#somos teatro
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Something tells me this clown might be bi
#youni originals#was gonna poast this on tweeter but decided tumblr deserves this more#i am. watching/listening to o teatro mágico#the way this one song says 'somos todos bichos' (we are all animals) with a bit more emphasis on the 'bi'#the way he kissed another (guy) clown during this one recorded/streamed show#right after bragging about his wife#I'm doing a live slug reaction (positive) at him#(disclaimer: this is just a silly poast i don't care what he is or isn't i just think the combination of words makes for a good post)#(the only thing i care about him being is not a bolsonarista. which he very much is)
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G R E E D Y — LEE DONGHYUCK
highschool student! donghyuck × highschool student! reader. (+16, pt-br)
contém: fluff e altamente sugestivo. menção à winrina (winter & karina). breve aparição dos outros membros. provavelmente terá continuação. a reader é meio sonsa. os envolvidos possuem dezoito anos.
notas e avisos: meu primeiro post aqui, olá. :) esse é um remake de uma au! do hyuck que eu escrevi em meados de 2018 no spirit. quero opiniões e sugestões. não recomendo pra menores de 16. boa noite. <3'
quando você era pequena, sua mãe lhe perguntava: "qual é o seu maior sonho?" e como uma boa criança incompreendida, agitada e que detestava ir para escola, você respondia: "o terceiro ano do ensino médio. minha formatura. ficar livre da escola". sua mãe te repreendia; dizia que ainda faltavam muitos anos e que se ficasse se lamentando muito sobre a escola, ela ficaria ainda mais lenta. no fundo ela sempre achava graça do seu ódio pela escola, afinal, você costumava chegar em casa com um sorriso de orelha a orelha. quando sua mãe lhe questionava, você dizia que se divertiu com os seus amigos. e definitivamente não era mentira. você e seus amigos eram a sensação da sala em todos os anos escolares, por bem ou por mal. apesar de toda a bagunça, preguiça e de detestar a parte séria da escola, você era uma aluna excepcional e conseguia — sem explicação — tirar notas altas em todas as disciplinas. foi essa maneira, arrastada, porém feliz e produtiva, que lhe levou até o último ano do ensino médio. finalmente. o ano da formatura. o fim da escola. você não podia estar mais animada: era o fim da escola, o início da vida adulta e todas as festas que aproveitaria durante o ano letivo.
o último primeiro dia de aula estava dando o que falar na classe do terceiro ano. apesar da diferente sensação, as coisas não fugiam da normalidade. a sua turma permanecia quase a mesma desde a sexta série do ensino fundamental, quando alguns alunos entraram e os outros acabaram saindo. isso se repetiu para o último ano: alguns novatos, outros saíram. mas o seu grupo de amigos permanecia o mesmo: karina, renjun, jaemin e mark lee. vocês eram inseparáveis.
e então a aula começa. o primeiro horário foi matemática, com o professor yixing – um chinês boa pinta, recém formado, apaixonado por lecionar e parceiro dos alunos. – e naquela manhã, ele permitiu que os alunos colocassem o papo em dia.
— vocês sabiam que a karina 'tá tendo um caso com a winter? – renjun, risonho, puxou assunto, virando seu pescoço como uma coruja. a morena não tardou em puxar a orelha do chinês.
— você não tem ninguém e precisa expor a minha vida amorosa para todo mundo ouvir, né? – depositou um tapa no topo da cabeça do garoto. — eu nunca mais vou te contar nada. – huang fez careta.
— então a karina 'tá com a winter, o mark engajado com as vinte mulheres dele, jaemin com a yerim. somente eu e o renjun ainda somos soldados vivos... – você brincou, abraçando o ombro do amigo, que estava sentado à sua frente. a rodinha riu, esquecendo esse assunto em seguida.
você nunca se importou muito com namoro. se relacionou com alguns garotos durante a escola, mas nada que lhe marcasse positivamente. preferia dar atenção ao seu posto no grupo de teatro da escola, onde passava a maior parte das suas tardes ensaiando para a grande apresentação de fim de ano. dessa vez seria a sua última.
seus pais lhe colocaram no teatro no primeiro ano do colégio, por recomendação de uma terapeuta, com a intenção de controlar a quantidade absurda de energia que você tinha. e que escolha! ama teatro mais do que qualquer coisa e quer se tornar uma grande atriz no futuro. atualmente você comanda o grupo teatral sênior, que é formado por alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. você se dedica ao máximo, porque quer ganhar uma carta de recomendação para uma faculdade de teatro renomada. além disso, você também cultiva algumas amizades importantes através do teatro. você costuma passar cerca de cinco horas no teatro, ensaiando e criando. depois, passa pra buscar mark e renjun na sala de música e, karina e jaemin na sala de dança. então, vão lanchar na cantina da escola. é um ritual.
depois que as aulas acabam, o seu grupo de amigos corre para pegar um lugar agradável no refeitório. a mochila cor de rosa balança em suas costas conforme descem as escadas do segundo andar. renjun e jaemin já estão rindo de algum tiktok besta, você está ao lado deles, checando o cardápio do almoço do dia. "filé de peixe, que delícia." murmura sozinha, sentindo a barriga roncar. o almoço segue tranquilo, vocês se sentam na mesa de costume e almoçam em trinta minutos enquanto debatem até sobre o voo do mosquito da dengue. e depois que acaba, você sai correndo para escovar os dentes antes de ir para o teatro. é dia de receber os novos integrantes do grupo e você precisa chegar antes.
você abre a porta e o teatro ainda está vazio. se senta no palco com a luz baixa e coloca os óculos para organizar a papelada do ano. o grupo do teatro vai produzir sonho de uma noite de verão para o fim do ano em sua homenagem, já que é o seu ano de formatura e essa é sua peça favorita. os ensaios precisam começar o mais rápido possível, porque vai ser uma grande produção.
você escuta a porta abrir e levanta o olhar, encontrando um rosto pouco conhecido: um dos novos alunos da sua classe. não se recorda do nome dele, mas sorri de maneira amigável.
— o grupo de teatro é aqui, né? – ele sorri torto, coçando a nuca, claramente envergonhado. você diz que sim e ele se aproxima, sentando-se ao seu lado. — eu sou o donghyuck, me inscrevi através da internet.
você procura a lista de chamada no meio das coisas e confere o nome do garoto, coincidentemente descobre que ele é um dos novatos da sua série. você estaria mentindo se dissesse que reparou em algum dos rostos novos naquela sala. por um momento, se sentiu mal por não ter sido uma boa anfitriã aos novos colegas.
— 'tá tudo certo, donghyuck. – você abre um sorriso contagiante e ele retribui. — vai ser legal estudar na mesma sala que alguém do grupo. depois eu posso te apresentar os meus amigos, dessa maneira, você não fica sozinho. – sugere. donghyuck concorda e vocês conversam sobre o assunto até o início da reunião.
donghyuck se encaixa bem no grupo. de repente, ele já fala com todo mundo e é uma alegria tê-lo com suas piadas sem graça durante a tarde. ele também se dá bem com os seus amigos, mas acabou se encaixando em outro grupinho, composto por chenle, jisung, winter e jeno. ainda sim, vocês vivem trocando ideia por aí. ele vive te enviando memes no whatsapp e você adora. 'cês não são realmente próximos, cada um tem sua turma e seus rolês, mas cultivam uma amizade legal. já saíram algumas vezes juntos, porque karina e winter estão em um relacionamento sério, unindo ambos os grupos. ele acaba se tornando popular e, sinceramente, era tão óbvio. donghyuck é engraçado, alto astral e muito gato – coisa que você nunca deixou de notar.
o ano passa rápido e de repente já é outubro. o vestibular 'tá chegando, todo mundo pirando, provas de fim de ano, festas 'pra cacete e os ensaios da peça estão a todo vapor. o ano foi um total caos pra você, mas você se divertiu bastante com os amigos e se dedicou para a vida acadêmica. todos os seus amigos estão namorando, menos donghyuck. isso faz com que vocês comecem a se aproximar mais, uma vez que todo mundo está passando mais tempo com o cônjuge. você e hyuck vivem saindo juntos pra comer, vão ao cinema e também frequentam a casa um do outro. seus pais são apaixonados pelo garoto e torcem para que comecem a namorar, mas isso nem se passa pela sua cabeça. ele dorme na sua cama, toma banho no seu banheiro e até vai pro sítio da sua família nos fins de semana. renjun reclama que foi trocado. donghyuck agora é seu melhor amigo. você ama ele.
acontece que, numa sexta-feira, as coisas ficam esquisitas e uma chave vira na sua cabeça. é dia de festa e como vêm acontecido nos últimos dois meses, hyuck está se arrumando contigo e depois, vocês vão juntos pro local. 'cê termina antes, porque começou primeiro. está vestida com um vestido preto colado no corpo, vans clássico e lotada de acessórios. seu olhar está focado no garoto terminando de secar o cabelo. ele está usando calça jeans, camiseta branca e jaqueta de couro. pela primeira vez em bastante tempo, você pensa sobre o quão gostoso ele está e se reprime em seguida, culpando o período fértil. spoiler: não passa.
na festa, os grupos se juntam. você cumprimenta a galera, abre uma cerveja e corre para a pista de dança. o funk estoura na caixa de som; você ama, então se joga com tudo, rebolando até o chão. vez ou outra algum menino chega em você e, por mais que você ache ele bonitinho, nega. seus olhos ainda estão focados no seu amigo, donghyuck. honestamente, você sabe o motivo, já admitiu pra si mesma que gostaria de dar uns beijos nele. você acha que ele não te vê desse jeito, porque ele nunca demonstrou ver algo além da amizade – nem você, até aquele momento. donghyuck está perto, batendo papo e curtindo a música com jaemin e jeno. você se assusta ao perceber que ele também anda te encarando, mas permanece dançando. o olhar dele é diferente do comum, parece mais intenso, parece faminto. jaemin sussurra alguma coisa no ouvido dele e então, o garoto caminha em passos lentos até você, estacionando em sua frente. ele não diz nada; segura o seu pulso e te puxa, você não hesita em ir atrás. vocês agora estão em um corredor escuro. ainda sim, consegue ver o suficiente do maxilar travado do homem.
— eu estou tentando me segurar, mas 'cê 'tá tão linda com esse vestido. – ele profere com a voz falhada e você se arrepia. o frio na sua barriga é recorrente. você é tímida, mas não é boba, sabe que ele também tá afim.
— se segurar...? – sorri de canto, se fazendo de boba enquanto toca o braço do lee com a ponta dos dedos.
— eu quero te beijar. eu quero muito te beijar. – donghyuck fita seus lábios por um tempo e morde o próprio inferior, suspirando. — já têm dias que eu 'tô louco 'pra te agarrar.
seu coração acelera. os olhos dele estão mais escuros que nunca, ele exala tesão. ele deixa claro que sim, te via de outras maneiras e você foi tonta o suficiente para nunca reparar.
foram as mãos na sua cintura em momentos oportunos. te puxar pro colo durante as resenhas. os selinhos no seu pescoço. as olhadas toda vez que você está usando decote. dormir de conchinha. a voz rouca no seu ouvido. as mensagens com duplo sentido. e na sua cabeça, era tudo coisa de amigo, afinal, ele nunca tentou te beijar. até agora.
você nunca havia pensado na possibilidade até umas horas atrás, mas agora parecia mais desesperada que o próprio. notou o quão atraente ele é; a pele bronzeada, o cabelo recém pintado de preto, os lábios avermelhados, o corpo escultural, a voz manhosa. você também quer beijá-lo e manter isso escondido no dia seguinte.
você não o responde. segura o colarinho da jaqueta e o puxa pra perto, colando os lábios de ambos. seu corpo esquenta quando ele toma o controle, agarrando sua cintura na medida em que as línguas se entrelaçam desesperadas. a mão dele caminha até sua bunda, apertando o local com força; coisa que te fez gemer baixo. ele sorri sacana, segurando sua coxa de maneira que possa encaixar o quadril dele com o seu. você puxa os fios escuros de donghyuck, sentindo as pernas ficarem fracas. quando o ar se torna necessário, vocês se afastam, ofegantes. ele sela seu pescoço e, sem vergonha, empurra a ereção eminente contra o seu quadril. você suspira. está aérea, louca, desesperada para continuar. sente que está completamente encharcada e só deseja que ele afaste sua calcinha e faça ali mesmo. mas ele não segue o seu roteiro. donghyuck beija o canto da sua boca, sorri e desaparece na escuridão, te abandonando ali: sem respostas e com tesão. você até tenta chamá-lo, mas ele não escuta. parece ter sido uma visão.
nesse momento você se arrepende quase completamente de ter sido tão gentil com o calouro do grupo teatral.
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 3some, friends to fuckers(?), masturbação fem e masc simultânea, humping, um golpe de cinto, um uso de ‘papai’, muita dirty talk (degradação, dumbification), spit kink(?), tensão, menção a sexo sem proteção (tem que usar camisinha fml). ⁞ ♡ ��̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ nada a declarar ─ Ꮺ !
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀───── 𓍢ִ໋🀦
AO FIM DA NOITE, SÓ RESTA VOCÊ E ESTEBAN no apartamento de Fernando. As garrafas de bebida se somam na mesa; os pratos, os copos, e as cartas do joguinho que outro amigo próximo trouxe denunciam o quão divertida a noite de sábado foi. Você vai ganhar uma carona, por isso não tem muita pressa.
“Mas essa coisa do sexo…”, Fernando introduz a visão dele sobre o assunto em pauta agora. Recosta na cadeira, o cotovelo apoiado na beirada da mesa, “...eu acho que não consigo transar com alguém sem, tipo, sentir algo por essa pessoa. Só transar por transar, sabe?”, no que você e Esteban acenam positivamente, uhum, compreensíveis, “Posso conhecer a pessoa mais atraente do mundo, que me chame a atenção, mas… Não consigo levar ela pra cama, por exemplo. Precisaria de um café e uma conversa primeiro, sei lá, vai que a pessoa é uma maníaca”, e vocês riem.
Então, você não deve transar muito, né?, Esteban brinca, entre os sorrisos, ao que o Contigiani torce o nariz, ah, e você sim, também com bom humor.
Você derrama no seu copo o restinho de cerveja que sobrou numa das garrafas, “Entendo, Fê, entendo”, diz, “às vezes eu sou assim… outras vezes o tesão fala mais alto.”
Fernando sustenta, agora, ambos os cotovelos sobre a mesa, numa postura que sozinha já revela o interesse masculino nas suas palavras. “Mas você consegue mesmo?”
“Transar sem sentimento?”
“É, com um estranho. Assim, se um cara chega em ti numa balada, sei lá.”
Você bebe um gole da cerveja. O gosto desce mais amargo, não tão gelado quanto você gosta. “Ah, às vezes, sim. É que tem uns caras que você olha pra eles e fala, nossa, esse eu queria que me pegasse, me botasse de quatro e me desse um tapa na cara, sabe?”, e eles gargalham, principalmente Esteban, que vai ficando vermelho, vermelhinho, que nem um moranguinho com aquelas sardinhas no rosto. “E outros que você quer pedir pra botar um filho em ti, de tanto que ataca o útero da gente… Aí, não dá pra esperar um cafezinho, sabe como é.”
“Meu Deus…”, o Kukuriczka murmura, enxugando uma lagrimazinha no canto do olho, “...não sabia que você era dessas…”
“Ah, porque você é um anjo. Nunca fodeu uma buceta sem antes saber o nome da dona, né?”
“Eu pergunto o nome porque eu sou um cavalheiro.”
E você quase rebate um mas não lembro de você perguntando o meu!, porém engole a réplica, contém os lábios. Vocês dois são amigos há tempos, aquela noite foi só um descuido banhado à muita bebida alcoólica e um baseado que ganharam de um conhecido. Nem pensaram na amizade, ou em contar pra Fernando, uma vez que vocês são a tríplice inseparável do círculo social que dividem do teatro. E não é por falta de conforto, de abertura para dialogar sobre o assunto. Já se pegou tendo conversas bem mais complicadas com ambos. Talvez, só estivesse com medo de Fernando ter ciúmes…
E qual é a gente?, a pergunta ecoa justamente dele. Hm?, você resmunga, tornando os olhos para a figura do Contigiani, o qual descansa o queixo nas costas da mão, o corpo pendendo pro lado enquanto te olha. “Você deu dois exemplos de caras que fazem você querer transar com eles automaticamente”, ele explica, “Qual é a gente?”, repete a questão, “Quando olha pra nós… qual desses dois tipos nós somos?”
A curiosidade do argentino desperta um silêncio quente no ambiente. Esteban coça a nuca, claramente se fazendo de lezadinho com aquele olhar perdido. Já você desvia o seu, cabisbaixa. Morde o lábio inferior para conter um sorriso, a mente fervendo com termos diferentes para formular uma resposta. Não sente timidez, óbvio que não. Levanta os olhos de novo, dessa vez direcionando-os para Kuku. Aperta as vistas, feito analisasse. Para, boba, ele se queixa, rindo por cima da face coradinha. “Você…”, começa, o indicador aponta no ar, “...você, Senhor Kukuriczka…”, tropeça na pronúncia do nome dele, a língua enrolando depois de tanta bebida, o que o faz rir, soprado, “...você, com essa carinha de bonzinho, passa muito essa vontade de te pedir pra me foder no liso, sem nada, só pra ser a mãe dos seus filhos e nunca mais perder contato”, e o homem parece que vai derreter sobre a cadeira da mesa, ardendo por dentro como se a temperatura da noite nem fosse uma das mais confortáveis desde o começo do verão. Uau, exclama, incapaz de deter o sorriso de orelha a orelha, é essa a energia que eu tenho?, e o pior é que foi exatamente assim que vocês foderam naquele dia. A sensação dele latejando dentro de ti, metendo até gozar e assistir a porra escorrendo do seu buraquinho só porque achou bonitinho.
“E você…”, sua próxima vítima é o Contigiani, que, ao contrário do amigo, não esboça nem um pingo de acanho. Está com o foco em ti, os músculos da face relaxados, se arrisca até a dizer que o brilho nas íris escuras é pura luxúria. Te desconcerta um pouco, não dá pra negar. Faz esquecer o que queria dizer e gaguejar, engolindo a saliva para disfarçar o baque. E eu?, ele te encoraja, não vai folgar enquanto não escutar a sua versão dele. “Você”, a sua voz soa mais firme, após um suspiro. O observa. Os cabelos pretos curtinhos, a barba por fazer sombreando a pele. “Você me dá muita vontade de ser fodida igual uma puta.”
Ele nem aparenta afetado pelas suas palavras diretas, enquanto que Esteban ergue o sobrolho, cômico. “De pedir pra você só botar em mim. Sem muito carinho, sem muita conversinha. Só meter, sabe?”
“Hm”, Fernando acena com a cabeça, “mas não iria te machucar? Teria que estar bem molhadinha, não teria?”, e você retruca, na mesma hora e você acha que eu já não estaria bem molhadinha só de estar com você?, reproduzindo a mesma ênfase que o homem. Ele ri, soprado. “Claro”, diz, “E o que mais? Se olhar pra mim te faz querer ser fodida feito uma puta, não é possível que vai querer só que eu bote com força.”
Esteban cruza os braços, levando o olhar para ti na espera da sua resposta. Se o perguntar, não vai saber explicar o que essa conversa está causando em seus sentimentos. Separa mais as pernas, luta contra a própria vontade de descer uma das mãos até a braguilha do jeans.
“É, eu ia querer mais”, você afirma. Tipo?, Fernando quer saber. “Tipo…”, os seus olhos viajam da face do argentino para a mão dele espalmada sobre a coxa, “...tipo levar uns tapinhas seus. A sua mão é grande, ia doer mas ia ser tão bom…”
Minha mão é grande?, ele ecoa, numa falsa dúvida. Está fazendo de propósito, canalha, quando estica a palma da mão no ar, por cima da mesa, pra cobrir a sua bochecha e comparar os tamanhos. Faz que sim, uma expressão de coerência com o seu desejo sórdido, “é, é bem grande mesmo”, admite em voz alta. Não coloca intensidade, faz como se ensaiasse, batendo de levinho umas duas vezes sobre o local, “acho que ia doer, é, mas você parece que gosta da dor, né? Quer foder com força, levar tapa na cara… É só vontade momentânea de ser maltratada, ou é você que é uma putinha mesmo?”
Você sorri, de canto. “Só fodendo comigo pra descobrir”, e, pra sua surpresa, o Contigiani se vira para o outro, ela é mesmo uma putinha na cama?
Esteban quase se engasga com a saliva, tão pego desprevenido que até se apruma melhor na cadeira, escondendo as mãos por baixo da mesa. Entreabre os lábios, mas só sai ar, nenhuma frase ao certo reverbera. “Eu, ahm… É…”
“Não, não tô bravo, não”, Fernando tranquiliza, a mirada quente vai retornando para ti, “só acho que, se você olha pra mim e tem vontade disso tudo, nena, podia ter me chamado pra um ménage…”
Esteban troca um olhar contigo, boquiaberto ainda.
Você se levanta, dá a volta na mesa, encarando Fernando por cima. Se aproximando, o barulho do salto da sua sandália estalando no piso da sala conjugada. Uma mão apoia na beirada da mesa; a outra, na ponta do encosto da cadeira, se inclina para sussurrar, com charme, “e se você estivesse lá”, instiga, “se tivesse fodido comigo e com o Esteban… O que garante que você realmente ia atender às minhas fantasias?”. O argentino dá de ombros, resoluto embora com a aproximação repentina, só fodendo comigo pra descobrir, te imita.
Um sorriso se estende no seu rosto, devagarinho. Como colegas, você sempre ouviu uma conversa ou outra sobre a vida sexual do seu amigo. E não minta, já chegou a invejar algumas das meninas com as quais ele dormiu, com as quais te contava o que fazia com elas. “E o Esteban?”, a voz de veludo do Contigiani introduz o questionamento, “Ele é como você idealizou?”
Os seus olhos captam a figura do Kukuriczka. Mais um motivo para sorrir. “O Esteban…”, vai caminhando na direção do argentino. Esteban até verga a cabeça pra trás para não quebrar o contato visual, segurando no seu braço quando você se posiciona atrás dele, o envolve. A sua bochecha colando na bochecha masculina, “conta pra ele, Kuku”, pede num sopro, “conta pra ele como foi.”
Esteban tem que evitá-los por uns segundos, só pra recuperar a confiança que tem lá no fundinho — a mesma confiança descarada que usou pra te comer daquela vez, te guiando pra cama feito um vadio inconsequente. Engole o sorriso bobo, mirando Fernando sentado à diagonal. “Acho que atendi aos requisitos dela, sim”, alega, “Fodi no pelo, enchi de porra”, está olhando pra ti, com um sorriso doce, enquanto a sua mão desliza pelo torso dele para apertar o pau por cima dos jeans, “e foi você mesma que pediu, não foi, cariño?”
Você recebe um beijinho na bochecha, o faz soltar o ar dos pulmões, relaxado sob o seu carinho, mesmo que sobre o tecido pesado da calça. “Ouviu, Fernando?”, provoca, encarando o outro, sem vergonha nenhuma de praticamente masturbar Esteban na frente do amigo, “e ele me encheu tanto, mas tanto”, até revira os olhinhos ao reforçar, “que eu acho que ainda deve ter muito dentro de mim”. E eu iria te dar mais e mais, todos os meus filhinhos, pra gente nunca mais perder contato, princesa, Esteban brinca com a sua fala, maroto, mas com certo tom de espontaneidade.
Fernando exibe um sorrisinho pequeno, aquele olhar carregado prendendo você e o Kukuriczka no campo de visão. “E você, Fê?”, o seu caminhar calculado te deixa no espaço entre a cadeira de um e do outro. Encosta a lombar na mesa, “O que faria se estivesse lá?”, pergunta, num tom doce, feito não quisesse provocar, “Tô curiosa. Não seja tão malvado, me diz se iria atender às minhas fantasias, vai”, com o pé, sobe pelo tornozelo dele até pairar o salto no joelho desnudo. “Hm?”
Ele olha pro seu pezinho adornado pela sandália dourada, mas não faz nada sobre isso, opta por trazer o foco de volta para o seu rosto. Você percebe a movimentação das mãos alheias; o desabotoar do botão único da bermuda, o fecho sendo desfeito. “Eu?”, a voz masculina soa rouquinha. A mão buscando pela ereção por baixo das peças para massagear a si próprio ali mesmo. “Eu poderia ser tudo o que você quer… Mas qual é a graça nisso, não é mesmo?”, molha a ponta dos dedos na língua, para umedecer lá embaixo, na cabecinha inchada, “Você merece ouvir um não pra deixar de ser tão mandona. Só precisa de alguém pra te comer bem e logo abaixa a bola.”
Você arqueia a sobrancelha, admirada com a ousadinha. “Ah, é?”, incita de volta. Se inclina na direção dele, os lábios formando um biquinho para que o filete de saliva possa escorrer e cair por cima da ereção. Levanta os olhos, “Ser mal comigo não iria acabar com a minha marra, Fê, só me deixar com mais tesão.”
“Ah, eu sei”, ele circula a cabecinha com o punho cerrado, misturando a sua saliva com o pré-gozo, espelhando pelo comprimento rígido, “É tão fácil foder uma putinha que nem você porque qualquer coisa é suficiente pra molhar essa buceta.”
Você finge desgosto, teatral, os lábios crispando e tudo. Agarra a barra do vestido soltinho, torce de qualquer forma na cintura, “toca aqui”, estimulando, “vê se eu fiquei muito molhadinha assim que nem cê diz”, e Fernando não hesita antes de levar a mão para entre as suas pernas, o indicador mergulhando nas suas dobrinhas, por cima do tecido tão ensopadinho que chega a umedecer a pele dele também. Daqui a pouco tá pingando perna abaixo, não deixa de te alfinetar.
“É que toda essa conversa tá me deixando com vontade…”, você se justifica, numa entonação manhosa que estica a pronúncia do ‘toda’. Se vira, o meio das pernas encaixando na quina da mesa e a bunda empinando sugestivamente, aí o vestido embola fazendo a barra parecer mais curta que o normal. Se esfrega, encontrando prazer na pressão que a ponta da madeira causa. Os olhos de ambos vão parar ali, enfeitiçados. O som metálico do cinto de Esteban sendo desafivelado te causa um sorrisinho, ainda mais quando ele usa a tira pra surrar as suas nádegas.
Seu corpo retesa, a expressão de dorzinha — esses olhinhos cerrados, o cenho franzido e os lábios comprimidos — logo é substituída pelo riso sem-vergonha, a língua empurrando os dentes. “Aposto que tá tão melada que levaria nós dois no mesmo buraquinho…”, Esteban acusa, despudorado.
“Uh, pode levar tudo isso, nena?”, Fernando quer saber, com clara gozação. Se levanta, fica mais pertinho de ti, a ponto do pau resvalar na sua nádega, molhando a pele por onde roça. “Pode, não pode?”, os olhos estão vidrados nos seus, “cê paga de inteligente mas a sua cabecinha de putinha burra só consegue pensar em pica, eu sei. É por isso que dá pra qualquer um”, toca no canto do seu rosto, porém desce com a mão por trás da sua orelha até pegar na sua nuca, dominante, “é por isso que vai levar dois paus em qualquer buraquinho seu nem que pra isso tenha que ficar toda larguinha depois, com saudade de pica.”
Esteban alisa a tira na sua nádega, parece que quer muito desferir outro golpe, só que se contenta primeiro em apreciar a visão da sua calcinha com detalhezinhos de renda enfiada entre as bandas, seduzido. “Sabe…”, murmura, mordendo os lábios, “...eu meio que tô com receio da gente meter nela”, passa a mão, mordisca a carne, a língua molhando por onde fez arder tão cruelmente há pouquinho, “tenho certeza que nunca mais vai achar um só o suficiente. Se prepara pra receber mensagem, fotinhas, ligação de madrugada, com aquela vozinha de gatinha no cio pedindo pra gente passar na casa dela e dar um trato pra ela dormir quietinha.”
“É, acho que cê tá certo”, Fernando concorda. O olhar recai na sua boca, vadio, “Olha só pra ela”, fala, como se você nem pudesse ouvir, como se nem estivesse murmurando as palavras contra o seu rosto, “tem ou não tem a cara de que, se eu colocar pra sentar no meu colo, é capaz de me chamar de ‘papai’ e gozar na primeira sentadinha.”
Você ri, viperina, não vai deixar passar batido, “Fê, se você me colocar pra sentar no seu colo, é você que vai estar gemendo e gozando na minha primeira sentada.”
#imninahchan#lsdln cast#lsdln#esteban kukuriczka fic#esteban kukuriczka fanfic#esteban kukuriczka smut#esteban kukuriczka#fernando contigiani#fernando contigiani smut#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#the society of the snow
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✭ʙᴇɴᴅɪᴛᴏ ᴘᴀᴅʀᴇ✭
smut - Esteban Kukuriczka x F. OC! Alexandra Guerrero
N.A - divas, essa história é com o Esteban novinho [lá pelos 21/22 anos]!! Depois disso simplesmente botei na minha cabeça que meu sonho é foder com ele em um palco de teatro e é isso aí manas💋😘😍. Afinal de contas, I'm just a girl né?? E assim, cá entre nós, todas nós somos a bit of Fleabag quando o assunto é padre gostoso😨😨
— Os ensaios da peça ficavam cada vez melhores. Bendito Padre chegava em seus detalhes finais, e Alexandra, como uma grande loba curiosa, espiava todos os ensaios, escondida no meio das cadeiras acochadas do auditório frio da faculdade de belas artes na Argentina. Religiosamente, todos os dias de ensaio, ficava observando, após o horário de saída, Esteban ensaiar sozinho. Mas parece que naquela quinta feira chuvosa o mundo conspirou contra a chilena. Escondida entre os bancos, ela não reparou na garrafa de água caindo do bolso esquerdo da bolsa de couro marrom. Um estrondo alto foi ouvido, fazendo Alexandra se assustar e dar com o topo da cabeça na cadeira em sua frente.
– "Ay!!"– Ela arregalou os olhos. Muito alto, muito alto. Puta madre!
– "Quem 'tá aí? Oi?"– Esteban perguntou com uma voz que carregava uma pitada de medo. Alexandra, extremamente constrangida, levantou do chão. Os cabelos pretos bagunçados, os olhos azuis escuros e a pose orgulhosa foram rapidamente percebidos por Esteban. – "Ale? O que 'tá fazendo aqui?"– A carinha de sonso. Aquela bendita carinha de sonso dele.
– "Olhando."– Ela disse sem mistério, olhando nos olhos castanhos de Kuku. Descendo as escadas e indo até o palco, ela sorriu para ele. – "Desculpa. Gosto de te ver ensaiando sozinho, só não entendo porque faz isso."– Esteban coçou a nuca e suas bochechas ganharam um tom avermelhado. Seu olhar não conseguindo escapar de todos os detalhes do rosto de Alexandra.
– "Não tô conseguindo fazer esse ato. Leon está quase me tirando da peça. Diz "Um padre cheio de tesão, Esteban! Erótico, teso, sujo. É tão difícil assim? Não consegue sentir um pouco de tesão para interpretar ele?". Não sei o que tô fazendo de errado."– Ele se abaixou até a mochila bege jogada no palco, pegando um cigarro da carteira e acendendo logo em seguida.
– "Não trepa a quanto tempo?"– Esteban, com o cigarro pendurado no canto dos lábios, arregalou os olhos. – "Não me olha com essa cara. Não trepa a quanto tempo?"– Ela sentou no chão, largando a bolsa ao lado da mochila de Esteban.
– "Não sei. Uns sete meses talvez?"– Ele se sentou junto com ela. Alexandra levou suas mãos aos lábios de Esteban e pegou, entre dois dedos, o cigarro meio fumado.
– "Você só precisa ficar com tesão. Nada 'tá te agradando nesses últimos sete meses? Tipo, que te faça ficar com muito tesão."– Esteban a olhou com uma cara estranha. Ele queria dizer algo mas preferiu guardar para si. – "Não esconde, fala!"– Alexandra segurou o cigarro entre os lábios e levou suas mãos para o rosto de Esteban, segurando firme e fazendo com que ele não tirasse o olhar dela. – "Fala, porra!"– O argentino fechou os olhos com força.
– "Você."– Ele abriu os olhos e Alexandra sorria. – "Você, caralho! Satisfeita?"– Ela sorriu ainda mais. Aproximou seu rosto de Esteban mas não fez nenhum movimento mais. Encarou os olhos dele, tirou o cigarro terminado da boca e lambeu os lábios. Ele se aproximou mais, seu olhar implorando por algum movimento dela, mas a chilena se levantou abruptamente. Caminhando até a bolsa, ela pegou o celular, entrando no aplicativo de músicas e então a sonoridade de Tuyo, de Rodrigo Amarante, foi lentamente enchendo os ouvidos dos dois. Largando o celular no chão, Alexandra buscou seguir o que queria fazer. As mãos dela tiraram seus sapatos pretos e subiram lentamente para empurrar a camiseta azul cobalto para fora de seu corpo, deixando-a somente com a saia soltinha e vermelha em seu corpo. Esteban continuava sentado no chão mas seus olhos não desgrudavam de Alexandra por nenhum segundo. A chilena ficou de costas para ele, levando suas mãos até a barrinha da saia que batia logo abaixo de sua bunda, deixando muito para a imaginação fértil do argentino, que naquele momento, respirava fundo e sentia o ar ficando cada vez mais quente. Balançando os quadris suavemente, as mãos de Alexandra foram descendo a saia com cuidado, até que ele estivesse totalmente em suas mãos. O sutiã preto que não passava de um paninho transparente deixou Esteban tenso. Alexandra se virou para ele novamente, jogando cuidadosamente o vestido na direção dele.
– "¿Y cuáles deseos me vas a dar?"– Esteban estava completamente hipnotizado. A música saía tão suavemente dos lábios dela, parecia ser feita para ela. – "Dices tú, mi tesoro, basta con mirarlo."– Alexandra se aproximava cada vez mais, parando com o rosto tão próximo ao de Esteban que poderia sentir o arzinho pesado que sai do nariz dele. – "Y tuyo será."– A pele dele se emergia em um calor físico e mental, podia sentir cada batimento de seu coração. Ele não pensou antes de puxa-lá para seus lábios. Quente e molhado, assim como ela.
– "Funcionou."– Sussurrando contra os lábios dela, e logo depois sorriu. O corpo dele fez uma pressão e a colocou abaixo dele. Empurrando a cabeça dela para cima, Esteban pode ter acesso ao pescoço com cheiro doce de baunilha. Os beijos, as mordidas, as marcas de amor, não eram suficientes. Naquele momento, Esteban tinha a impressão de queria estar dentro dela. Sexualmente e filosoficamente falando. O cheiro dela deixava ele desnorteado, fechava os olhos e flutuava sobre aquele mar doce a seu mercê. Os beijos molhados foram descendo pelo pescoço, chegando no peito quase desnudo, depois na barriga macia, depois na pelve, nas coxas, nos joelhos, nas panturrilhas e então na ponta dos pés.
– "Sempre quis trepar com um padre."– Alexandra diz, se referindo a roupa que Esteban usava, fazendo-o rir. As mãos dele percorreram até chegar no feixe do sutiã dela, abrindo-o com uma certa dificuldade. A carinha de sonso dele enquanto tentava soltar os ganchinhos que prendiam o tecido deixou Alexandra tensa. – "Se soubesse o tesão que eu tenho nessa sua carinha de bobo, Esteban..."– Ela sorriu quando viu as bochechas coradas dele. Quando as mãos dele mencionaram se mover para retirar a calcinha dela, Alexandra segurou as mãos dele e empurrou o corpo de Esteban até que ele estivesse deitado no chão de madeira do palco, com os braços ao lado da cabeça como quem não sabia o que fazer com eles. Sentando-se cuidadosamente no colo dele, ela ouviu o suspiro que saiu dos lábios do argentino. – "Tranquilo, nene."– Ela começou a abrir cada um dos botões da batina preta que Esteban usava. Cada um dos trinta e três botões. Abaixo do enorme tecido preto, Kuku só utilizava uma samba canção azul clara, a ereção firme marcando claramente no tecido fino com um ponto úmido. Alexandra ficou surpresa, não esperava o tamanho que viu.
– "O que foi, nena?"– Esteban viu um toque de medo nos olhos dela. Levou suas mãos até as coxas nuas dela e fez um carinho confortável. O olhar dele se perdeu um pouco na calcinha rendada dela. A mão direita dela seguiu até o cós do tecido azul que cobria pouco de Esteban e abaixou até que estivesse no meio das coxas dele. O pau brilhava com as gotículas de porra que escorriam pela cabecinha rosada, a visão claramente fazendo as pupilas dela se dilatarem. Seus joelhos se ergueram um pouco e logo os dedos compridos de Esteban seguem o caminho para puxar a calcinha para o lado, deixando a vista dos lábios inchadinhos e molhados para ele. Alexandra suspirou quando sentiu a cabecinha do pau dele alargando o buraquinho apertado, sentindo como ele esticava ela enquanto ela descia lentamente. Um gemido alto fugiu dos lábios avermelhados dela e Esteban ronronou com a sensação quente de dentro da chilena. As mãos dele agarram fortemente os quadris dela enquanto ele sentia a forma com ela rebolava lentamente sobre ele, já as mãos de Alexandra seguraram firme no peito do argentino. O prazer foi intenso e de repente tudo que ela podia fazer era gemer e sentir como Esteban ia tão fundo dentro dela. O rostinho sonso dele continuava o mesmo, um pouco mais vermelho e com muito mais tesão, os olhinhos castanhos encaravam cada movimento de Alexandra. Naquele momento, tudo era ela. Um gemido alto fugiu dele quando o buraquinho se apertou ainda mais em torno dele, ação que aumentou ainda mais o ego da chilena.
– "Essa sua carinha de sonso, porra! Me olha assim de novo que eu nunca mais saio do seu lado, Esteban."– Ele sorriu e o olhar perdido e tolo ficou mais evidente. Ele queria. Era o maior desejo da vida dele.
– "Agora- agora você nunca mais sai do meu lado."– Alexandra gemeu com a forma como as palavras saíram da boca dele. Ofegante, com pequenos gemidos entre cada uma das palavras. Os olhos dele não desgrudavam do rosto dela, mas no momento em que ele olhou para o meio das pernas dela ele gemeu alto. – "Olha como você me engole... porra! Eu quero ficar dentro de você pra sempre."– Em meio aos gemidos, Alexandra riu. Seus joelhos se cansando com os movimentos contínuos de sobe e desce não passaram despercebidos por Esteban. – "Tá cansadinha, nena?"– A frase do argentino foi quase como uma forma de desafiar Alexandra, pelo menos foi o que ela sentiu. As sobrancelhas dela se arquearam, os olhos semicerrados e a boca se abrindo lentamente. No momento em que ela ia falar, Esteban ergueu os quadris, encostando em uma parte dentro dela que ela nem sabia que era possível. As palavras foram substituídas por um gemido alto, o corpo dela caiu pra frente mas Esteban foi mais rápido em erguer o próprio tronco e segurar o corpo dela. – "Ay nena, 'tá ficando fraquinha hm?"– O rosto dela se encaixou perfeitamente na curva quente do pescoço dele e de seus lábios só saiam os gemidos chorosos. O olhar dele mudou, aquele Esteban bobinho não estava mais ali junto com Alexandra e aquilo talvez tivesse mudado um pouco o pensamento dela sobre ele.
#la sociedad de la nieve#lsdln cast#the society of the snow#lsdln smut#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka smut#brasil#esteban kukuriczka x you#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka fanfic#fleabag
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break up songs - LSDLN CAST x Fem! Reader
a/n: opaa! vamos pra um post meio sappy pra aquecer nesses dias frios (com as lágrimas)
summary ★: os seus fãs mal podiam esperar para suas músicas pós termino com seu namorado, e elas foram mais emotivas do que o esperado.
warnings: lágrimas
( INSTAGRAM POST — ENZO, 2024)
ivy - frank ocean.
seuuser
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seuuser Algumas fotos do último dia de gravações do clipe de ''Ivy'', tivemos a sorte de capturar esse céu lindo. Muito obrigada pela recepção incrível de todos. gratidão é apenas um pequeno sentimento perto de tudo aquilo que eu tenho em mim.
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user8 AINDA CHORANDO COM ESSA MÚSICA
lsdlnupdates eu vou pegar o enzo na porrada!!!!!!!!
user82 já agradeceram por nascer no mesmo tempo que a sn???
user62 "if i could see throught walls i could see you're faking'' FALA MESMO aquele homem não é feliz sem você!!!!
snwifey como pode esse termino ainda acabar com a minha raça mesmo eu nem conhecendo os dois pessoalmente
blaspolidorii que musicão!! você é uma gênia. privilégio poder te conhecer e escutar o que você escreve.
Você e o enzo se conheceram em uma peça de teatro durante o seu curso de cinema. Seu único trabalho era que filmar os bastidores da peça no maior teatro de montevideu para concluir o seu curso com a maior média da turma, não estava nos seus planos conhecer um ator charmoso e engraçado durante o processo.
O relacionamento de vocês foi um dos mais felizes e invejados por todos os colegas que rodeavam. Madrugadas mal dormidas, assentos na primeira fileira de todas as noites no Teatro Solis, piadas internas jogadas durante conversas públicas, era tudo que você poderia pedir a alguém.
Até que a 2 meses vocês se pegaram em uma discussão um tanto quanto calorosa. Não foi uma distância enquanto ele filmava na montanha, não foi o fato de Enzo ser um ator de método que se afundou naquele projeto, isso pouco lhe importava ou prejudicava quem vocês eram.. Mas foi uma discussão besta sobre ''não somos mais crianças'' que acabou com tudo. 6 anos de relacionamento.
Mesmo que para você tivesse passado pouco tempo para engatar em um novo amor, ele não pensava igual.
''Enzo Vogrincic divulga romance com Sofi Lara, também atriz e parceira de cena em La Sociedad De La Nieve''
enzo: não é bem assim que você tá pensando.. a gente não se conversou até quando eu terminei com você
enzo: não fique chateada.
enzo: eu ainda sinto sua falta, sabe, nós eramos muito amigos.
''Ivy'' se tornou música para a trilha sonora de um dos filmes mais populares do ano, ''Kind of Kindness''. O diretor Yorgos Lanthimos tinha um grande apreço pela sua obra e então quando o convite/pedido chegou em seu inbox a resposta não poderia ser diferente de sim.
Essa conexão tornou possível que você se aproximasse do ator britânico Joe Alwyn.
Alwyn te convidou para andar ao aldo delo no red carpet do Oscar e a comoção foi instantânea quando você, saindo do olhas dos paparazzi, trombou com seu ex namorado, agora sozinho.
''Você está linda'' Enzo diz, beijando sua mão.
''Obrigada.'' É apenas isso que você responde. E foi como uma faca no coração dele.
( INSTAGRAM POST — PIPE, 2024)
things i wish you said - sabrina carpenter
seuuser
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seuuser Tudo que eu mais queria era.... um videoclipe com matiasrecalt disponível agora! E ele está entre nós! Muito obrigada a todo o apoio por essa caminhada, escrevi essa durante a tour (que volta em 2 semanas) e mal via a hora de ser de vocês <3
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matiasrecalt você tentando fugir do fato de quem toca a guitarra sou eu!!
user4 acho lindo o apreço que os amigos do pipe tem por ela
pipedetails tomara que não seja sobre o pipe, que não seja sobre o pipe por favorrrrrrr
➜ user827 infelizmente acho que a segunda torre foi atingida.. eles se deram unfollow...
user42 ''I'm sorry that I pulled the It's not you, it's me'' O QUE ELE FEZ COM NOSSA MENINA.....
user82 ''That I can't even stomach lovin' somebody else'' ME MATEM AGORA
snicantsend ''I waste my time, I waste my life on idiotic things Like things you never said, things you'll never say to me'' meu deus esse homem na cadeia agora.
Os 10 meses divindo uma cama, sentando na areia de diversos países da américa latina e assistindo o por do sol não significavam para Felipe o mesmo tanto que significava para você.
Vocês nunca discutiam, tudo andava perfeitamente bem.. ou pelo menos ele fingia bem o suficiente para que você nunca desconfiasse propriamente de nada.
''Não é você, sou eu.. eu sou novo demais pra viver acorrentado em alguém!'' Ele disse em uma ligação que durou aproximadamente 2 minutos, com frieza e indiferença.
O golpe foi como uma faca em seu peito sendo enfiada e retirada enquanto a navalha afiada roda, acabando ainda mais com a seu sorriso e felicidade. É claro que o Pipe era carinhoso e romantico, ele escrevia diversas cartas declarando e jurando amor eterno, terminar por telefone era tão fora de personagem pra ele.
Os dias que seguiram o termino foram os mais difíceias da sua vida, os shows sem parar pelo menos serviam de uma distração, ver as pessoas sorrir enquanto você estava lá era como um gás no meio de todo o caos. Até que o momento que vocês mais esperaram juntos chegaram: 2 semanas de férias.
O combinado era claro, seriam 2 semanas na casa da família dele na Argentina, as passagens estavam compradas e o destino era aquele a mais ou menos 3 meses. Você sequer teve coragem de cancelar as passagens, parecia que no fundo ele ainda ia voltar e dizer ''eu não consigo pensar sequer no fato de amar outra pessoa sem ser você'', mas os dias passavam, horas voavam, e Felipe estava longe de voltar.
''Você pode ficar aqui tranquilo, sabe que nunca incomoda'' Matias disse quando suas malas atravessaram o corredor do apartamento. Ele sabia que no fundo você esperava um pedido de perdão do seu ex namorado, por isso a passagem de avião nunca foi reembolsada.
5 dias dentro da viagem você toma coragem de cantar a música que havia escrito para seu melhor amigo. Recalt sorriu a cada acorde tocado. ''Eu quero fazer parte do clipe, só pra avisar''
''Não teria como fazer sem você''
( INSTAGRAM POST — SIMON, 2024)
the one that got away - katy perry
seuuser
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seuuser passei pelos 7 estágios do luto enquanto gravava a primeira faixa do meu próximo álbum ''the cicle of life''!!!!! mas definitivamente valeu a pena (me garantiu horas extendidas de terapia <3)
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carlitosalcarazz no llores hermosa 😎😎😎😁😁
➜ user131 meu sonho a sn dar uma chance pra #ele
user34 ''in another life i would be your girl'' VOLTE AGORA SIMON
princesasn isso é um #caos olha o pipe nos likesss
simonhempe 👏👏👏
➜ sndiosas ESSE CARA É MALUCO
➜ simonupdates CARA COMO VOCÊ ME FAZ ISSO????
Era uma tarde de novembro quando você se reconectou com seu melhor amigo do ensino médio. Foram no mínimo 5 horas conversando interruptamente sobre tatuagens e planos pro futuro, Simon agora era um ator reconhecido por algumas pessoas e isso te enchia de orgulho.
A noite caia na argentina e o convite inesperado de ''dorme aqui meu amor'' saiu da boca do moreno que sentava na sua frente tomando mais um gole do whisky barato que vocês amavam compartilhar nos dias da escola.
''Se você insiste''. E depois daquele dia tudo que seguiu foi história, as noites viradas cantando no karaokê para todos os vizinhos apreciarem, até mesmo as brigas de vocês acabavam com um consenso e um sexo de conciliação.
Mas o tempo foi passando, as pessoas foram mudando e assim como a amizade havia perdido o sentido na escola, o relacionamento de vocês se perdeu conforme os dias se acumularam, a distância por conta do trabalho se tornou indiferente para ambos.
O término foi mútuo, não fazia sentido empurrar uma coisa boa até ela se transformar em uma coisa ruim. Simon ainda era o cara que você mais amou na vida, nada mudaria isso, mas talvez não fosse pra ser.. não agora e as vezes nem nunca.
Quando ele ouviu dizer que seu próximo single seria sobre o termino de vocês, não teve dúvida que aquela se tornaria a música preferida dele, afinal, ele sempre sonhou em ser sua musa inspiradora, uma pena que teve que ser desse jeito.
''alexa, toca the one that got away'' era o que ele dizia toda vez que precisava de uma música para aumentar a energia.
( INSTAGRAM POST — BLAS, 2024)
supercut - lorde
seuuser
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seuuser supercut nasceu! arrasta até o último pra ver a dupla mais linda do mundo (eu e pau) dançando a primeira demo!!! dellagustin12 sua namorada é minha, beijos.
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user333 eu amo que ela continua próxima do cast mesmo depois do termino
snplays sn: In my head, I do everything right e eu: 💃💃💃💃😭😭😭
snmusic eu to processando essa ainda... que saudade do blas
blasprince deus traga minha família de volta 😥😥
user273 NUNCA VI UMA MUSICA DEPRESSIVA TÃO CANTANTE
user76 IN YOU CAR THE RADIO UP!!!!!!!!!!!!
dellagustin12 a namorada é minha sua maluca????
Pode-se dizer que o fim do namoro de um ano e meio tenha sido sua culpa, talvez se você tivesse sido mais compreensiva com as viagens de trabalho, se você tivesse aceitado o espaço e o tempo que ele precisava.. as coisas não iriam terminar assim.
Você se culpa todos os dias, se pudesse teria voltado no tempo e jamais teria começado aquela briga que findou a relação de vocês. O motivo era besta: ''Por que você não fica em casa hoje?'' (você sabia muito bem que era a estreia da peça do enzo) ''É importante pra ele, toda vez que é importante pra alguém você me pede pra ficar em casa''.
Era parcialmente verdade, o ciúmes muitas vezes foi o seu maior defeito, a insegurança corroia sua entranhas e a vontade de enlouquecer quando ele saia sem você nunca foi um motiv para se orgulhar, mas parecia inevitável.
''Eu não consigo mais lidar com você, me desculpa'' As lágrimas correram no rosto com pintinhas do seu agora ex namorado, o vazio e a realização que você tinha conseguido estragar tudo começou a te consumir naquele mesmo instante.
Se arrependimento matasse, com toda certeza naquele momento seu obtuário estaria sendo preparado.
''Se eu pudesse eu faria tudo diferente, acho que eu repito mil vezes as cena na minha cabeça e tento arrumar tudo, é uma tentativa inútil e frustrada.'' O soluçar era perceptível por Della, que do outro lado da linha apenas pensava no que ele poderia dizer para ajudar a melhor amiga.
'''Escreve isso, acho que vai ser um sucesso''.
( INSTAGRAM POST — KUKU, 2024)
somebody else - the 1975
seuuser
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seuuser a filmagem foi um caos mas eu faria tudo outra vez. muito obrigada sofiacoppola pela direção impecável nesse trabalho, um sonho realizado! somebody else disponível agora.
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matiasrecalt quantos agiotas você ta devendo pra ter a sofia coppola no seu clipe??
user61 I DONT WANT YOUR BODY BUT I HATE TO THINK ABOUT YOU WITH SOMEBODY ELSE???? QUE SITUATIONSHIP É ESSA?????
snupdates por que eu sinto que perdemos um capítulo???
user3 eu acho que esse álbum vai ser uma carta aberta pro cara do soft launch
user000 quer dizer que voltamos a era solteira?????
user81 não sei se rio ou se choro com essa música
kuku.esteban 🤗🤗 musicão!!
Você era 5 anos mais nova que Esteban, talvez esse seja o maior motivo pelo qual você nunca tenha postado sobre o relacionamento de dois anos que vocês tinham.
Não era bem um namoro fechado, ou algo muito sério, a diferença de idade abalava sua confiança e kuku não se sentia preparado para as possível milhares de perguntas que poderiam vir, por mais que ele te amasse.
''Ficar sério'' era um rótulo besta, principalmente se tratando de dois adultos que já viviam suas próprias vidas com contas para pagar, tudo entre vocês era um pouco confuso, mas era bom como era. Os acordos de fidelidade eram subtendidos e por mais que nenhum de vocês confesasse, já era algo sério.
Porém, chegou em um ponto que apenas estar ali não era suficiente, esteban queria estabilizar o que vocês tinham, ele agora mal se importava com o que viriam a dizer, a idade chegava e alertava ele cada vez com uma luz vermelha maior que esse era o momento de parar, casar e ter filhos.
Você compartilhava o desejo dele, mas no fundo, não se achava pronta o suficiente para ser mãe ou parar a sua carreira que estava crescendo agora e por isso, vocês se separaram.
Continuaram uma amizade, principalmente por que Matías era o seu melhor amigo e ele sempre fazia questão de te incluir em tudo que envolvia uma saída entre amigos, a convivência com Esteban sempre foi amigável, até que...
Ele chegou na festa com outra mulher.
Ela era mais velha, mais séria, eles não precisavam se esconder ou sair no meio da festa para ir no banheiro se beijar, eles podiam fazer isso na roda sem ser desconfortável.
Você não queria ele de volta, mas odiava imaginar que aquela mulher iria viver a vida que deveria ser sua.
( INSTAGRAM POST — MATÍAS, 2024)
cherry - harry styles
seuuser
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seuuser ''fine line'' está disponível, mas eu não poderia deixar de fora a música mais importante que eu já escrevi: ''cherry'' entra no deluxe que sai hoje àas 00hrs!
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lsdlnupdates O MATIAS TA CURTINDO PQ
snmatias se nem ela superou quem sou eu...
songsforsn DONT YOU CALL HER WHAT YOU USED TO CALL ME foi ai que eu assinei o obtuário
user719 ela assumindo que sente falta do ex.. sinal pra mandar mensagem
user91 eu sinto que depois dessa declaração o termino da malena com o matias ta vindo de jato
user283 NOSSA MENINA REAGIU E ELA VAI PEGAR ELE DE VOLTA
lasbrazukas o clipe ta tão snmatias... voltem...
Ter conhecido Matias pra você significava que havia tirado uma sorte grande, nada nesse mundo te alegrava mais do que estar lado a lado com ele.
Após um simples esqueiro emprestado tudo na sua vida regia de acordo com a música que ele escrevia, e poderia dizer o mesmo dele: totalmente apaixonado e maluco por você, com apenas um olhar vocês se reconheciam, independente da distância no ambiente, e isso foi se tornando um hábito,
Três meses se transformaram em três anos, as roupas que antes você achava horríveis agora se tornaram parte do seu guarda roupa, os amigos do Matías eram seu amigose todas as suas realidades foram entrelaçando lentamente.
Até Malena chegar.
Ela era o oposto de você, ele jamais olharia para ela em situações normais, mas eram dias difíceis, vocês não se encontravam por no mínimo quatro meses devido a turnê que você estava abrindo, o espaço entre vocês foi apenas um pretexto pro fim, nenhum dos dois achava que se entendia mais (o que não era verdade).
Vocês tiveram um término mútuo, mas doida tanto ver ele com outra pessoa. Todos sabiam que Matias e Sn andavam juntos, colados, não existia um sem o outro, não existia felicidade sem fazer piada com o sotaque do outro.
As evitadas de se encontrar era um acordo não verbal entre vocês, você ainda era amiga dos amigos dele, mas dessa vez fazia de tudo para evitar um encontro constrangedor com se ex e a atual dele, até que um dia foi inevitável.
Enzo era um dos amigos mais próximos de vocês, ele te tratava como uma irmã, o convite de aniversário dele era irrecusável, mesmo que isso significasse encontrar com matias e malena.
Você via ele ali e sabia que nunca esteve tão feliz, talvez aquilo fosse o que mais te matava, que ele estava feliz sem você e você não conseguia ver um mundo onde era feliz sem ele.
Quando ''cherry'' saiu e o público basicamente acolheu a música a tornando o seu maior sucesso o seu ex namorado fez a questão de te enviar uma mensagem.
matias: o álbum todo é lindo, muito obrigada.
matias: sempre quis ser sua musa
matias: também sinto sua falta, não sou feliz sem você, se é o que você acha.
matias: e eu terminei com ela
( INSTAGRAM POST — DELLA CORTE, 2024)
how did it end - taylor swift
seuuser
curtido por landonorris, jabayona, pipegonotano e 783.019 mais.
seuuser você sabia? durante a jornada intensa de escrever ''how did it end'' foram mais de 40 horas de terapia!
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landonorris it's happening again!!! te amo
pipegonotano acho que vou chorar no banho
user333 ai uma ponte não pode doer tanto, a ponte em questão: toda de how did it end
snupdates o fato de que isso é pro agus,,, acho que vou me matar
user76 isso não é justo 🤣 eles iam casar 🤣🤣
Por aproximadamente 7 anos o relacionamento com Agustin se perdurou, por pelo menos 1 ano você implorava (indiretamente) pro relacionamento passar de namoro para no mínimo um noivado.
Mas as preces e pedidos nunca foram suficientes, o tempo foi desgastando a convivência, a insatisfazão foi engolindo vocês e todos os resquícios de felicidade que sobravam, até que a dor se tornou insuportável.
Você pegou as suas coisas, escreveu um bilhete e saiu do apartamento, o final que você recebeu não era aquele esperado, mas se não fosse esse rompimento, o ciclo seria doloroso até o fim.
''Muito obrigada pela companhia, amor, carinho por todos esses anos, eu só não acho que seja possível ficar ao lado de alguém que não vê a possibilidade de se casar comigo.''
Agustin queria casar com você, só não sabia quando, ele não sabia nem se estava pronto pra tamanho comprometimento. A verdade é que de tanto que vocês viviam colados e juntos, casar nunca foi um ponto importante pra ele como era pra você.
Ele jamais imaginaria que isso significava tanto, um matrimônio, um papel idiota.. como você dava tanto valor a coisas que poderiam ser rasgadas?
Por te subestimar, aquele acabou sendo o fim, nem você sabia como dizer tchau e ele não aceitava aquele adeus, mas nenhuma das tentativas de te contatar funcionavam, o orgulho impedia que ele seguisse em frente com os planos.
Nenhum dos dois sabe dizer como acabou, você ainda esperava uma mensagem mesmo 2 meses depois e ele ainda esperava um sinal seu, uma ponte aberta. A realidade da separação não fazia bem para nenhum dos dois, mas ninguém tinha coragem o suficiente para assumir.
#lsdln cast#lsdln#sociedad de la nieve#au#smau#instagram au#social media au#enzo vogrincic smau#enzo x reader#enzo vogrincic x reader#matias recalt#agustin della corte x reader#la sociedad de la nieve#simon hempe#pipe otaño smau#pipe otaño x reader
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Confession Love.
Hugh jackman x female reader.
summary: Tras una noche de celebración con el elenco, Hugh, tu amigo y compañero de escena, comienza a mostrar sentimientos ambiguos, confesando cosas bajo los efectos del alcohol. Aunque intentas restarle importancia, su mirada y sus palabras te dejan una duda inquietante.
Categories: friends to lovers, slow burn, unresolved tension, emotional conflict, mild angst, drunk confessions, theater setting, mutual pining, unspoken feelings, bittersweet ending. {TW} alcohol consumption, subtle emotional tension, hints of jealousy, minor angst, potential infidelity (emotional).
...
La función acaba de terminar, y el teatro aún retumba con los aplausos. Aunque no eran los protagonistas, tú y Hugh han recibido más de un cumplido en los pasillos. "Parecen realmente una pareja", han dicho algunos miembros de la audiencia sin saber que todo es pura actuación. Entre risas y abrazos, los planes para continuar la celebración empiezan a surgir.
Hugh, con una sonrisa radiante y esa energía chispeante que siempre tiene en el escenario, se acerca a ti. "¿Vienes, cierto? Sería casi un crimen celebrar sin ti." Su tono es ligero, pero la forma en que sus ojos brillan al mirarte le añade un toque que te hace preguntarte si sigue actuando o si hay algo más.
"Claro que sí, no me lo perdería por nada." Le devuelves la sonrisa con la misma facilidad de siempre, recordándote que, aunque la química que comparten en escena a veces parece real, ambos saben que son amigos, muy buenos amigos.
Poco después, el grupo de actores se dirige a un bar cercano. El lugar tiene ese ambiente acogedor perfecto para relajarse tras la función, con luces tenues y una música suave que invita a la conversación. Mientras buscan lugar, Hugh se queda cerca de ti, asegurándose de que tengas un asiento a su lado. Durante la primera ronda de bebidas, los compañeros bromean sobre cómo sus personajes encajan tan bien juntos y lanzan algún que otro comentario sobre la química que ambos transmitieron en escena. La conversación transcurre entre risas, y aunque a ti nunca te ha incomodado la idea de que alguien piense que hay algo entre ustedes, notas que esta vez Hugh parece un poco más callado, sus ojos reflejando algo que no logras descifrar.
La noche avanza con rapidez entre risas, brindis y algún que otro chiste sobre la función. Decides pedirte algo para beber, aunque sabes bien que tienes buena resistencia al alcohol, a diferencia de Hugh, que, con apenas unos tragos, suele empezar a desinhibirse. Esta vez no parece diferente: mientras tú mantienes la calma entre copas, él acepta uno, dos, hasta tres shots que le ofrecen, y su risa se vuelve cada vez más contagiosa, un poco más desenfadada.
Desde tu asiento, observas cómo se inclina hacia ti cada vez que dice algo, con esa actitud juguetona que le hace irresistible. Su voz, un poco más arrastrada de lo habitual, suena cálida, y sus gestos te hacen reír de forma espontánea. Sabes bien que, al paso que va, esta noche no va a llegar a casa por su cuenta.
"Sabes que no deberías mezclar tanto," le dices entre risas, empujando suavemente su hombro.
Hugh te lanza una mirada divertida, casi infantil, y se encoge de hombros. "Es celebración, ¿no? Además, me gusta cuando puedo... hablar sin filtro." Termina la frase con una sonrisa que tiene algo de misterio, algo que normalmente no dejaría ver tan fácilmente.
"¿Ah, sí? ¿Y qué cosas dices cuando hablas sin filtro?" Lo dices en broma, pero notas cómo él baja la mirada, como si pensara bien su respuesta, lo cual no deja de intrigarte.
Hugh se ríe suavemente y toma otro sorbo, más lento esta vez, como si buscara la manera de responder. "Quizás... cosas que me guardo porque somos amigos." La palabra queda flotando en el aire entre ustedes, y de repente, el ruido del bar parece desvanecerse a su alrededor.
Tus ojos se agrandan un poco, sorprendida, y no puedes evitar reírte ante su comentario. Niegas con la cabeza, como si eso pudiera disipar la extraña sensación que te deja su actitud esa noche. Él siempre ha sido un poco más desinhibido cuando toma, pero esta vez parece distinto, como si hubiese algo importante que quisiera decirte, y no logras descifrar si es solo el alcohol hablando.
Justo en ese momento, Hugh se pone de pie con un poco de dificultad, levantando su copa con un entusiasmo exagerado. "¡Un brindis!" anuncia, llamando la atención de varios en la mesa. "Por... por la mejor compañera de escena que cualquiera podría pedir..." Su voz se vuelve un poco más seria, y su mirada, a pesar de estar algo vidriosa, se clava en la tuya. "Por alguien que hace que todo sea mejor, incluso los días largos de ensayo..."
Sientes el impulso de detenerlo antes de que vaya demasiado lejos, así que te pones de pie y lo tomas del brazo, sonriendo y diciendo entre risas: "Creo que ya hemos brindado suficiente, Jackman. ¿Por qué no mejor te sientas antes de que hagas algo de lo que te arrepientas?"
Él, un poco mareado pero aún con esa sonrisa, te mira como si estuviera a punto de decir algo más, algo que parece debatirse en su mente. Pero finalmente, accede a tu pedido y se deja caer nuevamente en su asiento, sin soltar tu mano. "Tienes razón, tienes razón... Pero quería que supieras que eres especial para mí. Más especial de lo que probablemente entiendes..." murmura, con una sinceridad que te deja en silencio por un momento.
El ruido a tu alrededor sigue, las risas y las conversaciones de fondo, pero entre los dos parece haber un silencio suspendido, una tensión que no habías sentido antes, y no sabes si lo que acaba de decir fue simple entusiasmo o si hay algo más detrás de sus palabras.
A pesar de tu broma, Hugh parece estar completamente decidido a no bajar el tono de su discurso. Se recarga en el respaldo de la silla y, con los ojos brillando y una sonrisa cómplice, te mira intensamente. "¿Sabes qué? Quizás tienes razón... ¿qué tal si me callo un rato?" Pero su voz se eleva de nuevo, como si fuera imposible dejar de hablar. "Pero es que, en serio, ¿cómo es posible que no te hayas dado cuenta antes de lo genial que eres?"
Sientes la familiaridad de sus palabras, la misma que has escuchado tantas veces en los ensayos y en las charlas que solían tener. Pero ahora, hay algo diferente en la forma en que lo dice. No es solo un cumplido amigable, es como si estuviera buscando algo más, algo más allá de la actuación, algo real.
"Vamos, Hugh, en serio..." Le dices, intentando desviar el tono de la conversación mientras te echas un poco hacia atrás, casi queriendo poner algo de espacio entre ambos. "Ya basta de tanto drama, solo disfruta la noche." Lo empujas suavemente en el brazo, buscando hacerle ver que no es el momento para ponerse tan intenso.
Pero en lugar de sentarse y seguir la corriente, Hugh se levanta de nuevo, casi tambaleando un poco, y te mira con esa expresión traviesa en la que no puedes evitar ver la mezcla de niño travieso y adulto algo desinhibido por el alcohol. "¿Sabes qué? Tengo una idea," dice, antes de que puedas detenerlo. "Voy a hacer el brindis más épico de todos, y tú... tú vas a ser la primera en escucharme."
Antes de que puedas reaccionar, él agarra su copa, levantándola con un dramatismo exagerado, y te lanza una mirada cómplice. "Por la mejor persona en este mundo, por la que hace que todo lo que hacemos en el escenario valga la pena... y por ti, que, no sé, eres como un faro en medio de todo este caos."
Tu risa escapa sin querer, porque es una mezcla de ternura y vergüenza ajena. "¡Hugh, basta!" dices, tratando de retener la risa mientras le pides, con cariño, que se siente. "Ya, ya. Tienes que calmarte, ¿qué tal si mejor tomas agua y dejamos el show para mañana?"
Sigues intentando contener la risa mientras le dices, "En serio, Hugh, te vas a deshidratar más rápido que cualquier cosa con ese ritmo de tragos." Pero al decirlo, te das cuenta de que él ya no está tan atento a tus palabras. En su lugar, te observa fijamente, con una mirada que no puedes leer del todo, como si estuviera tratando de analizarte, de entender algo más allá de la simple broma.
La sonrisa en su rostro se suaviza, y por un segundo, parece que ha dejado de escuchar el bullicio del bar a su alrededor. El tiempo parece ralentizarse, y todo lo que puedes hacer es sostener su mirada, sintiendo una extraña mezcla de incomodidad y algo más, algo que no logras identificar del todo.
A pesar de tu intento de restarle importancia a la situación, Hugh no responde. Su silencio se hace más notorio y te provoca una ligera incomodidad. ¿Acaso está pensando en algo más? ¿O se está dejando llevar por el alcohol?
El ambiente a tu alrededor parece desvanecerse, hasta que finalmente, él rompe el silencio. Pero no con palabras. Solo se inclina un poco hacia adelante, su mirada fija en la tuya, como si estuviera buscando algo, algo que tú no sabes cómo darle.
Tu corazón da un pequeño salto, y te haces la pregunta: ¿realmente estaba solo tomando demasiado, o hay algo más en todo esto?
El momento se alarga, y por un segundo, piensas que podría decir algo que cambie la noche, que cambie todo. Pero entonces, con un suspiro, Hugh se endereza nuevamente y se aparta de ti, como si todo lo anterior fuera solo una fantasía pasajera.
"Perdón, creo que me fui un poco... ya sabes," dice finalmente, sonriendo y levantando su copa como si nada hubiera pasado. "Solo estoy contento de estar aquí con los mejores, ¿no?"
Después de ese breve, pero intenso, momento de silencio, te apartas un poco, buscando algo de distracción. Miras a tu alrededor y te das cuenta de que, sin que te dieras cuenta, ya ha pasado mucho más tiempo del que pensabas. Las luces del bar parecen más cálidas ahora, y el murmullo a tu alrededor es más fuerte, los risueños comentarios se mezclan con la música, creando un ambiente de pura jocosidad.
Observas a los demás, todos se han soltado, el alcohol ha hecho su efecto, y aunque algunos ya están un poco desinhibidos, no puedes evitar notar lo felices que parecen. Hay algo en sus caras, algo entre risueño y algo un poco tonto, que hace que el lugar se sienta más como una fiesta entre amigos que una simple salida después del trabajo. Todo el mundo parece un poco más relajado, casi como si el trabajo hubiera quedado atrás y lo único que importara ahora fuera disfrutar del momento.
Tienes que reprimir una risa cuando ves a algunos de los actores del elenco actuando un poco más... curiosos, y te preguntas en qué momento todo el grupo se fue transformando en una especie de burbuja de alegría boba, donde las palabras son más risueñas que coherentes.
Pero lo que más te llama la atención es Hugh. De alguna forma, parece que el ambiente lo ha atrapado de la misma manera. Mientras sigues observando a tu alrededor, te das cuenta de que él sigue allí, tan cerca, pero ahora con una copa en la mano que ni siquiera recuerda haber llenado. Su expresión sigue siendo juguetona, pero algo en su postura parece diferente, como si él también estuviera intentando comprender qué está pasando en este juego de risas y bromas.
Cuando sus ojos se encuentran con los tuyos nuevamente, hay una chispa en ellos, una que te hace sentir incómoda, pero también te provoca algo dentro, una especie de anticipación. Pero justo antes de que puedas decir algo, él vuelve a sonreír, esta vez de una manera más torpe, como si fuera incapaz de mantener el tipo de seriedad que había tenido antes.
Sigues observando a Hugh, quien sigue sonriendo como si estuviera en un mundo paralelo, moviendo la copa de un lado a otro sin mucha intención. Al final, decides romper el silencio con algo ligero, pero que aún refleja ese toque de diversión.
"¿Sabías que no tienes tolerancia al alcohol?" le dices, sin rodeos, mientras lo miras fijamente. "Lo digo porque siempre en los eventos o entregas de premios, siempre te veíamos con una botella. Pero el segundo trago ya te tenía dando vueltas."
Hugh te mira, un poco sorprendido por tu observación, pero después se echa hacia atrás en su silla y se ríe. "¡Vaya, vaya! ¿Así que has estado observándome, eh? Pues sí, soy un desastre con el alcohol," responde con una sonrisa traviesa, como si estuviera bromeando, pero hay algo en su tono que suena más sincero de lo que esperabas. "Nunca he sido de aguantar mucho. Pero es que... ya sabes, cuando te dan una botella en cada evento, es difícil decir que no."
Te ríes ante su comentario, sabiendo que él tiene razón. Los organizadores de esos eventos solían mimarlo un poco más de la cuenta, y aunque a veces lo hacía parecer encantador, otras veces simplemente terminaba siendo un desastre adorable. Pero ahora, al verlo de cerca, algo en sus ojos te dice que tal vez no solo estaba bebiendo por diversión, sino también como una forma de desconectarse, de olvidarse de algo por un rato.
"¿Y cómo es que nunca te pasó factura?" preguntas con tono curioso, sin dejar de mirarlo. "Con todo lo que tomabas, me sorprende que sigas de pie."
"Porque tengo una habilidad especial para dar la apariencia de estar bien," dice, levantando la copa como si estuviera haciendo un brindis por su propia habilidad. "Pero ya ves, esta vez no estoy tan seguro de qué está pasando... parece que mi tolerancia ya está a cero. Y tú, ¿te has dado cuenta de que me estás observando demasiado?"
La tensión en sus palabras es sutil, pero ahí está. Y aunque su tono es juguetón, sabes que en el fondo hay algo más que tal vez no está tan claro ni siquiera para él.
En ese momento, tu teléfono vibra en tu bolso, sacándote de la burbuja de complicidad en la que te habías sumido. Sacas el móvil y ves que es un mensaje de un amigo, simplemente preguntando cómo va la noche. Sonríes mientras lees y, al responder, no puedes evitar que tus labios se curven en una sonrisa sutil, más por el mensaje que por la situación en sí.
Hugh, que te había estado observando con más atención de lo que te habías dado cuenta, se queda en silencio unos segundos más. Luego, en un tono que te parece ligeramente más suave, dice: "¿Sabes? Eso... eso es lo que me gusta de ti. Siempre tan... genuina, tan... fácil de hacer sonreír."
Es una de esas frases que te hace detenerte un instante, porque aunque parece una observación simple, hay algo detrás de la forma en que la dijo. Algo en su mirada, que ya no tiene la chispa juguetona de antes, sino una suavidad que te toma por sorpresa.
Te giras hacia él, intentando entender el cambio, pero no es fácil leerlo en ese momento. "¿Genuina?" repites, ligeramente confundida, mientras guardas tu móvil en el bolso.
"Sí," responde, arrugando un poco la frente como si estuviera buscando las palabras adecuadas. "Es raro... pero, no sé. Es como si todo en la vida fuera más fácil contigo, más... claro." Sus ojos se encuentran con los tuyos, y por un segundo, parece que no está seguro de lo que acaba de decir. "Es solo que, ya sabes, algunas veces no entiendo por qué todo se siente tan... tan natural entre nosotros."
Tienes que hacer un esfuerzo para no dejar que la confusión te gane. No sabes qué está tratando de decir, si realmente lo sabe o si está hablando solo por el alcohol. Pero algo en sus palabras te hace pensar que esto es más de lo que parece.
"¿Natural, eh?" le preguntas con un tono ligero, intentando aligerar la tensión que se está formando en el aire. "Será porque llevamos mucho tiempo trabajando juntos, Hugh. Es normal que se sienta así. Nos conocemos bien."
Sin embargo, él no parece tan convencido. Posa su copa sobre la mesa, su mirada ahora centrada en ti con una intensidad que no habías notado antes. "Sí... supongo," responde, pero con un toque de inseguridad que no encaja con su usual confianza. "Pero, a veces... no sé, siento que hay algo más. Como si no fuera solo por el trabajo, sabes..."
Y en ese momento, la realidad de lo que está intentando decirte empieza a colarse en tus pensamientos, pero antes de que puedas procesarlo completamente, Hugh da un sorbo a su bebida, como para calmar los nervios que parecen aflorar.
¡Perfecto! Aquí te dejo cómo podría continuar la escena, manteniendo la tensión mientras la protagonista intenta racionalizar lo que está pasando y tratar de restarle importancia al comportamiento de Hugh
Sientes que la incomodidad empieza a crecer dentro de ti, como una pequeña bola que se va haciendo más grande. Sus palabras, tan sinceras pero confusas, te dejan con una sensación extraña. Intentas mantener la calma, pero no puedes evitar preguntarte si está siendo más directo de lo que debería, o si solo está dejando que el alcohol hable por él.
Suspiras disimuladamente y te recargas en la mesa, tratando de aliviar la tensión. "Hugh, creo que el alcohol te está afectando más de lo que crees," dices con una risa nerviosa, como si fuera todo una broma. "Deberías relajarte, estás diciendo cosas que... bueno, no suelen ser muy claras."
Te esfuerzas por mantener el tono ligero, como si todo fuera un malentendido, como si no tuvieras idea de lo que realmente está pasando. En tu mente, piensas que quizás solo es el efecto del alcohol, que está hablando sin pensar, y que en la mañana se olvidará de todo esto.
Pero a medida que lo miras, te das cuenta de que él sigue allí, mirando con una intensidad que no puedes ignorar. Hugh parece pensarlo un momento antes de hablar, y cuando lo hace, su voz suena más baja, casi como si fuera un susurro.
"No, no creo que sea solo el alcohol," dice, jugando con la copa de nuevo. "Es solo que... no sé, a veces siento que hay algo que no decimos, algo entre nosotros. Pero tal vez estoy equivocado. Tal vez soy solo yo siendo demasiado... emocional."
Lo miras con una sonrisa tensa, intentando no darle más vueltas al asunto. "Vamos, Hugh. Lo sé, ya sé. Solo estás un poco borracho y mezclando las cosas. No te preocupes, en un par de horas ni te acordarás de lo que dijiste."
Pero incluso al decirlo, algo en su mirada te hace dudar. No sabes si lo está diciendo en serio o si, como pensabas, está solo dejado llevar por el alcohol, pero la verdad es que... algo te dice que esto podría no ser tan simple como parece.
La conversación se queda suspendida en el aire, y cuando Hugh te mira con esa mezcla de duda y algo más, decides darle un toque más ligero, como si todo fuera un malentendido. Pero cuando él habla nuevamente, su tono es bajo, directo, y algo más serio.
"Es solo que..." empieza, la voz un poco más grave de lo habitual, "a veces me pregunto si... si podría haber algo más, ¿sabes? Entre nosotros."
La suavidad con la que lo dice te atrapa, y por un momento, parece que el mundo se detiene a tu alrededor. El calor sube a tu rostro sin que puedas evitarlo, y sientes que el rubor se extiende rápidamente por tus mejillas. Intentas disimularlo, pero no puedes evitar que tu corazón lata más rápido, como si estuviera sintiendo cada palabra en su totalidad.
No sabes qué responder, así que el silencio entre los dos se vuelve incómodo, y el peso de sus palabras comienza a hacer mella en tu mente. Todo lo que habías pensado como un malentendido, de repente parece mucho más real. Y es en ese instante de silencio cuando algo te hace sobresaltarte.
Un par de manos cálidas y familiares rodean tu cintura, interrumpiendo tus pensamientos. Un suave beso se posa en tus labios, y, al abrir los ojos, te das cuenta de que es tu novio, que ha llegado para buscarte.
"¿Te he dejado mucho tiempo?" te pregunta, su voz un poco cargada de preocupación, pero al mismo tiempo, con una sonrisa tranquila. "Era tarde y vi que habías estado tomando un poco... pensé que sería mejor irte a casa."
El gesto de su llegada te hace soltar un suspiro de alivio, pero también una sensación extraña se instala en tu pecho. Te preguntas si Hugh había notado el cambio, o si había algo más que no habías querido ver antes. La idea de la confesión, o tal vez lo que era, se desvanece un poco al ver a tu novio, pero la sensación de incomodidad persiste.
"Todo está bien, de verdad," dices con una sonrisa cansada mientras te giras hacia tu novio, tratando de disimular la sensación extraña que se ha formado en tu pecho. "Solo estoy un poco cansada, no te preocupes," añades rápidamente, con la esperanza de que no note la tensión que aún persiste en el aire.
Sin embargo, mientras hablas, tus ojos se desvían brevemente hacia Hugh. El cambio en su rostro es inmediato y claro: su sonrisa se desvanece y la tristeza comienza a inundar sus ojos. La chispa juguetona que solía brillar en su mirada ha desaparecido, reemplazada por una sombra que te golpea de frente. Te das cuenta de que, a pesar de tus palabras, algo ha quedado en el aire, algo que no puedes borrar tan fácilmente. La incomodidad crece en ti, pero intentas ignorarla, no sabes si es porque el alcohol lo ha dicho todo o porque, en el fondo, tú también has sentido una verdad entre sus palabras.
Para no darle más importancia al momento, decides actuar con rapidez. Mirando a uno de tus compañeros de trabajo, le haces una seña. "¿Podrías llevar a Hugh cuando terminen? Creo que no va a poder regresar solo." La petición sale natural, casi como un mecanismo para evitar un conflicto innecesario, para desviar la atención de la situación incómoda en la que te encuentras. El amigo asiente, aceptando sin preguntar, pero puedes ver que hay algo que no encaja en su mirada.
Recoges tus cosas rápidamente, el sonido del crujido de tu bolso siendo cerrado rompiendo el silencio, mientras Hugh permanece sentado en la misma posición, con la vista fija en el vaso que aún sostiene. La imagen de su rostro triste te persigue un momento antes de que te acerques a él. Es un gesto suave, casi mecánico, pero te sientes obligada a despedirte. Le sonríes con una leve sonrisa, una que sabe a despedida más que a bienvenida, pero que intentas que suene amable.
"Cuídate, Hugh," le dices en un susurro, esperando que esas palabras sean suficientes para cortar la tensión del momento. Pero no sabes si las palabras lo son, o si, de alguna forma, no han sido más que un intento por convencerte a ti misma de que todo está bien.
Justo cuando te giras para irte, tu novio toma tu mano, tirando suavemente de ti hacia la salida. El sonido de tus pasos resonando en el suelo parece llenarlo todo de ruido, como si el silencio entre tú y Hugh aún persistiera en el aire. Pero en el último momento, antes de cruzar la puerta del local, tu mirada se vuelve involuntaria hacia atrás. Tus ojos se encuentran con la figura de Hugh, todavía sentado, mirando al frente con un aire perdido, como si estuviera atrapado en sus propios pensamientos.
Un nudo se forma en tu estómago, y por un instante, te preguntas si realmente has hecho lo correcto. El recuerdo de su confesión, la incertidumbre en su mirada, la suavidad de sus palabras... todo se entrelaza en tu mente, y un pensamiento fugaz cruza por tu cabeza: Las personas dicen la verdad cuando están borrachas. Pero, ¿qué significaba eso en realidad? ¿Era todo solo una confusión, o realmente había algo más detrás de esos ojos? Sientes una mezcla de curiosidad y desconcierto, y por un momento, el camino hacia la salida parece más largo de lo que realmente es.
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Coração em minhas mãos
Se eu fosse um personagem, seria aquele que estava em casa em uma sexta-feira noite com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar e com um sorriso no meio da cara, dando gargalhas altas até a barriga doer. na minha frente estaria a velha taça e a garrafa de vinho que se tornaram velhas companheiras em momentos como esse e em minhas mãos estaria segurando o meu próprio coração, jogando-o de uma mão para outra, sujando tudo ao meu redor com vestígios de dor, sofrimento e uma possível esperança que carreguei dentro dele por um tempo. não faz muito sentindo imaginar uma cena como essa no momento, porém a ideia de ver todos os buracos que foram feitos nele me dá um norte do estrago em que ele ficou. lidar com a dor e com o sofrimento tem suas vantagens, sabemos o limiar delas e quando elas iram aparecer, tão acomodadas dentro do peito, sentem-se tão à vontade que pra saber a hora que elas iram ir embora fica difícil.
Esse papel de ficar com o coração em mãos e o peito aberto para todo mundo ver parece tão familiar é como se estivesse vivendo o mesmo dia em que tudo desmoronou todos os dias, tudo se repete, nunca saí do sofá, nunca parei de beber, nunca parei de chorar e meu coração nunca parou de sangrar e tenho a sensação de que essa parte do roteiro não irá acabar tão cedo. já fiz tantos remendos, costuras e até colar os pedaços que ficaram para trás que ainda me pergunto como ainda posso ter um coração, como posso sentir qualquer emoção que não seja algo que me destrói constantemente, acredito que ficou somente a carcaça porque o interior ficou vazio, um completo breu e pra quem gosta de escuridão, deu certo deixar ele dentro de mim dessa forma por um tempo, mas o cansaço chegou.
Parece meio mórbido querer viver em meio a escuridão e caos, mas parece um ato de coragem do que fugir da sua própria dor e camuflar as cicatrizes por medo de assustar alguém, podemos rir rios e chorar mares, mas as marcas da dor permaneceram e não a borracha que apague um roteiro mal escrito que evite vivermos uma mentira. a dor ela não precisa necessariamente ser continua e eterna para aprendermos sobre algo, basta lidar com ela e serem amigas que tudo ocorrerá bem ou não. faça da dor a sua companhia de copo ou seu vilão em uma peça de teatro, fique e enfrente ou corra pra longe, segure a mão ou solte, existem maneiras de lidar com os temores da vida, ninguém está preparado para sentir ou vivenciar a dor, mas somos os protagonistas da nossa própria história.
E por mais que me sinta confortável amortecendo os vestígios das mentiras que ficaram internas, sinto que necessito por apenas um momento pensar que os sentimentos mais dolorosos não existem e que nunca sentir depois da sua partida tão repentina, quero imaginar que o meu coração não está quebrado, cheio de buracos, remendados em todos os lados por conta das munições que te entreguei, confiei e fechei os olhos, estendi as mãos e as ofereci para você, me guiou até certo caminho e de hoje em diante ando por aí querendo começar a minha história e com o coração dentro do peito, comemorando com o meu velho vinho e sendo responsável pelo meu próprio roteiro e sem plateia.
Elle Alber
#usem a tag espalhepoesias em suas autorias 🌈#lardepoetas#espalhepoesias#escritos#versoefrente#pequenos textos#pequenospoetas#pequenosescritores#pequenosautores#autorias#pequenosversos#lardospoetas#pequenasescritoras
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E Ainda Assim, o Sacrifício Absoluto não é Nenhum Ídolo
Decidirá ou não o inquérito em telepatas Que leem a promessa de minhas veias Ao exagerar meus feitos, ao desencadear o desafeto Cada uma dessas mentiras tornam-se inalcançáveis
A brasa povoa um quarto Enquanto arremesso palavras Com a tradição da ponta da língua Testemunhando uma nova alegação para o vício
Decidirá a ação dos insetos desse castigo: Fotógrafos para lhe investigarem Ou voyeurs para ascenderem tua vaidade Os ovos são permutados por ovos de serpente
Eu prometo não te descrever mais Eu prometo não te celebrar mais É um crime, é uma obsessão É um cortejo a céu aberto
Um teatro passional e dissimulado Tentando convencer normalidade a paisana O véu é violado a ordem pública Se dispa, retroceda da guerra intacto
Nos conte tudo, com detalhes explícitos Alguma confabulação entre a marinha e as moscas A não ser cabeças de peixes recém decapitadas Esse destempero já somos íntimos a muito tempo
Inclusive, tua desatenção é repugnante Êxtase a cada uma das ambiguidades ditas Pois podem corresponder ao veneno desta era: Uma especulação de cunho hospitalar
Vais ferir uma fenda de sonhos e deixa-los Alguma divindade há de permitir uma substância Mais densa e valiosa que o petróleo primogênito E será a corpulenta sinceridade acusada de me possuir
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#carteldapoesia#projetoflorejo#espalhepoesias#lardepoetas#poetaslivres#semeadoresdealmas#projetovelhopoema#pequenosescritores#pequenosautores#literaturabrasileira#poesiabrasileira#quandoelasorriu#projetoalmaflorida#projetoartelivre
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O outro lado da ponte (texto, Oniriko, 2024)
"Tudo que você procura e merece está do outro lado dessa ponte aqui." o guia começa.
Você vê uma ponte de madeira, longa, formada por cordas e seu tabuleiro, composto por peças de madeira.
Só a travessia por ela já assusta. As peças se movem simplesmente com o vento que ressoa forte, a madeira é antiga, a corda, mesmo grossa, mostra os sinais do tempo.
Poucos conseguem chegar do outro lado.
Mas o guia explica que não é por causa dela.
E então ele aponta para um buraco na ponte.
Está vendo esse ali? Alguém caiu exatamente naquele ponto.
Então você questiona a resistência da ponte mas o guia, como que lendo seus pensamentos, já se adianta e responde:
A ponte é perfeita para sua função. Ele serve para ser atravessada, e isso ela sempre fez. Mas ela não trabalha sozinha.
Perceba: nada nesse mundo funciona sozinho. Todos colaboram pra alguma coisa, fazendo algo pra alguém, recebendo algo de alguém.
A ponte serve como um filtro também. Assim como muitas coisas nesse mundo também são filtros que quando você tem a percepção.
O problema, explica o guia, está atrás de você.
Você olha assustado, como se houvesse alguém ou algo atrás de você.
O guia esboça um pequeno sorriso e continua.
Isso que você carrega nas costas.
Você dá um passo pra trás, como se quisesse proteger sua bagagem.
Sim, exatamente isso. Sua bagagem é o problema. É ela que quebra a ponte. Ela é a anomalia, ela que distorce o funcionamento da ponte.
Entenda, o trabalho da ponte é transformar você. E porque você quer se transformar? Porque essa versão de você agora não consegue chegar onde quer, que é do outro lado da ponte.
Vem comigo mais perto da beira do precipício.
Com medo, você se aproxima. O medo de cair é grande, mas você também está curioso.
Afinal, você chegou aqui não é? Vai desistir na frente da ponte, como fez tantas outras vezes?
Suas pernas tremem e sua respiração falha, mas o guia diz que quando o pássaro sai do ninho ele não sai voando, ele primeiro cai.
Logo depois ele percebe que nasceu pra voar. Nossos corpos não voam como os pássaros, mas nossa mente, nossa percepção de que não somos só corpo é que voa. Pode chamar de imaginação.
Ah, seria o que muitos chamam de al....
Preciso que pare agora.
Assustado com a violência do pedido, você se afasta um pouco e decide ouvir o que o guia irá dizer.
É exatamente isso que impede você de atravessar a ponte. A sua bagagem não é algo que pode ser visto.
Mas ela aparece: ela rege a forma como você age, pensa e fala.
Ela polui sua natureza, você percebe? Você se tornou um autômato, uma criatura anti-natural, que não segue mais seus próprios instintos, que perdeu a independência e precisa sempre de apoio e ajuda.
Eu? Eu não sou especial. Eu sou você ontem. Só estou aqui porque nosso dever é sempre ajudar aqueles que irão passar pelo que nós passamos.
Mas eu sou como você, apenas outro ser humano. Não sou melhor ou pior que você. Eu apenas atravessei a ponte antes de você. Por isso estou aqui na porque sei que você pode atravessar também.
Você não precisa de nomes entende? Eles só confundem, dividem.
Eu e você, todos os outros seres humanos, somos habitantes desse mundo. Assim como os animais, as plantas, os minérios.
A única coisa anti-natural do mundo são as histórias levadas a sério demais, cheias de nomes e regras, rituais complexos que inferiorizam você perante outros, que irão vestir roupas cerimoniais e exigir que você pense, fale e aja diferente da sua real natureza.
Esqueça o "amor" e o "perdão" que propagam, que dizem representar.
Eles não passam de iscas numa armadilha, tentando fisgar aquilo de mais profundo, original e autêntico que você tem a oferecer ao universo.
É como um teatro entende? Mas as pessoas decidiram viver como se fossem apenas os espectadores de sua própria vida, entregando a direção dela para quem tem interesses mesquinhos, egoístas, completamente desinteressados do seu progresso.
Assistindo os atores e imaginando como seria bom estar lá, vivendo aquilo, ao invés de realmente viver, o que você pode, desde que se livre dessa bagagem.
Todos esses nomes, essas regras, esses medos e culpas que você carrega transformam você numa versão domesticada de si mesmo. Útil para alguns apenas, para quem te vê apenas como animal de estimação.
Essa bagagem na verdade é sua coleira. Você só pode ir até ali. Você só pode observar a distância.
Mas, eles enfeitaram sua coleira com bugigangas coloridas, com medalhas feitas de tampas de garrafa, e você se orgulha tanto delas, porque disseram pra você que o que você faz é bom, justo e correto.
Mas, antes que você me pergunte, que bagagem exatamente é essa... Se você precisa realmente perguntar isso eu não posso dizer.
Revelar a você seria como carregar você nas costas, de mãos dadas, como se você fosse uma criança.
E isso eu não posso fazer, porque você já viveu a sombra por tempo demais, provavelmente toda sua vida antes de ter visto a existência da ponte.
Você só vai poder se orgulhar de si mesmo quando se levantar por conta própria.
A pergunta é: você realmente quer?
Essa bagagem, por mais perniciosa que seja, te ajudou a passar por certas coisas. Em alguns momentos ela pareceu o mais certo, o mais bonito... Mas é tudo falso entende?
Admitir a bagagem é o mesmo que assumir que os fins justificam os meios. É deitar numa cama cujo lençol foi feito com a pele dos derrotados, com travesseiros forrados com os cabelos deles.
Que sono tranquilo você teria dormindo dessa forma?
Parece assustador e macabro não é? Você não percebe por causa da bagagem. A bagagem é uma capa de travesseiro com flores e anjos bordados. O lençol foi pintado de ouro, com sorrisos e promessas impossíveis, das quais apenas crianças acreditam.
Ao se libertar da bagagem, você se livra dessas fantasias, enxerga a realidade, vê como funciona o golpe deles e se enoja, porque percebe o quanto eles exploram como aves de rapina.
Você aprende também uma ferramenta importante pra lidar com essas pessoas.
Você deixa de reconhecer a existência da bagagem. Você olha pra bagagem agora como olha as crianças usando capas fingindo que são super-heróis.
Você percebe eles brincando, e você acha graça. Mas não interage, não reconhece os nomes, despreza toda a seriedade que aplicam aos ritos do golpe. Do grande esquema.
Você fica atento sim é com os insatisfeitos. Com aqueles que olham pro vazio e suspiram.
Como Fausto, você está insatisfeito com esse jogo que todos jogam. Como Bovary, você se recusa a aceitar a vida mundana.
Você está pensando agora, "Ah, mas você está falando nomes agora!" mas deixa eu explicar a diferença: esses nomes não te tratam como criança, ameaçando com castigos ou recompensando com doces quando você se comporta do jeito que eles querem.
Não há nada errado com a ficção ou a mitologia. Elas são fruto da criatividade humana, que é uma das maiores forças que nós humanos possuímos. Os sonhos que movem o progresso não existem, não fisicamente, mas eles nos movem a conquistar mais, e a criatividade vem daí.
O erro está em vestir a roupa dos personagens dessas histórias como se fosse a sua. Lembre-se, você está aqui para descobrir a si mesmo, não para imitar alguém, não para agradar alguém que acha que está um degrau acima de você.
Por exemplo, eu não exijo que você atravesse a ponte. Eu explico detalhadamente as circunstâncias que envolvem o antes e o depois dessa jornada.
Uma escolha que não é sua é o que? Uma ordem? Uma ameaça? Quanta violência está na bondade daqueles que se acham superiores?
Só você pode responder, só você pode entender, mas só através da experiência própria.
Algumas pessoas se cercam de dinheiro, posse, fama, porque não sabem que a sua independência é o bem mais valioso que existe.
A riqueza só pode criar mais distrações numa vida miserável.
A fama, a adulação, é uma mendicância, é você precisar da aprovação de outros.
As posses deixam você preocupado com o roubo e o desgaste.
Quem possui o que?
Até seu corpo vai ser desocupado uma hora, retornando ao ciclo natural das coisas vivas. Mas tem gente preocupada com aquilo que nem existe. Mesmo que existisse, não poderia estar nas mãos de gente mesquinha.
Mas voltemos a falar sobre a criatividade. Você já se perguntou porque existem tantas artes com esses temas baseados em nomes daqueles que estariam acima de você?
Porque eles são ladrões muito espertos. Em algum momento eles perceberam que a arte é terapêutica. Ela ajuda a revelar as coisas que a mente consciente, desperta não pode, pois ela est�� ocupada mantendo você vivo, alerta dos perigos imediatos.
Tente imaginar agora toda essa arte apenas como arte. Sem os nomes, sem a reverência, sem machucar seus joelhos, sem olhar pra baixo como se você fosse culpado de algo que nem sabe o que é.
Porque eles adoram explorar a culpa. Eles são experts em fazer você se sentir mal. Não é a toa que o símbolo deles é alguém torturado.
E algumas pessoas nem pensam muito a respeito (eles detestam pessoas que pensam muito, porque quem pensa muito questiona, e eles não gostam de responder, de explicar), mas imagine uma criança sendo imposta desde os primeiros momentos em que começa a criar concepção a respeito da realidade que a cerca, e aquele símbolo ali, e a criança ouve "viu só o que você fez?" e pronto, uma criança cabisbaixa e domesticada pelo resto da vida.
Mas não você. Levou tempo mas você começou a perceber algo de errado. E você encontrou por exemplo, amostras do outro lado do mundo. De repente você percebeu que não existia apenas uma história só, que haviam muitas histórias. E você percebeu que também havia beleza, profundidade, amor, perdão e outras coisas que a suposta "original" gosta tanto de monopolizar.
Atravessar a ponte é abandonar a história que os outros criaram, e elaborar uma nova, a sua, original, a única que pode existir. Claro, você pode se inspirar nas outras histórias também, mas nunca conseguirá compartilhá-la, nunca conseguirá ver a beleza real na história dos outros.
Do outro lado da ponte existe um trabalho árduo, o de se levantar do chão onde você está rastejando e ver além do horizonte.
Você vai tirar essas rodinhas que acha que suportam você, vai cair, tropeçar, até se machucar, mas vai aprender a andar sozinho.
E a sua jornada é uma jornada silenciosa. Não há a necessidade de ninguém mais ocupando esse espaço. Assim como eu acabei de fazer com você, você vai fazer com aqueles que se aproximarem com um interesse genuíno.
Mas cuidado, eles vão roubar inclusive essa história. Eles vão atrelar nomes, irão mudar os significados, irão distorcer as ideias, como sempre fazem, porque é assim que os fracos agem.
A ponte lê você como uma balança, ela mede o peso da sua decisão, da sua vontade real. Quando atravessar a ponte, não haverá volta. Mesmo que retornasse, sua bagagem teria perdido todo peso e significado que tinham.
Qual sua decisão? Você atravessará a ponte? Arcará com as consequências dessa decisão?
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Teatro D’ira
O que somos se não o teatro das nossas próprias iras?
A minuciosa performance de mascarar sentimentos
Sentidos.
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Quem somos nós? De onde viemos? O que fazemos?
Olá! Seja bem-vindo ao nosso blog, 3 Reviews Demais! Somos Luiza Moser, Mariana Genovezzi Godoy e Victor Hugo Broglio, três estudantes de Produção Audiovisual na Univali, a Universidade do Vale do Itajaí. Este blog parte de uma iniciativa da disciplina de Produção Audiovisual Digital, ministrada pelos professores Carlos Roberto Praxedes e Vanessa Silva Alves Ferreira. Aqui, você encontrará resenhas críticas sobre produções literárias, cinematográficas e musicais publicadas em texto, foto e vídeo.
A ideia de criar um blog de reviews veio de Luiza, após discutirmos em grupo sobre qual seria a temática da nossa página. Acreditamos que seja uma oportunidade para compartilharmos os nossos gostos e opiniões sobre diversos tipos de mídia, enquanto exercitamos um gênero textual tão peculiar quanto a resenha crítica. Entre nossas referências estão Isabela Boscov, jornalista especializada em crítica de cinema que possui um canal no YouTube onde publica resenhas e entrevistas, além de uma coluna na revista Veja. Anthony Fantano, o crítico e "nerd de música mais ocupado da internet" que publica resenhas desde 2007 e, desde 2009, atualiza seu canal do YouTube The Needle Drop, também é uma inspiração. Não podemos deixar de citar Nick Canovas, dono do canal Mic The Snare, que provoca discussões em vídeo-análises sobre assuntos pertinentes do mundo da música, tanto no âmbito cultural quanto industrial, assim como resenhas críticas e estudos sobre catálogos de artistas e suas histórias nos vídeos Deep Discog Dive. Temos também inspirações oriundas do TikTok, com as criadoras de conteúdo Michelle Jun, que compartilha opiniões sobre filmes, assim como Lorena Simili e Ana Cristina Cabral, que fazem parte do famoso Booktok, indicando e falando sobre livros.
Agora, conheça um pouco mais sobre cada um de nós!
Eu me chamo Luiza Moser Danielewisz, tenho 20 anos, sou estudante de Produção Audiovisual na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Nasci em Joinville, em Santa Catarina, mas vivi a minha vida inteira entre Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí. Sou atriz iniciante e cantora. Tenho duas músicas lançadas, vocês podem me achar nas redes como @luizabellocchi. Desde que me conheço por gente, sempre amei séries, livros e músicas e o mundo artístico em geral. Não tenho nenhum ator ou atriz preferidos, mas amo o trabalho da atriz brasileira Larissa Manoela e da atriz internacional Zendaya. De livros tenho dois favoritos, o primeiro é o livro “Assim Que Acaba” da autora Colleen Hoover (não me julguem). O segundo livro seria “O Fantasma da Ópera” do autor Andrew Lloyd Webber. Minha música preferida do momento acho que seria “Cruel Summer” da cantora Taylor Swift, que inclusive é minha cantora preferida. Amo também ir ao shopping, para poder ir ao cinema. Minha série favorita é “The Vampire Diaries” e meu filme preferido, seriam todos os filmes da saga de “Jogos Vorazes”. Tudo me deixa um pouco curiosa e interessada, gosto de sempre estar a par do que acontece no mundo e, principalmente, sobre filmes e séries que estão sendo produzidos ou serão lançados. Sou uma pessoa bem eclética, então não me atenho a só um gênero, seja de filmes ou de músicas. Essa eu diria que sou eu, viciada por séries, livros, Taylor Swift (músicas em gerais).
Meu nome é Mariana Genovezzi Godoy, tenho 25 anos, nasci e vivo na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. Sou formada em Artes Cênicas pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo e, atualmente, trabalho como CLT na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), no setor de Arte e Cultura, colaborando também para o Grupo de Teatro da Univali (GTU). Além disso, faço o curso Tecnólogo em Produção Audiovisual pela Universidade.
Gosto de praticar esportes no tempo livre, porém uma outra coisa que me agrada muito é poder assistir a séries, filmes, documentários, e ouvir muita música. É um dos meus passatempos favoritos, quando preciso relaxar, descansar, principalmente depois daquela semaninha de trabalho. Isso é uma das coisas que me desperta interesse, porque geralmente procuro assistir coisas que eu não assisti ainda. Além, é claro, de viajar, conhecer novos lugares dentro e fora do Brasil.
Dentro das minhas áreas, tanto a minha de formação, quanto a que eu estou cursando, sempre há um interesse de fazer cursos, e aperfeiçoar os campos de trabalho que eu mais gosto. Minha segunda graduação, por exemplo, foi uma escolha para que eu pudesse ampliar meu currículo, minha área de atuação no mercado e para ter novas experiências dentro de um mesmo universo.
Me chamo Victor Hugo, também sou estudante do segundo período de Produção Audiovisual, na Univali, e tenho 19 anos de idade. Possuo uma enorme paixão por fotografia e música e estou desenvolvendo um grande gosto por cinema e outros tipos de produção audiovisual. Acredito que aquilo que é diferente e estranho me atrai. Gosto de coisas que me fazem pensar e revirar conceitos na cabeça ou também expandir meus gostos. Sou muito fã da Björk, artista que me acompanha desde meus 15 anos, quando a descobri. Foi um frenesi! Ouvir todos aqueles sons diferentes e desafiadores foi, de certo modo, reconfortante e reafirmador. Ela faz sentimentos e sensações se transformarem em som e, pra mim, isso é mágico. Nunca me vi tão espelhado na obra de alguém. Ela me assegura que ser quem eu sou, sem esconder as partes atípicas, é normal e isso me inspira demais.
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Como compatriota de Enzo me imagino que debe ser hiper increíble con su reemplazo, los uruguayos somos personas que nos gusta estar tranquilos por la vida,e causa un poco de pena por enzo porque nunca va a volver a eso y ni hablar de cuando esté en pareja o cuando esté en una obra de teatro algunas personas no va a ir por la obra sino por el solo por la fotito o para gritarle cosas :(
Make Enzo a normal dude again
Me parece justo que los artistas reciban el reconocimiento que merecen por su esfuerzo y talento (entendiendo que talento es la suma de consistencia, práctica y dedicación) y es maravilloso cuando por ese motivo reciben nuevas ofertas de trabajo que pueden servirles/interesarles, pero concuerdo con vos y me parece muy triste que la fama y sus consecuencias les roben la posibilidad de vivir una vida normal.
¿Me encantaría cruzarme a Enzo (funciona con otros nombres) e intercambiar unas palabras? Obvio. Llegada la ocasión, ¿lo haría? No. Es importante recordar que hay un lugar y momento para todo, como por ejemplo la entrada del teatro cuando termina una obra, pero ese es un ámbito para principalmente felicitarlo por su trabajo.
Otra opción es un evento donde él acceda a hacer un Meet & Greet o una charla (y no interrumpirlo constantemente como sucedió en la Comic Con); ya interceptarlo en la calle o en el supermercado, por no mencionar que una vez alguien lo esperó en la entrada de su casa (¿¿¿???), sería lo peor.
No sé si la consigna de esto sería "Make Enzo a normal dude again" o (carraspea) "We're not entitled to someone's time and private life (and true self) just because we like them".
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with: @corvodiaval in sinister mirage.
Os passos de Carlota eram mais rápidos do que deviam ser, simplesmente porque tinha certeza de estar sendo perseguida e o terror se instalou em seu coração. Não deveria estar naquele lugar sozinha, muito menos porque se sentiu rejeitada pelo melhor amigo pela décima vez seguida. Não era inteligente, mas ela preferia não se desfazer em lágrimas em seu travesseiro. Porém, ali estava, praticamente chorando por achar que estava a ponto de ser torturada ao escuro. O trauma no teatro nunca tinha passado, e isso era perceptível, principalmente em suas ações impulsivas. Tinha gastado dinheiro o suficiente para ter acesso a uma área vip, e no meio de seu apavoro, simplesmente puxou a primeira pessoa que tinha consigo. Entrou num quarto, comodo, corredor, ela não tinha ideia! Quando fechou a porta e prensou o corpo de outrem na madeira, rapidamente falou. "-- Finja que somos um casal, faça bastante barulho e...." O olhar bateu no rosto de quem era e seu coração parou. Simplesmente paralisou, indo centímetros para trás e analisando se o que via era verdade ou apenas uma piada. "-- Oh céus, Diaval?" Comentou mais para si mesmo, engolindo um grunhido de frustração. Podia ser pior, sempre podia! Com ainda o olhar marejado, voltou a apertar o corpo do ex amante em uma súplica silenciosa para que não saísse de perto. "-- Eu preciso de ti, da sua ajuda! Eu acho que tem alguém me seguindo, por favor!"
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¿Qué quieres de mí?
¿Jugar conmigo? ¿Amarme? ¿Odiarme? Sé honesta y anuncia tu sentir.
¿Para qué me has buscado? ¿Para alimentar a tu ego o para mermar tu soledad? ¿Para engrandecer tu vanidad o para anestesiar tu dolor?
El ser humano, en su mayoría, siempre busca a un alguien con una intención distinta con la que se presenta. Somos desleales a nosotros mismos... O leales a nuestras perversiones. Somos crueles con el prójimo. Somos vacío infértil.
Dime a qué has venido.
Si la razón es buscar atención, puedes irte. En este teatro, en estas butacas, no hay nadie actuando... Más que yo.
—Leukiel.
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A vida deixa a gente meio bipolar, Numa valsa lenta com a nossa sanidade, Hoje a alma se eleva, amanhã vai se afogar, Neste mar sem fim chamado realidade.
Caminhamos sobre linhas tortas de um destino, Onde a alegria e a tristeza se confundem, Somos marionetes em um teatro sem tino, Onde os fios se rompem e as cortinas se fecham.
Que somos nós senão brinquedos do acaso? Sorrimos com o sol, choramos com a tempestade, Em um universo indiferente e escasso, Onde o significado é só uma questão de idade.
Nossos corações, orquestras desafinadas, Tocam melodias em tons de contradição, A vida, mestre de obras inacabadas, Nos molda a cada golpe, a cada negação.
Sim, a vida nos torna meio bipolares, Com esperanças vãs que logo se desfazem, Em nossos peitos, guerras e altares, Numa existência onde as verdades se embaralham.
Paulo de Brito
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Adiós al Mundo
El mundo es una farsa. De lejos, he puesto mi confianza en figuras borrosas, y de cerca he confiado en sombras que se desvanecen. Los seres humanos son tan vastos como un desierto y tan complejos como una selva enredada, pero en el fondo, tan esquivos como un espejismo. Entre las promesas de amistad y las ilusiones de amor, solo he encontrado hilos rotos, manipulaciones, un teatro en el que mi papel ha sido secundario, un instrumento más en manos de otros.
Como Jesús, quien atrajo a multitudes con su pureza y fue traicionado en la intimidad, o como Prometeo, castigado por dar luz a la humanidad, me doy cuenta de que, en este juego de cercanías, no he sido más que un peón en el tablero de los usuarios. No fui elegido ni valorado; fui usado y luego dejado a la intemperie.
Cuando creí haber hallado una familia, me encontré con la traición. Cuando busqué algo divino, algo puro, lo que encontré fue vacío, una sombra grotesca que reflejaba lo que jamás quise ver en mí ni en los demás. El mundo, que una vez me pareció inmenso y lleno de posibilidades, se ha revelado como una chispa en una oscuridad que pronto se extinguirá; y cuando eso suceda, cuando todo este vasto teatro colapse sobre sí mismo, solo quedará el eco de un susurro: nada.
Las promesas, las palabras dulces, los lazos que alguna vez creí fuertes, no son más que adornos sobre un cofre vacío. Las personas son torres de Babel, estructuras colosales que prometen ascender a las estrellas, pero que esconden un corazón hueco, sin sustancia. Somos barcos a la deriva, guiados por capitanes ausentes, fragmentos de historias tejidas por ilusiones que, al final, solo terminan en decepción. En un mundo que brilla con promesas de autenticidad, he encontrado máscaras tras máscaras, y en cada una de ellas, el reflejo de una soledad que me consume.
Hoy, cierro los ojos al mundo y a quienes me habitan. Mis lazos se desvanecen, y lo que alguna vez fue un fuego de conexiones humanas es ahora cenizas en la palma de mi mano. Me despido de aquellos que, en su momento, fueron luces en mi oscuridad, pero que hoy no son más que sombras desvanecidas en la distancia.
A quienes me acompañaron, a quienes creí cercanos, les dejo este adiós silencioso. Porque si el mundo es una farsa, entonces yo, en mi soledad, me retiro de este teatro de espejismos y mentiras, cerrando la puerta detrás de mí.
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