#something something ela fazia muitos planos eu só queria estar ali sempre ao lado dela eu não tinha onde ir

[splattacks]

AUGH tempawn breakup song. goes insane

[daisyjoners]

💤 📱 👀 (eumli)

Meme.

*Read More por motivos de terem ficado enormes.

send 💤 for my muse to say something about yours in their sleep.

Era mais uma noite que passavaacompanhada em sua cama, o que estranhamente estava se tornando comum em suavida. Não entendia como as coisas tinham acabado daquele jeito, ou melhor, oque se tornara a sua relação comaquele que estava deitado ao seu lado. Seus sentimentos por ele pareciamcrescer a cada dia, e isso só aumentava o seu desespero por não saber o quefazer. Ela não era burra e nem estava se iludindo; sabia que ele não se sentiado mesmo jeito que ela e, no final das contas, nem tinha motivo para tal. Arelação que existia entre eles era puramente casual e baseada nas necessidadesque sentiam de vez em quando, nada que chegasse a envolver diretamente o ladoemocional deles. Mas não era como se conseguisse simplesmente desligar os seussentimentos, por mais que quisesse.

Leves arrepios começavam apercorrer o seu corpo, causados pelo frio que estava sentindo devido à ausênciade suas roupas em uma noite fria como aquela. O lençol e o cobertor que cobriam o seu corpo e o alheio não pareciam mais tão suficientes quanto antes, e ela searrependia de não ter colocado mais um cobertor ali. Pensara algumas vezes emlevantar e fazer isso, mas não queria correr o risco de acabar acordando orapaz – ele estava dormindo profundamente. Tomando cuidado para que nãoacabasse fazendo algum movimento brusco, se aproximou o suficiente de Eli paraque a distância entre eles fosse praticamente nula. Esticou um dos braços sobreo peito do rapaz, em um abraço desajeitado, e ajeitou a cabeça mais uma vez notravesseiro. Era o melhor que conseguiria fazer para sentir um pouco menos defrio, e para que o aperto em seu coração diminuísse um pouco.

Seu sono vinha aos poucos,enquanto ela se distraía observando os belos traços do rosto de Eli. Ele eratão bonito, ainda mais com a expressão serena em que se encontrava naquelemomento. Sorriu de canto por alguns segundos, então mordendo o inferior em umatentativa de conter o sorriso. Um suspiro escapou de seus lábios e ela levouuma das mãos até o cabelo do inglês, carinhosa como sempre. — Seria pedir muito que esse não fosse umsentimento tão unilateral? Eu me esforço de verdade para que isso não aconteça,mas a cada dia que passa eu gosto mais de você. Pode ser que vocênão acredite se eu falar sobre o que sinto, mas é a mais pura verdade. Sei bemque eu não sou o tipo de pessoa por quem alguém se interessaria; me conheço bemo suficiente para saber isso. Mas não poderia me dar uma chance, por maismínima que fosse? Por favor…

send 📱for a voicemail my muse left yours.

Ele tinha ido embora. Eli aabandonara como todos os outros que passaram pela sua vida, e a coreana nemsabia o motivo de estar tão triste – não era como se não esperasse por isso.Sentia um gosto amargo na boca ao se lembrar das palavras carinhosas e gentisque proferira ao mais novo, em sua inocência de menina apaixonada e com a falsaesperança de que ele iria ficar em sua vida; de que ele poderia vir a ser umaexceção. Não custaria nada ter dado um adeus antes de ir embora, afinal, pormais que não tivessem realmente uma relação séria – ou sequer algo perto disso-, o esperado por ela era que ele se despedisse antes de fazer algo como isso. Aquelaseria mais uma decepção que guardaria para si, sendo consumida por ela até quepudesse vir a experimentar outra.

Seu celular não estava muito longee, em um movimento impulsivo, o pegou e abriu o aplicativo de contatos. Procuroupelo do rapaz e clicou na opção de ligar, determinada a tentar mais uma vezfalar com ele. Suas três primeiras ligações foram ignoradas com sucesso, apenaschegando ao ponto onde lhe era oferecido para que gravasse uma mensagem de voz.Embora com certo receio do que iria fazer, colocou para que o aparelho ligassemais uma vez para o número de Eli – sem sucesso. Esperou que a voz oferecesse agravação da tal mensagem e esperou o sinal que indicava que poderia começar afalar, respirando fundo e mantendo o máximo de calma que conseguia.

— Eli… — Sussurrou. Seu tom deixava claro o seu desgosto comtudo aquilo e, pela primeira vez em sua vida, não estava tentando disfarçar oque sentia. — Como você podesimplesmente sair, ir embora, e me deixar aqui sem uma única explicação oubilhete de adeus? Poderia ter deixado um recado com alguém, mandado umamensagem, qualquer coisa. Era tãoimportante assim para você brincar com os meus sentimentos, e me fazer mesentir ainda mais estúpida e tola do que eu já me sentia? — Indagou, a vozcarregada de fúria. — Pois bem, se esseera o seu objetivo, saiba que atingiu ele. Você só sabe brincar com as pessoas;usa elas para o seu benefício e então as descarta quando não servem mais paravocê, ou quando enjoa delas. Custava ter decência o suficiente para me dizerque estava tudo acabado, antes de partir? Tínhamos algo, por mais casual quefosse, e saber que você nem se importou com os meus sentimentos em relação aisso me magoa. Mais do que tudo, na verdade. — Parou a fala para quepudesse secar as lágrimas que estavam começando a escorrer por seu rosto. — Eli, você não passa de um merda. Ummenino mimado que só sabe brincar com os outros e que ainda por cima deve acharmuita graça nisso. Se acha o máximo, mas não sabe o quanto está errado sobretudo; sobre as pessoas, sobre a vida. — Cuspiu as palavras, as mãoscomeçando a tremer devido ao seu nervosismo. — Espero que você seja muito feliz por aí. Tão feliz que não precisenunca mais voltar para cá, porque eu nunca mais quero te ver.

send 👀 for the moment my muse realized they’re in love with yours.

Se apaixonar não estava nos planosda estudante de música. Seu relacionamento com Eli não era nada além da maispura casualidade entre duas pessoas que tinham suas necessidades de vez emquando, e que se juntavam quando precisavam diminui-las. O lado emocional nãoestava envolvido naquilo em momento algum, e os sentimentos deveriam serdeixados de lado juntamente com as roupas de ambos, quando estavam em um deseus encontros. A personalidade alheiatambém não era das melhores e isso era notável. Em uma situação como aquela,como sentimentos amorosos em relação ao mais novo haviam surgido? Não fazia amenor ideia.

Começara a perceber sinais de queestava sentindo por ele coisas mais fortes do que simples atração, durante umaconversa dos dois. Ela conseguia ver um lado dele que talvez nem ele visse, eisso a fazia não querer desistir de estar perto dele. Tinha certeza de que suapersonalidade era só uma máscara para algo que ele escondia, quer fosse porvergonha ou por medo. Sua voz aos poucos se tornava um dos sons que a coreanamais gostava de escutar, por mais simples ou curtas que fossem as palavras quepor ele eram ditas. O belo rosto de traços bem trabalhados chamava a suaatenção de um modo que ela conseguiria reconhece-lo mesmo em uma multidão depessoas, e ela adorava ver os olhos castanhos do rapaz. Seu coração acelerava obatimento ao se aproximar dele, de uma forma que a Han nunca tinha visto antes.

Seus joelhos estavam dobrados e osbraços finos os circundavam, as costas apoiadas na parede atrás de si. Tentavadesvendar a sua mente e entender o que era aquilo que sentia, ao mesmo tempo emque uma parte de si lhe dizia que era melhor deixar aquilo de lado antes queficasse ainda maior. Era estranho o que o inglês estava fazendo com a suamente, e não era algo com o que Areum estava acostumada. Um suspiro pesadoescapou de seus lábios no momento em que ela deitou a cabeça sobre os braços,deixando que os fios castanhos e bagunçados cobrissem o seu rosto. — Esse sentimento é tão estranho. Eu nuncame senti desse jeito… — Murmurou. —Só não quero acabar magoada de novo. Mas que droga, Cho Eli.