#sevenrutherford
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The PurpleVerse
Depois que eu, CEO da MadCity e quem vos escreve, me assumi, faz algum tempo, ace, senti um peso enorme sendo tirado da minha vida toda, por causa de uma cobrança pessoal que me obrigava a fazer nos últimos anos sobre o meu relacionamento e experiências com outras pessoas. A partir do momento que tive pra mim que é totalmente normal e aceitável eu ser e me sentir exatamente como me sinto hoje, fiquei tranquila e todas as comunidades e pessoas que encontrei nesse caminho fizeram com que eu me sentisse acolhida e confortável.
Okay, talvez os meus pais acreditem fielmente que Deus ainda não me deu a experiência e pessoa certa e que meus irmãos acham que é só uma fase, mas tenho uma irmã que sentou se pra falar comigo, ouviu todas as minhas tentativas horrorosas de ter algumas experiências e teve/tem total interesse em saber o que é e como eu me sinto de verdade e eu a amo por todo o apoio e amor que ela tem dedicado a mim nesse, ainda, pequeno espaço de tempo.
Então, muito além de relatar pros meus amigos e colegas e familiares como é o meu dia-a-dia e as percepções que eu ando tendo do mundo e afins, eu resolvi refletir tudo isso em alguns newbies da minha empresinha, todos os três escolhidos para viver e passar por todo o caminho que eu passei/ainda passo e/ou relatos muito íntimos e maravilhosos que eu tive a oportunidade de ouvir de outras pessoas. As minhas crianças, que não estão confusas ou ainda não encontraram algo que agrade elas, só são o que elas são e é o que importa de verdade.
Gabriela "Gaby" Martinez
A Gaby ainda não debutou, mas tem um grande ato marcado pra Março, no aniversario do The Heartbreak Hotel onde ela vai contar umas desgraças e infortúnios da vida ao lado dos dois irmãos mais velhos, ela também é uma versão paralela do Soo e da Somi, e foi ela quem eu escolhi pra representar o primeiro e mais comum espectro assexual: a Gaby é uma assexual estrita, o que quer dizer que independente da situação, circunstância, pessoa ou momento, ela nunca sente atração sexual, por nenhum gênero.
Apesar disso não afetar na convivência cotidiana dela com outras pessoas, como ela se comporta com os amigos e colegas e familiares e sobre a frequência afetiva dela, a Gaby tem fobia social e timidez crônica, o que explica a dificuldade dela desenvolver conversas com desconhecidos, estar perto de desconhecidos e fazer amigos com facilidade, mas nada tem a ver com o espectro assexual dela. São duas (ou três) coisas completamente diferentes e uma não influência a outra. A Gaby ainda pode se apaixonar e realmente ter algum desejo sobre relacionamentos especificamente românticos, mas é só isso.
No ato dela sobre como ela sentiu e soube que não era como as outras meninas e meninos, a Gaby se arrisca a passar por situações constrangedoras e extremamente desconfortáveis e humilhantes pra tentar saber o que ela tinha de errado ou porque não podia ser igual a todo mundo, mas tudo vai terminar em uma conversa muito sincera e madura com um parente sobre e ela vai se sentir muito realizada e pronta pra todas as possibilidades, já que nada limita ela de verdade.
Aimée Smythe
A Aimée, assim como a Gaby, ainda não debutou, e por um tempo não tinha uma perspectiva e coisas planejadas pra ela na MadCity, mas martelos foram batidos e ela faz parte do trio roxinho, como uma demissexual, que também é um espectro da assexualidade, apesar de algumas vezes ser dito como uma letra a parte, o que não faz diferença e não tem problema, também.
Demissexual quer dizer que não, a Aimée não sente nem um tipo de atração sexual por gênero algum, mas se caso, um dia, um vínculo emocional e/ou afetivo seu com outra pessoa for criado, ela pode desenvolver interesse sexual e estar confortável mesmo pra ter esse tipo de relação com alguém. Pode levar dias, semanas, meses e até anos, mas pode acontecer, mudando de uma pessoa para a outra.
A Aimée chegou na MadCity como uma megerinha nata que vem tentando se tornar uma pessoa boa e menos egoísta desde criança e sempre assistida pelos pais, é mais sozinha e tem mais dificuldade pra fazer amigos e conhecer pessoas não por ser demissexual, mas porque a vida toda se dedicou a patinação e estar sempre no topo daquilo que considera a sua vida inteira e um verdadeiro motivo de orgulho pra família, além de ser vista como uma passiva agressiva e ter, naturalmente, uma frequência afetiva baixa, e a maioria das pessoas — as colegas de equipe, principalmente e sem disfarçar — acharem isso um incômodo, quase um defeito.
No ato dela sobre como se sente e descobriu que era uma ace demi, a Aimée passou um tempo em um relacionamento e se sentiu pressionada a ter relações com uma pessoa, e apesar de ainda não estar pronta e tentando entender o que acontecia na própria cabeça e corpo, foi forçada a acelerar as coisas e todo o ato e insensibilidade e confusão a machucaram muito profundamente, deixando ela com uma desestabilização emocional enorme, que afetou o relacionamento com os pais, a patinação e o aceitar que o que sente é normal e todo o abuso sofrido não foi culpa dela. Entre os três, vai ser o caminho mais longo e difícil.
E o terceiro mas não menos importante ainda não pode ser introduzido a lista, mas contamos com a compreensão de todos que forem ler, já que já tem muitoooooos spoilers só nesse post. Obrigada por tudo, Westworld <3
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