#s: ouro sobre azul
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chcngmiins · 1 year ago
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" when i'm away from you, i'm happier than ever, wish i could explain it better , i wish it wasn't true. give me a day or two to think of something clever, to write myself a letter, to tell me what to do. "
o apartamento E2 da torre AURORA não está mais vago. quem se mudou para lá foi BAEK CHANGMIN, que tem VINTE E CINCO anos e, aparentemente, trabalha como INFLUENCER. estão dizendo que se parece muito com SANG HEON LEE, mas é bobagem. não esqueça de dar as boas vindas!
INFORMAÇÃO BÁSICA.
nome completo: baek changmin. apelido(s): bae, min. idade: vinte e cinco anos. data de nascimento: 24 de setembro. signo do zodíaco: libra. cidade natal: seul. localização atual: yongsan-gu, centro de seul. orientação: bissexual e bi romântico. ocupação: influencer. residência: apartamento de 40m². idioma(s) falado(s): inglês, coreano e alemão ( fluente ) || francês ( conversação ).
APARÊNCIA E SAÚDE.
cor do cabelo: preto. cor dos olhos: preto. altura: 1,80 m. tatuagens: nenhuma. piercings: nenhum. doenças físicas: nenhuma. alergias: pelo de gato, pólen e poeira. vícios: nenhum. uso de drogas: nenhum. uso de álcool: socialmente.
black paint and ammo, got bodies like rambo. rest in peace, please, light up a candle. this the life of a vandal, masked up, and i’m still in CELINE. designer crimes or it wouldn’t be me.
o começo da vida foi fácil - simples - um tempo descomplicado. nasceu com uma colher de ouro na boca , o pai um adorado governador no caminho para reeleição , em um caminho que eventualmente levaria a casa azul e a mãe , uma talentosa atriz de teatro prestes a fazer a mudança para as grandes telas de cinema. por algum tempo, não houve nada com que se preocupar , até que o ego do pai transformou uma casa pacífica em um campo de guerra . 
queria com veemência que a esposa abandonasse a carreira para cuidar de si e dos filhos, algo que a mulher fortemente se negou a fazer - e portanto foi removida da família , surpreendida com papéis de divórcio e impedida de ver as crianças. changmin sabia que devia jogar obedecendo as regras de quem tinha poder sobre sua vida , e portanto, nunca questionou a decisão do pai ; embora hoje , seja um arrependimento. 
a mãe faleceu quando ainda era adolescente, e sequer teve permissão de atender seu funeral. porém , depois disto, o medo que sentia do pai pareceu dissipar como a neblina sendo ofuscado por um amanhecer , e a rebeldia começou com vingança. 
tudo que lhe importava era o teatro , e não queria ter nada haver com as várias caridades e aparições públicas do pai e dos irmãos , muito ocupado com produções de annie. era sua maneira de se manter conectado a matriarca de quem lembrava pouco - mas para o progenitor , simplesmente era fútil e emocionalmente burro , como foi a ex esposa. não demorou a cortá-lo da boa vida , uma vez que se recusou a ir pra faculdade mesmo com as boas notas e créditos extracurriculares.
porque seu personagem está em haneul complex?
changmin têm uma persona online imponente , mas apenas com o dinheiro das poucas campanhas ainda não consegue se sustentar e para isto conta com o apoio do irmão mais velho, que para a felicidade do pai tornou-se um juiz celebrado. seu maior interesse no complexo é começar uma série explorando os "fantasmas" dos apartamentos e as histórias por trás daqueles que se recusaram a ser esquecidos ali.
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hamdeokcomplex · 4 months ago
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NA DOKYEOM: entrevista com os treinadores
quinta-feira, após a final de basquete
Mais uma vez, é euforia que preenche a quadra de basquete da Pyeongchang Olympic Venue, mas também, assim como após de todas as finais disputadas durante os Jogos Nacionais de Verão deste ano, reina também o sentimento de encerramento. Para a torcida dos Gangnam Titans, porém, é possível que este encerramento seja pontuado por certa melancolia, após chegarem tão perto de conquistarem o ouro nacional, apenas para vê-lo ser tomado pelas mãos dos Hamdeok Sea Lions, cuja torcida - e seus jogadores - celebra em êxtase após a conquista de mais uma medalha de ouro para a já extensa coleção do complexo.
Contudo, apesar da festa azul e dourada reinar ao fundo, é o rosto do treinador Dokyeom que está em foco neste momento, para sua entrevista final do campeonato.
Repórter: Treinador Na, essa foi uma partida difícil! Algum comentário sobre o desempenho dos seus atletas?
Dokyeom: Difícil foi acompanhar o segundo e terceiro quartos! Não podem me julgar por me desesperar, essa era a final do campeonato nacional! Ainda assim… (um sorriso) Foi um jogão, não é mesmo? Apesar de um desempenho que poderia ter sido bem melhor nos fatídicos quartos que falei, no fim eles saíram vitoriosos e é isso que importa!
Repórter: Você tem algo a dizer sobre seus oponentes desta noite? Como dissemos, foi uma partida desafiadora e os Titans pareciam ter a vitória garantida por um momen-
Dokyeom: HA! Vitória garantida? ‘Ta de brincadeira, né? Meus Sea Lions jamais entregariam um jogo de bandeija assim. J-A-M-A-I-S, Jamais! Foram adversários desafiadores, sim, mas isso por que nossos estilos de jogo são muito similares. É sempre um desafio jogar contra alguém que é praticamente seu espelho. Se eu jogasse contra mim mesmo, saberia que seria um enorme desafio, por que sou bom demais no que eu faço!
Repórter: E como se sente como treinador do time campeão dos Jogos Nacionais deste ano, treinador?
Dokyeom: (um sorriso de canto) Não é nada de novo sob o sol, não é mesmo? Mas devo dizer que fiquei apavorado por um momento, quando me tiraram de quadra, mas eles jogaram muito bem mesmo sem a minha excepcional mentoria. Admito que estou orgulhoso do bom trabalho que fizeram.
Repórter: E o que- Ei, treinador Na? Aonde vai? Nós não terminamos e-
Dokyeom: Já respondi perguntas demais. Vou comemorar! Bye-bye!~
Repórter: Ora, de novo isso? Ele é com certeza… Peculiar. Não percam, sempre ao fim do dia de competições, a conversa exclusiva com os treinadores dos atletas competindo nos Jogos Nacionais de Verão!
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flitmuses-nova · 7 months ago
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CANDY / RAYNAR / KIT
Altura: 1,73m (1,80) / 2,1 m / 1,90m
Idade: 25 anos / 29 anos / 35 anos
Apelidos: Candy / Abominável Homem das Neves / Bulldoze
Nacionalidades: UK Reino Unido e DK Dinamarca / SE Suécia e DE Alemanha / US Estados Unidos e CA Canadá
Nível de poderes: II / III / III
Tempo de acampamento: 3 anos / 16 anos / 23 anos
Armas:
Passio (escudo) Pulseira de ouro branco com pingente de coração cravejado de diamantes
Desiderium (arco-e-flecha) Pulseira de ouro rosado com pingente de rosa cravejado de diamantes
Perfume de Eros que dá paixão EXTREMA por alguns dias
Katharos (lança dois gumes bronze/ouro, divisível) Soco-inglês que também se divide em dois, mais finos.
Stormbringer (martelo) poderes de thor.
Botas aladas. Para voar e andar ligeiro.
Ele mesmo em touro de colchis
Lira de Morfeu que cria ilusões quando toca e usa a energia de preço
Zangetsu. katana de ferro estígio contra sombras e lança luz (o corte de S&B)
Poderes: Rosas mágicas / eletrocinese / mimetismo metálico
Habilidades:
 Reflexos sobre-humanos e sentidos aguçados.
Durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
Vigor e Força sobre-humana
Extracurriculares:
Membro da equipe vermelha de arco-e-flecha e esgrima. clube de teatro.
 Instrutor de Simulação de Ataques. Membro da equipe azul de queimada e parede de escalada. Individual da equipe de corrida de Pégasos.
Participando dos ferreiros e membro da equipe vermelha de queimada.
ENCONTROS:
Kerim x Candace (encontro 05, noite) LOCAL: Lago Olá! Vocês estão convidados a participar de uma atividade romântica na beira do lago. Não terão que entrar porque tudo está montado perto do Coreto! Nenhum lugar é mais romântico que o Coreto, certo? Um pequeno jantar está preparado bem na frente do local, um jantar romântico à luz de velas! Os incentivo a jogar um pequeno jogo com a estátua de Eros dentro do Coreto, que tal vocês tentarem fazer ele falar? Ah, sim, dizem que quando um casal tem tudo para dar certo, ouve-se uma música belíssima entoada por uma voz angelical que vem da estátua. Espero que consigam ouvir! IMPREVISTO: Ah, não. Ao invés de boa sorte fazendo a estátua falar, parece que vocês conseguiram um dos feitos mais azarados que poderia se ter. A estátua está chorando?? E as lágrimas são… vermelhas? Oh não, não! Saiam correndo do Coreto! O chão começou a tremer e o local parece que vai desabar. Mas não é… não é um terremoto. A água do lago está mais perto ou é impressão? Antes que consigam registrar, a água subiu o suficiente para chegar até a mesa e levar tudo embora! Parece que vocês vão ficar sem jantar.
Alina Coleman x Raynar (Encontro 01, dia) LOCAL: Campo de tiro ao alvo. Olá! Vocês estão convidados a participar de uma atividade romântica que envolve um pouco de competição… e um prêmio, claro. A competição consiste em quem fizer 30 pontos primeiro, ganhará uma garrafa do melhor vinho da adega de Dionísio! Lembrando que as Flechas valem 5 pontos cada, sem roubar! Após o fim da competição, um piquenique os espera embaixo da cerejeira perto do campo. Divirtam-se! IMPREVISTO: Durante o piquenique, os dois são atacados por formigas! A toalha infelizmente ficou bem do lado de um formigueiro e ninguém notou até que fosse tarde demais.
Yoon Junho x Kit (encontro 10, dia) LOCAL: Campos de Morango Olá! Vocês estão convidados a participar de uma atividade romântica nos Campos de Morango. Sob a luz suave do entardecer, aproveitem um passeio pelos campos floridos e desfrutem do aroma doce das frutas maduras. Mas esta noite, há uma surpresa especial: uma emocionante caça ao tesouro! Equipados com pistas e mapas, vocês embarcarão em uma aventura para encontrar o tesouro escondido entre os campos. IMPREVISTO: Uau! Parece que a caça ao tesouro terá desafios mais intensos do que o esperado. Durante o percurso, a trilha é perturbada por obstáculos elementais que surge tão de repente que um de vocês quase se queima! Primeiro, vocês chegam a uma área cercada por anéis de fogo que surgem do chão. As chamas dançam e criam barreiras que bloqueiam o caminho. Como passar sem se queimar? Talvez haja um padrão ou pontos específicos onde as chamas são mais baixas ou uma maneira de controlá-las temporariamente. Segundo, parece que o mapa fornecido leva para o riacho zéfiro… mas de onde veio tanta água? Como chegarão ao outro lado?! O que antes era apenas um fio de água agora está bem cheio, nem dá para saber a profundidade! Do outro lado, porém, está um baú. O final do percurso. Para chegar lá terão que ultrapassar esses obstáculos. A recompensa iria valer a pena…. se as formigas não tivessem devorado todo o lanche disponível ali dentro.
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maratona1d · 4 years ago
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Pedido cm o Zayn, é o casamento deles, depois de idas e vindas eles vão finalmente se casar e fazem duas cerimônias, uma no modelo tradicional britânico e no dia seguinte uma cerimônia segundo a religião da família do Zaynido cm o Zayn, é o casamento deles, depois de idas e vindas eles vão finalmente se casar e fazem duas cerimônias, uma no modelo tradicional britânico e no dia seguinte uma cerimônia segundo a religião da família do Zayn
Meu amor eu não sei muito sobre o assunto sobre ele, pesquisei um pouco sobre ambas as culturas e espero que esteja do seu agrado♥️🥺 ( me perdoem caso alguma coisa não seja ou ficou de fora)
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Imagine com Zayn Malik
Estarem prestes a se casar não foi uma tarefa fácil, as tradições tão diferentes traziam consigo uma grande carga que muitas vezes lhe causaram discussões e até pensarem em desistir um do outro, sem contar os problemas normais de um casal e a carreia de cantor de Zayn Malik. Desde o pedido de casamento, até no fim resolverem como iriam proceder à futura cerimônia havia sempre empecilho no caminho em relação à cerimônia e chegando assim à decisão final de terem dois casamentos, uma grande loucura que fariam por amor.
Como ambos já residiam em Londres e a festa da cultura de Zayn levava mais de um dia, preferiam começar os preparativos para o casamento no estilo britânico primeiro. O período de preparativos praticamente ficou nas mãos da wedding planner que contrataram para facilitar o processo com suas carreiras agitadas.Quando o dia finalmente chegou S/n parecia estar uma pilha de nervos, suas damas de honra e algumas mulheres da família que se preparavam junto à ela, sempre estavam de alguma fora dando apoio para que se sentisse melhor e um Proseco sendo servido para começar a celebração ajudava um pouco. A tradição pela mais amou ter em seu dia especial era: Algo velho, algo novo, algo emprestado, algo azul. Sua avó sempre falava o quanto isto era importante é traziam sorte e prosperidade para o casamento então ela fez questão de cumprir usando os brincos antigos de sua mãe os mesmos que foram usado em seu próprio casamento, de novo ela comprou um lindo colar para combinar um dia anterior, emprestou a pulseira da sorte de sua irmã e como algo azul quebrou o tabu de usar lingerie branca em sua noite de núpcias, vestindo por debaixo de seu vestido de noiva uma linda lingerie azul bebê rendada.
“ É a sua vez querida.” Seu coração gelou no mesmo instante ao ouvir essas palavras, ainda não conseguia acreditar que atrás daquelas portas da enorme igreja Zayn a esperava, só de pensar que ele á veria em seu vestido branco justo, todo trabalhado em pedrarias, seu cabelo solto com uma coroa e um lindo véu para acompanhar, tudo que sempre quis. Finalmente às portas de abriram, a música tocou, seu a segurava pois sentia que poderia desmoronar naquele instante ao olhar seu noivo chorando a vendo caminhar até o altar. Suas mãos tremiam quando ele as segurava olhando-a de canto enquanto o padre falava.
“ E todos aqui presentes são testemunhas que eu Zayn Malik aceito você S/n S/s como minha legítima esposa, para amar, cuidar e respeitar e estar ao seu lado na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte nos separe.” E um lindo anel dourado foi colocado em seu dedo.
“ E todos aqui presentes são testemunhas que eu S/n s/s aceito você Zayn Malik como minha legítimo esposo para amar, cuidar e respeitar e estar ao seu lado na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte nos separe.”
“ Eu voz declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.” O padre decretou e uma salva de palmas foi dada quando o casal deu um doce beijo cheio de alegria e paixão. Lindos confetes foram jogados ao saíram da igreja para o local aconchegante da festa.
Os convidados estavam se divertindo na recepção do casamento, canapés e bebidas estavam sendo servidos. Logo veio o grande tumulto de solteiras para tão sonhado buquê
que Louis Tomlinson queria fazer questão de jogá-lo longe quando Eleonor o pegou. O jantar realmente está incrível, todos pareciam alegres em seu próprio mundo, na mas dos noivos Zayn e S/n trocavam carícias discretas e muitas palavras afetuosas, os fazendo lembrar que tudo o que passaram havia válido a pena.Uma das melhores partes da festa foi o lindo discurso após o pai de S/n a fazer chorar com seu discurso todo meloso e Zayn todo nervoso, Liam seu padrinho foi o que realmente animou a festa trazendo à tona varias historias constrangedoras que passou ao lado de seu melhor amigo, tirando muitas risadas dos convidados presentes.
O momento da primeira valsa foi tão intenso e cheio de paixão, a música lenta sendo tocada ao fundo, os passos desajeitados de Zayn, o sorriso de S/n sob seu peito, todos os passos que haviam ensaiado certamente não saíram como planejado mas o importante era o amor e a paixão que exalava neste casal, que aos olhares envolta admirando-os sabiam que ali havia um amor puro e verdadeiro.
Já com seu casamento no estilo muçulmano foi totalmente diferente, bem mais reservado. dois dias antes do casamento houve em casa da noiva. Estavam lá todos os amigos da família dela, a casa estava decorada. Com as suas longas barbas e as suas túnicas, os homens mais velhos estavam sentados em círculo, afastados do resto dos convidados. S/n estava lá em cima, com as mulheres e crianças da família se divertindo feliz, dançando e rindo com as amigas, era como uma despedida de solteira, onde houve a cerimônia da henna, as mãos e os pés de S/n foram decorados com henna para ser o amuleto da sorte e um símbolo de fertilidade.
O casamento diferente do britânico em uma mesquita, Foram feitas leituras de versos do Alcorão, tudo era tão novo e diferente para ela, onde está cerimônia suas vestes bem mais cobertas e nada que pudesse se dizer vulgar aos olhares dos mais antigos membros da Família Malik, mas com muitas joias de ouro que trouxeram elegância, Não foi necessária a escolha de damas de honra ou pajens,pois Zayn teve que entrar com sua família abrindo a cerimônia ao som de tambores, sendo seguido pelos convidados que foram recebidos pelas mulheres da família de S/n, Assim que todos estacam acomodados, foi a vez da noiva entrar. E por mais que ali sua segunda vez a emoção ainda foi a mesma,
A troca de votos também teve seu diferencial com os deveres da cultura muçulmana escrita no alcorão. Em seguida, Zayn deu à ela uma linda jóia, um anos com pedrinhas de rubis um presente especial para marcar o início da vida de casados. O que S/n amou sobre o casamento muçulmano era o quão foi mimada e seus trajes tão lindos e exóticos. O jantar do casamento ao contrário dos britânico, os homens jantavam de um lado, as mulheres e crianças do outro. E só após terminarem a refeição pode ir de encontro a ela, a festa se seguiu com música tradicional da cultura, após terminar a primeira noite Zayn a levou para a casa em sua “ primeira” ou segunda noite de casados.
No dia seguinte, o casamento muçulmano foi comemorado num almoço na mesquita, obrigatoriamente, os homens e as mulheres tiveram que comerem separados, onde puderam celebrar mais um pouco deste momento, mesmo não sendo permitido em nenhum momento fotos que pudessem registrar este acontecimento. Depois de 4 dias, foi feita uma recepção de casamento na casa da S/n, onde ele a levou para que as famílias se tornem simbolicamente uma só.
Doando-lhes total liberdade a partir daquele dia para desejada lua de mel em Paris.
“ Babe isto foi uma loucura né? Pensei que conseguirmos.” Sentados a grama num lindo piquenique ao por do sol S/m passava seus dedos sobre os cabelos de Zayn.
“ Eu tinha certeza que sim.” Levantou-se para olhá-la. “ Amor depois de tantas idas e vindas, nós nos tornamos um casal mais forte do que nunca, vendo Zayn e S/n de 5 anos atrás quando nos conhecemos aqueles idiotas imaturos, eles nos fizeram o que somos hoje, pois sem eles este momento talvez nem pudesse existir.” Ele falava sabiamente do fundo de seu coração.” Você é a mulher da minha vida e eu nunca duvidei disto.”
“ Eu te amo sabia?”
“ Eu também te amo minha esposa.” Selou seus lábios. “ Nunca vou me cansar de dizer isto. Minha esposa.” Riu. “ Minha magnífica e adorável esposa.”
Escrito por: @imagines-de-uma-potato
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imagines-1directioner · 5 years ago
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Pedido de @harrybeezz : eu queria algo inspirado em “notice”, do little mix, como se fosse alguma situação na rotina do casal. Deixo o boy a seu critério 😊
Bom amor, eu não tinha escutado a música antes de você menciona-la, então se não estiver do jeito que você imaginou mil perdões. Ainda sim adorei escrever o imagine! Amo fazer one shot inspirado em música. Espero que goste e obrigada por ter mandado o pedido. Se der, me conta o que achou, tá legal?
Boa leitura 🧡
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O barulho do filme rolando na televisão da sala já estava se tornando sonolento para S/N, que tentava ao máximo se manter acordada, enquanto seu noivo assistia o longa concentradíssimo.
A maratona de filmes era o programa sagrado de todo domingo, mas como já era tarde e todas as luzes da casa se encontravam apagadas, o sono acabou vindo sem avisar.
S/N se deitou no peito do rapaz e fechou seus olhos lentamente. No entanto, após alguns segundos, ela sentiu a mão de Liam acariciar sua bunda devagar e subir para sua perna, repousando-a naquela região. Por mais que as carícias de Liam estivessem sendo super relaxantes na coxa da garota, aqueles toques lhe despertaram um certo fogo, que agora seria difícil de apaga-lo.
- Adoro quando você faz carinho na minha coxa, sabia? - sua voz saiu fraca mas sexy, porém não percebida nesse sentido por Liam, que apenas continuou as carícias no corpo da mulher.
A pele da garota arrepiava com os dedos leves dele, passeando lentamente pela parte de trás de sua coxa, instigando S/N a fazer alguma loucura, no bom sentido é claro.
Como seu noivo estava atento ao filme, nem notou que a mulher havia tirado a calcinha disfarçadamente, uma vez que a roupa utilizada por ela facilitava a ação. S/N vestia uma camisola azul clara, fina e curta, a preferida de Liam, mas hoje, por alguma razão, ele não deu muita bola para a peça favorita no corpo da moça.
S/N pegou a calcinha de renda preta e elevou a peça até os olhos de Liam, que encarou a noiva com um sorriso sacana em seus lábios.
- O que é isso amor? - perguntou rindo fraco.
- Minha calcinha - respondeu óbvia.
- E por que você tirou?
- Você está devagar hoje viu? Como não notou o clima nesse lugar?
- Será que estou no mesmo lugar que você? - o rapaz brincou enquanto S/N revirava os olhos.
- O sexo está no ar dessa sala amor, meu corpo está implorando por você.
- A gente só estava assistindo o filme meu bem, não sei quando brotou esse clima para te deixar com tanto fogo - Liam sorriu para a garota, que agora estava de pé, em frente ao rapaz.
- Você me deixa assim.. - S/N pegou o controle da tevê e abriu a sua playlist no Spotify, indo exatamente naquela que adorava ouvir quando sentia seu corpo sedento pelos beijos e toques de Liam. O rapaz, apenas observava a cena com um sorriso safado no rosto e sabia que sua noiva não o perdoaria pela sua falta de atenção - Já que você não fez nada a respeito, acho que terei que assumir o controle por aqui.
- Sinta-se à vontade babe - S/N sentou-se no colo de Liam devagar e o ajudou a retirar a camiseta, deixando a mostra seu abdômen definido. A garota rebolava ao som da música sedutora que saía das caixas acopladas à televisão e um beijo lento se iniciou. O homem apertava a cintura da garota com força e as mãos dela, deslizando sobre sua nuca, despertou o tesão que faltava para que toda a pegação de fato acontecesse.
- Vamos para o quarto? - ele perguntou baixo, bem próximo ao ouvido de S/N, que se arrepiou inteira ao escutar a voz grossa de seu noivo, um pouco alterada por conta da situação.
- Não.. Aqui está perfeito - respondeu entre gemidos enquanto sentia os beijos molhados de Liam serem depositados em seu pescoço - Você vai implorar por mim, está me ouvindo? - a garota segurou o queixo do rapaz e lhe deu um último beijo antes de se levantar.
S/N dançava de maneira sexy a próxima música que tocou aleatoriamente em sua playlist. A cada movimento, Liam sentia seu membro endurecer mais rápido. Os lábios já estavam com gosto de sangue pela forma em que ele os mordia, demonstrando o desejo de ter a mulher a sua frente em seus braços.
- Já que você não tirou minha camisola, terei que fazer isso sozinha.. - ela retirou o pijama com calma enquanto mexia sua cintura no ritmo da música. S/N estava totalmente nua e Liam não aguentou assistir aquela cena e não poder fazer nada. Sendo assim, caminhou até a noiva e agarrou sua cintura com a pegada que só ele tinha.
- Já estou implorando por você - seus olhos pedindo por sexo arrancou um sorriso malicioso dos lábios da garota, que empurrou seu noivo de volta até o sofá, dessa vez com o corpo na horizontal. A mulher deitou-se sobre ele e sentiu o volume na parte de baixo, sendo essa uma oportunidade de ouro para provocar Liam mais um pouquinho.
Uma de suas mãos apertaram de leve a região e um gemido abafado saiu da boca do rapaz, fazendo a garota sorrir instantaneamente.
- Seu gemido é o melhor som que eu já ouvi - disse com uma voz sexy e o beijou ferozmente enquanto pressionava de leve o membro de Liam, ainda coberto pela samba canção preta. As mãos do homem foram até a bunda desnuda de S/N, apertando-a de forma prazerosa e por fim um tapa estalado foi dado em uma das nádegas da mulher, que suspirou alto ao sentir o impacto da mão grande de Liam bater contra sua bunda.
- Eu também sei brincar - falou com um sorriso safado no rosto.
- Acontece que hoje, quem manda nessa porra sou eu! - a garota levou sua mão até o cós da peça que ainda estava no corpo do noivo e a tirou rapidamente. S/N passou a mão por toda a extensão do pênis ereto de Liam, causando-lhe sensações boas demais para serem finalizadas, mas como hoje era sua noiva quem estava no comando a alegria do rapaz durou pouco, já que ela parou a ação e saiu de cima de dele devagar.
- Ah amor, estava tão gostoso - Liam resmungou quando percebeu que seu prazer foi interrompido e abriu os olhos, vendo S/N em pé novamente.
- Senta - disse autoritária.
Ela sabia exatamente o que fazer para deixa-lo completamente maluco, e não perdeu tempo quando ele obedeceu a ordem da garota. S/N por sua vez, caminhou até ele e sentou devagar enquanto arranhava às costas de Liam. Os dois soltaram gemidos altos quando sentiram aquela sensação gostosa estar acontecendo.
- Você está me torturando.. - a voz de Payne saiu falha e jogou a cabeça para trás, encostando-a sobre a almofada do sofá.
- Acho melhor o senhor aguentar, porque eu mal comecei - S/N sussurrou no ouvido do rapaz e logo iniciou as reboladas que deixavam Liam louco.
Os gemidos de ambos ainda eram baixos, mas à medida que a velocidade foi se intensificando o volume dos gemidos aumentaram, assim como o prazer do casal. A garota quicava com força em cima do membro de Liam, que guiava a mulher com as mãos em sua cintura, apertando forte aquela parte que era uma das preferidas dele. Aos longo da transa, o rapaz levou sua mão até a parte de trás do cabelo de S/N, puxando-a para um beijo intenso. Com o início do beijo, os movimentos foram desacelerando e uma onda de êxtase percorreu o corpo de Liam com a última rebolada de sua noiva, ainda com seus lábios colado nos dela. S/N sentiu o líquido quente entrar em contato com sua intimidade e sorriu quando Payne gemeu satisfeito.
- Meu amor, você é incrível.. - falou ainda com a respiração ofegante.
- Gostou? - perguntou saindo de cima dele e deitou-se no sofá com os olhos fechados.
- Muito - um sorriso leve surgiu nos lábios da moça ao ouvir a voz de seu noivo, mesmo que estivesse cansada para expressar qualquer reação.
Liam, ao vê-la de olhos fechados e respirando fundo, não pensou duas vezes em deixar sua quase esposa mais contente.
- Você não gozou, não é princesa.. - ele distribuiu beijos sobre a parte inferior da coxa de S/N e ela, ao sentir os lábios quentes dele próximo a sua intimidade, riu abafado- Mas não se preocupe, agora vai ser a minha vez de te fazer delirar.
- Ainda bem que você notou..
___________________________
xoxo
Ju
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renaultportugal · 4 years ago
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ALPINE A110 LÉGENDE GT 2021: o espírito Grande Turismo na sua versão mais intensa
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A Alpine apresenta o A110 LÉGENDE GT 2021, uma edição limitada de apenas 300 exemplares para a Europa. Através desta interpretação, o A110 LÉGEND GT 2021 sublima o A110, conferindo-lhe uma inédita elegância. Baseado na versão Légende, o A110 LÉGENDE GT 2021 reinterpreta os códigos do coupé GT, sendo equipado com o motor de 292 cavalos do A110S, oferecendo uma combinação única entre conforto e prestações.
Após o sucesso do A110 LÉGENDE GT lançado em 2020, o LÉGENDE GT 2021 é um modelo sem precedentes, com uma nova interpretação do design, e uma combinação única de motor e chassis.
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Duas combinações de design para dois territórios de expressão
Apresentando uma nova cor – Prata Mercúrio Silver mate -, o A110 LÉGENDE GT de 2021 também está disponível com a cor Azul Abysse, já conhecida na gama. Os monogramas Alpine coloridos na cor de ouro, as jantes Grand Prix de 18" com aros recortados em cor de diamante e as desportivas pinças de travão pintadas na cor de ouro, oferecem um contraste subtil às duas cores da carroçaria. As luzes traseiras de LED translucidas dão o toque final distintivo, entre o A110 LÉGENDE GT 2021 e os outros A110.
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No interior, os bancos Sabelt® Comfort, reguláveis em seis posições, apresentam dois acabamentos: couro castanho âmbar ou couro preto, qualquer um deles também presente nos painéis das portas. O posponto castanho ou cinza é realçado pela marcação central no volante. Outros elementos diferenciados incluem o revestimento de microfibra Dinamica, assim como inserções de carbono brilhante, com um tecido cobre na consola central, écran do painel de bordo e saídas de ventilação. Os tapetes e o apoio para os pés de alumínio do lado do passageiro completam a atmosfera acolhedora e o espírito Grand Touring desta edição limitada do A110 LEGEND GT 2021. Sob o consola central, uma placa numerada dá ainda maior exclusividade a este modelo.
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Seja na cor Prata Mercúrio fosco, com o harmonioso interior preto, realçando um visual moderno e tecnológico, seja em Azul Abysse combinado com o couro castanho âmbar, destacando um ambiente elegante e requintado, a escolha é uma questão de gosto e personalidade. A experiência de condução é que não muda, sendo, definitivamente, Alpine: agilidade, conforto e desempenho marcam presença!
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Especificações técnicas de alto nível
A par do elegante design exterior e habitáculo distinto, o A110 LÉGEND GT 2021 destaca-se pela inédita combinação chassis/motor. Baseado na versão Légend, adota o motor de 292 cavalos, com escape desportivo e sistema de travagem de alta performance, até então apenas disponível no A110S, para oferecer um equilíbrio entre conforto e desempenho nunca antes visto no A110. 
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Como todos os Alpine, é construído sob um chassis de alumínio leve, com um motor central traseiro e suspensão dianteira e traseira de triângulos sobrepostos. O motor turbo de 1.8 litros oferece 292 cavalos, para um binário de 320 Nm, entre as 2.000 e as 6.400 rpm. O peso pluma e a transmissão automática de dupla embraiagem, permitem que o A110 LÉGEND GT 2021 demore apenas 4,4 segundos dos 0-100 km/h e alcance uma velocidade máxima de 250 km/h, em circuito. Para além das caraterísticas técnicas específicas desta edição limitada, destaque, também, para o equipamento de série abundante: sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, camara de retaguarda e sistema de áudio Focal são apenas alguns exemplos. Assim, o A110 LÉGENDE GT 2021 oferece o equilíbrio certo entre conforto e comportamento dinâmico preciso, tornando-se fácil de conduzir diariamente.
Como garantia adicional de exclusividade e distinção, o A110 LEGEND GT 2021 será limitado e numerado a 300 unidades, apenas disponíveis para a Europa.
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Faça a reserva através da app da Alpine
O A110 LÉGENDE GT 2021, como todas as versões do A110, pode ser reservado através da App da Alpine. Primeiro, precisa de fazer o download da aplicação (app) através das lojas iOS/Android e criar a sua própria conta. Assim que concluir o processo de registo, passa a ter acesso a todas as funcionalidades da app da Alpine, incluindo a receção de notificações sobre as últimas notícias e novidades da Alpine ou reservar o seu automóvel. A reserva pode ser feita com um simples click e, se mudar de ideias, pode sempre receber o reembolso do seu depósito, em qualquer altura e sem quaisquer custos associados. De seguida, escolha um Centro Alpine e desloque-se para converter a sua reserva numa encomenda. Nesta fase, ainda pode alterar as especificações do seu Alpine. Assim que oficializar a encomenda, passa a ser um novo membro da família Alpine.
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A110 LÉGENDE GT 2021
Motor
Número de cilindros: 4
Nº de válvulas por cilindro: 4
Cilindrada: 1798 cm3
Potência máxima: 292 cv (215 kW) às 6,400 tr/min
Binário Máximo: 320 Nm das 2000 às 6,400 rpm
Combustível: Gasolina
Transmissão
Traç��o: Traseira
Caixa: Caixa automática de dupla  embraiagem, 7 velocidades
Chassis
Chassis: Estrutura em alumínio (96%)
Suspensão à frente/atrás: Triângulos sobrepostos
Carroçaria: Coupé (colocação do motor central traseira)
Diâmetro de viragem entre passeios/muros: 11.64 m/11.74 m
Travagem
Travões: Pinças compactas em alumínio, com travão de mão integrado
Diâmetro discos dianteiros: 320 mm
Diâmetro discos traseiros: 320 mm
Pneus à frente: 215/40 R18
Pneus atrás: 245/40 R18
Peso
Peso mínimo: 1,134 kg
Peso bruto: 1,359 kg
Prestações
Velocidade máxima: 250 km/h
0-100 km/h: 4,4 s
0-400 metros: 12,6 s
0-1000 metros: 22,9 s
Consumos / Emissões WLTP(1)
Emissões de CO2 (g/km) (combinadas):��153-158
Consumos combinados (l/100km): 6.8 - 7
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mysingular-a · 4 years ago
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XVII - L'etoile - Ariadne
Na legenda embaixo da carta, em francês, a grafia ambígua dá margem a numerosas leituras: Le Toille, Le Toule (que seria uma variação da palavra "fonte" em occitânico), Le Toi iIle ("a ilha do Tu", em francês). Este Arcano será para nós L'Étoile, A Estrela. Nele se vê uma mulher nua ajoelhada embaixo de um céu constelado. Sob as estrelas, uma estrela: o ser humano em sua verdade.
O Arcano XVII representa o primeiro ser humano nu do Tarot, antes dos Arcanos XVIIII, XX e XXI. É com ela que começa a aventura do ser que atingiu a pureza, o despojamento. Além das aparências, ela não tem mais nada a esconder, só precisa encontrar um lugar sobre a terra. A atitude d'A Estrela evoca a piedade e a submissão: ajoelha-se no templo, ou diante de um rei ou rainha. Podemos, então, dizer que ela honra o lugar onde se estabelece. Seu joelho apoiado no chão pode também ser um sinal de enraizamento: ela encontrou seu lugar na terra e está em comunicação com o cosmos.
Na numerologia do Tarot, o 7 é o mais alto grau da ação no mundo (ver pp. 76, 80, 82, 97). Existem numerosos vínculos entre A Estrela e O Carro: ambos se enraízam na terra; no dossel d'O Carro brilham doze estrelas que indicam sua relação com o universo. Mas se O Carro penetra no mundo como um conquistador, um viajante ou um príncipe inseminador. A Estrela atua no mundo irrigando-o, nutrindo-o. Os seios nus da personagem evocam a lactação, e poderíamos ver nas estrelas que pairam acima dela uma alusão à Via Láctea. Essas estrelas, em número de oito, nos indicam que uma perfeição é almejada aqui: a perfeição da doação.
A Estrela é um ser totalmente ligado ao mundo. Um de seus vasos é como que soldado a seu corpo, como se estivesse colado em seu quadril, e o outro se prolonga na paisagem. Podemos ver aí a imagem de uma água espiritual (amarela) e de uma água sexual ou instintiva (azul-escuro) nutrindo juntas o meio ambiente. É possível que um desses dois vasos seja receptivo e capte a energia do rio azul, enquanto o outro vaso derrama nele uma luz estelar. Sobre a testa da mulher, uma lua laranja evoca a inteligência que se tornou sabedoria receptiva, que lhe permite transmitir a força universal que passa através dela, simbolizada pelo céu estrelado. É também um ser de carne, que faz parte da natureza. Em seu ventre arredondado, o sinal que ela traz na altura do umbigo evoca um germe de vida.
Ela espalha fertilidade, ao seu redor surgem árvores de folhagem laranja e uma delas tem frutos amarelos. Aquilo que se recebe do alto, A Estrela, canal de uma generosidade universal, derrama na terra para fertilizá-la. Aqui, o trajeto itinerante d'O Louco, da energia primitiva, se detém para dar lugar a uma comunicação com a humanidade. O ser generoso se torna uma fonte inesgotável, recebendo e doando em um mesmo movimento de purificação. Do ponto de vista do trabalho psicológico, podemos dizer que A Estrela, purificando seu passado, purifica seu futuro e seu entorno.
Ela doa ao seu entorno e a si mesma, sem nada exigir em troca. À medida que sua ação se desenvolve, ela fertiliza e aclara a paisagem, terra, areia, árvores, água. A grande mancha negra que aparece no Arcano XIII, tornada fundamento misterioso do Arcano XV, encontra aqui sua expressão sublime sob a forma de um pássaro que, do alto de uma árvore, prepara seu voo em direção ao ponto negro das estrelas. A força emanada do centro do uni­ verso (simbolizado pelas estrelas) desce em direção ao ser humano, purifica a terra e volta para o universo, em um movimento de eterno retorno. A figura do pássaro pode também evocar a Fênix que sempre renasce de suas cinzas (encontramos também essa figura no Dois de Copas e no Quatro de Ouros). Nesse sentido, A Estrela é tanto o canal do infinito como da eternidade.
Se quisermos ver sua ação de um ponto de vista negativo, diremos que A Estrela esbanja ou exige em vez de doar. Ela será representada, às vezes, dilapidando sua energia em direção ao passado, assombrada pelas neuroses sem solução da criança interior. É então um ser vampírico, perpetuamente insatisfeita, que se sente permanentemente mal-amada, invadida ou abandonada e que, sem jamais ter intenção de se doar, permanece em constante reivindicação afetiva, sexual e energética. A Estrela se torna, então, um poço sem fundo, ou se encontra, ao contrário, possuída por uma paixão do excesso, sem discernimento.
Ela pode se metamorfosear em uma desavergonhada impudica ou ainda um ser tóxico que polui os rios, envenena a vida espiritual ou material de seus próximos. Simbolicamente, A Estrela é a guia espiritual que levamos dentro de nós, ligada às forças mais profundas do universo, à divindade. É o desconhecido de nós mesmos no qual podemos ter fé: nossa "boa estrela".
JODOROWSKY Alejandro; COSTA Marianne. A estrela. In: O CAMINHO do Tarot. [S. l.: s. n.] 2016. cap. Segunda parte p. 245.
Imagem 1: Ariadne Deserted by TheseusMartin Archer Shee (1769–1850)
Imagem 2:  Bacchus and Ariadne - Akerstrom, Jonas (1759-95)
*Após ser abandonada por Teseu na ilha de Naxos, Ariadne se encontra através de Baco. Encontra com seu poder, sua própria versão de feminilidade, de seus prazeres e suas vontades, até se expandir em constelação. Qual é seu lugar no mundo? 
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sulan1809 · 5 years ago
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Zero - Curiosidades sobre o robô mais badass da Capcom
Zero(ゼロ) é o deuteragonista da franquia Mega Man “X” e o principal protagonista de Mega Man Zero e um importante coadjuvante em Mega Man “ZX”. Na série clássica, Zero é o sucessor de Bass e a maior criação do Dr. Albert W. Wily, que o concebeu principalmente com o propósito de destruir Mega Man, o androide azulado de seu pior inimigo, o Dr. Thomas Light. Sendo um Maverick Hunter da mais alta classe na série “X” e um herói lendário na série Zero, ele é um guerreiro obstinado que não hesita em agir. No entanto, por trás de sua atitude fria e sem emoção, há uma alma ferida.
Fisionomia
Zero proeminentemente ostenta um esquema de cores vermelho. Em sua primeira aparição, a armadura de Zero era redonda na maioria das vezes, com um esquema de cores vermelho, preto e branco e protetores de ombro brancos com uma insígnia estilizada em "Z" no ombro esquerdo. Seu capacete é pontiagudo e apresenta um cristal azul afiado em contraste com o cristal vermelho suave de seu parceiro, “X”. Talvez sua característica mais marcante seja seu longo cabelo loiro que fluía livremente, fazendo Zero parecer ardente em comparação com o esquema azul mais legal e consistente de “X”. Quando Serges dos X-Hunters reconstruiu as partes de Zero, ele atualizou o corpo, incluindo placas de ombro reforçadas, além do Z-Saber, que se tornou sua marca registrada desde Mega Man X2. Outras melhorias foram os protetores de braço aprimorados (em contraste com os aerodinâmicos originais) e as articulações das pernas, com propulsores de air-dash aprimorados e coberturas banhadas a ouro, juntamente com uma armadura torácica mais espessa e maior. Um pequeno dispositivo de "backpack" também é adicionado como unidade de armazenamento e recarga para o Z-Saber. A primeira versão de Zero era aparentemente apenas um protótipo "incompleto", já que sua segunda versão, a definitiva, é o esboço mostrado nas blueprints dos projetos de Wily para sua maior criação em The Power Fighters. Assim como "X", a fonte de energia de Zero é a energia solar. Seu material corporal é composto de uma liga de titânio "Z" e é equipado com mecanismos peculiares chamados Z-Brain (lente da cabeça) e Z-Heart (lente do torso), que ocultam um poder desconhecido. Devido à mudança de designer de personagem do artista na série Mega Man Zero, pelas mãos de Toru Nakayama, Zero recebeu uma revisão de design. Sua armadura é mais leve e mais humanoide, e ele recebeu um capacete mais aerodinâmico para apresentar uma aparência muito mais elegante. Ao contrário de sua forma anterior, os braços de Zero não podem se transformar em Busters como na série “X” e, em vez disso, mantém suas armas fixadas no coldre ao redor de seu corpo replicado. O corpo que Zero tem na série Zero é um vermelho mais brilhante do que o corpo original exibe.
Personalidade
Zero, antes do confronto com Sigma, era muito violento e incontrolável. Muitas vezes ele soltava gritos selvagens, e ria psicoticamente especialmente durante sua luta contra Sigma. Para o desespero do comandante dos Maverick Hunters, o “Maverick Rubro” obteve maior vantagem na batalha, no entanto, ele ainda conseguiu ganhar a luta quando o cristal de Zero começou a brilhar na forma de um "W", aparentemente causando dores em sua cabeça. Sem pestanejar, Sigma acerta um soco no cristal de Zero, nocauteando. O Vírus Maverick(イレギュラーウィルス Iregyurā Wirusu) teve efeitos diferentes nos corpos de Zero e Sigma: Enquanto o vírus corrige a programação defeituosa de Zero, em Sigma, o vírus sofreu mudanças e se adaptou à própria programação de Sigma, fundindo com sua mente para se tornar o Sigma Vírus com o qual ele poderia manipular Reploids, dobrando-os à sua vontade. Sigma liderou os Maverick Hunters, mostrando-se um pouquinho arrogante e convencido, até o momento em que ele decidiu que os humanos estavam detendo o potencial dos Reploids então, ele decidiu se rebelar contra a humanidade. Externamente, Zero costuma ser frio e sem emoções, até mesmo com seus parceiros Maverick Hunters, Mega Man “X” e Axl. No entanto, é mostrado que ele tem a capacidade de se importar com os outros. Zero mantém a calma na maioria das circunstâncias. Não importa o que seus inimigos lhe façam, ele sempre é capaz de apresentar uma resposta. Zero sempre demonstrou uma tendência a se sacrificar pelo bem dos outros. Ele também mostra aversão por mortes de inocentes. Isso é evidenciado em sua luta contra a implacável política da Neo Arcadia que persegue os Reploids inocentes na série Zero; ele até prometeu pessoalmente a Sage Harpuia que não haveria mais soldados da Resistência a se ferirem enquanto ele estivesse por perto. Embora Zero não demonstre abertamente, ele também parece desejar a paz e a harmonia entre Humanos e Reploids. Porém ele também afirma que não vê problemas em lutar, ao contrário do seu amigo muito pacifista, “X”. Outra característica notável dele é que, apesar de seu grande poder, Zero vê "X" como o superior Maverick Hunter e o considera um herói, embora ele não se veja como tal. Um grande exemplo disso está no final de Zero em Mega Man X6: Um cientista desconhecido que estava realizando o processo de selamento perguntou a Zero o que aconteceria se o mundo enfrentasse uma nova crise. Zero simplesmente responde que o mundo está em boas mãos(��X”), mesmo quando ele tiver partido desta pra melhor. Em Mega Man Zero, o personagem titular teve seu corpo robótico drasticamente alterado para um corpo humanoide, e nesta série, ele é o principal aliado de uma jovem chamada Ciel, que comanda a Resistência, uma organização que luta contra o regime tirânico da Neo Arcadia, comandada por Copy-X. Em Mega Man “ZX”, Zero é representado por um Bio-Metal, inicialmente utilizado por Girouette, mas logo em seguida é passado para o(a) protagonista, Vent/Aile, que ao combinar os dois Bio-Metals, “X” e “Z”, transforma-se no Mega Man “ZX”. Em Teppen, um game de cartas, Zero é apresentado juntamente com Leon S. Kennedy, Cammy White, e Sigma, em um trailer chamado Haunted by Memories; nesse trailer, Zero é visto como um robô ultra-violento que durante o seu despertar em um futuro distante, foi intitulado Maverick, mas após o seu conflito com Sigma, ele foi reformado como um Maverick Hunter, lutando ao lado de seu parceiro, “X”.   
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cafessociety · 5 years ago
Note
💍 + victaria (it's funny cuz their shipname remembers me of::: dedo no ~~ e gritaria kdpaosdkasd)
send me 💍 + A SHIP and i’ll tell you—
where they get married
A Maria queria muito mesmo casar na Itália, lá na Igreja onde ela foi batizada por motivos -sentimentais-, porém o Victor viria a ser rei né e bem que seria um escândalo se ele casasse em qualquer outro lugar que não a Austrália. Casaram na Catedral de St Mary.
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when they get married ( ie what time of day, what month and season etc. )
Casaram em março, no domingo, no calor de Sidney;; mais ou menos às nove horas, como geralmente acontecem os casamentos reais. 
what traditions they include ( do they get married under a chuppah and crush a glass, garter toss, ‘something borrowed, something blue,’ etc. )
O Victor não é tão supersticioso quanto a Maria, então basicamente todas as tradições foram ela que incluiu no casamento. Ela não se olhou no espelho com o vestido de noiva no dia do casamento, fez um furinho no véu pra “receber sorte” e deu pro Vi o pedacinho de metal, que seu pai e irmão usaram nos próprios casamentos, pra afastar maus espíritos. Ela também usou a liga na coxa pra no fim do casamento ele poder tirar e jogar pros convidados, afinal se ela não tivesse usando uma o seu sapato direito seria jogado e ela não queria perder o seu Jimmy Choo exclusivo. 
what their wedding cake looks like
É um bolo gigantesco, com cinco andares, decorado com florzinhas azuis e violetas e muito glacê branco. No topo uma espécia de buquê de flores de açúcar gigantesco, que faz o bolo se destacar ainda mais. O bolo era de pão de ló com frutas, não enjoativo para o calor do dia.
….who smashes cake into whose face
A Maria!!!!!! Hahahahaha, depois que eles cortam o bolo com a espada e tudo mais, bem tradicional, ela iria fazer como se fosse dar na boca dele mas ia acabar sujando toda a bochecha dele, de propósito, pra então ir e limpar com beijos um pouco indecentes demais prum casamento.
who proposed to who first 
O Victor que a pediu em casamento, sem dúvidas. Primeiro que ela nunca faria isso, na cabeça dela isso é totalmente o dever do homem, uma mulher não poderia fazer isso, e também por ele ser um príncipe herdeiro ela não tinha toda essa posição pra poder pedi-ló. Foi sem dúvidas um dos melhores momentos da vida dela e ela nunca beijou o Vic com tanta emoção como naquele momento.
who walks down the aisle and who waits at the altar 
A Mari andou até o altar com o pai e o Victor ficou esperando no altar.
what their wedding dresses / suits / other look like
Ele usou o uniforme militar, que a Maria literalmente quase babou quando viu (tinha como ele ficar ainda MAIS bonito?? era quase injusto), com o cape e as medalhas e tudo certinho. Já o vestido dela foi a coisa mais extravagante, e até um pouquinho brega hahaha. Ela sonhava com casamento desde criança então o vestido sempre foi idealizado pra fazer ela parecer e se sentir como uma princesa, e agora que ela realmente estava se tornando uma o vestido foi o mais próximo possível a um de conto de fadas. Branco, com um véu gigantesco.
what their wedding colour scheme is and what sort of decor they have
A paleta de cores é bem neutra, tudo em tons nudes mas ainda assim colorido; lilás, azul claro, verde claro. O casamento teve muitas, mas muitas flores mesmo e talvez o Vic tenha ficado um tiquinho (ou muito) irritado com isso, mas a decoração ficou a cargo da Maria e da Verena, então ele não podia esperar menos. Fora isso o resto da decoração foi bem clássica e clean, já que teve muitas flores mesmos (imagine o casamento do Whindersson só que ao quadrado qq).
what flowers are in the bouquet ( if applicable. bonus: what do the flowers mean? )
O buquê da Maria foi de orquídeas brancas simplesmente porque são as flores preferidas dela. Tinham algumas violetas no meio só pra seguir a paleta, mas fora isso o buquê foi quase todo branco.
what their vows are ( eg poetry, traditional, improvised etc. )
O Victor com certeza falou os votos tradicionais, bem simples e polido, talvez adicionado alguma coisinha no fim pra não ficar tão impessoal. A Tonie também falou os votos tradicionais só que adicionou umas piadinhas/comentários no meio ( “Prometo te respeitar, e a Imogen também” “Prometo te amar incondicionalmente, contanto que meu cabelo não fique cheirando a fumaça”) e fato: a Maria não tirou a parte do “prometo te obedecer” porque pra ela isso faz parte do casamento.
if anyone’s late to the wedding
A Maria atrasou, tenho certeza kkkkkkkkkkkk. Não muito mas pelo menos uma meia hora, dando um sustinho, mas logo alguém deve ter avisado que ela surtou porque a tiara não parava no cabelo dela e que o esmalte branco não estava perfeito.
who’s in the bridal parties / groomsmen / other
A madrinha da Mari é a Verena, óbvio, junto com a Candy, e a daminha foi a Cassie! Já do lado do Victor é o Gus e o Hak (vejo tretas).
what their bridal party / groomsmen / other are wearing
A Antonnieta deixou a Nena a vontade pra vestir o que ela quisesse, ela confia total no senso de estilo da prima, então não viu problemas em deixar isso em aberto pra ela; mesmo pra Candy. A Cassie usou um vestidinho típico de daminha, branquinho e comprido, com uma faixa roxinha na cintura e uma coroa de flores. Os padrinhos foram normais: de terno.
who gives speeches at the reception ( bonus: what do they say? recount a sweet memory or two between them? tell an embarrassing story? )
Acho que o Lorenzo super daria um discurso??? Hahahaha, algo do tipo “Eu fui obrigado a ouvir 1001 motivos do porque deveria tirar férias na Austrália e agora eu finalmente entendi o porquê. A corte italiana não aceita devoluções, viu Victor?”. O pai dela também falaria algo, contaria uma história bonitinha de quando ela era criança ainda e falaria como ela cresceu. A Verena com certeza daria um discurso, alfinetando o Vic até não aguentar mais, certeza. A própria Maria falaria também, falando de quando ela percebeu que estava apaixonada por ele e que ele era o the one. Victor acabaria falando alguma coisa, provavelmente sobre quando ele viu ela pela primeira vez, ou sobre quando percebeu que queria casar com ela.
who catches the bouquet( s )
Eu vou falar a Verena de novo sim!!!! Maria bem “Qual dos príncipes daqui você achou mais bonitinho??” sem nem saber quem a Nena realmente queria, hahahaha.
what their wedding photos are like ( are they sweet, with the couple holding hands or kissing or ~gazing into each others eyes~? are they silly, with a snapshot of the ‘cake-smash’ moment? or are they artistic, with one of them facing the sunset or holding their bouquets? )
A maioria provavelmente foi bem formal, padrão realeza australiana, mas ela deve ter convencido ele a tirar umas mais “fofinhas” pra ela guardar de recordação só pra eles e colocar em quadros no quarto, etc.
what sort of food they have at the reception
Acho que mais comidas típicas lá da Austrália mesmo??? Carne de canguru, pro horror de boa parte dos convidados, e coisas assim. Mas muito vinho italiano também.
who cries first during the ceremony
Maria!!!!! Ela chora muito fácil, provavelmente ia começar ainda na Igreja, extremamente emocionada. Ia chorar nos discursos e também na primeira valsa do casal.
how wild their reception gets ( who dances the best, who gets drunk first, etc. )
Da parte dos noivos não muito, a Maria não bebe e o Victor não faria showzinhos, eu acho, hahahaha. Talvez os padrinhos tivessem que ser colocados em lados opostos do salão, e alguém tivesse que ir supervisionar o Tristan pra ele não beber ainda mais, mas fora isso tudo sobre controle.
what their rings are like
Victor deve ter dado um anel de noivado maravilhoso sem dúvidas, algo com diamantes, do jeito que a Mari gosta. Já as alianças propriamente ditas: de ouro, um pouco mais finas que as normais, com a data do casamento gravada por dentro.
what sort of favours they have ( heart shaped sparklers, mini champagne bottles, personalised candy etc. 
No nome da Maria foi dado um terço, junto à um bem casado claro, para todas as mulheres. Em nome do Victor, um conjunto de charutos para os homens.
where they go for their honeymoon
Itália!!!! Se o Victor não foi pra lá antes, então agora ele foi. Foram pro hotel mais exclusivo da Costa Amalfitana, cercados por prais maravilhosas e onde a Tonie tentou ensinar, falhamente, ele a falar italiano.
something memorable that happens during the party / ceremony ( do they run out of ice and someone goes to get it in full formal wear on foot, does anyone fall asleep in the middle of the party, etc. )
Humm, com certeza quando o Vic tira a liga da perna dele com os dentes. Completamente memorável e algo que deve ter causado muito choque, principalmente nos mais velhos. 
who officiates the ceremony
Um padre, claro.
what song their first dance is to
Retirando qualquer contexto de mundo seria a mais clichê possível: Lover da Taylor Swift OU Photograph do Ed. Mas caso contrário seria a valsa tradicional.
who gives who away as they walk down the aisle
O Damiano, pai da Maria Antonietta, leva ela até o Victor.
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septbellatrix · 5 years ago
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Já era esperado que BELLATRIX SEPT-ASTÝRIAN estivesse matriculada em nossa instituição — você esquece que ela é uma PRINCESA vinda de OTTAWA, CANADÁ? A carinha de VINTE ANOS não esconde a fama de ARROGANTE E IMPIEDOSA, mas é sabido que seu lado FRANCO E VALENTE compensa. Se não tivesse sangue azul, eu diria que é uma descendente de KAYA SCODELARIO, porque não poderiam ser mais idênticas!
A B O U T
Se lembrava da vez mais marcante em que gritou com o Rei, durante um jantar em família, por lhe ter sido negada a permissão para ao invés de consumir o banquete real, ir perseguir esquilos nas florestas escuras, gélidas. Tinha dez anos. Essa lembrança vinha acompanhado de um som ardido, do tapa que levou no rosto por ter desafiado o absoluto, tão detestável, Rei e pai. O sangue azul escorrendo da bochecha, esse proveniente do corte que foi aberto pelo contato da pele alva da garota com uma das unhas de ferro de Louis IV — tinha implantado no próprio corpo unhas de ferro porque eram melhores condutoras de eletricidade, ao invés do simples tecido gerado pelo seu próprio organismo —, só não manchou o seu vestido porque tal era negro, mas a falta de manchas não apagou o acontecimento.  
Na noite do incidente, ela não se debulhou em lágrimas, não deixou de fazer as suas tarefas escolares (que ela e seus irmãos recebiam diariamente dos tutores anciões) e não questionou a mãe sobre as atitudes do pai quando essa foi lhe contar histórias para dormir. Sabia o porquê de ter sido corrigida, já tinha ouvido as razões mais de uma vez. Quando agia de modo errado, havia uma consequência, e as consequências eram rígidas porque, de acordo com o seu tutor favorito, o Canadá já foi visto como fraco pelos outros países/reinos, quando se retraiu das guerras para sarar as próprias feridas. Se o Rei fosse gentil e benevolente e passasse essa conduta para os próprios filhos, a tradição de governantes rígidos deixaria de ser uma realidade e o Gigante do Norte não mais seria temido. O tamanho, o tutor dizia, não era nada se a falta de atitude predominasse. Nunca mais poderiam ser vistos como gentis, pacíficos, inclusivos, porque essa era a imagem que precedeu o progresso e era relacionada ao antigo Canadá. Tinham que se manter duros, inóspitos, implacáveis, porque o contrário representava um mundo em que os vermes vermelhos eram vistos como iguais dos divinos azuis, e isso era inaceitável.  
“A sua família, nobre Bellatrix, só se mantém em posição de honra desde que essa se fez presente porque o pai do seu pai, e o pai desse, não trataram seus filhos como flores delicadas. Ao invés disso, receberam castigos, prensas e mutilações, como as rochas que são. Você sabia, senhorita Bellatrix, que os diamantes são formados através de intensa pressão? Eles não são acariciados, nem reconhecidos como valiosos, até que apresentem o próprio valor, depois de terem sido provados. Você não é um diamante, não brilha, não tem valor agora, mas se provar-se forte e radiante depois das provações, aí ganhará os títulos e só então poderá se autodeclarar como valorosa, especial” disse o tutor para a caçula em uma manhã nevosa de intensos estudos. Ela e seus irmãos não tinham aulas conjuntas porque estavam em graus diferentes de conhecimento e as idades divergiam, mas ela conseguia lidar com a solidão. A garota tinha os olhos focados na janela enquanto ouvia as palavras do velho ecoarem pela sala grande, e por mais que não quisesse prestar atenção porque eram distração, observava as formas dos flocos de neve, as quais se sobrepunham à visão que a janela dava.
O Castelo Gelado, como era chamado, tinha visão para toda Ottawa e para um lago, que se tornava puro gelo nos dias mais frios do inverno. Depois das guerras, o castelo original que ali existia foi aniquilado e lá foi construído pelos seus antepassados, os primeiros Reis e Rainhas que o Canadá já teve, a fortaleza mais magnânima que já existiu no Norte. Os Sept-Astýrian, por mais que frios, nunca foram individualistas e foi assim que a Casa se permitiu continuar no domínio por tanto tempo. No começo, eram empresários petroleiros, e os recursos que o dinheiro podia comprar foram só o necessário para que tão logo quanto demonstraram predominância de azuis entre membros da família, se autointitularam os merecedores do trono e assegurados por meio de alianças através de casamento e troca de recursos com famílias tão fortes quanto eles, ali ficaram. Toda vez que alguém com um sobrenome que não fosse semelhante ao do Rei começava demonstrar interesse em um golpe, a própria família se unia para aniquilar os possíveis inimigos, independente das próprias rixas as quais sustentavam. Casamento entre familiares também não é um escândalo nessa casa e é inclusive encorajado, em busca de manter a pureza não apenas referente ao sangue azul, mas da família também. Nunca foram incomuns, no entanto, casos de próprios membros da Dinastia Sept-Astýrian assassinando outros para subirem ao trono.  
Sendo a terceira na linha de sucessão, por ser a caçula de dois irmãos, já deixou passar pela própria cabeça a possibilidade de que um dia, no fundo da sua genoma, a vontade de ser uma rainha se plantaria e ela se tornaria uma regicida, obrigada a assassinar os irmãos na busca pelo poder. Não gostava de pensar nessa possibilidade, mas era uma Sept-Astýrian. Amava seus irmãos, mas só teria algum valor se demonstrasse para o pai que era mais do que uma herdeira inútil, gastadora de recursos, como ele mesmo intitulava os próprios filhos.
Não fazia distinção entre os próprios herdeiros. De acordo com o pensamento controverso do Rei, a genitália não influencia a capacidade intelectual que alguém tem para reinar. Seria uma vergonha para a memória da própria mãe se acreditasse que mulheres, principalmente as com sangue azul, eram menos do que homens. Era filho da grande Cassiopeia, primeira do seu nome, que reinou sozinha por duas décadas depois de o Rei, Louis III ter morrido em uma rebelião de vermelhos.  
Justamente por ter crescido sem distinção, teve acesso aos melhores professores que uma princesa pode ter, intensas aulas para o aprendizado de manejo de armas brancas e, é claro, acompanhamento minucioso do desenvolvimento dos seus poderes. Sua infância foi rígida, seguindo o padrão Sept-Astýrian de criação, mas isso não deixou que a personalidade marcante de Bellatrix se desenvolvesse. É conhecida por ser fria, assim como a temperatura das terras das quais vem, cautelosa, traço familiar que permitiu a sua família permanecer no poder por tanto tempo e eletrizante, tanto que já foi relatado que a simples presença de uma herdeira Sept-Astýrian em um c��modo é capaz de deixar a atmosfera mais pesada, tão letal quanto excitante.  
Não é muito aberta a novas amizades porque foi ensinada que só pode confiar na própria família, e que tudo o que precisa existe no círculo social preestabelecido pelo seu rei absoluto. Apesar disso, a curiosidade a qual abriga dentro de si pode ser a porta para o seu envolvimento com pessoas além dos seus irmãos, o que seria uma novidade.
E X T R A S
A família real é constituída pelo Rei Louis IV, a Rainha Andromedae II, ambos da Dinastia Sept-Astýrian (primos de primeiro grau), e seus três filhos. O atual herdeiro do trono, a filha do meio e Bellatrix, caçula. São conhecidos por, além da continuidade e longevidade da dinastia,  terem cabelos escuros e olhos tão intensos quanto a energia elétrica que são capazes de controlar.
A Casa Sept-Astýrian governa com punho de ferro desde que se retirou da Primeira Guerra da Nova Era. O Canadá teve tempo de se recuperar da perca de autonomia que teve ao dar apoio total ao RANU, e enquanto a Segunda Guerra ocorria, o país esteve fechado para interferência estrangeira, uma vez que a prioridade era estabilizar a situação interna. Enquanto não estivessem fortes para recuperarem a própria identidade, o poder bélico e pintarem na mente internacional uma imagem de um Canadá agora autônomo, poderoso e não apenas o irmão mais novo de RANU, não voltariam a interagir com os outros países.
Agora, dispostos a voltarem a serem ativos no cenário internacional, a sua situação interna era um bom exemplo de como se saíram bem na tarefa. Os governantes assumiram pensamento maquiavelista e, em busca de controlar as revoltas de vermelhos, de tempos em tempos permitiam um representante desses assumir cargo de destaque entre os azuis, em busca de passarem a falsa sensação de meritocracia. O pensamento majoritário do povo canadense vermelho era o de que seus governantes, ainda que azuis, só estavam lá porque tinham escalado seus caminhos até o alto e, se fossem persistentes o bastante, conseguiriam o mesmo.
Alguns vermelhos, principalmente os ativistas e intelectuais, notam a jogada política que ocorre atrás dos bastidores, mas a situação econômica é estável o bastante para que não seja o estopim de uma revolta vermelha mais significante. As menores que estouram são facilmente gerenciadas pelo exército do país.
Auto-suficiente no que se diz respeito a recursos, as interações internacionais do Canadá são predominantemente de exportação, visto que sua presença é significativa quando se trata de energia (gás-natural e petróleo) e de recursos naturais, tais como zinco, urânio, ouro, níquel, alumínio e chumbo. Desde a Primeira Guerra, também tem contribuições importantes para o setores bélico e industrial.
P O D E R
Eletrocinese.
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prosa-verso-e-poesia · 6 years ago
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Hell’s Angels
Os olhos têm aquela expressão vazada de maldade inocente, de suprema condescendência, como dos ídolos talhados em ouro e prata à luz das tochas, indiferentes às cerimônias e ao borbulhar das paixões e sacrifícios humanos; a macia pele do rosto de dezenove anos incompletos transparece e crepita, mas não se deixa tocar e, se o faz, o seu tato é de borracha ou vinil, porque os jovens de dezenove anos incompletos são pequenas monstruosidades portadoras do aleijão psíquico, faltando pedaços como um ombro para se chorar, um olhar atento, o gesto brusco no vácuo do antebraço consolador; os lábios congelados na frase de Peter Pan "eu sou a juventude eterna!”, a mão perpetuamente brandindo a estocada final na passagem do tempo. Um adolescente é sempre monstruoso porque desumano, assim como um deus, assim como um anjo, assim como você, Robi.
Eu o conheci precisamente no dia que completava trinta anos, dirigindo amargurada meu automóvel para o analista. Pensava: o Superman também tem trinta anos — mas o fato é que ele não existe, eu sim, e muito passageiramente, pelo visto. Fisgava-me freqüentemente refletindo sobre a minha transitoriedade e a imutabilidade da natureza. Esse mesmo céu, esse mesmo crepúsculo, essa mesma intensidade de tons avermelhados e laranja que contemplei aos quinze anos, estão agora testemunhando meus trinta, inalterados, imperturbáveis, tão odiosamente imutáveis, mas, se ter consciência disso é o preço da mortalidade, eu prefiro pagá-lo a permanecer nesse estado bestialício de eternidade inanimada como as areias, os corvos, o crepúsculo, as montanhas e o mais.
O que não deixa de ser putamente injusto, prosseguia pensando, quando o ronco de uma motocicleta ao lado do automóvel sobrepujou a música em FM como também os pensamentos acima descritos, além de todo o resto, o que acabou por irritar-me. Havia esquecido que deixara o vestido levantar exibindo as coxas, daí Robi, o motoqueiro, aparecer na minha janela, caninos pingando sangue.
Por segundos, foi como se estivesse me vendo lá fora, do outro lado da juventude, há dez, doze anos atrás, o sorriso entre tímido e malicioso, olhos irrequietos, inseguros, lábios naturalmente úmidos, cabelos emaranhados e elétricos como filamentos de cobre molhado e, Deus meu, que beleza!
Quando desviei o rosto tinha envelhecido o suficiente a ponto de fixar os olhos embaçados nos ponteiros luminosos mas, empurrando a dor para baixo, sete palmos no inconsciente, senti só irritação pela intromissão do rapazinho que perturbava meus pensamentos, minha solidão, minha maturidade, espiando, sem mais nem menos, para dentro do carro, com a mesma sem cerimônia que um bebê, escondido debaixo da mesa, espiaria as calcinhas das senhoras.
Devo acrescentar que, dentro de um automóvel, sinto-me tão absolutamente só e segura como no ventre materno e, além do mais, não havia notado as coxas. A bem da verdade, fiz tudo para livrar-me dele, mas o destino conspirou:
Destino I: Motoca seguiu-me até vaga da zona azul e, após observar divertido cerca de dezoito manobras humilhantes e mal sucedidas, ofereceu-se para estacionar o automóvel de madame:
Destino II: Acertou na primeira (não que fosse muito bom, ruim sou eu, especialmente se observada por crianças. Elas me põem nervosa).
Destino III: Obrigada / Você tem telefone? / Não me importa nem um pouco deixar que os homens fa . . . / Estou sem lápis / Mas quantos anos você tem? / Oitenta e cinco. Tem caneta? / Não saberia exatamente o que fazer com você / (Risinho pilantra, procura pedaço de papel na carteira) / 62-3145. Tchau, tenho hora no médico / Médico? / Analista / Pra quê o psiquiatra, garota? / Analista / É. Analista / Demora pra explicar / Eu telefono / Então telefona / Meu nome é Robi / Wood? / O quê? / O meu é Diana. Tchau. O tempo fluiu (como sempre).
Passaram-se duas semanas. Não paro em casa, mas o garoto tinha um faro diabólico. Sempre me pegava nos intervalos da muda de roupa, banho, jantar e outra escapada. Enquanto isso eu: a) estava sendo perseguida por um cineasta maldito; b) batia cartas comerciais; c) fazia um tratamento dentário intensivo; d) chateava-me com os amigos no bar; e) ou seja, merdava.
Certa tarde, final de expediente no escritório, eis Robi que surge ao lado da minha escrivaninha: vamos sair? Caninos pingando sangue. Sem saber como, ele vencera as estruturas de aço da burocracia e, munido de crachás, credenciais de apoio e um sorriso tentador, me apanhara sobre uma IBM, dois diretores afoitos e quarenta e cinco atentos funcionários entrincheirados na vastidão do expediente. Como se eu não tivesse coisa melhor a fazer no mundo que sair com ele. E não mesmo. Para mim a situação se afiguraria esmagadora, mas Robi era um caçador nato. De toda uma vasta multidão de admiradores, ele se destacara surpreendendo-me na minha própria cidadela. Ele, Robi, o motoqueiro. Era incrível.
— Sente-se, sorri divertida, já termino essa carta. Mas meus dedos tremiam. Cruzar ou não as pernas? Dirigir-me como agora ao meu ? e se ele dirigir-se à mim? Teria forças psicológicas para proceder aos processos e pareceres? Então era assim que eu sobrevivia? Aquele garoto de jeans, blusão de couro e botas de montaria, sentado displicente numa das poltronas da sala de espera, transformara-se no meu inquisidor, meu juiz de alçada, meu anjo vermelho, Lúcifer, o decaído, piscando de sua torre flamejante, reduzindo a cinzas e ao ridículo aquele santuário simétrico da burocracia. E não tinha consciência disso. Tanto melhor. Consciência tenho eu, por isso as coisas dão no que dão. Ficam mal paradas. A evidente oposição do garoto ao ambiente produzia-se como um fenômeno natural. Bastaria que ele (ou nós) acordássemos para que o encanto fosse desfeito. E as oposições são tão tentadoras , tão novela das oito, que eu já andava ansiando por uma paixão lamacenta. Na verdade, estava me atirando dentro dela. Com maiô executivo e tudo.
Saímos. No meu carro porque a moto estava quebrada. A princípio eu o fitava como se estivesse observando um formigueiro: com .curiosidade cientifica, ócio e nenhuma emoção. Puro divertimento. Dentes um tanto amarelados (feitos de doce de leite, desses com vaquinha no rótulo); olhos que jamais se fixavam no interlocutor, uma aflição mal disfarçada pelo paradeiro que dar às mãos, o crânio ligeiramente achatado, mas ao contrário do achatamento produzido pelo fórceps, bebê Robi parecia ter sido retirado da mamãe com uma forminha de tostex, Deus me perdoe, mas era só um defeitinho à toa; um belo nariz e um bom corte de cabelo, em camadas. Como James Dean, comparei mentalmente. Mas só mentalmente, não verbalizaria a comparação. Talvez ele não conhecesse James Dean. Talvez me achasse velha demais ao compará-lo a alguém antigo como James Dean. Imagino o que pensaria se exumasse coisas como George Raft ou Johnny Weismüller, tango, Tarzã, bolero e Gilda!
Mudando um pouco de assunto, estávamos num bar. Eu bebia vodca com suco de laranja, ele coca-cola. O problema não era propriamente a bebida, mas sim a falta de grana, explicou. A gente acostuma a não beber e também não fumar, vive-se de hamburgers e chiclete, é isso. Classe média alta paulistana, Robi estudava bastante, o colégio era um bocado puxado, tinha papai, mamãe, uma governanta romena (babá, neném) e só pensava em duas coisas: garotas e moto. E isso quer dizer que não pensava. Devaneava. Flutuava. Flanava. Fluía. Ele simplesmente existia! A frase de Nelson Rodrigues "toda mulher devia amar um menino de 17 anos" furou-me o ventre e atingiu em cheio o, digamos, coração. Depois havia lido numa revista feminina que o homem atinge sua potência máxima dos 13 aos 22 anos. Robi, com 19, estava na faixa. Ótimo. O problema nessa idade é que se pensa tanto em sexo que na hora de fazer quedamo-nos psicologicamente impotentes, em pânico. A realidade é tão besta comparada à fantasia, àquele ser esplendido que julgamos ser. Dos 13 aos 22 anos fazemos portanto muita ginástica. Física e mental. Mas nunca em sincronia, eis a questão. Nunca estamos onde devíamos estar, nunca estamos em parte alguma. A eterna dicotomia corpo e alma. E falando em dicotomia, a razão dos meus devaneios, no momento, fazia observações, aliás muito interessantes, sobre a sua (dele) conceituação de bem e mal. Para ele não existia. Porque, veja, garota, o que é legal pra mim pode não ser pra você, tudo é relativo, aquele mendigo fodido ali na esquina pode estar muito mais numa boa que nós aqui bebendo, meu pai se acha muito certo quando dá esmolas ou vai à porcaria duma missa, mas o mendigo pega à grana e vai comprar cachaça e o padre vai gastar o dinheiro nas corridas de cavalo e todo mundo então fica muito feliz pensando estar certo, era só não pensar ,porra nenhuma ou até cometer um crime que ia ter um sujeito feliz, sei lá, vai que o cadáver tivesse inimigos ou você própria morresse de tesão por sangue, tudo é um jogo, garota, o cara dança se não souber jogar; quer dizer, dança como meu pai, puta babaca, ou o padre viciado ou o mendigo da esquina... Menos você, Robi, pensei, julgando-os todos. Arquivando-os, classificando-os para poder controlá-los, dominá-los senão você se perde na floresta e começa a chorar de medo, neném. Fazendo voltar o filme do tempo, vi-me a mim própria dizendo aquelas s coisas. Com aquele mesmo ar de rarefeito desprezo: Mas, o coração é um. caçador solitário, sentenciei emocionada, Carson MacCullers tinha razão, e Flanery 0'Connor e todas essas irlandesas e irlandeses passionais, e até Faulkner, Scott Fitzgerald, inclusive você Robi, que nada sabe de nada, também com seu tacape envenenado.
Estávamos na época do Natal. Natal de 1976, amaldiçoado Natal fodido, mais precisamente no dia 22 de dezembro, sexta-feira, e Robi ,tinha um problema: a irmãzinha de quatro anos, faltava comprar o presente dela. Ele descobrira que Gugui (Maria Augusta) lhe daria umas luvas bacanérrimas de moto, tinham custado uma grana, garotinha genial a Gugui, ele precisava retribuir, saca? Não sabia com quê.
Uma boneca, sugeri irrefletidamente. Ele fez cara de "não dá pra inventar um presente mais criativo?" Fosse então por isso, comecei a defender veementemente a idéia: porque uma boneca voltou a ser um presente criativo, porque é o sonho de toda garotinha, porque hoje em dia tem bonecas geniais, porque era um presente que a Gugui não esqueceria, porque eu ajudaria a escolher e porque e porque. E perguntei quanto ele tinha porque, além de tudo, uma boneca custa uma nota preta. Robi espiou a carteira: uma quina e dois duques. Setecentos, somei e traduzi mentalmente, deve dar.
Mas a tal boneca custou. duas quinas que eu tive de ajudar a pagar. Enquanto ele pegava o dinheiro, meio sem jeito, eu argumentava: - Fica como um presente meu para a Gugui. Sem ela saber, claro. Papai Noel é invisível. E depois, até que eu gostaria de ter uma irmãzinha só para dar um presente como esse...
Ele me olhou como quem diz "não faz média. Paga e pronto". O.K. Robi; neném, vou ser clara. Para falar a verdade não ligo a mínima pra dinheiro, mas esta noite eu acho que tenho de suborná-lo. A você e à sua juventude. Pensava tudo isso enquanto ele guiava sem destino (a boneca no banco de trás), perdidos no trânsito pesado daquela cidade cheia de luzes, vozes arranhando alto-falantes, sinos transistorizados de Belém, reflexos dourados, homens sanduíche, lixo, gritos de crianças ensandecidas pela Noite Feliz.
E agora? O olhar dele desceu agudo, filhote de falcão da campina, sobre minhas pernas cruzadas. Senti-me desconfortável. Sugeri comermos. Ele disse está bem e eu olhei bem firme para frente. Não queria ver aqueles olhos, não queria ver aquele rosto, não queria ver aquela expressão especialmente perversa, infantilmente perversa, não queria me sentir velha demais, o outro lado do espelho desse rosto cuja expressão também já fora minha, e sabia, que ele pressentia haver algo errado comigo, essa minha pretensa segurança, pretensa maturidade, um vago movimento de mendicância, e que, por exemplo, nem ao menos eu gostava de mim, senão não prosseguiria por tempos imemoriais caçando aves implumes na orla do pântano. Se não estivesse ferida, estaria voando.
Fomos a uma cantina italiana. Ou melhor, eu o levei a uma cantina italiana. Garçons amigos, contas penduradas, etc. A luz avermelhada das velas incidindo sobre o xadrez vermelhinho das toalhas e lambendo-lhe o rosto, Robi ficava com uma expressão solene, de coroinha. Mas não era bem assim, principezinho do ritual de iniciação. Ajeitei-me na cadeira, pedi mais vinho, segurei sua mão debaixo da mesa (ele não admitia demonstrações em público), apalpei suas pernas musculosas debaixo do grosso índigo blue, pedi-lhe para afastar as coxas, mergulhei a mão com segurança, fechei os olhos e pensei: Meu Deus. Retirei a mão, voltei ao vinho. Robi continuava sério, olhando além da janela, além dos queijos, dos salames, dos presuntos que oscilavam sobre sua cabeça. Como quem acompanha o vôo de uma mosca, foi descendo a vista e perguntou o que está olhando? Eu disse nada / me deixa encabulado / porque? / fica me olhando assim / assim como? — mordi os lábios, não confessar nunca! Nada. Não quer mais vinho? Estendeu o copo, enchi, sorrimos. Não gostaria de ir para outro lugar? Os olhos negros baixos no prato foram levantando lentamente, emergindo da sombra com macia ironia, mas o foco não subiu além dos meus lábios. bem. Apague a vela, neném.
Sensivelmente alterada, informei-lhe que guiaria o automóvel. Não disse nada. Sentou ao meu lado num silêncio noturno de animal confiante. As ruas que percorremos estão na minha lembrança como um longo corredor recheado de espessa nebulosa cinza-chumbo varrida por vento escuro. De esquina em esquina, clarões e colares de luzes assaltavam a mente enevoada, mas, nem por isso, desviei-me do trajeto impresso em meu cérebro como uma fita gravada, alheia ao álcool, aos impulsos, à minha dor.
Bati a porta do carro. Robi, do outro lado, hesitava, olhando o pacote, retângulo negro de estrelinhas prateadas sobre o banco traseiro. É só uma boneca, ninguém vai roubar, ela tem destinatário. Encarou-me magoado — "é só uma boneca" — mas eu já não estava pensando nisso.
O quarto tinha um espelho redondo sobre a cama, e foi nele que eu e Robi nos vimos pela primeira vez. Aparentemente não havia nenhuma diferença: uma mulher de estatura média, cabelos castanhos sobre os ombros, rosto oval e pálido. Um homem, também de estatura mediana , cabelos, etc. Nada. Nenhum indício do buraco negro, o corte no tempo. Robi respirou fundo e agarrou-me por trás, grudando-se ao longo do corpo. Eu disse calma e ele me jogou no colchão como uma bola de pingue pongue. Oscilei umas duas vezes, o colchão gemeu dolorosamente. Deitou sobre mim, tentando desabotoar-me. Está perdendo tempo, eu disse levantando e me despindo. Cabeça pousada nas mãos, Robi sorria, preparando-se para assistir. Muito esperto. Despi-me rapidamente e fiquei olhando bem na cara dele. Pronto, eu disse, agora você. Desviou o rosto, sem graça. Com a mão esquerda foi tirando o blusão, a direita apagou a luz do teto, permanecendo apenas o foco avermelhado do abajur. Estava deitada, fumando, quando sua massa rija desabou sobre mim. Procurei seus lábios mas ele disse não, estou resfriado. Então. esperei. Você gosta assim? perguntou ajeitando-me de bruços. Abraçava-me com palmas e dedos gelados, comprimindo minhas costelas, machucando-as, em vez de acariciá-las. A coisa funciona só da cintura para baixo, como um vibrador elétrico, mas é bom, pensei, deixando-me penetrar rijamente pelas costas, usando, por assim dizer, só uma parte do meu corpo, como se o resto estivesse paralisado, ou morto, como se aqui ninguém suportasse um dramático relacionamento frontal, com beijos, orifícios, acidentes e cicatrizes, com um rosto, um nome, uma biografia. O prazer é bom, pensei, costuma ser forte, mesmo assim... Espiei Robi e seu desempenho: cabelos grudados na testa molhada, uma das sobrancelhas arqueadas de perversidade, lábios entreabertos para respirar, braços esticados, mantendo-me firmemente afastada de seu corpo para ver melhor. 0 que me chateia é esse distanciamento crítico, parece estar consertando a moto — essa máquina de prazer — está olhando a coisa funcionar, como seu próprio coração a bater fora do corpo, as engrenagens da máquina molhadas de suor e gosma orgânica, mais lento, mais acelerado, mais lento, agora rápido, acelere, mais rápido, mais rápido. Pronto. Terminou. Ouvi Robi ofegar. Continuei de costas. Estendi o braço e peguei um cigarro. A respiração agora era regular, pesada. Virei-me para olhá-lo: havia algo de comovedor — sempre há algo de comovedor — num jovem adormecido. Ficam tão desamparados. Braços estirados de sonâmbulo (os mesmos que me empurravam, potentes, há quinze minutos), mãos como dois pássaros gêmeos, aninhados, desvalidos, o sexo recolhido no meio das pernas, envolto em espumas de marés mortas, os músculos faciais desabados, descompostos, oferecendo-se e negando-se ao mesmo tempo, supremamente, a qualquer contato humano, fosse um soco ou um beijo, esse rosto inumano das crianças e dos deuses, esse destruidor florido por sobre quem paira agora essa atmosfera verde de piscina lunar salgada, esse vapor ardente e mortal, bafo primordial de mundos e canteiros de estrelas, de sentimentos em estado gasoso, sóis e planetas.
Bem, pensei, é tarde. Vesti-me rapidamente, em silêncio. Fechei a porta sem ruído. Desci. O saguão deserto. Ao entrar no automóvel ,vi o pacote no banco de trás. Essa agora, pensei. Carreguei essa boneca tempo demais, as juntas dos dedos me doem, o barbante áspero imprimiu marcas profundas, roxas, em cruz, nas palmas feridas, o seu peso é insuportável. Reunindo minhas últimas forças, consegui tirá-la do carro e levá-la até a portaria do hotel. Um empregado sonolento atendeu-me:
— É para o rapaz do 35. Acorde-o às seis e quarenta e entregue o presente. Com votos de Feliz Natal, pensei. Virei as costas e saí.
Guiando de volta para casa, eu me intrigava porque havia mandado o sujeito acordá-lo às seis a quarenta, porque especificamente seis e quarenta? Anoto mentalmente: perguntar ao analista.
(Márcia Denser, em: Os Cem Melhores Contos Brasileiro do Século, org. Ítalo Moriconi)
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pearlcscent · 2 years ago
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the-liten-blog · 7 years ago
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⠀ ⠀ ⠀ ⠀   L i t e n   ⠀♛ ⠀A e s t h e t i c ⠀
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⚜ Curiosidades
▪ Nascendo como uma princesa, desde criança Liten possuía grandes responsabilidades e expectativas depositadas em si, mas apesar de toda a pressão por ser uma herdeira direta do trono, ela nunca odiou a sua posição e muito menos pensou em renunciar ao seu título, pelo contrário, ela ama o seu povo e deseja ser uma líder que possa governar o seu reino de forma justa e sábia.
▪ Sua aparência delicada faz com que as pessoas duvidem da sua autoridade e capacidade, mas ao longo do caminho de volta ao seu reino, os obstáculos que precisa enfrentar a moldam, fazendo com que se torne uma mulher cada vez mais madura e forte, ainda que não fisicamente. Ela passa a ter grande influência em seu reino e tem o apoio da maioria dos ministros da Corte Real, que é algo essencial para sua ascensão. 
▪ A família real de Erkahan, possui ancestrais transmorfos ligados à família das aves. Sanmon, o atual rei, é um transmorfo  e consegue assumir mais de uma forma de ave, mas a sua principal é a de uma majestosa águia. Por causa disso, Liten acaba desenvolvendo uma certa preferência por animais desta classe, podendo até mesmo desenvolver um determinado tipo de comunicação com aves que possui muito contato e apego. 
▪ Não é novidade que uma princesa desde cedo precisa aprender sobre variados assuntos, desde política à disciplinas básicas como linguagens e matemática. Porém, a disciplina preferida da herdeira de Erkahan sempre fora Botânica, fazendo com que desenvolvesse o hábito de colher diferentes tipos para estudar e colar em seu diário por hobby, onde rabiscava informações e desenhos de inúmeras plantas do seu reino. Mais tarde, quando ela se perde e acaba parando no QG, Liten volta a criar um diário do zero, e as informações nele acabam ajudando Ezarel na alquimia.  
▪ O Cálice Sagrado é um objeto de extremo valor espiritual e imensa importância em Erkahan e Argedon, tornando-se um símbolo sagrado do matrimônio da família real. Durante a cerimônia de casamento de um membro da realeza com seu companheiro, deve-se beber do cálice para selar a união. Diz-se entre o povo, que se pode renunciar os seus dias de vida e aceita viver os mesmos dias que seu companheiro, assim como diz um trecho do juramento matrimonial “ Ao beber deste cálice compartilho do meu destino; Para que meus dias sejam os teus dias”. Ainda sobre a lenda, diz que os dias do consorte que são renunciados, podem vir a ascender em um descendente da linhagem para que se prolongue os dias do seu reinado.  
▪ Uma característica hereditária na família dela, são os olhos azul celeste com pigmentações lilás. Liten, assim como o rei Sanmon, possuem essa característica, que os denuncia principalmente dentro do seu próprio reino e do reino vizinho da ilha, por ser de conhecimento do povo. Porém, fora da ilha, poucos sabem deste detalhe. 
▪ Erkahan e Argedon possuem a estética dos seus reinos semelhante a estética oriental da Terra, tanto em arquitetura quanto em moda. Por este motivo, é muito comum o uso de muitas jóias especialmente na realeza, ornamentos de ouro e pedras preciosas e a valorização de tecidos bordados e estampados. Liten particularmente ama acessórios para cabelo, e um dos seus preferidos passou a ser um hairpin com haste de madeira que Ezarel a presenteou, enquanto ainda estavam no Q.G. da Guarda de Eel. ⠀ ⠀ Quer interagir com a personagem? Envia uma mensagem aqui que será respondido como ela. ♡
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withonedirectionz · 7 years ago
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Preference #09 - Ano Novo
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Meio atrasada? Sempre! Mas eu escrevi com tanto carinho que achei melhor publicar. Espero que gostem ❤ Até amanhã!
Harry
- (S/A), temos que ir! Já são onze horas! – Ouço Harry gritar da porta.
- Já estou indo. – Aliso o vestido olhando meu reflexo no espelho.
Minha barriga de cinco meses de gestação estava começando a aparecer e eu não poderia me sentir mais realizada.
- Você está linda, amor! – Harry sorri ao me ver e quando me aproximo dele para lhe dar um selinho o sinto acariciar minha barriga.
- Você também está! – Aliso seu terno preto e quando vou lhe beijar mais uma vez, minha barriga embrulha e eu saio correndo.
- (S/A), abre a porta! – Harry girava a maçaneta com força.
- Não! – Viro meu rosto para a privada novamente. – Está tudo bem, já vou sair. – Digo, quando consigo respirar novamente.
Tudo fica em silencio.
Depois que eu consigo me acalmar, aperto a descarga, vou até a pia e lavo meu rosto, escovo os dentes e arrumo meus cabelos.
- Harry? – O chamo quando saio do banheiro.
- Na sala, (S/A)!
Caminho até lá e vejo Harry sem seu paletó e gravata. Me sento ao seu lado e em seguida seguro sua mão.
- Eu já avisei ao pessoal que não vamos mais. – Ele diz me puxando para um abraço.
- No fundo, era tudo que eu queria. – O vejo sorrir. – Ficar em casa e de pijama.
- E eu não sei?! – Ele beija minha testa. – No meu ano novo, tudo que eu quero é ficar com vocês.
Niall
Termino de afofar a almofada e vejo Niall descer com uma camisa branca e calça jeans. Sorrindo.
- Você está lindo, amor! – Me abraço a ele que deixa um beijo na minha cabeça.
- Sabe a que horas o pessoal vai chegar? – Ele pergunta se afastando um pouco.
- Acho que em alguns minutos. – Digo olhando o relógio de ouro que foi meu presente de aniversário dado por Niall.
- Bom, e o nosso jantar? – Ele espia sobre o meu ombro para ver a mesa posta.
- Vai bem, obrigada! – Digo e o ouço rir.
Caminho para a cozinha dando uma olhada no forno que assava uma torta salgada, receita da minha mãe; uma tradição na nossa casa em véspera de ano novo. Assim que saio da cozinha, a campainha toca e é Niall quem abre a porta.
Ambas famílias estavam ali, cheios de casacos e pratos nas mãos para complementarmos nosso jantar. Após nos cumprimentarmos, vamos todos para a sala de jantar preparar a mesa.
- Antes de começarmos o jantar, queria dizer que sou muito grato por ter minha família aqui, minha esposa e a família dela que tanto nos apoiou, desde o início. – Seguro o braço de Niall para chamar a atenção dele. – Sim, querida?
- Eu gostaria de dizer que também sou grata por te-los todos aqui, e que sou feliz todo dia por ter você, Niall, ao meu lado. – Sinto meus olhos marejarem. – Por isso, quero dizer, aqui, com todos juntos, que estou grávida.
Louis
A casa dos meus pais sempre foi agitada, jantares, chás da tarde, almoços e por ai vai; nesse ano, ao contrário de todos os outros, passaríamos o Reveillon com alguns amigos que costumavam ser os mais presentes em nossa casa.
“Soube que os Tomlinson vão para sua casa essa noite…” Enviou Maya enquanto eu me arrumava.
“Sim. Como soube? ” Fecho o vestido azul clarinho coberto de rendas e sento na cama para calçar os sapatos de salto preto.
“Minha mãe. É a sua oportunidade de fisgar o Louis. Sabe, aquela história do beijo à meia noite…” Reviro os olhos, até parece que eu faria algo assim.  
Depois de pronta, me jogo no sofá e continuo o papo conturbado com Maya; ao ouvir a campainha tocar, vou até a porta com meus pais para cumprimentar o pessoal, deixando meu celular sobre o sofá.
Depois do jantar, faltavam cerca de dez minutos para a virada do ano; fomos todos para o jardim da casa, com espumantes e taças. Meu pais e os de Louis caminhavam mais à frente conversando e rindo de algo. Aparentemente, seus irmãos mais novos haviam ficado em casa para os pais aproveitarem um pouco mais e Louis os levaria para casa mais tarde.
- Então, quer dizer que você não gosta da superstição do beijo à meia noite? – A voz de Louis vem um pouco distante.
- Nunca disse isso. – Respondo com o nariz empinado.
- Então posso te beijar a meia noite? – Ele pergunta e eu vejo um sorriso em seus lábios.
- Também nunca disse isso. – Abro um sorriso envergonhado e ele se aproxima.
Nossos pais começam a gritar uma contagem regressiva e Louis me abraça pela cintura.
- Feliz ano novo! – Ele diz centímetros antes de encostar seus lábios nos meus.
Liam
- Liam, vamos nos atrasar! – Digo a Liam que passa a mão pelos cabelos mais uma vez me fazendo revirar os olhos pela impaciência. – Parece uma princesa se arrumando.
- Eu vou te mostrar a princesa quando nós voltarmos. – Ele me mede com o olhar e eu reviro os olhos mais uma vez.
- Não vai me mostrar nada, você vai estar tão bêbado que não vai nem lembrar seu nome.
- Pague para ver, (S/A)! – Ele berra quando eu saio do quarto.
Vou para o carro e me sento no banco do carona e envio uma mensagem avisando que chegaríamos atrasados por que “Liam está se arrumando como uma princesa”.
Ao chegarmos, desço do carro emburrada e só cumprimentos meus sogros bem. No meio do jantar, quando Liam começou a fazer discurso de bêbado, bufei e subi para seu antigo quarto, sentindo o cheirinho do seu perfume favorito.
- (S/A)? Está tudo bem com você? – Ouço a voz de Liam antes do mesmo ligar a luz.
- Na verdade, não. – Suspiro e sento na sua antiga cama. – Por que você faz isso? De beber tanto, de fazer coisa errada, de me irritar…
- Por que eu preciso chamar sua atenção de alguma forma. – Ele segura minha mão. – Não vou fazer mais isso, ok?!
- Por favor…
Ele começa a me beijar e eu ouço a gritaria do pessoal no andar de baixo comemorando o início do ano novo.
- Agora, vou te mostrar quem é a princesa.
Zayn
- Qual é a das cores mesmo? – Zayn me pergunta, afastando a camisa branca do seu corpo.
- Minha família é uma, entre várias, que acredita que a cor branca traz paz, assim como a cor vermelha é amor e amarela representa dinheiro. Mas isso só vale para a virada do ano. – Digo e o ouço soltar um “uau”.
Vou para o banheiro tomar banho e quando estou vestindo minha langerie vermelha, Zayn entra de supetão no banheiro.
- Hm, você está querendo amor, é?!
- Zayn! Que isso! – Me cubro com a toalha o ouvindo rir.
Acontece que Zayn e eu não somos nem ficantes; nos conhecemos a anos quando minha família foi morar lá e esse ano, como vínhamos visitar a parentada que ficou no Brasil, decidi trazer Zayn para conhecer o país. E, agora, estava escancarado que eu queria um namorado.
Bom, mas o assunto ficou esquecido logo que ele saiu do banheiro. Eu terminei de me vestir e fui com minha família para a beira do mar segundos antes da virada, para pular as sete ondinhas assim que 2018 começasse.
Zayn foi junto. Pulou as sete ondas, comeu lentilha até a história das uvas, que eu não fiz, ele fez. Quando estávamos subindo para o corredor dos quartos ele me parou.
- Bom, eu fiz todas as suas simpatias para o ano novo, acho justo você fazer uma das minhas. – Ele me disse; estava um degrau abaixo de mim, o deixando próximo. 
- É só me dizer. – Sorrio.
- Dizem que para conseguir amor, você precisa dar um selinho em alguém do sexo oposto. – Ele sorri e eu sinto minhas mãos suarem, mas aceno que sim com a cabeça.
Zayn sorri fraquinho e se aproxima de mim; o que era para ser um selinho vira um beijo elaborado e longo; por fim, fomos aos beijos para o meu quarto.
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rayane1001 · 4 years ago
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Tenho um extenso mapeamento mental das muitas trilhas, caminhos, ruas, avenidas e estradas num raio de aproximadamente 70km a partir da minha casa. Não tenho ainda nenhum parâmetro estatístico pra afirmar se o que eu já conheço, e faz parte das minhas infinitas rotas ciclísticas, está longe ou perto de ser tudo o que eu ainda posso conhecer.
Lembro uma vez, no fim do ano passado, uma cliente contratou os serviços q eu trabalhava e chegando lá na casa dela, fui logo reconhecendo o marido dela. Ele me segue no strava e sempre dava like nos meus percursos noturnos, mesmo a gente nunca tendo se visto pessoalmente, eu não o conhecendo e eu não o seguindo de volta. Isso é uma coisa bem comum aqui na minha cidade. Ou era comum, pq parei de marcar no strava e não sei mais como anda o ambiente por lá. Mas sei que é bem comum ciclistas q me conhecem, mesmo eu não os conhecendo.
Bom... mas voltando ao amigo ciclista e o motivo deu estar lembrando dessa situação. É pq quando a gente começou a conversa, de bicicleta e somente sobre bicicleta, ele foi falando várias rotas que fazia dentro desse raio de 70km q citei e q eu nem conhecia! Me falou de uma igreja do século 16 ou 17 q ficava no meio do mato a partir da entrada oeste da gerdau. Falei q um dia iria lá pra conhecer a igreja.
Daí, fui lá no mês passado. Não fui antes pq aquele trajeto, pra pedalar bem e tranquila, tem de estar uns 3 a 4 dias de sol e sem chuva, por causa da grande quantidade de minério q fica no caminho, por passar na entrada principal de uma mina enorme. E tb, vinha chovendo do ano passado até o inicio da pandemia em março. E quando voltei a pedalar em julho, na flexibilização da quarentena, mesmo tendo ainda pego uns 2 ou 3 meses de seca, q foi ótimo... eu ainda achava um trajeto muito curto (30km mais ou menos) pra incluir nas minhas rotas pra atingir a meta de kms q me propus. Enfim... o desejo de conhecer uma igreja barroca abandonada no meio do mato não era maior do q as metas individuais q me propus a alcançar.
Mas daí, teve uma terça-feira de novembro q acordei as 5h da manha e quando olho pela janela, o tempo nublado, mas sem chuva. Porém, ter como referencia o clima do dia a partir desse horário q acordo e saio pra pedalar, como tantos outros ciclistas q encontro pelos caminhos tb o fazem, é sempre um erro. São vários os dias em q acordo e agora q tá no verão, já vejo o sol aberto, ceu azul e sem nuvens... já passo camada extra de protetor solar, apesar de q eu acho q não adianta em nada, pq cada dia q passa minhas marcas de bicicleta ficam cada vez mais em contraste... mas enfim... dai saio no sol, q tá nascendo e ainda abaixo das nuvens invisíveis... e quando já to longe, o tempo simplesmente fecha e vem uma chuva antes da 8 da manhã. E fico sempre pensando: como assim?!??! Isso não acontecia em 2017, 2018... q foram anos mais secos, segundo o meu ponto de vista de ciclista q pedalava de dia somente nos fds... Desde o fim de 2018 só chove, só fica nublado e nem lembro mais de ter pego dias insuportavelmente quentes como vivi em 2016, 2017 e até antes da primavera de 2018. Seria esse um dado concretos sobre as mudanças climáticas?? Talvez...
Mas voltando a terça-feira do mes passado. Acordei e fui, sabendo q muito provavelmente encararia uma chuva. E fui e quando estava lá pelo km 20, encontro um amigo ciclista na direção oposta. A gente se comprimento... normal e fui pedalando e quando virei a próxima curva, já veio uns pingo de chuva cabuloso! Eu não sabia de onde essa chuva tinha saído, pq eu não vi a nuvem de chuva! Na real, não existia nuvem de chuva... Já virei e voltei e nem parei pra colocar a roupa de chuva, pq se não eu ia molhar muito naquele momento. Ai já vi o amigo ciclista andando devagar e olhando pra trás. Ele também tava fugindo da chuva, e olhou pra ver se eu voltaria e me esperou. A gente se encontrou e fomos conversando (sobre bicicleta) e fugindo da chuva. Acontece, raras vezes, de encontrar com amigos ciclistas no caminho e estar no mesmo ritmo e direção, dai dá pra conversar... sendo a maioria dos assuntos sobre bicicleta, o q trabalha, onde mora. Fomos pedalando e olhando pra trás e vendo a chuva passando, o céu abrindo, o sol saindo e concluindo o quanto a chuva nos fez de trouxa...hahahhh... Daí chegamos no fim da estrada da mineradora, q tem mts carretas e chegamos no entroncamento com mg e um distrito de cidade congonhas. Ele falou q ia pro distrito fazer alguma coisa q não lembro mais e eu falei q eu não sabia pra onde eu ia ainda, se ia retomar a minha rota, mas q não iria pra casa não sendo ainda nem 8 da manhã. Fiquei até pensando q esse é o mesmo sentimento q eu tinha quando eu ia pra alguma festa em bh e q eu entrava tão intensamente no clima da festa q eu não me aceitava ir embora sem um after. Enfim... Dai ali decidi q ia na igreja barroca escondida no meio do mato, q estava a uns 10 a 12 km dali, mesmo sabendo q pegaria bastante lama de minério e q estaria escorregadia uma subida bem íngreme q tem nessa rota. Fomos até o distrito e ali nos separamos.
Fui e chegando no caminho oeste da gerdau, já fui devagar, pq pensava q pra chegar na igreja escondida, teria alguma trilha ou caminho tb bem escondido. Bom... foi assim q eu entendi a informação do amigo ciclista cliente. E esse caminho oeste tá desativado atualmente e com vários ramos e até árvores e todo tipo de vegetação crescendo lindamente nas várias frestas do asfalto antigo. Imagino q esse caminho por estar do lado oposto do complexo de produção e ocupado a anos pelos enormes galpões de pilhas de materiais de reciclagem q ficam ali sem muito destino ainda dentro sistema produtivo consumista mundial atual, esse caminho não seja muito utilizado. Isso é imaginação...rss.. não sei pq o caminho oeste tá desativado ... Lembrando q a planta da gerdau, que até a década de 90 era uma estatal e foi privatizada quando eu ainda era criança, é maior do q a planta da minha cidade, q tem seus 50 mil habitantes.
E fui indo até q vejo de longe uma placa enorme do iphan, já um pouco degradada pelo tempo, com todos os dados técnicos da igreja. Uma entrada relativamente grande fechada com cerca de madeira e bambu e arame farpado, com um estacionamento na terra batida (tinha uma placa: estacionamento). Vi isso tudo e já decidi q eu ia invadir a propriedade e daria um jeito de passar a bicicleta na cerca. Já dentro, fui descendo uma descida super íngreme q escorregava por causa das muitas folhas caídas do bambuzal q tinha em volta. E já chegando a um espaço úmido e arborizado, avistei o telhado da igreja e uma placa falando q naquele ano não teria a festa (não lembro o nome) por causa do covid-19. Cheguei na igreja. Enorme, impecável e muito bem cuidada! Cercada por um gramado aparado e um muro baixo do século 16 ou 17 e sombreada por lindas e enormes árvores da mata atlântica. Nativas, talvez... Bom, eu simplesmente imaginei tudo errado! Não se foi pela forma com q a informação da igreja foi passada, ou pela forma q eu interpretei... Mas eu imaginei uma igreja totalmente destruída, em ruínas, com frestas e blocos e telhas despencando... no fim de uma trilha q ninguém acessa q teria de ser aberta no facão, no topo de um morro cercada pela árida vegetação do cerrado. Mas o mais surpreendente foi descobrir q lá possui uma festa! Uma festa comunitária! Vou pesquisar aqui pra saber o nome dessa festa: https://www.youtube.com/watch?v=6sKeytbdDW0 . Enfim, é sempre surpreendente e importante recriar a própria imaginação.
E sobre essas várias surpresas que vivo no meu estilo de vida ciclístico, do qual tento variar na medida do meu possível, existe uma rota que faço pra itaverava, passando por distritos de ouro branco e itaverava, que eu acho bastante interessante. Alias, todas as rotas são interessantes, mas essa é mais, pq nela eu atinjo o meu extremo físico, dando o embasamento sobre como está a minha performance na semana. Faço ela na quinta, pq dai enxergo o meu corpo após 3 dias consecutivos de pedal. E essa rota também é interessante pelas questões ambientais extremas. Posso tá saindo da minha casa com o ceu azul, sol e tempo aberto. Quando eu chego em determinado topo da cadeia de montanhas, o tempo está, na maioria das vezes, com neblina q eu não enxergo 10 metros na minha frente, tenho q colocar a jaqueta de chuva pq o sereno é tão intenso q é como estivesse chovendo. E se não tá com neblina, tá sempre com a temperatura, pelo menos uns 5 a 10° abaixo da cidade. E quando eu chego em itaverava, o clima nunca é igual ao de ouro branco. Tão "perto" e tão diferente. E esse é o percurso q eu tenho mais receio de pegar chuva, pq é o mais frio e o q meu corpo atinge a maior temperatura tb. Choque termico tá aí pronto pra me adoecer...rss. Não é a maior rota, pq deve tá entre 50 a 60 km, mas é nela q encontro a subida mais íngreme q conheço, além da subida mais longa q conheço. E são subidas distintas em momentos distintos do meu esforço.
Bom... mas o q eu qria mesmo falar desse pedal, é q além disso tudo q ele possui como qualidade, ele ainda é o pedal q eu atinjo nível mais altos de compreensão e de conclusões sentimentais. Quando estou pedalando, eu penso basicamente em mim, em como organizar melhor minha vida naquele dia, naquele semana... a partir do q fiz ontem ou do q aconteceu na semana passada. Penso também no q eu era no mês passado ou a pelo menos uns seis meses atrás. Raramente penso pra além desse espaço temporal... e, como consequência dessa metodologia íntima, eu nunca imagino nada pra além do q já esteja minimamente existindo na realidade dos fatos, dos dados e das provas anteriormente pensadas e criteriosamente observadas pela minha mente.
Também, muitas das vezes pensar em mim é também pensar em pessoas que estão na minha vida. E, é exatamente nesse pedal q, após meu corpo ultrapassar os níveis muito elevados de dopamina e serotonina acumulados nos 3 dias anteriores, segundo a minha lógica própria corporal...rss, q se torna muito fácil distinguir e categorizar os meus infinitos sentimentos distintos que possuo sobre as pessoas da minha vida quando surgem nos meus pensamentos. É nesse pedal q eu observo o que e quem está passando na minha mente quando eu chego no topo da subida mais longa q conheço, ou na subida mais íngreme q conheço. Que eu observo se a minha performance melhora ou piora, dependendo das pessoas e eventos q vem a minha mente. Existem pessoas e situações que vem a minha mente em q é tão denso o sentimento, q eu perco completamente os meus sentidos e me cega completamente a observação. E diria q esse é o tipo de pensamento q eu considero mais perigoso, tanto por diminuir muito a intensidade da minha concentração, aumentando as chances deu acidentar, como por tomarem conta completamente da minha mente a ponto de anular meu corpo. E são muito perigosos mesmo, mas eu não os evito, nem os estimulo. Eles simplesmente aparecem e eu os encaro e geralmente depois de conseguir ver do que e de quem se trata, já os categorizo como "problemas q um dia podem ser resolvidos, caso um dia haja oportunidade".
E aprofundando sobre essa questão do gostar ou não gostar do que se pensa... Diria q eu gosto desses sentimentos densos, quando surgem, pq sempre após essa experiência de anulação imprevisível do meu corpo pela minha mente, vem sempre uma verdade ocupando o vazio... seguida de um estímulo, uma energia extra no meu corpo... E, juntamente com isso, mentalmente surge, de forma clara e precisa a verdade do que eu amo, de quem eu amo e pq eu amo. E eu venho sofisticando tanto essa experiência, pelo menos nesse momento da minha vida, q ela vem sendo expandida pro meu mundo físico, de forma sutil, refinada e tão absurdamente sincrônica e perfeita, q eu paro, olho e penso qqq?!??!
Quero deixar registrado um exemplo nesse blog, que é tão sutil, mas tão profundo... Nesse pedal de itaverava, do qual to descrevendo, geralmente quando inicio a subida da subida mais longa, vem sempre pensamentos muito limitados e restritos... tipo q eu penso no salgado e no suco q acabei de comer na lanchonete q sempre vou, ou penso no cadarço q tenho q colocar pra dentro do tenis pra não agarrar na bicicleta, ou analiso como está a temperatura e se tá frio o suficiente pra subir a serra de jaqueta, ou se tá quente a ponto de ter q me hidratar antes de iniciar a subida. Enfim... pensamentos muito instintivos e de sobrevivência momentânea. Porém, já no primeiro km de subida, eu perco completamente o controle do q eu penso e a partir dai vem a minha mente tudo o q precisa ser visto, observado e examinado de forma profunda, nesse meu espaço amostral de 6 meses, podendo ser expandido tanto pra algum outro passado, como projetado pras possibilidades de futuros... E o q aconteceu, e to registrando pra meus estudo futuros, é q nas ultimas 4 vezes q eu subi a subida mais longa (ultimas 4 semanas), em 3 eu encontrei um padrão mental do qual eu não conhecia e, talvez por eu ter enxergado esse padrão, que é basicamente esse q eu descrevi acima... aconteceu a sincronia no meu mundo físico a ponto de q, nessas 3 vezes q eu estava exatamente chegando ao topo, eu encontrei alguém vindo em sentido contrário (se não me engano, duas vezes motoqueiro e outra uma camionete). É exatamente o momento q chego no topo, e todos me comprimentam e a estrada é praticamente deserta e é sempre após ter claro em minha mente uma verdade. E sentir q, inclusive, esses meus amigos de estrada fazem parte dessa minha verdade q enxergo. E a ultima vez q fui nessa rota, q foi agora quarta dia 24 de natal, eu não encontrei ninguém e até pensei "será q vai aparecer alguém no topo do morro, mesmo tudo estando mais deserto do q normalmente está?". E não apareceu ninguém, mas o padrão mental permaneceu, agora com muito mais tempo pra enxergar a verdade, já que os pensamentos densos (não lembro nem se surgiram nesse ultimo pedal lá) não apareceram, ou não foram necessários ou não existiram mais.
E enxergar a verdade é sempre lindo e apaixonante. Inclusive hoje, a enxerguei mais uma vez. Estava no meio de uma subida da volta da rota de santa rita e veio um classico do rock alternativo dos anos 90, na minha playlist em modo aleatório, q eu lembrei na hora q eu amava ouvir essa musica quando fumava maconha como um habito, em casa, sozinha. Na real, eu amo ouvir essa música de todas as formas e em todos os lugares, mas quando eu fumava como hábito e pulava o intenso processo de encarar os pensamentos densos e já ia logo atingindo uma verdade, não muito profunda, mas verdade.... essa música era a materialização do que eu sentia comigo mesma... de como eu me via naquele momento da sensação da maconha. E claro, fiz essa associação dessa musica hoje com a experiência de tá com o cannabiol alto no corpo, pq higher than the sun do primal scream veio sincrônica exatamente no momento q estava iniciando algum processo, ainda não padronizado, de enxergar a verdade.
Talvez hoje eu tenha enxergado a verdade de q eu nunca mais usarei maconha na minha vida, como eu usava até setembro de 2019. Não pq eu parei de gostar de maconha. Não mesmo, pq é bom... e até fumei algumas poucas vezes esse ano em ocasiões especiais, mas pq os benefícios deu ter parado de usar como hábito são muito... mas muito... muito mesmo... maiores do q a sensação higher than the sun q a maconha me proporcionava em uso intenso. Porém, tenho plena consciência q eu só atingi essa verdade, da vida sem drogas, pq os benefícios da substituição são muito muito muito potentes em mim. Incomparáveis, pra dizer a verdade. E pq também aumentei a intensidade do ciclismo, pra pelo menos sair de uma situação monótona e limitada q me via até março desse ano, por pedalar na intensidade q eu pedalava quando fumava, e estar muito longe de atingir o nível de prazer, bem estar e integração comigo mesma, q a junção de maconha e bicicleta me proporcionava rapidamente.
Talvez o meu novo vicio seja mesmo o q eu moverei o mundo pra nunca diminuir a intensidade do q eu pedalo atualmente, q é cerca de 3x mais do q era em março, pra manter meus sentimentos em níveis mais interessantes do q quando eu fumava maconha. Mas ao mesmo tempo, acho mesmo q, eu nunca mais fumarei maconha como habito na vida, independente de fatores adversos. O que eu conquistei esse ano, através de atitudes diretas no meu mundo físico-material, ficará marcado pra sempre na minha vida como um grande ato de coragem. E essa a verdade, alcançada após assumir a coragem como guia.
E disso tudo, sobre esse meu  estilo de vida em movimento completo e intenso, essas palavras não são nem nada do infinito de situações, sensações, pensamentos e conclusões q eu vejo e sinto... q eu vivo... quando to pedalando. E isso ficou bem visível após a minha retomada, em julho, das minhas viagens longas de bike. Mas também, minha intensão não é criar uma complexa estratégia pra tentar aproximar o máximo essas minhas palavras nesse blog da minha experiência de vida, tanto pq é impossível, como pq isso não faz nenhum sentido pra mim. Inclusive, o grande aprendizado relacional q tive esse ano, é q minhas palavras, meu estilo, minha comunicação, minha vida... tem sempre um lugar muito mais especial, no coração e na alma de quem me importa, sendo somente (mas não apenas), um ato de inspiração, um sopro de vida, um estímulo belo e certeiro pra se construir a própria vida, com amor e paixão pelo q se faz, pelo q verdadeiramente se é e se sente. E essa é a minha maior contribuição pra sociedade, que é um tanto subjetiva e impalpável, um tanto visivel pra quem eu amo e, principalmente, pra quem me ama. Palavras são o meu grande gesto de afeto social. Porém, quero deixar claro q essa não é e nunca será a minha única contribuição pra sociedade. Eu também existo em outras formas sociais, em outros pontos de vistas e posso me tornar, inclusive, muito interessante e instigante nessas outras possibilidades também. A depender do estimo de afeto, da qualidade da construção da relação... aprofundamentos e experiências físicas são o q eu mais desejo, mais espero. Mas sim, posso afirmar tranquilamente q minhas palavras, faladas ou escritas, são o q há de melhor como embasamento, por toda uma propostas inovadora de intimidade e aprofundamento da vida íntima... e q dá toda a base a qualquer outra possibilidade do q eu seja e do q eu posso me tornar e oferecer como pessoa em algum papel social.
Então... esse texto é uma espécie retrospectiva 2020. Que é o ano q a realidade do mundo me chocou... tudo bem diante dos meus olhos, e q, como consequência, o meu coração se expandiu e se aprofundou diante da verdade única do amor... do quanto o amor faz brilhar o amor, como tem de ser e será.
Agenda 2021
[2020]
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