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#retratos de heroína
ubykh · 3 months
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Retratos de heroína - Sawaki Momoe
No quiero que nadie más me cuestione en sí la suavidad de las manos o el calor corporal son los que me provocan suficientes sensaciones O por cuánta emocionalidad o estoicismo me quiero rodear Que si soy muy mujer, que si soy muy hombre Ya no quiero que nadie más me obligue a sentir Quiero decidir a quién regalarle un pedazo mí Sin ser una dulce herramienta experimental Porque soy tan ordinaria como aquellos Que definen todo en un par palabras
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whitebelt-witch · 8 months
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screamo.
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xx-angelfreak-xx · 7 months
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  ❍︎︎■︎⧫︎︎❒︎⦁○︎❖▣◖◗◇◊⦁○▼⌤⧫✇❑◇■︎
(◔◡◔)っ ♡ 𝚖𝚜 𝚙𝚒𝚗𝚝𝚊𝚛 𝚊𝚟𝚎𝚗𝚝𝚞𝚛𝚊𝚜 ♡
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vitorialada · 29 days
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defeitos fatais @silencehq. menções: @santoroleo & o ilustre sr. d.
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Em um instante, Stevie estava no bosque, espada em mãos e equipe de patrulha ao seu redor. Tinha saído às pressas, armadura posta desengonçadamente sobre o pijama e pés descalços na terra úmida noturna. À distância, gritos horrendos de dor faziam os pelos de seu braço eriçarem e o coração em seu peito bater mais rápido.
Mas, no seguinte, as árvores do bosque e o céu noturno, desprovido da luz da lua, não eram mais o que a cercavam. Elas giraram e deslizaram para longe, derreteram-se lentamente em sua visão periférica enquanto ela sentia o corpo pendendo para trás. E então, em vez delas, Stevie viu paredes brancas.
Estava parada no centro da sala de estar de uma casa estilo colonial, do tipo que enfeitava quadros de filmes e séries sobre famílias estadunidenses suburbanas. Era manhã, e o sol entrava pelas janelas que mostravam, lá fora, um gramado verde e uma cerca tão branca quanto as paredes, perfeitamente esculpida e alinhada. Contudo, apesar da visão, não havia barulho algum vindo do lado de fora — nenhuma buzina de carro, nenhum canto de pássaro, nenhuma criança brincando na calçada —, nem da casa que, apesar do tamanho notável, parecia vazia além de sua presença.
Stevie estudou as paredes. Elas estavam decoradas por estantes com retratos e estatuetas, plantas e cacarecos. Via uma ampulheta, uma escultura de porcelana de um cachorro e jarros de cerâmica. Também via diversas fotografias: ela mesma, com o pai, com McCartney ou sozinha. Com pessoas que não conhecia ou não se recordava, mas que estava abraçando no momento da foto. Com uma beca e diploma na mão, cores e símbolo de uma universidade que sabia não ser de Nova Roma.
“O que…” Deixou escapar, em um sussurro, mesmo que não houvesse concluído a própria pergunta. 
As fotos eram de uma vida que não tinha, cheia de pessoas que não conhecia e coisas que nunca havia feito. Viu em cada retrato seu próprio envelhecimento, fotos que só seriam tiradas daqui a dez, quinze, vinte anos. Uma vida como mortal. Finalmente, entendeu ser isso.
“Stevie.” Uma voz masculina chamou às suas costas. Em um pulo assustado, ela se virou para encontrar Leo — mais velho, rugas ao redor dos olhos e na testa, fios brancos misturados à cabeleira cor de areia. Seus olhos demoraram alguns segundos para assimilar a imagem, mas, ainda assim, reconheceria o irmão em qualquer lugar.
“Leo. O que… O que tá rolando? Onde a gente tá?” Perguntou ela.
“Não é uma questão de onde. É uma questão de quando. Essa é sua vida, Stevie, seu futuro.”
A semideusa soprou uma risada.
“Ok, tá. Mas sério, o que é isso? Como a gente parou aqui?” Ela insistiu.
A expressão do irmão assumiu um ar debochado, um sorriso torto nos lábios.
“O que é tão engraçado? Você acha que é boa demais para isso?” Ele gesticulou para a sala, a casa, a vida exposta nas molduras. “O que você esperava? A glória dos heróis?” Leo riu. “Você acha mesmo que merece ela?”
De repente, o rosto de Stevie enrijeceu. Rapidamente percebeu: aquele não era seu irmão. Mas, se não era ele, então quem? Ou o quê?
“Você é tão medíocre, Stevie. Só mais uma semideusa que acha que salvará o mundo. Você não conseguiu nem concluir uma missão. Heroína? Não. Você é uma fracassada. Jogou a carreira fora antes de conquistar qualquer coisa de valor e agora vai provar a todo mundo que é uma semideusa incompetente também. Esse…” Ele indicou a sala mais uma vez. “É o único legado que você vai ter. Uma vida qualquer para uma pessoa qualquer. E você devia ficar agradecida.”
Stevie sentiu uma lágrima solitária deslizar por sua bochecha. Aquelas palavras eram terríveis por si só, mas ouvi-las saírem de Leo… Era um sentimento estranho e angustiante, que lhe apertava o peito e amarrava a garganta, porque, por algum motivo, em seu âmago, estivera esperando por aquele momento. O dia em que seria desmascarada pelos que amava, em que eles finalmente perceberiam a farsa que era e o quão despreparada estava para a guerra ao horizonte.
A imagem de uma filha de Niké orgulhosa e arrogante era reconfortante — era a armadura que trajava para enfrentar a realidade de que tudo aquilo era novo demais para ela. Ao mesmo tempo em que ansiava pelo campo de batalha, pela chance de provar-se digna e habilidosa, também pedia aos deuses para que ela ainda não viesse. Que esperasse ela estar pronta, segura, com mais algumas contas em seu colar e histórias para contar aos campistas mais novos ao redor da fogueira. Que tivesse a chance de amar e ser amada, de entender quem era quando não precisava dos treinadores, dos troféus e medalhas, dos diretores do Acampamento ou dos deuses para dizê-la.
“Não. Você não é o Leo. Ele nunca falaria essas coisas para mim.” Stevie balançou a cabeça. Engolia o choro para que a voz conseguisse sair. “E você tá errado! Eu não sou… Só porque não cheguei lá ainda, não significa que não posso. Eu não sou medíocre, e eu vou provar!”
A gargalhada ecoou pela sala, pelos ouvidos de Stevie, dentro de sua mente. A figura não soava mais como seu irmão. Tinha a voz dele, mas também tinha outra por baixo, grossa e distorcida, como um disco tocado de trás para a frente. De repente, ele parecia maior, e ela, menor. A sombra da criatura recaiu sobre a garota quando ela disse:
“Muito bem. Prove, então.”
Ele ergueu a mão e estalou os dedos. Como o bosque, as paredes da sala giraram e derreteram, tinta branca tornando-se cinza e depois desaparecendo. Em vez dela, verde: o verde do gramado e das árvores que rodeavam a Colina Meio-Sangue. Embora se recordasse de estar no bosque à noite, era dia, e ela estava de pé no centro do Acampamento. O que a surpreendeu, porém, não foi o local ou a hora, mas sim o que acontecia à distância. A queima de uma mortalha criava uma nuvem de fumaça, que subia ao céu ensolarado.
“Melhor agora?” Outra voz masculina ao seu lado perguntou. Quando Stevie virou a cabeça, encontrou Dionísio em vez do irmão, camisa de leopardo com alguns botões abertos e uma lata de Coca Diet na mão.
Ela não o deu atenção. Em vez disso, caminhou lentamente colina abaixo para aproximar-se do funeral. Semideuses se reuniam ao redor do fogo, alguns chorando e outros consolando os amigos, oferecendo-lhe palavras de conforto e condolências. Via algumas faces familiares, mas foi apenas ao perceber a concentração de campistas do chalé 17 que a curiosidade despertou. E então, ao mirar a mortalha novamente, percebeu os detalhes em dourado e branco no tecido, os bordados de asas e coroas de louros o enfeitando.
“Esse é… meu funeral?” Stevie perguntou, em voz alta. Nenhum dos semideuses percebia sua presença, mas ela sentia Dionísio — ou o que quer que estivesse tomando sua forma — próximo a ela. “Eu morri?”
“A glória dos heróis vem com um preço, senhorita Rowe.” O deus respondeu. Era a primeira vez que ela o ouvia falar seu sobrenome certo. “Isso é o que você queria, não era? Uma morte heróica. Ser imortalizada na História.”
Olhar fixado na fogueira, Stevie negou com a cabeça.
“Não… Isso não é o que eu queria.”
Ela continuou a encarar as chamas, apenas o som do choro de seus amigos e do crepitar da madeira ao fundo.
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Arfando, Stevie acordou na terra molhada do bosque. Ela rolou para o lado, barriga no chão, e tossiu — o ar em seus pulmões parecia sujo, como se ela houvesse inalado fumaça. O coração palpitava tão violentamente que conseguia senti-lo nos tímpanos, mas, depois de alguns segundos, arranjou força nos braços para apoiar-se neles e levantar.
Gradativamente, os semideuses saíam de seus transes e ajudavam uns aos outros a se erguerem. A garota procurou instintivamente por sua equipe de patrulha, mas achou-a não muito longe dela, tal como estava antes de apagarem. A visão dos campistas restantes, no entanto, era horripilante: olhos pálidos, bocas abertas, veias vermelhas marcadas na pele. Também estivera daquela maneira?
Com as horas, descobriria que tudo havia sido mais um ataque do traidor. O último, se ele cumprisse com sua ameaça. Contudo, o que vira e ouvira naqueles terríveis minutos de visão ficariam em sua memória por dias, o calor das chamas que engoliam sua mortalha e o cheiro da fumaça pegando-lhe de supetão em momentos aleatórios nas próximas semanas, como um lembrete — do que seria e do que poderia ser.
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joseandrestabarnia · 8 months
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Louis Caravaque (1684-1754) RETRATO DE TSESAREVNA ANNA PETROVNA 1725 Tamaño - 91,2 x 73,4 Material - lona Técnica - óleo Número de inventario - Inv.15157 Recibido del Museo de Artes Decorativas. 1925
El retrato de la hija mayor de Pedro el Grande Tsesarevna Anna Petrovna (1708-1728) fue pintado con motivo de su matrimonio con el duque de Holstein-Gottorp. El propósito del lienzo predeterminó su estructura figurativa, llena de grandeza y solemnidad. A pesar de la sección de la cintura de la figura, el retrato tiene todos los signos de un lienzo frontal. El artista utiliza una composición estática y equilibrada con una línea de horizonte alta, lo que permite que el modelo mire al espectador. Gracias a esta técnica se crea una imagen llena de dignidad y superioridad social. Una figura estática corresponde a una mirada congelada y una expresión facial fría, creando una distancia infranqueable entre el espectador y la heroína del retrato. El estatus de la modelo se destaca por un manto dorado forrado con piel de armiño, una diadema de piedras preciosas y un vestido de gala de brocado plateado, encima de los cuales se escriben desafiantes los signos de la Orden de Santa Catalina. Se ha conservado una descripción de la boda de la princesa y el duque en la Iglesia de la Santísima Trinidad en San Petersburgo, que tuvo lugar el 21 de mayo de 1725. También se menciona el momento en que Anna Petrovna recibió la orden: con un lazo rojo, que, en primer lugar, Su Majestad Imperial se dignó llevar.
A pesar de la naturaleza oficial de la imagen, el maestro transmite con precisión la apariencia de la princesa. Según los contemporáneos, era muy similar a su padre "tanto en rostro como en carácter", tenía cabello y cejas oscuras. Todos coincidieron en la belleza externa de Anna Petrovna, que se combinó con una disposición cortés y afable, una mente penetrante y una educación excelente.
Información e imagen de la web de la Galería Tretyakov.
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claudiosuenaga · 2 years
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De Olhos Bem Fechados: Todo o simbolismo ocultista do último filme de Kubrick que expôs o submundo dos cultos satânicos da Elite Illuminati - parte 2
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Helena (Madison Eginton), nome da deusa grega da beleza, é a filha de Alice (Nicole Kidman), que é quem cuida dela ao longo do filme. Vemo-la rolar o desodorante sob suas axilas enquanto se olha no espelho, ao passo que Helena escova os dentes ao seu lado; este ritual de cuidados mãe/filha é repetido quando vemos Alice escovar o cabelo de Helena.
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Os personagens repetidamente se olham nos reflexos de si mesmos, especialmente Alice. Frequentemente referendada como sendo “linda”, “deslumbrante” e “incrível”, a identidade de Alice é validada por outras pessoas de acordo com sua aparência física. Na cena em que ela e Bill começam a fazer sexo, a atenção dele está voltada apenas para ela, mas ela está se olhando no espelho, um momento do mais puro autorreconhecimento, em um vislumbre do que ela realmente é.
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O espelho, os reflexos e as múltiplas imagens que se sobrepõem, simbolizam a exploração de si mesmos pelos personagens, sua imagem e suas identidades secretas em contraste com a forma como eles aparecem para o mundo exterior, bem como o estado mental compartimentalizado e fragmentado.
Estruturalmente, o próprio filme é também uma espécie de espelho, com vários cenários, personagens e símbolos aludindo a aspectos deles mesmos, reiterados por doppelgängers em um jogo de dualidade, duplicação e repetição.
A cena orgiástica na mansão fica exatamente no meio do filme; começa aos 70 minutos, dura 20 minutos e termina com 70 minutos restantes no total de 160 minutos. Quando o táxi de Bill para no portão da mansão, a placa “Somerton” está à direita da entrada da garagem, mas alguns segundos depois a placa está à esquerda. Quando ele retorna a Somerton no dia seguinte, ele dirige até o portão na direção oposta da qual o táxi se aproximou. Esta estrutura de espelho quase perfeita do filme em arco narrativo reforça o espelho como um símbolo de dualidade e dimensões alternativas, refletido na forma e no tempo do próprio filme. Trata-se de uma estrutura narrativa pouco ortodoxa, já que os filmes convencionais seguem uma trajetória narrativa na qual o clímax ocorre no último terço antes de uma breve conclusão. Kubrick sempre foi um inovador que procurou romper as restrições usuais de narrativa do cinema tradicional para criar algo totalmente único.
É apropriado que a personagem de Kidman se chame Alice, a heroína que sobe através de um espelho em um mundo de fantasia de lógica invertida em Através do Espelho (1871), continuação de Alice no País das Maravilhas (1862), de Lewis Carroll (1832-1898). E Bill e Alice são espelhados por outros casais do filme.
Quando eles entram na festa de Natal e cumprimentam seus anfitriões, os Zieglers, os pares se refletem perfeitamente na cena. Os Zieglers são uma versão mais rica e poderosa de nosso casal. Ziegler, em particular, é um espelho negro das piores partes de Bill e dos homens poderosos em geral. Isso é sublinhado visualmente nas duas tomadas que parecem inversões uma da outra. 
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Ziegler está na frente de um retrato nu, enquanto Bill está atrás de Mandy, a prostituta nua e desmaiada que Ziegler acabou de explorar. Logo depois, Mandy acorda vendo o rosto bonito de Bill, enquanto a virilha de Ziegler está atrás dele, ou seja, é como se Bill encobrisse e legitimasse os impulsos básicos que movem Ziegler e sua classe dominante.
Na cena em que Bill vai à residência de seu paciente, Lou Nathanson, há indícios visuais que ele a transformou em uma fantasia própria, começando com a disposição dos objetos no saguão; ele entra em uma sala cheia de objetos emparelhados e avança para o interior da casa por meio dessa imagem da dualidade, como se entrasse em um espelho. Bill então caminha por um corredor até o quarto onde está seu paciente recentemente falecido, cuja filha Marion (Marie Richardson) está sentada ao lado da cama. De repente, ela beija Bill e diz a ele que está apaixonada por ele. Ela está noiva, ela diz, mas ficaria feliz em deixar seu noivo pela chance de estar com Bill, ou pelo menos morar perto dele. Harford rechaça gentilmente sua oferta e logo depois o noivo dela chega.
Marion se oferecendo a Bill espelha a fantasia de sua própria esposa, que se descreveu como disposta a desistir de sua vida juntos por uma chance de fazer sexo com um homem desconhecido. Bill caiu em uma versão distorcida da fantasia de sua esposa refletida em sua própria mente, na qual ele assumiu o papel do estranho que sua esposa desejava. E é aqui que outro fascinante elemento metacinemático é apresentado. 
O noivo, Carl, é interpretado por outro ator chamado Tom: Thomas Gibson, que nasceu exatamente no mesmo dia, mês e ano que Thomas Cruise (3 de julho de 1962). Os dois atores têm semelhanças na altura e constituição física, na cor de cabelo e penteado – no filme, o cabelo de Thomas Gibson é repartido no lado oposto da cabeça do cabelo de Tom Cruise. Carl é um “professor de matemática”, o que significa que ele tem doutorado e, portanto, é um “doutor”, e Bill é doutor em medicina. Na vida real, eles fazem aniversário no mesmo dia, têm o mesmo nome, e um visual parecido. O nome do personagem de Gibson é Carl Thomas, iniciais CT, o inverso das iniciais TC de Tom Cruise.
E fica ainda mais interessante quando se examina a etimologia do nome Thomas; a forma anglicizada do italiano Tomasso que vem do aramaico toma (t’om’a), que significa “gêmeo”. O primeiro nome dos atores Thomas Cruise e Thomas Gibson, que na vida real têm exatamente a mesma data de nascimento e interpretam versões de realidade alternativa um do outro, significa “gêmeo”. E o nome Thomas está etimologicamente ligado a palavra maçom, que significa “aquele que trabalha com pedra”; mason vem de maso, que também é a abreviatura de Tomasso. E São Tomé, um dos Doze Apóstolos, era aquele que “duvida”, o que se encaixa no personagem de Bill.
Neste par, o homem usa óculos em vez da mulher, mas eles têm as mesmas cores de cabelo e aparência vagamente semelhante. Marion está perdidamente apaixonada por Bill, alguém que se parece com seu marido, mas que é muito mais desejado justamente porque não é seu marido.
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Thomas Gibson como Carl Thomas, uma espécie de doppelgänger do personagem de Tom Cruise. Repare o papel de parede decorado com o símbolo da flor-de-lis, figura heráldica comumente associada à monarquia francesa e particularmente ao rei da França, escolhido pelo tenente-general do Exército Britânico e maçom Robert Baden-Powell (1857-1941) como o principal símbolo do escotismo mundial.
O nome da personagem é Marion Nathanson, e o nome da atriz é Marie Richardson. Marion é uma combinação de MARIe RichardsON, assim como Harford é de HARrison FORD, uma alusão ao ator, a primeira escolha de Kubrick para o personagem. Stanley viveu (e morreu) em Hertfordshire, um condado de Londres, que significa “a terra de pessoas chamadas Hertford”. O nome do personagem em Traumnovelle é “Marianne”. A irmã de Tom Cruise também se chama Marian (com a grafia variante), e sua mãe é Mary. O nome do meio de Nicole Kidman é Mary. A irmã de Stanley Kubrick chamava-se Barbara Mary Kubrick. Marie Richardson atuou em vários filmes de Ingmar Bergman (1918-2007), que Kubrick muito admirava.
De Olhos Bem Fechados é o filme mais pessoal de Kubrick, que nasceu na cidade de Nova York de pais judeus e cresceu no Bronx. Sua mãe era autodidata, como Stanley, e seu pai era médico. Bill é um médico, e Alice uma dona de casa. Kubrick acrescentou outro toque autobiográfico ao usar o próprio apartamento mobiliado onde morava em Manhattan antes de se mudar para a Inglaterra como a casa dos Harfords, bem como uma dose de vida real ao escalar Kidman e Cruise, que em 1999 não eram apenas duas das estrelas de cinema mais badaladas do mundo, mas o casal número um da América, o que conferiu uma camada adicional de verossimilhança sobre os pensamentos incapacitantes de infidelidade de um casal. Dada a eventual separação de Kidman e Cruise cerca de dois anos depois do lançamento do filme, fica a sensação de que a fala de Alice – “Eu estava pronta para desistir de tudo” – era mais do que ficcional e dizia algo sobre a relação conjugal real do casal. Colunistas sociais da época atribuíram a separação a Kubrick, que teria “psicoanalisado” por demais o casal.
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Tom Cruise e Nicole Kidman teriam sido "dissecados" psicologicamente por Stanley Kubrick.
O autor de Traumnovelle, Arthur Schnitzler (1862-1931), era um discípulo de Sigmund Freud (1856-1939) que usava a técnica do “fluxo de consciência” e era considerado pelo próprio Freud como seu “doppelgänger literário”. As semelhanças entre eles são indiscutíveis. Ambos viveram, cada um ao seu modo, intensamente a psicanálise. Em uma carta destinada a Schnitzler, datada de 14 de maio de 1922, Freud faz algumas observações sobre a obra do escritor e confessa ter evitado, durante muito tempo, ser apresentado a ele, pois, ao ler seus textos, acreditava que se tratava de seu “duplo”, alguém que, como ele, era “explorador das profundezas” e mostrava “as verdades do inconsciente”.
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Sigmund Freud e Arthur Schnitzler.
Considerando o controle tirânico de Stanley Kubrick sobre todos os seus detalhes fílmicos, certamente não foi um acaso a escolha de Sydney Pollack para interpretar Ziegler, a começar pelo nome. Ambos os primeiros nomes começam com “S” e terminam com “ey”. Ambos os sobrenomes têm sete letras, com o mesmo número de consoantes e vogais nas mesmas posições, terminando com “ck”. E isso é outra daquelas “coincidências” que de tão improváveis não poderia ser uma. As duas últimas letras da primeira palavra falada no filme também são “ey” – “Hon ey” – e as duas últimas letras da última palavra falada são “ck” – “Fuck”.
Uma das modelos com quem Bill flerta na festa de Natal é apresentada como Nuala Windsor. Nuala significa “bela, justa”, uma rainha das fadas na mitologia irlandesa. E Windsor se liga obviamente com a Família Real do Reino Unido, a Casa de Windsor. A outra mulher se chama Gayle, uma variante de Gail, abreviado do nome inglês Abigail, de origem hebraica, uma personagem do Antigo Testamento casada com um homem rico até que ele morra e ela se torne a esposa de um rei, portanto, uma mulher de alto status socioeconômico. A filha de Kubrick, Vivian, cineasta e compositora, foi creditada sob o pseudônimo de Abigail Mead. A etimologia Gayle/Gail também atribui o significado como “jovial” ou “alegre”, a mesma origem da palavra “gay” que significava exatamente isso, antes de significar homossexual. E já havia me referido que Gayle se liga ao pianista Nick Nightingale bem como a Dorothy Gale, a protagonista de O Mágico de Oz.
O ritual satânico igualmente é um espelhamento da festa de Natal em que os detalhes-chave são invertidos: primeiros os rostos são desmascarados e corpos cobertos; então os rostos são mascarados enquanto os corpos femininos são descobertos; primeiro Bill salvou Mandy, depois ela o salvou; primeiro ele recusa uma proposta, depois tenta fazer sexo, mas não consegue. Todos esses paralelos tornam aparente que a realidade sob as luzes nebulosas e idílicas da primeira festa era realmente esta o tempo todo. As mesmas pessoas estavam lá. As prostitutas davam prazer a homens importantes e consumiam drogas. Há uma indicação de que Ziegler pode ser o próprio sacerdote de manto vermelho que comanda a missa negra, já que mais tarde, quando ele fala com Bill, a maneira como ele bate nos objetos duas vezes na mesa de bilhar ecoa à maneira como o sacerdote bate em seu cajado. E enquanto seus rostos eram visíveis, as pessoas da festa de Natal usavam máscaras ainda mais impenetráveis, como fazem o tempo todo, mesmo com seus familiares.
Traumnovelle se passa pouco antes do encerramento da temporada de Carnaval na Viena dos anos 1920, ao passo que Kubrick transplanta o tempo e o local da novela original para a temporada de Natal de 1999 da cidade de Nova York, o bastião da indulgência e do consumismo norte-americano. A tradição do Carnaval desenvolveu-se como uma celebração de fim de inverno antes da temporada cristã da Quaresma – um período de jejum e abstinência de vários luxos. Em contraste, o Carnaval normalmente envolve práticas que incluem consumo de álcool e outras substâncias, festas, desfiles e uso de máscaras e fantasias. Outras características comuns do Carnaval incluem exibições teatrais de sátira social, zombaria de autoridades e comportamentos sexuais grotescamente exagerados.
Árvores de Natal estão em quase todas as cenas, exceto uma – a missa negra na mansão. Nesta cena, no entanto, embora não haja uma árvore de Natal enfeitada com bolas e luzes, uma floresta perene circunda a própria mansão, e pinheiros sem adornos do tamanho de uma árvore de Natal emolduram a entrada em frente aos pilares maçônicos. A maior parte de De Olhos Bem Fechados foi filmada no PinewoodStudios, em Londres.
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As práticas de Natal, como decorar árvores, originam-se de cultos pagãos à natureza, feminilidade e fertilidade; a árvore perene era considerada um símbolo fálico da adoração da fertilidade, representando um pênis ereto – como construir um arranha-céu ou erguer uma árvore de Natal é “erigi-lo”. Bolas decorativas e enfeites representam testículos e sêmen, e a coroa é um símbolo iônico, representando a abertura vaginal de uma mulher com o laço vermelho simbolizando o sangue do parto.
A origem do Natal como das religiões em geral tem relação íntima com o consumo de alucinógenos, em especial o cogumelo Amanita muscaria, usado pelos nossos ancestrais como substâncias que alteravam a mente para entrar em contato com espíritos, deuses e demônios. Papai Noel seria nada menos que a representação figurativa dos antigos xamãs nórdicos que colhiam exemplares do Amanita nas florestas coníferas, penduravam os cogumelos nos pinheiros para secarem ao Sol e os carregavam em um grande saco nas costas visitando as famílias para praticar rituais de cura e proteção. Devido ao tempo inóspito da região, muitas vezes a porta de entrada das moradias ficava coberta por camadas de neve, restando ao curandeiro entrar pela chaminé. Outra maneira de se fazer isso era dando exemplares de Amanita muscaria às renas, animal tão comum na região da Sibéria – onde se originaram esses cultos – como os cavalos entre nós hoje, para então oferecer sua urina aos participantes do ritual. Exatamente por esse motivo que às renas do Papai Noel eram atribuídas a capacidade de “voar”.
O Natal foi adotado pelo cristianismo a partir do festival pagão de inverno em homenagem ao deus romano do sol, o Sol Invictus, que celebrava o alongamento dos raios do sol no solstício de inverno, a vitória da luz sobre as trevas. Em um calendário Filocaliano de 354, há um festival de “Natalis Invicti” (o Nascimento de Invictus) em 25 de dezembro. Havia também uma conexão entre o Sol Invictus e o deus do zol persa Mitra (que era originalmente um ser angélico da religião zoroastriana), cultuado entre os militares romanos, que lhe ofereciam touros em sacrifício. Sua primeira aparição remonta a 1400 a.C., sendo descrita como companheira de Varuna, o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo em Mitanni, no norte da Mesopotâmia. Entre os persas, apareceu como filho de Ahura Mazda ou Ormuzd (Senhor Sábio), deus do bem, segundo as imagens dos templos e os escassos testemunhos escritos. Mitra nasceu perto de uma fonte sagrada, debaixo de uma árvore sagrada, a partir de uma rocha (a petra generatrix, daí ser denominado de petra natus). Nos séculos III e IV da Era Cristã, as religiões romanas, identificando-se com o caráter viril e luminoso do deus, transformaram o culto a Mitra, o Sol Invicto, no mitraísmo. O nascimento de Mitra era celebrado em 25 de dezembro, dia do solstício de inverno.
O cenário natalino oferece a Kubrick a oportunidade de criar um suntuoso banquete visual para o espectador. O filme inteiro está saturado com uma variedade onírica de cores e luzes, às vezes em um grau feérico, ecoando o tema dos excessos da temporada de Natal. Essa seara multicolorida exuberante reflete o tecido narrativo multicamadas do filme, que contém camadas de cores diferentes, conectadas e formando um todo maior.
Nosso protagonista, inseguro quanto ao seu desempenho sexual, viaja por um reino repleto de símbolos de adoração à fertilidade – árvores de Natal, enfeites, luzes. O Rockefeller Center de Manhattan é o local de uma enorme árvore de Natal que é erguida e iluminada em cerimônia pública anualmente. Portanto, se é um símbolo fálico, quando aquela mulher no Ziegler menciona o local para Bill, está fazendo uma insinuação sexual – como se estivessem falando sobre um falo gigante.
O Natal é vendido para as crianças como um conto de fadas cheio de magia, mas Kubrick o projeta através de lentes sombrias e distorcidas, fazendo de De Olhos Bem Fechados um filme anti-natalino por excelência. Decorações de Natal cobertas de doces aludem às ilusões do mundo embrulhadas em ouropel, que disfarçam o ambiente decadente da opulenta cultura VIP de Nova York.
Fantasia e a realidade giram simultânea e paradoxalmente. Na vida real, Tom Cruise e Nicole Kidman se casaram na véspera de Natal, em 24 de dezembro de 1990.
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As máscaras que Kubrick usa são venezianas, o que promove os temas de comércio e consumo, já que Veneza foi por muito tempo um centro de mercantilismo e erotismo. Máscaras estão penduradas nas paredes do apartamento de Domino, e “dominó” é de fato um estilo de máscara veneziana.
O Natal se confunde de muitas maneiras com o Carnaval por ter se tornado uma época de excessos, de farturas, indulgências, tentações, festas e orgias. Assim como Bill é continuamente tentado sexualmente ao longo do filme, sem nunca realmente obter satisfação, o aspecto consumista do Natal nunca leva à inteira satisfação.
Nessa profusão de simbolismo ocultista e maçônico, encontramos ligações bizarras e referências cruzadas a outros filmes do diretor, bem como a outras obras de arte e a própria vida real.
A cena inicial mostra Alice emoldurada entre pilares maçônicos (Jachin e Boaz) e em frente a uma janela com as persianas fechadas em forma de triângulo, a crista piramidal dos maçons e illuminati. Nesses primeiros segundos, está muito implícito os conceitos de peso que o filme explora; o corpo de uma mulher nua (de costas para nós) entre símbolos visuais de uma das mais antigas e poderosas sociedades secretas. E quando vemos Alice se despindo para dormir, ela o faz parada novamente entre dois grandes pilares.
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No pôster oficial do filme, Nicole Kidman aparece de perfil mostrando um olho, a representação do “Olho de Hórus” ou “olho iluminado”, indicação de que ela está “acordada, consciente, iluminada”. Quando Bill está na casa da prostituta Domino, preste a manter relações sexuais com ela, Alice interrompe o ato com um telefonema, novamente parecendo ter um sexto sentido, como que sugerindo que ela está vendo tudo, que seus olhos estão bem abertos. Ela é que está “iluminada”, que possui o conhecimento, enquanto o seu marido não.
Olhos são vistos em várias partes do filme. Bill examina os olhos de Mandy, pôsteres de exames oftalmológicos são vistos em seu consultório, a palavra “olhos” aparece em um táxi, olhos são focados dentro das máscaras dos convidados da festa na mansão e assim por diante. Em uma cena muito breve e misteriosa, a imagem projetada de um olho pisca nas costas de Bill quando ele entra em seu apartamento ao voltar da mansão. É o aspecto de vigilância da elite governante, no qual eles parecem acompanhar cada movimento de Bill, como no portão da mansão quando ele olha para o olho da câmera de segurança, uma referência ao Big Brother de 1984 de George Orwell (1903-1950).
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Um imenso olho feminino é projetado nas costas de Bill logo depois que ele entra em seu apartamento ao voltar do ritual orgiástico na mansão. 
Um dos símbolos maçônicos mais óbvios pode ser visto na cena em que Bill é descoberto na mansão e está parado no salão principal em frente ao líder do culto. Este líder se senta em um trono que contém uma águia de duas cabeças nas costas, símbolo do Rito Escocês da Maçonaria que remonta ao Nimrod Babilônico, mais tarde conhecido como Janus (Jano), o deus romano de duas cabeças (duas faces) opostas que deu origem ao nome do mês de janeiro. A águia bicéfala na verdade é uma fênix bicéfala que ressurge das cinzas da destruição, que sai da “ordo ab chao” (“ordem que vem do caos”), o caos diabólico. A “ordem” é sempre resultante de duas forças dinâmicas concorrentes e aparentemente contraditórias.
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Há uma cena em que Bill é abordado na rua por um grupo de jovens – alguns vestindo jaquetas do time da Universidade de “Yale” – que lançam calúnias homofóbicas contra ele. A Universidade de Yale é a sede da Skull and Bones (Crânio e Ossos), fundada em 1832 por William Huntington Russell (1809-1885) e Alphonso Taft (1810-1891). Como parte da iniciação, o novato é despido e, de pé, circundado por quatorze outros iniciados e membros seniores, é obrigado a contar sua história sexual completa, incluindo seus mais profundos e ocultos segredos, na cerimônia chamada de “Alegria do Conúbio”. Depois, deita-se em um caixão que é carregado pelo salão. Entrar e sair do caixão é uma jornada simbólica pelo outro mundo, ou seja, o iniciado “morre para o mundo e renasce para a irmandade”. Estranhos gritos e lamentos vindos das entranhas da tumba costumam ser ouvidos nessas ocasiões em que os iniciados recebem uma carga de forças poderosas que transforma totalmente suas vidas, exatamente como no satanismo clássico. Entre os integrantes da Skull and Bones estão ex-presidentes da República, ex-senadores, ministros da Suprema Corte, alguns dos mais influentes empresários do país e grande parte dos espiões da CIA, aliás criada durante a Segunda Guerra Mundial por membros dessa irmandade.
O filme também está fortemente emaranhado com o culto da Cientologia, até porque Cruise e Kidman se casaram em uma cerimônia da seita em 1990. A Cientologia foi fundada em 1952 em Los Angeles pelo oficial de Inteligência Naval e escritor de ficção científica Lafayette Ronald Hubbard, um discípulo fervoroso do maçom de grau 33, ocultista e satanista Aleister Crowley. A Igreja da Cientologia, ela própria conhecida por fazer uso descarado de controle da mente e espionagem, assim como muitas seitas, passou o final dos anos 70 divulgando documentos embaraçosos da CIA sobre o MKULTRA obtidos por meio da Lei de Liberdade de Informação (Freedom of Information Act, FOIA) e vários processos judiciais em uma campanha que fazia parte da guerra suja da seita contra o governo dos Estados Unidos. Os cientologistas cortejam ativamente participantes ricos para expandir sua base de poder financeiro – entre eles muitas celebridades de Hollywood como Cruise e Kidman – que prescrevem seus ensinamentos e frequentemente participam de sessões caras com conselheiros conhecidos como “auditores” que tentam “livrá-los” de suas experiências mais problemáticas.
Vivian Kubrick, a filha mais nova do diretor com a atriz Christiane Harlan, estava profundamente enredada com a Cientologia há mais de uma década, quando o seu pai quis que ela compusesse a trilha sonora de De Olhos Bem Fechados, altura em que ela já havia iniciado o processo de desligamento da família. Talentosa musicista e arranjadora, Vivian havia composto a música para o filme Full Metal Jacket, de 1987. Christiane, em uma entrevista ao The Guardian em 2009, disse: “Eles tiveram uma briga enorme. Ele estava muito infeliz. Ele escreveu a ela uma carta de 40 páginas tentando reconquistá-la. Ele implorou incessantemente para que ela voltasse da Califórnia. Estou feliz que ele não viveu para ver o que aconteceu.”
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Vivian Kubrick no set de O Iluminado.
Leia as partes 1 e 3.
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booknners · 1 day
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Resenha - Trainspotting, de Irvine Welsh.
Trainspotting, de Irvine Welsh, é uma obra brutalmente honesta e crua, que mergulha na vida de um grupo de jovens escoceses lutando contra o vício em heroína, a pobreza e a falta de perspectivas em Edimburgo nos anos 1980. O livro é contado através de múltiplas perspectivas, cada personagem revelando sua própria relação com o vício, a marginalização e os desafios da vida em uma sociedade que parece tê-los esquecido.
A narrativa de Welsh é muitas vezes violenta, repleta de gírias e diálogos ácidos, capturando a intensidade e o desespero das ruas. O protagonista, Mark Renton, tenta se afastar da heroína e do estilo de vida autodestrutivo que o cerca, mas é constantemente puxado de volta pela influência de seus amigos e pelo vazio existencial que sente. Ao longo do livro, acompanhamos Renton, Sick Boy, Spud e Begbie em suas tentativas frustradas de encontrar algum sentido em meio ao caos.Trainspotting é uma obra provocativa e perturbadora, que não romantiza o vício, mas também não condena seus personagens. Welsh constrói um retrato sombrio e visceral da juventude perdida, mas também permeado de momentos de humor negro e reflexões profundas sobre a alienação, a amizade e a luta por um futuro melhor. É uma leitura que desafia o leitor a encarar de frente a realidade sombria de uma geração à margem da sociedade.
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acapulcopress · 2 months
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Detienen en Estados Unidos a "El Mayo" Zambada
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EL PASO, Tex. * 25 de Julio 2024. ) LatinUs | Efe El líder histórico del Cártel de Sinaloa, Ismael “El Mayo” Zambada García, fue detenido la tarde de este jueves en un aeropuerto de El Paso, Texas, por autoridades estadounidenses. El narcotraficante mexicano está bajo custodia de Estados Unidos, dijeron a Reuters dos fuentes familiarizadas con la operación. Trascendió que “El Mayo” se habría entregado de manera voluntaria. Zambada, de 76 años, fundó el Cartel de Sinaloa junto con Joaquín “El Chapo” Guzmán, quien fue condenado en 2019 por el juez federal de distrito Brian M. Cogan a cadena perpetua más 30 años de prisión por ser el líder principal de este grupo criminal. La DEA ofrecía una recompensa de 15 millones de dólares por información que diera con su paradero. En febrero, fiscales federales estadounidenses acusaron a Zambada de conspiración para fabricar y distribuir fentanilo, que según funcionarios estadounidenses es la principal causa de muerte de estadounidenses entre 18 y 45 años. Esa fue la quinta acusación en contra de “El Mayo“, la cual fue presentada por el fiscal federal para el distrito este de Nueva York, Breon Peace, y anunciada en conjunto con la directora de la Agencia Antidrogas de Estados Unidos (DEA, por sus siglas en inglés), Anne Milgram. Las autoridades estadounidenses aseguraron que Zambada García, de 75 años de edad, continúa dirigiendo el grupo criminal que cofundó con “El Chapo”. Así mismo, se informó que por décadas “El Mayo” ha supervisado la importación y distribución masiva de drogas como cocaína, heroína, metanfetamina y fentanilo de México hacia Estados Unidos, lo cual ha provocado diversos actos de violencia como secuestros y asesinatos. FICHA CRIMINAL DE ZAMBADA En la larga carrera delincuencial de Ismael ‘El Mayo’ Zambada, solo hay un encuentro conocido con un periodista. Fue en 2010, cuando Julio Scherer, fundador de la revista 'Proceso', fue invitado a conocer al esquivo capo del cartel de Sinaloa. En el tiempo y las condiciones que Zambada impuso (no le permitió grabar la entrevista) el ya fallecido periodista esbozó un retrato del único capo mexicano que no ha estado en la cárcel y está vivo para contarlo. Uno de los rasgos que más sobresalen en la entrevista es su relación con el monte, del que dice ser su hijo. “El monte es mi casa, mi familia, mi protección, mi tierra, el agua que bebo (…) conozco los ramajes, los arroyos, las piedras, todo”. Esta es una de las razones por las que Zambada siempre se ha podido escapar. Según lo que le dijo a Scherer, “se inició en el narco a los 16” y hoy, a sus 70 años, sigue estando protegido por el monte que tanto aprecia. Sin embargo, esta no sería la única razón por la que 'El Mayo' Zambada está libre. Según 'Ríodoce', un semanario especializado en el crimen organizado en Sinaloa, “una de las claves, sin duda, es su capacidad logística. Otra es la relación que ha mantenido, durante décadas, con la (sic) fuerzas del gobierno de todos los niveles. No hay ninguna carpeta del fuero común abierta en su contra”. En el artículo publicado en septiembre del 2018 se destaca que Zambada ha sido “un factor de equilibrio, un puente entre el gobierno y el cártel de Sinaloa. Y también con los gringos”. Fue precisamente esa “relación” con las autoridades la que hizo que su nombre pasara a primer plano esta semana, en la apertura del juicio contra Joaquín ‘El Chapo’ Guzmán, que se lleva a cabo en Nueva York bajo un gran cubrimiento mediático Uno de los abogados de 'El Chapo', Jeffrey Lichtman, dijo que el verdadero jefe del cartel de Sinaloa es Zambada, quien según él ha estado a cargo de enviar los cargamentos de droga a Estados Unidos durante los últimos veinte años, mientras que en México ha sobornado a un gobierno “completamente corrupto”, citando pagos específicos al expresidente Felipe Calderón y el mandatario actual, Enrique Peña Nieto. “El mundo se está enfocando en esta criatura mítica de 'El Chapo''. El mundo no se está enfocando en Mayo Zambada”, sentenció el abogado. Ciertamente el mundo no se ha enfocado en 'El Mayo' Zambada, pues este se ha encargado de vivir lejos de él. Según le dijo a Scherer, Zambada tenía en el 2010 una “esposa, cinco mujeres, quince nietos y un bisnieto”. Pero a pesar de tener una familia numerosa y amante de las fiestas, “para él no son los cumpleaños, las celebraciones en los santos, pasteles para los niños, la alegría de los quince años, la música, el baile”. EL NARCOTRAFICANTE MÁS PODEROSO Si bien las afirmaciones del abogado Lichtman sorprendieron y escandalizaron al público -y provocaron el inmediato rechazo de Calderón y Peña Nieto-, las autoridades de Estados Unidos y los medios locales mexicanos saben bien quién es 'El Mayo' Zambada. el 2015 el entonces jefe de Operaciones de la DEA, Jack Riley, le dijo a 'Proceso' que a pesar de la notoriedad que había adquirido recientemente el cartel Jalisco Nueva Generación, él consideraba que “'El Mayo' es el narcotraficante más poderoso. Creo que la organización que formó es la más sólida, porque ha perdurado en la historia del narcotráfico internacional”. Según lo declarado por Riley hace tres años, el cartel de Sinaloa, operando desde México, dominaba el mercado de la heroína en Estados Unidos. “Estamos inundados de heroína mexicana, y de acuerdo con nuestras valoraciones, el Cartel de Sinaloa es casi dueño absoluto del mercado de esta droga, además de que a menor escala sigue traficando marihuana, cocaína y metanfetaminas”, apuntó el funcionario. De acuerdo con la ficha de los más buscados de la DEA, Zambada está acusado de 14 violaciones federales; concierto para delinquir, tráfico de drogas (cocaína y marihuana), secuestro y homicidio, entre otras. Según la DEA, Zambada es un hombre de 1,79 metros de estatura, 72 kilos, pelo negro y piel blanca. El personaje que conoció Scherer y que le pidió al periodista que se tomaran una foto (“la foto probaba la veracidad del encuentro con el capo”), “posee un cuerpo como una fortaleza, más allá de una barriga pronunciada. Viste una playera y sus pantalones de mezclilla azul mantienen la línea recta de la ropa bien planchada. Se cubre con una gorra y el bigote recortado es de los que sugieren una sutil y permanente ironía”. FAMILIA DE 'EL MAYO', CARTAS CONTRA 'EL CHAPO' Mientras la defensa de Joaquín ‘El Chapo’ Guzmán busca desviar la atención hacia 'El Mayo' y restarle importancia a 'El Chapo', miembros de la familia Zambada colaboran con el Gobierno de Estados Unidos en el que ha sido llamado “el juicio del siglo”. De hecho, el primer gran testigo de la Fiscalía en el juicio contra Guzmán fue Jesús ‘El Rey’ Zambada, hermano de 'El Mayo'. En su comparecencia del miércoles 14 de noviembre, 'El Rey' detalló la estructura del cartel de Sinaloa y la operación de tráfico de cocaína desde Colombia a través de México y hacia Estados Unidos. Afirmó que 'El Chapo' y 'El Mayo' eran socios en la organización criminal. Vicente Zambada Niebla, alias 'Vicentillo', es la otra carta de Estados Unidos contra 'El Chapo'. El primogénito de 'El Mayo' y antiguo jefe de logística del cartel fue extraditado en el 2010 a Estados Unidos y desde entonces colabora en la investigación contra Guzman Loera. Por esa razón permanece aislado en una cárcel de máxima seguridad en Michigan. El pasado 9 de noviembre se presentó en una corte de Chicago para declararse culpable de tráfico de drogas en un proceso que cursa desde el 2009. Aunque los cargos que pesan sobre 'Vicentillo' podrían significarle hasta cadena perpetua, la Fiscalía federal solicitó una pena que no superaría los 10 años, gracias a su colaboración en la investigación contra 'El Chapo'. Algo similar sucedió con su hermano Serafín, quien cumplió una condena de cinco años y medio por tráfico de drogas y recuperó su libertad en septiembre. www.acapulcopress.com Read the full article
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shivanarcissus · 6 years
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CANTE JONDO DE LOS LUMPES (II)
La negra juventud sin talento riega sus mentes bajo el sol y bajo la luna con una regadera de lágrimas, y tienden el manto del cielo en las ventanas. Pero no tienen talento. Nuestra juventud no tiene talento. Cosen y confeccionan palabras y melodías cada día pero no tienen talento. No tienen talento. En la esquina de cada calle, coloquios de perros callejeros se reúnen bajo la luz de las tiendas infinitamente abiertas, y rompen sus voces con confesiones banales. Sus palmas componen palomas cósmicas que vuelan de estrella en estrella alrededor de la aurora boreal y llegan a cada esquina a través de redes de telarañas. Y entre zarzas de espinas con afiladas agujas, la sangre es la moneda de cambio entre la muerte y la vida y los bohemios cantan consumidos por su propia melancolía. Se inventaron recuerdos que nunca existieron pero nuestras mentiras eran mucho más honestas porque nos las habíamos inventado nosotros. Las madrugadas fueron aun más crueles. Lloramos tantas noches en la soledad de nuestra compañía, que las calles de esa ciudad sin alma eran el único escenario que nos aceptó como intérpretes de nuestro ponzoñoso veneno envuelto como dulce caramelo, la teatralidad donde pudimos explorar nuestros más miserables deseos. Puede que la literatura hubiera muerto pero nosotros no fuimos sus asesinos. Tratamos de escribir una obra de teatro donde los figurantes no comprendieron su papel y no supieron cómo interpretar una escena perfecta. Pintamos un retrato sin finalizar, con huecos feos que debimos rellenar con colores jamás inventados, colores que la belleza jamás había contemplado. También escribimos las más bellas prosas que nadie se atrevió a cantar. No contábamos con ningún libro sagrado, ninguna biblia, solo falsas promesas y el arte del hampa de los falsos bohemios sin talento que no nos representaban. Nosotros no éramos mucho mejores. Solo unos hipócritas sedientos de reconocimiento. La invisible visibilidad que no nos daba de comer pero que parecían suficientes inyecciones de heroína para nuestra psique narcisista. Rezábamos cada noche pero Dios había muerto. Nos sentíamos abandonados e incomprendidos, culpábamos a todos lo que pisaron nuestro suelo antes que nosotros antes que a nosotros. Fue fácil hacerlo porque nunca nadie confió en nosotros. Ni siquiera nosotros confiábamos en las maravillosas mentes de nuestra generación. Éramos la verdadera bohemia pero nadie se atrevía a confesarlo. Éramos adictos, prostituidos, pobres, marginalizados y violentos, desahuciados y odiados, desenamorados. Violaciones, tristeza y melancolía... Los búhos duermen en nidos que no son suyos, son de los buitres que se alimentan de sus presas vaciando sus bolsillos. Las tarántulas disfrazadas de pájaros cosen mentiras y noticias falsas y hacen creer a las jernimachís que los búhos son sus enemigos. Cada día Dios llora un poco por quienes abren sus mentes como si joyeros fuesen, cada noche Dios llora un poco oyendo el cante jondo de los lumpes. Sus corazones de matador son lo único que tienen. Sin armas pero gruesa piel muy fuerte. Eso es lo único que tienen, cante jondo y corazón de matador para enfrentarse a la muerte.
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demoura · 3 months
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DIA 26 DE JUNHO DE: 2024: MARCA DO DIA -O CASAMENTO DE MARIA BRAUN NA RTP2; REVER A OBRA PRIMA DE RAINER WERNER FASSBINDER E A BELEZA DE HANNA SCHYGULLA. UM FILME BRUTAL PUNGENTE INTRINCADO : a RTP 2 deu-me a oportunidade de rever a obra prima de Fassbinder e a beleza de Hanna Schygulla .É um filme brutal , pungente intrincado por vezes sórdido .Fassbinder e Schygulla colaboraram em mais de vinte filmes, desde a primeira longa-metragem do cineasta, Liebe ist kälter als der Tod (O Amor É Mais Frio que a Morte, 1969), até Lili Marleen (1981), um ano antes a morte do cineasta aos 37 anos. Die Ehe der Maria Braun (1979) foi o primeiro filme da “trilogia BRD” que Fassbinder consagrou a Bundesrepublik Deutschland), focando-se no “milagre económico” que permitiu a reconstrução do país após a derrota na Segunda Guerra Mundial. Esta trilogia revisita as women’s pictures hollywoodianas dos anos 1930-1950 com influência de Joseph von Sternberg e Douglas Sirk. Na filmografia de Fassbinder Maria Braun é o arquétipo das (anti-)heroínas singulares e complexas, cujas cicatrizes do passado, disfarçadas por maquilhagem e roupas luxuosas, espelham as contradições da nova Alemanha Ocidental, sobre a qual nunca deixa de pairar o fantasma nazi. A história de Maria Braun, em particular, não é outra senão a história da própria Alemanha ao sair da guerra: disposta a tudo para se reerguer das ruínas, seja prostituir-se para os americanos (o primeiro amante de Maria é um GI negro), ou entregar-se aos franceses (o seguinte é um magnata francês). De certa forma, ela faz pensar nesse anjo sobre o qual escreveu Walter Benjamin, em 1940, a propósito do Angelus Novus de Paul Klee; mas trata-se de um”anjo da história” virado do avesso: de costas para o passado onde se acumulam os escombros, encarando as tempestades do futuro com uma confiança cega no progresso, à imagem do maravilhoso plano em que Maria avança imperturbável por entre a multidão num bar, na direção do primeiro homem que, tornando-se seu amante, a tirará da miséria. Inicialmente, Maria oferece um retrato (neo)realista da frieza e do desapego necessários para sobreviver nas circunstâncias mais duras: não sabemos o que ela terá vivido durante a guerra, mas o que suportou fez dela uma mulher tão paradoxalmente romântica e esperançosa, quanto cruel e cínica. Acredita ela poder vir a reencontrar o marido Hermann (Klaus Löwitsch), soldado com quem casara durante um bombardeamento, na véspera de ele partir para a frente russa, e tido por morto desde o fim do conflito? Acredita realmente que o marido compreenderá as inúmeras traições na sua ausência, e reconhecerá nelas um sacrifício indispensável em nome do futuro do casal? Mas, na verdade, a ameaça de um colapso da ordem estabelecida deixa-se adivinhar ao longo do filme, nomeadamente através da banda sonora, que tira partido da acumulação de sons e da disjunção entre o visual e o sonoro para criar uma sensação de caos iminente. Em vários momentos, os diálogos entre as personagens são quase inaudíveis, abafados pelo rebentar das bombas na cerimónia do casamento, embalados pelo chilrear dos pássaros durante um passeio na natureza, desprezados sob o barulho das máquinas de escrever num confronto entre amantes alienados, ou interrompidos pelas emissões de rádio que se fazem ouvir em pano de fundo (em duas ocasiões, é possível reconhecer excertos de discursos do chanceler Konrad Adenauer, primeiro garantindo que a Alemanha não se vai rearmar, mais tarde reivindicando o direito do país ao rearmamento). Hermann regressa. Nesse dia, é emitida na rádio a final do Mundial de Futebol de 1954, da qual, pela primeira vez desde o fim da guerra, a Alemanha sairá vitoriosa. Mais de dez anos após o casamento “abençoado” pelas bombas dos Aliados, os Braun podem enfim começar uma vida a dois. Mas saberão ainda o que os une? A resposta a esta questão será, uma explosão por uma fuga de gás que os mata . Afinal, foi com Douglas Sirk que Fassbinder aprendeu que há um tempo para amar e um tempo para morrer.
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naran-blr · 4 months
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Consuelo Cisneros Verand (1909-¿?) pintora peruana.
Hija de Nicolás Cisneros Valle y Raquel Verand, creció en un ambiente intelectual. Su abuelo fue el político Manuel Benjamín Cisneros, y su tío abuelo fue el poeta Luis Benjamín Cisneros.
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Su padre contrajo segundas nupcias con Antonia Garabito Reyes, de este segundo enlace Consuelo Cisneros tuvo cuatro hermanastros.
Estudió en el Colegio del Sagrado Corazón de Lima, institución educativa de la cual luego fue vocal de su patronato. Durante su educación básica destacó por su habilidad para pintar mediante la copia de reproducciones.
En 1920, con doce años, ingresó en la Escuela Nacional de Bellas Artes, donde fue compañera de Olga Matellini, Jorge Vinatea Reinoso y Julia Codesido y discípula de José Sabogal y Daniel Hernández, en ese entonces director de la Escuela Nacional.
Expuso una serie de retratos en 1924 y 1927 en la exhibición anual de la Escuela Nacional de Bellas Artes.
Su obra más emblemática es Fusilamiento de la heroína María Parado de Bellido, una pintura de tema histórico realizada en 1929, época en que surgieron varias obras patrióticas debido a la celebración del Centenario de la Independencia. El cuadro fue adquirido por el gobierno de Augusto B. Leguía para exhibirlo en la nueva sala «María Bellido» del Museo Bolivariano de Magdalena Vieja. El óleo sobre tela se exhibe en la Quinta de los Libertadores del Museo Nacional de Arqueología, Antropología e Historia del Perú.
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En 1937 expuso en Viña del Mar (Chile), a pesar de un contratiempo de salud que casi impide que enviase sus obras.
En 1937 se casó con José C. Descaillaux, con quien viajó a Chile de viaje de novios.
Cultivó, entre otros géneros, el retrato. La mayoría de sus obras no ha sido registradas en catálogos.
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psicoventas · 11 months
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La celebración del centenario de Disney nos invita a reflexionar sobre su transformación de una compañía llena de estereotipos a un faro de diversidad e inclusión.
Disney 100 años: Un Viaje de Estereotipos a la Diversidad
Desde sus humildes comienzos en 1923 hasta el día de hoy, Disney ha recorrido un largo camino en su viaje de 100 años. Sin embargo, lo que hace que este aniversario sea aún más significativo es la evolución que tuvo la compañía en términos de representación y diversidad.
Por Bernardita Jugo
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Portada de Disney + en el cumpleaños número 100 de Disney.
Desde su fundación en 1923, Disney se ha convertido en un gigante de la industria del entretenimiento, y el reciente centenario de la compañía es motivo de celebración para fanáticos de todas las edades. Pero esta celebración es más que una mera mirada al pasado; es un recordatorio de cómo Disney ha evolucionado y ha transformado la forma en que representa a las minorías y promueve la diversidad.
En las décadas pasadas, las películas y programas de Disney a menudo eran un reflejo de su época y, lamentablemente, se caracterizaban por estereotipos y representaciones simplificadas de diversas culturas y grupos étnicos. En ese momento, estos retratos podrían no haber sido considerados negativos, pero hoy, en una sociedad más consciente y respetuosa de la diversidad, muchos de esos personajes y narrativas serían vistos como culturalmente insensibles e incluso ofensivos. Sin embargo, a lo largo de las décadas, Disney ha avanzado hacia una narrativa más inclusiva.
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Blancanieves (1937), La Sirenita (1989) y Moana (2016), representan la evolución de Disney a traves de los años.
Un ejemplo claro de esta evolución es la película "Moana" de 2016. Esta película no solo presenta a una heroína Polinesia fuerte y valiente, sino que también se esfuerza por respetar y representar con precisión la cultura Polinesia . Disney trabajó en colaboración con expertos y líderes culturales para asegurarse de que la película honrara las tradiciones de la región, y el resultado fue una película que celebró y respetó la diversidad.
La diversidad también se ha vuelto más evidente en las producciones de Disney en términos de representación racial y de género. Películas como "Pantera Negra" y "Frozen" han desafiado los estereotipos y han presentado personajes poderosos que no solo entretienen, sino que también inspiran a una audiencia diversa. Este cambio hacia la diversidad y la inclusión no ha sido sin controversia. Algunos han argumentado que Disney a menudo se adhiere a una fórmula segura y evita tomar riesgos significativos en la representación, ya que consideran que la ideología de Disney es lo que le venga bien al mercado.  Sin embargo, es innegable que han habido avances significativos en los últimos años, y Disney ha utilizado su plataforma para promover la aceptación y la igualdad.
En conclusión, el centenario de Disney es una oportunidad para reflexionar sobre su viaje desde los estereotipos hasta la diversidad. Hasta el día de hoy, ha podido adaptarse a la globalización lo que fue parte importante de su éxito. A medida que la compañía mira hacia el futuro, la representación precisa y respetuosa de la diversidad debe ser un pilar fundamental de su narrativa. El legado de Disney se ha forjado a lo largo de un siglo, y parte de su futuro radica en su capacidad para seguir innovando y abrazando la diversidad. Disney no solo ha entretenido a generaciones, sino que también ha demostrado que puede ser un faro de cambio positivo en la industria del entretenimiento.
Bibliografías
Ander, Á. (2023, octubre 16). “La ideología de Disney era ‘lo que le venga bien al mercado’”: cien años de éxito de una compañía todavía envuelta en mitos. El Periódico de España. https://www.epe.es/es/cultura/20231016/centenario-disney-ideologia-lo-que-le-venga-bien-mercado-93137391
Disney cumple 100 años: de representaciones estereotipadas a un foco en la diversidad y la inclusión. (2023, octubre 16). La Tercera. https://www.latercera.com/culto/2023/10/16/disney-cumple-100-anos-de-representaciones-estereotipadas-a-un-foco-en-la-diversidad-y-la-inclusion/
Capelo, M. E. (2023, octubre 16). Disney celebra 100 años con un emotivo homenaje a la historia de su estudio. infobae. https://www.infobae.com/que-puedo-ver/2023/10/16/disney-celebra-100-anos-con-un-emotivo-homenaje-a-la-historia-de-su-estudio/
Capelo, M. E. (2023a, septiembre 20). Disney celebra 100 años con reestreno de clásicos animados en Latinoamérica. infobae. https://www.infobae.com/que-puedo-ver/2023/09/20/disney-celebra-100-anos-con-reestreno-de-clasicos-animados-en-latinoamerica/
El País . (s/f). Disney lanzo un evento en tiktok de recolección de cartas por sus 100 años y cómo funciona. Recuperado el 21 de octubre de 2023, de https://www.elpais.com.uy/vida-actual/disney-lanzo-un-evento-en-tiktok-de-recoleccion-de-cartas-de-sus-personajes-por-sus-100-anos-como-funciona
Meza, H. M. (2023, octubre 18). 100 años de magia: lecciones de marketing inspiradas en Disney. Alto Nivel. https://www.altonivel.com.mx/opinion/100-anos-de-magia-lecciones-de-marketing-inspiradas-en-disney/
Pazos, D. (2023, octubre 1). El mundo Disney cumple 100 años: festejos, novedades y Halloween en los parques de Orlando. Clarín. https://www.clarin.com/viajes/mundo-disney-cumple-100-anos-festejos-novedades-halloween-parques-orlando_0_XkXVOwW7Pk.htmRosenbloom, A. (2023, octubre 16). Disney reúne a 543 personajes en una foto grupal para celebrar sus 100 años: así es el corto “Once Upon A Studio”. CNN. https://cnnespanol.cnn.com/2023/10/16/disney-aniversario-100-personajes-once-upon-studio-trax/
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xx-angelfreak-xx · 7 months
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⠀ 🏝⋆.༄ 𓆟 ࿐ೃ˙𖦹 ⋆꙳𓆏 ໑ ᮫࣭ ꩜ 。⋆༄ 🐚 ⠀ ⠀. . . . . . . . . . . . . 𝐒𝐄𝐋𝐄𝐂𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐎𝐑𝐋𝐃 ⠀ ⠀> ᘺᓰᑢlᐸᘿᖇ ᗷᗩSlᐸᘿᖶ ᓍᖴ SᕵᑘᕲS ⠀ ⠀. . . . . . . . 𝐒𝐄𝐋𝐄𝐂𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐑𝐀𝐂𝐓𝐄𝐑 ⠀ ⠀> 偽サキュバス ♦ 丂ひズズひ乃 ⠀ 𓏲𓏲 ᎥᏰᎥᏕᎮᏗᎥᏁᏖ ᏖᏋᏕᏖ, ᏇᏂᎥፈᏂ ᏕᏬᎴᎴᏋᏁᏝᎩ ᏝᏗᏕᏖᏋᎴ ᎦᎧᏒ ᎧᏁᏋ ᏂᏬᏁᎴᏒᏋᎴ ᎦᎥᎦᏖᎩ ᏂᎧᏬᏒᏕ 𓆉︎ // 🤪 𖦹✧𖦹✧𖦹 Ⴆҽɠιɳɳιɳɠ 𝟚𝟛.𝟘𝟛.𝟚𝟚 𖦹✧𖦹✧𖦹 ⭐️ 𓆝 🫧 𓆟 🌀 𓆞 🪼 𓆝 🩴 𓆟 🪸
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somoundara · 1 year
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TE A MOON!
Así, GiDantexca, como un plato sideral de queso en brillante crema, descollas la noche pletórica de estrellas para dejar atónitos a los lastres de humanos que habitan la tierra, monumental eres, lumbre que locos en su díscola cabeza fantasean, con la humildad extrema que te hace ser guía antorcha y flamante tea, mereces todo cuanto el universo rendido a tus plantas te ofrezca.
¡¡¡¡Oh, sempiterna!!!!
Insigne niña de las panaceas, Luna sublime que hoy mujer estás hecha, yo el débil autor de lánguidas letras henchido en orgullo, tus 24 celebra!!
Así como todos fijan la mirada absortos cuando apareces asomando tu rostro plateado sobre el manto que cubre la estepa, así en exaltado paroxismo hoy 2 de los Septiembres se fijan honores, se decretan regocijos por tu Luna llena, así está la noche ansiosa y lustrosa que te hace camino florido cuando pasas por ella.
Así mi dulce pequeña...
Qué paradoja aquello de insinuarte "pequeña" cuando superas las alturas y la estatura de quien tu padre yo fuera, pero es que por el designio misterioso que carga la existencia, mi ojos oblicuos no ven mas que a la que entregaba sus trazos y dibujaba monachos mientras jugaba a hacerse invisible y estática por las callejuelas,
A esa!
que con voz acentuada y queda me preguntaba cómo se subía hasta las nubes sin usar escalera, y yo contestaba, "así, espichando los ojos ,entrenando la imaginadera"
que se hizo heroína símbolo de la vida para tutelar los alcances silábicos de un poema, con fina devoción a ti se me hizo el milagro de curar mi impaciencia y hoy día destacas tu figura y carácter haciendo las veces de una Jefe de Enfermeras!
Oh! Mi Alfa y Omega!
TE A Moon!!!
Principio y fin de mis actos en tierra, Super Moon, mi retrato ideal, mi collar, mi pulsera...
Así, con esa línea delgada que divide el arte ahora de la ciencia, así, con narices rojas entendimos lo mucho que coincide el Teatro y la labor médica, por que ambas tienen los ojos alerta, se vuelven pájaros... y del cielo se cuelgan...
Te amo, te a Moon y feliz cumpleAmos! por que "amos" somos lo que nos divide y al fin... nos complementa!!!
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joseandrestabarnia · 2 years
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Messerer Boris (nacido en 1933)
RETRATO DE BELLA AKHMADULINA
1994
Tamaño - 159,5 x 279,5
Material - lienzo
Técnica - óleo
Número de inventario - ZhS-5782
Donación del autor.1998
Boris Messerer es un artista de muchos talentos, cada uno de los cuales se materializa en su trabajo con la más alta calidad. Es decorador teatral, creador de una amplia variedad de espacios expositivos, pintor, grafista y diseñador, autor de instalaciones. Su taller en Moscú es en sí mismo una especie de instalación llena de una variedad de objetos: planchas, gramófonos, espejos y marcos. No solo llenan el taller, sino que también aportan el espíritu de belleza y estética.
En el retrato de su esposa, la destacada poeta Bella Akhmadulina (1937-2010), todo el séquito que la rodea está sacado del taller. Admitiendo que el rostro de Akhmadulina lo perseguía, por lo que constantemente lo representaba en diferentes técnicas, Messerer en este retrato elige la técnica de síntesis compleja. Por un lado, crea un retrato ceremonial y presenta a la heroína rodeada de objetos del taller artísticamente transformados. Por otro lado, desde el punto de vista del estilo, la obra combina una gran forma monumental y técnicas de imagen gráfica. No hay espacio en la imagen, y el artista lo enfatiza.
Como resultado de tal decisión, aparece en el retrato una desmaterialización tanto del personaje como de la línea del sujeto. Usando colores blanco y negro, combinándolos con un estilo gráfico lineal, el artista realza deliberadamente el efecto decorativo de la imagen sobre la base de medios expresivos mínimos.
Aparece una especie de retrato teatral, donde la vida real del héroe y el mundo que le rodea se reencarna en un mundo desprendido de imágenes teatrales. En este mundo, el artista equipara el representado y el objeto y hace del retratado un objeto de arte, para él son iguales en su autosuficiencia estética. En la complejidad de la construcción constructiva, la obra, por así decirlo, adquiere un estricto sonido musical. Así nace una imagen lo más cercana posible a la abstracción. La dinámica visual que surge debido a la técnica pictórica es afín a la compleja dinámica interna característica de la personalidad de Akhmadulina.
Información e imagen de la web de la Galería Tretyakov.
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elarchivodeariel · 1 year
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ERÓTICA ÉRICA FRANCOTIRADORA
Tengo conmigo el libro desde mis cuarenta años, y no me identificaba con el título. Todavía no lo hago y, cercana a esa edad, creo que no me identificaré con ese título jamás. Pero leer a Erica Jong siempre me gustó, así que este 2023 lo empecé, y hoy lo terminé.
MIEDO A LOS CINCUENTA es la autobiografía de una escritora judía y feminista, que muchas #Feministas #Centennialls y #Millenialls ni siquiera saben que existe (eso me dice mucho de ellas). Tampoco la conocen muchas de mi #GeneraciónX, debo decir. Por eso comparto este comentario.
Leer la autobiografía de #EricaJong me llevó un buen tiempo, porque no es un libro para entretenerse y nada más. La autora, catalogada por muchos como una #Escritora #Erótica, siempre escribe historias profundamente cuestionadoras. Todas sus heroínas son mujeres que luchan con estereotipos propios y ajenos, en busca de perder el #Miedo y alcanzar, por fin la #Libertad integral: física, psíquica, espiritual, emocional, religiosa, social, económica y sexual.
Pero los libros que leí anteriormente eran de ficción, y este es un retrato de una mujer real que, además, es consciente de que como escritora no puede dejar de ficcionar. Y esa cualidad nos la recuerda en cada página, con total sinceridad.
MIEDO A LOS CINCUENTA está repleto de reflexiones polémicas sobre temas de completa actualidad. Erica no habla solo de ella. Erica se mete a cuestionar el #Feminismo que se pelea con los hombres que a ella le gustan tanto, pone en tela de juicio al imperio de la #CorrecciónPolítica del #Lenguaje como otra máscara de la #Censura, reflexiona sobre la crueldad de las críticas a las que, siendo mujer, recibió de otras mujeres, y demás cuestiones que están aún en la agenda de quienes somos mujeres feministas en la segunda década del tercer milenio.
El libro, publicado por primera vez en Estados Unidos en 1994, me tuvo tomando notas a cada párrafo.
No concuerdo con todo lo que dice Érica, pero otra vez leerla me hizo crecer. La leí a los 21 por primera vez. Seguramente, lo volveré a hacer.
Flavia Vecellio Reane.
Junio 11, 2023.
@FlaVecellio
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