (2 x 4, 3 x 3, essas coisas)
Pessoalmente, sinto que isso pode acabar criando um distanciamento maior entre o leitor e a história, sabe? Definitivamente existem boas narrativas com OCs, mas acho que no fim quem mais vai sentir apego e interesse ao OC é o próprio escritor. É um dos motivos pelos quais eu realmente não quero colocar OCs na AU, e todo personagem novo que eu vou incluir vai ser uma readaptação de ou personagens de especiais da série (já que por enquanto nenhuma expansão de mundo dos miraculous world são do meu interesse, tirando o especial Reverso), ou uma inclusão de personagens descartados de MLB (apesar de que, no fim das contas, acho que eles podem entrar como "OCs" já que eu meio que tô criando uma personalidade do zero né kkkk mas enfim, gosto da sensação de estar incluindo conceitos já planejados pra série em algum momento, pra meio que tentar evitar que alguns personagens fiquem muito deslocados sabe?)
Sobre o segundo caso, acho que é a mesma coisa que o primeiro caso, porém um pouco mais forte. Normalmente a galera gosta MUITO de romance, e por isso, se o pessoal não tá investido na lore do OC, vão ficar desinteressados no romance. Mas, honestamente, acho que normalmente a inclusão de OCs é mais pra agrado do próprio criador do que das outras pessoas, e eu acho isso ótimo (inclusive tenho Tb uns OCs criados exclusivamente pra inserir em situações específicas kkkkk), meio que no fim das contas o que conta é vc msm se sentir feliz e animado com a história, tlgd? Acho que "vale a pena" desde que vc esteja satisfeito e goste da narrativa, mesmo que nem todo mundo vá gostar. Até pq não é pq o pessoal prefere casais canonicos que quer dizer que ninguém vai sentir interesse na história do seu OC, tem umas que eu acho bem bacanas honestamente
Pessoalmente, o tipo de história com OC que mais me interessa é quando ele meio que é colocado no mundo mas sem a função de substituir o papel de alguém. No caso de miraculous, o que me prenderia seria provavelmente uma história nova com OCs, ou OCs com miraculous novos, algo assim. Acho que sempre depende muito.
No fim das contas, faz oq cê curte sem medo de se a galera vai curtir ou não :)
Sobre a AU, ainda não tenho ctz disso. Pensei em separar em 5 temporadas porque acho uma divisão legal, mass como tem muita coisa ainda que eu tenho que encaixar e/ou remover, é tudo muito incerto. Especialmente considerando que provavelmente a quarta e quinta temporadas da série vão ser MUITO diferentes dos acontecimentos da AU, e a 6 vai estar num ponto que nem vai acontecer. Bem futuramente eu vou organizar todos os episódios, ver quais eu vou mudar de lugar e ver onde vou encaixar pontas soltas, e daí acho que vai dar pra ter uma noção melhor de como vai ser, mas acho que é uma fase que tá meio distante ainda. Por enquanto a única coisa que eu tenho certeza é de alguns eps que eu vou excluir, mas tem uma lista de outros eps que eu ainda não sei o que vou fazer.
Sobre formato, não sei se entendi direito a pergunta? Mas se for sobre formato de painel, acho que também é algo que eu vou decidir mais próximo de quando for possível eu fazer a comic. Mass por enquanto a ideia é ser igual comic física no geral mesmo, sem um padrão muito fixo e variando dependendo da necessidade. O problema é que eu tenho 0 noção de enquadramento kkkkk e ainda por cima só uso o Ibis Paint (que não tem ferramenta pra isso), então nesse (longo) meio tempo vou tentar fazer alguns treinos de quadrinho pra entender melhor qual é a forma mais prática e dinâmica de se fazer :)
(E aliás eu peguei o primeiro volume do mangá de MLB, Vou dar uma estudada na forma que ele é dividido também pra ter mais noção e tals)
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Porque eu moro nesse chorume de cidade que me oferece uma única coisa desde que eu coloquei os pés aqui com quatorze anos de idade e quatrocentos e trinta e seis mil questões emocionais para serem destrinchadas: SOL, CHUVA E VONTADE DE MORRER.
Quer dizer... Mais ou menos.
Eu já senti vontade de morrer antes.
Porque deve ser pacífico e inexistente. Gosto da descrição de Oscar Wilde da morte. Aquele cara sabe o que fala. Acho que ele já deve ter morrido hoje em dia. Icônico.
Eu acredito em psicologia.
Mas ao mesmo tempo acho uma baboseira sem lógica. Átomos e sua grande necessidade de oito elétrons na camada de valência. O mundo não gira ao redor da regra do octeto? É assim que compostos são formados. Água, gás carbônico, gás nitrogênio e tantas outras coisas que existem por aí. Pequenas moléculas juntas com um propósito em comum: ser alguma coisa que tenha alguma função. Biomoléculas, células, tecidos, órgãos, sistemas.
Também tenho a mesma coisa para os medicamentos. Recapturar a serotonina, atingir os receptores gaba, anti-histaminico, polivitaminico, ritalina. Seja lá que porra for. Será que está funcionando direito? Eu gosto de ficar entorpecida, mas ficar entorpecida durante a noite sob efeito de medicamentos e entorpecida durante o dia SEM efeitos de medicamentos, mas não está me ajudando em absolutamente nada. Eu ainda tenho o mesmo amargo na ponta da língua. Eu ainda tenho uma sútil vontade de cortar a minha garganta de vez, com energia pura fazendo as veias do meu pescoço saltitarem, com uma adaga afiada em mãos, preparada para o ataque letal, enquanto digo: “Agradeço a todos, mas o show acabou”. Onde termina a massa cinzenta e começa a porra da psiquê?
O que significa ser autista, aliás?
Eu estou doente pra caralho, mas sou passiva.
Meus cortes não me matam. São arranhões na pele. São pequenos arranhões que faço porque EU QUERO. É UMA DECISÃO MINHA. É O MEU CORPO, QUE NAO É MAIS O CORPO DE UMA CRIANÇA, E EU POSSO FAZER COM ELE A PORCARIA QUE EU QUISER FAZER.
Eu não gosto das pessoas.
Eu tentei, mas não dá.
Não tenho nada em comum com elas.
Absolutamente nada.
Eu pareço falar um idioma completemente diferente delas.
E eu desisto.
E tem os meus pais também, que me cuspiram no mundo pra ser a porra de uma inútil. Vocês fizeram tudo por mim com tanto amor e carinho, como eu poderia ser mais grata? Oh, Deus... Me perdoe por ter sido tão rude... É que você me criou para ser um brinquedo e não uma pessoa. Eu tenho 22 anos e me tratam como se eu tivesse 12 porque eu não sei me impor, porque a mim só foi ensinada a passividade e o meu único escape é o meu humor ácido que nunca me deixa em paz.
Eu nem sei o que eu quero fazer da minha vida.
Eu odeio minha sexualidade. Eu só queria ter um problema a menos, e queria que esse problema fosse a minha sexualidade. Se eu fosse hétero, talvez, eu fosse menos bugada. Talvez se eu arrumasse um MACHO, eu tivesse mais liberdade para viver a minha vida.
Eu tô de saco cheio dessa mesmice.
Acordar de manhã.
Café preto.
Um grande nada.
Um livro que leio e que não me conta nenhuma história.
Um jogo que me leva a lugar nenhum.
Um filme que não muda nada na minha vida.
Um escrito que pode ser apagado a qualquer momento.
Troca de mensagens.
Notícias.
Multimídias.
Alprazolam, prometazina, 15 minutos de felicidade e um sono miserável.
No outro dia eu acordo e, bem, NADA!
NADA. NUNCA NADA.
E NAO É O LUGAR.
PORQUE EU ESTAVA NA PORRA DE UMA MANSÃO COM PISCINA E O MEU DIVERTIMENTO ERA UM BALANÇO VELHO, MEUS FONES DE OUVIDO E O CHUVEIRO QUENTE.
QUE PORRA. EU ESTOU CANSADA DE SER EU. EU QUERO TER UMA PERSONALIDADE COMPLETAMENTE DIFERENTE. EU QUERO TER UMA VIDA DIFERENTE. OU MELHOR, EU NÃO QUERO MAIS VIVER, porra.
Eu nem estou mal agora, eu só estou escrevendo.
Odeio tudo que me cerca.
Odeio giuliana.
Odeio Jéssica. ESSA IMBECIL dos infernos.
Giuliana é uma traíra. O que eu sinto por ela é raiva, eu juro que poderia explodir a cabeça dela e é tão intenso porque as vezes eu sinto como se eu estivesse profundamente magoada porque eu a amava. E a Jéssica é só uma insignificante que se vitimizou por uma pequena dosagem de piedade.
A Fernanda é um insight que nunca me deixa em paz. Eu a amo ou estou desesperada? A Tauane foi um delírio coletivo. O que essa garota fez pra ser tão rejeitada pela minha família?
A minha sexualidade não me pertence. Eu não quero gostar de garotas. Eu tenho preocupações demais, e vou eliminar uma por uma. E se eu for infeliz com um cara, e daí? Eu já sou INFELIZ. Eu poderia comprar um bolo e assoprar velas todos os anos para comemorar o tempo da minha infelicidade. E seria ótimo que alguém soprasse as velas junto comigo. Um brinde! Um brinde a nossa infelicidade!
Além do mais, eu gosto me de cortar, tá?
Não é punição. É recompensa. Eu gosto de cortes na minha pele porque ela é extremamente macia e eu gosto do vermelho do sangue escorrendo pelas minhas pernas. Isso é um protesto. Eu sou uma pessoa de porcelana moldada pelos meus pais, eu sou um tesouro guardado a sete chaves dentro de uma caixa e o mundo vil lá de fora não pode me atingir. Eles adoram essa porcelana. Essa fofura. Essa doçura. E eles odeiam que eu me automutile. E aí eu tenho vontade de me automutilar para reafirmar que o CORPO É MEU. Eu apenas saí de você, lide com isso. Queria ter liberdade o suficiente para afundar duas lâminas no meu pulso o mais fundo possível e depois puxá-las de volta, rasgando a carne, trazendo o vermelho para ver como o mundo aqui fora é um mar de maravilhas. Isso não me faria sofrer mais do que eu já sofro.
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𝐓𝐄𝐌𝐏𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊𝐒 𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍
she just wants to be beautiful
she goes unnoticed
she knows no limits
she craves attention
she praises an image
she prays to be sculpted by the sculptor
soundtrack: scars to your beautiful - alessia cara
special appearance: edmund (storybrooke), derek (floresta encantada)
Floresta Encantada ; tw: morte de familiar
Odette tinha lágrimas nos olhos inchados. O pequeno corpo da garotinha de dez anos se encolhia ao lado da mãe sobre a cama. O carinho que a mulher fazia era tão suave, mas tão suave. Ela sabia muito bem o que estava acontecendo: ela estava morrendo. Estava tomando diversos chás, diversas poções tentando melhorar. O reino inteiro estava na expectativa de que ela melhorasse. Mas algo em Odette lhe dizia que não, aquilo não aconteceria. Ela tinha um pressentimento de que aquele era um dos últimos carinhos que receberia de sua mãe. “Você é linda, Odette” a rainha murmurou, deixando o beijo frouxo sobre a testa da pequena princesa. Ela derramou mais e mais lágrimas, se encolhendo para mais perto da mãe. “Vai ser a princesa mais linda de todas. E mais que isso, vai ser a mais gentil. A mais corajosa. E a mais inteligente.” Ela murmurou e acabou tossindo, fraquejando “Nunca esqueça quem é. E do que é capaz. Nunca deixe que duvidem de você. Não perca esse fogo que há dentro de você.” ela tossiu mais uma vez. Parou de fazer carinho e levou a mão até a testa, massageando o local com cuidado. “Vou estar sempre com você. Independente do que acontecer” foi então que a princesa percebeu que ela também sabia. Também sabia que iria morrer. “Eu te amo, mãe. Pra sempre”
Storybrooke ; tw: câncer, morte de familiar
Riley não pode se despedir de sua mãe. A UTI do hospital de Storybrooke não permitia visitas de menores de idade, portanto ela e Edmund simplesmente não podiam entrar lá. Seu pai gravou alguns vídeos deles acenando e dizendo que tudo ficaria bem com ela. Que eles a esperariam com café da manhã na cama e muito carinho. Mas esse momento nunca chegou. A mulher havia morrido de câncer de mama e não havia nada que podia ser feito. Assistir o caixão ser enterrado era devastador. As mãos pesadas de seu pai repousavam uma sobre seu ombro e uma sobre o ombro de seu irmão. Sentia o corpo todo falho. Sentia-se fraca, sentia-se incompleta. Não sabia como proceder, como viveria sem ela? Não fazia a menor ideia. O coração apertava de dor. Os olhos apertavam pelas lágrimas. Não pudera dizer o quanto a amava, não pudera ouvir o quanto era amada. Nada, não tivera nada. Estava se sentindo mais fria por dentro do que nunca.
Floresta Encantada ;
Dançar. Dançar. Dançar.
Era naquilo que ela tinha grandes habilidades e era ali que iria provar seu valor. Sua mãe havia lhe dito para alcançar seus sonhos e provar seu valor e ela faria. Sua aparência? Sabia que era bonita e não se preocupava em manter isso. Focava completamente em provar-se mais do que isso. Seu pai? Observava-a de longe incentivando-a como podia. A verdade era que a personalidade forte de Odette o assustava um pouco. Ele tentava controlá-la, tentava. Mas não conseguia. E quando ela se colocava contra ele, como várias vezes acontecera ao longo dos anos, ele era incapaz de contraria-la. Era sua menininha, afinal. Ele queria fazer tudo que ela quisesse.
Bom, desde que isso não fosse contra seus grandes planos. Odette poderia fazer o que quisesse, achar que era quem quisesse. Mas não deveria ir contra as decisões de futuro que ele havia planejado para ela. Como naquele dia.
Saiu dos aposentos de seu pai batendo as portas, gritando alto de forma extremamente mimada. Não queria aquilo. Não aceitaria. “Eu não vou me casar com Derek, ele é um inferno! Você vê como ele me trata desde que somos crianças, eu não vou casar com ele. Você não entende que eu tenho um namorado? Eu quero me casar com o meu namorado. Você não pode escolher com quem eu me caso, porque você não pode escolher quem meu coração vai amar! Só porque você perdeu a mamãe e nunca se apaixonou de novo, você não tem o direito de me controlar dessa forma!” Impulsiva e determinada, as palavras da mãe tinham efeito em toda sua vida. Ela fazia o que queria. Mostrava seu valor. Deixava claro quem era, o que queria, e quem pretendia ser. “Você é a princesa, Odette, você tem que fazer jus ao seu reino, você tem que fazer o que lhe é esperado. Vai casar com príncipe Derek.” Odette gritou mais uma vez, mimada como sempre fora, jogando um vaso no chão “Eu te odeio!”
Storybrooke ;
Controle. Foi tudo que aprendeu a ter ao longo dos anos. Sabia que precisava se controlar, uma vez que emoções poderiam ser problemáticas. Todas as vezes que ela se soltava, algum problema acontecia. Sob as rédeas rígidas de seu pai, ela precisava ser perfeita. E o que levava à perfeição era o controle. Precisava do controle para ser perfeita. Era sempre simpática. Era sempre cuidadosa. Era sempre gentil. Era organizada, racional. Pensava muito antes de fazer. E isso se aplicava em todas as esferas de sua vida. Tanto que, muitas vezes, lhe faltava paixão. Era a crítica que sempre ouvia no ballet. O espetáculo daquele ano? Romeu e Julieta. E é claro que ela queria conseguir o seu primeiro papel como principal, queria ser a Julieta.
Passava um curativo sobre o hálux direito que estava machucado desde a semana passada. Um erro de pisada e os dedos foram comprometidos sobre a ponta alta. O sangue sob a unha havia resultado em uma dor forte, mas aquele era apenas um dos preços de ser uma bailarina. Ali, uma semana depois, a dor não era mais tão intensa, não incomodava Riley. Ela estava acostumada com a dor, toda bailarina estava. Viviam com a dor, afinal. Todo dia, a todo instante, uma verdadeira companheira. Mas não podia reclamar, até que estava melhor do que há um tempo atrás. A dor no quadril estava quase completamente nula. E aquilo já era grande coisa.
Respirou fundo e vestiu a sapatilha. Amarrou-a perfeitamente, de modo a evitar qualquer machucado idiota. Se levantou e tirou o cardigan que vestia. Quando o coreógrafo famoso entrou no estúdio, ao lado de seu professor, a coluna de Riley se endireitou. Ela estava pronta para mostrar seu melhor. E logo, foi escolhida para fazer uma breve mostra do que era capaz. “Fique no centro, vou mostrar a primeira coreografia” disse baixo, observando a garota engolindo em seco. Pesando a respiração, Riley se virou para o resto da classe, se perguntando por um segundo por que havia sido escolhida. O coração batia muito forte. Deu alguns passos, pousando no centro da sala, se observando no espelho. E logo, o coreógrafo começou a ditar a coreografia, quando o som começou a tocar. Tinha o dedo indicador levantado, enquanto Parker seguia cada uma das palavras dele.
“Brisé volé. Tendu cuisse. Sissonne. Sissonne. Trois. Pas de bourrée. Trois. Pas de bourrée. Chassé en dans. Pas de chat e pas de bourrée.” Se movia lateralmente, se olhando no espelho, enquanto dançava cada palavra que saia de sua boca. Uma das mãos erguidas, as pernas alternavam entre movimentos em plano baixo e plano médio, entre pequenos saltos e piruetas simples. “Não, está atrasada, mais rápido. De novo. Mais intensidade, não está me dando nada. De novo” Um arrepio correu pela coluna da loira. Era difícil ser o centro das atenções daquele coreógrafo. Sentia o coração bater tão forte, que quase podia ouvi-lo nos ouvidos. E ele repetiu. “Brisé volé. Tendu cuisse. Sissonne. Sissonne. Trois. Pas de bourrée. Trois. Pas de bourrée. Chassé en dans. Pas de chat e pas de bourrée.” Riley tentou fazer a dança mais rápido, mais intensamente. Mas ela nem terminou. “Pare, pare” ele disse baixo, balançando a cabeça “Você dança como uma virgem” ele deu uma risada fraca, de deboche “Você precisa buscar o que coloca seu corpo em chamas, só assim vai atingir o que eu quero. Pode parar” ele falou balançando as mãos pedindo para que ela voltasse pra onde estava antes. “Com Romeu e Julieta, queremos um espetáculo intenso, com fogo, que conquiste todos ao redor com o drama mais épico de todos os tempos. E não vai ser assim,” ele apontou para Riley “que vamos conseguir isso.” ela ficou em silêncio, é claro. Não havia o que dizer. Ela não era boa o suficiente, não era entregue o suficiente. No fim da aula, ele se aproximou de seu ouvido para sussurrar “Você tem que ceder um pouco às tentações, sabia?”
Floresta Encantada ;
Sentia raiva. Não acreditava que depois de semanas trocando cartas com Derek e, finalmente sentindo alguma aproximação dele, ele fazia aquilo. No meio do baile. Na frente de todos. Como se ela fosse apenas um troféu bonito para seu ego enorme. Ela não era nada além de bonita. Ele deixara aquilo bem claro. E Odette estava cansada disso. Cansada de ser apenas uma peça de manipulação de todos. Ela podia ter voz. Ela podia ter ousadia. Ela podia ter foco, objetivos e ser bem decidida quanto ao que queria, ao que faria e ao que pensava. Mas isso não fazia dela menos controlada. Pois outras pessoas teimavam em a controlar. Não aguentava mais, estava em seu limite. Se Derek não via nenhuma qualidade nela que não fosse a beleza? Ótimo, ela não estava nem ai. Não queria sua presença. Não queria seu noivado, não queria suas malditas cartas. Naquela noite, Odette não tentou se manter forte e determinada. Deixou que seu lado mais frágil viesse a tona.
Se sentou na própria cama e abraçou as pernas, sentindo o coração apertar. Não bastasse ter o coração partido uma vez, ao não poder escolher com quem se casaria. Tinha que ter o coração partido duas vezes, pois quando estava se apaixonando por quem deveria percebia que ele não a via como mais que um rosto bonito. Isso havia acontecido a vida toda. Estava falhando. Falhando consigo, com a sua mãe. Não estava chegando a lugar algum, não estava escrevendo sua própria história. Não estava fazendo nada.
Storybrooke ;
Saiu do estúdio arrasada. E percebeu que se queria ser diferente, ser mais, ela precisava sair da sua zona de conforto, ser corajosa.
Coragem.
Riley sabia que precisava ir ao hospital. Estava com vinte e quatro anos e vinha sendo alertada há tempos de que precisava fazer alguns exames. Sua mãe havia morrido de câncer de mama, e havia chance de que ela tivesse herdado algum gene que lhe desse pré disposição a ter a doença também. E ela vinha adiando e adiando. O medo de sua vida ganhar um prazo de validade era assustador. Mas não havia mais espaço para medo. Ela foi de uma vez.
A máquina que apertava seus seios era gelada como neve, e lhe causava arrepios do pior tipo. Ela estava tremendo. Mas estava fazendo, que era o necessário, certo? Ela precisava ter coragem, precisava vencer seus medos, precisava enfrentar. Riley precisava ir além do que se sentia confortável, não é? Quando finalmente pode colocar sua roupa de novo, o médico que fizera o exame se aproximou. “Enviaremos o resultado por email, ok? Sua médica deve te ligar quando os resultados estiverem certos para explicar o que significa cada coisa.” A espera lhe causaria uma ansiedade de outro mundo, ela já sabia disso.
Floresta Encantada ;
“Case comigo, Odette.” por quê? Mais uma pessoa queria casar com ela por interesses além dos dela. Rothbart era um feiticeiro poderoso que havia a prendido em Swan Lake e a transformado em um cisne. E mesmo assim. Mesmo na situação mais absurda e injusta, ele pedia para que ela se casasse com ele. Por quê? Não porque ele a achava uma pessoa incrível, mas porque ele sabia que poderia assumir um reino inteiro, uma vez que o rei estava morto. E ela não aguentava mais ser vista como um prêmio para homens que apenas a queriam de seu lado por motivos idiotas. Sentia-se patética. Será que, em algum momento, alguém realmente iria querê-la de verdade? Será que, em algum momento, ela poderia ser mais do que apenas a princesa bonita de Alarch? Não sabia. Talvez aquela fosse sua existência afinal. Talvez fosse reduzido àquilo. “Nunca.” ela respondeu, sentindo o coração pesar “Eu prefiro morrer aqui, sozinha, do que deixar que homens decidam e controlem a minha vida de novo.”
Storybrooke ; tw: câncer
Estava entrando em seu turno no Playful Hearts mais cedo naquele dia. Estava no banheiro, vestindo o uniforme curto demais, quando ouviu o telefone tocando. Dra. Mitchell. Era o que estava na tela do celular. O coração palpitou. O que ela traria? Boas notícias? Más notícias? Não sabia. Atendeu ao telefone. “Alô?” e logo a resposta veio, em um tom carinhoso e suave “Boa noite, querida, aqui é a Doutora Mitchell, estou atrapalhando? Vim falar um pouco do resultado dos seus exames. Detectamos a mutação do gene BCRA 1 e 2. Eu queria explicar um pouco o que isso significa.” naquele ponto, Riley já estava sentada sobre a tampa do vaso sanitário, em silêncio, desolada. “Bom, você não tem o câncer propriamente dito, mas ter os genes mutados acaba sendo um indicativo de um aumento na chance de isso acontecer um dia. Não vai mudar em nada em sua vida atualmente, só é necessário que você tenha mais cautela. Faça os exames todo semestre, para que tenhamos o controle da situação.” Controle. Ela sabia muito bem que era impossível ter o controle daquela situação. Tentara ao longo de toda a vida ter controle sobre cada uma de suas decisões, mas lá estava ela, diante da situação com menos controle que já vivera. Sentia-se impotente. No auge de seus vinte e quatro anos, quase vinte e cinco, você se sente invencível. Como se nada pudesse te parar. O mundo é seu, o futuro é seu. Mas em um único telefone, Riley sentiu o chão sair sob seus pés. “É importante fazer o teste do toque todas as semanas, e ficar atenta a quaisquer sinais e-,” Riley a interrompeu “Obrigada, doutora. Acho que eu... Entendi a situação. Eu... preciso ir, porque estou no meu horário de trabalho. Mas eu... te ligo de volta. Para... marcarmos uma consulta, tudo bem? Muito obrigada.” ela disse baixo, enquanto o coração se apertava mais e mais.
Riley apoiou a cabeça na porta do banheiro do Playful Hearts e, sem nem conseguir evitar, caiu em um choro alto. “Eu tô com medo” ela disse para si mesma, tremendo, sem conseguir parar de chorar. “Não quero morrer cedo.”
#antes tarde do que nunca né mores#✧・゚: *✧・゚:* i’d love to see you fom my point of view — development!!#cshqs:episodes
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Nessa semana que acaba hoje completou 1 ano desde que excluí esse mesmo Tumblr, com tudo o que tinha, deitada em uma maca de hospital com morfina na veia depois de tanto pedir que uma dor física me fizesse esquecer a dor emocional que eu vinha sentindo desde que tu me deixou pela penúltima vez.
Naquele dia havia decidido de uma vez por todas acabar com a tua existência dentro de mim. Falando hoje, talvez tivesse sido mais poético ter te relacionado aos dois cálculos renais que me botaram pra ver a vida com olhos mais gentis do que eu andava vendo. Naquela época, por mais irônico que possa parecer, a vida por aqui só tinha cor quando eu te tinha ao meu lado – apesar de termos convencido a nós mesmos de que os dias cinzas eram os nossos favoritos.
Pensando bem, te relacionar àquelas duas pedras de 0,2mm e 0,5mm, respectivamente, teria sido a melhor analogia feita: a dor que me fizeram sentir não eram nada proporcionais ao tamanho (e aqui tamanho, relacionado a ti, é metaforicamente). Mas calma lá que eu juro que o intuito aqui não é ofender ninguém.
De lá pra cá o universo, meu melhor amigo, mexeu os seus pauzinhos e nos colocou frente a frente novamente; e lá estávamos nós, depois daquele fatídico 9 de abril, juntos novamente. E dessa vez, ao que tudo parecia indicar, juntos de verdade. Coitada de mim.
Lá por julho a tua casa passou a ter ares de lar pra mim. Passava mais tempo com a tua família do que com a minha, vivia o teu dia-a-dia, conhecia melhor os teus entes queridos e passei a perceber que de ti gostava muito menos do que deles. Eu só demorei pra perceber.
(...)
Eu não estou aqui pra te dizer nada do que tu não saibas; ou melhor, talvez saiba, mas jamais percebeu.
Aliás, eu não estou aqui pra te dizer absolutamente nada, pois não tenho o mínimo intuito de te fazer chegar até aqui. Se um dia tu chegares, seja bem-vindo. Como sempre foi. Prepara um café preto bem forte sem açúcar e aprende a beber, e eu poderia pedir que em homenagem a mim e a esse momento, mas me limito a adiantar que é pra perceber que até mesmo um café-preto-torra-escura-sem-açúcar-bem-forte vai te parecer doce perto do que tu talvez perceba desse parágrafo pra frente.
Mas volto a dizer: juro que o intuito aqui não é ofender ninguém.
Se tu estás preparado pra ouvir uma das nossas histórias sobre a minha perspectiva, como costumava ser por aqui, dá mais um gole nesse café aí. E sem mais delongas...
Quando tu me deixaste pela última vez.
A partir daí, nunca mais nada foi sobre ti. Te juro. Até a primeira letra desse texto, te prometo de dedinho que nunca mais foi.
Mas isso aqui é. E vai ser. Vai ser muito mais sobre mim. Vamos lá.
Não foi tão dolorido por aqui quanto pode ter parecido. Talvez tu tenhas percebido que não foi mesmo. Eu estava cansada de não me sentir querida por ti. Estava cansada de tentar te provar que mesmo com os meus erros eu achava que te amava o suficiente pra me reduzir tanto a ponto de, lá naquele 6 de outubro, nem saber direito por onde começar sozinha depois de tanto tempo vivendo meus dias em função de ti.
Estava mais do que tudo, farta de ti – não de nós dois.
Demorei, mas não muito, pra perceber que nós não éramos o problema. O problema por aqui era a tua existência ocupar tanto espaço na minha a ponto de mim, sozinha, não saber o que era meu e o que era teu. E não vou aqui, de maneira alguma, tentar me colocar no teu lugar pra demonstrar que eu sou empática quando finalmente eu consigo falar de mim sem que tua existência interfira na minha.
Em junho de 2018 dêmos um Match que viria a dar início em tudo o que vivemos até meados de 2020. Nunca foi um namoro, mesmo quando tu tentavas fazer com que eu ficasse satisfeita com a falta de denominação – afinal, praticamente morávamos juntos.
Nunca foi um namoro.
Lá em 2018 a Nannie tinha seus 22-quase-23 anos, recém-saída de um relacionamento intenso e dolorido demais. Ele bebeu e me bateu, muito. Mais de uma vez. Dolorido de verdade e não de maneira abstrata. Com faculdade trancada. Desempregada. Recém mudada pra casa da mãe e com um medo absurdo de ter perdido o ritmo da vida que ela sonhava viver. Tudo parecia longe, distante, difícil, e ali em meio a um inverno rigoroso e uma Copa do Mundo que mais uma vez frustrou uma nação, aquele rosto conhecido de tantos anos surgiu e passou a oferecer companhia, atenção e afeto a alguém que vinha se sentindo perdida na própria vida.
Não precisou de muito mais do que isso pra ainda durante as meras trocas de mensagens, antes de qualquer noite juntos, eu já estivesse apegada a ti de uma maneira avassaladora. Nenhuma novidade até aqui.
Entre idas e vindas, meses e anos de sentimentos, vontades, brigas, desentendimentos e muitas inseguranças, a Nannie foi aos poucos se encontrando e botando a vida nos trilhos novamente. Volta pra faculdade, emprego, outra mudança, mudança de estilo (afinal, uma mulher define as fases de sua vida conforme a maneira como ela se enxerga no espelho), mudança de círculo de amizades. Aí se forma, acaba, termina, volta com o Gabriel, e briga, e ama, e termina, e volta. Qualquer uma na minha situação ficaria como eu fiquei com tudo isso: sobrecarregada e perdida. E vivendo no automático, tentando empilhar pratinhos.
Nossa relação era pra ser o porto seguro de nós dois como já havia sido. Doce ilusão.
Eu não sabia mais o que poderia fazer, onde poderia ceder, como poderia mudar mais pra tentar te agradar. Absolutamente cada passo, like, acesso, vontade que eu tinha era atrelada à uma necessidade de estar dentro dos teus critérios para não te aborrecer e isso começou a me destruir.
Em determinado momento eu já não sabia mais se eu gostava mesmo daquelas músicas, daquele jogo ou daquele hábito.
Tudo parecia me incomodar.
Não sabia se aquilo realmente era meu ou se era apenas eu tentando me encaixar dentro das tuas expectativas. Me vi dentro do teu quarto tolerando hábitos que para mim são intoleráveis. Me vi sem saber se fazia sentido eu querer tomar tanto leite mesmo depois de dois cálculos renais. Quando dei por mim, não sabia se aquela era a minha personalidade. Tentei tanto te agradar e estar dentro dos teus moldes que me esqueci, e acho que tu também te esqueceste, que o encanto aconteceu lá em 2018 quando tu me conheceu machucada, mas livre, espontânea e serelepe ao teu lado. Tu tinhas de mim algo que nunca ninguém teve. Minha espontaneidade fiel e sincera. Confortável pra ser meu eu em essência e alma ao teu lado. Eu era poesia para mim, e acho que pra ti também.
Mas isso tinha acabado.
Quando chegamos ao fatídico outubro de 2020, o nosso fim definitivo, poucos dias foram suficientes para que eu percebesse o alívio que era estar sozinha novamente. Ainda levei alguns dias pra, por exemplo, me sentir livre para dar like na foto de um amigo querido, e aí percebi o quão absurdo foi ter me sentido tanto tempo submissa às tuas permissões. Cheguei a pensar, por algumas vezes “e se o Gabriel ver? será que ele vai achar que estou tentando provocar ele?” quando já havíamos terminado e momentos como esse me fizeram perceber o quanto tu amarraste as minhas asas.
Deixei de usar meu apelido carinhoso nas minhas redes sociais quando percebi que, pela primeira vez na vida, tinha passado a me observar e a me sentir como uma mulher adulta. Simbolicamente, tomei a decisão de não mais querer ser associada – e nem a me associar – a Nannie jovem, insegura, ingênua, facilmente manipulável e que não sabia muito bem quem era. Eu sabia muito bem quem eu era. Ou achava saber. Mas com certeza eu estava nesse processo que me trouxe onde estou hoje.
Me recordo de tu teres elogiado a minha decisão quando alterei meu nome em todas as redes sociais e a Nannie passou a ser, definitivamente, a Etiane que nunca deveria ter deixado de ser. Talvez tu não soubesses, mas desde aquele momento eu já sabia que não duraríamos tanto quanto eu gostaria.
Quando outubro chegou após a minha saída abrupta da tua casa, em uma madrugada de domingo, eu sabia que não teríamos solução. Meu emocional queria muito alimentar a dependência emocional que eu havia criado em ti, mas ele também queria que eu fosse feliz. Foi quando a minha razão se encontrou com essa pontinha do meu emocional dentro de mim que a chavinha virou e tu passou a ser uma história do meu passado – daquelas que a gente tem como aprendizado pra nunca mais repetir.
Recentemente “Eu Esqueci Você” caiu no aleatório do Spotify (sim, até meu player de músicas mudou) e me senti levemente representada – não por ela desejando a volta do amado pra mostrar a ele o quanto ela mudou – mas pela suavidade em transmitir o encerramento de um ciclo dolorido tendo como consequência principal um reencontro consigo mesma. O nosso fim me proporcionou isso, e nem pense que vou te agradecer; o mérito é todo meu.
Depois de tantos dias ao teu lado em 2020, o meu dia mais feliz do ano foi o dia em que reuni os meus melhores amigos pra fazermos coisas que adoramos fazer, juntos. Foi quando me dei conta que nós dois nunca fomos juntos em uma cafeteria. Nunca vimos o pôr-do-sol juntos, nem mesmo ficamos à noite juntos na rua vendo o céu. Nunca deitamos na grama a noite com bebidas longe da internet pra ficarmos falando devaneios e contemplando a companhia um do outro. Contigo todos os dias eram extremamente iguais e mesmo a virginiana elevada à quinta potência aqui gosta de um pouquinho de aventura e poesia (e merece).
Foi me percebendo como uma mulher adulta solteira pela primeira vez durante a vida adulta quando terminamos que eu percebi o quanto eu poderia ser – e sou – incrível. Um universo de possibilidades se abriu diante de mim simplesmente porque eu finalmente percebi que sem as tuas imposições e limitações sobre como eu deveria agir, eu poderia fazer o que eu quisesse. Eu poderia finalmente ser quem eu quisesse ser, sem que isso pudesse soar mal pra ti, simplesmente porque a tua opinião deixou de ser fator determinante para que eu tomasse as minhas decisões.
Talvez tu não tenhas percebido o quanto eu brilho hoje. Com certeza tu não vês o quanto eu sorrio sincero hoje sem vergonha de parecer ridícula. Com certeza tu não me vês cantando feliz com meus amigos dentro de um carro aquele rap acústico que muito já me fez lembrar de nós dois. Com certeza tu não percebeste o quanto eu cresci nesses pouco mais de 4 meses que se passaram desde nosso fim e que mais parece outra vida.
Longe de ti eu pude perceber, sozinha, o quanto eu sou interessante. O quanto meu gosto musical não é chato e o quanto ele me faz feliz. Longe de ti eu maratonei tantas séries que tu julgarias ridículas e jamais iria querer assistir ao meu lado, mesmo que fosse me fazer feliz ter a tua companhia. Hoje eu tenho novas séries favoritas que tu sequer fazes ideia de quais são. Eu me diverti tanto assistindo coisas que certamente tu me julgarias e agirias comigo com reprovação que não teria nem como quantificar, e o melhor é que nem sempre foi sozinha.
Longe de ti eu descobri o quanto eu sou querida pelas minhas pessoas e o quanto elas me respeitam e gostam de mim mesmo com todos aqueles defeitos que tu julgavas tanto. Pra muitas delas, aqueles defeitos são virtudes e eu descobri o quanto estar ombreada pelas pessoas certas favorece a nossa felicidade.
Descobri que eu ser tagarela assim ao escrever, desse jeito que tu detestas, é motivo pra que muitas pessoas me admirem e gostem de me procurar quando precisam de um colo e de um conselho. Isso me faz maravilhosa no meu trabalho.
Descobri, longe de ti, que eu não preciso ser perfeita pra ninguém e muito menos que preciso ser igual a alguém pra ser feliz ou desejada. Descobri o jogo que gosto, fiz amizade com uma comunidade inteira sem medo de estar sendo “aberta demais” por estar simplesmente interagindo com as pessoas. E fui aberta o suficiente quando quis chamar a atenção de alguém que me interessou.
Longe de ti eu tive a oportunidade de lembrar como era me relacionar com pessoas que estavam sendo honestas e sinceras comigo; sejam aquelas que estavam afim de um sexo e uma companhia tranquila ou aquelas mais emocionadas que queriam algo mais sério. Fiquei tanto tempo me sentindo insuficiente ao teu lado que havia me esquecido como era simples e leve simplesmente deixar as coisas rolarem entre pessoas dispostas a serem honestas sobre as intenções delas.
Tenho nova rede social favorita, player de música favorito, nova roupa favorita, dezenas de novos amigos. Séries favoritas, série favorita da vida nova. Lugares favoritos. Hábitos novos favoritos, como a academia e a corrida que comecei no exato dia em que tu terminaste comigo. O estudo mais uma vez voltou pra minha vida e só quando eu estava debruçada em livros percebi o quanto é essencial para o meu bem-estar e para a minha evolução me alimentar de conhecimento. Meu café favorito mudou. Meu espaço mudou. Meus critérios mudaram. Tem quem diga que até a minha dicção e o meu olhar mudaram.
Uma vida inteira aconteceu desde que tu se foi daqui. Hoje tu não me conheces mais e eu tenho certeza de que se tu tivesses a oportunidade de chegar aqui pertinho, tu nunca mais irias querer sair. Hoje a palavra que define quem eu sou é certeza e nem mesmo uma paixão avassaladora como a que eu tive por ti me faria entrar novamente em moldes que sempre foram pequenos demais para eu me encaixar.
Eu te via com olhos de quem via poesia em termos sido coleguinhas de escola e nos reencontrado anos depois, tendo nutrido sentimentos que, pelo menos para mim, eram bonitos e poderiam ter nos levado longe. Tu jogaste na minha cara que era mera coincidência e nada demais. Se um dia foi provada a nossa falta de sintonia, foi nesse. Daí em diante, eu nunca mais olhei pra trás. E que sorte a minha: na minha frente haviam pessoas que viam a vida como arte assim como eu.
E assim tem sido e vai permanecer sendo.
Obedecendo às sugestões de pessoas próximas, queridas e que me querem bem, sendo algumas delas pessoas que tu insistias não torcerem pela nossa relação – e unicamente pela sugestão delas – ainda existem meios para que tu me procures.
Se um dia tu encontrares isso aqui e se um dia tu quiseres se valer dessa oportunidade que essas pessoas acham que tu mereces, tu vais saber como.
Fevereiro de 2021.
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Empréstimo de Esposa
MEU PATRÃO ME FODEU E FODEU MINHA ESPOSA Estava com meus 25 anos quando meu pai me arrumou um emprego de motorista de um grande empresário; proprietário da maior firma da nossa pequena cidade. Dr. Acácio já passava dos 50 anos, mas era um coroa bonitão e bem conservado. Sabia que muitos tinham inveja de mim por dois motivos: Eu me casei com uma das meninas mais bonitas da cidade e tinha um relacionamento muito íntimo com o Dr. Acácio que fazia questão de que eu não o chamasse de Dr. Minha esposa Michele estava com 23 pra 24 anos: morena, inteligente, magra de bundinha arrebitada e seios médios. De tanto estarmos juntos, Dr. Acácio foi adquirindo uma confiança tão grande em mim que passou a me contar coisas sobre sua vida particular. Eu sabia que ele andava com o casamento estremecido; sua esposa Marta já praticamente não mais ligava pra sexo e vivia só fazendo viagens pra outros países sem nenhum motivo aparente... Apenas viajava por viajar sempre levando a tiracolo uma de suas irmãs... As duas filhas do Dr. Acácio já estavam casadas com homens bem sucedidos na vida e moravam em outros estados. Dr. Acácio não gostava muito de bajulação e apesar de ter uma casa que parecia mais uma mansão mantinha uma vida bem simples. Ele passou a convidar eu e Michele pra irmos na sua casa e usufruirmos de sua companhia e da excelente piscina que ele tinha no seu enorme quintal. Na época eu era muito ciumento, mas com o Dr. Acácio eu até que não ficava encucado mesmo vendo ele todo meloso (a esposa viajando) com Michele e ela também toda sorriso com ele... O estranho era que eu sentia prazer de ver minha linda esposa trajando aqueles minúsculos biquínis (fio dental) e notoriamente sendo admirada pelo meu amigo patrão. Diariamente quando eu ia buscá-lo em sua casa pra levá-lo pra firma, e quando sua esposa não estava ele me chamava pra ficar no seu quarto enquanto terminava de se arrumar. Passei a vê-lo constantemente pelado saindo do banho e a admirar seu corpo másculo; principalmente seu pênis que parecia ser um pouco grosso além do normal, mesmo mole. Lá pela décima vez que o vi pelado, estranhei vê-lo saindo do banheiro com seu pau duro... Foi quando ele bem próximo de mim (eu sentado na sua cama), reclamou: - Caralho Gilmar; estou quase subindo pelas paredes por falta de sexo... Olha só meu estado. Considerando-me seu amigo, falei sobre um site (o endereço era uma cidade vizinha) onde se podia contratar o serviço de belas mulheres (acompanhantes); era só escolher pelas fotos do site. Dr. Acácio chegando ainda mais perto a ponto de colocar uma das suas mãos no meu ombro. - Você sabe que eu sou muito reservado Gilmar... Não gosto de me envolver com pessoas estranhas. - Eu sei Acácio; só queria te ajudar. Ele só faltava esfregar seu pinto no meu braço e passando a fazer carinho nos meus cabelos (pela primeira vez). - Quer me ajudar mesmo? - Ué! Você sabe que pode contar comigo sempre. - E se eu pedir pra você me masturbar? Senti um calafrio percorrer meu corpo, e olhando pro seu pau e depois pro seu rosto. - Mas Acácio, isso vai pegar mal pra mim. - Não vai não Gilmar... Você sabe que isso ficaria só entre nós dois. Levei uns 3 minutos pra acabar aceitando segurar aquele pau grosso e ficar movimentando minha mão numa punheta bem ritmada. - Oooooh Gilmar... Isso é bom demais! Após alguns minutos, Acácio segurando a toalha próxima ao seu pau. - Mais rápido Gilmar... Vai! Vai!... Não pára! Não pára!... Vi Acácio gozando uma quantidade enorme sobre a toalha... Depois, Acácio voltando a acariciar meus cabelos. - Obrigado Gilmar... Você nunca vai se arrepender de ser esse amigo tão fiel. Mas a merda toda foi que gostei de fazer aquele carinho no meu patrão, e, ainda senti minha boca encher de água enquanto o punhetava. Três dias depois, novamente eu estava no quarto esperando que ele terminasse seu banho e ansioso pra que ele me pedisse novamente pra lhe masturbar. Fiquei feliz ao vê-lo vindo de pau duro e pra não dar muito na pinta esperei ele pedir. - Você faria aquilo de novo Gilmar? Segurei procurando não demonstrar minha felicidade e comecei a movimentar. Mas minha vontade foi tão forte que não consegui me conter... Aproximei minha boca e primeiro dei uma passada de língua na ponta olhando pra cima pra ver qual ia ser a reação do Acácio. - Meu Deus; isso foi muito bom Gilmar... Quer fazer mais? Dei mais umas três ou quatro passadas de língua antes de abrir minha boca e colocar um bom pedaço daquela pica... Ele passando a segurar meu rosto com suas mãos. - Puta que pariu Gilmar! Vai! Vai! Chupa! Oooooh!.. Eu fiquei parado e ele mexendo com a cintura passou a movimentar seu pau dentro da minha boca até explodir num gozo violento... Eu não esperava, e como ele ainda segurava firme meu rosto tive que engolir até a última gota. Na semana seguinte tive que levar meu patrão até Belo Horizonte onde ficaríamos por três dias. Fomos pro hotel, e diferente das outras vezes Acácio pediu apenas um quarto com duas camas. Meu maior problema foi ter que ficar pelado na frente dele quando fui tomar banho e ele me pediu pra não trancar a porta... Nunca tinha ficado pelado na frente de outro homem. Não demorou pra ele entrar; também pelado, e dizer que ia tomar banho junto comigo... Acácio entrando no box me olhando de cima em baixo e depois me segurando pela cintura forçando lhe mostrar minha bunda. - Nossa Gilmar; você tem um belo traseiro hein? Realmente eu devia ter mesmo... Sempre fui de ter poucos pêlos no corpo e principalmente minhas nádegas eram bem lisas. De repente, comecei a ficar com receio de que Acácio podia querer muito mais do que eu tocar uma punheta nele ou apenas chupar seu pau... Dito e feito, ele passando a mão na minha bunda. - Você teria coragem de deixar Gilmar? - Pô Acácio; eu dar pra você? Ele já passando o dedo sobre meu ânus e eu permitindo. - Você é o único em quem eu confio Gilmar... Nunca faria isso com outro homem. Meu medo era de acabar gostando de dar pra outro homem. Casado com uma mulher como Michele eu nunca poderia chegar em casa e negar fogo... Eu gostava de transar com ela. - Mas Acácio; isso não está certo! Ele me virando e segurando-me pelos braços. - Eu preciso de alguém Gilmar... E não tenho mais ninguém a não ser você. - Tá... Tá... Tá bom Acácio; vou tentar. Ele me abraçando de frente e me fazendo segurar seu pau. - É só você relaxar e pensar como se fosse uma mulher... Só que eu jamais poderia imaginar que ele ia me beijar na boca enquanto passava a mão na minha bunda me abraçando... Tentei me desvencilhar, mas acabei entregando os pontos e deixando aquele homem me beijar por uns 2 minutos sem parar. Nem terminamos nosso banho direito, enxugamo-nos e deixei que ele me levasse pra uma das camas e me ajeitasse de quatro. Acácio primeiro colocou sua boca sobre meu ânus e ficou soltando bastante saliva. Depois de molhar também seu pinto, Acácio veio segurando meu traseiro e empurrando seu pau. Tive que ser muito macho pra deixar que ele enfiasse tudo no meu rabo e ainda ficasse socando. Bastou sentir fazendo bem levemente aquele vai-e-vem pra dor ir sumindo e ficar só o prazer... Nunca podia imaginar que dar o cú fosse tão gostoso. Em poucos minutos em já estava me entregando. - Vai Acácio... Pode meter com mais força... Aaaah! Aaaaah! Ele percebendo. - Está gostando? - Muito! Mete mais Acácio... Mais!!!! Tive que puxar a toalha pra baixo do meu cacete começando a gozar enquanto que ao mesmo tempo eu ia sentindo Acácio despejar todo seu gozo dentro do meu rabo. Nos três dias, ele me enrabou pelo menos umas quatro vezes além de eu mesmo pedir pra chupar seu cacete. Quando retornei pra casa encontrei Michele doida pra fazer sexo... Meu receio se desfez quando percebi que apesar de ter gostado de dar a bunda consegui dar uma das melhores trepadas na minha esposa boazuda. Em casa continuei sendo o macho da minha esposa, e com meu padrão passei a ser seu viadinho. Estava tendo dupla personalidade e gostando dos dois lados: principalmente quando Acácio beijava muito minha boca e depois atolava sua piroca no meu cuzinho. Acácio ficaria cinco dias na Argentina e fez o convite pra que eu e Michele fossemos com ele. Fiquei com a pulga atrás da orelha, mas era uma oportunidade de fazer um belo passeio com minha esposa e tinha certeza de que Acácio não ia dar nenhuma bandeira a ponto de revelar nosso relacionamento. Ficamos num belo hotel onde Acácio reservou dois quartos (um do lado do outro). No dia seguinte, já nos preparávamos pra descer pro café quando Acácio bateu no nosso quarto pra fazer um pedido muito estranho. Os dois americanos que ele tinha vindo encontrar na argentina, estavam no mesmo hotel com suas respectivas esposas e ele sugeriu se Michele podia passar o dia como se ela fosse sua esposa. Fiquei com um pé atrás, mas Michele logo ficou toda assanhada achando que não tinha nada demais já que era só pra fingir. Tive que esperar os dois descerem juntos pro café pra ir junto. Michele e Acácio foram diretos pra mesa onde estavam dois casais e de longe vi que eles se apresentavam. No início senti um pouco de raiva e até um pouco de ciúmes (só não sei se do Acácio ou se da Michele) vendo que Acácio abraçava Michele e acariciava sua mão sobre a mesa... Até beijo no rosto vi Acácio dando na Michele. Terminei meu café e voltei pro quarto... Acácio e Michele entraram sorridentes no quarto e Michele me dando um beijo: - Os americanos vão ficar um pouco na piscina e chamou pra ficarmos com eles. Fiquei travado, mas, acabei tendo que aceitar a situação. Acácio não demorou 10 minutos pra ir se aprontar no seu quarto e voltar pra buscar Michele que ainda estava no banheiro. Michele saiu vestindo um dos biquínis mais minúsculos que podia existir que mal tapava sua xoxota e os bicos dos seus seios. Ao invés de perguntar pra mim, ela pro Acácio virando até a bunda onde o biquíni entrava todo pra dentro do seu rego. - Tá muito indecente Acácio? - De jeito nenhum Michele... Você está maravilhosa! Tentando não demonstrar que estava chateado e procurando até sorrir, disse que preferia ficar no quarto assistindo um pouco de TV (canal do Brasil é claro). Não demorou vinte minutos pra minha curiosidade me fazer colocar uma bermuda e descer até a piscina. Acácio e Michele estavam tão distraídos que nem perceberam que eu sentei numa mesa logo atrás deles... Os dois realmente pareciam um casal que até beijo na boca vi Acácio dando na minha esposa e passando descaradamente a mão nas suas coxas enquanto conversava com os americanos. O pior foi que mesmo quando Michele me viu continuou com seu teatrinho de fazer carinhos em Acácio e procurar sua boca pra beijar. Mais de uma hora depois, quando percebi que os americanos estavam catando suas coisas dei um jeito de subir rapidamente pro quarto pra aguardar minha esposa e meu patrão filho-da-puta. Ansioso, fiquei olhando o corredor pelo olho mágico até ver que vinha um casal abraçadinhos.... Só quando eles pararam na porta do quarto do Acácio é que fui ter certeza que eram os dois. Ia parar de olhar pra deitar na cama e despistar quando vi que eles se beijavam com certa volúpia enquanto Acácio abria a porta do seu quarto... Os dois entraram e eu fiquei ali imaginando mil coisas. Os minutos foram passando, e eu que tinha meus nervos a flor da pele fui relaxando e descobrindo que estava ficando excitado imaginando Acácio fodendo minha esposa no seu quarto. Somente quinze minutos depois é que Michele entrou e toda sorridente veio me dar um beijo. - Nossa meu amor... Que dia maravilhoso que estou passando. - Eu vi lá na piscina como você está gostando... Até beijo na boca; não é? Ela sempre sorrindo e me dando vários beijos na boca: - Era pra dar mais realidade meu amor... Não precisa ficar com ciúmes. - E ele passando a mão nas suas coxas; também vi! Ela franzindo a testa; mas sem deixar de sorrir: - A é? Não percebi não!... Eu já estava excitadíssimo só de saber que minha tão comportada esposa estava gostando de me colocar um chifre... Abri seu roupão e arrancando seu biquíni fui com tudo pra cima dela na cama enterrando tudo na sua buceta. - Pôooo! Que fogo é esse Gilmar? Eu socando meu pau na sua buceta com toda força. - E os quinze minutos que você ficou com ele lá no quarto; o que aconteceu? - Oooooh que delícia meu amor... Mete! Mete! Não aconteceu nada demaaaaais. Parei, e sem tirar meu pau. - Ele te comeu; não foi? Michele arregalou os olhos e ficando séria: - Você não vai brigar com seu patrão não; né? - Por quê? Então ele te comeu? Ela sem responder o que eu perguntava: - Ele gosta muito de você Gilmar... E ele é um bom patrão; não é? Acho que Michele não poderia nem imaginar o quanto nós dois gostávamos um do outro... Voltei a perguntar se eles tinham transado; e ela: - Ele tentou; mas eu não deixei. - Porque você não deixou? – Perguntei voltando a fazer um vai-e-vem bem lento. - Eu amo é você meu amor. - Mas você teve vontade de deixar? Michele voltou sorrir e em meios aos seus gemidos ela só confirmou com a cabeça... Pedi pra que ela me contasse tudo que aconteceu naqueles quinze minutos que eles ficaram lá no quarto, e Michele depois de ter um orgasmo escandaloso e ficando parada enquanto eu enchia sua buceta de porra. - Ele chegou até a me deixar pelada na cama e beijou todo meu corpo; mas ele parou quando me arrependi... Me vesti rapidamente pra vim ficar com você. - Quer ir lá e transar com ele? - Euuuuuu? Mas... Mas... - Toma um banho, e depois é só você sair do nosso quarto e bater no quarto nele... Fácil! Ela me beijando demonstrando que tinha entendido tudo direitinho. - Obrigado meu amor... Você é o melhor marido do mundo. Nunca vi Michele tomar banho tão rápido... Só jogou um vestido sobre seu corpo nu e sorrindo vindo me dar outro beijo. - Tem problema de eu ir sem calcinha? Eu levando-a até a porta e dando-lhe alguns tapinhas na bunda. - Não sua sem vergonha... Mas depois eu quero que me conte tudo; ok? Outro beijo antes dela sair e ir bater na porta enquanto eu ficava espiando pelo olho mágico. - Pode deixar meu amor... Não vou te esconder nada. Michele só voltou quase na hora antes de sairmos para o almoço. Chegou numa felicidade tão grande e me contou desde quando ele tirou seu vestido descobrindo que já estava sem calcinha; que mamou muito nos seus peitos; meteu forte na sua buceta fazendo-a gozar gostoso e até quando ele comeu sua bundinha. - Deu até a bunda, sua cachorra safada? Falei já sentindo vontade de também dar minha bunda pra aquele meu patrão sem vergonha e tarado. Descemos, almoçamos no próprio hotel e depois pegamos um táxi pra irmos até uma feira de negócios que estava sendo realizado num estádio de futebol... Acácio sabendo que eu tinha permitido minha esposa transar com ele, ao ficarmos a sós por alguns instantes: - Você e a Michele vão ser bem recompensados quando voltarmos; ok? Minha preocupação passou a ser que, agora com Michele ele esquecesse até da minha bundinha... Mas antes de Michele chegar perto novamente. - É uma pena que Michele não pode ficar sabendo sobre nós dois... Minha vontade é ter você dois na cama comigo. Acácio e Michele continuaram fingindo serem casados já que íamos encontrar os americanos em um dos stand´s... Mesmo longe dos americanos, ele parava de vez em quando pra beijá-la na boca descaradamente na minha frente. A noite quando retornamos pro hotel e assim que entrei com Michele no quarto; ela com aquela carinha de putinha safada: - O Acácio daqui a pouco vai vir pra tomar banho aqui no nosso quarto. Tive certeza de que os dois tinham combinado pra termos uma suruba a três... Aquilo me deixou simplesmente eufórico pensando na possibilidade de revelar pra minha esposa de que eu também gostava de transar com homem.., Mas sabia que eu tinha que ir com todo o cuidado pra não chocar minha esposa. Acácio chegou trazendo sua toalha e também seu pijama... Novamente comecei a perceber que a intenção dos dois era pra noite toda. Primeiro entrou Acácio no banheiro; depois Michele e por último eu que já encontrei os dois pelados debaixo da ducha. - Vem meu amor; entra logo aqui com a gente. Eu imaginava que Acácio ia me ajudar já que ele tinha me tido da sua vontade de ter nos dois na cama com ele. Estávamos os três abraçados quando Acácio após beijar forte a boca de Michele, largou-a pra me dar também um beijo de leve nos meus lábios. Michele vendo aquilo. - Kakakakaka; que legal... Nunca tinha visto homem beijar homem. Acácio com toda diplomacia de um bom empresário voltou a beijá-la na boca. - Estou adorando vocês dois, e gostaria que o Gilmar me aceitasse como parte de vocês até na cama. Eu fingindo que estava surpreso na frente da minha esposa. - Faço tudo pra ver Michele feliz... Se ela acha que eu devo ser bem liberal; vou ser! Michele segurando minha piroca e a do Acácio ao mesmo tempo (as duas duras) e beijando minha boca e a do Acácio alternadamente. - Então, vamos esquecer o mundo lá fora e aproveitar o máximo que pudermos. Michele sorriu pra mim ao sentir que eu também levei minha mão pra segurar junto com ela a piroca do Acácio. Fomos pra cama (no meu quarto era cama de casal), e fiquei feliz da vida vendo Acácio ir enfiando bem lentamente sua pica grossa na buceta da minha querida esposa fazendo-a gemer com suas socadas firmes; ela: - Ai! Ai! Ai! Que delícia meu amor... Me fode Acácio; me fode! Ai! Ai! Ai!... Michele teve um orgasmo toda sorridente pra mim, e logo após Acácio encher sua buceta e tirar seu pau eu fui pro seu lugar também metendo gostoso daquela buceta já toda lambuzada. Depois de nova higiene no banheiro, voltamos os três pra cama ficando Michele no meio. Era mão pra todos os lados e bocas beijando todo corpo nu de Michele até que resolvi puxar Acácio e beijar muito sua boca... Ela deitada vendo tudo acontecendo a poucos centímetros do seu rosto. - Meu Deus do Céu... Isso é maravilhoso demais. Parei e olhando pra ela: - Está gostando de ver nós dois beijando na boca? - Adorando meu amor... Tô achando tudo maravilhoso. Era minha oportunidade pra deixar tudo do jeito mais simples. - Mesmo se eu deixar o Acácio meter na minha bunda? - Hahahahaha! Deixa meu amor; deixa pra eu ver? Acácio pediu pra que Michele chupasse um pouco seu pau pra deitar bem duro e eu só fiquei de quatro aguardando. Acácio meteu tudo no meu cú e ficou socando por vários minutos. - Aaaai! Aaaai! Oooooh! Oooooh!... - Tá doendo muito meu amor; tá? Eu tinha que fingir que era minha primeira vez: - Um pouco meu amor... Mas dá pra agüentar. Michele ficou bem próximo pra ficar olhando aquele pau grosso ficar entrando e saindo de dentro do meu rabo... Depois que Acácio gozou no meu cú; ela: - Gostou meu amor? Eu ainda fingindo: - Não sei amor... Doeu muito! - Quando você acostumar, vai ver que é muito bom. E fui assim que eu, Michele e Acácio ficamos por um bom tempo juntos. Eu vendo Acácio fude-la na minha frente, e ela a ver Acácio ficar socando seu pau no meu cú. Atualmente, Michele transa até com meu pai na minha frente, e eu adoro dar minha bunda pro português pauzudo da quitanda e ela também ficar assistindo... O portuga também gosta de socar o pipino na buceta da Michele
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agora falando intensamente como riki, ou clara, tanto faz.
quando te conheci foi justamente o momento em que tava pensando muito em mudar, tava tentando me livrar de hábitos e tentando também me controlar nas crises que estavam me abatendo muito, acabando comigo tanto psicologicamente como fisicamente. você me ajudou tanto e nem faz ideia, muitas das vezes que conversei contigo eu tava me sentindo ruim, fraca e até chorando, mas tu me ajudava com suas bobagens e suas palavras que podem parecer até poucas pra você, mas q pra mim significou um mundo inteiro nas minhas mãos. o seu jeito que uma vez eu disse ser contagioso não é brincadeira, você é incrível e parece ser alguém que procura sempre estar melhorando, como vc disse conversando comigo algumas vezes. amo ter você por perto, amo estar em um processo devagarinho e confortável de conhecimento, simplesmente to começando a amar o amor q tenho por ti. as vezes só tenho vontade de segurar seu rosto e encarar teus olhos escuros por minutos, talvez horas, isso tudo pra ver a imensidão de coisas que voce guarda dentro da tua alma. queria ser a pessoa mais engraçada do mundo só pra te tirar um sorriso sempre, pq eu amo o teu sorriso e amo a tua risada, de verdade. você é simplesmente inexplicável, me faz sentir coisas q eu nem sabia que era possível sentir, o nervosismo de ver alguém e o coração começar a bater forte é novo, nunca senti isso e é uma euforia danada, nem sei lidar e fica muito engraçado se reparar ahajkaamjans. todos os nossos dias juntos, as horas, os minutos, os segundos, todos os milésimos guardo na minha memória, pq é tudo tão especial e bonito que eu nao sei lidar verbalmente. já escrevi uma vez sobre um filme da minha vida, acrescentei que queria ter acesso a ele só pra dar replay em todos os nossos abraços e beijinhos, e isso inclui o nosso primeiro abraço de todos. naquele dia fiquei em êxtase, pensei no quao especial, legal e bonito voce era, mas nao tive reação nenhuma. depois disso tiveram outros momentinhos q a gente nao se falava direito e nem ficava do mesmo lado, me arrependo disso pq se depender agora vivo a base do teu toque, e do mesmo jeito ainda tenho tudo guardado na cabeça pra ficar recapitulando sempre que vou dormir, me sinto triste, distraída ou feliz.
queria que você visse tudo que eu vejo, tuas características que sao completamente avassaladoras, tua personalidade que é inteiramente incrivel, tudo, tudo. você é inefável, simplesmente inefável. você é enigmático também, em alguns momentos q eu queria me enfiar na sua cabecinha só pra saber oque se passa, é bastante intrusivo mas eu penso que assim teria motivo pra absolutamente tudo. endo, ou pedro, tanto faz, eu te amo de todas as maneiras. não se ignore nem faça algum papel que te deixe despedaçado, magoado nem aflito. tudo tem seu tempo, inclusive a sua vida, tudo um dia se encaixa, são momentos e momentos, fases e fases. vc pode tudo desde que se faça bem, e por último, agrade outras pessoas. eu escreveria sobre todos os teus detalhes, mas acho que nao tenho capacidade pra descrever tamanha grandiosidade, mas guarda na tua cabeça que um te amo não basta
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O Contrato
" Um pedido de desculpas pode até não concertar o erro mas, certamente, deixará feliz o coração partido" - Autor Desconhecido
Capítulo 04
S/N'S PDV
Iniciei uma prece silenciosa aos céus, no instante em que meus olhos recaíram-se sobre os três homens, munidos por suas câmeras fotográficas.
Ter todos os flashes direcionados a nós, fazia-me questionar se meus básicos conhecimentos sobre interpretação Hollywoodiana, seriam o suficiente para disfarçar a carranca ostentada em minha face.
A sensação de desconforto – causada pelo momento – se potencializava, todas as vezes em que me recordava da presença de Zayn ao meu lado. Pensar que – por meses a fio – teria de representar o papel de mulher “apaixonada” por ele, garantia-me uma série de náuseas e desconfortos estomacais.
- Por aqui. - Instruiu-me o moreno, me tomando pelas mãos. – O carro que aluguei está estacionado do outro lado da rua.
Amaldiçoei-me mentalmente pelas reações físicas de meus sistemas, diante do repentino toque do rapaz. Ainda que meus pensamentos a respeito de suas atitudes e personalidade não fossem os melhores, meu corpo parecia não acompanhar aquele alto nível de aversão por ele.
O que deveria ser uma rápida travessia pelo pequeno beco, acabou por se tornar um campo de batalha, onde os paparazzi e encarnavam o papel do inimigo. Enquanto Zayn e eu nos mantínhamos concentrados em chegar até a fortaleza, que o carro se luxo representava a nós, os profissionais ao nosso encalço seguiam na insistente busca pelo click perfeito.
- Suas mãos ainda são tão macias quanto eu costumava me lembrar. – Soprou-me ao ouvido, atrevidamente, poucos segundos antes de deixar-me parada ao lado da porta do carona. – Vamos, S/A. Embarque no carro. Se ficarmos parados aqui por muito tempo, esses caras vão acabar nos prendendo aqui até o final da noite.
Até o final da sentença de Malik, meu cérebro parecia não ter identificado o vergonhoso estado de paralisia, na qual eu me encontrava.
- Érr... – Grunhi, atrapalhada.
Mecanicamente, tratei de deslocar-me até o interior do veículo, onde me posicionei sobre o banco revestido de couro.
Senti-me traída por mim mesma, ao notar o aumento de minha frequência cardíaca, ao me deparar com o sorriso de lado que Zayn lançou em direção as câmeras, segundos antes de dar partida em direção ao hotel.
Apesar do ensurdecedor silêncio presente entre nós, os fantasmas presentes dentro de mim, gritavam tão alto quanto uma legião de fãs diante de seu ídolo. Fui agraciada por agudas pontadas em meu crânio, devido a enxurrada de informações ativadas dentro de minha mente.
Qualquer pessoa que conhecesse o Árabe – tão bem quanto eu – poderia facilmente identificar o estado de inquietude no qual o mesmo se encontrava, o que parecia deixar-me ainda mais agitada.
- Sabe, estive pensando sobre tudo o que aconteceu nas últimas horas e cheguei a conclusão de que preciso explicar algumas coisas a você, S/N. – Sua voz preencheu o ambiente, quebrando a mudez que já durava cerca de dez minutos. – Não quero que me odeie, antes de ter eu ter a oportunidade de colocar todos os pingos nos i's.
- Fique tranquilo, Malik. Minha aversão por você vai muito além do que presenciei hoje. – Minha fala soou tão dura quanto o momento exigia. – O ocorrido de hoje foi apenas mais um simples acréscimo para a lista de motivos que me fazem odiá-lo.
Pelo canto do olho, pude notar seu pomo de Adão subir e descer freneticamente, acompanhando a intensa força aplicada ao volante.
Estranhamente, não me orgulhava em causar certo incômodo a alguém, mesmo esta pessoa sendo uma figura que em determinado momento tenha me causado tanto mal. No entanto, manter o ataque como forma de defesa, me parecia ser a única tática possível, na ocasião.
- Vou ser sincero com você, S/N. – Iniciou uma nova tentativa de diálogo. – Não espero que você seja capaz de me perdoar logo após uma conversa, mas, acho necessário que você entenda todos os motivos por trás da minha decisão de arrasta-la comigo até este precipício.
- Já eu estamos trabalhando com a verdade, quero deixar claro que não tenho qualquer intenção de me atentar as suas desculpas. – Sentenciei, rude. – Não me importo com o que você tem a me falar. O que está feito, está feito, okay?! Não piore uma situação que já está suficientemente ruim.
- Você fala como se estar ao meu lado fosse a pior coisa do mundo. – Vislumbrei um brilho triste atingir seu olhar. – Poxa! Em todos esses anos, você não foi capaz de guardar nada de bom a meu respeito?
Me foram necessários uma fração de segundos, antes que alguma resposta fosse formulada por mim.
Dentro de meu subconsciente, pude ouvir o longo discurso de minha mãe – sobre como guardar rancor poderia machucar mais a nós mesmos, do que ao outro – ser reproduzido incansavelmente, deixando-me tonta pelo ato.
Estranhamente, a parte sentimental de mim sentia-se abalada, me fazendo questionar se aquele seria ou não um bom momento para fuzilar meu ex namorado com frases hostis.
- Não desejo entrar neste mérito com você, Malik. – Falei, por fim. – Apenas não acho que depois de tudo o que aconteceu, reatar antigos seja uma possibilidade.
- Me escuta, está bem?! – Suplicou, enquanto parávamos em um semáforo. – Sei que errei e não e isento de nenhuma culpa. Mas, meu maior desejo é tentar concertar as coisas. E quando digo isso, não me refiro apenas ao fato de eu ter te colocado nessa jogada com o Simon. Me refiro até a atitude lamentável que tive com você, anos atrás.
- Você acha realmente que as coisas tem concerto, Zayn? – Uma risada irônica escapou por meus lábios. – Isso soa patético até mesmo para você.
- Se você me permitir, sei que posso ajeitar toda essa bagunça. – Admitiu. – S/A, em nome de tudo o que a gente viveu, eu só peço que você me ouça.
- Engraçado! Não me lembro de você ter pensado sobre nossa história antes de por fim em um relacionamento de dois anos, através de chamada telefônica. – Vi seu rosto adquirindo um tom pálido, ao ouvir meu discurso. – A propósito, o sinal abriu. Vamos logo com isso.
ZAYN'S PDV
Nossa chegada ao hotel foi um pouco mais agitada, do que era esperado por mim. Quase que imediatamente, fomos recepcionados por um mar de flashes estourando e milhares de pergunta, que nos acertavam como uma bala de canhão em meio a guerra.
Toda a situação a cerca de nossa primeira aparição pública parecia-me estranhamente desconfortável.
A falta de diálogo com S/N, somada ao clima tenso que pairava sobre nós e nossa obrigação de fingir alguns sorrisos para as câmeras, soavam-me torturosas, me deixando cada vez mais longe do reencontro idealizado em meus sonhos.
- Você me espera no saguão? – S/A questionou, ao adentrarmos o elevador do hotel. – Vou precisar de meia hora, até estar pronta para irmos a tal festa.
- Tudo bem. Eu espero por você lá embaixo. - Concordei, escorando-me nas paredes de metal. – Vou tomar um banho e trocar de roupa também.
- Vocês estão hospedados neste hotel? – Um tom de incredulidade lhe assolou a voz. – Achei que estivesse apenas me acompanhando.
- Eu e os meninos fizemos o check in pela manhã – Não fui capaz de disfarçar o nervosismo durante minha fala. – Foi Simon quem se encarregou de fazer as reservas.
- Ficarão aqui por quanto tempo? – S/N estralava os dedos freneticamente.
- Até que vocês encerrem as apresentações na Escócia. – Informei, pesaroso, temendo a expressão que tomou-lhe a face. – Mas, fica tranquila, não vamos ficar atrás de vocês o tempo todo.
- O resto de sua banda, pode até ser que não. Mas, você acha que Simon iria perder a chance de fazer alguns registros nossos pela cidade? – Rolou os olhos impaciente. – Você costumava sacar mais rápido as entrelinhas. Quando foi que ficou tão lento?
Perdi o direito de resposta após o tilintar do elevador anunciar que havíamos chegado ao andar desejado.
Nossa conversa não recebeu um ponto final e – tão pouco – houveram despedidas. Tudo o que visualizei foi S/N dando-me as costas, tão apressada quanto o diabo fugindo da cruz.
A passos longos e arrastados, direcionei-me até o final do corredor, adentrando o quarto que seria meu pelos três dias seguintes. E o silêncio acolhedor que este me proporcionava, parecia-me mais interessante aquele mantido com minha parceira.
Me permitir ir ao chão no momento em que tive a certeza de que encontrava-me sozinho, naquele forte seguro. Por fim, as lágrimas vieram – quentes e grossas – rolando livremente por minhas bochechas.
Desde o início, a dificuldade daquela situação me era muito clara, entretanto, visualizar a mulher que eu amava aos prantos, atirando em mim a responsabilidade de tudo de mal que aconteceu em sua vida, ultrapassava todos os limites de minhas barreiras.
Seriam necessárias muitas horas para uma recuperação completa do estado deplorável no qual eu me encontrava. Mas, sabendo do curto espaço de tempo que teria até ter de voltar a minha nova realidade, apressei-me em engolir o choro e me direcionar até o chuveiro, realizando um ato rápido de higiene.
Em pouco mais de vinte minutos, retornei até o saguão, pelo o mesmo caminho seguido, pouco tempo antes.
Não demorou até que S/N viesse ao meu encontro, completamente produzida, vestindo um traje diferente do que usava quando me deixou sozinho no elevador. E – apesar do semblante fechado que escancarava seu descontentamento – só Deus sabe como foi difícil para mim não reagir bobamente diante de tanta beleza.
- Você tem o endereço de onde está rolando a after party? – Foi a primeira fala que direcionou ao se postar ao meu lado. – Não pretendo ficar perdida em um país desconhecido.
- Simon me enviou o endereço pelo celular. – Informei. – Podemos ir?
Durante nossa breve caminhada até meu carro alugado, o desconforto que crescia entre nós tornava-se cada vez mais intimidador. Por um momento, cheguei a me questionar se conseguiria ir até o fim com toda aquela história.
- O que vamos fazer a respeito de nossas famílias? – Externei a repentina dúvida que assolou-me os pensamentos. – Quero dizer, qual desculpa daremos a eles? Vamos contar a verdade?
- Também estive pensando sobre isso. – S/N Informou-me, enquanto se prendia ao sinto de segurança. – Me sinto no meio de um fogo cruzado. É estranho. De uma forma, ou de outra, eles vão se decepcionar comigo, tenho certeza.
- Como assim? – Indaguei, pondo a chave na ignição. – Não entendo exatamente o que quer dizer.
- Ou os decepciono com a brilhante mentira de que nós dois realmente reatamos. – Sua explicação saia pausadamente, como quem tenta elucidar algo a uma criança. – Ou eu os decepciono com a dolorosa verdade, admitindo que estou me submetendo a um namoro de fachada por fama.
Meu coração se apertou dentro do peito ao ouvir suas duras palavras. Através daquela sentença, pude entender como S/A sentia-se diante da situação; uma mulher baixa que faria o que fosse preciso para se manter entre as estrelas.
- Podemos, simplesmente, nunca lhes contar a verdade. – Pedi aos céus para que minha tentativa de dar-lhe uma solução, não piorasse o que já estava bastante ruim. – Você sabe, podemos dizer que estamos juntos de verdade. Seria impossível que nossa mentira fosse revelada a eles. Não existem meios para isso.
- E quando o contrato acabar, Zayn? – Pelo canto do olho, pude notar que suas mãos de agarravam firmemente ao painel do carro, dando indícios de sua irritação. – O que vou dizer a eles? Que nós dois, mais uma vez, terminamos?
Fui tomado pelo amargo gosto da decepção ao me dar conta de que S/N já vislumbrava um fim para algo que havia começado a menos de duas horas.
A repulsa que ela parecia sentir por mim tornava cada vez mais distante o doce sonho de tê-la em meus braços outra vez, por sua livre e espontânea vontade.
- Acho que não vai ser espantoso pra ninguém ver um casal falhando ao tentar uma reconciliação. – Suspirei, derrotado. – Vai ser melhor assim.
- Por quanto tempo você acha que Simon irá nos prender nisso? – Parados em um semáforo, pude voltar minha atenção totalmente para a mulher ao meu lado. Esta, por sua vez, ostentava um misto de ansiedade e tristeza em seu olhar. – Você já presenciou algo assim?
- Enquanto fomos destaque na mídia e rendemos dinheiro para ele. – Respondi, voltando a conduzir o veículo. – Isso é bastante comum entre Harry e Louis, na verdade
- Por causa dos boatos a respeito de Larry Stylinson? – Questionou-me.
- Boatos não são apenas boatos, se mais de uma pessoa os presencia. – Dei de ombros. – Mas, é exatamente por isso.
- Quantas vezes já aconteceu? – Apesar do assunto em pauta ser um ponto delicado em nossa relação, conseguir manter uma conversa com ela era algo que deixava-me bastante animado. – Alguém além deles passou por algo parecido?
- Até o dia de hoje, somente com os dois. – Informei. – Kendall, Eleanor, Taylor, todas essas.
- Wow! Quem poderia imaginar? – A surpresa era nítida em sua voz.
- As fãs. – Permiti que uma risada escapasse de meus lábios. – Elas são tão boas quanto o FBI, na maioria das vezes.
- Você acha que ele vão sacar logo de cara sobre a gente?
- Não sei dizer. – Admiti, pesaroso, me pondo a analisar pela primeira vez aquela possibilidade. – Talvez a gente tenha uma álibi mais convincente que eles. Vivemos muita coisa antes disso, não é?
Em momento nenhum, minha intenção com aquela escolha de palavras era machuca-la. Entretanto, notar sua fragilidade ao mencionar nosso passado me fez ter vontade de socar minha própria cabeça contra o volante.
- A essa altura, com certeza nossas fotos de infância já devem estar correndo soltas por aí, né?! – Sua voz assumia um tom cansado. – Isso é tão estranho, sabe? Me sinto tão perdida a ponto de deixar meu ódio de lado, para conversar com você e acertar coisas desse destino maldito que me foi designado.
- Acha que essa é a hora de deixar eu me explicar? – Explorar uma pauta tão sensível como aquela, era como pisar em ovos. – Passaremos muito tempo juntos, daqui em diante. Ou as coisas são esclarecidas, ou vamos acabar dando pinta de que algo está errado e Simon vai acabar pedindo nossas cabeças, tornando tudo em vão.
Senti um leve tremor percorrer meu corpo ao deparar-me com o profundo silêncio que – embora não tenha durado mais do que poucos segundos – me pareceu uma eternidade.
- Tenha em mente que nada do que disser vai mudar o que eu penso e sinto em relação a você. – Alertou, friamente. – Porém, se você quer tanto falar, que seja logo. Vamos conversar sobre isso amanhã, okay?!
- Podemos ir a algum lugar, se você quiser. – Sugeri, sentindo minha boca secar. – Se tudo correr como Simon espera, ele vai querer novas aparições nossas nos próximos dias. Talvez, seja uma boa oportunidade de pontuarmos algumas coisas.
- Contato que você não leve isso como um encontro.
- Eu... Não. Claro que não. – Me senti atordoado diante de sua sentença tão direta. – Se quer pensei nisso.
- Ótimo! – Exclamou, com um ar de superioridade. – Nossa relação será estritamente profissional, Zayn. E, se essa conversa foi necessária para que eu consiga zelar pela minha carreira e andar de acordo com o contrato, então, que assim seja. Não crie em sua cabeça a possibilidade de voltarmos a ter laços afetivos. Isso não vai acontecer, nem em um milhão de anos. Estamos entendidos?
- Sim.
May
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. 𝐭𝐚𝐬𝐤 𝟎𝟎𝟒 — 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒓𝒐𝒈𝒂𝒕𝒐𝒓𝒚 .
Cinco minutos antes e sua postura teria sido completamente diferente ao entrar na sala de Merlin. O andar continuaria confiante e o rosto despreocupado, mas na linha dos ombros não haveria qualquer sinal de tensão. Apesar de mínimo, tal detalhe parecia gritar em alguém como Soren, que apresentava constantemente comportamentos extremos, nunca contido. Soubesse ele ou não, Njord não havia contribuído em nada para a performance por vir do príncipe, outrora bastante tranquilo, com o pequeno tête-à-tête forçado. Afinal, ser acusado de matar alguém dificilmente passaria como estratégia de relaxamento.
Estava ciente, porém, que sua performance ali pouparia a ambos de inúmeros problemas, não era estúpido. Contudo, ao contrário do Westergaard, acreditava piamente que alguns golpes não seriam o suficiente para acabar com a vida de Ali. E tanta certeza não partia de mera crença, de forma alguma. A verdade é que o príncipe não tinha sentido o último suspiro do filho de Aladdin durante a briga, sequer o penúltimo. Fraco, inconsciente, machucado… Sim, abandonaram-no naquele estado, mas a morte não fazia parte da infeliz equação. Até onde sabia. Franzindo o cenho ante o pensamento, finalmente se acomodou na única cadeira disponível no cômodo, bem de frente a dupla dinâmica. Pelas expressões, era difícil definir quem interpretaria o bonzinho e o malvado, de modo que resolveu ele mesmo iniciar a conversa.
“ Suponho que estão cientes da minha condição… peculiar ” proferiu, olhando significativamente para a Fada Azul, para varinha orgulhosa e estrategicamente exposta. “ Tenho certa sensibilidade a alguns tipos de magia, entende? Poções, alguns feitiços. Não estão planejando usar nada do tipo nesse interrogatório, certo? Por que seria mesmo terrível que um estudante saísse daqui desacordado depois de tudo. Não é como se o senhor estivesse nas graças de nossos pais ultimamente, e minha mãe certamente não apreciaria tal des- ”
“ Não preciso de feitiços para reconhecer a verdade, criança ” cortou a fada, fazendo-o erguer a sobrancelha.
“ Sinto muito pela senhora. ” Ao tirar o olhar da figura alada, porém, deu de cara com o rosto descontente do velho mago. Provando a teoria universal de que seu instinto de autopreservação era praticamente nulo, viu-se oferecendo um breve sorriso ao homem que, não sem razão, estreitou os olhos para a demonstração súbita de ingenuidade.
“ Temos muitos alunos pela frente ainda, então por favor, atenha-se às perguntas que serão feitas, Fitzherbert. Sem desvios ou enrolações, tente ser o mais breve que conseguir ” o que não será muito, as palavras não ditas praticamente pareciam pular dos olhos cansados, mas Soren limitou-se a dar de ombros, embora a curvatura dos lábios tenha aumentado. Pela primeira vez em anos, estava disposto a seguir a orientação dada. Ignorando-o, o mago apontou para o canto da mesa, onde havia pena e papel. Com um gesto ágil dos dedos, os objetos ganharam vida, sinalizando o início do interrogatório.
“ Vamos começar com seu nome completo, idade, filiação e raça. ”
“ Soren Erhard Fitzherbert, 24 anos. Filho de Rapunzel e Eugene Fitzherbert. Humano dotado de magia. ” A resposta direta lhe rendeu um olhar rápido, por cima dos papéis que o outro lia. O que esperava? Desafiou silenciosamente ao encará-lo de volta.
“ Lembra-se do que fez ao chegar à Ilha dos Prazeres? ”
“ Sinceramente, não. Talvez olhar ao redor? Passar pelo arco de entrada? Não me prendo a esses detalhes, apenas vou… Indo. Procurar minha irmã é uma ótima alternativa também. ”
“ Não estamos no meio de uma prova de múltipla escolha, Soren ” retrucou Merlin, levando dois dedos a tempora. A seu lado, a Fada Azul somente balançou a cabeça. Ele devia ser um dos alunos mais fáceis a terem passado por ali, ao que parecia — e ficaria feliz em continuar assim, pois com a questão seguinte entrava em terreno perigoso. “ Viu ou esteve com algum dos aprendizes desaparecidos durante o passeio? ”
“ Vi alguns, sim. ” Um momento de silêncio expectante se passou até a voz feminina se manifestar com impaciência.
“ E então? Quem encontrou? ”
“ Cheryl, Ali, Yeren ” Os seguiam os movimentos dos interrogadores atentamente, mas tentava não demonstrar muito interesse além de tédio, mesmo quando sua voz vacilou ao dizer os nomes. Uma falha minúscula que não passaria despercebida, pelo jeito como Merlin erguia uma mão para a fae.
“ Era próximo de algum deles? Possuía alguma rixa? ”
“ Cheryl não suporta bem todo o peso da minha personalidade, o que é uma pena. Do Alizayd ninguém gosta, fato. Quem disser o contrário vai estar mentindo, pode ter certeza e a Yeren… Porra, que mulher. Já sinto saudades do que a gente ainda não viveu… ” o suspiro tenso era sincero quando levou a mão a boca, liberando um pouco do seu pesar. “ Que situação de merda. ”
“ Tenho que concordar com você, Fitzherbert, apesar de existirem palavras melhores para definir isso. ” O riso seco ante a repreensão deixava clara sua opinião. “ Por isso ”, continuou o mago, com tom enfático. “ Preciso que pense muito bem antes de responder a próxima questão. Não seja leviano, rapaz. Lembra de ter visto algo estranho no parque ou durante o caminho até lá? Alguma presença suspeita ou até mesmo uma sensação. ”
“ Eu… ” começou, somente para parar em seguida. Não havia visto nada realmente suspeito, afora suas próprias ações. Contudo, não podia deixar de notar o quanto contribuir com a investigação viria a lhe servir, mesmo quando as informações não eram importantes. “ Não tenho muita certeza, aquele parque é suspeito por si só, mas parei nessa barraquinha esquisita de tiro ao alvo e… Tinha essa sensação errada nela. Meio off. Eu nem consegui me concentrar direito lá — uma sorte, por que te digo, os prêmios dali eram péssimos. ”
“ Vamos averiguar essa informação. Você tem alguma inimizade na instituição, Soren? Alguém que possa desejar prejudicá-lo ou que você já prejudicou? ”
“ O meu histórico de amizades não deve ser metade do de desafetos, meu temperamento não permite, o senhor mesmo já apontou isso em outras ocasiões. ”
“ Não por falta de motivo, não é, meu jovem. Aliás, um de seus colegas mencionou que o ouviu dizer que queria acabar com a raça de Alizayd. Confirma essa história? ”
Porra, pensou, sugando o lábio inferior entre os dentes. Rae, até mesmo Louis, já haviam dito que sua morte viria pela boca — mas talvez a prisão viesse antes. “ Não lembro de ter dito essas palavras, mas então, costumo falar muita coisa da boca pra fora. Nunca acabei com a raça de ninguém de graça, senhor, e não seria no meio de um passeio que eu ia fazer isso. ”
“ De graça? ” indagou a Fada Azul, que por Soren podia muito bem permanecer calada. Mulher perspicaz. Sua única resposta foi um dar de ombros, entrelaçando as mãos no colo. “ Foi assim que ganhou esse hematoma no rosto, de graça? ”
“ Nem todo mundo cala a boca com um beijo, minha senhora. ”
“ Você estava indo tão bem… ” lamentou Merlin, e se os próprios ouvidos não enganavam o príncipe, suspirou. “ Aproveitando que estamos no assunto, ficamos sabendo que teve um desentendimento no fim do passeio com o senhor Westergaard, se importa de explicar o que houve? ”
“ Briguei com o Njord, como aparentemente já sabem. ”
“ Briguei com… Ele falou a mesma coisa. ” Novamente a fada estava ali, pronta para pegá-lo no primeiro tropeço. Era aquilo o que chamavam de intuição feminina?
“ Não existem muitas formas de falar a mesma coisa. ”
“ Está mais do que ciente de que não toleramos qualquer tipo de agressão. O que o levou a isso? ”
“ Eu não preciso de muito para entrar numa briga ” disse, o sorriso no rosto desprovido de graça. “ Mas foi pessoal. ”
“ Você parece nervoso, criança. Sabe que pode falar sobre o que aconteceu conosco, vamos tentar ajudá-lo. O senhor Westergaard fez algo para provocá-lo? ” Qualquer que fosse a emoção estampada em seu rosto, foi o suficiente para fazer a mulher se aproximar, flutuando ao seu lado. “ Sabe que pode contar conosco ” reforçou. Mas ele não podia. Njord sequer carregava a maior parcela de culpa ali, começava a notar.
“ É pessoal ”, repetiu, sério. “ Não quero e nem vou discutir sobre isso. Se não houver nenhuma pergunta a mais sobre os desaparecimentos… ”
“ Sente-se, por favor ” disse Merlin em voz de comando, quando fez menção de se levantar. “ Ainda temos algumas questões… ” Remexendo os papéis, logo achou o que queria. “ Aqui. Fomos informados que foi um dos últimos a chegar no ponto de encontro, o que o deteve? ”
“ Você está falando sobre quando fomos ou voltamos da ilha? Por que empecilhos não me faltaram em momento algum. Primeiro, Autumn desmaiou ao me ver pouco antes do horário de partimos para o parque, o que certamente me atrasou um pouco, mas eu não podia ignorar as necessidades de uma dama. É meu fraco… Como príncipe, espero que compreenda. ”
“ E quanto a volta? É verdade que passou quinze minutos sozinho antes de se encontrar com o grupo? ”
As sobrancelhas de Soren se ergueram de espanto genuíno. “ Uau, isso é… Surpreendentemente específico. Quem vê até se pergunta como a ausência de 12 alunos foi percebida tão tarde, tamanha é a vigilância sobre nós. ” Não era sua intenção provocar, de fato, apenas exprimiu sua opinião — ainda que ela tivesse feito a veia na testa de Merlin pulsar perigosamente.
“ O atraso, Fitzherbert. Qual foi o motivo? ”
“ Muita gente chegou ao mesmo tempo ou até depois de mim, então não vejo como o meu atraso em especial possa ser mais relevante. Porém, como insiste… Eu acabei indo pro salão de espelhos. Aquela coisa é enfeitiçada, não há outra explicação. Graças ao Narrador estava com meu transmissor e pude pedir ajuda ao Clio. Não sabia quanto tempo tinha ficado por lá, mas acho que acabei de descobrir. ”
“ O senhor Iraklidis mencionou situação parecida. Tem alguma coisa que queira nos contar além do que já foi dito? Essa é a única vez que vamos te dar essa oportunidade. ”
“ Não realmente, a não ser… Acho que deveria começar a procurar um culpado fora de Aether. Não duvido nada que quem esteja orquestrando todo esses problemas seja um potencial concorrente seu, da instituição. A confiança em Aether já está completamente minada a essa altura, não seria surpreendente, não é? As contribuições mensais já devem ter diminuído muito nos últimos meses. A criação de outra escola seria uma resposta do próprio Narrador para alguns contos neste momento, apesar do senhor poder argumentar que dessa vez a culpa não foi inteiramente sua… Mas então, Merlin deveria ser capaz de nos proteger ” refletiu, remotamente surpreso que havia sido permitido ir tão longe. Talvez a diminuta mão da Fada Azul sobre o ombro do diretor fosse a razão para tanto.
“ Aprecio a preocupação, Fitzherbert. Está dispensado.”
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TASK 004 - “direto ao ponto” || interrogatório: caso “ilha dos prazeres” || interrogado: draco.
o grande problema daquele interrogatório para merlin, na maioria dos casos, era que alguns alunos tinham dificuldade de manter o foco no que era perguntado, mudando de assunto ou falando (e reclamando) de outras questões. com draco, ele não teria esse tipo de contratempo, já que o rapaz parecia determinado em ser bastante objetivo em suas respostas, todavia, seria igualmente desafiador extrair informações do filho de malévola. afinal, draco não se sentia obrigado a colaborar, ainda mais no humor redondamente péssimo em que se encontrava.
o moreno entrou na sala do diretor sem fazer cerimônia, lembrava-se de visitar o lugar com certa constância quando se juntava com anette para fazer algo divertido. sentou-se na cadeira de frente para a mesa de merlin e, enquanto esperava o velho se organizar, encarava fada azul. não havia um pingo de emoção em seu olhar, tampouco algo em sua expressão que denunciasse o que estava pensando, nem mesmo uma única ruga de preocupação ou desconfiança. a fada pareceu se incomodar com o olhar contínuo e penetrante do descendente, que podia não emanar a mesma energia que o de malévola, mas conseguia ser igualmente intimidador. a mulher estava prestes a abrir a boca para falar algo quando o próprio rapaz se pronunciou:
— eu já vi fadas brilhantes como você, sabe? nenhuma delas eram fadas-estrela, mas certamente tinham um brilho semelhante. — o comentário descompromissado destoava de forma bizarra de suas íris intensamente azuis, frias e indiferentes, fixas na fada. — a floresta dos moors é lar de muitas fadas, aposto que sabe. eu costumava jogá-las no lago, quando era pequeno, era divertido... sabia que elas não conseguem voar com as asas molhadas? — uma risada curta escapou da garganta do jovem.
o semblante sério de fada azul indicava que ela não havia achado muito engraçado, apesar de seu incômodo, conseguia ser imponente quando desejava, e ela certamente não seria intimidada por um moleque arrogante, uma vez que, sem sombra de dúvidas, tinha muito mais poder do que ele. embora a audácia de draco de encará-la daquela forma tivesse pego-a de surpresa, desde que o rapaz entrara na sala, ela o observava como se esperasse que seu nariz fosse crescer meramente por abrir a boca. o filho de malévola sabia que havia ganhado certa credibilidade com merlin por ter ajudado a quebrar o feitiço do sono, mas com fada azul era uma história completamente diferente. o que significava que ainda sofreria certa pressão por conta de sua descendência naquele interrogatório. seus nervos estavam à flor da pele, especialmente por ainda estar estressado com o desentendimento que tivera com meili, porém, mantinha a fachada calma, e aproveitava para alfinetar a fada. o olhar dela? estava cansado de recebê-lo, então retribuiria de sua própria maneira.
— está me ameaçando? — fada azul indagou sem demora.
— não, mas o fato de que você pensa que eu afogava fadas por diversão diz muito sobre você. — sorriu. — o lago era encantado, produzia ondas para jogá-las para a margem sempre que caíam nele. o que me divertia era vê-las passar as próximas horas encharcadas, resmungando e tropeçando nos próprios pés.
— já chega, draco. — merlin interveio, enquanto fada azul permanecia com sua expressão pétrea. — ninguém está aqui para julgá-lo, garanto que sua descendência não influenciará em nada no interrogatório ou no que vier depois dele. além do mais, você já provou para a escola que pode ser confiável.
— então por quê estou aqui? — perguntou com firmeza, entrelaçando os dedos das mãos. — se minha integridade já foi provada eu não deveria ser suspeito.
— protocolo. — o velho respondeu com calma, reservando-se o direito de manter a compostura, uma vez que o descendente não havia mostrado sinais de estar descompensado, ele apenas tinha uma personalidade... difícil. — precisamos interrogar todos os alunos, especialmente para ter certeza de que temos todo tipo de informação possível. qualquer coisa nos ajudará na busca pelos desaparecidos. imagino que você não se recusará a colaborar.
ah, sim, os desaparecidos. draco não tinha nenhuma opinião formada sobre nenhum deles, mal os conhecia, e não se importava particularmente com nenhum. o que, de uma forma geral, fazia com que ele fosse praticamente indiferente à situação como um todo. enquanto nenhum de seus amigos sumisse, e enquanto a situação não se tornasse potencialmente perigosa, ele não tinha motivos para se importar ou se sensibilizar.
— não tenho motivos para me recusar. — disse com simplicidade, endireitando-se na cadeira. sua postura era impecável, elegante, como alguém que era dono de cada centímetro da terra em que pisava. certamente passava uma imagem confiante.
— certo, vamos começar. esse interrogatória está sendo registrado. — merlin apontou para uma pena encantada, que o rapaz já havia notado, contudo, não dera muita importância. — e a fada azul está aqui apenas para garantir que nenhuma mentira seja contada, como já deve saber. para registro, por favor identifique-se: nome, idade, filiação, raça.
— draco, tenho vinte e dois anos. filho de malévola e de um pai desconhecido, supostamente um humano, portanto, assume-se que sou apenas meio-fae.
— qual foi a primeira coisa que fez assim que chegou à ilha dos prazeres?
— eu passei um tempo caminhando sozinho, depois de comprar alguns bilhetes. — respondeu objetivamente, não vendo motivos para se estender no tópico.
— viu algum dos aprendizes desaparecidos? era próximo de algum deles? tinha inimizade com algum deles?
— não. — uma resposta curta, grossa e, diga-se de passagem, seca. porém, aparentemente sincera, já que o nariz do rapaz permanecia intacto, em perfeita harmonia com seu maxilar bem definido. merlin não sabia bem se devia agradecer por ter, pela primeira vez, um aprendiz disposto a ser breve, ou se ficava preocupado pela escassez de informações. decidiu continuar com o interrogatório e, se necessário, solicitaria mais detalhes.
— fez algo inusitado no passeio?
— eu ri.
o diretor encarou o rapaz, ligeiramente boquiaberto. draco era muitas coisas, mas detalhista e facilmente expressivo não estavam entre elas.
— poderia, por gentileza, dar um pouco mais de detalhes? — fada azul pediu, diante da falta de reação momentânea de merlin.
— a meili me levou num brinquedo e me fez rir. — aquilo era tudo que ele estava disposto a compartilhar, ainda mais quando o trazia lembranças do passeio, e de sua briga com a garota. num momento estavam rindo, no outro, brigando. talvez aquele fosse o verdadeiro significado de “essa festa virou um enterro”. — próxima pergunta.
— certo... — o velho disse com um suspiro, recompondo-se. — você se lembra de ter visto algo estranho no passeio ou uma presença estranha?
— não.
— rapaz, por favor, não dificulte meu trabalho, será que poderia acrescentar mais algumas informações nas suas respostas?
— se quer uma resposta detalhada, seja mais específico, essas são perguntas de “sim e não”. — draco disse com eloquência. — não me confunda com um de meus colegas, eu não sou uma matraca.
respirando fundo e rezando para manter sua paciência, merlin prosseguiu: — tem inimizade com alguém em aether? seja específico, por gentileza, e faça citações, se necessário.
— tsc. — o rapaz precisou tirar um momento para rir um pouco. — por onde eu começo? qi liang não ia com a minha cara, mas aposto que, agora que briguei com a irmã dele, ele deve achar que eu sou o diabo na terra. o aspen é um surtado que fica se fazendo de coitado, tomara que engasgue com essa auto-piedade toda, mas ele até que me diverte. não acho que a alexis desgoste de mim, mas às vezes ele fica me olhando que nem um cachorrinho assustado, então acho que é só medo ou receio, algo do tipo. não gosto do ever e a autumn me odeia porque eu existo.
— já cogitou prejudicar ou fazer mal a um colega aprendiz?
— eu acabei de dizer que quero que o aspen engasgue.
— você não está se ajudando. — a fada constatou.
— não vale a pena cumprir certas ameaças, gosto de discutir e me sentir mais inteligente do que os outros, mas eu sei conter meus impulsos. — acrescentou, revirando os olhos. — e desejar mal a alguém todo mundo deseja de vez em quando, ninguém é 100% bom, nem mesmo os estimados “mocinhos” das nossas histórias. todo mundo é um pouco podre por dentro.
— recebemos a informação de que você foi visto em atitude suspeita perto do trem fantasma e que já disse ter interesse em “acabar com a raça de alizayd de agrabah”. são informações verídicas? justifique.
— não. eu nem cheguei perto do trem fantasma. a floresta dos moors também é lar de alguns espíritos, e certas fadas nascem dos espíritos de crianças mortas. não vejo graça em trens fantasmas. e o alizayd foi mal com a filha da mulan uma vez, então, sim, eu disse que se ele a tocasse eu não teria problemas em ajudar o irmão dela a rebocar a parede com a cara dele.
— fomos informados de que se meteu em um desentendimento no final do passeio. se importaria de explicar o motivo?
— eu e meili discutimos por questões pessoais. — respondeu, com um tom de irritação em sua voz, sentindo a cabeça latejar provavelmente devido número de vezes que aquele assunto em particular pulava, sem um motivo aparente, em sua cabeça. meili estava magoada, ele a havia magoado. não sabia mais se estava estressado com a briga em si ou consigo mesmo, e, honestamente, não queria descobrir. — perguntem à ela se desejarem, mas imagino que ela esteja tão inclinada à falar sobre quanto eu. não tenho motivos para dividir minha vida pessoal com vocês.
— reparamos que foi um dos últimos a chegar no ponto de encontro. qual o motivo para ter demorado?
— eu estava evitando a autumn, e o resto da família fa, que parecia querer me ver morrer de trabalhar num campo de arroz. esperei que tivessem entrado em carruagens para ir ao ponto de encontro.
— é verdade que passou quinze minutos sozinho antes de se encontrar com o grupo? o que estava fazendo?
— sim. e acabei de dizer o que eu estava fazendo. não faça perguntas redundantes, merlin, sei que ainda não está senil. — disse, novamente com uma pitada de irritação na voz.
— você está nervoso, senhor? — o diretor fez a pergunta ao notar o destempero do rapaz. — tem certeza de que não viu nada suspeito?
— sim. — pelo seu semblante, draco não estava disposto a dizer mais do que isso, estava impaciente para terminar o interrogatório e fazer algo que o distraísse. merlin por sua vez, não estava inclinado a pressioná-lo, uma vez que faltava tão pouco para terminar e, evidentemente, o jovem também não mentia.
— existe alguma razão para que algum dos seus colegas possa querer te comprometer com respostas falsas?
— acredito que a minha resposta sobre as inimizades fale por si só, a possibilidade certamente existe.
— tem alguma coisa que queira nos contar? essa é a única vez que vamos te dar essa oportunidade.
— não. — novamente draco optou por ser curto e grosso. se aquele era o fim do interrogatório queria que fosse o mais breve possível.
— muito bem, meu rapaz, está liberado. — merlin disse, por fim, respirando fundo, enquanto o observava se retirar.
como de costume, o filho de malévola agia com firmeza e confiança mesmo que não estivesse se sentindo daquela forma, ergueu-se de forma elegante e caminhou até a porta com uma paciência admirável. antes de se retirar, contudo, voltou-se para a fada azul e disse:
— cuidado para não molhar as asas.
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Olá, meu nome é NICHOLAS GWYN ROOKWOOD e eu tenho DEZESSETE ANOS. Curso o SÉTIMO ANO e minha casa é a GRIFINÓRIA. Minhas matérias opcionais são ALQUIMIA, ARITMANCIA E ESTUDOS ESPECTRAIS, também participo dos clubes de POÇÕES E JORNAL DE HOGWARTS. Faço parte da MONITORIA (7º ANO DA GRIFINÓRIA) Meu status sanguíneo é PURO e eu fico ao lado dos HERDEIROS DE SANGUE. Dizem que me pareço com o trouxa THOMAS DOHERTY, mas não acho que seja verdade.
TW: ABUSO PSICOLÓGICO
BIOGRAFIA:
Os Rookwood nunca foram problemáticos para a comunidade. Muito pelo contrário. A riqueza e o senso de ajudar o próximo sempre exalava dos membros da casa dos Rookwood, e ninguém nunca descobriu a farsa, por gerações. Não até Augustus, é claro. Ninguém esperava muito de Augustus Rookwood quando se formou, mas ele tinha a ele mesmo, e isso é sempre suficiente para os Rookwood. Ele e seu ego eram corajosos e tempestuosos, se metendo em coisas que não eram para o seu bico, como um furacão não previsto, que acaba conseguindo passar por onde quer sem pedir permissão. Foi assim na geração de Augustus, e foi assim na geração de seu filho, Tyler. O único filho de Augustus se espelhava completamente no pai, e em seus grandes feitos. Assim como Augustus, Tyler não demorou para entrar no ministério e conquistar cargos que ninguém acreditava que o garoto magricela conseguiria.
Augustus Rookwood era inominável no Departamento de Mistérios no Ministério da Magia britânico durante a primeira guerra bruxa, e lá de dentro, com sua inteligência e maestria em manipulação, conseguiu fazer uma rede de pessoas acreditar nele e trabalhar para ele, enquanto passava as informações que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado precisava ou pedia. Seu nome foi crescendo entre os Comensais da Morte, mas a farsa foi revelada juntamente com o testemunho de Igor Karkaroff, que entregou boa parte dos nomes escondidos atrás de rostos mascarados. Tyler, depois de tanto tempo, queria trazer a dignidade a família que seu pai havia derrubado, mas não devemos pensar que Tyler tinha algum pensamento divergente de Augustus, não. Ele tinha pensamentos maiores, melhores, e mais competentes que o pai.
Alguns podiam chamar de algum tipo de distúrbio, mas Tyler chamava de dádiva. A dádiva da bruxaria, que alavancava os bons sangues a uma glória nem sempre percebida por todos a sua volta. Tyler sempre pensou, desde pequeno mesmo, que os bruxos eram deuses. Literalmente deuses. Como os deuses celtas as histórias que sua mãe contava-lhe quando era pequeno. Era a única explicação que lhe cabia, por ser tão bonito, inteligente, sagaz… Aquele pensamento se tornou um mantra, e aquele mantra se transformou no novo lema e legado de sua casa, quando se casou com uma bruxa de sangue puro como ele. “Nós somos os deuses, e devemos tomar nosso lugar de direito”.
Finalmente chegamos no pequeno Nicholas, a criança que nascera no meio dessa visão deturpada da magia e purismo de sangue, mergulhado nos monólogos de seu pai sobre o fracasso de Augustus e a vigente redenção da família, que viria com as gerações seguintes. Nicholas sabia exatamente, todas às vezes, que seu pai falava dele, do pequeno garoto com as mãos pequenas e grandes olhos azuis, que desde pequeno sabia que seu lugar no mundo era acima daqueles que o cercavam: trouxas, nascidos-trouxa e mestiços. Porque era exatamente esse erro que Tyler apontava todas às vezes, quando falava de Augustus… Ele confiou em um mestiço. Voldemort era um mestiço, e Augustus confiou em suas palavras sujas e egoístas. Tyler não tinha pretensão nenhuma de ser um líder, mas em sua posição, ele esperava um bruxo ter sua ascensão, para finalmente poder servir quem merecesse, e aí sim ajudasse do lado certo, os puristas.
Crescer no meio dessa ideia fez Nicholas naturalmente se achar superior a qualquer um não tivesse sangue puro, e sim, isso se estendia aos mestiços. Mas como seu pai, Nick era inteligente e manipulador. Foi ensinado a desdenhar, mas não tratar mal externamente dos não-puros, porque além de ser crime, o purismo era algo que precisava ser tratado como uma pedra preciosa. Precisava manipular com cuidado, e entregar na mão de quem realmente sabia seu valor. Um deus não deve ignorar seus súditos, e sim fazê-los ajoelhar diante de si.
Nicholas foi selecionado para a Grifinória quando foi para Hogwarts, e nenhum tipo de medo ou receio veio dele quando não foi selecionado para a Sonserina, vaga a qual a maioria de sua família vinha ocupando. Seu pai sempre lhe dizia “Não importa onde você está, vão saber que você é um deus”. Além do mais, coragem e lealdade não pareciam características ruins a serem relacionadas ao Rookwood, com a pitada de arrogância e elegância que ele também parecia exalar.
Se relacionar com pessoas nunca foi um problema, independente da casa ou do status do sangue. A qualidade do envolvimento, porém, era o que mudava para ele. Pode-se sempre notar Nicholas revirando os olhos a conversas de sangues não-puros, ou visivelmente parecendo entendiado para qualquer coisa que eles expressarem. Mas estava ciente que o que diferenciava ele e seu pai de seu fracassado avô, era não serem descobertos. Era se misturar com os menos dignos, e às vezes até fingir que eles importam, de alguma maneira. Nicholas era ótimo nisso, fingir, mentir, e se misturar. Seus gestos, sua voz baixa e o sotaque muito puxado escocês, diferente do britânico, completa a sua personalidade lhe dando um ar sofisticado e de alguém que se pode confiar, assim como extremamente furtivo quando se trata de sentimentos ou pensamentos internos.
A casa dos Rookwood era lotada de trouxas e nascidos trouxas ou abortos, trabalhando quase como escravos em prol da família, dos deuses que eram. Eles não são tratados muito bem, e Nicholas tem o péssimo habito de derrubar vinho nas tapeçarias de cor clara, para limparem novamente ou serem punidos por não conseguir.
Os Rookwood são escoceses, e Nicholas foi criado acreditando literalmente que ele era um deus, como nas histórias celtas de seu povo mais antigo. Ele, e vários livros históricos contam que Odin e os outros deuses nórdicos eram bruxos, mas por conta de sua magia, foram chamados de deuses pelos ignorantes do assunto, trouxas em sua maioria. Assim como Odin, então, os Rookwood se colocam nessa posição de glória em relação aos outros.
Seu segundo nome ( Gwyn ) foi lhe dado em homenagem a Gwyn Ap Nudd, um deus celta galês, líder da Caçada Selvagem, guardião da vida selvagem e das florestas, um guerreiro estrategista, assim como mensageiro dos deuses, e guardião dos limites do submundo. Ele sempre sabe o que está acontecendo, sabe como evitar conflitos e seduzir as pessoas.
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Capitulo 5 - Flor de Cerejeira
-Não gosto nada disso. – resmungou Se Hum, ainda olhando a porta por onde Park Min Young deixara o consultório – É perigoso ela ir sozinha... – disse para Se Jeong.
Ye Jin soltou um risinho debochado enquanto balançava a cabeça em negativa.
-É mais perigoso para ele do que para ela... – voltou a dar a volta na mesa e sentar-se de fronte ao notebook do doutor.
-Por que diz isso? – perguntou Kim Se Joeng, achando estranho o comentário.
-Ele sabe do que é capaz... ela não. – acenou impaciente – Muito bem, agora somos só nós três. A pergunta é, qual de vocês quer realmente ajudar?
***
Park Min Young recebeu uma mensagem de texto assim que conseguira um taxi, já que as chaves do carro que os três usavam estava com Oh Se Hun.
-Para o parque Seonyudo, por favor. – disse ao motorista, enquanto já digitava, irritada, uma resposta a mensagem.
“O parque é enorme. Como vamos nos encontrar?”
“Não se preocupe com isso.... Eu sempre te encontro.”
Se a frase foi um galanteio, ela não percebeu, dada a raiva que lhe comia as entranhas.
Era uma bela manhã de primavera, a época em que o parque era mais bonito de se visitar. As arvores floridas, carregadas de cores, eram um convite para a alegria.
Se não fossem os acontecimentos do final do ano anterior, ela provavelmente desfrutaria da beleza das flores com alguma intensidade. Mas, ter que desvendar uma série de assassinatos ligados aquelas belezas botânicas e, ainda por cima, descobrir o assassino tão próximo deles, não lhe fazia vê-las com bons olhos.
Andou alguns minutos sem norte, até decidir que seria melhor sentar em algum lugar e esperá-lo aparecer. Optou por um corredor cheio de cerejeiras que estavam carregadas de flores e, habitualmente, lindas.
Segurou o sobressalto quando sentiu a mão dele a arrumar algo em seu cabelo. Sim, mesmo sem vê-lo de frente, por alguma razão, ela sabia que se tratava dele.
Lee Seung Gi deu a volta no banco após colocar um pequeno ramo de flores por detrás de sua orelha, sentou-se e a encarou, como que admirando seu feito.
-Por que demorou tanto? – ela perguntou, impaciente.
Ele deu de ombros em resposta.
-Você quem demorou para sentar em algum lugar. Estava te acompanhando desde que entrou no parque.
Ela fechou os olhos vagarosamente, como que tentando não explodir. Por isso não foi capaz de ver o pequeno sorriso de satisfação que ele deu. Quando ela o encarou novamente, ele já trazia a expressão levemente seria.
-Então, por que queria me ver? Saudades?
Ela ignorou a insinuação infundada.
-O detetive Ahn Jae Wook sumiu.
-É, fiquei sabendo.
-E o que mais você sabe?
Seung Gi esticou o braço sobre o encosto da cadeira que ambos dividiam, e inclinou um pouco o corpo em sua direção.
-Eu sei de muita coisa.
-E qual o preço para me contar dessa vez?
Ele abriu seu tradicional sorriso arteiro. E, entendendo que a resposta muda queria dizer “o mesmo”, ela avançou até os lábios dele, sem nenhuma restrição dessa vez.
Lee Seung Gi se surpreendeu com a reação dela, não pela atitude em si, mas pela intensidade. Park Min Young não encostou apenas seus lábios nos dele, como outrora, mas o envolveu em um profundo e demorado beijo, do tipo com que ele sonhava a algum tempo.
O fato de estarem em um lugar público deveria tê-los freado, mas não foi o que aconteceu. Quanto mais o beijo demorava, mais aquilo parecia fazer sentido.
Vencido pelo calor do momento ele levou a mão do encosto ao rosto dela, a puxando para mais perto. Logo sentiu as mãos dela em seus cabelos e em sua nuca.
Os lábios se desprenderam por um momento, em que ele usou para respirar, mas ela continuou a beijar-lhe a bochecha, indo em direção ao ouvido.
-Min Young... – ele tentou reaver o controle da situação – Nós não devíamos estar fazendo isso aqui. – sussurrou, sem forças para afasta-la, porem.
Foi então que sentiu a mão dela segurar fortemente seu colarinho e puxar. Entendeu o que ela fazia ao mesmo tempo em que a ouviu exclamar.
-Eu sabia!
“Droga!” Esbravejou mentalmente enquanto a afastava.
-Eu não acredito que você... – ele começou a reclamar, mas ela estava eufórica demais para se importar isso.
-Eu sabia, sabia que tinha um motivo pessoal para estar tão interessado nisso tudo. Você também tem o chip!
Ele havia escondido aquela tatuagem tão bem até então. Sempre usando blusas de gola alta ou colarinho que encobriam sua nuca. Não havia passado pela cabeça dos outros detetives, em nenhum momento se quer, que ele também pudesse ter feito parte do tal projeto D.
Bufou contrariado.
-O que você já sabe, Seung Gi? Me diz de uma vez, nós podemos ajudar.
-Vocês mais atrapalham que ajudam. – ele disse se levantando, exasperado.
Queria ir embora dali, deixa-la falando sozinha.
Devia ter dado ouvidos a Ye Jin e não ter se reaproximado. Agora seria muito mais difícil afasta-la. Tão difícil quanto necessário.
Deu três passos para longe, o que a fez levantar-se do banco também.
-Lee Seung Gi! – chamou.
A pronuncia do seu nome o fez parar o movimento.
Ele respirou profundamente antes de encara-la mais uma vez.
Min Young não sabia muito bem com o que ele estava aborrecido. Se com o fato dela ter descoberto o chip, ou de ter usado um beijo para lhe enredar. Mas era claro na expressão, sempre tão brincalhona, que ele estava muito irritado com a situação.
Num movimento rápido Seung Gi segurou-lhe o pulso direito e começou a puxa-la com ele. A vontade de Min Young era pará-lo e soltar-se, dizer que podia caminhar sozinha. Mas teve receio dele desistir de carrega-la, seja lá para onde estivesse indo.
Aceitou ser guiada até o que provavelmente era o carro dele. Lee Seung Gi abriu a porta do carona, a colocou lá dentro, deu a volta e ocupou o lugar do motorista, em poucos instantes estavam na via em movimento.
Tudo isso sem trocarem uma palavra.
Ele ainda estava visivelmente irritado.
-Por acaso você vai me matar? – ela perguntou, em um tom calmo de quem não acreditava nessa possibilidade.
Ele a encarou zangado.
-Você é intrometida demais, sabia? Tem noção de como fica mais difícil te proteger agora? – ralhou – Para que foi confirmar isso?
Ela deu de ombros.
-A única resposta que eu tinha para seu interesse no caso não parecia muito logica.
-Meu interesse em você não lhe parece muito logico? – ele perguntou e ela concordou.
-Além disso, não faz o menor sentido você ficar soltando informações a conta gotas. – se ajeitou no banco voltando o corpo na direção dele – Alias, continua não fazendo.
Ele demorou um pouco para responder dessa vez. Como se estivesse calculando as palavras a seguir.
-Vocês... precisam saber de algumas coisas, para se protegerem melhor. – articulou vagarosamente – Mas, ao mesmo tempo, não são confiáveis para saberem de tudo.
-Ah, disse o assassino. – ela chiou. Ele não se importou com o “xingamento”, porém – Por que não somos confiáveis?
-Vocês nem sabem quem são direito, Min Young.
Ela piscou algumas vezes enquanto assimilava a frase, a ligando com o que sabia sobre os chips. Ele se referia a perda de memória, certamente.
-Você teve isso? – perguntou. Ele a olhou de lado. – A perda de memória, você também teve isso?
Ele fez que sim.
-Ainda há coisas que não me lembro. – resmungou.
-Dos assassinatos? – ela havia criado, em segundos, a fantasia de que a memória que ele havia perdido era a de ser um assassino impiedoso. Mas um balançar de cabeça em negativa destruiu suas esperanças.
-O assassino das flores veio depois do chip... – ele comentou – Bom, eu acho. – como ela não falou nada, resolveu continuar – Pelo pouco que descobri sobre minha vida pregressa, eu era um homem bem pacato...
-Está dizendo que o chip mudou sua personalidade? – ela perguntou, se lembrando do outro efeito colateral que o dr. Kim Tae Pyung havia alertado.
Ela balançou a cabeça de um lado para o outro, indicando incerteza.
-Não chamaria exatamente de outra personalidade... Eu sou capaz de entender tudo que fiz e acho que o mundo está melhor sem aquelas pessoas, incluindo o K... – ele levantou o dedo cortando a intenção dela de interferir – ...mas não acho certo tirar a vida de ninguém, mesmo nessas circunstâncias. Só que, naquele momento isso não importava. Eu descreveria mais como uma perda momentânea de moral.
-Momentânea? – ela franziu o cenho.
Lee Seung Gi permaneceu calado.
-Não faria aquilo novamente?
-Isso não importa, não é? – ele disse, em tom amargo – Eu fiz.
-Claro que importa... faria de novo?
-Eu não sei. – respirou fundo, incomodado – Eu achei que isso tinha acabado quando completei o serviço. Mas essa “personalidade” reapareceu quando fomos atrás do Kim Min Jae... – engoliu seco, lembrando ter sido o responsável pela morte do policial também – Talvez tenha sido porque ele me cutucou para que isso acontecesse, mas eu não sei o que realmente a fez emergir. Eu não tenho domínio sobre isso. – completou.
Eles permaneceram em silencio por alguns minutos, enquanto ela, pela expressão pensativa, calculava alguma coisa.
-Você não tinha intenção de nos trair quando nos procurou?
Ele achou graça da importância que ela dava para aquilo.
-Eu queria achar o imitador. Vocês estavam no caso desde o começo, pareciam uma boa opção de me esconder e investigar ao mesmo tempo... – olhou-a de relance – Além disso, me deu a chance de me aproximar de você...
Ela se ajeitou no banco, arredia.
-Você fala como se já me conhecesse... – balbuciou e ele riu do seu incomodo.
O humor dele pareceu voltar conforme ela ficava sem graça.
-A gente tem química... – ele comentou, a deixando mais vermelha ainda – Até Jong Min percebeu isso.
Ela deu um sorriso ao lembrar, mais uma vez, do momento.
-Oppa Jae Suk disse isso ontem.
-Que nós temos química? – ele fez um barulho indicando falsa surpresa – Até que ele também é inteligente. Ye Jin vai gostar de saber disso. – comentou vagamente.
-Falando em Pyo Ye Jin... Quem é ela?
Ele se calou novamente durante alguns segundos.
-Sobre o motivo de não dar todas as informações a vocês. – soltou, parecendo mudar propositalmente o assunto para algo que lhe interessaria mais – Vocês não são de total confiança, porque ainda não apresentaram os sintomas...
-Sintomas? A outra personalidade?
Ele concordou, com a cabeça, mas preferiu outro termo.
-A personalidade sem moral. – voltou os olhos para ela por um momento, antes de prestar atenção novamente ao transito – Meu palpite é que tanto o sumiço do Kwang Soo, quanto o do Jae Wook tenham esse mesmo motivo.
-Acha que as personalidades sem moral emergiram?
Ele fez que sim.
-Por isso, tome cuidado.
Ia reclamar do aviso, mas estava andando de carro e conversando tranquilamente com o assassino confesso de pelo menos cinco pessoas. Pelo visto, tomar cuidado não era mesmo algo que fazia muito bem.
O telefone vibrou no seu bolso e ela atendeu.
-Oppa Jong Min, oi... – ela o olhou de rabo de olho, mas Seung Gi não parecia incomodado com o contato – Sim, estou bem sim. – uma nova pergunta a fez olhar ao redor e reconhecer os arredores da própria casa – Estou chegando em casa. – disse – Vir aqui? Não, não precisa. – apressou-se em dizer - Eu estou bem. – repetiu enquanto percebia seu acompanhante girar os olhos, já que entendera que o outro estava, como sempre, insistindo em algo que não tinha a menor chance de acontecer. – Vejo vocês depois do almoço. – disse, desligando o aparelho em seguida e encarando o outro.
-Te cantando de novo? – Seung Gi perguntou - Ele não tem senso de ridículo, não é? – ela riu enquanto ele começava a estacionar o carro na frente do condomínio – Se eu não fosse um fugitivo no momento eu assumiria nosso namoro e queria ver o que ele continuaria a dar em cima de você... – comentou.
-Nosso namoro?
-É. – ele voltou-se para ela enquanto soltava o próprio cinto de segurança – Se bem que, ameaça-lo com algum recadinho dizendo que você é minha pode ser bem divertido também. – disse pensativo.
Ela soltou o próprio cinto enquanto dizia.
-Um: eu não sou sua. Dois: nós não estamos namorando.
-Claro que estamos, você me beijou em público, isso é praticamente um pedido de casamento aqui na Coreia. – ele disse divertido, mas ela não levou a sério.
Abriu a porta e fez o movimento para sair.
-Hey!
Ele chamou a de volta. Quando Min Young voltou a olha-lo, SEung Gi apontou para a própria boca. Ela apertou os olhos na direção dele e recebeu um novo e insistente sinal para que lhe desse um beijo de despedida.
Desistindo da briga muda, ela de lhe deu o selinho que ele pedia. Ele sorriu assim que terminaram a ação e ajeitou o pequeno ramo de flor de cerejeira que ainda estava no cabelo dela.
-Toma cuidado. – repetiu.
Ela assentiu com a cabeça e saiu.
Uma despedida normal em meio a tantas coisas anormais na sua vida.
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alguém te quer - cap 2
Cap 2! Primeira parte pode ser lida [aqui].
Também pode ser lido no AO3 e FFNET.
Capítulo 2 - lealdade
Sinceramente, Nami acreditava que Luffy não era uma pessoa com bom gosto para roupas (e nem para as coisas em geral), mas o yukata que ele escolheu para ela realmente era muito bonito - feito de um tecido azul clarinho com flores de cerejeiras espalhadas por toda a vestimenta e um obi na cor rosa. Mas o bom gosto dele foi realmente demonstrado na forma do yukata preto que escolheu para si mesmo.
A vestimenta era simples, mas ficou tão bom em Luffy que Nami o encarou por alguns segundos porque não conseguia desviar o olhar. A cor e os padrões de nuvens deram um ar mais maduro para o garoto de borracha e ela não foi capaz de não soltar um elogio.
"Caramba Luffy, você ficou bonito."
O garoto apenas a encarou, piscando os olhos e Nami simplesmente virou uma poça de vergonha. Mas, rapidamente, Luffy se recuperou e abriu um sorriso imenso que a distraiu completamente e respondeu simplesmente:
"Ótimo!! Eu disse que você é doida, shishishi."
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Incrivelmente, o capitão tinha, de fato, se comportado durante o passeio às lojas de roupas e como prometido, ela o levou a uma sorveteria próxima. A ruiva sempre ria de como ele agia quando era levado a qualquer lugar que fosse relacionado a comida e mais uma vez, ele não decepcionou. Foi só pisar dentro da sorveteria para que Luffy ficasse maluco. Ela tinha notado o local quando passaram a caminho da viela cheia de lojas de roupas e viu como era colorido, bem iluminado e dizia "venha provar todos os sabores que a melhor sorveteria do Novo Mundo tem a oferecer!", o que a fez pensar instantaneamente que o garoto iria amar o lugar.
Obviamente, não tinha todos os sabores, mas Luffy acreditou e ficou desapontado, gritando com a atendente que isso era propaganda enganosa e a moça do caixa só conseguia ficando olhando entre ele e Nami sem saber o que fazer. A ruiva só queria rir daquela situação toda.
- Luffy! Luffy!! Tá bom, se acalme. Que tal pegar um sabor de cada então? Pode ser?
- Sério?? SÉRIO, NAMI?? OE TIA DO SORVETE, ARRANJA UM BALDE E BOTA TUDO JUNTO!!
E mais uma vez Monkey D. Luffy conseguiu deixar pessoas aleatórias completamente loucas da vida com sua hiperatividade e Nami só conseguia achar graça e se sentir tão… em casa. Já fazia um ano desde que todos se juntaram novamente e essa cena caótica já fazia tão parte da vida dela que a navegadora não sabia mais como viver sem isso.
Eu amo esse idiota.
Assim que uma atendente completamente exausta entregou um balde de sorvete nas mãos dele, ele sentou ao lado de Nami e começou a comer com uma expressão divertida, enquanto cantarolava baixinho uma música qualquer. Os dois caíram em um silêncio confortável e ele finalmente se acalmou.
Um Luffy calmo era uma ocorrência raríssima e Nami sempre se espantava. Ela sempre tentava aproveitar esses momentos porque eram ocasiões onde ela conseguia conversar sobre diversos assuntos com ele. Eram momentos onde Monkey D. Luffy se parecia menos com um macaco e mais como... veja bem, um rapaz de vinte anos.
Não é novidade para ninguém que ele agia como um tapado diariamente, mas Nami sabia que, no fundo, Luffy era observador. Especialmente em relação a seus amigos. Ela não chegaria a dizer que existia um cérebro brilhante dentro daquela cabeça sempre coberta por cabelos negros bagunçados, mas dizer que ele tinha zero noção das coisas que aconteciam ao seu redor seria uma completa mentira.
Ela sempre soube disso, mas ainda se surpreende quando essas ocasiões de calmaria acontecem. Elas começaram a aparecer depois de terem se juntado novamente após seus dois anos de separação e a ruiva tinha certeza que isso se devia a tudo que aconteceu na vida de Luffy após a morte de Ace. O amadurecimento era inevitável, mas se Nami pudesse, ela teria dado tudo para que esse crescimento tivesse acontecido de outra forma.
A navegadora apoiou o rosto em um das mãos e o encarou. Hoje ele estava particularmente amável vestido com uma camisa de gola amarela, bermuda cáqui, e uma bota marrom. O chapéu de palha estava por cima de um outro laranja com um óculos de mergulho preso que Nami tinha quase certeza que era o mesmo que ela tinha dado de presente anos atrás. Ela nem imaginava que ele ainda tinha o chapéu, levando em consideração a facilidade que tem para perder as coisas.
E agora que estava o observando, ela realmente viu como ele estava bonito. No fundo, ninguém é capaz de resistir o charme relaxado do capitão e Nami percebeu que, no fim, qualquer coisa que Luffy fizesse era completamente efetivo contra ela. O sorriso contagiante, o humor idiota, a eterna cara de moleque, a inocência mais bonita que já viu. Luffy tinha um coração de ouro e nenhuma pessoa nesse mundo conseguiria negar isso. Nem mesmo Torao. O Chapéu de Palha sempre encantava qualquer pessoa por onde passavam por conta da personalidade e da ingenuidade que possuía.
Meu Deus, como eu amo esse idiota.
- Aconteceu algo, Nami?
A voz de Luffy trouxe a ruiva de volta para o presente e ela se deu conta que estava encarando-o por muito tempo. Ele a olhava com curiosidade e uma certa expressão de preocupação e ela sentiu o coração aquecer ao lembrar que mesmo que ele não a ame daquela forma, ainda sim ela é importante para ele.
Você merece o mundo, Luffy e todos nós daríamos se pudéssemos.
Nami apenas negou com a cabeça e deu um sorriso carinhoso. Ele não faz ideia do tamanho da afeição que ela tinha por ele e acredita que nunca saberá. Mas obviamente, ela sempre estará por perto, ajudando-o com o que for necessário e focando no sonho do capitão (e o dela ao mesmo tempo), assim como todos da tripulação, porque a lealdade que ela tem por ele é completamente cega.
Uma lealdade cega e uma confiança inabalável que ela não terá por mais ninguém.
Você é a pessoa que mais confio nesse mundo.
- Você sabe que pode conversar comigo, certo?
Mais uma vez, Nami deve ter continuado a encará-lo sem falar nada porque a expressão do capitão começou a perder a curiosidade inocente e se transformar em completa preocupação.
- Uhum, eu sei.
- Então, o que você tá pensando? Tá me dando medo, Nami!
- Luffy.
- O-oe. - Ele respondeu cautelosamente.
- Você sabe que todos nós iremos segui-lo onde quer que você vá, né? - A voz da ruiva era firme e sérias.
- Sei!
- Sabe que nós somos completamentes leais a você, né?
- Sei! Eu também sou com todos vocês! shishishi. - Ele sorriu feito criança.
- Sabe que eu só vou embora se você especificamente disser pra eu ir, né? E sabe que mesmo assim, não vou embora sem meter a porrada em você, né?
- Seei-! Ué, mas por que diabos eu iria dizer pra você ir embora, Nami? V-v-ocê quer ir embora, N-N-Nami?? POR QUE, NAMI??
Cascudo.
- Como diabos você não escuta direito o que a gente fala, seu mané?!? Eu não falei nada disso! Só to falando que se, um dia, você quiser que eu vá embora, você vai ter que dizer claramente!! Eu fiz uma promessa pra você, Luffy e pretendo cumprir!
Nami cruzou os braços e olhou irritada para o capitão. Luffy parecia remoer alguns pensamentos enquanto terminava de devorar seu sorvete.
- Existe algo que faria você ir embora, Nami?
A ruiva voltou a atenção para ele novamente, mas o garoto não estava olhando para ela. Luffy parecia estar preso em outra realidade, enquanto observava as pessoas passeando na rua estreita toda decorada para o festival.
- Hmmm… uma ordem sua. E talvez, mas discutivelmente, se eu casasse. Não sei quais são suas regras em relação a isso.
- Casar? Hmm, nunca pensei sobre isso. Você quer casar, Nami? - Ele cruzou os braços e inclinou a cabeça.
- Um dia sim. Não é meu sonho de menina, mas eu gosto da ideia de me aquietar com alguém no futuro. Quem sabe ter uma família. E como não sei o que você pensa sobre esse assunto, talvez essa seja uma situação excepcional que me faria ir embora.
Luffy virou o rosto para ela sem responder nada por alguns minutos. O olhos não focavam nela e a garota assumiu que ele ainda estava em outra realidade, mas não fazia ideia do que ele poderia estar pensando. O garoto nunca foi uma pessoa de matutar muito sobre as coisas em geral, então isso sempre a preocupava um pouco. Será que ele está pesando os prós e contras de deixar parceiros da sua tripulação se juntarem aos Chapéu de Palha?
Mas o descaso do capitão em relação ao assunto deixava um gosto amargo na boca de Nami e um certo aperto no coração. Ele realmente não pensa em mim dessa forma, ela pensou.
- Mas não se preocupe, capitão. - Nami cutucou a testa dele e isso o trouxe para o presente - Isso é um futuro bem distante. Temos muito trabalho a fazer antes disso, né?
- Mas se você casasse com algum de nós, essas chances seriam quase zero, certo? - O garoto perguntou enquanto botava a mão no queixo procurando uma solução.
- Bom, sua lógica faz sentido, mas eu não tenho intenção de casar com Sanji, Luffy.
- Eu não falei do Sanji.
- Nem Usopp.
- Também não falei dele.
- Se você falar Zoro, eu juro que te espanco, Luffy.
- Não falei nada de novo, sua idiota! - Curiosamente, o capitão se exaltou um pouco e Nami hesitou momentaneamente.
- Não sobra ninguém.
- Eu sou ninguém?
- Huh?
Nami arregalou tanto os olhos que ela tinha quase certeza que eles iam cair. Ele ao menos sabe o que está falando? Luffy estava cogitando casar com ela algum dia? Ou ele só estava falando isso para garantir que ela não fosse embora do bando? A navegadora decidiu que provavelmente era a segunda opção porque o cabeça de vento realmente não sabia nada sobre isso. Ele mesmo disse que quase não pensava sobre o assunto, então não era possível que ele de fato pensasse nela dessa forma.
- Não foi você que disse uma vez que não temos tanta coisa em comum, Luffy? - Ela respondeu baixinho olhando firmemente para o garoto.
Luffy manteve o contato visual mas não respondeu nada mais uma vez.
Ele não sabe mesmo o significado do que acabou de falar. Idiota.
- Luffy, relaxa. Como eu falei, é um futuro que pretendo pensar depois de alcançarmos nossos objetivos. Eu não quero que você se prenda a mim por medo de que vou deixá-lo na mão porque não vou, okay? Não se preocupe. E escuta… você deve casar com alguém que gosta, seu desmiolado.
- Mas eu gosto de você, Namiii!
A garota não conseguiu impedir o coração de galopar rapidamente como se estivesse em uma corrida de cavalos. Ela sentia que estava começando a corar, mas fez toda força do mundo para obrigar a manter-se indiferente. Não se iluda, não se iluda, não se iluda. Mesmo assim, ela não foi capaz de impedir ser engolida pelo olhar penetrante dele e sussurrar seriamente:
- Eu também gosto de você, Luffy.
Ele arqueou as sobrancelhas na hora e abriu a boca para falar algo, mas nenhum som saiu. Instantaneamente, Nami percebeu o peso das palavras que saíram de sua boca e seu cérebro parou de funcionar. O desespero bateu e ela tentou consertar a besteira que tinha feito.
- Q-q-quero dizer, v-você é meu c-c-capitão, meu m-melhor amigo e eu sei que você gosta de todos nós igualmente, m-m-mas falo de casar com alguém que você ama. Sabe, alguém pra ter uma família.
Ela deu um sorriso sem graça e coçou a nuca, esperando que Luffy não percebesse o deslize e a interrogasse mais sobre isso. Para surpresa dela, ele não expressou nenhuma reação, apoiou o rosto nas mãos e só direcionou seu olhar para as pessoas na rua novamente. Ele não parecia triste, nem chateado ou decepcionado. Pelo contrário, ele parecia simplesmente indiferente.
Com isso, Nami apenas lançou um olhar tristonho em sua direção enquanto ele não prestava atenção.
Você pensa em mim? Eu queria que pensasse em mim mais do que carne.
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