Tumgik
#Moita Bonita
emsergipe · 2 years
Text
Deputado Georgeo anuncia emendas para Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo e Moita Bonita
Deputado Georgeo anuncia emendas para Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo e Moita Bonita
O deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) anunciou emendas parlamentares que serão destinadas no orçamento de 2023. Os municípios de Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo e Moita Bonita são os primeiros a serem contemplados com os recursos destinados pelo parlamentar. Serão mais de R$ 2 milhões em emendas para região agreste. Para Ribeirópolis, Georgeo assegurou…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
enkhanthor · 1 year
Text
Tumblr media
A vida era maravilhosa no Paraíso.
Tumblr media
Adamah e Hawah acordavam cedo de manhã e corriam para a cachoeira.
Tumblr media
Os dois tomavam banhos juntos e depois brincavam na água.
Tumblr media
Quando o sol estava alto no céu, eles comiam as comidas maravilhosas que O Observador deixava para eles.
Tumblr media
E então, passavam o resto do dia explorando o lugar e procurando coisas bonitas para oferecer ao Observador.
Tumblr media
A noite sempre havia mais comida.
Tumblr media
E eles ficavam observando as estrelas até dormirem.
Tumblr media
De manhã, acordavam e faziam tudo de novo. Aquilo estava se tornando repetitivo e enfadonho, pois eles já conheciam cada canto do Paraíso.
Tumblr media
Um dia Adamah achou que O Observador estava falando com ele, mas ele não entendeu bem. O Obsevador queria que ele e Hawah se "multiplicassem"? Então, Adamah percebeu que O Observador estava querendo que ele levasse Hawah até a moita para que eles fizessem alguma coisa lá.
Tumblr media
E assim que Adamah e Hawah descobriram o oba-oba e logo quiseram experimentá-lo em todas as moitas.
Tumblr media
Com o oba-oba os banhos na caixoeira ficaram mais divertidos.
Tumblr media
E a exploração também. Os dias já não eram mais tão enfadonhos.
Tumblr media
Então, a barriga de Hawah começou a crescer.
Continua...
Anterior | Meu Desafio do Legado Histórico - Prólogo | Próximo
English version here.
6 notes · View notes
reglupin · 3 months
Text
Não sou um bom narrador, afinal, sou um Black.
Ninguém espera a verdade de nós, porque não somos conhecidos por fazer boas ações. Mas o que vou contar-lhe é a mais pura e verídica verdade, contada tal qual aconteceu, detalhe por detalhe.
Passei pela cerca, passando dos limites de nosso jardim. Olhei em volta, a grama bonita e saudável, rodeada de flores brancas e amarelas. A floresta parece inofensiva pela manhã, mas não se engane, é aterrorizante pela noite.
Criaturas mágicas saíram dessas terras desde que minha família comprou a casa, mas mesmo assim...
Vejo Sirius há oito metros de mim com o arco em posição, ajoelhado atrás de uma moita.
Está caçando um cervo.
O animal abaixo o pescoço graciosamente até a água, as orelhas em pé. Sirius está perto o suficiente para acertar-lhe a cabeça, mas isso ele não fará.
Ando mais depressa e o cervo ergue-se atento, como não vê nada, volta-se. Antes que complete o movimento, Sirius atira a flecha cinco centímetros de seu focinho. O animal surpreso, pula para subir na colina, dando pisadas brutas na água e fugindo.
Ele me olha com raiva e paro cerca de um metro e meio, só por segurança.
"Você poderia pisar mais silencioso? Consigo ouvir você chegar do outro lado.", diz, o arco ao lado do corpo. Ele olha para onde o cervo correu, sei que suas sobrancelhas estão franzidas.
"Desculpe, queria ver se conseguiria acertar com o animal em movimento", respondo com um sorriso travesso. Sirius não mata animais, ele finge caçar então os espanta.
Ele me olha quase ofendido e passa o arco para as costas, corre até mim mas sou mais rápido. "Não tão fácil!", grito.
Corro para o lago, está frio então entrar na água é proibido. Tremo só de pensar em mamãe me vendo molhado, ela disse que nossas primas estão chegando e isso muda muito seu humor. Sirius não estava aqui da última vez, mas mesmo assim...
Olho para trás sem parar de correr, não vejo ele, as árvores ficam atrás quando paro em campo aberto. Abaixo-me para tocar na grama, quente em meus dedos, meus olhos percorrem ao redor.
"Sirius?", chamo.
Silêncio.
Sei que ele quer me pregar peças.
Levanto com tudo ao ver sua silhueta, corro até ele com a varinha em mãos, então sinto um peso atrás de mim, fazendo minhas pernas vacilarem.
Vou de encontro ao chão e rolo como um tronco de madeira inútil. De repente, meus ombros são abaixados com força na grama e nem a fofura do solo impede dos meus músculos arderem de dor.
Abro os olhos e Sirius está em cima de mim, aquele sorriso de lado vitorioso, o cabelo caído na frente do rosto.
"Porra, como você fez isso?", pergunto incrédulo. Sei que estou parecendo uma criança diante de um truque de mágica trouxa.
Sei disso apenas pelo modo como Sirius tira o cabelo do rosto com um movimento de cabeça e solta a risada mais Sirius Black que já ouvi.
Ele olha para mim de modo convencido. "Um feitiço de ilusão", responde e para ele é muito simples, mas eu nunca ouvi falar nisso. Sirius sorri e acrescenta, "Eu te ensino, irmãozinho. Vai ser muito útil."
Sorrio de volta. Porra, o peso de Sirius me deixa sem ar. "Solte-me, você já ganhou!", berro, tento me soltar mas sem sucesso.
Para meu ódio, Sirius ri e aperta meus braços com mais força.
Uso a força das pernas para virar-me e rolamos juntos campo abaixo, quando paramos, Sirius está por cima novamente.
Meus olhos arregalam quando vejo minha varinha entre seus dentes. "Quando foi que você pegou isso?!", questiono irritado.
Sirius apenas ri sapeca e dá de ombros, tento me debater porém sequer me mexo. Ele prende minhas pernas com os joelhos e segura meus braços acima de minha cabeça, me deixando totalmente preso.
"Tudo bem, você ganhou! Peço, me solte.", digo, no tom que sei que o agrada.
"Seja mais educado, irmãozinho", ele diz com o mesmo sorriso de lado.
Maldito.
Crispo os lábios pela raiva da humilhação. Sirius gosta de ganhar porque faz seu oponente implorar, mas sou um Black e nós nunca imploramos.
"Solte-me e lhe mostrarei minha educação, seu porco fedido", respondo. Arreganho um sorriso bestial para ele.
Sirius me olha com diversão, sei que na posição que estou ele pode ver meu rosto irado de raiva.
"Ouch", resmungo após ser soltado bruscamente. Fico aturdido no chão.
"Vamos. Venha me mostrar, irmãozinho", ele grita não muito distante. Tiro a areia dos cabelos e corro até ele, não estou com minha varinha então planejo apenas derrubá-lo para recuperar minha Sid. Porém, quando olho para Sirius, vejo-o deitado de barriga para cima admirando uma jóia. A raiva desvanece de mim completamente.
"Olhe o que achei neste chão", diz Sirius, pego o objeto para ver. É um broche de uma fênix com as asas abertas, atrás está a sigla O.F com letras pequenas: "Unidos fazemos esperança"
Sinto meus olhos aumentar de tamanho, "Jogue fora", digo, entregando para Sirius.
"Vou usar", ele sorri, encarando o broche com olhos brilhantes.
Sento ao seu lado, joelhos no chão. "Ficou louco? Sirius, por favor... Se mamãe ver você com isso...", tento alertar, mas ele me silencia com sua risada estridente.
Eu amo o som da risada de Sirius mas no momento ele está brincando com algo sério. A fênix é um símbolo de força e persistência, usado por bruxos criadores de um grupo chamado Ordem da Fênix, todos sabem que o bruxo Dumbledore é dono de uma. O broche representa tudo o que nossa família mais abomina.
"Mamãe não vai saber, não se preocupe.", ele diz, seu sorriso travesso me irrita. Nada preocupa Sirius porque ele se acha intocável.
"Até parece que você não conhece nossa mãe", respondo com raiva. Ele me olha com tédio, sempre me olha assim quando tento salvar a pele dele da cólera de nossa mãe.
Ele me entrega minha varinha minutos depois e ficamos em silêncio enquanto faço desenhos nas nuvens. Sirius ri quando faço um desenho maldoso de nossa prima Bellatrix.
"Espero que ela veja isto", ele diz entre uma risada.
O modo como ele segura a barriga enquanto ri me dá coragem de fazer outro desenho, dessa vez Bellatrix está com os cabelos em pé e o rosto deformado como na pintura de 'O grito'.
Sirius treme o corpo de tanto rir, sinto meu rosto doer de tanto sorrir. Aumento a boca de nossa querida prima, deixando-a distorcida e engraçada.
As nuvens desaparecem e tudo fica em silêncio, Sirius ergue o corpo, um joelho no chão e o outro na altura do quadril. Uma faísca verde aparece no céu e isso é o suficiente para Sirius se postar na minha frente, fico encolhido e com a varinha em posição.
Uma coloração verde e densa se forma nas nuvens acima de nós, Sirius abre os braços me escondendo, o sinal que mamãe usa para nos chamar.
Olho para Sirius, não há mais o sorriso jovial em seus lábios. Suas sobrancelhas franzidas e a seriedade com que ele levanta e me chama me preocupa. Ando atrás dele, percebo que Sirius me olha de soslaio de quando em quando, então apresso-me para andar ao seu lado.
"Você acha que ela viu?", pergunto, me referindo aos desenhos. Sirius apenas nega com a cabeça e toma minhas mãos, tal ato me tranquiliza.
Quando chegamos na área de nossa casa, Sirius se mete na minha frente e murmura algo que não escuto. Vejo mamãe e monstro na sacada, o elfo faz uma reverência quando paramos perto o suficiente. Nossa mãe encara rígida por um breve momento, ela entra com monstro aos seus pés sem dizer uma palavra.
Sirius e eu nos olhamos, sorrindo minimamente como cúmplices.
0 notes
zsofiarosebud · 4 months
Text
Rapasada onte foi un día moi chuli non sabedes o plenamente felis que estouu pasaron dúas cousas:
1) fun navegar por primeira vez nun veleiro tradicional coa miña amiga a patrona e foi GUAUU sentinme super ben e aprendín moitas cousas -aínda que desta fun só de pasaxeira, hei d'ir aprendendo pouco a pouquiño e serei patrona de barco nun futuro :)
e 2) unha das miñas mellores amigas leu a miña novela de piratas -nunha soa findee! 400 páxinas! crack!- e moloulle e enganchouna moitísimo e eu teño o corasón brandiño porque se emosionou e todo e aiisshhh
veña vai vai vai que a vida pode ser moi bonita <3
1 note · View note
thsunshineonme · 11 months
Text
Era uma tarde fria quando eu apareci nessa ilha.
Como? Por quê?
Eram perguntas que se passavam repetidamente na minha mente. Por qual motivo EU havia sido escolhida para alguma coisa? Logo eu? Eu sempre preferi ficar nas sombras para poupar decepções, nunca havia sido a melhor em nada, era colecionadora de vários fracassos apenas por ter tentado, nunca fui destaque para qualquer coisa, seja dentro da minha própria casa, ou fora... Eu não estava segura, o silêncio daquele lugar coberto por matos, árvores, lama, era quebrado totalmente pelo barulho de tiros e mais tiros, conhecia o suficiente para saber que aquilo vinha de pistolas, SMG's, escopetas, rifles... RIFLES! Como eu poderia sair daquele lugar da mesma forma que havia chegado? Eu tinha medo, o medo de dar um passo e ser atingida me fazia continuar escondida no meio daquele lugar coberto com folhas verdes, o meu corpo encaixava perfeitamente entre elas sem poder ser vista, mal podia respirar com o medo me consumindo que aquele monte de folhas poderiam alertar algum inimigo próximo... Alguns passos eram ouvidos bem próximos de onde eu estava, minha respiração começava a ficar mais ofegante sem poder ter o controle naquela situação, eu não tinha nada para me defender e aquele poderia ser o meu... fim. O meu fim antes de sequer ter um começo... Eu não tinha nada a perder, eu nunca tive nada de valor, vim de uma família humilde que me mostrou a forma mais pura de amor onde eu não precisava de muita coisa para ser feliz.
“Você nasceu para deixar a sua marca.”
Disse a minha mãe segundos antes de uma luz no céu me fazer desaparecer... para sempre. As pegadas que ouvia sumiram por algum motivo, uma sombra era vista através da moita, observava uma figura sentada em um banco de madeira próximo do lugar em que estava, os meus olhos estavam curiosos para saber quem ou o quê ela era... Além de ser a figura mais bonita que já havia observado. Em um impulso, as folhas se mexeram, revelando o meu corpo próximo daquela mulher de cabelo rosado e um traje da cor preta e roxa que cobria dos pés à cabeça.
A forma como olhava para ela demonstrava um sentimendo de medo, fascinação e curiosidade.
“ADIRA”
Era esse o seu nome, o nome que expressava a mulher forte que ela era, eu mal a conhecia, por que ela fazia os meus olhos brilharem e o meu coração palpitar a cada palavra que dizia? Era um brilho maior do qual havia na lâmina daquela faca que fui presenteada. O meu medo começava a ser transformado em esperança, em amor... Mal imaginava que aquele nome seria o mesmo nome da mulher da minha vida.
1 note · View note
Text
UNHA VOCACIÓN INESPERADA (ou historia dunha labrega que pasou moitos traballos para chegar onde chegou)
PAULA GARCÍA FERNÁNDEZ
Isabel Pampín Álvarez, nada en 1955 en Santomil (parroquia de Laraño) no domicilio familiar, no seo dunha familia humilde que se adicaba ao campo, sendo o gando (en particular a venta de leite e, ocasinalmente, de vacas e ranchos) a principal fonte de ingresos. Foi a máis nova de cinco irmáns, tres mulleres e dous homes. O pai da familia traballaba nun aserradeiro de madeira, mentras que súa nai se adicaba ás labores do fogar, a cultivar a horta e a criar aos seus fillos, e esta última finou con 43 anos de idade, a raíz dunha trombosis.
Figura 1.
Fotografía da familia Pampín Álvarez na Igrexa de Ortoño (Ames), 1956
Tumblr media
A súa alimentación baseábase no que obtiñan da terra e dos animais, sendo así autosuficientes na meirande parte das cousas, excepto para os produtos máis elaborados (azucre, aceite, algunhas legumbres, laranxas e plátanos). Os alimentos que non producían adquiríanos na feira local, e nuns “ultramarinos”, que eran pequenas tendas locais que servían as súas veces de distribuidora de alimentos e de taberna. A auga obtiñana da fonte da aldea, a cal suministraba a todos os veciños. Tanto esta fonte como o pilón onde lavaban a roupa eran de uso comunitario. O pan era outro produto que elaboraban na casa, cocendoo no forno de pedra do domicilio particular.
A hixiene da época era “precaria” ou “tradicional”, como se adoitaba facer na Galicia da época. Ao carecer de auga corriente, aseábanse nunha tina (especie de bañeira con dúas asas). Non obstante, contaban con suministro eléctrico, o cal utilizaban para quentar a auga de aseo.
A vestimenta non abondaba: contaban cuns poucos conxuntos de roupa que levaban á escola, onde poñían un mandilón por riba para cubrila de mancharse, a cal cambiaban ao chegar ao domicilio para conservala limpa para o día seguinte. Alí utilizaban prendas máis vellas, xa que ao vivir e traballar no campo a roupa impregnábase de terra, polvo e suciedade. Ademais, posuían varios conxuntos novos que reservaban para datas sinaladas (os domingos, para ir á misa e algunha que outra festividade local). A entrevistada afirma que unha tía que tiñan “nas Américas”, en Montevideo, lles enviaba roupa nova e bonita para lucir en ocasións especiais e renovar o armario. Di que tiñan moita sorte de que isto sucedera, pois habitualmente só recibían a roupa que herdaban dos irmáns.
No caso do calzado repetíase o mesmo patrón: un par que calzaban para ir á escola, outro máis novo para as ocasións espciais e, o máis vello, para utilizar na casa e nos contextos máis informais, ademais das katiuscias, unhas botas de goma que gardaban para o inverno.
Con todo, Isabel afirma ter pasado unha infancia feliz, a pesares do duro traballo que daba o campo e as grandes responsabilidades que tiñan para coa súa familia, ata que alcanzou a idade de dez anos, momento no que morre súa nai e ela pasa a ocuparse do mantemento do domicilio e das tarefas do campo mentras seu pai traballaba no aserradeiro. Por outra banda, as irmáns e os irmáns maiores adicabanse a realizar outros traballos para contribuir á economía familiar, normalmente de limpeza e servizo, nas “casas dos ricos” en Santiago de Compostela. 
A súa traxectoria educativa comezou nunha escola rural agrupada aos 6 anos de idade. Esta escola unitaria ubicabase en Laraño, na que se ensinaba a nenos e nenas as competencias básicas (ler, escribir, sumar, restar…), onde impartían docencia varias profesoras que rotaban ata que tivesen plaza fija. Era unha escola rural: as dependencias eran unha única aula de docencia para as nenas e outra para os nenos, ademais dun baño. Tamén había un pequeno patio cuberto no que xogaban os nenos e as nenas por turnos, para que non se atoparan no mesmo espazo. Nesa escola proporcionaban leite en polvo con auga para almorzar, dado que había alumnado que acudía ao colexio sen ter consumido ningún alimento. 
Tiveron varias mestras, a cales trataban con respeto e agarimo aos seus alumnos/as a maioría das veces. A metodoloxía era práctica, colocándose os máis pequenos no principio da clase e os mais maiores atrás, e incrementando a dificultade dos contidos por grupo de idade.
O clima de aula era percibido pola protagonista como bó, habendo boa relación en términos xerais entre todo o alumnado, malia que de cando en vez había algunha disputa e pelexa que se arranxaba de cotío. A disciplina era a propia da época: a maestra adoctrinaba aos nenos/as con “leves castigos físicos”, que consistían en dar cunha regla nas mans no caso de escribir ca esquerda en lugar da dereita, de non atender, de falar durante as explicacións… Ademais de propiciar tiróns de orella por mala conducta, ou obrigar ao alumnado a pórse de rodillas e soportar cos brazos abertos unha morea de libros apilados. Se había mal comportamento, tamén mandaban os mestres e mestras repetir de forma escrita unha frase ou palabra (“Obedeceré en la clase”) cen ou duascentas veces. 
A explicación dos contidos repartíase por días, estudando uns días xeografía, outros matemáticas, outros lingua española… Sempre se daban as materias os mesmos días, tendo habitualmente os mércores ciencias naturais, por exemplo, pero non se abordaban distintas áreas de coñecemento na mesma xornada. Os métodos de avaliación baseábanse na observación do progreso do alumno/a. 
Figura 2.
Isabel con 10 anos de idade na carballeira de Santomil.
Tumblr media
Aplicaban algún examen sobre a teoría ensinada durante as clases, ademais de realizar redaccións a modo de avaliación sobre a materia. En caso de aprobar exitosamente todos os módulos, superaban o curso actual e pasaban ao seguinte; en caso de suspender algunha materia debían repetila, carrexandoa con eles no curso actual. 
Os instrumentos que utilizaban para facer as tarefas na clase eran libretas pautadas, unha pizarra a modo de encerado para a profesora e tamén e un trapo para borrar a mesma. A esas idades empregaban libros de texto que se herdaban entre os fillos da familia, os cales utilizaban para aprender as leccións. En canto aos deberes escolares, únicamente se encomendaba pór en práctica o que ían aprendendo na clase, os cales debían entregar cando a profesora o requerise.
O tempo de xogo na escola discurría nun pequeno patio co que contaba a escola de párvulos, o cal consistía nunha explanada sen pechar que daba á mesma carretera, a cal estaba situada na parte posterior da propia escola. Ao carecer de ‘xoguetes’ ou instrumentos cos que xogar, aproveitaban os xogos que coñecían por herencia popular, tales como: a mariola, o pilla-pilla, xogos de mans, a corda… 
A relixión era un compoñente fundamental e totalmente integrado no día a día na escola: tanto á entrada como á saída da escola rezaban o “Padre Nuestro”, e debían dicir “Ave María purísima” en lugar de dar os bos días cando entraban na clase. Contaban cunha materia de relixión, a cal impartía a mesma docente, e era de obriga familiar acudir todos os domingos á misa e ao catecismo na igrexa local entre semana.
Na aula atopábanse colgados das paredes un crucifixo e un cadro da face de Franco, quen entonces gobernaba en réxime de dictadura en España. Así mesmo, tamén se expoñía unha iconografía da Virxe nas paredes, ademais dun mapa do territorio español. A tan pronta idade non realizaban moitas saída nin actividades extraescolares, exceptuando saídas a pé para recoller flores no mes de maio, coas que facían un altar á Virxe neste mesmo mes. Mentras isto sucedía, “recitaban versos”.
Isabel cursou a súa primeira etapa educativa dende os seis ata os trece anos de idade nesta escola rural, momento no que se ve obrigada a abandoar a escolarización froito da morte temperá da súa nai, e por carecer de medios económicos que lle permitiran continuar estudando. Coa idade de trece anos comeza coa asunción das tarefas domiciliarias que antes realizaba a nai, que ían dende atender o campo ata facer a comida e planchar a roupa. Foron as súas irmáns, neste caso, quen as instruíron nos quefaceres que ata o momento descoñecía, malia que xa sabía realizar moitas desas tarefas. 
Tempo despois, coa idade de quince anos, acudiu a un colexio de monxas de Santiago de Compostela, que emitía os certificados de estudos primarios que daban pola época. Isto abrialle as portas para poder realizar outros estudos, opción que contemplaría nun futuro próximo. Continúa coas labores do fogar ata os dezasete anos, momento no que entra a traballar nun sanatorio da cidade, coñecido como “Nuestra Señora de la Esperanza”, ocupándose da limpeza e mantemento do centro hospitalario, mantendo este oficio ata a idade de vinte anos, momento no que casou co meu avó, José García Otero, en 1974. Ambos se trasladan xuntos ao Milladoiro, e comezan alí a súa vida marital. 
Non obstante, o transporte urbano á capital era escaso, e ao pouco tempo naceron os seus dous fillos, acontecemento que a levou a pasar largos tempos na casa adicandose á crianza, e a deixar en última instancia o seu traballo no sanatorio, xa que tampouco había guarderías nas que puidera inscribir aos cativos. Primeiro naceu Alejandro no 1975, meu tío e padriño, e tres anos depois, en 1978, deu a luz a Jorge, segundo e último dos seus fillos, o cal sería tempo despois meu pai. Pouco despois do nacemento do segundo fillo, no ano 1982 o marido de Isabel cae moi enfermo debido a unha doenza crónica nos dous riñóns, e comezando o proceso de diálese tres veces á semana. 
Isto motivou á protagonista a rematar a súa vida académica, previndo o peor, debía procurar un oficio para sacar adiante á familia. Deste xeito obteu o graduado escolar no instituto Lamas de Abade, á idade de trinta anos, na modalidade nocturna de educación para adultos. Máis tarde cursar estudos de auxiliar de enfermaría na rama sanitaria do mesmo centro. Traballaba simultáneamente no hospital provincial de Conxo, nas dependencias da área de psiquiatría do mesmo, gracias a un curso de capacitación profesional que realizou nunha academia particular da localidade santiaguesa. 
Figura 3.
Isabel coas súas compañeiras do hospital de Conxo
Tumblr media
Neste hospital traballou durante un período de tres anos, que abrangue dende o 1990 ata o 1993, por contratos temporais, os cales renovaban cando vencían en caso de necesitar persoal sanitario. Achega que estos anos foron duros, trataba con pacentes de moitas e diversas doenzas mentais. Foi un período que a afectou bastante, posto que veu “ata onde podía chegar a mente humana”, presenciando episodios de grande intensidade no caso das persoas con esquizofrenia. A terapia de electroshock estaba prácticamente en desuso, aplicándose soamente en caso de que os pacentes non respondesen á medicación.
Non é ata máis tarde, no 1993 que obtén o título que a capacita como profesional do sector sanitario, á idade de trinta e sete anos, o cal xa contaba con homologación oficial. Isabel achega que uns anos antes, no 1989, o Estado cedeu as competencias sanitarias á Xunta de Galicia, instaurándose o servizo galego de saúde, de carácter público e común a todo o territorio, coñecido como “SERGAS”.
Figura 4.
Isabel coas súas compañeiras e compañeiros no hospital clínico de Santiago (1999)
Tumblr media
Unha vez contou co título, comezou a traballar no Hospital Xeral de Galicia, situado no barrio de Galeras en Santiago, en calidade de auxiliar de enfermaría, mais sen unha praza fixa. Nos seus primeiros anos de traxectoria profesional, ocupa un posto no servizo de otorrinolaringoloxía e uroloxía no complexo hospitalario, desempeñando labores de asistencia a pacentes e traballando codo a codo co equipo de médicos e enfermeiros/as. Continuou neste posto profesional ata setembro do 1999, momento no cal se traslada ao actualmente coñecido como CHUS (Centro Hospitalario Universitario de Santiago), ocupando unha praza de interina. O hospital Xeral quedou en desuso, e foi abandoado co paso dos anos, conservándose a súa estrutura vaciada e algo derruída. Conservou este posto durante un período de oito anos, momento no cal decide preparar as oposicións para obter unha praza fixa e definitiva neste destino. Realizou os exames no ano 2001, momento no cal aconteceu o meu nacemento, coidándome os primeiros meses de vida mentras estudaba para o exame cando os meus pais se atopaban no traballo.
Figura 5.
Isabel traballando no CHUS.
Tumblr media
En novembro de 2002 recibe o aprobado da primeira volta que se presenta, gracias ao apoio dunha academia preparatoria, alegando que vin ao mundo “cun pan debaixo do brazo”, posto que rematou os exames ao pouco tempo de nacer eu.
Despois de obter a praza fixa no CHUS, fica outros nove anos no servizo de ciruxía torácica e neumoloxía, ata que foi cambiando de planta por promoción interna. No ano 2011 fallece o seu marido, aos 59 anos de idade, despois dunha larga e ardua enfermidade, obrigado a acudir varias veces a diálisis, acumulando 18 operacións e tendo rexeitados dous trasplantes, sendo acompañado en todo momento pola miña avoa, durante os días e as noites que botaba no hospital. Na súa traxectoria profesional neste hospital pasou ademais polo servizo de coronaria, un total de dous anos, rematando a súa etapa laboral no servizo de oncoloxía, o cal se corresponde co Hospital de Día, integrado no mesmo complexo. Esta planta é de réxime diurno, razón pola cal pide o traslado, debido ás apneas respiratorias do sono, patoloxía que lle impedía cubrir os turnos de noite no hospital.
Define o seu paso polo hospital clínico como moi satisfactorio, tanto a nivel profesional como persoal, sentindose realizada co traballo que desempeñaba e o trato cos pacientes, e gardando boa relación cos seus compañeiros e compañeiras de profesión. Aos 66 anos de idade consegue xubilarse acadados os anos necesarios para logralo, e dende entón desfruta moito de viaxar “o que non puiden de nova”, debido á enfermidade do meu defunto avó. Actualmente goza de boa saúde, o que lle permite desfrutar tamén dunha terceira e inesperada neta, por parte do seu fillo maior (o meu tío e padriño), ademais dos viaxes antes mencionados que realiza gracias ao programa do Imserso, recorriendo gran parte da xeografía española. 
Figura 6.
Acto de despedida pola xubilación de Isabel, novembro 2022
Tumblr media
Abuela, que che pareceu esta entrevista?
Ben, o que pasa é que claro, a veces recordas momentos… e despois acordanche outros, e claro, eso ten que levar un xeito, logo repasao e xa ves ti…
Isabel e mais eu damos por concluida a entrevista e mandamos saúdos, mentras compartimos café e conversa.
0 notes
Text
Estufas
Rainbow Roses
As estufas de Hogwarts já haviam se tornado uma segunda casa para mim e provavelmente passava mais do meu tempo livre ali do que na própria comunal da Grifinória. Poucos alunos circulavam ali fora do horário das aulas e ainda tinha a companhia de uma infinidade de plantas mágicas, muitas que eu já conhecia depois de tantos anos estudando herbologia, mas muitas outras que nunca tinha visto e ainda poderia estudar, por mais que estivesse completando meu último ano estudando a matéria. Hoje quem me fazia companhia eram as três rosas arco-íris que havia colhido em uma aula de herbologia dias atrás e que estava tentando transformar em mudas para plantá-las no jardim de casa. Havia deixado as flores em um jarro com água para que criassem raízes e escondido elas entre as folhas de uma moita gigante de folhas vermelho-sangue, na esperança de que ninguém as reparasse. Não porque estivesse fazendo alguma coisa errada, mas não sabia se era uma boa ideia deixar flores tão bonitas e extremamente venenosas ao alcance de alunos desavisados. - Bom dia, pessoal! Como vocês estão hoje? - puxei o jarro com as rosas do meio do arbusto, dando uma espiada nas lindas rosas multicoloridas. Ao tirar as flores da água, notei que duas das três flores já estavam prontas para serem transferidas para a terra, pois já começavam a criar pequenas raízes na parte do caule que estivera em contato com a água. - Ih... tem alguém com preguiça de criar raízes? - observei atentamente a terceira flor, que ainda não havia criado raízes para ir para a terra. A flor ainda estava com as pétalas brilhantes e saudáveis, só não parecia muito a fim de criar raízes - Preciso que você cresça e crie raízes para poder te levar para casa nas férias... Passei os dedos pelas folhas da flor, pensativa. Se Bjord estivesse ali, ele poderia usar aquele feitiço para fazer as plantas crescerem rápido, que ele havia usado nos manjericões dias atrás, mas nem ele sabia dizer que feitiço era aquele. - Se você não crescer logo, vou ter que deixar você aqui nas estufas durantes as férias… E não vai ter ninguém pra cuidar de você… - suspirei, pensando que seria uma pena perder uma das rosas, caso ela ficasse esquecida nas estufas por todo o verão, e devolvi a flor para o jarro de água, voltando a minha atenção para as duas flores que estavam prontas para ir para a terra. Apanhei um vaso grande em um dos cantos da estufa e o trouxe para o canteiro onde estava trabalhando para prepará-lo para receber novas inquilinas. - As suas amigas vão poder ir pra casa comigo. Lá tem uma estufa, não tão grande como essa, mas também é cheia de flores. E a minha mãe adora cuidar de rosas… Continuei conversando com as flores distraidamente, enquanto abria dois buracos na terra do vaso para receber as duas flores com raízes. Plantei cada uma cuidadosamente, enquanto contava sobre a pequena estufa e todas as plantas trouxas que tinha em casa. Quando finalmente terminei de plantar as duas rosas, voltei minha atenção para a terceira, ainda no jarro com água, pronta para devolvê-la para seu esconderijo, na esperança de que ela ainda criasse raízes nos próximos dias. Mas foi então que notei na base do caule algumas raízes pequenininhas que não estavam ali antes. - Ei! Olha quem resolveu se mexer! Muito bem! Vou poder te transferir para o vaso também! Preparei um terceiro buraco na terra do vaso e plantei a última rosa com suas amigas. Depois de cobrir as raízes das três flores com terra, despejei nelas um pouco da água do jarro para regá-las e o restante despejei nos arbustos que andavam servindo de esconderijo para as minhas rosas. Voltei a escondê-las em seu vaso entre os arbustos, bati a terra das mãos e deixei as estufas, me despedindo das plantas ao sair.
em 2021-05-08
0 notes
abarraemfoco · 5 years
Text
Bombeiros procuram homem que desapareceu em tanque de Moita Bonita
Tumblr media
Um homem está desaparecido desde a semana passada. Ele foi visto com vida pela última vez nas imediações de umtanque, no povoado Moita de Cima, no município de Moita Bonita. Evandro Menezes de Souza tem aproximadamente 40 anos e convivia diariamente no sítio da família de dona Kátia de Jesus Barreto, mas desapareceu na quinta-feira, 11, e apenas peças de roupas que ele utilizava foram encontradas…
View On WordPress
0 notes
kinocube · 4 years
Text
A caixa de música
vimeo
Seguindo na estela das imaxes arquetípicas do cinema vinculadas a obxectos inertes –xa falamos de cadeiras, de trens e de fechaduras– ocorréuseme que hai moitas caixas de música no cinema, moitas máis do que eu agardaba inicialmente, en realidade. Non é que sexa un obxecto moi común na actualidade; pois en tempos como os nosos, nos que cada persoa porta no seu peto un pequeno dispositivo capaz de reproducir música, mais tamén fotografar a nosa entorna e comunicarnos con calquera persoa a distancia, poucos nenos se sentirán impresionados por un enxeño mecánico que faga soar belas melodías. Hai que facer un esforzo e comprender a marabilla que representaba un xoguete como este para os nosos devanceiros. De todas formas, a caixa de música non é un obxecto de atrezzo inexistente no cinema actual, simplemente está bastante relegado ós filmes “de época”.
Se sigue presente no noso imaxinario é porque entendemos o seu funcionamento, quizabes non o mecanismo interno, mais si a súa relación coas persoas. Para analizar esta relación, cómpre acudir ó corpus fílmico –é dicir, ó conxunto de filmes– con caixas de música para detectar tendencias e significados comúns. Persoalmente, atopei dúas liñas contrapostas, mais non necesariamente excluíntes unha da outra, que se corresponden coa infancia e a inocencia, por unha banda, e o horror, pola outra.
Todo está vinculado. A súa relación coa infancia está clara, posto que se trata dun xoguete; polo tanto, é evidente tamén por que falo de inocencia e, incluso, permítenos engadir á ecuación nostalxia e melancolía. Máis complexo é unir todo isto ó horror e a conceptos tan extremadamente negativos e, porén, hai unha manchea de filmes de terror e de medo que utilizan caixas de música, se non directamente como atrezzo, polo menos como recurso para o fío musical. Escoitamos carillóns doces, cristalinos e pausados xusto antes de atoparnos cara a cara co slasher ou de padecer a “casuística” sobrenatural da nosa casa encantada. Por que?
Antes falei de horror, e non de terror, especificamente. E non o fixen por buscar sinónimos e evitar a reiteración, senón porque penso que existe unha diferencia crucial para entender por que as caixas de música tamén producen sensacións negativas. O horror, dende a miña perspectiva, relaciónoo coa faceta máis salvaxe, lúgubre e cruel deste animal bípede e social que chamamos ser humano. A morte a destempo, o asasinato, a crueldade e o abuso. Se relacionamos todo ese campo semántico coa inocencia e coa infancia, aínda nos resulta máis incómodo, máis tráxico, máis difícil de tolerar. É a inocencia truncada, unha realidade que ademais sabemos que existe, que non é imaxinación dos guionistas e dos autores, e aínda nos doe máis. É natural que a mistura destes dous conceptos contrapostos provoque torrentes emocionais moi fortes. O horror convértese en terror cando a ameaza está presente, axexando, mais non sempre é necesario traspasar esa liña. O recordo do horror pasado pode ser igual de intenso.
As caixas de música non teñen por que ser xoguetes nin é necesario que apelen á infancia para conter poderosos simbolismos grazas ó recurso da metonimia, do que xa temos falado. Lembranzas en forma de colgantes, amuletos ou reloxos –como o que porta consigo Indio, o vilán de Per qualche dollaro in più (Sergio Leone, 1965), en recordo dun suceso traumático do que foi verdugo e non vítima, un love token que non lle pertence lexitimamente– todos eles con mecanismos sonoros que serven como escusa a compositores formidables como Ennio Morricone para utilizar o son e a música como detonante das emocións.
Quero compartir con vós unha pequena anécdota, para que vos riades de min ou me compadezades, mais sobre todo para que vexades que as caixas de música e o seu poder evocador non pertencen en exclusiva á narrativa cinematográfica. De pequena tiven unha caixa de música, non era bonita nin antiga, era de cartón e tiña unha pequena bailarina de plástico que xiraba cando lle dabas corda. Permaneceu durante anos no soto da casa da aldea, co resto dos xoguetes que fun exiliando durante miña etapa adolescente, até que foi necesario facer unha limpeza na estancia para mellorar a habitabilidade daquel fogar. Son unha persoa emotiva, teño que recoñecelo, pero cada boneco, cada xogo que recoñecía só me provocaba un recordo amable e un sorriso. Mais... ai, de min! Chegou ás miñas mans aquela caixiña fea e gastada e dinlle corda. Comezou a soar a melodía que tantas veces escoitara e a bailarina a virar e virar... de súpeto, lembrei como se sentía ser unha nena. Encollinme ós pouquiños e as bágoas comezaron a brotar dos meus ollos sen que puidera impedilo.
Os xoguetes son unha cousa moi seria. De feito, todo comezou así, cun xoguete. Unha lanterna máxica, un dispositivo moi enxeñoso que proxectaba luces e sombras sobre as paredes brancas das casas burguesas para a delicia dos nenos, foi a primeira forma que tomou o cinema. Despois o fenaquistiscopio, o zoopraxiscopio, o zoótropo... todos xoguetes moi serios que pretendían capturar o movemento, a ánima das cousas, a vida mesma, moitos anos antes de que o cinematógrafo dos irmáns Lumière abraiara ós asistentes ó Salon indien du Grand Café de París coas súas películas de 50 segundos.
Até a semana vindeira!
3 notes · View notes
momo-de-avis · 5 years
Text
Guerras de Midgard, Cap. 15: Um Irmão...
Sim, reticências incluídas.
A vossa sorte é que o Crooked Kingdom só cá chega pra semana e eu hoje não abri a porta ao carteiro para receber o Mistborn, portanto só o tenho na mão amanhã, e aqui estou, de novo a pegar neste esterco.
Novamente, o @apopheniac​ apanhou o Zuzarte com a boca na botija:
eu dizer que o Gwair era o rei das águias no senhor dos anéis, mas o Google evitou que tivesse de ser eu a dizer isso xD e Aran é rei em elfico. Fora isso, "amin" pode querer dizer algo tipo " a mim" ou "meu", depende do contexto. Mas não reconheço o resto da frase. Ou ele leu um dos dicionários de [Quenya] (a língua dos high elves) ou inventou. um dia destes mais sóbrio tento traduzir isso
E eu não sei se é de anos a tentar ler irlandês e saber que o Tolkien se baseou bué no irlandês pra criar alguns dos élficos, ou se já tenho anos desta merda, mas topei logo.
Este capítulo é bem pequenino portanto vamos lá a ver no que é que dá.
Antevisão: na qual conhecemos uma pandilha totalmente nova que nunca mais vai servir para nada, o Zuzarte é péssimo em foreshadowing, e lembra-se que existem mulheres no mundo mas só para algumas coisas.
Enquanto Elfos andam na escaramuça na cidade que agora o Zuzarte define como “cidade de mármore”, que é uma toponímia totalmente nova, já que ele só referiu mármore no palácio do bicho, há um grupo de aventureiros que monta acampamento a pouca distância.
Não sei se já repararam, isto é o segundo capítulo de seguida sem prenúncio do Jaime.
Embora a batalha fosse frenética e os sons de luta se ouvissem para além da muralha, o grupo reunia-se de uma forma muito calma, indiferente à batalha, achando-a pouco relevante para a sua presente situação.
Finalmente um grupo de personagens inteligente, que ouve esta merda e pensa “não tenho nada a ver com esta merda”, se bem que a forma como isto está escrito deixa e entender que o Zuzarte vai usar isto como sinal de preguiça e lassidão.
E suponho que o grupo seja saído directamente do senhor dos anéis porque
O grupo consistia em cinco membros: um alto elfo e um elfo selvagem, um orc, um gnomo e um humano. As raças eram muito diferentes umas das outras, mas partilhavam um laço de amizade forte como aço.
Tumblr media
Havia  grande amizade entre os membros mas, tal como qualquer grupo, estes possuía um líder que,
Pra ficar já bem assente que o Zuzarte é anti-comunismo que isto de haver amizades está bem, mas há sempre líderes.
embora envergasse roupas vulgares e simples, podia ser identificado entre eles pela sua postura e atitude.
O CDS saltou-te pela medula fora, agora. Estamos aqui, estamos a falar de machos alfa.
E acham que o líder é quem? O orc? O humano? O gnomo?
Este líder era um alto elfo.
Tumblr media
Mas atenção! Este gajo é elfo, e alto elfo ainda por cima, mas é diferente dos outros! Porquê?
Isto porque, embora de aparência quase igual a um elfo comum, tinha o cabelo castanho em vez de loiro e os ombros eram mais largos e definidos.
É o Hitler dos elfos.
Vestia uma longa túnica azul-escura com rebordos roxos e prateados em forma de dragões e nas costas tinha bordado um dragão prateado de asas abertas. À cintura usava uma espada de palmo e meio, com uma cabeça de dragão no cabo, duro o suficiente para rachar o crânio do seu inimigo, com apenas uma pancada.
1. A falta de chá neste sentido estético é gritante.
2. O man tem mais dragões que a casa do Cristopher Paolini
3. Palmo e meio de largura ou palmo e meio de comprimento? Porque o primeiro é um exagero, o segundo é um cutelo, desculpa lá
4. Qualquer pomo de qualquer espada---não o cabo---é capaz de rachar o crânio de um gajo. Era mesmo feito a pensar nisso. 
O guarda-mão formava um K meio curvo na direcção da ponta da lâmina e, a partir desse mesmo guarda-mão, saíam desenhos de dragões dourados que se estendiam até meio da lâmina.
Eu quero vestir a capa de pedante e explicar porque é que este é o pior guarda-mão que já vi descrito, mas estou cansada. Pensem só que se chama guarda-mão porque, efectivamente, guarda a mão de potenciais ataques de lâmina inimiga. Logo, o K a modos que devia estar ao contrário, mas adiante.
Acreditem ou não, são duas páginas a descrever o que é que cada um tem vestido. Portanto, bora lá, caralho.
O elfo selvagem, mais sóbrio, vestia apenas um kilt de pele de animal e um par de botas de couro pesadas. Este superava qualquer outro com os seus dois metros e cinquenta e duzentos quilos de músculo,
Tumblr media
DUZENTOS QUILOS DE MÚSCULO SÓ
pronto a enfrentar quem quer que o desafiasse. Como arma possuía uma larga Zweihander de dois metros e vinte de comprimento e trinta centímetros de largura, capaz de esmagar qualquer adversário que se atrevesse a desafiá-lo.
Difícil é uma espada esmagar, eu com o meu cérebro de energúmena da margem sul assumiria que cortava.
O orc, assim como o elfo selvagem, era o caçador do grupo.
Nada no elfo indicou que ele era o caçador. Quando muito, o elfo selvagem é o porteiro do Urban. Ninguém vai caçar com espadas de duas mãos vestido à grunho, caralho.
Por isso envergava uma armadura leve, feita de folhas de carvalho revestidas por couro e por pele de lobo.
Tumblr media
Embora o quinteto tivesse poucos recursos, este era o único membro do grupo que possuía dois conjuntos de armaduras, sendo o outro par, uma armadura de placas de ferro feita com o tradicional aço negro orc. 
Então porque caralho é que ele está vestido com ferro e folhas em cima como se fosse aquele gajo dos marretas?
As suas armas eram apenas dois machados e um escudo de madeira.
Outro que vai caçar com machados, este pessoal não sobrevive 3 dias no mato.
O gnomo era possivelmente o membro com o aspecto mais cómico do grupo.
Tumblr media
Este vestia roupas castanhas, com botas de couro e caneleiras de aço; andava armado até aos dentes, com engenhocas e equipamentos bizarros, tais como: óculos com lentes verdes, capacete feito com uma carapaça de tartaruga com um espigão, muito semelhante ao capacete de um soldado alemão e uma mochila a abarrotar de explosivos, armas e engenhocas. 
Tumblr media
A própria mochila era um propulsor a jacto com hélices para estabilizarem o voo do membro mais diminuto do grupo.
Tumblr media
1. Zero de cómico.
2. Imploro-te, Zuzarte, pára de arranjar sinónimos directos para “anão” ou “gnomo”. se eu vejo outra vez a palavra “diminuto” neste esterco, eu vou te procurar e dar-te a conhecer a minha palmira.
3. Como é que este caralho, perdido no meio da puta da floresta, tem armas melhores do que literalmente DOIS exércitos inteiros à escaramuça na cidade? Este man com um lança-chamas na mão dava conta desta merda toda em 3.4 segundos.
Por fim, o humano era um ex-Jarl, o líder de uma tribo Viking, de Vanir’Hamm[o]r, uma cidade em M[o]re og Romsdal, no centro da Noruega.
Nada de especial ou brilhante havia no vestuário deste elemento, mas o aspecto enigmático e o seu carácter extremamente sério tornavam-no o mais interessante do grupo.
Tumblr media
Vestia roupas de couro e peles sobrepostas por uma longa cota de malha,
Tumblr media
respira fundo, Ana. respira fundo.
do pescoço aos tornozelos, e um saiote de cota de escamas de mithril.
...um saiote? Tens a certeza que o guerreiro viking tem isto
Tumblr media
vestido?
Para todo o efeito, eu acho que sei o que é que o Zuzarte está a tentar explicar, mas como a linguagem nestas merdas é muito precisa e é preciso ter muito cuidado, eu vou mesmo fingir que ele não está a tentar falar de um jaquetão ou um tabardo ou uma coisa parecida, mas sim exactamente um saiote, que é usado para encher chumaço debaixo das saias da mulher. Seja como for, “um saiote de cota de escamas de mithril” é toda uma confusão do caralho, por isso---seguindo,
As ombreiras de couro prendiam umas mangas de cota de malha até aos cotovelos. A capa escura de pele de urso também lhe servia de sobretudo.
...é normalmente o propósito das capas? O pessoal nao as usava para cagar cenário, usava para se aquecer?
A barba e os longos cabelos louros entrançados, tinham anéis a prendê-los e os seus verdes olhos contavam uma longa história de nostalgia.
História essa que nunca iremos conhecer.
Segue-se uma bonita distribuição de tarefas domésitcas entre estes cinco amigos claramente numa relação poliamorosa:
- O alto elfo trata de armar “uma pequena tenda de ramos à volta de um círculo de pedras” que é uma arquitectura um bocado estranha, mas do nada ele passa “a palma da mão por cima, estes incendiaram-se e uma fogueira começou a arder” e portanto, o alto elfo é o obreiro mas eu não percebi o que se passa aqui. Montou a tenda e acendeu a fogueira lá dentro, é isso que “ramos à volta de um círculo de pedras” significa?
- O gnomo diverte-se a limpar “as suas engenhocas” e a admirá-las tipo aquele gajo no Full Metal Jacket YOUR RIFLE IS YOUR PUSSY
- O viking, que não faz um caralho, “olhava as montanhas e embrulhava-se nas suas memórias com extrema tristeza”, que até é uma frase bonita mas não me diz nada.
- O orc e o elfo selvagem aparecem com dois coelhos que caçaram e eu estou a abster-me de ler aqui um subtexto homoerótico fortíssimo.
Segue-se da mais atroz linha de diálogo que possam imaginar:
-- Esta caça podia prometer mais! -- disse o orc referindo-se aos coelhos.
A menos que o orc e o elfo se tenham ido comer um ao outro atrás da moita, não há literalmente qualquer outro sentido que possa ser subentendido nesta frase, Zuzarte. É por reforçares tanto o óbvio que me faz pensar que estás a querer que o meu olhar se desvie de algo. Ilusionismo 101.
-- Sim, pele verde (nome atribuído pelos Humanos aos Orcs durante as Guerras dos Bardos),
Tumblr media
Ele tem este hábito de cagar aqui Palavras Capitalizadas que Indicam Eventos Passados para dar a ideia de que ele criou Bué da Lore, mas tipo, não leva a lado nenhum. Não vale a pena dizer o que é que significa, o leitor entende, nós não somos estúpidos, caralho.
Agora, vocês pensam: se está ali aquela explicação de como “pele verde” é uma expressão atribuída POR humanos, certamente quem está a falar é o humano, certo?
Errado:
mas temos sorte em os coelhos serem estúpidos a ponto de não fugirem -- ripostou o elfo selvagem, apontando para a horda de Elfos Negros que combatiam junto dos portões de Anfalar.
Tumblr media
Portanto, segundo esta indicação, a guerra está mesmo ali. Estes estúpidos do caralho estão mesmo a acampar à distância do olhar da guerra, já que o narrador nos diz muito especificamente que o elfo aponta para a horda de elfos negros em guerra em Anfalar---não na direcção de, directamente para.
Logo, estão mesmo muito perto, certo?
ERRADO:
Ao longe, os sons de gritos de guerra eram ainda mais audíveis, mas o grupo mantinha-se a uma distância que se tornava difícil de localizar, mesmo aos Kerath Dal-Phor,fazendo o seu acampamento num local seguro.
Tumblr media
Nada faz sentido. A única coisa que protege estes marmanjos é o poder da narrativa.
O gnomo aparece e queixa-se que vão comer coelho outra vez, e vai daí o orc decide ripostar numa puta de língua qualquer mas vocês apreciem-me, por amor de deus, APRECIEM-ME o culminar de um autor tão mau a meter vírgulas que criou a frase mais hilariante até agora:
-- Urk’Ta Gaz, Zongot (bolas pequeno, engenheiro)!
Esta vai para um motivational poster.
Os dois começam a discutir sobre merda e às tantas o orc diz ao gnomo que os orcs comem tudo e mais alguma coisa, inclusive “seres minorcas como tu” mas fá-lo da seguinte maneira:
grunhiu o orc mais uma vez com a testa encostada à do gnomo.
Alguém que desenhe esta merda POR FAVOR porque eu acho que o Zuzarte se esqueceu completamente da brutal diferença de alturas, aqui. 
Será que é tipo Dragon Age Inquisition quando jogam como anão? Subitamente crescem se for pro romance?
-- Ai é? ENTÃO COMO LÁ DISTO, FEDORENTO! -- disse o gnomo pegando numa das suas engenhocas e lançando faíscas para a cara do orc.
É para aí 5ª vez que ele usa a palavra “engenhocas” em 3 páginas.
mas LOLOLOL FORTÍSSIMA AMIZADE APESAR DAS RAÇAS DIFERENTES, YA
Os dois perseguem-se um ao outro---onde, não sei, o Zuzarte não diz---até que 
A perseguição durou até o pequeno ser subir para os ombros do elfo selvagem e esconder-se atrás da sua cabeçorra.
Tumblr media
epa... o quê, caralho? O que é... o que é que isto quer dizer, sequer?
-- Deixa-o em paz, Kroll...! ou...! -- ordenou o elfo.
-- Ou o quê? -- desafiou o orc.
-- Ou ISTO! -- berrou o elfo, dando-lhe uma cabeçada.
Tenho a dizer que até agora já houve 10 falas, e só uma vez o Zuzarte usou “disse”.
MAS LEMBREM-SE ISTO É UMA AMIZADE LINDÍSSIMA, JUST GUYS BEING DUDES
Os dois machões desatam à pancada à moda antiga, corpo a corpo que é de homem, enquanto o “alto elfo e o viking ignoravam o combate e concentravam-se mais nos coelhos do que na luta”, gajos espertos.
A cena é que “o barulho era demasiado e o dispêndio de energia era evidente” então o viking irrita-se e solta um berro:
-- PAREM COM ISSO, POR TYR!
Já perceberam quem é Tyr? Que já foi mencionado antes? Eu também não! Mas foda-se, o Zuzarte manda-nos chupar-lhe os tomates!
E este berro basta para estes grunhos pararem e serem convocados em torno do coelho.
-- Isto é como gerir um jardim infantil, com dois grandes bebés.
O orc, dando razão ao parceiro, rugiu:
-- EU NÃO SOU UM BEBÉ!!!
Tumblr media
Era totalmente escusado a frase antes da última fala. Seria absolutamente óbvio quem é que a dizia. Se não estivesse ali, a coisa até tinha piada (piada a nível de 12 anos, mas piada ainda assim).
O grupo inteiro ri-se, excepto o viking que continua embrenhado na sua depressão, e até agora, tenho a dizer que é o personagem mais relatable que encontrei neste monte de estrume.
Segue-se a merda mais idiota do mundo caralho eu estou a deitar fumo dos olhos.
Ora, o pessoal come, por entre merdas desnecessárias tipo o orc e o elfo selvagem competirem por “qual deles tinha a maior porção de carne”, ou o alto elfo usar a magia para “[aumentar] de tamanho [os coelhos] para que todos pudessem comer à vontade”. E findo isto,
o grupo amontoou os ossos e, com um feitiço, o alto elfo fez com que os ossos se recompusessem e os coelhos voltassem de novo à vida. 
Tumblr media
Tal feitiço é utilizado por Thor com as suas cabras, cada vez que ele as mata para saciar a fome. Isto só resulta se todos os ossos forem reunidos.
Literalmente essa explicação não ajuda em nada, só a enfiaste aqui de força para mostrares o quanto sabes sobre mitologia nórdica. Este elfo não é Thor, portanto, para quê? Estás a dar uma de Eragon, em que o elfos são vegetarianos mas vestem couro?
Eu não vos sei explicar o quanto péssimo isto está, portanto eu vou escrutinar isto passo a passo para vocês perceberem como não se faz as coisas:
Por de trás dele [o alto elfo], o viking avançou para o seu lado e juntou-se-lhe, apreciando a paisagem.
-- Com todas estas lutas e derramamento de sangue, chega a ser difícil acreditar que o mundo evolua depois destes conflitos -- comentou ele,
ele quem? Vocês assumem ser o viking, correcto? Já que foi ele a última personagem introduzida na acção?
Errado!
não obtendo qualquer resposta da parte do viking. Tentando fazê-lo falar, o alto elfo continuou.
-- Não tenho grande simpatia pelos Elfos, mas torço para que os humanos sobrevivam a esta guerra.
Isto é pura contradição. Não tenho grande simpatia pelos elfos, diz ele enquanto olha para uma luta entre elfos, o que nos leva a pensar que é tipo escorraçado dos elfos ou o caralho, e que não gosta da sua laia (eu disse que este man era o hitler dos elfos). MAS torço para que os humanos sobrevivam!, acrescenta ele, quando nunca referiu os humanos antes, quando a oração anterior era sobre elfos, quando nem sequer existem humanos a combater na guerra que ele testemunha.
Foda-se a segunda oração devia ser CONCLUSIVA, não ADVERSATIVA, puto. “Não curto de elfos, logo apoio os humanos” é assim tão difícil, man? Tinhas 16 anos, caralho. Com 16 anos eras obrigado a saber isto de instinto!
-- Apenas os mortos verão o fim da guerra... os vivos, estão condenados a revivê-la.
Tumblr media
É-nos dito que o viking é um bocado gajo que só fala por parábolas e de poucas palavras, que tá sempre deprimido e anda sempre à bulha, e eu tou a curtir UM MOLHE deste filho da puta, FINALMENTE alguém relatable nesta merda depois do mordomo do soufflé.
As palavras do viking, contudo, deixam o alto elfo a ponderar se deve ou não juntar-se à escaramuça. Este é o ponto da história que devem tomar por foreshadowing mas como o Zuzarte é uma merda na arte da subtileza, vocês lembram-se que o capítulo se chama “um irmão...”, continuam no que se segue e percebem logo o que é que isto é suposto querer dizer, mas adiante.
E ESTAMOS DE VOLTA NA MURALHA COM HALIBUT, AMIGOS.
Este debate-se com uma nova horda que corria pela muralha:
Esta legião era uma das mais cruéis do exército de
interrupção para dizer uma coisa. Em homenagem ao anon que há dias me fez a sugestão, a partir de agora, e uma vez que o Halÿndor passou a chamar-se Halibut nesta análise, o rei dos elfos negros, Kaleth, vai ser, apropriadamente, o Biafine.
do exército de [Biafine]: as C’Nros D’Hel, as assassinas de Hel. Esta unidade é constituída somente por mulheres, as mesmas que pertencem ao culto de Hel e que, recebendo treino sob a orientação da rainha Vhauryn Durthang, empunham os seus punhais tanto para sacrifícios, como para a arte da guerra.
CHEGOU O GAJEDO.
[Halibut] agoniava-se só de pensar que mulheres pudessem morrer, 
Tumblr media
e sempre que pensava em mandar os Altos Elfos para a guerra, o efeito que as futuras batalhas teriam sobre as mulheres eram uma prioridade que o Rei ponderava sempre antes de dar a ordem de ataque.
Tem piada dizeres isso, porque ele, de facto, não fez isso.
Se acham que o Zuzarte está a tentar calçar a bota do “népia, eu respeito gajas”, estão certos porque esta atrocidade não se fica por aqui:
Mas as mulheres que o preocupavam mais eram, simplesmente, as Altas Elfas; as que o atacavam era Elfas Negras, e essas ele considerava-as mais monstro do que mulheres.
É pena que a bota não lhe sirva.
Acho um piadão filho da puta quando os escritores homens fazem isto. Há uma tendência para os homens colocarem as mulheres tão numa secção à parte, que elas na narrativa não têm direito a ser humanas. Dividem-se sempre entre secções, e são compartimentadas de acordo: a puta, a virgem, a santa, a ignorante, etc.
E depois há as más. As más não são humanas, são monstro. Mas é aqui, neste preciso ponto, que eu vos peço para se recordarem da forma como o Jaime nos foi apresentado: como monstro, exactamente. Afinal de contas, ele tinha o Dahaka nele, e era isso que o tornava mau. A nenhum ponto ele é introduzido como monstro, mas como humano. Ele é nos oferecido como um miúdo com uma cena má, e embora a insistência nas descrições de como o gajo é filho da puta, ele é sempre humano.
Mas as gajas não. A mulher não pertence ao espectro do humano, mas sim às várias categorias em que ela é forçada a inserir-se. Se ela é má, deixa de ser humana, e para ser humana, tem de ser dócil, chorona, bondosa e com claros instintos maternais.
Até aqui, o Zuzarte viu-se neste embróglio de nunca ter posto mulher alguma à luta (a Tekhmet não conta, já que ela apareceu para levar na boca do Rassid, e depois prontamente desapareceu da narrativa para ser mula de transporte por breves instantes), mas agora elas aparecem. A questão é que é super óbvio que o Zuzarte, como bom católico machista, acredita piamente que a guerra não é local para as mulheres (menos as enfermeiras), o que ficou mesmo muito bem assente com a Tekhmet. Então ele tem de fazer alguma coisa neste momento, já que vai contra os seus instintos tratar estas mulheres guerrerias como seres iguais: não, o rei não as considera elfas. Considera-as monstros. Pronto. As mulheres que combatem (reparem no contraste: as altas elfas NÃO combatem, porque são puras, frágeis e delicadas), são todas putas nojentas.
Eu tenho um verdadeiro pó a gajos que fazem esta merda. Tudo bem que no mundo, de várias culturas, algumas mulheres não lutem. Props à Leigh Bardugo que me introduz os Fjerdan como uma cultura que não permite às mulheres lutar, porque eles as consideram sagradas demais, ao que a Nina (que é soldado) responde “deviam aprender alguma coisa com isso”, que é só a merda mais HILARIANTE do Six of Crows inteiro. É assim que se trata diferenças culturais, e que se abordam culturas onde existe esta disparidade. Já nem toco no ponto de ambos o Matthias e a Nina aprenderem e crescerem precisamente com a troca cultural aqui envolvida.
Mas isto é só esgalho do Zuzarte.
Irrita-me ainda mais esta plena incapacidade de nos dar mulheres más sem as classificar como monstros porque cai no perigosíssimo estereótipo da mulher como eternamente e intrinsecamente boa. Esta ideia de merda de que mulher se iguala à bondade. Estou sempre a ver malta a dizer que nunca devemos classificar o Hitler de monstro porque a verdade é que ele era humano, e ao retirarmos essa humanidade dele estamos a criar uma distância de segurança que nos leva a dizer sempre, eternamente, “não sou como ele”. Descolar as acções da personalidade---do homem----é um perigo que resulta hoje no neo-nazismo que aprendeu a contornar a estética nazi. 
(E interessante porque O HITLER aparece aqui e ele dá-lhe mais humanidade do que estas mulheres que lutam, TAL COMO O HITLER, e tanto assim é que o Jaime lhe poupa a vida.)
As mulheres SÃO MÁS. SÃO HORRÍVEIS, também. E eu preciso na minha vida de ver histórias com mulheres psicopatas, nojentas e filhas da puta, que cometem actos atrozes, porque estou cansada de ser classificada como uma menina bondosa e ter de levar com o pressuposto de impossibilidade de maldade encetado por mulheres. Toda a minha vida me rodeei de mulheres verdadeiramente más, e sempre ouvi que não é possível porque “mulher é boazinha”. Nem entro pelo facto de este estereótipo estar no cerne da absoluta ridicularização de vítimas masculinas à mão de mulheres, tenho a certeza de que vocês entendem por onde estou a ir.
Está descansado que criares mulheres más não faz de ti menos feminista, Zuzas (se alguma vez o foste). 
Chupa-me o tarolo, Zuzarte. Baseia-te em mim para o próximo livro onde meteres uma MoStReNgA a sério. Ficaria honrada.
Mas continuando. Dito isto, o que acham que acontece de seguida?
Como consequência, o Rei mostrou-se tão misericordioso para com elas como para com os homens e, com vários golpes de espada, decepou-lhes os membros
Tu podias ter descrito isto sem teres parado para matutar no pseudo-feminismo do Halibut. Aliás, tinhas-te saído melhor se o tivesses feito. Se tivesse simplesmente dito “vêm aí as malvadas” e toca de as esganar, eu não tinha feito um double take. Tinha continuado e rido novamente da absurda força do Halibut apenas. Mas fizeste questão de parar para mostrar que tens a mania que sorves de Respect Women Juice quando na verdade gostas tanto de homens que só tens vindo a chupar tarolo até aqui e conseguiste insultar tudo o que é vagina e não-vagina que se identifique como mulher, dir-se-ia, vagina física e vagina espiritual. Vagina psíquica, vá. Útero psicossomático. 
Halibut continua a decepar porcas muralha abaixo e aparece esta merda cagada no meio do texto:
Quanto mais mal treinado estivesse, mais hipóteses teriam os invasores de conquistar a muralha.
Que eu literalmente não percebi.
Prossegue um discorrer sobre a glória da guerra quando se é HOMEM:
Um soldado alto elfo dedica grande parte da sua vida às artes da guerra, outra parte à família e à magia, assim como à educação e à arte.
kadfjshghsdkjghsjkdlgnweksjthkgdx ESTE GAJO CAGOU ALI A ARTE PARA QUÊ, PARA CONSTRUIR MAIS ESTÁTUAS DE LEGEND OF ZELDA?
Tudo isto (e muito mais) para dizer apenas que:
Embora os soldados altos elfos possuam características heróicas, não são invencíveis,
Tumblr media
morre fdp
por isso [Halibut] viu-se forçado a abandonar o seu posto na muralha e a defendê-la mais acima, junto dos seus homens.
A maneira como ele escreveu isto dá a entender que andou tipo... cinco passos para trás.
Estou é para perceber como é feita esta muralha em que o pessoal anda para a frente e recua, e juro-vos que na minha cabeça ele estão com os pés colados à parede, na horizontal, à escaramuça, porque não consigo conceber uma muralha grande o suficiente para isto tudo em termos de táctica se passar?
Os Drows, vendo o rei a correr com o rabo entre as pernas, pensam, “é agora, cabrona,” e ala que se faz tarde. O Biafine até troca de corcel, abdicando “das rédeas do seu Ultra-raptor e chamou um dos Kerath Dal’Phor” e aí vai ele muralha acima.
Voou para uma glórias certa ou para uma terrível derrota.
E eu,
Tumblr media
Isto não faz SENTIDO NENHUM. Onde é que anda o Jaime?? Onde é que está o Hitler??? Pra quê as mais de cem páginas até aqui??? Onde é que esta narativa vai, man?? 
Porque caralho é que tive de estar a lidar com aquele grupo de cinco otários??? 
E QUEM É O IRMÃO DO TÍTULO, CARALHO?
Ou querem ver que...
Tumblr media
O alto elfo deprimido é irmão do rei? Deixo aqui a minha aposta.
___________
Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
Capítulo 4 - Dahaka
Capítulo 5 - Medjay
Capítulo 6 - Emboscada
Capítulo 7 - Resistência em Lille
Capítulo 8 - Faíscas de Cimitarras
Capítulo 9 - Voltar Para a Frente de Combate
Capítulo 10 - Senhores dos Ares
Capítulo 11 - Buri Contra os Skorfs
Capítulo 12 - A Guerra Chega a Anfalar
Capítulo 13 - O Regresso de Vidar
Capítulo 14 - Portões de Sangue
15 notes · View notes
leitoracomcompanhia · 4 years
Photo
Tumblr media
“Um dia, em que passeava nas proximidades do castelo, pelo pequeno bosque a que chamavam parque, Cunegundes viu entre as moitas o doutor Pangloss que estava dando uma lição de física experimental à camareira de sua mãe, moreninha muito bonita e dócil.”
 Voltaire, “Cândido”; aguarela de Robert Polack.
1 note · View note
migalhas-literarias · 5 years
Text
saudade das rodovias 
um minuto antes da rodoviária dói de tristeza mas a vontade das br’s continuam. um dia vi um filme que o narrador-filmador dizia que fazer uma viagem pro sertão no começo era bom, depois ficava ruim; porque o tempo é sempre o mesmo. a paisagem é sempre a mesma. é um torrão seco danado. só aponta chuva não chove nunca.  gosto das estradas com paisagens eternas. porque no caminho tem sempre algo novo. como quando a gente lê nosso livro preferido e descobre uma coisa nova-diferente. saudade das be-é-rres. saudade da lágrima da despedida. viajo porque preciso e volto porque te amo. a coisa mais bonita das viagens em estradas de sol escaldante são as lembranças que passam como filme na nossa mente. são os planos.  gosto mais do tempo que passo sentada vendo a paisagem repetida do que da chegada ao destino mesmo.  gosto da lágrima salgada que cai nos meus lábios e choro mas não sei bem porque. estou feliz. na estrada tem sempre um acontecimento e os olhos lacrimejam por qualquer coisa. a pior coisa é a vontade de ir ao banheiro. só gosto das viagens de carro porque no momento que da vontade de ir ao banheiro é só parar, fazer agachadinha em qualquer moita. de ônibus preciso esperar as paradas intermináveis que da sempre ânsia de vômito e enjoo.  não gosto da sensação da parada. nem de ver gente acordando, achando que chegou ao destino. gosto das viagens com crianças porque tem sempre um enredo por trás. mas às vezes atrapalha os pensamentos, sentimentos. gosto de viajar ao lado de idosos. são sempre simpáticos. lembro sempre de uma viagem que fiz a noite - odeio viagens a noite - e o idoso que estava ao meu lado contou inúmeros casos, sobre a família, a vida. casos dos filhos. dá sensação da conversa quis visitar sua casa, quis conhecer Laura sua filha mais nova que ele falava com amor e peso. e seu filho mais velho que ele falou pouco mas disse as palavras certas para criar apreço.  depois dessa viagem comecei gostar mais das viagens a noite. mas às vezes a gente não dá sorte de encontrar gente comunicativa. há poucos meses em viagem a Vitória puxei assunto com a senhora que estava ao meu lado e ela mal respondia. ao fundo alguns homens falam: “shiiiiiiiii”. fui obrigada a ouvir música. não gosto das viagens de fones. nem quando vejo pessoas usando-os pois da a impressão de: “não fale comigo” e gosto de falar sempre.  hoje me sinto só. gostaria de fazer uma viagem. em alguma br alegre. uma viagem a noite. para conhecer alguém. trocar confidências, contar e escutar sobre a vida. depois despedir e nunca mais se encontrar mas guardar para sempre a sensação. eu poderia resumir tudo isso em: saudade e desespero. saudade e renúncia. saudade e solidão. 
73 notes · View notes
gabrielmuri · 5 years
Text
hoje acho que perdi o controle. eu, por definição, não sou de onde eu venho nem venho de onde sou, mas eu vim do cerrado. no cerrado a vegetação é cinza e esparsa por fora, e os caules das plantas são secos e retorcidos. são em maior parte árvores baixas e pequenas moitas, que formam uma paisagem bonita e lúgubre em iguais partes. o grande segredo do cerrado é que as raízes dessas plantas formam um extenso emaranhado no fundo da terra, sob a superfície. então nas épocas de pouca chuva e muito calor, quando as queimadas acontecem, apesar da parte exposta ser destruída pelo fogo, a parte oculta na sombra da terra se mantém firme e viva. e recentemente eu tenho refletido (e desejado) que assim também seja comigo. mas não é. acho que sou muito mais como sou que como imaginava, fruto do conflito caótico intergeracional que faz o preço dos aluguéis subirem. e hoje acho que perdi o controle porque no meio do que eu faço eu senti uma queimação no fundo do estômago e uma vontade de chorar. então me escondi no banheiro e tentei chorar, mas meu corpo só me permitiu vomitar, e aí eu que não deixei, porque não queria correr o risco de me sujar. então esperei. e vim pro motivo de fazer o que faço e aqui de fato tentei chorar, porque foi a única coisa que me pareceu que fazia sentido, mas não consegui. então tentei um artifício que sempre funciona comigo - uma música de um filme antigo -, mas antes ouvi que havia um saldão de carros. e quando finalmente cheguei à música, consegui chorar uma mísera lágrima. só uma e nenhuma mais. e eu só espero que isso passe, porque até agora não passou, e espero que quando passe, que passe a não acontecer mais. porque hoje eu perdi o controle do meu coração mas amanhã posso perder o controle da minha cabeça. e minhas raízes não são fortes o suficientes pra sobreviver a uma queimada.
talvez eu organize as ideias depois, mas precisei escrever pela primeira vez em muito tempo
1 note · View note
blogdorubenssales · 3 years
Photo
Tumblr media
Os alunos do 1º ao 5º ano da Escola Municipal Osmundo Faria, localizada no bairro Passagem de Areia tiveram um dia todo dedicado a uma temática muito importante. A ação foi realizada na sexta-feira (19) e fez alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado neste sábado (20).  Na ocasião os alunos promoveram e participaram de apresentações culturais. A primeira apresentação foi a leitura de trechos do livro A Menina Bonita do Laço de Fita, que conta a história de uma menina negra, cuja temática é o preconceito racial e a diversidade.  Em seguida os alunos apresentaram uma peça teatral criada por eles com o tema da questão racial, envolvendo o bullying e o preconceito. Na sequencia houve um momento com a apresentação de vídeos sobre danças de matrizes africanas, além da adaptação de clássicos da literatura com a inserção de temas voltados para a questão racial.  De acordo com Francisca Valda, vice-diretora da escola, a programação contou com o apoio de toda a comunidade escolar, incluindo não somente alunos, mas também professores e funcionários. Uma delas foi a assistente de serviços gerais, Rosiane da Silva, que contou sua vivência como moradora da comunidade Quilombola Moita Verde.  “Esse tipo de atividade é muito importante, pois traz assuntos relevantes para a comunidade escolar. Os alunos são palco de suas próprias histórias”, destacou. https://www.instagram.com/p/CWldXrtLW9j/?utm_medium=tumblr
0 notes
Text
Nossos sites de telemensagens em Sergipe. Atendimento em todo Brasil. Whatsapp (49)98831-9294
Telemensagens em Amparo de São Francisco,
Telemensagens em Aquidabã,
Telemensagens em Aracaju,
Telemensagens em Arauá,
Telemensagens em Areia Branca,
Telemensagens em Barra Dos Coqueiros,
Telemensagens em Boquim,
Telemensagens em Brejo Grande,
Telemensagens em Campo do Brito,
Telemensagens em Canhoba,
Telemensagens em Canindé de São Francisco,
Telemensagens em Capela,
Telemensagens em Carira,
Telemensagens em Carmópolis,
Telemensagens em Cedro de São João,
Telemensagens em Cristinápolis,
Telemensagens em Cumbe,
Telemensagens em Divina Pastora,
Telemensagens em Estância,
Telemensagens em Feira Nova,
Telemensagens em Frei Paulo,
Telemensagens em Gararu,
Telemensagens em General Maynard,
Telemensagens em Gracho Cardoso,
Telemensagens em Ilha Das Flores,
Telemensagens em Indiaroba,
Telemensagens em Itabaiana,
Telemensagens em Itabaianinha,
Telemensagens em Itabi,
Telemensagens em Itaporanga D´ajuda,
Telemensagens em Japaratuba,
Telemensagens em Japoatã,
Telemensagens em Lagarto,
Telemensagens em Laranjeiras,
Telemensagens em Macambira,
Telemensagens em Malhada Dos Bois,
Telemensagens em Malhador,
Telemensagens em Maruim,
Telemensagens em Moita Bonita,
Telemensagens em Monte Alegre de Sergipe,
Telemensagens em Muribeca,
Telemensagens em Neópolis,
Telemensagens em Nossa Senhora Aparecida,
Telemensagens em Nossa Senhora da Glória,
Telemensagens em Nossa Senhora Das Dores,
Telemensagens em Nossa Senhora de Lourdes,
Telemensagens em Nossa Senhora do Socorro,
Telemensagens em Pacatuba,
Telemensagens em Pedra Mole,
Telemensagens em Pedrinhas,
Telemensagens em Pinhão,
Telemensagens em Pirambu,
Telemensagens em Poço Redondo,
Telemensagens em Poço Verde,
Telemensagens em Porto da Folha,
Telemensagens em Propriá,
Telemensagens em Riachão do Dantas,
Telemensagens em Riachuelo,
Telemensagens em Ribeirópolis,
Telemensagens em Rosário do Catete,
Telemensagens em Salgado,
Telemensagens em Santa Luzia do Itanhy,
Telemensagens em Santana do São Francisco,
Telemensagens em Santa Rosa de Lima,
Telemensagens em Santo Amaro Das Brotas,
Telemensagens em São Cristóvão,
Telemensagens em São Domingos,
Telemensagens em São Francisco,
Telemensagens em São Miguel do Aleixo,
Telemensagens em Simão Dias,
Telemensagens em Siriri,
Telemensagens em Telha,
Telemensagens em Tobias Barreto,
Telemensagens em Tomar do Geru,
Telemensagens em Umbaúba,
0 notes
Text
Alejandra Carballido Areal
O camiño da resiliencia: a viaxe de Rosa. Un relato basado na historia de Rosa Martínez.
Era unha tarde de verán en pleno agosto, de bastante calor, Alejandra atopábase na súa habitación. Estábase preparando para ir visitar aos seus avós, xa que era o 60 cumpreanos da súa avoa Rosa, coa que compartía unha bonita relación e á que lle contaba todos os seus segredos. Estaba en fronte ao espello, cando de repente, o seu pai Jose entrou na habitación:
Cariño, estás lista? – preguntou Jose.
Si, agora mesmo baixo – contestou Alejandra mentres se calzaba os seus zapatos novos.
Veña, non te esquezas de coller o regalo para a túa avoa.
Vale, xa o collo.
Alejandra colle o regalo e baixa hasta o garaxe para marchar. Ás 16:00 chega a casa dos seus avós e alí a recibe Rosa, tan sorrinte como cada vez que a ve.
Tras pasar toda a tarde coa familia, rindo e contándose miles de historias, chega o momento da despedida, pero antes, a súa avoa, curiosa por saber que camiño tomará nos seus estudos xa que Alejandra está a punto de entrar na universidade, empézalle a preguntar:
Xa sabes que é o que queres estudar o ano que ven, cando vaias á universidade?
Si, gustaríame estudar Educación Primaria en Ourense, aínda que... como segunda opción teño pensado o grao de Pedagoxía na Universidade de Santiago de Compostela – responde Alejandra tan sorrinte coma sempre.
Que ben! Estou segura de que o conseguirás. Aproveita a oportunidade de poder estudar o que che gusta, consello de avoa – di Rosa entre risas.
Gracias avoa. – Alejandra, interesada polo tema, pregunta – E ti, que carreira estudaches?
Ningunha.  Na miña época case ninguén estudaba na universidade cariño, so accedían as persoas de familias adiñeiradas.
Tumblr media
Recordo escolar de Rosa.
Pero eras moi nova – contesta ela atónita.
Tes toda a razón, pero xa sabes que un ano máis tarde caseime co teu avó e, seguidamente tiven tres fillos. Daquela ía todo moi rápido.
Nese mesmo instante, aparece Ana, a nai de Alejandra.                   
Sinto interromper, pero Rosa nós temos que irnos, outro día volve – di Ana.
Vale, veña Alex – así é como a chama a súa familia –, se queres podes vir mañá a comer e seguimos falando­ – lle propón Rosa a súa neta.
Está ben. Mañá volvo entón – a avoa lle da un gran abrazo para despedirse.
Ao día seguinte, Alex volve a casa dos seus avós para comer. Unha vez alí, se leva unha gran sorpresa cando descobre que o seu avó Manolo, lle había preparado a súa comida favorita... coello ao forno con patacas panadeiras!
Despois de saudar aos seus avós, séntanse na mesa e desfrutan dunha comida chea de sabor mentres ven La ruleta de la suerte, como de costume.
Cando rematan de comer, o seu avó decide deitarse a durmir a sesta, mentres que Alex e Rosa optan por ir a pasear pola senda do río que pasa polo pobo onde viven ambas. Fai bo día, así que bótanse protección solar, póñense unha viseira para protexerse do sol e comezan o seu camiño. Cando xa levan 15 minutos andando, Rosa recoñece enseguida unha casa, e lle di a súa neta:
Mira Alex, esta era a miña escola cando era pequena, da que che falei onte. Aquí so estudabamos as nenas.
So? e os nenos non estudaban? – pregunta Alex confusa.
Si, si que estudaban, pero noutra escola, que era so para nenos. Mais, ao saír nos xuntabamos todos para xogar un poquiño de camiño ás nosas casas.
Tumblr media
Rosa e as súas compañeiras ao saír da escola.
Rosa e a súa neta seguen falando un anaco máis mentres continúan o camiño, cando de repente a avoa detense e quédase mirando ao río dunha forma melancólica, como si dun recordo se tratase.
Sabes nena, cando eu era cativa algunhas veces viñamos as nenas da zona a este regato, que non levaba moita auga a bañarnos, bueno mollábamos os pes, sempre a escondidas porque a verdade e que naqueles tempos xogar, xogabamos bastante pouco, íamos a escola e ao chegar sempre tiñamos que botar unha man na casa, ou no campo, sobre todo eu que era a única nena na casa – conta Rosa.
A única nena da casa? Pero si tes máis irmás – pregunta Alex estrañada.
Si, pero eu non vivía con eles. De feito, non vivía nin na mesma parroquia.
E iso por que?
Tumblr media
Rosa cando tiña un ano.
Nese intre, Rosa párase a pensar un momento e ponse un pouco triste, pero... segundo máis tarde, comeza a contarlle a súa neta:
Pois cando meus país se casaron, teus bisavós, foron a vivir para a casa familiar da miña nai en Dornelas. Ti recordas á “avoa tarta”? – así lle chamaban Alex e os demais netos á súa tataravoa, a que coñeceron e xogaban con ela ata que faleceu aos 96 anos, xa que de cabeza andaba moi ben, aínda que non das pernas!, como sempre dicía ela.
Si, claro que a recordo. Canto a boto de menos! – exclama Alex cun ton triste.
Pois a “avoa tarta” cando tivo ao meu pai era nai solteira, algo que era bastante común naqueles tempos, xa que non había medidas de prevención do embarazo, e cando che pasaba iso pois era o que había. E se o pai non se facía legalmente cargo, pois quedabas como nai “solteira”, aínda que isto non estaba moi ben visto – explica Rosa.
Pero vivía ela sola?
Non Alex... ela vivía co seu pai que era bastante maior, e dicir, meu bisavó. E cando meus pais casaron e nos tiveron a miña irmá melliza e a min, decidiron mandar a unha de nós a vivir con eles  aquí en Mos, para que non estiveran sos. Recordo que de primeiras vira a miña irmá... pero como choraba todo o día, tiven que vir eu. Eu só tiña 4 anos, e aínda que era a nena da casa, o era para o bo e para o menos bo, pois cando había que botar unha man sempre me tocaba a min. Sen embargo, ao longo dos anos, foron nacendo meus irmáns, dous nenos e dous nenas, polo que na casa dos meus pais, estou segura de que tiñan menos posibles, xa que eran máis a repartir.
E a ti non te daba pena medrar lonxe dos teus irmáns?
Si, de feito, notaba esa separación como si me faltara unha parte de min... os xogos a diario, as discusións entre irmáns... e aínda que ía a comer case todos os fins de semana con eles, iso fixo en min algo que marcou o resto da miña vida.  Por iso creo que tamén casei co avó tan nova, con só 15 anos, en busca dunha familia tradicional con marido e fillos – afirma a avoa.
Avoa, entón... ti non fuches feliz na túa infancia? – pregunta Alex un tanto apenada.
Si, claro que si, eu tiña moitas amigas que eran veciñas de por aquí e compartíamos xogos e confidencias... cando algún mozo nos gustaba e os mirábamos nas festas, que era onde adoitabamos ir no verán, as verbenas das parroquias do pobo, sempre con vixilancia dos adultos.
A cada paso que van dando a avoa saúda a uns e a outros. Coa tarde que está, non deixa de pasar xente pola senda do río, moitos facendo deporte, correndo e outros paseando os cans.
Mira – di Rosa – aí ven Antonio co neto e o can – Antonio é un veciño de toda a vida que vive a escasos metros da súa casa, e é uns anos máis vello que ela e moi faladeiro.
Boas Rosa e compañía – di Antonio –. Carallo, como presumes de neta! Xa facía tempo que no a vía, está feita unha moza. Xa nos fan vellos, Rosiña!
Tes razón, antes andabamos nos campos e nos camiños todo o día, e aínda nos viamos un rato, pero como din os vellos, “os portais e os muros moito dano fixeron á xente”, agora case non coñecemos nin aos veciños, entramos e saímos para ir traballar e á compra e pouco máis, non nos miramos en todo o ano.
Rosiña, é que as cousas cambian. Lembras cando iamos cos veciños a axudarnos uns os outros no campo?, os vellos cos bois a labrar, ata que se miraron os primeiros tractores, que so tiñan os máis podentes, e os rapaces botando semente detrás. Agora non ves a un rapaz por aquí no campo nin por descoido, bueno... nin rapaces nin vellos, pouca xente labra as fincas agora, algunha horta cuns tomates, pementos e menos mal.
A min gustábame cando nos mandaban a buscar a merenda e o viño, e ao acabar a faena xuntabámonos todos na finca, iso si que era divertido, e que ben o pasabamos. Ata algunha fecha de viño caía! – exclama Rosa entre risas.
Cala, que o outro día quíxenlle dar a probar ao meu neto o viño... e miña filla case me mata – conta Antonio –. Papá, ti estás tolo ou que! Si ela soubera... e aquí andamos, duros coma ferros! E agora, aquí os miras correndo dun lado para outro, chámanlle “footing”, ai si meu avó levantara a cabeza! Antes si andabas así correndo chamábanche parvo, bueno está ben que fagan deporte, que antes isto era impensable, e que fixéramos no colexio ximnasia? Xa nin che digo.
E o dos cans? Agora temos as mascotas máis coidadas cos rapaces. Mira, eu teño dous, e téñolle unha casiña de madeira para eles, mércolle unhas galletiñas especiais, revisión do veterinario…. Antes aí estaban na casa, nunha esquina, e cando viña o veterinario era porque unha vaca puxérase mala ou algo así – segue explicando Rosa, mentres Alex e o neto de Antonio escoitaban atentamente as historias dos seus avós.
Si, mira agora o meu neto, si non veño a pasear o can con él todos os días, a que se lía. Bueno... mellor así a que estean coas maquiniñas toda a tarde, que non sei que lle atopan a iso. Antes nin televisión tiñamos na casa, lémbraste cando chegou a primeira televisión ao bar do pobo? – pregunta Antonio a modo de recordo.
Non tiñades televisión na casa? – pregunta Iván abraiado, o neto de Antonio. Este é un rapaz moi espabilado para os seus nove anos.
Non, meu fillo, non – nega Antonio –, e as primeiras eran en branco e negro e cunha soa canle... tampouco tiñamos teléfono, lavadora, lavavaixelas, nin nada diso. Por iso xogabamos nos camiños cos amigos, e cando xa éramos uns mozos, iamos a tasca a botar a partida de cartas ou dominó. Bueno... iso os homes, que as mulleres non tiñan tanta sorte, a que non Rosiña?
Non, había boa diferencia. Nós na casa, e cando saiamos, nunca o faciamos soas, tamén axudabamos no campo, a lavar no río con aquelas tinas de roupa que pesaban que non mires. Así eu casei pronto, e que feliz fun!, E aínda que había menos comodidades, tamén había menos problemas, a xente non corría tanto, que hoxe andamos que parece que nos están perseguindo e moito traballamos da mañá á noite. Eu na fábrica de peixe conxelado, traballabamos a reo, aquelas manciñas, así estamos algunhas agora, e éramos case todas mulleres... bueno, por suposto que os encargados e xefes eran homes. Pero bueno, era así sempre, de feito, meu home comezou de camareiro con catorce anos, e pouco a pouco foise formando no traballo, e cando se xubilou era xefe de cociña do Hospital Xeral, pero todo con moito esforzo e dedicación. Aínda que sempre dicía que “no hospital os médicos eran todos homes... algunha muller, pero contadas, normalmente as mulleres eran as enfermeiras”, agora xa non é así, o que vale, vale, da igual si es home ou muller. Bueno, aínda nos queda bastante para ter as mesmas oportunidades, pero vamos por bo camiño creo eu – afirma Rosa.
Tumblr media
Rosa e o seu marido Manolo cando eran mozos.
Bueno, nós imos ir marchando que temos a familia á espera... ah! por certo, hoxe a tardiña vai ir a muller a levarche a Santa – recórdalle Antonio.
Moi ben, xa estou eu pendente. Hasta pronto entón – despídese Rosa.
Xa vai facéndose de noite, polo que Alex e Rosa deciden ir de camiño  para casa.
Avoa, que é iso de que che vai levar a Santa?
Sabes unha imaxe que ven nunha caixa que está as veces na cociña?
Si – afirma Alex – téñoa vista, hai días que está e outros que non.
Pois é unha tradición de fai moitos anos. Entre os veciños do barrio mercabamos unha imaxe da Virxe e a íamos pasando para que protexera a todas as casas, e seguímolo facendo, está unha semana en cada casa. Antes dabámoslle máis importancia a esas cousas, tamén íamos a misa todas as semanas, os domingos era obrigatorio!, agora so se vai cando hai romaría, e ás veces nin iso. Cando eu era pequena, no día da festa comiamos todos xuntos, en San Franco que era o patrón da casa dos meus pais, ía a comer con eles e meus irmáns. Claro para min era un día moi especial, xa que non vivía con eles e era día de estrear os vestidos que nos facía a modista.
Tumblr media
Rosa cos seus pais e tres dos seus irmáns.
Pero, so estreabas roupa o día da festa? Non mo creo – pregunta a neta algo confusa.
Normalmente si, ou en algún acontecemento moi especial, unha voda ou algo así. Bueno... e cando eu casei parecía unha nena, claro que tiña quince anos! Recordo que o meu vestido era branco e ía embarazada de 7 meses, teu tío xa chamaba a porta! E o avó parecía un actor de cine, que guapo!, xa tiña vinte anos. Tamén me lembro que cando naceu o neno, ao día seguinte o avó marchou ao servicio militar, que antes era obrigatorio, e meses despois, volvín quedar embarazada de teu pai, e xa logo voltou o avó da mili – conta Rosa–. Cando o penso agora, menuda aventura con dous cativos, menos mal que túa tía tardou dous anos e medio en vir, que si non.... Antes era así, tiñamos os fillos cedo e case sempre como mínimo dous, agora ata os trinta nada, e si cadra un só! Tedes outras inquietudes... estudar, viaxar... de feito, eu nunca fun en avión e as excursións antes faciámolas coas “peñas” e asociacións de veciños en autobús. E mira ti, que xa estiveches no estranxeiro varias veces, mentres que eu fun a Portugal, e porque queda aquí cerquiña.
Teño unha idea! – exclama Alex – Podemos facer unha viaxe en avión algún día, e así podedes visitar algún sitio do estranxeiro.
Ai filliña! Non sei, eu teño claustrofobia e vertixe – explica Rosa–.
Iso non pode ser! Si pasaches encerrada e illada sen poder saír da habitación unha chea de tempo, cando foi do transplante co da leucemia, estás para iso e para máis! – Rosa fai dous anos pasou unha leucemia e foron intres bastante duros, ademais coincidiu cunha operación do avó, e de feito estiveron os dous ingresados ao mesmo tempo no hospital.
Tes razón, cando a vida dá unha segunda oportunidade hai que aproveitala. Mira eu, agora vou a actividades de ximnasia, costura, excursións e comidas coas amigas, o que antes era impensable. E o que máis me gusta é ter aos meus tres fillos, cos meus seis netos e as súas familias preto de min. Non hai diñeiro que o pague! – a vida que levou Rosa fíxolle aprender a valorar máis a familia e que hai que desfrutar o momento.
Xa estamos chegando a casa. O avó debe de pensar que nos secuestraron polo camiño, levamos media tarde de paseo – di Alex entrando polo portal da casa.
Xa sabes que si ten o fútbol,  o avó non existe! – durante moitos anos, no pouco tempo que tiña libre, na súa xuventude, Manolo dedicábase a entrenar aos rapaces no equipo local, no que tamén xogaban os seus fillos, e a día de hoxe encántalle ver o fútbol.
Pois vou despedirme del, e a dicirlle que me prepare o menú para a próxima vez que veña, que como cociña meu avó, non hai ninguén! – exclama Alex emocionada.
0 notes