#sonho fluff
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PTBR: Você e Morfeu têm uma filha, e ela conta a todos na escola que o pai dela fala com corvos.
EN: You and Morpheus have a daughter, and she tells everyone at school that her father talks to crows.
Aviso: menciona assassinato, matar pessoas.
Warning: mentions murder, killing people.
Language: Brazilian Portuguese.
— Eu os chamei aqui porque a sua filha, Alice, ela tem nos contado algumas coisas que parecem… Diferentes da maioria das crianças.
A professora falava olhando por cima de seus óculos em tons de verde pastel. O olhar indo entre você e seu marido (o rei dos sonhos e pesadelos), que estava sentado ao seu lado, em silêncio, uma expressão séria… E havia preocupação em seus olhos, o que era de se esperar; Orpheus não ia à escola quando criança, ou ia?
— Sim, eu entendo. E eu posso lhe assegurar que não há motivos para preocupações. Alice tem uma imaginação muito fértil, e em parte é nossa culpa. Não explicamos a ela sobre nossas profissões…
Você disse calmamente e entregou a ela uma pasta com alguns papéis, dentro haviam documentos que mostravam de uma maneira legítima e oficializada o “emprego” de Morpheus e o seu. A mulher leu rapidamente os papéis e sorriu, voltando a olhá-los, agora com mais suavidade.
— O senhor é veterinário! Que inesperado… — Ela olhou para Morpheus lhe mostrando um sorriso que parecia ter um pouco de… Alívio?
Morpheus, por outro lado, hesitou por breves segundos mas acenou com a cabeça, concordando com a mentira.
— Se é o que diz nesse papel, então eu certamente sou. Um profissional da saúde animal.
— E a senhora é psicóloga. Isso é ótimo. Então se a senhora é psicóloga, não tenho com que me preocupar. — A mulher disse levantando e se afastando de sua mesa. Agora ela parecia mais simpática e você sabia o porquê; ela achava que Morpheus, com aquela expressão e aquelas roupas era um assassino, talvez um agente secreto do governo ou qualquer coisa que envolva matar pessoas.
— Alice dizia o tempo todo como sua mãe lia mentes, e seu pai falava com animais, um corvo, especificamente. Mas agora vejo que é apenas parte da imaginação infantil dela. Sinceramente, estou aliviada.
— Então não houve nenhum outro… inconveniente envolvendo nossa filha?
— Eu sei que parece bobagem, mas nós ficamos sempre atentos a todas as necessidades, falas e gestos das nossas crianças. — Ela andou até a porta e abriu. — Senhor e Senhora Fahrenheit, obrigado por vir, vejo vocês na próxima reunião.
Você dá um cumprimento se despedindo da mulher e saem da sala dela, ambos aliviados.
◇
— Fahrenheit? Esse não é o sobrenome daquele vampiro que você gosta?
Morpheus a olhava enquanto você dirigia para sua casa do mundo desperto. Você mordeu o lábio e deu de ombros, fingindo que não dava a mínima para isso, sendo que certamente poderia ter usado o seu sobrenome invés de ter “inventado” um para Morpheus.
— Esse é o sobrenome de um cientista muito importante. Achei que você gostaria de ter um sobrenome que fosse de alguém importante na história da humanidade, já que você é tão importante quanto ele, meu amor. — Você deu ênfase na parte da importância, mas ainda olhando para a estrada à sua frente.
Morpheus era facilmente convencido por você e suas palavras doces e elogios, então ele mudou de assunto.
— Você acha que vão acreditar nisso, na mentira sobre os empregos? Não é algo que eu possa facilmente intervir usando meus poderes…
— Não se preocupe, eles vão acreditar em nós… Doutores. Há! Aquela menina. Mas não é culpa dela. — Você olhou rapidamente para Morpheus que concordou apenas com um olhar. — Ela sabe que sou telepata e sempre vê você falando com o Matthew.
— Deveríamos ter falado a ela que não devemos falar sobre isso para outras pessoas. Ela estava muito feliz em poder fazer amigos e nos deixamos ser contagiados pela alegria dela, assim esquecendo as restrições.
— Sim. Mas poderia ter sido pior. — Você sorri e olha para o seu marido, que se perguntou como poderia ter sido pior. — Ela ainda não sabe que você é o Rei dos sonhos e pesadelos. Se soubesse… Não sei qual mentira eu teria que inventar.
Você riu e pode notar o pequeno sorriso nos lábios de Morpheus que entendia o quão cômico seria a situação, pelo menos no começo.
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would wear initial necklaces with their s/o
warnings: descriptions; presumptious; gn reader self insert
pairings: nct x reader
gender/aus: fluff
Yuta
He's a Scorpio. Everything about him screams “possessive, possessive, possessive” and I bet he likes the feeling of belonging to each other in a relationship, so yes, you'll be wearing his initials around your neck before you even start dating.
Jaehyun
I think he would want the person to wear a necklace with his initial on it, but he wouldn't wear it himself. Maybe I have a hasty view of our lover boy BUT he gives me that vibe.
Taeyong
He's a romantic! An award-worthy Cancerian and his love language is complete devotion, the necklace with his initial would be an emotional pillar for him for sure. I see him holding the pendant between his fingers every time he's nervous.
Jungwoo
For him, it's a pre-engagement. Some people like engagement rings, but Jungwoo wants to wear a necklace with your initial and he wants you to wear one with his.
Chenle
Another scorpio king, he does like these couple things, he likes the “belonging to someone” thing and that special person carries him everywhere he goes, so there's nothing better than a necklace with his initial (or maybe his whole name).
Jaemin
That screams leo coded! How do I know that? Because I'm the same. Jaemin has already said that he wants someone who loves only him, who is nice only to him and what better than a necklace with your initials to exemplify that total devotion?
Jisung
He saw chenle doing it and wanted to imitate it because he thought it was cool and romantic, but I also see him as Jaehyun a bit… I think I'm getting carried away by the fact that he's an Aquarius, or that he is (was) the maknae, sometimes I see some immaturity in him when it comes to relationships.
Yangyang
He went into ecstasy when you suggested it. It was the most defining moment of your relationship, as if it was confirmation that you were going to be together forever and all that mushy stuff. He didn't held back, but ran to a jewelry store to order the pair of necklaces the same day.
Xiaojun
Another one who likes the idea. He was the one who even suggested it, but he'll also want only you to wear it because he really wants to feel like a player. Don't worry, he's got your photo in his walllet, and one as a background on his computer and cell phone…
Kun
I don't think Kun would wear a necklace, maybe he'd wear a ring with your name engraved on it and give you a ring with his name on it. A ring really, because he's a classic man - and he doesn't even care if you're not married yet.
#nct fanfic#nct x reader#nct 127#nctzen#nct reactions#fluff#nct imagine#nct x you#nct 127 reactions#slightly suggestive#nct sonho#wayv#nct x leitor
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Breaking the Boy - Park Jisung ( smut )
Synopsis: Jisung, often teased by his friends for being the only virgin in the group, gets an unexpected idea from Haechan to help him out.
Pairing: Jisung, still a virgin X FemReader
Genre: Smut
Warning: Contains explicit content, unprotected sex, strangers hooking up, penetration, explicit language, climax, oral, profanity, losing virginity, hickeys, messy make-out sessions, dirty talk, praise.
Note: This is my first time writing, and English is not my native language. I apologize for any mistakes and hope to improve my writing. Feedback is always welcome!
Jisung was different from his friends. While everyone else had already ventured into intimate experiences, he was still a virgin. It wasn’t that he didn’t want to, but his shyness kept him from even starting a conversation with girls. His friends constantly teased him, saying he wouldn’t be considered an adult until he "took care of it."
One day, during a casual chat, Haechan, his boldest friend, suggested something daring. "Why don’t you lose your virginity with Y/N? She’s confident, amazing, and, well, she owes me a favor. I think she’d go for it." Haechan and Y/N were childhood friends, always sharing everything with each other. They often made risky bets, and in one of their last wagers, Y/N had lost and owed him a favor.
Jisung was stunned but, after much insistence, reluctantly agreed. Haechan set everything up: a casual meetup for Jisung and Y/N to get to know each other. They decided to watch her volleyball practice along with the group of friends.
At the gym, Jisung was captivated watching her play. Y/N was a force of nature. Her confidence and determination were magnetic, and he felt something he’d never experienced before. Not to mention her body—she was unlike any girl he had ever seen, with curves that could only be described as obscene. When Haechan finally introduced them, Jisung could barely speak, but Y/N seemed amused by his shy demeanor.
After practice, they had all planned to hang out at Haechan’s house. While the guys played video games on the floor, Y/N and Jisung sat on opposite ends of the couch. Y/N pulled Haechan aside and gave her answer. "I’m in," she said with a confident, mysterious smile. Shortly after, she went upstairs to the guest room and asked Haechan to send Jisung up.
Jisung entered the room, his heart racing. Y/N stood near the window, wearing shorts and a light top that revealed her skin under the soft glow of the light. She turned to face him with a smile that mixed patience with a hint of provocation.
POV •*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*
“You look nervous,” I said, crossing my arms with a warm yet teasing tone. “Relax, Jisung. For now, let’s just talk.”
He sat on the edge of the bed while I remained standing. I approached him slowly. He didn’t seem to know where to place his hands.
“Tell me,” I began, leaning slightly forward, my voice low and inviting, “how far have you gone with a girl before?”
Jisung’s responses were short and hesitant, but I enjoyed every word.
“I’ve kissed a girl twice before. Just a few kisses and…” (he started to speak but couldn’t finish out of embarrassment).
“Let me be more direct—where did she touch you?” I asked calmly, glancing away to focus on random objects in the room.
His eyes widened slightly, and he cleared his throat before responding.
“Well, she touched my… you know, my dick . But just once, and over my underwear,” he answered quietly.
“That’s less than I expected, but don’t worry—I’ll be good to you,” I said with a mischievous smile.
He was gorgeous. Unlike the guys I usually hooked up with, he wasn’t my type—innocent and inexperienced. But that was exactly what was driving me crazy, making me wonder what it would be like to corrupt him. My eyes occasionally drifted to his hands—large, with long, delicate fingers. My imagination ran wild.
“Have you ever thought about what you’d like me to do to you, Jisung?” I asked, my voice steady but unhurried. He blushed deeply, averting his gaze.
I smiled—a soft, sweet sound—and moved closer, gently taking one of his hands in mine.
“You have beautiful hands, you know? I bet they’d look amazing…” (I paused, leaving the sentence hanging before continuing playfully) “…Anyway, I guess we’ll find out together.”
But his curiosity was already piqued, his anxiety consuming him.
“Please, finish. I… I want to hear it,” he said, looking down.
“Alright, I think we’ve learned something about your preferences. You seem to like dirty talk,” I teased with a satisfied laugh. “I think your hands would look amazing around my neck, choking me while I ride you.”
I looked into his eyes, searching for a reaction, and there it was—his legs pressed together tightly as his face turned crimson. I continued.
“I imagine they’d look even better wet with my release,” I said as I straddled his lap, “or even better in your mouth, with you licking them like your life depended on it.”
Now sitting on his lap, I could feel his hardness. I held his chin, making him look into my eyes.
What followed was intense but unhurried. I guided him into a kiss that started slow, gradually building in passion, ensuring Jisung felt comfortable while exploring his curiosity in a natural, engaging way. There were touches, glances, and sensations exchanged that Jisung would never forget.
As our kiss deepened, I pulled his shirt off, taking a moment to catch our breath before removing it completely. I paused the kiss to trail my lips down his neck, eliciting soft vocal reactions from him. Standing from his lap, I began to unbutton his pants. He was shy but didn’t try to stop me. His body language revealed a mix of confidence and anticipation.
When his length was finally free, I salivated. It was beautiful—not very thick but long, with prominent veins and a perfect soft pink tip. I knelt between his legs, taking him in my hand. He tensed. I kissed the tip before licking along the shaft, then took him fully into my mouth, sucking slowly and torturously. He gasped and moaned softly, clutching the sheets.
A few more movements, and he came with a long, breathy moan. Still holding his release in my mouth, I stood and leaned in to kiss him—a messy, heated kiss that shared his release with him.
“You taste amazing, don’t you think?” I asked, locking eyes with him and smiling.
He was so dazed from the intensity of his first orgasm that he couldn’t even think of a response. I straightened up and began undressing, moving with the same calm and confidence I had shown all night.
It was adorable how he watched my every move, as if he thought it was wrong to look but couldn’t bring himself to miss a single second.
Now completely naked, I instructed him to sit in the middle of the bed with his back against the headboard. Once he was in position, I climbed onto the bed and straddled him. His breathing was heavy, clearly revealing his urgency. I positioned his length at my entrance and sat down without warning.
By reflex, he gripped my waist tightly—hard enough that I was sure I’d have marks the next day. Once I adjusted to his size, I began to move slowly. His eyes closed in pleasure, his cheeks flushed, and his lips red from biting them in a failed attempt to stifle his earlier moans. He was divine, like a fallen angel. The thought crossed my mind that continuing this wouldn’t be such a bad idea—meeting him casually to teach him new things, hooking up in random places, and then having him return to sit with his friends, talking about the new car Renjun had bought last week, as if just moments ago, he hadn’t been on his knees in a dirty diner bathroom, his mouth drenched while he devoured me with his tongue.
Back to the present moment, with the rhythm now quickened, his fingers dug into my skin. He opened his eyes as if begging for mercy, his lips parting slowly.
“Please, I can’t take it anymore. I’m close,” he murmured, his eyes glistening with pleasure.
“Come for me, pretty boy,” I said, holding his face gently. “Let me see your divine expression as you release. I don’t want to miss a thing.”
That was all he needed to let go. With just a few more movements, I felt his release fill me. His expression was otherworldly—it should have been illegal, a sin. How could a face so pure and delicate hold such obscene expressions? With a few more thrusts, I reached my own climax, and he whimpered softly as I tightened around him.
We stayed in the same position for a while, catching our breath and taking in each other’s presence. He seemed lost in the afterglow, questioning whether it had all been real or just a dream. Once I had fully regained my breath, I climbed off him, cleaned myself up, and dressed with the same calmness and confidence I had maintained throughout the night.
I had almost forgotten, amidst everything, that this was just a favor for Haechan—a repayment for a silly bet. He wasn’t here for me. If it hadn’t been me, it would’ve been someone else. That made things easier—no need for a conversation or post-care. It was just a simple goodbye.
While he still sat there, motionless, I looked into his eyes and smiled serenely.
“You’re an adult now, Jisung. It was my pleasure. See you around,” I said with a smile.
He looked at me with a pleading expression, as if he wanted to ask me to stay or suggest we see each other again, but I didn’t give him the chance. I grabbed my things and left, waving goodbye as I closed the door behind me.
POV OFF •*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*
And with that, he remained sitting on the bed, caught between exhaustion and a whirlwind of emotions. For the first time, he felt more than just curious. He was utterly captivated—almost enchanted—by the woman who had made his first experience unforgettable.
When he went downstairs, only his friends were still there. Y/N had already left, but he wasn’t going to let it end like that. Now that he’d had his first time, he was eager to learn more—and to return the favor for everything she had made him feel.
✿ If you don't reblog and comment, you can be sure I'll be showing up in your dreams tonight... and I won’t be as sweet as in the story ✿
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levii's jeans
kim mingyu x leitora
dentro do combo de ter mingyu como namorado, você sabia que muito carinho, atenção e mimos estavam inclusos. a surpresa vem com o bônus de ter um fã #1 que ficaria rendido por ti com algo tão simples como uma calça jeans.
gênero: smut (com algum plot), fluff
pt-br
conteúdo: smut; leitora fem; mingyu é um namorado meio carente? e que ama presentear e como a namorada fica com os presentes que dá .
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (breast play, dedilhado, penetração, sexo desprotegido cuidem-se sempre, por favor, um pouquinho creampie, breve menção sobre ser sufocado entre coxas, mas não acontece, meio que cuidados posteriores?, sintam-se livres pra dizer caso eu tenha esquecido algo); acho que toque físico e palavras de afirmação são as linguagens do mingyu aqui; obviamente, apelidos carinhosos (princesa, amor, lindo, meu bem, etc).
contagem: ± 2800 palavras
notas: olá! a última vez que apareci com algo do gyu foi um meio sugestivo, dessa vez, cumprindo com um pedido, é um smut (é bem mais pro final). peço encarecidamente que não ataquem minha habilidade precária pra escrever esse tipo de coisa, por isso mesmo acabei não sendo tão descritiva. depois devo sinalizar como conteúdo sexual por ser a primeira vez postando algo assim aqui. enfim, meio que me empolguei no plot e digitei demais, desculpa <3 mas espero que possam gostar.
ser atencioso era só uma das inúmeras e quase intermináveis qualidades de mingyu como seu namorado. meio que te deixava nas nuvens, pois cada coisinhas jamais passaria despercebida por ele, te fazendo viver naquele sonho de nunca ser preciso pedir por nada, já que mingyu te daria de um tudo sem que você expusesse seus pensamentos em voz alta.
bastou um dia desses em que ele deitou pertinho de ti enquanto você vagueava pela internet para que toda a vontade dele de mimar você viesse à tona mais uma vez. à medida que você via uma coisa ou outra que fosse interessante, mostrava ao seu namorado, mesmo que fosse um desses tiktoks que você assistia já sabendo que mingyu diria "a gente tem que gravar um assim".
numa dessas, os olhos atentos dele captaram algo antes mesmo dos seus, um outfit completo que mingyu tinha total certeza que ficaria perfeito em você, do tipo que o faria ligar a câmera e te arrastar pra uma sessão de fotos improvisada.
a mente dele não só memorizou o modelo e marca das peças, já sendo total expert em cada curva sua pra saber o tamanho certinho, como também idealizou o quão destruído ele ficaria assim que você vestisse. era assinar sua própria perdição, mingyu sabia, mas ver você toda linda e gostosa em algo que ele escolheu equilibrava bem as coisas.
— amor, to em casa! — essa era uma dessas pequenas grandes alegrias que te convenceram a morar definitivamente com mingyu.
toda vez que ele chegasse em casa depois de você, avisaria logo antes de parar na sala pra te esperar de braços abertos, pronto pro ataque de beijos e chamego. e quando era o oposto e você fosse quem chegasse depois, ele estaria ali te esperando pra fazer o mesmo.
deixando de lado a organização da sua mesa de trabalho, você correu até mingyu, dessa vez não o encontrando com os braços prontinhos pra te agarrar, mas sim com sacolas.
— oi, princesa — aquele sorrisinho de gyu deixou claro pra ti que ele tinha feito algo.
— oi, meu bem. aproveitou o passeio com o seokmin?
mingyu não achou que aquele era o momento pra dizer que o melhor amigo quase o enforcou por tagarelar incessantemente sobre como cada coisa que via ficaria incrível em você, então somente concordou, te puxando pra um beijinho rápido.
— uhum, acabei me empolgando nas compras, mas foi muito bom.
ele, como em qualquer outra vez que surgiu com presentes sem qualquer justificativa, sabia que você estava lutando pra perguntar sobre as bolsas. no começo você até falava que "não precisava", mas agora… bom, mimos eram sempre bem-vindos.
— então, vai me mostrar o que comprou? — apesar de saber que não era preciso, você usou um charminho, chegando perto enquanto o olhava sob os cílios.
— achei que você fosse ficar parada aí toda curiosa pra sempre.
ele te guiou até o quarto, todo sorridente, quase saltitando no caminho. normalmente acontecia quando mingyu encontrava alguma lingerie durante suas idas ao shopping, só que ele definitivamente não era cara de pau o bastante pra arrastar qualquer amigo dele numa dessas, né? como nenhuma das sacolas entregava essa opção, você só o deixou levar seu tempo vasculhando tudo o que trouxe sem te deixar ver.
— ai, mingoo, assim eu vou é continuar curiosa — apesar de ter rido da sua manha, ele só se virou para você depois de terminar. ele sabia que você reagiria bem, mas ter você toda alegre daquele jeito foi um bônus.
— você achou! ai, a blusinha é tão linda, mas a calça, acho que nunca tive uma tão uau.
mingyu só não esperava que sua animação fosse tanta a ponto de você sugerir um jantarzinho no dia seguinte. longe dele negar aquilo, mas foi uma tortura sem fim. gyu nem teve tempo de te pedir pra vestir pra ele, você simplesmente pegou tudo e foi pro banheiro, experimentando sem deixá-lo ver.
sua tentativa de surpreender ele o deixava todo derretido, porém foi preciso uma força de vontade que mingyu sequer sabia que tinha, mas que o fez sobreviver até a noite seguinte.
ansioso, mas sobreviveu. você achou graça quando foi pro banho, vendo-o quase roendo os dedos só porque queria te ver com as roupas novas. era meio divertido ver kim mingyu reduzido à um metro e noventa de puro nervosismo no seu sofá.
— porra, tão linda — foi o que você ouviu ao sair já arrumada.
autocontrole não era o grande forte do seu namorado, portanto, depois de dois passos dados pra fora do banheiro, mingyu já estava na sua frente. como resposta automática às mãos dele no seu quadril, as suas encontraram apoio nos ombros dele.
— mesmo?
mingyu te olhou incrédulo antes de te beijar, afastando aquele lampejo de incerteza sua em meio aos beijos.
— não tá só linda. tá tão gostosa, e sexy, e perfeita. tanto que eu poderia chorar se você não fosse minha namorada — uma das mãos que descansava num dos lados do seu corpo deslizou sorrateira, mingyu fingiu interesse no bolso da calça, uma desculpa pros dedos dele apertarem sua bunda.
— você é ótimo em me dar presentes. muito obrigada, gyu.
— não tem que agradecer. eu te conheço bem e gosto de te dar de tudo.
— lindo, te amo. tem certeza que não tá cansadinho? — mingyu derreteu contigo toda atenciosa.
— eu to bem. e já tem um tempinho que a gente não sai pra jantar.
— tem uma semana, mingyu.
— o que, pra mim, é muito. agora vamos!
pelo bem do conforto e comodidade, vocês optaram por um lugar próximo ao apartamento, o bastante para que fossem a pé. do oposto de como sempre fazia, mingyu passou o caminho inteiro atrás de você. de mãos dadas, é claro, mas sempre a um passinho de distância.
não tardou pra que você entendesse o porquê, já que mingyu era bastante óbvio quando estava absorto em suas distrações. cada vez que se virou para falar algo com ele, o viu tendo que levantar o olhar pra te responder. foi fácil identificar o que o havia deixado tão distraído. e você tinha que admitir que ter aquela atenção exclusiva dele sempre duplicava sua confiança.
a mente de mingyu estava numa situação mais do que crítica, sem conseguir se manter focado nem na calçada sob seus pés, já que o mero movimento dos seus quadris abraçados pela material azulado da calça o tirava de órbita.
antes de finalmente alcançarem o restaurante, mingyu te chamou para ir na pracinha de frente, para além de uma justificativa pra tecer todos os elogios que pôde pensar, cumprindo também com o pequeno ritual de tirar dezenas de fotos suas e com você — claro que depois te pediu pra fazer o mesmo com ele.
— então, kim model, vamos jantar agora?
se você esperava uma refeição tranquila naquele ambiente tão agradável, mingyu se mostrou um empecilho tentador. não de forma negativa, é claro. porém, aproveitando que a área com bancos acolchoados permitia que vocês ficassem lado a lado, mingyu não tirou as mãos de você.
começou com aquele braço dele por cima dos seus ombros, te puxando pra perto para "ver o cardápio", e logo se transformou em selinhos no seu maxilar e bem atrás da orelha, naquele lugarzinho que mingyu sabia que te deixava arrepiada. com a chegada do garçom, ele manteve alguma compostura. mas muito pouca, considerando que agora sua mão acariciava do seu joelho até o topo da sua coxa, totalmente desinteressado ao pedido que você fazia ao funcionário.
— gyu? — seu chamado foi respondido com um "oi" murmurado baixinho. — mingoo — tentou de novo, agora segurando o rosto do homem entre os dedos, fazendo-o finalmente olhar para algo além das suas pernas.
— oi, desculpa. já pediu? — você riu do olhar perdido dele.
— meu amor tá tão distraído… que foi, hein?
— só admirando a mulher maravilhosa que tá jantando comigo, não posso?
era difícil se chatear quando mingyu dizia esse tipo de coisa te dando o olhar mais apaixonado do mundo, então você só colocou a mão sobre a dele — que não havia se movido um único centímetro pra longe das suas pernas —, apertando-a de leve.
— se você me der um beijinho, posso deixar pra lá o fato de estar me secando e apalpando desde que vesti isso — mingyu se sentiu pego no flagra.
é claro que você sabia, ele não foi nem um pouco sutil, os olhos de mingyu o traíram a cada tentativa de não focar no quão bem o jeans ficou em você, o material ajustado na sua cintura e quadril… e as pernas, ele perdeu a conta de quantas vezes aquela vontade de ser sufocado entre as suas coxas surgiu na sua mente.
— é crime eu olhar um pouquinho pra minha namorada?
— jamais, é sempre incrível ter sua atenção toda só pra mim.
te ouvir falando naquele tom quase sensual demais pra um ambiente público deixou mingyu sobrecarregado. era demais vê-la com toda aquela expectativa por um beijo, sentindo-a apertar as pernas uma contra a outra, passando a pontinha da língua pelo lábio inferior. era um convite direto que ele era incapaz de negar.
mais uma vez mingyu considerou seu controle sobre-humano, era uma vitória te dar aquele beijo lentinho sem cogitar te levar embora de volta pro apartamento.
mas definitivamente a mais forte foi você. mingyu já era um completo risco à sanidade por si só, porém tê-lo daquele jeito unicamente por sua causa piorava tudo. a cada meia dúzia de pensamentos, pelo menos um escorria diretamente para entre suas pernas.
apesar de tudo, o jantar foi tão bom como sempre. seus pratos favoritos, um namorado cujo maior objetivo da vida parecia te fazer rir e sorrir. você teria ido flutuando pra casa se fosse possível, de tão nas nuvens que se sentia.
apesar de ter planejado agradecer assim que chegassem em casa, mingyu não te deu muito tempo pra qualquer coisa. assim que terminaram de tirar os sapatos na entrada, seu namorado grudou a boca na sua.
— eu esperei a noite todinha. não, desde ontem, na verdade — mingyu divagou entre os beijos, os levando para além da sua boca, te fazendo senti-lo todo ofegante contra o seu pescoço.
— gyu, eu também quero muito você, mas vamos sair da porta — você conseguiu falar em meio à euforia excitada com que mingyu te beijava.
ele não conseguiu ir muito longe, no entanto. parou ali na sala mesmo, te puxando pro colo dele no sofá. mingyu jamais mantinha as mãos num só lugar, os dedos te causando arrepios por debaixo da blusa, traçando desde a sua cintura até a barra do sutiã, antes de desabotoá-lo com facilidade, se livrando dele e da sua blusa. você resmungou um pouquinho quando a boca dele se afastou, só pra suspirar satisfeita quando a sentiu em você novamente, marcando o caminho do pescoço ao colo.
seus olhos reviravam com cada movimento da língua de mingyu brincando com seus seios, apertando-os com a pressão ideal, chupando os mamilos um pouquinho mais forte só pra te sentir puxando os fios curtinhos dele e empurrando seu rosto contra si. rebolar contra ele foi só uma tentativa de se aliviar um pouco, que acabou fazendo-o gemer e choramingar tanto quanto você.
— gyu, no sofá não — não queria cortar o clima, mas você não queria repetir o incidente de alguns meses atrás.
— você quer acabar comigo, né? — o beicinho contrastava com todo o resto de mingyu naquele momento.
— só um pouquinho, mas eu sei que você aguenta.
apesar do caminho ter sido dificultado pelo mesmo fator de sempre: as mãos e boca ansiosas do seu namorado, conseguiram chegar sem qualquer acidente. mas, no segundo que chegaram ao quarto, você notou que algo mudou. a tensão pareceu ficar ainda mais intensa do que antes, agora com mingyu te puxando contra ele, te fazendo sentir o quão duro estava.
— tão fofa se divertindo enquanto me provoca assim — os dedos dele já estavam de volta aos seus seios, acariciando e apertando os biquinhos já sensíveis.
ele foi te empurrando aos poucos em direção à cama, sem deixar de te tocar e beijar nos seus lugares preferidos.
— mas eu não tava — apesar da sua tentativa de agir toda manhosa, mingyu só riu, te colocando como queria na cama.
ele sabia que aquela seria, muito provavelmente, uma das roupas favoritas em que te veria, disputando com aquele vestido de alcinha que te deu há alguns meses. te vendo toda carente e empinadinha na cama, o rosto afundado no travesseiro, empurrando o quadril em direção ao dele buscando alguma fricção, mingyu teve certeza que não era o único perdendo o controle ali.
— ok, meu amor. não precisa ficar assim, sabe que eu sempre cuido tão bem de você — apesar de ser verdade, mingyu tomava seu tempo para se deliciar com cada pedacinho de você.
desta vez ele começou pelas suas coxas, apertando-os por cima da calça, subindo as mãos até a sua bunda pra fazer o mesmo. naquele ritmo torturante, tirando de você aqueles gemidinhos que amava só com o mais suave dos toques em seu clitóris ainda coberto.
— mingoo, por favor, tira isso — ainda que tenha rido do seu breve momento de desespero, mingyu obedeceu.
ele finalmente deslizou a calça pra fora de seu corpo, repetindo o quão gostosa e perfeita estava antes de te acomodar melhor com um travesseiro sob o quadril.
você ansiou cada movimento que viria depois de ouvi-lo se desfazendo das próprias roupas, desde brincar com o elástico da sua calcinha e falar sobre o quão encharcada estava antes dele tirá-la de ti, a como ele preparou você, os dedos meladinhos escorregando dentro de você com os movimentos certeiros batendo repetidamente naquele lugar que te deixava tão barulhenta como mingyu adorava. te transformando numa bagunça enquanto gozava pela primeira vez na noite.
— tudo bem, princesa? — ele disse rindo, já sabendo que você não conseguiria responder muito bem.
— tão bom, gyu — o toque gentil dele contra as suas costas junto ao peso do membro dele contra a sua bunda era quase demais pra sua cabecinha flutuante assimilar.
então você apenas se deliciou com o jeito que ele deslizava na sua entrada, quase como se vingasse te provocando um pouquinho, logo antes de estocar bem lentinho, te fazendo segurar o lençol com força entre os dedos. sua única opção era choramingar entre os gemidos pedindo por mais, só pra ter mingyu questionando se devia ir mais forte ou mais rápido, todo exigente querendo ouvir cada palavra de você.
quando seu namorado chegou àquele ritmo que enfraquecia suas pernas por completo, sua mente já estava dopada pelas sensações. com o corpo de gyu colado em você, falando no seu ouvido como era gostosinho te sentir em volta do pau dele, tudo se resumia ao prazer que formigava sob a sua pele. não tinha uma única frase coerente na sua cabeça, ainda mais com os dedos dele voando pra esfregar seu pontinho já inchado, foi difícil pedir pra ele gozar contigo e te encher, mas mingyu cumpriu com as suas súplicas, bastando sentir seu interior vibrar e apertar ao redor dele durante o orgasmo para te alcançar.
cada beijo geladinho distribuído nas suas costas, com gyu ainda dentro de você, fez seu corpo relaxar sobre a maciez do colchão. o bastante para que ignorasse a zona que fizeram na cama e perdesse qualquer vontade de levantar para se limpar. porém não era nada que o kim não poderia resolver com uma toalhinha e muitos de seus cuidados.
e, é claro, ele te convenceria a tomar um banho com ele minutos mais tarde. coisa que só gyu e suas técnicas de persuasão eram capazes de fazer, com aquela promessa de que te faria cafuné até o sono voltar.
foi assim que você acabou deitada no peito dele, apenas aproveitando o carinho e sentindo aquela mistura de cheiros característicos do seu namorado. pensando em como gyu havia agido durante aquela noite, você acabou rindo, fazendo-o te olhar todo curioso.
— do que você tá rindo aí, hein?
— só pensando que meu namorado ficou duas vezes mais excitado com um jeans do que com a lingerie que eu comprei só pra surpreender ele.
— não, não. só pra te provar, coloca a lingerie e a calça pra você ver.
até mesmo sua risada soava sonolenta, era tão adorável te ver toda molinha em cima dele que mingyu não resistiu a te puxar pra mais uma sessão de selinhos.
— tudo bem, mas só se você vestir aquela camisa que eu gosto.
— a branca de botões ou a polo preta?
— agora fiquei indecisa.
antes que sua cabeça fosse engalfinhada por aqueles pensamentos e ele tivesse que te pôr embaixo dele toda ofegante mais uma vez, mingyu te fez deitar na posição de antes após alguns beijinhos de boa noite.
agora com a sua mente sendo aquela que fantasiava com seu namorado vestindo as suas roupas favoritas — pensando desde como a pele dele contrastava lindamente no outfit todo branco ou como os braços dele ficavam tão deliciosos com os músculos à mostra pelas blusas de manga curta —, você pôde ter total noção de como ele se sentiu, porém preferiu deixar isso para quando estivesse com as energias renovadas.
#g's ramblings 𓆩♡𓆪#svt#mingyu x reader#svt mingyu#svt x reader#kim mingyu smut#mingyu fluff#kim mingyu x reader#svt kim mingyu#svt smut#kim mingyu fanfic#seventeen#seventeen smut#seventeen scenarios#seventeen fanfic#svt pt br#seventeen pt br
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G R E E D Y — LEE DONGHYUCK
highschool student! donghyuck × highschool student! reader. (+16, pt-br)
contém: fluff e altamente sugestivo. menção à winrina (winter & karina). breve aparição dos outros membros. provavelmente terá continuação. a reader é meio sonsa. os envolvidos possuem dezoito anos.
notas e avisos: meu primeiro post aqui, olá. :) esse é um remake de uma au! do hyuck que eu escrevi em meados de 2018 no spirit. quero opiniões e sugestões. não recomendo pra menores de 16. boa noite. <3'
quando você era pequena, sua mãe lhe perguntava: "qual é o seu maior sonho?" e como uma boa criança incompreendida, agitada e que detestava ir para escola, você respondia: "o terceiro ano do ensino médio. minha formatura. ficar livre da escola". sua mãe te repreendia; dizia que ainda faltavam muitos anos e que se ficasse se lamentando muito sobre a escola, ela ficaria ainda mais lenta. no fundo ela sempre achava graça do seu ódio pela escola, afinal, você costumava chegar em casa com um sorriso de orelha a orelha. quando sua mãe lhe questionava, você dizia que se divertiu com os seus amigos. e definitivamente não era mentira. você e seus amigos eram a sensação da sala em todos os anos escolares, por bem ou por mal. apesar de toda a bagunça, preguiça e de detestar a parte séria da escola, você era uma aluna excepcional e conseguia — sem explicação — tirar notas altas em todas as disciplinas. foi essa maneira, arrastada, porém feliz e produtiva, que lhe levou até o último ano do ensino médio. finalmente. o ano da formatura. o fim da escola. você não podia estar mais animada: era o fim da escola, o início da vida adulta e todas as festas que aproveitaria durante o ano letivo.
o último primeiro dia de aula estava dando o que falar na classe do terceiro ano. apesar da diferente sensação, as coisas não fugiam da normalidade. a sua turma permanecia quase a mesma desde a sexta série do ensino fundamental, quando alguns alunos entraram e os outros acabaram saindo. isso se repetiu para o último ano: alguns novatos, outros saíram. mas o seu grupo de amigos permanecia o mesmo: karina, renjun, jaemin e mark lee. vocês eram inseparáveis.
e então a aula começa. o primeiro horário foi matemática, com o professor yixing – um chinês boa pinta, recém formado, apaixonado por lecionar e parceiro dos alunos. – e naquela manhã, ele permitiu que os alunos colocassem o papo em dia.
— vocês sabiam que a karina 'tá tendo um caso com a winter? – renjun, risonho, puxou assunto, virando seu pescoço como uma coruja. a morena não tardou em puxar a orelha do chinês.
— você não tem ninguém e precisa expor a minha vida amorosa para todo mundo ouvir, né? – depositou um tapa no topo da cabeça do garoto. — eu nunca mais vou te contar nada. – huang fez careta.
— então a karina 'tá com a winter, o mark engajado com as vinte mulheres dele, jaemin com a yerim. somente eu e o renjun ainda somos soldados vivos... – você brincou, abraçando o ombro do amigo, que estava sentado à sua frente. a rodinha riu, esquecendo esse assunto em seguida.
você nunca se importou muito com namoro. se relacionou com alguns garotos durante a escola, mas nada que lhe marcasse positivamente. preferia dar atenção ao seu posto no grupo de teatro da escola, onde passava a maior parte das suas tardes ensaiando para a grande apresentação de fim de ano. dessa vez seria a sua última.
seus pais lhe colocaram no teatro no primeiro ano do colégio, por recomendação de uma terapeuta, com a intenção de controlar a quantidade absurda de energia que você tinha. e que escolha! ama teatro mais do que qualquer coisa e quer se tornar uma grande atriz no futuro. atualmente você comanda o grupo teatral sênior, que é formado por alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. você se dedica ao máximo, porque quer ganhar uma carta de recomendação para uma faculdade de teatro renomada. além disso, você também cultiva algumas amizades importantes através do teatro. você costuma passar cerca de cinco horas no teatro, ensaiando e criando. depois, passa pra buscar mark e renjun na sala de música e, karina e jaemin na sala de dança. então, vão lanchar na cantina da escola. é um ritual.
depois que as aulas acabam, o seu grupo de amigos corre para pegar um lugar agradável no refeitório. a mochila cor de rosa balança em suas costas conforme descem as escadas do segundo andar. renjun e jaemin já estão rindo de algum tiktok besta, você está ao lado deles, checando o cardápio do almoço do dia. "filé de peixe, que delícia." murmura sozinha, sentindo a barriga roncar. o almoço segue tranquilo, vocês se sentam na mesa de costume e almoçam em trinta minutos enquanto debatem até sobre o voo do mosquito da dengue. e depois que acaba, você sai correndo para escovar os dentes antes de ir para o teatro. é dia de receber os novos integrantes do grupo e você precisa chegar antes.
você abre a porta e o teatro ainda está vazio. se senta no palco com a luz baixa e coloca os óculos para organizar a papelada do ano. o grupo do teatro vai produzir sonho de uma noite de verão para o fim do ano em sua homenagem, já que é o seu ano de formatura e essa é sua peça favorita. os ensaios precisam começar o mais rápido possível, porque vai ser uma grande produção.
você escuta a porta abrir e levanta o olhar, encontrando um rosto pouco conhecido: um dos novos alunos da sua classe. não se recorda do nome dele, mas sorri de maneira amigável.
— o grupo de teatro é aqui, né? – ele sorri torto, coçando a nuca, claramente envergonhado. você diz que sim e ele se aproxima, sentando-se ao seu lado. — eu sou o donghyuck, me inscrevi através da internet.
você procura a lista de chamada no meio das coisas e confere o nome do garoto, coincidentemente descobre que ele é um dos novatos da sua série. você estaria mentindo se dissesse que reparou em algum dos rostos novos naquela sala. por um momento, se sentiu mal por não ter sido uma boa anfitriã aos novos colegas.
— 'tá tudo certo, donghyuck. – você abre um sorriso contagiante e ele retribui. — vai ser legal estudar na mesma sala que alguém do grupo. depois eu posso te apresentar os meus amigos, dessa maneira, você não fica sozinho. – sugere. donghyuck concorda e vocês conversam sobre o assunto até o início da reunião.
donghyuck se encaixa bem no grupo. de repente, ele já fala com todo mundo e é uma alegria tê-lo com suas piadas sem graça durante a tarde. ele também se dá bem com os seus amigos, mas acabou se encaixando em outro grupinho, composto por chenle, jisung, winter e jeno. ainda sim, vocês vivem trocando ideia por aí. ele vive te enviando memes no whatsapp e você adora. 'cês não são realmente próximos, cada um tem sua turma e seus rolês, mas cultivam uma amizade legal. já saíram algumas vezes juntos, porque karina e winter estão em um relacionamento sério, unindo ambos os grupos. ele acaba se tornando popular e, sinceramente, era tão óbvio. donghyuck é engraçado, alto astral e muito gato – coisa que você nunca deixou de notar.
o ano passa rápido e de repente já é outubro. o vestibular 'tá chegando, todo mundo pirando, provas de fim de ano, festas 'pra cacete e os ensaios da peça estão a todo vapor. o ano foi um total caos pra você, mas você se divertiu bastante com os amigos e se dedicou para a vida acadêmica. todos os seus amigos estão namorando, menos donghyuck. isso faz com que vocês comecem a se aproximar mais, uma vez que todo mundo está passando mais tempo com o cônjuge. você e hyuck vivem saindo juntos pra comer, vão ao cinema e também frequentam a casa um do outro. seus pais são apaixonados pelo garoto e torcem para que comecem a namorar, mas isso nem se passa pela sua cabeça. ele dorme na sua cama, toma banho no seu banheiro e até vai pro sítio da sua família nos fins de semana. renjun reclama que foi trocado. donghyuck agora é seu melhor amigo. você ama ele.
acontece que, numa sexta-feira, as coisas ficam esquisitas e uma chave vira na sua cabeça. é dia de festa e como vêm acontecido nos últimos dois meses, hyuck está se arrumando contigo e depois, vocês vão juntos pro local. 'cê termina antes, porque começou primeiro. está vestida com um vestido preto colado no corpo, vans clássico e lotada de acessórios. seu olhar está focado no garoto terminando de secar o cabelo. ele está usando calça jeans, camiseta branca e jaqueta de couro. pela primeira vez em bastante tempo, você pensa sobre o quão gostoso ele está e se reprime em seguida, culpando o período fértil. spoiler: não passa.
na festa, os grupos se juntam. você cumprimenta a galera, abre uma cerveja e corre para a pista de dança. o funk estoura na caixa de som; você ama, então se joga com tudo, rebolando até o chão. vez ou outra algum menino chega em você e, por mais que você ache ele bonitinho, nega. seus olhos ainda estão focados no seu amigo, donghyuck. honestamente, você sabe o motivo, já admitiu pra si mesma que gostaria de dar uns beijos nele. você acha que ele não te vê desse jeito, porque ele nunca demonstrou ver algo além da amizade – nem você, até aquele momento. donghyuck está perto, batendo papo e curtindo a música com jaemin e jeno. você se assusta ao perceber que ele também anda te encarando, mas permanece dançando. o olhar dele é diferente do comum, parece mais intenso, parece faminto. jaemin sussurra alguma coisa no ouvido dele e então, o garoto caminha em passos lentos até você, estacionando em sua frente. ele não diz nada; segura o seu pulso e te puxa, você não hesita em ir atrás. vocês agora estão em um corredor escuro. ainda sim, consegue ver o suficiente do maxilar travado do homem.
— eu estou tentando me segurar, mas 'cê 'tá tão linda com esse vestido. – ele profere com a voz falhada e você se arrepia. o frio na sua barriga é recorrente. você é tímida, mas não é boba, sabe que ele também tá afim.
— se segurar...? – sorri de canto, se fazendo de boba enquanto toca o braço do lee com a ponta dos dedos.
— eu quero te beijar. eu quero muito te beijar. – donghyuck fita seus lábios por um tempo e morde o próprio inferior, suspirando. — já têm dias que eu 'tô louco 'pra te agarrar.
seu coração acelera. os olhos dele estão mais escuros que nunca, ele exala tesão. ele deixa claro que sim, te via de outras maneiras e você foi tonta o suficiente para nunca reparar.
foram as mãos na sua cintura em momentos oportunos. te puxar pro colo durante as resenhas. os selinhos no seu pescoço. as olhadas toda vez que você está usando decote. dormir de conchinha. a voz rouca no seu ouvido. as mensagens com duplo sentido. e na sua cabeça, era tudo coisa de amigo, afinal, ele nunca tentou te beijar. até agora.
você nunca havia pensado na possibilidade até umas horas atrás, mas agora parecia mais desesperada que o próprio. notou o quão atraente ele é; a pele bronzeada, o cabelo recém pintado de preto, os lábios avermelhados, o corpo escultural, a voz manhosa. você também quer beijá-lo e manter isso escondido no dia seguinte.
você não o responde. segura o colarinho da jaqueta e o puxa pra perto, colando os lábios de ambos. seu corpo esquenta quando ele toma o controle, agarrando sua cintura na medida em que as línguas se entrelaçam desesperadas. a mão dele caminha até sua bunda, apertando o local com força; coisa que te fez gemer baixo. ele sorri sacana, segurando sua coxa de maneira que possa encaixar o quadril dele com o seu. você puxa os fios escuros de donghyuck, sentindo as pernas ficarem fracas. quando o ar se torna necessário, vocês se afastam, ofegantes. ele sela seu pescoço e, sem vergonha, empurra a ereção eminente contra o seu quadril. você suspira. está aérea, louca, desesperada para continuar. sente que está completamente encharcada e só deseja que ele afaste sua calcinha e faça ali mesmo. mas ele não segue o seu roteiro. donghyuck beija o canto da sua boca, sorri e desaparece na escuridão, te abandonando ali: sem respostas e com tesão. você até tenta chamá-lo, mas ele não escuta. parece ter sido uma visão.
nesse momento você se arrepende quase completamente de ter sido tão gentil com o calouro do grupo teatral.
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Eu perdi a ask da diva aqui, porque o tumblr me sacaneou mt na hora que eu tava editando😭😭😭 basicamente era um pedido com o namorado número da América latina: Pipezão! Ela também falava que tinha tido um aniversário ruim, então flor, te desejo Feliz aniversário atrasado! Sinto muito que seu niver tenha sido ruim😔 espero que hoje esteja sendo melhor🩷
Segue um fluff com algumas putarias:
Franze seu cenho ao sentir cócegas no seu rosto, sacudindo a cabeça para se distanciar da sensação, mas escuta um risinho familiar e abre os olhos turvos pelo sono. A primeira coisa que nota são os dois olhos azuis claro te admirando intensamente, os cabelos ondulados estavam bagunçados caindo ao redor da face atraente e as pontas roçavam sua pele pela proximidade dele.
"Buenos días, gatita." Diz com a voz rouca de sono e voltando a deixar bejinhos no seu rosto.
Você resmunga uma resposta, se sentindo nas nuvens com o calor do abraço o gostoso, Felipe estava meio que te esmagando, mas era uma sensação tão gostosa que você nem ligava.
"Sabe o que eu sonhei?"' Ele te pergunta com a boca junto ao seu ouvido. Calafrios percorrem sua coluna com os lábios grandes dele roçando sua pele.
"O que, amor?" Você pergunta se remexendo contra o pau semiereto, vocês tinham ido dormir pelados depois de uma rapidinha, só você estava com uma camisa do river plate porque sentia muito frio de noite.
Ele abre mais as suas pernas, passando a esfregar o membro na sua entradinha molhada, mexendo os quadris devagar e deixando beijos onde ele alcançava
"Algo muito bom, princesa." Diz rindo e te fazendo rir já desconfiando o que era.
"Muito bom mesmo?" Diz provocando-o ao arranhar as costas branquelas e pressionar os seios macios nele.
"Si, sí, sí." Responde enfiando a cabecinha do pau na sua bucetinha quente e rebolando os quadris tentando abrir mais espaço para o comprimento inteiro entrar. Felipe mordia os lábios rosadas enquanto você suspirava o nome do argentino repetidas vezes.
"Nós estávamos jantando na beira do mar de noite, tudo era lindo, mas não tão perfeito como você" Suas bochechas coram com o jeito que ele era tão romântico logo de manhã. "Você estava tão lindinha, e mesmo no meu sonho eu me sentia a pessoa mais sortuda do mundo por te ter."
Você fecha seus olhos quando seu coração acelera com o prazer e amor intenso pelo seu namorado, ele era o homem mais fofo do mundo, além de ser extremamente comprometido com a sua felicidade e necessidades, nunca te deixando ficar mal. Felipe acaricia sua cintura iniciando um ritmo mais rápido, mas ainda metendo de forma preguiçosa e com sons molhados saindo da sua bucetinha.
"Porra que buceta gostosa, princesa." Diz entre suspiros, se perdendo no que ele estava contando.
"E-e o r-resto do sonho, Pipe?" Pergunta entre miados manhosos pela forma que o pau grande te preenchia e como ele faz um carinho na elevação que surgia quando enfiava tudo dentro do seu buraquinho.
"Não sei se devo contar..." Responde levando uma mão ao seu clitóris massageando em círculos lentos enquanto a outra mão apertava seu peito com força.
'Fala, mor, eu quero saber." Sua voz sai ofegante na medida que você começa a rebolar contra as estocadas que se tornaram lentas novamente. Felipe colocava e tirava o pau melado inteiro, gemendo toda vez que enfiava tudo de novo.
Ele escondeu o rosto no seu pescoço, de repente tímido, então você passa os dedos pelos fios macios sabendo o quanto ele gostava do seu carinho e ficava igual um cachorrinho louco para te agradar.
"Eu tinha um anel no meu bolso.." Diz com a voz abafada no seu pescoço, voltando a acelerar com orgasmo se aproximando. Você solta um arfar surpreso tanto pela força que ele começou a socar dentro da sua buceta, quanto pelo rumo que a história estava se encaminhando. "Aí, chegou uma hora que você se virou para a paisagem, eu aproveite para me ajoelhar e te perguntar se casaria comigo." Soltou um grunhido quando sua intimidade se contraiu e um som agudo saiu da sua garganta. "Você disse sim e eu te comi na areia depois."
Na mesma hora que termina de falar, Pipe esfrega seu clitóris mais rápido e soca vigorosamente todos os pontos sensíveis dentro da sua buceta. Os estímulos são demais para o seu corpo recém acordado, então seu orgasmo chega totalmente desprevenido, suas paredes se contraem espremendo o pau dele, até que Felipe retira o membro e punheta o comprimento até soltar grande quantidade do líquido morno na sua barriga e seios com gemidinhos fracos sobre como você era gostosa.
O argentino encurta a distância entre seus lábios, te dando um beijo lento e finaliza com alguns selinhos. Quando se afasta, te encara como se ele estivesse em um sonho.
"Mas você casaria comigo, né?" Pergunta com bico e os olhos azuis cheios de expectativas.
"Claro que sim, meu amorcito." Responde e depois pega o rostinho corado e deixa um beijinho na ponta do nariz dele.
Se animando instantaneamente, Pipe começa a te encher de beijos apertando suas bochechas enquanto você ria.
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it's like... supernatural
feiticeiro!mark lee x leitora fluff avisos: perdi a prática :(
Mark Lee nunca teve dificuldades para conseguir o que queria. Desde que se entende por gente, ouviu dizer que era “obstinado”. Jamais precisou recorrer às heranças familiares para alcançar algo que almejasse muito. Mas tudo tem uma primeira vez.
Um pouco de contexto: Mark é de uma família de feiticeiros. Exatamente. Magia corre no sangue dos Lee há gerações, mas esse é um segredo que guardam a sete chaves. Por vezes acabam usando os dons para a própria vantagem, o que não fere nenhum tipo de código de magia, porém exige cautela redobrada para que nada escape para o mundo dos “sem graça”. Assim, Jeno, irmão mais novo de Mark, chama quem não tem poderes.
Ao contrário de seu irmão mais velho, Jeno Lee nem se dava ao trabalho de viver uma vida sem feitiços. Café da manhã? Ele não precisa de um chef refinado, só estalar os dedos resolve. Prova difícil? Nunca se preocupou — até os dezoito anos sua mãe o limitava a usar feitiços para boa memória, mas depois de entrar na faculdade nem estudou mais. Emprego dos sonhos? É claro. Viagem de final de ano? Um simples passaporte é o suficiente, pois a passagem se materializa em suas mãos em segundos. Simples assim: puff, ele quer, ele tem.
Entretanto, na área do amor, Jeno jamais recorreu à magia. Sequer havia estudado os livros de seus ancestrais mais do que uma vez, não foi necessário. Ele se garante. Por isso é tão engraçado assistir seu irmão, o exemplar, brincar com os dedos em nervosismo ao pedir para que ele o ajudasse a se lembrar de tais informações.
— Sério, Mark? — Jeno enruga o nariz ao rir, jogando a cabeça para trás. — O que houve com “magia não é para brincadeira”? — O mais novo ironiza o bordão do irmão, fazendo aspas no ar.
Mark respira fundo. Sabia que seria caçoado por Jeno quando decidiu-se por pedir ajuda.
— Não tô de brincadeira, cara. — ele se joga na cama bagunçada do apartamento alheio.
Parece pensar uns instantes antes de passar a mão pelo cabelo, está realmente beirando o desespero. Toda vez que fecha os olhos, tudo que vê é você — seu rosto lindo e o sorriso solto que ele tanto gosta. Mark está caidinho desde o primeiro momento que te viu.
Jungwoo foi o gerente escolhido para receber o novo publicitário e, por umas semanas, foi a única pessoa que Mark soube o nome e conversou. Até que se esbarraram num dos elevadores e Kim estava acompanhado de você.
— Ei, Lee! Tudo bem por aí? — Jungwoo o cumprimentou docemente.
— Sim, os pr… os projetos… — Você sorriu para o menino um ano mais novo, e ele parou de funcionar uns segundos.
O mais velho reparou e segurou o riso enquanto lhe apresentava ao recém contratado.
— Me ajuda a lembrar do feitiço, por favor.
— Você não pode simplesmente chamar a garota pra sair? Sabe, costuma funcionar. — Ergue uma das sobrancelhas.
Mesmo que quisesse zoar seu irmão, está tentando entender o que houve. Não é como se ele estivesse atrás de si no quesito beleza, e ele ainda toca violão. Onde foi que essa história deu errado ao ponto de fazê-lo querer consertar com magia?
— Eu já tentei. Ela chamou mais amigos para ir junto. — conta em tom monótono.
— Ai. Friendzone é foda. — senta-se ao lado do outro e põe a mão em seu ombro. — Vou te ajudar.
Jeno estala os dedos e um livro empoeirado aparece em sua mão. O couro desgastado não os impede de ler na fronte O Amor e Suas Magias II em letras douradas.
— Se você não contar, eu não conto. — ele refere-se a regra número um da família: nunca transportar um livro da biblioteca.
— Jeno…
— Qual foi, você quer ajuda ou não? — Mark balança a cabeça. — Então. E é muito rápido, tenho certeza que está… — folheia para procurar o que precisariam. — Bem aqui.
— Que memória! — elogia ao pegar o livro em suas próprias mãos. Suspira decepcionado, no entanto, ao não encontrar o que procurava. — Não tem nada sobre amigo virar amor aqui.
— Você é burro? Esse daqui é perfeito. — Jeno aponta para o título Supernatura Amo. A feição confusa de Mark coça sua impaciência. — Tá difícil. Olha o que diz.
“Um amor inexplicável que se espalha pelo alvo de forma discreta, mas intensa. Ao mesmo tempo que lhe parecerá natural e óbvio, o sentimento tomará conta dos sentidos de forma urgente, provocando efeito instantâneo e duradouro.”
— E o que eu preciso fazer?
O sorriso travesso do irmão mais novo é quase assustador. Mark sabe que vai dar merda.
As mãos de Mark suam de ansiedade ao adentrar o seu apartamento no meio da noite, a senha para fechadura eletrônica nem foi necessária, é óbvio. A voz de sua consciência berra o quão errado tudo isso é, mas ele já não consegue voltar atrás. Jeno fez sua guarda com alguns feitiços de proteção e invisibilidade para que as câmeras de segurança não o flagrassem.
Fazendo o mínimo de barulho possível, Lee dá uma olhada pela sala e se depara com uma cena adorável: você adormeceu no sofá vendo algum filme tenebroso. A pouca luz da televisão ilumina a sua figura enrolada num cobertor, as pernas estão encolhidas pela tensão que o enredo lhe causara.
Ele queria muito ficar aqui te admirando, porém precisava ser rápido. Estendendo uma das mãos, Mark ativa a magia balançando os dedos. Assim que as cores cintilantes saem de suas digitais, ele recita o feitiço com cuidado:
Mi volas, ke vi venu postuli ĝin Mi volas, ke vi faru min via Lasu ĉi tiun amon vin posedi
As partículas vão até você e preenchem cada centímetro do seu corpo, num passe de mágica, você absorve a magia e tudo volta ao normal.
— Até amanhã, linda. Espero muito que funcione.
O amanhecer te desperta inesperadamente. Esqueceu de fechar as cortinas de novo, que droga… Olha a hora no celular, seis e meia. Levanta-se para começar o dia, sua rotina normal, mas há algo estranho. Está… nervosa? Nem o banho quente foi capaz de mandar embora a sensação de inquietação. Não é ruim, é como se alguma coisa boa estivesse prestes a acontecer. O que é isso?
O sentimento se aflora à medida que os minutos passam. Dirigindo para o trabalho você mal consegue controlar os sorrisos bobos com a esperança de ver alguém, mas quem? No elevador, a respiração fica levemente desregulada enquanto checa o cabelo e a maquiagem que devem estar perfeitas para vê-lo.
Uma pequena parte sua se questiona sobre o significado de tudo isso, nem sequer está envolvida com alguém para se sentir assim. A outra parte, a maior, parece não se importar — é algo familiar.
O escritório ainda está vazio, o silêncio chega a te incomodar. Você caminha até a sala dos armários para deixar a sua bolsa, jogando-a de qualquer jeito no cubículo. De repente, suas mãos ficam trêmulas e você precisa se apoiar na parede ao lado para respirar fundo. Girando nos tornozelos, reclina a cabeça de olhos fechados para tentar colocar a cabeça no lugar. Está ficando doida, só pode.
Ao abrir os olhos, contém um grito assustado. Não reparou que tinha companhia.
— Há quanto tempo você tá aqui? — Pergunta ao mais novo, que te olha curioso.
— Desde que você entrou. Te dei bom dia, mas você não ouviu. — explica.
Você dá uma boa olhada em Mark Lee. Ele sempre foi assim tão… tão atraente? Essa nem é a palavra certa. A sensação que tem é que se não abraçá-lo agora pode desmaiar, tamanha necessidade de tê-lo.
— Mark? — sua voz embarga e algumas lágrimas embaçam sua visão, o sentimento que bagunça o seu interior é intraduzível. Você o toma em seus braços e é rapidamente correspondida.
— Tá tudo bem? — ele cola o rosto no seu, a proximidade o deixa fraco, mas tão forte. O mundo é dele agora.
Não tem como responder, as palavras não saem. O que consegue fazer é envolver os lábios de Mark nos seus. Beija-o muito delicadamente porque teme que ele escape do seu toque, mesmo que o enlaço dele em sua cintura esteja apertado.
Ao longo do beijo, seus batimentos cardíacos desaceleram e a urgência se esvai. Tudo que precisava era uma dose de Lee no seu sistema para acalmar-se. Ao lado dele, tudo faz sentido e volta para o lugar.
— Agora tá. — sussurra em seus lábios. — Vou trabalhar agora. — deixa selinhos longos ali outra vez. — A gente se vê daqui a pouquinho?
Ele apenas confirma com a cabeça, contendo um sorriso desacreditado. O celular vibra em seu bolso e ele checa a notificação.
Jeno: deu certo?
Mark encosta os dedos nos próprios lábios e ri como um garotinho.
Mark: eu amo magia
#mark scenarios#mark x reader#nct dream scenarios#nct 127 scenarios#nct pt br#nct dream x reader#mark imagines#mark drabbles#mark fluff
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CAMINHE ATÉ A PORTA COMIGO
⊹ 1ª história no universo "I wish U walk with me"
Jaehyun x Reader
Gênero: Fluff, Exes to lovers (?)
W.C: 1.8K
ᏪNotas: E aqui começa a primeira oneshot no universo deste meu projetinho (Podem clicar no link lá em cima para saber mais), eu estava muito ansiosa e nervosa para escrever essa aqui, então espero que gostem desse ex casal, e seu segundo-primeiro (?) encontro no aquário 🙏 Boa leitura meus amores ❤️
Ok, você precisava se recompor, tipo, urgentemente, afinal, iria apenas sair com o YoonOh, certo? Não era como se fosse a primeira vez. Era apenas um encontro com o seu... Ex-namorado? Meu Deus, quem estava tentando enganar? Isso é muito estranho.
Você deu algumas batidinhas em seu rosto, encarando-se no espelho arredondado que havia no hall de entrada de sua residência, ajeitou uma última vez o seu vestido azul feito as nuvens, respirou fundo e caminhou até a porta, recebendo um Jaehyun de sorriso tímido com uma afeição semelhante, disfarçando completamente o seu surto de segundos atrás.
— Oi — Ele sussurrou, como se estivesse esperando que a qualquer momento o seu pai aparecesse para lhe examinar e dizer que não deveria trazer sua filha tarde do baile de inverno, por mais que esse evento já tenha se passado há um bom tempo, e além de você, a única coisa que ele encontraria em casa seria seu peixe beta, chamado... "Peixinho".
— O-oi — Você respondeu de forma travada e acabou rindo de si mesma, levando uma das mãos para o rosto.
Apesar de estar em completo desespero, você gostou da forma como aquilo desenterrou um sorriso divertido nos lábios do rapaz de madeixas escuras.
— Você está muito bonita — o Jeong elogiou após a quebra de gelo e estendeu a mão, você pode perceber que ela estava levemente trêmula, mas a segurou, aceitando a ajuda para descer o degrau de sua varandinha devido ao pequeno salto que utilizava.
— Obrigada, você também está — Retribuiu, permitindo-se vagar pelo visual de seu par, que estranhamente era tão azulado quanto o seu — Será que agora o cavalheiro pode me dizer onde está me levando?
A curiosidade de onde seria o encontro de vocês estava lhe matando, mas ao invés da resposta concreta que desejava, tudo que o moreno fez foi coçar a nuca e dar um passo para frente, em direção ao carro.
— É segredo — Ele disse com um sorriso enquanto passava por você e cessou seus passos novamente, esperando que o acompanhasse.
Jaehyun — como seus amigos costumavam chamar, apesar de você preferir o YoonOh — e você haviam se conhecido no primeiro ano do ensino médio e, apesar de você não acreditar nessas coisas, olhando para trás agora, poderia facilmente dizer que o amou desde o primeiro instante que havia dirigido curtas palavras a ele. A interação que começou graças à sua amiga e ao namorado da mesma — que fazia parte do grupo de Jaehyun — Yuta, gerou um frio na barriga que ninguém havia lhe causado antes, e que, pouco tempo depois, terminou no mais confiante e sincero sim para um pedido de namoro que você poderia ter dado em sua vida. Tudo era incrível naquela época, cercados sempre por seu grupo de amigos e amigas que haviam formado, unindo a todos como em um filme clichê colegial americano — o que ironicamente também não era do seu gosto.
Entretanto a vida adulta sempre chega com uma carga muito pesada para todos, e as coisas entre você e o Jeong não haviam adentrado nessa fase com muita facilidade. A maioria das pessoas do grupo havia se mudado para lugares diferentes para ir atrás de seus sonhos — não havia tanta coisa para se fazer naquela cidade pequena que cresceram –, inclusive vocês, e devido à distância de suas faculdades e vida corriqueira, o término de seu romance no começo do segundo ano da faculdade chegou ao perceberem que os poucos momentos que tinham para se encontrar, eram muitas vezes mais rodeados por brigas e inseguranças do que aconchego e afeto. Você se lembra de quando decidiram, em conjunto, com aquilo, e principalmente da forma como aquele alívio de tantas desavenças, no fundo ainda doía. Por que, apesar das brigas, o seu coração ainda continuava a bater forte cada vez que via aquele rosto em alguma reunião do grupo de amigos que haviam feito?
Alguém lhe disse uma vez que isso poderia ter sido pelo fato de que ambos ainda continuavam se vendo com certa frequência por conta do ciclo social, e por isso, além de perder o seu namorado, também se afastou de seus amigos, se isolando para tentar lidar com o turbilhão de acontecimentos que sua vida estava tendo, principalmente com a pressão da faculdade de medicina.
Quando, depois de três anos, você decidiu ir ao encontro anual dos seus amigos no ano passado novamente, você se sentiu aliviada por perceber que mesmo com a distância, jamais poderia perdê-los, e notou como fora uma péssima escolha ter feito isso, afinal, seus amigos sempre estiveram ali para lhe apoiar, por que então, ao invés de deitar em seus colos, você foi embora?
Mas ao mesmo tempo, ao hipnotizar-se novamente com aqueles olhos brilhantes e sofisticados de Jaehyun, percebeu que não fora apenas suas amizades que não haviam mudado, e desejou no ano que vem — ou seja, neste — poder ir para aquela reunião ao lado dele, segurando sua mão.
Agora que ambos estavam formados, mais estabilizados em suas vidas e carreiras, aquela paixão ardente havia retornado mais forte do que nunca, e no início deste ano, após uma troca de mensagens incessantes, Jaehyun lhe chamou para um novo encontro, ou como ele mesmo havia dito:
"Você aceita ter um segundo-primeiro encontro comigo?"
— Meu Deus! — Você exclamou, não conseguindo se conter ao perceber onde ele havia lhe levado.
Seu corpo instintivamente se inclinou para frente, colando-se na janela do carro, e seus olhos observaram maravilhada o aquário da cidade.
— Um aquário? — Você questionou, virando-se novamente para o moreno, agitada feito uma criança.
— E onde mais poderia ser o nosso segundo-primeiro encontro? — Jaehyun indagou com um sorriso vitorioso, e desceu agilmente do carro, apressando-se para abrir a porta para você.
O primeiro encontro de vocês havia sido em um aquário consideravelmente perto da escola, em sua cidade natal, e agora, lá estavam vocês, repetindo aquilo, todavia na cidade em que ambos estavam morando atualmente. Era engraçado até mesmo o fato de que além do local semelhante, também era fevereiro, o mesmo mês!
Você sentiu suas bochechas esquentarem quando a porta foi aberta por Jaehyun, e se deu conta de que talvez tivesse se exaltado demais com aquele pequeno detalhe. Segurou em sua mão uma segunda vez naquele dia, e saiu do carro, sentindo a eletricidade do toque percorrer o seu corpo, como se fosse a primeira vez que o tocava em sua vida.
O resto da tarde foi melhor do que você imaginou, apesar de continuar boa parte embargada pela timidez e nervosismo, assim como seu parceiro, vez ou outra alguma explosão de sentimentos acontecia em seus peitos, causando gargalhadas e alguns puxões pela mão por você, para que Jaehyun observasse algum peixinho que estava passando extremamente perto do vidro. Quando isso acontecia, era como se vocês não tivessem passado um dia sequer afastados, como se nunca tivessem derramado nenhuma lágrima, e a chama de sua paixão jamais tivesse sido reduzida a cinzas, o que na verdade, de fato, nunca aconteceu; o amor que nutriam um pelo outro apenas repousou como brasas ainda quentes, que, com algumas sopradelas, renasceram em chamas, como uma fênix.
Quando retornaram para o carro, o céu já estava tomado pelo crepúsculo da chegada da noite, e uma conversa mais íntima havia se estabelecido, tendo sido dissipada a vergonha com o passar da tarde. Você gostava muito da companhia de Jaehyun, e os sorrisos ladinos que ele vez ou outra dava para si mesmo nos momentos de silêncio lhe faziam sentir que sua presença também era extremamente animadora.
— Chegamos — O Jeong murmurou ao estacionarem próxima a sua casa.
— Oh — Você exclamou, um pouco perdida e sem jeito.
Como deveria se despedir? Deveria convidá-lo para entrar? Deveria beijá-lo? Apertar sua mão? Você sentiu sua cabeça girar um pouco, assustada com tantas opções, ansiosa com o futuro, como normalmente ficava. Pensar no que fazer em um segundo-primeiro encontro era mais difícil do que na primeira vez, pois você já o conhecia, e conhecia a dor de perdê-lo.
E não gostaria de estragar tudo e perdê-lo novamente.
Mas todos os seus anseios e indagações logo sumiram quando um selar delicado foi depositado em sua bochecha por Jaehyun. Seu olhar lentamente buscou as gentis íris do rapaz, quase que em câmera lenta.
— Eu fiquei muito feliz por você ter aceitado o meu convite — Ele confessou, ainda inclinado para o lado, mais próximo de seu corpo.
— E eu fiquei feliz por você ter me convidado — Você respondeu com a mesma sinceridade.
Uma risada gostosa se evadiu de ambos, e quando o silêncio reinou novamente, um silêncio bom, confortante, foi impossível impedir que seu corpo também se inclinasse para frente, e selasse seus lábios nos de Jaehyun. Ali estava a mais simples resposta do que fazer; era apenas deixar o seu coração guiá-la.
Você observou Jaehyun retirar o cinto do carro que o prendia quando seus lábios se afastaram, e logo depois a mesma palma deslizar suavemente pela sua bochecha até sua nuca, brincando com suas madeixas ao mergulhar novamente em um beijo, dessa vez mais profundo. Você vagou pelo interior de sua boca, brincando com a língua do moreno, como um fogo recém-feito que possuía suas chamas fracas e a cada jato de ar crescia mais e mais. Você podia sentir seu corpo se incendiar por completo, e a temperatura do corpo de Jaehyun subir a cada toque que suas mãos davam em seu pescoço, ombros, peitoral...
E então, gentilmente, você finalizou aquele beijo, dando pequenos selinhos em seus lábios em meio aos arfares. Você encostou sua testa na de Jaehyun, e fechou seus olhos, apreciando o momento.
— Acho melhor irmos com calma — Você sussurrou para ele.
— Eu concordo — Você podia sentir o sorriso em seus lábios, apesar de não estar olhando — Nós temos todo o tempo do mundo.
Você abriu seus olhos, afastando-se do rapaz, guardando aquelas palavras em seu coração.
— Me acompanha até a porta?
O rapaz novamente saiu do veículo após concordar com a cabeça, indo até o seu lado para abrir a porta do carro. Você achava um pouco exagerada essa mania cavalheira dele às vezes, mas ao mesmo tempo, sempre se derretia quando o via do outro lado, estendendo a mão para ajudá-la.
Você segurou sua palma mais uma vez naquele dia, e porém agora demorou um pouco mais para soltá-la.
— Boa noite — Jaehyun verbalizou quando vocês pararam em frente a sua porta.
— Boa noite, YoonOh, obrigada por ter me trazido para casa — Você agradeceu, gostando de pronunciar aquele nome novamente, e depositou um beijo meigo em sua bochecha, entregando-se a aquela nostalgia de encontro de dois adolescentes.
Você observou Jaehyun se distanciar, caminhando da sua porta até o carro, e escorou-se no batente amadeirado da entrada, apesar de, segundos depois, se afastar quando o moreno virou-se para sua direção novamente, indicando com a mão para que você entrasse. Você riu com aquela ação preocupada e cafona, e fez o mesmo gesto para ele antes de finalmente entrar em sua casa.
Diferentemente do que esperava, seu coração, apesar de alegre, encontrava-se tranquilo, calmo, afinal, havia finalmente percebido:
Vocês possuíam todo o tempo do mundo.
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Além desta vida. Enzo Vogrincic
warnings: conteúdo adulto (+18) mdni; era medieval (vamos fingir que eles tinham higiene); sexo desprotegido (se cuidem viu, gatinhas); morte de personagens; menção de sangue e ferimentos; suicídio (não leia se tiver gatilho); angst; fluff; final feliz?
nota da ellinha: tô sonhando com enzo medieval desde que entrei no fandom, tive que vim fazer com minhas próprias mãos, será algo de almas gêmeas, enzo literalmente o último romântico, girlpower, vamos lá garotas mulheres!!!
Minha mãe sempre me criou (ou tentou) me criar com toda graciosidade que uma princesa precisava, já meu pai, que almejava por um herdeiro homem, não sabia nada sobre graciosidade ou delicadeza, e eu por curiosidade e piada do destino, nunca fui afeiçoada por toda graciosidade e tédio da vida de princesa, não podia negar meus privilégios, mas sempre passei mais tempo com meu pai, em aulas com seus mais fiéis soldados, aprendendo a manejar espadas e me defender. Meu sonho sempre foi entrar na frente do batalhão de meu pai e orgulhosamente ganhar alguma batalha pelo nosso povo, era assim que queria ser lembrada, como a princesa que lutou pelo seu povo.
Com o passar dos anos o reino e os conselheiros de meu pai perceberam a dificuldade de minha mãe em conceber um filho homem ao meu pai, o que o fez se preocupar. Ao atingir meus dezoito anos meu pai decidiu que precisava de um sucessor para seu trono e aí começou o inferno em minha vida, sempre sendo cortejada ou oferecida para algum príncipe de moral duvidosa. A morte de minha mãe o afetou mais ainda, morta em uma cama repleta de sangue com meu irmão morto em seu ventre, tudo isso havia feito meu pai surtar, ao ponto de preparar uma competição para saber quem levaria minha mão.
— Você não entende, princesa um reino sem um sucessor seria um reino frágil e desprotegido, quem não garante que alguem de um reino próximo tente contra a vida de seu pai e tome posse de nosso reino? — falou o fiel braço direito do rei enquanto encarava meu tio soberbo que brincava com sua pequena faca em suas mãos. — Eu me nego a me casar com algum príncipe sem amor apenas para fazer o gosto de vocês, papai isso está errado e a mamãe ? e tudo que me ensinaram sobre o amor verdadeiro e como se amaram no momento que se viram? — falei bravamente batendo minha mão na grande mesa que estava recheada de homens. — Não estamos falando de amor agora, estamos falando sobre poder, o reino não pode perder sua linhagem real por caprichos seus, o sangue que corre nas suas veias são puros e o sangue que percorrerá pelas gerações de nossa família será real goste ou não, meu sucessor será um membro real queria você ou não mocinha — Nego com a cabeça irritada. — Eu me recuso a isso, posso ser sua sucessora e tudo que me ensinou ? tenho total certeza que consigo manter um reino — ao falar isso pude ouvir a sala se encher de risadas e negações. — Não consegue sequer lutar com uma espada, como vai defender seu reino, rainha? — pude ouvir finalmente a voz cheia de veneno de meu tio vindo do canto escuro da sala. — Lhe desafio a uma luta, se eu ganhar poderei lutar na competição, pela minha própria mão, serei digna de reger o reinado — falei apontado para o homem que me olhava com desdém. — Estou de acordo com isso — ele falou se inclinando na mesa enquanto me encarava mais de perto. — Isso não acontecerá, você não irá lutar pela sua mão e irá se casar com o príncipe que ganhar a batalha está decidido — Meu pai finalmente se levantou batendo as mãos na mesa e saindo da sala sem deixar espaço para questionamentos. — Me encontre no jardim do palácio ao anoitecer, prometo que não serei cuidadoso — meu tio falou e repetiu a ação do rei saindo da sala logo em seguida.
Já era noite quando minhas damas de companhia me ajudam a vestir a armadura pesada que eu estava acostumada a usar para treinar. Ao chegar ao jardim percebi eu meu tio já se encontrava afiando sua espada, engoli seco, realmente parecia que ele estava disposto a me matar para poder ser o sucessor do trono. Nos cumprimentamos e eu coloquei minha trança para cima vestindo o capacete juntamente de ferro para poder me proteger, já o homem em minha frente sequer vestiu armadura, fazendo descaso total de minhas habilidades. Logo o barulho de espadas se batendo foram ouvidos pelo jardim, eu sempre me esquivando para não ser atingida pela espada recém amolada do homem, porém fazendo movimentos para o recuar, eu não queria o machucar, só queria mostrar o meu valor no meio de tantos homens desprezíveis.
Com meu golpe final chutei o meio de suas pernas o que o fez se agachar e eu o empurrei com toda força no chão enfiando minha espada bem ao lado de sua cabeça e logo ouvi uma risada dele ao me olhar — Acha que ganhou de mim, princesa? sequer consegui me fazer sangrar — com isso ele pegou sua pequena faça dentro de seu sapato arranhado meu braço direito fazendo sair um pouco de sangue. — Já chega, você não irá lutar por sua mão e não irá mais usar espadas ou brincar de soldado, logo mais terá um marido e precisa aprender a ser uma rainha que se porte bem — Ouvi a voz brava de meu pai e levantei com raiva. — Eu prefiro morrer — falei e cuspi no chão em frente ao rei e sai correndo para meu cavalo logo subindo no mesmo enquanto começava a ir em qualquer direção, só não queria estar lá. — Peguem ela — pude ouvir a voz do rei e logo depois comecei a ser seguida por seus soldados e por meu tio que os lideravam, quando já estava em uma boa distância senti algo queimando em meu braço e ao olhar para trás vi meu tio preparar outra flecha, de modo desesperado guisei meu cavalo para outra direção sumindo no meio da floresta.
Ponto de vista do observador
Passada algumas horas sem parar seu caminho, a princesa sentia seus olhos pesando pelo cansaço em si e pelo sangue que havia deixado, não era sua intenção deixar rastros pelo caminho, mas mesmo com o pedaços seu vestido amarrado em seu braço, o líquido vermelho insistia em cair, fazendo a mulher de sentir zonza e cansada, provavelmente já estava em um vilarejo qualquer quando sentiu seu corpo parar de lutar contra o sono e seus olhos fecharem, jogada no cavalo o caminho foi seguido até que um homem de roupas comuns parasse o cavalo e segurasse a mulher em seus braços. Já dentro de sua humilde casa que compartilhada com a natureza, já que era um ambiente bastante arborizado, rodeado de árvores e plantas o homem deitou a mulher na cama, ele estava confuso e encantado, nunca havia visto tal beleza em sua vida, porém o incomodava pensar em perder uma vista tão bela assim. Por sorte ou destino o homem que havia encontrado a princesa era o curandeiro do vilarejo, com suas ervas medicinais faria de tudo para salvar a vida da guerreira em sua frente.
Ele contava três dias desde que a mulher desconhecia chegou em sua casa sendo guiada por seu cavalo, ele havia limpado suas feridas e passado algumas folhas anti inflamatórias nos locais, sempre a mantendo limpa de seus suores durante algumas crises de febre. Durante as noites frias ele acendia a lareira e sentava em frente dela lendo alguns livros de filosofia e de medicina natural que ele tinha em sua casa. Foi em uma manhã quente que sentado em frente ao corpo desacordado da mulher o homem passava o pano molhado em seus braços e ele pode perceber os olhos da mulher se esforçando para abrirem — Olá desconhecida — o homem falou tirando o cabelo do rosto da mulher que apenas moveu seus globos oculares para buscar de onde vinha a voz tão aconchegante que ela havia escutado por todos esses dias, mas logo ela inclinou um pouco seu rosto e deu um sorriso sem dente para o homem enquanto ela passeava seus olhos admirando as características do rapaz que havia salvado sua vida. — Olá meu salvador — sua voz continha um pouco de humor e um pingo de felicidade se saber que ainda estava viva.
Depois de devidamente alimentada, a mulher insistiu ao homem que não a deixasse mais ficar deitada, então eles caminharam enquanto conversavam até um lago próximo a casa do homem, a mulher queria tomar banho e se refrescar. Chegando lá ela tirou seu vestido de cima e ao perceber o homem virou de costas tapando o rosto — Não se preocupe, Enzo…estou com outro vestido por baixo — ela falou prolongado o “O” no nome do homem enquanto ria um pouco e entrava na água que estava na temperatura ideal, ela não sabia mas ele adorou como o nome delo saiu dos seus lábios. Ele a observava enquanto estava sentado na grama, ela parecia surreal, uma obra prima viva, que se movia e respirava, era melhor do que qualquer obra de arte que vira em toda vida, ele não pode conter o sorriso ao ouvir a mulher falar sobre como ouvia ele ler enquanto estava em seu estado de repouso.
Fazia exata uma semana em que os jovens se conheceram e pareciam que se conheciam a anos, Enzo era acolhedor e um bom ouvinte, ficava encantado com as histórias que a mulher contava sobre sua vida e como era apaixonada pelo amor de seus pais, como ela amava estar no meio dos soldados se sentindo parte de algo, se sentindo como o propósito de sua vida estava sendo completo, já a mulher, amava as histórias da vida de Enzo, com sua mãe e seus conhecimentos que foram compartido por anos, como ele ajudou diversas pessoas com seu talento, ela estava fascinada, como ele era carinhoso e amoroso, ela sentia que no fundo havia conhecido o amor se sua vida, seu pai entenderia, ele veria a felicidade em seus olhos e aceitaria com certeza ele aceitaria. — E até que o sol brilhe, ascenderemos uma vela na escuridão — enquanto o homem lia algum de seus livros a mulher não conseguia nem prestar muita atenção no que realmente era pronunciado, ela apenas pensava como sua voz aveludada parecia soar tão bem. Com uma mão ele segurava o livro e com a outra ele passava dois dedos acariciando a clavícula desnuda da mulher, sentindo a maciez e o calor da pele que havia recente sido banhada com o sol da manhã — Eu poderia ouvir você lendo por dias — ela falava olhando para ele com seus olhinhos brilhando, faziam anos que não liam para ela, foi dessa forma que ela aprendeu o amor, com sua mãe lendo sobre amores avassaladores e contos de fadas, e ela estava cada vez mais próxima do amor ao lado de Enzo.
Ao anoitecer o homem fechou novamente a porta de sua casa e ascendeu a lareira para aquiescer seus corpos abraçados pelo frio dos ventos gelados que dançava pelas árvores assoprando na pequena casa do homem, tirando sua atenção do livro de ervas que ela até reconhecia algumas que tomava no castelo, sua mãe lhe fazia tomar cha de sifio, que lendo agora ela sabia que auxiliava na prevenção da gravidez, provavelmente prevendo o pior. Com seu foco fora das páginas ela agora observava atentada a beleza do homem deitado ao seu lado, ela não queria esquecer nunca seu rosto lindo, levou a ponta dos seus dedos acariciando o maxilar do homem, quase hipnotizada, até que ele tirou atenção do livro que tinha em mãos e olhou para ela sorrindo de canto. — Você parece como uma pintura de um sonho bom — ela falou sem sequer pensar, o que fez o homem soltar uma risada fraca e passar sua mão no cabelo da mulher o tirando do rosto. — E você é tão bela como as princesas dos contos que sua mãe lhe contava, acredito que mais ainda — ele falou se aproximando dela e passando novamente seus dedos pela clavícula, pelos ombros no pescoço causando arrepios na mulher que sorriu e se aproximou mais ainda parando em frente aos lábios do rapaz. — Me faça sua, Enzo — ela falou olhando com seus olhos brilhando de felicidade para o homem, que apenas concordou com a cabeça e deu um beijo apaixonado na princesa.
Deitada na cama do rapaz ela se deliciava da sensação de sua pele fresca pelo banho de antes do anoitecer e pelo hálito quente do homem que deixava beijos em seu colo enquanto usava suas mãos para tirar o vestido dela a deixando nua, ele se afastou e a observou mais um pouco, bebendo da visão que a mulher era para seus olhos, mas logo continuou a deixar beijos pelo corpo todo, sempre falando como amava cada pedacinho dela e sem tirar seus olhos dos da mulher, até que ele de posicionou no meio das pernas dela e com delicadeza e lentidão foi entrando em seu buraquinho molhado e virgem, o rosto de desconforto dela era visível, mas ele se inclinou deixando beijos pelo rosto dela enquanto se inseria cada vez mais — Shhh, vai ficar tudo bem — ele falava enquanto fazia movimentos lentos, até que a princesa se acostumou e segurou os braços do homem o puxando para mais perto — Por favor, Enzo não pare, não pare nunca — ela gemia um tanto perdida em seus pensamentos. — Eu não irei meu amor, nunca — ele se inclinou novamente agora a beijando enquanto fazia movimentos mais rápidos sentindo o calor da mulher o apertar, ele sabia que não aguentaria por muito mais tempo, levou sua mão até o ponto sensível do corpo da mulher fazendo movimentos e então ela começou a se contorcer embaixo dele — Isso é…Isso é tão bom — gemendo alto ela apertava os lençóis finos que cobriam a cama do rapaz, que a estimulava mais para que ela pudesse ter o seu prazer junto com ele, que logo sentiu suas bolas contraírem e se derramou dentro de sua princesa que chegou ao seu limite gritando por seu nome. Com os olhos pesados ele se jogou ao lado dela sentindo sua respiração ofegante, ao olhar para a mulher ele pode ver se relance o rosto dela avermelhado com um sorriso no rosto e assim eles adormeceram, cansados de sua primeira noite juntos.
Na manhã seguinte eles acordaram cedo pois iriam na feira para comprar carnes, a mulher estava estendendo as roupas da mãe de Enzo vestindo as ruas roupas enquanto cantarolava alguma cantiga que sua mãe cantava para ela em sua infância até que ouviu trotes de cavalos, e logo viu que eram soldados de seu pai, ela não se assustou, sabia que esse dia chegaria, mas agora ela havia encontrado o amor de sua vida e seria feliz em governar o reino ao seu lado, ela chamou o homem e humildemente e sem pestanejar eles subiram no cavalo da mulher e foram até o castelo. Chegando lá seu pai a recebeu com uma abraço apertado e algum murmúrio sobre sua fulga — Já que voltou de bom gosto acredito que esteja pronta para a competição, avise que começaremos em uma semana — o rei falou animado até que antes da mulher responder um dos soldados sussurrou no ouvido do homem algo sobre ter encontrado sangue na cama do homem — Minha filha, me diga que o sangue que encontraram na cama deste homem foi de algum ferimento — ele falou em um tom desesperado enquanto procurava loucamente algum ferimento na princesa. — Bom papai se o senhor tivesse me escutado…esse é Enzo, o homem que salvou minha vida e bom, ele é o amor da minha vida — ela falava intercalando o olhar em seu pai e em Enzo que se sentia avoado no meio de tantas pessoas importantes. — Não, não é possível, quem vai querer uma noiva que maisena pura, como você pode ser tão burra? — o homem gritou segurando os ombros da mulher, que fez Enzo se levantar até ser segurado por dois seguranças. — Mate-o e não deixem ninguém saber que isso aconteceu — o homem falou em um tom frio, sem nenhum remorço ou pena, Enzo se debatia tentando se livrar dos homens e a mulher arranhava seu pai batia no homem enquanto chorava copiosamente até que seu tio caminhou lentamente entrando na sala. — Farei com prazer — sem mesmo mais um comentário ele enfiou sua faça no estômago de Enzo fazendo com que seus olhos se arregalassem e enchessem de lágrimas, se ouviu um grito visceral que provavelmente ecoou por todo castelo, com o homem caído no chão o rei finalmente soltou sua filha que rastejou até seu amado em sua frente, sangrando lentamente enquanto olhava para ela com lágrimas — Está tudo bem meu amor, eu estou aqui, fica comigo por favor, fica comigo tá — até que ele foi puxando de perto dela. — Leve-o para a masmorra, ele pagará por tirar a pureza da princesa de Belmonte — falou o tio com um tom de nojo, ela tentou correr mas logo foi contida por mais seguranças.
Antes que seu tio pudesse voltar, com ajuda de algumas criadas ela conseguiu colocar Enzo na cela de seu cavalo enquanto fugia, seu ferimento já não sangrava tanto, havia panos para estancar o sangue e ao chegar na casa do homem ela fez de tudo para colocar o homem novamente em sua cama e começou a fazer por ele o que ele havia feito por ela semanas antes, com auxílio do livro e algumas coisas que havia aprendido lendo. Com dois dias Enzo acordou e a mulher se escondeu com ele na casa de uma das professoras do vilarejo, era simples, mas ajudaria até ele se recuperar. — Eu irei lutar — Enzo falou com sua voz baixa e faça enquanto olhava para a mulher que limpava seu ferimento. — Você não pode, está machucado, e eu nem sei se quero voltar pro castelo — ela falou concentrada no corte, nem acreditando no que ele havia falado. — Eu lutarei por você até o último dia da minha vida, pelo seu amor — ele falou lembrando a mão e passando o dedo pelos cabelos dela. Ele havia mentido, era óbvio que ele não sabia lutar, seus mãe o criou para curar, não para ferir, mas a mulher ainda o ajudou, eles juntaram as armaduras dela e ele vestiu o capacete na esperança de não ser reconhecido. Chegando no castelo a mulher novamente foi recebida por seu pai com sermões mas na manhã seguinte começaria o campeonato, Enzo chegou um tanto esperançoso ele sabia que lutaria até o final pelo seu amor, até que os sinos tocaram e começou o caos, foram dois derrubados, por pura sorte três, depois mais um até o homem que ele reconheceu como o tio de seu amada veio em sua direção com toda força, com a sua espada ele apunhalou e logo olhou para cima sorridente, até sentir algo escorrendo de seu peito, o grito de sua amada foi escutado novamente até que ela veio correndo em sua direção, ele perdeu suas forças nas pernas e caiu ajoelhado, ela o colocou em seu colo enquanto chorava sem parar e acariciava o rosto dele — Eu estou aqui, meu amor eu estou aqui, eu te amo fala comigo por favor — ela falava chorando e soluçando, ele levou novamente os dedos até os cabelos dela. — Eu falei que ia lutar pelo seu amor até a morte — ele falou mas logo cuspiu uma grande quantidade de sangue — Eu te amo, minha princesa — falando pausadamente e com dificuldade ele agora guardou sua energia para admirar o presente que a vida avia lhe dado, até que o ar faltou e assim ele se foi, admirando sua alma gêmea. Ainda em prantos a mulher usou a mão para fechar os olhos do único homem que houvera amado em vida, ela sabia que não conseguiria, não ela não aguentaria uma vida com aquela dor, de conhecer o amor e lhe ser tomado tão cruelmente. Seu pai lhe observava da arquibancada, ela se levantou com as penas tremendo e apontou a espada para seu pai — Eu te odeio para todo sempre — e assim que esbravejou a mulher cravou a espada em seu próprio peito, com toda sua raiva e dor, e logo a escuridão havia levado às jovens almas apaixonadas.
Tempos Atuas
Enzo passeava pelo parque grande e verde com sua câmera na mão enquanto observava as famílias brincando, cachorros correndo, até que seu olhar parou em algo que parecia ser uma festa de aniversário, um pano rosa jogado na grama com com um bolo em cima, uma mulher um pouco mais velha duas mulheres que pareciam ser da mesma idade e uma criança que batia palmas para uma das mulheres, que usava uma coroa de plástico, o homem criou coragem e se aproximou, tocou no ombro da mulher que levou sua atenção para ele. Foi como se o mundo tivesse dado pausa e só eles estavam em sintonia — Ahm…se importaria se eu tirasse uma foto? — ele perguntou um tanto sem jeito. — Por que não ? — ela falou sorrindo e ele estendeu a mão — Meu nome é Enzo, muito prazer — ela apertou a mão e deu um olhar curioso para ele. — Nos já nos conhecemos? — ele riu pois havia pensado a mesma coisa, se sentia atraído pela mulher como um ferro é atraído pelo imã. — Eu não sei — ele falou e deu uma risada. O destino não seria cruel de deixar duas almas gêmeas separadas por mais tempo, a pergunta que ficava era; eles se lembrariam ?
#enzo vogrincic#enzo vogrincic fluff#enzo vogrincic smut#lsdln#lsdln cast#x reader#la sociedad de la nieve
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⸻ 𝒍𝒔𝒅𝒍𝒏 𝒄𝒂𝒔𝒕 𝒂𝒔 𝒎𝒖́𝒔𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒅𝒐 𝒍𝒖𝒂𝒏 𝒔𝒂𝒏𝒕𝒂𝒏𝒂 🎤🎹
(pardella, simón, matías, pipe, enzo) 𝅃 f.reader
obs.: não sei explicar o que foi isso aqui vidocas, sei que assisti um tiktok republicado de "você gosta de luan santana e eu vou te provar" e eu me peguei gostando de quase tudo mesmo! é o que dizem cada país tem o harry styles que merece🎉🥳 enfimmm!!! tenho alguns avisos antes de lerem: não foi dessa vez que eu escrevi o simón decente😁👌, e o enzo nessa birutice tá novinho, casa dos 20 (engual na foto)! no mais, espero que vocês gostem, é bem fofinho e funsies nada demais pois meu cérebro capenga tem sido capaz de produzir só isso mesmo!
tw.: fluff/smut, menção implícita e explícita de atividades sexuais🤓☝️ (o do matías é o mais pesadinho ok), linguagem chula (um tiquito só), homens doidinhos de amor, manipulação (adivinhem no de quem), beach sex, e não lembro de mais nada. mdni
𝒂𝒈𝒖𝒔𝒕𝒊𝒏 𝒑𝒂𝒓𝒅𝒆𝒍𝒍𝒂 - 𝒄𝒉𝒖𝒗𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒂𝒓𝒓𝒐𝒛
vai ser nossa cidade, nosso telefone / nosso endereço, nosso apartamento / sabe aquela igreja? tô aqui na frente / imaginando chuvas de arroz na gente
o rapaz nunca escondeu o interesse por você. o colegial inteiro tinha sido recebendo declarações escrachadas, no meio do pátio, nos intervalos e nas festinhas juninas quando agustin pedia licença pra usar o microfone do bingo e te pedir em namoro mais uma vez, o qual você negava com a mesma expressão envergonhada. e não porquê não gostava do argentino, e sim porque precisava focar em passar no vestibular e dar conta de todas as outras coisas. os comentários nas suas fotos no instagram elogiando horrores e as mensagens que as vezes trocavam quando se sentia pra baixo e incapaz e só ele conseguia te reafirmar sem dizer que era frescura, mexiam contigo. entretanto, depois do terceirão, você mudava de estado pra cursar sua faculdade dos sonhos e pardella ficava, se mantendo a fiel promessa de que um dia você veria sim que era ele; sempre tinha sido. "agustin? esquece, ele tem dona faz tempo", é o que os amigos falavam quando alguma cocotinha pedia mais informações sobre o garoto, "mas ele não namora ué", "é, mas ele é apaixonado numa ai". e ele até ficava com algumas gurias insistentes, o difícil era conseguir contato depois; já que as necessidades dele como homem eram mais difíceis de suprir seria injusto ele só se privar de fodas casuais, mas não fossem os hormônios, teria sido celibato total. até que você voltasse, e quando acontece... por deus, esse homem recebe a notícia saindo de um botequim com os colegas - que ainda são os mesmos do ensino médio - e sai voado, pega a moto e vai pro endereço que ele tem cravado na memória; por vezes tinha ido visitar sua mãe, e a mesma ficava bobinha de ouvir ele falar sobre ti, super apoia o relacionamento. quando chega, descabelado, com o coração na boca, toca a campainha e quase cai de joelhos quando você abre o portão. e você sorri, porque, era a visita que tava esperando, era o rosto que te faltava ver pra se sentir em casa mesmo. agustin tinha te mostrado um amor que ultrapassava muitas barreiras e te fizera ser mais confiante com o tempo. "te fiz esperar muito?", perguntava com um sorrisinho bobo e ele espelhava o gesto de forma sopradinha, "se for você, nenhuma espera é espera demais". e a partir daqui é coisa de cinema, começam a namorar, ele te leva nos dates que sempre sonhou em ter, inclusive os mais bobinhos - cinema, piquenique, arcade -, vão se conhecendo e ficando perdidamente apaixonados um no outro. a primeira vez de vocês é no quarto dele, e o after care é cheio de beijinhos, com ele selando seu rostinho e te deixando deitar no braço dele, olhando o teto. "vou casar contigo", ele sopra simples. "vai, é?", "vou, vai ser lá na igrejinha que você fez crisma". e de fato todas essas coisas acontecem. não só isso como, pardella é um homem com H, comprou casa, carro, te dá todo o conforto possível e diz que só te larga morrendo ou se o mundo acabar.
𝒔𝒊𝒎𝒐́𝒏 𝒉𝒆𝒎𝒑𝒆 - 𝒆𝒔𝒄𝒓𝒆𝒗𝒆 𝒂𝒊́
talvez você tenha deixado eu ir / pra ter o gosto de me ver aqui / fraco demais pra continuar / juntando forças pra poder falar / que eu volto
o relacionamento de vocês já virou conversa em roda de bar há tempos. parece até que vocês gostam de se machucar, simón e você só combinam debaixo dos lençóis. você é controladora e ele um espírito livre. em outras palavras, você é dependente emocional e ele pensa mais com o pinto do que com o cérebro. "você sabia meu jeito antes e mesmo assim quis", ele te diz pela sabe-se lá qual vez, discutindo contigo na calçada de casa, "sabia o quê? que você não ia me achar suficiente e em qualquer oportunidade ia sair flertando com alguma puta?", questionando brava antes de empurrar ele com força. quer saber? pra mim deu foi a última coisa que o hempe disse, te largando ali antes de entrar no carro e ir embora. nas primeiras semanas você ficava um caco, chorando pelos cantos, tendo que ir no banheiro da faculdade no meio das aulas quando o "fotos" do celular te mandava alguma memória com o moreno ordinário, enquanto ele tava na gandaia, ficando com várias, indo pra praia e o escambau. era só depois de dois meses que você se via superada. em contrapartida, é no segundo mês que a ficha cai pro rapaz, chegando de um bar totalmente transtornado porque uma das meninas que ele ficou tinha seu perfume; recebendo uma onda de memórias indesejáveis. e era incrível como uma coisa puxava a outra, primeiro o perfume, depois ele tropeçando na caixinha de presentinhos feitos a mão que ele tinha recebido de ti no primeiro ano de namoro - puxando pro colo e chorando igual criança quando achava o potinho com frases bonitas que 'cê tinha dado -, o facebook atualizando e perguntando se simón hempe ainda estava num relacionamento sério com (s/n s/s). porra, ele tinha certeza que não ligava mais, mas o que era aquilo? tentava tomar banho frio e nada, enchia a cara e piorava; a mente o atormentava com imagens suas, seu sorriso, sua voz, seus gemidos que deixavam ele sem pose enquanto te comia num papai-mamãe bem gostosinho que ele só sabia fazer contigo. nenhuma daquelas garotas se comparava, nenhuma era inteligente, nenhuma o conhecia, nenhuma entenderia que ele tinha momentos de introversão e de ficar sem conversar, embora gostasse de ficar junto sem fazer nada, nenhuma se daria tão bem com a família dele - que aliás o excomunga desde o dia do término -, nenhuma era você. e no ápice da coragem, ele aparecia na porta da faculdade, ainda sabendo todos os seus horários já que antes era acostumado a te buscar, esperando te ver e caminhando diretamente, sem vacilar. não tem tempo de oi, de abraço, nem nada, o hempe te puxa pra um beijo afastando todas as suas colegas, e o peito que tava acelerado antes se alivia quando você corresponde o carinho, segurando suas bochechas com ambas as mãos e se afastando breve. "eu não consigo mais. é tortura ficar sem você, eu tô ficando maluco", "você foi embora porque quis, simón...", sua voz sai branda embora o beijo tenha sido um baque e esteja com um chorinho entalado na garganta, "mas eu volto, se você quiser, e por favor queira, porque eu tô desesperado, e eu sei que eu fui um merda, mas eu preciso de você". e é óbvio que você aceita, e nesse mesmo dia vocês fazem um amorzinho bem lentinho no banco de trás do carro dele depois de terem parado numa rua sem saída, ambos cheios de saudade, prometendo mil e uma coisas que nunca vão ser cumpridas.
𝒎𝒂𝒕𝒊́𝒂𝒔 𝒓𝒆𝒄𝒂𝒍𝒕 - 𝒂𝒄𝒐𝒓𝒅𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒐 𝒑𝒓𝒆́𝒅𝒊𝒐
já são quatro da manhã / daqui a pouco liga o síndico / será que tem como a moça gritar baixinho? / sei que tá bom, mas as paredes tem ouvido / e era pra ser escondido
o narigudinho atentado sempre foi melhor amigo do seu irmão, desde que você se entende por gente, e era uma regra entre ambos "não pegar nenhum parente" o que matías seguia fielmente, mesmo te comendo com os olhos e trocando dms muito sugestivas contigo. isso é... até a tensão ficar demais e vocês acabarem fodendo numa festa que seu irmão tinha dado quando seus pais foram viajar, se atracando no closet do seu quartinho rosa; ele te prensando na parede e te segurando pela bunda enquanto olhava para baixo assistindo sua buceta o engolir. e o relacionamento de vocês era assim, ficar às escondidas, trocar nudes bem explícitos, se atiçar e ficar imaginando como seria quando tivessem as bolas pra poder enfrentar seu irmão mais velho e enfim poderem sair publicamente. acontece que, desde que o mais velho e matías tinham começado a faculdade estavam morando no mesmo prédio de dormitórios, dividindo um apartamento, tornando sua vida mais complicada ainda para ver o argentino. faziam malabarismos pra que você o visitasse sem que seu irmão soubesse, o que no quinto mês já estava ficando insustentável. "cara, porra, o quê é que cê anda fazendo? outra multa por ultrapassar limite de som?", seu irmão aparecia no quarto do recalt segurando o papel em mãos antes de jogar sobre a mesinha onde o computador do garoto ficava, "fora que mencionaram o nosso apartamento na reunião de condomínio, ent assim...", e o moreno sorria de canto, mordendo o lábio e se perdendo totalmente do que o roommate falava lembrando do exato motivo da mais nova advertência... você estava prensadinha contra a porta de correr da sacada, totalmente nua e com o quadril empinado enquanto matías estava agachado atrás de ti, segurando seus glúteos e afastando as bandinhas te lambendo da buceta até o cuzinho que piscava sem parar, com o rosto enfiado ali. já tinham trepado no sofá e você já tinha deixado ele foder sua boquinha na cozinha, então agora ele chuparia bem seus dois buraquinhos antes de escolher um deles para meter outra vez. já tinha perdido a conta de quantas vezes tinha te estapeado a bunda pedindo que gemesse baixo e não igual puta, mas você estava sensível e cheia de tesão, "não dá... eu fiquei com saudades... é tão bom, matí", soprando acabadinha contra o vidro e revirando os olhos quando o garoto enfiava o polegar na sua entradinha traseira, tirando e pondo de novos enquanto que com a outra mão dedava seu pontinho teso em círculos. "eu sei, princesinha, mas", e o interfone tocava fazendo ele cortar a frase no meio e te puxar com ele para ir atender. "matías, aqui é o wilson da portaria, olha, já é a quarta reclamação da noite, caso você não diminua o barulho eu vou ser obrigado a reportar pro sínd-", desligava antes de ouvir mais qualquer coisa. "ouviu, perrita? cê tá gemendo tanto que os vizinhos tão incomodados", ele falava te colocando apoiada de quatro na mesa de jantar, puxando seus fios pra trás só pra sussurrar no teu ouvido, "e isso porque eu ainda nem comi esse rabinho gostoso", ele se divertia com suas carinhas, tava tão burra que nem devia ligar. "tá me ouvindo, caralho? porra, recalt! tô falando sério, dá um jeito de pagar isso", o argentino despertava da lembrança e engolia seco soprando um tá, tá.
𝒇𝒆𝒍𝒊𝒑𝒆 𝒐𝒕𝒂𝒏̃𝒐 - 𝒔𝒊𝒏𝒂𝒊𝒔
virei um louco. meio obcecado / pra te encontrar em algum lugar do mundo / e mesmo sem nunca ter te tocado / me pertencia, bem lá no fundo
você e pipe mantinham um relacionamento a distância. se conheceram num curso de inglês, durante a pandemia, e acabaram se tornando amigos. no começo eram só chamadas de vídeo e callzinhas pra trocar experiência e ficar falando na língua que tentavam ficar fluentes, mas depois de semanas os dois se viam completamente encantados, querendo conhecer mais e passar mais tempo juntos; apesar de serem completos opostos, um gostava de futebol, a outra gostava de filmes e livros, um preferia salgado, a outra doce, etc. felipe até mesmo tinha te mostrado para a mãe algumas vezes quando esta entrava no quarto para ver se ele estava bem ou pra perguntar algo. apesar disso, a vida continuava, tinham que estudar e trabalhar. quando se falavam sempre ressaltavam que estavam guardando dinheiro para poderem se ver num futuro breve e mesmo com toda a distância ele conseguia te fazer sentir amada e desejada. por vezes trocavam algumas fotos mais comprometedoras, mas ambos não eram tão abusados a ponto de engajar em nada sexual, ficava só nas entrelinhas, apesar de não serem santinhos. não tinham uma previsão de se encontrarem, você era estagiária ainda e ele tinha se formado fazia pouquíssimo tempo, então ver o otaño na porta do seu apartamento - segurando a mala numa mão e um buque de rosas na outra - tinha sido absolutamente chocante. ele era ainda mais lindo pessoalmente, o cabelo castanho claro sedoso e os olhos azuis, além do bigodinho ralo em cima da boca que se alargava num sorrisinho enquanto ele abria os braços. "oi", soprava com o sotaquezinho puxado, te recebendo em seguida num abraço que durava minutos com você dizendo várias coisas que ele não entendia a metade "caralho, não acredito, não acredito! pipe!", você apertava o rostinho dele nas mãos pequenas e se colocava na ponta dos pés pra beijar o namoradinho. mais tarde descobria que ele tinha combinado com seus pais e que ficaria no quarto de hóspedes; tudo arquitetado sem você saber. tinha feito todo um itinerário pra vocês irem pra praia e conhecer restaurantes novos; até alugar um carro tinha alugado. e pessoalmente era tão diferente, ele era tão maior e tão real, a voz também não tinha nenhuma interferência e o microfone não estourava quando ele gargalhava; e como era gostosa a risada dele... demorava pelo menos dois dias pra se soltarem mais um com o outro, mas quando acontecia se tornavam inseparáveis. iam pra praia de manhãzinha e ele te deixava passar protetor nele, sentindo seu toque e fazendo um carinho na sua cintura em troca. te ensinava várias palavras em espanhol e aprendia expressões importantes em português, principalmente pra economizar com os ambulantes. quando a noite caía estavam bem molinhos, mas sem qualquer vontade de deixar a praia ainda. "queria que esse momento agora durasse pra sempre", você dizia baixinho, deitada sobre o maior, se rastejando sobre ele e se encaixando sobre o colo do garoto, "quando você tiver que voltar, vai acabar levando um pedaço de mim", formava um beicinho. "creo que entiendo... pero, me llevo un pedacito y un pedacito te dejé a ti, hm?" ele percorria o seu quadril, te prendendo ali. e era tão natural quando puxavam a canga por cima dos corpos e ele afastava sua peça inferior para encaixar o membro tesinho, te sentindo rebolando e roçando as púbis juntinhas, gemendo um na boquinha do outro, fodendo na praia deserta, ouvindo as ondas quebrando na areia e soprando várias melosidades.
𝒆𝒏𝒛𝒐 𝒗𝒐𝒈𝒓𝒊𝒏𝒄𝒊𝒄 - 𝒎𝒐𝒓𝒆𝒏𝒂
me diz o que eu posso fazer se ela rouba a cena? / se até deitado no colo da loira, eu lembro da morena
"chega, para", enzo pedia, se afastando do beijo e tirando a mulher de cima do colo, se levantando e passando a mão pelos fios para ajeitar, um pouco desnorteado e nauseado, ao passo que procurava a camisa e o cinto que haviam sido tirados pela outra. "como assim? é a segunda vez que você faz isso, me chama pra sair, fala que vai me comer, e ai quando a gente tá aqui desiste, tá com algum problema? não sente tesão em mim, é isso?", a loira perguntava, emburrada, ainda sentada no sofá sem fazer qualquer menção de buscar o vestido que estava jogado longe, perto de uma poltrona. "não, não tem nada a ver contigo, desculpa, só... não tô conseguindo. a gente se fala outra hora", o uruguaio se apressava em responder, vestindo a blusa e deixando os botões por fechar antes de sair pela porta da frente e caminhar para o elevador ouvindo um "não vai ter outra hora!" bem enfezado vindo do apartamento que acabara de sair; pouco importava. puta merda, o que ele tava fazendo? não tinha combinado contigo que havia sido uma coisa de uma noite? que eram colegas de trabalho e que não podiam se deixar envolver mais do que já tinham feito? aliás, você nem fazia tanto o tipo dele - morena, cheia de curvas -, então por quê toda vez que ele tomava banho a memória de te foder em frente ao espelho, segurando seu pescocinho e sibilando as maiores putarias no seu ouvido, o atribulava? a sensação dos seus lábios em volta do membro pulsante, e como seus seios eram macios no contato contra a pele pela manhã; tudo isso forçando ele se aliviar na própria mão depois de mais uma transa frustrada com a loira que tinha conhecido num aplicativo de date. "vai ser só essa vez", você tinha acordado, embora ele ainda notasse seus olhares sobre a tela do notebook quando estavam no mesmo escritório, "continuamos colegas", "isso, só colegas". então por que ele te devorava com as irides castanhas assim que te via usando a saia lápis e o modelo de óculos retinho? por que ele se sentia incomodado quando seu parceiro de setor, esteban se oferecia pra te levar pra almoçar ou de te dar carona pra casa? o vogrincic se sentia doente pensando tanto assim, perdendo noites e mais noites de sono, sabendo que claramente era impossível continuar se enganando. mas, a corda só arrebentava quando assistia você e o mais alto trocando algumas palavras perto da máquina de café, a mão dele se aproximando da sua cintura para pedir uma licença afim de jogar o copinho plástico no lixo e todos os trejeitos de alguém que é desajeitado pra flertar. "posso falar contigo?", aparecia por ali de súbito com um falso sorriso nos lábios, "a sós", acrescentava sem olhar para o kukuriczka que no entanto entendia rapidamente. te arrastava até a salinha de arquivos e não tinha dúvidas em te beijar fervoroso - ainda mais afoito do que como tinha sido a primeira vez -, sentindo suas mãos o apertarem os ombros. "enlouqueceu?", "acho que sim", "porra enzo, e o nosso acordo?" indagava vendo o mais velho negar e suspirar, "que este trato se vaya al infierno" responderia e te pegaria bem forte ali mesmo, atrás de uma pilha de pastas, te dando apertões e subindo o joelho por entre suas coxas só pra te fazer pressão na bucetinha coberta e te deixar na vontade, combinando de se encontrarem depois do expediente.
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senhor e senhora mello
danton mello x reader
✨️ fluff
n/a: a temática é anos 40, por isso um certo machismo datado, enjoy! sim, terá outras partes.
- não pense nisso como um casamento arranjado, filha, pense como um casamento muito proveitoso, quase uma caridade.- a descrição da sua mãe te animou menos ainda, então casar com você seria uma caridade?
- acho que prefiro não pensar assim, mamãe, muito obrigada. - você disse afastando as mãos da matriarca do seu cabelo, que ela escovava obsessivamente.
não é todo dia que uma moça de 27 anos descobre que foi arranjada a um homem, você jurava que na sua velha idade já teria se tornado indesejável pra qualquer um, mas não, o advogado mais importante da cidade, danton mello, pediu encarecidamente sua mão aos seus pais e seu pai ficou mais do que feliz em entregá-la de mão beijada.
você conhecia danton, afinal, quem não conhecia? advogado que teve um fim de casamento escandaloso após a esposa fugir e deixá-lo a ver navios com um casal de gêmeos, mas dr. mello não se lamentava, as senhoras da cidade faziam isso no lugar dele, seu drama de marido abandonado e pai solteiro o elevaram ao status de anjo da cidade, se ele desse um soco na cara de um rapaz provavelmente a vítima que tinha batido o rosto no punho dele sem querer, solteiro, com uma história trágica e dinheiro pra dar e vender, o homem era o partido da cidade.
você não comprava o teatro, pensava que para uma mulher largar o conforto do lar e seus dois filhos que acabaram de sair da primeira infância só poderia ter um culpado: o marido. não era impossível, amigas suas que se tornaram donas de suas próprias casas comentavam sobre maridos jogando cadeiras pra lá e pra cá em crises de raiva, as mais sortudas tinham que lidar com homens simplesmente estúpidos, herdeiros que nunca leram um livro na vida e só sabiam conversar sobre eles mesmos.
- ele é um bom homem, estudado, os filhinhos são pequenos logo logo vão lhe ver como mãe, e quando você tiver seus próprios filhos todos serão uma grande família. - sua mãe faltava suspirar enquanto falava.
- talvez, mamãe.- foi sua única resposta.
você sempre teve uma personalidade mais teimosa, não tinha medo de questionar seus pais e por vezes era até incentivada, tanto que tinha seu próprio emprego como preceptora de uma família da área mais abastada da cidade e se mantinha solteira mesmo se aproximando dos 30, mas casamento e estabilidade financeira eram questões que você sabia não ter voz, graças a uma mulher que você nem chegou a conhecer, sua tia lídia.
lídia foi uma das tantas mulheres que se casaram por amor e acabaram com um destino desafortunado, a moça era a mais nova da família, a mais mimada e avoada, mas ninguém esperava que ela fosse fugir com um oficial qualquer da marinha, sua mãe contava a história como os mais velhos contavam sobre o bicho papão, discorrendo sobre como os homens da família foram em busca de lídia por dias rezando para que o escândalo não fosse maior, quando os pombinhos foram encontrados tiveram que se casar para evitar maiores danos, sem um dote significativo, o casal passou anos sendo sustentado pelos pais da noiva e depois pela sua mãe e seu pai, você ainda ouvia a raiva e revolta na voz da sua mãe contando sobre como ela teve que atrasar o nascimento de seus próprios filhos para sustentar os filhos de lídia e como você merecia ter irmãos mas infelizmente o tempo não foi generoso.
casamento e dinheiro eram coisas sérias para sua família desde sempre, não queria ser uma segunda lídia, não queria se tornar um estorvo, queria livrar seus pais do fardo de alimentar mais uma adulta e se casando com um homem abastado poderia até reverter os papéis e ajudá-los financeiramente, sua mãe tinha a fantasia de ir a petrópolis duas vezes por ano e tomar uma jovem como dama de companhia, você poderia tornar esses sonhos realidade.
- eu queria conversar um pouco com ele, antes disso tudo, é muito novo eu não tenho certeza de como agir ao redor dele, vai que ele não gosta de mim - você disse tentando explicar seu ponto para sua mãe.
- ah minha joia, quem não gostaria de você, mas eu posso pedir ao seu pai dar uma ligadinha para ele para marcar um encontro. - sua mãe disse e deu uma piscadinha.
- ligar? mãe isso é caro. - você exclamou, sua família tinha acesso a pequenos luxos de vez em quando mas ligações banais não era um deles.
- filha, é por uma boa causa, e pense que em breve essas palavras nunca mais sairão da sua boca. - ela disse continuando a escovar seus fios.
seu pai teve a boa vontade de ligar para o escritório de danton e foi atendido por uma secretária com sotaque lento como se estivesse trabalhando enquanto sonâmbula, o encontro foi marcado na praça da cidade e sua mãe comentou em como seria bom para fomentar burburinhos na sociedade e mandar o recado de que o mais velho já tinha dona, sua única resposta foi um revirar de olhos.
chegando ao parque, viu de longe o cabelo grisalho bem escovado e o terno cinza, dr. danton estava acompanhando o movimento dos transeuntes com os olhos, se estava nervoso não demonstrava, era quase como se pedisse a mão de uma desconhecida todos os dias, você se aproximou do homem temendo que ele não lhe reconhecesse mas quando seus olhares se cruzaram você identificou o reconhecimento dele, então seu futuro noivo sabia de você mais do que você sabia dele.
- onde estão seus filhos? - você perguntou assim que chegou perto dele, seus pensamentos intrusivos vencendo a primeira batalha.
- boa tarde para a senhorita também, fez um passeio seguro da sua casa até aqui? - o homem perguntou irônico mas bem humorado, naquele momento você percebeu que o mais velho não era o tipo de homem com os gracejos e galanteios genéricos dos homens da época, ele era direto ao ponto e não tinha medo de você não entender seus sarcasmos.
- perdão, eu pensei que o parque era uma desculpa para que eu conhecesse seus filhos.- você se desculpou e sentou ao lado dele, para sua surpresa, percebeu que o mais velho não tinha perfume, esperava sentir o aroma de algum laçamento da colônia 18, mas nada.
- você vai conhecê-los em breve, e respondendo sua pergunta, eles passam a manhã na escola e a tarde na casa do meu irmão selton, eu os busco e os levo para casa no fim do meu dia de trabalho.
- ah, interessante, eles frequentam a mesma escola então?- você questionou genuinamente interessada nos métodos de educação que danton empregava aos filhos, isso daria uma boca dica do tipo de homem que ele era.
- sim, eles fazem as mesmas atividades, são muito unidos e é logisticamente mais fácil, imagine ter que se deslocar do o outro lado da cidade para buscar minha menina no balé e sair correndo até a outra ponta buscar meu menino no críquete? impossível.
isso lhe causou uma boa impressão, aparentemente ele não ligava que seu filho fizesse atividades consideradas femininas e vice versa, tudo bem que o propósito principal era sua própria praticidade, mas uma vitória é uma vitória, certo?
você se levantou, não se sentia confortável simplesmente encarando e sendo encarada, o mais velho te seguiu e começaram a passear com passos de tartaruga pelo parque, você decidiu cuspir a pergunta que estava presa a tanto tempo.
- senhor...- começou.
- danton, só danton.- ele quis quebrar a parede entre vocês
- senhor danton. - você insistiu, teimosa - eu preciso saber, eu sei quem o senhor é obviamente, mas não temos nenhuma conexão, como o senhor me descobriu e por que o senhor quer casar comigo?
- nossa, que direta, bom, eu lhe vi pela primeira vez na casa dos monteiro, você trabalha lá, certo? - ele começou, estava com as mãos nas costas e andava olhando para a paisagem, sem muito lhe encarar.
- sim, eu ajudo o marcelo e a ana com os deveres de casa, ensino francês e piano. - você estava orgulhosa das suas aptidões, se considerava uma mulher moderna por não ter que pedir dinheiro ao seu pai para fazer um corte de cabelo, por mais que algumas mulheres mais velhas argumentassem que isso lhe colocava em zonas baixas da sociedade, você se sentia poderosa e capaz.
- olha, eu não vou mentir pra ti, você parece uma noiva apropriada pra mim, eu claramente não preciso de um casamento com um dote gigantesco, eu tenho o suficiente, então eu pensei que poderia ser proveitoso a mim e à você, eu sei que sua situação não é uma das melhores. - danton disse com ar orgulhoso e zombeteiro.
essa declaração foi um balde de água fria nas suas impressões positivas prévias, ele basicamente disse que viu a uma moça pobre e bem educada e resolveu levá-la para casa como um cachorrinho, ele provavelmente viu em você uma oportunidade para ter uma nova mãe para as crianças e uma nova mulher para sua cama, se sentiu ofendida, não era um filhote jogado na rua para se recolhido e adotado por outra família, poderia viver do seu trabalho pelo resto dos seus dias, não seria uma vida abastada mas seria uma vida, você parou de andar e se posicionou na frente do homem bloqueando sua passagem.
- senhor danton, se me permite, sua situação também não é uma das melhores, sua mulher lhe abandonou, que moça jovem como eu iria querer cuidar de dois filhos que não os dela? - você se atreveu, se ele podia falar o que quisesse também podia ouvir, já que as cartas estavam na mesa deixe os dois jogadores mostrarem seus baralhos.
- você deveria investir em atuação, quase me fez acreditar que realmente está satisfeita sendo uma solteirona morando na casa dos seus pais, mas eu vou jogar seu jogo; cara senhorita preceptora de francês, não gostaria de aplicar seus conhecimentos nas ruas de paris? não seja teimosa, você já cuida de duas crianças que não são suas, o que muda? por que isso é melhor do que cuidar de duas crianças dentro da sua casa? você não precisa me amar, só precisa se disponibilizar a ser útil para mim como eu estou me disponibilizando a ser útil para você.
aceitar ou não aceitar não eram opções, mas não significava que teria que baixar a cabeça para o advogado, ele te teria, mas não atrás, e sim do lado dele, quer ele queira ou não.
- eu topo. - você declarou estendendo a mão para receber um aperto.
- é claro que topa. - ele correspondeu o cumprimento.
4 meses se passaram, aparições sociais foram feitas, o enxoval foi comprado, danton tinha passado de esnobe insuportável para só esnobe; havia algo nele, um brilho de divertimento quando você o desafiava, ele travava uma luta justa, não lhe dava mole por você ser mulher, se houvesse alguma pergunta que você não conseguia responder ele te mandava para a biblioteca da cidade, se houvesse uma gracinha proferida por ele que te pegasse desprevenida, ria da sua cara como se você fosse sua irmã e não uma futura esposa.
- o senhor mello quer que você vá na casa dele no sábado, ele especificou que quer que você conheça as crianças, meu bem. - sua mãe declarou enquanto entrava no seu quarto, ela usava um vestido novo, você sabia porque existia uma certa rotatividade de suas vestes devido ao orçamento limitado, se ela se deu a liberdade de comprar algo novo significava que ela via um brilhante futuro financeiro, ou a perspectiva de menos um gasto.
- ok, vou amanhã. - você respondeu sem tirar os olhos do livro que lia.
- o carro já está lá fora, pedi 20 minutos ao motorista, se apresse. - ela retirou o livro da sua mão e saiu do quarto.
você chegou na casa grande e bem localizada, ao contrário do que sua mãe pensava, você não estava nervosa, lidava com crianças o dia inteiro, bateu na porta e ouviu uma corridinha, danton a abriu para ti, a empregada estava atrás do homem meio ruborizada, indicando que ela tinha intenções de lhe receber mas foi vencida pelo patrão.
- olá, querida, pensei que seria bom que conhecesse as crianças, isabella e eduardo. - ele se virou para as duas criaturinhas no sofá que te olhavam com curiosidade - essa moça veio especialmente vê-los e brincar com vocês, sejam gentis.
você foi até as crianças e fez seu truque mágico para atraí-las: se sentou no chão e deixou que eles ficassem maiores do que você, instantaneamente isabella sorriu e lhe mostrou a última boneca que ganhou do tio selton, ‘ele trouxe de avião só pra mim’, eduardo era mais tranquilo, mostrou seu violão ‘parece de adulto, mas eu sei tocar, meu pai me ajuda’.
as crianças eram adoráveis e quando você piscou a tarde já estava chegando ao fim e a empregada já estava na soleira mandando os meninos irem tomar banho, com gritinhos de ‘tchau tchau’ e ‘já volto, tia’ eles te deixaram sozinha na sala, até que danton apareceu com chá e biscoitinhos.
- que bom que você se deu bem com eles, é meio que pré-requisito pra sua posição sabe. - o homem dizia enquanto depositava a refeição na mesinha de centro e, te surpreendendo, sentando no chão ao seu lado, recostando as costas na parte de baixo do sofá.
- eles são uns docinhos, e muito inteligentes, os dois.
- sim, sabe eu queria mostrar mais do mundo pra eles, meu irmão vive viajando e os meus sobrinhos tem tantas histórias, mas não consigo é tudo tão complicado, fazem tantas perguntas, parei de ir a restaurantes com minha filha porque não sabia o que fazer quando ela quisesse ir ao banheiro, uma vez fui buscá-los na escola e uma das mães ameaçou chamar a polícia pois pensou que eu era um pervertido espreitando, o mundo não foi feito para pais presentes, muito menos para pais solteiros. - danton desabafou em uma só respiração, você imaginava como era a dinâmica da família, mas não pensava que era tão limitada.
- e em comparação, as mães mal podem matricular seus filhos em escolas sem a assinatura do pai, parece que o bem estar da criança não é tão prioridade quanto os papéis sociais.- você terminou e percebeu que danton te encarava.
- olha, eu não quero te obrigar a ser maternal com eles, nem posso, mas eu quero que meus filhos tenham uma idéia de vida normal, uma idéia do amor de uma mãe, a isabella às vezes me pergunta quando a mamãe volta e eu não sei responder.
- eles vão ter esse amor, senhor, eu prometo, se eu não conseguir ser mãe, serei a melhor amiga. - você disse e em um ímpeto de coragem, beijou o rosto do mais velho, sentiu em seus lábios o salgado de uma lágrima que escapou do homem, queria dizer algo a mais mas ouviu os passinhos e os gritos pelo seu nome, as crianças tinham voltado e já atacavm os biscoitos, você se afastou de danton.
o dia do seu casamento veio e se foi como o vento, a cerimônia foi calma e tradicional, sua família e amigas estavam lá assim como os colegas e irmão de danton, além de claro, seus filhos.
- tomo-te por marido, para ser-te fiel na saúde e na doença, na alegria ou na dor, até que a morte nos separe. - você declarou, se esforçando ao máximo para sentir aquelas palavras na sua alma.
a recepção foi simples mas calorosa e por uns minutos você esqueceu que aquela era sua festa de casamento com um homem mais velho que você mal conhecia, dançou e bebeu vinho demais, se jogou nos braços de danton como se ele fosse seu namorado de adolescência, o amor da sua vida, o mais velho olhou nos seus olhos e lhe beijou arrancando gritos dos convidados, tudo ia bem, era um casamento feliz e um casal mais feliz ainda, você seria a senhora mello para sempre, os filhos dele agora eram seus.
a lua de mel teria que ser apenas na próxima semana, paris, como ele tinha mencionado, até o dia da viagem, você ficaria na casa de danton, agora sua, ‘quem te disse que o casamento começa na lua de mel, você já é minha mulher’, jantaram como um casal, brincaram e leram com as crianças em uma atmosfera amigável, mas sua mente seguia nervosa, sabia o que esperar da noite.
deu beijinhos e ‘até amanhã’ para as crianças, desligou as luzes e subiu, enqunto se banhava ouviu uma comoção no quarto e sabia que, quando saísse da suite, danton estaria ali, mas tinha que sair alguma hora, vestida de uma camisola especialmente curta, cortesia de sua mãe, você se lançou a cama como um foguete e se virou, ainda de olhos abertos, não demorou até que sentisse a presença do mais velho atrás de ti.
danton lhe distribuiu beijinhos pelos ombros até o pescoço e enlaçou sua cintura com o braço, você se manteve tranquila, sabia o que tinha que fazer, ele era um homem bom, ele era carinhoso e paciente apesar das piadinhas cheias de graça, você tinha fé que ele te guiaria e compreenderia.
- danton…- você disse sentindo o mais velho subir em cima de você agora distribuindo beijos pelo seu colo juntamente com o pescoço.
- sim, esposa? - ele murmurou perdido em seu próprio prazer.
- eu não quero.
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🇧🇷: estou escrevendo algo pequeno sobre Morpheus x Leitor em que eles tem uma filha (novamente) e Morpheus está aborrecido por causa das primeiras palavras dessa criança.
🏴: I'm writing something short about Morpheus x Reader where they have a daughter (again) and Morpheus is upset because of this child's first words.
#the sandman#dream of the endless#lord morpheus#morpheus x reader#the sandman imagine#the sandman fanfic#dream of the endless x reader#dream of the endless fluff#morpheus x leitora#morpheus x leitor#dream x leitora#sonho x leitora#sonho dos perpétuos x leitor#fanfic br#fanfic português#imagine br#imagine português#morpheusbaby3#morpheusbaby3fic
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eu ia mandar uma história de quando eu era apaixonada pelo meu melhor amigo, mas lembrei que ja escrevi algo inspirado nisso, então esquece kkkkkkkkkkkkkkk se for para mandar características minhas.... eu sou muito insegura em tudo, principalmente com meu corpo, tipo, sou gordinha (tentando emagrecer porque cansei de ser a amiga gorda engraçada), tenho tatuagens e cabelo cacheado, as minhas tatuagens são uma forma de eu tentar gostar mais de mim, ter um pouco de autoestima... meu fave do nct é o supremo johnny então assim... voce ja sabe quem eu sou (mas vamos tentar manter o sigilo)
ㅤㅤㅤㅤㅤ⸝⸝DOCE DE LEITE⸝⸝
Johnny Suh × Leitora | Friends to Lovers | Br!au | WC — 880 | Fluff de lei 💪
Notinha da Sun — VOCÊ É UMA GOSTOSA ISSO SIM TÁ??? 😡 É claro que eu sei quem é você, você é a maioral, dyva, mamãe 🙏 Escrevi essa pra você e meio que pra mim também KKKKKKKKKK Eu sou muito boa pra ser a amiguinha engraçadinha, mas nunca consigo passar dessa parte, e sempre me envergonho quando tento dar algum passo, romanticamente falando KKKKKKK Espero que você goste disso, amorzinho 🩷
— Sai da minha cola, John. — Você desfez a bela pirâmide de frutas que o funcionário do mercado tinha montado ao atingir Johnny com uma laranja. Ele riu, capturando a fruta antes que ela acertasse seu peito. — Fica esperto que eu falo pro segurança que cê tá me assediando.
— Eu? Te assediando? É assim que você chama o que fez comigo?
— Juro. Eu vou te matar. Sai de perto de mim. — Ele sorria enquanto você marchava irritada até a padaria do supermercado. A verdade era que a noite anterior tinha sido regada a uma bebedeira que te fez esquecer muitas coisas, inclusive o fato de que você tinha beijado Johnny — pelo menos segundo as palavras dele.
Você gostaria de permanecer cética quanto à eficácia do "soro da verdade", vulgo álcool. Assim, não corria o risco de as coisas ficarem esquisitas entre vocês. Aos 28 anos, ficava meio difícil construir uma amizade sincera com alguém, e você tinha conseguido isso com Johnny. Não queria estragar tudo confessando que talvez gostasse um pouquinho além da conta dele.
Sempre terminava desse jeito: o cara dizia que te via como uma irmãzinha, afirmava que as coisas entre vocês estavam bem e depois sumia, sem responder mais. Não era culpa sua amar demais, era?
— Pega um sonho pra mim? De doce de leite, tá? Não gosto daqueles de chocolate que você curte. — Então por que ele estava agindo tão normal com você? Você se perguntou na fila do pãozinho enquanto ele, o homem de quase 1,90 de altura, se distraía com uma embalagem de maçãs da Turma da Mônica.
— É sério mesmo que eu te beijei?
— Eu ia mentir a troco de quê, doida? — Ele questionou, fingindo dor quando você praticamente empurrou o pacotinho do sonho contra o peito dele. — Você me beijou, pra valer. Não tá lembrando porque bebeu que nem um gambá ontem.
— Isso nem faz sentido, idiota. — Ele te mostrou a língua, roubou sua cestinha de compras e te conduziu até o caixa. Você nem falava, só olhava pra ele, sem entender por que ele não estava surtando. Sim, vocês compartilhavam saliva com frequência: nos bares, no cinema, quando ele insistia em provar seu refrigerante depois de comprar aquele chá gelado horrível de lichia. Mas beijo? Era muito diferente de qualquer coisa que vocês já tinham vivido. Ainda assim, ele agia tão naturalmente que te deixava confusa. — Você nem gosta dessas coisas. O que é que tá rolando?
Você não reclamou quando ele aproximou o próprio cartão na máquina, pagando sua compra repleta de produtos diet. Quase juntou as mãos e agradeceu a Deus. Nunca tinha ido naquela seção do supermercado e sentiu o coração doer com os preços, mas era um mal necessário — pelo menos era o que você achava.
Você estava exausta de ser a "coleguinha divertida". Queria ser gostosa, interessante e sensual — não só divertida.
John abocanhou o sonho tão logo vocês deixaram o supermercado. Nem sentia falta do dinheiro que deixara lá; pra ele, o garoto da Zona Sul, era só o troco de um pãozinho. Ele te ofereceu, mas você afastou com a mão.
— Vai responder, não?
— Não me enche, Johnny. Me dá isso aqui. — Você tentou arrancar as sacolas dele, mas ele as ergueu o máximo que pôde, fazendo você encará-lo com cara emburrada. Você cruzou os braços enquanto ele continuava com as sacolas lá em cima, devorando o sonho com uma só mão. Agora, os cantinhos da boca dele estavam cheios de açúcar de confeiteiro.
— Por que você tá tão avessa sobre o fato de ter me beijado ontem?
— Porque nunca acaba bem quando eu gosto de um amigo assim. — Você nem prestou muita atenção no que disse. Provavelmente tinha deixado as palavras escaparem direto do seu cérebro. Johnny sorriu, todo contente.
— Ah, para. Cê quer me beijar de novo?
— Sim... O quê? Não! — Vocês tinham parado no meio da calçada, em frente à portaria do prédio de Johnny, que, felizmente, ficava perto do supermercado. Ele deixou as sacolas aos seus pés, tocou sua cabeça e te beijou. Os lábios eram docinhos, com gosto de doce de leite, e o açúcar de confeiteiro se distribuiu pelos seus.
— Eu gosto de você — ele confessou, e seu coração acelerou dentro do peito. Johnny te beijou de novo, na expectativa de você se lembrar de como o tinha beijado no colo dele na noite anterior, pouco antes de apagar, deixando-o sem fôlego e... excitado. — Gosto da sua pele, do seu gostinho, de cada cachinho que forma essa sua cabeleira.
— E definitivamente amo suas coxas. — Ele sorriu, levemente curvado para ficar mais próximo de você. Os lábios roçaram no seu ouvido e te provocaram cócegas quando ele sussurrou devagar: — Cê é tão gostosa.
— Então você não vai sumir só porque eu te beijei, né? — Você questionou, de repente consciente do que tinha feito e feliz por ter tido coragem.
Johnny sorriu, ajeitando a aba do boné para a frente novamente e adentrando o prédio com as sacolas numa mão e sua mão encaixada na dele.
— Sumir? Só se for pra debaixo do seu lençol.
@sunshyni. Todos os sonhos reservados.
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oiii, pode escrever o sunoo!idol e idol!reader com eles tendo uma "amizade colorida" com direito a sunoo bem subzinho e reader bem carinhosa com ele? 🥺🙏🏻
aqui está meu bem! Perdão pela demora 🥺 espero que goste!!
| we might just get away with it, the altar is my hips
— idol! Kim Sunoo × OC fem idol! reader
— gênero: smut, nsfw/mdni, fluff, friends to possible lovers
— conteúdo/avisos: As partes que estão em itálico são mensagens de texto. SEXO EXPLÍCITO, sexo sem proteção (vocês se liga pela fé, ENCAPA O BONECO E VESTE A BONECA), sexo oral, massagem tântrica/orgasmo seco masc. (aprendizagem com Cátia Damasceno amor.), MDNI!!!
— word count: 3,5k
— nota da autora: esse one shot foi MUITO especial, foi meu primeiro pedido e eu espero muito que esteja bom o suficiente. Fiz com muito carinho e me diverti horrores! Aproveitem a leitura!
Sunoo P.O.V
Eu pensava que o dia na Coréia não poderia ficar mais quente, mas antes alguém tivesse me avisado. À cada passo que eu dava, mesmo na empresa cheia de ar-condicionados, sentia o suor escorrer em cada canto da minha pele. Hoje teríamos o dia apenas para ensaio, já tinha feito o meu e fui pra sala de dança pra tentar descansar um pouco no chão frio. Cheguei lá e Jungwon estava dançando. Olhava incrédulo pra ele. Abaixando um pouco o som, ele percebeu mas não quis comentar.
"Oi hyung, vem ensaiar comigo?" ele perguntava um pouco ofegante, e tive que rir da sua proposta.
"Ai Jungwonie, você se passa não é? Olha o calor que tá fazendo Jungwon! Eu tô maluco é pra pular numa piscina isso sim!" fazia gestos dramáticos abanando minha blusa e ele riu da minha situação. Um traíra.
"Eu entendo hyung, de verdade, está muito quente mesmo. Mas, eu tenho que terminar isso antes de ir pular no chuveiro." assenti e fiquei deitado no chão escutando o barulho dos seus pés.
Vez ou outra um dos meninos entrava na sala e falava comigo, mas nada demais, estávamos todos no mesmo barco. Vendo que não estava sendo produtivo ali, resolvi ir pra o dormitório. Passaria no mercado pra comprar algumas coisas pra nós e segui. O mercado estava climatizado, com bastante pessoas até. Peguei algumas verduras, carne e alguns pacote de ramen. Passando na parte das bebidas, vi uma garrafa de vinho rosé e ri sozinho. Yerin veio na minha cabeça instantaneamente. Tirei uma foto dele e mandei pra ela.
"Vim no mercado, achei isso aqui e lembrei de você. Espero que esteja indo bem no ensaio linda. ;)"
Yerin Lee, 21 anos de idade, integrante do grupo Jinx, debutado sob a empresa SM, 2 anos depois do meu grupo debutar. Era vocalista principal e visual do grupo. Conheci ela anos antes de entrar no I-Land, compartilhando sonhos de nos tornar idol. Nossa conexão foi instantânea, nos tornamos amigos na hora. Ela era gentil, mas corajosa. Sabia o que queria e seus olhos de sereia ajudavam na imagem forte que ela tinha. Ela sempre cuidou de mim, e depois de uma noite de bebedeira numa festa do Jake, ela começou a cuidar de inúmeras outras formas.
Era simplesmente fácil pra gente entender as necessidades do outro. Namoro sendo idol era algo muito complicado, e principalmente pra mim que tenho fãs bem... Intensas, digamos assim. Mas às vezes a gente só quer ter uma boa transa e um pouco de carinho. Yerin me proporcionava isso, e eu fazia o mesmo pra ela. Quando nosso primeiro beijo ocorreu na social de Jake, eu fiquei sem dormir quase 3 dias com medo disso estragar nossa relação, mas Yerin era madura demais. Ela simplesmente segurou minha mão e me acalmou por completo. Me acalmou tanto que acabamos transando pela primeira vez naquela noite, e de lá pra cá, estamos mantendo uma amizade colorida.
É quase clichê, mas já que não podemos namorar assim, e os fãs sabem da nossa amizade, apenas juntamos o útil ao agradável e despejamos nossos desejos um no outro. E éramos mais que sexo. A atração carnal era incrível, mas sempre colocamos nossa amizade em primeiro. E também por conta da carreira que escolhemos era difícil nos apergar à mais alguém, então ficamos só eu e ela, sem tanto perigo de nos apaixonarmos. Era realmente perfeito, inclusive o sexo. Meu corpo falava com Yerin de forma automática, ela me entendia sem nada ser dito, eu amava. Me sentia entregue à cada toque na ponta dos seus dedos. Pensar nisso no meio do mercado me deixava vermelho, como se alguém fosse ler meus pensamentos impuros, então resolvi seguir para o caixa.
Com tudo pronto voltei para o dormitório. Sunghoon tinha chegado já e me ajudou à guardar às compras, mas o vinho eu deixei no meu quarto. Tomei meu banho e enquanto comia uma panqueca de banana e assistia alguns vídeos de jogos no computador, meu telefone vibrava na mesa. Meu foco mudando momentaneamente e logo alcancei o aparelho. Era Yerin.
"Oi bebê, que bom que lembrou de mim durante o dia, me sinto honrada. Eu sei que seria pedir demais, mas será que você poderia vir me encontrar? Realmente estou precisando de você benzinho :("
Minha expressão logo mudou, preocupado. Respondi rapidamente.
"O que foi anjinho? Você está bem? Onde quer que eu vá te encontrar? Apareço ai agora."
"Não estou nas melhores, mas tenho certeza que com você aqui vou ficar melhor. Eu vou pro nosso local, te espero lá, sem pressa! ;)"
Assim que terminei de ler já fui terminando de me arrumar, apenas reforçando o perfume e colocando um tênis, junto do kit 'escondido é mais gostoso'. Como não vi ninguém por ali quando fui sair, mandei mensagem no grupo, deixando avisado à todos que iria sair. O 'nosso local' que Yerin mencionava era um apartamento que alugamos quando queríamos ficar sozinhos, sem a presença dos membros de ambos os grupos, ou para quando um de nós dois precisava de um tempo. Com um táxi, cheguei lá em cerca de 15 minutos e vi seu carro na garagem. Me apressei em subir.
Não estava pensando em muito quando cheguei à porta do apartamento, peguei a chave embaixo do tapete e fui entrando, e ela ouvindo o barulho, saiu do banheiro, provavelmente terminando um banho. Estava com uma camisola de seda e os cabelos molhados enquanto penteava eles. Mesmo tão mundana, estava linda. Assim que me viu na porta, largou a escova na estante da TV e correu pra me abraçar. Prontamente fechei a porta e me preparei para o impacto com um sorriso genuíno no rosto. Ela entrelaçou suas pernas na minha cintura e enterrou o rosto no meu pescoço. Deixei que ela ficasse assim pelo tempo que precisava, enquanto alisava suas costas.
"Está mais calma?" minha voz baixa, pra não arruinar o clima, ela apenas assentiu à pergunta. Lentamente saiu do meu colo, enquanto seus dedos finos e unhas grandes tocavam suavemente minha nuca, e ela aproximava a boca carnuda do meu pescoço. Arfei um pouco pelo contato. Mais alguns selares molhados e ela me deixou ir.
"Obrigada por vir docinho. Eu atrapalhei você?" neguei com a cabeça enquanto mexia em seu cabelo.
"Estava vendo jogos no computador. Resolvi sair mais cedo da empresa hoje. Quase marquei algo com você lá no dormitório, mas imaginei que você estivesse cheia de compromissos."
"E estava. Quando te mandei a mensagem estava correndo pra sair da empresa. Foi tão estressante hoje Sunnie." seu biquinho era uma graça. Quis beijá-la. "Eu até teria aceitado a proposta de ir no dormitório, mas hoje quero apenas ficar com você." sua voz foi tomando um tom mais baixo, e me fez arrepiar. Gostava quando ela falava assim comigo.
Como se tivesse poder sobre mim.
E ela tem mesmo.
Gentilmente ela nos levou pro sofá, tirei meus sapatos e todos os apretechos que estava no meu corpo para ficar mais confortável. Minha roupa completa de um moletom leve fazia ela se encostar em mim para conforto, e amava prover isso pra ela de alguma forma. Ela se aconchegou no meu peito e meu braço foi pra sua cintura. Com o passar do filme que colocamos pra assistir, no meio da nossa degustação de algo para comer, ela parou abruptamente e olhou pra mim. Fiquei nervoso por algum motivo.
"Kim Sunoo, estamos aqui esse tempo todo que até esqueci, cadê o vinho que você me mandou foto?" parei incrédulo, olhando pra ela. E logo depois soltei uma gargalhada.
"Que susto Yerin! Achei que fosse algo sério!" ela abriu a boca em choque, como se eu tivesse falado alguma atrocidade, achei graça.
"E isso não é sério o suficiente pra você Kim Sunoo?" neguei com a cabeça, tentando prender o riso. "Então vou ter que mostrar o quão sério isso é pra mim." agora, tentava prender minha respiração.
Sua mão fechou num punho na gola da minha blusa, fiquei ofegante pelo movimento sem avisos. Ela se aproximava lentamente de mim, como se quisesse me punir por esquecer a bebida. Quis agir no impulso e me aproximar totalmente, mas sabia que poderia estar apto para algum de seus castigos, principalmente por já ter dado 'motivo'. Quando finalmente seu rosto estava perto demais do meu, minhas mãos sob minhas pernas mas se atrevendo à tocá-la, - coisa que não fiz pois ela não me deu permissão - seus lábios foram pro meu pescoço. Mordiscava e beijava. Vez ou outra parecia sentir ela fazer pressão nos lábios, sugando minha pele. Meus pelos arrepiavam completamente.
"Yerin, por favor. Para de me torturar assim e me beija logo." a voz que saia da minha garganta era arrastada e abafada pela minha respiração.
"Dando ordens agora sr. Kim? Já falamos sobre isso não foi?" eu assenti minimamente. "Seja um pouco mais paciente benzinho, eu vou beijar sua boquinha linda." assenti e agradeci baixinho. Fui paciente então.
E como valeu à pena ser. Sua boca estava com gosto de chocolate. Era macia e saborosa como um chocolate. Já completamente entregue à ela, ela sentou no meu colo sem aviso prévio, retirando gentilmente minhas mãos da frente. Tínhamos essa dinâmica um com o outro, como Yerin sempre estava acostumada à cuidar de mim, pedi pra ela fazer até mesmo na cama, e ela tomava conta bem demais. Ela era sempre carinhosa, vez ou outra tentava ser um pouco mais maldosa mas não conseguia, mas ainda assim me deixava de quatro por ela.
Enquanto suas mãos passeavam livremente por toda a extensão dos meus ombros e peitoral, as minhas pareciam querer explorar cada parte do seu corpo, de novo. Toda vez era como a primeira vez. Vendo que eu estava sem controle certo com minhas mãos, ela posicionou no seu quadril e meu instinto foi apertar. Arfei alto quando nos separamos e ela riu baixinho.
"Nós mal começamos amor. Respira um pouquinho." seus dedos desenhavam linhas nos meus olhos e sua boca percorria meu pescoço.
"Yerin por favor... Não faz assim comigo hoje. Não hoje." minha voz saia arrastada, num sussurro, como se alguém fosse ouvir além dela.
"Mas eu queria tanto tentar algo com você hoje docinho." sentia ela sorrir sob minha pele e congelei.
"O que? O que você quer tentar?" minha respiração estava descompensada.
"Eu li em algum lugar que isso aumenta muito o prazer masculino, e os deixa bastante sensível também. E você sabe o quanto eu amo quando você implora lindinho pra mim. Se chama 'orgasmo seco', basicamente você vai gozar mas sem ejacular." a ideia parecia absurda pra mim, mas estava tão desesperado pra algum toque que aceitei.
Ela tirou lentamente minha blusa, e depositando beijos e algumas leves mordidas no meu torso, foi para retirar minha calça. A cada movimento seu, eu arfava, minha respiração descompensada e sem ritmo. Chamava seu nome repetidas vezes apenas por não saber dizer nada mais. Ela me deixou de cueca e suavemente começou a massagear minha virilha e a parte interna da coxa. A mão era firme porem sutil. Aplicava pressão nos locais certos, sentia como se fizesse uma massagem em mim. Sentia meu pau começar à latejar, mas mesmo completamente duro, sentia que ele estava mais sensível que antes. Pausadamente ela parou os movimentos, confuso, ofegante e desnorteado, questionei.
"Ei, o que foi? Por que parou?"
"Porque você está focando em coisas avulsas e não somente aqui. Quero sua atenção unicamente aqui Sunoo. Em sentir cada toque e cada sensação que estou te proporcionando. Caso contrário, eu te deixo aqui e me toco apenas pra você ver e sem poder fazer nada, até me satisfazer. Entendeu?" assenti parcialmente mais excitado pelas ordens dadas. Ela ficava ainda mais gostosa assim.
Respirando fundo, fechando os olhos e me posicionando melhor no sofá, deixei com que ela me embalasse com seus toques. Suas mãos tocavam em muitas partes de mim, principalmente em zonas que ela sabia serem erógenas minhas, mas raras eram as vezes que ela realmente tocava ou aplicava algum tipo de pressão no meu pau, e isso ia me deixar doido. Minha boca resolveu se abrir para falar algo compreensível além de repetições inaudíveis de seu nome.
"Amor, por favor, por favor, me toca mais, eu to sentindo que estou perto de gozar. Por favor." falava tudo atropelado, sem pausa pra respirar, pois realmente estava sem ar.
"É exatamente isso que eu quero benzinho. Vamos lá Sunnie, goza bem forte pra mim meu amor, vê como a sensação é boa." mal consegui registrar o que ela falou, meu orgasmo se aproximando, e ao invés de sentir algum aperto em minhas bolas, meu corpo pareceu tremer com mais força do que o habitual.
Minha respiração ficou entre cortada, mantras de seu nome saindo pela minha boca, minhas mãos rondavam o sofá tentando achar algo pra me segurar. Minhas pernas batiam e tremiam com uma força inumana. Minha mão instintivamente foi pro cabelo de Yerin, onde puxei algumas vezes, mas ela não se importou. Em outras épocas ela teria me punido por isso, mas parecia que seu único objetivo era prolongar meu orgasmo. E ele bateu. Com tanta força que meu corpo foi pra frente. Não consegui ao menos avisar.
"Me desculpa, me desculpa por favor. Eu gozei e não consegui te avisar, me desculpa!" sentia vontade de chorar de tesão, e não poderia me importar menos com o que ela diria.
"Tudo bem lindinho, pode gozar assim sempre, você não sujou nada." com a cabeça jogada pra trás no sofá, meu pescoço quase doeu quando levantei de vez pelo que ela disse.
"O que? Tá brincando não é?" olhei pra baixo quando ela negou, risonha. "Esse foi literalmente o orgasmo mais intenso que tive em muito tempo, como assim não sujei nada?" parecia perdido em mim mesmo.
"Você não sentiu que não estava escorrendo nada nas pernas? Que elas estavam secas? Nem cheguei a tirar sua cueca meu bem." sua cabeça foi inclinada pro lado, apenas por charme, me olhando com aqueles olhinhos lindos.
"Sinceramente Yerin, eu estava à ponto de chorar de tanto tesão. Eu poderia estar completamente melado e não iria ligar, porque isso que você fez comigo foi insanidade." ela riu da minha confissão mas sabia que não era por maldade ou zoação, estava satisfeita pelo que fez.
"Bom, eu fico feliz que você passou no teste e gostou da experiência. Podemos continuar?" seu calor diminuiu do meu por um momento quando ela se levantou rapidamente, e peça por peça ficou completamente nua.
Amava seu corpo. Principalmente sua bunda, pois ela sempre gostava de ir por cima e as nádegas encaixavam perfeitamente na minha mão. Amava suas curvas tão acentuados, a pele macia e brilhosa. E obviamente, sua buceta aveludada e quente. Amava quando me engolia, e se eu pudesse ficaria ali dentro por horas. Descansando minhas mãos em seus quadris e a beijando enquanto gozávamos juntos, no auge da nossa intimidade. Amava ela. Era louco por ela desde o primeiro dia. Aquela era a única forma de não ser chamado de 'amigo' por ela. Se ela sabia e resolvia ignorar ou não, não sei. Sei que quando estávamos juntos, sendo um só, conectados em corpo e alma, tudo estava certo. Deixando minha mente voar, só parei quando senti seu toque frio na base do meu pau, direcionando até sua entrada. Suspirei antecipando o contato e antes de descer completamente sua mão veio no meu rosto, os dedos pequenos e finos me forçando à olhar pra ela. Parei de respirar.
"Eu quero que saiba, que quero você aqui pra saber que não estou sozinha esse desejo incontrolável. Quero você presente. Pra mim. Pra nós." assenti tentando não gemer pela espera.
"Você não está Yerin, te desejo tanto quanto. Tudo em você. Estou aqui contigo, sempre." ela gemeu me ouvindo falar, minhas mãos indo direto pra sua perna grossa enquanto ela descia pela minha extensão.
"Porra Sunoo, eu te amo. Eu te amo muito." meu corpo reagiu por instinto, quando segurei sua cintura e estoquei forte nela. Agora com ela em meus braços fiz seu olhar vir pro meu, e vi verdade no que foi dito. Sentindo seu olhar profundo, não segurei as lágrimas de cair, e minha boca de beijá-la.
"Meu Deus, meu Deus Yerin, eu te amo. Eu te amo, eu te amo, eu te amo. Sempre amei. Sou seu, só seu. Eu te amo, por favor..." não sabia o que estava pedindo, mas sabia o que queria.
Prontamente ela começou a sentar com mais força, suas mãos prendendo meus pulsos, com sua força um tanto inferior, pela extensão do sofá. Continuávamos nos beijando durante tudo. Sua boca servindo de bússola para não me perder de prazer. Estava ali, presente, agora, insaciável. Cada sentada sua arrancava um gemido meu, ela soltou meus braços para ter mais equilibrou, tirava o cabelo de seu rosto e logo voltava à quicar em mim. Estava em um estado de bliss completo, sem saber onde focar. Sentindo o gosto do meu orgasmo na ponta da língua. Senti sua mão pequena pegar meu pulso e o direcionar para seu clitóris, ela estava perto, mas sabia que só gozaria se tivesse meu toque, então tentei me acordar. Enquanto alternava a sentada com meu estímulo em seu caroço, suas mãos retiravam o cabelo colado na minha testa de suor e logo desciam pro meu rosto. Beijando delicadamente cada parte que conseguia encontrar. Minha boca aberta esperando um beijo seu, que logo veio sendo acompanhado por gemidos nossos. A sensação era boa demais.
"Sun, amor, mais rápido, eu vou gozar. Vai mais rápido lindinho." sua voz ofegante me fez acordar um pouco e apliquei mais pressão no toque.
"Por favor princesa, por favor. Goza no meu pau, você sabe o quanto eu amo quando você se desfaz pra mim, goza em mim por favor." meu pedido saia arrastado, e estava me sentindo patético mas não podia ligar menos.
E assim ela o fez, ela contraiu a buceta com força, minhas mãos apertando seus quadris para segurar em algo, já que não podia me mover dentro dela. Sua buceta apertava e soltava em mim, sugando tudo como se fosse dela, e era, enquanto ela tinha espamos no meu colo.
"Yerin, por favor, solta um pouquinho, ou eu vou gozar em você." estava pedindo mas não queria realmente que ela fizesse.
Mas mesmo lenta de tesão, Yerin era responsável e com muito custo, soltou o aperto que fazia no meu pau e se posicionou novamente na minha frente de joelhos. Sua boca, babada, aberta e faminta, abocanhou meu pau sem muito esforço. A cena era implacável pra mim. Ela colocava na boca, meu pênis melado pelo contato que tivemos, meu orgasmo anterior e o seu gozo brilhando pela minha extensão, e ela engoliu tudo. Me contorci no estofado, sem querer tocá-la agora e atrapalhar seu processo, então levei uma mão minha para minha boca e mordi, enquanto a outra estimulava meu mamilo. Enquanto alternava entre lamber, chupar, beijar e às vezes mordiscar, ela sugou com certa força bem na cabecinha e por um momento vi branco. Minhas costas arqueando e a mão na boca não servindo pra nada.
"Porra Yerin! Por favor faz de novo, eu vou gozar amor, vou gozar por favor. Me deixa gozar." minha voz alternava entre sussurros sem ar ou alta e aguda pelo desespero eminente de sentir meu orgasmo batendo na porta.
"Tudo bem Sunnie, goza na minha boquinha, quero sentir seu gostinho junto do meu. Eu vou beber tudinho eu prometo." sua voz era misteriosa, aveludada. Quis chorar de novo. Ela sugou novamente esvaziando as bochechas, e dessa vez mais demorado e não pude segurar.
"Tô gozando linda, eu tô gozando. Só pra você, vou gozar só pra você Yerin." para ajudar nos movimentos ela colocou a mão na minha base e começou a subir e descer, prolongando meu orgasmo ainda mais, enquanto eu gemia e choramingava. "Porra Yerin meu Deus, eu te amo. Eu te amo muito." dizendo novamente o quanto à amava, senti ela beber até a ultima gota que consegui oferecer.
Assim que terminou, ela se levantou e com uma mão em cada perna minha e meu rosto vidrado no seu, ela fez o movimento de engolir e logo abriu a boca pra mostrar que nada estava ali. Teria beijado ela. Teria compartilhado nosso gosto junto. Teria chorado se ela me pedisse, faria tudo por ela. Mas estava completamente jogado sem forças pra nada além de respirar. Ela deu um leve risinho, antes de passar a mão em meu rosto e beijar minha bochecha. Sorri inconsciente com o carinho, mas sabia o que significava. Logo ela voltou com um biscoitinho pra mim e pra ela e um copo de água, enquanto tomava a sua. Ainda pelado no sofá, ela se recostou em mim, deixando sua cabeça em meu ombro e ficamos apenas os dois ali, sentindo a respiração do outro.
"Espero que da proxima vez, traga o vinho que me prometeu, gatinho." depositou um beijo no meu ombro e eu ri, assentindo com a cabeça devagar.
Aproveitei o momento, sabia que quando recuperassemos as forças, eu voltaria pro meu dormitório e ela pro seu. Sabia o que me esperava quando entrei naquele apartamento, e sabia o que esperar quando saísse dele. Sabia também que aquelas declarações eram superficiais, ditas apenas no calor do momento.
Ao menos para ela, pois pra mim sempre foi real.
Ai é um príncipe né? Amei ter essa experiência demais, estou doida pra escrever o próximo! Perdão qualquer erro de português.
Aqui está como visualizo a Yerin, mas podem vê-la como desejarem! Até a próxima!
#smut#fluff#enhypen x reader#kim sunoo#sunoo#sunoo x reader#enhypen sunoo#friends to lovers#idol!au#idol!reader#idol!oc
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boy dad! soonyoung
kwon soonyoung x leitora
pensamentos sobre soonyoung pai de menino + bônus em que ter dois kwons em casa significava proteção 24h por dia.
gênero: fluff, slice of life
pt-br
conteúdo: leitora fem e soonyoung pais de menino, casados e felizes.
avisos: nenhum além de que é uma família feliz + aparição da latte (grande diva). tive um surto de fofura (mas falando sério, eu realmente não consigo parar de pensar nisso); não coloquei um nome pro menino na parte "bônus" pois não sabia qual colocar.
contagem: ± 1600 palavras
notas: oooii, tudo bem? não tenho conseguido revisar nada pra postar por motivos de a faculdade está me sugando, porém precisava de um tempinho fazendo algo pra espairecer. não é nada muito uau, acho que só fiquei divagando mesmo depois de ver inúmeras vezes essa semana o soonyoung e crianças, fico toda derretida. peço desculpas pelos possíveis erros e meus pensamentos quase incoerentes, mas boa leitura.
o pai de menino! soonyoung pareceu receoso no começo, mas foi só impressão sua. na verdade ele estava imerso na ideia de ser pai, assimilando a realidade de que teriam um filho juntos. era algo que vocês queriam tanto, que a felicidade o fez travar antes de colapsar com pura alegria enérgica enquanto contavam pra todas as pessoas importantes ao redor. empolgado, soonyoung foi além, narrando grudadinho na sua barriga cada plano para o futuro — muitos dos quais realmente se concretizaram mais tarde.
ele jurou, desde a primeira ultrassom, que o pequeno menino dentro do seu ventre era idêntico a ele. e bendito seja o dna de kwon soonyoung, porque se você pegasse qualquer foto dele bebê e comparasse ao seu filho, poderia dizer que são a mesma pessoa. alguns detalhezinhos aqui e ali que lembrava você, mas 100% um bebê kwon.
todos os genes de soonyoung lutaram para que seu filho tivesse aquele sorrisinho fofo que te faria querer apertar as bochechinhas macias da criança sempre que pudesse. porém, para piorar sua situação, o menino pareceu ser muito adepto ao estilo de soonyoung, querendo definitivamente ser uma mini versão do pai (ou seja, os dois seriam a sua ruína).
soonyoung tinha tanto jeito com bebês e crianças que te deixava boba. era algo que você já tinha noção, porém vê-lo com o neném de vocês dois era ainda mais encantador. e o que ele não sabia sobre aquele mundinho, aprendia com facilidade. soonie se esforçou muito para que você nunca ficasse sobrecarregada ou estressada, para que os dois conseguissem aproveitar bem essa nova fase.
ele não era só um pai muito legal. soonyoung era O pai, do tipo que gerava aqueles comentários entre todos os que o conheciam sobre o quão incrível ele parecia ser, nomeando uma lista das coisas que soonyoung fazia pelo filho e por você.
soonie como pai de menino estaria longe de ser aqueles pais que não sabem demonstrar afeto, sempre cobrindo o filho de amor e carinho, quer seja com palavras ou com gestos. tendo crescido num lar repleto de amor, isso não cessaria quando tivesse sua vida de casado, jamais poupando esforços para que o filho cresça se sentindo amado — e até um pouco mimado, às vezes.
e, também, apreciando cada partezinha de você, sempre sendo grato por te ter ao lado dele, brincando sobre como era uma sorte de 1 em 8 bilhões.
soonie sempre iria garantir que seu filho pudesse fazer o que gosta, estimulando desde um pequeno hobby a um sonho distante e grandioso. o que ocasionaria nas várias matrículas em muitos tipos de aulas e treinos, além de coleções dos interesses variados do menino.
talvez eles dois fossem uma dupla meio perigosa — para si mesmos —, o que levava soonyoung a sempre ter bandaids nos bolsos (tanto para ele quanto para o filho).
soonyoung desenvolveu uma habilidade indiscutível de construir cabanas e fortes com todos os lençóis e almofadas que encontrava. vocês acabaram de tornando também ótimos contadores de história, então seus pequenos acampamentos dentro de casa sempre eram ainda mais divertidos.
às vezes, quando vocês três tirassem um dia para passear, os dois andariam na frente de mãos dadas, apontando uma coisa ou outra que achavam boba ou engraçada. era quando você aproveitava para filmar e fotografar mais daqueles momentos.
soonyoung também tinha os próprios hábitos, aqueles pequenos vídeos que ele juntava num vlog de momentos legais que tiveram no mês, guardando para assistir mais tarde — o que não necessariamente significava um futuro distante, pois vocês acabavam assistindo de vez em quando.
os dois eram seus maiores fãs, soonie ensinou seu filho qual elogio te faria sorrir constrangida, além de todas suas cores e doces favoritos. e, como esperado, você e soonyoung também eram os maiores fãs do seu filho, competindo quem era mais enérgico ao torcer por ele durante competições e apresentações.
soonyoung como pai de menino era definitivamente o maior incentivador da liberdade expressiva da imaginação infantil, capaz de entrar em cada brincadeira fantasiosa do seu filho. não só pra fazer ele sorrir, mas porque fazer parte das coisas favoritas do filho de vocês era a melhor coisa do mundo.
normalmente o ruído de soonyoung, latte e seu filho fazendo bagunça em algum lugar da casa era quase tranquilizador de se ouvir enquanto você tinha que fazer algo sozinha. naquela tarde você os expulsou da cozinha depois de tentarem brincar com os ingredientes que seriam usados num bolo. ou seja, a dupla se juntou à cachorrinha e fizeram zona na sala por tempo o suficiente para que você colocasse os tabuleiros no forno.
a coisa ficou estranha quando, enquanto estava concentrada na cobertura da sobremesa, deixou de ouvir qualquer som. nem uma tentativa falha de rugido de tigre, barulhos improvisados de armas laser ou as patinhas da latte correndo pelos corredores. nada. absoluto silêncio. quase te fez sentir medo.
mas você lembrou que, embora soonyoung se empolgasse um pouco, ele era um pai atencioso e responsável (certo?).
a curiosidade, no entanto, te levou a procurá-los minutos mais tarde.
— soonie? _? cadê vocês? — nem mesmo as risadinhas que os dois sempre acabam soltando quando resolvem se esconder para que você os ache foram ouvidas.
as únicas coisas diferentes encontradas pelo caminho foram munições de nerf e os bonecos jogados pelo chão: robôs, animais, personagens de desenho. cada um deles estirado pelo corredor. foi só o tempo entre você suspirar, prestes a questionar os dois sumidos, para que finalmente os escutasse.
— ela tá aqui, verificação da área?
— tudo seguro.
foi ainda mais engraçado quando você os viu espreitando no final do corredor, com toucas na cabeça e aquele par de walkie talkies que soonyoung comprou aleatoriamente numa das vezes que foi na loja de brinquedos com o filho.
— o aranha do mal foi abatido?
— sim, senhor.
— ok, se tá tudo seguro, vamos lá então.
soonyoung deixou o filho ir na frente, sorrindo logo atrás dele. você os observou batendo continência na sua frente antes de ser atacada pelo sorrisinho fofo do kwon mais novo.
— oi, rainha mamãe! nós somos seus guardas espiões.
ah, isso explica tudo…
trocando um rápido olhar com seu marido, que ainda sorria orgulhoso da brincadeira que inventaram, você também mergulhou na história deles.
— muito obrigada então, tenho certeza que me protegeram muito bem.
— sim, senhora! — os dois falaram juntos em posição de sentido.
— acho que merecem uma recompensa, né?
dois pares de olhinhos brilhando com expectativa te observaram caminhar antes que você os chamasse para te acompanharem. após lavarem as mãos, cada um recebeu uma tigela de sorvete com um pouco da calda que você havia acabado de fazer.
— SORVETE! — seu filho começou a se lambuzar com o doce gelado assim que foi colocado em sua frente.
— você acredita que a latte sumiu? — soonyoung falou tranquilamente, como se não fosse um problema a se considerar.
— sumiu?
— é, mamãe. a gente colocou aquelas asinhas de morcego nela pra ser um monstro que a gente ia derrotar, mas ela foi embora.
— então ela deve estar escondida, esperando pra atacar — sua fala fez o menino apontar pra arma deixada de lado.
— aí a gente pega ela — ele falou convicto, mas logo abaixou o tom, sussurando como se fosse um grande segredo.— mas de mentirinha, tá? só pode atirar nos bonecos.
sempre era reconfortante fazer parte daquelas coisinhas com seu filho, o que te estimulava a sempre ouvir com atenção até entender que você era uma rainha e todos os brinquedos achavam que você era malvada por não estar distribuindo bolo, mas seus guardas — que mais tarde iriam fazer as mesmas reclamações quando tivessem que esperar o doce esfriar — tiveram que derrotá-los, explicando depois que era só porque não estava pronto ainda.
— não era melhor conversar antes e atirar depois?
— eles não queriam ouvir, mamãe.
— uhum, eles eram bastante agressivos — soonyoung completou, piscando.
você riu mais uma vez do jeito que as cabecinhas deles funcionava. tendo terminado seu próprio pote cheio de sorvete, se aproximou primeiro do seu filho, segurando as bochechas macias e as apertando até ver as feições ficarem ainda mais fofas enquanto amassadinhas daquele jeito. depois um beijinho de cada lado do rosto e um na testa, cada qual recebido com um "ai, que gelado" do menino, você foi em direção a soonyoung.
ele já sabia que você faria, esperando pacientemente você amassar as bochechas dele e dar um monte de beijinhos gelados antes de te pegar de surpresa com um selinho. aquilo só desencadeou em você uma vontade ainda maior de apertar ele todo, e foi o que fez, abraçando ele com força antes de voltar ao seu lugar na bancada.
— agora que meus guardas espiões super habilidosos já cuidaram de tudo, que tal pegar todas aquelas munições e bonecos que ficaram no caminho? — é claro que ele protestou um pouquinho, querendo brincar mais. porém soonyoung logo resolveu inventando mais algo para fazerem.
antes do segundo causador da bagunça se juntar à arrumação, ele parou pra te beijar adequadamente.
— deixa as coisas aí que depois eu lavo, tá?
— eu ia-
— você ia sentar lá na sala pra ficar com a gente.
— agora meu guarda me salva também dos perigos de lavar a louça?
— tudo pra garantir sua segurança, meu amor.
e foi assim que você acabou sentada no sofá, escolhendo que filme assistiriam mais tarde, enquanto os dois — já cansados e desistindo da ideia de brincar de novo — colocavam cada personagem em seu respectivo lugar. apenas quando vocês três já estavam sentados e concentrados na tela que a última e importantíssima parte da família apareceu novamente, com um par de asinhas pretas comprado no último halloween.
— pai, a vilã voltou! — seu filho se manifestou antes que você pudesse avisar.
quase desafiando a dupla, a cachorrinha subiu no seu colo agitada.
— ah não, ela está atacando a rainha! — você riu do drama de soonyoung, mas entrou na deles.
— socorro! essa monstrinha vai acabar comigo!
do contrário ao que o cansaço anterior indicou, sua tarde se estendeu com muitos ataques não só da latte como de mais daqueles bonecos. claro que todos foram efetivamente defendidos por seus dois protetores oficiais.
#g's ramblings 𓆩♡𓆪#seventeen#svt#svt x reader#seventeen pt br#svt fluff#svt pt br#seventeen fanfic#seventeen scenarios#svt hoshi#svt kwon soonyoung#hoshi x reader#kwon soonyoung x reader#hoshi fluff#kwon soonyoung fluff#hoshi fanfic
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REMIND ME — NA JAEMIN.
non idol!jaemin × reader (+18, pt-br). mdni
sinopse: depois de muitos anos, você mata saudades do seu jaemin.
contém: meio pwp (tem só um contextozinho basico), fluff, smut, fingering, size kink, jaemin!soft dom, jaemin!big dick, uso de "boneca", breeding kink (kinda), cum play. menção ao jisung, reader é muito sensível.
notas: esse eu escrevi especialmente para a liviezinha <3 @gimmenctar. não revisei :p
wc: 1k+.
a noite de ano novo é uma noite dedicada à mudanças, transformações, sonhos, liberdade. quando o relógio bater meia noite, você vai, mais uma vez, listar todos os seus desejos para o universo. alguns são simples, como: "uma alimentação saudável" ou "boas notas na faculdade", outros mais complexos. no topo da lista, o seu desejo principal é: esquecer na jaemin de uma vez por todas. é isso o que você vêm pedindo nos últimos três anos, e reza para que, dessa vez, seu pedido seja atendido.
na jaemin é, com certeza, uma pedra no seu sapato. você o odeia e muito. e odeia o fato de que ele está sempre lá. odeia como não consegue tirá-lo da cabeça. odeia mais ainda o fato de que ele é não é fácil de odiar, nem um pouco.
você o conheceu num dia 31 de dezembro, na festa de ano novo do seu melhor amigo, park jisung – ele havia acabado de voltar para a cidade. instantaneamente ele chamou a sua atenção: era lindo, sorridente, carismático. gostoso, muito gostoso. tinha bom papo, cavalheiro. na época você estava afim de conhecer gente nova, então se jogou de cabeça. e deu certo, honestamente, mais certo do que deveria. ele foi o seu amor de verão. jaemin fazia tudo para te fazer feliz, ele mudou a sua concepção sobre a vida e principalmente sobre o amor. era perfeito.
acontece que, jaemin nunca te fez mal, ele nunca te deu reais motivos para que você tentasse o odiar. ele precisou voltar para a cidade antiga e, manter um relacionamento à distância seria inviável para ambos naquele momento; além disso, vocês estavam confusos, eram imaturos demais para tal feito. no início, vocês tentaram manter contato, mas a correria da vida os impediu e então você decidiu que seria melhor se vocês cortassem qualquer tipo de relação, até mesmo amizade. doeu, doeu muito e você jamais conseguiu, de fato, esquecê-lo. ficou com outros garotos, tentou engatar um relacionamento, tentou ficar sozinha, no entanto, nada supriu o vazio que na jaemin deixou.
agora, quatro anos depois do fatídico dia onde você conheceu o homem que roubaria o seu coração, você o vê novamente. o choque é instantâneo; seu coração acelera como se esse fosse o seu último dia de vida e as mãos passam a tremer quando seus olhos se encontram com o homem. jisung não havia avisado que isso sequer tinha a chance de acontecer. o susto foi recíproco, jaemin te avista e parece surpreso, tanto quanto você. ele está diferente; os cabelos agora estão tingidos de uma cor clara, visivelmente mais alto e a camisa social branca deixa evidente que ele anda malhando todos os dias. você reprime um suspiro apaixonado, involuntário, e se recrimina depois. é impossível fingir que você não o viu chegando e se aproximando justamente de você. ele sorri de maneira tímida quando está à alguns centímetros de você, agora é ainda mais difícil ignorar. você pensa em mil e uma maneiras de ser rude, agressiva ou seca com ele, sua parte racional grita, porém, aquele sorriso doce e brilhante te impede de agir como uma grande filha da puta.
— oi, boneca. quanto tempo, né? – jaemin te tira do transe, sorrindo gentilmente enquanto abre os braços. você hesita qualquer aproximação, mas o abraça. o choque dos corpos se tocando pela primeira vez em anos percorre cada cantinho do seu ser. você admira a facilidade do na em agir naturalmente.
— oi, jaemin. – responde com a voz baixa, tímida, sorri olhando para baixo. — é... fazem anos.
— eu pedi 'pro jisung não te contar, queria fazer surpresa. eu senti sua falta, sabia? – ele se aproxima um pouco mais, brincando com uma das mechas do seu cabelo, colocando-a para trás da sua orelha. — não sei se você sente o mesmo, mas, eu gostaria que soubesse. – passa a língua sobre o próprio lábio inferior, aguardando uma resposta.
você sente-se guiada pelo próprio coração, e nem sequer cogita sair de perto ou negar o que sente. você gostaria que ele soubesse que não o esquece de forma alguma, que pensa nele todas as noites, que lembra do seu sorriso e que se alivia lembrando dos toques dele.
— eu também senti sua falta, jaemin. – encarou os olhos escuros do homem. — e eu estou mesmo surpresa.
— vamos para algum lugar mais reservado, boneca? queria conversar com mais calma. – sugere, sorrindo de cantinho. de alguma forma, você já sabe que ele 'tá querendo outra coisa também.
jaemin te leva para um dos quartos da casa em que a festa estava acontecendo e tranca a porta. você se senta na cama e ele caminha até você, acariciando seu cabelo outra vez quando se aproxima novamente. você fica inevitavelmente envergonhada com a aproximação do homem, mesmo que vocês já tenham feito de absolutamente tudo. apoia suas mãos no colchão, levantando o rosto para encará-lo com curiosidade.
— eu não vou mentir 'pra você, princesa... – jaemin acariciou sua bochecha quente, te fazendo arrepiar. — eu não sabia se você iria querer falar comigo, mas eu dirigi muitos quilômetros até aqui porque eu 'tô louco de saudade. quando eu soube que estava liberado de vez, não pensei duas vezes. – confessa. seu corpo esquenta e você derrete com o tom de voz grave do na, já se vê inteiramente entregue. — nenhuma mulher chega aos seus pés. — ele se aproxima ainda mais e, sem hesitar, encosta os lábios rosados nos seus, um selinho lento, apenas pela certeza de que você também quer muito.
você, outra vez, não consegue se conter. segura a lateral do rosto angelical do mais alto e aprofunda o beijo, lento e cheio de paixão. de repente ele já está por cima de você, a língua quente se embola com a sua, dançando em ritmo sensual. as mãos grandes passeiam pelo seu corpo loucamente; ele agarra sua coxa, te trazendo para mais perto. você abraça o quadril dele com as pernas, suspirando entre o beijo. jaemin desce os beijos para o seu maxilar, depois para o queixo e então o pescoço, onde faz questão de morder e chupar – sempre gostou de marcar o que é seu. seus dedos deslizam dos ombros fortes para o primeiro botão da camisa social, depois o segundo, o terceiro e o quarto, abrindo a camisa inteiramente. o cheiro forte do perfume masculino inunda o seu nariz e você tem certeza de que está delirando tendo esse homem outra vez. jaemin retira a camisa num piscar de olhos, jogando-a para qualquer canto e, posteriormente, afasta suas pernas do próprio quadril, as abrindo completamente. ele morde o lábio inferior com força e não esconde a satisfação em ver a mancha molhadinha que você esconde por debaixo do vestidinho.
— caralho, sua bocetinha sentiu tanta falta assim de mim, boneca? toda molhadinha... – você gemeu ao sentir os dígitos enormes tocarem seu íntimo por cima da calcinha, se contorcendo. — alguém te comeu gostosinho enquanto eu estava longe ou ela 'tá carentinha de pau?
— não... – você murmura manhosinha, os próprios dedinhos tocam a calcinha encharcada. — minha bocetinha quer você, nana.
seus olhos observam a ereção evidente na calça social mesmo na baixa luz. o homem geme baixo ao te ouvir, ele abre ainda mais as suas pernas e esfrega os dígitos no clitóris coberto pelo tecido de renda. você aperta o ombro forte e aperta os olhos; já se sente incapaz de disfarçar a sensibilidade do pontinho.
— eu quero ver, porra. eu preciso ver essa bocetinha gostosa. – ele coloca sua calcinha de ladinho e puxa o ar com os dentes. os dedos longos brincam com o clitóris inchado, espalhando a quantidade absurda de melzinho que sua entradinha expele. — tão linda, amor, porra, eu andaria com uma foto dessa sua boceta se eu pudesse. – ele cospe nos próprios dedos, usando a própria saliva como lubrificação a mais.
jaemin empurra dois dedos contra sua entrada apertadinha, eles entram com dificuldade, te fazendo gemer alto. você chama o nome dele com a voz manhosa, rebolando contra os dígitos do homem. seu buraquinho arde e você sequer se importa, quer mais de jaemin, mais e ainda mais. quando você se acostuma com a movimentação, ele mete os dedos com força, a palma de sua mão bate contra o clitóris, você geme alto, sentindo as lágrimas de puro tesão nas suas bochechas. a sensibilidade absurda faz com que você tente fechar as pernas vez ou outra, sendo impedida pela força do na. ele puxa o tecido do seu vestidinho para baixo, expondo os peitos durinhos. você agarra um dos seios, brincando com o biquinho sensível; a visão do paraíso para jaemin, que aproveita a situação para encaixar mais um dedo no buraquinho.
— nana... – você rebola com vontade, empurrando seu quadril contra os dígitos. ele toca seu ponto mais sensível com a ponta dos dedos, você quase grita de prazer. ele abocanha o seu outro seio, mamando com afinco. — é tão gostoso... eu vou gozar, nana.
— você vai gozar no meu pau, boneca. vai gozar bem gostoso aqui... – ele segura o próprio pau com força e retira os dedos do seu inteiro, te fazendo apertar o nada. você permanece empurrando o quadril contra o nada, arriscando esfregar a própria bocetinha para aliviar o tesão.
ele masturba o próprio pau com vontade. você sente medo, não se lembrava dele ser tão grosso e tão grande. salivou ao vê-lo tão melado.
— come minha bocetinha com força.
a sensação de tê-lo ali dentro é indescritível; dói, mas é delicioso. você geme alto, sem parar, e aperta o membro grosso sem vergonha. jaemin rosna no seu ouvido, empurrando o pau para dentro sem dó. não apenas o fato dele estar com o pau enterrado na sua boceta, mas os sons molhados, os gemidos, a leve elevação na sua barriguinha, tudo te enche de tesão. a cabecinha do pau toca sua cérvix todas as vezes, você vai até o paraíso e volta. está chorando de prazer e ele sente o incentivo para continuar.
— tão apertadinha, caralho. parece que 'tá fechadinha desde a última vez que eu te comi. – ele sussurra, encarando o próprio pau entrar e sair da entradinha melada. o lençol é pura bagunça, bem como as próprias intimidades; sua bocetinha não para de vazar, é uma mistura de melzinho com o pré-gozo de jaemin.
ele apoia uma de suas pernas no próprio ombro, procurando mais espaço de contato. ele mete sem parar, com força, rápido. seus peitos pulam e a visão pornográfica apetece o homem, ele gostaria de tirar uma foto. você sente o orgasmo se aproximar quando ele tira toda a extensão e empurra com força outra vez. suas paredes o apertam cada vez mais, jaemin também está louco para gozar.
— eu vou gozar, nana. – você avisa e ele aumenta a velocidade dos movimentos. o orgasmo vem avassalador; suas perninhas tremem, se fecham contra ele e a entradinha está cada vez mais apertada. ele permanece metendo, estimulando ainda mais.
jaemin acaricia seu clitóris na mesma velocidade; você engasga com o ar, prendendo mais um grito. outro orgasmo, seu melzinho escorre, sujando o pau grosso entalado na sua bocetinha e o lençol da cama. em pouco tempo, ele goza também, jorrando dentro do seu buraquinho. — caralho, sua bocetinha fica ainda mais linda toda suja de porra, sabia? – o pau escorrega para fora, dessa maneira, você expele o leitinho. a bocetinha pulsa de saudades e muito prazer. ele afasta os pequenos lábios, encarando o estrago que fez; está inchada, toda vermelhinha e suja.
— eu definitivamente voltei 'pra ficar, boneca.
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