#tá tudo explicado na minha vida agora
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Eu to sentindo um aperto muito grande. De novo. Eu to com medo de viver. Eu to com medo de tudo acontecer de novo. Eu me sinto culpada por ter deixado tudo aquilo acontecer comigo. E agora eu tenho dificuldade de ser tratada como eu mereço.
Mas eu não vou ligar, esse aperto vai ter que sumir. Porque eu sou melhor do que isso, eu tenho coragem, se eu tive força para levar um soco e ainda dei o outro lado do rosto para bater quer dizer que eu sou muito forte.
Isso tudo vai embora, e eu vou me sentir plena novamente. Me lembro de quando eu era criança. Leve, sorriso no rosto, minha alegria era poder brincar sozinha e construir minhas próprias histórias sem ninguém para dar palpite. Porque na verdade, tinha gente dando palpite na minha vida o tempo todo.
É isso, eu descobri. Eu só preciso fazer o que eu quiser sem ninguém para dar palpite na minha vida. Foda-se o que os outros vão pensar, foda-se se vão me julgar. Eu vou fazer o que eu quiser, porque só eu posso decidir o que faz bem e o que não faz.
Eu vou me esforçar para não pensar demais e deixar a vida me levar. Sem julgamentos, sem crises, sem ser controlada. Eu sou um espírito livre e não quero mais me sentir presa, ainda mais se for uma prisão causada por mim mesma.
Eu fiz isso comigo por muito tempo. Eu me privei ser quem eu queria ser, eu me proibi de fazer coisas pensando no que os outros vão pensar. Só que a vida é uma só, não importa se vão me achar maluca por estar rindo sozinha na rua. Não importa se vão me julgar porque to cantando e dançando de alegria. Não importa se vão rir da minha cara porque eu quis parecer meio gótica. Não importa sem vão ficar encarando meus cabelos laranjas. Não importa se vão me julgar pelo cara que eu escolher ter ao meu lado. Não me importa se vão me julgar porque fiz faculdade e não vou exercer a profissão. Não importa se vão me julgar porque eu gosto de gastar dinheiro para me mimar. Nada importa. A gente nunca vai agradar a todos. Sempre terá alguém para julgar.
Com certeza para muita gente eu fui a culpada por ter me separado e o cara um santo. Eu ouvi isso das minhas próprias tias. E doeu. Doeu muito. Parece que ser tratada como lixo ainda faz o cara ser incrível. As pessoas nunca saberão o que realmente sentimos e sempre falarão o que for mais conveniente para elas.
Eu quero me libertar de tudo. Me sentir livre para sair sem ter que dar satisfação, quero ter minha cabeça, poder ser eu mesma, poder ficar sozinha. Eu nunca estou sozinha nessa casa. Só na hora de dormir. Como vou ter momentos só meus? Tá na hora de começar a me sentir mais corajosa e de recuperar aquela criança que sentia alegria nas coisas mais simples da vida e que não tinha tanto medo de ter o coração destruído.
Eu sei que eu não preciso de alguém para ser feliz. Mas eu sendo feliz comigo mesma, posso escolher partilhar isso com alguém. Eu to começando a entender quem eu sou. O que eu faço para não ter mais esse medo todo? Toda essa cobrança que colocaram em mim? Eu não posso carregar isso comigo e eu sei disso. Mas por que é tão difícil colocar em prática? Porque eu não posso ficar em paz? Eu posso, isso é uma escolha minha.
Se eu escolher não ser controlada pelos meus pais eu não serei. Agora eu tô com medo de expôr as minhas escolhas mesmo já tendo explicado o quanto isso me machuca.
A dor para quando escrevo mas volta quando eu paro. Eu preciso ser forte. Eu nunca vou viver o extraordinário se eu permanecer com esse medo. Eu só preciso parar de PENSAR.
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PARTE 1: A EPIFANÍA ANTES DE MUDAR O TRATAMENTO
Para contextualizar, hoje, dia 02 de dezembro, estou fazendo aquela clássica limpeza e organização periódica nas roupas. Separando as que não uso mais pra doação, guardando as de inverno em uma mala, organizando as fresquinhas depois de lavar de volta nas gavetas... E pra ajudar nas decisões, provando uma por uma.
O ódio e a tristeza que senti ao olhar meu corpo, só me fizeram pensar que talvez essa vontade de por um fim a minha vida, que algumas vezes eu tenho vivido essa sensação, seja porque eu odeio essa casca atual. Não é que eu odeie minha essência. Mas odeio as características que me foram fornecidas. O peso foi algo que veio com a medicação. Algo que me foi dado. Eu engordei cerca de 20 kg. Eu me sinto feia, indesejada, mas o mais importante: eu me sinto diferente de mim. Com um peso diferente do que estou acostumada.
Com um rótulo que não é meu, que me foi dado. Que eu tive que acatar. Me sinto de certa forma violentada. Não que o rótulo de transtorno bipolar as vezes não seja necessário se a pessoa de fato tem esse transtorno. E eu posso ter de fato esse transtorno. Ou não. Mas essa pequena dúvida, essa possibilidade de eu ter ingerido tanta porcaria e passado tanto perrengue por causa desse diagnóstico ser a toa, tá me deixando extremamente ansiosa. Se for real esse rótulo, ok. Vamos trocar a medicação por alguma coisa mais saudável, vamos inserir uma atividade física, melhorar a alimentação etc. Agora, se não for um rótulo necessário, tá explicado. O porquê essa raiva de mim mesma. É a casca que eu tive que aceitar. É a família que me fez tanto mal, tentando justificar tudo com um diagnóstico. Eu pretendo voltar aqui pra contar como foi a consulta.
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part II
Soube que você perguntou por mim, também perguntei sobre você(2x) como você tava e se tinha caído de moto, fiquei preocupada com a resposta, eu queria muito que você tivesse melhor, queria que seguisse seu sonho, mas espero que você nunca desista e não se conforme com essa vida mediana ao lado de pessoas medianas. A gente fez tantos planos, e mesmo separados eu tô ralando aqui pra ser a melhor, pra deixar todo mundo orgulhoso, pra conhecer a islândia, a ilha do mel… espero que você consiga conhecer também, então por favor não se conforme com o lugar que tá agora, tua ambição é o que te diferencia dos outros. Tô com alguns projetos parados, mas em contra partida voltei a treinar, tô me empenhando bastante no desenho e se tudo correr bem logo logo vou dar um passo importante pra minha carreira. Sobre a lista de filmes, eu tenho assistido sozinha, não me sinto confortável pra partilhar ainda, tenho assistido apenas romance pois na minha cabeça é estranho assistir ação sem ter alguém pra eu ficar perguntando tudo. Desde o dia que a gente parou de se falar eu ouvi pouco sobre você, nunca tive curiosidade o suficiente pra checar suas redes e nem falado de você pra meus amigos, isso é tão estranho, ter você como um desconhecido. Apesar de no fundo ter a certeza de que você descumpriu nosso acordo e tem feito piada sobre mim, quero acreditar que você não faria isso… eu sei que você não vai ler isso, mas tenta só não falar de mim, eu prometo ir embora, só tenta por favor não tornar tudo mais horrível. Eu sei que eu fui uma idiota, e parece certo vc falar o quanto eu fui uma escrota e fazer piada mas de verdade, eu só tava completamente perdida, tentei ser alguém legal, mas só acabei errando com todo mundo, sinto muito por ter mentido, e ter ido embora sem ter explicado o que houve, eu só tava em um momento péssimo, desculpa ter fingindo que nada aconteceu e te mandar tiktok como se fôssemos amigos, lógico que nunca iríamos ser, eu deveria ter respeitado isso. Tem tanta coisa que eu gostaria de falar, mas como poderia caber tudo em um simples texto? Então que fique no imagético. Até mais!!
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I look at you and wonder...
Eu queria ser linda como minha mãe diz, mas eu me vejo de uma forma tão diferente , muitos dizem que sou: linda, estranha , legal , mentirosa , incomum , duende.
No espelho eu me vejo como um elfo, o Dobby de Harry Potter , eu literalmente vejo o Dobby feminino no espelho, eu não me sinto feia e nem bonita só gosto de andar arrumada, moda sempre vai ser minha paixão, eu escolho meus próprios looks pra sair, não ligo muito pra elogios e nem gosto que reparem em mim , mas sempre reparam; enfim, eu ouço muitos boatos sobre minha pessoa ou versões minhas que desconheço e sinceramente, pensei em um termo teórico meu: uma versão diferente de você existe na mente de cada pessoa que você já conheceu na vida, e cada versão dessa é muito diferente de como você mesmo se vê, então a pessoa que você acha que é , nem existe fora da sua própria mente. Esse é um termo teórico e filosófico.
Como pessoa, eu sou um amor, inteligente e linda demais. Mas ás vezes me perco nos meus estudos, eu não gosto de pagar de intelectual e só falo do assunto se alguém puxar assunto comigo, agora se eu ouvir alguém falando o tal assunto, nem faço questão de me intrometer, finjo que nem sei de nada.
Não gosto muito de pessoas pra ser sincera se eu pudesse evitar á todos, até a minha própria família eu evitaria!
Odeio acordar e ver que tudo começa em ciclos diferentes ou os mesmos e o tempo passa lastivamente muito rápido como a velocidade da luz 300.000 km lh tá explicado porquê não posso ver o meu outro eu , a velocidade da luz é a velocidade máxima e na galáxia devagar é difícil encontrar meu outro eu..
Eu sou incrível , eu me amo , eu estou me amando e cuidando de mim com cada defeito e incertezas eu vou me amar!
- juramentos para a vida toda.
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Jamais senti tanta dificuldade de redigir algo como hoje, são tantas palavras, um emaranhado de pensamentos presos em meu desígnio. Estou agora mesmo no folhear destas linhas, relembrando teu sorriso, sim, este doce e sereno sorriso que me deu a certeza de que eu estava tomando as decisões certas, que estar ao teu lado era a melhor escolha. Abandonei meus planos supostamente bem arquitetados, para arriscar um sonho abstrato, dentro de uma moldura rabiscada de insegurança. Fiz dos meus momentos o caminho dos teus sorrisos, engoli a seco aquela dor demasiada, quando em teus olhos percebia a urgência de um afago, quando o mundo tortuoso feria tua alma, eu despia-me do meu flagelo doloroso, e investia minhas poucas forças na construção de um sorriso teu, e quando eu conseguia, era como receber aquela boa notícia tão esperada, o coração de um salto só vibrava no compasso da emoção…Você já sentiu aquele friozinho na barriga? Ou já sentiu aquela famosa expressão “borboletas no estômago”? É uma sensação boa poder sentir isto não é? É assim que eu me sinto quando você me toca. Nossos olhares se cruzam e logo em seguida eu e você sabemos o que esses olharem querem dizer, através desse modo que nós trocamos caricias, beijos, abraços. Logo quando eu toco em sua pele, é como se eu estivesse tocando uma seda totalmente macia e sedosa. As vezes eu me deparo com o pensamento longe, imaginando o futuro, de quando nós estaremos juntas, casadas, e com filhos em nossa casa, e todas as vezes antes de dormir, discutiremos para ver quem vai ter que se levantar parar apagar a luz e depois dessa “briga”, iremos nos amar intensamente debaixo do edredom. Acho que tá explicado na face do meu rosto, que sou completamente apaixonada por ti, isso está bem claro e nítido, porque quando alguém diz seu nome, eu imediatamente dou um sorriso de orelha a orelha, sendo o motivo você. Tudo que eu faço, direta ou indiretamente é só pensando em tu. Ficar com você é tão bom. Poder chegar perto, sentir o teu perfume.Beijar essa boca, e passar dos limites sem perceber. Abraçar você faz com tudo ao redor desapareça. Eu gosto de fazer tudo com contigo amor, contigo eu consigo dar risadas sinceras com facilidade, consigo me expressar sem receio, falar sobre qualquer assunto, contigo eu consigo e posso ser eu, sem medo e sem pensar. Contigo eu aprendi a amar, descobri que um relacionamento não é um bicho de sete cabeças como as pessoas tanto falam por aí, porque você me mostrou o lado bom de se apaixonar. Não sei o certo, mas só sei que vou te amar, te cuidar, te proteger aconteça o que acontecer, vou estar com você. E com certeza é você o lado bom da minha vida , onde encontro paz mesmo em meio a tempestade, basta pensar em você que um sorriso bobo preenche o meu rosto e me faz esquecer todo o resto…
clichês… 💭
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PARTE 2 — GUIA PARA O TUMBLR POR SALEMCER.
Continuando esse pequeno tutorial de introdução ao tumblr, seguimos para a parte 2! Aqui você vai aprender mais sobre os botões disponíveis no tumblr, alguns termos do rpg de tumblr e como jogar por essa plataforma maravilhosa.
Não esqueça de checar a parte 1 bem aqui antes de seguir para a parte 2.
Botões da dash.
Descendo a sua dashboard, vai perceber que cada post tem alguns botões no canto inferior direito e notas no canto inferior esquerdo. Você pode estar se perguntando… Pra que diabos serve isso? Bom, vamos lá.
O primeiro botão são os links. Clicando, algumas outras opções vão aparecer.
Copiar link: Copia o link do post original, se quiser mandar para alguém. Embed: Ignore isso. Facebook: Divulga seu post no facebook. Twitter: Divulga seu post no twitter.
Não é lá muito utilizado, mas checa esse print pra entender..
O segundo botão é o balão de fala, é onde você pode comentar um post, normalmente em OOC.
Todo mundo pode ver seu comentário no post clicando em “notas”. É assim que aparece quando clica no balão.
O terceiro botão é o reblog, que é explicado nesse mesmo post em “Como jogar no tumblr”. O quarto botão é a “curtida” equivalente a um “like” no twitter e instagram.
Os últimos dois botões só aparecem se for o post for seu. O lixo é para deletar a postagem e o lápis para editar.
Por último, as notas! É onde você checa os comentários feitos na sua postagem, reblogs, quem curtiu, é como um “atividade”, mas para um post específico.
Se você clicar, vai aparecer mais ou menos assim.
TERMOS.
Turno: Provavelmente conhecido por muitos. É aquele texto onde você descreve os pensamentos, ações, reações e falas do seu personagem.
Small: Um turno pequeno, menos cansativo. Normalmente usado para interações mais rápidas, você também descreve os pensamentos, ações, reações e falas do seu personagem, mas de forma resumida.
Starter: É basicamente um small, mas é aberto para que todo mundo possa responder. Você não combina isso com uma pessoa específica, só lança na dash e todos podem interagir. (Exemplo)
Starter call: Um post onde você oferece seu personagem para pequenos jogos/small/starter. Pode existir um limite, como um “up to 5”, onde você só posta starters com as 5 primeiras pessoas que curtirem sua call. Também existe a opção de postar o starter call com número limitado mas com as situações para que escolham, clique aqui para ver um exemplo. (Exemplo 1, exemplo 2 e exemplo 3)
Askgame: Uma brincadeira onde mandam e respondem asks com curiosidades sobre seus personagens ou starters. (Exemplo 1, exemplo 2)
Gif chat: Apesar do nome ser “gif chat”, não é obrigatório usar um gif, já que sabemos que alguns faceclaims não tem esse conteúdo. De toda forma, é um “starter” (com ação e fala ou só fala) com um gif do faceclaim demonstrando mais ou menos a expressão do seu personagem. Os gif chats acontecem com uma interação direta dos personagens, ou seja, pessoalmente. (Exemplo 1, exemplo 2 e exemplo 3)
Chat: É um bate-papo, um chat de sms, de kakaotalk, esse tipo de coisa! Não é algo que acontece pessoalmente, só virtualmente. (Exemplo)
DICAS
Como adicionar um gif a postagem.
Primeiro você precisa procurar um gif pack, essa parte pode ser meio chatinha porque alguns fc’s não tem conteúdo, mas devo lembrar que isso NÃO é obrigatório.
Você pode ir no google e pesquisar “Nome do fc gif icons” e vai aparecer algumas opções (Imagem) ou ir nas tags do tumblr (Imagem). Para pesquisar na tag é só colocar tumblr.com/tagged/fulana gif icons no navegador e soltar o enter.
Como deu pra ver, eu encontrei o meu pack da YooA, é só descer um pouco e clicar no link que tem em fonte (Imagem). Vai ver uma página inteira cheia de gifs e você pode escolher o que prefere usar, quando encontrar, salve o gif e vá na sua postagem/ask, clique em enter para ir pra próxima linha, quando fizer isso, vai aparecer essas opções e você só precisa clicar na câmera e depois no seu gif. Pronto, ele vai ser adicionado a postagem.
Esse processo do gif pode ser usado nas postagens (texto) ou respondendo asks!
Como decorar/formatar seu texto.
As formatações básicas são: negrito, itálico, traçado, tópicos, numerado, link e “citação”. Você pode encontrar todas as opções marcando a palavra/frase de interesse, como nesse gif.
Existe também a formatação por html, que eu, particularmente, não sou muito boa, no entanto, consigo mostrar como mudar a caixa e deixar sua fonte “menor”. Clicando na engrenagem, essas opções vão aparecer. Clicando em “Rich Text”, vão aparecer outras duas opções: HTML e Markdown. Clicando na opção que quer, ele muda a caixa. Mudei para html como exemplo e é assim que aparece.
Adicionando seu texto entre <small> e </small>, quando voltar ao rich text, ele vai estar menor. É visualmente mais bonito, mas menos acessível, então é bem opcional. Você consegue ver a diferença aqui.
Sobre as tags.
Opcional, mas ótimo para organizar melhor suas postagens, eu mesma adoro usar as tags em meus perfis para rpg.
Aqui tem um post com todas as minhas tags, que eu uso pra me “encontrar”. Quando eu clico na tag de selfparas, por exemplo, ao invés de ver todas as publicações do meu tumblr, eu vou ver só os meus selfparas, o que facilita demais se quero reler ou coisa do tipo.
As tags que normalmente usam no rpg de tumblr: starters, selfparas/povs, turnos, gif chats, asks, edits, musing. Eu adiciono mais algumas, como dá pra ver, enquanto outras pessoas não usam tag at all.
Como jogar no tumblr.
Salem, agora eu já sei como postar, mas como continua? Como eu jogo? Como eu respondo?
Vamos lá, pequeno gafanhoto, é facinho! Vou usar dois tumblrs meus pra exemplificar tudo, assim conseguem ver prints e entender melhor.
Personagem 1 posta algo e você vê na dashboard, para responder em IC, é só clicar em reblogar, no botão indicado no print.
Vai abrir essa caixinha e dai é só você colocar a sua resposta e clicar em reblogar (isso vai postar sua resposta na dashboard).
Pam! Apareceu logo a notificação no outro tumblr, dai é só abrir e responder de volta da mesma forma e por aí vai. As respostas são sempre por reblog. Olha aqui o post já feito.
Se as respostas forem muitas, você pode “apagar” do seu reblog as respostas anteriores, só pra não poluir a dash. Só passar o mouse por cima das respostas anteriores e clicar ali no x, pronto!
Isso tudo serve para gif chats, turnos, small, starter, etc.
Como seguir blogs.
Basicamente, você tem várias formas de fazer isso.
Entrando na url do blog: No navegador, coloque o blog que quer visitar (ex: salemcer.tumblr.com). Quando abrir, no canto superior direito, você clica em seguir e pronto. Alguns themes aparecem só com um símbolo de (+), só clicar e vai tá seguindo igual.
Pesquisando no tumblr: No canto superior esquerdo da dashboard, existe uma área de busca. Você pode pesquisar por imagens, tags e blogs. É só pesquisar o nome do blog e ele vai aparecer, então é só clicar em seguir.
Pelo mobile, se você abrir um blog, a opção de seguir aparece no canto superior direito.
Como enviar asks.
Na dash, quando você entra no perfil da pessoa, ao lado de seguir e do ícone do chat, tem três pontinhos, clique ali e a opção ask vai aparecer. Só escrever e enviar!
Quando falamos do computador e abrir o tumblr da pessoa, é só pesquisar onde está as asks nos links ou colocar no fim da url um /ask. Então é só escrever e enviar.
Ex: https://nomedotumblr.tumblr.com/ask
XKIT.
O abençoado XKIT é uma extensão do navegador que facilita (e muito) a vida de pessoas que usam o tumblr, e isso também envolve um tumblr de rpg! Antigamente usamos muito o xkit para colocar tags direto da nossa caixa de inbox, porque isso não era possível antes da última atualização do tumblr, no entanto, agora eu mesma uso só pra editar reblogs.
Vou reblogar um post e não quero apagar TODAS as respostas anteriores, só as mais antigas e manter a mais recente para não perder o raciocínio do turno, então, eu posso usar o xkit pra isso. Essa opção é a marcada no print, então é só clicar ali e os reblogs se tornam editáveis.
Eu posso simplesmente apagar a resposta da outra pessoa, assim deixando o post mais limpo. Isso não exclui a publicação da pessoa, só deixa seu reblog mais organizado e bonito.
Nesse post aqui tem algumas das funções dentro do xkit, não li tudo, mas pros curiosos pode ser interessante!
Aqui você encontra a extensão para baixar.
Várias contas, um email só.
Um hack legal no tumblr é esse: várias contas, um email só. Na realidade, são dois hacks, que vou apelidar de hack binnie e hack arin.
Hack binnie: A opção do tumblr, que não é realmente um hack, mas uma janela aberta para a criação de vários blogs em um. Clicando em Conta, perto do user do seu blog, tem a opção +Novo, clicando aí, você pode criar outro blog.
Você só vai precisar preencher uma outra url, título e provar que não é um robô, pronto.
A parte ruim dessa opção é que você não tem uma “dash” pra esse segundo blog, você usa a normal e pra responder com ele, precisa alterar no reblog.
Hack arin: Aqui é um hack de verdade e eu adoro usar ele. Com um só email, você pode criar diversos blogs, só adicionando uma coisinha a cada letra.
Digamos que eu tenho um email chamado [email protected] e já tenho um tumblr com ele, mas quero criar outro do zero, sem ser um blog alternativo. Você vai em registrar um novo tumblr normalmente e só adiciona um ponto entre as letras, por exemplo: [email protected]. O email de confirmação vai ir pro seu email original, como se estivesse sem o ponto, mas vai criar um tumblr do zero. Uso muuuuuuuuuito esse hack pra jogar roleplay, facilita mil vezes a vida de players no tumblr.
Hack anony: Em homenagem ao anony que contou desse hack, o hack anony se trata da mesma coisa do hack arin, mas ao invés de usar ponto, você usa email original > + > palavra aleatória > @gmail.com. Se tenho o email [email protected], posso adicionar um + e uma palavra aleatória antes do @gmail.com, por exemplo: [email protected]. O email de confirmação vai parar na caixa de entrada do e-mail original, mas você vai ter criado outro blog do zero!
É isso até aqui! Você pode esperar a parte 3 com “como editar um theme” e checar a parte 1 com a introdução ao tumblr bem aqui. Vejo vocês na próxima. <3
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deixar ir nem sempre é uma boa ideia
De mãos vazias.
Um dia, quer dizer, uma madrugada qualquer de agosto. Devia ser umas três da manhã quando cheguei em casa. A porta estava aberta, ela estava lá, tinha certeza disso. Mais cedo, antes que começasse meu turno no bar, recebi uma mensagem dela pedindo que deixasse a porta destrancada, respondi com um simples “ok.”, minha porta estaria aberta, para dizer a verdade eu só a trancava quando Ane estava lá dentro, para que eu tivesse certeza que meu mundo estava protegido. Como havia previsto, ela estava sentada no sofá com os pés apoiados na mesinha de centro da sala, fumando. De um lado o cinzeiro cheio daquele pó cinza e fedorento, sinal de que estava ali há muito tempo e que mais uma vez estava “quebrada”. Do outro estava Barry, o filhote de vira-lata que dei a ela de presente, mas que – sabendo que ela não cuidaria- acabou ficando lá por casa mesmo. Na televisão um filme antigo, ainda em preto e branco. Seus olhos frágeis, cansados e vermelhos fixados na tela. O clima estava estranho para qualquer um que chegasse ali, para mim estava normal, eu já sabia do que se tratava. Joguei a mochila no canto, o que despertou a atenção dela e finalmente me percebeu. Não tentou sorrir, eu também não. Voltou seus olhos fundos para a tela da TV. Era incrível como só eu via Ane daquele jeito, fraca e sensível. Sempre fui o único a conseguir uma aproximação naquele coração gelado, mas que sempre fazia tudo intensamente. Cansado, fui até a cozinha e me surpreendi com o que vi. Ela realmente estava mal, havia feito um lanche para mim. Ela raramente fazia isso de bom grado. Sorri, só fiz isso mesmo. Voltei para a sala, o que não demora muito. Moro num apartamento pequeno, onde sala e cozinha são –praticamente- uma coisa só, há mais dois cômodos divididos, um é o banheiro e o outro meu bagunçado quarto. Ane continuava imóvel igual a um manequim, duvidei por alguns segundos se ela ainda estava respirando. Coloquei Barry no chão e sentei na beirada do sofá, minha face cansada observava a dela e só de colocar a mão em seu joelho em sinal de apoio, ela caiu no choro. Fiquei em dúvida se aquilo era mais uma de suas brincadeiras ou se era verdade, mas quando ela deixou aquele maldito matador de pulmões cair no meu carpete, eu tive certeza de que era verdade. – Ele foi um idiota… – Sua voz rouca de tanto chorar e fraca se pronunciou pela primeira vez desde que cheguei. Odiava ouvi-la naquele tom. Ela era tão bonita e suave, ouso dizer que me lembravam anjos cantando. Sei o quanto isso é meloso e clichê, mas é a verdade. Deite a cabeça em seu colo e fiquei a observa-la. Não tinha o que dizer, já não era a primeira vez que aquilo acontecia. Queria poder dizer a Ane que se ela me desse uma chance, se ela parasse de ver o Tom apenas como amigo, irmãozinho, ela sentiria um amor de verdade. Mas se não sentisse, pelo menos saberia que alguém a amava de verdade. No fundo eu estou farto dessa situação. Eu já sabia como acabaria, já passei muitas vezes por aquilo. Na manhã seguinte acordaríamos exausto depois de uma noite de sexo, onde eu amaria mais que ela. Ane estaria sorrindo, seu coração pronto para “amar” uma outra vez. E o meu coração? Ah, ele estaria com ela. Mais um pedaço dele se foi para que Ane concertasse o dela. É estou farto daquilo e a minha ação seguinte deixa isso bem claro. Me levanto bruscamente depois de passar longos minutos olhando-a, respiro fundo e bufo. Sim, bufo igual a um boi raivoso. Aliás, eu me sinto um boi nesses momentos. Ela sentiu que eu estava estressado, pois me olhou assustada. Machado de Assis diz que Capitu tem “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, Ane também. -Diga algo… – Eu queria não ter escutado tais palavras. Sorri, o sarcasmo estampado na minha cara. Cansei de ser a segunda opção dela. – Não ri. Me diga algo! Eu vim aqui para ter um apoio, não para isso. – Estava exaltada, nervosa. -Acho melhor ficar quieto. – Respondi seco, grosso. Sua face incrédula me dava vontade de rir. Sabia que ela não esperava por aquilo. Não de mim. Eu e Ane nos conhecemos há 14 anos. Morávamos no mesmo bairro, ela era a mais nova das meninas e eu dos meninos – tínhamos dez anos, sou mais velho que ela 3 meses – quase ninguém brincava conosco, restava então brincar só nos dois. Foi aí que começou a amizade, foi aí que virei seu melhor amigo, foi aí que virei um babaca. Sabe todos aqueles “primeiros” que existe em nossa vida? Então, eu fui quase todos na vida de Ane, só não fui o primeiro amor. Eu nunca fui o amor da minha amada. Eu seria o padrinho de casamento, o padrinho de seus filhos, mas nunca serei o noivo ou o pai. O mais engraçado nisso tudo é que a família dela sempre acreditou que nessa altura da vida estaríamos casados, por que, segundo eles, “Formamos um belo casal.” Pena que Ane não pensa igual, pena que ela prefira se entregar para outros caras do que deixar que eu a ame. Eu já me declarei de várias formas. Sério! Já mandei flores, bombons, já fiz serenata para ela. No fim eu sempre ouço um “Você é o melhor amigo que eu posso ter”, ou “Não sei se eu mereço um amigo como você.” Tenho vontade de me matar toda vez que ela diz coisas assim. Ane ainda me olhava incrédula, sei que por dentro ela estava confusa e doida para me socar. Entretanto, ela levantou-se e foi até a janela. Não sei o que ela queria ver, já era muito tarde, nem o diabo estaria na rua uma hora daquelas. Estava prestes a me levantar do sofá quando ela voltou a falar, mais calma, mais doce… -Ele não esperou nem uma semana. Quando cheguei a namorada nova estava lá. Namorada não, noiva. Noiva, Tom. Eles noivaram. Faz três dias que terminamos e ele já está noivo, eu… -E você aí chorando, sofrendo por um merda que com certeza já estava de namorada nova há meses… – Interrompi. Meu tom de voz sarcástico fez os olhos dela queimarem de ódio. – Sabe Ane, você leva essa vida porque quer. Você não pode reclamar do Ben, você estava saindo com outro cara que eu sei. Isso quando não dormia comigo. Ele só fez o mesmo. -Você “tá” me julgando? Tomas…. Não. Esse não é… -Ane, eu cansei disso. Desculpa, esse é o Tomas sim. É o Tomas que tá cansado do trabalho. Que está cansado de servir de consolo para você, nos dois sentidos. – Mais uma vez eu atrapalhei sua frase. Não aguentava mais aquela situação, decidi que hoje seria o dia em que daria um basta. – Você e Ben são errados. Até eu sou errado! – Levantei do sofá. Fui em direção ao banheiro, estava um pouco nervoso e não queria ouvir o que ela ia dizer Infelizmente, ela veio atrás de mim. Ficou parada na frente da porta do banheiro me impedindo de passar. Nossos olhares se cruzavam, ela estava zangada, percebia isso na sua respiração. Mas eu também não estava tão calmo assim. Segundos? Não, foram minutos mergulhados naquele olhar, cheguei a me perguntar se era aquilo que eu realmente queria fazer. Sim. É. NÃO, TOMAS. VOCÊ NÃO PODE VOLTAR ATRAS. Por fim, ela apenas me abraçou, beijou meu pescoço e eu nada fiz. Não esbocei nenhum sentimento, nada, pois já sabia aonde ela queria chegar, ninguém melhor que eu para conhecer todos os jogos de sedução da Ane. Cada vez que eu me afastava, ela investia de uma forma diferente. Até que… -ANE! CHEGA! EU NÃO QUERO! EU NÃO VOU SERVIR DE CONSOLO HOJE. PROCURE OUTRO. – Segurei ela pelos pulsos, no meu olhar havia um misto de raiva e dor. Tirei ela da minha frente, soltei seus pulsos que, apesar da raiva, não machuquei. Antes que ela pudesse tentar entrar no banheiro eu tranquei a porta. Quando fechei vi um olhar perdido, ela não entendia o que eu estava fazendo. Ora Ane, só estou me defendendo. Demorei um pouco no banho, deixei a água escorrer pelo corpo enquanto organizava minhas ideias. Ou melhor, fiquei pensando no que Ane estava fazendo lá do lado de fora. Será que chorava? Será que havia ido embora? A curiosidade me deixava num estado de ansiedade. Ansiedade de me machucar. Quando sai do banho, com a toalha envolvida na cintura, quando abri a porta, meus olhos procuraram rapidamente por ela. Eu sei, estou sendo um monstro e ao mesmo tempo um otário. Desculpa, não sei me decidir às vezes. Pela sala ela não estava, mas quando eu cheguei ao quarto me deparei com suas lágrimas em minha cama, seu corpo frágil sobre meus lençóis, dormia e nem parecia a mulher que me fazia feridas. Não dormi na cama, deixei Ane sozinha, pois não queria que ela achasse que eu estava voltando atrás. A noite passaria, passava, passou. Levantei-me e fui direto a cozinha, foi quando me deparei com o bilhete preso na geladeira. “Não me procure mais. “, dizia. Olhei para bancada e as chaves que ficavam com ela estavam jogadas por lá. Passei a mão pela cabeça, dentro de mim uma dor estava crescendo. Eu não queria que ela fosse embora, só queria que ela resolvesse a vida dela. Ou ficava comigo, ou me deixava seguir a minha. Fiz tudo errado. Somos humanos, sempre iremos errar. … Faz dois anos e 11 meses que eu não vejo aquele coração rebelde. Como ela me pediu, não procurei, não liguei, respeitei seu pedido. Me afastei dos nossos amigos em comum, não por não querer a amizade deles, eu não queria era estragar nossos encontros quando ela chegasse e ficasse aquele clima chato.Larguei o emprego de barman, agora trabalho dentro de um escritório, de terno e gravata. O emprego novo me trouxesse mais dinheiro, mais possibilidades. Me mudei para um apartamento maior, levei as lembranças dela comigo, estão guardadas dentro de uma caixa e escondidas dentro do armário. Faz dois anos e 11 meses. A única notícia que eu tive de Ane é que em breve iria se casar, mas a essa altura já havia se casado. Não, não fui convidado e, sinceramente, já esperava por isso. No fundo eu só queria ter explicado melhor. Sexta-feira, dois anos e 11 meses depois e o que eu estou fazendo? Sentado no sofá da sala, vendo o jornal, indeciso se saio ou continuo vendo as mentirosas notícias. Saio. Caminho por entre o mar de almas inconstantes, sorrio quando vejo um casal, criança, animal. Durante esse tempo arrumei duas namoradas, algumas noites e nenhuma delas conseguiu ficar e atingir o ponto que Ane atingia. Ainda sou tão dela. Perto da minha casa tem uma praça e como a noite estava fresca havia várias pessoas por ali. Sento-me perto de duas idosas, as cumprimento e elas me devolvem lindos sorrisos. Falavam das mulheres da atualidade, que não conseguiam enxergar os homens certos. Sorri, será que sou o homem certo para Ane? Talvez sim. Talvez não. Tenho que parar de pensar nela. … Cinco anos sem Ane. Por que eu não esqueço a maldita? Já começo a achar que fez algum ‘trabalho’ para nunca a esquecer. Acordei durante a madrugada e só conseguia pensar nela, relembrar da vez que quebrou o braço e eu gastei minhas férias para cuidar dela. Choro. É difícil, ainda mais quando sua mente te perturba com a pergunta: “Será que ela ainda lembra de mim? Pensa em mim?” Sei que não. Ela se casou. Me superou. Mas eu? Tomas não superou Ane. Amaldiçoo aquele dia em que a deixei ir, os dias em que não procurei. Agora não posso reclamar, queria a liberdade e agora não sei o que fazer com ela. Pois ainda me sinto preso a Ane. Meu coração não é de meu corpo…é do corpo e da alma dela.
oidleal
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Estava aqui, lendo e relendo meus pensamentos, pensando em quais palavras usar para te desejar um feliz aniversário. Mas bem, cheguei a conclusão de que tudo que eu disser aqui eu já te disse em algum momento dessa nossa longa trajetória até aqui. Então, prometo que serei breve, porém sincera. Sinta-se dentro da minha cabeça ouvindo cada pensamento, e dentro do meu coração sentindo cada batida e observando cada traço de sentimentos que ele tem por você.
Me completo toda vez que nossos corpos se encontram e meus medos vão embora conforme nossos corpos vão se tocando naquele abraço apertado ao final do dia. Me deixo ali, a deriva de todo e qualquer sentimento que só você me propõe; me deixo levar pelas respirações rápidas e gritos contidos e sinto que ali, no meio daquele calor entre nós, é o meu lugar, é onde eu realmente pretenso.
Te vejo adormecer todos os dias ao meu lado e vejo que aquele rosto, aquele corpo, aqueles traços, e sinto que foram inteiramente feitos pra mim. Toda a constelação que existe em você, se encaixa no universo que sou eu. Te vejo dormir todo santo dia, e não me canso de pensar tantas e tantas vezes o quão grata sou a todos os deuses possíveis por ter alguém que me completa, por ter alguém que faz de tudo pra ser o melhor possível pra mim.
Me vi em seus olhos desde o primeiro dia, e ainda me vejo neles e me perco. Me pego pensando se é normal sentir toda essa euforia por dentro. Será que é possível duas pessoas sentirem exatamente a mesma coisa? É possível sentir toda essa confusão de pensamentos e sentimentos que é capaz de deixar qualquer tipo de palavra quase que vazia perto de toda essa imensidão? Seria preciso mil livros e mil tipos de estudos para que eu pudesse definir tudo isso, e é por essas e outras que te defino como sendo o meu universo. Você carrega milhares de estrelas que se acendem quando te vejo. Carrega os segredos mais profundos na alma e uma luz que me guia em todos os momentos para sermos cada vez melhores. Carrega as palavras mais sutis que aparecem sempre nas horas mais certas e que carregarei comigo para todo o sempre.
Chega a ser sobrenatural a maneira que nos encaixamos, o modo como meu corpo se arrepia a cada toque e o modo como me sinto quando encontro seu olhar no meu, ali, eu me sinto a pessoa mais completa do mundo e sei que nada me desligaria daquilo. Te busco, até mesmo no escuro e quando te encontro, me conecto com o universo. Não existe nenhum tipo de provocação, eu apenas preciso daquilo, preciso te ver, te tocar, te sentir, pra saber que aquilo é real, que você é realmente meu. Olho no fundo dos teus olhos e vejo todo o meu universo refletido e uma imensa vontade de pertencer a você o resto da minha existência.
Você é aquele alguém que me trouxe de volta a vida e me mostrou que tudo o que vivi não chegou nem perto da imensidão que vivemos e que ainda temos pela frente. São meses dormindo e acordando do seu lado com a absoluta certeza de que estou fazendo o certo, com a leveza no peito de que ali, naquele quarto, na nossa casa eu posso ser eu mesma sem nenhum tipo de medo. São dias aprendendo a amar as diferenças e me surpreendendo com as igualdades, a seguir com os planos, a viver a cada dia com a esperança das realizações.
São dias de amor intenso e verdadeiro, de confusões mentais e milhares de sentimentos que não podem ser explicados, apenas sentidos e vividos.
São meses se passando e, se é que ainda é possível, o amor aumentando.
Escrever sobre tudo isso tem sido cada vez mais difícil. Colocar em palavras tudo o que sinto enquanto te vejo ao meu lado tem sido impossível, e olha, você sabe, eu amo escrever. Quero construir nossa família e contar nossa história pra quem quiser ouvir. Dizer pra todo mundo que não tive medo algum em me entregar a você e acreditar no amor que criamos juntos. Dizer que encontrei em você, exatamente o que faltava em mim. Dizer que toda a minha vida fez sentido a partir do momento em que vi meu reflexo nos teus olhos e notei que ali, só ali, era o meu lugar.
Te amo quase que cegamente e agradeço a quem seja o responsável pela a sua existência, agradeço ao destino pelo o teu caminho ter se encontrado com o meu e ao futuro por ter escrito toda a nossa história enquanto sonho acordada.
Pois é, meu bem, mais um dia 26/04 chegou, mais um ano se passou desde que sua mãe teve o privilégio de por um serumaninho tão especial e radiante no mundo. E sabe, eu sou gratíssima a ela por ter dado a vida ao amor da minha vida.
Esse ano não te senti tão ansioso quanto você estava ano passado kkkkkk. Voou, não foi, amor? Eu me lembro como se fosse ontem, você completando seus 16 aninhos, eu toda boba comemorando o seu primeiro aniversário ao meu lado, laaaaa em 2017, você se lembra? Você lembra o quão imaturo você era? Chega até ser engraçado lembrar, né, quem diria que em tão pouco tempo você mudaria tão drasticamente (pra melhor, tá ok?). Você se lembra do texto imenso que eu te fiz só pra te dar os parabéns? Kkkkkkkk. Aaaah, quanta saudade daquele molequinho que tu era. Bons tempos que eu tive o privilégio de viver ao seu lado.
É, meu menino, você está crescendo e com isso estão surgindo as responsabilidades, complicado, não é? Mas sabe, você tem me surpreendido muito ultimamente, você vem me mostrando maturidade e sabedoria mesmo sem perceber; eu estou tão orgulhosa do homem que você se tornou, da pessoa incrível que você é, do menino abestado que é quanto está comigo. Sim, um menininho, é assim que eu te conheci e assim te vejo até hoje, uma criança de 19 anos, meu bebê com barba kkkkkkkk. Meu menino, meu namorado, meu marido; a pessoa que vem me dando forças, a pessoa que me apoia e me motiva todos os dias. Ah garoto, tu é a minha vida. Muito obrigada por ser essa luz, esse guia, esse companheiro que você vem sendo há 3 anos e 6 meses, muito obrigada mesmo por ser quem você é comigo. Hoje você completa mais um ano e eu nem sei como te agradecer por escolher compartilhar o restante dela comigo, eu sinceramente nem sei se mereço.
Eu te amo e você sabe, mas sejamos sinceros aqui, sei que não tenho sido a melhor pessoa com você nesses últimos meses, é que minha cabeça é confusão pura, você conhece, eu complicada como sempre. Tudo isso que estamos vivendo é novo pra mim, nosso relacionamento deu um passo importantíssimos e confesso que eu talvez não esteja sabendo lidar direito com isso, então eu quero aproveitar esse espaço pra te pedir perdão, de todo o meu coração, eu te peço perdão por todas as brigas idiotas que eu causei no começo desse ano, quero que você saiba que cada palavra que eu disse não tem um pingo de verdade. E muito, muito obrigada mesmo, de todo o meu coração, por ter sabido lidar com cada desavença e por ter relevado cada idiotisse que eu lhe disse. Mas né, não vamos entrar nesse assunto chato, vamos só comemorar.
Hoje a pessoa que ilumina os meus dias está completando mais um aninho de vida e eu estou taaaaaaaaaao feliz. Sim, eu estou feliz por você, mas estou mais feliz ainda por mim. Há exatos 19 anos, o mundo ganhou uma nova cor, um novo sentido e um novo rumo; há exatos 19 anos atrás, você veio ao mundo, um serzinho tão inocente, desprovido de qualquer independência, indefeso e ingênuo. Há exatamente 19 anos você estava chorando, respirando vivendo individualmente pela primeira vez, e eu ainda no ventre da minha mãe, mal sabia que uma das pessoas mais importantes da minha vida estaria sendo abençoado com a chegada ao mundo. Mas porque eu estou mais feliz por mim? Bom, porque não é todos os dias que nasce a pessoa que já salvou a sua vida, não é mesmo. Você chegou pra colorir, alegrar, contagiar com a felicidade e abençoar a vida de todos a sua volta. Você chegou ao mundo e com apenas 15 aninhos se tornou o meu mundo, coloriu a minha vida, me deu uma razão para acreditar e me fez te amar como nunca havia amado ninguém, você foi o meu melhor presente então o que mais eu posso dizer?
Sabe, amor, quando você nasceu, minha mãe estava grávida de, aproximadamente, 7 semanas, ou seja, o coração que hoje te ama acabava de se formar te dando as boas vindas com suas primeiras batidas; e agora estou aqui, te desejando um feliz aniversário.
E sabe porquê eu estou aqui? Porque eu ainda estou aqui? Porque você me ensinou a amar de verdade, a ser feliz e fazer alguém feliz; me mostrou o lado bom da vida, me fez sorrir quando o que eu mais queria era chorar, soube ficar do meu lado quando até eu mesma queria fugir de mim. Me decifrou, descobriu meus defeitos e qualidades e mesmo assim não partiu, não sumiu. Me abraçou nos dias de frio, me deu colo, mandou pra longe meus medos e minhas inseguranças, riu das minhas besteiras e das minhas piadas idiotas, chorou quando eu chorei e me abraçou me confortando daquele jeito que só você sabe.
Eu te amo, e não quero que se esqueça disso. E mesmo que o futuro seja incerto, e que não fiquemos juntos por muito mais tempo, saiba que eu sempre vou ser sua, e você meu bem, será eternamente meu. Eu quero que saiba que é o teu nome que o meu corpo grita nos momentos de solidão; é nos teus braços quentes que a minha crosta gelada se derrete; é em você que eu encontro tudo o que não quero, mas tudo que preciso. A tua insanidade completa o meu lado mais santo e o meu medo encontra forças na tua parte mais corajosa. E será assim até o último dia da minha vida.
Eu te amarei durante toda a minha eternidade. Te amarei nos seus gestos, te amarei no seu sorriso, te amarei na sua voz, te amarei no que você é. Sim, eu te amarei em tudo. No ar que respiramos, num simples cantar dos pássaros. Eu te amarei no sol que explode a sua luz para iluminar a Terra, assim como você explode sua luz para iluminar a minha vida. Te amarei nas chuvas que caem, na vida, no início e no fim. E nem mesmo o céu ou o inferno, podem tirar esse sentimento de mim. Sim, eu quero te amar; te amar nas minhas horas de tristezas, pois suas lembranças só me trazem alegria; te amar quando a alegria chegar, pois o amor e alegria é a felicidade. Sou feliz enquanto te amo. Mesmo que o amor se torne algo extinto, quero te amar. Mesmo que a luz do mundo se acabe, quero te amar. E nada será capaz de me tirar todo esse amor, que alimenta a minha própria existência. Você mora dentro de mim, e assim eu quero que seja até o fim. Pois eu sou grata por todos os momentos que tivemos juntos, por tudo que já passamos e enfrentamos, das horas de alegria e tristeza. Eu posso dizer sem sombra de dúvida que você é a coisa pela qual eu sou mais grata na minha vida.
Amor, eu só queria retribuir pelo menos a metade da felicidade que você me faz sentir. Há um tempo atrás as coisas eram bem diferentes e eu juro que nunca imaginei que você seria o que é hoje pra mim. Se bem que todos dizem que as melhores coisas da vida a gente não espera, né. Eu só queria agradecer por ser quem é, obrigada por cada carinho que você tem feito em minha alma, por cada sorriso que você tem dado quando o motivo sou eu, por todas às vezes que chorei sem motivos e você sempre me escutou, por todos os seus conselhos que me dá. Na verdade, eu não sei como faz pra agradecer por tudo o que eu realmente queria, mas pode ter certeza que vou fazer o melhor pra estar sempre ao seu lado e tudo o que você precisar estarei aqui.
Hoje foi o dia que você escolheu pra vir ao mundo, então aproveite-o bastante, meu amor. Que papai do céu te abençoe grandemente e que ele possa iluminar seu caminho e seu mais novo ano de vida, que ele te traga bençãos e mais bênçãos, te dê saúde, paz e muita prosperidade, além de muitos e muitos anos de vida, é claro. Você merece tudo o que há de melhor, meu melhor presente. Eu te desejo todo o amor que houver nessa vida.
Bem vindo a um novo ciclo. Que esse seu novo ano seja tão iluminado quanto você. Obrigada por me permitir fazer parte desse momento contigo. Aproveite, meu amor, não digo só esse dia; aproveite a sua vida, a sua liberdade, a sua saúde. Aproveite cada segundinho que te resta, tu é jovem e saudável, então se joga nesse mundo sem medo, vá atrás e conquiste tudo que você almeja, sei que você é capaz de conquistar o mundo, então vai em busca do que você merece. E saiba que eu sempre estarei aqui, segurando a sua mão e te dando aqueles puxões de orelha quando for preciso.
Esse é o quarto aniversário que eu passo ao seu lado, mas em especial, esse é o primeiro que, enquanto escrevo isso, te vejo dormindo ao meu lado. ❤️
Hoje é o seu aniversário, então vai, fecha os olhos e faz um pedido.
Ah, e não se esqueça, te amarei por todos os anos que ainda restarem dessa vida, além dela se houver outra também. ❤
Feliz aniversário, meu pequeno universo. ❤️
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O Filho da Patroa
Desde adolescente, sempre trabalhei como empregada doméstica num apartamento da zona sul da cidade. Agora, com 37 anos de idade, já não tinha mais perspectiva de futuro, a não ser continuar trabalhando como doméstica. Nunca fui desrespeitada ou ofendida pela minha patroa e seu filho porque eu ajudava bastante eles, seja em qualquer situação, e isso me deu meio que um respeito por eles. Eu gostava deles e era recíproco.
Nunca fui casada. Sempre gostei de ser livre, sem rótulos. Mulata pique passista de escola de samba, me considerava uma mulher baixa, porém sempre tive o corpo definido, mesmo não indo pra academia, além de possuir uma bela bunda e um par de seios bem grandes, sempre com a marquinha de biquíni em dia. Seja no mercadinho da esquina, na feira de sábado, na missa de domingo… onde eu ia chamava a atenção de todos, sendo admirada e desejada pelos homens e invejada pelas mulheres.
Falando sobre o filho da patroa, ele era uma maravilha: 15 anos, alto, loiro dos olhos azuis, o corpo malhado e sarado de academia e futebol. Sempre muito educado, não tinha um dia que ele não me cumprimentasse, mesmo acordando com a cara fechada. Gostava muito de conversar com ele, sempre dando conselhos de vida e ele gostava de ouvir, era um menino muito fofo. E num dia desses, sua mãe teve que sair cedo, deixando nós dois sozinhos.
– Bom dia! – ele disse, bastante alegre, me dando um beijo na bochecha.
– Bom dia meu amor. Parece que alguém teve uma boa noite de sono. – respondi.
– Claro que sim. Quem ia dormir mal depois de uma vitória daquelas? – ele disse, se referindo ao jogo do seu time no dia anterior.
– Tá explicado o motivo de tanta alegria. – respondi. – Ah, e sua mãe saiu bem cedo hoje. Disse que tinha que fazer uma viagem urgente.
– Sem problemas. – ele pegou uma fruta e saiu. – Ó, tô indo pra academia.
– Tudo bem, vai lá. – eu disse, lavando a louça.
Depois de lavar a louça e arrumar as coisas, desci para o playground do prédio, para dar uma relaxada e respirar ar puro. Me lembrei de que ele estava na academia e fui espiá-lo. Ele estava conversando com uma garota, que claramente o comia com os olhos. Sem camisa, todo suado, destacando os gominhos do abdômen e suas entradinhas. Só aquela visão me deixou excitada. Subi de volta ao prédio com aquela cena na cabeça e fui para o banheiro me masturbar, pensando naquele garoto me fudendo gostoso. Estava quase gozando quando ouvi ele abrir a porta. Me ajeitei rapidamente e fui fazer o almoço.
– Esse strogonoff está divino. A senhora é muito boa na cozinha. – ele disse, devorando a panela.
– Obrigada meu anjo. Hoje eu fiz o almoço com bastante carinho.
Terminamos de comer e fui lavar a louça, enquanto que ele foi assistir televisão. Depois de algum tempo, ele disse que ia tomar banho. Era agora a chance daquele garoto comer minha bucetinha preta. Como ele nunca fechava a porta do banheiro, esperei ele entrar embaixo do chuveiro, fiquei espiando da fresta da porta e não me decepcionei com a cena. Uma pirocona branca com os pelinhos em crescimento, cheia de veias, com uma cabeçona vermelha. Infelizmente não estava dura, mas só a imagem daquela rola me deixou cheia de tesão de novo. Tirei a minha roupa e fui abrindo a porta devagar, para que ele não ouvisse. Entrei de surpresa no box, assustando-o.
– Menino, como você cresceu… – disse para ele, já pegando e punhetando aquela rola.
– É, eu dei uma crescida mesmo. 19 cm, pra ser preciso. – ele me disse, apertando minha bunda.
– Você não era assim não garoto. Era bem pequeno, pelo que eu me lembre. Mas ficava com isso aqui duro sempre que eu te dava banho. Já era tarado desde pequeno. – disse, ainda punhetando aquela piroca, agora completamente dura.
– Sim, eu era tarado por você, sempre fui. – falou e eu abri a boca, me surpreendendo com a revelação. – O tempo passou e agora eu cresci, mas meu pau ainda fica duro sempre que te vejo. – ele disse e me deu um beijo gostoso na boca. Depois ele me ajoelhou no chão do box e apontou sua rola pra mim. – Será que minha empregadinha pode me ajudar com isso?
– Nunca imaginei que eu fosse desejada pelo filhinho da minha patroa. – falei ainda surpresa. – E sobre isso aqui – falei, já com a ficha caída e dando uma lambida no seu pau. – vou te ajudar com todo prazer…
Comecei a chupar aquele monumento em forma de rola. Engolia aquilo tudo com facilidade, passava a língua nas bolas e por fim chupava só a cabecinha do pau, deixando-o louco. Depois de um tempo ele não aguentou mais e gozou em cima dos meus peitos.
– Gostou disso garoto? – disse, limpando aquela porra que estava em mim.
– Eu amei, assim como eu amo tudo em você. – ele disse, me deixando envergonhada mais uma vez. – Perdi a conta de quantas vezes eu bati uma punheta pensando nessa bunda e nesse momento.
– Você não precisa mais bater punheta pensando em mim e na minha bunda. Agora, mais do que nunca, estarei sempre disponível para o meu patrãozinho. – disse.
– É por isso que eu te amo! – ele gritou, todo alegre.
Levantei e dei um beijão nele, enquanto ele apertava minha bunda mais forte. Ele me encostou na parede do box e foi chupando meus mamilos já enrijecidos. Aquilo estava me deixando ensopada lá em baixo. Não aguentando mais, o ajoelhei e abri minhas pernas, exibindo minha bucetinha lisa com um piercing.
– Chupa essa bucetinha vai seu pirralho. – eu disse e ele começou a chupar. Sério, não dá pra entender da onde esse garoto tirou tanta habilidade, mas porra, que oral maravilhoso ele fez em mim. Eu gemia muito alto, estava nas nuvens com aquilo. Não demorou muito para que eu gozasse.
– Gostou disso? – ele disse, debochando do que tinha dito depois do boquete.
– Eu amei, assim como eu amo tudo em você. – respondi debochando também, e começamos a rir.
Olhei para baixo e ele já estava duro de novo. Jovens, sempre resistentes. Apoiei uma perna na parede e me segurei na porta de vidro do box. Ele chegou por trás e começou a colocar forte na minha xereca.
– Isso caralho, mete seu gostoso. Puta que pariu, que piroca divina. Oh, isso assim, não para. Mete esse caralho em mim vai seu puto. – disse, seguido de gemidos altos.
– Oh porra, toma sua piranha. Você gosta disso não gosta sua putinha? – ele disse, enquanto estocava cada vez mais forte na minha buceta.
– Eu amo isso e esse caralho branco enorme. Mete e não para, seu filho da puta gostoso.
Depois disso, ele sentou no chão do box e eu comecei a cavalgar e rebolar naquela rola gigantesca, enquanto que ele chupava meus peitos. Aquela transa tava boa demais, mesmo sendo com um garoto de 15 anos. Ele tinha pegada e intensidade, por isso era tão requisitado pelas garotinhas do prédio. Por fim, fiquei de quatro no chão do box e ele continuou a estocar forte na minha bucetinha. Ele bombou em mim por um tempo, até anunciar que ia gozar. Me virei para ele, recebendo um jato de porra quente e grossa na cara.
– Caralho, isso foi muito bom. – ele disse. – Quando que vamos fazer de novo?
– Mal acabamos a primeira e você já quer a segunda vez? – eu disse brincando. – E outra, vi que você chama a atenção das meninas do prédio. Porque comer uma velha que nem eu se você tem várias bucetas novinhas te esperando?
– Essas garotas do prédio não valem nada. Dão para qualquer otário que aparecer com um presentinho para elas. – ele disse e eu comecei a rir. – E outra, comer a minha empregada gostosa não é pra qualquer um não. – disse por fim, dando um tapa na minha bunda.
– Hm, entendi. Sabe, transar com você foi uma das melhores coisas que eu já fiz na vida. – disse ele abriu um sorriso lindo. – Agora vai se arrumar que você está atrasado para escola.
– Ah, que saco isso. – ele disse resmungando e eu dei uma gargalhada. – Mas ó, quando eu voltar vou querer o segundo tempo hein…
– Não se preocupe, estarei prontinha para você. Esse será nosso segredinho especial. – disse por fim, dando uma piscada para ele e saindo do banheiro.
Aquele garoto com certeza ia me fazer muito feliz
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3 anos de leituras resumidos em um post. Então, eu não tive paciência de listar todos os meus livros pro meu vídeo no YouTube então vai aqui a lista.
2018
Beautiful Disaster (Kindle) - começa muito bom, mas termina em um romance possessivo e meio que estragou a história pra mim
Lord of Shadows - muito longo, nada acontece. Nem desenvolvimento de personagem. O que me deixou bem desapontada. Acho que o problema foi minha expectativa.
Queen of Air and Darkness - meu favorito dos três, apesar de que achei a solução do problema um pouco utópica demais.
Snow Like Ashes - lembro de ter achado ok, mas não lembro de mais nada.
Unearthed - boooring. As partes de deduzir os enigmas (que foi o livro todo) eram sem graça e o romance não me convenceu. Não senti nada pelos personagens. A história não me convenceu. O mistério não me interessou.
Falling Kingdoms - não me cativou muito, não lembro de nada que aconteceu.
Warcross - sou a única pessoa que não gostou taaanto assim desse livro, eu sei. Meu problema com livros em realidade virtual é que eu não sinto que os personagens estão realmente em perigo. Não é meu tipo de livro.
Heir of Fire - acho que porque não sou tão apegada a esses livros eu gostei do rumo que as coisas estão tomando.
To All The Boys I’ve Loved Before (Kindle) - li em um dia, bem gostosinho.
Renegades - nada me encantou nesse livro. Achei bem parecido com x-men, só que não tão bom.
Obsidio - o final de Illuminae, maravilhoso. Encerrou muito bem a trilogia.
A Court of Frost and Starlight - então, todo mundo achou fraco e eu gostei. Achei bem legal ver meus personagens favoritos em um ambiente que não era vida ou morte ou guerra.
Hunted - foi legal, mas só acelerou nas últimas 20 páginas e isso e no no pra mim.
2019
Poison Study (Kindle) - estava gostando muito, mas aí no meui do caminho eu perdi o interesse e terminei sem querer ler o próximo.
King of Scars - meu xodó. Minha única reclamação é que eu não gostei do arco da NIna. Achei meio nada a ver com o resto da história.
The Assassin’s Blade - gostei muito mais do que eu esperava. Me deu uma nova perspectiva para a Celaena.
Queen of Shadows - eu entendo por que muita gente parou de gostar da série depois desse, mas não foi o caso pra mim. Não achei nem melhor nem pior, só diferente.
The Cruel Prince, The Wicked King, The Queen of Nothing - li um atras do outro e zero arrependimentos. Só não entendi por que endeusavam tanto ele, é muito bom mas não tem nada de mais.
2020
Dance of Thieves - não tenho muitos comentários, mas gostei muito quando li.
Ninth House (Kindle) - minha decepção. Amei os personagens, foram a melhor parte do livro, Mas eu não gostei da história. Achei bem chato. Achei tudo mal explicado, não consegui entender a magia até metade do livro.
Empire of Storms - 8 e 80. Fiquei entediada e quase tive um ataque do coração no final. Mas é o mesmo final de ACOMAF hehehe, Sarah reciclando histórias.
Ghosts of the Shadow Market (Kindle) - tá aí um que eu jamais esperava gostar o tanto que gostei. Jem. Tessa. Gostei muito mesmo. Me deu muita nostalgia e me preparou para Chain of Gold.
Chain of Gold - eu gostei muito, mas a sensação que ficou foi de que foi uma loooonga introdução e com isso perdeu pontos comigo. Não senti que os personagens evoluíram muito.
From Blood and Ash, Kingdom of Flesh and Fire - não consegui largar e to sedenta pelo próximo até hoje.
The Shadows Between Us - a melhor parte pra mim é que a protagonista começa o livro com um objetivo. Já estou um pouco cansada das protagosnistas que “oh meu deus, aconteceu isso comigo e agora minha vida mudou”. Aqui a personagem principal pega as rédeas.
E esse foi o último que li, em outubro, porque depois disso os doramas me roubaram e eu nunca mais li, hahaha!
Agora os livros que comprei, mas não li ainda:
Our Dark Duet - to com preguiça porque não gostei tanto assim do primeiro (This Savage Song)
The Language of Thorns - honestamente, não sei porque não peguei para ler ainda, não tenho desculpa, hahaha!
Windwitch - sei lá, perdi a vontade
A Reaper at the Gates - esse eu li até uns 40% e abandonei porque não estava me interessando.
1984 (Kindle) - abandonei, não gostei da narrativa.
Vow of Thieves - vou ler asap.
Crescent City - vou ler asap.
Diário de Anne Frank (Kindle) - parei para ler os outros e acabei não retornando, mas vou terminar.
Curiosidade, de livro físico em 2019 só comprei King of Scars.
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Cara, voce e um namorado incrivel, uma pessoa maravilhosa, me ajuda pra caralho tanto no pessoal quando em outras áreas da minha vida, vejo muita coisa boa em você, muita determinação e coisas que sei que podemos crescer juntos, existem N motivos que me fazem te admirar, que me fazem ter vontade de estar perto e continuar batalhando dia após dia. Não descarto nenhum momento bom que tivemos, que aliás são muitos, mas sempre que pisa na bola cmg vira um turbilhão, uma bola de neve e fica parecendo que só tem erro e decepção envolvendo nós dois. É como se as vezes as coisas ruins anulassem de vez em quando todo o bem já feito de ambas as partes.
Mais uma vez cheguei ao meu nível de chateação. Aposto que vai se perguntar "mas isso não é motivo de briga", é sim, porque você não pensar um minuto em como eu vou me sentir é motivo de briga e de questionamento, me pede tanto pra me por no seu lugar mas não vem se pondo no meu em momento nenhum e eu tô ficando exausta de falar a mesma coisa, e sabe porque falo tudo isso ? Por culpa sua, você faz eu enxergar dessa forma, na verdade ce expõe um banner na minha cara. Porque você não faz absolutamente nada que eu peço pra gente fazer, nem sexo cmg você não quer mais. Mas quando é pra fazer algo por/pra você eu sempre cedo quando acho que vale a pena fazer isso e no final eu que tomo no meu cu. Ce não anda tendo um pingo de consideração e responsabilidade afetiva comigo, ce não tá tendo um pingo de limite com nada, ce sabe que nossa situação não é tão boa financeiramente, e você sempre extrapola, você sempre exagera, você sempre se esquece de mim, esquece que eu existo, esquece que tem que voltar pra casa, vai existir milhões de momentos pra você sair e curtir com determinadas pessoas, mas não, você acha que tem que fazer tudo em um dia só e espera que eu fique calada e aguente até quando ? Não vei pelo amor de Deus. Eu tô ficando cansada de pedir sempre a mesma coisa.
Por que eu tô chateada ? Bem, vou explicar mais uma vez.
Não adianta eu falar ou pedir ou algo do tipo, não muda, as vezes piora isso sim. O fato de me pedir pra ir pra um lugar onde eu sei que não sou e nunca serei bem bem vinda me incomoda, só que me incomoda mais ainda você saber disso e mesmo assim querer que eu vá. Me incomoda me tratar como segunda opção. Por que segunda opção ? Você nunca me chama pra beber, e ontem você fez isso, fiquei me questionando o porquê por alguns segundos mas depois pensei "não, só quer minha companhia mesmo" e cara aquilo me deixou tão feliz, mas depois vi que foi porque ninguém aceitou ir com você, e aquilo me destruiu tanto, então eu fui sua segunda opção, eu venho sendo sua segunda opção pra tudo, não importa o quanto eu fale, peça ou converse.
Eu fui porque você queria ir, mas esperava uma reação tipo "tem tempo que não vejo eles, mas terei outra oportunidade, vamos continuar aqui então, ou você quer fazer algo" mas nem isso não teve, você simplesmente ignorou o fato de eu dizer que ia ser tratada de forma excluída no local simplesmente porque você queria ir.
Agora vejamos, mesmo vendo que eu realmente fui tratada de forma exclusa, você não moveu um dedo pra mudar isso, nem você mesmo sequer me deu atenção, em alguns breves momentos sim. Não venha dizer "ah mas você estava no celular" NAO, eu não aceito esse argumento porque durante 1h eu esperei alguém me dar atenção, alguém conversar comigo, e quando vi que ninguém, ABSOLUTAMENTE NINGUÉM tava nem aí pra minha existência, fui procurar alguém pra conversar comigo.
Eu fiz meu papel de namorada, pelo menos pra evitar fofoca. Eu te pedi "não me deixa ir embora sozinha" falei isso quando brigamos, e falei mais cedo, porque a dias eu não durmo direito, venho tendo pesadelos horríveis, e você não deu a mínima mais uma vez. Mais uma vez você me deixou ir embora sozinha, sem se importar se ia ser perigoso. Você diz "onde não cabe minha mulher não me cabe" mas se eu não estiver lá te cabe direitinho. Ce tá me perdendo tão fácil e nem está se dando conta disso. Ou talvez você realmente queira me perder.
Eu já não peço muita coisa, principalmente em relação a comida porque sei da nossa situação, e sempre que quero algo vem o "posso pedir" você não toma nem mais a iniciativa de me agradar ou de me conquistar, sempre quando eu quero fazer alguma coisa, mesmo que simples é "não quero nao" "não tô afim nao" "vamos ver primeiro né" SEMPRE tem um argumento de não estar afim de fazer o que eu quero, já parou pra se perguntar nisso? Não né.
Eu sempre cedo a fazer algumas coisas que você quer e não tem nada de errado nisso, mas porque que quando é comigo é sempre NAO, NAO, NAO, NAO E NAO ? Acha mesmo que isso tá certo ?
Pra gastar em bebida com seus amigos tem, agora pra fazer um agrado pra mim de livre e espontânea vontade não tem. Engraçado suas prioridades, porque quando você tá no sufoco, quando tá chorando, quando tá passando mal e afins quem está com você 24h por dia sou eu, não são seus amigos. Você sempre "banca" metade do rolê, pra que ? Pra agradar a eles ? E a mim, como eu fico nisso ? Ce acha que eu não preciso mais ser conquistada ou agradada? Eu não preciso de muito pra ficar feliz não. Dia desses chovendo e eu querendo um chocolatinho pedi pra você trazer quando viesse do serviço, o que eu ouvi "tem dinheiro aí em cima amor vai lá e compra" além de estar chovendo eu queria que você trouxesse mesmo que eu pedindo.
Eu sinceramente vou abrir mão de fazer alguma coisa por você da mesma forma que vem fazendo cmg. E não adianta querer começar a fazer tudo isso porque eu tô falando não, ce tem que fazer de livre e espontânea vontade mas quando se trata de mim isso não existe.
Eu fiquei mole demais com você e tô recebendo exatamente o que plantei. Nunca fui de impor nada no nosso relacionamento, mas nós últimos tempos tem ficado cada vez mais complicado. Você diz que quer tentar que vai mudar, e eu acredito nisso, você até muda, mas esse tipo de coisa desencadeia tanta chateação que eu tenho que tornar a repetir tuuuuuuuuudo de novo desde o início pra ver se você entende, pra ver se entra na sua cabeça que algumas coisas não são certas. Não sou sua mãe pra ficar regrando o que você faz ou deixa de fazer, mas só pelo fato de você estar praticamente casado, morando junto com alguém pelo menos o mínimo tem que ser feito. Se você acha que eu não tenho que abrir a minha boca pra dizer nada dessas coisas depois de anos, eu sinto muito. Mas eu não vou mais ficar calada não. Eu escutei, vi e aguentei até o que não deveria aguentar, te dei poder de fazer o que bem entendesse com sua vida, comigo e com nosso relacionamento, pra no final quem sair machucada ser sempre eu. Eu não tô errada em apontar nenhuma dessas coisas, eu tô errada de não ter feito isso no início do nosso relacionamento. Mas como fazer se você não diz nada não é mesmo, porque pra conseguir que você diga algo só por msg mesmo, porque nem olhar na minha cara pra conversar, pra dizer você não faz isso.
Você diz que sempre vai me defender e tudo mais, mas quando eu digo que vou embora de um lugar do qual estou sendo ignorada sua primeira reação é permanecer lá dando mais ainda a entender que realmente eu não mereço nem mesmo atenção. Eu simplesmente não ia nem abrir a minha boca pra dizer nada, ia esperar você se tocar de que eu estou extremamente chateada, mas nem isso ce faz. Ce não dá a mínima pra mim, suas atitudes dizem isso, porque você só veio embora porque eu estava vomitando e com febre e fiquei com medo de piorar e estar sozinha, porque se não, nem sei que horas você ia aparecer em casa e se ia voltar pra casa. Acha que tá certo fazer isso comigo ? Acha que é certo agir assim em um relacionamtnto ainda mais morando com a pessoa ? Porque não sou só eu que pensa que isso é errado. Já ouvi muitas pessoas dizerem que isso não é certo.
Quanto mais eu peço, mais eu falo, pior fica. Eu tento conversar, mas NUNCA tenho uma resposta. Nem um pedido de desculpas eu não tive. Por que pedido de desculpa ? Por ser negligente com meus sentimentos, somente por isso. Por saber e ver o que estava se passando e mesmo assim ignorar PORQUE VOCE QUERIA ESTAR ALI.
Engraçado, existem tantos momentos que podem se ver, que podem marcar de fazer algo, não fazem por que ? Não me venha dizer que é por falta de tempo ou alguma coisa do tipo, eu mesma digo "se quiser chama pra vir aqui em casa" mas você não chama. Porque agora mais que nunca você deixou bem explicado pra mim que "suas amizades" são mais importantes que seu relacionamento. "Ah mas estão passando por uma fase ruim/dificil" todo mundo passa por isso, então a desculpa pra fazer novamente sua namorada de segunda opção vai ser essa ? Sério ?
Quando o ikaro faltou com respeito à mim na sua frente, você não pensou duas vezes em se afastar dele, amizade de infancia. Mas vejamos os acontecimentos recentes e o que você faz ? Isso mesmo, nada como sempre, você deixa as pessoas fazerem e falarem a forma que bem entendem comigo. Você me abandonou mais uma vez. Ce acha mesmo que até que ponto eu vou aguentar tudo isso ? Eu fiquei me culpando e chorando rios quando cheguei em casa pelo que houve até conseguir entender que a culpa não era minha.
Minha confiança ce conseguiu ganhar ela de volta. Mas tá perdendo todo o resto que eu sinto por você, e sinceramente, tá foda. Porque a cada dia que passa você mesmo faz com que eu perca qualquer interesse em você pelas atitudes. Palavras duras né ? Mas talvez infelizmente tenha que ser assim.
Não vou mais pedir que mude, ou que preste atenção a esses detalhes. Faça como você bem achar melhor como tem que ser feito, quem vai ter que arcar com a consequência de qualquer escolha que eu faça com base nas suas atitudes será apenas você, não seus amigos.
Ce tá me deixando ir embora feio, porque eu fico até o último minuto. Aquele ditado né, a única pessoa capaz de fazer com que o outro perca o interesse em você, é somente você.
Para um pouco pra pensar em tudo isso, analisa bem a situação. Um pedido de desculpas será o mínimo, mas eu espero receber bem mais que isso, sei que pelo menos a minha parte eu fiz de vir e falar, no dia que eu for embora saberei que tentei tudo o que estava ao meu alcance, mas não dependia só de mim e você deixou isso acontecer. Já falei, relacionamento não é cabo de guerra pra ver quem ganha.
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Amor de outras vidas- Capitulo 133
No retiro
Pov Vanessa
Depois de uma palestra de quase uma hora que tive que ouvir da minha mãe sobre os riscos que passei indo até meu apê, eu fui ler os documentos que eu havia ido buscar. Não haviam nada de estranho, parecia ser um projeto como outro qualquer, menos pelo fato de que o remetente, era a Amanda, e eu sabia que se tratava dela, pois ela já havia trabalhado na empresa, e porque em algum momento eu havia escutado aquele sobrenome.
Najawa: Com licença…-entrando
Van: Toda…-um pouco sem graça
Najawa: Tudo bem?-colocando uma pilha de livros sob a mesa- atrapalho?
Van: Ah…ér…não, claro que não, eu que invadi seu espaço…-apontando pro salão
Najawa: Magina, inclusive o convite para participar está de pé…-sorrindo
Van: Ér…bem na verdade eu queria mesmo falar com você.-Najawa a encarou- te devo desculpas, pelo ocorrido ontem.
Najawa: Não tem o que se desculpar.-sorrindo- Sua mãe me explicou, sobre você e sua noiva, e tudo o que aconteceu, no dia do seu casamento.
Van: Ah sim, é…uma loucura.--suspirando
Najawa: E você conseguiu vê-la?
Van: Eu a vi sim…-sorrindo
Najawa: Foi por uma causa nobre.-sentando ao seu lado- Eli me contou a história…
Van apenas confirmou com a cabeça
Najawa: Você faz idéia do que pode ter acontecido?
Van: Não…mas eu encontrei isso, no meu apê.-lhe mostrando- É o contrato, que eu assinei, de um projeto, dias antes, e que seria feito no mesmo lugar que tentaram me matar, foi um igual a esse que a "policia".-fazendo aspas- me mostrou.
Najawa: E então….?-olhando os papéis
Van: Nada…-suspirando- é um contrato normal, a única coisa estranha é que, bem essa empresa era de um antigo empresário, que foi assassinado…mas ainda sim, é um contrato normal, nada de diferente ou suspeito.
Najawa: Ele também foi assassinado?-surpresa
Van: Sim, ganhou repercussão da mídia o caso, e pelo o pouco que ouvi enquanto estava na rua, a policia cogita a possibilidade de ter relação…-pensativa- mas no caso do Valter, o assassino está preso, e no meu, a própria policia tentou me matar.
Najawa: Talvez tenha, porque ele seria assassinado, e logo em seguida tentariam o mesmo contra você? Muita coincidência não acha?
Van: Pensando por esse lado, faz sentido…
Najawa: Tem uma coisa que eu não entendi, quem ficou responsável pela empresa após a morte dele?
Van: Nunca ficou muito bem explicado, tudo o que se sabe é que é uma razão social, mas ele tem um responsável….--apontando para a assinatura- E um presidente…--apontando para outra.
Najawa: Familia?
Van: Até onde eu sei, Valter não tinha herdeiros, seus pais já são falecidos, pode parecer estranho, mas sei muito sobre ele, éramos bons adversários.
Najawa: Ninguém nunca quis saber?-fazendo gestos- É no mínimo estranho não?
Van: Bom, tudo o que se sabe é que ele devia, Junior o matou a mando da Chefia, e eu me lembro que os policiais disseram esse nome…-pensativa
Najawa: Esse Junior é a Chefia?
Van: Não, foi descartado, ele não é muito inteligente, e se policiais estavam envolvidos, é alguém que tem muito dinheiro.
Najawa: Você conhece essas pessoas?-apontando pro contrato
Van: Amanda é uma ex funcionária da minha empresa, trabalhou comigo por um curto periodo, mas pediu para sair por motivos familiares.-dando de ombros- Esse rapaz eu não conheço, sei que virou presidente, e que foi da mesma turma que ela e minha noiva na faculdade.
Najawa: Bom, eu tenho um computador aqui, porque não damos uma pesquisada e tentamos descobrir algo?
Van: Parece uma boa…
Najawa: Faz assim, fica com ele, vai pesquisando, eu preciso dar uma aula, mas assim que eu acabar eu venho pra te ajudar.-lhe entregando
Van: Tudo bem…se importa se eu ficar aqui?
Najawa: Não, fique a vontade…minhas redes sociais estão logadas ai, pode usa-las caso precise.
Van: Tem certeza?
Najawa: Claro, O que não pode é você usar as suas né? -sorrindo- Bom, fique a vontade.
Flashback
A primeira coisa que Gomes E Ricardo saíram em busca foi na saída da cidade onde procuravam pistas sobre Vanessa, algo que pudesse os ajudasse encontrar rastros de recentes movimentações por ali, casas, comércio, obras em andamento…mas o lugar parecia abandonado.
Gomes: Pelo jeito, aqui não tem nada.--suspirando
Ricardo: Eu to com a leve sensação que estamos perto de alguma coisa e ao mesmo tempo longe.- franzindo o cenho
Gomes: Estamos trabalhando com um possível assassinato, e agora temos um sequestro… ele tá sempre um passo a nossa frente.--buscando rastros no chão- Mas se pensarmos com a cabeça de um criminoso, qual a probabilidade dele trazer outra vitima para o mesmo lugar onde a policia investiga um possível assassinato?
Ricardo: Se tratando do Junior? Grande…a menos que tenha outra cabeça pensando por ele.--suspirando
Gomes: O que garante que a chefia não seja ele?
Ricardo: A chefia é esperta demais, jamais iria se expor assim, como ele faz…
Gomes: O que é aquilo ali?--apontando
Ricardo: O que?…--franzindo o cenho
Gomes: É um carro saindo dali?-forçando para enxergar melhor
Ricardo: Eu não tinha visto aquele lugar ali antes…
Gomes: Vamos ver o que é, as vezes nos da uma pista melhor que ficar mexendo com terra.
Um tempo depois
Van: Futebol, viagens, cachorros…macho hetero detectado.-olhando suas fotos
Najawa: Ele não parece um presidente.-franzindo o cenho- Parece estar em constante viagens.
Van: Para um recém formado, um cargo de presidente é muito surpreendente.-procurando pelo feed
Najawa: Enquanto a garota, achou algo?
Van: Ainda não procurei...-abrindo uma nova guia
La fora
~tocam o interfone~
XXXX: Bom dia, posso ajudar?-Os vendo pela câmera
Gomes: Bom dia, policia militar, tenho mandato de busca e apreensão nessa região, tem algum responsável do lugar que possa nos atender.
XXXX: Só um momento senhor…
No quarto
Sol: Meu bem, não fique chateado…-se aproximando
Eli: Você parece que não quer que eu fale para ela.-saindo de perto
Sol: Pelo bem dela, como você acha que ela irá receber uma noticia assim?
Eli: Estou 28 anos atrasado não é?
Sol: Eli, Vanessa corre risco de vida, se estourarmos uma bomba dessas em seu colo agora, ela não irá querer ficar aqui, entenda homem.
Eli: Você sabe o que eu vi, e eu não quero, que isso aconteça e eu não tenha a oportunidade de dizer.
Sol: Eu não acredito que você segue com essa história de profecia.
Eli: Você sabe que isso é mais que uma história, você fala como se não acredita…
Sol: Porque não acredito! -se alterando- É a minha filha! Ela sobreviveu, isso significa que suas cartas e profecias do futuro e passado estão equivocadas.
Eli: É mais que isso, é a verdade, ela tem o direito de saber…-a olhando nos olhos
XXXX: Com licença senhor…-batendo a porta o que fez o dois o encarar- a policia está ai fora, disseram que possuem um mandato.
Sol: Meu Deus…-assustada- Será que descobriram? Será que vieram atrás de nossa filha?-se desesperando
Eli: Eu não sei, vou atende-los, va atrás da Vanessa e fique com ela, não deixe que saia.
La fora
Ricardo: Que lugar é esse?-encarando o enorme portão
Gomes: Parece o portão do inferno…-maldoso
Eli: Namastê senhores…-abrindo a janela do portão- Posso ajuda-los?
Gomes: Policia Militar…-mostrando o distintivo- emos um mandato de busca da região, eu sou Gomes, delegado interino, e meu investigador Ricardo, gostaríamos de lhe fazer algumas perguntas, podemos?
Eli: Claro, sem problema algum, vou abrir o portão para melhor conversarmos.
Gomes: Tudo bem! -assentindo- Ai óh, esse ai deve ser o demônio.
Eli: Bom dia senhores…-assim que o portão se abriu
Gomes: Bom dia senhor...?-estendendo a mão
Eli: Eli…-o cumprimentando e fazendo o mesmo com Ricardo
Ricardo: Ricardo…-o encarando
Gomes: Bom senhor Eli, como eu disse anteriormente, temos um mandato de busca nesta região.-lhe mostrando- estamos investigando um desaparecimento, bom, agora dois.-mostrando as fotos- Vanessa Mesquita e Thais Ribeiro, o senhor sabe algo ou viu algo que possa nos ajudar?
Ricardo: O que é isso aqui?-Olhando tudo em volta
Eli: Isso aqui é um retiro espiritual, e uma escola de aprimoramento espiritual…
Ricardo: Meio longe da civilização não acha?
Eli: O senhor não faz ideia do tanto de energia inimaginável podemos receber quando estamos em contato com a natureza.- O acompanhando com o olhar- Diferentemente dos lugares já dominados pelo homem…
Gomes: Aprimoramento espiritual…-dando uma meia risada
Eli: Sim…se os senhores quiserem, posso lhes mostrar o lugar?-oferecendo
Eli manteve a calma a todo momento que Ricardo e Gomes estiveram lá, ele sabia os lugares estratégicos para leva-los, a todo momento ele falava com os dois, como se fizesse um tour para eles. Enquanto isso Vanessa estava escondida, mas reconheceu a voz de Ricardo quando os mesmo passaram pelo corredor.
Um tempo depois
Eli: Se por um lado o progresso da ciência e da ciência e da indústria simboliza o avanço da humanidade, por outro, retardou nossa evolução espirtual…
Gomes: Olha…-o interrompendo- Eli né? -Ele assentiu - Isso tudo é muito interessante, mas estamos no meio de uma investigação, e se aqui não há nada, precisamos ir.
Eli: Claro, me desculpem…
Ricardo: Não se desculpe, você faz um belo por aqui.-sorrindo
Eli: Muito obrigado! -juntando as mãos em sinal de agradecimento
Ricardo: Bom, caso o senhor fique sabendo de algo, ou veja algo suspeito que possa nos ajudar.--retirando um cartão do bolso- Nos contate.
Eli: Pode deixar…os senhores serão bem vindos sempre que quiserem voltar.
Gomes: Pode apostar…-arqueando as sobrancelhas- Passar bem senhor.
Eli: Igualmente…-cumprimentando Ricardo já que Gomes apenas lhe fez um aceno com a cabeça.
Ricardo: Tenha um bom dia senhor…
Fim do flashback.
No cativeiro
Junior: Atende sua maldita! -irritado
No momento o numero para o qual você ligou encontra-se desligado, ou fora da área de cobertura, por favor, tente mais tarde!
Junior: Merda! --tentando ligar novamente
Um tempo depois…
Doutor: Alô!
Junior:Doutor, sou eu…Junior.
Doutor: Ah���oi.--suspirando
Junior: Como assim "Oi"? Não havíamos combinado que o senhor viria hoje?
Doutor: Meu combinado, era com a Chefia.--fazendo uma pausa- e bom, eu não recebi nada dela, nem da Lisa.
Junior: Olha doutor, vamos esquecer a chefia, eu preciso do senhor aqui…
Doutor: Desculpa Junior, mas ordens eu só recebo da Chefia.
Junior: e quanto você recebe pra ser capacho dela?
Doutor: O suficiente pra saber que trai-la, é ser um homem morto.
Junior: Qual é, você é um médico, fez um juramento de honra, é uma mulher gravida.
Doutor: Minha esposa também está gravida, se eu tiver piedade da sua gravida, é a minha que que sofrerá as consequências...e se quer um conselho, libere a garota, vá até a chefia, peça desculpas, porque ninguém age sob suas costas...e se ela ja estiver sabendo, você já está morto! - Desligando
Junior: Médico de merda! -irritado
La dentro
Thais estava cansada, sentia suas costas doer e sentia-se fraca, todo aquele stress não estava lhe fazendo, não tinha forças para tentar fugir nem se quizesse, mas sentia medo, Junior estava armado, e completamente fora de si aquela tarde, parecia nervoso, mesmo sendo arriscado, ela precisava tentar sair dali, estava sentindo dores diferentes, no estagio final da gravidez, e pelo risco, ela poderia entrar em trabalho de parto a qualquer momento.
Junior: Trouxe um lanche pra você…-levando até ela- como está se sentindo?
Thais: Quando vai ligar para Mayra?
Junior: Quando der 24 horas…
Thais: Que horas são agora?
Junior: 16:00…-desembalando as coisas- hora de vocês lancharem.
Thais: Junior, eu não to me sentindo bem.-tapando o nariz com o cheiro do sanduiche
Junior: O que você tem?
Thais: Eu não sei…-levando a mão ao rosto- me sinto tonta, enjoada…
Junior: Quer um pouco de água?-ela negou com a cabeça
Thais: Não to me sentindo nada bem…-jogando a cabeça pra trás
Junior: Que merda, o que eu posso fazer pra ajudar?- Ela o encarou como se fosse obvio- Aqui Thais!
Thais: Me deixe ir um pouco la fora.-ele a encarou desconfiada- Tomar um pouco de sol.
Junior: Isso ajuda?- um pouco confuso
Thais: Sim, por conta da vitamina D, que substitui o remédio que estou tomando.
Junior: Bele, se isso ajuda, vamos!- a ajudando a levantar
Thais não estava se sentindo tão mal assim, aquilo havia sido apenas uma cena, ela precisava que Junior a levasse para fora do casebre, ela não sabia onde estava, e era a chance dela de tentar sair dali.
Na empresa de Slim
No telefone
Amanda: Onde está a Lisa?
XXXX: Senhora, a ultima vez que a vi, ela estava com o Junior, procuramos em tudo, não a encontramos.
Amanda: E onde está esse idiota?
XXXX: Não sei, mas o doutor Marcos ligou hoje, querendo falar urgentemente com a senhora.
Amanda: E o que isso tem a ver com o Junior?-impaciente
XXXX- Parece que o Junior lhe pediu ajuda, não entendi direito, mas parece que ele está com uma mulher grávida, doutor Marcos disse que não sabia que a senhora não estava envolvida.
Amanda: Mulher gravida?- Franzindo o cenho mas logo caindo a ficha- Bastardo traidor, ele está com a Thais…
XXXX: Com quem senhora?
Amanda: Doutor Marcos não disse onde ele está?
XXXX: Disse que não sabe, havia combinado de encontrar com Lisa, mas ela não entrou em contato com ele novamente.
Amanda: Encontre a Lisa, e traga-a até mim, enquanto ao Junior, mate-o, e descubra quem, além de Lisa, o ajudou, e mate também.
XXXX: Sim senhora!
Batem a porta
Amanda: Entre…-desligando o telefone
Secretária: Com licença senhora.
Amanda: Algum problema?
Secretaria: Tem dois policiais ai fora, disseram que precisam falar com a senhora.
Amanda: Dois policiais? Aqui? -surpresa- O que querem?
Secretária: Eu não sei senhora, eles disseram que é um assunto a seu respeito.
Amanda: Ok, então, peça que eles entrem…
Secretaria: Ok.
Um tempo depois
Batem a porta
Amanda: Entrem…-se levantando
Secretária: Por favor…-lhes dando passagem
Ambos agradeceram
Secretaria: Com licença
Amanda: Boa tarde senhores…
Gomes: Amanda?
Amanda: Sou eu…-lhes estendendo a mão
Gomes: Gomes, Delegado interino e meu investigador, Ricardo.
Ricardo: Olá!
Amanda: Por favor, sentem-se.-apontando para as cadeiras- Querem algo? Uma água, suco, café…
Gomes: Estamos bem, obrigada.-sentando-se seguido por Ricardo
Amanda: Em que posso ajuda-los?
Gomes: Bem, estamos investigando o desaparecimento de Vanessa Mesquita…
Amanda: Uma angustia né…-suspirando- um mês e nada de notícias.
Gomes: Pois é, por isso estamos aqui, para tentar encontrar algo que possa nos ajudar.
Amanda: Aqui? -estranhando- Desculpe, não entendi….
Ricardo: A senhora é Amanda Steinkopf correto? -Ela assentiu- Estamos aqui com este documento…-lhe entregando- Um contrato assinado pela senhora, e pela vitima, curiosamente, de uma parceria entre as duas empresas em um projeto no mesmo lugar onde a vitima pode ter estado por ultimo.
Amanda pegou o documento em suas e enquanto folheava, era observada pelos dois, era a primeira vez que sua identidade era revelada a "Chefia" passava a ter um nome.
No cativeiro
Junior: Está melhor?-se apoiando no parapeito da sacada assim como Thais
Thais: Sim…-sorrindo- Obrigada.
Junior: Deve ser ruim né? Carregar esse peso todo na barriga.
Thais riu do comentário
Thais: O pior mesmo é a dor nas costas, e a falta de ar.
Junior: Eu vi um vídeo uma vez, que os bebês costumam ficar entre a coluna da mãe.
Thais: Quanto mais crescem, mas se limitam o espaço, e no caso delas, o espaço já está bem limitado, são duas né.
Junior: Nossa, duas…-rindo- me sinto naquele filme, 3 é demais.
Thais: Confesso que também me assustei quando soube.-rindo
Junior: Eu que nunca imaginei ser pai de uma, serei de duas.-pensativo- E os nomes, já pensou?
Thais: Heloisa e Valentina.-sorrindo
Junior: São lindos…-sorrindo também
Os dois ficaram um tempo em silêncio
Junior: As vezes eu penso que se eu tivesse feito diferente, hoje teríamos nossa família juntos…
Thais nada disse, mas disfarçou o nojo que sentiu pelo comentário
Junior: Sabe Thais, cresci vendo meu pai sendo um porco com a minha mãe..-pensativo- não que justifica tudo o que te causei, mas eu descobri que nunca te amei.-fitando o chão- até porque, quem ama não machuca...mas desde que você me falou que estava gravida, eu…sei la, parece que foi o mais próximo que cheguei em ser alguém bom para você.
Thais: Mas está me sequestrando, pondo em risco a vida das suas filhas.-rindo e encarando o chão- Não está tão longe do que seu pai foi, e de verdade eu espero que quando isso acabar, e você conseguir o dinheiro, você nunca mais apareça.
Junior: Você parece melhor, hora de entrarmos.- Saindo de perto dela
Junior foi pego de surpresa com aquela resposta, se virou para abrir a porta e foi a deixa que Thais precisava, assim que ele virou de costas ela tirou o garfo que havia guardado em seu bolso e fincou nas costas do homem que gritou estridentemente de dor.
Thais: Você se aproxima mais do inferno, do que de alguém bom para mim.- Puxando a chave de seu bolso e saindo correndo
~Não muito longe dali~
~celular parando de tocar~
Lisa: Estou bem requisitada hoje como pode ver.-lhe mostrando o celular~ tanta coisa pra fazer, e você metendo o bedelho onde não deve garota.-se aproximando- agora tenho que decidir, o que eu faço com você...-pegando uma faca- Você tá sabendo muito, não me deixa muitas opções.-colocando a arma na cabeça de Lu que estava desarcordada e com uma ferida na cabeça
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Different Sunday Morning - w/ Niall Horan
Um manhã linda de domingo surgiu depois de um sábado preguiçoso e chuvoso. Por incrível que pareça, hoje acordei antes do meio dia e por alguma razão me deu uma vontade enorme de andar de bicicleta pelo parque. Fazia muito tempo que não acordava cedo em um domingo. E fazia mais tempo ainda que não andava de bike.
A animação matinal fez com que levantasse imediatamente da cama, indo preparar meu café ao som de Dua Lipa. Após estar alimentada, caminhei até o quarto para trocar-me e minutos depois estava no banheiro, escovando meus dentes com outro estilo de música tocando na JBL e no caminho até o parque meus fones tocavam rock. Queen para ser mais exata. E há quem diga que eu só escuto um estilo musical.
O dia estava realmente muito bonito e perfeito para realizar uma atividade fora de casa. Aproveitava o momento super distraída cantando e curtindo a brisa quando de repente..
- Cuidado!! - meu grito saiu no instante em que um ciclista veio em minha direção. Nós dois tentamos desviar mas perdemos o equilíbrio por conta do desespero, batendo um contra o outro. Caí da bicicleta direto no asfalto e o garoto, também protagonista do acidente, caiu para o lado da rua. Ele ainda estava com a bike em cima de seu corpo e os carros passavam pela rua sem nem ligar para o pobre coitado no chão. E como se aquele espetáculo não bastasse, o rapaz quase foi atropelado por um carro vindo em alta velocidade.
- Ei! Cuidado! - gritei para o motorista ao freiar em cima da hora e fui correndo ajudar o moreno. Logo em seguida pude ouvir a buzina estridente e barulho forte do carro cantando pneu após meu pequeno surto. - Meu Deus, você tá bem? - perguntei preocupada. - Me desculpa. Eu estava completamente distraída com a música e não prestei atenção em nada. Você se machucou? Ai minha nossa! Você bateu a cabeça? Está me ouvindo?- as perguntas saíram todas de uma só vez por conta do nervosismo enquanto tirava a bicicleta de cima do menino.
- Estou sim. - ele riu e então o ajudei a levantar. - Fones de ouvido são realmente perigosos.
- Nem me fale - comentei ao soltar um riso fraco, assim como ele. - Você tá bem mesmo?
- Aham. - o rapaz pegou a bicicleta e saímos da rua, evitando outro acidente. - Quase fui atropelado mas passo bem. Obrigado pela ajuda. - Até então tudo estava sob controle, mas foi quando ele sorriu que eu perdi a minha postura e percebi que eu batido com um anjo. O homem mais lindo que já!
- Imagina. Era o mínimo que poderia fazer pra me redimir com você. - disse sem graça, ainda admirada com a sua beleza.
- Mas e você? Se machucou?
- Ralei um pouco o joelho e a palma da mão. Nada demais. - dei uma olhada na minha mão e estava tranquila, mas o meu joelho não teve a mesma sorte. - Meu Deus! Fiquei tão nervosa que nem vi que o meu joelho está destruído. - o garoto riu.
- Pelo menos tivemos sorte, caímos em frente a uma farmácia. - o moreno apontou para o estabelecimento enorme do outro lado da rua, e suspirei aliviada.
- Ainda bem.
- Vem, eu te ajudo - o rapaz segurou em minha cintura e coloquei meu braço em volta de seu pescoço. Devagar, ele ajudou-me a andar pois quando tentei mexer o joelho, senti doer um pouco. - Vou pegar alguns curativos e água oxigenada para passar aí, não se mexa. - disse assim que entramos na farmácia e eu obedeci. Fiquei observando o garoto e jurei que estava sonhando e logo acordaria super tarde com o telefonema da minha mãe, brigando comigo por ainda estar na cama, porém nada disso aconteceu. Eu realmente estava sendo socorrida por um príncipe. - Aqui está. - ele trouxe tudo o que precisava e foi até o caixa.
- Minha nossa, eu não trouxe minha carteira.
- Pode deixar que eu pago. Presente por ter salvo a minha vida. - mais uma vez seu sorriso me desestabilizou. O garoto pagou os medicamentos e ajudou-me a andar até a frente da loja. - Consegue se sentar?
- Acho que sim. - tentei sentar na área do estacionamento da farmácia mas estava um pouquinho difícil. - Aii.. - reclamei ao sentir arder a região machucada e ele veio dar apoio. - Obrigada.
- Deixa eu te ajudar com isso. - hiper prestativo, o moreno sentou-se a minha frente e começou a limpar o machucado. - Se doer você me avisa. - assenti. Estava hipnotizada na beleza e na gentileza dessa homem. A cada atitude feita por ele encantava-me mais ainda e com certeza minha cara de boba em algum momento assustaria o rapaz.
- Você é médico ou algo do tipo? - perguntei devido ao cuidado que tinha fazendo o curativo.
- Não - respondeu rindo. - Eu só observava muito bem quando minha mãe fazia os curativos em mim, já que me machucava sempre quando era mais novo. Por isso decorei passo por passo para que quando eu caísse não precisasse contar para ela. - soltou uma risada e eu o acompanhei.
- Ela deve ser super cuidadosa pelo visto. - ri fraco e ele concordou ao dar os toques finais no curativo.
- Bom, acho que é isso.
- Incrível! Muito obrigada, de verdade. - sorri como forma de agradecimento e novamente o rapaz ajudou-me a levantar.
- Que nada. - sorriu de canto. - Foi um prazer.
- Com toda essa confusão eu nem perguntei seu nome.
- Niall. - sorriu estendendo a mão e eu apertei, retribuindo a ação. - E você?
- S/N! - sorri fraco. - Valeu mesmo, Niall. Você foi um cavalheiro.
- Não precisa agradecer.
- É claro que preciso, além disso, te devo mais desculpas por ter causado toda essa confusão.
- O que acha de se desculpar indo tomar um café comigo? Topa?
- Claro! - tentei conter a animação por fora com um sorriso simpático mas por dentro eu estava surtando, como se estivesse em uma comédia romântica clichê. Felizmente havia uma cafeteria no final da rua e caminhamos até enquanto dialogávamos sobre o dia de hoje. - Estou indo com você somente pela companhia, porque tô zerada como você podê perceber. - dei uma risada sem graça.
- Relaxa. Eu te convidei, então eu pago. - Niall disse enquanto entrávamos no local. - Um café normal? - assenti. - Beleza. Vê uma mesa pra gente?
- Claro. - fui em direção à mesa que tinha um sofazinho e sentei-me na espera do meu anjo da guarda.
Não demorou muito para que ele voltasse com os dois cafés em mãos e alguns muffins.
- Aqui está. - o moreno entregou-me o café e sentou-se na minha frente. - Trouxe muffins, caso goste.
- Amo!
- Bom, o que estava ouvindo de tão empolgante para causar um acidente? - perguntou de forma descontraída, arrancando risos de mim.
- Queen.
- Tá explicado. Quem não fica distraído com essa maravilhosidade tocando?!
- Não é? E a música fez jus à situação.
- E qual era a música?
- Love Of My Life. - sorri rápido e tomei um gole de café o encarando. Niall soltou uma risada fraca e ficou totalmente sem graça com a minha tentativa de cantada. - Desculpa, foi horrível, né?
- Não! - ele riu. - Eu adorei! Bem melhores que as minhas, e olha que eu arasso.
- Mandei bem então?
- Super! - caímos na gargalhada e continuamos o papo. Descobri que Niall mora na rua de trás da minha casa e que já estudamos na mesma escola, no entanto em anos diferentes. Sem contar que o diálogo fluiu maravilhosamente bem já que ele é super engraçado e um amor de pessoa. Ficamos conversando por horas até meu telefone tocar com um ligação do meu amigo, dizendo que terminou com a namorada e precisava de mim. - Acho que agora é a sua vez de socorrer alguém. - ele sorriu.
- Pois é. Se eu pudesse, ficaria mais tempo com você. Adorei o papo!
- Eu também! Podemos marcar outro dia, o que acha?
- Eu adoraria!
- Me passa seu número então, aí te chamo. - Niall entregou-me o celular e logo coloquei meu número nele, entregando o aparelho de volta para ele. - Bom, foi um prazer, S/A! - falou enquanto abraçava-me e pude sentir seu perfume cheiroso.
- O prazer foi meu! Amei te conhecer. - disse ao dar um sorriso. - Desculpa de novo e obrigada por tudo.
- Eu que agradeço. Ter te conhecido foi ponto alto do meu dia! - piscou com um olho só e logo um riso tímido saiu de minha boca.
- Até mais! - despedi-me indo em direção a porta.
- Até! - o rapaz acenou e só parei de olhá-lo só quando saí do café. O sorisso estava estampado em meu rosto e fui pra casa feliz da vida. Mas infelizmente todo aquele sentimento acabou quando lembrei que não havia pego o número dele. Me xinguei muito até chegar em casa hiper frustrada, mas disfarcei quando o N/A chegou. Ele estava realmente chateado e o consolei por um bom tempo, tentando distrai-ló ao máximo, deixando até ele me zoar por conta da burrice que fiz com Niall.
- E você não pegou o número dele?
- Eu esqueci, caramba!- resmunguei com raiva e ele soltou uma risada alta.
- Você é muito burra, meu Deus!
- Eu estava tão encantada que nem me lembrei disso! Mas eu quero muito, muito mesmo que ele me mande mensagem. - comentei pegando meu celular e conferindo mais uma vez se havia alguma mensagem nova nas notificações. - Mas até agora nada aconteceu. - falei desanimada jogando o aparelho no sofá.
- Ele não vai te chamar, aceita.
- Fora daqui! - brinquei apontando para porta e meu amigo riu.
- Eu vou, mas é porque minha mãe disse que fez minha comida preferida. - N/A levantou-se do sofá e me abraçou forte. - Obrigado por estar comigo, S/A. Amo você.
- Imagina, querido. Estarei sempre aqui, sabe disso. - sorri gentilmente e o abracei novamente. - E você vai encontrar o amor da sua vida, igual eu encontrei o meu hoje! - dei um sorriso larga e mais uma vez o rapaz riu.
- Me mantenha informado. - disse indo até a porta.
- Pode deixar. - após N/A sair suspirei apaixonada, lembrando do meu super herói. Saí dos meus pensamentos quando escutei um barulho de mensagem chegando. Corri até meu celular e li o recado rapidamente.
Nova mensagem:
N/A: Achou que era seu príncipe encantado né? KKKKKK mas sou só eu.
Mensagem*
S/N: Idiota! Fui igual boba correndo para encontrar meu celular e leio isso? Tenha dó, N/A :(
Bloqueei a tela e fui tomar um banho, com a intenção de esquecer o fato acontecido horas mais cedo, mas falhei. Não parava de pensar um minuto sequer nele e quando saí do banheiro ouvi novamente o barulho da mensagem, vendo logo o que era, não esperando ser Niall desta vez.
Nova mensagem:
Niall Horan: Oii! Espero que seu joelho esteja melhor :)
Sorri de orelha a orelha quando li o nome do usuário. Ainda não havia caído a ficha que esse dia maravilhoso realmente aconteceu. Maa felizmente era real e agradecia imensamente aos céus por ter feito com que fosse ao parque depois de anos sem ir. Talvez eu deva andar de bicicleta mais vezes por lá..
_________________________
xoxo
Ju
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Amor.
Não faz muito tempo que te conheço e nem que tenho o prazer de desfrutar dias contigo, mas esse pouco tempo me fez querer prosseguir, mesmo com medo, incertezas e inseguranças eu quero seguir com você.
Você veio como alguém que eu jamais imaginaria que fosse fazer parte da minha vida, muito menos ter uma importância tão grande como tem agora.
Nunca imaginei que depois de tudo que vivi, passei e desacreditei, eu iria me permitir viver um relacionamento novamente, mas com você as coisas acontecerem e fluíram que uma forma que foi inevitável não me apaixonar.
Eu geralmente não escrevo cartas e muito menos as entrego, mas com você eu quero. Quero fazer tudo que jamais fiz, conquistar e permanecer reconquistando, pois você me faz sentir como se fosse possível dar certo sim com alguém.
Eu poderia passar dias falando de você que eu nunca me cansaria, você completou a parte que faltava em mim, a parte que me faz sorrir sempre com qualquer mensagem sua.
Você se encaixou tão bem dentro do meu coração que realmente acho que você tem forma de amor e o melhor, forma de ser meu amor.
Quero sempre ter a calma do seu abraço, dos teus beijos e do seu cafuné. Quero que nosso amor seja do nosso jeito, mesmo com todos nossos defeitos e brigas, mas quero que aprender a lidar com todas as diferenças e assim fazer valer ainda mais a pena.
Você é minha paz, me traz tranquilidade e me faz sentir coisas incríveis, não consigo imaginar dias em que mais estive em paz, sem ser meus dias com você, entretanto temos dias imensos estresses e raiva, mas nada que não possa ser conversado e assim chegar a paz novamente.
Eu posso estar sendo precipitada, mas eu agora nesse momento sinto que quero amar você a cada batida do meu coração, você me fez sentir uma enorme vontade de ter um futuro com você, de ter nosso cantinho, nossa rotina juntas e várias planas na nossa sala.
Em um milhão de anos eu vou sempre dizer seu nome, pois é ele que faz meu coração bater mais intenso, você trouxe amor pra uma pessoa que jurou que nunca mais iria sentir isso por alguém e hoje eu amo você mais que já amei antes, pois esse amor é tranquilo que sempre achei que era impossível de conquistar e quero continuar amando por toda vida.
Você é tudo que faltava no meu universo a nossa sintonia é inacreditável, a gente se encaixa da melhor forma possível, mesmo desencaixado, mas a intimidade que criamos juntas e a forma leve com que lidamos com certos assuntos me deixam feliz por ter você comigo.
Você é meu lugar favorito no mundo, onde eu sei que tenho apoio e alguns puxões de orelha, onde eu sei que tenho alguém com o coração magnífico e que sabe me confortar em momentos em que eu mais estou precisando.
Nos últimos dias passamos por momentos que chatearam ambas e que fez surgir sentimentos ruins e incapazes de serem explicados. Momentos em que achamos que talvez seria melhor terminar ou nos afastar por um tempo, mas esses momentos mostraram que sempre vamos tentar resolver nossos problemas da melhor forma possível e que de cabeça quente e cheia não podemos..
Temos uma vontade de estar ao lado da outra que faz com que qualquer mal entendido seja tão pequeno e bobo. Nosso relacionamento sempre foi e sempre será construído em cima da sinceridade e tentando ao máximo conversar e explicar sobre nossos problemas.
Admiro em nós o fato de estarmos sempre em busca de melhorias como pessoas individuais que como consequência vai ajudar a melhorar a nossa vida como casal.
Com você eu aprendi a não deixar tanto as coisas pra depois, mesmo ainda eu deixando, aprendi que meu amor pode sim transbordar e que se você não tiver medo desse amor, isso não será um problema. Somos o oposto a isso de demonstrar, mas sentimentos o mesmo uma pela outra e nunca devemos deixar isso ser esquecido.
Mesmo passando por momentos difíceis e desagradáveis e por quase um “desiste de mim” ainda sim resistimos e espero que com tudo isso que aconteceu, eu aprenda a respeitar a sua dor e a pessoa que você é, mesmo não errando sozinha, eu ainda sim sinto o peso das palavras que falo.
Sei que erro muito contigo e deixo você pensando que quero desistir de nós sempre, mas nunca será de você ou de nós. Nós fomos a melhor coisa que me aconteceu e eu realmente não irei desistir tão fácil assim da nossa história de amor que tá sendo construída agora.
Tenho lembranças tão boas e gostosas juntas que tornam nossos momentos nossa história tipo aquela de filme clichê que você odeia, tenho orgulho de todos nossos momentos e nossas vivências.
Tenho imenso orgulho de namorar você, você é a mulher mais linda do mundo e tem o sorriso que me faz ficar boba.. Seu jeito de ver o mundo e de me ensinar a ver de forma justa e correta me mostra o quão inteligente minha mulher é e eu particularmente fico boquiaberta com seu talento em guardar informações.
Uma mulher como você não deveria nunca se sentir menos do que uma grande gostosa, inteligente e poderosa, pois eu sei que você é. Você na verdade é simplesmente tudo, tudo que eu queria e tudo que eu precisava para sentir vontade de amar intensamente e também ser amada na mesma sintonia.
Você veio em forma de cura (obviamente sem dependência) para muitos dos meus problemas passados, mas com certeza foi você que fez ver que amor é pra ser sentido de forma leve e calma.. o amor é paciente e estamos na construção de um amor ainda mais forte e saudável.
Você é o amor da minha vida, sei que não é de falar e tudo, mas eu espero que eu seja o amor da sua vida também, pois se Deus quiser e permitir nós iremos viver por muitos anos juntas e que esses anos sejam repletos de felicidades e tranquilidade, pois é exatamente isso que quero com você. Quero que se sinta sempre amada e cuidada.. pois o amor que sinto por você é surreal.
MOMENTOS QUE EU TE ESCREVI.
Amor, ainda não consegui ir dormir, mas irei agora.
Quero informar que nosso dia de completar namoro ontem foi totalmente fora do que gostamos e achamos necessário para o nosso relacionamento, mas quero que saiba que apesar de todos nossos problemas, você ainda é e sempre será a pessoa que eu quero estar, eu fico extremamente feliz e lisonjeada com o fato de VOCÊ ser a minha namorada.
Eu sou extremamente louca por ti e agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de compartilhar a minha vida com uma pessoa incrível e que vale a pena cada dia que se passa, você é a mulher que eu quero ao meu lado independente de qualquer coisa. Sei que nossas brigas são péssimas e estão sendo um ponto fraco no nosso relacionamento, mas sei que juntas podemos resolver e nos entender e assim ficar bem . Você com certeza tem meu coração .
Eu sou totalmente apaixonada por você e que mesmo eu podendo viver sozinha, sei que viver ao seu lado é mil vezes melhor. Você é a melhor namorada do mundo inteiro e eu sou inteiramente sua (sem possessividade na frase).
Você é tudo que eu sempre quis e até mais.
Eu te amo, VIDA
Você é o amor da minha vida e a razão pela qual eu quero tentar tudo a cada dia que passa.
Ao seu lado eu sinto que consigo superar e melhorar tudo aquilo que me atrapalha como pessoa. Você é a minha pessoa favorita no mundo.
Eu te amo, meu girassol 💗
Passar o final de semana com minha mulher sempre vai ser a melhor renovação de energias do mundo pra mim, essa menina não entende que ao lado dela eu sinto um conforto que jamais senti em uma relação, estar com ela me faz sentir bem o suficiente pra sempre querer estar aqui.
Sinceramente, acho que amor vai muito além de beijar e transar, a sensação de estar bem e sentir conforto e proteção vale mais que qualquer intimidade forçada que alguém poderia ter. Graças a Deus somos totalmente íntimas no nosso modo e espaço onde ficar agarrada depois de momentos íntimos com minha cara escondida no seu pescoço me faz sentir segurança e o seu amor por mim.
Essa garota com certeza tem uma parte muito importante do meu coração e que essa parte jamais será de outra pessoa, não somente por eu querer ela comigo pro resto da vida e sim por saber que ela é o ser humano mais incrível com quem eu já abri quaisquer intimidade da minha vida.
Obrigada.
Rayssa Nathália, todos esses meses me fizeram dar ainda mais valor a vida. Sei que ainda tenho muito a resolver comigo mesma, mas queria deixar claro que você faz parte da minha evolução e que seu apoio é essencial. Todos deveriam conhecer a mulher incrível que você tá se tornando e perceberem o tanto que seu coração é bom e capaz de curar alguém.
Venho dizer como objetivo final, que nenhum dos meus pedidos de casamento foram em vão, todos eles foram a representação do que eu quero com você futuramente. Ainda somos muito bobonas para isso, mas creio que em alguns anos poderemos dar um passo desse tipo.
Eu te amo, feliz 1 ano de namoro e eu espero que venha mais 100mil anos ao seu lado. Você é tudo pra mim. 💗💗💗
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O Filho de Odin, Cap. 2, “O Salvamento”
Antevisão: No qual Jonatã salva uma japonesa perdida nas florestas de Portugal, descobre o seu poder interior de Silver Fox, faz-se acompanhar de um grifo racialmente estereotipado, e encara de frente, pela primeira vez, o seu maior desafio: mamas.
Continuando nesta saga martírica de ler este absoluto dejecto literário, entramos no segundo capítulo, intitulado O Salvamento. Adiante, migos.
Nota prévia: eu quero que saibam que eu sou naba a referências culturais de videojogos e anime, e sempre que alguém pega neste livro, encontra uma nova suposta referência que é pura e simplesmente plageada à cara podre. São tantas que eu, na minha ignorância, já não sei acompanhar. Por isso, vocês se calhar vão apanhar coisas que me passam---seja em nomes de personagens, seja em descrições físicas. Se for o caso, ROGO-VOS que me deixem uma mensagem com a info.
Jonatã acorda de ressaca numa gruta e com uma trombeta na mão, que coincidentemente, bate certo com muitas notes de amigos meus passadas no Três do Príncipe Real. Eis a reacção do nosso herói ao olhar para a trombeta:
-- Boa! – disse ele, a sorrir. Depois de a guardar e de ter feito uma vénia à estátua de Odin, ouviu a voz do deus que lhe ordenou:
-- Destrói a estátua!
[Jonatã] virou-se para a imagem e desembainhou a Glam. Com um grito, e de um só golpe, reduziu-a em pó.
Eu... não consigo dar ênfase o suficiente ao quanto impossível isto é. Tipo, mesmo num mundo de fantasia, tem de ser muito bem explicado, porque estamos a falar de leis da física tão fora das nossas que, quando muito, uma gaja precisa de uma pequenina explicação de porque é que esta merda acontece. Espadas não funcionam assim. Estátuas, que sobrevivem através de séculos, ainda menos.
Eu sei que vocês todos fofos que estão a ler isto não são abronhos e sabem isto tão bem como eu, o que quero aproveitar para dizer é que fantasia não é desculpa para quebrarem todas as regras e leis da física só porque sim. Situações destas, quando muito, são possibilidades do autor explicar um pouco os poderes que o protagonista possui, ou o quão forte é, etc. Neste caso, o Jonatã é mesmo tão aborrecido e inútil como uma ervilha encarquilhada, acontece é que o Zuzarte bate umas punhetas transcendentais através desta personagem em que projecta o seu chadsona fantástico.
Antes de prosseguir, vamos fazer uma lista de Objectos Mágicos na Posse de Jonatã, que nos vai ser útil no futuro:
- Trompa de guerra
Jonatã arrebenta com um bloco de granito como se fosse o Bruce Li e de repente repara, casualmente, que
um arco feito de uma madeira clara flutuava por cima dos destroços. Esculpido a partir de um pedaço de Yggdrasil, a árvore do mundo, o arco tinha a forma de asas, e a corda tinha sido feita a partir das substâncias de Gleinpir, a corrente que os deuses usaram para prender Fenris, o lobo do Caos.
Fenris não é aquele elfo emo
Este livro adora Palavras Capitalizadas por razão nenhuma, mas o mais irritante de tudo é mesmo esta mania de reduzir a mitologia nórdia a um slogan (A ÁRVORE DO MUNDO!) sem qualquer tipo de introdução, de explicação, de... literatura lmao. Se vão escrever um livro carregado de informação que “é suposto o leitor já saber, porque toda a gente sabe”, não o façam. Digo isto porque conheci um gajo que não só escreveu algo tão mau que eu juro que está ao nível do Zuzarte (só que não é filho do vereador), como plageou 90% de Harry Potter e casualmente chamava aos não-feiticeiros Muggles, e não explicava porque “toda a gente sabe o que é”.
Oiçam, vocês podem dar-me um limão, descrevam-me o limão se o personagem nunca viu um.
O QUE NOS LEVA AO MEU SEGUNDO PONTO, que é esta tendência deste personagem saber tudo sobre tudo com um só olhar. Pá, já percebemos que ele é o Vidar filho do Odin e que perdeu a memória, e com o Pentecostes Nórdico recuperou-a, mas assumir-se-ia que não vinha tudo de uma assentada. Caso ele saiba ao primeiro olhar, é sempre bom prolongar o momento. Inserir pequenas afirmações como “Reconheceu o tipo de madeira, que crescia numa árvore de um só lugar”, etc etc. Profundidade. Desenvolvimento. Não “chupem a minha piça intelectual, seus pigmeus”.
Prosseguindo...
Não sei se perceberam mas este é um arco de ARMA, não de tipo, arquitectura, PORQUE EU NÃO PERCEBI LMAO. Ao lado do arco está uma aljava com flechas prateadas e o Jonatã, como bife mimado que é e jogou demasiado Skyrim, simplesmente agarra. Uma luz verde irradia dos escombros da estátua e Jonatã sente uma dor “como se alguém lhe tivesse deitado ácido sulfúrico nos seus olhos”. Não, Jonatã, não sentiste.
Jonatã grita de dor e... a dor desaparece.
Foi só uma conjuntivite. Eu já levei mais tempo a lavar os olhos à espera que o ardor me passe depois de cortar cebolas.
O Sol estava quase a pôr-se, deviam ser sete da tarde do dia 26 de Maio. Olhou para as nuvens, agarrou na sua trompa de batalha e soprou. O eco propagou-se por toda a planície.
-- Fantástico! – comentou, a sorrir.
Porque raio é que Sol está capitalizado? Porquê a necessidade de dizer o dia exacto?
De repente, escutou um rugido de leão misturado com um barulho de águia, vindo do céu.
Oh não...
Era Arthos a responder ao chamamento do seu mestre.
Oh Deus me ajude...
-- Io man, cummé! – saudou o grifo.
-- Arthos? Não acredito – exclamou.
-- Acredita, sou tão real como... como... bem... não interessa, ‘tou aqui e isso é o que importa, irmão.
-- Isto é incrível, tenho um grifo ao meu dispor, um arco mágico e acho que a minha visão está dez vezes mais desenvolvida do que a das águias e a dos gatos – comentou Jonatã.
Ah... Então foi esse tipo de conjuntivite.
Tem piada ele saber que o arco é mágico sem o experimentar. Tive mais trabalho numa campanha de Dungeons and Dragons a saber o que é que o meu arco encontrado num morto fazia.
Jonatã, se calhar se jogasses D&D sabias um bocadinho mais da vida.
Portanto, o balanço até agora:
Sistemas de overpowering:
- Supervisão.
Armas em sua posse:
- Trompa de guerra
- Arco mágico
Acontece que foi o Arthos quem deu a supervisão ao Jonatã, e explica-nos (mais ou menos) como e porquê:
-- É óbivo! Fui eu que a fiz! Aquilo é um feitiço que os grifos desenvolveram, e consiste em dar a visão de um grifo a um aventureiro de bom coração; mas dói imenso.
Por muito que a maneira do Arthos falar seja absolutamente atroz, se a vão fazer, têm de a manter até ao fim. Estes trejeitos de fala existem para o leitor saber distinguir o diálogo entre personagens, e é muito comum atribuir-se pequenos tiques de linguagem para ser mais fácil esta diferenciação. Mas tem que ser aquilo que o Zuzarte não é: consistente.
Se vão introduzir este tipo de fala, um sotaque ou um dialecto, não podem pura e simplesmente desligá-lo quando vos chateia. Têm que continuar.
Jonatã afirma que quer ir a Espanha, sem qualquer explicação de porquê ou para que fim, e o grifo diz que a velocidade a que voa é a “mesma de um F.16”, e eu tenho de afirmar, que esta coisa de “os deuses conseguem pura e simplesmente criar, por obra e graça do espírito Santo, cenas do mundo moderno, e têm a perfeita noção de tecnologia futura”, é um valente tiro no pé porque deste-me milhares possibilidades de fazer um bruto de um anal fisting à tua história, Zuzarte, mas acima de tudo, tu só meteste isto aqui para te facilitar a vida, porque tu claramente não sabes fazer descrições e cinges-te a comparações.
Voar “à velocidade de um F.16” não me diz nada, porque eu não sei qual é a velocidade de um F.16. “Deslizar velozmente pelos céus, até que a paisagem deixa de ser paisagem, e tudo à volta se transforma em formas abstractas de coisas indistinguíveis” é viajar bastante rápido, porque evoca as minhas sensações que eu, enquanto leitora, associo a “viajar rápido”.
(Atenção, dizer que “viaja tão depressa como um F.16 é plausível, SE isto fosse uma história de aviadores)
(E está-me a irritar ele ter escrito “F.16″ e não “F-16″)
Mas Zuzarte explica:
Voava tão depressa que, se [Jonatã] abrisse os olhos, começava a lacrimejar.
Ok, Zuzarte, fiquei na mesma. Tanto quanto posso dizer, tá a descer uma colina de bicicleta.
-- Isto é fantástico, como é que consegues voar tão depressa? – perguntou.
-- Comi feijoada ao almoço, daí a força que vem lá de trás – gracejou o grifo.
Adoro ele ter de enfatizar com “gracejou” porque realmente não teve ponta de piada.
Os dois voam até ao anoitecer, e de repente, Jonatã, com a sua supervisão, que além de anti-míope é nocturna, vê um lobisomem a perseguir uma rapariga.
Jonatã levantou-se e gritou:
-- ARTHOS! ESTÁ ALGUÉM LÁ EM BAIXO, VOU VER O QUE SE PASSA.
Eu... não vos sei afirmar o ódio que tenho a escritores que usam maiúsculas para enfatizar “gritar”. Mais ainda aos que me dizem “GRITOU” antes do diálogo. É infantil como o raio, e se não consegues encontrar outra forma de dizer que ele está a gritar, então larga o ofício, jovem.
Jonatã salta a “uma altura de mil metros” do seu “corcel” (não era grifo?) e milagrosamente, sobrevive, porque ele é Especial.
A rapariga cai ao chão e, agarrem-se às vossas cadeiras, porque vem aí uma dessas cenas:
O lobisomem atirou-se para cima dela, e tê-la-ia morto se [Jonatã] não tivesse aterrado na sua cabeça, atingindo o lobisomem no focinho, deixando-o a sangrar.
O rapaz deu um salto mortal e pegou no seu arco, enquanto o lobisomem se levantou e levou a mão ao nariz. De seguida, observou o seu atacante e pronunciou qualquer coisa em worguês (língua dos Worgs)
O QUE É QUE SÃO WORGS? NÃO SEI. QUE SE FODA, ELE TAMBÉM NÃO DIZ.
Agora, reparem neste detalhe:
A rapariga observava com atenção o homem que viera em seu auxílio e o lobisomem.
Sabem como é que se detecta auto-projecção numa personagem ridiculamente overpowered? Como se encontra o micro-pénis do Zuzarte? Na inconsistência de linguagem. Porque o Jonatã quando começou a lutar era “rapaz”, mas quando a rapariga reparou nele já era “homem”.
Os deslize freudianos são do caralho.
[Jonatã] puxou de uma flecha e disparou no exacto segundo em que o outro dava um salto para o atacar. Num ápice, o lobisomem ficou reduzido a monte de cinzas.
eu quero morrer, odeio este fdp
Jonatã ajuda-a e nota, obviamente, que ela era linda, “com cabelos pretos, curtos, e de olhos castanhos rasgados, indicando origem japonesa”.
Porque olhos rasgados signifca automaticamente origem japonesa, tá
Apesar de estar suja de lama, a sua beleza extasiava.
Isto está-me a irritar porque “extasiar” é um verbo transitivo, o que significa que, a primeira coisa que pensam quando lêm isto é “extasiava o quê/quem”. Diz só “causava êxtase”, Zuzarte, ou vai à puta do dicionário, meu beto.
Jonatã chama o grifo, que continua a fazer piadas inoportunas, e incita a rapariga a receber boleia mas ela, com um pingo de bom senso, está receosa. Então Jonatã... ameaça-a.
Ou montas no meu grifo e me deixas levar-te para um local seguro, ou podes ficar aqui a servir de jantar ao próximo lobisomem que aparecer... o que não vai tardar a acontecer – advertiu, apontando para uma alcateia, cujos olhos brilhavam na escuridão.
O português aqui está de bradar aos céus.
Primeiro, não montas em algo (só no caso passivo é que normalmente se diz “montado em”). O verbo montar implica necessariamente colocares-te sobre algo, portanto montas algo, sem necessidade de preposição. Isto é o tipo de coisa que um editor teria notado, mas eu sinceramente não sei qual foi o processo de edição deste livro, e cheira-me que não teve editor que um autocorrect do word a verificar palavras. E dado o número de ausência de espaços, mesmo assim...
Segundo, eu tenho um pavor a pessoal que mete a indicação de quem está a falar ao fim de 20 linhas, porque até lá, não faço ideia de quem está a dizer o quê. Tudo bem que aqui é óbvio, mas não deixa de me fazer confusão. Isto é um bocado espécie minha, não regra.
Terceiro, e isto é mais picuinhisse, a utilização do “cujo” ali tá-me a fazer espécie, porque simplifica demasiado. Parece que a alcateia não é um grupo de lobos, mas um ser só.
Quarto... NINGUÉM VIU UMA ALCATEIA INTEIRA ATÉ AO MOMENTO CURIOSO DO ALERTA DO NOSSO HERÓI LOL
AGORA VEJAM ESTA MERDA:
O argumento, devidamente ilustrado, convenceu-a
Opa onde é que moras, Zuzarte, eu só quero ter uma conversa contigo, meu marmanjo.
A moça lá vai, os dois montam o grifo e voam até que decidem acampar (quero referir neste momento que, até agora, eu estou a entender que ele está a fazer esta viagem toda com a mala de roupa).
E no meio da narrativa, surge uma tirada de inteligência:
É de salientar que os grifos possuem a particularidade de possuírem olhos com raios laser que podem queimar tudo o que tocam.
É também de salientar que os grifos possuem um sistema abre-caricas no cu, e que funciona apenas enfiando a Heineken pelo anus, pois que com um flectir dos músculos de seu esfíncter, ele é capaz de arrancar a carica sem que esta cause estrias nas suas fissuras anais.
É a isto que soas, Zuzarte.
[Jonatã] tentava caçar alguns animais para a refeição. Regressou com dois javalis, esquartejou-os, e pô-los a assar.
Zuzarte... tu nunca viste um javali, pois não? Nem sequer jogaste Witcher ou Assassin’s Creed, para ter uma noção de que animal do inferno é um javali? Sabias que havia armas especificamente feitas para a caça ao javali, porque não são mais do que um criação errada de Deus e do Diabo, com o corpo de um porco, os cornos de satanás e a fúria de um ganso?
Segue-se uma conversa carregada de tiradas infelizes e constatações embaraçosas para fins comédicos que falham redondamente, de maneira que vou omitir para vossa saúde, e a rapairga apresenta-se como sendo Yoshizuki Takamoto, mas os amigos chamam-lhe Iori.
(sei que estão a pensar, então de que anime é isso? Possivelmente este)
Ele pergunta-lhe o que é que ela andava a fazer ali e
-- O meu pai é um senhor do Japão e veio a Portugal para fortalecer a aliança entre os dois países. Uma noite, ouvimos um barulho vindo do seu quarto, quando fomos ver o que se passava... encontrámo-lo... morto... desculpa, mas não consigo continuar... – lamentou-se a chorar.
-- A mais mortes Drácula responderá – garantiu o novo amigo, abraçando-a e acariciando-a na cabeça encostada ao seu ombro.
OH MEU DEUS, JONATÃ, NÃO SE ABRAÇA ASSIM UMA GAJA QUE ACABOU DE TE DIZER QUE ENCONTROU O PAI MORTO, MUITO MENOS COM CARÍCIAS MEU TARADO DE MERDA.
(Also, “um senhor do Japão”, oh man, diz logo embaixador, o título já subentende ser das elites, foda-se tenho-te um ódio)
E já agora, como é que sabem que foi um ataque de Drácula? Literalmente nunca foram lobisomens mencionados até agora, não há qualquer coisa que te indique que o Drácula tenha tipo um k9 army de licantropos a babarem-se à espera de trilhar japonesas nas florestas portugueses (it’s not racism because she’s the love interest!).
E mesmo que tenham sido mencionados (a minha memória é merda e isto está a piorá-la), não há qualquer lógica para esta conclusão. É aquele trope velho da preguicite chamado “se é mau, está do lado do Vilão”, e não temos de questionar mais, porque assim também não questionamos as acções do herói.
Tanto quanto sei, podia ser um lobisomem só com fome.
Arthos tenta fazer outra piada, depois da gaja dizer que o pai morreu:
-- Bem, isso foi uma linda história... dramática, mas... Alguem sabe de uma boa anedota para alegrar o ambiente? – sugeriu Arthos, insistindo na ironia.
-- Arthos... mais um comentário igual e nem sabes o que te acontece – ameaçou [Jonatã], enfurecido.
-- Está bem.
Mas cinco segundos mais tarde, Arthos voltou a dizer asneira.
-- Olha, Iori, vais comer o teu javali ou posso ficar com ele?
Resultado: levou uma paulada na cabeça.
1. Confia em mim, Zuzarte. Isso não é ironia.
2. Este gajo é um MESTRE na arte do dizer e não mostrar. Ele ainda não me mostrou mais nada que não os six pack extra-dimensões do Jonatã, os seus cabelos geriátricos, a sua waifu e a colecção de armas. Só me dá adjectivos e advérbios, mas não me mostra ponta de um corno.
3. Juro que isto é o que está aqui escrito, letra por letra.
A lua cheia brilhava atrás de uma brecha de nuvens; [Jonatã] olhou para a sua mão direita, depois para a esquerda, e viu pêlo prateado a crescer das suas mãos.
IT’S FORESHADOWING, MY DUDES.
(Uma coisa que este homem também não sabe reparar que faz é a absurda repetição de palavras, e enquanto alguém que gosta MESMO da estética da escrita de um autor, isto enerva-me.)
Eu pensava que eles iam dormir, mas aparentemente ninguém dorme nesta terra, e lá vão voando, vendo lagos e rios, e “elfos aquáticos (Homo Fata Alfar aquaticus)” e eu vou ter uma apoplexia não tarda nada. Não sei o que é esta merda, mas eles comem pirilampos, achei relevante mencionar-vos este pequeno pedaço de trívia (tou a adorar ver elfos a arrastarem-se tipo enguias para fora das águas, todos cobertos de lodo e o cacete, com línguas à sapos a apanharem pirilampos e auela merda a brilhar quando engolem).
Jonatã nota outra vez a sua viril falta de depilação:
-- Gasp... mais depressa, Arthos! – ordenou, apertando-lhe o pescoço com a mão.
-- Qué que passa aí, tás com a cara vermelha, tens febre? – perguntou Arthos.
-- GASP...MAIS...RÁPIDO! – insistiu, gritando. (sic)
-- Tens asma ou quê? Tás com problemas respiratórios, que se passa? – voltou o grifo a perguntar.
[Jonatã] começous a gritar e a levar a mão à cabeça. Orelhas de lobo começavam a crescer e os olhos castanhos tornavam-se azuis. As unhas transformaram-se em garras afiadas como tesouras e duras como aço.
Iori voltou-se para trás para assitir à metamorfose de [Jonatã]. Nuvens taparam a Lua e, por pouco, a transformação não se completava.
1. Eu acho que querias dizer “que por pouco se completava”, Zuzarte. Porque a transformação, efectivamente, não se completa, como se diz em inglês, in the hick of time. É por isto que existem editores.
2. O Arthos é a pior personagem que já li num livro, por Deus.
3. GASP? As onomatopeias variam de língua para língua, meu boi. Só porque o viste escrito em inglês, não vais simplesmente copiar. Fica estranho, porque nós não o temos na nossa língua. Nem sei que palavra é que temos para gasp? Chama-lhe um soluço, um sufoca, fds, SÊ IMAGINATIVO mano.
4. Sei que estão a pensar: wtf? Mas este gajo é lobisomem? Se estão à espera que isto seja explicado, esqueçam. Ele é, simplesmente. Tanto quanto sei, mais à frente isto é só relevante para efeito Deus Ex, ou seja: o gajo safa-se de uma situação milagrosamente só porque é O Herói.
Mais uma adição para o nosso ranking de sistemas de overpowering!
Eventualmente, o moço tá a perder o ar mas chegam a Barcelona. O grifo deixa-os à porta de um estalagem chamada Javali Negro e baza, e ninguém acha isto minimamente estranho. A estalagem está cheia de “Humanos, anões entre eles, halflings (hobbits), gnomos e elfos”. (por amor de deus, aprende a meter vírgulas)
Hobbits.
THE PLAGIARSM JUMPED OUT
Não sei se já apanharam aqui o padrão de que o Pobre é Feio e Gordo, e o Rico é Lindíssimo e Sedutor. Jonatã completa esta visão com o estalajadeiro:
O recepcionista parecia um gorila com um nariz de porco, gordo e com a camisa aberta, o que deixava antever um umbigo coberto de pêlos. Teve vontade de rir da figura ridícula que o homem fazia.
A certo ponto, a tentativa excessiva de alguém fazer piadas quando não tem simplesmente uma inclinação natural para a comédia, passa a fronteira da falta de gosto e entra no campo do insulto. Aqui, Zuzarte pregou a fundo no acelerador e arrebentou com o portão, foi de cabeça e na fé, e deu-nos o pacote todo (que ainda não está completo; vem mais). Eu nem vou tocar no óbvio trope que vocês já conhecem bem melhor que eu do gordo feio, aqui associado a “porco” para ser mais nojento. É que esta visão é completada com um comentário introduzido quase subrepticiamente pelo narrador acerca de como o Jonatã se sente em relação a este estalajadeiro que, até aqui, não nos deu absolutamente NADA para gostarmos ou não dele—excepto o físico. É que Jonatã considera a sua figura rídicula, e não só isso como quer rir dele, por razão absolutamente nenhuma.
Tudo bem que isto foi escrito por ele quando tinha aí 15 ou 16 anos, e este é o tipo de piadas de merda que um beto de Cascais faz porque não sabe nada da vida. Eu perdoo isso pela ignorância. Mas esta merda tem de ter tido editores, e não acredito que nenhum deles tivesse apontado o nível de mau gosto que aqui foi ultrapassado---e é continuamente, porque isto é um padrão.
Quando se escreve comédia, tem que se ter em conta que o habitual gag que vemos numa sit-com corre o risco de não funcionar porque estamos a subsituir o visual pela escrita. Muitas vezes, a comédia é trabalhada por meio do diálogo, do caracter das personagens e de pequenos quirks que ajudam a definir esses traços engraçados. Muitos autores usam sotaques para tornar a personagem engraçada: o primeiro exemplo, e o mais fresco, que me vem à cabeça é o Shadwell do Good Omens, que no livro é dito que o sotaque dele é um pouco de todo o lado do UK, e ao mesmo tempo de lado nenhum, o que dá uma dimensão absurdista a um personagem que parece que vem directo do século XVII. (Mas também... estou aqui a comparar Terry Pratchett com Zuzarte, foda-se, Ana).
Costumo ainda queixar-me de uma coisa que a má fantasia faz (e que vejo presente neste exemplo) que é uma má consequência do trope do “herói escolhido”, quando mal feito. Eventualmente, estes gajos que aos 17 anos se projectaram numa figura hipermasculinizada retirada do seu videojogo preferido, atingiram um nível de incapacidade crítica que conduz ao que eu chamo o Herói que Está Acima da Moral.
Quando o héroi é o escolhido, e ele é bom, o escritor não nos mostra, mas diz-nos. Jantã é filho de Odin. Lembram-se de quando o grifo explicou o feitiço da supervisão? “Só aos de bom coração”. Jonatã salvou a Iori. E chega. Não temos mais nada com que trabalhar. Não inetressa que ele esteja constantemente a mostrar atitudes nojentas enquanto pessoa, interessa que existem estes pontos de guia acerca do espectro moral deste gajo.
E inevitavelmente, o que acontece nestas histórias, é que o herói faz tudo o que lhe apetece sem que alguém o condene. Exemplo primário disto, para mim, é o Eragon. Mas este pequeno exemplo que estamos a analisar é exemplar também, porque Jonatã está conscientemente a gozar com um personagem que nós não conhecemos e o narrador está a tornar-se parcial (porque o Zuzarte não sabe escrever) e de certa maneira a colocar-se do lado do protagonista.
A certo ponto:
O recepcionista olhou para ele e mumurou para si mesmo: “Este fedelho está a armar-se. Bem, é melhor ver o que ele quer. Provavelmente um quarto.”
Eu sinto que o Zuzarte escreveu esta linha para nós termos pena, mas tipo... Zuzarte, eu não teria tido a simpatia do teu estalajdeiro. Se fosse eu, fazia-te comer os teus dentes, betolas.
#SomosTodosEstalajadeiro
O estalajadeiro dá-lhe a chave para o quarto 66, mas quando lá chega, o segundo 6 tombou e é um nove... haha, Zuzarte, meteste 69 na tua obra.
E.. agora, amigos, vem a minha cena preferido deste desastre.
Agarrem-se aos vossos lugares.
Jonatã entra, inspecciona o quarto, olha pela janela, e de repente, volta-se para trás e Iori (QUE ACABOU DE CONHECER E CUJO PAI ACABOU DE MORRER) está a despir-se.
Lembrem-se que ele nunca sequer pediu um quarto para ela, pediu um para os dois.
-- Que estás a fazer? – perguntou.
-- A despir-me, não se vê logo?
VOCÊS ACABARAM DE SE CONHECER HÁ TIPO, 2 HORAS
-- Er...peço desculpa, vou deixar-te trocar de roupa sossegada.
-- Não. Fica, peço-te – disse ela.
[Jonatã] sentiu um aperto no estômago e começou a transpirar. Cerrou os punhos com força e deu uma leve pancada no parapeito da janela. “O que é que ela está a pensar? Não sabe que uma rapariga decente não se despe em frente a um rapaz?”, pensou com os seus botões.
Depois Iori sentou-se na cama e cobriu-se apenas da cintura para baixo.
-- Já me posso virar?
-- Sim.
Jonatã tem um enfarte ao ver um inesperado par de tetas.
-- Que foi? – perguntou ela.
-- Wkrstksft – articulous ele, encantado com tanta beleza física. (sic)
Ela deu uma risadinha perante a cara de [Jonatã] e depois levantou-se. Estava completamente nua. Tinha o corpo de uma mulher adulta, embora não possuísse nem idade, nem altura.
O rapaz sentiu-se como se fosse um bocado de vidro atirado para o chão e desfazendo-se em mil pedaços.
Reparam que agora voltou a ser rapaz? Lmao
-- Que se passa? Tens febre? – perguntou Iori
O TEU PAI ACABOU DE MORRER. TU VISTE-LHE O CADÁVER.
-- Veste alguma coisa, por favor – pediu ele, nervoso.
-- O quê?
-- Não tens outra roupa para vestir?
-- Não. Além disso, gosto de dormir nua – disse, cruzando os braços e sorrindo.
Eu quero só frizar que foram os pais do Zuzarte que fizeram com que esta merda fosse publicada. Os pais aprovaram esta cena.
“Olha a tua sorte!”, pensou [Jonatã].
-- Bem, vou deitar-me – disse Iori. E deitou-se na cama de [Jonatã].
-- Er ...Iori...essa é a minha cama. A tua está ali -- alertou ele, apontando para a cama do lado esquerdo.
-- Sim, eu sei -- respondeu ela calmamente.
-- Então importas-te de ir para lá?
-- Porquê? Esta tua cama tem espaço para nós os dois -- disse ela, insinuando-se com o olhar.
[Jonatã] voltou a ficar vermelho e retorquiu:
-- Sabes que mais? Acho que prefiro dormir na tua cama.
-- Então permite-me que te faça companhia.
TU ACABASTE DE VER O TEU PAI MORRER, ISTO NÃO É A ALTURA PARA FODER, IORI. QUE CARALHO.
-- Não, obrigado, eu er... fico bem.
-- Então posso dar-te uma ajudinha?
-- EM QUÊ? -- perguntou ele, nervosíssimo.
-- Sei lá, se calhar em pôr-te confortável -- disse ela, virando-se para ele e piscando-lhe o olho direito.
Jonatã começou a transpirar, depois deu-lhe as boas noites e desligou a luz.
Zuzarte que... que anime é que tu viste que te deixou todo eriçado? Eu sei que quando se tem 15 anos, a tusa aparece tipo cobrador de impostos, nos momentos menos oportunos e mais constrangedores, mas há aqui uma linha que tu saltaste tipo a 300 km/h. Quantas vezes foste tu afiar o lápis para escrever esta cena? Confessa lá, tens uma waifu pillow da tua Iori? Que fantasia sexual é esta man? Porque é que todos tivémos de saber que o teu kink são japonesas fetishizadas porque tu és um puto sem amigos e com tomates azuis que cresceu a ver mamas animadas e que se insinuam sobre um miúdo católico que preferia estar a receber o Crisma?
E eu nem vou tocar na ridicula exotificação da personagem japonesa. Se estão a pensar “epa, não consegui apanhar um único traço de personalidade da Iori” não se preocupem! Nao vão apanhar, de qualquer forma.
Eu sei que miúdos desta idade quando escrevem estas cenas curtem de ser os hiper-machos com canhões nos braços, 8 pack, uma puta dum cutelo de talhante para espadachão e a salvar gajas elfas muita boas com vestidos justos brancos e um par de melões de trazer água à boca. Eu sei, Zuzarte, tu foste demasiado exposto a World of Warcraft e rip-offs dos anos 90 do Conan. Mas a certo ponto da tua vida tens mas é que te fazer homem e escrever fanfiction, porque é o que isto é: uma fanfiction que tu não tiveste coragem de chamar “fanfiction” porque, se calhar, digo eu, associaste isso a “meninas”. Este livro tem assim um aroma a ritual da virildade, do miúdo que desabrochou com a publicação das suas bizarríssimas fantasias sexuais com japonesas grossas.
Percebem? É que se fosse fanfiction, eu estava-me a cagar. Mas isto foi publicado, apresentado em passadeira vermelha e com aval de três celebridades.
Último balanço: a pouco e pouco, o Zuzarte está a aprender a fazer espaços entre as reticências, o que já alivia a vista. Agora, é óbvio que ele nunca falou com uma gaja. Uma a sério, não anime. (E se falou, aposto que se referia a ela como “ela é tipo um gajo para mim”).
Por alguma razão, o Zuzarte tem uma aversão à palavra “disse”. Ele raramente usa “disse”, ou mesmo sinónimos menos espampanantes, tipo “afirmou”. Ele deve ter tido um daqueles professores que lhe dizia que um bom escritor nunca usa “disse” e despeja todo um dicionário sobre o texto dele.
Novamente, um bom editor teria reparado nisto. Mas neste país, eu já não digo nada.
Balanço final:
Sistemas de overpowering:
- Supervisão.
- Lobisomem ??
Armas em sua posse:
- Trompa de guerra
- Arco mágico
PS: Ter escrito isto ao som da banda sonora de Skyrim enalteceu a coisa. Aceito sugestões de bandas sonoras assim pró ridiculamente épico para tornar a cena mais ridícula que o que já é.
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