#siriri
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naturalist-journal · 7 months ago
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emsergipe · 2 years ago
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Deputado Georgeo destaca pagamento de emendas para Siriri e São Miguel do Aleixo
Deputado Georgeo destaca pagamento de emendas para Siriri e São Miguel do Aleixo
A confirmação do pagamento de duas emendas impositivas foi destacada pelo deputado estadual Georgeo Passos nesta quinta-feira, 22. Os municípios contemplados são Siriri e São Miguel do Aleixo, que receberão R$ 10 mil e R$ 95 mil, respectivamente. A informação do pagamento foi comunicada pelo Governo do Estado. A emenda para Siriri será utilizada em investimentos para população, com definição a…
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seisho99 · 1 year ago
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HORRID that siri and siriri r so similar that crab has done nothing 2 me that crab is my best friend . that insect is the liteeal plague of my existence
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linyarguilera · 2 years ago
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Roteiro de educação
Tema: Dança
O que é dança ?
A dança é um meio de expressão humana, surgiu há milhares de anos em nossa cultura, assim como nossos ancestrais temos a habilidade de expressar-nos por ritmos acompanhados de música ou não, e chamamos essa prática inerente aos ser humano de dança.
Origens do tango
Essa dança surgiu na Argentina, no final do século XIX, derivada de danças como a milonga e a habanera.
Apesar de ser considerado um Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO, o Tanto foi muito apreciado por classes mais pobres e centros de prostituição, no entanto ganhou os salões por sua dramaticidade e sutilezas entre os pares.
Curiosamente, no início a dança era feita por dois homens que não se olhavam, no entanto depois passou a ser interpretado por mulheres, e difundido na burguesía argentina en 1910.
Rasqueado Cuiabano
Surgiu no final do século XIX, com influência do período pós guerra do Paraguai. Tem origem .
Tem origem no siriri e na polca paraguaia.
A origem do nome está vinculado ao som que as unhas fazem no instrumento de corda.
Nasceu da convivência entre negros, ídios e brancos, é um ritmo folclórico e símbolo do Estado de Mato Grosso.
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fim-do-cupim · 16 days ago
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Dicas para Identificar Cupins em Estágios de Desenvolvimento: Conhecendo o Ciclo de Vida e Protegendo Estruturas
Os cupins, pequenos insetos sociais que vivem em colônias organizadas, passam por diferentes estágios de desenvolvimento ao longo de seu ciclo de vida. Conhecer e identificar esses estágios é essencial para detectar precocemente uma infestação, além de ajudar a aplicar as medidas corretas de controle e eliminação. A identificação dos cupins em seus diversos estágios de desenvolvimento pode parecer desafiadora à primeira vista, mas com o conhecimento certo, essa tarefa se torna mais fácil e eficaz.
Este artigo oferece uma visão detalhada sobre os estágios de desenvolvimento dos cupins, fornecendo dicas práticas para identificar cada fase e explicando a importância dessa identificação no controle de infestações.
O Ciclo de Vida dos Cupins
Os cupins passam por um ciclo de vida dividido em várias fases, e é importante entender como esse ciclo funciona para implementar um controle eficaz. As principais fases do desenvolvimento dos cupins incluem:
Ovo
Ninfa
Operário, soldado ou reprodutor (adulto)
Cada uma dessas fases tem características distintas, e a identificação correta permite entender o estágio da infestação e aplicar o tratamento apropriado.
Fase 1: Ovos
Os ovos dos cupins são muito pequenos e geralmente ficam escondidos no interior da colônia, o que dificulta sua detecção a olho nu. No entanto, entender essa fase é importante, já que os ovos são o ponto inicial de uma nova colônia. As rainhas, que são os membros reprodutores da colônia, são responsáveis por botar centenas ou até milhares de ovos ao longo de suas vidas, o que torna a reprodução dos cupins extremamente rápida.
Identificar uma infestação a partir dos ovos é complicado, mas em alguns casos, é possível notar a presença de áreas com alta atividade de operários ou ninfas, o que pode indicar a presença de ninhos ativos e, consequentemente, ovos em seu interior.
Fase 2: Ninfas
As ninfas são os cupins recém-saídos dos ovos. Nessa fase, elas ainda não possuem uma função específica dentro da colônia e irão se desenvolver em diferentes castas, dependendo das necessidades da colônia: operários, soldados ou reprodutores. As ninfas têm um corpo frágil e pequeno, similar aos adultos, mas em menor escala, e muitas vezes se confundem com as larvas de outros insetos.
A identificação das ninfas é uma das formas mais precoces de detectar uma infestação ativa. Elas costumam estar localizadas em regiões próximas ao ninho, geralmente em cavidades de madeira ou em ��reas úmidas, onde a colônia encontra proteção e alimento.
Fase 3: Operários, Soldados e Reprodutores
Após a fase de ninfa, os cupins se dividem em três grupos principais:
Operários: Os operários são responsáveis pela alimentação da colônia, incluindo a alimentação da rainha e dos soldados. Eles são a força de trabalho da colônia, responsáveis pela construção de túneis, alimentação de madeira e cuidados com os outros membros da colônia. A detecção de operários é um dos sinais mais claros de uma infestação, pois são eles que causam os danos diretos às estruturas de madeira.Identificação: Os operários são de cor clara, sem asas, e possuem mandíbulas adaptadas para mastigar madeira. Eles são pequenos, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento, e sua aparência pode ser confundida com larvas de outros insetos, como formigas.
Soldados: Os soldados têm uma função defensiva na colônia e são responsáveis por proteger o ninho contra predadores, como formigas. Eles têm mandíbulas maiores e mais fortes, usadas para atacar possíveis ameaças à colônia.Identificação: Os soldados são mais fáceis de identificar, pois possuem cabeças grandes e escuras, com mandíbulas mais robustas em comparação aos operários. Apesar de serem encontrados em menor número, sua presença é um sinal claro de uma colônia organizada.
Reprodutores (aleluias ou siriris): Os reprodutores são cupins alados que deixam a colônia para formar novos ninhos. Eles são mais comumente vistos durante os períodos de revoada, quando saem em busca de parceiros para acasalar e iniciar novas colônias.Identificação: Os reprodutores são facilmente identificáveis por suas asas, que são longas e quase transparentes. Durante a revoada, é comum encontrar suas asas caídas no chão, indicando que eles estão em processo de iniciar uma nova colônia.
Evaristo, especialista da Dedetizadora Fim do Cupim, destaca a importância de ficar atento aos reprodutores. “Os reprodutores são o primeiro sinal visível de que uma infestação está prestes a começar. Se você observar aleluias ou suas asas caídas, é crucial agir rapidamente para evitar que uma nova colônia se estabeleça em sua propriedade”, alerta o especialista.
Estágios de Desenvolvimento dos Cupins e Sua Importância no Controle
A identificação dos cupins em seus diferentes estágios de desenvolvimento é uma ferramenta crucial no controle eficaz dessas pragas. Conhecendo o ciclo de vida dos cupins, os responsáveis pelo monitoramento de pragas podem aplicar soluções mais eficazes e no momento certo, antes que a colônia cause danos significativos.
Detecção precoce: A identificação das ninfas e operários permite que a infestação seja controlada antes de atingir proporções maiores. Isso evita que a colônia se expanda e cause maiores danos à estrutura.
Métodos direcionados de controle: Conhecer o ciclo de vida permite aplicar o método de controle adequado a cada fase. Por exemplo, o uso de iscas pode ser mais eficaz em operários que estão ativamente buscando alimento, enquanto a fumigação pode ser indicada em casos de colônias estabelecidas com reprodutores ativos.
Prevenção de novas colônias: A identificação dos reprodutores em revoada pode ajudar a impedir a formação de novas colônias. Ao eliminar os reprodutores antes que se estabeleçam, é possível interromper o ciclo de infestação.
Como Identificar Cupins em Diferentes Fases
A identificação dos cupins nas diferentes fases de desenvolvimento requer uma combinação de observação cuidadosa e conhecimento técnico. Abaixo estão algumas dicas para facilitar essa tarefa:
Observar áreas de madeira danificada: Os operários são frequentemente encontrados em áreas onde a madeira está sendo consumida. Se notar cavidades ou madeira oca, é possível que os operários estejam ativos nessa área.
Buscar por túneis de lama: Os cupins subterrâneos constroem túneis de lama que os protegem enquanto se deslocam em busca de alimento. Esses túneis são um sinal claro da presença de cupins.
Ficar atento às revoadas: Durante a primavera e o verão, reprodutores alados podem ser vistos saindo de suas colônias. Observar essas revoadas é uma forma clara de identificar a presença de cupins.
Consultar um especialista: Em casos de dúvida, contar com a ajuda de um especialista pode ser crucial para a identificação precisa e controle adequado da infestação.
Conclusão: A Importância da Identificação Correta
Identificar cupins em seus diferentes estágios de desenvolvimento é uma tarefa essencial para prevenir danos e garantir a proteção de estruturas contra essas pragas. Desde os ovos até os reprodutores, cada fase do ciclo de vida dos cupins apresenta sinais específicos que podem ser utilizados para monitorar e controlar a infestação de forma eficaz. Ações rápidas e informadas garantem que os danos sejam minimizados e que as estruturas permaneçam seguras.
Ao seguir essas dicas e manter-se atento aos sinais, será mais fácil identificar cupins em seus diversos estágios e tomar medidas preventivas para proteger seu patrimônio.
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blogaocaos · 1 month ago
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Duo Chipa em: um resgate do Brasil profundo
Duo Chipa é uma banda de rock caipira formada por Audria Lucas, Cleozinhu e Omar; uma conexão entre Mato Grosso do Sul e São Paulo numa sonoridade profunda e bastante politizada. Seu novo lançamento 'Lugar Distante' chega nesta sexta como um esforço de resgatar tradições da viola caipira
Por Mars
Muito muito muito feliz em entrevistar vocês, principalmente em véspera de lançamento. 'Lugar Distante' sai nesta sexta e eu queria começar enaltecendo a capa que é maravilhosa. Quem são os responsáveis pelos visuais?
Obrigado hahaha nosso trabalho começou com a vivência na casa do Mestre Sebastião, e com a gravação de um documentário sobre ele. Assim, fizemos vários fotos e vídeos com o Cainã Siqueira e Pedro Laurentino. A foto da capa é do Pedro, e a ideia da montagem foi meio coletiva entre o pessoal da banda. Quem fez a montagem foi a Audria e o Cleo fez uma finalização.
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Vivemos um apagamento muito triste de vivências e culturas no nosso país. Eu não conhecia a viola de Cocho e do Pantanal e acredito que esse projeto é um resgate de algo que talvez muitos nem teriam acesso. O que ele representa para vocês? [Audria] Pra mim, o resgate da tradição é importante porque vemos que o sertanejo não é inteiramente agro. O Sertanejo tem raízes diversas e passa por culturas muito ricas, indígenas, negras, rurais, pobres… Resgatar isso é perceber que a música sertaneja vem desse lugar caipira, tradicional. A vivência com o Mestre Sebastião me lembrou uma parte da minha infância em Campo Grande, onde ficávamos sentados em roda, contando piadas e histórias, tomando tereré num dia tranquilo e calorento, como eu faço referência na música “Cadeira de Fio”. [Cleozinhu] A música regional no Brasil é sempre relegada a um lugar ingênuo, “menor”, se comparada aos consagrados da MPB. Acho que por esse e outros motivos implícitos em nossa cultura, poucas pessoas se sentem representadas e interessadas na música tradicional, para assim, participar, perpetuar e transformar. Esse é nosso trabalho, e a vivência só reforçou a importância da oralidade, da ancestralidade, da relação harmônica com a natureza e da valorização da nossa própria cultura. [Omar] Uma maneira de se preservar a tradição é pensar no futuro, olhando pro passado, como no conceito do sankofa, que significa “volta pra casa”, “volta as origens”. Mesmo tendo digerido o cururu e incorporado ele em novas linguagens, mantemos o compromisso com seu formato original. A vivência com o mestre foi um aprendizado além da questão musical, que é a história oral. O poder de se contar histórias sobre sua região e seu contexto e de se compreender a vida nesses lugares do Brasil através do canto desses povos ignorados.
A ponte São Paulo/ Mato Grosso do Sul é no mínimo curiosa. Vocês acham que algo mudou na visão artística de vocês nesse projeto além de algumas influencias sonoras como vemos em "Tramelado (Cururu)"?
Sim, estamos tentando cada vez mais incorporar referência da música tradicional caipira. Este novo álbum é especificamente influenciado pelo cururu e siriri. Os álbuns anteriores tem outras refer��ncias como o rock, indie, brega… Mas uma grande diferença é que antes era uma formação de baixo, bateria e guitarra e atualmente usamos os instrumentos construídos pelo Seo Sebastião e seu sobrinho Bruno viola de cocho, ganzá e mocho.
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Houveram faixas descartadas durante o processo criativo? Quanto tempo vocês levaram para criar "Lugar Distante"?
O processo durou de março até agosto, mais ou menos. Sim, tiveram várias músicas descartadas, ou ideias que acabaram nem sendo desenvolvidas… Talvez a gente trabalhe isso melhor em um próximo projeto
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Estão animados para apresentar as faixas ao vivo? como é a relação de vocês com o público?
Muito! Não sabemos o que esperar porque esse show é diferente de tudo o que já fizemos. Antes nosso show era bem punk, agitado e intenso. Agora acho que está ficando um pouco mais contemplativo e intimista.
Já que estamos pertinho do lançamento, qual é a faixa favorita de cada um de vocês?
Não temos faixa favorita, a gente vê o álbum como um todo.
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INDICAÇÕES: - Helena Meirelles (A Grande Dama da Viola) - 1994 - Caramujo Flor ou 500 Almas, ambos do Joel Pizzini - Sala da Memória, Museu da Viola de Cocho, situado em Ladário, casa do Mestre.
ENCONTRE: spotify | instagram
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kamaradasnuff · 7 months ago
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Hace dos años, el 29 de noviembre de 2021, se erigió en Bangui un monumento a los combatientes del Grupo Wagner. Nombre original en lengua sango: Ti Bata Siriri na Bê Afrika - Mantengamos la paz en la República Centroafricana; opción - Defensores de la República Centroafricana.
wagner_group_pmc 
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ystorprof · 9 months ago
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Comment enseigner la lecture à un enfant ?
Pour faciliter l’apprentissage de la lecture, il faut rendre l’apprentissage attractif et établir avec l’enfant des rituels de lecture. Siriri est un bon exemple en la matière d’attractivité. L’ONG fait la promotion de cinq principes pédagogiques à intégrer dans ses cours pour aider les enfants à apprendre à lire, écrire & compter avec plus de plaisirs. Depuis 2015, elle prodigue ses…
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ocombatente · 1 year ago
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Artesãos de todo país participam de evento em Brasília
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Até domingo (19), cerca de mil artesãos estarão expondo seus trabalhos no 16º Salão do Artesanato, no Shopping Pátio Brasil, em Brasília. São aproximadamente 80 mil peças – entre acessórios, utensílios, esculturas, cestarias, objetos de decoração e móveis – elaboradas em cerâmica, madeira, fios, capim, palha, metal, rendas e bordados. A entrada é franca. Os organizadores estimam que 60 mil pessoas visitem a feira, gerando movimentação próxima a R$ 4 milhões em negócios para 50 lojistas nacionais e cinco internacionais. A proposta do salão foi a de reunir comunidades artesãs de todas as unidades federativas, de forma a estimular contatos diretos que possibilitem a comercialização de produtos, valorizando trabalhos que, em grande parte, são produzidos por pequenos empreendedores que trabalham na informalidade, na busca por novos consumidores e parcerias com lojistas. Arte sacra Elementos da cultura pernambucana, em especial a arte sacra, estão presentes nas aquarelas em madeira produzidas pelo artesão Henrique Freitas, de 43 anos. “Particularmente gosto mais dos elementos culturais, mas são as peças sacras as que mais vendem”, disse à Agência Brasil. Entre as peças, ele destaca a que representa o Homem da Meia Noite, representando os bonecos gigantes – elementos relacionados à história italiana, na qual a igreja usava bonecos de grande porte para amedrontar fiéis que não seguiam as regras ditadas pelos padres. “Esses bonecos de aspectos assustadores foram trazidos a Pernambuco por um padre italiano, para suas pregações. Só que em vez de amedrontar, acabou despertando o interesse dos pernambucanos, que acabaram por carnavalizar o religioso”, acrescentou. Arte marajoara A arte marajoara, originária de uma ilha localizada no Pará, também está representada nos utilitários e nas peças decorativas em cerâmica preparadas pelo artesão Doca Leite, 69, e seus familiares. Esta é a oitava vez que ele participa do Salão. Artesão paraense Doca Leite participa do evento. A entrada é franca. Foto: - Antonio Cruz/Agência Brasil “Aqui vendemos bastante, mas a maior parte do lucro vem da divulgação que fazemos aqui, para futuros negócios”, disse o artesão que trabalha com ar argila e arte marajoara há 57 anos. “Faço a peça e o desenho, enquanto meu filho faz a pintura”, explicou ele enquanto mostrava os panfletos direcionados principalmente a lojistas. Doca Leite diz que não se sabe exatamente quem era o povo marajoara que vivia na região por volta do ano 1100 antes de Cristo, e que deixou um legado de objetos encontrados em meados do século passado por escavadores. “Provavelmente eram povos que migraram e viveram por um longo período na ilha”, sugeriu. Diversidade Uma das características observadas no salão é a diversidade da produção artesanal brasileira. Os visitantes poderão participar de oficinas que ensinam “técnicas artesanais de fácil aprendizagem”, voltadas tanto à troca de conhecimentos entre artesãos como para o público em geral. Também estão previstas apresentações de músicas e danças típicas, apresentadas por grupos folclóricos das cinco regiões do país. Entre elas, o Grupo Folclórico Canto da Mata (bois de Parintins), Cururu e Siriri, Boi do Seu Teodoro, Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, Orquestra Alada Trovão da Mata, Tambor de Crioula e outros grupos folclóricos já encantaram os visitantes. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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jovemprometeu · 1 year ago
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O CÉU DA BARRIGA ABERTO PARA RUA | Pablo Alves
Tenho, desde pequeno, uma habilidade inútil. Sempre sei quando começa o inverno. Primeiro, o ar chega mais úmido até as bochechas, e as nuvens, mais fechadas, rodopiam no céu pálido e desmaiado. Para que as primeiras gotas rolem, muito gorduchas, sobre o telhado de barro, é questão de tempo. Como disse, uma habilidade inútil.
Nunca vou esquecer a imagem do velho Lorota, o olhar enrugado de desaprovação, ouvindo que eu estava ansioso pelo inverno daquele ano, que adorava perseguir os insetos de chuva e derrubá-los quando ainda estavam voando.
Deixa eu contar uma coisa sobre os siriris, começou de repente. Quando chove, o siriri abandona o lar — as mãos iam dançando acima da sua cabeça — e voa. Eu não sei o que ele procura, menino, mas ele continua até perder as asas. Quanto tempo leva até chegar esse momento? Não sei dizer a você. Eles, porém, só têm um instante curto, entre o voo e a queda, atrás do que procuram. Depois perdem as asas. E aí é o fim.
Pensei, na época, que muita exposição ao sol pudesse ter torrado o juízo do velho Lorota — como alguns garotos o chamavam, por causa das coisas que contava. Entretanto, guardei aquela sua lorota ainda por bastante tempo. Tinha medo de uma sobre certo menino na janela. Na história, ele ganhou um buraco na barriga ao fazer traquinagem, por assim dizer:
“Ainda encaro aquele menino”, contava o velho, “com o céu da barriga, aberto para rua, onde outros meninos, assim como ele, não sabiam brincar sem rebentar o próprio corpo”.
Muamba era uma dos nossos e afirmava já ter visto o menino na janela do Pádua, o português. Disse ainda que além da barriga aberta tinha os olhos saltados das órbitas. Alguém perguntou se tinha visto antes ou depois de enfiar a cara na lata de Cola Cimento. Não soube responder.
Muitos anos depois, eu ia deslizando pelas luzes daquela avenida. A sola do All Star preto gastava o asfalto. Àquela hora parecia um anfiteatro explodindo em cores febris. Irrompi pela rua principal, bêbados, e drogados, e outros esquecidos vieram me receber, só a menina fez pouco caso, abraçada à boneca de pano — tinha alguns rasgos e parecia imunda. Não a boneca, mas a menina. Estava metida num vestidinho roxo, onde algumas flores brotavam da estampa. O cabelo rareava na cabeça, o pouco estava preso num coque, alguns fios apontados para o alto. Nos lábios dela havia alguma prece lamuriosa, seguida pelo movimento vicioso do corpo, para lá e para cá, às vezes mais rápido, às vezes mais calmo. A menina, na verdade, não era bem isso: uma menina. Agora tinha idade. E linhas afundadas na carne. Fitei o pequeno borrão até o fim da rua, antes de virar a esquina. Ainda com os olhos nela, vi debaixo da fumaça e penumbra muito da infância que queimava.
Naquele inverno, mais longo e rigoroso dos últimos anos, não havia mais o que fazer senão passar o dia em frente à televisão, acompanhando as programações. Uma reportagem local dizia que as escolas permaneceriam com as atividades paralisadas até a água recuar. Dois pavilhões, incluindo onde ficava minha sala, estavam debaixo d’água. Depois o repórter fez um comentário comovido sobre a situação dos moradores de rua. Então descobri uma palavra nova e a levei até meu pai, na cozinha, sob a forma de uma pergunta. Ele respondeu: hipotermia é morrer de frio. Eu lhe disse que certamente tinha isso. Também estava morrendo de frio. Ele me pediu que parasse de dizer tamanha bobagem.
O sol saiu como uma bala abrindo passagem entre as fibras da carne no peito de um negrinho. E já não era mais inverno. A cidade e o mercado fervilhavam e a vida queimava de novo. Eu nunca mais vi o velho Lorota depois disso. Ainda hoje paro para vê o voo dos siriris, em dias de chuva. Sinto que têm algo importante a me dizer.
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seisho99 · 1 year ago
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só eu e o siriri lentamente afogando no meu banheiro contra o mundo
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cnwnoticias · 1 year ago
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Flor de Atalaia é o campeão no Festival Internacional no Peru
O grupo de Siriri Flor de Atalaia, de Cuiabá, que representou o Brasil em um evento folclórico no Peru, foi o campeão e levou o prêmio no Encuentro Mundial de Folklore Mi Perú. A competição ocorreu entre os dias 16 e 26 de junho. Flor de Atalaia é o campeão no Festival Internacional no Peru (Vídeo: Divulgação) A divulgação foi feita na Plaza Mayor em Lima e a premiação no grandioso Teatro Segura,…
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myflyingfriends · 2 years ago
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Tirano melancólico, Suiriri grande, Benteveo real, Tirano tropical, y Siriri comun, son algunos de los nombres por los que se conoce esta llamativa ave que habita en gran parte de Sudamérica (tuve la oportunidad de verla en Perú, Brasil y Costa Rica). #birds #bird #birdsofinstagram #wildlife #birdphotography #naturephotography #wildlifephotography #photography #birdwatching #birdlovers #birding #naturelovers #perfection #sony #birdstagram #aves #parrots #sonyalphasclub #instagram #birdlife (at Florianópolis, Santa Catarina) https://www.instagram.com/p/Cnsp1XrLfH9/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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thepowerofhornyness · 1 year ago
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Y’all really don’t have Siriris infestations huh
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naturalist-journal · 3 years ago
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emsergipe · 2 years ago
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Deputado Georgeo anuncia emendas para Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo e Moita Bonita
Deputado Georgeo anuncia emendas para Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo e Moita Bonita
O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) anunciou emendas parlamentares que serão destinadas no orçamento de 2023. Os municípios de Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo e Moita Bonita são os primeiros a serem contemplados com os recursos destinados pelo parlamentar. Serão mais de R$ 2 milhões em emendas para região agreste. Para Ribeirópolis, Georgeo assegurou…
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