#achandograça
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"Para muitos eu morri Sou um fantasma das idealizações Assombro-os com meus erros"
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Na playlist do caminho outra faculdade: #graçacast #28 #como(matar)liderarjovenseadolescentes #achandograça #podcast
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Mais uma chance
Fico em silêncio, parado. Parado não semeio Como irão brotar se não as rego Na inércia, as lagrimas acumulam E nada nasce tudo apodrece. As águas sobem, meus alicerces estão na areia!? Meus pés que andaram na lama Escorregam sobre a rocha Lavas meus pés e me firmo Preciso andar, semear E quem sabe quando voltar A alegria encontrar Pois é na rocha que preciso Estar.
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É tudo culpa do meu Pai - capítulo V
Capítulo 5
No jardim é que tudo começa, a culpa é atribuída a Deus, não de imediato, primeiro a serpente, depois a mulher e por último, quando não se tinha mais quem culpar,
“Foi a mulher que me deste! Ela me ofereceu do fruto, e eu comi”.(Gênesis 3:12).
Quem sou eu para quebrar essa tradição tão longeva? Sim questionei a Deus, por que aconteceu comigo? Depressão, juro que pedi um câncer, Deus sabe disso e me arrependi. Pedi a morte também, ai a mente vai longe, para que pedir algo a Deus se você pode resolver sozinho. Então qualquer um que leia isto pode sentir algo ruim, julgar desnecessário tais comentários, porém é isso.
Hoje tento brincar, para tentar dar leveza à algo muito ruim, todavia ainda fica a questão acima, o porquê de tudo isso?
Na terapia você vai longe (não é regressão), volta e tenta entender, valores equivocados, medo, timidez, fraqueza, sensibilidade, pensar demais, ansiedade. Coisas ruins acontecem a todos o tempo todo, isso é fato e clichê desse tipo de conversa, contudo a dificuldade em lidar com situações difíceis e também as corriqueiras, o luto de fato é difícil para todos, e nessa batalha de qual dor é mais importante, posso dizer que: acordar pela manhã é muito desafiador. “Vá procurar um terreno para carpir”, “faça trabalhos voluntários”, “coloque um louvor bem alto”, hoje em dia não se usa mais a fome na África, como exemplo de que eu tenho tudo e não há porquê sofrer.
Enquanto converso com a psicóloga sobre as razões que me levaram a este estado de “penumbra”constante, encontrar culpados é a tarefa de cada sessão. A conclusão é simples como a música que cantava na infância “Se Deus me fez assim” ... é assim que vai ser, sem culpa. Uma das palavras que aprendi e que vivo repetindo e é em grego “Tetelestai” – está consumado, está tudo pago – Cristo gritou: está tudo pago, não há culpa para se levar ou apontar.
E quanto a doença ela ainda existe e persiste, e vou aprendendo que a cada dia a Graça de Deus é mais do que o suficiente, é o que basta, mas e a doença que limita? A Sua Graça me basta, não só nessa como em todas as outras limitações que tenho.
Então vou desistir e aceitar? Sim e não. Sim, essa é a minha condição e é com ela que vou viver até... e Não, há dias que eu não quero sair de casa, nesse momento eu dou força a doença, mesmo sendo uma realidade emocional e biológica do meu organismo, eu luto para que ela perca a força e contrariando todos os fatos eu me levanto, mesmo sabendo que é um limitador, não posso deixa-la mais forte do que ela é. Eu sei que há dias em que ela venci, cada dia menos.
Na teoria, tudo é muito bonito, contudo um dia que você tem mil desculpas e de fato não está bem, e mesmo assim levanta, é uma vitória, que as vezes só é percebida depois."
“Venham, voltemos para o Senhor! Ele nos despedaçou, agora irá nos sarar. Ele nos feriu, agora nos fará curativos. Em pouco tempo nos restaurará, e logo viveremos em sua presença. Oséias 6:1,2
Quem lê espero que entenda. Fim
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É tudo culpa do meu pai - capítulo IV
Capitulo 4
João 9
1 E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3 Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
De quem é a culpa? Os discípulos tinham esta dúvida que às vezes também permeiam nossos pensamentos. Se uma criança nasce cega, de quem é a culpa? Hoje com alguns exames podemos chegar a algumas conclusões e podemos identificar exatamente o que pode ter ocorrido, todavia mesmo que se expliquem através dos exames os motivos que levaram a criança nascer sem a capacidade da visão ou de qualquer outra situação que a incapacite dentro da nossa percepção de normalidade não irá aliviar o fato que criança nasceu cega. A questão ainda permanece o que levou a pessoa sofrer? Porque ela está sofrendo?
Os discípulos tinham em mente que o pecado dos pais ou da pessoa em questão é que tivesse levado a este sofrimento de nascer cega. Esta é a percepção comum que nos leva a pensar que “aqui se faz, aqui se paga”, mas Jesus amplia a nossa percepção que nem todo sofrimento é causado por pecado. No entanto sabemos que o pecado nos levou a uma consequência inevitável, por causa do pecado é que já nascemos programados para morrer, esse é o preço, morte física, da morte eterna Cristo nos livrou.
A resposta que Jesus dá aos discípulos tem aplicação prática naquele exato momento Jesus cura um cego de nascença, a glória de Deus é manifestada ali no momento da cura, porém entre o surgimento do problema até a sua solução em que Deus se manifeste nos livre do mal que nos aflige, há uma longa caminhada. Outra questão surge como entender ou saber que este mal se transformou em benção?
Na realidade eu quero falar mais sobre encontrar a culpa ou culpados sobre o sofrimento, do que na busca da solução, talvez ache a resposta enquanto escrevo.
Quando comecei meu tratamento, entre várias questões estavam, porque eu? O que fiz para desencadear esta tristeza como condição quase que diária (nos últimos anos, posso dizer diária), com o tempo eu fui elegendo vários culpados: o trabalho, a família, os amigos, a comunidade religiosa a qual eu pertencia, a lista é infinita. Uma das coisas que percebi nas minhas falas era que quase como um bordão, eu falava: “Depois que o meu pai morreu...” depois desta frase, tudo se justificava, demorei em perceber, todavia foi isso que usei durante muito tempo para justificar as situações adversas que me sobreveio depois que ele morreu.
Com o passar do tempo fui tomando consciência que a morte do meu pai somente tornou insuportável àquilo que já estava dentro de mim. Quando dei conta disso, entrei em conflito com minha fé e a brigar com quem elegi o maior culpado de todos, porque não há maior do que Ele. Sim, é tudo culpa do meu Pai.
João 11
21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
32 Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
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É tudo culpa do meu pai - capítulo III
Capitulo 3
É Oficial “Não me perguntes como estou. Dá para ver como eu falo Muito mais quando me calo Que não estou bem Porque não perguntas como estou? Não dá pra ver que não estou bem Se não falo não perguntas Se perguntares eu não falo O que não falo quero que entendas E o que falo não compreende Começo a ver que não estou bem Busco ajuda no Infinito Que no finito se manifesta Para quem sabe entender O que passo a reconhecer Diante de todos Que não estou bem.”
Como lidar com essa ambiguidade? Tem horas que você quer falar, em outras nem sua própria voz e pensamentos quer ouvir, a solidão passa a ser almejada e nos minutos seguintes uma falta tremenda de todos. À noite você quer salvar o mundo, de manhã você quer morrer, em casa quer sair, na rua tentar fugir, não há lugar, tudo e todos te incomodam, às vezes chega a ser engraçado se é que eu posso dizer isso, digo: “Estou com saudade de fulano”, ai a pessoa aparece, “Não estou bem, não quero ver ninguém”. E têm dias que são todos estes sentimentos que vão se alternando o dia todo, num momento você dá uma gargalhada por coisas que só você acha graça e logo em seguida vem choro sem motivo algum, sem explicação.
Montanha russa emocional pode parecer o maior dos clichês que posso utilizar para exemplificar a condição do meu estado emocional, mas é isso mesmo. Num instante você está no alto e rapidamente você desce fundo, e para voltar a uma normalidade demora dias, nunca no meio, sem equilíbrio, ou se vai muito alto (raras vezes) ou se mergulha nas profundezas e de lá nada te tira.
Pouco mais de um ano e meio comecei um tratamento psicológico, faço terapia todas as semanas, nas primeiras sessões eu queria desistir, a sensação que se tem é que a psicóloga te desnuda a alma e com sua habilidade coloca um espelho e conseguimos enxergar a nossa alma refletida. É possível isso? Eu acho como todo tratamento sempre tem um desconforto no começo, e há alguns remédios que tem tantos efeitos colaterais que você começa a se questionar se o tratamento é pior que a doença? Nas primeiras sessões eu só ia de ônibus, minha cabeça ficava processando tudo e eu precisava de um tempo para assimilar as coisas.
Na ida para terapia ficava imaginando uma sessão em minha mente, na verdade um dia antes nem dormia, bom fiquei várias noites sem dormir, não sei se a terapia interferia nisto, porém com o passar dos dias eu percebi que toda essa minha pré-terapia só me fazia perder tempo. As sessões tinham vida própria e sempre iam para onde menos se esperava.
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É tudo culpa do meu pai - capítulo I
Capitulo 1
“[...] Não sei como cansei. Mas cansei de tanto me preocupar com coisas que não me levam a nenhum lugar. [...]” (MUNIZ, Jaqueline)
Estou aqui novamente tentando escrever sobre o que está acontecendo comigo. Faz quase três anos em que tudo piorou e também somente mais recentemente é que pude admitir realmente a necessidade de pedir ajuda e conseguir entender parte desse processo que tomou conta da minha vida. Não dá para voltar no tempo e descobrir onde foi o exato momento em que tudo começou e os “porquês” de tudo isso desse mal que me vem “assombrando”, ou utilizando um neologismo “sombrando” minha vida, uma sombra que toma conta e não traz refrigério como sombra de piquenique, onde se deita e descansa, alimenta-se e recobra as energias. Não. É sem descanso, mesmo que se fique deitado o tempo todo é muito cansativo.
Então num dia desses em que a angústia tomou conta comecei a escrever, e parece que as palavras foram tomando conta e foram saindo como se eu não pudesse conter o choro, sim, o choro é sempre incontido, porém sempre escondido. Conforme vou descrevendo às situações quem ler vai entender, se já não entenderam nessa pequena introdução do que se trata. É muito difícil para quem está passando pelo que estou passando, dizer em alto e bom som o mal que me aflige.
A autopiedade, é quase impossível de não ver nesses relatos. A autopiedade é companheira constantee os lamentos vão me consumindo, dia após noite, dias inteiros, noites acordado, sem distração, nada me tira dessa angústia, não quero que amanheça não quero que anoiteça, não quero acordar, não consigo dormir. Não sei que dia é hoje, como se eu emendasse feriados prolongados numa constante, não há férias entre o nada e coisa nenhuma. Palavras usadas no dia a dia começaram a me irritar, tais como: alegria, paz, amigos, amizade, culto, louvor e outras palavras (positivas) que só a menção delas me traz mais tristeza. Passo a utilizar palavras como: solidão, amargura, tristeza (sempre), angustia, frustração, decepção, a lista é infinita, “tristeza não tem fim”... e me aproximo na beira do abismo.
Texto 1 (05/06/15)
Na solidão, a tristeza me acompanha. No teu silêncio, fico surdo Na ausência de resposta, mais perguntas Realmente é verdade, ao olhar para o abismo Ele nos chama E ao cairmos, fica a esperança Que no mais profundo abismo Sua mão nos sustente Mas a sensação ainda é de queda Para quem nasceu caído A queda parece natural E quanto mais caio Mais as sombras me tomam conta Sombras da morte Porque tenho medo! Talvez por que não ande pelo vale Apenas caia no abismo Porém as trevas não são trevas A escuridão se dissipa Como se nunca existisse Como se quando como A fome passa e nem me lembro Como é ter fome, até que fome tenho de novo E não houvesse onde achar comida Passeio pela beira do abismo Somente tive a sensação Como se caísse Por ser de queda minha natureza Afasto-me do abismo Volto para o Caminho E continuo Mesmo com uma queda pelo abismo.
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É tudo culpa da igreja, da minha igreja – parte 1
Eu tento escrever sobre a depressão, na verdade eu ultimamente só tenho meditado nesse único tema. Tentando encontrar causas e apontar culpados e eu os encontrei. Conforme caminhava nessas descobertas a conclusão era nítida, eu sou culpado ou o responsável pelas reações ou respostas dadas às situações que me apareceram. Como nos textos anteriores eu elegi a morte do meu pai como causa da minha depressão, depois elegi Deus e para resumir eu mesmo. Então esse texto já vem com um final já estabelecido, não é culpa da igreja (aqui para deixar claro, eu falo da igreja com CNPJ, não da esposa de Cristo).
Assim como a morte de meu pai foi a gota d`agua para que eu pudesse entender que havia e há algo de errado comigo, da mesma forma eu encontrei na igreja a piora para minha situação.
Algumas pessoas que sofrem disso também pode até tentar me defender e dizer que eu não sou culpado por adoecer, certo? Sim e não. Até que se descubra o que te faz mal, posso dizer que há uma certa presunção de inocência durante a busca por respostas desse mal que me atormenta, porém quando se começa o tratamento, com a terapia você vai descobrindo o que te faz mal, mesmo que o que te faz mal possa fazer bem para outras pessoas, evitar tais coisas é recomendável para se ter uma melhora significativa. Os remédios ajudam, sim e muito, porém eles tiram uma coisa e não nos dão outra, ou seja tiram a tristeza contudo não trazem alegria.
Vou tentar estabelecer uma linha de tempo aqui, eu frequentei a mesma comunidade de abril de 1989 até mais ou menos 2015 e em 2016 oficialmente pedi minha exoneração do cargo de presbítero. Em 2017 pedi minha carta de transferência da minha antiga igreja para a *IPEC, a carta chegou no final do ano de 2017 e fui recebido como membro no começo de 2018. Vou ser sincero, de 2015 para cá minha tentativa de frequentar qualquer comunidade tem fracassado miseravelmente, ou seja em 2015 quando me dei conta que seria uma pessoa sem uma instituição para chamar de "sua", deixei em aberto essa questão, até que decidi pedir exoneração do meu cargo/função de presbítero, por mais que conhecesse o manual da igreja achei que tivesse me desligado definitivamente.
Com o passar do tempo eu me dei conta que eu ficara como presbítero em disponibilidade, como a exoneração foi a pedido e não por disciplina, eu sou presbítero até que me desligue oficialmente da Igreja Presbiteriana do Brasil. Nesse momento (final de 2019) me considero ainda em transição, sei que para muitos da minha antiga igreja eu sou caso passado, e oficialmente isso é verdade, porém emocionalmente não consigo me desligar apesar de tanto tempo. Minha terapeuta definiu isso como simbiose, não a saída, mas como a minha identidade se misturou com a da igreja e isso criou um barreira tão grande que não consigo sair, e não consigo voltar.
Ela também comparou a minha saída da minha antiga igreja como um luto que eu não estou sabendo lidar, assim como não soube lidar com a morte de meu pai na época, a depressão agravou essas separações. Então ela me orientou a escrever toda minha história com a minha antiga igreja, por isso tentei estabelecer uma linha do tempo de 1989 à 2018 se for considerado oficialmente, 28 anos.
Vou voltar um pouco no tempo, quando frequentava na minha infância a Segunda Igreja Presbiteriana de Jundiaí, por volta de 1986 a 1988 mais ou menos, eu ainda escuto o hino que sempre cantavam para receber as classes da crianças “Convite aos Meninos” número 367 do hinário presbiteriano novo cântico.
“Que alegria, sem pecado ou mal,
Reunir-nos todos, afinal,
Na santa Pátria celestial,
Com Cristo, o Salvador!”
Continua.
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Achando Graça
A Graça comum como é definida por muitos, é a Graça de Deus que se manifesta no mundo em todos aqueles que mesmo não sendo filhos de Deus, salvos, regenerados, são agraciados, porque Deus em sua soberania e misericórdia aprove derramar sua Graça sobre todos.
Por esse motivo que há manifestações da Graça de Deus em todas as expressões nas artes que conhecemos e não só no meio chamado religioso, onde presunçosamente ou talvez pela lógica simples a Graça de Deus teria suas maiores manifestações, pode ocorrer também, todavia no ambiente religioso corremos o risco de limitar a ação de Deus entre as quatro paredes e só o que acontece ali tem o derramar da Graça de Deus, ou mesmo que o religioso esteja, por exemplo, na casa de alguém fazendo uma visita se não tiver um rito, mesmo que seja o simples “vamos ficar de pé para orarmos”, não há o derramar da Graça de Deus.
Vamos supor que a visita aconteça somente uma conversa agradável de horas de compartilhamento, risadas e amenidades, se você esquecer de orar no final da visita, essa visita não teve a validade e as pessoas saíram falando, “ficou aqui horas e nem uma oração”. As vezes pensamos que Deus só vem se o invocarmos, será que é isso? Isso não é paganismo?
Eu fui e ainda me acho muito religioso, muitas coisas eu já resolvi na minha mente, tenho sido mais tolerante, mais com os outros, comigo ainda tenho o fariseu que em mim habita e é muito difícil deixar a religiosidade, mesmo que já por algum tempo não tenho sido tão assíduo em frequentar o templo, dentro de mim moram ritos que não consigo deixar, o principal deles e tentar ser palatável a Deus, sempre buscando a perfeição e isso me leva cada vez mais longe D’Ele.
Uma das coisas que eu já aceito, só para citar algo, em relação a dança, eu tenho um amigo que dança forró, ele não só dança forró, ele dá aula literalmente. No começo confesso que fiquei temeroso, esses ambientes são, são .... perigosos !? Com o tempo fui entendendo que não havia mal na dança em si, o mal estava no meu olhar. Hoje aceito tranquilamente a dança como recreação, esporte, ou seja, qualquer que for a definição. Não vou entrar aqui na discussão que há danças sensuais e todas essas coisas, cada um deve saber o que convém, o apostolo Paulo disse isso, porém eu ainda não consigo dançar, além de não saber, tenho em mim um auto disciplinador que me impede.
Quando você frequenta uma comunidade religiosa, há uma lista que você precisa estar atento, como eu frequento desde de sempre, não sei quando começou essa lista do que o religioso não pode, eu passei a vida inteira aprendendo, e claro que depois vigiando os outros se estão andando dentro das regras que criamos e a cada ano entrava ou saia normas em uma lista interminável, seguem algumas delas era religioso não dança, não bebe e não fuma, pronto, estão abertas as portas do céu.
Com todas as regras e ritos, tenho a impressão que legalizamos a Graça, colocamos leis para que a Graça venha se manifestar ou só é Graça se for dentro do rito. Não estou dizendo que não temos que ter organização na comunidade religiosa, tem que hora para começar e terminar, porém o andar na Graça, não. E precisamos começar a olhar onde se manifesta essa Graça, aonde quer que formos, o mundo jaz no maligno, porém onde o pecado abundou, superabundou a Graça, como no meio religioso não há tanto pecado, não há superabundância da Graça (ironia).
Tudo o que eu escrevo, parte da minha experiência, ser religioso, não é bom, nós até hoje tentamos matar Jesus. Se dizer não religioso, pode ser perigoso, pois existe a outra presunção de não sendo religioso você se prende ao não rito, que acaba virando um rito, “espera aí, isso tem cara de religião então está fora” , não posso criar uma outra lista de coisas que são religiosas e não poder fazer, é como ser preso em minha própria liberdade, e também começar a vigiar os religiosos e ficar apontando o erro do outro. Parece que não há escapatória? E não há mesmo, precisamos é vigiar e vigiar a nossa vida, “de que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados. ” (Lamentações 3:39).
Está com cara de um certo liberalismo o que eu estou falando? Não. Não quero dar cara de nada, eu apenas para não delongar no assunto quero falar sobre a Graça comum, ou a Graça de Deus, que não tem nada de comum, entendo que só é uma definição para separarmos a Graça dos eleitos, da Graça dos não eleitos. Quem quer desculpa para fazer o que é errado, paciência, as vezes se perdendo é que se acha o caminho, novamente, cada um é responsável por suas decisões.
A minha ideia de tudo isso, é escrever onde encontro a Graça de Deus nos meios dito seculares. Eu tenho um amigo que é ateu, só para citar mais um exemplo do que eu quero escrever, observando seu comportamento, ele não ria das piadas contadas no escritório com temas politicamente incorretos. Um dia conversando com ele, perguntei se não era exagero ele ter essa postura, ele me respondeu que não, as pessoas acabam introjetando as ideias e rindo você afirma esse tipo de comportamento. Tudo bem, não é questão de concordar com o politicamente correto ou não, é apenas que uma pessoa que supostamente não tem crença, crê que certas palavras podem ofender (Jesus disse isso) então não vou dar consentimento com meu riso.
Se alguém ainda não entendeu, eu quero falar de tudo que eu possa entender que tem a ver com Jesus, por exemplo esse cuidado em não ofender as pessoas com palavras, o fato de encontrar na dança algo tão prazeroso que até uma família possa sair de algo que muitos julgam errado. Justamente porque a Graça de Deus se manifesta onde quer e o filho mais velho fica em polvorosa.
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Confissões de um falso deprimido - Histórias de Dona Graça
Acordei às 04h45, fiz o café e me veio um lampejo da Graça de Deus enquanto a água esquentava, - É tarde demais – me veio uma voz interior dessas que não se sabe de onde vem, e comecei a pensar, o que me leva a fazer esse gesto mesmo sabendo que não há mais nada a receber em troca? Acabou, é tarde demais. Fiquei com olhar fixo para a água na panela formando as primeiras bolhas e quanto mais fixo o olhar mais a visão começa a embaçar e continuo tentando achar a resposta para as perguntas que me vem - Qual o motivo de se empenhar por algo que já acabou? Outra questão me veio – Você quer compensar anos de cuidados com apenas um café? – É tarde demais. Deus nos agracia todos os dias, e o que Ele quer em troca? Uma oferta generosa? Domingos e mais domingos num enfadonho senta e levanta nas comunidades religiosas? Que se retribua o bem com o bem? Voltando ao meu café da manhã, pode ser tarde demais para meu casamento que há pouco mais de um ano terminou e estamos ainda nessa faze de transição. Como recompensar 20 anos de dedicação com apenas um café mesmo que seja tão cedo? Não tem, é tarde demais e o meu café não é tão bom assim, eu nem fui buscar pão fresco, comemos pão amanhecido. Eu entendi que meu gesto mesmo inconsciente, que Deus através da sua Graça me deu a oportunidade de saber que não é tarde demais para ser alguém grato.
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A Graça como desculpa.
Introdução
Escrever foi e é terapêutico para mim, desde que admiti minha depressão como algo real, uma doença com suas especificidades, que precisa de tratamento médico (remédios e terapia), antes mesmo deste ser utilizado, eu comecei a escrever nas madrugadas algumas poesias para questionar o motivo de minhas angústias. Todavia escrever se tornou um paliativo para o dia, não tinha resultado a longo prazo, escrevia um dia, dois ou três dias ficava deitado esperando que algo me tirasse daquela angústia, escrevi poesias, textos aleatórios, buscava culpados, questões da infância, meus pais, irmãos, toda a família, avós, tios e tias, primos e primas, amigos ou a ausência deles, minha comunidade religiosa, até que tive que olhar para dentro de mim e por luz sobre todas as minhas sombras.
O motivo para escrever parece ser meio egoísta, somente para que me sinta melhor, muito do que escrevi foi para me sentir melhor, no entanto muitos ficaram feridos nesta minha descoberta, ainda que tardia da minha “cura”. Hoje passado pouco mais de 3 anos, ainda existe muita dor, existe ainda feridas abertas, no entanto eu saio melhor, enquanto outros ainda lutam para entender minha decisão. Quando para você se sentir bem, outros sofram, parece egoísmo, no entanto minha decisão feriu algumas pessoas de forma irreversível, mesmo que muitos acreditem que para Deus nada é impossível, algumas parecem que são, não é dúvida, Deus permitiu que assim fosse e assim tem sido.
A Graça de Deus, por meio de seu filho Jesus tem sido o bálsamo para algumas feridas, na verdade
todas, muito antes da depressão se manifestar de forma contundente, eu comecei a ler sobre ela, a Graça de Deus, em livros, “O Deus pródigo” de Tim Keller, esse livro foi uma achado, estava numa prateleira de um supermercado, o título eu achava que era um deboche e peguei para ler, R$9,99, e é um dos livros mais lindos sobre a parábola do filho pródigo que já li até o momento, e não menos importante, o “Maravilhosa Graça” de Philip Yancey, “Enigma da Graça” e “Sem Barganhas com Deus”, “Confissões de um pastor”, os três do reverendo Caio Fábio, “O Problemas do sofrimento” e “Cristianismo puro e simples” de C.S Lewis, foram alguns livros que li antes da vinda da depressão.
Vou ser sincero, não sei se entendi tudo sobre a Graça de Deus, e se eu consigo associar de forma correta aos eventos em minha vida, mas até a minha ignorância tem seus efeitos benéficos. Tentando descrever o efeito da Graça sobre minha vida muitos vão dizer que não há base teológica para tal, então o motivo para escrever seja o egoísmo para me sentir bem.
Parece algo pragmático, sem medir consequências, os fins justificando os meios, tentando adequar para ser palatável. Falando em Graça, vem a questão de sermos mais pecadores para a Graça superabundar? Paulo já respondeu isso muito bem e resumindo a resposta é “não”.
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