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#seo vincent bobae
apcomplexhq · 1 year
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✦ Nome do personagem: Seo 'Vincent' Bobae. ✦ Faceclaim e função: Bloo - Rapper. ✦ Data de nascimento: 03/04/1994. ✦ Idade: 29 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, canadense. ✦ Qualidades: Altruísta, confiante e disciplinado. ✦ Defeitos: Hostil, avarento e irritadiço. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Tatuador no MUSE 9 e Administrador de Finanças. ✦ Twitter: @MO94VIN ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Cauteloso com barulho, simpático, tem cara de poucos amigos, mas é excelente em fazer amizade. Alguns dizem que ele é herdeiro e filhinho de papai, outros acham que ele tá ali por roubo - grande estereótipo de sua imagem - mas a verdade é que Vincent nunca deu problema como condômino. Alguns vizinhos sequer vêem seu rosto pelo complexo, outros sentem pena do rapaz viver sozinho naquela enorme casa, mas ninguém realmente sabe o que Moon 'Vincent' Bobae é.
Biografia:
prólogo
“Há em tudo um limite que é perigoso transpor, porque, uma vez transposto, já não há processo de voltar-se atrás.” — Fiódor Dostoiévski
Um enigma envolto em sombras e nuances obscuras. Um quebra-cabeça de emoções complexas e contraditórias. Uma imensidão em um rosto puro, de pele pálida. Bobae carrega consigo a dualidade de um coração dividido entre o brilho do dia e a escuridão da noite. Sua existência é uma dança delicada nas luzes dos palcos de Teatro como se tivesse no segundo ato de The Swan Lake, entre a luz e as trevas.
Poucos meses se passaram depois que Bobae saiu de Paris, onde seus pais ficaram a trabalho, partindo para os EUA a fim de buscar a si próprio. Apesar de amar sua família, precisava tirar um tempo daquela monotonia que havia entrado, sufocando-o a cada dia. Foram seis meses, para ser exato – longos e tenebrosos – que mudou a vida de Seo de cabeça para baixo.
O homem não era mais como antigamente tornando-se o contrário de como foi criado. Explosivo e calmo, ao mesmo tempo, era jovem e tinha alma para isso, sabia bem aproveitar a juventude, nenhum resquício de olheiras e rugas além da pele machucada pelas brigas clandestinas, não estava além dos 30 mas não podia se vangloriar pela casa dos 20, já que sairá em breve. Seu olhar estava mais afiado, sombrio, um tanto apático. Os fios de cabelo escuros, caindo pelo rosto pálido. Irreconhecível. Sempre fora um homem quente, a qual aquecia seu irmão caçula em um abraço caloroso como um fim de tarde no verão – embora o conforto não tenha mudado. As suas orelhas, enfeitava-se de brincos, argolas, e raramente de piercings. Era discreto, tinha uma aura misteriosa, todavia, suas palavras lhe confortava como se todo o resto não importasse; o rapaz era bom na lábia, embora fosse tudo por puro interesse de ego.
Enquanto dividia uma taça de vinho com algum-qualquer em um restaurante cheio e popular em época de inverno na Califórnia, Vincent se perguntava o que e como as pessoas encontravam sua direção na vida. Pensará, por pelo menos até os 20 anos, que sua vida estava destinada a ser um escritor, como seu pai, ou que seguiria o ritmo artístico do seu outro pai, que por sinal era bom nisso.
Deixou de lado os anseios para se gabar das notas altas e conseguir entrar em uma universidade prestigiada em Los Angeles. Embora desgoste da ideia e do curso em si, medicina foi a única solução e talvez saída que tinha para não voltar à casa de seus pais depois de ter torrado toda grana que ele ganhou, e tampouco porque seu pai implorava em voltar para casa. Não que não sentisse falta da família, mas voltar a estaca zero e continuar naquele limbo de prisão, que outrora lhe trazia angústia – ja que só servia como um rosto bonito nos jantares beneficentes – estava fora de condições para si. Por sua sorte, a desculpa de ficar na terra americana para cursar a tão sonhada de seus avós, e voltar somente quando estivesse formado tinha colado, mas se sentia péssimo no fundo.
Por outro lado, se sentia ainda pior fazendo o que não gostava.
Não demorou muito para que trancasse o curso e não se formasse na área. A rejeição veio como um vício. Tão rápido quanto queimar um cigarro e tão destruidor quanto derreter lentamente seu pulmão. O cigarro ainda era o menor dos seus problemas, com ele veio a Metanfetamina, LSD, ecstasy e a lista só piorava, sem contar as festas e lutas clandestinas que frequentava por amar a adrenalina no seu sangue. Quem diria que o queridinho de Toronto se tornaria um drogado que participava de lutas, corridas, e tudo que fosse ilegal? Era hilário pensar nisso. Não foi tarde quando seu corpo começou a ficar todo pintado com suas tatuagens, outro vício para a lista. Mais mentiras entre ele e os adotivos.
Mas nada daquilo era suficiente para si, nada o deixava completo.
Vincent havia largado a faculdade e se mudado para o complexo a qual seu pai havia lhe enviado, dizendo que era amigo de longa data do dono. Chegou à Acrópolis ainda no fim da reinauguração, sabendo que teria longos anos ali antes de seus pais voltarem. Tinha voltado para Gangnam apenas para assumir a galeria do pai, mesmo que não tivesse que estar presente, assinar umas papeladas e ir à exposições era o suficiente para a família Seo.
Aqueles primeiros anos na cidade foram como um turbilhão de emoções, uma dança delicada entre suas aspirações e a realidade. O brilho das luzes de Gangnam o encantava, lhe trazia conforto de fora. A sensação de estar à deriva, de estar perdido em meio a multidões anônimas, parecia sufocante, como um aperto constante em seu peito, mas ao mesmo tempo, libertador.
Entre as sombras da mansão recém estruturada de Acrópolis, o vazio da solidão preenche cada canto pelos longos cômodos com tinta fresca. As paredes parecem refletir a barreira intransponível que separa Vincent daqueles que o trouxeram para esse mundo. Os corredores silenciosos ecoam não apenas com o som de seus passos solitários, mas também com a ausência de risos e vozes familiares. Presente
Acrópolis agora, se tornava o refúgio do garoto. Por um lado, saberia que teria um espaço seu – e teria espaço até demais – para poder ter privacidade, mas ao mesmo tempo, era solitário a imensidão que as paredes pareciam ser. Seus pais sempre foram exagerados, e deixá-lo naquele lugar tão grande com uma pessoa o cuidando e dois guardas vigiando era, no mínimo, extremo demais. Thomás, seu pai mais preocupado, temia que algum dia Vincent fosse machucado por inimigos a quais ambos colecionavam, e embora soubesse se proteger, Thomás não arriscava a vida do filho à qualquer deslize.
O Coreano não se importou, desde que pudesse fazer o que quiser. Em uma aventura e outra, conheceu um amigo a qual apresentou outro mundo para si, trazendo-o mais perto para o mundo artístico, a arte na pele.
Seu ingresso no Muse 9 – estabelecimento a qual foi acolhido – como tatuador foi uma busca pela liberdade, um anseio por expressar sua alma através da arte na pele dos outros. Cada traço de tinta era uma tentativa de colocar em palavras as emoções complexas que ele mal podia explicar. No entanto, vivia em constante crime, anônimo, por não possuir uma licença autorizada para assumir um cargo de tatuador. Sabia que não ia colar o papo de ter “quase” se formado, já que largou a faculdade, mas isso não impedia o garoto de assumir as suas responsabilidades, embora fora da lei.
Os meses foram deslizando, passando entre seus dedos finos e com marca de um passado. O fantoche da família se tornava mais habilidoso em suas encenações. Durante as horas diurnas, ele se afunda no papel de um filho prodígio, um herdeiro dedicado aos negócios da família. Sob essa fachada de responsabilidade, esconde-se uma ânsia insaciável por adrenalina que transcendem os limites da rotina.
À medida que a noite deleita-se em seus ombros, deslizando sob seus braços e colo, sua faceta muda para o V. Suas corridas pelas ruas iluminadas e a luz da lua trazem uma sensação de liberdade que contrasta com a sensação de aprisionamento que a rotina diária lhe impõe. Nas ruas escuras, Vince encontra sua verdadeira adrenalina, onde os limites desaparecem e as emoções florescem. Cada batida do coração ressoa com a intensidade de quem está lutando contra os próprios demônios internos, buscando redenção ou talvez até punição. Toda maneira que tinha de se sentir vivo, Vince estava lá. As lutas clandestinas são suas favoritas, nas quais se envolve não somente para o prazer físico; cada batalha no ringue inapropriado, é um soco no estômago, interno, doloroso, inflamado e pedindo desesperadamente por piedade. O conflito pessoal entre o que somos esperados a se tornar e o que realmente desejamos.
Bobae não é apenas um jovem em busca de emoções fugazes; ele é uma alma quebrada em busca de sentido. Suas ações noturnas são como gritos desesperados em um vácuo de incerteza. Ele se perde em meio ao caos que ele mesmo criou, e mesmo que o véu da noite esconda suas ações, não pode esconder o turbilhão de conflitos internos que o consome.
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apcomplexhq · 1 month
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✦ Nome do personagem: Seo 'Vicent' Bobae. ✦ Faceclaim e função: Bloo - Rapper. ✦ Data de nascimento: 03/04/1994. ✦ Idade: 30 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, canadense. ✦ Qualidades: Confiante, determinado e leal. ✦ Defeitos: Estressado, hostil e desbocado. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Desempregado. ✦ Twitter: @MO94BB ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY. ✦ Char como condômino: Embora tenha se revestido com uma nova personalidade, dificilmente verá Vincent socializando por aí, que por sinal, ninguém sabe quem está habitando a mansão a qual foi abandonada e poucos sabem que o canadense tenha voltado. É um mistério.
TW's na bio: Cobras, automutilação, negligência parental. Biografia:
A visão do amor muitas vezes é caracterizada por um sentimento avassalador, genuíno, espontâneo, tornando-o um sentimento que todos, em suas respectivas esperanças e desejos, anseiam em ter e ser acolhidos por quem lhe ama. Para Nietzsche, a idealização do amor romântico é como uma forma de fraqueza e dependência. Enquanto muitos acreditam que o amor é a manifestação mais pura do altruísmo e da devoção ao outro, Nietzsche sustenta que ele expressa o inato egoísmo que habita em cada um de nós, sobretudo o inesgotável desejo de se apropriar da pessoa amada. No fundo, Vincent despejava-se em um completo egoísmo.
Após sair de Gangnam e voltar para o Canadá, o rapaz imergiu em uma cultura e ideais totalmente diferente do que havia, por mais bobo que parecesse, aprendido a gostar na capital sul-coreana; o dito amor.
Com os pais de viagem marcada para voltar a cidade à qual Vincent foi criado, o canadense aproveitou a liberdade que lhe restava para voltar às suas origens, quando não tinha preocupações tão banais ao ponto de lhe tirar noites mal dormidas. 
Buscou sua favorita Kawasaki Ninja H2R na  garagem, correndo entre as vielas a qual uma viatura não fosse capaz de alcançar a incessante adrenalina da qual tanto sentia falta. Rabiscou alguns corpos, outros, usou-os para seus desejos carnais, contudo, ainda tinha tempo para apostar e lutar no ringue clandestino favorito da cidade, comandado por seu melhor amigo.
A cada curva vertiginosa, Vincent relembrava dos tempos soturnos que passou em Seul, quando a vida era uma sinfonia de prazeres efêmeros mesmo que na porta, a morte lhe esperava. A adrenalina da velocidade e a euforia das apostas ilícitas eram como um bálsamo para sua alma tortuosa. No entanto, a cada madrugada, ao despertar em meio à penumbra de seu apartamento, a realidade o golpeava com a força de um martelo. Poderia afirmar que vivia os dias mais sublimes de sua existência, se não fosse o amargor do arrependimento e o desespero que o assolavam assim que os últimos vestígios de álcool desapareciam de sua língua, retornando ao ponto de partida a cada noite.
As lembranças, antes adormecidas, irrompiam em sua mente como uma serpente rastejante por cada canto de suas artérias fazendo-o lembrar, a todo momento, a imagem de seu irmão mais novo, com os olhos arregalados de medo misturado com culpa, o assombrava noite após noite. Aquele dia fatídico, em uma noite qualquer de adrenalina, havia degenerado em uma tragédia que iria o perseguir pelo resto de sua vida. A culpa, como uma serpente venenosa, o corroía por dentro.
Em meio àquela espiral de autodestruição, o moreno buscava refúgio em festas e corridas, às vezes, até mesmo em algo que poderia lhe deixar na prisão por muitos anos.
A euforia da fuga para o passado começou a se esvair à medida que os dias passavam. De volta à casa de seus pais, se viu obrigado a confrontar seus próprios problemas quando nem mesmo os tutores pareciam estar preocupados com o luto. A cada cômodo, uma nova lembrança o assombrava. As paredes familiares, outrora acolhedoras, pareciam cercá-lo, sufocando-o com lembranças dolorosas, fotos, sorrisos que nunca voltariam.
A pressão dos pais e as perguntas incessantes lhe fizeram sair daquela casa para as ruas, cometendo mais um crime do qual dessa vez, nem o dinheiro dos adotivos lhe tiraria uma ficha limpa. 
Uma fuga. Novamente. Pegou a sua moto e sumiu no mapa, correndo contra o tempo até onde pudesse alcançar, acelerando pela estrada, o vento frio cortando seu rosto como lâminas; as luzes da cidade ficavam para trás, enquanto ele se afastava cada vez mais daquele lugar que já não era seu lar. O ronco do motor da moto era o único som que lhe trazia algum conforto, o único ruído que abafava as vozes que gritavam dentro de sua cabeça.
Ele não sabia exatamente para onde estava indo, mas havia algo que o guiava, uma lembrança distante, um eco do passado. Depois de horas na estrada, ele finalmente parou diante da mansão do condomínio, o lugar que um dia chamou de lar. Havia algo inevitável em seu retorno, uma necessidade de confrontar o passado, mas, acima de tudo, de encontrar algum sentido em tudo o que estava vivendo.
A fachada da mansão parecia intocada pelo tempo. As colunas imponentes, as janelas altas e as portas de madeira escura eram exatamente como ele se lembrava. No entanto, por dentro, tudo parecia diferente, como se a mansão tivesse absorvido o vazio que ele sentia. Não havia ninguém para recebê-lo. O silêncio era absoluto, quebrado apenas pelo som de seus passos ecoando pelos corredores.
Ele passou pela sala de estar, onde os móveis cobertos por lençois criavam a ilusão de fantasmas. A lareira, onde tantas noites frias foram passadas ao lado de sua melhor amiga, agora estava fria e cheia de cinzas. A cozinha estava impecavelmente limpa, mas vazia, sem o cheiro de café fresco ou de qualquer refeição. Cada cômodo que ele percorria estava congelado no tempo, como se o ano que havia passado longe tivesse sido apenas um piscar de olhos.
Apesar de toda essa quietude, a mansão ainda tinha algo de familiar, algo que o fez sentir que talvez ali pudesse encontrar algum tipo de paz. O rapaz subiu as escadas até o quarto que dormia. A porta se abriu com um leve rangido, revelando um espaço que parecia não ter sido tocado desde que partiu. As roupas ainda estavam penduradas no armário, os livros na estante, e a cama arrumada como se tivesse saído apenas por um momento.
Sentou-se na beira da cama, olhando para o chão de madeira que tantas vezes pisou. A euforia que sentiu ao fugir para o passado estava se dissipando rapidamente, deixando-o com uma sensação de vazio. Ele sabia que não poderia escapar para sempre. A cada volta, as lembranças e os problemas que deixava para trás o encontravam novamente.
Seus amigos não sabiam que ele estava de volta, e ele não tinha certeza se queria contar. O peso do que havia feito, das decisões que tomara, o deixava hesitante. A mansão, apesar de não ter mudado por fora, parecia menos acolhedora, como se soubesse que ele trazia consigo um fardo que não podia ser ignorado.
Enquanto a noite avançava, ele se deitou, encarando o teto. O silêncio da mansão era reconfortante e opressor ao mesmo tempo. Ele estava de volta, mas o que faria a partir dali ainda era um mistério. Talvez precisasse de mais tempo para entender o que o trouxe de volta e o que, de fato, estava buscando.
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