"Escena el diluvio"
"Todos los días deberíamos oír un poco de música, leer un buen libro, contemplar una obra de arte, y si es posible, decir palabras sensatas".
Goethe.
He aquí una obra más que ilustrativa: 𝐄𝐬𝐜𝐞𝐧𝐚 𝐝𝐞𝐥 𝐝𝐢𝐥𝐮𝐯𝐢𝐨.
En esta pintura de Joseph Desiree Court, el artista representa a una persona que i𝐧𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐬𝐚𝐥𝐯𝐚𝐫 𝐚 𝐬𝐮 𝐩𝐚𝐝𝐫𝐞 𝐢𝐠𝐧𝐨𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐥𝐞𝐭𝐨 𝐚 𝐬𝐮 𝐞𝐬𝐩𝐨𝐬𝐚 𝐞 𝐡𝐢𝐣𝐨. 𝐋𝐚 𝐦𝐚𝐝𝐫𝐞 𝐫𝐞𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐥𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐲 𝐬𝐮 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐞𝐥 𝐧𝐢𝐧̃𝐨 𝐞𝐥 𝐟𝐮𝐭𝐮𝐫𝐨 𝐲 𝐞𝐥 𝐩𝐚𝐝𝐫𝐞 𝐞𝐥 𝐩𝐚𝐬𝐚𝐝𝐨. 𝐔𝐧𝐚 𝐜𝐚𝐬𝐢 𝐩𝐞𝐫𝐟𝐞𝐜𝐭𝐚 𝐚𝐥𝐞𝐠𝐨𝐫𝐢́𝐚 𝐝𝐞𝐥 𝐡𝐨𝐦𝐛𝐫𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝗽𝗼𝗿 𝗮𝗳𝗲𝗿𝗿𝗮𝗿𝘀𝗲 𝗮𝗹 𝗽𝗮𝘀𝗮𝗱𝗼, 𝗽𝗶𝗲𝗿𝗱𝗲 𝘀𝘂 𝘃𝗶𝗱𝗮, 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲 𝘆 𝗳𝘂𝘁𝘂𝗿𝗼.
1827. Oleo sobre lienzo
Ubicación: Museo de Bellas Artes de Lyon
Fuente: La Vida es Arte. Arte y Cultura
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Ao João (Joaninho)
Que falta imensa você faz.
Nem toda a altura do céu,
Nem o ponto do mar mais profundo,
Nem o peso de tudo no mundo,
Jamais poderiam medir mais.
De todas as escalas que existem,
Do subjetivo ao mais racional,
Em Joules, Quilômetros, Gramas,
O que for mais ao sul, ou Ocidental,
Quantos círculos tiverem no inferno,
Ou o calor da mais ardente chama,
Unidade nenhuma mede a saudade sentida de alguém que tanto se ama.
O amor é, por si, sua própria grandeza,
E muito delicada em ser medida,
Tem seu próprio princípio da incerteza,
Mais curioso que qualquer partícula.
Porque o amor sempre está em algum lugar,
E também em todos ao mesmo tempo.
Por mais grandiosa sua intensidade,
Só o captamos de momento em momento,
E sua complitude intraduzível
Segue movendo o mundo inteiro.
Da mesma forma é, então, a saudade,
O outro lado dessa ilustre moeda,
O coração que por alguém bate
Vive sua vida à espera.
Todo lugar não é suficiente,
Precisava estar aqui ao lado!
Perto o bastante para abraçá-lo,
E te ver sorrindo mais uma vez.
Nunca, em toda a minha vida, quis a Europa tão perto da América.
Civilização nova e velha, por uma curta ponte unidas.
Que a viagem nem durasse um dia,
Só uns minutos, menos que horas,
Que nossa distância fosse só uma porta,
E que ficasse aberta, sem cerimônia.
Queria estar perto, para matar a saudade,
E que, assim, mal doesse ir embora,
Pois já bem logo voltaria
Para ouvir do dia suas histórias.
Por mim, faria a nova Pangeia,
Mas tem que colar Portugal no Brasil!
Coimbra bem ao lado de Cuiabá,
Fazer todo esse espaço sumir.
O povo merece ser feliz,
O Ursalino anseia cantar,
Mas não tem música, batida, ou dança,
Enquanto você não voltar.
Não há socialismo que chegue,
Nem bandeira vermelha a tremular,
Vai sempre faltar um pedaço,
Até a saudade passar.
E essa saudade só passa quando voltarem os seus lindos olhos,
Que olhem, atenciosos, para a história do país.
Seus olhos lindos, que tanto choram,
Tanto amam,
E me encantam,
Ao me lembrarem da sorte de ser vista por ti.
Quero mesmo que volte logo,
O mar já está a subir,
Cheio das lágrimas de saudade,
Até que chegue por aqui.
Eu te amo.
Gabriela de Alencar
Setembro de 2023
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❛ do you want to stay the night? ❜ (@yangnaseon)
O cabelo ainda estava molhado do banho que tinham acabado de tomar, enquanto ajudava o mais velho a trocar os lençóis da cama, por razão única de que o brasileiro gostava de dormir em lençol limpo. A pergunta lhe trouxe um estranhamento que ficou estampado na face do rapaz, com o cenho franzido e a cabeça levemente pendida para o lado, demorou alguns segundos para responder. "Está falando sério? Achei que estava brincando" Riu baixo, indo até o mais velho, usando uma camisa do homem junto com uma bermuda que acabou esquecendo no apartamento dele nas várias visitas que fez durante o tempo que seguiram com aquela rotina. O abraçou no primeiro vacilo que o mais velho teve e sorriu, roçando os lábios no ouvido dele antes de responder. "Achei que já tínhamos combinado... que eu sempre vou passar a noite" Abaixou o tom de voz para que nem mesmo as paredes pudessem ouvir. "Sabe que eu amo transar com você antes do café da manhã" Riu baixo, deixando um beijo no pescoço dele e roçando o nariz levemente, Naseon sabia que era algo além do sexo, muito além disso, mas era uma coisa que ele adorava fazer e não perdia a graça nunca. Provocar o homem era quase ritualístico, como se a falta disso fizesse o mundo parar repentinamente.
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