#tal`darim
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miracleinfeathers · 4 months ago
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wren-key · 1 year ago
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And now he has found a friend
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predwolfxx121 · 1 year ago
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The Maiden of the Tal'darim
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I don't know what year Alarak was born in the StarCraft universe, but I did make this fanart of him (as a newborn baby) and his mother (who I have not named yet). I had fun making this even though I take some breaks from it mostly cause of adding shadows on the body, but I achieved it anyways.
Alarak & Protoss © Blizzard Entertainment
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niaranda · 4 years ago
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iskelan · 4 years ago
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Alarak and blood huntress, commission for @littledarknesscalls COMMISSIONS OPEN
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dorothva · 3 years ago
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I can’t breathe without you + Allrico
Uma visita por dia. Era ridículo que estivesse falando da sua própria casa, e do seu próprio reino. Não era nenhuma novidade para quem convivia com a família real dariana que Aaliyah passava longe de ser a filha favorita do Sultão ––– não quando havia Qadir e Yasmeen para preencher o posto das criaturas mais exemplares do reino, e que seriam grandes exemplos de cônjuges, pais e monarcas. Allie? Um caso perdido. Mas nem aquilo justificava; nada justificava, e talvez fosse aquilo que causasse toda a raiva que Aaliyah vinha guardando nos últimos dias. Um ódio gratuito o suficiente para que quando suspeitassem que a morte de Qadir não fosse acidente, e sim, assassinato, ela fosse a primeira suspeita; ideia do conselheiro do Sultão, mas ele não fizera qualquer objeção em retirar a princesa dos seus aposentos e jogá-la em uma cela qualquer, do mesmo jeito que fazia com criminosos reino afora; o motivo dito por eles, foi que se tinha mesmo cometido algum delito, haveria de ser tratada igual a qualquer um; apenas perversidade em nome da justiça. 
Aaliyah sabia o que causava antipatia de alguns em relação à ela em Aether; era mais do que óbvio o motivo das suas inimizades não gostarem dela, e sinceramente, não tinha qualquer problema com aquilo. O que a deixava perturbada, era não saber o motivo para ser colocada em uma situação humilhante como aquela. Aquela altura, os reinos já deveriam saber do escândalo de Al Darim ––– a princesa que matou o próprio irmão, em busca de poder. Não era difícil de acreditar, e devido ao temperamento colérico e à Casa que pertencia a dariana, a maioria não duvidaria da veracidade dos boatos. Contudo, Allie podia ser tudo, mas não era uma assassina. " ––– Eu quero ir com você." Declarou, ainda com lágrimas nos olhos; não era de chorar tão facilmente, tampouco sentia-se confortável em demonstrar suas emoções tão abertamente; contudo, ela e Fred já se conheciam o suficiente para ela saber que podia confiar nele. Não chorava por pura tristeza, ou mágoa. Mas sim, raiva por ser rebaixada à tal nível, debaixo do próprio teto. Encontrava-se encaixada no abraço de Upland há mais tempo do que poderia contar, e provavelmente ficaria ali até os guardas baterem na porta novamente, alegando que o tempo de Fred tinha acabado. " ––– Quero ir embora. Me leva embora daqui." Soluçou, enterrando o próprio rosto nos ombros masculinos. " ––– Eu não fiz nada para ele. Não fiz nada para ninguém aqui." Declarava, pela vigésima vez naquele dia. Não se importava com o que os demais pensavam dela, mas se preocupava com o que Fred pensava; talvez por isso sentisse a necessidade de se justificar tantas vezes. " ––– Quando isso acabar, eu quero que você me leve embora. Não vou voltar nunca mais." E dizer aquilo lhe doía mais do que ser apunhalada; pois Allie amava suas terras como amava a si mesma. Dizer adeus não parecia estar em suas opções. Contudo, agora, parecia não haver mais escolha. 
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@cinderellc
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vouallievolto · 4 years ago
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≺   𝑇𝐴𝑆𝐾 𝟢𝟢𝟧      ˙      ✶     𝐼 𝑤𝑎𝑛𝑛𝑎 𝑤𝑎𝑡𝑐𝘩  𝑡𝘩𝑒 𝐖𝐎𝐑𝐋𝐃 𝐁𝐔𝐑𝐍. 𝐼 𝑔𝑜𝑡 𝑡𝘩𝑒 𝒈𝒂𝒔𝒐𝒍𝒊𝒏𝒆.   ˞
                                          They all 𝗐𝖺𝗋𝗇𝖾𝖽 us about ᴛɪᴍᴇs like this                                      They say the 𝒓𝒐𝒂𝒅 gets hard and you get 𝘭𝘰𝘴𝘵                                                 When you're 𝐥𝐞𝐝 by blind faith                                                                𝐁𝐋𝐈𝐍𝐃 𝐅𝐀𝐈𝐓𝐇
                                                             ✶
                                          LINK PARA A TASK
inspos: Midsommar, Corte de Espinhos e Rosas, Jardins Suspensos da Babilônia. 
TW: vômito, drogas, nudez, abuso sexual, smut, fogo. 
  Não era difícil simplesmente não se importar ––– pelo contrário. Para Aaliyah, era fácil até demais ignorar tudo o que não tinha relação com ela mesma e seus interesses pessoais. Contudo, o canto da sereia era persuasivo o suficiente para deixar a morena dias a fio sem conseguir dormir mais do que algumas horas. Os chamados para a floresta não davam um minuto de descanso, mas, como jamais fora de se arriscar por mera curiosidade, tentava ao máximo ignorá-lo enquanto realizava outras atividades, a fim de tirar a mente das vozes melodiosas que ainda cantavam para si. Danças, conversas, vender objetos roubados com Maeve, e claro, a constante busca por alguma forma de quebrar maldições, por mais que hoje Allie já pensasse que esta não passava de um truque de alguma criatura de Al-Darim. Não seria a primeira nem a última vez que fariam isso. Allie conhecia bem as histórias de famílias inteiras que foram levadas à loucura por acreditarem que algo de terrível estava ocorrendo com elas, quando, na verdade, a punição por seja lá o que que tivessem feito, era simplesmente a ansiedade e o peso da culpa ––– e sinceramente, a morena se achava esperta demais para cair nessa. No início era tudo mais alarmante, por óbvio, mas agora que o período de seca estava gradualmente deixando o reino árabe, a terra voltava novamente a ser fértil, e os rios, a se encherem das águas mais cristalinas, tudo parecia tão sereno e normal que era como se as palavras de Shahryar fossem apenas uma conclusão precipitada do que havia sido apenas uma seca mais rigorosa.
  ' Venha até mim, princesa ' Mas como de praxe, a voz era ignorada por uma Allie que tinha um senso de autopreservação grande o suficiente para saber que chamados para a floresta, por mais tentadores que fossem, não poderiam resultar em boa coisa ––– principalmente quando estes eram tão hipnóticos, mas principalmente, familiares. Não pertenciam a ninguém que a princesa conhecia pessoalmente, mas sim, as imagens que, ela lembrava bem, eram atribuídas aos sonhos que vinha tido nas poucas horas de sono que misericordiosamente lhe eram concedidas ––– o suficiente para não entrar completamente em parafuso. Os sons aveludados e hipnóticos das vozes lhe remetiam a lugares certamente mais agradáveis do que Aether o era, principalmente depois do ataque da última semana. Allie sentia que, se os seguisse, seria guiada para um ambiente que desfrutaria infinitamente mais do que um palácio mergulhado no silêncio, professores apreensivos, alunos chorosos e uma quantidade desagradável de aulas, mesmo que alguns dos seus colegas não estivessem nas melhores condições para prestar atenção. Durante os sonhos, geralmente breves e nebulosos em demasia, Allie lembrava-se de encontrar-se imersa em uma pintura tão bonita que duvidava que um dia pudesse ter sido moldadas pelas mãos de Mítica, ou até mesmo idealizadas pelo Narrador; e por mais que as vozes melodiosas e aveludadas fizessem-se constantemente presente, indicando que ela não estava sozinha, a morena ainda não conseguia identificar os rostos a que elas pertenciam. Mas mesmo depois de acordar, ainda continuavam acariciando seus ouvidos com palavras tão agradáveis e sedutoras que ignorá-las parecia uma tarefa impossível.
O céu estava nublado quando Allie decidiu que seria melhor passar a tarde mergulhada em alguns manuscritos da biblioteca ––– não era nenhuma apreciadora da leitura, mas qualquer coisa parecia ser mais interessante do que lidar com os sussurros incessantes. Contudo, naquele dia, as palavras diferenciadas das vozes acabaram por desviar a atenção de Yamileth dos papéis amarelados sobre magia antiga ––– e convenhamos, não era muito difícil, visto que a morena já poderia morrer de tédio em cima de toda a poeira dos manuscritos ––– para a direção de onde a voz parecia vir, o cenho sendo levemente franzido em estranhamento e até certa desconfiança. Mas os olhos, encantados e hipnotizados pela beleza e agradabilidade do som e das palavras, muitas vezes encontravam-se fixos na janela, repletos de desejo de seguir a voz. ' Já a chamei por semanas. Ela não vem. Não adianta. ' Escutou uma voz masculina, barítono e aveludada, comentar com algum acompanhante. ' Ora, por que não? ' Uma voz feminina respondeu, verdadeira dúvida preenchendo cada palavra de sua fala. ' Não sei. Mas os aprendizes costumam ter medo da floresta; não a culpo. De qualquer forma, é uma pena. É tão linda… Eu diria a mais linda.' E ao ouvir palavras num misto tão agradável hipnotizantes o feitiço que certamente estava amarrado a cada letra delas, Allie decidiu que cederia um pouco a sua curiosidade, levantando-se do divã, e aproximando-se um pouco mais da janela do térreo, a fim de ver pelo menos de que lado da floresta vinham as vozes. Contudo, ao se segurar no parapeito de mármore alvo, sentiu uma aspereza que certamente não era comum da pedra ––– e quando olhou para as mãos, identificou que estavam pontilhadas com pequenos grãos da fina areia desértica. Ainda de cenho franzido, voltou a vislumbrar a imensidão verde musgo das árvores a distância, pinceladas pelo delicado dourado do sol das quatro da tarde. De onde diabos havia vindo areia de uma floresta? Folhas, terra e insetos, Aaliyah imaginava que fossem comuns até demais, mas areia? E as do parapeito da janela não eram as únicas. Polvilhados nas pedras e na gramado próximo, a fina camada de areia também fazia-se presente, de uma forma familiar, convidativa e quase nostálgica; certamente, chamando a morena para adentrar num lugar muito mais agradável do que os corredores de Aether. E apenas para sanar a curiosidade sobre de onde vinha tudo aquilo, Allie permitiu-se aproximar da floresta.
  Não havia ultrapassado muito as extremidades da floresta, contudo, quanto mais próxima estava, maior era a quantidade de areia no chão, de tal forma que. Caso se olhasse a distância, era possível perceber que havia um local onde a terra úmida da relva se dissipava por completo, dando lugar apenas aos finos grãos brancos, prateados e dourados --- e na opinião de Allie, infinitamente mais agradáveis do que qualquer aspecto de outono e inverno, principalmente quando eram da região de Aether, onde sempre pareciam ser mais rigorosos. O que chamou atenção da morena, no entanto, não foi apenas a presença inusual dos grãos brilhantes, mas também, o aroma que pareciam emanar; e seu olfato imediatamente foi preenchido pelo delicioso perfume de jasmins ––– coincidentemente ou não, seu favorito. Mas havia algo a mais na sensação concedidas por este; algo de sinestésico. O perfume não apenas agradou o olfato de Yamileth, mas fez efeito em todos os seus sentidos como se eles fossem apenas um: imediatamente, as cores opacas do ambiente ganharam o contraste e a iluminação que Aaliyah jamais pensou que seria capaz de ver com olhos humanos; a audição agora captava os agradáveis sons da brisa refrescante de verão balançando os cabelos, negros e lisos, assim como o som de água corrente em algum lugar não muito distante dali; e o farfalhar hipnótico das folhas, pouco a pouco, iam ficando para trás, traziam uma sensação gradual de estar chegando, finalmente, em um destino que procurava há muito tempo. E, de alguma forma, os sentidos aguçados também estavam atrelados ao fato da morena estar mais suscetível a possibilidade de avançar cada vez mais, perdendo qualquer receio que outrora carregava, e não vendo qualquer motivo para se afastar.
As cortinas de chiffon, alvas como neve límpida, davam para uma construção de aproximadamente dez metros quadrados, e no lugar do que deveria ser paredes, era sustentada por delicados pilares de mármore de um tom perolado tão brilhante que era capaz de refletir harmoniosamente a luz do sol das quatro da tarde que incidia sobre ele. O teto nada mais era do que uma abóbada feita do mesmo material, e, em seu interior, era possível vislumbrar uma arte em mosaico, feita inteiramente de pedras preciosas, e tão delicada e minuciosa que, de longe, assemelhava-se a uma pintura. Os olhos castanhos de Aaliyah não haviam conseguido se livrar da hipnose dos mosaicos que, agora ela notava, pareciam se mexer como se estivessem vivos; mas o verdadeiro deslumbramento não estava na entrada, mas sim, no que estava além dela.
  A sua frente, os olhos castanhos captaram a imagem de duas largas fileiras do mais lindo e rico jardim que Allie já havia visto. O verde das folhas de arbustos e árvores de pequeno porte eram saturados e cheios de vida; e pincelados neles, era possível ver uma variedade contrastante, mas harmoniosa, de jasmins, rosas do deserto e espirradeiras. Posicionados logo acima das fileiras, haviam mais dois andares de jardins suspensos; não havia cordas nem correntes para segurar as plataformas repletas das mais belas combinações entre flores e folhas, e elas eram erguidas por alguma força invisível, mas que tornava tudo mais encantador. Entre os jardins, era possível ver uma extensão magnífica preenchida pelas águas cristalinas e correntes, como se fosse um verdadeiro rio ––– e tão longa que tornara-se quase impossível avistar o seu final. Mas a distância, a metros e metros de onde estava, era possível vislumbrar o maior e mais belo palácio que Allie um dia havia visto. Não conseguia contar quantos andares tinha a construção, mas a enorme quantidade de largas e amplas janelas, assim como a extensão do jardim para as varandas da construção, davam a ele a impressão de que simplesmente fora erguido por mãos divinas. Cada detalhe do cenário, que mais se assemelhava a um mosaico majestoso e monumental do que a um lugar que de fato existia, convidavam a morena a ficar pelo menos um pouco.
  Não era inteligente se aproximar mais do que já o havia feito; Merlin já havia alertado mais de uma vez sobre os perigos da Floresta Negra, contudo, era como se Allie já tivesse ultrapassado seus limites há muito tempo, e adentrado em outro reino já tão, tão distante de Aether ––– desprovido de qualquer perigo que o mago pudesse conhecer, e cercado apenas de calor, luxo e majestosidade. Os sentidos, ainda aguçados e desprovidos das amarras que outrora a seguravam em Aether, imediatamente a levaram para os jardins; os dedos delicados permitindo-se tocar as folhas ásperas nas árvores de pequeno porte, e depois, a plataforma que dava início ao segundo andar. Os pés descalços, vagarosos e cuidadosos, agora permitiam-se andar pela relva, admirando toda a extensão do jardim, até que os olhos castanhos, transbordando encantamento, prenderam-se nas águas cristalinas da grande extensão do rio artificial. Mesmo de onde estava, podia senti-lo emanar frescor, como se em meio ao calor da tarde, convidasse-a a aproximar-se ainda mais.
" ––– Lindo, não?" Apesar da surpresa que a voz barítono causou em Allie, ela não se assustou com a presença repentina da figura masculina; não esperava mesmo que, em meio a toda a majestosidade do oásis recém encontrado, ele estaria, de fato, desabitado. " ––– Impossível se cansar dos jardins; e por mais que os demais discordem, para mim, é a parte mais deslumbrante de todo o oásis. Ficaram ainda mais bonitos quando os demais andares foram adicionados." E se o ambiente em si já era majestoso, Allie podia dizer que o rapaz a sua frente era tão deslumbrante aos olhos quanto tudo que ela havia visto até então ––– facilmente, o homem mais lindo que ela havia visto em toda a sua vida. O porte, alto e esguio, chamavam atenção pelos quase um e noventa que deveria ter de altura, assim como o corpo de atleta, harmonicamente modelado e musculoso, apesar de magro. A pele morena parecia refletir a luz do sol, dando-lhe um tom dourado, quase ostensivo. Os cabelos lisos e finos, negros como pedras de ônix, eram curtos e bem penteados. Mas o que mais chamava atenção no rapaz de aproximadamente vinte e sete anos, eram os seus olhos: o olhar era felino, intenso, mas o lilás vibrante das íris transmitiam tamanha confiança que Aaliyah sentia que ele poderia ser o maior confidente que um dia encontraria. Poderia dizer que estava tirando essas conclusões de um completo estranho se eles já não houvessem se encontrado antes, pois era claro que a voz que conversava consigo agora, era a mesma dos recorrentes sonhos que vinha tendo nas últimas semanas. " ––– Allie..." Ronronou, repousando o olhar arroxeado na morena a medida que abria um largo sorriso, revelando os dentes brancos como marfim. " ––– Achei que jamais lhe conheceria."
* * *
" ––– Já íamos desistir de lhe chamar." Disse Yaminah, sorvendo um gole de sua bebida antes de repousar novamente o olhar em Allie. " ––– Isso que dá o Mago proibir com tanta ênfase a entrada dos alunos na Floresta Negra."
" ––– Querida irmã, não dificulte as coisas. O importante é que tudo deu certo." Ronronou, Dalil, que, posteriormente, Allie descobriu que era como se chamava o rapaz dos olhos lilases. E recostando-se preguiçosamente numa das pilastras repletas de arabescos, voltou novamente o olhar para a morena. " ––– O ambiente da floresta pode ser… Pouco convidativo. Mas fico feliz que foi esperta o suficiente para vim até nós. As vozes… Nem sempre são negativas, huh?" Ergueu a sobrancelha negra, deixando que um sorriso desenhasse-se nos lábios morenos. Bom, ele estava certo, pois, até então, Allie havia encontrado apenas sensações positivas em relação a tudo o que via, e seus olhos ainda não estavam cansados de deleitar-se com a beleza monumental do oásis e dos seus habitantes ––– no final do dia, é como se eles fossem elementos de uma única pintura. E sorrindo minimamente, Aaliyah assentiu com a cabeça. Não sabia se concordava porque realmente compartilhava as mesmas opiniões do rapaz, ou se o aroma de jasmins que pareciam emanar de cada folha dos inúmeros jardins, haviam surtido algum efeito a mais sobre ela. " ––– Ah, aí estão." Exclamou Dalil, agora desviando as íris lilases para a figura masculina que acabava de chegar com uma bandeja de o que parecia… Flores?
" ––– São… Flores comestíveis?" Franziu o cenho, pela primeira vez, estranhando os costumes dos habitantes do oásis. Mas Dalil não esboçou nenhuma reação negativa ––– pelo contrário, sorriu-lhe discretamente de forma compreensiva. Contudo, Allie ainda não estava disposta a se alimentar das flores. " ––– Não, obrigada. Vou deixá-las para outro momento."
" ––– Outro momento, huh? Vou tomar isso como um sinal que voltará mais vezes." Declarou Dalil num tom num misto de presunçoso e jocoso, mas também genuíno, dando levemente de ombros ao levar uma das flores a boca.
" ––– Isso quer dizer que você vai embora?" Indagou Yas, pendendo a cabeça para o lado em genuína curiosidade. " ––– Bom, você quem sabe." Finalizou, erguendo as sobrancelhas e repuxando os lábios discretamente para cima numa expressão de clara desaprovação. " ––– Aether… Nunca fui, mas já ouvi relatos de que não é o melhor lugar para se aprender a fazer contos. Digo, vocês são divididos por casa, não? Onde uma sempre é deixada de escanteio… E seus membros, colocados de lado como verdadeiros marginalizados de uma sociedade. Se isso para vocês é ensinar a fazer um conto, boa sorte." A morena, aparentemente, estava certa até demais do que dizia, principalmente para alguém que dizia jamais ter colocado o pé no instituto.
" ––– Está sendo indelicada, irmã." Ouviu Dalil interferir, estalando a língua no céu da boca. " ––– Ela acabou de chegar. Não queremos espantá-la tão cedo. Fora a isso, se ela quiser ir embora, é livre para fazer o que quiser." Concluiu, repousando as folhas da flor que acabara que engolir em cima do pires. " ––– E por falar nisso, deve está cansada, Allie. No mundo de vocês… Já anoiteceu. Sinceramente, não aconselho que saia para a floresta negra enquanto o sol está posto." Bom, depois de caminhar floresta adentro e conhecer a imensidão do palácio de Dalil e Yaminah, podia-se dizer que haviam passado horas desde a sua chegada. Contudo, incrivelmente, a noite ainda não havia caído ––– e até então, Allie se perguntava se aquela era uma característica do local ou simplesmente o tempo passando mais devagar do que parecia. Dalil acabara de sanar a dúvida; e levantando-se da cadeira preta adornada com espirais, o moreno ofereceu a mão para Allie, num claro convite para acompanhá-lo. " ––– Aceita passar esta noite conosco, querida?" Ronronou, os olhos lilases repousados na morena em certa expectativa. E, ao sorrir de volta para Dalil e segurar sua mão com a destra delicada, Allie deixou clara a sua resposta.
Arabescos e mais mosaicos adornavam o corredor, agora banhado em dourado pelos delicados raios de sol das cinco da tarde. Era um ambiente largo, vasto e adornado por portas que, Allie imaginava, dariam para as centenas de quartos do palácio, mas o que mais chamava atenção nas enormes paredes do corredor eram as obras de artes presentes nelas. Novamente, mosaicos e mais mosaicos, feitos com pedaços mínimos de pedras preciosas; mas ao contrário do teto da abóbada da entrada, este era bem maior, além de, aparentemente, não se resumir a simples desenhos. Os olhos castanhos de Allie passaram a prestar atenção nas figuras femininas compostas pelas pedras, que pareciam dançar graciosamente em volta de uma grande árvore.
" ––– Interessada pela Dança?" Indagou Dalil, percebendo que a atenção de Allie estava agora nos mosaicos. " ––– Realizamos o festival uma vez a cada cinquenta anos; talvez não lhe interesse de fato, mas seria mentira dizer que não é uma oportunidade única." Finalizou, abrindo uma das portas do corredor e dando passagem para Yamileth adentrar.
" ––– Irão realizá-la por agora?" Indagou Allie, depois de passar pela porta.
" ––– Mais especificamente, amanhã." Sorriu o moreno, fechando a porta atrás de si depois que entrou, também, no quarto. " ––– Ou pensou que comíamos flores no dia a dia?" Ergueu a sobrancelha, por mais que o proferir não tivesse qualquer sinal de repreensão ou julgamento; bom, pelo menos, agora fazia algum sentido. " ––– São flores propositalmente adocicadas, e que só nascem de cinquenta em cinquenta anos, na época do festival. Não é sempre que temos essa experiência." Mas Allie não as aceitou por mera desconfiança ––– algo que parte de si dizia que não deveria ter ali; mas agora, pensava que não deveria te-la recusado. Que deveria simplesmente se entregar aos seus sentidos.
" ––– E… É apenas na véspera que vocês podem degustá-la?" Indagou, o tom de falsa despretensão presente na voz quando sentou-se nas almofadas, próximas a tapeçaria.
" ––– Eu imaginei..." Ronronou o moreno, sentando-se ao lado de Aaliyah, e revelando uma das flores rosadas que carregava em mãos. " ––– Para caso você mudasse de ideia." Deu de ombros, oferecendo a planta para Yamileth. E dessa vez, ela aceitou.
Não se dera conta de quanto tempo havia passado desde que ambos adentraram no recinto. Mas a companhia de Dalil era tão agradável que Allie não podia se importar menos com o relógio ou hora de ir para a cama ––– não estava em Aether, afinal, e para ela, aquilo não passava nem perto de ser um problema. Pelo contrário; agora, passava a levar as palavras de Yaminah a sério: para que permanecer em Aether, afinal, se já te designam para casas destinadas ora a heróis, ora a vilões? Tentando definir seu destino mesmo antes de saber quem você é ou para o que veio, e principalmente, marginalizando de forma escancarada os vilões da história. Não se conteve ao expressar sua opinião sobre o assunto para um Dalil que concordava e enfatizava suas palavras ––– se estivesse em Aether, provavelmente também pertenceria a Imre, mas para sua sorte, não precisava daquilo; não quando sua sobrevivência não dependia de ser lembrado no Continente.
" ––– Sabe que não está na Floresta Negra, não é?" Indagou o moreno, repousando os olhos lilases em Aaliyah. " ––– Na verdade, foi sortuda o suficiente para encontrar um dos portais que dão para fora de Aether." O pronunciamento alheio causaria estranhamento numa Allie que sabia que Merlin havia colocado o instituto sob uma redoma mágica; contudo, estava suscetível a pensar que Dalil estava sempre certo em todos os seus pronunciamentos sobre a floresta. " ––– Agora me diga, o que te prende tanto em Aether para que não deseje largá-la? Pode me contar as coisas boas, se tiverem… Quem sabe não posso fazer uma visita?"
" ––– E quem lhe disse sou apegada ao instituto, querido?" Indagou, aproximando-se da figura masculina, e, cravando os olhos castanhos aos lilases dele, Allie permitiu abrir um sorriso malicioso. " ––– Se está tão interessado em saber sobre Aether, já deveria ter ido há tempos. Não me parece do tipo que contém qualquer desejo que tenho… Estou certa?" E por mais que não passasse de algumas horas na presença alheia, a sensação que Aaliyah tinha era que eles eram conhecidos de anos e anos ––– e próximos o suficiente para que ela pudesse confiar a sua vida a ele de olhos fechados ––– e de fato, no momento, ela confiava. O moreno pareceu achar certa graça no pronunciamento de Aaliyah, a aproximando o próprio rosto do dela, permitiu que seu indicador tocasse o queixo feminino, obrigando-a a olhar para ele.
" ––– O que mais me interessaria naquele instituto não está mais lá." Os dedos desceram pelo pescoço feminino numa carícia despudorada, até alcançarem a alça da blusa de tecido fino e leve, e começarem a brincar de forma provocativa. " ––– E você, Allie?" Ouviu o próprio nome sendo pronunciado com lascívia, e um desejo que ambos não faziam qualquer questão de esconder. Cada letra do seu nome dançou da língua masculina, como se ele degustasse cada milímetro da palavra ––– e foi o suficiente para fazer com que um sorriso desejoso deixasse os lábios femininos em um suspiro. Com um único movimento, os dedos alheios fizeram com que a alça fina da blusa deslizasse pelos ombros, revelando a parte de cima desnuda do corpo feminino.
" ––– Não há nada de importante que me espera lá." E com um movimento rápido, levou os próprios lábios aos alheios. O pronunciamento, conquanto, não era verdadeiro; mas tão imersa ela estava na realidade que agora vivia que sua mente havia simplesmente se esquecido de quem ou o que poderia importar para ela no instituto. Agora, mais do que nunca, parecia ridículo e insignificante o suficiente para que fosse justificável ela não retornar nunca mais.
* * *
Os criados alegaram que a leve dor de cabeça que Allie sentia seria facilmente curada com um copo de um líquido rosado que, até então, ela jamais havia visto, mas não encontrava um motivo plausível para recusá-lo. Talvez o cansaço da noite anterior houvesse resultado na pequena enxaqueca, juntamente com a chegada em outro ambiente e o bombardeamento de novas informações ––– algumas delas especulações de próprio Dalil, o qual já havia deixado o quarto quando Allie despertou. De qualquer forma, foi tão bem recebida pelo moreno no café da manhã que tal especulação parecia ter qualquer importância. O ambiente vasto dos jardins estava preenchido de pessoas que, aparentemente, até noite passada, não estavam presentes. Contudo, pareciam ser tão familiares para ela quanto Dalil e Yaminah ––– como se estivesse reencontrando seus queridos ex colegas do primário, e  estava absolutamente satisfeita em ver todas elas.
As vestes eram leves e frescas, principalmente porque o dia atual parecia estar duas vezes mais quente do que o anterior ––– e por mais que estivesse extasiada demais para reclamar sobre qualquer desconforto, algo que certamente não pertencia a sua personalidade, Allie permanecia com a leve dor de cabeça que reclamou pela manhã, porém, era algo tão mínimo e insignificante que ela tinha certeza que estava em condições de dançar mesmo assim. E naquela mesma tarde, quando se juntou às demais companheiras em volta da Grande Árvore, estas também em êxtase, a Dança começou.
Os rodopios, passos eufóricos e apressados, assim como o riso tilintado das garotas que haviam acabado de alcançar a maioridade e certamente se sentiam o máximo por poderem participar, pela primeira vez, de uma comemoração do gênero, tomavam conta do ambiente em uma sinfonia harmoniosa e tão bela quanto todo o mosaico no qual Allie estava inserida. As horas se passaram, mas a músicas insistia em tocar com toda a animosidade do início da cerimônia, assim como as garotas, que pouco a pouco, iam cedendo as dores dos pés e das pernas e deixando a dança para trás. E por mais que Yamileth estivesse empenhada até demais em ser a última de pé, não sabia exatamente explicar o por que, ––– pois se estivesse em si, não veria qualquer motivo para tal ––– a medida que os minutos se passavam, as dores em sua cabeça ficavam cada vez mais intensas; e por mais que não fossem motivos o suficiente para ela parar, algumas horas depois, a tontura começou também a se fazer presente. Via tudo ao seu redor rodopiar duas vezes mais velozmente do que ela estava fazendo; a Grande Árvore era um vulto, e as figuras dos espectadores não passavam de meros borrões pincelados de forma desleixada numa pintura. Não se deu conta de quanto tempo havia passado quando viu a última das garotas que ainda insistiam na dança finalmente cedeu às dores nas pernas e pés. E Aaliyah fora a última a ficar em pé, sendo a causa dos diversos aplausos acalorados da plateia que estava há horas às assistindo.
Não teve tempo de prestigiar o momento; não antes de projetar o próprio corpo para frente e colocasse para fora tudo o que havia ingerido durante a manhã. Os olhos lacrimejavam, e a barriga doía quando Allie despejava no gramado o que outrora encontrava-se no estômago, mas demorou algum tempo para que algum amparo lhe fosse concedido ––– vindo da mesma criada que havia lhe oferecido a bebida cor de rosa pela manhã.
" ––– Está cansada, princesa. Apenas cansada." A voz serena e aveludada da mulher preencheu seus ouvidos, e Allie ainda estava tonta e com dores de cabeça, e agora, pernas e pés para proferir qualquer coisa; contudo, havia algo de perturbador sobre o ambiente. Quando alegou sentir as dores de cabeça, os jardins responderam de uma forma assustadoramente positiva ao pequeno sofrimento alheio, tanto que Allie jurava que podia ver as flores pulsarem em vitalidade cada vez que o incômodo ficava mais intenso. E quando finalmente tudo se tornara insuportável, e sua reação foi vomitar na relva, tinha certeza que ouvira as folhas da Grande Árvore farfalharem numa vitalidade medonha, como se a estivessem aplaudindo ––– não aplaudindo a sua vitória como a última de pé, mas sim, a sua desgraça. Fraca e adoentada, deixou-se levar pela mulher de volta para o quarto, e se tivesse procurado pela presença de Dalil no ambiente, certamente não a teria encontrado. Bom, ele provavelmente havia ter deixado a cerimônia mais cedo. Yaminah o informaria sobre o ocorrido mais tarde.
* * *
Acordou por conta própria, no mesmo quarto onde dormira noite passada; e por mais que provavelmente houvesse passado horas e mais horas na cama, a sensação que teve ao despertar foi de que não havia pregado os olhos. As dores na cabeça ainda permaneciam, contudo, todo o êxtase da manhã havia se dissipado por completo, e agora, ela podia pensar de onde exatamente ele viera. Seus sentidos ainda encontravam-se distorcidos, mas Allie também notou que, quanto mais perto do aroma de jasmins estava, mais suscetível ficava a influência alheia. Não teve mais do que alguns minutos para pensar sobre o assunto, quando viu novamente a figura da criada adentrar no ambiente, como se estivesse esperando apenas o despertar da morena, e mantendo sorriso amistoso pintalgado nos lábios, proferiu:
" ––– Bom dia, querida. Dormiu bem?" Declarou, aproximando-se da figura feminina com um copo de vidro, contendo o mesmo líquido cor de rosa do dia anterior. " ––– Aqui. Para cessar qualquer resquício de dor que esteja sentindo." Agora, livre do efeito das flores, estava claro qual era o verdadeiro problema. Na noite passada havia degustado das drogas do festival, e ficou eufórica. Esta manhã, havia sorvido um líquido exatamente da mesma coloração, e ficou eufórica mais uma vez. E dando-se conta de que ele não serviu para uma melhoria das suas dores, a morena estava em si o suficiente para saber que não deveria beber o recipiente do copo mais uma vez.
" ––– Não tenho mais dores." Mentiu, abrindo um sorriso mínimo para a criada. " ––– Não preciso do remédio, obrigada."
" ––– Tem certeza, querida?" Disse a criada, ainda insistindo para que Allie pegasse o copo. " ––– Foi Dalil que mandou para você. Não haverá de recusar os cuidados do nosso príncipe, haverá?" E por mais que a voz feminina soasse agradável e amistosa, era possível perceber o quê de ameaçador que ela carregava. E respirando fundo, a morena simplesmente pegou o copo de vidro das mãos da outra.
" ––– Não, não irei. Ele é muito gentil." Ou talvez, agora, não o fosse tanto. Pretendia jogar o líquido na planta mais próxima quando a criada finalmente se retirasse; contudo, ela parecia querer ter certeza de que Allie beberia o extrato de flores. Os olhos castanhos repousaram-se na coloração rósea dentro do copo, e depois, novamente na figura feminina a sua frente. " ––– Você." Não sabia se a tentativa de utilizar seus poderes, mas por ora, era sua única opção. " ––– Não quer que eu o beba… Ele pertence a você. O príncipe quer que você o beba." A mulher olhou Allie com certa curiosidade, mas acabou por soprar as palavras, fracas e hipnotizadas:
" ––– Ele quer?" O proferir foi quase um suspiro, e logo depois de Allie assentir positivamente com a cabeça, a criada pegou o copo de volta, e sorveu cada gota do líquido. " ––– Meu príncipe ficará feliz?" Perguntou para Allie, como se ela realmente soubesse a resposta para essa pergunta.
" ––– Muito." Enfatizou, abrindo sorriso fraco para a mulher. " ––– Mas não deve lhe contar que bebeu o remédio. Diga que eu o bebi todo, e voltei a descansar." E assentindo ridiculamente, a criada se retirou do quarto.
Allie sabia que não teria muito tempo antes que Dalil percebesse que sua criada estava drogada ––– tudo dependia, de fato, de quando ela falaria para ele sobre a morena ter bebido o remédio. E tentando ao máximo ignorar as inúmeras dores e a falta de energia assustadora que sentia no momento, ela se retirou do quarto, iniciando seu caminho, o mais silenciosa e discretamente que conseguia, em direção a saída. Ainda entorpecida pelo perfume de jasmins que constantemente emanavam dos jardins, e também devido às consequências do uso da droga no dia anterior, não conseguia identificar de fato os seus cinco sentidos; era como se alguém passasse uma lâmina nos seus pulsos no momento, ela não sentiria qualquer dor. O que a fez parar o seu caminho para fora do oásis, no entanto, foi a majestosa arte em mosaico que havia visto na noite anterior. Agora que encontrava-se sozinha e mais em si, Allie conseguia identificar melhor cada elemento do mosaico: primeiro, a cena de um majestoso palácio, repleto de riachos e jardins. Segundo, uma cena de um grande banquete, mas no lugar do alimento que deveria adornar a louça dos convidados, encontravam-se as flores cor de rosa. Terceiro quadro, a dança em volta da Grande Árvore; e ali, Allie percebeu que havia algo emanando das garotas que dançavam em volta para a própria árvore, tornando-a maior e mais majestosa ––– não precisava de muito para saber que fora exatamente o que acontecera no dia anterior. A árvore… Era a principal, se não a única, geradora de vitalidade para aquele lugar ou para aquela gente. E na imagem final, encontrava-se um lindo e próspero jardim, infinitamente mais rico do que o do primeiro quadro; mas também mostrava as covas debaixo da terra, onde as garotas que outrora dançavam alegremente, haviam sido enterradas.
Tinha certeza que não havia vislumbrado tais imagens na noite anterior, tão fora de si estava, mas era claro o seu destino se não saísse dali naquele exato momento. E já com uma caixa de fósforo em mãos, conseguidas com a mesmo criada que havia drogado há pouco, os passos cambaleantes seguiram em direção ao buffet, que para sua sorte, ainda não havia sido completamente retirado; e logo no primeiro plano, Allie foi agraciada pela visão de uma garrafa que ela sabia que era bebida alcoólica. Ainda grogue e fora de si, agarrou  a garrafa com a mão livre; contudo, não conseguiu seguir o seu caminho antes que uma voz, barítono e familiar, fizesse-se presente no ambiente aberto.
" ––– Allie?" Ronronou, fazendo com que a morena olhasse para trás de uma forma quase tola, e imediatamente, escondesse os fósforos nas roupas. " ––– Allie, querida, não deveria estar descansando?" Indagou numa falsa dúvida, aproximando-se da morena. " ––– Soube que… Não tomou os seus remédios esta noite. Não esperava isso de você, uma garota tão inteligente. Diga-me, por que faz isso comigo, querida?" E quando finalmente se aproximou dela, colocou uma mecha de cabelo atrás de sua orelha de forma terna, quase preocupada e carinhosa. " ––– Ou realmente pensou que poderia me deixar, querida? Você e eu sabemos. Você pertence a mim agora."
" ––– Meu príncipe..." Suspirou, não conseguindo esconder o esgotamento no tom de voz. " ––– Eu sou sua. Completamente sua… Jamais ousaria deixar-lhe."
" ––– Eu sei." Respondeu o moreno, de forma quase presunçosa, o sorriso felino, pincelando  certa arrogância e vaidade que agora ele não se esforçava para esconder. " ––– Eu jamais te machucaria, querida. Quero você aqui comigo; agora, por favor, me dê essa garrafa. Não está em nenhuma condição de beber." Os olhos castanhos de Allie logo foram em direção a garrafa contendo o líquido transparente, e depois, novamente, de encontro aos olhos lilases de Dalil.
" ––– É claro que sim, meu príncipe. Sabe tão bem o que é o melhor para mim..." Mas ignorando a mão erguida de Dalil, Allie imediatamente despejou a bebida em seu corpo, fazendo-o grunhir em surpresa e, principalmente, raiva. Bom, não o culpava por senti-lo ––– mas Allie, sinceramente, estava borbulhando de ódio por dentro, e se havia algo que a fazia faiscar em prazer, era ver o corpo alheio se desintegrando da forma mais perversa que era capaz de fazer nas condições que se encontrava. E antes que Dalil pudesse erguer a mão para ela, a morena retirou os fósforos de suas vestes, acendeu uma das hastes de madeira e atirou-a em uma das partes molhadas de sua blusa ––– e não demorou para que o homem imediatamente começasse a pegar fogo. Os gritos masculinos, repletos de dor e desespero, ecoaram pelo jardim, que, assim como ocorrera com ela, aplaudiram o sofrimento e o aflição do príncipe. E ignorando os xingamentos que a criatura agora proferia, Allie seguiu lentamente para a Grande Árvore, e depois de despejar o resto do álcool em suas raízes, também ateou fogo nela. Agora, era a vez dos jardins começaram a gritar e chorar, assim como a construção majestosa do palácio, de onde vinha os gritos de todos os criados, e também, o cheiro fétido de carne queimada.
E sentando-se no banco mais próximo, devido ao cansaço extremo e a falta dos sentido que outrora a alertariam para correr do perigo de um incêndio, a morena sentou-se graciosamente, com os tornozelos e de braços cruzados. E com um sorriso sádico e satisfeito no rosto, assistiu o desespero do que outrora foram seus algozes,
E tinha certeza que era impossível encontrar uma cena mais linda.
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blizzardinc · 7 years ago
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HEY HEY HEY! Starcraft community, I need your help!!!!
I think it is time to change the style of blog! What i should choose : Infested Terran or Tal”Darim !?
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wren-key · 10 months ago
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moments of rest
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wren-key · 1 year ago
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he tries not to attract a lot of attention to himself
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wren-key · 1 year ago
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"Obedience is achieved by fear. And so that the cowards do not escape from the collapsing ship, this fear needs to be consolidated. By any means."
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wren-key · 1 year ago
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protoss (kissing)
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wren-key · 1 year ago
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quiet working days
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OC of mine, Noxar (this little tal`darim) and beateful Lucille and her (and two random) three-eyed Aiur cats by @einkleinesmittelding (thanks for the permission to post!)
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wren-key · 2 years ago
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There is a definite difference between the concepts of "home" and "refuge". Often there is a feeling that this is one and the same thing, after all, the house was created in order to shelter you with its walls from any adversity - from bad weather to enemies. The concept of "home" was alien to the nomadic and disturbing soul of Noxar for a very long time. However, he needed a place where he could hide from the world in which he was a stranger, and therefore he had his little refuge. It could be called a "workshop", but for the most part he did nothing there - only dragged the necessary parts there. It was a place to rest. Reflections. A place where no one can touch him as long as he allows himself to rest and be defenseless. Noxar hates the feeling of constant danger that haunts him when he is among others. Noxar gets tired very quickly day after day of defending his own right to life, so it's much easier sometimes to just give up and let the water win, and so he just closes himself where no one can find him yet.
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niaranda · 4 years ago
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niaranda · 5 years ago
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