#quem quiser um fechado me chama
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cronograma de fanfics NCT Wish - steady ver.
Eu estou viciado, apaixonado, repetindo sem descanço, sofrendo com o mv desse albúm dos meus meninos 😭 meu amor precisava ser demonstrado com alguma coisa e acabou sendo esse crono que eu nunca vou usar porque eu não escrevo kkkkkkkgritito Abra pra ver melhor por aqui
Como eu nunca vou usar esse crono e já tenho um crono novo pra organizar minhas capas, esse vou estar deixando livre pra quem quiser adotar. Como meu form tá fechado enquanto eu arrumo ele, quem tiver interesse avisa por aqui mesmo ou me chama na dm.
Status atual: adotado
#jungebox#spirit fanfics#wattapad#cronograma#nct wish#nct sion#tokuno yushi#nct yushi#maeda riku#nct riku#sakuya#nct sakuya#nct ryo#jaehee#nct jaehee
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A ida até a cabine do lounge foi apenas para descansar, dançou, cantou, andou de um lado para o outro com a sua mãe, a sua energia era tanta que realmente chegou a achar que o pequeno aviso de mais cedo sobre a mudança da magia em seu corpo fosse apenas uma pegadinha, um sorriso brincava em seus lábios, satisfeito demais com tão pouco, porque pra ele bastou. Os olhos estavam quase fechados quando sentiu a aproximação de alguém, os olhos já acostumados com a escuridão, procurou pela pessoa e só então percebeu que ele estava na mesma cabine que ele, dividindo o mesmo espaço acolchoado, podia até sentir uma parte do seu braço lhe tocando na lateral do corpo, fazendo. o rapaz se encolher um pouco porque ele não sabia quem era e estava com medo de acabar tendo problemas. E então ouviu a voz de Lowell, ok, não que fosse melhor ter ele ali, o homem não gostava nem um pouco de Stefan e o garoto já não sabia mais o que fazer para mudar isso, pelo menos não era ninguém que ia lhe causar algum problema. “Eu tô descansando... igual você” Falou suavemente, um pouco tímido por estar tão colado no outro assim. “Eu não me incomodo, se quiser ficar... eu posso sair” Ele disse isso mesmo? A cabine era dele e não de Lowell. Mas bem, Stefan não só disse como também se movimentou para sair, mas o mais velho era grande e ocupava a maior parte da cabine, foi tão atrapalhado que acabou caindo em cima dele e de costas, sendo o seu quadril perfeitamente encaixado no dele. Sentiu o rosto arder em chamas e tentou sair dali, no desespero, fez alguns movimentos involuntários que passou a mensagem errada, mas conseguiu enfim se colocar no lado em que estava no começo, mas agora um pouco de lado, com o seu quadril virado um pouco e o rosto virado para a lateral da cabine, e não disse mais nada.
this is a 𝖈𝖑𝖔𝖘𝖊𝖉 𝖘𝖙𝖆𝖗𝖙𝖊𝖗 ❞ / @stefiehub.
𝖆𝖚 𝖆𝖚 │ só queria se jogar em um daqueles sofás, sequer se importou em verificar se tinha alguém dentro - e ele se arrependeria disso - gemeu em pura satisfação ao ter o corpo tomado pela superfície fofa e aconchegante. lowell não tinha parado quieto desde que colocou os pés naqueles lual então estava um pouco cansado, talvez a maresia do mãe contribuísse com isso. de qualquer forma a pior coisa que poderia querer naquele momento era dar de cara com stefan assim que abrisse os olhos, após notar um perfume diferente do seu no espaço isolado. ━ a não! o que você tá fazendo aqui? ━ resmungou. não gosta do outro assim como de vários outros mocinhos por seus motivos - de centavos. ━ eu sou muito burro mesmo, de todas as cabines vim logo nessa.
#⋆// — 𝑓𝑖𝑙𝑒𝑑 𝐮𝐧𝐝𝐞𝐫 ⸻❪ interactions ❫#talking to cachorrao#era pra ser um jogo sem nenhuma vergonha pra ele passar#mas aí eu pensei 'pra que?'#e fiz isso kkkkk
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Com o carregador em uma das mãos, Caleb andava pelo corredor procurando uma tomada que aparentemente funcionasse na Golden Hills. Diga-se de passagem que as opções já não eram muitas e as poucas que encontrava estavam já com um aviso de inatividade. Revirava os olhos e continuava sua busca. Péssimo dia para esquecer de carregar seu celular pela noite. Só queria aproveitar o que sobrou do horário de almoço para conseguir jogar. Ao se aproximar do fim do corredor, Caleb avistou uma tomada e jurava que era como se anjos celestiais cantassem com aquele achado. Assim se aproximou de muse que estava próximx e direcionou a fala “Ei” esperou que a pessoa prestasse atenção nele “Eu queria saber se você vai usar essa tomada que tá do seu lado. Preciso urgentemente de pelo menos um quinto de carga”
#urgentementekkkkkk#prioridades ne#quem quiser um fechado me chama#ou avisa aqui que eu vou atras#ja ja respondo vcs no chat#aie: starters
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Eu e meus buraquinhos, que nem sei se devo chama-los de meus. Mas se estão em mim, talvez sejam meus mesmo. Cada um deles tem nome, datas e afins, hoje decidi fechar a porta e abrir só quem sabe em um futuro bem distante, a mulher que corria riscos preferiu se guardar, então se o amor aparecer, vai ser bem capaz dela fechar os olhos e fingir que nem viu.
Mas isso não significa que eu não vá sentir falta de algumas coisas, sou uma eterna apaixonada, e uma eterna amante de uma loucura de vez em quando.
A mistura dessas duas coisas ainda por sinal me soa maravilhosa. Que culpa tenho eu se depois de um sexo forte eu gosto de me deitar no peito da pessoa e falar sobre o nosso dia?
Que culpa eu tenho, se eu apesar de todas as paixões que tive, sei separar meu coração da boca, do corpo, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
A gente pode comprar um vinho bom, tomar um banho de hidro gostoso, trocar carinhos, depois fazer um amorzinho, dormir juntos, tomar um café da manhã gostoso e ainda sim cada um ir pro seu cantinho e vida que segue.
Eu posso ser o que você quiser. Se quiser ver meu lado fogosa na cama, eu lhe darei, literalmente te darei. Se quiser meu lado carinhosa, também conseguirei te proporcionar, se quiser os dois, delicia demais será fazer isso. Se quiser que eu te olhe em quanto faço tudo, eu te olho. Mas se me pedir pra fechar os olhos, ok! Fechados eles ficarão. Só no momento, a única coisa que eu não permito NINGUÉM me pedir, é que eu fique. Que eu o ame.
Amor? Hoje não.
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Paramor: amor sobre rodas |Oneshot Lumax|
Casal: Lucas Sinclair e Max Mayfield
Fandom: Stranger Things
Palavras: 1283
Tema: fluffy
Resumo: Max é cadeirante e Lucas skatista, ele leva um tombo perto dela e usa a cadeira de rodas como premissa para uma cantada.
Gatilhos: mãe sem noção, deficiência e acidente
Lucas vem descendo a rua principal com AirPods nos ouvidos escutando “Teen Spirit” do Nirvana. O vento acaricia sua pele que adquire leves nuances acobreadas ao cruzar faixas de luz do sol. Sua presença é notada por todos, não só pelo som das rodas do skate crepitando no cimento irregular, mas principalmente pela sua energia magnética. Ele é o tipo de garoto capaz de fazer qualquer garota se derreter com apenas um olhar, seu sorriso perfeito e o corpo esculpido por Deus pessoalmente. Dono de uma beleza estonteante e um espírito aventureiro, ele percebe os olhares de todos sobre si, cumprimenta de volta quem o saúda e faz questão de parar e ajudar cada idosa que precise atravessar a rua.
—Eu só queria que tudo fosse diferente. Que uma solução mágica caísse do céu pra nós! - a mãe lamenta enquanto tenta por o encosto da cadeira na posição correta e Max começa a sentir os olhos pesados. —Você não está se esforçando para andar!
—Mãe, eu me esforço todos os dias! Eu faço tudo que posso, mas é impossível! - a garota ruiva queria chorar, por ódio, por medo, por tristeza e principalmente por culpa
—Nada é impossível se você acreditar! - a mãe responde com um sorriso e Max tem a certeza de que ela enlouqueceu de vez
Passando pela mesma rua que passou toda a sua vida, Lucas desvia com o skate dos obstáculos cujas posições seu cérebro já memorizou tão perfeitamente que poderia fazer o percurso com seus olhos fechados. Porém, pela primeira vez em anos, algo chama sua atenção mais que os perigos da rua: uma misteriosa garota de cabelos ruivos sentada sob quatro rodas.
Tudo acontece em uma fração de segundo, Sra Mayfield vai até o restaurante pedir ajuda para levar a filha para dentro, Max se acomoda na cadeira de rodas, Lucas esquece que tem um buraco há trinta centímetros do toco de árvore que rapidamente tranca a roda da frente do skate, funcionando como uma catapulta, e lançando o garoto no chão aos pés de Max, dando o maior susto na garota.
—Minha nossa! Você está bem? - ela pergunta sentindo o coração bater como louco pela adrenalina
Lucas se sente humilhado, as pessoas olham na direção dele, algumas cochicham, seu primeiro instinto é tentar diminuir a vergonha o máximo possível, indo embora dali assim que voltasse a sentir suas pernas. Dois olhos verdes adornados pela pele de porcelana, fazendo-a parecer uma boneca humana, detêm os planos de Lucas e ele esquece o que ia fazer. Quando nota a cadeira de rodas decide fazer a coisa mais sensacional que poderia fazer: usá-la como pretexto para uma cantada.
—Ah perdão, eu pensei que fosse uma rainha sentada em seu trono, e por isso precisei me curvar - ele responde e sua testa começa a sangrar, consegue se erguer sozinho lentamente, a dor da queda era forte
Max acha que ele enlouqueceu.
—Moço, você não está bem. - ela afirma genuinamente preocupada com o bem estar do desconhecido muito atraente que caiu do céu
Lucas finalmente consegue se sentar no chão e um sorriso arrogante se forma em seus, inchando e tornando-se levemente arroxeados, lábios
—Você bem que poderia dar um descanso para essa cadeira e sentar no meu colo - ele bate na coxa esticada e segue sorrindo, seu típico sorriso que conquista todas as garotas que ele quiser
Max tem certeza de que ele enlouqueceu. Ninguém nunca havia usado sua cadeira de rodas para uma cantada antes. Pela primeira vez desde o acidente que a colocou sentada ali, se sentiu normal, apenas uma garota conversando com um garoto que está flertando, não conversando para saber o motivo de ela estar em uma cadeira de rodas. Max pensa em rir, mas seu instinto de sempre esperar que vão tratar a cadeira como algo de outro mundo, faz seu sorriso esmorecer.
—Olha, eu acho que você bateu forte a cabeça e... - ele a interrompe
—Não, na verdade foi o guarda do castelo que me bateu - o homem não para, ele seria capaz de lançar uma anedota a cada dois segundos só para fazer ela rir, dessa vez ela não se contém e dá uma gargalhada
Max analisa o rosto do garoto à sua frente sem acreditar que ele está realmente usando sua deficiência como alavanca para uma cantada. Isso nunca aconteceu antes, seu cérebro entra em curto circuito e ela não sabe como prosseguir a partir dali, pois o desconhecido bonito destruiu uma barreira dela usando uma marreta, igual o muro de Berlim.
—...Eu não sou de nenhum castelo - ela ficou tão fora do prumo que disse qualquer coisa, só para preencher o silêncio
—Não? Mas olha você aí, toda princesa sentada em um trono - ele sorri com o olho atingido fechado, inchando, com certeza vai ficar uma marca bem feia
Max segue sorrindo achando ele muito estranho.
—Bom princesa, eu preciso ir. - ele pega a mão dela com a dele e beija os dedos da garota, sem desfazer o contato visual, seus lábios são macios e o beijo causa uma fisgada de dor nele —Foi um prazer conhecê-la, majestade
Max cora violentamente e seu coração fica a um passo de explodir. Ela não consegue responder. Como poderia? Não há resposta para o que acabou de acontecer!
Lucas caminha a passos confiantes e um tanto arrogantes, com medo de cair do skate de novo preferiu andar, dando as costas para a menina. Sra Mayfield vem voltando do restaurante e Max percebe que não vai ter outra chance de conversar com o desconhecido se não for agora.
—Espera! - ela grita meio desesperada
Lucas sorri encostando a ponta da língua no palato pensando "Eu sabia!" e se vira lentamente com o olhar divertido para a menina. Para o rosto dela, que com certeza porta os olhos mais lindos que já viu em sua vida.
—Sim, majestade? - ele pergunta em um tom que não tem como dizer se é irônico ou genuíno, mas de qualquer forma causa um arrepio em Max
—Qual o seu nome? - ela pergunta aliviada de que ele voltou e sua voz volta ao tom de sempre
—É Lucas. E o seu? - ele responde e logo pergunta genuinamente interessado
—É Max, apelido de Maxine Mayfield - ela diz e ele fecha os olhos por um instante, como se o nome fosse uma melodia agradável, mas logo o seu diabinho inteiro cria uma cantada usando isso
—Não. - ele responde com um sorriso
Max franze o cenho, Lucas caminha alguns passos preguiçosos na direção da menina, sempre mantendo seus olhos nos dela. Não se intimidavam, nenhum dos dois, tinha algo de reconfortante na vastidão verde encontrando o tom de terra castanho, para ambos.
—Como "não"? - ela fica levemente incomodada, mas logo se lembra que o garoto é meio estranho e fala coisas absurdas
—Princesa combina mais com você - ele diz simplesmente e o coração dela derrete —Bom Princesa, eu tenho que ir. A gente se vê por aí.
E foi assim, que Maxine Matfield, entregou seu coração para Lucas Sinclair sem nem ao menos perceber o que estava fazendo.
#stranger things brasil#stranger things lumax#lumax fanfiction#lumax my beloved#lumax supremacy#stranger things#lucas x max#maxine mayfield#lucas sinclair#sadie sink#caleb mclaughlin#cadeira de rodas#cadeirante#skateboarding#skate x wheelchair#lumax fluff#lumax oneshot
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Tokyo Revengers React To Y/n Sleeping On Their Chest - Part 1
Sipnose - Os meninos de Tokyo Revengers reagindo à S/n dormindo no peito deles
Personagens: Parte 1 - Manjiro Sano/Mikey & Ken Ryuguji/Draken
Crédito - 💞NekoChan💞 no YouTube; Traduzido, com algumas alterações para fazer mais sentido. Vídeo Original
Aviso - "M" no início da fala é quando a fala é do Mikey/Manjiro, "S" no início da fala é quando a fala é sua (S/n)
- "D" no início da fala é quando a fala é do Draken/Ken, "S" no início da fala é quando a fala é sua (S/n) ---- Na parte do Draken, ele chama a S/n de babe, oque seria bebê, mas eu vou manter como babe, pq eu gosto mais, podes imaginar como quiseres (:
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Manjiro Sano / Mikey
S - Mikey, vamos nos abraçar
M - Vem cá
Mikey abre os seus braços
S - Huhu
Você chega mais perto dele
Vocês dois se aconchegam por alguns minutos
S - Mikey
M - .....
S - Mikey??
Você olha para ele e vê que o mesmo já está dormindo
💭S - Ele é fofo o tempo todo, mas fica mais quando está a dormir
Você não consegue resistir à sua carinha fofa e lhe dá um beijinho na sua testa e bochecha, envolvendo os seus braços à sua volta
Pouco depois, quando ele acorda ele te vê dormindo o segurando e aconchegando o rosto no seu peito
M - Quem permitiu que você ficasse mais fofa do que eu?
S/n continua dormindo
Mikey toca na sua bochecha
Ele pega um marcador na cabeceira e desenha um coração, escrevendo um "M" dentro dele
Você acorda
💭M - 💀Eu vou fingir que estou a dormir
Manjiro finge dormir
S - Você fez alguma coisa na minha cara, Mikey?
O Sano continua a fingir estar a dormir
Você vê a sua cara no seu telefone
S - M-MIKEY!?
S - Oque você fez?
Mikey continua a fingir dormir
S - Eu sei que você não está a dormir
M - Eu não fiz nada, eu só fiz um coração
S - Sim... E pq?
M - Para que eu pudesse colocar a minha inicial nele
Você suspira
S - Eu continuo a querer dormir mais
M - Pq você não dormir aqui outra vez, é bom
Manjiro aponta para o seu peito
S - É bom?
M - Ter alguém em meus braços
S - Eu não me importaria de dormir o dia todo aqui com você ( ꈍᴗꈍ)
Mikey te puxa e envolve os seus braços á sua volta para você dormir com ele
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Ken Ryuguji / Draken
É de manhã.. Você e Draken estão na cama
Os raios de sol batem na sua cara e ele acorda
D - Mrghm
Ele mantém um olho fechado
Draken olha para o seu lado e depois para ele mesmo
D - S/n?
Ken se apoia nos cotovelos e vê que você está dormindo em cima dele com os braços á sua volta e a cabeça apoiada no seu peito
D - Hey! Acorda
Você está em um sono profundo
D - S/n, você sabe que eu tenho de ir para o trabalho
Você continua a dormir e ele desiste
Draken te admira por um tempo, então novamente...
D - Babe?
S - Mhm
D - Eu sei que você está acordada
S - Você continua a me chamar de S/n
D - Huh!?
S - Eu adoro quando você me chama de "babe" com a sua voz da manhã
D - Ok... Eu vou te chamar disso
Ele beija a sua cabeça
D - Agora se levante, eu tenho que me preparar
S - Mhmm
Você se aconchega mais no seu peito
D - Ow!
D - Você vai cavar um buraco aí mesmo
S - Pfftttt
Draken gargalha suavemente
S - Me deixa dormir só mais um pouco
D - Okay! Apenas mais 15 minutos
Você lhe dá um selinho
D - ⁄(⁄ ⁄•⁄-⁄•⁄ ⁄)⁄
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Parte 2 - Ran & Rindou Haitani
Parte 3 - Keisuke Baji, Kazutora Hanemiya & Chifuyu Matsuno
Parte 4 - Takashi Mitsuya & Izana Kurokawa
Parte 5 (Fim) - Haruchiyo Akashi/Sanzu & Wakasa Imaushi
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Miam’s bff — Parte 2
Parte 1
Ligo ou não ligo?
Ligo ou não ligo?
Desde quando se tornou um covarde para conversar com mulheres, Horan?
Meu subconsciente gritava enquanto eu suspirava, quase concordando a pergunta.
Lewis tinha caído no sono no puff da minha sala. A bebida era a criptonita para um dos meus melhores amigos.
Já estava entardencendo quando fui para varanda de meu apartamento. O sol invadindo minha pele era uma sensação maravilhosa, coloquei meus óculos escuros e continuei pensando.
(S/N) havia ficado desconfortável após Lewis cometer um sincericidio, mas será que no final das contas ele estava certo? Era eu a que deixava desconfortável? Ela sentia algo positivo sobre mim? Ela é uma mulher incrível e rodeada de homens que a desejam tanto quanto eu, mas...Ugh!
Acabei tirando uma selfie e postando no Instagram. Em questão de segundos, milhares de curtidas e comentários inundaram meu post.
Rolei a cabeça sentindo meu pescoço soltar alguns estalos, relaxei os ombros e debloqueei meu smartphone.
Força Horan!
Cliquei em seu número e ouvi o som da chamada soando quando coloquei o aparelho em meu ouvido. Meu coração pulava forte e de repente eu estava sentindo uma falta de ar.
Deus, infarto agora não.
“Alo?” sua voz parecia sonolenta.
“(S/N)? É o Niall!” Cocei a garganta, sentindo-a secar.
Ela ficou alguns segundos em silencio.
“Tudo bem? Aconteceu algo?” Ouvi alguns ruídos na linha e me ajeitei na cadeira.
“Tudo sim!” Ri nervoso “Só queria me desculpar por Lewis mais cedo, não foi muito gentil da parte dele... Ele simplesmente capotou, a bebida não caiu muito bem...”
“Ele está com você?” (S/N) perguntou com a voz pouco mais normal e eu murmurei concordando, ela continuou “Minha vontade é de ir até sua casa e chuta-lo nas bolas!” Ela gargalhou e eu a acompanhei “Sou grande fã de vocês dois, mas poxa...”
“Ele é um grande imbecil, mas fique à vontade pra vir até aqui em casa!” Meu cérebro recalculou o que eu havia dito e a palma da minha mão que não estava segurando o celular, foi diretamente pra minha testa.
Ferre com tudo mesmo, Horan!
(S/A) deu uma risadinha “Claro, vou convocar um linchamento pro Lewis e chego ai em breve!” Ela riu de novo e eu sorri de lado.
“Hm... é isso...” Comecei “Chegou bem em casa? Havia muitos papaz lá...” Tentei puxar a conversa fazendo uma careta pra mim mesmo.
“Cheguei sim, obrigada por perguntar! Eu tento me dar bem com eles, sabe? Eles fazem o trabalho deles, mas saem do meu caminho enquanto eu dirijo.” Ouvi mais ruídos e a curiosidade me aguçou “O que está fazendo?” perguntei “Acho que vou fazer um bolo, eu estava cochilando quando ligou, me deu fome!”
Ela cozinhava também... O que ela não faz?!
“Uou, multitalentos você!” Eu olhava o crepúsculo no céu, os sons de buzinas lá longe e a voz dela falando comigo era algo quase perfeito. “Fará bolo do quê?”
🧁🧁🧁🧁
“Lembra quando você me ligou e perguntou que bolo eu estava fazendo? Era esse!” Ela respondeu “Cenoura com calda de chocolate, meu favorito!”
Fazia 3 meses desde que eu e (S/N) estreitamos a amizade, ela frequentava a minha casa e eu a dela. A mídia não sabia de nada, por enquanto.
“Delicia!” Eu já estava na segunda fatia e ela me olhava, com seus olhos comprimidos devido ao seu sorriso.
Estávamos sentados na área externa de sua casa, num sofá redondo e ela com as pernas em cima de mim, a chuva caia fina no seu gramado deixando o clima um pouquinho mais frio na quente Los Angeles.
“Que bom que gostou!” Ela encolheu os ombros e se levantou, pegando os nossos pratos e talheres, (S/A) caminhou até sua enorme cozinha e deixou os pratos dentro da máquina de lavar louças.
Me encostei no balcão e a admirei toda concentrada apertando os botões com a mão na cintura.
“E as gravações do filme?” Perguntei tentando distrair meus pensamentos.
“Está tudo bem, o elenco Marvel é muito receptivo e gentis.” Ela apertou um último botão e se virou pra mim “Eu interpreto uma personagem que está chegando agora, então terão aquele receio como fizeram a Brie, mas eu já enfrentei coisas piores, então está tudo bem.” (S/A) me chama passando por mim e entrelaçando nossos dedos, sua mão quentinha na minha gelada fazia tudo ficar melhor.
Voltamos para área externa, mas dessa vez, ela abraçando minha cintura e eu não desperdicei a chance e a abracei de lado, a chuva havia aumentado, mas estava tudo bem. Ela estava ali comigo.
“Entendo...” Comentei, mesmo ainda não sabendo do que ela falava quando citava coisas piores. “Acho que você deve se perguntar o que são as piores coisas, não é?” Sua cabeça continuava encostada no meu peito enquando nossos corpos encolhidos se aqueciam. “Sim, mas não precisa contar se não quiser...”
(S/A) concordou e eu a vi tomando fôlego “Alguém já disse que você era um fracassado?” Ouvi sua voz pergunta numa voz rouca e deprimida. “Internet está aí pra isso...” comentei me lembrando de todos os comentários maldosos que percorriam a internet e entre conhecidos do show bussiness, era tudo muito desgastante...
“Sim, mas...” Ela saiu do meu abraço e cruzou as pernas estilo indiozinho “Alguém que você amava já disse que você seria um fracassado? Que você não passava de um grande sonhador iludido? Que acabaria na miséria?” Ela me olhava com um certo sofrimento em sua expressão, suas mãos que antes apertavam as minhas agora faziam esse trabalho em si mesma. Eu a olhei negando com a cabeça. “Você é muito sortudo, irish babe!”
Eu percebi que o assunto iria se aprofundar desde que ela havia dito o apelido que ela mesmo tinha criado pra mim e somente ela poderia chamar dessa maneira.
(S/N) me contou sobre seu passado no Brasil, das pessoas de sua família duvindando de seu trabalho, do ex namorado que a humilhava sem razão alguma e por sempre basearem suas conquistas em pura sorte.
Depois de 1h de conversa, ela já tinha me dito seus piores momentos, compartilhado suas lágrimas e angústias e a partir dali, tudo fazia sentido. Seu medo de estar envolvida com um cara famoso, o medo de perder o mérito por tanto esforço...
“É por isso que eu sempre vou embora, Niall...” ela limpou o rosto com a manga do moletom e meu coração quebrou em pedacinhos, vê-la assim e saber que ela não ficaria... por mais que eu pedisse.
🧁🧁🧁🧁
“Essa é pra ela...” Disse no microfone, o show em São Paulo estava lotado e esgotado em seu segundo dia.
Minha banda e eu começamos com os versos de Flicker e uma onda de gritos veio do início do estádio até o palco.
Eu fechava os olhos a imaginando, lembrando de nosso último encontro a pouco mais de um mês.
Éramos realmente amigos, eu não ensinuava e nem tentava nada e ela fazia o mesmo, mas nosso carinho tinha aumentado.
Conversavámos todos os dias um com o outro e tínhamos até postado uma foto juntos no Instagram, nossos fãs já tinham juntado nossos nomes e fã clubs foram criados, mas eu negava tudo em entrevistas e ela fazia o mesmo.
Eu recolhi todo os meus sentimentos e os guardei no fundo do peito, ela era algo tão precioso quanto minha carreira pra mim, eu já estava totalmente dependente dela e eu sentia que ela também.
Finalizei Flicker e alguns cartazes com nossos nomes e alguns corações ao redor foram levantados e eu abaixei a cabeça sorrindo.
🧁🧁🧁🧁
“Oh James!” Eu ria no sofá do “The Late Late Night”, ele era ainda mais simpático pessoalmente. “Eu sei que você e Niall HOran,” Ele enfatizou o Horan e eu e a platéia gargalhamos lembrando de quando Niall o corrigiu há alguns anos. “São amigos, mas queria te mostrar um video.”
Ele apontou para frente e nas telas em nossa frente ao lado dos cameras man passava o show de Niall em São Paulo.
Minha mão gelou e minhas pernas começaram a tremer minimamente e todo meu corpo esquentou quando ouvi Niall dedicar Flicker à mim, eu supus.
Apertei minhas mãos e arregalei os olhos sorrindo com os lábios fechados. Ouvi a risada vindo da plateia e alguns suspiros como ‘awn’.
“Er...” James bateu as fichas na mesa que separava nós dois... “Tem... Tem algo pra nos contar, (S/N)?” Corden me olhou de lado e minhas bochechas começaram a esquentar, ficando na mesma temperatura do meu corpo.
“É...” Eu fechei e abri a boca algumas vezes e encolhi os ombros, dobrando os bracos e esticando às mãos com as palmas para cima como quem não sabe de nada. “Ele é incrível, é o que eu posso dizer.”
James colocou a mão no rosto e apoiou o rosto, me olhando como uma menininha apaixonada “Me conte mais!” Ele piscou varias vezes e eu gargalhei. “Ah... “ Eu arranhei os sofás, tentando controlar minha respiração e não falar nada que constangesse Niall.
Ele nunca havia tentado nada, deixando claro que não queria nada comigo e eu iria respeita-lo. Nunca faria nada para perde-lo, ele era especial demais pra mim por mais que me intimidasse às vezes com aqueles olhos azuis e cabelos castanhos que eu tanto adorava acariciar.
“Niall é um ser humano incrível. Eu sou totalmente grata por toda sua amizade e atenção que ele tem comigo.” Comecei e James continuava me encarando, o estúdio todo estava em silêncio. “Qualquer um que seja proximo dele com certeza é sortudo por isso, eu entendo totalmente os fãs dele e o admiro muito.” Conclui e a plateia bateu palmas.
“Você se considera sortuda, (S/N)?” James perguntou e eu ajeitei na cadeira, o assunto sorte era delicado pra mim. “Apenas por ter Niall como amigo, as demais coisas são meus esforços.” Sorri simpática e James seguiu com a entrevista.
🧁🧁🧁🧁
Ia encontrar Niall, Liam, Maya e Lewis num club após a entrevista, eu já estava sentada no enorme sofá da balada, Liam e Maya se divertindo na pista de dança, Lewis havia ido buscar mais bebidas para nós.
Meu corpo estava dolorido de tanta tensão em ver Niall, a probabilidade dele ter visto a entrevista era gigantesca, nossos nomes já estavam nos Trends Topics do Twitter.
Meus agentes estavam loucos com tudo, felizes por eu estar saindo da zona de conforto e pela nova era de (S/N) vindo antes do esperado.
Niall apareceu com sua camiseta preta e as calças roxas que eu tanto amava.
Provocador do cacete!
“Roi brasilenha!” Ele disse em português com um sotaque totalmente carregado num volume alto devido ao barulho e eu me levantei o abraçando.
Meu coração batia forte, meus braços passaram por seu pescoço o apertando contra mim e escondi meu rosto na curva dentre seu rosto e ombros, senti o seu abraço em minha cintura e ele me pressionando contra seu corpo.
“Você é a minha sorte, (S/A)... “ Niall sussurou no meu ouvido, meu pêlos se arrepiaram e eu fechei meus olhos ainda mais forte. “Você é tudo de positivo na minha vida... Eu reconheço sua força e esforço, você não é um fracasso, é a maior estrela da minha constelação.”
Senti meus olhos arderem e um soluço escapar pela minha boca, Niall me afastou minimamente, eu já não poderia negar mais tudo aquilo, não com ele e não agora.
Nossos lábios se encontraram num beijo pacífico, sua língua acariciando a minha enquanto eu sentia seus lábios abrir num mínimo sorriso, suas mãos soldadas em minha cintura até que uma delas subiu até meu rosto o trazendo pra mais próximo se possível.
Seu gosto era de bala de hortelã, algo picante e adocicado. Meus olhos fechados podiam imaginar a cena dum outro ponto de vista, as emoções aflorando e minhas mãos indo para sua nuca também o pressionando contra mim.
Meu lábios escorrendo pelos dele, mornos e totalmente habilidosos, ele era tudo o que eu queria.
Terminando o beijo com uma mordidinha e um selinho, eu abaixei a cabeça sorrindo ainda envergonhada, Niall não disse nada e apenas me abraçou e eu retribui.
“Você não vai embora, não é?” Eu o encarei e as luzes da balada passavam entre nós e enfatizava aqueles olhos azuis e a boca levemente borrada com meu batom, sorri limpando com o meu dedão.
“Não desta vez, irish babe.” Nós sorrimos “Não desta vez.”
Dentre todos, ele era a peça que faltava.
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• Imagine Harry Styles - O pedido de casamento
Contagem de palavras: 1557
N/a: oiii amores, mais um imagine curtinho pra vocês!! Caso queriam uma continuação é só mandar uma ask
~S/N pov~
Hoje o dia amanheceu calmo, os raios de luz entrando no quarto sem serem convidados. Um corpo leve, repousado ao meu lado dormia tranquilamente como se nada mais importasse, ontem o dia havia sido estressante tanto para mim quanto para Harry, ambas partes desejavam a mesma coisa, o aperto caloroso um do outro, em dias estressantes somos assim. Me levanto lentamente e me direciono para o banheiro do quarto, faço minhas higienes logo em seguida tomando um banho rápido. Ao sair do banheiro me deparo com aqueles lindo olhos verdes que me deixam completamente apaixonada, me encarando com uma pitada de curiosidade.
-Oh! Babe te acordei com o meu barulho? - pergunto carinhosamente.
-Não amor, sua ausência na cama me despertou - diz rouco - volta pra cama, vamos dormir mais hoje é sábado
-Nada disso dengo, levante e vá tomar um banho, pensei em várias coisas legais para fazermos hoje - eu digo completamente animada
Harry fez como pedido e foi tomar banho, separei uma roupa fininha e leve para mim e outra para Harry, assim que o dono do meu coração sai do banheiro eu já estou vestida apenas esperando por ele.
-Eu estava pensando em fazermos um bolo pra sobremesa, e pro almoço seu prato favorito, que tal? -digo sugestiva
-O que você quiser amor, contanto que façamos juntos - diz sorrindo
-Ei, sente aqui - o chamo com o dedo - eu te amo okay? Amo cada pedacinho teu, cada fiozinho desse teu cabelo bonito, e esses olhos, ah! Eles me fazem perder os sentidos.
- É mesmo? Hum? -diz próximo aos meus lábios- eu também te amo, cada pedacinho desse teu corpo perfeito, amo você por inteiro- começa um beijo calmo.
Quando o beijo acaba, leves selinhos são depositados em meus lábios. Harry me pega no colo e descemos para a cozinha, a preparação do almoço foi bastante trabalhosa, rolou muita bagunça e boas risadas. Depois do almoço decidimos assistir um filme.
-Babe? - Harry me chama - o que quer assistir?
-Podemos assistir Dory? - pergunto manhosa.
-Claro!!
~Harry pov~
*S/n deita em meu colo para assistirmos o filme, enquanto o filme rolava eu pensava em quão sortudo eu sou por ter ela, nosso começo foi turbulento, ela era intercambista na faculdade e eu só o popular inteligente na turma de direto. Ela cursava publicidade, eu tentava me aproximar dela mas sempre era cortado por ela.
-Hey babe, no que tanto pensa? O filme está chato? Podemos trocar - dispara preocupada.
-Esta tudo bem, eu estava apenas lembrando de como nos conhecemos - digo nostálgico.
-Foi bem complicado - ela sorri - mas a minha melhor decisão foi aceitar ir naquela festa com Lottie.
Charlotte Williams, mas conhecida como fã número 1 e cupido da nossa relação, foi através de Charlotte que consegui conquistar S/n.
- Se Charlotte não tivesse te arrastado para a festa de James eu daria meu jeito de te conquistar, afinal você estava caidinha por mim. - digo convencido.
- Ata, vou fingir que não escutei isso, vamos voltar a assistir, agora é a melhor parte.
O resto do filme foi resumido em risadas e um pouco de lágrimas da parte dela. Ela acabou dormindo em meu colo, tento me levantar devagarinho para não a acordar, ela resmunga palavras desconexas mas não acorda. Resolvo ligar para Gemma, tive uma ideia brilhante e precisava da ajuda dela.
-Hey Gem - digo animado.
-Oi cachinhos dourados, a que devo a honra de sua ligação?
-Eu quero pedir S/n em casamento.
-VOCÊ O QUE?
-Ai sua maluca, não precisa gritar, isso mesmo. Eu quero pedi - lá em casamento, ela é a mulher da minha vida. - meu tom sai apaixonado.
-Quem diria, Styles querendo casar, e aquela parada de "Casamentos são muito complicado, precisam de muita responsabilidade" huh? - diz debochada.
-Isso mudou a partir do momento em que ela entrou na minha vida - ignoro seu tom debochado.
- Interessante, mas onde eu entro nisso?.
- Preciso que chame ela para sair hoje, eu já comprei as alianças faz um tempo e quero fazer isso hoje - digo ansioso.
-Uau nem me contou, mas enfim, irei buscar ela por volta das 19:00, você tem até 21:00 para fazer tudo okay?.
-Pode deixar, obrigada Gem, manda um beijo para a mamãe - digo desligando.
Ao terminar a ligação, verifico se S/n ainda está dormindo e quando confirmo saio de fininho de casa, indo para o carro. Quando chego ao meu destino, uma grande floricultura, uma senhora baixinha vem me atender.
- Olá meu jovem! Parece perdido, precisa de ajuda? - diz simpática.
-Oh sim, hoje irei pedir minha namorada em casamento, eu gostaria do maior buquê de rosas brancas que a senhora tiver por favor!.
-Casamento? Que lindo, tenho certeza que ela deve ser bem sortuda, venha comigo irei te mostrar nossos buquês.
Depois de escolher o melhor buquê, passo em uma loja de velas perfumadas comprando uma caixa enorme de velas. Quando chego em casa S/n ainda está num sono profundo e calmo, escondo tudo e vou acorda - lá.
-Hey babe, hora de acordar. -digo espalhando selinhos por todo seu rosto.
~S/n Pov~
Sinto uma cosquinha no meu rosto que me faz despertar.
-Hey babe, hora de acordar - diz depositando selinhos em meu rosto.
-Hum, deita comigo? O clima tá bom pra ficar deitadinha contigo - falo manhosa.
-Nada disso, Gem ligou e disse que quer sair contigo.
-Ah não, ligue para ela e diga que irei ficar com você hoje. - digo de olhos fechados quase dormindo.
- Eu te liberei, pode ir amor. Eu vou precisar revisar uma papelada sobre o novo julgamento que tomarei frente, não quero você entediada. - diz me pegando no colo.
-Me leva pro quarto então, vou me arrumar. - digo vencida - Ela falou que horas vinha?
-Sim, 19:00 e agora são 18:00. Vou pro escritório. - diz saindo do quarto.
Separo uma roupa confortável, e vou tomar outro banho. Ao sair do banho passo um hidratante corporal e penteio meus belos cabelos longos. Ao estar devidamente arrumada desço em direção ao escritório de Harry.
- Como estou? Huh? Uma grande gostosa né? Pode falar - digo convencida dando uma voltinha.
-Esta perfeita amor, a mulher mais linda do mundo - diz caminhando até mim.
-Ai eu sei, mas todinha sua. - digo o agarrando.
-Só minha? -sussura em meu ouvido.
-Sim, acho que estou desistindo de sair - digo o provocando.
- Nada disso, Gem já está vindo. - diz rindo
-Aaah amor, nem uma rapidinha - digo sorrindo
-Quem é você e o que fez com a S/n fofa? - diz brincalhão.
-Bobão, vou pegar minha bolsa - dou língua pra ele.
Logo que peguei a bolsa, Gem buzinou lá fora.
-Estou indo! - grito.
- Tá bom, te amo!
-Tambem te amo.
Me direciono ao carro de Gem, a mesma estava com um sorriso suspeito no rosto.
-Oi cunhadinha - fala extremamente feliz.
-Oii Gem, tudo bem? Pra onde vamos?.
-Estou ótima, um pouquinho cansada mas ótima, estamos indo para o shopping - diz batendo palminhas.
-Uuh shopping, gostei!.
~Harry pov~
Assim que S/n sai corro para preparar tudo, pego seu vinho preferido, arrumo nossa cama com nossas fotos e pétalas de rosas brancas, saio espalhando pétalas da entrada até às escadas em direção ao nosso quarto. Escolho minha melhor roupa, afinal hoje irei pedir minha garota em casamento, e se tudo ocorrer bem em breve será a Sr. Styles. Ao terminar tudo checo as horas e são 20:30, céus! Eu demorei demais para arrumar tudo, corro para o banheiro tomando um banho rápido. Ao estar devidamente arrumado, apago as luzes da casa deixando somente que as luzes das velas a iluminassem, subo para o quarto e espero um sinal de Gem.
#Chat#
~ Gem❤ ~ - Estou saindo daqui com ela. ✔️✔️
~ Me ~
Okay, está tudo pronto. ✔️✔️
#chat off#
Alguns minutos depois escuto o carro de Gemma parar em frente nossa casa, fico em alerta quando a porta de nossa casa bate.
~S/n Pov~
A noite com Gemma foi divertida, compramos algumas coisas e comemos. Ao me deixar em casa Gemma se despede e vai embora, entro em casa estranhando o silêncio e escuridão, mas então olho paras as escadas.
-Harry babe? Está em casa? Céus! O que é isso? - digo maravilhada.
Sigo as velas subindo as escadas parando em frente nosso quarto, abro a porta e fico surpresa. Nosso quarto está todo decorado e em nossa cama há várias fotos nossas e pétalas de rosas brancas, minhas preferidas.
-Harry, o que é isso? Meu deus! Isso está perfeito. - direciono meu olhar para a cabeceira da cama e em letras grandes está escrito "Casa comigo?" - Casa comigo? Meu deus é mesmo o que estou lendo?
~Harry Pov~
-É sim - a vejo virar imediatamente em minha direção- eu quero me casar contigo, quero envelhecer ao teu lado, quero compartilhar não só minha vida contigo mas meu sobrenome também, quero poder gritar pro mundo inteiro que sou casado com a melhor mulher do mundo. Quero ter filhos contigo e contar pra eles sobre nossa juventude, quero acordar todos os dias ao teu lado tendo a certeza de que tu és completamente minha. Portanto S/N/C você aceitar ser minha pela eternidade? - digo chorando.
-É claro que aceito - diz chorando também.
A aceitação da parte dela só aumenta minha felicidade e certeza de que escolhi a pessoa certa. A puxo para um beijo apaixonado, depois abro o vinho e aproveitamos nossa noite da melhor forma!.
Malu
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Então, como eu começo esse troço?
Querido diário... não, não, assim não. Diário querido? Não, pior ainda... Dia #1. É, assim está melhor. Decidi finalmente começar este diário porque não consigo mais confiar na minha memória para lembrar do que aconteceu comigo. Tenho medo de pensar que aquilo tudo foi só um sonho ou uma fantasia da minha cabeça. Neste momento, estou em uma vila, dentro de uma casa simples e quente, com uma cama para dormir e tranquilidade para escrever. Raposa está dormindo em frente à lareira e Gato, deitado no meu colo, está curioso para saber o que estou escrevendo, mas não vou deixá-lo tocar neste caderno tão cedo. Foi tão gentil da parte de dona Esmeralda, amiga de uma amiga minha, nos deixar ficar aqui por uns dias... A comida é maravilhosa, os vizinhos são simpaticíssimos, o ambiente é confortável... Nem parece que há dois dias, estava perdida no meio de uma nevasca terrível e, muito menos, que há um mês, mal sabia como havia chegado aqui no Alasca... Mas não que eu saiba agora. Minhas memórias mais antigas são de levantar do chão frio e ver um lobo no meio da neve, deitado, machucado, respirando com dificuldade. Cheguei perto dele e toquei em sua ferida, que foi cicatrizando aos poucos com meu toque. Não sei como fiz aquilo, sequer sabia que tinha poderes de cura... Quando curado, o lobo olhou para mim e levantou-se às pressas e correu o mais rápido que pôde até sair de meu campo de visão. Fiquei parada por alguns segundos quando percebi, com o canto do olho, que uma águia me observava. Trocamos um longo olhar até ela levantar voo subitamente. Por curiosidade ou, talvez, por puro instinto, corri atrás dela. Meus pés eram como asas, mal tocavam o chão. O ar frio fazia meu peito arder, mas mesmo assim não sentia vontade de parar de correr. A águia, por sua vez, sempre que iria mudar de direção, grasnava para me avisar, como se estivesse mesmo querendo me guiar a algum lugar. Avistei uma pequena e aconchegante casa de madeira, com o teto coberto de neve e fumaça saindo da chaminé. A águia entrou por uma janela aberta, que se fechou logo após sua entrada. Diminuindo o passo, subi as escadinhas que levavam até a porta de aparência rústica, porém simples. Bati uma vez e ela abriu-se sozinha. Devia estar destrancada. Esquecendo-me de meus modos e me entregando à ansiedade, adentrei no local, fechando a porta atrás de mim por costume. Estava escuro. O fogo da lareira estava baixo demais pra iluminar o ambiente, mas era o suficiente para mantê-lo quente. O silêncio era quase absoluto, exceto pelos estalos da madeira em combustão. Ouvi passos e depois uma risada estranha: -Oooohohohohohohohohohoho, ora ora, você pensa que as coisas são simples assim?- disse uma voz rouca e macabra. -M-me desculpe, eu cheguei a bater na porta, mas... -Não estou falando disso. Digo que quando alguém diz que está errada, você simplesmente muda de direção sem mais nem menos, como uma criada. E quanto ao que você quer fazer? Seu destino se invalida tão fácil assim? -O que?... De repente, as chamas aumentaram, revelando uma sala repleta de quinquilharias velhas e empoeiradas, e aquilo que era só uma voz, na verdade, era uma mulher caduca, enrolada em uma manta escura, extremamente parecida com a madrasta da Branca de Neve. -Aahahahahhahahhaahahahahahhaha-gargalhou- é por isso que sua aparência é tão...Frágil. oooohohohohohohohohohoho, você pensa que as coisas são simples assim? Alguém diz que você está errada e você simplesmente muda de direção sem mais nem menos? E quanto ao que você quer fazer? Seu destino se invalida tão fácil assim? Aaaahahahahhahahhaahahahahahhaha, é por isso que sua aparência é tão... Frágil. Olheiras fundas, pele pálida, olhar opaco, sem nenhuma ideia de para onde está indo. -Como a senhora- -O que foi?-ela me interrompeu- Cansada de andar? Procurando alguém para obedecer? Ou finalmente se tocou no que fez consigo mesma? -O que eu fiz... -Ohohohohohohoho, que trágico! Que trágico! Porém...- ela me olhou com uma expressão curiosa e, por um momento, pensei ter visto a cor de seus olhos mudarem de negros para âmbar. -Mais uma alma perdida para minha sopa! Alguém tão fraca como você deve servir de refeição para alguém maior, mais forte e, principalmente, com fome. -O quê?!- gritei- Você vai me matar?! Mas, mas... Eu pensei que... Aquilo tudo que a senhora disse, eu... Eu achei que a senhora... Não consegui segurar as lágrimas. Estava assustada, confusa e não queria morrer tão cedo. Botei as mãos sobre o rosto e ajoelhei-me no chão, esperando pelo pior. Mas o que ganhei foi um afago na cabeça .-Não se preocupe, querida, não precisa chorar.- uma doce voz, quase que como uma melodia, disse- Isso foi apenas para testar sua alma. Ela é bem humilde, devo dizer. Droga, ela acertou de novo... Levantei a cabeça e me deparei com uma moça linda, morena, de olhos cor de âmbar e longos cabelos castanhos ondulados me olhando um pouco sem jeito. Ela usava um chapéu pontudo velho e surrado com uma estrela na extremidade. Suas roupas eram escuras com detalhes excêntricos, como o pato amarelo que estava no lugar da fivela de seu cinto. -Quem acertou de novo? E como você sabia daquilo tudo sobre mim? - Então, foi essa minha amiga me contou sua história antes de você chegar aqui! Ela nunca errou quando disse que encontrou um feiticeiro de luz, mas eu duvidei de que ela fosse tão "infalível" quanto ela diz que é. Então eu fiz aquilo para ver se você era legal mesmo! Ela deu um sorriso visivelmente forçado enquanto observava minha reação. Ela era definitivamente esquisita, mas nada com que eu não pudesse me acostumar. -Mas que amiga é essa que você tanto fala? -Ora! A águia que te trouxe aqui, trouxa!- ela bateu na testa com o punho fechado, fazendo um sinal de que aquilo era um pergunta idiota. -Mas... Águias não falam. - constatei humildemente -Hihihi, elas falam sim, se você quiser ouvir. - ela esticou um dos braços e sua amiguinha pousou em seu pulso. Pensei no quão dolorosas seriam aquelas garras. Ela a trouxe para perto de seu rosto e a ave chegou perto de seu ouvido, como se fosse contar-lhe um segredo. -Oh, mas que modos os meus!- a moça quase berrou- Obrigada por me lembrar, Dim. Deixe-me apresentar-me! Meu nome é Claewacavlalenjuloudraislictorcimine, mas pode me chamar de Íris. Já olhou bem para meus olhos? Eles mudam de cor.- ela olhou fixamente para mim e era verdade! O âmbar que era negro agora adquiriu um leve tom de violeta. -E eu não sou tão velha quanto parecia ser.- continuou- Eu sou muito mais! Hihihihi. Mas então? Aceita um café ou uma xícara de chá? Não, não, espera, deixe-me ver... Você é intolerante à cafeína, mas adora chá de... Hortelã, certo? -Sim! -Hortelã com bastante açúcar! -SIM!!!-OH YEAH! PONTO PRA MIM, DIM!-Ela fez uma dancinha da vitória enquanto ia para a cozinha preparar a água. Dim, a águia, parecia quase envergonhada. Ela voou para uma casinha de palha em um canto da sala, que eu deduzi ser seu ninho. Apesar de ter um jeito peculiar, Íris é boa. E sábia. Mas vou ter que escrever sobre ela e Dim um outro dia. Dona Esmeralda fez macarrão com ovoe está me chamando para jantar! E de sobremesa, tem brigadeiro, mas sem granulado. Ela acabou comendo tudo sem querer na hora de confeitar os docinhos. Dona Esmeralda adora granulados! No Natal, vou arranjar uma jarra cheia daquilo para dar de presente para ela. Aaaah, ela vai adorar!!!
3/11/2015
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ꜱʜᴏᴏᴛ ᴏɴ ꜱɪɢʜᴛ ʙᴏʏ, ʟᴇᴛ ᴛʜᴇ ᴄɪʀᴄᴜꜱ ꜱᴏʀᴛ ᴏᴜᴛ ᴛʜᴇ ʟɪᴠɪɴɢ
gaston estava com os nervos à flor da pele nos últimos dias. gerard estava com seu nome estava envolvido em tantos assuntos, positivos e negativos ─ mais negativos, é claro ─ que ele precisava agir muito rápido para recuperar o mínimo de reputação que ainda tinha. quando a ideia do circo surgira nos lábios de facilier, sua mente logo se preenchia de ideias ele finalmente poderia fazer algo sobre. não demorou em longo ir atrás do homem para contar sua ideia. de vilão para vilão, imaginou que ele entenderia sua situação, e logo aprovaria. no encontro com o mais velho, não polpou detalhes de sua ideia:
“posso ficar encarregado da tenda de divertimentos, sabe como é, sou muito divertido. de qualquer forma, esse não é o ponto. o importante é que: na tenda eu colocarei um tiro ao alvo, fácil, coisa rápida e prática e que chama a atenção. eu preciso que todos que entrem na tenda e joguem no tiro ao alvo sofram uma “alteraçãozinha” em suas memórias e esqueçam tudo negativo que me envolva, qualquer notícia ruim, qualquer mal-falado, entende? eles precisam voltar a ver gerard como o herói de guerra que sempre foi, como bemfeitor da cidade. acha que é possível?’
não demorou nem um pouco para que facilier concordasse e o ajudasse a encantar a tenda, e em especial a barraca de tiro. uma visita inesperada, porém, quase alterou todos os planos dele. sugar plumm entrara na tenda aos prantos, perguntando o que diagos gaston fazia ali. apenas ignorando a presença da mesma, explicou que ele e facilier já haviam fechado negócio e não havia o voltar atrás com o que estavam fazendo, restava a ela aceitar. o virar e bater de pés de sugam plumm tornou tudo ainda mais satisfatório para gaston.
no final do dia, quase prontos para o dia de estreia do circo, tudo estava certo. com a magia já lançada, gaston, ou melhor, gerard, estava a postos e pronto para coordenar as coisas na tenda de diversão, ansioso para que todos pegassem as armas postas para dar alguns tiros e ganhar prêmios aleatórios; o melhor prêmio de todos? lembrar como gerard era uma boa pessoa e merecia ser ouvida.
rápida explicação ooc para quem não quiser ler:
basicamente o gerard vai repaginar a imagem dele, então todo mundo que entrar na tenda de tiro e jogar vai esquecer as notícias ruins sobre ele e vai voltar a admirá-lo, ou ser indeferente, mas ninguém vai pensar nada mal dele. É CLARO QUE, tem pessoas que não vão jogar na tenda, e daí essas podem continuar causando uma pequena discórdia se quiserem, cabe ao seu char repaginado acreditar se tá tudo bem ou não em relação ao gerard.
#cshqs:circus#╰ & ◞ . —— ⦙ i got a soul & i’m a soldier ⧼ development . ⧽#╰ & ◞ . —— ⦙ i did my best & you noticed ⧼ pov . ⧽
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Liberdade Rennan da Penha, é Poesia 7
É o Paulinho, é o Slim, o Malak
E o Tuco, Haridade
Conexão, vamo' que vamo'
Bagulho é louco, então não se intromete
Por essa vocês não esperava, mó mistura louca
Poesia 7, ei
E a melodia de um dia chato
Com ela do meu lado foi o que me inspirou
Um espírito independente num bundão gigante
Por ela, nesse funk eu vou falar de amor
Não sei fazer poesia, mas que se foda
Falo tudo que eu penso
E a confusão da minha mente
Eu transformo em música boa
Amor é fantasia por livre escolha
Cuidado por onde anda
De dia a cidade é uma e de noite a cidade é outra
E hoje faz frio
Me dá um abraço, põe seu casaco e sai fora
Pareço vazio
Não me lembro do seu rosto
Quando eu precisava, na pior hora
E ela é namoradeira, mandona da Barra
Sonhando e transando
De segunda a sexta eu faço referência
Só não me compara
Não há nada igual que você conheça
As leis estão aí, então desobedeça
Tudo que vai e passa vira experiência
Uma dose de sanidade na independência, fé
Agora é hora de exaltar o amor, ser se quiser ser
Não importa o que esteja por vir, acredite em você
E mesmo que mantenham o olho gordo
E que ninguém queira te ver vencer
Esteja sempre em paz, tipo um céu azul
Eu tô sempre em paz, tipo um céu azul
Eu tô sempre em paz, quero sempre mais
Eu tô sempre em paz, tipo o céu azul
Quero sempre mais, eu tô sempre
Tey, tey, tey, como cê me explicar oitenta tiros?
Sei, sei, sei, são policiais ou são bandidos?
Ah-ah-ah-ah. Deixa eu te explicar como é da fita
Ah-ah-ah-ah. É simples: Respeita as mina
Negra Li, 'cença aqui, cês vão ter que ouvir
Do que eu vi, vivi e venci, tudo que aprendi
Família RZO, Sandrão, Helião, Sabotage
Nunca vão nos calar enquanto o rap existir
Não, não, não, não
Não, não, não, não
Eu tô sempre em paz, tipo um céu azul
Eu tô sempre em paz, quero sempre mais
Eu tô sempre em paz, tipo um céu azul
Quero sempre mais, eu tô sempre
Me deixa curtir o som
Me deixa curtir o som, meu amor
Me deixa sentir o som
Deixei de sentir o chão, yeah, yeah
Essa é uma história de amargar
Conheci uma garota, meu irmão, vou lhe falar
Tudo que ela tem, o jeito que ela dá
Não dá pra explicar, nem pra comparar
Com as outras mina que eu cantei, linda
Sabe dos vacilo que eu já dei
Disse que tamo' fechado e bota fé que mudei
Sabe que sou complicado, muito complicado
Desleixado e desapegado
Dessas coisas que geral acha maneiro
Vamo dar um rolé no Leblon
Tu de vestidinho longo, eu de chinelo e blusão
Você suco de morango, eu gin, tônica e limão
Pique O Vagabundo e a Dama, taca chama no colchão, yeah
Deixa os inimigo pra lá
Quanto mais criticam, mais a gente ganha
E eu tô fazendo grana, tô fazendo história
Eu amo essa vida e toda a trajetória
Sempre tem vários pra atrasar
Mas hoje em dia eu sei legal quem é que soma
Sei que só o sonho pode nos salvar de
Tanta coisa ruim que temos na memória
Eu encontrei você, o clima foi tão bom
Fiz essa canção, me lembrei do seu fogo
Mas não desisti, por isso eu tô aqui
Batalhe e acredite, a vida é um sopro
Pô, nesse clima friozinho, só faltou você
Ô, menina, te juro, tô louco por você
O nosso amor a gente inventa
Finalidade era romance anos 80
Mas te encontrei no festival
Tocou 150, ritmo agressivo, baile de favela
Vai, rebola pro pai, vai, novinha, vai, descendo
Um belo dia eu sonhei ter uma vida bela
Hoje eu ando de moto pela viela
Sucessada com as gata
Evoluiu, tô naquele clima
Falando disso, daqui a pouco eu busco ela
Hoje mais cedo foi churrasco e piscina
Daqui a pouco é Netflix e umas cerva
Só eu e ela, só eu e ela
Pitbullzado Loratcho Bradock
Sempre trajado, no bolso, malote
Pitbullzado Loratcho Bradock
Sempre trajado, no bolso, malote
Dentro do carro, só balão
Cheguei no seu pedaço, princesa
Realmente você é uma deusa
Com esse sorrisão me deixa beleza
Não sei por que que as suas amigas
Não querem você tão pertinho de mim, ei
Fica, me espera na porta
Que eu já tô chegando, te encontro, isso aí
Ainda não sei o que você tem
Que me hipnotiza quando passa
Me deixa sem graça
Ainda não sei o que fazer
Pra parar de pensar em nóis
Botando fogo em lençóis
Ó como ela vem
De blusinha e saia, se vai pra gandaia
Se não toca funk no rolê, paia
E que só fica feliz se tocar aquela do Kevin
Mas se for amor, só o Chris
Infinitas vezes repito que te ver partir me faz
Querer voltar mais rápido pra cá
Infinitas vezes repito que te ver ficar me faz
Te querer bem mais
Dona da minha cama e só
Ei, ei
E eles vão te julgar e ajudar ninguém
Importante é lembrar que tá tudo bem
Ideia boa pra trocar, cerveja no bar, hash pra fumar
Várias biatch e umas nota de cem
Ela adora o meu cheiro de marola
Joga pelada e vem enchendo a minha bola
Põe na conta do Tuêzin, depois vem ni mim
Porque se for pra ficar de miserinha, então nem volta
Eu tô no fogo, haxixe, me mostraram um beat
Quero essa bitch, ela só me enrola
Eu tô brotando na city, me manda um kit
Que se for pra fumar tudo, eu vou te mandar embora
Porque eu sou o Tuêzin, né
Nóis não fuma finin, né
Todo mundo quer ter din, todo mundo quer ser feliz, né
Todo mundo quer um bis, né
Um conversível, jet-sky e uma casa no mar
Tudo fica blues, tudo fica blue
Nosso beijo tem gosto de Royal Salute
Tem muita gente intrometida falando da nossa vida
Mas os problema resolve eu e tu e só
Você afasta de tudo aquilo que nos faz mal
Sem celular, computador, sem rede social
Não precisa se arrumar, eu já tô indo te buscar
Vou te levar pra viajar pelo mundo real
É natural dessas pessoa elas sentir inveja
Quando vê chegar no baile o casal criminal
Eu prometi te dar o mundo
E depois te encher de milhão
Mas tu sabia que eu não valia um real
Linda, tempo passa, tu fica mais linda
Sei tudo que tu gosta na ponta da minha língua
Não sou nenhum Neymar, mas tu pode vir pra cá
Porque eu tô cheio de saudade
Do que nem vivemo ainda
DK-47, no Poesia 7
Vivia de 171 e 77 com as malandra
Mas dizia Sabotage, e eu vi que isso é verdade
Que até mesmo a malandragem
Vira otário quando ama
Então deixa eu te beijar
Até você sentir vontade de tirar sua roupa
Tirar sua roupa
Gata, eu vou te dar os parabéns
Mas tu sabe muito bem que eu queria te dar outra coisa
Atrás de um grande homem tem uma grande mulher
Tu me mostrou que esse ditado, ele tava errado
Todo grande homem tem uma grande mulher
Que nunca tá atrás, mas fica sempre do seu lado
Se tá ruim, então não sei por que tu faz assim
Não é o fim se nós dois ainda tamo a fim
Me excluir, me bloquear é muito fácil
Difícil é ouvir essa música e não lembrar de mim
Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir
Tenho tanto pra contar, porra
Que hoje a conta tá cheia, eu tô lá na varanda tipo
Deixe que diga, que pense, que fale
Deixa eu marolar que a minha gata vem
E ela é do tipo que não precisa de joia
Pois gritei com ela no peito
Encosta e fica tudo joia
Parado com ela no farol das seis
Falei que gostava de samba, ela me rendeu três
Falei que gostava de funk, ela dançou pra mim
De um jeito que fez eu apagar o contato da minha ex
Depois colou na minha casa como quem quer nada
Com cara de quem é santa, mas quer ficar pelada
Com cara de quem quer sentar, pode ficar pelada
Hoje eu preciso de você, mais nada
Baby, tu é tipo gosto de mel
Doce, quente, gruda na minha mão
Tu é cada letra do meu papel
Cada pulso do meu coração
Preta, se você tiver, eu tô
Até nas balada que tu vai
Caso contigo, se pá amanhã
Só preciso convencer seu pai
Tô tipo Don Juan, com dor de cabeça
Só se for na de baixo
De tanto comer a tua, ei
Nunca se esqueça que eu sou leal
Desde quando o show era 10 real
E hoje tô aqui no Poesia, porra, quem diria
Que o sonho vingaria no final, ei
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plotinhos
boa tarde gente linda, gente luxo. ✨ primeiramente me desculpem por ser um lixo drenado pelas forças capitalistas e não ter tido tempo de fazer isso aqui antes (inclusive estou no trabalho agora rs) (e também tive problemas técnicos com o equipamento™ lá em casa porém sou metido a tech guy e deu bom).
pra tentar tirar o atraso, vou deixar aqui já algumas ideias de plot embaixo do cut e quem for se interessando, pode meter o like ou gritar no chat que eu apareço pra gente combinar tudo direitinho – prometo que faço um intro post fofolete depois mas por enquanto vamos de simplicidade e praticidade.
quem quiser saber mais, pode dar uma olhada nas páginas de about (tá faltando alguns itens mas dá pro gasto), tudo sobre as habilidades do jongha e uns headcanons aí.
repetindo: se curtiu, deixa um like que eu chamo no chat ou pode me chamar direto. se não curtiu, chama mesmo assim que a gente bola outras ideias. bora lá?
(1/3 - m/f) a habilidade do jongha é manipular os sentimentos e isso vem a calhar muito bem quando alguém tá passando por alguma dificuldade e precisa se desligar um pouco das coisas (ele pode fazer isso através da negação, que suprime por um tempinho o que ele ou outra pessoa esteja sentindo, ou só manipulando esse sentimento para outra coisa mais positiva, por exemplo). o problema é que tem gente que abusa e aí só se aproxima dele com esse único interesse e isso tem sido um problema porque fica complicado saber em quem o jongha pode confiar ou saber quem curte ele de verdade. então é isso: muses que se aproximem do jongha por interesse no que o poder dele pode gerar.
(0/3 - m/f) do mesmo modo, o contrário também é verdade e existem muses que não sabem se estão sentindo pelo jongha (e aí pode ser qualquer sentimento, positivo ou negativo) o que sentem porque realmente sentem ou se é o jongha que tá causando isso neles – não tem como saber porque não há nenhum modo de identificar quando a pessoa está sob os efeitos dos poderes dele. e vamos de trust issues.
(1/3 - m/f) o jongha não é muito das batalhas, não – já participou dos torneios duas vezes e sabe bem que sua habilidades podem ser bem úteis numa batalha, mas pra que a fadiga, né? nesse ano ele não quis participar, mas o instituto o “convidou” para auxiliar nos intervalos das batalhas, ajudando a acalmar os competidores com os sentimentos que precisarem e o seu muse é que está lá sob os cuidados dele.
(0/3 - m/f) jongha é meio fechado? é. pode parecer um cuzão em certos momentos se tiver perto de gente que não conhece? é claro. mas ele tem seus momentos e amigos que (surpreendetemente) o apreciam, então vamos aí buscar muses que formem um grupinho maroto (tudo puta, viado e sapatão) (brincadeira) (mais ou menos) com ele.
(1/3 - m/f) um hatezinho gratuíto é sempre gostoso de jogar, então cadê aquele muse insuportável que vai irritar o jongha por motivo nenhum? ou pode ser por motivos também, tudo combinamos. pode vir, desafeto.
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Hétérosexuel
Parte 1: Dir(H)et(er)o na Prisão
A mãe de Louis costumava dizer a ele que um dia seu rosto o causaria problemas.
Parece que hoje é esse dia.
Mantendo os olhos baixos, Louis seguiu o guarda até a cela, se sentindo desconfortável e estranho em seu novo macacão. Como um criminoso.
Louis quase riu de si mesmo. Ele era um criminoso agora, depois de ter sido condenado a um ano de prisão por dirigir alcoolizado e ferir outra pessoa. Foi um acidente, mas ninguém se importou. Bem, ele se importava, e Eleanor—sua namorada—também, e a mãe chorou quando a sentença foi lida.
Louis engoliu em seco, lembrando a expressão desolada da mãe. De repente, ela parecia tão pequena e velha e a culpa era dele. Ela sempre se preocupou demais com ele.
Ele afastou esse pensamento, tentando ignorar os outros prisioneiros que batiam contra as grades e zombavam enquanto ele passava. Eles estavam gritando obscenidades que fizeram seu estômago se contorcer e a bile subir à garganta.
Ele torcia que não fosse óbvio o quão assustado estava. Ele não era magro e baixo demais—tinha uma altura dentro da média e alguns músculos decentes—mas não era nem de longe tão grande quanto alguns desses caras. Eles são como tanques. Verdade seja dita, Louis estava completamente aterrorizado e, mais uma vez, ele queria se chutar por ficar bêbado e acabar nessa confusão. Quando ele saísse daqui, nunca mais ficaria bêbado de novo—isso se saísse daqui. Ele compartilharia a cela com alguém que provavelmente era mais forte, mais firme e mais cruel do que ele—com um real criminoso.
O guarda o empurrou para dentro da cela. A porta se fechou e trancou atrás dele com um clique alto e de alguma forma insensível.
Louis molhou os lábios, olhando para o companheiro de cela.
O cara estava deitado na cama inferior do beliche, os olhos fechados, então Louis aproveitou a oportunidade para observá-lo. Ele é alto e definido. Cabelos castanhos e levemente encaracolados, nariz alongado, sobrancelhas bem desenhadas, a pele leitosa. Ele provavelmente tem cerca de trinta, talvez trinta e cinco anos no máximo.
- Você terminou de olhar? - o cara disse, sem abrir os olhos.
Louis se encolheu.
- Hm sim. Desculpa.
- A cama de cima é minha.
Louis queria perguntar por que ele estava deitado na cama de baixo, mas teve que morder a língua. Ser espertinho provavelmente não era uma boa ideia.
- Eu sou Louis.
O cara abriu os olhos. Eles eram verdes e estranhamente intensos. Seu olhar percorreu Louis antes de fixar na boca dele.
- Prazer em conhecê-lo, Louis. Quão bem você chupa um pau?
Louis corou, recuando.
- Eu sou hétero.
O cara levantou as sobrancelhas, parecendo se divertir vagamente.
- Todo mundo é hétero aqui, Olhos Azuis.
- Eu tenho uma namorada!
O cara não pareceu impressionado.
- A maioria de nós tem esposas e namoradas em casa. - ele saiu do beliche.
Um predador. Ele parecia um predador.
Com o coração na garganta, Louis recuou.
Mas, em vez de molestá-lo, o cara estendeu a mão para dar um aperto de mão.
- Eu sou Harry.
Surpreso, Louis apertou a mão com cautela.
- Deve ter sido um longo dia para você, - Harry disse. - Vá dormir. Ninguém perambula durante a noite.
- Sim, tudo bem. - ele disse, imensamente aliviado.
O cara provavelmente estava apenas brincando quando disse aquilo sobre chupar o pau dele. Claro que ele estava brincando.
- Eu não vou te foder hoje à noite - Harry disse. - Boa noite.
Louis piscou.
- O que—? Você não vai me foder, cara!
Harry sorriu. Era um sorriso de covinhas surpreendentemente agradável, com os dentes brancos e uniformes, os da frente maiores como de um coelho. Ele se aproximou até que não tivesse nem um centímetro de distância um do outro. Louis engoliu em seco, consciente de que o sujeito era mais alto que ele e muito mais largo nos ombros.
- Vamos direto ao ponto - Harry disse suavemente, o olhando nos olhos. - Eu vou te foder. Isso vai acontecer e é melhor você se acostumar com a ideia. Você tem sorte de estar comigo. Não vou machucá-lo, não vou me forçar em você, e vou protegê-lo dos outros se você chupar bem o meu pau. Acredite, os outros caras não serão tão legais quanto eu.
- Se você não vai me forçar, isso não vai acontecer - Louis disse, tentando manter a voz firme. - Desculpa, mas eu sou realmente hétero. Eu tenho uma namorada que eu amo.
Por alguma razão, isso fez Harry rir.
- Você tem sorte de aqui ser chato como o inferno e eu amo um bom desafio.
Antes que Louis pudesse dizer alguma coisa, Harry subiu na cama de cima do beliche e logo adormeceu.
Louis ficou parado, encarando o nada por um longo tempo.
Ele mal dormiu naquela noite.
A manhã seguinte chegou cedo demais para o seu gosto.
Mas não foi tão ruim quanto ele esperava—e temia.
O dia passou normalmente o suficiente. Sim, ele foi secado e apalpado mais do que nunca em sua vida, mas não foi tão ruim assim. Ninguém tentou atacá-lo. Ninguém tentou... mais nada.
Quando o seu trabalho diário terminou, era hora do banho—algo que ele temeu o dia inteiro.
Uma vez nos chuveiros, Louis não sabia de que lado ficar. Ele não queria que outros prisioneiros olhassem seu pau, mas também não queria dar as costas a ninguém. Então ele se limpou, desajeitadamente se mexendo e virando. Havia caras apalpando uns aos outros e alguns fazendo mais do que isso, mas os guardas não pareciam interessados em detê-los desde que parecesse consensual na maior parte. E mesmo que não fosse, eles não pareciam tão dispostos a fazer qualquer coisa. Havia um cara grande no canto oposto, forçando o pau na garganta de outro cara. Louis se esforçou para não olhar naquela direção. Seu coração batia tão rápido que ele pensou que ia ficar doente.
Ele viu muitos outros caras o olhando com interesse, mas ninguém tentou nada. Louis suspeitava que tivesse algo a ver com Harry, que ficava perto dele, silencioso e com cara de pedra.
Notando que ninguém iria atacá-lo, Louis relaxou um pouco.
Isso foi um erro.
No meio do banho, ele sentiu: uma mão em sua bunda.
Louis congelou e depois olhou para Harry.
- Mantenha as mãos para si mesmo. - ele sibilou.
Ele sabia que não devia fazer uma cena. Louis pode não saber muito sobre a hierarquia da prisão, mas ele sabia o suficiente. Ele sabia que Harry teria que demonstrar quem estava no comando aqui se Louis o fizesse parecer fraco.
Harry olhou para ele com calma, os olhos verdes ilegíveis.
- Eu preciso mostrar a todos que você é meu - ele disse calmamente. - Se não, os outros caras vão se encher de ideias. Você não quer isso, quer?
Louis o fuzilou, mas por mais que odiasse isso, o cara estava certo. Se tivesse que escolher entre ser considerado o brinquedo do colega de cela e ser estuprado por um grupo, ele sabia o que escolheria.
Então ele não se afastou, deixando Harry manter uma mão aclamadora em sua bunda. Seu rosto provavelmente estava vermelho vivo—foi um grande golpe em sua masculinidade. Ele se perguntou se era assim que as mulheres se sentiam quando os homens as objetificam.
Quando finalmente chegou o fim do banho, ele retirou a mão de Harry, se vestiu e voltou rapidamente para a cela.
Harry não retornou imediatamente.
Quando apareceu, Louis ficou tenso involuntariamente, segurando o livro que estava tentando—e falhando—em ler.
- Relaxe, Bico Emburrado. - Harry disse com uma bufada.
- Não me chama assim.
- Eu vou te chamar do que eu quiser.
Louis sentiu uma onda de raiva desamparada, mas não disse nada. Verdade seja dita, Harry o enervava. Ele era diferente de outros prisioneiros: quieto e intenso de um jeito estranho. Ele não levantava a voz, não se gabava como outros prisioneiros, mas pelo que Louis viu esse dia, Harry parece bem respeitado, até temido.
- Por que você está aqui? - Louis perguntou, incapaz de suprimir a curiosidade.
- Matei oito pessoas em um shopping. - Harry disse, o olhando nos olhos.
Louis piscou.
- Você está brincando, né?
Harry fez um dar de ombros que poderia ser interpretado de qualquer um dos dois jeitos. Louis realmente esperava que ele estivesse brincando.
- Quantos anos você tem? - Harry disse de repente, olhando para ele.
- Vinte e três.
Harry o estudou por alguns momentos antes de deitar no beliche. Que cara estranho.
* * *
Os dias se passaram e a vida na prisão não era nada como Louis imaginava. Por um lado, era muito mais chato do que ele jamais pensaria. Ele não podia fazer nada que quisesse. Tudo o que ele fazia era controlado e regulamentado, e isso começou a deixá-lo lentamente louco. Às vezes ficava tão chato que ele sentia que precisava fazer algo drástico apenas para escapar da monotonia. Agora ele podia entender por que havia tanta violência na prisão: as pessoas tinham que se entreter. Isso o assustava e apavorava por estar começando a entender esses criminosos.
Os outros detentos o deixaram em paz na maior parte, mas Louis não tinha ilusões quanto a isso. Ele viu os olhares que outros homens lhe davam. Ele era bundudo, de olhos azuis e muito "bonito" para não chamar atenção. Por mais que ele odiasse ter que depender de Harry, o cara era a única coisa que mantinha os outros afastados. No final da segunda semana, Louis já estava tão acostumado a ter a mão aclamadora de Harry nos chuveiros que ele simplesmente ignorou.
Mas embora soubesse que todo mundo pensava que ele era a vadia de Harry, ser chamado disso em sua cara era uma coisa completamente diferente.
- Eu não sou a puta dele - ele retrucou quando Zayn, o cara com quem formou uma espécie de amizade, o chamou assim de brincadeira. - Ele não está me fodendo.
Zayn o lançou um olhar estranho e não disse nada.
Louis não pensou nada sobre isso até voltar naquela noite para a cela e encontrar Harry já esperando por ele. E ele estava com uma raiva dos infernos, as sobrancelhas escuras franzidas em uma linha, os lábios pressionados.
Harry estava em cima dele antes que pudesse piscar. Ele empurrou Louis contra a parede, pressionando o braço contra sua garganta.
- Você quer que eu te mate? Você me fez parecer um mentiroso. Esse é seu agradecimento?
Louis lambeu os lábios.
- Desculpa. Não achei que Zayn contaria para alguém.
Harry zombou.
- Você é um bebê tão ingênuo. Nunca confie em ninguém.
- E eu devo confiar em você?
Harry sorriu.
- Você também não deve confiar em mim.
O sorriso desapareceu tão rapidamente quanto apareceu. Seu rosto estava sombrio agora.
- Se as pessoas te chamam de minha puta, você diz que é minha puta. Entendido?
- Se fode. - Louis tentou empurrá-lo, mas acabou se esfregando contra Harry.
- Foderei. - Harry murmurou no ouvido dele, dando uma mordida.
Louis corou.
- Cai fora.
- Você vai me implorar em breve. - Harry disse, o pressionando com mais força.
Seu peso, sua força, seu cheiro... Isso dominava os sentidos de Louis de uma maneira estranha e perturbadora.
- Nunca.
Harry se afastou. Louis respirou.
- Tudo bem. Se você não quer minha proteção, está livre para fazer o que quiser. Avisarei para as pessoas que não dou a mínima se alguém tocar em você.
Louis engoliu em seco, lembrando os olhares que outros detentos davam a ele nos chuveiros. Ser fodido em números não era sua ideia de diversão. Ele pode odiar Harry, mas pelo menos o cara dificilmente o forçaria. Não porque ele é um cara super bom—Harry era um idiota, mas ele era um idiota que gostava de fazer jogos mentais e que estava disposto a esperar até que Louis implorasse para que ele o fodesse. E como isso nunca iria acontecer, ele estava mais seguro com Harry. Provavelmente.
- Espere—não.
Harry não se gabou, mas Louis não estava esperando que ele se gabasse.
Harry apenas assentiu e disse:
- Agora vá dormir.
- Você não é o meu chefe. - Louis murmurou, emburrado.
Mas ele fez como dito.
* * *
Da próxima vez nos chuveiros, o dedo ensaboado de Harry deslizou entre as nádegas dele.
Louis congelou.
- Você disse que não me forçaria. - ele sibilou.
- Não estou e não vou. - Harry disse, empurrando o dedo dentro dele lentamente. - Eu tenho que tocar em você para garantir que os outros me vejam tocando em você. Caso contrário, eles começarão a pensar que você me tem na sua pequena mão.
Louis bufou—ele nem podia imaginar isso—mas se forçou a relaxar. Harry estava certo, maldito seja.
O dedo enfiou mais fundo. Não chegou a doer, mas parece estranho. Muito estranho.
O dedo foi tirado e depois voltou a penetrar. O rosto de Louis ficou quente. Ele tinha o dedo de outro homem na bunda. Ele não podia acreditar que tinha o dedo de um homem na bunda.
O dedo roçou contra algo dentro dele, e os olhos de Louis se arregalaram, a boca se abriu quando um choque de prazer passou por ele.
- Diga olá para a sua próstata. - Harry disse contra a orelha dele por trás, esfregando o local novamente.
- P-para. - Louis sussurrou, odiando o quão insegura a voz soou.
Contra sua vontade, o pau começou a endurecer.
- Essa é a única coisa que vou fazer. - Harry disse. - Você pode se masturbar.
- Vai se ferrar. - Louis disse fracamente enquanto Harry movia o dedo para dentro e para fora lentamente.
Ele se perguntou quantas pessoas estavam observando. Ele não olhou.
- Você gosta disso. - Harry disse no ouvido dele.
- Gosto não.
- Gosta sim. - Harry disse, esfregando a próstata novamente.
Louis não conseguiu conter um gemido.
- Eu sou hétero.
- Claro que você é. - Harry começou a mover o dedo rapidamente. - Você só gosta de ter meu dedo na sua bunda.
Louis mordeu o lábio para evitar gemer.
- Não.
- Não? Tudo bem. - Harry lambeu a orelha dele e tirou o dedo. - Você vai me implorar por isso em breve.
Louis fechou os olhos. Ele se sentiu estranho. Vazio.
- Eu te odeio. - ele disse, virando a cabeça para encarar Harry.
Ele se esforçou para não olhar para a ereção de Harry.
- Claro que odeia, Lindo.
* * *
No dia seguinte, a namorada veio visitá-lo.
Louis olhou para ela através do vidro que os separava e tentou encontrar algo para dizer. Eleanor estava adorável, como sempre, o rosto em forma de coração muito bonito e muito feminino. Ela também parece muito deslocada.
- Como... como você está? - ela disse ao telefone.
Louis sorriu ironicamente.
- Como você acha?
- Você... você parece bem. - Eleanor disse depois de um momento.
Ele quase riu. Se ela soubesse. Se ela soubesse o quanto ele gostaria de não parecer bem. Se ele fosse feio, ninguém o teria poupado um segundo olhar. Se ele fosse feio, Harry—
Louis afastou o pensamento. Não; ele não pensaria nisso. Agora não, não com a namorada dele aqui.
- Obrigado - murmurou, sem jeito. - Como está a universidade?
- Boa. - Eleanor respondeu.
Um silêncio constrangedor se estendeu entre eles.
Louis olhou para ela, a assimilando. Ele sentia falta dela—sentia falta de sua antiga vida antes de tudo isso. Ele a amava. E ainda assim... Ele se sentiu tão desconectado dela. Ela pertencia a outro mundo. Um mundo em que ele era apenas um cara comum que não foi apalpado publicamente e fodido com os dedos por outro cara.
Com o rosto quente, Louis desviou o olhar e olhou para baixo.
- Você não precisa visitar, sabe - ele disse sem olhar para ela. - Você não precisa esperar por mim. Um ano é muito tempo.
Silêncio.
- Você— você quer que eu espere?
Suspirando, Louis passou a mão pelo rosto.
- Não tenho o direito de pedir isso a você. Eu estraguei tudo, agora estou pagando pela minha estupidez. - ele deu um sorriso torto. - Você não precisa esperar por mim, só se realmente quiser.
Os olhos castanhos brilhavam com lágrimas não derramadas. Lentamente, ela assentiu.
- Seu tempo acabou. - disse o guarda, caminhando até ele.
Louis desligou e deixou o guarda levá-lo embora, o coração pesado.
Ele disse a si mesmo que era pro melhor. Eleanor não iria querê-lo de qualquer forma se descobrisse o que estava acontecendo.
Foi para o melhor.
* * *
Se Tornou uma rotina. Toda vez que eles estavam no banho, Harry deslizava um dedo nele e, no final do mês, Louis estava tão acostumado a isso que o dedo de Harry não encontrava resistência. Na verdade... ele começou a sentir que um dedo não era suficiente. Ele meio que queria mais. E ele realmente queria gozar, mas se recusou a se masturbar com o dedo de Harry nele. Ele se recusou a dar a Harry a satisfação.
Louis o odiava. Ele o odiava e odiava que ultimamente chegou ao ponto em que ficava meia bomba quando chegavam nos chuveiros. Odiava que ficava duro no momento em que o dedo de Harry tocava sua entrada. Odiava que ele começou a se contorcer no dedo de Harry.
Odiava que quisesse mais.
Louis estava tão sexualmente frustrado ultimamente que sentiu vontade de dar um soco em alguém. De preferência no Harry.
Ele quebrou duas semanas depois.
Eles estavam no chuveiro novamente. Louis tinha a testa pressionada contra a parede enquanto Harry enfiava o dedo para dentro e para fora da entrada. Era muito lento e Louis não aguentou. Ele se empurrou para trás, gemendo quando o dedo de Harry esfregou forte contra sua próstata. As pessoas os observavam, mas Louis não conseguiu se importar. Ele já estava muito rendido para se importar.
Ele choramingou quando Harry enfiou outro dedo escorregadio e começou a fode-lo com eles. Era bom. Tão bom. Louis fechou os olhos e, envolvendo a mão ao redor do pau, começou a se masturbar. Ele tentou pensar na namorada, mas a mão grande de Harry acariciando seu estômago e bunda tornou isso impossível. Ele tinha os dedos de um homem na bunda e estava adorando. Mas agora, ele não se importa com o quão errado e sujo—e gay—isso é.
Louis gemeu quando os dedos de Harry começaram a se mover mais rápido. Ele queria gozar. Ele estava queimando com isso. Ele bombeou o pau, pequenos gemidos deixando os lábios enquanto Harry torturava sua próstata. Ele não era gay. Ele não era. Mas Deus, era tão gostoso.
Harry enfiou um terceiro dedo e a queimadura fez Louis exclamar e gozar, tremendo com todo o corpo, os joelhos mal o sustentando.
Quando Louis abriu os olhos, a realização do que acabara de acontecer o atingiu com força: ele gozou com os dedos de Harry dentro dele. Outro homem o fez gozar. E todo mundo viu.
Atordoado, Louis se afastou de Harry. Ele se ensaboou por toda parte, tentando ignorar os assobios.
Ele se recusou a olhar para Harry.
* * *
Eles não conversaram sobre isso.
Louis ignorou Harry, e Harry deixou que ele o ignorasse.
Da próxima vez que estavam no banho, Louis ficou tenso, esperando Harry enfiar os dedos novamente, mas ele não enfiou.
Isso deixou Louis desequilibrado.
Ele disse a si mesmo que estava feliz—e ele estava. Ser tocado em público era mais do que mortificante.
Ele ficou feliz.
* * *
Algumas semanas se passaram, e tudo o que Harry fez foi acariciá-lo um pouco. Às vezes, ele apertava a bunda de Louis e massageava sua entrada, mas nunca mais enfiou os dedos. A pior parte foi que Louis ainda teve uma ereção mesmo quando a mão de Harry mal tocou sua bunda.
Isso o confundiu e o deixou com raiva—de si mesmo. E o irrita o fato de Harry andar constantemente sem camisa. Se exibindo.
- Você não tem uma camisa? - Louis vociferou uma noite.
Harry só olhou para ele por um longo momento, os olhos brilhando.
- Isso nunca te incomodou antes.
Louis fez uma careta.
O olhar avaliador que Harry deu a ele o deixou desconfortável.
- O quê? - Louis disse.
- Você quer alguma coisa, Louis?
Louis. Seu próprio nome soou estranho. Harry normalmente o chamava de algo ridículo, sabendo o quanto isso o incomodava.
- Eu não sei do que você está falando. - Louis se virou de bruços, determinado a ignorá-lo.
Mas Harry não deixou que ele o ignorasse.
Ele ficou tenso quando sentiu Harry sentado no beliche ao lado dele.
Uma mão grande tocou sua bunda.
- Você quer que eu te toque? - a voz de Harry estava calma.
Louis molhou os lábios.
- Não.
Um dedo deslizou por baixo de sua bermuda e acariciou entre suas nádegas suavemente.
- Você tem certeza disso?
- Eu sou hétero.
- Você quer que eu te toque? - Harry repetiu, como se ele não tivesse dito nada.
Louis mordeu o lábio e permaneceu quieto.
Provavelmente considerando isso um sim, Harry puxou a bermuda para baixo.
Isso não está acontecendo, Louis disse a si mesmo. Isso não poderia estar acontecendo. Ele não estava deitado em um beliche da prisão enquanto seu companheiro de cela apalpava e abria suas nádegas.
Isso estava realmente acontecendo.
Louis mordeu o interior da bochecha quando o dedo de Harry circulou sua entrada latejante. E então, tinha algo molhado pressionando contra sua entrada. Louis ficou rígido. Uma língua. Harry estava lambendo sua entrada.
Corando, Louis sussurrou:
- O que você está fazendo—é nojento... - e gay.
Louis tentou empurrar a cabeça de Harry para longe da bunda, mas Harry apenas agarrou as nádegas com força e, as abrindo, forçou a língua a penetrar.
- Você é louc—mmm... - os protestos de Louis se transformaram em um longo gemido quando Harry fodeu sua entrada com a língua, mergulhando cada vez mais fundo, de novo e de novo, até que não fosse profundo o bastante.
Louis gemeu e começou a se empurrar contra a língua, querendo mais, precisando de mais, sua entrada se contorcendo com fome ao redor da língua. Ele choramingou, empinando a bunda mais alto. Era sujo e obsceno, e tão errado, mas ele adorava. Distantemente, ele se perguntou o que Eleanor diria se o visse agora, se contorcendo na língua de um cara como uma—como uma vadia. Ele ficou vermelho com o pensamento, mas não conseguiu parar de fazer isso—igual não conseguiu parar de choramingar necessitado.
- Por favor. - ele queria gozar.
Ele queria algo mais fundo nele. A língua estava incrível, mas não era suficiente.
- Mais.
De repente, a língua se foi.
Louis ofegou pesadamente, esfregando o pau pingando no colchão, a entrada vazia e se contraindo. Finalmente, dois dedos lubrificados entraram em sua entrada, e a bunda imediatamente apertou em torno deles.
- Caralho, você nasceu pra isso. - Harry disse com a voz rouca, bombeando os dedos para dentro e para fora.
Louis gemeu quando eles repetidamente roçaram de leve em sua próstata—breve demais; ele queria mais.
- Mais forte. - ele disse, se empurrando nos dedos de Harry.
Harry riu.
- Vou te dar meu pau em um momento.
Os olhos de Louis se arregalaram.
- Eu não sou gay.
Harry tirou os dedos e Louis gemeu, contraindo a entrada convulsivamente.
Tão vazio. Ele nunca pensou que era possível se sentir tão vazio.
Ele se contorceu, necessitado.
Harry circulou os dedos na entrada. Louis tentou se foder neles, mas Harry afastou os dedos, rindo baixinho. No momento seguinte, Harry foi para cima dele e Louis sentiu algo macio e incisivo tocar sua entrada.
- Esse é o meu pau - Harry disse com a voz rouca. - Se você quer, vai pedir por ele. Eu não vou te foder se você não quiser pedir.
- Eu tenho uma namorada. - Louis sussurrou.
Mas ele tinha? Ele tinha uma namorada?
Harry chupou o pescoço dele, a respiração quente contra a pele.
- Eu não ligo. Você pode ter uma namorada, mas agora você quer meu pau em você.
A glande do pau esfregou na entrada, mas não adentrou. Louis reprimiu um gemido. Ele queria isso. Ele queria um pau nele. Ele queria tanto que estava tremendo com isso. Ele queria que Harry o fodesse. Ele queria abrir as pernas como uma vadia e implorar. Deus, ele realmente era a puta do Harry. O que essa prisão tinha feito com ele?
- Eu te odeio. - ele disse com emoção.
- Claro. - Harry disse, dando beijos por todo o pescoço dele, fazendo formigar. - Agora peça.
Louis balançou a cabeça, mas o corpo tinha uma mente própria e já estava se empurrando para trás no pau. Ele ofegou quando a cabeça rompeu seu esfíncter. Não doeu tanto quanto esperava, então empurrou novamente, gemendo quando o pau de Harry deslizou por todo o caminho.
- Você deveria ter pedido. - Harry resmungou.
Louis sorriu.
- Deveria?
- Seu merdinha atrevido. - Harry falou antes de começar a se mover.
Ele estabeleceu um ritmo rápido, o fodendo sem restrição.
Louis fechou os olhos. Ele não podia acreditar em como era bom. Ele estava gemendo e ofegando quando se empurrou de volta no pau do parceiro de cela, o próprio membro respingando por todo o colchão.
- Isso aí - Harry disse contra a orelha dele, lambendo e beijando. - Você é meu agora. Meu.
Louis gemeu, empurrando de volta no pau de Harry, o querendo mais fundo.
Os grunhidos e gemidos ecoaram na cela enquanto se moviam juntos, fodendo cada vez mais rápido. Louis sabia que alguém podia vê-los, alguém podia ouvi-los, mas o pensamento o excitou ainda mais. Ele não se importa, não agora.
Levando uma mão debaixo dele, Harry a colocou em torno do pau de Louis e começou a bombeá-lo. Foi muita coisa ao mesmo tempo e o orgasmo atingiu Louis com força. Ele veio com um longo e rouco gemido. O deixou amolecido, e ele só ficou parado enquanto Harry estocava nele mais algumas vezes antes de vir com um gemido baixo.
Eles ficaram assim por um longo tempo, ainda respirando com dificuldade. Harry era muito pesado, mas Louis não queria que ele se mexesse. Estava bom. Tão bom. Ele ainda podia sentir Harry dentro dele, mas o surto esperado não veio. Ainda não, pelo menos.
Por fim, Harry se afastou e rolou para o lado, puxando Louis contra o peito. Provavelmente pareciam estar se aconchegando, mas é claro que não estavam. O beliche era muito estreito. Mas... Mas Louis teve que admitir que era bom sentir alguém tão perto depois de meses se sentindo sozinho.
Talvez ele estivesse faminto por contato.
Talvez fosse assim a síndrome de Estocolmo.
Talvez.
No momento, Louis não conseguia se importar.
Ele enterrou o rosto no braço de Harry e respirou.
- Ainda hétero? - Harry murmurou em seu ouvido, o puxando para mais perto e apertando.
- Sim. - Louis disse, fechando os olhos.
Mas ele não o afastou.
Ele afastaria se preciso.
{Próximo Capitulo}
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4. CHANGES
A hashtag da fanfic é #MinDoJi e meu user no twitter é igual o daqui :)
Boa leitura!
~*~
Yoongi não se atrevia a dizer que tivera uma boa noite de sono, seria até uma calúnia afirmar. Quando acordou naquela manhã de segunda, a primeira coisa que viu foi Jung Hoseok, deitado de bruços na cama de solteiro em sua frente. Ainda letárgico pelo sono, ele se permitiu admirar um pouco mais aquela figura cômica que era Hoseok, ou Hobinho, como ele mesmo queria ser chamado. Os traços eram suaves e bem desenhados, o nariz perfeitamente esculpido parecia uma obra de arte, a boca carnuda que mais parecia um coração e os fios negros davam o toque final, harmonizando com toda a face do moreno. Adormecido, nem parecia aquele rapaz todo galante e debochado que abrira a porta no dia anterior. Hoseok exalava sensualidade e tinha uma presença notável, isso Yoongi não podia negar, ele só se perguntava por que o mais alto parecia tão disposto em ajudá-lo, já que eles nem ao menos se conheciam.
Apesar de ter acordado cedo não estava com ânimo para sair da cama, por isso, permitiu-se fechar os olhos e pensar um pouco, não por muito tempo, é claro, já que pensamentos o levavam direto para Jimin, e ele definitivamente não tinha estômago para pensar nele. Não que o mais velho pudesse mudar algo, não havia como voltar atrás, só restava se conformar. Foi sua escolha partir, e quando ele deixou Busan, tinha certeza de que seu coração superaria. O amor por Jimin era jovem, bobo e jamais fora concretizado, quiçá revelado, como poderia durar por tempo demais? Após um ano, ele percebeu que não se pode medir o amor por tempo, cada amor guarda sua intensidade, independente se são dias ou anos, cada amor tem seu valor.
Yoongi jamais imaginava encontrar Jimin naquela altura da vida, ainda mais daquele jeito. Como alguém podia imaginar que aquele garoto baixinho e bochechudo se tornaria alguém tão ousado e extremamente irresistível? Mesmo que tenha sido na pior situação, reencontrar seu amado não impediu o mais velho de desgrudar seus olhos do corpo que amou por tanto tempo, mas que agora pertencia a outra pessoa. Por mais que doesse como o inferno, jamais ousaria culpá-lo, pois Jimin merecia seguir com a vida uma hora ou outra, e mesmo se sentindo arrasado, Yoongi respeitava quem o mais novo havia se tornado e a forma como ele seguira com sua vida. Ele queria encarar aquilo como um despertar, pois já era hora de se mexer, mudar sua vida também, afinal, até quando ficaria preso em um sentimento que já não tinha mais futuro? Suas chances com Jimin haviam se transformado em poeira diante de seus olhos, ele já tinha outra pessoa e parecia muito feliz, realizado até. Portanto, se daria esse direito também, porque por mais que não fosse fácil, era necessário. E então, dentro daquele quarto, deitado na cama de solteiro com os olhos fechados mas a mente à mil por hora, Yoongi decidiu que se o grande amor de sua vida tinha conseguido seguir em frente apesar de toda dor do passado, ele conseguiria também, mas com a diferença de que a dor agora, era seu presente.
~*~
- Anda Min, vamos! Eu tenho que te apresentar pro pessoal, levanta! - O Jung falava alto, na tentativa de tirar o outro da cama, visto que esse cochilou novamente depois de ter acordado tão cedo.
- Hoseok me deixa em paz! Eu não sou uma pessoa matinal, só quero dormir, sai daqui! - Yoongi rosnou.
- Você é muito folgado sabia? Esse quarto é meu! Vai Min! As aulas começam hoje, levanta logo essa bunda daí! - Retrucou emburrado.
- Argh, por que você me chama assim? Você nem me conhece cara! Só me deixa dormir, vá encontrar quem você quiser, eu não vou estar aqui quando você voltar, prometo! - O moreno disse cobrindo a cabeça com o edredom.
Jung Hoseok era uma pessoa extremamente paciente e simpática e fazia o bem porque ele era assim, ele era uma pessoa boa. Se tinha uma coisa que tirava o Jung do sério era grosseria. Ele tinha sido legal com Min desde o primeiro momento e viu nele alguma coisa que o fez querer se aproximar, mas ele não admitiria grosserias, ser bom não era sinônimo de ser trouxa e o dorminhoco iria aprender isso à força:
- Vai, levanta! Esse quarto é meu e eu te chamo do jeito que eu quiser! Estou tentando ser legal Min, é sério, mas se me tratar com grosseria vai receber também, eu não sou idiota! - Repreendeu, puxando o edredom e descobrindo todo o corpo do menor.
- Já te disseram o quão insuportável você é? - Yoongi resmungou lutando contra o sono, com apenas um olho aberto. - O Jung achou engraçado e fofo o jeito do mais baixo resmungar, mas tentou não esboçar nenhuma reação.
- Você me chamando de insuportável parece até um elogio! Eu não vou chamar de novo, não sou sua mãe! Levante logo e vamos para o seu quarto, você tem que se arrumar para a aula! - Ralhou.
- Não posso me arrumar aqui? - Perguntou num tom de voz rouco. O Min sabia que o que tinha acontecido naquele quarto não estaria acabado ainda tão cedo, provavelmente ainda encontraria os corpos entrelaçados e dormindo, descansando da noite anterior, só de pensar nisso seu estômago embrulhava. Já era demais ter visto Jimin nos braços de Taehyung, ele não precisava se torturar mais ainda. - Eu vou pro dormitório quando voltar da aula... Por favor Seok! - Yoongi ainda estava sonolento e por isso, demorou um pouco até perceber a forma como se referiu ao outro, que estava estagnado no meio do quarto. - O que foi? Só você pode me chamar do jeito que quer agora? - Perguntou formando um bico. Não era charme ou coisa assim, os lábios de Yoongi sempre formavam um bico quando ele falava e o Jung achava aquilo adorável. Não que Hoseok fosse admitir alguma coisa, mas algo o encantava em Min Yoongi de uma forma que ele não sabia explicar. Claro que ele jamais consideraria a possibilidade de atração pelo menor - visto que ele sempre fora hétero - mas o Min o deixava confortável para brincar e ele adorava provocá-lo, só não sabia direito como reagir com a situação reversa.
- Claro que não! Deixa de ser idiota, eu só me surpreendi, você não gosta de mim, por que inventaria um apelido? - Questionou com a sobrancelha arqueada.
- Por que a gente precisa falar dessas coisas logo de manhã hein? Que droga, eu só queria dormir! - Yoongi praguejou, escondendo a cabeça embaixo do travesseiro.
- Quer saber? Fique aí você e sua amargura! Eu vou tomar café e rever meus amigos. - Hoseok desistiu, saindo do quarto e deixando o outro para trás.
- Argh, que droga! Eu só queria dormir! - Bufou irritado e mesmo que a força, se levantou para enfrentar o novo dia que viria.
~*~
Yoongi claramente não conhecia o prédio e muito menos os lugares que deveria frequentar, ele possuía um mapa, mas estar dentro daquele lugar era como um labirinto e ele jamais se acharia sozinho. Isso significava que ele precisaria encontrar Hoseok, que querendo ou não, era a única pessoa que ele conhecia e além disso, o garoto não parecia se incomodar em ajudá-lo. Min sabia que tinha sido desnecessariamente birrento de manhã, mas aqui vai uma curiosidade sobre Min Yoongi: ele adorava dormir. Definitivamente não era uma pessoa matinal e tirá-lo do seu precioso sono era como enfiar uma faca em seu peito, sem contar que ele ficava puto.
De longe, pôde avistar o Jung conversando com uns colegas no refeitório. Ele vestia uma camisa de mangas curtas preta, onde os primeiros botões estavam abertos, revelando um pequeno pedaço do peitoral, Min engoliu seco, aquilo o afetou de alguma forma que ele não soube explicar, criando um frio esquisito na barriga. Ele sabia como o moreno era bonito, mas o jeito que a roupa lhe caía bem era covardia, deixando o pequeno Min nervoso e um pouco constrangido. Ajeitou a touca vermelha que cobria a cabeça e decidiu se aproximar. Hoseok logo percebeu a presença do outro ali, mas fez questão de ignorá-lo totalmente:
- Não vai me apresentar aos seus amigos Seok? - Sorriu ladino, provocando o maior. Yoongi se atreveu a sentar na mesa com os desconhecidos, mas ele não se importou, virando-se de frente para o Jung. - Você queria me apresentar né? Estou aqui.
- Pra quem não tinha forças pra abrir os dois olhos hoje no quarto você parece muito bem. - Respondeu debochado, mal se dando conta do que havia dito na frente dos amigos.
- Poxa Seok, primeiro dia de aula e já levou o novato pro quarto? Qual é, você não era assim hein? - Um loiro alto debochou do amigo, provocando uma risada em todos que estavam presentes e o Jung revirar os olhos. - Já que ele não vai fazer as honras, eu faço! Muito prazer, meu nome é Namjoon, Kim Namjoon. - Ele era alto, tinha covinhas nas bochechas e mãos grandes, que logo foram oferecidas ao Min.
- Min Yoongi, prazer. - Disse apertando a mão do loiro. A pele bronzeada e os olhos fechavam quando ria com as covinhas fofas, seus cabelos eram num tom de loiro mais fechado e os óculos pretos davam todo o charme de homem inteligente e culto à Namjoon, que combinava muito bem com aquele visual.
- Parece que está fechando um contrato Kim, credo! - Uma morena interrompeu. - Não liga pra ele, meu namorado é um pouco careta. Oi, eu sou Hye-jin, mas todo mundo aqui me chama de Hwasa. - O cabelo comprido tampava metade do tronco, mas não escondia a beleza da garota. A pele também era bronzeada e o batom vermelho realçava bem os lábios carnudos, contrastando com os cabelos escuros, Hwasa era alta como o namorado e possuía um sorriso encantador.
- Nena! - O loiro se sobressaltou.
- Hã? Nena? - Yoongi questionou.
- Ih esquece, longa história Min! - Hoseok interrompeu. - Tudo que você precisa saber é que esses dois adoram se provocar, quanto mais você evitar essa novela mexicana, melhor.
- Enfim... Oi Hye, eu sou Yoongi! - O Min estendeu a mão educadamente.
- Você me chamou de quê? - Questionou com a sobrancelha arqueada.
- É... Me desculpa, é Hwasa né? - Corrigiu.
- Jung eu já gostei dele! Até apelido ele me deu! Pode chamar do jeito que quiser, só por favor, pare de me estender a mão! Você parece meu pai quando quer fechar um negócio! - Riu.
- Desculpe... - Coçou a nuca constrangido. - Então, vocês são amigos do Seok? - Perguntou curioso.
- Namjoon compõe músicas e Hwasa é cantora, eles estudam aqui faz dois anos já. Quando eu cheguei no ano passado, foram os primeiros a falar comigo. - O Jung explicou. - Tirando a parte de que são um casal grudento e chato, nada a reclamar, são talentosíssimos. - Debochou.
- Eu também me arrisco a fazer rap, mas não é sempre, depende da minha inspiração. - Namjoon acrescentou. - Estou mais focado nas letras agora, sabe como é... Cabeça cheia, preciso esvaziar de alguma forma... Geralmente sai coisa boa!
- Ah, eu também gosto! Digo, compor, rap e tal... Eu curto, apesar de me dedicar mais ao piano. Por isso eu vim pra cá, quero explorar todas as possibilidades. - Assentiu.
- Namjoon-ah, vocês poderiam trabalhar juntos algum dia, seria legal! - O Jung sugeriu.
- Imagine uma música juntos? Whoah! - O loiro ficou animado com a possibilidade.
Apesar de não se conhecerem, o assunto fluiu livremente na mesa e antes mesmo que percebessem, ali foi criado um laço de amizade.
~*~
Kim Taehyung acordou naquela manhã sentindo um calor extremo do lado esquerdo do peito. Ao abrir os olhos, percebeu a cabeleira loira descansando em cima das costelas, as mãos pequenas agarrando a regata como se ele fosse fugir a qualquer momento, nem parecia aquele mesmo homem que tinha feito Taehyung se desmanchar na noite anterior, lutando para esconder os gemidos altos de prazer. Jimin sabia ser sensual, mas ao mesmo tempo era tão fofo, que fazia o coração do Kim doer. Ele jamais poderia explicar o que aquele loiro significava para ele.
Há um ano atrás, Kim Taehyung era somente um estudante quieto, introspectivo que gostava de apreciar as artes e a vida em seu modo particular, ele jamais imaginaria que aquele loirinho baixinho e bicudo pudesse se tornar alguém tão próximo, e mais, que viraria sua vida e coração de cabeça para baixo. Jimin se tornou aquela presença constante, confortável e confiável, como um lar. Mesmo que o Kim pudesse descrever, ele jamais saberia qual palavra usar, Jimin chegou aos poucos e foi tomando tudo, tudo de si. Talvez se Taehyung não fosse tão quieto, Jimin tão esquentado e os garotos da universidade tão infantis, aquela briga jamais acontecesse. O loiro jamais teria sido repreendido por socar a cara do aluno que chamou Taehyung de viado esquisito e o Kim jamais teria gritado com o reitor pela primeira vez, defendendo o menor por apenas tê-lo protegido. Talvez a suspensão não teria sido tão proveitosa se a conversa sobre vida não tivesse aparecido e eles passassem tantas horas conversando e esquecendo do tempo, até mesmo de voltar para casa, indo até a lanchonete da esquina comer qualquer coisa só para que o assunto durasse. Mas se todos os "talvez" e "e se" de Kim Taehyung o trouxessem para o mesmo lugar, ele teria repetido tudo outra vez, pois isso trouxe Jimin, uma das coisas mais preciosas da vida do Kim.
Com os braços rodeados no corpo pequeno, ele permitiu-se sentir o coração aquecer mais uma vez, pois todas as vezes eram especiais, afinal, elas eram com Jimin. Por mais que o menor escondesse algo do Kim, - algo que ele jamais exigiria saber - só ele sabia o quanto aquilo ardia dentro do peito, ainda que fosse unilateral. Ainda admirando os fios loiros, beijou a bochecha gordinha, fazendo os olhinhos inchados despertarem preguiçosamente:
- Bom dia Tetê... - A voz embargada pelo sono ditou, bocejando logo em seguida.
- Bom dia baby. Dormiu bem? - Os beijinhos foram se espalhando até tomar todo o rosto.
- Eu dormi com você, sempre durmo bem... Você sabe disso. - Resmungou ainda de olhos fechados, fazendo o bico que o Kim tanto amava.
- Mas eu gosto muito de ouvir. - Riu próximo à orelha do menor, eriçando todos os pelos do pescoço branquinho.
- Tê... - Suspirou, a voz manhosa num pedido silencioso para que o maior parasse.
- Hm? - Fez-se de desentendido.
- Está fingindo que não me conhece agora? - Sorriu ladino.
- Eu sei que você gosta muito Ji... Ainda mais quando acorda. - Sussurrou, fazendo o menor resmungar.
- Tae, é sério... - Seu pedido foi completamente ignorado quando os beijos lentos começaram a descer pelo pescoço, arrancando suspiros deleitosos de Jimin. Taehyung sabia como provocá-lo, ainda mais de manhã, quando o corpo dele já despertava implorando por atenção.
- Eu nunca brinco Ji. - Os lábios seguiram do pescoço em uma linha reta, descendo pelo abdômen e atiçando o corpo que Taehyung conhecia como a palma de sua mão. Ele não quis provocar muito, mas se viu tentado a fazê-lo quando o menor arqueou o quadril, arfando, desejando que os beijos de Taehyung fossem depositados em outro lugar. - Tão ansioso...
- Por você, sempre. - Jimin emaranhou os dedos nos fios loiros e puxou-os com cuidado, o corpo se acendendo como uma chama. O hálito quente dançou no baixo ventre, provocando suspiros altivos. Taehyung sorriu satisfeito com a resposta do corpo menor, foi tateando as coxas grossas, descendo os beijos quentes e molhados pela virilha, que descoberta, se agitou em ansiedade. - Por que você sempre me tortura tanto? - Perguntou ofegante.
- Porque eu posso. - Abocanhou o mamilo esquerdo com a língua quente, rodeando e fazendo-o intumescer. O corpo de Jimin vibrou e os músculos enrijeceram, estava totalmente à mercê de Taehyung e não que ele conseguisse pensar nisso naquele momento, mas odiava a forma como se entregava fácil nas mãos do maior.
A palma quente agarrou a ereção com movimentos lentos de vai e vem, arrancando um gemido sôfrego de Jimin, que enterrou as pequenas mãos firmemente no couro cabeludo. A mão direita do Kim pediu passagem, subindo de encontro aos lábios volumosos. - Chupa, bem gostoso. - Ordenou, com os dedos sendo acolhidos na cavidade úmida, encharcados de saliva. Os lábios que antes rodeavam os mamilos, desceram para a glande, que sem demora foi levada até o fundo da garganta. Jimin estremeceu, tentando arquear as costas em surpresa, porém, a mão do maior o impedia de se mover, por mais que o ritmo da sucção tenha se bagunçado. - Já chega. - Com um movimento rápido, retirou os dedos da boca do Park e colocou-o de bruços, puxando um travesseiro para apoiar e empinar aquele traseiro lindo. O tapa foi forte e certeiro, deixando uma marca vermelha na bunda alheia, Jimin gemeu surpreso pelo ataque repentino, a ereção tão necessitada roçava o tecido do travesseiro e ele quis investir contra ele em busca de alívio, mas as mãos grandes foram mais rápidas, separando as bandas branquinhas e introduzindo a língua quente na entrada rosada que piscava para si.
- Tae, por favor! - O gemido manhoso implorou, sem saber exatamente pelo quê. Sem cessar, a língua rodeava a entrada, forçando passagem e preparando-a para o que ainda estava por vir.
- Shh, quietinho... - Sem aviso, agarrou a ereção com a mão esquerda, fazendo movimentos de vai e vem, enquanto os dedos foram introduzidos devagar.
- Puta que-
- Eu disse quieto Jimin. - Os dedos foram até o limite e ele esperou a respiração do outro se normalizar. Quando Jimin impulsionou a bunda contra os dedos, Taehyung continuou. Os dedos entravam sem parar, cada vez mais fundo, e quando Tae pressionou a próstata, Jimin perdeu o fio de sanidade que ainda restava:
- Tê! - Jimin era uma bagunça de sensações, o corpo se jogava contra os dedos e a fricção entre a mão e o travesseiro só fazia a agonia crescer. O ângulo estava perfeito, ele não demoraria muito para vir, sua vontade era de implorar por mais, mas ele simplesmente não conseguia, o misto de sensações era tão intenso, que os gemidos morriam na garganta. O calor no abdômen começou a crescer, se espalhar pelo restante do corpo, ele sabia que estava próximo e Taehyung também, quando sentiu as pernas do menor vacilarem por um momento. A vontade de estar dentro de Jimin era enorme, mas ele não conseguia parar, negar um orgasmo agora era muita crueldade só para satisfazer suas vontades, isso não era de seu feitio. - Por favor, por favor Tê! - Os pedidos manhosos aumentavam a cada estocada, fazendo o corpo do menor se chocar contra os dedos incansavelmente. - Por favor, eu quero você!
- Mas Ji, tá tão perto...
- Tae, por favor, por favor... - Implorou.
- Eu adoro quando meu bebê implora. - Sorriu debochado.
- Bebê é o caralho! - Se irritou. - Me fode logo, porra! - Taehyung gostava do desafio, com Jimin sempre foi assim, intenso. Eles tinham essa cumplicidade e entrega mútua, onde ambos sabiam os gostos um do outro de cor e salteado. A mão grande soltou a glande inchada e segurou as bochechas do menor com força:
- Você não vai falar comigo assim, tá me ouvindo? - Taehyung cessou os movimentos fitando-o sério.
- Caralho! - Jimin adorava quando ele era bruto. Ele sabia que aquilo não era pra valer, aquilo era pura tensão, puro tesão. Taehyung conseguia tudo dele sem nem se esforçar. Os dedos foram retirados bruscamente, fazendo Jimin arfar.
- Me espera aqui, não se mexe.
- Não precisa! Tae por favor, só vem logo!
- Eu não vou machucar você Ji. Isso não é uma opção.
- Não vai machucar, só vem, por favor! - Pediu desesperado. Taehyung sabia que aquilo era o tesão falando e não Jimin, sendo assim ele se afastou rapidamente, alcançou o preservativo e o lubrificante e voltou para a cama, pronto para saciar os pedidos manhosos e desconexos que saíam dos lábios inchados. Por mais que gostasse de olhar para Jimin, o maior sabia que aquela posição seria o encaixe perfeito, então decidiu não mudá-la. O lubrificante foi espalhado na entrada que já piscava para si, implorando por mais. Aquele não era momento para ir com calma, Jimin precisava gozar e Taehyung jamais hesitaria em dar a ele o que ele mais queria.
A penetração veio funda e forte, chocando as costas pequenas com o peitoral grande. A próstata foi localizada e surrada com vontade, as mãos grandes segurando a cintura com força para que o menor não se desmanchasse e caísse sobre a cama. Para Jimin era insano a forma como Taehyung sabia fodê-lo tão bem, era injusto como ele o enlouquecia, provocava. Por mais que fossem diferentes, o encaixe era simplesmente perfeito.
- Tae... - Jogou os braços para trás, enlaçando o pescoço com dificuldade, os únicos sons presentes no quarto eram os gemidos de Jimin e as coxas batendo freneticamente contra o quadril de Taehyung. Alcançou a ereção que clamava por atenção, fazendo movimentos rápidos. Taehyung era implacável, ele sentia que Jimin estava próximo, assim como ele. Quanto mais Taehyung metia, mais Jimin se sentia longe, leve, alcançando um lugar nas nuvens, tão próximo, mas ao mesmo tempo tão distante. As lágrimas se acumulavam nos cantos dos olhos, fazendo Jimin querer chorar de prazer e se libertar de uma vez, mas ele sabia que Taehyung sempre cuidava dele, e tão bem, que conhecia seu corpo melhor do que ele mesmo. Os dentes se fincaram na junção do pescoço com o ombro, a marca ficaria ali por um tempo, mas não é como se ambos se importassem. Jimin era sensível ali, e como se um botão tivesse sido acionado, as sensações se alastraram por todo o corpo e o mesmo tremeu. Jimin gozou forte e suas pernas ficaram tão moles quanto gelatina. Taehyung veio logo atrás, perdendo completamente as forças. Cansados, os corpos desabaram sobre o colchão da cama de solteiro.
- Eu sei que a gente precisa de um banho, mas eu preciso mesmo de um minuto. - Jimin parecia ter corrido uma maratona e o Kim adorava admirá-lo depois de uma boa foda: as bochechas coradas, os olhinhos lacrimejando, os lábios inchados e o corpo pesado, suado de tanto foder. Era a coisa mais linda.
- Um? Ji, eu preciso pelo menos de uns dez! - Riu fechando os olhos e se concentrando em normalizar a respiração.
- Você precisa parar de me acordar assim Tetê, como vamos para a aula agora? Mal consigo me levantar! - A risada gostosa de Jimin invadiu o quarto, fazendo Taehyung rir também.
- Hoje é o primeiro dia Ji, não é como se fosse ter algo de tão importante. Podemos nos atrasar um pouco!
- Ou podemos nem ir. O que acha? - Sugeriu.
- Aish... Você mal começou e já quer faltar? Que tipo de aluno é você Park Jimin? - Debochou.
- O tipo que acabou de ter uma foda tão boa, mas tão boa, que está ruim das pernas! E a culpa disso é sua Kim Taehyung! - As risadas foram recheando o quarto por conta das constantes provocações, mas com eles sempre seria assim. O Kim sempre seria tudo que o Park precisasse, e mesmo achando que não, o Park dava tudo o que o Kim precisava também.
~*~
- Você sabe onde tem farmácia por aqui? - Min perguntou. - Estava precisando comprar tinta pra cabelo, acho que preciso passar em alguma depois da aula.
- Claro, eu vou contigo! - Hobi se ofereceu. - Tem alguma cor específica em mente?
- Ainda não sei... Ruivo talvez? - O bico que ele fazia para falar era a coisa mais fofa que Jung Hoseok já havia presenciado em seus poucos anos de vida. - Eu ainda preciso me decidir, mas de qualquer forma, eu quero descolorir, então tenho que ir à farmácia de qualquer jeito.
- Vai ficar bonito Min! Vem, vou te mostrar nossa primeira aula. - Afirmou, arrastando Yoongi pela mão.
~*~
- Ai, mas que droga! Eu não consigo entender Min, não adianta! - O Jung se irritou.
- Calma Seok, vem aqui, eu te ajudo. - Seria trágico se não fosse cômico, mas o professor de canto não pensou duas vezes em juntar o veterano Jung ao calouro Min Yoongi. O senhor de meia idade já havia notado o talento de Yoongi para leitura e interpretação das canções, pensou que seria uma boa ideia o mesmo auxiliar Jung Hoseok, visto que suas notas não foram exemplares no semestre anterior. Não é como se Hoseok tivesse "repetido" sua matéria, mas o Jung queria muito mesmo ser bom naquilo também, o que o fez tentar novamente, tendo como dupla escolhida Min Yoongi. - Não é difícil olha, você segue daqui, vem, chega mais perto, você tem que conseguir enxergar. - Min puxou o moreno pela cadeira, aproximando-os o suficiente para que acompanhassem a mesma folha de exercícios. Infelizmente, o foco do Jung ficou um pouco atrapalhado devido à proximidade e isso o assustou. - Você está me ouvindo Hobi? Eu tô falando sério aqui, dá pra você prestar atenção? - Repreendeu.
- Desculpa Min, sério. O que disse mesmo? - Arrependido, esforçou-se para prestar atenção nas palavras do menor. O decorrer da aula foi tranquilo e pela primeira vez Hoseok entendeu alguma coisa.
- Seok, você só precisa repetir essa parte aqui, - disse apontando no papel para o maior - acho que a dificuldade maior está na leitura das partituras, se conseguir entender essa parte, o resto é fácil. Ainda mais que nesse semestre ele vai unificar canto e instrumental, ele não vai te deixar em paz se você só souber cantar acapela. Vamos treinar, vem. - Agarrou a mão do maior e o puxou em direção à saída.
- Vamos aonde Min? Pelo amor de Deus, eu não quero treinar nada! Vamos na farmácia, isso sim!
- Tudo bem, mas na próxima você não vai escapar!
A farmácia não ficava muito longe, apenas duas quadras da universidade, logo retornaram para o quarto com a sacola que tinha tudo o que precisavam:
- A gente pode fazer isso no seu quarto? Assim você já ajeita suas coisas. - Hobi sugeriu. Por mais que Yoongi sentisse vontade de sumir ao ter que reencontrar Jimin, aquilo teria de ser feito em algum momento.
- Vai me ajudar? - Perguntou surpreso.
- Claro que eu vou Min! Como você pretende pintar esse cabelo sozinho? - Riu da cara do menor.
- Obrigado Hobi, mesmo. Desde que eu cheguei aqui você só tem me ajudado e sido legal comigo, eu só... Queria agradecer. - Disse constrangido.
- Tá tudo bem Min, todo mundo já foi calouro um dia... Vem, vamos pro seu quarto.
O cômodo não era grande, e apesar de Yoongi estar com medo de voltar à aquele local, para a sua surpresa, ele estava vazio. Apenas lençóis emaranhados em cima da cama, mas nem sinal de vida ali. Isso deixou Yoongi mais aliviado e ele pode relaxar. Com a ajuda de Hoseok, organizou as poucas coisas que tinha trazido consigo.
- Você não acha melhor a gente já pintar? Depois terminamos, é o tempo da tintura agir. - Hoseok sugeriu.
- Pode ser... Mas Hobi, você já fez isso antes? - Perguntou desconfiado.
- Não Min, mas a gente aprende! - Riu.
- Tá, vamos descolorir primeiro. - Hoseok preparou a mistura e Yoongi se sentou no banheiro para que ele pudesse aplicar.
- Argh! - O Min resmungou minutos depois.
- O que foi? - O outro perguntou preocupado.
- Isso arde Seok! Minha cabeça tá queimando! - E lá estava o bico de novo. Hoseok achava engraçado a capacidade de Min Yoongi de ser tão duro às vezes, mas ao mesmo tempo, parecer um bebê birrento que faz bico para conseguir o que quer.
- Só mais um pouco Min, vamos, pare de frescura!
Minutos depois, começou a ficar insuportável e Yoongi se viu obrigado a tomar um banho. Hoseok ficou terminando a organização no quarto enquanto o Min tirava o pó descolorante da cabeça. Quando o tempo começou a passar demais ficou preocupado, foi até a porta do banheiro para conferir se estava tudo bem, mas o chuveiro parecia ter sido desligado e o silêncio reinava por todo o ambiente:
- Min? Tá tudo bem? - Hoseok bateu na porta preocupado.
- Eu nunca mais vou sair desse banheiro Seok! - Respondeu exaltado.
- Hey! - Insistiu. - Abre a porta Min, deixa eu ver! - Tentou forçar a maçaneta, mas nada feito.
- Eu não vou sair, estou ridículo!
- Min Yoongi se você não abrir essa porta eu vou derrubá-la! - Gritou, tentando a todo custo tirar o pequeno Min de lá.
~*~
- Baby, você pode me pagar um café? Estou morrendo de sono e nós ainda temos uma aula juntos, não sei se vou aguentar... - Taehyung pediu fazendo bico. O grandão era todo manhoso quando se tratava do Ji.
- Claro, fique aqui, eu já venho. - Deixou um beijo em Taehyung e saiu da sala, pedindo licença ao professor. O Park também precisava de um café, ou com certeza dormiria no meio da aula. Dirigiu-se até a cafeteria e fez o pedido com a atendente de sempre, já eram conhecidos devido ao vício do loiro em cafeína, quando foi buscar o celular no bolso para ver se Tae queria algo mais, percebeu estar sem a carteira. Pediu desculpas à atendente e suspirou frustrado, teria que voltar ao quarto de Taehyung para buscá-la, pois esqueceu-se da mesma na cômoda, ao lado do abajur. O caminho não era muito longo e ele não precisaria se esforçar muito, mas estava mal humorado, odiava esquecer as coisas, ainda que fosse por uma boa causa, visto que ele e o outro loiro curtiram bastante a manhã antes de finalmente iniciar o semestre.
Estranhou de encontrar a porta aberta, Taehyung sempre tomava o cuidado de fechá-la, mas no mesmo instante lembrou-se do colega de quarto que ainda não havia chegado na noite anterior, o pensamento logo lhe arrancando uma risada, visto que foi até melhor ele não ter aparecido, ou teria sido bem constrangedor. Se aproximou da porta, mas estranhou os gritos que vinham de dentro do quarto:
- Min, é sério, abre logo a porra dessa porta! Eu vou arrancar você daí no chute! - O corpo do Park ficou estático. Aquele apelido ainda era demais para que ele processasse, tudo ainda remetia o passado e esse era um lugar que ele não gostava de visitar, pois ainda doía. Ouviu o clique da porta sendo aberta e tentou espiar pela fresta. - Por que você está de touca? - Uma voz irritada questionou, mas se Jimin não estava louco, podia jurar que era Hobinho ali.
- Porque eu estou horrível! - Jimin travou. Não quis mais saber se estava certo ou não, era impossível, aquilo não podia estar acontecendo.
- Min para! Você é bonito, não é a cor do seu cabelo que vai mudar isso! Vamos, tire a touca, eu quero ver! - Não, não, não... Por favor, não fale de novo... Esse nome não. Isso trazia tudo à tona, era como um gatilho.
- Para você Seok! Já disse que não vou tirar! - Uma voz brava respondeu, dando a primeira certeza que Jimin precisava: era mesmo Hoseok ali.
- Vai tirar sim, vai tirar agora! Vem aqui! - Jimin não conteve a curiosidade e espiou pela fresta da porta. O moreno alto estava com os braços ao redor de um corpo menor, mais esguio. A touca que estava tentando ser retirada por Hoseok era vermelha e cobria o cabelo do mais baixo. O rosto estava abaixado, tentando fugir das investidas do Jung em tirar a peça, mas Jimin reconheceria aquela voz onde quer que fosse, não importa quanto tempo passasse.
- Seok para! Não tira! Para! - Se debatia.
- Min, me deixa ver, eu só quero ver! - Com um empurrão, o corpo do menor foi preso entre a cômoda e o peitoral do Jung. Assustado, Yoongi não conseguiu desgrudar os olhos dele, já que ele estava tão próximo de si. Hoseok já tinha afirmado diversas vezes em meio a brincadeiras com os amigos que era hétero, então o Min não se permitiu ter aquele tipo de nervosismo, talvez fosse tudo coisa da sua cabeça.
- Seok, não, por favor... - Pediu, dessa vez mais baixo, sem tanta convicção.
- Min, calma, eu só quero ver... - O tom de voz soou baixo demais, retirando a touca vermelha devagar. O Jung engoliu em seco, não entendia por que, mas estar tão próximo de Yoongi o deixava estranho, ansioso por algo que ele não sabia o que era. Avistou os cabelos loiros bagunçados e passou os dedos para domar os fios. - Você tá lindo Min... - Hoseok manteve a mão nas bochechas e fez um carinho despretensioso, mas que surpreendentemente fez Yoongi ficar nervoso e evitar o seu olhar. - Olha pra mim... - Sussurrou.
- Seok... - Resmungou, ainda relutando.
- Olha pra mim Yoongi... - Os olhos castanhos encararam Hoseok e ele se sentiu nu. O Min parecia olhá-lo não só através da janela dos olhos, parecia encarar sua alma. Aquilo fez algo dentro do Jung se revirar e ele ficou nervoso, engolindo em seco. Não entendia por que, mas Min Yoongi despertava coisas novas em si e não necessariamente coisas que ele sabia explicar.
- Seok... - Chamou manhoso.
- Para de me chamar Min... - Respondeu frustrado, os rostos se aproximando cada vez mais.
- Por quê? - Indagou o menor.
- Por que você desperta coisas em mim que eu talvez não queira-
Cerrou os olhos frustrado, o Jung estava enfrentando seu maior conflito, afinal, o que ele estava pensando? Por que agir assim com Yoongi? Logo com ele? Um completo estranho? Por que ficar nervoso? Aquela voz... Muitos já tinham chamado Hoseok por aquele apelido, mas isso nunca o afetara de tal forma. Yoongi desarmava todas as certezas de Hoseok e ele não conseguia vencer a batalha entre a razão e a emoção naquele momento.
Mal sabia o Jung que o Min estava tão nervoso quanto ele. Yoongi jurou que se permitiria tentar, ele pediu muito para que seu coração deixasse o passado para trás, ele queria viver... Queria sorrir. A vontade de ser feliz novamente e não ter que pensar nas consequências que aquilo traria. Depois ele se arrependeria, claro, o coração dele já era de outro alguém, mas Yoongi se permitiu pela primeira vez não pensar muito nisso. Ele queria tentar, mesmo que essa tentativa tivesse cinquenta por cento de chance de dar errado, afinal, era Jung Hoseok ali e além de desconhecido, ele era hétero. Bom, pelo menos é o que ele dizia ser.
- Shh... Você não precisa pensar Seok... Só diz sim ou não. - O Min sussurrou perto demais e o Jung fraquejou, as pálpebras fecharam-se com força pois ele não conseguia encarar o rosto à sua frente. Yoongi queria uma resposta, mas Hoseok não conseguia dar, a cabeça dizia uma coisa, mas o coração parecia querer outra completamente diferente. Por mais que ele pensasse em várias coisas agora, ele sabia que não queria. Ele só queria uma coisa que o Min podia dar, e em troca precisava de uma resposta.
Antes que perdesse a coragem, acenou a cabeça em um sim leve e torceu para Yoongi não estar de olhos fechados assim como ele estava. Sua dúvida foi sanada logo, visto que sentiu os lábios quentes se encostarem nos seus. Todo o seu interior vibrou, como se algo se acendesse. No instante em que Yoongi se deu conta que não foi rejeitado, ele buscou por mais, ele quis mais. As mãos rodearam o pescoço do mais alto e ele pressionou os lábios mais uma vez para ter certeza. Quando sentiu seu quadril ser rodeado por braços fortes ele suspirou, aquela era a confirmação de que ele precisava, ele não estava louco, Hoseok o correspondeu.
Surpreendendo até a si mesmo, o Jung pediu passagem com a língua, deslizando o músculo quente pelos lábios finos do Min e ele logo aceitou, aprofundando o beijo que estava causando tanta ansiedade em ambos. De uma maneira despretensiosa, os corpos pareceram se encaixar, o beijo foi tomando forma e os suspiros ficaram cada vez mais pesados. Yoongi afundou as unhas nos cabelos negros e sentiu a cintura ser puxada para mais perto, num gesto inconsciente.
Apesar das descobertas dentro do quarto, havia uma pequena figura fora dele que a cada minuto que passava sentia-se murchar. Jimin nunca pensou que o coração pudesse doer tanto novamente, visto que o Min de um ano atrás já havia feito isso uma vez. Como era possível a mesma pessoa partir seu coração duas vezes? Já não bastava ter deixado Jimin para trás? A primeira lágrima escorreu, mas o coração de Jimin havia se partido há tanto tempo, que só se lembrou que tinha um coração batendo quando este se quebrou novamente. Tanto tempo depois e ele ainda dependia daquele maldito garoto para reconstruir sua vida.
Park Jimin sempre fora doce, inteligente e muito esforçado. Um bolinho carinhoso, o menino fofo de bochechas gordinhas e olhos que se fechavam quando sorria. Uma pena que esse garoto tenha sido esquecido em seu interior, pois ele sabia o quanto era adorável. Apesar da dor, o Park teve que seguir, no começo não soube muito bem como, mas ele tinha em mente que aquilo deveria passar e depois de um tempo, aliás, depois de Taehyung, aquilo pareceu sumir. A dor pareceu ter finalmente dado uma trégua, deixando com que o menor pudesse se permitir ser feliz. Mas ali, na porta daquele quarto, ele via a realidade nua e crua bem na frente de seus olhos. A dor nunca passou. Ela sempre esteve ali, adormecida. Min Yoongi era tudo, ele sempre foi, e por mais que Jimin tivesse se enganado por bastante tempo, só ele sabia o que significava ver aquele homem estar nos braços de outra pessoa. O Park jamais imaginaria encontrá-lo tão perto, bem embaixo do seu nariz, sendo que fugiu dele e de suas lembranças por tanto tempo. De nada adiantava agora, a cena não mudaria. A dor de Jimin não apagaria o fato de que Min Yoongi estava beijando seu amigo Jung Hoseok, que até o momento se dizia hétero, mas isso não importava para Jimin, ele só queria sair dali, ele precisava. Com lágrimas nos olhos ele deixou o corredor, esquecendo-se até mesmo do motivo que o levara até ali. Ele precisava chorar, gritar, queria rasgar o peito e arrancar aquele coração idiota! Por favor pare de doer, por favor, pare, pare, ele implorava numa prece silenciosa.
Com passos apressados, correu para longe, deixando Yoongi fazer o que tivesse vontade, afinal, ele nunca foi seu, ele nunca quis ser. Adentrou o primeiro banheiro que encontrou e se escondeu na cabine de deficiente, pelo menos tinha mais espaço para chorar e era a única que possuía um trinco. Permitiu que a dor saísse através das lágrimas, já que em seu peito ela não cabia mais, tudo estava despedaçado, o coração fora partido em tantos pedacinhos que ele não conseguia mensurar o estrago, muito menos imaginava como conseguiria colocar sua vida nos eixos de novo, ele só precisava chorar. O estômago embrulhou e todos os pensamentos ruins voltaram, como se nunca tivessem o deixado verdadeiramente. Jimin chorou como o pequeno garoto de Busan, não como Park Jimin que não tinha medo de nada e não era de ninguém. Ele se permitiu mais uma vez chorar, se permitiu ser o Ji, que fora abandonado sem um porquê, que guardava tanta coisa dentro do peito que estava a ponto de explodir. O mesmo menino de Busan que se sentiu insuficiente como amigo, como companheiro, como amor. Um ano inteiro tentando se convencer de que não fora sua culpa, de que Yoongi precisava daquilo, pois ele merecia ser feliz, mesmo que a felicidade não seria ao seu lado.
Naquele momento, o pequeno Ji se encolheu no chão de um banheiro sujo, na tentativa fútil de desaparecer, como se as dores fossem se tornar tão pequenas ao ponto de não existirem mais. Pura ilusão, mas ele já sabia. Antes que pudesse se dar conta, os soluços saíram altos demais, fazendo o peito subir e descer e o ar faltar, Jimin só queria sumir, desaparecer. Ele não aguentava mais, ele sabia muito bem como era viver aquilo e jamais queria passar por tudo novamente. Ele precisava se reerguer, mas como? Como você diz à um coração que ele precisa parar? Isso ele não sabia.
O que ele não imaginava, é que havia outro coração batendo na frequência errada, e este pertencia à Kim Taehyung, que como um anjo enviado do céu adentrou aquele banheiro vazio, ouvindo a voz que tanto amava num grito agudo e dolorido. Tudo dentro de si murchou. Mas se tinha uma coisa que o Kim sabia fazer, era cuidar de Jimin. Ele já havia feito isso uma vez e não custava fazer isso novamente, por isso, não pensou duas vezes quando passou pelo vão debaixo da porta, a única que estava trancada, assustando o corpo pequeno que tinha o olhar marejado e vermelho.
- O que está fazendo aqui? - Taehyung perguntou.
- T-Te-t-tê... Eu... - A voz embargou, ele não conseguia dizer. Taehyung sabia que existia uma dor, ele só nunca questionou o porquê, mas não era hora nem lugar, ele precisava ser forte, a força que Park não possuía.
- Shh, vai ficar tudo bem, vem... - E foi assim que o mundo de Jimin desabou, deitado nos braços de Kim Taehyung. O que ele não sabia, é que para Taehyung todo o mundo dele estava bem ali, e ele jamais deixaria que alguém o quebrasse novamente.
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Frases para fotos sozinha
1. Sou minha, só minha, e não de quem quiser — Legião Urbana, 1º de Julho
2. Corpo fechado e a mente aberta — Pineapple, Poetas No Topo 3.2
3. O mundo acaba hoje e eu estarei dançando — Pitty, Dançando
4. Nada do que eu fui me veste agora — Maria Gadú, Quando Fui Chuva
5. Se o que eu sou é também o que eu escolhi ser, aceito a condição — Los Hermanos, O Velho e o Moço
6. Sempre dou o meu jeitinho, é bruto, mas é com carinho. Porque Deus me fez assim, dona de mim — IZA, Dona de Mim
7. Atitude de quem sabe o que quer, mesmo que o tempo mude — Bruno Martini (part. Vitor Kley), Morena
8. In all the good times, I find myself longing for change — Lady Gaga, Shallow
(Em todos os bons momentos, eu me vejo almejando uma mudança)
9. Brincalhona até falando sério, um livro aberto cheio de mistérios — Melim, Hipnotizou
10. Pra poder viver o amor tem primeiro que se amar — 5 a seco, Ventos de Netuno
11. Pra ela, não tem tempo ruim — Liniker e os Caramelows, Pra Ela
12. I hate the headlines and the weather, I’m 19 and I’m on fire — Lorde, Perfect Places
(Odeio as manchetes e o tempo, tenho 19 anos e estou em chamas)
13. Livre é o que ela mais queria ser — Tiago Iorc, Liberdade Ou Solidão
14.We flawless, ladies, tell ‘em! Say: I look so good tonight — Beyoncé, Flawless(feat. Chimamanda Ngozi Adichie)
(Somos perfeitas, garotas, contem a eles! Digam: eu estou maravilhosa esta noite)
15. Eu não preciso me posicionar e nem te convencer, eu só preciso ser! — Sandy (part. IZA), Eu Só Preciso Ser
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Imagine - Niall Horan
Oi gente! Vocês querem imagine? Então, pega! hahahaha Espero que gostem! Beijos!
“Como estão as coisas por aí?” É o que Niall pergunta na mensagem.
“Estou acabada. Quase dormindo sobre a mesa; e ainda preciso ir para aula.”
Respondo vendo os dois checks ficarem azuis.
- Está tudo bem? - Meu colega de trabalho me olha meio assustado. - Você está meio branca.
- Apenas cansaço. - Suspiro. - Minhas aulas voltaram essa semana, estamos na quarta-feira e eu já estou acabada.
- Eu te entendo; bem, mais ou menos. - Ele dá de ombros com um meio sorriso.
Apoio a cabeça sobre a mesa e deixo um suspiro escapar dramaticamente.
- Acho que um café te ajudaria. - Meu colega diz. - Uma aguinha gelada também pode te fazer bem.
- Obrigada, Tom!
Levanto da cadeira sentindo meu corpo pesado e sigo em direção a cozinha. Encho minha xícara de bolinhas com o café quentinho da térmica e na minha garrafinha, coloco alguns cubinhos de gelo.
Volto para sala e vejo caos tomando conta do lugar: telefone tocando, papeis e mais papeis empilhados na minha mesa. Deixo um suspiro escapar e sento na minha cadeira e bebericando o café, pego o primeiro bolo de papel para lançar e armazenar.
Vejo as pessoas começarem a se organizar para ir embora e eu faço o mesmo; salvo todos os meus arquivos e guardo o que posso para recolher minhas coisas, joga-las dentro da bolsa e ir embora.
Ao abrir o portão da empresa o sorriso instantaneamente se abre em meu rosto ao ver Niall com as mãos dentro da calça jeans e o embalinho discreto de sempre quando ficava envergonhado.
- O que você está fazendo aqui? - Pergunto sorrindo enquanto fecho o portão e caminho até onde ele está.
- Vou levar você para aula e depois buscar você. - Ele diz sorrindo e eu apoio minha cabeça contra o peito dele agradecendo quem quer que tivesse mandando-o até lá.
- Obrigada! - Eu digo baixinho ainda contra ele.
- Vem! - Ele estende a mão para mim e eu deixo a chave do carro sobre ela, com a outra, ele segura minha mão e seguimos juntos até a quadra onde o carro ficava estacionado.
Assim que ele liga o carro, o rádio automaticamente começa tocar Ed Sheeran e minhas músicas favoritas do mesmo; Niall sorri fraquinho e diminui o volume para seguir por entre as ruas até a faculdade onde eu tinha aula todos os dias da semana.
- Eu venho buscar você as dez e meia sem falta. - Ele diz, inclinando o corpo na minha direção para deixar um beijinho nos lábios. - Me avise caso sua aula terminar antes, está bem?
- Aviso. - O beijo. - Obrigada mesmo por fazer isso por mim.
- Faria quantas vezes fosse necessário.
Sinto meu coração e minhas pernas ficarem completamente molinhas; já não tinha nenhuma vontade de sair do carro, depois de toda essa demonstração de afeto, foi realmente bem difícil seguir para o prédio onde eu teria aula.
Depois de conferir o horário no celular, passo na cafeteria do prédio e peço o maior e mais forte dos cafés; consigo ouvir a voz de Niall chamando minha atenção dizendo que eu não conseguiria dormir a noite, mas sabia que sem a bebida quente eu não aguentaria nem até a metade da aula.
Ouvi o professor, conversei com minhas amigas pelo WhatsApp e pedi para que Niall comprasse comida para quando viesse me buscar eu ter o que comer em casa.
As dez e meia em ponto, Niall me envia uma mensagem avisando onde estava estacionado e é para onde eu sigo até encontrá-lo.
- Pontual, hein?! - Eu digo baixinho.
- Você tomou café, né?! - Ele ergue uma das sobrancelhas para mim. - Está agitada demais, ao contrário de quanto eu deixei você aqui.
- Tomei. - Mordo o lábio quando confesso e Niall liga o carro, afastando-se do campus. - Um copo enorme, para ser bem sincera.
- Quero ver quem vai aguentar até que você consiga dormir. - Ele murmura.
- Você. - Eu digo sorrindo. - Não pense que vai para casa uma hora dessas.
- (S/A), não é nem onze horas. - Ele fala sorrindo. - Não tem problema.
- Ah, mas quem vai me aguentar? - Eu pergunto sorrindo e viro meu rosto na direção dele.
- Você é uma figura. - Ele sorri, procura minha mão e entrelaça nossos dedos e dirige para o apartamento que eu havia alugado para o período de aula já que eu morava em uma cidade vizinha, mas seria muito tarde para voltar sozinha, mesmo que de carro. – Eu passei no Mc Donalds antes de ir te buscar.
- Uma alimentação saudável e balanceada para uma jovem estudante. – Eu murmuro e o ouço rir.
- Não me peça mais para comprar comida, ué?! – Ele rebate.
- Deixa para lá. Preciso comer de qualquer forma. – Eu resmungo.
Depois de estacionar na minha vaga, descemos e caminhamos até o bloco. Niall não larga minha mão um instante se quer e começa um carinho despretensioso enquanto eu abro a porta do apartamento.
- Você se importa se eu tomar um banho? – Niall pergunta enquanto puxa a camiseta do próprio corpo.
- Claro! – Eu digo enquanto abro a embalagem de papel com meu lanche. – Qualquer coisa me chama.
- Está bem. – Ele deixa um beijo na minha testa e entra no banheiro fechando a porta.
Como meu lanche sem muita frescura; ligo a televisão para fazer barulho e vou para meu quarto para separar meu pijama.
- Eu precisava mesmo de um banho. – Niall diz aparecendo na porta do quarto apenas de cueca box.
- Vou ir tomar o meu. - Digo caminhando até onde ele está, deixo um beijinho nos lábios dele e entro no banheiro para tomar um banho rápido, mas relaxante.
Depois de vestida com meu pijama, vou até a sala para desligar a televisão, apago as luzes que estavam acesas e o encontro deitado na minha cama com os olhos fechados e as mãos apoiadas atrás da cabeça.
- Você vai ficar me analisando ou vai vir deitar comigo? - Ele fala e eu não consigo segurar o sorriso que se escancara no meu rosto.
- Estou indo. - Eu resmungo e desligo a luz do quarto, caminho até a cama e me aninho ao lado dele que abraça meu corpo e deixa um suspiro escapar.
- Obrigada por hoje e obrigada por estar aqui, estava precisando de companhia hoje e nem fazia ideia.
- Você sempre pode me chamar ou me mandar mensagem quando quiser companhia. - Ele diz baixinho. - Além de namorado, sou seu melhor amigo.
- Obrigada, Niall. Eu te amo.
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