#só sei que seria 100% caótico
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polisena-art · 1 year ago
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Como seria um diálogo do Zé carioca e pica pau? Os melhores malandros que eu conheço.
OK vamo lá... DEPENDE. Estamos falando de qual Pica Pau? O Pica Pau maluco?? Porque eu tenho certeza que ele mataria o Zé Carioca a sangue frio. Acho que na maioria dos cenários de um encontro entre os dois o Zé ia sofrer na mão daquele psicopata...
Talvez em alguma versão mais amigável dos dois eles sairiam e tomariam uma Brahma juntos... mas acho difícil ter um final feliz, nenhum deles ia querer pagar a conta...
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a-fogarias · 4 months ago
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Pelo que contou percebi que suas férias estão bem corridas e cansativas, sinto muito. Vi no Instagram da sua faculdade sobre a volta as aulas mesmo, acho que era hoje né? A minha volta só dia 23, ainda tenho uma semana de descanso. Tudo bem, eu entendo que não tem muito tempo, mas assim que tiver e puder assistir vamos conversar sobre. Eu não acredito que está sendo preconceituoso com série turca kkkkkk, fala sério, você assiste filme velho nem vem, pode assistir. Eu confesso que tô amando muito, eles sabem fazer o casal ter química sabe, troca de olhares, toque, tudo, ai se eu continuar falando dela não paro mais hahaha. Juro que essa que tô assistindo tem a dublagem “boa”, tipo não é uma perfeição mas dá pra entender perfeitamente. Uau, já coloquei seu filme na minha lista, e pelo nome parece ser bem bom.
Que coisa mais linda você como dono de casa, fico imaginando. Sério que vai ficar sozinho, mas porque? (Não achei ruim rsrs). Com certeza estou querendo ficar perto de você kkkk, porém infelizmente você deu uma de difícil e quis morar justamente em um dos lugares mais caros da cidade, aí complica meu desejo.
Eu adoraria te ver por aqui perto da faculdade, e quem sabe não nos encontramos em um barzinho né? Tenho muita dificuldade pra ir, mas se um dia souber que você vai eu posso tentar ir te dar uma olhadinha. Ah que pena, eu não estou indo de ônibus essa semana, provavelmente vou voltar ir a partir do dia 01, quem sabe não se vemos. Não estou conseguindo ir muito pra casa dos meus pais, todo final de semana estou tendo um compromisso na igreja, tá bem corridinho, mas imaginei que você fosse pra lá mesmo.
Você acreditaria se eu te falasse que nunca mais fui assim com alguém? Nada de áudios caóticos, ou as fotos mais aleatórias do mundo, nem tantas conversas supérfluas, porque aparentemente são irrelevantes por aqui, e sinto muita falta disso, de como eu era com você, e de como tudo era leve. Se depender de mim espero manter contato com você sempre, e quero muito ver todas as suas conquistas.
Imagino que eles tenham feito muita coisa por você mesmo, você é encantador, e estranho seria se não fizessem. Eu conheci alguns deles há bastante tempo atrás, fui até na casa de alguns e eles eram bem engraçados, tenho certeza que iria gostar deles. Pois é, família é bem complicado, ainda mais os mais velhos, uma avó minha quase sempre que me vê fala algo do meu ex, ou faz questão de me mostrar algum vídeo ou foto nossa acredita, bem chato.
Ele é uma gracinha mesmo, e claro, eu ia amar te ter como pai dos meus filhos, não tenho dúvida que você com certeza iria ser o melhor. Espero que não seja um insulto com a minha altura hahah, mas aparentemente vou ficar com essa altura pra sempre. Já me afastei fica tranquilo, kkkkk e não acho que seja paixão mas só um fogo no rabo, infelizmente ele da em cima até de um cachorro se deixar.
Não me julgue por favor kkkkkk, mas que raiva de mim, estou completamente arrependida de ter jogado. Poxa acho que vou ter que jogar de novo, ia gostar de levar uns tapas viu? Hahah.
Aii que incrívelll. Fiquei muito feliz por ter passado, sério! Caramba, que coisa boa, espero muito saber como foi seu primeiro dia, e como é tudo lá. Eu sabia que iria passar, você é maravilhoso, tenho certeza que essa mulher falou só a verdade sobre você. Acho que sei qual edifício é, é aquele que vindo da sua casa vira na rua à direita do terminal? Se for esse, eu passo todo dia na frente dele, entre as 10:40 e as 17:05 mais ou menos, espero muitíssimo ver você.
Questionar você sobre varandas? Jamais. Vou te contar que tenho uma vontade enorme de morar em um apartamento um dia, e que de preferência tenha varanda pra mim ter uma poltrona daquelas redondas grandes sabe? E ficar deitadinha nela vendo o tempo passar e admirar o céu, claro. Que coisa boa que vai fazer o enem, e me conta você já tem bolsa 50% pelo enem ou não? Eu também queria tentar a bolsa 100% mas esqueci de pagar a inscrição esse ano, que merda né.
Acho que não tenho um estilo de música que não goste, eu escuto tudo, e amo todas que me manda, pode me enviar qualquer uma. Hahaha, fico aliviada em saber que não vai me achar ridícula enviando um sertanejo, prometo te enviar. Minha mãe está melhor, aparentemente, mas ainda sob efeitos de remédio e fazendo vários exames, esse sábado ela veio pra cá e ficou bem mal, nem saiu da cama, mas dessa vez foi o estômago que fez ela ficar assim, ou melhor, a gastrite nervosa. Já fazem umas duas semanas que ela não vai pro hospital com alguma crise, ou pra tomar soro de fraqueza, isso é bom, e a coitada ainda emagreceu uns 10kg.
Quero saber tudo sobre seu novo trabalho, e sobre como está. Fica bem gatão, beijo na bunda kkkk (nunca mais vai esquecer né? Kkk)
-grata a vida por tua existência
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escritordecontos · 5 years ago
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Cone sul é uma terra encantada em que o vento faz a curva e te empurra pra dentro de um gigante penico que transborda com o cocô daqueles que cagam dia sim, dia não.
COLOCAR ALGUÉM NA PRISÃO - esta reflexão se dá pela prisão da Josiane da novela. Parece que prender uma pessoa para que ela seja afastada do convívio social a fim de pagar pelos seus crimes com a perda da liberdade e consequentemente refletir sobre os erros ou crimes cometidos não tem se mostrado eficiente. As prisões não oferecem condições para a ressocialização. Pelo contrário, as prisões são tidas como escolas do crime. O cara entra para a prisão em razão de um determinado crime cometido e sai de lá especialista em crime. E todo mundo sabe que a sociedade não abre espaço para um ex-presidiário. As condições dentro de um presídio são terríveis. Algumas pessoas acham que é isso mesmo, o preso está lá para pagar pelos seus crime e, portanto, não deve ter uma vida boa, deve sofrer e pagar e pagar com anos e anos da sua vida. A punição não é apenas a perda da liberdade, então, mas uma espécie de castigo terrível aplicado por anos e anos. Não se pensa em ressocializar o preso, contribuir para a sua melhora enquanto pessoa para que tenha uma segunda chance na vida e não erre de novo. Penso que ainda estamos há alguns anos do que poderia ser a solução. A solução seria uma suspensão da vida do condenado. O condenado seria submetido à criogenia pelos anos de sua pena. Findo o tempo da pena de criogenia então o preso seria ressuscitado e passaria por um período de reinserção no convívio social, é claro, que com o avanço da ciência que permitiria a eficiência da criogenia, certamente testada em muitos e muitos presos até funcionar razoavelmente bem, também haveria meios e técnicas de reprogramação neurológica que extirparia os instintos criminosos bem como apagaria as memórias pregressas e perversas que levaram o indivíduo ao crime. Esse novo ser seria então colocado de volta em liberdade e destinado a determinados serviços, com isso certamente teríamos uma sociedade de classes e castas, uma delas seria a dos ex-presidiários, que diferentes dos atuais, seriam melhor adequados para o convívios. Tudo isso soou meio estranho, né? Parece coisa de filme futurista caótico e tal. Eu sei, é bem estranho, como é bem estranho pensar o mundo com uma população de 10, 15, 20 bilhões de pessoas. Recursos naturais se esgotando, cidades com 100 milhões de habitantes, atmosfera tão poluídas que fariam as cidades poluídas da China e India parecem límpidas. De certa foram cada vez que leio Bauman penso que o futuro da humanidade não poderá ser diferente. O ser humano caminha para um mundo bem estranho. Tão estranho que passar algumas décadas na criogenia nem vai ser tão ruim assim.
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Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos bem. Não lembro de quem é a frase e não estou disposto a pesquisar. Deixo a tarefa para o caríssimo leitor. Isso está acontecendo com algumas pessoas, digo, alguns galalaus que eu sigo no Instagram, de admiráveis desejáveis gostosos incríveis estão se tornando comuns sem graças previsíveis patéticos vazios manés sem encanto e conteúdo. O próximo passo é dar um unfollow. Unfollow é uma coisa boa de se dar numa era que as pessoas se medem pelo número de likes e seguidores. Ninguém quer se conectar às outras pessoas, e sim quer ter um bando de seguidores lacaios curtidores baba-ovos aloprados desprovidos de vida interessante.
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Vivemos tempos de marcha ré. Não, não estou falando da marcha ré que você curte, dar ré no quibe. Estou falando da política e não é só da brasileira, mais especificamente do cone Sul. A América do Sul está um fiasco só. Faz jus ao rótulo de confins do mundos, onde Judas perdeu as botas, terceiro mundo, clubinho dos países subdesenvolvidos. E o pior de tudo? Esse retrocesso vai levar pelo menos 50 anos para ser revertido e se voltar a um lugar tipo uma zona neutra de onde se pode pensar em sair da merda. Depois, mais 200 anos para se livrar do cheiro da merda. E talvez 500 anos para se tornar razoavelmente desenvolvido. Isso sendo super otimista. Acho melhor você acreditar em reencarnação, só assim quem sabe um dia você verá as coisas por aqui um pouco melhor.
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disboard · 5 years ago
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"Sabe, eu sinto como se meu mundo estivesse caindo e ruindo um pouco mais a cada dia que se passa. Sinto as vezes como se eu estivesse bem, no auge do bem estar, que nada mais me atinge e que vou conseguir tocar a bola pra frente e fazer as coisas prosperarem porém, algum tempo depois a ficha cai e eu vejo que não é nada disso. É só uma ilusão criada para tentar confortar minha cabeça e meu coração mas que só me machuca mais quando vem. Isso anda acontecendo muito e com uma frequência muito alta, aos poucos continua me minando e me desfazendo aos poucos.
Talvez eu não seja uma pessoa tão boa quanto achei que talvez fosse, talvez até mesmo eu não seja absolutamente NADA do que eu achei que era... Talvez eu realmente seja um monstro em pele de ovelha... Hoje eu não sei mais o que estou fazendo da minha vida, se estou fazendo algo certo ou errado, se estou indo pra frente ou se estou correndo pra trás. Não sei se me escondo ou se tento sair para ver o sol, nem sei se há um sol ou uma lua no céu na verdade. Eu estou absolutamente perdido dentro dos problemas e da minha cabeça.
Aos poucos a vontade de me isolar em um canto e deixar o tempo passar vai me tomando cada vez mais. Tenho medo de desistir de tudo por que passei a ter medo do escuro, mas já estou saturado de sofrimentos e machucados. No fim das contas quem se machuca até tentando respirar sou eu mesmo. Tá difícil, tá complicado e tá desgastante... São anos querendo mudar, anos tentando mudar, anos tentando ser melhor mas a cada tentativa os resultados são piores... Assim como você me disse em agosto, por mais que você as vezes ainda tente acreditar, foram tantas vezes fazendo isso, tantas chances e tentativas que hoje você já não vê mais saída, você já sente que vai quebrar a cara e sinceramente eu sim te entendo sobre isso por que já estive também no seu lugar.
Já tentei ser melhor antes de você e depois também. No tempo que fiquei distante de ti eu também tentava melhorar mas os resultados eram sempre os mesmos.
Hoje eu não sinto segurança em mais nada na minha vida, parece que a qualquer momento o tempo simplesmente vai parar e acabar por ali mesmo pra mim.
Sinto muito pelas palavras que te falei ao telefone e que te feriram, eu realmente não te quero fora da minha vida e nem longe de mim, mas estou te machucando tanto que as vezes parece que para o seu próprio bem estar e para você continuar prosperando, seria melhor te manter longe de mim.
Eu só causo problemas para você e sua família, só causo feridas cada vez mais profundas a vocês e as pessoas a minha volta também.
Não é de hoje que estou me sentindo perdido, não é de hoje que as tentativas estão se tornando cada vez mais dolorosas e menos rentáveis pra mim. Eu me desgasto além de tudo que possa ser considerado limite buscando um jeito de melhorar, buscando um jeito de prosperar, buscando um jeito de crescer como pessoa e ser alguém melhor mas cada vez que eu tento, cada vez mais eu fico distante de qualquer resultado positivo.
São praticamente 18 ou 20 anos da minha vida fazendo as mesmas coisas por várias pessoas, ajudando várias ao mesmo tempo que algumas vezes eu tentei me ajudar e em nenhuma deu certo... Eu achava que isso não iria voltar pra mim futuramente, pelo menos não desse jeito sabe... Mas essas contas para pagar estão cada vez mais difíceis de sustentar e estão me dando vontade de me esconder pra não ferir mais ninguém.
Não quero mais isso pra ninguém a minha volta, se eu pudesse proteger todo mundo de algum jeito eu escolheria ir por esse caminho mesmo que isso significasse que eu iria me auto destruir de vez. Só de pensar em todo mundo a minha volta ter paz na vida e não serem afetados por esse turbilhão de merda que eu sou ou que me tornei, já iria aliviar muito as coisas. Estou me tornando cada vez mais tóxico e nocivo pras pessoas e estou tendendo a afastar todo mundo de perto de mim de uma forma ou outra.
Na real eu não sei onde isso vai dar, não sei onde eu vou parar, não faço a mínima ideia de como as coisas vão acabar, mas eu não consigo ver outra saída que não seja cuidar pra isso tudo não chegar a mais ninguém.
Foi um prazer enorme ter conhecido você e ter deixado no meu último sopro de confiança nas pessoas, deixar você entrar na minha vida. Pude ser pelo menos um pouco feliz mas infelizmente até essa minha pouca felicidade se tornou algo que machucou alguém... Queria poder te ver uma última vez, queria poder te fazer sorrir uma última vez, queria poder provar seu beijo e seu abraço uma última vez, seu toque carinhoso sobre minha pele, seus cuidados comigo... Até de você catando meus cravos eu sinto falta sabe... Mas tenho que priorizar a sua felicidade, afinal de contas, quem ama preza pela felicidade do outro né?
Desculpa fazer as coisas desse jeito meio torto e caótico mas esse é o único jeito que eu sei fazer as coisas... Acabo me machucando, me matando, me suicidando e me prejudicando pra ver o bem do outro.
Não sei onde isso tudo vai me levar, não sei se vai me acontecer algo algum dia e nem nada desse tipo mas se acontecer eu não quero que você saia machucada e nem que te marque mais do que já te marquei.
Eu tentei seguir em frente, tentei fazer as coisas de N formas diferentes, mais leves, mais pesadas, tudo o que eu tinha ao meu alcance eu tentei usar mas pra variar não saiu nenhum resultado bom disso...
Tentei até procurar outros sorrisos e olhares como te falei daquela outra vez mas nenhum se quer fez um dedo formigar... Nenhum deles é igual o seu ou me deixa como você deixa, então acho que realmente vou estar fadado a morrer sozinho mas pelo menos assim vou poder proteger a sua felicidade e das outras pessoas não deixando ninguém mais entrar no olho desse furacão...
Eu estou com um sentimento de perda sem tamanho mas você está tirando das suas costas um peso que talvez pudesse te impedir de ser 100% feliz então está tudo bem... Se você vai poder ser feliz de verdade, conhecer o mundo, conhecer pessoas, sorrir como sua alma de criança te faz sorrir e afins, no final é isso o que importa. Sempre prezei sua felicidade e tentei mesmo que do meu jeito todo torto te conceder isso enquanto você se sentia tão preza a tanta coisa...
Quero que você aproveite muito o mundo, que viaje bastante, que conheça várias pessoas por aí e que faça a diferença nesse mundo, eu sempre soube que você consegue isso.
Se um dia você for conhecer o Japão mesmo como havíamos planejado, tira o máximo proveito de lá que você puder, afinal era uma das coisas que nos aproximou e que você tanto gosta desde que te conheço, né? Tira bastante foto lá, guarda todas elas contigo, cria lembranças e memórias maravilhosas de lá... Se algum dia você me encontrar, seja aqui ou Lá, quero que você me conte como é e como foi a sensação de ter visto tudo de perto, assim como amava quando você me contava sobre os livros que você lia, tá bem?
Sinto muito por tudo que aconteceu nesses últimos 6 anos que te fiz sofrer tentando te fazer feliz... Você teve mais momentos ruins do que bons se formos colocar na ponta do lápis nesse tempo e eu me sinto completamente culpado por você ter ficado do jeito que está de uns tempos pra cá além de não tirar sua razão de ter falado comigo aquele dia no seu quarto que eu estava te atrasando e acabando com o seu psicológico.
Você me fez muito feliz nesse meio tempo, você me mostrou muita coisa que eu acreditava que não era possível de se experiênciar e que confiar nas pessoas as vezes faz bem. Obrigado por todos os sorrisos, por todos os momentos divertidos, pelas disputas nos jogos, pela viagem, pelo jogo de sinuca que foi maravilhoso e que nos lembramos tanto, todos esses e vários outro momentos bons que tivemos sempre vão ficar marcados em minha memória e nesse coração que apesar de doente e machucado, foi capaz de esperar até o momento de te conhecer pra tentar conhecer a felicidade.
Independente de onde e como eu estiver, eu sempre vou nutrir esse amor maravilhoso que senti por você. Obrigado por tudo Índia, eu te amei no passado, te amo hoje e vou continuar te amando mesmo depois de partir. Obrigado por tentar cuidar de mim."
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shesouttoloseherself · 4 years ago
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WTF happened 2020?
31 de dezembro de 2020. DOIS MIL E VINTE.
Quando alguém pergunta a você “Qual foi a coisa mais louca que já te aconteceu?”, o que você responderia? De todas as coisas loucas (que não são muitas, até que eu levo uma vida bem pacata) eu nunca conseguiria responder que um fato histórico aconteceu enquanto eu e toda uma população pudesse vivenciar. 
Quando a gente tá na escola, estudando história e lê sobre todos aqueles fatos que ocorreram há mil, milhões de anos atrás a gente pensa “UAU, como será que era VIVER essa época?” 
Quando a gente lê um livro, assiste um filme, um seriado ou uma novela... A nossa mente nos transporta para que pudéssemos imaginar como seria viver naquela época. RECADO IMPORTANTE: Deixe só na sua imaginação. Porque na vida real, não é tão legal quanto parece. 
2020 eu queria um ano de mudanças depois de um segundo semestre tão pesado de 2019, mas o que eu não esperava seriam as mudanças que viriam.
Nunca imaginei que ficar trancada durante quase seis meses, sem poder sair, ver as pessoas que amo e fazer as coisas que eu gosto me traria tantas coisas. Vivemos um ano onde uma pandemia se instalou, ficamos trancados e sem saber o que aconteceria a cada dia que acordávamos. Um “vírus invisível” era o que sempre se dizia no jornal, 24 horas ouvindo SOMENTE sobre isso nas redes sociais, na televisão e nas poucas vezes que podíamos ter contato com o mundo externo (idas a supermercados). Definitivamente, é algo que se me contassem eu custaria a acreditar. Viver um fato histórico é de fato, cansativo. E eu não recomendo.
As relações mudaram, a forma de comunicação também e nesse meio tempo além de lidar com todo esse caos, a gente ainda precisou lidar com toda a nossa vida, nossas questões e emoções trancados em casa (lugar onde a grande maioria só passava o tempo nos fins de semana ou quando chegavam do trabalho tarde da noite). As mesas de almoço viraram mesas de trabalho - o home office, que a gente só via ser “cool” lá fora, virou um hábito de muitos lugares - o delivery que aumentou em 200%, o estudo e as reuniões via zoom e google meet, os shows foram todos online e os abraços e afetos foram a distância. A tecnologia foi o nosso maior aliado nesse tempo - o saldo positivo viver a pandemia na era tecnológica. E eu deduzi que viver esperando o próximo ano pode nos surpreender de MUITAS maneiras. É quase impossível dizer “não crie expectativas, espere” a gente vai criar mesmo assim, não é mesmo?
Mas, o que posso dizer é: agradeça. (Eu não to querendo romantizar a pandemia, é só um texto pessoal mesmo - não vou entrar nos detalhes caóticos, políticos e sociais pq é só um momento de reflexão) mas de fato, AGRADEÇA. E muito. Porque chegar no dia 31/12/2020 vivo, com a sua família perto de você, faz os outros problemas meras questões que se resolvem com o tempo. E eu digo com toda certeza que hoje eu agradeço... Porque de todo o caos que vivemos, chegar aqui é o melhor presente que poderíamos receber e para o próximo ano eu desejo que continuemos a caminhada... Eu posso dizer que para mim, o ano de 2020 (apesar de tão caótico externamente) foi um ano de muitas mudanças. No começo do ano eu estava perdida, devastada e eu termino ele com a esperança de que as coisas se ajeitam, elas ficam bem... Eu pedi muito para que as coisas melhorassem e se curassem do lado de dentro e elas aos poucos, foram curando. Ainda não estou 100%, de fato, mas o quanto cresci até aqui foi surpreendente. De fato, 2020 foi um ano que muitas chaves viraram dentro e fora de mim. E eu me surpreendi positivamente. 
E cada vez mais eu me sinto mais preparada para seguir adiante, forte e melhorando cada vez mais - principalmente a minha saúde mental que é um dos bens que eu mais prezo atualmente - em muitos campos da minha vida eu não sei como vou estar, eu não sei o que será de mim... Mas eu estou me curando, aos poucos... me entendendo, me ouvindo e me perdoando. E sabendo que nós somos feitos de qualidades e defeitos, e que tá tudo certo.  Hoje, eu agradeço muito a Deus por tudo - pela minha família, minha mãe, meus amigos e todas as pessoas queridas que me cercam. Eu agradeço pela saúde de todos, eu agradeço por termos vivido tudo isso e ainda assim, não ter nos faltado.  O ano foi louco mas serviu de muito aprendizado, muito crescimento e mudanças. E eu percebo que depois de 7 anos escrevendo pra mim mesma todo fim de ano eu entendo que tudo acontece, tudo se alcança... no tempo certo. Adeus 2020. Ei, 2021, só traga a vacina pra eu poder viajar. 
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meudiario97 · 4 years ago
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Pandemia
Clima estranho na quarentena, ta muito baixo astral, não é mais aquele movimento de antes, eu to meio sem esperança disso acabar logo, essa cidade que sempre foi agitada, esta parada, não totalmente porque tem gente que não respeita uma pandemia, o Fabio mesmo se posiciona contra fechar tudo, mas não gosto da justificativa do posicionamento dele, ele acha que se tiver que acontecer aconteceu, se a pessoa não suportar o vírus, vai acontecer como acontece com qualquer outra doença, ou um câncer, se for pra morrer a pessoa vai morrer, e que isso só prejudica a economia, aumenta desemprego, as pessoas vão morrer de fome, vai aumentar o numero de assaltos, e eu acho isso bizarro, concordo em partes, mas eu acho que se tiver como evitar que as pessoas tenham esse vírus, precisa ser feito e não simplesmente deixar as pessoas morrerem, pelo menos até achar uma cura pra isso, e sobre a economia e suas consequências, é claro que é pessimo, ninguém quer isso, o certo mesmo seria ter um equilibrio, tanta gente com muito dinheiro, poderia doar pra ajudar a economia e ajudar se reestabelecer, eu só achei legal a ideia de adaptar  o trabalho a distancia, com trabalho remoto, sei que não é em todo caso que isso dá certo, mas pode tentar adaptar, como se fosse uma nova vida, uma nova era até que tudo volte ao normal, só ficou bom o home office pq não quero sair trabalhar, mas é difícil não ver mais ninguém, ficar isolado, não ter lugares pra ir, encontrar pessoas, socializar, eu acabei de entrar na puc poderia estar conhecendo pessoas novas... ta um clima tao ruim, triste e sem animo. Eu me sinto meio deprimida pq parece que o mundo está mudando, e nós só precisamos dar valor as pessoas, parar de guerra e não pensar em coisas materiais, dar valor em quanto há tempo, conviver com as pessoas, ficar de bem, eu não consigo descrever o quanto eu me sinto triste por pensar que nós tinhamos um mundo pra explorar, lugares pra conhecer, pessoas, e parar de sofrer com besteiras, o mundo estava ali, vivo. E Parece que tudo oestá morrendo aos poucos e me faz perder a esperança de recuperar tudo, eu só quero tudo ao normal, poder viajar, tudo ao normal só que melhor pq nem tudo estava bem.... e não passar mais por dificuldades. Eu achei bizarro sofre a chuva de gafanhotos que teve na Argentina, em que momento e pq isso aconteceria? Eu vi pessoas postando que isso diz na bíblia e minha fé que estava um pouco abalada e duvidando agora está mais abalada de novo, será?? Depois de dizer que teria uma peste sobre a Terra, chuva de gafanhotos, e que por um tempo não iria mandar chuva, tudo isso aconteceu. Rios também secaram. E eu já li na bíblia que o Rio Nilo tambem iria secar, se isso acontecer eu não sei se choro mais ou fico com medo. Tambem fala que se o povo acreditar, e se arrepender dos pecados e orar, o país iria progredir novamente. Isso acaba com as minhas esperanças, o povo não dá chances pra saber sobre isso e mesmo que saiba, não acredita. O mundo não vai mudar, mas eu não culpo tanto as pessoas, eu culpo quem faz o mal apesar de conviver com isso, mas as pessoas não pensam igual, as pessoas tem raciocínio pra escolher em que acreditar. O Fabio e a mãe dele são ateus, só que eu acho tão ruim o fato deles criticarem outras pessoas pela sua fé, eles criticam e zombam de quem tem fé, seja qualquer religião, ou coisa mística como signos e tudo isso que foge da explicação científica, odeio o fato deles serem preconceituosos com tudo o que eles não concordam. O Fabio simplesmente odeia gays, religiosos, pessoas gordas ou quem ele acha feio, ele zomba muito das pessoas e eu acho isso tão feio, a mãe dele também faz isso, não tanto contra gays mas o resto faz . O Fabio é uma cópia da mãe dele só que pior. Mas enfim, voltando ao assunto, dei exemplo de pessoas proximas com suas crenças, se cada pessoa tem sua crença, então como pode o povo inteiro, seja 100% do povo do mundo acreditar, se arrepender e orar? Eu não acredito que isso pode acontecer. E se for assim, apenas parte do povo, segundo a bíblia, todos pagariam por esse erro do povo em não acreditar nas promessas que a bíblia faz? O país sem progredir, todo mundo fica na dificuldade que enfrenta no mundo.  Eu ouvi falar de um livro, chamado “a realidade de Madhu” que fala
“Em 2020, quando a terceira realidade terminou de envolver todo o planeta Terra, uma pandemia global matou mais de 3 bilhões de terráqueos. Foi um momento muito caótico que durou dois anos. Foi uma pandemia viral psicossomática que penetrava somente em corpos incompatíveis com a vibração de amor ao próximo. Não havia pra onde fugir, explicou Tarala”.
Outra coisa que achei muito estranho e coincidente um livro falar sobre isso. Mas será que matou todas as pessoas que não amavam? Tantas pessoas boas podem ter morrido. E da bíblia:
“SE EU CERRAR O CÉU DE MODO QUE NÃO HAJA CHUVA, OU SE ORDENAR AOS GAFANHOTOS QUE CONSUMAM A TERRA, OU SE ENVIAR A PESTE ENTRE O MEU POVO…”
É realmente de se refletir o que diz essas palavras bíblicas, principalmente em época de Peste (Coronavírus) os céus fechados e sem chuva (Estiagem) e agora a nuvem de gafanhotos que tomou parte da Argentina e se aproxima perigosamente da fronteira com o Brasil.
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vinixtkoc · 8 years ago
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A geração da “Realidade”.
Agora chegamos a um assunto que eu sempre pensei em fazer um texto. É algo que eu ando refletindo nos últimos anos e várias e varias vezes formulei o texto em minha cabeça.
Finalmente estou aqui para botar isso em prática, embora eu não acredito que a versão final do texto estará 100% no meu agrado, é algo que quanto mais se pensa, mais e mais ramificações do assunto surgem.
Para começar, digo que um dos meus maiores tesouros são as memórias da minha infância. Eu sou daqueles que defende que a infância é o melhor período da vida do Ser Humano, a menos que você tenha tido uma infância muito miserável, claro... Mas no geral é o melhor período. Adolescência? Muitas preocupações e decepções. Vida adulta? Mais preocupações, decepções e bastante responsabilidade. Terceira idade? Você não tem energia para mais nada e o ceifador sinistro está de baixo da sua cama contando os dias.
A infância é o único momento da sua vida onde você realmente é "livre". Certo, seus pais te proíbem de muita coisa, mas você com certeza é livre de "espírito". Você não precisa se preocupar com nada, sua única responsabilidade é tirar notas boas na escola e sua única meta é o puro divertimento e nada mais. E o mais importante de tudo, a fantasia e a imaginação estão presente na maior parte do seu dia. A menos que você tenha tido pais que te colocavam em mil cursos só para lhe dar algo para fazer o dia todo, você com certeza tinha dias e dias praticamente livres.
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Isso tudo, é claro, não é exatamente algo que leve diretamente ao assunto principal dessa postagem, mas apenas para deixar claro a importância que eu dou a infância, então não pense que eu sou o tipo de pessoa incapaz de avaliar uma mídia infantil atual apenas por ter "crescido". Até porque, até nos dias de hoje eu acompanho mais histórias dirigidas a crianças do que algo para a minha própria idade.
Mas o mais importante, o quão a imaginação e fantasia foram importantes para as nossas vidas. Dependendo da pessoa, isso se estende até a adolescência (E quem sabe além?). Você com certeza já viu pessoas falando que jogam Video Game com o intuito de fugir da realidade. Digo... Não leve isso tão ao pé da letra, nem todo mundo tem uma vida ruim. As vezes fugir da realidade não quer dizer esquecer os problemas, mas sim, apenas dar a sua vida uma "dose" de algo diferente, para matar a corrente monótona em sua vida, pois realidade em excesso faz mal.
Quando eu olho para trás eu consigo me lembrar assistindo em minha primeira casa, várias animações na TV. Dragon Ball, Street Fighter Victory, os desenhos americanos de Mega Man e Sonic. Consigo lembra de quando nessa mesma TV eu joguei em meu Master System diversos jogos como Sonic 1, Mickey Mouse: Land of Illusion ou Streets of Rage. Também consigo lembra quando pude finalmente assistir em TV a cabo onde acompanhei Laboratório de Dexter, Johnny Bravo, Bob Esponja, Jimmy Neutro, Yu-Gi-Oh!, Shaman King, Scooby-Doo e tantos outros... Até mesmo quando ganhei um PS1 e pude jogar Mega Man X5, Castlevania: Symphony of the Night, Digimon World 3, Mega Man Legends 2, The King of Fighters '99 e muito mais.
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Era algo tão constante que é como se eu tivesse vivenciado todos esses momentos espetaculares, tantas aventuras, tanta fantasia. Eu sempre estava lá, vendo esses heróis 2D cumprindo seu destino, vencendo o mal ou apenas vivendo cada episódio na pura comédia e eu não precisava me preocupar com mais nada. Eu não precisava descobrir ou pensar em coisas mais complexas. Essas coisas não precisavam me ensinar sobre o Mundo Real, pois eu estava lá tirando uma "folga" do Mundo Real. Minha intenção ali era ver coisas que não acontecem no nosso mundinho. O Bem sempre vence o mal, o herói sempre salva a donzela em perigo... Eram coisas necessárias, pois eu nunca realmente veria isso fora desses lugares, não?
Agora eu, com 24 anos nas costas (No momento dessa postagem), sempre que penso sobre esses tempos, tenho um grande choque com a realidade dos dias de hoje. Minha mente simplesmente entra em conflito com os caminhos que cada mercado de mídias fictícias tomaram. O tipo de histórias que as novas crianças terão que crescer, que terão que usar como complemento para a vida delas.
É óbvio que o Ser Humano está sempre em busca de coisas novas e isso gera mudanças. Existem novos caminhos que a sociedade pode percorrer. Mas... Eu nunca imaginaria, em toda a minha juventude, que o Ser Humano decidiria que o melhor entretenimento para complementar sua vida no Mundo Real seria......... MAIS "Mundo Real".
Onde eu quero chegar com essa afirmação? Bem... Existe uma quantia vasta de exemplos para chegarmos a isso. E é exatamente por isso que é tão difícil decidir por onde começar.
Bem, que tal começar pela Disney? Afinal, ela tem dos exemplos mais leves até os mais caóticos. Lógico, terão Spoilers dos filmes.
Bom... Começamos pelas novas animações 3D. Não, não... O problema não está na transição do 2D para o 3D. Foi uma decisão triste, sim, mas é uma mudança puramente estética. A raiz do problema está na mudança radical dos seus valores, da sua filosofia. Acredite ou não, Disney atualmente é algo diferente daquilo que Walt Disney construiu. Se ele voltasse a vida, é capaz de ficar decepcionado (Eu ficaria...).
Peguemos como exemplo Zootopia, que é provavelmente o mais inofensivo da lista. Lembra que eu falei o quão libertador é tirar uma "folga" do Mundo Real? Bem... Com Zootopia é você tirando férias mas o Mundo Real te ligando de cinco em cinco minutos: "Alô... Você sabia que no mundo tem muito preconceito? Pois é, existem muitas pessoas preconceituosas por ai. Afinal, o preconceito é um problema muito recorrente no Mundo Real".
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Eu juro... Eu nunca pensei que iria ouvir a palavra "preconceito" e de forma tão aprofundada em um filme infantil. Tudo bem, não é nem recorrente, metade do filme é só sobre investigação policial. Mas a segunda metade me deu umas pontadas de incomodo. O filme é BOM, é divertido SIM... Mas sou capaz de assimilar meu "eu" da infância e perceber que nos discursos sobre preconceito, eu acharia aquilo uma bela duma chatice. O filme quer me levar de volta para o Mundo Real, sendo que minha intenção era ficar fora dele enquanto assistia, afinal, era um filme da Disney... Sobre animais antropomórficos!
Tudo bem, parte da mensagem do filme era para preparar a nova geração sobre a futura "tempestade" que eles teriam que aguentar com a possível liderança de Donald Trump no País (Que não havia sido eleito ainda). É totalmente compreensível, por isso é o primeiro exemplo que estou dando. Mas independente das razões, é um filme atual da Disney que incomoda um pouco nessa característica.
Outra característica é... Obviamente, o que chamam de "evolução" das Princesas da Disney.
Antes de tudo, não, eu não estou dizendo que mulheres não podem ser independente e lidar com seus problemas sozinhas. Por favor... Mulan é um dos meus filmes preferidos da Disney. Meu problema é como a Disney (E talvez a sociedade) queira fazer tais mudanças. Eu entendo completamente os motivos, mas sou totalmente contra os métodos. Que métodos seriam esses? Bom... Não sei... Talvez... Uma tentativa forçada de extinguir completamente o estilo clássico de princesa?
Lembro até hoje quando no final de Detona Ralph é revelado que Vanellope von Schweetz é a princesa do jogo Sugar Rush. Claro, levando em conta a natureza daquele jogo (E de seus residentes), a personalidade distorcida de Vanellope com certeza se deve a sua amnésia inicial, ela é uma pessoa totalmente diferente da princesa que foi inicialmente programada, ela recriou a si mesma. Mas quando seu papel no jogo é restaurado, ela teria adquirido um pouco da sua velha personalidade, certo?
Eh... Não. Ok, pelo bem da história, ela não poderia ter se tornado alguém diferente logo na reta final. Mas o que me incomodou foi a frase dela sobre isso.
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(”Essa aqui não sou eu.”)
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(”Na programação sou princesa. Mas eu sei quem eu realmente sou.”)
O que exatamente a Disney queria que aprendêssemos aqui? Que até mesmo princesas dos jogos só são artificialmente indefesas e meigas aos nossos olhos, mas no fundo elas são como as mulheres do mundo real? Isso é... horrível! Digo... Horrível por conta de que, eu não gostaria que personagens fictícios que são diferente de pessoas reais, mudassem porque as pessoas acham que é "melhor". Eu sinceramente não acredito nisso. Acho que esses tipos de personagens são assim justamente para nos dar alguma satisfação sobre isso. E isso inclui princesas... Na verdade meninas indefesas no geral. Isso era muito comum em jogos, pois o mercado de jogos antigamente tinha uma grande porcentagem de público masculino, então a intenção era agradar a jovens que tinham sonhos em ter uma donzela ao seu lado. E eu particularmente não vejo nenhum problema nisso, afinal, isso não obriga a qualquer mulher a ser assim. Apenas que existem garotos que gostam desse tipo de menina e eles tem todo o direito do mundo nisso.
Mas o oposto parece que se tornou um pecado, meninas não podem querer príncipes. As princesas da Disney atuais não se tornaram só completamente independentes, mas amar um homem se tornou algo "secundário".
Em Frozen temos as irmãs Anna e Elsa. Bom... O filme é até sobre amor, até porque, parte da lição que a Disney quer ensinar é que você não pode se apaixonar por alguém que acabou de conhecer (Uma espécie de "redenção" no ponto de vista deles sobre como todas as princesas anteriores conheceram seu par romântico. Isso pra mim é uma tempestade no copo d'água mas explicarei mais tarde). Anna havia se apaixonado por um príncipe e no mesmo dia já quis se casar com ele por serem "perfeitos" um para o outro, sua irmã obviamente foi contra uma decisão dessas. Afinal, você não pode se casar com alguém que acabou de conhecer, é loucura, é assim na vida real não é mesmo? É... Na vida real... Já está entendendo o ponto, né?
Mas o príncipe mais tarde se revela o vilão da história e Anna se apaixona por outro cara que ela teve mais tempo para conhecer, Kristoff. Mas o ponto chave da história foi quando Anna foi congelada e somente amor verdadeiro poderia curá-la. Boa parte do momento foi Elsa procurando Kristoff para que ele pudesse curar Anna, mas no fim das contas a Disney tenta nos ensinar que o amor entre homem e mulher não é necessariamente importante e só o amor da Elsa pela irmã já é o suficiente para cura-la... Ta.... Mas e o amor entre Anna e Kristoff.......? É... Pois é, importância secundária.
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Eu penso... Que se as princesas da Disney ficarem constantemente assim, nunca vai valer a penas elas terem um par romântico. Acho que é justamente por isso que Merida e Moana não possuem... O que leva a outro ponto, Disney também acha que mulheres independentes não precisam amar. Céus... Isso é tão tolo! Tão "Lightning" de Final Fantasy. É cheio de protagonista masculino com par romântico. Se uma princesa forte amar um homem igualmente forte, isso vai desmerecer a princesa, é isso que a Disney pensa.
E por falar em Moana, dizem que o filme é bom, embora ainda não assisti. Mas em uma das cenas que vi no Youtube a Disney me surpreende de novo nas novas características das princesas.
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("Eu não sou princesa. Sou a filha do chefe".)
Uma nova princesa da Disney........ Que não gosta de ser chamada de princesa. Sério... Qual o ponto? Qual a necessidade?
É tão ruim assim ser princesa? Por que isso agora é um tabu entre as mulheres?
Isso me lembra de uma postagem em um blog qualquer que me deparei na internet. Não lembro da onde, mas também não prestei a atenção. Apenas achei no Google.
Uma mãe falando sobre o que seus filhos assistem na TV atual, concordei com muita coisa que ela disse. Mas algo que me incomodou muito foi quando ela disse "Graças a Deus, minha filha passou a fase de querer ser uma princesa".
Eu... Nunca imaginei que uma MÃE gostaria que sua filha NÃO quisesse ser uma princesa. Sério, talvez as coisas sejam assim na atualidade, mas é muito "de outro mundo" pra mim. É o mesmo que querer que seu filho NÃO quisesse ser um Super Herói. É basicamente, torcer para que sua criança caia na realidade o mais rápido possível.
Qual o problema de sonhar? Sonhar em querer ter um príncipe? Querer ter uma princesa? Por que isso é visto com maus olhos hoje em dia? Um príncipe arriscando sua vida para salvar uma princesa e os dois vivendo felizes para sempre é algo LINDO, sempre foi pra mim. É a base de diversos contos.
É tão vergonhoso assim ser salva por alguém? É tão vergonhoso estar completamente indefeso em uma situação acima de você? Então imagino como as pessoas devem se sentir quando são salvos por heróis, policiais, bombeiros... Deve ser bem vergonhoso, né? Tem que ser independente e bater na cara do bandido, não é mesmo? Por favor gente... Você provavelmente não viveria muito tempo fazendo tais loucuras.
Eu sou praticamente um crianção de 20 e poucos anos ainda esperando por uma princesa em minha vida. Qual o pecado nisso? Se você é uma mulher que lá no fundo ainda quer acreditar que um dia possa encontrar seu "príncipe", eu só digo: Vá em frente. Sonhar muitas vezes nos dá forças para continuar a vida.
Não tem problema na Disney querer trazer algumas princesas diferenciadas, afinal, concordo que elas não podem ser sempre donzelas indefesas. Mas discordo com a ideia de que as donzelas devam ser extinguidas para dar lugar a princesas mais "realistas". Não sejamos mesquinhos, da mesma maneira que mulheres merecem boas representantes em histórias, homens também merecem donzelas "bonitinhas" para admirarem. Acho que é exatamente por isso que eu gosto tanto de Mulan... Ela é diferente, mas é diferente que se mistura com o tipo comum. Ela é de uma época onde donzelas indefesas ainda eram o comum e o filme coexistia com os outros sem nenhum problema. Ter "todos os tipos" me parece mais adequado do que "extinguir um para existir o outro". Afinal, novamente, a pessoa pode estar querendo assistir para tirar folga da realidade, mas é difícil quando as princesas da história são tão parecidas com pessoas que você vê dia a dia.
E por falar em Disney, filme, princesa.... Temos os Live Actions. A sociedade não está satisfeita com pensamentos e comportamentos mais realistas nas animações. Eles querem que os personagens SEJAM reais, de carne e osso. E ai vem a grande demanda de Live Actions que vem crescendo a cada ano. Não é só a Disney, o mercado cinematográfico em geral está priorizando o Live Action. Até mesmo Sonic vai ter um Live Action, só para ter noção do nível insano! E isso me entristece muito. As pessoas querem ver personagens fictícios... Como pessoas reais. As empresas já colocaram doses a mais de realidade nas animações, mas as pessoas querem MAIS realidade com a demanda dos Live Actions. E no geral sai uma adaptação bem porca se comparado a versão original.
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Mas o caso da Disney é mais preocupante. Pois a Disney quer substituir seus clássicos em animações pelas versões em Live Action. Essas versões servem como uma "repaginada", uma versão mais "modernizada" dos clássicos. Malévola não é mais má, ela só é mal compreendida. Bela Adormecida não é acordada pelo clássico beijo do príncipe, ela é acordada por um beijo da Malévola. E essa "modernização" continua nos filmes seguintes, acredito que Bela e a Fera não será diferente.
O problema é... Contos de Fada NÃO SÃO para ser "modernos". O estilo arcaico, simples e clichê É o que torna eles... Contos de Fadas. É praticamente um pecado imperdoável querer mudar isso. Mas é o que a Disney está fazendo... Pois esse novo estilo é mais "real".
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Mas você possivelmente vai dizer: "Mas os próprios clássicos da Disney já são versões modificadas das histórias originais".
Você não pode estar querendo me dizer que uma donzela ser salva pelo príncipe, está no mesmo nível de Canibalismo, Estupro e incesto... Não é mesmo? Você não chegaria a tal loucura... É lógico que as versões originais eram 100% inviáveis para as adaptações infantis.
E então? Acha que já falei demais? Bom.... Só estou começando. Se a realidade está invadindo as animações, por que eu não fujo para os jogos? Bom... Talvez porque isso TAMBÉM esteja afetando os jogos. Novamente, é a geração da "realidade", é algo que está afetando a sociedade num geral... Então tal característica vai existir em todo canto, não tem para onde fugir. É por isso que eu mal sabia por onde começar no início desse texto.
Se você pegar a geração PS2, GameCube, Xbox e ir voltando... Vai perceber que as bibliotecas de jogos tinham uma grande variação de "estilo". Mas conforme os consoles foram ficando potencialmente melhores com possibilidade grandes para gráficos. A maior demanda se tornou o que chamamos de... Fotorealismo. Para quem não sabe, jogos fotorealistas são exatamente aqueles jogos onde os personagens são modelados para se parecerem com pessoas do mundo real. Não tem como errar, a maioria massiva dos jogos atuais são assim.
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Sério... Isso se tornou absurdamente comum. Eu não paro de ver, jogos e mais jogos sendo lançados com o mesmo estilo Fotorealista. Com humanos normais usando armas de fogo ou armas futuristas. Pode ser consequência da alta demanda de FPS e TPS, mas se toda essa quantia é sempre feita... é porque tem muito público. Então a verdade é que as pessoas querem sempre mais e mais jogos que se pareçam com o Mundo Real. Bom... Se existe Console War por causa de gráficos...
Os consoles da Sony e Microsoft são simplesmente entupidos de Fotorealismo. Só para ter uma ideia, jogos que eu gostei para PS3 não são nem 10% da quantia que eu curto em um PS1 ou PS2, justamente pela falta absurda de variação na biblioteca de jogos do console. Digo... Só pense no fato de que JRPGs estão vendendo pouco no ocidente a cada ano (O que aumenta o número de jogos que não são localizados), mas WRPGs com gráficos realistas continuam firmes. Mas pessoas não querem mais jogos "muito anime", eles querem jogos com caras que parecem gente do Mundo Real (E consequentemente genéricos).
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Não para por ai, até mesmo desenhos animados na TV vem cada vez mais trazendo assuntos e situações que não se encaixam para um público infantil em primeiro lugar. Sinceramente... Não vou especificar para não gerar polêmica. Mas digo que do jeito que está, eu não deixaria meu filho se aproximar do Cartoon Network ou Disney Channel.
O ponto é... Tornou-se uma necessidade fazer todas as mídias fictícias incorpora aspectos do Mundo Real de alguma forma. Não adianta você querer dar um tempo ou fugir da realidade... Ela está em toda parte agora. Porque a sociedade almeja isso agora e isso torna as coisas muito preocupantes.
As pessoas precisam parar de correr atrás de mais "Mundo Real", pois isso a longo prazo vai fazer mal a todos. As pessoas precisam de um pouco de fantasia e não há nada de errado com isso.
Não há nada de errado com algo ser em animação.
Não há nada de errado com príncipes salvando donzelas.
Não há nada de errado com princesas.
Não há nada de errado em amor a primeira vista.
Não há nada de errado com gráficos mais cartunescos ou anime.
Pois é fantasia. E a primeira coisa que a fantasia deveria fazer por nós é nos fazer "dar um tempo" pro Mundo Real, esquecer um pouco de como as coisas funcionam na realidade, e experiênciar algo diferente. E com isso se divertir, sonhar, admirar tudo isso que sabemos que não poderemos ter na realidade, mas só o fato de termos acompanhado isso em nossas vidas já é o suficiente. Já nos dá forças para encarar a realidade de novo depois de dar uma pausa nela.
Pois já vivemos, já existimos na realidade. Realmente precisamos de MAIS realidade? Isso fará mal a todos e eu temo pelo futuro das pessoas, principalmente das crianças e jovens que vieram depois de mim.
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dietasdicas1 · 4 years ago
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Haja fôlego: o jornalista e corredor Ricardo Capriotti
O jornalista e radialista Ricardo Capriotti não gosta de caminhar em provas. Na vida, não tem sido diferente. Sempre com passadas firmes, Capri se consagra como uma das vozes mais conhecidas do rádio paulista, emplaca um programa vitoriosíssimo especializado em corrida de rua há mais de uma década e criou — vejam só — uma corrida absolutamente “espontânea” e desorganizada (no melhor dos sentidos) que leva seu nome.
Embora se autointitule corredor “pangaré”, Capriotti tem tempos consideráveis para um amador: 3h30min na maratona e 1h34min na meia — resultados obtidos depois dos 40!
Hoje com 53 anos, como todo corredor brasileiro das grandes cidades, tem corrido menos do que gostaria. Mas não desanima: “Vamos voltar a correr em grupo, a disputar maratonas, a nos aglomerar e nos abraçar ao final de uma prova”.
Sentindo muita falta da corrida?
Estou sentindo falta é de correr onde eu gosto de correr, que é no campus da USP, no Parque Villa-Lobos. Correr sem nenhuma preocupação na rua, saindo de casa, indo para onde eu sinto vontade de ir. Está me fazendo falta um sábado de manhã na USP, aquele ambiente, aquela atmosfera, todo mundo correndo feliz. Espero que a gente recupere isso rapidamente.
Há quanto tempo você não sai para correr na rua?
Na verdade, no início dessa pandemia, eu não saí para correr mesmo. E agora tenho saído esporadicamente, rapidamente aqui na rua. No começo, eu tinha muito claro para mim que não era para ninguém ir para a rua. Ninguém tinha que correr. Mas, com o passar do tempo, o próprio Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde acabaram sinalizando que é possível nesse período as pessoas se exercitarem, fazerem uma caminhada, saírem para correr um pouquinho. Outros países têm incentivado isso, inclusive a própria França.
Fiquei praticamente um mês sem correr, só fazendo o exercício de força, usando o próprio corpo. E aí, quando vi o João Gabardo (ex-secretário-executivo da Saúde) correndo na rua, então percebi que eu posso também. Corro entre 5h30 e 6h da manhã, horário em que sempre corri. Sempre acordei muito cedo e vou correr aqui no bairro, estritamente residencial. Corro meia hora na rua e volto para casa.
Os médicos sempre foram unânimes em afirmar que não tem problema você fazer uma caminhada, uma corridinha na rua — o que você não pode é aglomerar. Isso eu não faço: vou e volto sozinho, não encosto em nada, não cruzo praticamente com ninguém. É algo absolutamente tranquilo, que não me dá aquela sensação de “puxa, fiz algo errado, corri, encontrei com um monte de gente, aglomerei, saí tocando nas coisas”, correndo o risco de me contaminar.
Como você acha que o coronavírus afetou a corrida num espectro maior?
O corona está tendo um impacto gigantesco na indústria da corrida, principalmente para os organizadores de prova. É algo muito sério e que tem me deixado muito triste. É um segmento que emprega muitas pessoas. É caótico ver famílias dependendo disso e não poderem ter o sustento neste momento. Se apenas estivéssemos proibidos de correr na rua, estava tudo certo, segue a vida. Mas o problema é que muitas famílias que dependem disso não estão podendo trabalhar.
Como você imagina o futuro das corridas de rua?
Não estou vendo, em curto e médio prazo, corrida de rua no mundo. As autoridades da saúde entendem que aglomerar pessoas neste momento não é factível, não é viável. Corrida de rua é aglomeração, especialmente na largada, têm ali milhares de pessoas esperando o tiro. Tanto é que várias provas já estão sendo canceladas. Talvez o que a gente tenha sejam provas, especialmente as grandes maratonas, sendo disputadas exclusivamente por profissionais. Então, você tem ali a reunião de 100, 200 atletas de elite e faz uma prova com aglomeração bem menor, aí tudo bem.
Teremos CapriRun neste ano?
Está muito cedo ainda. A CapriRun é em dezembro, sinceramente não parei para pensar. Se não tiver segurança de que é possível reunir centenas de pessoas, te digo já que não vai ter. Sou um cara muito preocupado com as questões de segurança das pessoas que vão à CapriRun, porque a gente não tem ali ruas fechadas, nada disso. As pessoas chegam e a gente larga para correr 10 km. Jamais colocaria em risco a saúde de quem quer que seja.
Explique melhor para quem ainda não conhece o que é a CapriRun…
A CapriRun surgiu de uma brincadeira. Eu fiz a maratona de Buenos Aires em 2013, em outubro, e corri com uma fratura por estresse no terceiro metatarso do pé esquerdo. O dr. Gustavo Magliocca, meu médico, falou que eu teria de parar três meses para me recuperar.
Dois meses depois, ainda impossibilitado de correr, no finalzinho de dezembro, mandei uma mensagem para ele dizendo que não estava aguentando mais ficar sem correr, perguntando se não dava para dar uma corridinha mínima. Ele liberou meia hora bem leve. Era mais ou menos 25 de dezembro, por aí, finalzinho do ano. Estava com tanta vontade… Quer saber? Vou correr no dia 1º de janeiro, às 7h da manhã!
Fui para a Paulista, não tinha ninguém, evidentemente, 6h30 da manhã… Aí eu larguei do prédio da Fundação Cásper Líbero, número 900 e onde é a chegada da São Silvestre. Larguei ali. Fui até o final da Avenida Paulista até a Rua da Consolação e voltei. Aquela atmosfera, aquele dia, aquele lugar, tudo me chamou muito a atenção porque tinha o pessoal da limpeza, aqueles malucos da festa da virada, do Réveillon, muita gente bêbada, gente voltando de festa, gente dormindo na calçada e eu corri literalmente sozinho na Avenida Paulista, fechada para limpeza — corri sozinho.
Achei a experiência fantástica, eu sozinho na Paulista, aquela coisa toda. Relatei a experiência no programa Fôlego e alguns ouvintes mandaram mensagens: “Pô, Capriotti, vamos repetir no ano que vem”… E aí, em 1° de janeiro de 2015, às 7h da manhã eu estava lá com mais 15 malucos, mais meu amigo Paulo Galvão, companheiro jornalista, na bicicleta, dando um apoio pra gente. Deu um trajeto de 8 km.
Contei isso no programa novamente e a coisa foi aumentando. O fato é que este ano estávamos em 400 pessoas na Avenida Paulista e isso me causou até uma certa apreensão — mas o fato é que em seis anos, de 2014 a 2020, de uma pessoa passamos para 400 apaixonados pela corrida. É um crescimento que me preocupa muito — eu não sou e não quero ser organizador de corrida. O meu sonho seria que a prefeitura abraçasse a CapriRun, até como uma questão de turismo mesmo, poder vender — São Paulo é a única cidade do mundo que termina o ano correndo e começa o ano correndo: seria até um bom mote.
Agora, eu não gostaria de fazer nada cobrando, porque nasceu como uma brincadeira. Mas não quero ter a responsabilidade, ouvir “Ah, o Capriotti que organizou, ele é o responsável”. Quero ter a responsabilidade de ser alguém que difunde a modalidade, que quer levar essa sensação de alegria que a corrida proporciona. Mas não quero ter lucro ou prejuízo com a corrida, bem longe disso.
Por que você corre?
Corro porque a corrida é o meu momento de relaxamento. Por incrível que pareça, você relaxa no momento em que está correndo, fazendo força — eu levo os treinos muito a sério, sou “caxias” com treino. Quando estou correndo consigo pensar, ter ideias. Dizem que existe uma oxigenação maior no cérebro, talvez seja por isso. Não consigo ter ideias quando estou no trabalho, no trânsito ou tomando banho. Minhas melhores ideias vêm justamente quando estou correndo. Minha saúde hoje é muito melhor do que 21 anos atrás, quando comecei a correr. Hoje eu peso em torno de 74, 75 kg, e quando comecei a correr eu pesava 85, 86 kg. Ganhei músculo também.
Como a corrida entrou na sua vida?
Tenho um histórico com o esporte na infância, na juventude, na adolescência. Sempre pratiquei muita atividade física, joguei vôlei, basquete, beisebol quando criança, e, claro, futebol também. Sempre tive muita ligação com o esporte. Depois, quando se entra na faculdade, e depois no mercado de trabalho, você abandona tudo isso. Em 1999 fui operar as varizes. E o médico me recomendou caminhar meia hora por dia.
Comecei caminhando 30 minutos por dia e fui aumentando para 40, 50. Aí eu estava caminhando uma hora por dia e comecei a dar um trotezinho ali no parque. Quando vi, estava correndo meia hora direto dentro do parque — meia hora eu corria, meia hora caminhava. Desse trote para uma corrida contínua foi rápido e, quando já estava correndo na rua, saía de casa, ia correndo até o centro de Osasco, voltava, percorria mais um pedaço ali em outro bairro de Osasco. Quando percebi, estava correndo uma hora quase todo dia. Eu nem sabia que existia assessoria de corrida, nem que tinha prova de rua em São Paulo. Isso foi em 1999, final dos anos 1990. Eu corria sozinho pelas ruas de Osasco, a minha cidade, onde nasci e moro.
Qual é a sua rotina de treinamento?
Agora, com a coisa do coronavírus, tenho tentado fazer um treino funcional duas vezes por semana, usando o peso do corpo, e correr uma hora duas vezes por semana. E se der para encaixar mais um dia de treino funcional, eu faço. Normalmente, corro quatro vezes por semana e faço um funcional duas vezes por semana. Essa é minha rotina de treinamento.
Quais as principais provas que você fez?
Fiz três maratonas. Duas vezes Buenos Aires e uma vez a Maratona de Nova York. E tem uma meia-maratona que eu guardo com muito carinho também, que é a Meia de Jerusalém. Jerusalém é um lugar com uma energia impressionante. E não é nem pela questão religiosa. A atmosfera da cidade é diferente, única. Passei correndo por aqueles lugares históricos e a energia realmente impressiona. Gostaria de voltar lá um dia como turista para, com mais calma, estar naqueles lugares todos. Não é uma meia fácil, não, tem muita subida e descida. É uma prova dura, mas é uma coisa espetacular. Espetacular. É uma prova que eu recomendo.
Você é um corredor que gosta de correr rápido? Disputa uma prova para chegar vomitando ou é só curtição?
Eu gosto de me desafiar, sim, gosto de brigar com meu cronômetro. Sou um corredor pangaré; das três maratonas que fiz, a minha melhor marca é 3h30min40s, em Buenos Aires. Fiquei a 5 minutos do índice para Boston e a minha melhor marca na meia é 1h34min08s. Não sou um cara rápido, até pelo meu biotipo — tenho 1,90 metro de altura. Minhas marcas são modestas, mas comigo eu gosto de brigar. Se tiver de vomitar, eu vomito. Não caminho em prova, embora não recrimine quem o faça. Mas não gosto. Nunca caminhei em corrida nenhuma.
Na minha primeira maratona eu cheguei mal, estragado, mas não caminhei. É uma coisa minha, o meu entendimento com a corrida. Respeito quem vai devagar, gosta de correr de maneira recreativa. É corrida também, faz bem para as pessoas. Cada um tem sua compreensão da corrida e a gente precisa respeitar isso. A corrida é um esporte extremamente democrático, tem para todo mundo, você pode competir ou ir só pra curtir.
Conte sobre o programa de rádio Fôlego. Quantos anos no ar?
O Fôlego está desde 2008 no ar na rádio Bandeirantes. É um projeto que começou porque eu tinha ideia de fazer um programa na televisão em 2004 — eu já percebia ali na USP que existia um crescimento muito grande de pessoas chegando à corrida. Gravei um piloto em 2004, mas não aconteceu nada, não consegui emplacar em nenhuma emissora de TV.
Aí, em 2007, eu estava na TV Record e fui convidado para retornar à rádio Bandeirantes. Eu falei: “Eu volto, mas quero fazer um programa sobre corrida de rua”. O diretor da rádio quase caiu da cadeira. Como assim, corrida de rua, o que é isso? Expliquei e ele disse: “Ah, tá bom, tá legal”. Mas ficou só na conversa, não foi no papel. Ele me enrolou mais de um ano para colocar o programa no ar.
Quem não faz uma atividade física tem dificuldade de entender essa coisa de quem faz, acham que é maluco, desnecessário. Começamos com meia hora na programação, hoje temos uma hora, e é um sucesso, além de trazer para a rádio o público da saúde, da atividade física.
Qual é a importância de comandar um projeto tão pessoal?
Eu leio muito, procuro me informar sobre tudo, a toda hora, e são informações muitas vezes pesadas. Este é o cotidiano de jornalista: lidar com a notícia, nem sempre positiva. E o Fôlego me faz trabalhar com a notícia de uma maneira diferente. É algo bem mais leve, muito mais agradável, falar de saúde, de atividade física, de nutrição, de treinamento.O Fôlego me dá a possibilidade de impactar a vida dos ouvintes de outra maneira, levando notícias boas.
Nesses quase 12 anos de Fôlego, poxa, quanta gente já me mandou mensagem dizendo que emagreceu, começou a correr, a nadar, a fazer triathlon… É gratificante saber que o programa ajudou a mudar a vida de muitas pessoas. Eu me orgulho de ser jornalista.
Como você analisa a importância do jornalismo esportivo de corrida de rua?
A cobertura da corrida de rua é fundamental. As pessoas recebem informações qualificadas e é por meio do jornalismo que a gente atinge quem não é da corrida, quem não está no movimento e que pode chegar. Tem espaço para muita gente chegar ainda. Temos visto um crescimento muito grande da corrida de rua no Brasil e no mundo, mas tem espaço para crescer mais. Somos nós, que trabalhamos neste segmento, que vamos atingir essas pessoas e também os que já estão no momento, levando informação qualificada para toda essa gente.
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O poder público trata bem o corredor?
Eu diria que o poder público vê o corredor como um cifrão. O organizador precisa pagar para realizar uma prova. E de onde vem o pagamento? Vem do corredor. O poder público não facilita nada para o organizador. Isso é uma questão comercial, capitalista, todo mundo ganha dinheiro. O organizador ganha seu dinheiro honestamente e o poder público enxerga aí uma maneira de colocar o dinheiro no cofre.
A questão dos parques, por exemplo, os principais parques estão o.k. Poderia ser melhor? Poderia. Mas dá para quebrar o galho. Agora, tem muito parque malcuidado, com mato alto, sem infraestrutura, sem banheiro. O parque que frequento em São Paulo, o Villa-Lobos, é estadual — tem mato alto, banheiros bem mais ou menos, assaltos. Dentro do parque estavam assaltando os ciclistas! É um negócio em que não dá para você acreditar. E tem segurança lá, tem vigilância. Poderia ser muito melhor se o poder público tivesse boa vontade em relação a isso.
Quem são os seus heróis na corrida?
Primeiro, são esses caras que tiveram as grandes conquistas pelo Brasil: Vanderlei Cordeiro de Lima, Marilson Gomes dos Santos. São heróis porque viver do atletismo no País, ter resultados, não é para qualquer um. Ninguém investe em atletismo no Brasil. Investem no futebol, depois um pouquinho no vôlei, no basquete, na natação, mas no atletismo?! Esses caras são verdadeiros gênios e sou fã deles. Já tirei fotos com eles, já entrevistei. Tieto os caras quando os encontro, acho que a gente precisa reverenciá-los.
Quando estou fazendo jornalismo, entrevistando, aí não, é meu trabalho, faço meu papel de jornalista. Faço, e se tiver que fazer uma pergunta mais dura, como já fiz para ambos, faço sem problema nenhum. Mas sou muito fã dos caras, acho que são verdadeiros heróis.
É uma pena que hoje a gente não tenha pessoas com capacidade de suprir essa lacuna, de ocupar o espaço desses caras. Temos bons maratonistas, como o Daniel Chaves, que é um cara que eu respeito muito, tem uma história de vida muito bacana. Mas um país com 210 milhões de habitantes não pode ter tão poucos esportistas, tão poucos fundistas. Poderíamos ter corredores espetaculares, com essa carga genética misturada, mas não surgem. Infelizmente a gente não tem um projeto de educação no País, nunca tivemos. É difícil acreditar que as coisas vão mudar.
Finalmente, uma mensagem para os leitores da O2.
Realmente estamos vivendo um período bem estranho, uma época completamente diferente. Mas vai passar e vamos voltar a ser o que fomos um dia. Talvez uma potência do ponto de vista econômico, pelo menos não em curto e médio prazo, mas a gente vai voltar a ser um país alegre, feliz. Vamos voltar a sorrir, a ter saúde, a pandemia vai passar, esse vírus vai ficar no ostracismo, uma vacina vai surgir e a gente vai ter que olhar adiante com nosso olhar de sempre, com nossa alegria de sempre, com a força que o brasileiro tem de se reinventar, de ressurgir.
Isso a gente vai ter que ter muito mais presente para recuperar a economia do País. Vamos conseguir recuperar a saúde. Lamentar as vidas perdidas, que poderiam ter sido evitadas, talvez, porque não são simples vidas que se perderam. São histórias de vida que perdemos por causa desse vírus. Não podemos minimizar essas vidas perdidas.
Precisamos sempre exaltar, principalmente aquelas da linha de frente, o pessoal da saúde, que está colocando a vida em risco. Tem muita gente, médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, pessoal da maca, da segurança… Muitas dessas vidas já tombaram para ajudar a salvar outras vidas e a gente não pode minimizar essas perdas. Teremos de lembrar sempre dessas perdas como gente que lutou para dar a vida a outras pessoas. Mas isso vai passar, e vamos voltar a correr em grupo, a disputar maratonas, a nos aglomerar e nos abraçar ao final de uma prova.
Por Zé Lúcio Cardim
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jeanbarretobr · 5 years ago
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23 de março: por que esse foi o dia mais marcante da crise para um dos maiores investidores brasileiros
SÃO PAULO – “Uma crise é algo muito valioso para ser desperdiçado.”
O pensamento acompanha Roberto Vinhaes, um dos mais bem-sucedidos gestores de recursos do país desde que ele começou a investir, ainda adolescente, na década de 70.
Um dos fundadores da Investidor Profissional, a primeira gestora de recursos independente do país e até uma hoje uma referência no mercado, Vinhaes tem experiência em procurar oportunidades na Bolsa em períodos caóticos.
Fez isso logo depois do Plano Cruzado no Brasil, em meio à crise de 2008 e está fazendo isso agora.
Para Vinhaes, o dia 23 de março foi o mais marcante da crise atual, provocada pela pandemia do coronavírus. Em um mês até aquela data, o Ibovespa, caiu 45%. Já o S&P 500 perdeu quase 35%.
“Os investidores estavam jogando a água fora junto com o bebê”, disse ao InfoMoney. “Era o momento de comprar ações de boas empresas, bem geridas, por preços mais baixos.”
Há alguns anos, Vinhaes investe apenas no mercado externo – em 2016, depois de sair de vez da IP, ele montou a Pipa Global Investments, com sede em Londres.
No dia 23, ele comprou ações de companhias como Adidas, Adobe e Disney, que haviam caído 40%, 8% e 30%, respectivamente, em um mês.
“No caso da Disney, os investidores entraram em pânico por conta do fechamento dos parques e esqueceram que, ainda que os parques sejam importantes, a empresa é bem mais que isso”, diz.
Um dos pontos forte da companhia, na sua opinião, são os personagens de sucesso que podem gerar receita continuamente, como Rei Leão.
Além disso, o recém-lançado serviço de streaming Disney+ cresce de forma acelerada e ultrapassou a marca de 50 milhões de assinantes em menos de seis meses.
Já a Adidas está em meio a um processo de transformação digital que deve gerar resultados, na avaliação de Vinhaes. E a Adobe tem expertise para desenvolver experiências online, algo que está sendo mais procurado em meio à crise.
“Acompanho empresas e gestores por longos períodos, para entender a fundo como atuam, e invisto quando a oportunidade surge. Foi assim com a Adidas”, diz.
Vinhaes diz ainda que tem uma “grande posição em ouro”, que está lá para ser usada para comprar o que ficou barato.
Três porquinhos
Vinhaes conta que passou as últimas semanas analisando no detalhe as demonstrações de resultados do primeiro trimestre. “Nunca vivi uma temporada de balanços tão interessante quanto esta”, afirma ele, que é um dos entrevistados do livro Fora da Curva 2.
Um ponto que chamou a atenção foi a mudança na maneira como algumas companhias passaram a divulgar resultados. “Algumas chegaram a informar o Ebitda excluindo os impactos do coronavírus. Não faz o menor sentido.”
“Passei a olhar apenas os documentos oficiais, e não as apresentações das empresas, que parecem a história dos três porquinhos.”
Outro destaque – dessa vez, positivo – foi o fato de mais empresas pararem de “empurrar mudanças com a barriga”.
“Muitas coisas acontecem de um determinado jeito simplesmente porque sempre foi assim. Mudar é difícil e muitas vezes os incentivos das empresas vão nesse sentido”, diz.
“Agora, não dá para esperar: é preciso investir de fato em estratégias digitais, por exemplo.”
Na opinião de Vinhaes, as pessoas estão reavaliando seu estilo de vida e muitas mudanças geradas pela pandemia devem se manter – e afetar setores como o imobiliário.
“Uma casa de frente para a praia é algo único e deve manter seu valor. Mas será que vamos precisar de zilhões de metros quadrados de escritórios que são usados apenas 10-12 horas por dia? Duvido.”
O desafio para um gestor de recursos é como ganhar dinheiro nesse processo.
“Concorrência é fogo”
Uma empresa que entrou no radar de muitos investidores, mas não no de Vinhaes, foi a startup Zoom, que oferece um serviço de chamadas de vídeo pela internet – suas ações subiram 160% só em 2020.
“É um negócio promissor, sem dúvida, mas o Zoom não tem o que Amazon e Netflix tiveram, que são anos de vantagem antes de algum concorrente pensar em entrar em seus mercados”, diz.
Para ele, pode acontecer com o Zoom o mesmo que aconteceu com o Yahoo!, que criou um popular sistema de buscas, mas acabou superado por um concorrente mais forte surgido depois, o Google. “Concorrência é fogo.”
Em relação à pandemia de coronavírus, Vinhaes diz que não ficou surpreso com o fato de estarmos enfrentando uma crise de saúde – “sempre acho que tem um crocodilo embaixo da mesa”.
Mas ficou chocado com o fato de os governos estarem tão despreparados para isso.
“Num certo sentido, até consigo entender isso: na lógica dos governos atualmente, as grandes questões vão ficando para depois. Imagina como seria criticado um governo que dissesse, há alguns anos, que estava investindo para se preparar para uma pandemia. A última pandemia aconteceu há 100 anos”, diz.
Para ele, uma das poucas certezas da crise atual é que ela provocará um aumento de impostos, necessários para pagar a conta da ajuda às economias.
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silentamente · 6 years ago
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Hey! hoje é o seu dia, e eu não poderia deixar de vir aqui para te desejar um Feliz aniversário. Sei que estou distante e que talvez eu nem tenha esse direito, mas, por incrível que pareça, eu me importo demais com você. Mais um ciclo se completa, mais um dia se recomeça, o seu dia, mais um dia para mudar e fazer melhor  que ontem. Eu mudei, você mudou, todos mudam! Consolidando, assim o pensamento de um pensador chamado Heráclito de Éfeso: Nada é permanente, salvo a mudança. A mudança não é algo ruim, aliás, o que seria do mundo se fossemos sempre os mesmos? Precisamos ser fortes e ter resiliência para enfrentar esse mundo caótico atual. Um dia desses você vai acordar e desejar não sair da cama, vai se pegar chorando sem sequer saber o motivo em si e vai implorar ao céus para que esse sentimento dentro de você passe. Qualquer dia você vai descobrir o verdadeiro significado da saudade e vai entender que ela não machuca, apesar de sufocar, pois é uma das únicas provas de que valeu a pena. Um dia você vai aprender que lamentar não resolve nada, e então as coisas começarão a andar para frente quando você esquecer de olhar para trás, pois o passado é uma roupa apertada, que não nos serve. E qualquer dia desses você terá seu coração partido, suas expectativas frustradas e seus planos jogados na lama, mas só pra você aprender que ninguém vale a sua paz. Vai ver que a vida te ensina de uma forma tão indelicada aquilo que seus pais te ensinaram com tanto carinho. Você vai ver “amigos” virando a costas para você quando mais precisar, mas calma, você não precisa responder a maldade com maldade. Um dia você vai entender que tudo nessa vida tem efeito boomerang, e que quando volta o impulso é mais forte. Vai ver que números não importam, porque de que vale 100 pessoas andarem contigo se apenas 10 são seus amigos de fato? Será então mais seletivo. Entenderá que as coisas mais belas da vida estão nos pequenos detalhes. E que amores podem acabar do mesmo jeito que começaram, e ninguém tem culpa disso, é só a vida te chamando pra viver o que há lá fora. Vai aprender que não deve confiar em todo mundo quando você der sua cara a tapa e alguém que você ama vir e bater com força. Um dia você vai descobrir que felicidade não tem nada a ver com essas postagens bobas das redes sociais, e que o que não é postado é mais gostoso. Alguém um dia vai te fazer de bobo, mas isso não significa que todo mundo seja igual a essa pessoa ou que você tenha que se tornar o que te feriu. Vai aprender que amar é além do que podemos colocar em palavras. Você vai ter dias ruins, todo mundo terá, e você só precisa entender que nenhuma dor é maior ou menor que a sua, que ninguém pode julgar o que acontece dentro do outro. Você vai chorar, mas como diz Anahi em uma de suas músicas: Sempre há um verão depois do inverno. E em RBD: o sol sempre aparece logo após o momento mais escuro da noite.
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