#somadas
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mensagemcompoesia · 7 months ago
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Se o amor existe, eu amo
Se o amor existe, eu amoImpedimentoEscalas de emoçõesVirtudes a serem somadasDesejos corrompidos.ImpossívelÉ estar aquiDiante das dificuldades impostasDe um delírio constante.O amor é meu maior impedimentoÉ impossível o convívio sem o amorSem a naturalidade que o amor traz.Viver é desfrutar da presença dos que amamosSentimento que provoca unidadeAfinidade de almas. Carlos de Campos Foto por…
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ocombatenterondonia · 9 months ago
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Por morte de vereador de Colorado, MP obtém condenação de três pessoas a penas que, somadas, ultrapassam 54 anos de reclusão
Mandante foi sentenciado a 21 anos e 10 meses O Ministério Público de Rondônia obteve a condenação, pelo crime de homicídio qualificado, de três pessoas envolvidas na morte do vereador de Colorado do Oeste, Thiago José Monteiro, ocorrida em setembro de 2022, naquele Município. Os réus – o mandante, o executor e o partícipe – foram sentenciados a penas que, somadas, ultrapassam 54 anos de…
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nicecurves · 7 months ago
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luegootravez · 9 months ago
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Gema Álvarez by © Alba Somada
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bruce-wyatt-burner · 2 years ago
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interpretame · 3 months ago
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Quando vi seus olhos de jabuticaba pela primeira vez, foi como se o tempo fizesse uma pausa para te admirar comigo. Profundos, incríveis, havia algo m��gico neles como se refletissem todo o brilho das estrelas e uma doçura que muito não havia visto. Sua boca rosinha parecia desenhada à mão, e eu me perguntei quantos sorrisos encantadores ela ia lançar a mim. Já o nariz, tão desenhadinho, parecia uma obra de arte, esculpida com carinho, perfeito em cada detalhe.
E foi naquele momento que o mundo ao seu redor ganhava um ar de poesia. A simplicidade de cada detalhe seu, somada a essa mágica do momento, ficou marcada em mim como uma memória que o tempo jamais será capaz de apagar.
Parecia que já nos conhecíamos, foi como um reencontro, eu não conseguia parar de te olhar, e nem não pensar em você todos os dias desde então, eu já te amava antes de te conhecer e já te esperava antes mesmo de saber que viria.
Desse momento em diante, tudo foi diferente e tinha cor novamente. E desde as pequenas coisas me fazem lembrar de você mesmo sem eu te ver. Como uma pulseirinha vermelha, nuvens como daquela sua almofadinha, os nossos doces preferidos e nosso gosto absurdamente parecido.
Eu sabia que a vida nunca mais seria a mesma. E logo eu, que sempre só conseguia dormir no completo escuro, por você, dormiria para sempre com sua luzinha de tomada acesa.
— eu, poesia.
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cellbitupdates · 2 months ago
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🟩 Cellbit postou no Twitter/🟡 Cellbit publicó en Twitter/ ❤️ Cellbit posted on Twitter:
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Em 24 horas: 2.6 milhões de views somadas: 1 milhão de views no YouTube 1.6 milhões de views na Twitch #1 em Alta no Youtube #1 Trending Topics no Twitter #NatalMacabro é oficialmente a maior estreia de Ordem Paranormal RPG! Muito obrigado por tudo isso. ♥️
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In 24 hours: 2.6 million de views combined: - 1 million de views on YouTube - 1.6 million de views on Twitch #1 Trending on Youtube #1 Trending Topics on Twitter #NatalMacabro is officially the biggest debute for the Ordem Paranormal RPG! Thank you very much for all of this. ♥️
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clavedelune · 21 days ago
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geração coca-cola
esteban kukuriczka x leitora
n/a importante: alô, queridas, peço desculpas pela demora nessa fic. tive uma pequena série de imprevistos que me impediram de postar antes, mas agora estamos aqui. dito isso, vamos aos avisos. é uma fic temática que se passa na década de 1980, é potencialmente ofensivo aos fâs de legião urbana e é a minha primeira tentativa num smut. isso é, em grande parte, para ser divertido, mas, vou avisar que o esteban é um babaca nessa fic. olhei pra ele de fito e disse "I need to make a jerk out of this boy". sim eu amo o esteban nerd mas... aqui nesse blog está reinando o esteban babaca. beijocas, e boa leitura.
Desde que você se entende por gente no mundo, entende também a existência de ESTEBAN KUKURICZKA nele. As suas amigas do colégio frequentemente te perguntavam sobre isso, como havia sido crescer ao lado de Esteban. Em resposta, você só ria com escárnio e respondia: “foi bastante… importante, me fez desenvolver consciência de classe.”
No fundo, as estreitas relações da sua família com a de Esteban eram somente uma peça do destino, um grande azar na sua concepção. Quando se mudaram para a capital, seus pais, sempre muito envolvidos com a vida religiosa, conheceram os Kukuriczka numa espécie de quermesse da Igreja Matriz. Os casais se deram bem, é claro, mesmo com as diferenças sociais entre os banqueiros de sobrenome importado e a sua família de professores.
Houve, portanto, um esforço para que Esteban e você se dessem bem também. Foi em vão. Ele era uma criança mimada, engomadinha. Usava blusões caros e importados e costumava chorar se um deles se sujasse, mesmo ele sendo quatro anos mais velho que você. Por fim ele era somente… autocentrado. Agia como se o mundo girasse ou deixasse de girar de acordo com a vontade e os prazeres dele, uma espécie singular de babaquice disfarçada que te tirava do sério desde a adolescência.
Ao contrário do filho, os pais dele eram bastante gentis. Se não fosse por Esteban e suas constantes reclamações mesquinhas sobre a temperatura da água que lhe estava sendo servida, você quase poderia esquecer o quão burgueses os Kukuriczka eram. O casal parecia se afeiçoar por você, algo que, de alguma maneira, parecia irritar o jovem, que te encarava com um olhar raivoso e enciumado. Não te importava.
Com o tempo, você passou a conviver com Esteban cada vez menos, obedecendo à sua própria vontade de evitar a um reviração constante dos olhos durante o jantar. À medida em que você envelhecia, ia dispensando a presença nos eventos mais corriqueiros que ocorriam na casa dos Kukuriczka, limitando o contato com Esteban somente em ocasiões mais importantes ou formais, como aniversários e coisas do gênero.
Agora, já na universidade, vocês mal mal se cumprimentavam nos corredores, apesar de estarem fazendo o mesmo curso. Esteban tinha a vida universitária que se esperaria dele, regada a sexo, drogas e rock’n’roll, sempre por aí com a manada de homens das cavernas que ele chamava de amigos, todos igualmente ricos e fúteis. A cada semana, Kukuriczka  aparecia com uma garota diferente no braço, levando-a para passear no Aero-Willys 1965 do pai. Era um espetáculo, completamente grotesco e irritantemente burguês, mas, que, da mesma maneira que as revistas de fofocas sobre pessoas famosas, era capaz de te manter muito entretida
Talvez, principalmente porque algo dentro de você sentia que aquela atitude esnobe e de falsa superioridade que o mais jovem dos Kukuriczka sempre esbanjava não o levaria muito longe na vida, ainda mais porque estava somada ao total descuido e desleixo com os estudos e a vida adulta. Afinal de contas, nenhuma quantidade de dinheiro compensa um cérebro liso e danificado pelas altas doses de lança-perfume e MD. Talvez, a criança que habitava dentro de você e ainda se lembrava da comparação constante ao status social de Esteban se alegrava com aquela perspectiva, não importa o quão ruim fosse admitir isso.
— E como ele era quando criança? — Uma das suas amigas da faculdade pergunta, os olhos quase formando corações enquanto ela encara Esteban e a namorada da semana no pátio da universidade. Indiferente, você morde o sanduíche que trouxe de casa e encara o rapaz loiro que acaricia a jovem em seus braços, beijando-a sem vergonha no meio do dia.
— Chorão. — Você responde, dando de ombros. 
— Tá, mas… ele era bonitinho?
— Bonitinho? — Uma das suas outras amigas intervém, ao mesmo tempo irritada com a atitude da primeira, esta oferece uma nova perspectiva para a conversa. — Fala sério. É claro que ele era bonitinho. Apesar de ser um babaca, você já olhou para ele? Deve ser o homem mais bonito que já vi. Contanto que permaneça calado, é claro.
Nesse momento, você continua observando o ósculo público no qual Esteban se envolveu com a namorada da vez e, pela primeira vez em anos que o conhece, se vê obrigada a concordar com o julgamento das amigas. Ele era um homem bonito. Bonito o suficiente para te colocar na cabeça uma dúvida estranha e, quem sabe, cruel; como você nunca havia percebido a beleza dele antes? Quem sabe até tivesse notado, por um breve instante, mas nunca o suficiente para que a beleza dele fizesse com que a mesquinhez e a atitude esnobe fossem deixadas de lado.
Mas agora? Com ele a dez metros de distância, com o Sol iluminando aquele cabelo dourado dele enquanto os dedos passeavam pelos fios escuros da namorada? Droga, te fazia até desejar que fosse com você. Que estranho esse instinto… que… que ridículo, que infantil! Como assim o teu coração sentia que o seu desprezo pelo maior playboy que você conhecia poderia ser facilmente esquecido em troca de um beijinho?
— Nem calado há jeito pra ele, — você formula, finalmente, após alguns instantes de silêncio entre as amigas, tentando ao máximo esconder a contradição que agora habitava a sua mente. — Eu mais prefiro o Alain Delon.
— Por favor, — uma das amigas retruca, revirando os olhos mas ainda os mantendo na cena com Esteban. O beijo cessou agora, e ele somente encara a namorada com olhinhos apaixonados. Algo em você o detesta  mais ainda por isso. — O Delon está na França. O Kuku tá bem aqui. Ele sim é um colírio para os olhos. Inclusive, o Matí me contou que eles vão todos ao show da Legião hoje à noite. Devíamos ir também.
— A gente vai fazer o que num show da Legião?  
A pergunta sai em tom de surpresa da sua boca, principalmente porque você sabia o interesse das amigas em comparecer ao show da Legião. No fundo, você não podia exatamente culpá-las; Matías Recalt, Felipe Otaño, Agustín Pardella e Enzo Vogrincic, todos no mesmo lugar. Esses sim eram colírios para os olhos. Uma pena todos eles serem amigos de Esteban. Pelo menos, apesar de endinheirados, nenhum deles parecia remotamente tão esnobe quanto Kukuriczka. Certo, talvez você só não os conhecesse; de perto, ninguém é normal. Mesmo assim, você não precisava dessas informações. Se se mantivesse ignorante à possível babaquice deles, tudo estaria bem.
— Escutar Legião. Ver os meninos. Nos divertir um pouco e, principalmente; viver, nena!
Era convincente. Ao menos naquele instante pareceu. Não importava muito, a sua amiga estava certa; era preciso viver. Nem que isso significasse uma noite num local completamente insalubre, correndo o risco de acabar na questionável companhia de Esteban Kukuriczka. Na melhor das hipóteses, descolaria um beijinho bom com um dos amigos dele e não precisaria pensar nem por mais um segundo na inquestionável e, por você, recém descoberta, beleza daquele homem. 
No cair da noite, as amigas todas reuniram-se e foram se aprontar na sua casa, com o seu pai prometendo uma carona de ida ao local do show. Despreocupado, ele disse que a volta era por conta de vocês e, com uma piscadinha, apostou que a maioria de vocês não voltaria para a própria casa naquela noite. Um comentário como esse vindo dele era típico, praticamente esperado. Você só soube rir e revirar os olhos, pensando consigo que um encontro terrivelmente sensual num show da Legião Urbana não te faria mal algum numa noite como aquela.
Renato Russo já ensurdecia os ouvidos quando vocês adentraram o local. Uma de suas amigas localizou Matías rapidamente no meio da multidão e tratou de unir os grupos masculino e feminino. O cenário era propício para consumar os desejos por você idealizados ainda durante o intervalo na faculdade. No entanto, olhou para os lados no ambiente; enquanto a maioria dos presentes cantava e dançava, você dava falta de Esteban.
Foi necessário morder a língua para não perguntar sobre ele. Não havia razão para você fazer isso, muito menos razão para reparar que ele não estava ali. Ridícula, você se sentia ridícula assim; obviamente sentindo uma fagulha de atração por ele. Determinada a esconder-se da própria confusão sentimental, você foi buscar uma cerveja num estande perto do palco; não lhe faria mal.
Acontece que o que era uma cerveja facilmente transformou-se em cinco, todas seguidas, sob a desculpa silenciosa e pessoal de que você precisava se soltar mais. Quando finalmente voltou a onde estavam suas amigas, se deu logo de cara com quem faltava.
— Não achei que você era do tipo que escutava Legião.
As palavras escapam a sua boca rápido demais, a ponto de que você não tem nem tempo de pensar sobre o que está falando, ou na forma que está muito próxima do corpo de Esteban, falando praticamente no ouvido dele, devido à altura da música.
— Eu poderia dizer o mesmo sobre você, nena. Achei que só curtisse música soviética.
— Você é muito engraçadinho, Esteban, — seus olhos se reviram, involuntariamente, e você para um instante e a fala, para encará-lo, o rosto muito perto do seu, quase próximo o suficiente para que você consiga tocar nos cílios dele com os seus. As sardas que adornam as bochechas masculinas estão em evidência e aqueles olhos escuros e penetrantes, completamente indecifráveis também não param de te encarar. Você joga a culpa no álcool quando fica corada e sabe que ele percebeu. Sabe disso principalmente porque ele põe uma mão na sua cintura, percebendo que você estava se desequilibrando mesmo de pé.
— Bebeu demais?
A sua resposta sai num soluço. A música é desimportante, por mais que esteja alta. É ridículo que você consiga sentir seus olhos se arregalando, tentando prestar atenção nos detalhes da cara dele. Puta merda, não é que era bonito mesmo? 
Esteban suspira, ainda olhando pra você. Há um sorriso sacana no rosto dele. Você conhece esse sorriso, ele o tem desde que era criança e fazia algo que não era permitido, mas se recusava a pedir desculpas por aquilo. Era inquestionavelmente esnobe também, mas, pela primeira vez, aquele trejeito te atraia. Te fazia querer beijar aquela face, tão bela, tão masculina.
— Deixa eu te levar em casa, então.
— Você é doido? Eu não vou dar pra você!
Não era exatamente algo coerente para se dizer, mas, apesar da sua relutância em admitir isso, você já estava alta, quem sabe até bêbada. As cinco cervejas foram uma péssima decisão e só te levaram a trilhar os caminhos que você queria evitar, no caso, os caminhos até a pele e o corpo de Esteban Kukuriczka.
— Você me escutou? — Ele riu diante das suas palavras, de novo com o mesmo sorriso sacana na face. Era óbvio o quanto o seu estado quase fora de qualquer consciência e racionalidade massageava o ego dele. — Não te ofereci uma foda, nena, te ofereci uma carona.
— O show nem começou direito.
— Porra, e nem vai. Nós dois concordamos que isso aqui nem é música de verdade. Você não gosta de Legião Urbana. Nem eu. Você está trêbada. Eu estou sóbrio. Pode se beneficiar de uma carona. Estou sendo legal com você.
Neste momento, Esteban estava falando em seu ouvido, baixo o suficiente para que só você o escutasse, mas ainda assim tentando abafar a música. Ele estava certo; você não gostava de Legião Urbana. Era uma grande monotonia musical e…
Ele estava sendo legal com você?
— Nossa, é por isso que o jornal preveu um temporal para amanhã? — Você pergunta, se apoiando na ponta dos pés para falar ao pé do ouvido de Esteban, que simplesmente aumenta a força com a qual pega na sua cintura, talvez numa tentativa de te dar apoio.
A feição dele é assumidamente confusa, mas, quando ele entende a sua piada bêbada, sorri. Aquilo era algo nunca antes visto por você, aquele sorriso. Talvez, se puxasse muito atrás na memória, lembraria de Esteban sorrindo daquele jeito cândido e verdadeiro quando ainda era uma criança, mas não se deu ao trabalho, ao menos não naquele instante, decidindo finalmente por só apreciar a vista. 
— Você é uma gracinha, nena, realmente muito gracinha, — você não soube se foi a voz dele, ou as palavras em conjunto, ou se tão somente foi a repetição do apelido, mas algo naquela frase te fez sentir a necessidade de apertar as pernas uma à outra, uma busca vã por um alívio que não viria daquele movimento. — Deixa eu te tratar bem, uma vez na vida, pode ser? Amanhã você nem se lembra e pode continuar me achando o mesmo babaca de sempre.
— Acha mesmo que eu vou me esquecer disso? É mais a minha cara me lembrar e acabar com a sua fama de mau. — Você provoca, sorrindo boba enquanto se apoia no ombro dele.
— Você sabe que não é só fama. 
É no fim da frase que ele te puxa para um beijo, uma mão ainda na sua cintura e a outra no seu queixo, guiando. É estúpido o quanto você queria que isso acontecesse, mas só percebeu quando já estava acontecendo, quando sentiu a língua dele invadir a sua boca e as mãos te puxarem para mais perto. Há uma luxúria estranha e particular na forma que os lábios de Esteban buscam os seus, no jeito que os dentes dele mordem a parte inferior da sua boca. É um canalha de alta categoria, esnobe, mesquinho, mas beija bem para um caralho e está te enlouquecendo de tesão. O fez desde a manhã quando estava com a namorada!
Com essa palavra ecoando na mente, você reúne forças para ir contra os seus instintos e desejos e afastar-se de Esteban, interrompendo o ósculo apaixonado. Ele deixa um som decepcionado e patético escapar da boca, mas isso não suaviza a sua expressão confusa e raivosa.
— Cadê a tua namorada? — Você formula, finalmente, e faz com que Kukuriczka olhe para ti com o cenho franzido.
— Na casa dela? Comendo outro? Nena, eu sei lá! Isso não importa, tá certo? Nunca foi nada sério. 
— Eu não sei porque diabos eu deveria acreditar em você, Esteban, principalmente depois de todo o seu papinho de fama de mau.
— Fala sério. — Ele bufa, olhando para você com a expressão meio decepcionada. Esteban permanece com aquelas malditas mãos na sua cintura, explorando a pele no seu corpo ao mesmo tempo que mantém a discussão calorosa contigo. É o suficiente para te deixar louca, é claro, se não de raiva, então de tesão. 
— Você realmente sabe como cortar o clima. Impressionante. Nem eu sou babaca a ponto de trair uma mulher. Eu sei o que você acha de mim, mas esse é o tipo de coisa que eu não faria, — Esteban diz e  dá de ombros pra você, claramente frustrado. Talvez pela primeira vez na vida, você sente que conversou com um homem de verdade, não o garoto mesquinho e esnobe de sempre. Era mais forte do que você acreditar no que ele dizia e, por mais que detestasse admitir, gostaria de retirar as palavras anteriores e voltar a beijá-lo. — Vambora. Vou te deixar em casa. 
Merda. Ele ainda tinha a coragem de ser legal contigo. De ser… verdadeiro. Não sabia dizer se a atitude te enchia de raiva ou te deixava ainda mais excitada. Parecia que estava conhecendo uma pessoa totalmente diferente do menino que viu crescendo durante todos esses anos. E, estranhamente, ou talvez pelas cinco garrafas de cerveja, você gostava desse cara. 
— Não precisa, Esteban, de verdade. Nem você merece ter que ser legal com a garota que te acusou de traição.
— Gracinha, — novamente, o sorriso. Os corpos já estavam desgurdados, e Esteban estava alguns passos na sua frente, com uma mão para trás segurando a sua pelo pulso. — Além da traição, nena, nem eu seria capaz de deixar uma amiga ouvindo essa música terrível pelo resto da noite. Ainda mais se ela estivesse mais para lá do que pra cá.
Estranhamente, você o permite te conduzir para fora do local e para dentro do carro. O famoso Aero-Willys 1965. Sempre cavalheiro, Esteban abre a porta para você e também a fecha, somente depois entrando no carro e dando a partida. Ele liga o rádio e vocês dois só fazem rir quando ele já está pegando o caminho em direção à sua casa e a música tocando é Geração Coca-Cola; maldita Legião Urbana.
— Essa é até boa, vai? — Você comenta, rindo com a janela pra fora do carro, sentindo o vento da noite, somado à velocidade do veículo, balançando nos seus cabelos.
— É péssima. A pior de todas… — a voz de Esteban morre no meio da frase, quando o carro para no sinal vermelho. Mesmo encarando a noite ao seu redor, você sabe que ele está te encarando.
— Perdeu alguma coisa na minha cara?
— Só queria ter certeza de uma coisa, — a voz de Esteban é baixa, doce, suave. Também uma nova descoberta. Antes de continuar, ele dá a partida no carro novamente, mas estaciona meros dez metros adiante do sinal. Em resposta, tudo o que você faz é emitir um som, confuso, franzindo também as sobrancelhas. — Queria ter certeza de que você é mais bonita dentro do meu carro e perto das estrelas.
O jeito que ele te olha, somado às palavras doces e gentis que saem da boca e o álcool que circula no seu sangue, te fazem acreditar que talvez ele nem seja tão babaca quanto você havia imaginado. Por isso, talvez, ou ainda pelo tesão que se acumulava no seu corpo desde a manhã, você só soube puxá-lo para outro beijo, íntimo, dessa vez, caloroso; real. 
Esteban pode ser o que for, mas não é idiota. Te beija de volta com gosto e prazer, as mãos explorando a pele das suas coxas, perigosamente perto do ponto mais sensível entre as suas pernas. Mesmo enquanto o beija, você consegue sentir que ele está sorrindo, pensando, planejando uma forma de consumar aquilo.
— Quer me levar pra casa? — você pergunta, dúbia, brincando e provocando como uma raposa. Só sente as mãos dele no cós da sua calça, explorando a área sem cerimônia. Quando percebe, Esteban já passou da sua calcinha e ainda não disse uma palavra.
— Você não escuta mesmo, não é, nena? — Os lábios dele se contorcem e a garganta deixa escapar um som melódico quando os dedos finalmente encontram o seu ponto sensível e negligenciado. É impossível fingir costume à sensação, e o nome dele sai da sua boca, num gemido, enquanto Esteban somente sorri com satisfação e continua explorando, com maestria. 
Você não decifra as palavras dele logo de cara, mas se entrega às sensações mesmo assim. Aos poucos, ele insere um dos dedos longos em você, claramente feliz em encontrar a região inquestionavelmente molhada. Era gostoso, claro. Esteban sabia o que estava fazendo, sabia o ritmo e a pressão que deviam ser aplicados e a delicadeza necessária para te fazer chegar ao ápice somente com os dedos. Só que nada disso era suficiente. Era bom, mas você ainda se sentia totalmente vazia. Não estava nem pedindo para ir para a casa dele, não mais, só sabia dizer, em gemidos, “por favor… por favor… por favor…”; quase um pedido, uma súplica para a qual não parecem existir palavras.
— Já disse, nena, não vou foder com você. Aceite o que lhe é oferecido e… dê graças a Deus.
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allebasimaianunes · 4 months ago
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"a maneira que você rasteja pelo céu noturno" ☆ nicholas alexander chavez ☆ namorado rockstar ☆ one-short!
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resumo: nico chavez é um puta de um putífero rockstar que está cada vez mais alcançando a fama internacional, mas que é extremamente fiel e leal a sua musa inspiradora (a leitora) ao ponto de adorá-la e devorar ela quase todos os dias - principalmente nas noites e madrugadas de shows, quando ele recebe toda uma descarga elétrica de adrenalina e tesão.
notas da autora: fiquei engatilhada quando me deparei com a foto do meio dele usando essa regatinha no que aprece um barzinho (???) e pensei: "por que não juntar uma paixão e obsessão minha antiga (o rock n' roll) com minha novíssima obsessão nesse macho suculento?", dito e feito!!! saiu essa historiazinha meio suja, meio depravada, meio assim não sei... coisas da minha cabecinha!!! espero que vocês curtam e boa leitura bebês ❤ (!!!)
avisos: MENORES DE 18 ANOS, NÃO INTERAGIR!!!, sexo desprotegido (a leitora usa método contracptivo MÃS se protejam na vida real!!!), uso de apelidos e referência em terceira pessoa a leitora (acho que assim é melhor para minha fluidez na escrita aassim como na composição estética do texto), palavras de baixo calão, o Nico sendo meio putífero e bobão ao mesmo tempo. SEM REVISÃO.
idioma: pt-br
contagem de palavras: 3530
playlist que escutei pra inspirar: deftones mix
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Os dedos deslizaram ágeis pelas cordas da guitarra, pressionando-as enquanto a outra mão paletava, arrancando da gibson preta um som rasgado e distorcido provocado pelos pedais que ele pressionava com a ponta do tênis surrado, com a camurça puida e desbotada de seus vans pretos.
Braços expostos pela camiseta de mangas rasgadas com a logo de sua banda, uma camada de suor davam a sua pele bronzeada uma luz gloriosa. Fios de cabelos cobreados pregados na testa, o calor que a pequena multidão somadas ao espaço mínino comprimido seus pulmões já afetados pelos cigarros que fumava, um atrás do outro – era uma espécie de milagre ele ter um puta de um fôlego como o que tinha. Aliás o bendito cigarro estava ali, preso nas extremidades das cordas da guitarra, a fumaça formando uma final linha enquanto ele tocava seu solo.
Ele era um deus iluminado pelos feixes de luz amarelo-ocre, vermelho-pimenta e verde-menta, que se convergiam tocando sua pele, iluminando-a em um prisma magnético de cores que pareciam irradiar dele. Um deus encarnado.
Nicholas sorria deleitando-se do solo da sua melhor música – uma composição sobre um amor sereno que tocou-lhe a alma mas com um sexo surreal de humano que o fazia transcender enquanto fudia, era fudido e tremia enquanto gozava. A letra era tipicamente suja com palavrões aqui e ali e muitas citações sobre sexo, prazer e orgasmos de tremer o corpo. A plateia daquela pequena casa de shows estava em êxtase, muitas eram mulheres loucas para se jogarem naquele homem, porém como sabiam que a aliança no dedo anelar esquerdo dele não era apenas enfeite, a maioria se contentava em ficar estacadas no chão admiradas com aquele homem e jogar calcinhas e sutiãs (alguns usados) no palco. Lógico que haviam as mais ousadas que arriscaram tirar uma casquinha dele aqui e ali quando ele descia para a plateia, encostando em seu rosto, seus braços e peitos grandes, às vezes tentando abraçar ou beijar-lhe.
Nicholas estava acostumado com aquele comportamento, mesmo que muitas das vezes não gostava e dava um chega pra lá nas mãos inconvenientes, aquilo tudo fazia parte da performance do seu eu-artista: uma postura completamente maluca e sem pudores nos palcos, fumando e bebendo enquanto conversava com sua plateia dando o máximo de atenção, às vezes convidando pessoas para subir no palco e cantar com ele, por vezes deixando uma ou outra mão esfregar seu rosto e no seu torso. Tudo fazia parte para um bem maior: quanto mais a popularidade dele crescia nas redes sociais onde vídeos e mais vídeos dele sendo extremamente atencioso com seus fãs corriam, mais aumentavam seus números em suas redes sociais privadas, a da banda e o mais principal: o número de vendas e streamings dos álbuns musicais tinham uma elevação progressiva.
Logo logo Nicholas Alexander Chavez estaria abrindo shows para bandas de renome, se apresentando em festivais até finalmente sair em turnê liderando o Blasfêmius em shows e mais shows individuais. Para ele o que importava era a fama e o sucesso. Mas, mais importante do que aquilo tudo era a mulher da sua vida que estava nos bastidores do pequeno palco, olhando-o com o mesmíssimo olhar de admiração que lhe lançava todas as vezes quando o via se apresentar ao vivo, como pela primeira vez. 
Ve-lo tão concentrado tocando sua guitarra a levava diretamente para o exato dia em que se conheceram: não poderia ser menos clichê do que num show de rock, onde Nico e seus amigos estavam na plateia para apoiar a banda que estava tocando naquela festinha de fundo de garagem. Assim que ele apareceu, alto e musculoso, com uma regata surrada preta, calças largas, tênis pretos, um cigarro entre os dedos longos segurando sua cerveja gelada, o coração da moça (e de mais da metade ali presente) congelou de paixão. Logo veio uma ardência ao vê-lo de perto quando o mesmo atravessou o cômodo da sala, exalando colônia mentolada, desodorante e nicotina; o nariz reto e fino, os lábios carnudos desenhados, os olhos escuros que fixaram nela por minutos a fez entrar em combustão instantânea. Naquele momento que olhos se cruzaram e sorrisos mínimos foram trocados, ambos sabiam que iriam sair daquela festa juntos. Em questão de minutos, Nicholas já estava puxando papo com a bela moça que roubou-lhe o coração e sua noite, a levando de volta para casa em seu carro, beijando-lhe com vontade, apertando-a e mordiscando-a com fome, ficando louco de tesão e paixão quando ela escreveu seu nome e número com uma caneta perdida entre as coisas dele no porta-luvas, dando-lhe um beijinho singelo de despedida com sabor cerveja e cereja misturados ao cigarro que ele fumou durante o caminho. 
Desde então se tornaram uma só carne, um só espírito. Onde ele ia, ela o acompanhava e vice-versa. Foi natural a mudança para um apartamento maior com os gatos dela e as plantas e discos de vinis dele, assim como a troca de alianças e o planejamento para o casamento que viria logo após a gravação do disco deles em um estúdio profissional. A vida deles estava realmente acontecendo.  
E tudo culminava na onda de sensações que eles sentiam um pelo outro, como sempre fosse uma repetição sem fim das primeiras vezes deles… Os beijos sempre tinham um sabor distinto, os carinhos eram sempre confortáveis e as fodas pelos cantos do apartamento pareciam sempre desdobrar em novos prazeres inimagináveis. Vê-lo tocando tão imerso a sua música, os olhos agora fechados enquanto finalizada a linha do seu solo de guitarra, ela percebeu o puta tesão que se encontrava: a calcinha deveria estar ensopada, estava se tremelicando toda ao associar a forma como seus músculos ondulação quando ele a dedava. As veias salientes das mãos esguias até os antebraços pulsava aquele sangue quente dele, a deixando inebriada.
Puta merda, ela precisava dar pra ele imediatamente. 
Mas ela se controlou. O show acabou com uma música final ao violão, só a voz de Nicholas preenchendo cada espaço do local. Era sua nova composição feita especialmente para sua amada – ele cantava sobre uma paixão confortável e que ele iria carregá-la consigo até os fins de seu tempo na terra. Obviamente sua namorada se emocionou nos bastidores, encarando-o com um olhar de pura apreciação e amor por aquele homem.
Nicholas saiu do palco, pegou uma toalha que um dos assistentes lhe estendeu, a abraçou com um braço, carregando-a consigo em direção ao camarim, secando seu suor de qualquer jeito. Sua voz estava rouca e cansada:
— E aí linda? O que achou do show de hoje?
— Você merece o mundo e mais um pouco Nico! Sério! Puta que pariu que solo foi aquele!? Tu fudeu com tudo!
— Fudi é? — Seu tom era brincalhão mas ao fitá-lo atenciosamente, aquelas íris castanhos tão escuras que chegavam ser quase pretas, ela notou um brilho malicioso ali, guardado no fundo, prestes a se revelar. Sorrindo sapeca ela respondeu:
— Fodeu, mas acho que ainda dá pra fuder um pouquinho mais! 
— Que bom saber isso. Muito bom mesmo! 
Riu anasalado, dando um beijinho carinhoso no topo da cabeça dela, apertando-a de leve naquele abraço de lado enquanto iam para o pequeno lugar reservado aos artistas no fundo daquele lugar. Ali ele foi rápido: pegou sua mochila e a guitarra em seu case que um dos assistentes o trouxe, trocou breves palavras com os rapazes da banda, se despediu, pegou sua namorada pela cintura a arrastando até a área de trás da casa de shows, onde o Chevette SL 1980 em seu vermelho brilhoso os aguardavam. Era um dos xodós de Nicholas, um presente que seu pai lhe deu no seu aniversário de 18 anos. 
Entraram e se acomodaram, Nicholas ligou o rádio dando o play no toca-cds que começou a reproduzir o cd que estava nele. Foram para o apartamento entre um silêncio confortável e breves comentários de como estava as ruas naquelas altas horas da madrugada; passaram em um drive-thru para terem o que comer rápido. No elevador ficaram agarradinhos, ela segurando as sacolas com o lanche quente, ele segurando o case da guitarra e sua mochila. Entraram no apartamento sendo recebidos pelos dois dos quatro gatos que tinham, Pudim e Lagosta, e um cheiro morno de casa limpa e plantas úmidas – Nicholas havia regado a maioria na parte da manhã e elas ainda estavam exalando aquele cheirinho refrescante de terra úmida. 
— Você vai querer comer agora amor? 
— Não — Nicholas respondeu enquanto sua namorada ia até a cozinha conjugada com a sala, ainda na porta de entrada, tirando tênis e meias do pés cansados: — vou tomar um banho pra relaxar primeiro… — Sorriu sugestivo, caminhando até onde a namorada estava, abrindo a sacola de papel pardo retirando as embalagens do lanche. Ele jogou a mochila no sofá, se espreguiçou todo sentindo alguns ossos estralar nos seus ouvidos. Encarou ela de cima a baixo: — Se você quiser me acompanhar…
— Pode ir na frente amor, to numa fome daquelas.
— Tá bom, se você diz… — Nicholas soltou meio frustrado, sentindo que sua namorada estava se esquivando dele de alguma forma. Foi tomar banho com a cabeça cheia de coisas, era como se ela estivesse o punindo por algo – na sua fértil imaginação, ela talvez ficou com ciúmes de alguns fãs naquela noite, uma calcinha jogada aqui e ali, uma tentativa de beijar ele… Nada fazia sentido. Saiu do banho renovado, exalando a sabonete de coco e os cabelos com seu xampu e condicionador de capim e limão. Vestiu sua roupa para dormir que nada mais era que um shortinho minúsculo de algodão preto de corrida e uma camiseta preta folgada, indo até a cozinha onde encontrou sua amada devorando seu hambúgure sentada na banqueta da ilha da cozinha deles. Sorriu, ela havia já deixado seu lanche preparado ao lado dela, se sentou e começou a pegar algumas batatas-fritas para comer:
— Carallho, isso é a melhor coisa do mundo, né?
— Comer porcaria em plena madrugada? Sim! — Ela  riu, bebendo seu refrigerante de laranja. Nicholas a observou diante a meia-luz do lugar, sentindo o peito se encher de carinho e desejos por aquela mulher. Típico. Enquanto ela limpava as pontas dos dedos engordurados com a boca, seus movimentos sendo milimetricamente seguidos pelos olhos escuros de Nicholas, ele decidiu falar um pouco:
— Amor… O que você acha que será de nós daqui uns meses… Anos?
— Por nós você quer dizer eu e você, ou nós seria você e a banda?
— Tudo.
— Hmnnn, boa pergunta — ela largou o sanduíche quase terminando no prato, o olhou analisando seu belo rosto, muitas coisas passando em sua mente naquela hora: — pra ser sincera eu nunca parei para realmente pensar nisso de forma, hmnn, sei lá… muito específica, se você me entende… Mas bem, se você quer uma imagem, eu posso te descrever exatamente o que me vem na cabeça agora!
— Okay, fala! — Disse ele se empolgando com aquilo. As conversas aleatórias que eles costumavam ter, principalmente nas madrugadas pós-show, sempre o deixavam empolgado e otimista com os rumos das suas coisas. Ouví-la sempre era uma descarga gostosa de pensamentos novos, sonhos renovados e amores que ele sentia por ela. Ele se acomodou ficando mais de lado, seus joelhos tocando nas pernas dela, aquela intimidade prazerosa que eles tinham e os uniam. Deitou a cabeça na sua mão na bancada gelada, olhando-a com os olhinhos brilhando. Ela sorria enquanto descrevia o que vinha na sua mente:
— Vejo eu e você juntinhos e bem felizes na nossa casinha, uma de tijolos vermelhos com portas e janelas de madeira, um quintal enorme cheio de plantas e uma enorme árvore centenária nela, nossos gatos bem quietinhos dentro de casa, e é lógico… Uma Nicolhas bem fofinha correndo no quintal enquanto você tenta a pegar —
— Uma Nicholas? 
— Sim! Vai ser uma menina com a sua cara! E você vai estar correndo atrás dela porque a sapequinha acabou de pegar a nova composição de mais uma álbum de sucesso que virá, depois dos Blasfêmius terem retornado de uma mega turnê mundial. E seremos felizes. Eu estarei consolidada na minha carreira, bem estabelecida, rica… Nossa filha será um anjinho e você… bem, você continuará talentoso, gostoso e completamente obcecado por mim! — Piscou pra ele, soltando uma risada gostosa que o levou a rir junto dela. Não poderia concordar menos. Ele a puxou para um abraço apertando, sussurrando no seu ouvido:
— Eu te amo pra um caralho viu? — Voltou a ficar reto, pegou as últimas batatas-fritas as socando na boca: — E essas são as melhores batatas-fritas da minha vida, puta que pariu! Não poderia pedir mais que isso! 
Ambos voltaram a rir, se olhando com aquele brilho profundo de amor e companheirismo. 
O ritual para deitar na cama era o mesmo, todos os dias: ela sempre era a última a tomar seu banho mas sempre a primeira a escovar os dentes e fazer seu pequeno momento em cuidar da pele. Ele a seguia, escovando os dentes, passando o fio-dental naquela linha perfeita que era seu sorriso alvo, lavando o rosto com um sabonete em gel para aplicar uma fina camada de loção hidratante na pele sedosa. Os cabelos já estavam secos e meio rebeldes. Nicholas a olhou pelo reflexo do espelho enquanto ela esfregava o rosto com seu sabonete em gel, que espumava branco na sua pele, achando a coisinha mais linda do mundo. Ambos costumavam se vestir com as mesmas roupas para dormir; ela com um blusão antigo dele e a calcinha de algodão. Querendo ou não aquilo despertava ainda tremores de desejo no corpo de Nicholas. 
Deitaram-se de conchinha, ele sendo o maior, encaixando-se no corpo da namorada perfeitamente. Mãos unidas, a bunda dela encaixada no colo dele, a respiração quente e mentolada dele no pescoço dela. Não pregaram os olhos.
Havia uma sensação de dia inacabado pairando no ar quente e tenso. Ela sentiu a umidade no fundo da calcinha, o período fértil voltou com aquela onda cruel que irradiava ondas de prazer que pulsava logo onde ela sentia o volume do pau de Nicholas a tocar. Com a respiração pesada no pulmão e a voz rouca, Nicholas sussurrou atrás dela:
— Amor você já dormiu? — Ele sabia que não, o sexto sentido dele já havia o alertado disso. Sem precisar responder verbalmente, ela apenas se virou em seus braços, os olhinhos pidões o encarando com um desejo instintivo na imensidão daquele quarto onde apenas a luz fraca dos abajures iluminavam seus rostos. Nicholas sentiu um arrepio traçar sua espinha ao passo que suas mãos grandes percorreram um caminho da lombar até os ombros dela antes de se aproximar lentamente para beijá-la.
Beijo molhado, estralado, onde as línguas se tocavam e se lambiam, os lábios se devoraram, as respirações se fundiam, as mãos dele entravam por dentro da blusa, a quentura da pele dela o irradiava um calor surreal, seu corpo grande se sobrepunha ao dela, seu pau duro latejando no short. Sua boca deslizou da dela rumo ao queixo, descendo até o pescoço dela onde sua língua deslizou em movimentos, como se ele fosse um vampiro sugando seu sangue. Ela estremeceu debaixo dele, mãos apressadas indo até a barra da camisa a puxando sem jeito para tirá-la. Seu torso musculoso se expôs, os braços grandes de veias salientes ondulavam a convidando para se enterrar neles. Nicholas fez o mesmo com ela, sendo recebido pelos seios dela que saltaram da peça, convidando-o para cair de boca. No momento em que sua língua tocou o bico do peito dela, ela desmanchou ainda mais de tesão, a calcinha inundou e seus sentindo racionais – que na altura eram pouquíssimos – se tornaram fumaça, dispersando no ar quente do quarto. Ela sentia o pau duro contra o tecido da calinha dela e aquilo a estava deixando louca. Nicholas deslizou sua mão pela lateral do corpo dela, ainda mamando o peito dela com sucção e lambidas, procurando com os dedos esguios a buceta dela. Assim que adentrou no tecido da calcinha, sendo recebido pela pele molhada, a carne fresca e sedenta, seus dedos começaram a rodopiar no grelhinho dela sendo recebido com os gemidos gostosos amolecidos dela aos seus ouvidos e as investidas dos quadris dela contra sua mão, sorriu presunçoso, erguendo a cabeça para olhá-la no fundo dos olhos, o comentário saíndo rasgado:
— Você adora quando eu te fodo com os dedos né sua safada? 
— Sim… Por favor continue… Não pare… — Gemeu, manhosa, segurando o pulso dele para manter sua mão ali. Nicholas sorriu mais ainda, devorando o prazer dela com os olhos. Seus dedos passaram a esfregar mais ainda seu grelho, os ruídos molhados misturando-se com os gemidos e súplicas sem sentindo vindo dela soando como música para os ouvidos dele. Quando ele parou para arrancar a calcinha dela, ela quase choramingou em protesto, mas logo teve sua boca ocupada pelos dedos lambuzados dele com sua própria lubrificação soterrados em sua boca. 
— Chupa.
Ela chupou, babando o indicador e anelar dele que ergueu-se, ficando de joelhos entre as pernas dela, a buceta exposta completamente aberta e suculenta para ele, os olhos escuros entorpecidos de tesão, o pau latejando entre as penas ainda escondido pelo pano, levando os mesmos dedos molhados de volta para o grelho dela onde voltou a mexer, em movimentos tremidos e ágeis que a fez se contorcer e quase gritar de prazer. 
— Isso, geme pra mim! Geme sua putinha! Minha putinha!
Sorriu com deleite enquanto ela contorcia as pernas, a tensão se formando em seu baixo-ventre, aquele acúmulo que o gozo tinha se projetando, ela na beira do precipício do prazer carnal, uma tempestade elétrica se formando ao redor da mente dela. Sem cerimônias, Nicholas parou o movimento abruptamente, os olhos ainda fixos nela que o olhou arrebatada pela interrupção ainda cheia de desejo, esfregando-se sem jeito para tentar alcançar o gozo. Ele a segurou, evitando que ela prosseguisse com o ato:
— Nada disso lindinha, eu que te farei gozar e berrar meu nome! 
Tirou o short, o pau grande de cabeça em um rosa-queimado, quase vermelho pulou para fora, as veias grossas pulsando o sangue que parecia agora estar todo concentrado. A cabecinha molhada com a lubrificação, uma babinha escorrendo do seu buraquinho. Uma cena digna de dar água na boca. Ele bombou o pau antes de se encaixar na estradinha dela, respirou fundo, empurrando-se contra ela em uma metida longa que arrancou um longo gemido gutural dele.
— Porra! Que delícia!
— Mais fundo, por favor! — Choramingou ela, as mãos indo até os quadris do homem, apertando-os, insistindo que ele metesse mais fundo. Nicholas a obedeceu, bêbado de prazer, metendo seu pau o mais fundo que conseguia, a base de seu pau colando nos lábios grandes dela, o barulho de pele com pele estalando escalonando junto aos gemidos que ambos soltavam. Nicholas apertou as coxas dela com força, as unhas curtas resvalando na pele dela, o coração cheio de tesão quase não segurando toda aquela carga que ele levava dele para ele, nas metidas cada vez mais precisas e desreguladas, a cama rangendo, o suor pregando-os. Nicholas queria tanto se unir a ela que quase não descolava-se de seu corpo, que o abraçava em todos os sentidos, apertando-o contra si. A boca dele foi contra a dela, a beijando com sede, buscando-a tê-la para si mesmo, as mãos dela soterraram em seus cabelos, apertando-os na nunca, deslizando pelas costas largas, predendo as pernas ao redor da sua cintura em um enlaço que o prendeu mais ainda.
— Porra mulher! Vou gozar desse jeito!
— Goza pra mim! Goza junto comigo! — Sussurrou contra os lábios dele, mordendo e puxando-o para si. Aquilo foi a ruína dele, o fim que ele precisava para gozar. Meteu mais forte, segurando-a pela cintura para manter ela no lugar, o pau deslizando para fora e para dentro até ele sentir o jato sair dele, a preenchendo com seu leite quente, gemendo longamente, tremendo. Ela puxou o ar, sentiu a onda de orgasmo bater nela na última investida que ele deu contra si, arrepiando e revirando os olhos de um prazer inebriante que esquentou todo seu corpo. 
Ele se deitou em cima dela, o pau ainda atolado nela, quente e macia, respirando fundo. Com um abraço carinhoso, ela envolveu ele em seus braços, beijando-lhe a testa úmida de suor, sorvendo o aroma da pele dele com o sabor do gel de limpeza, inalando o frescor dos cabelos limpos. Relaxados, corpos moles, sensação de alívio. 
Nicholas se ergueu em seus braços, olhou para ele com um sorriso sapeca que irradiava para o brilho de seus olhos escuros:
— Eu te amo meu amor! Voce é a melhor foda da minha vida! 
— Bobo! — Ela deu um tapinha no ombro dele, rindo, enquanto ele se retirava dele para se jogar ao lado dela: — Mas é recíproco. 
— Até na parte que você me ama de volta?
Revirando os olhos, ela se aninhou nele em um abraço de lado carinhoso, a mão dele a segurando na base da lombar. Ergueu seus olhos para aquele homem:
— Até na parte de te amar de volta, bobão!
— Bom saber… Isso meio que me deu uma ideia de uma música nova. 
Começou a cantarolar palavras desconexas para não perder a música de sua memória, soando como uma canção de ninar para ela que sentia-se derreter nos braços dele.
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creads · 10 months ago
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diva, pensando aqui no Kuku de "Little Black Dress" acordando de madrugada sedento pela lobinha e pedindo bem manhoso pra guardar o pau no cuzinho dela pela 1a vez, vai fazer um amorzinho bemmmmm lento enquanto deda uns três dedos nela. COM AQUELA CARINHA DE COITADO, sabe? boquinha aberta e gemendo baixinho como se estivesse sofrendo e fosse explodir de tanto tesão 😔😢 isso é desumano!
a carinha de coitado… PEOPLE DIED
e ele ia criar coragem de pedir depois de um dia de piscina na casa de praia dos pais da leitora, a saudade de comer ela pq estão evitando transar com os pais na mesma casa somada com o fato dele fisicamente não conseguir parar de encarar sua bunda quando você tá de biquíni faz ele perder toda a sensatez que tem na cabeça
ela ia acordar com ele dizendo “amor? tá acordada?” bem baixinho e roçando contra ela enquanto eles estão de conchinha, ele ia beijando o pescoço bem devagarinho descendo até o ombro enquanto faz massagem e carinho nas costas e no braço dela. depois vai apertando as coxas com a mão e subindo até a calcinha dela e fazendo círculos bemmm devagarinhos e ☝🏻 digo mais ia chupar os dedos antes pra ficar mais molhada ainda. e enquanto deda ela bem devagarinho falando coisas no ouvido ia guiar o pau até a parte de trás ela, pincelando o pré-gozo ali, e ia falar “posso, amor? deixa, vai… prometo que vai ser gostoso” e ia ser DEMAIS 🪦🪦🪦🪦 ele ia se tornar o rei do multitasking enquanto enche os dois buraquinhos dela
old que ele ia gemer horrores no ouvidinho dela e com direito a muito praise e falando que se ficasse mais um dia sem comer a namorada gostosa dele ele ia morrer
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ballerinarina · 5 months ago
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AMAR SOBRE METRÔS E TAGETES
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CINCO HARGREEVES X Fem!OC Sinopse: No Natal, Cinco e Lila conseguem retornar para sua linha do tempo após sete anos vivendo juntos, perdidos. Izabela nota que há algo estranho, mas apenas quando Diego e Cinco engajam numa discussão com confissões ela consegue compreender que foi traída. Enquanto todos se encaminham para a van rumo a impedir o fim do mundo, Izabela pede alguns minutos a sós com Cinco para tirar satisfação e botar o pingo nos i’s; Contagem de palavras: 3.1k Tags: spoilers, angst, traição, fluff, ligeira mudança no cânone (mas Lila x Five e o final da temporada 4 ainda aconteceram) Nota: Faz anos que eu não escrevo nada, mas espero que tenha dado certo! Você pode ouvir a PLAYLIST DA FIC aqui e ler sobre a minha OC aqui, mas é totalmente possível ler sem saber nada sobre ela, ou mesmo se imaginando no lugar dela! Escrevi pensando que ambos aparentam ± 20 anos. Aproveitem e me digam o que acharam! ♡
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Algo estava fora do lugar, Izabela pôde perceber assim que seus olhos caíram sobre Cinco. O garoto nunca fora do tipo realmente expansivo, sorridente ou carinhoso, mas naquele momento ele nem parecia presente na sala de estar de Diego. Seu olhar instável e perdido, a ruga de preocupação na testa e uma retribuição tensa e insincera do carinho quando Izabela recebeu-o na cozinha com um abraço a deixaram em alerta.
Para ela, sempre foi fácil lê-lo, mas um quê de confusão parecia apitar agora em sua mente. Mantendo a distância e dando espaço — pelo menos até que ele organize os próprios pensamentos —, Izabela estava sentada no braço do sofá ao lado do marido, sem encostar nele, apenas com os sentidos atentos e preocupados enquanto o observava como um enigma.
Um suspiro de cansaço escapa de sua boca quando ela prevê que a inquietude ansiosa de Cinco somada aos comentários de Luther sobre o apocalipse só poderiam resultar em nada bom. Era dia de Natal e, do fundo de seu coração, por mais improvável que fosse, Izabela estava desejando que os problemas-de-fim-do-mundo tivessem magicamente se resolvido — ou que ao menos fossem pausados, como os momentos anteriores de tranquilidade pareciam sugerir. Não inesperado eles não foram, então dito e feito: assim que se levanta rumo a cozinha, utilizando mentalmente a desculpa de tirar a salada de maionese brasileira da geladeira para escapar do assunto deprimente, ela escuta a voz estressada de Cinco comprando briga com os irmãos.
A fuga da concretização do apocalipse como existência em sua mente (pela quarta vez) era seu objetivo enquanto pegava a travessa e as vasilhas, tentando se distrair da discussão de Diego e Cinco. Com a cozinha logo no cômodo ao lado, a tentativa era ingênua e falha: Izabela conseguia sentir a ansiedade subindo pela própria espinha. Nunca havia visto seu marido tão desesperançoso, mas nem por um segundo chegou a estranhar este comportamento dentre os outros. Ela mesma não aguentava mais e, céus, odiava sons altos, odiava perder o Natal, odiava seus irmãos brigando — mesmo que não que fosse muito menos geniosa que eles —, odiava não entender o que acontecia com Cinco, e, principalmente, odiava o fim do mundo.
Abria e fechava as gavetas daquela casa que não era a sua no impulso, mais como escape do que realmente interessada em encontrar talheres para servir a maionese, quando sentiu seu corpo travar perante a voz de Diego cortando o ar.
— Tem alguma coisa rolando entre vocês dois?
Abaixo de si, as procuradas colheres e garfos de aço brilhando, refletindo seu rosto pálido e sem mais nenhum interesse em refeição alguma.
— Diego…
— Não, caralho!
Em seus ouvidos, o silêncio de Cinco perfura mais do que qualquer uma daquelas facas afiadas poderiam. Recusa é o modus operandi que a mente de Izabela ativa de imediato, só retendo forças em meio ao choque para balançar levemente a cabeça em negação para si mesma. Ela pensa que deve ter entendido errado, aguça os ouvidos, segura o desespero. Mas não.
Cinco e Lila estavam tendo um caso.
Para a angústia de Izabela, as vozes de Diego e sua esposa eram as últimas coisas que desejava ouvir, mas eram elas que estavam falando, falando, falando em meio ao silêncio sufocante que se instalou pela casa como num funeral, apertando o peito dela e a deixando sem ar. Cinco e Lila estavam juntos.
“Por quê? Era por isso que Cinco estava agindo estranho? Como não notou antes? Quando foi que havia perdido seu marido? Em que momento Cinco deixou de ser a pessoa em que mais confiava no mundo? Em que mundo ela havia deixado de ser a pessoa em que ele mais confiava? Por que ele mesmo não a contou? Ela havia feito algo de errado?”
— Você acha que eu vou acreditar nessa palhaçada?
Nem mesmo notando quando iniciou um quase estado de hiperventilação, a respiração de Izabela só trava quando enfim a voz de Cinco silencia seus pensamentos:
— Aí, ela está te falando a verdade, tá bom? Ficamos perdidos. Não achamos o caminho de volta.
— A gente procurou por sete anos, Diego…
Um arfar. Não. Não, não, não — é horror o que preenche paulatinamente cada célula do corpo de Izabela, como sangue se espalhando em um tapete.
Sete anos. As peças se encaixam quase em câmera lenta em sua cabeça, com a boca semiaberta em vontade de chorar, mas incapaz de emitir mesmo um soluço sequer. É para a porta aberta que seu corpo se vira sem nem precisar de ordem, mas são seus próprios passos que parecem pesar mil toneladas e é no umbral que ela trava mais uma vez. Apoiada na ombreira, sem coragem para pisar fora e encarar seu marido. Seu marido, de quem havia perdido sete anos inteiros.
— A gente foi perseguido, atacado e baleado…
Cada uma das palavras da explicação de Lila ao longe a anestesiam enquanto se assentam em seu diafragma como pedras. Como se os 45 anos sem Cinco não tivessem sido o suficiente. Como se o iminente fim dos tempos não fosse o suficiente. Tudo configura um cenário tão desesperador que converte toda a tristeza num desgosto apático em sua língua.
A interrupção de Claire aparece como um fantasma que endireita sua postura e enxuga a umidade que escapou quando se acumulou em seus olhos. Crispando os lábios em amargura, a informação da localização de Ben é um lembrete quase físico para Izabela de que, querendo ou não, terá que ser da Umbrella Academy mais uma vez, então reprimir todo esse conflito fútil é sua única opção no momento.
Engolir os sentimentos, no entanto, não tiram a agonia de seu coração e, com um suspiro trêmulo tentando retomar a compostura, ela falha em manter a frieza quando seus olhos encontram as costas da figura de Cinco ao adentrar a sala. Mais do que nunca, Izabela quer ser prática, ir impedir o fim do mundo de vez enquanto sufoca qualquer pensamento sobre essa situação apavorante brincando com sua cabeça, porém sabe que jamais conseguiria ganhar qualquer luta assim. Em um espelho de sua aflição inconsciente, ela troca olhares com Klaus, o único no sofá que a notou no canto do cômodo. — Só preciso de alguns minutos. Por favor. — ele não precisa de palavras para entender e, com certa pena, não hesita em levantar e incentivar o resto da família em direção à van, distraindo-os com algum comentário estilo-Klaus que Izabela honestamente não consegue processar.
Sentindo a presença dela como fez por tantos anos em seu passado, Cinco vira para trás, encontrando o olhar de Izabela, que cataloga mentalmente o pior enjoo que já foi condenada a sentir ao encarar seu marido e se perguntar se ali encontra um estranho. Os olhos tentando não correr por todos os detalhes daquele rosto só agora notam o quão mais triste e cansado parece se comparado à última vez que contornou seus traços. O silêncio prende-os em um transe em que ela se vê incapaz de raciocinar algo a dizer, até ouvir a porta da sala bater, desviando o olhar para ela e notando que estava fechada. O garoto suspira e crispa os lábios, estavam sozinhos.
— Eu sinto muito.
— É verdade? Tudo o que Lila disse? — voltando a fitá-lo, as palavras deslizam por sua boca, quase num escape — Eu perdi sete anos de você?
— Por todo esse tempo eu tentei voltar, Izabela…
Um rápido acenar negativo com a cabeça, Izabela cruza seus braços em um tique. O que ele tenta justificar, com a voz tão cautelosa, nunca havia sido a questão a ela.
— Eu acredito em você. — pausa — E… mesmo se não for verdade, Cinco. Foram sete anos.
— É.
Não era esse o aperto em seu peito. Ela conhece bem Cinco, conhece bem seu irmão e marido e sabe como ele já havia passado décadas tentando voltar para a família antes. Mesmo se, em qualquer que fosse o momento nestes sete anos, ele tivesse hesitado, Izabela jamais teria arrogância de pôr em julgamento a força de vontade dele perante o vazio. Não, a cólera dela é outra. Tentando manter a voz séria, ela sente que o que quer não é brigar, que diferente de seu irmão Diego, sua raiva não é contra Cinco e sim contra tudo em essência. Vê-se incapaz de se livrar de uma profunda vontade de se degolar, morde o lábio.
— Você a ama?
— Bela…
— Por favor.
Após tantos anos da tradição de constipação emocional que se ramificou na família com meias verdades e assuntos mal-ditos, quando Cinco segura o olhar de sua esposa, ele já sabe que ela não aceitaria que ele fizesse o mesmo que Lila fez com Diego. Evitar o assunto é o mais fácil, mas Izabela, tão emocional, também sempre foi a Hargreeves mais lógica em lidar com a emoção, então ele bem sabe que ela, enquanto encara suas íris verdes tão abatidas e hesitantes, reza pela resposta honesta.
— Amo. Eu a amo muito, Bela.
Não é menos doloroso ouvir o que ela já imaginava que ouviria: a mente parece em modo de espera, lentamente assimilando o que tão rápido perfurou seu coração. Tentando muito aceitar a nova realidade racionalmente, a única perturbação em seu rosto são suas sobrancelhas se franzindo por um segundo apenas, se esforçando para reprimir a vontade de chorar que sobe pela garganta, seu olhar perpassando pela parede ao fundo e então voltando-se para baixo.
— Então você não me ama mais?
Cinco percebe mais uma afirmação do que uma pergunta. Ele abre a boca para tentar responder, mas em seguida fecha, seu rosto entristecido e sua voz não encontrada perante si mesmo. É quando não escuta uma contestação que a dita nova realidade bate em Izabela, a contornando em temor, fazendo ela olhar para ele com a voz e expressão neutras contrastando às pupilas tremendo.
— Cinco… você não me ama mais?
— Isso não é justo com você…
— Não… Olha. — a voz dela é dualmente firme, mas por um fio, estremecendo-o — Não mente, mas não me deixa morrer sem ter essa resposta.
Se antes a tensão entre os dois podia ser dita como fúnebre, torna-se ainda mais. A perspectiva de morte propínqua saindo pela boca de Izabela é tão estranha aos ouvidos de Cinco que dói como se fosse ele quem perdeu sete anos de sua esposa. Mesmo em meio a toda a desesperança diária em sua vida, quando encontrava-se frente ao fim dos tempos Izabela costumava ao menos fingir fé. A ausência de tal funciona como desilusório a ele. Apesar de ter perdido a própria há alguns anos, só corporifica isso em si quando percebe que nem mesmo Izabela pensa valer a pena crer que terá outra chance de dizer o que não foi dito.
— Eu não conseguiria. — a resposta simplesmente desprende-se de si pelo perturbar da percepção — Não conseguiria deixar de te amar, nem se passasse um centenário, Bela. Eu nunca parei de pensar em você, nem por um minuto sequer desses sete anos. — Cinco nega com a cabeça, abaixando-a assustado em finalmente verbalizar qualquer coisa que seja sobre o assunto, ainda mais para quem mais temeu o fazer. Mal sente espaço para odiar como gagueja, perdido como apenas um garoto. Como hesita. — Mas… quando…. quando meu coração começou amar a Lila… Eu tive tanto medo de voltar para você, justamente porque em nenhum momento eu deixei de te amar também. — suas bochechas começam a ficar molhadas pelas lágrimas que por sua vida sempre reprimiu, mas que sempre escapavam unicamente diante da garota frente a si — Voltar para você significava concretizar, e isso não é justo com você, você… você sabe que eu prefiro arrancar meu coração com minhas próprias mãos do que te machucar. Mas eu não pude evitar…
Os olhos esverdeados, agora tão úmidos, voltam a Izabela e se surpreendem ao notarem o que Cinco identifica como ternura em meio ao choro contido e doído que acompanhou o dele. Não que sua esposa não fosse consigo no passado o ser humano mais terno que já teve a sorte de conviver, mas justamente por ter falhado tanto com ela, ele sabe o quanto merecia sua raiva. O que recebe, no entanto, é a angústia em seu peito se intensificar quando Izabela se aproxima e junta sua testa à dele, envolvendo as bochechas de Cinco nas mãos e suspirando uma lamúria:
— Por favor. Me diz que ainda quer ficar comigo.
Silêncio, ele arfa em agonia.
— Eu não me importo, Cinco. — Izabela sente como se seu ar faltasse, tanto que ansia uma confirmação à seu pedido. Qualquer neutralidade tentada foi perdida quando as palavras do marido, sempre tão forte, explicitaram o quão esgotado ele parecia perante os próprios sentimentos. Cinco havia sido seu ponto fraco desde que se lembra, e, sabendo cada vírgula do que já um dia configurou a dor dele, conseguir vê-la agora a desespera, acima de tudo e qualquer problema. — Eu perdi sete anos de você. Cinco, eu… eu quase te perdi pra sempre… Por favor. Talvez o mundo acabe hoje, mas se não acabar… Fica comigo.
Não deveria ser Izabela a pedir qualquer coisa neste cenário. Mas se Cinco ainda a ama — e, Deus, ela consegue ver que ama — ela se vê disposta a lutar contra a sensação de humilhação formigando em cada parte de seu corpo. Mais do que ninguém, ela bem sabe o quanto o garoto acredita em seu âmago não merecer nenhuma clemência ou amor como pagamento por seus inúmeros pecados passados. Izabela enxerga a aflição dele frente a si e, como fez por toda a vida, jamais conseguiria desistir de seu marido assim. Ele ofega com as sobrancelhas franzidas, tentando conter o pranto, quando um clarão repentino ilumina a mente da garota, que finalmente enxerga a beira do abismo inevitável em que se encontra.
— Mesmo… mesmo que também fique com ela… Só… não me deixa…
Tais palavras tão insensatas sendo proferidas configuraram o exato momento em que Cinco quebra, acenando com a cabeça desesperado e envolvendo a cintura de Izabela numa fragilidade assustadora — que ela mesma jamais esperaria presenciar nele num dia e humor como o que estavam vivendo —, marcando o início de um beijar salgado, desalentado e afobado, sem nenhum ter a ideia de por quem.
Os corpos de cada parte dos cônjuges, em momentos acostumados a beijar por horas ininterruptas, desta vez presenciaram um sufocamento emocional que logo fez com que o ar faltasse. Cinco vê sua razão presa na incongruência de Izabela, que mesmo perante um cenário como o apocalipse e o mais lógico assolar do que deveria sentir por ele, ainda assim pensa e profere uma possibilidade tão altruísta e utópica. É incômodo. Escondendo o rosto molhado no ombro da garota, ele a abraça forte e ela imediatamente se agarra nele, envolvendo sua nuca com os braços e tentando encontrar nos dedos que entrelaçam em suas madeixas qualquer diferença física que marcasse os anos que nele se passaram.
— Eu não devo fazer isso com você.
— Não. Não. Cinco.
— Izabela, não é justo — ele tenta repetir pela terceira vez, mas ela o interrompe e repete também:
— E eu não me importo. Porra, Cinco… Você sobreviveu. Voltou pra mim. E se amá-la te manteve vivo… por mim… por mim tudo bem. — se Izabela for honesta consigo, admite como cada palavra que profere não falha em soar absurda para si. Enciumada desde menina, ela odeia profundamente se encontrar neste cenário e quer, sim, ao menos gritar de raiva. A verdade, no entanto, ainda sim está intrínseca a toda frase que está dizendo, por mais estranha que soe a si mesma. Diante da dita situação, maior que toda a zanga que sente é a lembrança de seu marido sozinho por 45 anos com o único vestígio do que acreditava ser amor vindo de delírios sobre um manequim quebrado — isto sim a enjoa mais do que qualquer situação incomum de infidelidade. A compreensão de que Cinco se viu mais uma vez frente ao horror que perdurou por toda a sua vida esmaece qualquer absurdo nas palavras impulsivas que tem dito, pois o substitui pelo alívio de que ao menos desta vez ele não estava sozinho. Ele, em reflexo, a abraça mais forte, temendo se tratar de uma mentira. É com o homem que mais ama tão frágil em seus braços que ela atinge a certeza que, se para sobreviver em meio ao desalento Cinco precisou encontrar amor — humano, de verdade —, o amor dela por ele pode sim superar qualquer outro sentimento que ela possa sentir perante isso. Izabela afasta o abraço, conectando seus olhos com os dele e guiando a mão de seus cabelos para sua bochecha, em um carinho doce acompanhado da melancolia de um sorriso fraco — Quando nós salvarmos o mundo… Você me fala dela. Me fala de vocês. — em reação imediata ele franze as sobrancelhas, num leve protesto como se presumisse que isso só iria machucá-la, mas ela continua — Cinco, eu amo o seu coração. E isso… é parte dele, agora… Me deixa conhecer. A gente dá um jeito.
Cinco hesita. Izabela é muito boa para ele, sempre foi. Ele vê no olhar afetuoso que ela lhe dirige a dor que a esposa está sentindo, mas também vê o quanto ela é genuína em tudo o que diz. O dilema asfixiante o faz querer morrer, odiando causar tamanho desagrado a quem tanto ama, mas também o faz se perguntar se enlouquecera e estava apenas preso em um sonho, tão kafkiano era o pavor que sentiu deste momento durante os últimos anos. Ele a beija, brevemente, se inclinando com um suspiro e rezando em gratidão antes de juntar as testas, acenando em acordo, agoniado.
— Cacete, eu senti tanta saudade de você…
— É bom te ter de volta, Cinco.
— Eu amo você.
— Eu também amo você.
Como o infortúnio de flores queimando em fogo, Izabela, entretanto, não chega a ter Cinco deitando com a cabeça em seu colo em um momento de carinho, recitando sobre o quanto a amou mesmo à distância. Não escuta, também, a voz cautelosa do marido a contando sobre os perigos que deixou sua vida por um fio incontáveis vezes naqueles anos longe, ou sobre os sentimentos não planejados que viveu. Nunca precisou se acostumar em como o casamento dos dois se adaptaria quando ele resolvesse seu amor pendente com Lila, pois tais planos jamais chegaram a acontecer, assim como os de se resolver com seu irmão Diego.
A existência deste amor, — destes amores — entrelaçados pelos nós que constituíram seu universo, foi terminantemente apagada em dois cravos-amarelos que, gosto eu de acreditar, só sobreviveram ao renascer, ao vento e a tempestade devido à esperança e acalento regados pouco antes do fim sobre o vestígio de bem-querer que lutava no coração dos dois amantes.
Cinco e Izabela Hargreeves.
N/A: O que você achou? Eu adoraria ler sua opinião! ♡
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delirantesko · 7 months ago
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O excesso das palavras (texto, 2024)
Quando não se tem imagem, som, cheiro, toque, movimento, então se entende porque as palavras são excessivas, exageradas.
Como Atlas, as palavras carregam o mundo inteiro nas costas. Uma pequena vela guiando sua imaginação na escuridão onde os ventos derrubam árvores e a chuva torrencial inunda a vila.
Um garoto órfão procura abrigo, mas todas as casas estão fechadas. Logo o garoto acompanhará seus pais para o outro mundo, e só assim a inundação irá acabar.
O mundo real não tem tantas palavras pois possui todas as características acima somadas com as atitudes das pessoas.
Quem escreve faz dupla com a imaginação do leitor, mas mesmo assim é um trabalho árduo para as palavras, que sozinhas carregam um universo inteiro.
O corpo do garoto nunca foi encontrado, mas a chuva parou. A inundação acabou, mas alguns os moradores têm a impressão de que alguém está olhando para eles quando o relógio bate meia noite. Algumas pessoas se mudaram para outra cidade, mas a sensação de ser observado continua.
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ocombatenterondonia · 10 months ago
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Triplo homicídio: MP obtém no Tribunal do Júri de Ariquemes a condenação de dois irmãos a penas que, somadas, chegam a 136 anos
O Ministério Público de Rondônia obteve no Tribunal de Júri a condenação de dois irmãos pela prática de um triplo homicídio triplamente qualificado. Somadas, as penas dos réus chegam a 136 anos de reclusão, em regime fechado. O julgamento ocorreu na última quinta-feira (25/4), em Ariquemes. O Júri teve a atuação da Promotora de Justiça Tereza de Freitas Maia Cotta, que argumentou que os…
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nicecurves · 1 year ago
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blues-nocturne · 7 months ago
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O que fazer quando é grande a fome - e mais é o que precisa o coração? e pela impiedade das circunstâncias somada à visceralidade dos meus desejos, o resultado é [vazio] impossibilidade de tudo convergir para o bem e satisfação das minhas entranhas coléricas.
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siennazhou · 6 months ago
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☤ ༄.° TASK 01. ━━━ OS DIÁRIOS DO 𝐒𝐄𝐌𝐈𝐃𝐄𝐔𝐒
"Falar sobre mim?" Um sorrisinho esticou os lábios da semideusa. "Vamos ficar aqui um tempo... Tem certeza de que quer fazer isso? Mesmo? Tudo bem, então. Foi escolha sua."
@silencehq , @hefestotv
༄ CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Sienna Zhou Idade: 24 anos Gênero: feminino Pronomes: ela/dela Altura: 1,74 Parente divino e número do chalé: Hermes, Chalé 11
༄ CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento?
14 anos.
Quem te trouxe até aqui?
Um sátiro carrancudo que fingia ser zelador no meu colégio. Por que ele estava carrancudo? Eu meio que tentei pegar uns dracmas do bolso dele. Safe to say que ele não gostou nada disso.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia?
Fiquei 1 ano no chalé de Hermes sem ser reclamada, até que causei um pequeno caos numa corrida de bigas e, bam. Residente permanente do chalé 11.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais?
Continuei frequentando a escola normalmente, se é isso o que quer saber. Voltava para cá nos feriados e férias, essas coisas, mas não; não sinto falta da minha vida antes de me entender como semi-deusa. Estar aqui e ser quem eu sou me dá propósito, algo que eu não tinha antes. Ah, como eu ajo entre os mortais? (um dar de ombros) Normalmente, eu acho?
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê?
A pele do Leão de Neméia. Acho que escolher a armadura do Aquiles seria meio... Desrespeitoso, né? Então. Ficaria com a pele do leão, já que ela é impenetrável. Uma boa vantagem em batalha, se não tentarem arrancar a sua cabeça primeiro.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas?
Não e sou grata aos deuses por isso. Mas nunca se sabe, né? Não tem aquele filme, uma animação, que diz assim: "Vai, vai chegar sua vez, a morte virá não importa o freguês. Você pode até se esconder e rezar, mas do funeral não irá escapar." Se você trocar "morte" e "funeral" por "profecia", acho que é uma musiquinha adequada para todos nós, meio-sangues.
༄ CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes.
(um sorriso) Essa é minha parte preferida de ser uma semideusa. Teletransporte. Legal, né? Acho apropriado pra alguém cujo pai é o Deus dos Viajantes. É meio autoexplicativo, eu acho? Posso ir de um lugar a outro num piscar de olhos, como o Noturno dos X-Men, sabe? Também consigo levar pessoas comigo, mas o esforço aumenta conforme o número de, uhm, passageiros. (uma risada)
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia?
Meus sentidos aguçados me ajudam na questão de dificilmente ser pega de surpresa, o que é uma habilidade mandatória quando se vive no chalé 11. Em batalha, ser pega desprevenida pode vir a ser um sinônimo do fim, então eles ajudam bastante. Já a agilidade sobre-humana me é útil tanto no campo de batalha quanto para atividades não tão... lícitas. (um sorrisinho) Essa habilidade em especial, quando somada ao teletransporte... Duvido que me peguem.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes?
Como se fosse ontem. Descobri meu poder durante uma das corridas de biga aqui no acampamento. Num segundo eu estava na minha biga e no outro, apareci dentro da biga do chalé de Ares. Quando me dei conta de onde estava, pisquei e estava de volta na minha biga. Essa confusão foi o suficiente pra que os outros campistas perdessem o controle e saíssem da rota. Não ganhamos a corrida, mas meu pai me reclamou nesse dia. Não tem como esquecer.
Qual a parte negativa de seu poder?
Ah... Isso. Infelizmente tudo sempre tem um lado negativo, não é? Apesar de parecer simples e rápido, o teletransporte consome muito da minha energia. É como se eu precisasse dar um pouquinho de mim mesma pra conseguir viajar, então quanto mais eu uso, mais cansada eu fico. Os curandeiros me avisaram que se eu não tomar cuidado e acabar me excedendo, posso... Bem. Acabar morrendo de exaustão. ...Pesei o clima né? Mas foi você quem perguntou, não foi minha culpa!
E qual a parte positiva?
Não é óbvio? Posso ir para qualquer lugar, desde que eu saiba a localização. Quem precisa de aviões, barcos ou carros quando se pode simplesmente aparecer no lugar onde você quer estar? É um grande facilitador de missões, por exemplo. E muito útil para fugir de problemas.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual?
Gosto muito de espadas e adagas em geral, mas a lança é minha favorita. Acho uma arma prática, ainda que não tão ágil quanto uma espada, por exemplo, por ser muito mais longa e pesada, mas ainda assim, lanças são as minhas favoritas.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu?
A minha lança foi um presentinho de agradecimento de Hefesto. Fiz um... Uhm... Favor para ele uma vez e, como recompensa, ele me entregou Αέριχος (Aérikhos). Significa "Cortadora do Vento", em grego antigo.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta?
Arco e flecha, com toda a certeza. Hoje em dia eu consigo ter uma performance razoável com isso, mas ainda assim... Big nope. É algo sobre equilíbrio e mira que eu simplesmente não consigo fazer funcionar.
༄ CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu?
Integrei uma equipe de resgate, aos 15 anos. Nos infiltramos em uma escola onde um dos sátiros sinalizou que haviam dois semideuses, mas monstros também estavam infiltrados, e foi uma loucura, mas todos conseguimos voltar em segurança. Foi o meu primeiro salto com 5 pessoas além de mim e, por isso, fiquei alguns dias na enfermaria por conta da exaustão.
Qual a missão mais difícil?
Coincidentemente, também uma de resgate (ela baixa os olhos, suspirando). Eu tinha 19 anos e Mark, do chalé da Melinoe, me escolheu pra integrar a equipe junto com outro semideus, filho de Deimos. Deveríamos resgatar um grupo de semideuses muito mais jovens que nós que caíram numa armadilha enquanto buscavam um objeto perdido. A situação ficou muito feia e o filho de Deimos se sacrificou para que pudéssemos fugir. Foi a minha primeira perda em uma missão, então... É complicado.
Qual a missão mais fácil?
Uma vez meu pai me pediu pra entregar um pacote pra ele. Acho que queria testar meu teletransporte, mas mesmo "fácil" ainda foi chatinha... O lugar onde eu precisava ir tinha barreiras mágicas e meu teletransporte não funcionou. Tive que chegar o mais próximo possível do lugar e dar um jeito de chegar lá e entregar o pacote. Que no fim, era só um par de sandálias.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez?
Uma vez. Veja bem, se sinto que não tenho chances, meu primeiro reflexo é usar o teletransporte para sair de lá e tentar tornar a situação em uma que me seja favorável. Meu lema para esses momentos é "viva hoje, lute amanhã.", mas isso não funcionou naquela vez. Foi quando fiz o favor a Hefesto; o objeto que ele queria que eu pegasse, um colar, se enrolou em meu pescoço, como se tivesse vida própria. Por mais que eu tentasse, não consegui usar meu poder, e pensei que fosse morrer. Foi por pura sorte que encontrei o fecho do colar e consegui soltá-lo e, assim, me libertar.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências?
Não diretamente, eu acho, mas tenho ciência de que não estou nas graças de Afrodite. Não consigo nem mesmo ficar muito tempo no coreto dedicado a ela, aqui no acampamento; me passa energia muito negativa, como... Se eu não fosse bem vinda. O motivo? Se quiserem saber mais, terão de perguntar ao marido dela.
༄ CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
*Quem não tem benção ou maldição, podem pular essa camada.
*Se você tem benção, pode apagar as perguntas sobre maldição. Se tem maldição, apague as de benção.
Você tem uma maldição ou benção?
Qual deus te deu isso?
No caso de maldições, se não foi um deus que te deu uma maldição, que situação ocorreu para você receber isso?
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição?
Essa benção te atrapalha de alguma forma?
No caso de benção, que situação ocorreu para você ser presentado com isso?
༄ CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante?
Acho que Apolo é uma das minhas primeiras escolhas. Ele é o senhor de muitos domínios pra além do Sol; artes (sobre as quais eu sou suspeita pra falar, já que, né, eu trabalho com isso), música, profecias...
Qual você desgosta mais?
Acho que a resposta óbvia seria o Ares, né? Mas, pensa comigo, dá pra desgostar de alguém que é do jeito que é por que é a personificação da guerra? Meio injusto, né? Então, eu diria que, no momento, Hécate? Sabe. Por tudo que tem acontecido.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria?
...deuses, que pergunta tenebrosa, hein? Uhm, pai, não me leve a mal, ok? Mas assim, hipoteticamente, acho que o Asclépio seria uma opção interessante. Deus da medicina e da cura... Me pergunto que tipo de poderes eu teria...
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer?
Conheci Hefesto, uma vez, durante uma missão. Ele apareceu para mim, na verdade. Ofereceu sua ajuda em troca de um favor. Sabe como os deuses são, não é? No fim, ele me deu a ajuda que precisava e minha lança, como recompensa (e agradecimento, mas nenhum deus jamais admitiria isso).
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo?
Sempre faço oferendas a Apolo, já que, fora do acampamento, eu trabalho com artes. Agradeço pelas habilidades e peço por inspiração. Em momentos que antecedem combate, ou saídas em missão, faço oferendas à Atena e Ares, pedindo discernimento e força para a batalha.
༄ CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo?
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida?
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar?
༄ CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( ) Capture a bandeira (X) OU Corrida com Pégasos  ( ) Ser respeitado pelos deuses (X) OU Viver em paz, mas no anonimato ( ) Hidra ( ) OU Dracaenae (X)
༄ CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento?
Com certeza. (um suspirar) O Acampamento é meu lar. Foi onde encontrei propósito e uma família novamente, depois de perder tudo. Não hesitaria em dar minha vida se isso significasse manter o lugar e a todos os outros em segurança.
Que sacrifícios faria pelo bem maior?
Minha vida, isso é um fato, mas nunca a vida das pessoas com quem me importo.
Como gostaria de ser lembrado?
Como alguém que foi leal e corajosa até o fim. Como alguém que nunca desistiu, mesmo em situações extremas.
༄ CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento?
O Anfiteatro. Tenho muitas memórias boas de eventos, apresentações, celebrações e das noites de fogueira.
Local menos favorito?
A parede de escalada... Me queimei muito nela com o passar dos anos e ela 'ta bem longe de ser a minha atividade favorita!
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento?
A cachoeira, eu acho. É um lugar muito bonito e se você souber dar o clima, acho que pode ser bem interessante.
Atividade favorita para se fazer?
Ah, (um sorriso largo) queimada, sem dúvidas. É sempre muito divertido, mesmo com a bola pegando fogo e tudo mais, por que assim adrenalina é sem igual!
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