Tumgik
#recuperar fios
descobertasvirtual · 6 months
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harriedoll · 4 months
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𖹭 Silly Girls 𖹭
part 3
A pedido de vocês, voltei com um capítulo extra do Louis com a Harper!
tags: gêmeas tomlinson-styles cis girls • desuso de camisinha • incesto entre pai e filha • palavras de baixo calão como: bucetinha, cacete, pau, grelinho, melzinho, xotinha, porra • age gap • cockwarming
Se algo citado acima te incomoda, não leia e pule por favor.
𖹭 Boa leitura, espero que gostem!
Wordcount: 2599
𖹭
O clima entre as gêmeas Tomlinson-Styles não estava dos melhores. Tanto que era a primeira vez que estavam passando a véspera de seus aniversários separadas. Era sexta feira a noite e Harper estava sozinha em seu quarto, emburrada enquanto assistia um filme na televisão. Harry havia saído escondida algumas horas antes para fazer uma festa do pijama com Amelia.
Amelia.
A garota ultimamente estava sendo o karma de Harper. Ela havia se mudado para a escola das gêmeas cerca de um mês atrás, e rapidamente havia feito amizade com Harry. Harper nunca havia se sentido tão excluída da vida da irmã. No início, Harry ainda tentava a chamar para participar das atividades, mas com o passar do tempo Amelia começou a cortar a gêmea mais nova, afim de passarem mais tempo sozinhas. E Harry passou apenas a aceitar, ela estava tão obcecada por Amelia que iria fazer tudo que a garota quisesse.
Não levou muito tempo para Harper questionar a irmã. Harry simplesmente não tinha mais tempo para a irmã, praticamente todas as tardes, quando as garotas chegavam da escola, Amelia buscava Harry e as duas iam passear. A mais velha jurava que elas eram apenas amigas, mas Harper sabia que algo a mais estava acontecendo.
Na última terça, ela escapou para a cama da irmã. Ela ainda estava acordada, e estava tão interessada no celular que nem percebeu a presença da irmã mais nova deitada ao seu lado. Harper tentou ganhar mais atenção, deixando beijinhos em seu pescoço enquanto deslizava sua mão para dentro do shortinho de pijama, mas isso só fez com que Harry se estressasse com ela. Ela gritou, a mandando se afastar e dizendo que estava muito ocupada no momento. Seu celular estava com a tela virada, Harper podia ver o nome de Amelia brilhando.
Harper havia gritado de volta com a irmã, reclamando de não ter mais sua atenção. Ela estava claramente com ciúmes. Obviamente, Harry viu isso como um ataque a sua nova amiga, e disse para Harper que não tinha tempo para os seus dramas. Elas estavam brigadas desde então.
Harper estava se sentindo sozinha e carente. Ela estava sem receber nenhuma atenção desde a última vez que havia brincado com Harry e seu papai, pouco mais de um duas semanas atrás. Nenhum dos três chegou a conversar sobre isso, era como se tudo estivesse normal. Louis também estava bem ocupado naqueles dias, cheio de situações no trabalho. A mercadoria perdida havia lhe rendido mais problemas do que ele havia imaginado, visto que obviamente o inútil que havia perdido não conseguiu recuperar.
Bufando com tédio, Harper desligou a televisão e se pôs de pé, disposta a conseguir alguma atenção e talvez uma vingança contra sua irmã. Seu papai estava em casa, ele havia se trancado em seu quarto algumas horas atrás para trabalhar. Mas Harper sabia que tinha seu papai na palma de sua mão, ele a amava demais para simplesmente a deixar ficar tão triste. A garota saiu de seu quarto e seguiu até última porta do corredor. Ela bateu na porta, esperou que escutasse permissão e então entrou, vendo seu papai. Ele estava sentado na cama, o computador no colo com alguns papéis em volta. Ele tinha os óculos de grau no rosto e seus fios estavam bagunçados, provavelmente de tanto puxar devido ao estresse. O peitoral estava desnudo, ele vestia apenas uma calça de moletom.
- Papaizinho? - Ela murmurou, chamando a atenção do mais velho. Louis tirou o olhar da tela do computador, vendo a gêmea mais nova parado perto da porta. Ele podia ver em eu rostinho que algo estava errado, além do apelido carinhoso que nem sempre era usado. Louis conhecia suas garotinhas muito bem.
- O que foi, meu amor? - Ele perguntou, juntando os papéis e os colocando junto com o notebook na mesinha ao lado da cama. - Vem cá.
A garota se aproximou, entrando debaixo do edredom. Ela então se deitou na cama, pousando a cabeça no colo do pai.
- Está tudo bem? - Ele perguntou mais uma vez, vendo a garota negar com a cabeça. - É algo com a escola? - Ela negou mais uma vez. - Com seus amigos? Com Harry?
Bingo. O semblante de Harper mudou no mesmo instante que o nome da irmã foi citado. Louis sabia que algo estava acontecendo entre suas filhas. Durante a última semana ele podia ver que elas não estavam se falando no café da manhã, ou ao menos queriam ficar juntas para pedir algo para comer a noite.
- Por que não chama ela e então conversamos três juntos? - Louis sugeriu, imaginando que a gêmea mais velha estava em seu quarto. Mas sua ideia mudou no mesmo momento que viu a expressão no rosto de Harper. - Cadê a sua irmã? - Ele perguntou direto, já imaginando o que teria acontecido.
Harper nunca colocaria a irmã na mira do pai de propósito, não em outras situações. As garotas eram muito unidas e sempre guardavam os segredos uma da outra. Mas, naquele momento, ela não estava se importando com nada daquilo.
- Ela saiu, papai! Claro que ela saiu escondido para se encontrar com aquela idiota! - Ela confessou, sentindo a mágoa voltar ao seu corpo. Ela queria chorar.
- Com quem? Com quem ela está, Harper?
- Com a Amelia, aquela garota estúpida! - Harper começou, seu tom aumentando um pouco. Ela estava frustrada. - Tudo para a Harry é a Amelia, toda hora! Ela nem tem mais tempo para mim, tudo que ela se importa agora é aquela idiota!
Louis escutou tudo que a filha tinha para falar, mesmo que fossem apenas várias frases diferentes resumidas em chamar Amelia de idiota. Ela estava com ciúmes. As duas garotas sempre haviam sido tão próximas que Harper não podia aguentar a ideia de ter que compartilhar sua irmã com mais alguém.
- Harper... Não fale assim. - Ele suspirou cansado. Teria que lidar com a situação de Harry mais tarde, assim que a garota voltasse para casa. Ele não estava com cabeça para sair de casa e ir atrás da filha. No momento ele tinha um bolinho de ódio e ciúmes surtando em seu colo. - Você sabe que sua irmã tem outros amigos, e está tudo bem, meu amor. Ela não vai te trocar por nenhum deles.
Harper não queria ouvir nada daquilo. Claro que estava omitindo a parte que tinha certeza que Harry estava fodendo com Amelia. Seu papai nunca iria entender nenhuma das situações. Ela apenas concordou com a cabeça, fingindo estar tudo bem com a situação.
- Posso ficar aqui, papaizinho? Não quero ficar sozinha... - Ela pediu, aproveitando de sua situação para poder fazer o que quisesse com o pai.
- Pode, princesa. Nós podemos assistir um filme para te distrair, o que acha? Podemos falar sobre isso depois, com a Harry.
A garota apenas concordou, subindo seu corpo na cama até que ela estivesse com a cabeça deitada no peito do mais velho, que apenas apagou a luz de seu quarto com um simples comando de voz antes de pegar o controle da televisão. Seu corpo já estava sendo abraçado pela garota, ele apenas ajeitou sua cabeça no travesseiro.
O controle foi solto na mão da mais nova, ela rodou por alguns streamings antes de decidir colocar em um episódio qualquer de Grey's Anatomy. Ela já havia assistido todas as temporadas com o pai e a irmã, mas era a série favorita do mais velho e ela já não estava com cabeça para pensar sobre nenhum filme. Queria apenas ficar quietinha com seu papai.
A atenção de Louis estava presa no episódio passando na televisão, seus dedos se enroscavam em um carinho nos fios louros. Harper, por outro lado, não estava nem aí para o que seu pai estava assistindo. Ela tinha um objetivo e iria cumprir.
Suas mãozinhas desceram pelo peitoral do pai, até que sua mão pousasse em sua virilha. Ela podia sentir o cacete grande de seu papai mesmo por cima da calça. Sua boquinha estava salivando apenas de lembrar da tarde que tiveram juntos. Ela queria tanto sentir mais daquilo. Ela merecia, sim? Era a véspera de seu aniversário e sua irmãzinha tinha saído para foder com outra pessoa. Ela também merecia uma atenção especial. E quem melhor que o seu papai?
- Papaizinho... - Ela começou, seu tom tão manhoso quanto uma gatinha. O homem, lentamente desprendeu sua atenção da televisão, baixando o rosto para poder observar os olhinhos brilhantes em sua direção. - O senhor já pensou no que vai me dar de aniversário?
Ela tinha um biquinho em seus lábios. Sua mão começou um movimento por cima do pau do pai, Louis não era nenhum pouco inocente para não perceber o que estava acontecendo ali.
- Seu presente, meu amor? Hum... Papai já estava pensando nisso. Você tem outro pedido para fazer? - O homem entrou no joguinho da filha, agora descendo suas mãos para a cintura da garota, que agora estava desnuda devido aos movimentos. A pele da garota estava quente, era preciso tão pouco para deixa- la daquela forma.
- Mhm... Eu não sei, papaizinho... Você pode pensar em algo diferente para me dar? - Em uma súbita ação de coragem, a garota enfiou a mão dentro da calça do mais velho, sentindo agora o cacete quente em suas mãos. Era tão óbvio o que ela queria.
- Você quer o pau do papai, princesa? Era só pedir, sim? Sabe que o papai nunca te negaria nada. - Um sorriso surgiu no rosto do homem, ele inclinou o rosto para poder deixar um beijo nos lábios da garota. Suas mãos apertavam com força a cintura fininha, e ele foi rápido em virar seus corpos na cama, a deixando por baixo. - Como pode, hum? Teve o cacete do papai só uma vez e já está tão desesperada para ter de novo... Você não cansa de me surpreender, docinho.
Suas palavras pareciam tão doces e gentis, Harper não conseguiu dizer ou fazer nada, ela apenas suspirou baixo, assentindo enquanto olhava para o pai. Ela estava admirada, e totalmente molhada. O mais velho não precisou de muito para a deixar daquela forma.
- Vou te dar um presente, amor. Papai vai encher a sua buceta com a minha porra e nós podemos dormir, assim. O que acha? Você vai guardar o leitinho do papai? - Ele perguntou, vendo a garota assentir várias vezes. Ele levava sua mão em direção ao shortinho de seda. Seus dedos mal tocaram a bucetinha por cima do short e a garotinha já tinha suas pernas tremendo. - Palavras, Harper. Papai quer saber...
- Sim, sim papaizinho! Eu quero muito i- isso. - Sua voz falhou no mesmo instante que Louis enfiou seus dedos dentro do short, se divertindo em brincar com os lábios inchados da xotinha. - Po- por favor, papai. Fode a minha xota, eu 'tô com tanta saudade do senhor...
Harper sempre havia sido a mais dengosa entre as gêmeas. Sua voz era tão baixinha e ela quase não conseguia dizer nada sem chorar. Louis sempre a achou tão preciosa. Mais ainda quando a tinha agora sendo tão manhosa querendo seu pau.
- Tudo bem, bebê. Não precisa chorar... O papai vai cuidar de você... - Ele a acalmou, levando seus lábios para o pescoço branquinho. Ele não perdeu tempo em deixar beijos demorados, sabia que marquinhas roxas iriam aparecer no dia seguinte. Ele queria marcar sua garotinha.
Seus dedos deslizavam com facilidade pela buceta melada, seu dedo médio alcançou a entrada e ele não tardou em o enfiar aqui, sentindo o interior quente e apertado.
- Caralho, princesa. Papai tinha esquecido como você é tão apertada... Que delícia... - As palavras foram murmuradas contra o pé do ouvido de Harper, ela sentia todo seu corpo arrepiar com os toques do mais velho.
Ainda sem tirar seu dedo da xotinha, Louis se afastou o suficiente apenas para poder ver o corpo da filha. O conjunto de seda caía tão bem em seu corpo, ela estava tão linda que ele não poderia pensar em tirar as peças.
- Vou te comer assim mesmo, sem tirar essa roupinha. Você está tão linda, minha bonequinha... - O elogio foi o suficiente para fazer a garota sorrir, gemidos baixos saíam de seus lábios e Louis sabia que era sua forma de agradecer no momento. - Vem cá.
O homem afastou a mão da garota por poucos segundo, se deitando de lado na cama e puxando a garota para ficar na mesma posição. Ele segurou sua perna com uma mão a deixando levantada. Com a outra, ele foi ágil em tirar seu cacete duro de dentro da calça e o guiar até a xotinha melada. Tudo que ele fez foi afastar o tecido fino para poder encaixar sua glande no buraquinho apertado.
Gemidos gostosos saíam da boca dos dois, Harper sabia apenas soltar "papai, papai" entre murmúrios de prazer ao que o cacete grosso invadia seu buraco. Um grito alto saiu de seus lábios quando ela sentiu tudo dentro de si, seu papai não esperou nenhum segundo antes de começar a mover sua cintura, fodendo a xotinha repetidamente.
- Papaizinho, meu deus! Hum... que gostoso, papai... Assim! - A garota rolava seus olhos tamanho prazer, ela sentia todo o pau do mais velho a invadindo naquela posição. Seu corpo estava tão molinho, Louis apertava sua mão com força na coxa da mais nova, a mantendo no ar enquanto a comia sem parar.
Harper se ocupou em apertar os próprios peitos por sua cima do pijama, ela apertava os mamilos durinhos, seu corpo pegando fogo de tanto tesão que estava sentindo.
Louis levou sua outra mão até o grelinho inchado, o prendendo entre seus dedos, estimulando a garota ainda mais. Essa, que não sabia fazer outra coisa além de forçar sua buceta contra o pau grosso e gemer alto. Ela estava perto de gozar e Louis sabia disso. Seus dedos torceram o clitóris inchado antes dele acertar um tapa ali.
Foi o suficiente para ele sentir o corpinho de sua garotinha ficando ainda mais molinho em seus braços, ao que ela tinha um orgasmo gostoso. O pau de Louis deslizava com mais facilidade agora que estava todo melado com o melzinho da garota.
Sua mão continuava estimulando o grelinho da garota, que gemia baixinho tentando afastar a mão do pai dali.
- Shh... Fica quietinha, amor... - Ele murmurou baixo, estocando agora mais lentamente. Ele estava apenas brincando com a bucetinha e adorava ver como o corpo da mais nova reagia aos toques depois te ter gozado. Ela tremia, mas não era capaz de levar uma mão para o impedir.
Não demorou muito para que o mais velho viesse também. Ele apertou a coxa da garota, enfiando seu pau fundo, até que suas bolas batessem na pele da garota. Ele gozou dentro da garota, que apenas gemeu baixo ao sentir a porra do papai sendo derramada dentro dela.
- Oh, caralho... Como você é boazinha, amor... Vai guardar o leitinho do papai, hum? - Ele perguntou, baixando a perna da garota e a deixando em uma posição confortável.
Harper se sentia tão sonolenta, ela apenas deixou que seu papai a abraçasse por trás, enquanto ainda tinha o cacete inchado dentro dela.
- Mhm... Obrigada pelo presente, papaizinho... O senhor é o melhor... - Ela adormeceu logo após, se sentindo cheinha com o seu papai.
Louis apenas passou seus braços pela cintura da garota, deixando um beijo em sua nuca antes de também pegar no sono. Seu pau era aquecido pela buceta quente da garota, os dois adormeceram, presos em uma nuvem de tesão e amor.
A noite seguiu tranquila, Harper dormiu agarradinha com seu papai até o meio da madrugada, quando o relógio marcava três e meia. Louis despertou rapidamente quando ouviu o barulho de um carro na porta de sua casa. Harry havia chego.
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lottokinn · 2 months
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               𝐓𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘: ──── LOVE-KINN's point of view ;
Chegar à Ilha de Circe não trouxe nenhum alívio imediato. Love estava imersa em seus pensamentos, desejando ficar sozinha. Estava mais sociável sim, mas ainda ressabiada em excesso. Os últimos dias haviam sido cheio de reflexões dolorosas sobre tudo o que tinha acontecido em sua vida, sobre o dialogo que tivera com com amigos e ainda mais sobre quando se deu conta do quanto estava perdida na própria vida e em sua narrativa. Cada memória parecia ser uma punhalada, lembrando-a das coisas que preferia esquecer e se arrependendo de coisas que fez ou deixou de fazer.
Ao desembarcar, ela mal notou a beleza serena da ilha. Em vez disso, se trancou no quarto que estava dividindo com Veronica e Evelyn. Enquanto as amigas foram aproveitar do clima paradisíaco, Mayurin ligou a televisão e ali ficou imersa em séries por algumas horas curtindo sua solitude presa no quarto. Determinada a passar o tempo sozinha, ela se trancou em no quarto, recusando-se a interagir com os outros campistas ou explorar a ilha. Poderia muito bem sair por ai exibindo seus novos fios descoloridos e em tons avermelhados, talvez numa tentativa boba de recuperar o tom de suas asas que agora mal as exibiam por ai. Ela sabia que sua guerra interna a seguiria para onde quer que fosse, e o melhor que podia fazer era canalizar sua energia em algo produtivo.
A ideia de preparar a ilha para possíveis ameaças externas lhe dava uma sensação de propósito, mesmo que temporária, por isso acabou saindo do quarto apenas horas depois. Quando finalmente saiu para explorar a ilha, com um olhar atento para os detalhes que pudessem passar despercebidos pelos olhos destreinados. Não era instrutora de furtividade e espionagem atoa. Além de todo o histórico dos Narinrak. Bem, ela tinha experiência. Cada local e caminho eram analisados meticulosamente. Ela sabia que as armadilhas precisavam ser eficazes, não apenas contra homens, mas também contra qualquer tipo de criatura mítica que pudesse aparecer. O que fez se perguntar porque uma deusa como Circe queria tanto essas proteções. O que estava a caminho que até mesmo deuses estavam temendo?
Ela encontrou um local perfeito perto de uma densa floresta, onde a vegetação poderia facilmente esconder armadilhas mágicas. Outro ponto estratégico estava próximo a um riacho, onde qualquer invasor teria que passar para alcançar o centro da ilha. Love anotava mentalmente cada local, já visualizando como as armadilhas poderiam ser dispostas. Mesmo com seu plano claro, ela sabia que não poderia executar tudo sozinha. Precisaria de mais voluntários para ajudar a instalar as armadilhas e vigiar as áreas estratégicas. Esse pensamento a deixou ainda mais carrancuda. Pedir ajuda não era algo que ela fazia com facilidade, especialmente agora, quando se sentia mais vulnerável do que nunca. Ela não queria contato.
O peso das últimas semanas era visível em seus olhos, e ela colocou óculos de sol quando retornou ao local onde alguns ferreiros estavam se reunindo. A mulher solicitou por algumas armadilhas depois de explicar os locais e o que poderia ser posto onde avistou pontos estratégicos. Precisou de algumas instruções sobre como instalar as armadilhas. Quanto às mecânicas, saberia lidar com elas, ou tentaria. Após alguns minutos, ela já se sentia confiante para começar.
Armada com um saco cheio de armadilhas, Love se dirigiu ao primeiro local estratégico que havia identificado horas antes. O caminho para a floresta era sinuoso, mas ela o percorreu com facilidade. Ao chegar ao local, ela começou a trabalhar. A primeira armadilha mecânica foi instalada perto de um grupo de árvores densas. Love cavou um buraco no chão e cuidadosamente colocou a armadilha, cobrindo-a com folhas e galhos para ocultá-la. A filha de Tique testou a instalação, assegurando-se de que a armadilha se ativaria corretamente. "Isso deve funcionar," pensou, satisfeita com seu trabalho.
Em seguida, passou a instalar as armadilhas mágicas. Um dos filhos da magia havia fornecido runas encantadas que precisavam ser ativadas com palavras específicas e posicionadas em lugares-chave. Ficou insegura já que não possuía magia mas foi lhe assegurado que apenas iria precisar em cada local. Kinn encontrou um tronco de árvore caído e prendeu a primeira runa nele, quando colocado a runa brilhou por um momento antes de se fundir com a madeira, ficando praticamente invisível. A tailandesa continuou esse processo em vários pontos estratégicos da floresta, perto do riacho e em outras áreas onde os invasores poderiam passar. As instalações foram feitas com precisão e cuidado, garantindo que as armadilhas fossem eficientes e difíceis de detectar. Instalando as últimas armadilhas perto do riacho, Love sentiu uma pequena sensação de alívio. Pelo menos aqui, ela podia fazer algo útil, algo que protegesse seus amigos e o acampamento.
Ao cair da noite, Love estava exausta retornando da floresta para o hotel quando saiu próxima da praia. Com os fones de ouvido ainda firmemente colocados, ela os retirou para observar a cena dos mais diversos semideuses brincando e se divertindo. Outros estavam espalhados por áreas próximas, jogando vôlei, fazendo piqueniques e simplesmente aproveitando. Kinn parou por um momento, observando a alegria contagiante ao seu redor. Ela notou um grupo de crianças correndo pela areia, perseguindo-se e soltando risadas altas e despreocupadas. Mais adiante, viu alguns adolescentes mergulhando nas ondas, desafiando-se a quem conseguia ficar mais tempo debaixo d'água. A atmosfera era tão diferente do ambiente tenso e hostil do acampamento, que quase se sentiu deslocada.
Suspirando, ela pensou em como deveria estar mais aberta para conhecer a ilha e tentar aproveitar melhor sua estadia ali. A verdade era que, apesar de todo o caos e a dor que vinha enfrentando, ela merecia um momento de paz e descanso. A ilha de Circe oferecia uma oportunidade rara para relaxar e se recuperar, mesmo que por um curto período. Caminhando em direção ao mar, sentiu a areia quente sob seus pés e o cheiro salgado do oceano encher seus pulmões. Por um momento, Love permitiu-se sorrir de maneira sincera como não havia feito nas últimas semanas.
Talvez ela devesse mesmo se divertir um pouquinho. Talvez esse fosse o primeiro passo para se reconectar com o lado mais leve e alegre de sua vida, aquele que tinha sido enterrado sob camadas de dor e arrependimento. Enquanto o som das ondas quebrando na praia a acalmava, Love decidiu que, pelo menos naqueles dias, ela iria permitir-se aproveitar o paraíso ao seu redor.
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benjiminyard · 2 months
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ㅤㅤ🙡ㅤ 𝑊 𝐴 𝑁 𝑇 𝐸 𝐷 𝐶 𝑂 𝑁 𝑁 𝐸 𝐶 𝑇 𝐼 𝑂 𝑁 𝑆 ㅤ🙠
Essas são algumas conexões que procuro para desenvolver com o Benji! Nenhuma tem restrição de gênero e também não tem problema pegar mais de uma, o importante é ser feliz. Apesar dos leves desvios de caráter que normalmente ficam escondidos bem lá no fundo, Benji é uma pessoa razoavelmente fácil de lidar. Tende a ser descontraído e sabe respeitar o espaço de cada um — mas só quando ele quer. Benji é um curandeiro no acampamento e é pansexual, mas se desinteressa por todos os gêneros igualmente. Ele não se mete em muita confusão, mas o caos parece sempre acompanhá-lo de alguma forma. Gente, a cada edit ele fica mais endemoniado, mas eu juro que ele é gente boa ok
O1. O SUS do SUS ( 1 / 1 ﹕ @sonofnyx )
Por estar no lugar certo na hora certa, seu personagem acabou salvando a vida de Benji no evento do baile em que deu tudo errado, e agora tem que lidar com Benji demonstrando uma gratidão desnecessária. Ele não sabe como pode retribuir algo tão grande, então faz tudo o que tiver ao alcance. Desde então, não importa o quanto seu personagem é patético, ele o vê como uma figura inspiradora e digna de admiração, romantizando até a forma que ele respira. OBS: É obrigatório o personagem seja meio patético para que a dinâmica fique engraçadinha.
O2. It's not the same anymore ( 0 / 1 )
Benji e seu personagem tinham uma relação próxima, mas tudo mudou quando saíram juntos numa missão. Quando teve que escolher entre salvar seu personagem e o item mágico que foram recuperar, a escolha foi muito fácil para Benji, que ignorou completamente os apelos. Pareceu tão fácil para ele que seu personagem se magoou profundamente, e por muito pouco não acabou morto mesmo. Seu personagem ainda se lembra vividamente do terror daquele dia, do quão perto chegou de morrer. Talvez ainda carregue cicatrizes. Depois disso, obviamente a relação nunca mais foi a mesma.
O3. Drama x Practical ( 0 / 1 )
Seu personagem é um verdadeiro drama queen, exagera tudo, faz drama até por fio de cabelo caindo. Enquanto isso, Benji é uma pessoa prática que não suporta ter que lidar com esses dramas, mas seu personagem sempre acaba trazendo-os até ele indo a enfermaria. Benji acusou seu personagem de ser hipocondríaco e já deu inúmeras indiretas, mas nem isso adiantou para fazê-lo parar de retornar à enfermaria. Mesmo quando não está doente, a criatura insiste em usar até o serviço para saúde mental. Chegou num ponto que só de ver a cara do seu personagem ele já fecha a cara.
O4. You are my problem now ( 1 / 1 ﹕ @kissedbythedead )
Depois que Benji trouxe seu personagem para o acampamento numa missão, passou a se sentir responsável por ele. Seu personagem querendo isso ou não, o curandeiro decidiu colocá-lo debaixo da asa e auxiliar com o que ele precisa, mas do jeitinho dele, sendo meio invasivo e inconveniente pelo bem desse pobre coitado.
O5. Reckless x Protector ( 1 / 1 ﹕ @christiebae )
Seu personagem é inconsequente, gosta de sair para fazer as coisas mais absurdas possíveis. Benji vive dizendo que seu personagem não devia fazer isso, mas acaba sempre indo junto para garantir que ele não irá fazer merda dessa vez. Afinal, quer que o amigo continue vivo.
O6. O pior paciente do mundo ( 1 / 1 ﹕ @misshcrror )
Uma pessoa que vive fugindo da enfermaria, mas que não pode escapar das mãos de Benji. Ele se nega a deixar uma pessoa tão destrutiva se matar e gerar despesa com o enterro, e por isso vai atrás para tratá-lo à força.
O7. Amizade por interesse ( 1 / 1 )
Benji se tornou um amigo próximo do seu personagem apenas por interesse, já que viu ali uma oportunidade de tirar proveito de alguma coisa. Pode ser por interesse financeiro ou para se beneficiar com os poderes de seu personagem, caso ele tenha algo que dê para utilizar. Devido a isso, Benji tolera coisas em seu personagem que não toleraria em mais ninguém e até assume a culpa pelas merdas que ele faz, mas às vezes dá uns deslizes e é tão frio que faz seu personagem sentir que tem algo errado nessa relação esquisita.
O8. I know you're the devil ( 0 / 1 )
Seu personagem tem certeza que Benji drogou propositalmente o chá dele, mas, além de não poder provar, ele segue negando tudo até hoje. As memórias do que aconteceu nesse meio tempo são muito confusas, mas ele se lembra de Benji se comportando com a doçura de um demônio, ajudando-o e, ao mesmo tempo, instigando seu personagem a revelar coisas íntimas sobre si mesmo.
O9. Parceiros de treino ( 0 / 2 )
Seu shape inexplicável chamou a atenção de Benji, mas não daquele jeito. Por seu personagem ser bom no soco, eles se tornaram bons parceiros de treino, ambos visando aprimorar suas habilidades no combate corpo a corpo.
1O. Pior que jogo do bicho ( 1 / 1 ﹕ @prideisgonnabeyourdeath )
Benji e esse personagem não podem ficar juntos que já começam a apostar alguma coisa, pois sabem que essa vida precisa de uma adrenalina pra ser bem vivida. Ambos já apostaram coisas absurdas entre si e fizeram coisas que vão levar para o túmulo.
11. Aprendiz ( 1 / 1 ﹕ @notodreamin )
Seu personagem viu em Benji uma oportunidade de crescer aprendendo as técnicas de medicina com ele. Ele é um bom mentor quando quer, mas você tem a impressão que ele tenta te fazer de escravo te passando serviços que parecem meio aleatórios ou que ele diz ser o preço pelo conhecimento que te passa. 
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littlfrcak · 19 days
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                                        𝔱𝔥𝔢 𝔩𝔬𝔫𝔤 𝔞𝔴𝔞𝔦𝔱𝔢𝔡 𝔯𝔢𝔱𝔲𝔯𝔫
                                                      — pov.
                         a arena tinha se tornado sua segunda casa pois os treinos passaram a ser mais frequentes em uma tentativa frustrada de esquecer a realidade que estava enfrentando. com os amigos no submundo, sasha não tinha outra alternativa a não ser mergulhar de cabeça em treinos onde aproveitava de sua própria companhia e dos sacos de pancadas. 
um soco, dois, três. um chute. um soco, dois, três. 
o ritmo era implacável, estava ali há algumas horas e não dava indícios de parar. as mãos já tinham os sinais claros de que o tempo passou rápido e ele sequer percebeu. os dígitos estavam enfaixados mas o sangue já aparecia para manchar as bandagens; o suor molhava os fios loiros e os deixavam grudados na testa. os olhos azuis pareciam vazios, o brilho rotineiro ausente como se fosse apenas uma casca de si. 
hoje era o último dia para os amigos retornarem ou ficariam presos para sempre no reino de seu pai. 
e ainda não tinham tido qualquer vislumbre da ida dos escolhidos para o resgate dos caídos como tiveram com o reality de hefesto. seu nervosismo atacava em uma onda mais forte e sasha soltava um grunhido baixo, mais uma rodada forte de golpes sendo proferidos no saco de pancadas. toda sua irritação e frustração eram despejadas ali e isso impedia o medo de tomar conta de sua mente. se eles não retornassem hoje, todos estariam perdidos. uma coisa era serem alvos de monstros ou deuses irados, mas morrerem por causa de um acidente? não estava pronto para lidar com isso. 
estava tão concentrado no treino que qualquer coisa que acontecesse do lado de fora da arena passaria despercebido por si. exceto que a movimentação dos filhos de atena que estava ali no espaço tecnológico lhe chamou atenção. 
e então os gritos. 
a comemoração era clara e a visão de sasha borrou um pouco nas bordas, as luzes parecendo claras demais e falhas brancas aparecendo em sua vista. será que…?  seus pés tomaram o rumo da saída rapidamente antes e então viu o motivo do alvoroço: o portal estava se fechando e foi fácil contar os sete semideuses ali inteiros. pareciam sujos, machucados, provavelmente carregavam mais traumas do que quando caíram… mas estavam vivos. podia conseguir invocar espíritos e ver fantasmas, mas sabia bem a diferença entre vivos e mortos. o olhar pousou em melis e a visão ficou embaçada ao avistar a amiga, mordendo o interior da bochecha para tentar manter-se atento. desviou a atenção para checar aurora e tadeu, a filha de quione realmente estava ferida como viram no programa e, infelizmente, o filho de nêmesis não tinha tropeçado e caído no tártaro como tanto torceu… mas tudo bem. já haviam perdido pessoas demais ali. 
seu peito apertou ao ver arthur inteiro, mesmo de longe conseguia fazer uma varredura rápida… ele estava com todos os membros. o alívio era tremendo e o fez se apoiar na soleira da porta porque todos estavam andando com as próprias pernas. seus olhos pousaram por último em katrina, procurando a filha de éris com curiosidade ao ver as asas escuras. suas próprias costas doeram pois sabia que era um choque e um esforço estar com as asas abertas quando o corpo se encontrava cansado e machucado. pensou nas pulseiras de cura que tinha guardada no fundo da gaveta em seu chalé e fez um lembrete mental para tentar oferecer à semideusa. mas era inegável o alívio que sentia ao avistá-la. a briga com arthur pareceu tão pesada, tão dura… e aquele final? céus, ainda tinha pesadelos com a cena. mas ela estava bem, todos estavam bem. uma lágrima solitária escapou de seu olho direito, parecendo abrir uma represa que sasha não sabia que estava contendo. logo o alívio vinha para inundar seu peito e com isso despejava algumas lágrimas idiotas, dando meia volta para entrar de novo na arena. precisava recuperar a postura antes de ir atrás dos amigos. 
pela primeira vez em tempos, estava morrendo de vontade de abraçar aquelas pessoas. só que dessa vez a vontade talvez não pudesse ser atendida já que tinha um novo poder para se preocupar e o medo de machucá-los era maior do que o medo de ser machucado. 
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jennieieu · 9 months
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★ : jisoo, jennie, rosé e lisa
headcanon.
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tempo de qualidade com o blackpink 🎀 (ou quase isso)
( jisoo ) - a mais velha tem uma vida agitada, ser convidada para atuar em todo o tipo de série, fazer shows, partipação em programas de tv... ela emanava cansaço. mas não tinha nada mais relaxante para ela do que chegar em casa tarde da noite, depois de um dia trabalhoso e ver você acolchoada nas macias e felpudas cobertas, abraçando os mesmos ursos de pelúcia que havia lhe dado de presente em seu aniversário. só de ver seu rosto relaxado, a tranquilidade que você passava, ela sentia que todo o cansado sofrido valia a pena por você.
( jennie ) - apesar de viver rodeada por gente, jennie se sentia sozinha. fans, paparazzis, repórters, nada fazia sentido para ela. mesmo conversando com eles, ela sentia que nada era realmente profundo. eram conversas superfíciais, sem sentido, não era ela realmente conversando, e sim seu alter ego. mas com você, ela sentia que não precisava ser assim, ela podia desabafar, conversar por horas a fio falando oque realmente sente. ela era ela mesma, se sentia verdadeira, livre...
( rosé ) - ela ama, juntamente de você, apreciar e descobrir novos sabores. não há nada mais satisfatório para ela do que ver você se satisfazendo, enchendo a barriga com mais e mais comida. e quando você estiver envergonhada em comer fartamente em sua frente, ela irá fazer questão de te encorajar e empurrar mais comida em sua direção. ela paga a enorme conta do restaurante com prazer, feliz por estarem com a barriga cheia depois de uma bela refeição
- rosé ama garotas famintas...
( lisa ) - sua agenda cheia faz com que tenha pouco tempo para se dedicar ao seu relacionamento. as férias é uma ótima oportunidade para recuperar o tempo perdido. viagens, compras, refeições, tudo para você. ver você gastando sua fortuna, se divertindo sem se preocupar com mais nada é oque faz manter o enorme sorriso em seu rosto. se você ficar minimamente exitante se sentindo julgada por estar gastando montanhas de dinheiro, ela faz questão de gastar mais ainda com você, exibindo todo o luxo que pode lhe oferecer.
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vô mudar todo meu tumblr, deixar mais aesthestic
fiz isso inspirada nesse post
não revisei!!
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taehosjk · 1 year
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Smithereens
PARK JIMIN IMAGINE - part 1
tô sumida? estou!
mas sempre estou por aqui!! kkkk
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Tentando ser o mais silenciosa possível, deitei meu corpo cansado sobre o gigantesco colchão de minha cama.
Meu marido estava virado de costas para mim, sua respiração calma indicava o seu sono profundo.
Senti uma lágrima escorrer por minha bochecha direita e cair delicadamente sobre o travesseiro branco. Levantei a mão e num relapso de loucura, tentei tocar seus fios de cabelos sedosos, mas me lembrei que eu não podia.
Não podia tocá-lo.
Há alguns meses, nosso casamento vem desmoronando, e mesmo que até um tempo atrás fingíamos que nada vinha acontecendo entre a gente, quando deitamos nossas cabeças nos travesseiros macios, sabemos que tudo está estremecido.
Um suspiro longo saiu entre os lábios de Jimin, nesse instante sequei as lágrimas dolorosas que insistiam em sair de meus olhos.
Virei meu corpo em outra direção, dando as costas ao homem que jurei amar por toda a eternidade.
Encarei a janela de vidro do quarto e observei as poucas estrelas no céu escuro, sentindo um breve momento de paz ao admirar tamanha beleza e imensidão.
Perdida em pensamentos, me senti observada. Senti o corpo de Jimin se aproximar delicadamente do meu, e instantaneamente me distanciei; fechei os olhos e rezei para que o sono viesse o mais rápido possível.
E no meio de pensamentos tristes e deprimentes, acabei dormindo ao lado do meu amado marido.
Que estava tão distante de mim.
...
Alguns feixes de luz atravessavam o vidro da janela e batiam diretamente em meu rosto. Abri os olhos lentamente e senti uma leve pontada em minha cabeça, provavelmente pelo choro de ontem.
Me levantei devagar tentando não piorar a dor. Jimin não estava mais na cama, e lembranças nossas de momentos matinais pairam sobre minha cabeça. Momentos felizes de amor e paixão que hoje parecem ter acontecido em outra realidade.
Tentando afastar esses pensamentos, fui me preparar para encarar mais um dia de mentiras e falsos sorrisos.
...
"Bom dia, ____" Ouvi a voz rouca soar por toda a cozinha. Meu coração falhou por um mísero instante.
"Bom dia, Jimin." Respondi.
Perdemos até isso.
Me pergunto em que momento os apelidos amorosos sumiram de nosso vocabulário diário. Não vou negar que ouvir meu nome sair por seus lábios de maneira tão indiferente, faz com que o meu coração entristeça.
Quando foi que meu casamento se tornou esse relacionamento frio e indiferente? Sinto meu casamento escorregar entre meus dedos, e cair no chão se estilhaçando em milhões de pedacinhos. E mesmo que eu tente recuperar o que éramos, colando seus caquinhos, por que lutar sozinha?
Jimin já não faz questão da minha presença, ignora meus anseios de reconciliação e é totalmente indiferente com a situação.
Depois de perceber isso, parei de lutar. Parei de esperar sua presença no jantar, deixei de vestir minhas camisolas sensuais, não o espero na cama, não falo sobre o meu dia e não pergunto sobre o dele. Deixei de ser a esposa perfeita.
Segurei o envelope marrom com força, e delicadamente o coloquei sobre a mesa, de frente para o meu marido.
"Eu pretendia te entregar isso ontem, mas você já estava dormindo quando eu cheguei." Tentei controlar minha voz, para que ela não falhasse por nenhum segundo. "Imagino que você já saiba do que se trata."
Jimin me encarou confuso, e com seus olhos brilhosos abriu o envelope. "O que é isso, _____?" Sua voz estava mais baixa do que o normal.
"São os papéis do nosso divórcio." Tentei soar o mais indiferente possível, mesmo que eu já não conseguisse sentir minhas pernas.
"O que!? Mas, eu.- mas, nós... como vo-" Levantei o dedo indicador para contar sua fala.
"Não fique tão surpreso, nós dois sabíamos que isso viria a acontecer, só não sabíamos quem teria coragem que dar o primeiro passo."
"Fizemos promessas em cima daquele altar." Jimin respirou fundo e fechou os olhos. "Não vou me divorciar por puro capricho seu!" Apontou o dedo em minha direção.
Meu marido parecia levemente alterado.
"Promessas essas que você não cumpriu! Quem pensa que é para jogar algo na minha cara!?"
"Juramos ficar juntos para o resto de nossas vidas." Jimin soltou o envelope, que caiu rapidamente no chão.
"Já lutei demais por esse casamento." Olhei diretamente dentro de seus olhos, queria que ele sentisse toda a minha angústia. "Lutei sozinha por um amor que jurei que você também sentia."
Todo o sofrimento que guardei com o passar desses meses.
"Não fale assim, _____..." Jimin tentou se aproximar, mas me afastei deixando a mesa entre nossos corpos. "Eu também tentei, caralho!"
Uma risada sem humor saiu por meus lábios.
"Mas como eu iria lutar por você, se não permite que eu me aproxime!? Foge de mim o tempo todo, me ignora e, agora quer jogar a responsabilidade em cima de mim?" Passei a mão por meu rosto, tentando não chorar.
Eu sabia que seria um momento difícil. Jurei que estaria preparada para isso, mas aqui frente a frente com o amor da minha vida, percebo que sou fraca.
Não tenho forças para lutar.
"Jimin, não torne as coisas mais difíceis para nós, por favor." Supliquei.
"Eu tenho direito de contestar isso! Eu amo você e não quero me divorciar."
"É tarde demais, Jimin." Suspirei. "Demorei tanto para optar pela separação, e você decide simplesmente que não quer!?" Minha voz subiu alguns tons. "Me ama tanto que só quer lutar por mim, quando percebeu que me perdeu."
"Perdi você?" O olhar que Jimin jogou em minha direção conseguiu destruir o meu coração. "Você não me ama mais? Hum?"
Respirei 1, 2 e até 3 vezes.
Eu sabia a resposta.
Com toda a certeza do mundo eu amava Park Jimin. Porra, ele é o homem da minha vida! Mas o que adiantaria falar isso agora? Dar a esperança que podemos contornar essa situação, e nos machucar um pouco mais quando percebermos que não temos mais jeito.
"Quando foi a última vez que você me procurou como mulher? Que me desejou? Que fizemos amor, ou, que nos entregamos um ao outro como se não houvesse amanhã!?"
"Então o problema aqui é a falta de sexo? Caralho, _____! Você é inacreditável!" O suspiro cansado que saiu por seus lábios chamou minha atenção. "Estou atolado de trabalho e mal tenho tempo para respirar, e você quer se divorciar porquê não chego em casa e te jogo em cima dessa mesa e te fodo? É isso?"
"O sexo foi o primeiro ponto." Tentei controlar meus pensamentos. "Depois tudo desandou." Uma lágrima escorreu por minha bochecha. "Você tem outra mulher, Park? Por favor, me diga agora!" Encarei seus olhos amuados.
Só de pensar nessa possibilidade sinto que tudo a minha volta pode desmoronar.
Não sei se aguentaria uma traição por parte de Jimin.
"O que? _____, porra, está se ouvindo!? Você não me conhece?"
Me surpreendi com a indignação do meu marido.
"Eu achei que te conhecia, mas a cada dia você vem se mostrando uma pessoa diferente do que era antes."
"Você me ofendeu de uma maneira, _____..." Mordi os lábios ao ouvir suas palavras. "Sei que não fui o melhor marido para você nesses últimos dias, mas você também não é perfeita. Temos nos erros, mas eu nunca te acusaria de algo assim! Me mato todos os dias para te dar a vida que te prometi, e conquistar nossos sonhos. Sei que não é desculpa para negligenciar nosso casamento, mas quem você pensa que é para simplesmente apontar o dedo para mim?" Jimin estava bastante exaltado, não queria que as coisas tivessem tomado esse rumo.
"Sei que não sou a melhor esposa, mas lutei todos os dias para ser melhor para você!"
Ouvimos um pigarro e voltamos nossa atenção para a porta da cozinha.
"Desculpe atrapalhar vocês, perdão." Minha empregada estava nos observando. "Mas tem um senhor esperando por vocês na sala." Sua voz saiu um pouco mais baixa. "Eu disse que os senhores estavam ocupados, mas ele insistiu em entrar." Suas bochechas levemente rosadas indicavam que ela havia escutado nossa discussão.
"Nós já vamos, Minhee! Um minuto." Peguei um copo de água gelada e bebi em alguns segundos, torcendo para que minha tristeza passasse junto com minha sede.
Jimin me observou a todo instante.
"Você primeiro, querida." O apelido saiu de maneira bem sarcástica por seus lábios, ignorei a pontada que senti.
Não queria que estivéssemos assim, nesse ponto de estarmos jogando cinismos um para outro.
"Obrigado, amor." Passei em sua frente entrando em minha sala alguns passos depois.
Identifiquei a imagem do homem sentando em meu sofá branco. O analisei por alguns segundos, mas não me recordava se o conhecia.
"Em que podemos te ajudar, senhor? Creio que a sua visita tenha um motivo muito importante." Jimin foi direto. Não tão educado como costuma ser normalmente. "Não sei se posso te atender por muito tempo, então se puder ser direto no que deseja..."
"Desculpe aparecer assim tão de repente, sou Bang Jae!" Estendeu a mão em nossas direções. "Tenho uma notícias pata vocês." Ajeitou delicadamente o tecido de seu paletó escuro. "Sua avó, senhor Park, faleceu há alguns meses, como já deve saber." Meu marido concordou rapidamente. "Vocês estão no testamento de Park Chohee, e preciso que comparação a leitura do testamento amanhã."
"É necessário advogado ou algo assim?" Jimin perguntou.
"Só se você preferir." Bang se levantou e nos encarou sorridente. "Aqui estão todas as informações que precisam-" Nos entregou uma folha de papel. "Até amanhã." Se curvou.
"Obrigado pela presença." Tentei ser o mais simpática possível.
"A propósito-" Voltei a minha atenção ao homem engravatado. "Conhecem a senhorita Minji?"
"A garotinha que minha avó adotou como neta?" Jimin perguntou confuso.
"Exatamente." Bang pegou outros papéis em sua pasta. "Aqui estão os papéis de adoção."
"Que adoção?" A confusão deveria estar estampada em minha cara.
"Já está quase tudo pronto para vocês receberam a guarda da pequena Minji. Aguardamos apenas a decisão de vocês."
Meu queixo quase caiu de meu rosto.
"Sua vó me implorou para que cuidasse disso pessoalmente, ela deseja que vocês cuidem da garota." Bang parecia tranquilo enquanto jogava essa bomba em nós.
Meu marido parecia tão perplexo quanto eu.
Eu adoro Minji, desde quando a conheci. Uma garotinha de 3 anos adorável, que infelizmente foi abandonada pelos pais logo quando nasceu. Viveu um tempo em abrigos, até Chohee encontrá-la e adotá-la.
Mas adotar a garota? Isso nunca se passou pela minha cabeça.
"Imagino que vocês saibam que não há mais ninguém na fila de adoção. Caso haja a negativa por parte de vocês, Minji irá diretamente para um orfanato."
"Mas e os outros parentes da vovó!?" Jimin parecia tão nervoso que a veia em sua testa poderia explodir a qualquer momento.
"Todos já foram avisados sobre a possível adoção, caso houvesse a negativa de vocês, mas já fui informado que eles não tem interesse nessa situação."
"Onde ela está agora?" Questionei aflita.
"Com a assistência social."
Ficamos em silêncio por alguns minutos.
"Não quero mais tomar o tempo de vocês." Bang Jae se aproximou um pouco. "Até amanhã."
"O que vamos fazer?" Jimin perguntou assim que o homem saiu pela porta da sala.
"Não sei, Jimin. Sinceramente não sei."
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okeutocalma · 11 months
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Nahoya and Souya [ Male Reader ].
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Mitsuya ficou impressionado quando viu [Nome] usando um corset que destacava sua cintura de forma incrível. Ele não conseguia tirar os olhos do amigo e se aproximou para tocá-lo, colocando suas mãos em sua cintura.
— [Nome] sua cintura é perfeita,adoraria fazer uma peça exatamente para você. — O arroxeado fala sussurrando para você.
O toque de Mitsuya em [Nome] era um pouco suave e fez o de cabelos [claros/escuros] se arrepiar, mas ele se afastou rapidamente.
— Eu ficaria honrado em ter um estilista tão talentoso como você fazendo uma peça para mim Mitsuya! 
 O elogio deixou o de fios roxos com um sorriso ainda maior no rosto, e ele começou a falar sobre todas as possibilidades de criação da peça.
A partir daquele momento, a relação entre os dois amigos mudou um pouco - Mitsuya estava mais consciente da beleza de [Nome] e começou a se esforçar ainda mais para impressioná-lo com suas criações. Enquanto isso, [Nome] ficou feliz em receber a atenção e demonstrações de carinho por parte do amigo, e todos os momentos com Mitsuya se tornaram ainda mais especiais, ainda mais quando foi chamado para ser oficialmente modelo do Takashi.
Mas ambos não repararam que alguns irmãos estavam com ciúmes, especialmente depois do estilista tocar na cintura do namorado deles.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
Nahoya e Souya estavam conversando em sua casa quando o irmão de fios azuis mencionou uma situação que o incomodou profundamente.
 — Você viu o que o Mitsuya fez com [Nome]? Ele colocou a mão em sua cintura, como se não estivéssemos nem mesmo lá! Ele deveria saber que [Nome] está com a gente e não pode ser tocado pelos outros, desta forma. — Ele disse emburrado.
Nahoya concordou com seu irmão.
— Não estou feliz com isso, também. [Nome] é nosso namorado e não podemos permitir que Mitsuya se comporte assim perto dele. 
Eles concordaram e de maneira calma esperaram [Nome] chegar do trabalho, não podiam deixar de ficarem ansiosos.
Depois de longos minutos a porta da frente foi destrancada e um garoto cansado de fios [claros/escuros] apareceu.
— Boa tarde meu amor. — O azulado falou de maneira carinhosa, abraçando o namorado com cuidado sabendo que ele provavelmente estava com os músculos doendo.
Souya preocupou-se com [Nome] quando percebeu que ele estava cansado e com o corpo dolorido. Ele sabia que depois de um dia cansativo, o namorado precisava relaxar e se recuperar. Por isso, ele o levou para o quarto e o deitou na cama.
— Vou te dar um banho quente. — Disse o azulado com um tom de voz calmo. — [Nome], você precisa se cuidar. Já teve um dia longo e cansativo demais.
Souya foi encher a bacia com água morna para o banho e ajudou [Nome] a despir-se. Depois, ele ajudou o de olhos [claros/escuros] a entrar na banheira e começou a lavá-lo, usando sabão líquido perfumado - cheiro de rosas.
— Meu amor quero que você sinta-se melhor depois do banho. Vou fazer uma massagem nas suas costas quando sairmos daqui. Espero que ajude… — Disse ele, gentilmente.
[Nome] sorriu e sentiu a água quente relaxar cada músculo do seu corpo. Ele sabia que tinha sorte por ter alguém como Souya ao seu lado.
Depois do banho, o de fios azulados secou o namorado cuidadosamente e enrolou-o em uma toalha macia. Ele o levou para a cama e começou a fazer uma massagem suave em suas costas. A tensão começou a diminuir e o lobo sanguinário começou a se sentir melhor.
— Obrigado por cuidar tão bem de mim, algodãozinho. Você é uma pessoa incrível. — Disse [Nome], com gratidão, totalmente mole nos braços dele.
— Nada disso, meu amor. — Respondeu  carinhosamente. — Eu só quero ter certeza de que você esteja sempre confortável e cuidado. Agora, feche os olhos e descanse,quando você acordar eu e o Nahoya queremos conversar com você meu bem.
[Nome] relaxou rapidamente, sentindo-se protegido e amado. Ele sabia que tinha alguém em quem podia sempre confiar e que cuidaria dele quando precisasse. E, com Souya ao seu lado, ele sabia que estava em boas mãos.
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soprodemar · 2 years
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O adeus.
Escrevo tais palavras aqui como um fruto de outro coração partido vagueando por este mundo.
Sinto necessidade de falar sobre como você abraçou minhas tristezas, medos e também defeitos quando correspondeu, primeiro, a minha paixão e vontade de construir uma história ao seu lado. Quando varreu para longe tantas lágrimas, ofegos e tropeços em falas descompassadas. Quando, até mesmo em horas felizes, soltei comentários recheados de inseguranças pensando em um dia final e ouvi sua resposta ser que isso não deveria nunca ser um receio meu.
Você foi o grande expectador das minhas dores, brigas familiares, sonhos, risos e desejos que cultivei comigo. Entre os meus sonhos, você foi o principal deles onde busquei de forma incansável confiar em suas promessas de que sempre seríamos duas estrelas brilhando juntas pelo céu e que assim, não apagaríamos. Isso porque quando você me pediu para acreditar, eu o fiz.
Ainda me lembro perfeitamente de suas manias, opiniões sobre os assuntos que nos interessamos em discutir e o quanto você dizia de uma maneira linda o quanto também precisava de mim porque era o amor da sua vida. Me lembro dos apelidos carinhosos, do acolhimento que você me deu quando desmoronei inúmeras vezes e de cada plano que nós dois formamos juntos por noites seguidas.
E, hoje, lembro-me especialmente do choro que me fez derramar quando faltou sua sinceridade e as coisas recíprocas de se amar.
Como é possível depositar tanta ardência e amor por uma pessoa e deixar isso se corroer até não restar nada quando você podia impedir isso? Desde quando prometer ficar virou apenas sinônimo de expressão quando se está com alguém?
Você foi a pessoa que amei primeiro em minha vida de forma desesperadora, louca, intensamente absurda de um jeito que ainda não compreendo como pude suportar em meu peito e mesmo com toda essa pureza, foi a pessoa que me dilacerou em milhares de cacos como um artefato de vidro contra o chão. Me fez perceber que ao mesmo tempo que um só alguém é sua salvação, pode se transformar em sua ruína e motivo de querer desaparecer para dor ir. Amei o último fio de seu cabelo até as curvas da sua alma e por fim, tudo que sobrou de quem fomos durante anos foram palavras ácidas e magoadas.
Talvez, um dia, você entenda que o amor não está aberto para silêncios prejudiciais e mentiras descaradas. Talvez, em algum momento, você se lembre de um vínculo que alimentei contigo com tanto carinho e dedicação sentindo o mesmo sentimento de culpa quando soube que arrancou uma parte de mim que não vou poder recuperar.
E depois dos textos românticos, fotografias, músicas de dedicatória, conversas boas, beijos, toques e vivências profundas entre duas pessoas, tudo que fica marcado é o nosso Adeus. De mim, um adeus carregado de uma dor que não desejo para qualquer um: aquela onde se perde mesmo depois de ter feito tudo o possível para que isso nunca acontecesse.
Fomos um conto de fadas onde o mal venceu.
E ele venceu porque você o deixou entrar.
Vitória Monsores.
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desdarkwood · 10 days
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O tilintar das espadas já não mais cortava o silêncio crescente que se instaurava àquelas horas no Coliseu. Os semideuses do Acampamento já estavam em seus quartos nos quartéis ou fazendo qualquer outra coisa dentro do Acampamento; as lojas do Fórum já fechadas há horas não fosse alguns bares e restaurantes que funcionavam até mais tarde para suprir a necessidade das noites de diversão em tempos como aqueles, até mesmo os Senadores já haviam se recolhido ao que a noite se estendia e o leve frio indicando a chegada cada vez mais próxima do Outono invadia como uma brisa Nova Roma. Ainda assim, lá estava ele, Desmond, em meio às luzes já apagadas que ele mal se dera o trabalho de acender, sua sola contra a areia rígida do Coliseu, seu olhar fixo no boneco de treinamento que já havia levado tantos golpes que algumas partes já apresentavam rasgos que comprometiam sua forma.
O Centurião não se movia, ele observava o boneco, iluminado apenas pela luz do luar do céu aberto do Coliseu, mas em sua mente mil batalhas eram travadas contra a sombra de um outro alguém, daquele alguém. Do homem sem rosto que aparecia sempre que fechava seus olhos, rindo de sua cara ao que o cortava. Não se lembrava exatamente do que aquilo significava ou de quem aquela pessoa era, ou mesmo de onde aquilo havia acontecido, flashes de memórias de seu passado ainda custavam a surgir em meio às outras tantas lacunas que haviam sido deixadas enubladas pelo que imaginava ser consequência dos poderes da Personificação da Memória que Lupa havia relatado tê-los traído.
O machado grande de treinamento era empunhado com um aperto firme de seus dedos, fazendo seus nós ficarem brancos com a pressão que colocava, mas logo Darkwood fechou seus olhos, inspirando fundo, não permitindo que aquelas sensações negativas invadissem seu coração. Precisava ficar mais forte se quisesse enfrentar o que parecia estar se iniciando. Nunca na vida dos semideuses eles estiveram tão fracos, tão incapazes de se proteger e de proteger uns aos outros, a insegurança era a primeira coisa a que todos se voltavam, mas não Desmond. Des se voltou à raiva, à revolta pela perda do poder que um dia já tivera entre seus dedos; ele precisava recuperar suas forças para provar que podia ser alguém em que todos podiam confiar, para alcançar seu sonho de um dia se tornar Pretor e ser respeitado por todos seus iguais.
Num movimento rápido, seus braços agiram como se em instinto, desferindo um golpe potente contra a lateral do boneco, e tão rápido quanto o fio cego da madeira fez um traçado amassado no pano do boneco, seu corpo já girava em diagonal, descendo o machado de nordeste a sudoeste numa rosa dos ventos imaginária que traçara com sua mente partindo do centro do equipamento de treinamento vestido pelo alvo. Desmond emulava desvios e bloqueios enquanto treinava seu jogo de pés, atingindo o alvo múltiplas vezes, uma após a outra, sem tempo de reação para o inimigo invisível que tomava forma no boneco.
Seus movimentos pareciam sempre fracos e lentos para ele, como se seu corpo se lembrasse do que um dia já havia sido, mas ele rejeitava esses pensamentos já que podiam apenas desincentivá-lo. Ao invés de ceder, ele continuava, a respiração pesando, os músculos ardendo, o suor escorrendo até que, enfim, num momento de ira, Desmond gritou aos céus com um golpe que partiu a ponta da arma de treinamento, fazendo a lâmina falsa voar girando no ar até cair metros atrás dele. Foi quando ele finalmente parou. Era um começo, mas não diria que era o melhor dos começos...
@demigodscurse-av
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Demónio Gato Fantasma
Casal: Hoshina Soshiro x Leitor Fem.
Aviso: Conteúdo +18, protagonista com vocabulário de baixo calão.
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Capítulo VI
Por sorte, ou destino, ou qualquer nome que Mayoi poderia dar aquele grupo que se formava ao seu redor, os dias aos poucos parecia menos exaustivos, mesmo que a fome lhe deixasse louca. Kafka foi quem mais a entendeu, seja por também ser um humano Kaiju ou pelo seu grande coração, mas o fato de estar ao seu lado enquanto ela comprava carne crua para comer era um majestoso gesto. 
— Eu podia muito bem ter vindo sozinha— Mayoi disse encarando o homem ao seu lado, eles procuraram um beco onde ela poderia se alimentar— Eu não vou matar alguém não. 
— Não é isso— Kafka a encarou rasgar a sacola da embalagem de carne. Por um momento seus olhos a julgavam, mas balançando a cabeça, afastou todos os pensamentos tentando se colocar no lugar dela— Vamos ter de fazer isso com frequência? 
— Eu não sei... Talvez no futuro não vá mais precisar— O cheiro de sangue subiu até suas narinas e ela pode sentir sua barriga roncar— Obrigada por guardar esse segredo... Até dos dois. 
— Nah! Isso deve ser bem chato. 
Seus lábios se abriram sentindo a textura gelada da carne tocar seus dentes e língua, o sangue deslizando direto para sua garganta matando uma fome de dias contidas. Era delicioso e Mayoi se sentia péssima toda vez que esse fato passava em sua mente. 
— Isso é bom... Terrivelmente bom— Mais um pedaço gordo de carne foi rasgado por seus lábios, sangue melando seu queixo enquanto se fartava avidamente— Eu espero que nunca chegue a sua vez. Não sabe a sorte que tem. 
— É, eu penso o mesmo— Antes que ele terminasse de dizer, a sacola foi virada para que cada gota pudesse ser aproveitada— É melhor você se limpar, parece uma criança comendo.  
— Vai a merda— Mayoi sorriu, dentes afiados e algo como satisfação percorrendo seu rosto. É... De fato ela tinha conhecido boas pessoas. 
Os tiros ecoavam de maneira grosseira pelo campo de treinamento. Ela havia chego a marca dos um por cento e agora treinava com os demais, os alvos sofrendo perdas de peças em suas mãos. 
— Mayoi— A voz de Hoshina soou quando a mulher parou de atirar, todos encarando a garota recuperar o fôlego— Quero que tente dar apenas um tiro nos próximos alvos, precisamos ter uma noção de sua evolução. 
O rosto estava corado enquanto a voz saia de seu fone, era para ela, ele estava se dirigindo a ela nesse exato momento. Mayoi fechou os olhos e engoliu ar antes de os abrir novamente fazendo um rápido sim com a cabeça. 
Novos alvos apareceram, como Soshiro desejava, ela atirou apenas uma vez em cada um vendo o estrago mundano que havia criado naquele círculo. Os tiros foram certeiros e cirúrgicos, no entanto, as fotos na tela de Konogi só mostravam que por bem pouco, a arma não era mais que uma normalmente usada por policiais. 
Isso significava que o poder liberado pelo traje e que influenciava a potência das balas nada mais fazia que um furo — quando fazia, dependendo da grossura do alvo e material usado— que poderia atravessar. Não era útil contra Kaijus, ela compensava atirando várias vezes no mesmo exato lugar. 
Soshiro parecia pensativo, ele não dizia mais nada no fone da garota, mas seus lábios mexendo mostrava que ele estava conversando com outro alguém... Mayoi fechou os olhos, o rosto para baixo enquanto fios prata desciam por seu rosto exausto. 
— Mayoi? — Kikoru questionou encarando a amiga, ela podia ver o leve tremor que corria por seu corpo. Ela poderia estar chorando? Não, não eram lágrimas— Você está bem? 
— Senhor Vice Capitão Hoshina— A voz agora era decidida— Eu gostaria de tentar novamente! 
O homem a encarou, seus olhos se abrindo um pouco enquanto ele tomava uma postura mais séria. Com um confirmar, novos alvos apareceram e em silêncio, deixou que Mayoi pudesse tentar uma última vez.  
A mulher jogou a arma contra as costas e quase imaginaram que ela desistiria, no entanto, suas pernas começaram a se movimentar enquanto ela acelerava cada segundo mais. Pulando de um escombro a outro, tomou altitude antes de, em um mortal, agarrar a arma. 
Seus olhos estavam focados, o alvo estava abaixo dela enquanto seu corpo rodava no ar pronto para cair em um lado oposto a que estava. Respiração escapou de seus lábios antes que a força total de seu traje fosse liberada e o tiro efetuado. 
A bala desceu como um raio rasgando o interior do alvo, era perfeito, havia não atravessado o meio do alvo como teoricamente deveria fazer, mas a margem daquele alvo o rasgando de cima a baixo. 
Ela pousou no chão, a arma contra a coluna enquanto suas mãos tocavam o chão como um felino. Sem demora, se levantou julgando como havia pousado e o mico que pagou com aquilo, porém, algumas palmas a fizeram erguer o olhar até onde Hoshina estava. 
— Muito obrigada por essa oportunidade, Vice Capitão. 
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greencruz · 1 year
Note
❝ i've missed your voice. ❞ @ gale & maisie
ALL THE THINGS I SHOULD ('NT) HAVE SAID : ACCEPTING !
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Tudo aconteceu muito rápido. Ainda estava sentindo algumas dores, mas num geral estava muito melhor do que nas últimas duas semanas de recuperação, incluindo sua capacidade de falar. Não se lembrava de tanta coisa do último confronto que tiveram, apenas que havia descoberto uma capacidade nova capaz de oferecer ordens muito mais incisivas, porém, como retaliação contra o comparsa obrigado a “apenas dançar até não conseguir mais ficar em pé” havia tido a garganta aberta por espinhos venenosos enquanto estava distraído. Gale ainda conseguia sentir o pescoço encharcado com o líquido grosso mesmo agora, seco e de ferimento fechado. A cicatriz também não havia saído, sempre que passava o dedo, a sentia coçar. Pelo que se recordava, o veneno tinha se espalhado rápido demais para que fosse curado rapidamente por Andrew, também havia escutado em um momento de rápida consciência que ele sequer sabia se havia sido curado o suficiente, então não acreditava ser capaz de recuperar sua voz até tê-la escutado sair da própria boca, há algumas horas. 
A euforia foi geral. Todos estavam felizes (enquanto Chloe parecia preocupada de que lhe abraçassem forte demais, já que o corpo ainda estava enfaixado). Ele, por outro lado, achou graça. Gostava demais dos seus barulhentos. E gostava de liderá-los. Tinha medo de não poder mais desempenhar esse papel já que tudo o que utilizava era sua voz. Mas isso não era mais uma realidade, e como sempre tentava tirar o melhor de todas as situações, achou que esse seria o melhor momento para aprender a se defender efetivamente, não só o básico. Deveria focar nisso: aprender a lutar.  
A primeira pessoa que viu depois de acordar foi a figura de Maise, bem ao seu lado. Ela provavelmente havia ficado depois que todos os outros tinham ido embora, o que por si só era o suficiente para fazer seu sorriso aparecer, acompanhado de uma gargalhada dolorida. — Oi. — Falou, olhando para ela. — Quanto tempo faz que você está aí? — Questionou, porque ainda estava perdido no tempo. Comumente Maisie dizia coisas por impulso, então não sabia porque havia ficado surpreso em escutar uma resposta que não tinha muito a ver com o que havia perguntado. Por outro lado, havia gostado muito da resposta. — Eu também senti falta da minha voz. — Comentou, em tom de brincadeira, apenas para descontrair e então ergueu um dos braços se afastando mais na cama para dar espaço para ela. — Vem cá. — Chamou, sem tirar os olhos da sua figura. Por deus, como era possível gostar tanto de alguém ao ponto de você não querer tirar os olhos dessa pessoa? 
— Vou te deixar encarregada de me contar como as coisas estavam sem mim por aqui. — Disse, se aproximando do corpo da outra quando a tinha do seu lado. Sua mão tocou levemente o topo da cabeça alheia, enrolando os fios na ponta dos próprios dedos e bagunçando o cabelo dela no processo. Enquanto Maisie falava, um pensamento intrusivo surgiu na sua mente. Não era ele entre ambos quem normalmente cedia a impulsos, mas não estava pensando direito também. — Eu gosto de você. Muito. — Ele não se lembrava de ter dito isso a ela de modo audível, mesmo sendo incapaz de negar sua afeição de qualquer outro modo. Então, apesar do frio na barriga, também achava que era apenas confirmar algo que todo mundo já sabia. Seus olhos começaram a vagar, mas precisava de foco pelo menos por mais um tempo. — Na verdade, “gostar” nem é a palavra que eu devia estar usando… — Acabou desistindo no meio do caminho. Quando menos se deu conta, já estava a beijando. 
Moveu-se o suficiente para que conseguisse segurar o rosto de Maisie com ambas as mãos, sem qualquer pretensão de deixá-la ir, mas, quando inclinou demais o corpo, na intenção de colocá-la por baixo do seu, sentiu uma pontada na costela que o fez grunhir de dor contra os lábios da moça. Foi obrigado a se afastar. — Droga. — Deu risada, ficando tímido instantaneamente após se dar conta do que havia feito, mas continuou com a testa grudada na dela, aproveitando a distância para acariciar a ponta do nariz de Maisie com a ponta do seu. — Então, como eu não faço ideia do que fazer agora, eu vou te beijar mais. — Avisou, quando abriu os olhos brevemente. — Ok? — E lá estava ele de novo, apesar de ainda não estar a beijando exatamente como queria. 
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tachlys · 3 months
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@mcronnie onde: pista de dança
Achlys estava mais uma vez marcado pelos sinais de suas constantes lutas internas e externas. O lábio partido e a camisa amarrotada eram evidências incontestáveis de mais uma briga na qual se metera. Aquele era o terceiro confronto naquela semana, e desta vez, o adversário fora seu melhor amigo. O embate fora mais intenso do que os anteriores e, para ser sincero, ele sabia que, continuando nesse ritmo, visitas à enfermaria seriam inevitáveis.
Mas naquele momento, a visão de Veronica o deixou momentaneamente paralisado. Era a primeira vez que a via desde que retornara de Nova Iorque, e sua presença era quase surreal. Ela estava deslumbrante, como sempre, mas havia algo mais naquela noite, algo que quase parecia um sonho. Achlys sentiu-se incapaz de desviar o olhar, preso em sua beleza que, apesar de esperada, ainda conseguia surpreendê-lo.
Ele não se arrependeu de ir atrás dela. Mesmo que não soubesse ao certo como iniciar uma conversa, sentiu-se compelido a tentar. A última vez que a vira, ele havia mentido – ou, mais precisamente, omitido muita coisa. Agora, tudo o que desejava era que a semideusa se lembrasse, não apenas de quem ele era, mas também da fé que um dia havia depositado nele. Os deuses sabiam o quanto ele precisava disso naquele momento.
Nova York havia sido um pesadelo, um desastre completo. Nada tinha acontecido como ele planejara; pelo contrário, aquela cidade dilacerara o que quer que restasse de seu coração. Achlys sempre fora péssimo em lidar com seus sentimentos, e se fosse sincero, sequer sabia se era bom em algo. Lidava com o que sentia bebendo gole após gole, para aliviar e analgesiar a dor contida dentro de si. Cada escolha, cada ação parecia apenas aprofundar sua própria ruína.
Enquanto observava Veronica, suas inseguranças e arrependimentos pareciam se intensificar. Ele a havia evitado desde que soubera da amnésia dela, temendo mais uma vez a envolver no caos que era sua vida. No entanto, agora, algo dentro dele ansiava por uma reconexão, por uma chance de recuperar o que havia perdido.
Com um sorriso que tentava mascarar a tensão, ele se aproximou dela. As palavras que saíram de sua boca eram clichês, mas carregavam um peso genuíno, uma esperança tímida de que ainda pudesse haver uma faísca de conexão entre eles.
"Ouvi dizer que você não veio acompanhada. Posso te chamar para uma dança? Maybe we can catch up?"Achlys perguntou, sabendo que a proposta era inesperada, especialmente vindo dele, que a evitava há tanto tempo.
Ele observou sua reação, aguardando ansiosamente por qualquer sinal de aceitação ou rejeição. Aquele momento, por mais simples que parecesse, era crucial. Ele estava estendendo a mão, oferecendo uma dança que, para ele, simbolizava muito mais do que um simples movimento em um salão. Era um pedido de reconexão, uma tentativa desesperada de encontrar um fio de esperança em meio ao caos de sua vida.
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ana-eomar · 5 months
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Hoje eu vi um vídeo nosso em que a gente dançava. Enquanto a música tocava alto, nós nos movimentávamos pra lá e pra cá. Entre um passo e outro, várias palavras trocadas, sorrisos e um beijo.
No pouco espaço entre eu e você era possível ver fagulhas. Uma áurea. Essa energia maluca que sempre nos conectou. É quase como ver um fio nos atando em um nó bem apertado, como se algo em mim continuasse em você.
É estranho ver esse vídeo depois de tantos anos e ainda pensar a mesma coisa sobre ele. Esse momento foi perfeito! Eu não lembro do que falávamos ou do porque ríamos, mas era possível sentir tanto amor no nosso olhar. Tanta intimidade entre nossos corpos. Dói pensar que tudo isso passou.
Eu nunca me recuperei de você. Mas como se recuperar, quando, mesmo depois de tanto tempo, você continua sendo tão meu?
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branckaper · 1 year
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[Resoluções 05.07.23]
Quanto mais solares nascemos, mais potente é a energia de quem tenta nos apagar. Grandes corações sempre têm de lidar com grandes fardos.
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A chave para nos livrarmos da carapuça de injustiçados, é entender que quem nasceu solar, nunca entenderia quem está passando por caminhos escuros, caso não tivesse passado também.
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Quem nasce com uma força radiante, pode se recuperar a qualquer tempo do que lhe fizeram. Basta lembrar a potência que sua força solar tinha antes de tudo acontecer, e então ir puxando o fio até chegar nela novamente.
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A falta de perdão impede que voltemos a enxergar o lado luminoso do mundo e isso inclui nosso próprio potencial.
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Perdoar fica mais fácil quando se entende o porquê as pessoas agiram de tal maneira. Nós temos nossos motivos particulares e de destino. E o resto das pessoas, também.
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Eu entendo que o fardo foi pesado porque eu era muito vibrante e precisava de combatente a altura. E reconheço, com gratidão, que prefiro mil vezes ter sido ferida e me curado sozinha, do que ter o encargo de ser a vilã do aprendizado de alguém.
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Eu entendo que o perdão não é o último estágio da cura. Ele é um anestésico para a dor. A cura vem quando reconhecemos a a força da doença, a importância dela pelos anticorpos trazidos, e a nossa força em superá-la.
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Eu reconheço a sua potência, mas hoje eu a vejo do centro do meu estado de domínio próprio, e concluo que mereço e sou mais do que o que fizeram comigo. Entendo que posso transcender as memórias estagnantes com a chegada das novas que minha força solar criará.
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(Branckaper)
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livinchaos · 9 months
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starter call — 002. Enfermaria, @krasivydevora
Ava tem alguns arranhões e cortes pelo rosto devido à missão que executava quando foi chamada por Sr. D. Sem seu estoque de néctar, é obrigada a encontrar com MUSE na Enfermaria.
Naquele fatídico dia, parece que tudo que poderia dar errado, deu! Ava foi praticamente arrancada de uma batalha contra aves da Estinfália, ainda conseguia sentir as garras dos monstros contra seu corpo e rosto. Por frações de segundo, não recebeu um golpe em seu olho esquerdo. No caminho de volta ao Acampamento, entre resmungos e palavrões, Ava acabou consumindo todo seu estoque de néctar, e sozinha, não conseguiria absorver nenhum pavor que a ajudasse. Chegou ao Meio-Sangue viva, graças a Ártemis!, porém ainda carregava alguns cortes em seu rosto e corpo. Ao adentrar o chalé 8, prontamente foi acolhida por suas irmãs caçadoras que a ajudaram a se recuperar como puderam. Entretanto, Ava ainda precisava de cuidados médicos em alguns ferimentos, ou pelo menos de néctar e ambrosia. Depois de um bom banho quente, roupas limpas e o humor renovado, Ava se dirigiu à Enfermaria, ainda com seus fios de cabelo soltos e úmidos. “Ô de casa!”, Ava brincou ainda na porta, soltando uma risadinha ao reconhecer a figura loira parada perto do armário de suprimentos. “Devora?! É você?!” O semblante de Ava se iluminou ao reconhecer a antiga amiga de infância. “Minha Ártemis! Você cresceu!”, exclamou de modo animado, entreabrindo os lábios em um sorriso ladino.
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