#recantodomoura
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Maldito o dia em que me descobri só, sem Sol, sem sol e sem dó.
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Sem Sol e sem dó.
Maldito o dia em que me descobri só, sem Sol, sem sol e sem dó.
Não havia harmonia para mim.
Percebi os olhares estranhos, não havia vínculos.
Motivo de riso, mas não há amigos para isso.
Sem vizinhos para bom dia.
Esnobe, é assim que diziam.
Na realidade, solitário somente.
Porém quando me dei conta, era uma opção minha.
Difícil não era conviver, difícil era viver com a solidão.
Que por escolha sempre estava lá.
Voltar do exílio é encontrar tudo no meio do caminho.
A vida estava na metade.
Da metade pra trás, não havia lembranças, daqui pra frente construção.
Todos já estavam muito à frente em seus caminhos
…. E eu como intruso buscava achar um lugar.
E minha bagagem mesmo vazia era um fardo.
O conhecido estranho, conheço e não sei quem é.
Como se tivesse segredo, não podia revelar a tamanha infelicidade de ser quem era, de quem é só.
E a multidão dizia: não há espaço para você.
Na realidade eu mesmo dizia: não há lugar para mim.
Estou bem perto da fronteira, mais um passo e volto o que era antes.
Talvez viva assim, de frente para o exílio, de costas para multidão.
E quem sabe tente mais uma vez.
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Geração perdida
INTRODUÇÃO
Como escritor eu nem sempre sei o que me motiva a escrever, ultimamente tem sido a tristeza ou por causa dela, todavia sempre resulta em algo bom, pelo menos para mim, terapêutico.
Muito do que escrevi até hoje é para relatar meus momentos difíceis e fazer uma análise posterior das coisas que aconteceram e imaginar se algumas decisões poderiam ser diferentes e o que resultaria, somente o Senhor do tempo consegue fazer essa simulação com êxito, podemos imaginar que existem multiversos, e que cada versão nossa toma uma decisão diferente. Será que é como a regra matemática na multiplicação, a ordem dos fatores não alteram o produto? ou seja independente da decisão que tomamos e independente do universo o resultado sempre será o mesmo? Não saberei, no entanto eu posso dentro da escrita imaginar como seria ou poderia ter sido. Então vamos à tentativa.
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"Para muitos eu morri Sou um fantasma das idealizações Assombro-os com meus erros"
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Mais uma chance
Fico em silêncio, parado. Parado não semeio Como irão brotar se não as rego Na inércia, as lagrimas acumulam E nada nasce tudo apodrece. As águas sobem, meus alicerces estão na areia!? Meus pés que andaram na lama Escorregam sobre a rocha Lavas meus pés e me firmo Preciso andar, semear E quem sabe quando voltar A alegria encontrar Pois é na rocha que preciso Estar.
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Essa sensação de não pertencimento é patológica? Ou é apenas constatação de uma verdade? ou querer fazer parte onde não lhe cabe?
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Será eu um amigo imaginário de alguém? Eu o ignoro todos os dias a sua esquisita euforia De procurar-me para uma fantasiosa companhia? Será a que tenho fugido
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Talvez seja o sorriso Quem sabe as curvas Dessa estrada que me leva Ao medo Talvez Talvez me perca nas palavras Que ditas, nem sempre bem Parece que talvez Não saiba o que digo
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