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Curso online com certificado! Posse Propriedade
Noções gerais. Distinção entre posse, propriedade e detenção. Teorias(subjetiva e objetiva). Posse: conceituação, composse, qualificação da posse, aquisição, transmissão, efeitos, perda e proteção de posse. Propriedade: conceituação, classificação, aquisição e perda, proteção, da propriedade móvel e imóvel: conceitos, modos de aquisição e perda, usucapião. Desapropriação. Direitos de vizinhança. Direitos reais sobre coisas alheias. OBJETIVO: Conceituar […]
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"Minha mãe me contou que, em Guarani, ela não conhece palavras específicas que denotem posse. Em vez de dizer que somos “donos” de algo, falamos que estamos em sua companhia. O rio não é nossa propriedade, o vento também não; não somos proprietários de nenhuma existência. Aprendi também com o parente Guarani Nhandeva Alberto Tavares que nossa linguagem já “reflete a espiritualidade guarani, livre de posses”. Essa ideia de propriedade tão presente na sociedade dominante não é parte de nossas perspectivas indígenas. Como afirma o parente Casé Tupinambá: “Não somos donos da terra, somos a terra”. A ideia de posse adoece a terra e o nosso corpo-espírito. Viver bem é conviver sem posse."
Geni Núñez, Descolonizando Afetos, p.18
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🦇 Bring me to life - seongjoong au 🦇
A vila aterrorizada pelo vampiro que morava aos arredores, acredita que um rapaz foi levado como sacrifício pois os ataques cessam após seu desaparecimento. Um dos caçadores que surgiam por ali, descobre que talvez a história não fosse como parecia.
Capítulos 2 e 3
⚠️ gatilhos (menções): ideações suicidas, abuso, sangue, morte.
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2. O humano
Seonghwa assistiu pela janela, o caçador ir embora sozinho, logo Hongjoong apareceria para pedir, mais uma vez, a mesma coisa de sempre. Sorriu ao se lembrar muito bem de quando se encontraram pela primeira vez.
O sol já tinha quase completamente se posto, e estava andando pelo entorno do castelo quando se assustou ao ouvir atrás de si o barulho de galhos e folhas se quebrando. Não era nada comum que outra pessoa estivesse por ali, muito menos naquele horário. Virou-se abruptamente, assustado por ter se distraído tanto a ponto de não perceber alguém chegar, e já na defensiva, pronto para atacar.
Porém, quem estava à sua frente era um rapaz de cabelos escuros, em seus vinte e poucos anos, usava roupas de alguém que não parecia ter muitas posses, mas que estavam muito limpas e bem costuradas. Não carregava nada consigo, além de uma pequena bolsa que tinha aproximadamente um palmo de largura. Estava completamente paralisado e encarando Seonghwa com o olhar de mais puro fascínio.
— O que está fazendo aqui? — o vampiro perguntou em tom firme, mesmo após constatar que o rapaz não parecia uma ameaça.
— Você é lindo. — comentou sem sequer sair do lugar.
— O que você está fazendo aqui? — aumentou o volume da voz.
— Seus olhos são assim de verdade? — o rapaz perguntou ainda o olhando fixamente e dando alguns passos em sua direção, fazendo-o se afastar. — Não é reflexo da luz?
— Vou perguntar mais uma vez, o que você está fazendo aqui?
— Eu estava andando por aí e acho que me perdi. — respondeu olhando em volta, como se estivesse procurando algo.
— Aqui é uma propriedade privada. Para chegar aqui, tem que andar muito dentro da área cercada, ou seja, invasão de propriedade.
— Você é o dono desse lugar? — ignorou completamente a acusação.
— Por que precisa saber? — decidiu escutar o que o outro queria para ser deixado em paz logo.
— Porque se for você, é exatamente quem estou procurando.
Seonghwa o olhou como se fosse louco e naquele instante teve a certeza de que ele não era um caçador, já que esse tipo não costumava conversar ou perguntar, pois só de olhar para sua aparência o atacavam sem pensar duas vezes.
— Não sei o que você tem a tratar com o dono desse lugar, mas devia ir embora. — avisou começando a andar de volta para o castelo e sendo seguido pelo rapaz que, apesar de ter pernas curtas, conseguia acompanhá-lo de perto.
— Eu não vou embora antes de falar com o dono! — retrucou com força.
— Você sabe quem é o dono desse lugar? — estava indignado, tomava tanto cuidado para não se misturar com as pessoas da vila, e agora tinha um humano procurando especialmente por ele. — Ninguém nunca te disse que aqui mora uma aberração?
— Sim, é por isso que eu vim. Eu preciso me encontrar com o vampiro que mora aqui.
— Vai embora! — gritou sem saber como agir, não queria machucá-lo.
— Você é o vampiro, não é? Até que faz sentido, sua beleza não é humana. — comentou com um sorriso. — Eu sou o Hongjoong.
— Agora que você já sabe e já se apresentou, vai embora se quiser se manter vivo.
— Eu não quero. — o vampiro parou de andar e se virou para encará-lo com os olhos arregalados, quase fazendo-os trombarem um no outro. — Eu não quero me manter vivo. É por isso que eu vim atrás de você.
— Você é louco. — fez um gesto como se espantasse o humano. — Se quer se matar, procure outra forma.
Voltou a andar ainda abismado já que o rapaz parecia não estar em seu juízo perfeito. Que humano em sã consciência procuraria um vampiro para satisfazer seu desejo de morte?
— Mas disseram que morrer por um vampiro não dói.
— Você se escuta?
— Além disso, eu achei que você tivesse o rosto deformado e as presas enormes e proeminentes, como um monstro ou algo assim. Mas você parece um anjo, desse jeito fica muito mais fácil.
— Eu estou bem longe de ser um anjo. — retrucou negando com a cabeça.
— Bom, me disseram que os anjos são os seres mais lindos que já existiram, e você é a criatura mais linda que eu já vi, então você se parece com um anjo.
Por que aquele rapaz continuava comentando sobre sua beleza? Humanos não condenam tudo que seja diferente deles? O esperado era que o temesse ou o atacasse, e não ficasse o perseguindo a passos apressados por quase toda sua propriedade até chegar finalmente ao castelo.
— Eu não sou um anjo, e eu só uso humanos para me alimentar. — abriu a porta gigantesca de madeira maciça e estrutura de ferro como se não fosse nada. — Agora vai embora.
— E por que você não quer se alimentar de mim? Eu sou jovem, bonito e saudável. — argumentou vendo-o soltar um riso irônico. — É sério! O médico que disse.
Seonghwa suspirou pesado.
— Dói. Morrer por um vampiro dói. Você não quer isso.
— Você está falando isso só para eu ir embora, não é? — deu um sorriso ladino, como se tivesse captado a intenção por trás. — Eu não desisto tão fácil.
— Não estou! — exclamou irritado. — Morrer por um vampiro dói como o inferno. — explicou com um olhar sombrio. — Então para de me pedir isso. Eu não estou com fome, não vou me alimentar de você. Por favor, vá embora.
Hongjoong ficou sem reação enquanto via o vampiro fechar a porta do castelo na sua cara.
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3. As rosas
Seonghwa estava substituindo as rosas mortas com as que tinha acabado de colher no seu jardim, afinal, junto com as ameixas e alguns arbustos retorcidos, eram os únicos seres vivos que viviam naquela terra, então as cultivava com todo o carinho que mereciam.
Seus vasos estavam enfileirados e seguia uma espécie de ritual, cuidadosamente juntando os galhos secos numa bandeja, jogando água antiga num balde para trocar pela água limpa da jarra, e em seguida pegar as flores da cesta de vime e ajeitá-las de forma que agradasse seus olhos.
— Nossa, aqui é muito grande.
Uma voz não muito conhecida, mas também não tão estranha ecoou na sala, fazendo o vampiro dar um sobressalto. Devia parar de andar com a guarda tão baixa, ou ainda ia acabar morrendo nas mãos de um caçador. Mesmo sabendo que não era um caçador.
— Como entrou aqui? — perguntou surpreso.
Seonghwa largou os objetos que segurava antes de ficar de frente para o humano que estava apoiado em um dos pilares que sustentavam o corrimão da escada. Já haviam se encontrado outras vezes pela propriedade com o outro insistindo para que o matasse, e o vampiro sempre se escondia em seu castelo, seu refúgio.
O castelo era gigantesco, assim como tudo que havia dentro dele, os cômodos e os móveis. Quem o tinha construído provavelmente era meio megalomaníaco e tinha certa paranóia, devido a tantas armadilhas e passagens secretas espalhadas por todo lugar. Não era fácil entrar ali, ainda mais que a porta principal não era possível ser aberta pelo lado de fora a menos que tivesse uma força sobre humana.
— Seu castelo é cheio de labirintos e passagens secretas, mas devia esconder melhor a portinha lateral. — Hongjoong comentou se aproximando. — Encontrei ela de primeira, mas demorei dias para descobrir como chegar até aqui.
— Por que?
— Hum?
— Por que você fez todo esse esforço para chegar aqui? — suspirou voltando para sua atividade.
— Porque eu queria te ver. — respondeu como se fosse o óbvio. — O vermelho das rosas é tão intenso. É lindo, igual seus olhos.
Seonghwa pausou o que estava fazendo por um instante, mesmo que já estivesse quase se acostumando com a presença do humano, era muito difícil se adaptar a esse hábito dele de fazer comentários aleatórios sobre sua beleza, enaltecendo suas características inumanas. O que ele queria com aquilo? Era alguma forma de ficar mais próximo e conseguir convencê-lo? Por que, apesar de ficar tão confuso, Seonghwa se sentia bem com os elogios daquele rapaz irritantemente insistente?
— Eu não vou te matar. — voltou a ajeitar as flores.
— Eu sei. — pegou uma das rosas e cheirou. — Eu vim aqui porque eu não tenho nada pra fazer.
— Acredito que tenha muita coisa para fazer com as pessoas que te esperam na vila. — não se dava ao trabalho de olhar o outro.
— Não tem ninguém me esperando na vila. — colocou a rosa de volta no lugar.
— E sua família?
— Foram todos embora e me largaram para trás quando eu ainda não tinha capacidade de segui-los.
— E como você… — encarou-o com a expressão pesarosa, não conseguindo concluir a pergunta.
— Uma senhora me acolheu por uns anos, mas assim que alcancei uma idade que já conseguia me virar, ela morreu. — deu uma pausa para prestar atenção na reação do outro, antes de completar baixinho. — Por um vampiro.
— Eu sinto muito.
Seinghwa abaixou a cabeça, estava levemente envergonhado. Já fazia umas duas gerações que morava naquele castelo e nunca tinha visto nenhum outro vampiro nas redondezas, ou seja, o único vampiro que poderia ter matado a senhora que acolheu o humano, era ele próprio.
Sentiu-se culpado. Apesar de ter seus próprios critérios para se alimentar de alguém, muitas vezes não pensava naqueles que ficavam para trás, se eram dependentes daquela pessoa… Prestaria mais atenção da próxima vez que a fome viesse, talvez até perguntaria antes para Hongjoong sobre a família de quem tinha alvejado.
— Hey, não precisa ficar assim. — pediu usando dois dedos para levantar o queixo do outro. — Aliás, se você sente tanto assim, porque não me ajuda?
— Com o quê? — estava se deixando levar com o toque da pele tão quente que parecia queimar a sua.
— Eu já disse, é só me matar.
— Hongjoong, eu não vou me alimentar de você. — virou para as flores e voltou a organizá-las.
— Você me chamou pelo nome pela primeira vez! É um avanço. — apontou, dando um grande e belo sorriso. — Por que você não quer? Você só se alimenta de idosos e enfermos, podia dar uma diferenciada.
— Com alguém jovem, saudável e bonito como você? — a pergunta saiu em tom divertido, o que não passou despercebido pelo humano, que sorriu.
— Então você me acha bonito? — provocou se inclinando na direção do outro, que deu um passo para o lado e um suspiro.
— Por que você quer morrer?
A atmosfera do ambiente imediatamente ficou pesada, Hongjoong ficou reflexivo por alguns instantes, sua expressão se tornando vazia.
— Por que eu não iria querer?
— A vida tem tanta coisa interessante. Lugares para ir, sabores para experimentar, habilidades para aprender…
— Para um vampiro pode até ser que sim. — mesmo continuando a conversa, seu tom ainda era muito sério. — Mas para muitas pessoas pode não ser suficiente, ainda mais se não tiver posses.
— Para um vampiro, às vezes também não é o suficiente. — o humano olhou-o surpreso. — É muito tempo vivido, e você basicamente já viu de tudo, então chega um momento que a vida eterna já não vale tanto a pena.
— Tem muito tempo que você virou vampiro?
— Já perdi a conta. — colocou a última rosa no último vaso. — É importante saber?
— Não. A menos que você queira.
Seonghwa negou com a cabeça para tirar pensamentos indesejados e lembrou de algo que foi comentado pelo outro.
— Você disse que não tem posses. — ficou de frente para ele novamente. — Não tem um trabalho?
— Eu nunca consigo um que me renda dinheiro, porque na maioria das vezes eu troco trabalho por comida ou roupas.
— Mas por que? — questionou preocupado.
— Aparentemente eu afasto clientes e irrito os outros trabalhadores. Eles não gostam que eu fale a verdade sobre você. — respondeu dando de ombros.
— E que tipo de verdade é essa?
— Que você não faz por mal, e que as pessoas que você matou já iam morrer em breve.
O vampiro abriu a boca em surpresa. Ele realmente buscava apenas pessoas que já estavam à beira da morte, como era um vampiro, não ia fazer diferença para si, desde que houvesse sangue o suficiente para saciar sua fome. Mas não sabia que alguém tinha reparado nisso, já que todos da vila o odiavam.
— Você não precisa me defender, não quero causar mais um incômodo na sua vida.
— Não tem problema. Eu não faço questão de estar perto deles, ou ser como eles. — pegou uma rosa esquecida sobre a mesa e começou a brincar com ela. — Estou mais curioso em saber o motivo de você só atacar pessoas nesse estado.
— Na verdade, eu nunca quis me tornar um vampiro. — Seonghwa explicou com o olhar perdido, estava tendo lembranças de quando foi transformado. — Foi uma ação completamente unilateral por parte de quem me transformou. Então eu tento fazer com que o meu problema não seja um problema para os outros.
— Se você quiser fal… — Hongjoong viu a mudança no olhar do outro, e quase se ofereceu para ouvi-lo, mas se conteve por achar que parecia algo muito doloroso. — Você consegue saber o tempo de vida das pessoas? — voltou a fazer suas perguntas curiosas, que o deixavam mais confortável.
— No instante em que o sangue entra em contato com a saliva, dá para saber. — apontou para a pontinha da língua. — Como nenhum humano morre só com uma mordida, dá para eu saber instantaneamente se continuo ou paro ali mesmo.
— Isso é interessante. — sorriu ladino com a ideia que teve. — Que tal olhar o meu, então? — sugeriu puxando a gola da camisa e exibindo o próprio pescoço.
— Eu não vou cair nas suas tentações. — tirou a mão do humano ajeitando-lhe a roupa.
Que capacidade era aquela de transformar qualquer assunto em uma proposta para ser morto?
— De certa forma, já caiu. Não está me mandando embora e nem fugiu de mim. — disse convencido batendo delicadamente a rosa na cabeça do vampiro.
— E vai adiantar de alguma coisa? No máximo daqui dois dias você já está de volta. — Seonghwa tentava esconder um sorriso.
— Eu gosto de vir aqui. E de conversar com você. É divertido.
— Se não for para ficar de hora em hora me pedindo para te matar, você pode vir.
— Você também acha divertido conversar comigo?
— Não foi isso que eu disse. — talvez fosse exatamente o que queria dizer.
— Mas vou fingir que foi, me sinto melhor assim.
Hongjoong olhou em volta e reparou nos quadros que haviam nas paredes e começou a perguntar sobre cada um, e sobre como era o resto do castelo, e ficaram por horas falando sobre isso. Seonghwa prometeu que outro dia apresentaria os outro cômodos para ele, e fez questão de acompanhá-lo até a portinha, ensinando-lhe o melhor caminho pelos labirintos.
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Capítulo 1
Capítulos 4 e 5
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ㅤ𝖿𝖾𝖻𝗋𝗎𝖺𝗋𝗒 𝟣𝟫, 𝟤𝟢𝟢𝟣 ⎯ㅤ죽음의 저주,
ㅤ𝗉𝗈𝗌𝗍𝗁𝗎𝗆𝗈𝗎𝗌 𝗆𝖾𝗆𝗈𝗋𝗂𝖾𝗌 𝅭 𝖽𝗈𝗆𝖺𝗏𝖾𝗂𝗌𝗍
Chovia como nunca antes, os pingos de chuva batiam contra o vidro da janela e escorriam em lamentações não ditas em um choro saudoso e sentido, era como se aquele mês chuvoso e completamente incomum para Bruxelas naquela época do ano servisse para chorar o luto que Maxime não havia se permitido até então.
Aos dezenove anos, com a vida praticamente planejada pra si desde o nascimento, o garoto que encarava tão fixamente a chuva lá fora se sentia perdido e sem rumo. O tempo ruim tinha começado no dia do acidente, foi por causa da chuva intensa que a pista se tornou escorregadia e que por causa da velocidade que seu pai dirigia que o veículo capotou cinco vezes antes de cair em um lago. Xavier Del Rubio Velasco tinha falecido na terceira volta que o Bulgatti escuro fez, já Alicia Van Der Goethals veio a óbito por afogamento minutos mais tarde.
Maxime ainda lembrava de como tinha recebido a notícia com apatia, como a expressão neutra em seu rosto escondeu a forma como o mundo ao seu redor desmoronou, sem previsão de conserto, desde então o garoto andava pelo casarão Goethals como um fantasma, os olhos fundos e a palidez na expressão deixavam claro que por mais que não chorasse a morte dos pais com lágrimas, ele o fazia com a alma.
Cada canto daquela casa o lembrava da conversa animada da mãe e cada rua de Bruxelas o recordava do pai cantarolando uma canção espanhola ao dizer como sua espanha era ainda mais bela. Depois de um mês vivendo constantemente com a lembrança da perda mais difícil de sua vida, Maxime decidiu que não poderia viver mais naquele lugar. A Bélgica foi o lar de seus pais, o palco do amor teatral dos dois e o ninho de sua pequena família, mas não era mais a casa de Maxime.
Então, mesmo com a chuva forte castigando o teto do casarão, Maxime se reergueu, nenhum pouco curado do luto mas ao menos mais decidido em seguir sua vida como sabia que os pais gostariam que fizesse. E a bem da verdade, Maxime não sabia como tinha feito sua mala, ou como tinha ido parar no escritório principal daquele casarão, só sabia que as escrituras das propriedades da família estavam guardados ali em algum lugar e que ele precisava encontrá-las.
De certa forma impulsiva, o garoto tinha decidido abandonar a Bélgica, precisava de novos ares e sabia que o pai mantinha uma grande propriedade na Espanha, era uma herança de família e ao ver de um menino de dezenove anos completamente enlutado, Barcelona parecia um bom lugar para recomeçar sem ser perseguido pelos fantasmas do passado.
Além disso, sua mãe era a única herdeira de uma grande porção de terras em Bruxelas e regiões mais rurais da Bélgica, e Maxime já sabia que tirando o casarão e a propriedade onde residiam toda sua vida, venderia cada terreno restante. Não queria qualquer ligação com aquele país, e apenas manteria a propriedade principal em memória aos progenitores. E também, porque aquela casa era uma relíquia do passado, sendo o lar de incontáveis gerações de Goethals, o casarão já estava em posse da família a mais de um século e sua mãe era muito apegada a memória da família mais antiga de Bruxelas para que ele simplesmente se desapegasse assim.
Até mesmo o ato de vasculhar os armários antigos e a escrivaninha secular daquele escritório o lembrava da voz carregada de sotaque de seu pai o avisando para tomar cuidado, porquê qualquer danificação naquela madeira real sua mãe puxaria suas orelhas e não o deixaria montar em Primavera durante a tarde. Naquele instante, Maxime se sentiu aturdido com a lembrança, seu corpo caiu contra a cadeira estofada ao mesmo tempo que puxava uma das gavetas, ação que resultou na gaveta escapando de suas mãos e caindo no chão, espalhando papéis e lascas de madeira. ㅤ
— Maman teria um infarto se visse isso... — a voz baixa e rouca soou embargada. Com certa dificuldade o garoto respirou fundo, segurando o choro e se abaixando no chão para recolher a bagunça que tinha feito, deixando um olhar cansado cair para o espaço vazio na escrivaninha, antiga morada da gaveta caída, quando sua atenção recaiu sobre certa elevação que não deveria estar lá. — Mas o que é isso...
Deixando os papéis de lado, o menino tocou a madeira e puxou a gaveta de baixo, espalmando a mão na parte superior da gaveta Maxime notou que havia um espaço entre as duas que não deveria existir, a não ser que houvesse um compartimento escondido entre as duas. Maxime sabia que sua mãe tinha o maior cuidado do mundo com aquela escrivaninha e que jamais a danificaria por uma curiosidade dessas, a mesa de madeira real era o móvel mais antigo da casa e estava ali desde que havia sido erguida naquela terra fértil, mas naquela altura o garoto já tinha quebrado uma gaveta e não via motivos em se preocupar com a segunda.
Honestamente, nem Maxime entendia aquela repentina curiosidade sobre a situação, em qualquer outro momento ele teria deixado de lado e jamais pensaria sobre novamente, mas ali estava ele com um martelo em mãos pronto para destruir um pouco mais uma relíquia de décadas.
Não foi preciso mais do que alguns golpes para revelar um antigo, e pouco conservado, caderno de couro. Maxime limpou precariamente a poeira do objeto e abriu, curioso com o seu conteúdo, logo na primeira página notou o holandês arcaico transcrito naquelas páginas, no entanto sua principal surpresa foi entender o significado do primeiro trecho.
Ainda que a pagina amarelada estivesse de difícil compreensão, o olhar atento de Maxime conseguiu compreender as palavras sóbrias e formais ali escritas, palavras escondidas por anos que finalmente eram lidas, e no entanto o leitor pouco conseguia compreender aquela frase tão sucinta e complexa ao mesmo tempo.
Maxime releu o parágrafo três vezes antes de fechar o caderno, e ainda que não entendesse bem o porquê, rumou para fora do escritório com aquele velho diário embaixo do braço. Porém, a frase que tinha lhe tirado o juízo ainda retumbava em sua mente durante seu caminho pelos corredores.
"Em vossas memórias póstumas catalogar-o-ei os fatos subsequentes de minha pior decisão nesta infame vivência que mantenho. Dentre essas páginas amaldiçoadas narrarei meus últimos profanos suspiros após o contrato de alma que eu, Maxime Van Der Goethals, selei com o senhor de todos os pecados, porque após a noite que se passou, meu pecador espírito pertence ao soberano do inferno, já que em busca da satisfação de minha própria ganância vendi minha existência ao próprio Diabo."
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Em 2014, a personagem Vincent Kingsley (@thefallen) encontrou o seguinte item no meio de seus pertences: o diário de Robert Lockhart, diretor do Projeto Chronos I, que estava em posse de Jawie Peralta, um GPS Garmin com 4 locais salvos, mas que precisa de senha para desbloquear
Em 2014, a personagem Ollie Priestly (@wxllflowers) encontrou o seguinte item no meio de seus pertences: um blackberry corporativo da UCLA, que foi de propriedade de Carmen Kfouri, um rolo de filme fotográfico com a inscrição: jan 1950 e uma fita VHS escrito na capa "Reunião Projeto Chronos - 1986"
Em 2014, a personagem Coraline Parton (@femmefctale) encontrou o seguinte item no meio de seus pertences: uma fita cassete escrito "notas mentais: maio/1961 - JJH", Chave com a inscrição: Sala de Áudio e Vídeo 3. Engenharia 4 e Chave com a inscrição: Sala de estudos 201. Biblioteca Powell.
Em 2014, a personagem Theodore Clarke (@imperfekt) encontrou o seguinte item no meio de seus pertences: um frasco de metal para armazenar bebida com as inscrições: "Para Robert Lockhart, - Natal de 1949. Com amor, Celia Quarks" e uma antena de tv com a etiqueta: Sala de Áudio e Vídeo 3. Engenharia 4
Em 2014, a personagem Lara Thompson (@laratheloser) encontrou o seguinte item no meio de seus pertences: esquema de montagem de alguma máquina com a inscrição no canto: "Modelo de acelerador magnético para veículos. Abril/1948 - Aos cuidados do professor Zhao Wang" e uma carteira de couro fino com o bordado: propriedade de Tan Ju Zhanlan.
Em 2014, a personagem Lucien Dragna (@thetrickxter) encontrou o seguinte item no meio de seus pertences: um walkman clássico da sony e uma chave com a etiqueta: John Wooden. Sala 101. Administrativo.
Em 2014, a personagem Arabella Dankworth (@helterskxlter) encontrou o seguinte item no meio de seus pertences: Uma cópia do livro “Espere agora pelo ano passado” de Philip K. Dick, com a inscrição na capa: “se perdido, favor devolver para Gilbert Kingsley. Quarto 403. Hendrick Hall”, guia rodoviário de 2003 com uma área no arizona e outra no deserto de nevada marcadas
Em 2014, a personagem Jin-Won Kim (@blindfoldme) encontrou o seguinte item no meio de seus pertences: Câmera Canon EOS5 R5 com a inscrição "Laboratório de Física 1" e uma carteira de cigarros da marca Camel, produzido em 1950 com as iniciais JLD.
Os Itens estavam acompanhados de um bilhete que dizia "Faça bom uso, mas tome cuidado para não perder." Os objetos são presentes porque o mod endoideceu e referente as tasks 2 e 3.
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Por enquanto
1 Por enquanto, é inútil que o homem no mundo lavre escrituras e acordos sobre propriedades que lhe não pertencem.
2 Usufrutuário da fazenda terrestre, vive para dizer adeus, cada dia, aprendendo, não raro, com dificuldades e revolta, a arte de despedir-se.
3 Por enquanto, cidades preciosas e imponentes são patrimônio móvel das gerações que se sucedem, ininterruptas…
4 Casas solarengas são transmitidas de pais a filhos, quando não descem à treva das disputas envenenadas que rodeiam o sepulcro daqueles que as releguem aos descendentes…
5 Dinheiro, por mais abundante, inevitavelmente, derrama-se-lhe das mãos, poderoso e inútil, sempre que a enfermidade incurável lhe rói o arcabouço…
6 Indumentária pomposa termina no túmulo valioso dos museus, quando não se reduz à cinza em covas de lodo e sombra…
7 Afetos, na feição carnal, passam apressados, confiando a dolorosas reflexões…
8 Realizações da inteligência sofrem a passagem do tempo com a modificação invariável das afirmações provisórias da ciência, embora respeitável e digna…
9 O corpo maneiroso, de que tanto se ufana, sofre a pressão do guante irresistível da morte quando menos espera…
10 Por enquanto, então, a glória da criatura brilha na oportunidade de fazer o bem e exaltá-lo em cada instante da vida…
11 Por enquanto, o poder, a posse, a autoridade, a aptidão e a saúde são nossos instrumentos sublimes de serviço, que podemos utilizar em nossa própria sublimação.
12 Tenhamos, assim, em mente, a importância do minuto que recebemos do Senhor por empréstimo de sua Infinita Misericórdia, e procuremos realizar o investimento do verdadeiro progresso, burilando nosso espírito para que estejamos em condições de retratar-lhe os desígnios.
13 Acordemos para semelhante realidade, enquanto é hoje, de vez que, por enquanto, a oportunidade de glorificar o bem com o Cristo, onde estivermos, é a única bênção que possuímos, 14 porque, no planeta móvel tudo se transforma e tudo se eleva para o melhor e aquilo que julgamos, na Terra, como sendo nossa propriedade absoluta e positiva, pode metamorfosear-se de um momento para outro, em azorrague de desesperação sobre nossa própria alma, além de converter-se simplesmente num punhado de cinzas, no corpo ciclópico do mundo em constante ascensão.
Emmanuel
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A Importância do Engenheiro Civil Perito em Ações Judiciais
Em meio às complexidades do direito imobiliário e da construção civil, a figura do Engenheiro Civil Perito emerge como um elemento decisivo para a solução de litígios e a realização de análises técnicas precisas. Mas você sabe exatamente qual é o papel desse profissional em processos judiciais e como ele pode afetar o desfecho de ações relacionadas à construção civil? Neste artigo, vamos desvendar a importância do Engenheiro Civil Perito, destacando como sua atuação é integrada em processos judiciais e as áreas chave onde ele marca sua presença. Prepare-se para entender por que contar com a expertise de um Engenheiro Civil Perito pode ser o diferencial na resolução de questões legais complexas.
A Nomeação do Perito em Processos Judiciais No labirinto jurídico de ações relacionadas à construção civil, o Engenheiro Civil Perito é frequentemente convocado por um juiz para realizar avaliações ou análises técnicas específicas. Sua missão? Investigar, reportar e esclarecer questões técnicas, fornecendo subsídios para que decisões judiciais sejam tomadas com base em informações detalhadas e precisas. Este papel é temporário, concluindo-se com a entrega do laudo pericial e quaisquer esclarecimentos necessários, mas sua influência no caso pode ser duradoura.
Assistente Técnico: O Braço Direito do Advogado Interessante notar que a indicação de um Engenheiro Civil Perito pelo juízo abre a possibilidade para que as partes envolvidas no processo nomeiem seus próprios assistentes técnicos. Esses "peritos do advogado" atuam como suporte técnico, oferecendo uma segunda opinião e enriquecendo o debate com perspectivas adicionais que podem ser cruciais para o entendimento do caso.
Áreas de Atuação do Engenheiro Civil Perito A versatilidade de um Engenheiro Civil Perito é notável, abrangendo uma variedade de cenários:
Patologias da Construção: Identifica e analisa problemas estruturais em edificações, propondo soluções baseadas em diagnósticos precisos.
Desequilíbrio de Contratos: Avalia contratos de construção sob uma lente técnica, ajudando a resolver disputas contratuais.
Avaliação de Imóveis: Determina o valor de propriedades com base em critérios técnicos, essencial em disputas de divisão de bens, por exemplo.
Revisionais e Renovatórias: Revisa contratos de locação ou serviços, ajustando-os conforme análises técnicas e de mercado.
Ações Possessórias e Dominiais: Fornece laudos técnicos em disputas por posse ou propriedade, muitas vezes acompanhados de levantamentos topográficos.
Conclusão A figura do Engenheiro Civil Perito é, sem dúvida, fundamental em ações judiciais que tangenciam o direito imobiliário e a construção civil. Sua capacidade de elucidar aspectos técnicos complexos não apenas facilita o entendimento dos casos, mas também assegura que as decisões sejam tomadas com base em fundamentos sólidos e detalhados. Portanto, seja você um profissional da área jurídica, da construção civil, ou alguém enfrentando um litígio imobiliário, a colaboração com um Engenheiro Civil Perito pode ser a chave para navegar com sucesso pelas águas turbulentas do direito imobiliário.
#periciajudicial #engenheirocivil #assistentetecnico
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O Dia e a Hora Desconhecidos
Imagine que você trabalha na casa de alguém. Um dia, o mestre da casa sai e confia em você para administrar a propriedade, e você não faz ideia de quando ele irá voltar. O que você faria?
Tirar um cochilo? Dar uma festa? Comer toda a comida da despensa? Ignorar instruções?
Não. Um servo fiel seguiria as instruções de seu mestre e manteria a casa pronta para a sua volta.
A parábola de Jesus em Marcos 13:32-37 ilustra que o mesmo se aplica ao que nosso Mestre, Jesus, nos deu — posses, dons, talentos, e assim por diante. Isso não é realmente nosso, afinal de contas — Ele deixou temporariamente em nosso cuidado. Nós não sabemos quando ele irá voltar, "se à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer" (Marcos 13:35, NVI). Mas a palavra de Deus nos diz o que devemos fazer enquanto isso. Aqui estão algumas das tarefas que o nosso Mestre tem para nós enquanto esperamos:
- Permanecer alerta e vigilante. (Marcos 13:33)
- Orar por todas as pessoas do Senhor. (Efésios 6:18)
- Servir um ao outro com os nossos dons espirituais. (1 Pedro 4:10)
- Cuidar dos necessitados. (Tiago 2:14-17)
- Praticar a humildade. (Filipenses 2:3-4)
Vamos ficar atentos para quando “algum dia” se tornar “hoje”
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(conor leslie) — O Basgiath War College dá as boas-vindas a ANIKA DIEFENBACH, uma TERCEIRO ANO que mostrou-se disposta a desafiar o parapeito para incorporar o Riders Quadrant. Vinda da província de TYRRENDOR, ela possui VINTE E SEIS anos, e foi recrutada para a TERCEIRA ASA, encontrando-se atualmente na SEÇÃO CHAMA e fazendo parte do 1º ESQUADRÃO. Esperamos que algum dragão reconheça que é AUDAZ e IMPLACÁVEL, ou esse cavaleiro estará morto.
HABILIDADES NOTÓRIAS: A destreza feminina originou-se de um lema um tanto controverso: afinal, a ideia de “bater primeiro e perguntar depois” costuma exigir de seu executante uma reação rápida, aproveitando-se da surpresa do oponente para aumentar o dano e evitar retaliações. Tal agilidade associada a uma resistência quase sobre-humana tornam-na capaz não apenas de percorrer longas distâncias, como de aguentar uma série de golpes com menor abalo.
ARMA DE PREFERÊNCIA: Espada e adagas, algumas das quais costuma esconder por dentro de suas roupas. Possui ainda um chicote cravejado em pedras preciosas, roubado da lady Vaughn no dia em que enfrentaria o parapeito.
DRAGÃO: As íris esverdeadas, contrastantes com as escamas escuras do black morningstartail, possuem a mesma audácia impressa nas de Anika. De porte altivo, o ar de autoridade exalado pela criatura mescla-se com o de sua cavaleira, como se dividissem uma mesma essência - e, de certa maneira, é o que fazem. De poucas palavras, é usual que se comunique com apenas um olhar, sendo este suficiente para que a morena compreenda suas apreensões e o que devem fazer. Desconfiado, Zephyrion não é visto mesclando-se entre os dragões com frequência, tornando-o quase inalcançável.
SINETE: A capacidade de alterar a probabilidade de ocorrência de um evento pode-se mostrar extremamente útil, não apenas garantindo um ataque efetivo como a distração perfeita. Sua eficácia é proporcional à atuação e proximidade da cavaleira ao evento em questão, bem como ao tamanho da área de impacto - assim, influenciar toda uma batalha pode ser uma tarefa árdua e nem sempre bem-sucedida.
heacannons
O tilintar de sua espada contra o alvo de madeira ecoava pelo pátio da propriedade do lord Vaughn, sendo carregado pelos ventos como um anúncio da dedicação da jovem - disciplina essa que parecia crescer exponencialmente com o passar dos anos, para o orgulho do homem que havia lhe acolhido. Aquele era o único momento em que Anika sentia seus pensamentos silenciarem, encontrando tranquilidade na exaustão que lhe acometia. E assim passava-se um dia após o outro, a Diefenbach constantemente desafiando os limites de seu corpo em preparação a um futuro que poderia parecer glorioso, porém, era difícil ter certeza quando nenhuma outra alternativa lhe fora concedida.
O ressentimento queimava no peito feminino, tão destrutivo quanto as chamas do dragão que agora tinha a sua frente. Ele ardia de maneira nociva, provocando o trincar da mandíbula da mulher que possuía um único desejo: desfazer o equívoco de sua família. Erro esse que havia lhe arrancado o prestígio, o renome e, sobretudo, a liberdade. Tirando-lhe um futuro que sequer pudera sonhar, visto que ainda era demasiado jovem quando seu destino foi determinado - como uma marcada, sua única opção era o Quadrante dos Cavaleiros.
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A família Diefenbach era uma das mais influentes de Tyrrendor, e em sua ânsia por maior independência e posses, uniu-se à rebelião ainda em seus primórdios - ou ao menos foi isso o que lhe foi dito. Com exceção de Anika, nenhum de seus descendentes sobreviveu para perpetuar o legado de bravos generais que compunham a família - ou herdar os majestosos palácios espalhados pela província.
Ao contrário do que se pode imaginar ao deparar-se com a figura rígida e fria da cavaleira, existia dentro de si uma garotinha sorridente e sonhadora que teve as asas talhadas pelas ambições dos homens.
Ainda hoje, é usual que a morena desperte no meio da noite, as faces úmidas ao se ver presa novamente na noite de execução de seus pais. Seus gritos podem ecoar pelos ouvidos femininos por semanas, sem cessar, tirando-lhe a paz e deixando-a irritadiça e alerta.
A exigência pelo uso de luvas deu-se ainda nos primeiros dias de Anika na propriedade dos Vaughn. A lady, descontente com a decisão de seu marido de acolher a garotinha, não mediu esforços para acobertar a relíquia que evidenciava a verdadeira origem da menor. "Ela irá se tornar uma dama e damas devem estar enluvadas." Era apenas uma das justificativas da mulher para a 'afilhada' ter as mãos sempre cobertas.
Com o passar dos anos, o acessório passou a trazer certo conforto à Diefenbach, que encontrava nele uma maneira de afastar seus demônios do passado. E foi essa a razão de ter sido presenteada pelo Vaughn com um par feito do couro mais nobre, buscando garantir agilidade, conforto e proteção ao adentrar o quadrante dos cavaleiros. Com as mãos sempre cobertas, é praticamente impossível enxergar a relíquia em sua destra que revela sua associação à rebelião, motivo pelo qual existem apenas burburinhos a respeito de sua origem, dividindo opiniões quanto a ela ser de fato afilhada do lord Vaughn ou uma das 107 crianças marcadas.
Aqueles que acreditam nos rumores que alegam que Anika é filha de traidores são incapazes de compreender a escolha do dragão negro pela jovem considerada indigna, eternamente marcada pelas escolhas de seus pais. A criatura, porém, enxergou na morena uma determinação e ambição existentes apenas em pessoas como ela: que não tinham nada a perder.
A consideração que Anika conquistara do lord Vaughn brotara como fruto de sua disciplina e comprometimento, aflorando no dia da colheita, quando a jovem ligou-se a um dragão de raridade ainda maior que o dele próprio. “Eu os avisei que, um dia, meus descendentes se ligariam a um dragão azul. Mas minha afilhada veio para mostrar-lhes que é capaz de mais do que qualquer um poderia ter imaginado! Um dragão preto, ha! Eu sempre soube!” Ele era visto anunciar continuamente, orgulhoso.
#aproveitem porque esse deve ser um dos únicos momentos que vão vê-la sorrindo lakdkjasdkj#UM AGRADECIMENTO ESPECIAL A THAIS QUE É EXTREMAMENTE TALENTOSAAAAA#OBRIGADA AMIGAAAAAA#quem quiser plots é só deixar o like!
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Em 1809, Manuel Coelho Paredes, dono de fazendas de gado, vai à região, seguindo cerca de 14 km de distância da foz do rio Manoel Gomes, que era povoada por aldeias indígenas Macamecrãs, considerados extintos atualmente devido a sua exploração. Com a ajuda de Elias Barros, construíram currais para sua fazenda de gado, depois subiram para o Porto da Cruz, para construírem outros currais, agora para as fazendas de Barros. Passado um ano, em 1810, um mascate goiano a caminho do Pará, Francisco José Pinto de Magalhães tenta convencer Coelho Paredes a desocupar as terras, pois estas eram propriedade do Príncipe, e quando teve sucesso, tratou de batizar o lugar de São Pedro de Alcântara, inicialmente com 42 habitantes. A comunidade não se desenvolveu, e se especula que os habitantes eram apenas familiares e agregados do próprio de Francisco Magalhães, que acabou por abandoná-la.
Em 1820, na volta de Belém, em companhia do padre Antônio Carlos Ramalho volta a se estabelecer no local, e passa incentivar o desenvolvimento, que desta vez conseguiu ter prosperidade. O deputado do governo provisório padre Luís Gonzaga de Camargo Fleury em passagem no ano de 1825, dá o nome de Carolina ao povoado, em memória da primeira Imperatriz. Já em 25 de outubro de 1831, o povoado foi elevado a vila, e no mesmo ano Goiás a anexa ao seu território, o que deu início a uma disputa entre o estado de Maranhão e de Goiás pela posse da vila, que só foi resolvida em 1854, pelo decreto n° 773, em 23 de agosto, quando volta a compor o estado do Maranhão.
A vila é elevada a cidade em um decreto em 8 de julho de 1859, data em que já comemorava 50 anos de fundação, mas que é comemorada como seu aniversário e contada apenas da data da emancipação política, que em 2023 é de 164 anos. Os prédios centenários que em maioria remontam à está época, tombados pelo Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico do Maranhão (DPHAP/MA) em 1992, compõem o centro histórico de Carolina, outro grande atrativo turístico.
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Tendências mortais
Vivemos, de algum modo, uma revolução cultural nos tempos que correm, e não me refiro à sexualidade, à cultura e menos ainda à política. Refiro-me muito simplesmente à morte, e nem sequer ao seu adiamento para idades quase, senão mesmo, centenárias, mas simplesmente ao destino que se dá atualmente aos cadáveres, aos restos mortais daqueles que, inevitavelmente, cessam de existir.
Desde tempos antigos, que remontam há milénios, que a inumação dos mortos é um culto sagrado, entre os povos europeus. Os celtas faziam templos para depositar os mortos, tal como os micênicos. Os romanos e os gregos edificavam altares nas suas casas, aos antepassados, e enterravam-nos nas suas propriedades (os que as tinham naturalmente) ou mandavam erigir sumptuosos templos na via Ápia, onde todos pudessem contemplar com admiração a grandeza da estirpe, pela opulência do túmulo, ao qual prestavam culto cívico e religioso regular.
Nas doutas palavras de Fustel de Coulanges na sua opus magnum "A Cidade Antiga", "a sepultura estabeleceu a união indissolúvel da família com a terra, isto é, a propriedade. Entre a maior parte das sociedades primitivas, foi pela religião que se estabeleceu o direito de propriedade".
Outros notáveis, como Claudio Magris afirmam, muito mais recentemente, que na cultura centro europeia "a sepultura é a posse da terra, marca os limites de uma propriedade". Até cita, em jeito de anedota, que a vaidade na sepultura e no jazigo era tal, em termos de afirmação social, que uma senhora sua conhecida e proprietária de um sumptuoso jazigo de família se lamentava "e pensar um jazigo tão bonito, está quase completamente vazio".
Há por isso duas ideias fundamentais que culturalmente prendem o cidadão cristão e europeu à inumação dos mortos.
Por um lado o culto dos antepassados, sobretudo quando são ilustres e respeitados no meio sociocultural onde se integram, que tem o seu expoente no Dia de Todos os Santos, em que se ruma aos cemitérios prestar homenagem aos que já não vivem, mas permanecem presentes na memória dos sobreviventes.
Por outro a ideia da permanência e da propriedade que, de tão arreigada à nossa cultura, se prolonga post mortem através da sepultura, do jazigo, nem que seja de um modesto gavetão, onde se guardam as ossadas dos antepassados, pós-exumação.
Para os nossos antepassados, era essencial preservar a memória e o estatuto social do defunto, e isso fazia-se através da sepultura, do jazigo, do gavetão, locais onde era possível perpetuar o culto dos mortos (nem que fosse apenas por uma ou duas gerações) e bem assim assegurar um pedaço de terra, de chão ou até de teto para os defuntos. A sua respeitabilidade social assim o exigia, a demonstração que, mesmo depois de morto, não era um Indigente, um pária, um sem abrigo, mas sim um proprietário, nem que fosse de um metro quadrado de terra no cemitério, onde jaziam os seus restos mortais, uma gaveta exclusiva para o cadáver ou ossada ou ainda, no caso dos mais abastados, de um sumptuoso jazigo onde se perpetuasse, após o decesso, a prosperidade e união familiar, à maneira dos antigos romanos.
Mas eis que, chegados ao século XXI, a lógica do fast food também chega aos cemitérios.
Quem tem, hoje em dia, tempo e disponibilidade financeira, para andar a comprar e manter jazigos ou sepulturas, para rumar aos cemitérios, nem que seja uma vez por ano, a prestar homenagem aos antepassados, ou a preocupar-se com o pagamento periódico de taxas cemiteriais, ou com datas de exumação e destino a dar às ossadas dos defuntos? Cada vez menos.
A solução moderna passa pura e simplesmente pela cremação, solução final e definitiva para todas as obrigações mortuárias dos descendentes. Reduz-se o defunto a cinzas e entregam-se estas ao mar, ao rio, à terra natal ou simplesmente ao cendrário público, existente no cemitério. De uma assentada livram-se do defunto e das obrigações futuras e fica apenas a memória, para homenagear quando der jeito e sem necessidade de deslocações ou taxas especiais para o efeito.
É certo que há alguns que querem levar as cinzas para casa, em pote sagrado, destinado ao culto familiar na sala de jantar. De certo modo, esta minoria faz renascer o culto dos lares romanos, substituindo as efígies de cera por um pote de cinzas.
Não obstante, a maioria dos portugueses (e a tendência abrange grande parte dos países europeus) não só prefere a cremação à inumação, como também prefere desfazer-se das cinzas, a preservá-las em casa ou no cemitério, para memória futura.
Pode parecer um simples triunfo do comodismo e do consumismo contemporâneos, e se calhar até é isso mesmo, mas também é inegável que traduz uma mudança radical na mentalidade das novas gerações, relativamente à tradição cultural milenar da inumação, que se impunha pelos já citados motivos e muitos outros, de índole sociocultural e mesmo religiosa.
Até a igreja católica, tradicionalmente avessa à cremação dos mortos, se viu forçada a acompanhar os tempos e, pese embora não a recomende, também não a censura, permitindo assim a prática, sem antecipar quaisquer consequências nocivas para a saúde da alma, quer dos mortos, quer dos vivos.
Não há provavelmente uma explicação simples para o fenómeno, mas várias, que vão desde as preocupações ambientais, ao desejo de não deixar trabalhos ou despesas aos sucessores, à economia de recursos, pois sai mais barato cremar do que inumar, se considerarmos os gastos futuros com a manutenção da campa, taxas cemiteriais, exumação, destino das ossadas, e sobretudo ao descanso de espírito dos vivos, que fazem um luto muito mais rápido na cremação do que na inumação, que se prolonga por anos sem fim.
A tendência é tal que, mesmo aqueles que optaram inicialmente pela inumação dos seus familiares, optam mais tarde pela cremação das ossadas ou até de cadáveres depositados em jazigo, libertando assim o espaço e vendendo-o a terceiros.
Quer isto dizer que a o culto dos mortos está em declínio na nossa sociedade?
Certamente que sim. Já não se fazem funerais de pompa, como antigamente e até os velórios começam a ser preteridos por uma simples encomendação religiosa antes da cremação, uma breve oportunidade para que familiares e amigos dêem os pêsames sem grande necessidade de convívio ou perdas de tempo. Já não há enchentes nos cemitérios no Dia de Todos os Santos e as floristas queixam-se que ninguém gasta dinheiro em flores para os mortos como antigamente, em que um carro funerário não chegava para transportar tantas coroas e palmas.
Que isto dizer que o apego à terra e à propriedade individual estão em declínio na nossa civilização?
De forma alguma. Estão é de tal modo valorizadas que ninguém as quer desperdiçar com os mortos. São preciosidades exclusivas dos vivos.
Citando o velho Cícero: "O tempora, o mores!,".
1 de Novembro de 2023
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Não se deixe enganar: David Grusch é mais um desinformante do Governo. Quantas vezes não já ouvimos essas alegações antes?
Por Cláudio Suenaga
O ex-oficial de Inteligência David Grusch foi apresentado à comunidade ufológica e ao entorpecido mundo em geral no último dia 5 de junho pelo site The Debrief, que é definido pelos seus fundadores Micah Hanks, Tim McMilan e MJ Banias como "um site de notícias que oferece um local público para reportagens confiáveis sobre ciência, tecnologia e notícias de defesa, com foco na ciência e tecnologia de ponta de amanhã." A crença fundamental que proclamam é a de que "o mundo de amanhã é construído sobre o progresso e a imaginação de hoje."
Imediatamente, como é de praxe, grande parte da comunidade ufológica, incluindo os seus membros mais proeminentes e toda a mídia mainstream, recebeu as alegações com entusiasmo e asreplicou com exagero, destacando as credenciais desse membro da comunidade de inteligência envolvido com um programa secreto do governo para recuperar espaçonaves alienígenas acidentadas, em uma semelhança sinistra com campanhas recentes anteriores de desinformação bem documentadas do governo para promover e reforçar a crença no público de que estamos sendo invadidos por "inteligências alienígenas potencialmente hostis e perigosas".
O premiado jornalista investigativo e escritor Ross Coulthart, autor de In Plain Sight: A fascinating investigation into UFOs and alien encounters from an award-winning journalist (New York, HarperCollins, 2021), entrevistou David Grusch na NewsNation, uma rede de televisão por assinatura americana de propriedade do Nexstar Media Group, que publicou ainda em seu site uma matéria bombástica no domingo, 11 de junho, assinada pelos jornalistas Andy Gipson, Miguel Sancho, Zoë Lake, Dana Leavitt e o próprio Ross Coulthart.
David Grusch em entrevista ao premiado jornalista investigativo Ross Coulthart nos estúdios da NewsNation.
Figuras de proa da mídia e auto assumidos entusiastas de OVNIs, como Matt Walsh, comentarista político apresentador do podcast The Matt Walsh Show e colunista do The Daily Wire, e Tucker Carlson, apresentador de televisão, comentador e analista político, conhecido por ter apresentado o Tucker Carlson Tonight entre 2016 e 2023, prontamente legitimaram Grusch. Logo, o republicano Tim Burchett, membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, estava dizendo que o denunciante era "muito crível". O jornalista britânico Nick Pope, em entrevista ao The Guardian em 6 e 8 de junho, disse que, durante seu tempo no início dos anos 1990 investigando OVNIs para o Ministério da Defesa do Reino Unido, uma atribuição que ele jamais comprovou, "não viu nenhuma evidência concreta de artefatos ou materiais não humanos", mas esperava que as "muito significativas" alegações de Grusch conduzissem as investigações de OVNIs a uma conclusão. Tom Rogan, escrevendo no Washington Examinerem 12 de junho, estava cético em relação à extensão das alegações de Grusch, mas disse que elas deveriam ser mais investigadas e que, embora ele "não tenha sido capaz de confirmar", ele acredita que "o governo dos EUA está em posse de materiais relacionados a OVNIs de design exótico".
Isso é o que a mídia mainstream mais faz. Se antigamente a regra do bom jornalismo era ser sempre do contra para favorecer a apuração da verdade, hoje é dar destaque ao que já vem pronto de fontes oficiais e agências noticiosas e a tudo que esteja enquadrado nos consensos político-científicos estabelecidos, bem como na cartilha politicamente correta da Agenda 2030. A mídia, assim como a maior parte das pessoas hoje, não acredita que alguém possa sinceramente ter posições destoantes sem ser ativamente maligno. Isso ocorre porque estamos usando óculos humanos que geralmente são quase impossíveis de tirar. A pura estranheza aqui não é de origem alienígena. É uma estranheza humana. Somos muito mais estranhos que os alienígenas.
O primeiro argumento daqueles que defendem "denunciantes" como Grusch, é que há evidências abundantes de encontros alienígenas que remontam há décadas. E, de fato, há evidências abundantes: evidências abundantes de que algumas pessoas dizem ter visto luzes assustadoras e criaturas assustadoras, da mesma forma que algumas pessoas disseram ter visto elfos, fadas, deuses, demônios e monstros ao longo da história. Na era científico-tecnológica em que vivemos, só o que soa razoavelmente verossímil e lógico para a imensa maioria é a figura do extraterrestre.
O Debrief, dizem seus fundadores e mantenedores, é um órgão independente, "autofinanciado" por eles mesmos quando de seu lançamento, em plena pandemia, no final de 2020, dedicado "a explorar e relatar os desenvolvimentos em ciência, defesa e inteligência, tecnologia de ponta e conhecimento que existe na periferia da compreensão humana". Embora centrado em questões de ciência, tecnologia e defesa, ou por isso mesmo, "Quando justificado, acreditamos também que fenômenos da natureza que abordam áreas onde os paradigmas científicos atualmente não se estendem também devem ser examinados e discutidos com integridade e rigor jornalístico."
Tal premissa, que deveria ser basilar, mas que por não ser a diferencia um tanto, se conspurca, no entanto, com outras tantas clichês e de cunho politicamente correto que a alinham com quase todos os demais órgãos da mídia mainstream, todos assumidamente a serviço da mesma agenda e comprometidos com os ideias de bilionários do Vale do Silício como Elon Musk, a quem citam e tomam como parâmetro. Destarte, o ato de "questionar" deles só vai até certo ponto e para nas fronteiras dos territórios que entendem como "não dignos" de serem explorados, bem como nos "consensos" que as grandes corporações políticas, científicas e empresarias estabeleceram e que não podem ser de nenhuma forma contestados, sob pena de banimento e cancelamento.
O Debriefentra no coro alarmista e apocalíptico da Agenda 2030 da ONU e chancela e ratifica engodos como o do aquecimento global e da Covid, bem como dá carta branca aos "senhores do mundo", os bilionários do Vale do Silício, para que nos salvem com sua tecnologia "milagrosa" da iminente catástrofe, senão vejamos:
"Entre elas estão as ameaças que incluem o potencial de eventos de extinção em massa resultantes do impacto de um asteroide ou alguma catástrofe semelhante. A mudança climática também é uma preocupação bem reconhecida entre os cientistas; e, como aprendemos em 2020, as preocupações com o surgimento de uma nova cepa de vírus, resultando em uma pandemia global, nunca mais podem ser ignoradas. O progresso tecnológico, quando realizado de forma ética e na promoção dos valores humanos, bem como com respeito e preocupação com toda a vida na Terra e nosso meio ambiente, pode trazer a promessa de mitigar tais ameaças."
Temos, portanto, motivos mais do que suficientes para questionar os que se dizem questionadores. Por que estão se valendo de todo seu aparato, prestígio e credibilidade para inculcar e reforçar na mente do público a crença e a certeza de que o governo há muito possui as provas da presença extraterrestre sem antes ao menos questionar por que o governo justamente de uns anos para cá e agora mais do que nunca, resolveu dar aval a um fenômeno antes marginal e liberar documentos e informações confidenciais e permitir e até encorajar a livre atuação de denunciantes? Por muito menos, Edward Snowden acabou caçado pelas agências de Inteligência e teve de buscar asilo, e Julian Assange acabou preso e hoje se encontra sob custódia da Polícia. Por que só Grusch desfruta do privilégio de dar entrevistas tranquilas à TV?
O fato é que esses insiders ou whistleblowers, sem apresentarem, como sempre, qualquer prova, respaldados apenas por seus altos cargos e postos, nos brindam com revelações as mais fantásticas, a confirmar muitas daquelas suspeitas construídas ao longo das décadas em cima do mito de Roswell, como se estivessem investidos em cumprir determinadas diretivas "patrióticas", enquanto se fingem de rebeldes, idealistas e iconoclastas para maior efeito de convencimento.
Jornalistas tão gabaritados, assumidamente capazes de examinar o papel da tecnologia que vai da convencional à disruptiva, como se arvoram, não podem ser tão ingênuos a ponto de deixar passar batido tais implicâncias. Das duas uma: ou as desconhecem mesmo, e neste caso são ineptos, ou fingem desconhecer, e neste caso são desonestos e estão a serviço daqueles que deveriam estar questionando, e que são justamente o que estão mudando o nosso modo de vida e moldado, para muito pior, o nosso futuro.
Ademais, todas as alegações que o Debrief alardeia como grandes novidades nada têm de novo. Quantas vezes já não ouvimos tudo isso antes? Que o governo americano resgatou naves, que fez engenharia reversa nelas, que conserva metamateriais, etc. É o remake do remake, o déjà vu, requentando com novos termos e linguajar pretensamente sofisticados, politicamente corretos e afetadamente acadêmicos. Centenas de vezes antes já ouvimos alegados infiltrados e denunciantes tão ou mais gabaritados com alegações tanto quanto ou até mais extraordinárias. Mas como dizia Carl Sagan, "Alegações extraordinárias exigem provas extraordinárias". Será que desta vez, pelo menos, mostraram alguma prova? Não, como sempre, nenhuma. Bastaria que apresentassem apenas uma e não seria necessário tanto palavreado.
O Debrief diz aspirar "estudar descobertas que contornam o limite do desconhecido e desenvolvimentos que podem, com sorte e perseverança, ajudar a nos preparar para os desafios que o mundo de amanhã trará". Se seu comprometimento com os que estão por trás da sinistra agenda de controle total é tão profundo como essas "reportagens" parecem indicar, o desafio maior será fazer com que o mundo tenha um amanhã.
DE COMO O FENÔMENO OVNI VEM SENDO USADO NO GRANDE ENGODO DA FALSA INVASÃO EXTRATERRESTRE
Pela característica intrínseca em camuflar seus segredos sob densas camadas de desinformações, lendas, engodos e mentiras, o Fenômeno OVNI tem servido como um dos mais eficientes instrumentos de poder e de controle social por parte das esferas mais altas e reservadas das agências de inteligência, sociedades secretas e fundações milionárias que nas últimas décadas cresceram até alcançarem dimensões exponenciais e adquirirem uma ascendência maior do que em qualquer outra época da história.
Foi o que vimos mais uma vez no início deste ano com a onda de "abatimentos de OVNIs" anunciados pelos governos dos EUA e do Canadá, que ao mesmo tempo em que acusaram a China de invadirem o seu "inexpugnável" espaço aéreo com simplórios "balões de espionagem", procuraram sugerir que não só estavam caçando autênticas naves espaciais de outros planetas, como possuíam uma tecnologia assaz capaz de derrubá-las…
E é o que estamos vendo agora com as "bombásticas" revelações feitas pelo The Debrief de que o governo dos EUA de fato detém metamateriais em seu poder, avalizadas por altos membros de órgãos militares e de inteligência.
Se a mídia mainstream em geral e até o Vaticano seguem na mesma toada, não significa que está havendo uma "abertura" ou uma "aceitação" do assunto OVNI por parte deles, mas antes uma complacência pelo comprometimento mútuo com a nefanda agenda da Elite oculta.
E se por complacência ou ignorância que vai até as raias da obstinação, os ufólogos consideram que o poder se circunscreve apenas àquelas partes mais visíveis dos setores governamentais e dos interesses políticos mais imediatos e patentes em seus choques sucessivos, antagonismos e equilíbrios temporários, e assim saúdam como um avanço a "abertura" e o "reconhecimento" oficial quanto ao assunto, é porque desconhecem que os altos poderes só liberam as informações que consideram mais apropriadas para gerar precisamente aqueles efeitos que desejam, ou seja, para fazer as pessoas acreditarem exatamente naquilo que eles querem que acreditem.
Portanto, não pode haver algo mais ingênuo, tolo e pueril do que confiar nas versões e atitudes oficiais das altas esferas, mesmas que estas pareçam favoráveis à primeira vista. Destarte, deixo aqui um apelo a todos os colegas ufólogos, lembrando que também sou um, para ficarem atentos e não permitirem que sejam usados como "inocentes úteis" no Projeto Grande Engodo que já está fase avançada de implementação.
O público e os ufólogos, como sempre, infelizmente, vem engolindo tudo bovinamente, aceitando placidamente o aumento das despesas militares e por conseguinte do poderio dos órgãos de Inteligência e do Estado para nos proteger contra uma iminente falsa invasão alienígena, totalmente alheios que estão ao fato simples e óbvio de que os governos só divulgam o que querem e da forma que querem para atingir determinados intentos de sua Agenda. A degradação da inteligência, o decréscimo no QI e a estupidificação geral das massas que a mídia mainstream, a indústria cultural e o sistema educacional vêm promovendo há tempos, tem tudo a ver com isso.
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Oficiais de Inteligência dizem que os Estados Unidos recuperaram naves de origem não humana
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Combata o Futuro 3 - A Falsa Invasão Extraterrestre ou O Maior Engodo de Todos os Tempos
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alerta de sobrevivente. avistamos MALCOLM DAVIS subindo a colina em busca do olympus. pelo que sabemos até agora, possui QUARENTA ANOS e veio de SEATTLE/WASHINGTON. algumas fontes dizem que antes da pandemia era POLICIAL, mas agora é FUGITIVO DA TOWER. é incrível como se parece com JOHN KRASINSKI.
história: em meados de 1983, malcolm davis era recepcionado euforicamente por seus familiares, visto que a idade ligeiramente avançada de sua mãe, juntamente com as inúmeras tentativas de gestação, pareciam atribuir seu nascimento à uma espécie de milagre. sua infância e adolescência foram relativamente saudáveis, apesar do autoritarismo paterno, havia o balanço entre o afeto e instrução. seguindo voluntariamente os passos do pai, malcolm ingressou as forças armadas e em poucos anos juntou-se a massa preocupante de militares aterrorizados com suas vivências em campo de batalha. após dez anos de serviço, o homem decidiu afastar-se do convívio militar, optando por uma carreira relativamente mais amena, mas teoricamente familiar, ingressou na polícia de seattle, casou-se com a namorada de longa data e teve uma filha. os fantasmas de guerra iam sumindo conforme a estabilidade socioemocional se firmava, porém com a chegada da pandemia, malcolm se viu num cenário tão horripilante quanto sua estadia no exército americano. a princípio isolou-se com seus familiares numa propriedade afastada do urbano, reunindo recursos, montando barricadas numa pífia tentativa de sobrevivência, apesar de sua boa vontade e instrução, a contaminação os alcançou em questão de meses. seu pai foi o primeiro, sendo seguido por sua mãe e sogros, sua esposa implorou para que ele a matasse antes que virasse uma monstruosidade, malcolm dera o mesmo destino a filha quando esta esboçou sinais de contaminação.
por incontáveis dias tudo que fez foi enterrar corpos de seus entes queridos no quintal, contabilizar cartuchos, encaixar pentes, atirar em criaturas, comer feijão enlatado e falar sozinho. sua noção de tempo e socialização ia se comprometendo severamente até ser encontrado por saqueadores que o convenceram a juntar-se a eles após um embate trabalhoso. malcolm permaneceu com o grupo por quase um ano até desvincular-se deles após uma série de desentendimentos, vagando sozinho e sem recursos, deparou-se com a torre. graças a seu histórico militar e suas habilidades de combate o homem encontrou lugar na colônia. durante a posse de halloway, malcolm se colocou à sua disposição, embora não admitisse, nem sobre tortura, o discurso eloquente do sujeito soara convincente o bastante para lhe dar um voto de confiança. no entanto, os anos se passaram e havia algo de estranho com o gerenciamento de john; os desaparecimentos, as palavras sussurradas, os olhares maliciosos e meio sorrisos, o regime cada vez mais ditatorial e... um moleque linguarudo. a descoberta do plano de john halloway veio �� tona e não lhe restara outra possibilidade senão fugir.
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this 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 is for @biojordanam
Morar ao lado da praia tinha suas vantagens, o fato de não ter vizinhos era um deles, mas em Zakynthos era difícil não ter pessoas na proximidade e foi importante para que Jonie soubesse como lidar com pessoas reais, sair da rede e ser físico, as vezes. Já os seus cachorros, não tinham aquele filtro que todo ser humano possui, qualquer um que disser oi já ganha um espaço no coraçãozinho deles, por isso precisava estar sempre de vigilância. Esse problema também se estendia sobre a posse das coisas, qualquer objeto perdido, se encontrado por eles, se torna propriedade exclusiva deles. E essas coisas serviam também para o que era dele, quando ouviu alguém dizer — Isto é pra mim...? — com uma voz característica de quem estava se dirigindo a um cachorro, Jônatas já procurou entre as suas coisas se tinha algo perdido e confirmou a falta de sua carteira, se levantando de onde estava para ir até a pessoa que acariciava os pelos de sua cachorra com muito carinho. "Desculpa, ele não devia ter te presenteado com isso... Perseu, seu feioso" Brigou com o cachorro que parecia muito feliz em dar a sua carteira para a primeira estranha que ele viu no caminho.
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QUEM SOMOS E QUAL É A NOSSA MISSÃO?
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#REFLEXĀO Muitos cristãos se perguntam sobre qual é a missão que devem desempenhar nesse mundo. O que Deus quer de nós? Qual o nosso chamado? Tais perguntas são respondidas quando entendemos a nossa identidade. Para saber o que tenho que fazer, primeiro preciso saber quem eu sou. Se você ainda não sabe qual a é a sua missão, descubra primeiro quem você é.
Para isso, não precisamos de novas revelações para que esses questionamentos sejam respondidos. Infelizmente muitas pessoas correm de um lado para outro atrás de intitulados profetas buscando respostas para suas vidas. Procuram no lugar errado, pois a Bíblia é suficientemente capaz para nos guiar.
O apóstolo Pedro em apenas dois versículos diz tudo o que precisamos saber. Ele responde quem NÓS somos e também qual é a nossa missão no mundo.
• NÓS somos geração eleita: Pedro mostra que pertencemos a um povo eleito pelo próprio Deus. Por seu amor e sua graça fomos escolhidos dentre todas as pessoas da terra para sermos a sua Igreja. Qualquer crise de identidade pode ser resolvida com as palavras de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; ao contrário, eu vos escolhi a vós outros” (João 15:16).
• NÓS somos sacerdócio real: o sacerdote era o único que podia entrar na presença de Deus e mediar o pecado do povo. Pedro utiliza aqui o conceito de sacerdócio real presente no livro de Êxodo, a qual através de Moisés, Deus disse a Israel: “Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Êxodo 19:6). Israel fracassou nessa missão, apostatando e rejeitando o Messias. Mas todos os que creem em Jesus como o Filho de Deus, o Salvador enviado ao mundo, recebem o privilégio de serem sacerdotes reais. No judaísmo um rei não era sacerdote, e um sacerdote não era rei. Mas o Messias é Sacerdote e Rei, seu sacerdócio é superior, Ele é o eterno Sumo Sacerdote. Zacarias profetizou: “Será revestido de glória; assentar-se-á no seu trono e dominará, e será sacerdote no seu trono” (Zacarias 6:13). Servimos a esse Rei e somos o próprio sacerdócio, no sentido de que temos o privilégio de entrar na presença de Deus por intermédio de Jesus Cristo (I Timóteo 2:5; Hebreus 10:19-25).
• NÓS somos nação santa: isso significa que somos separados para servir a Deus, e essa é a nossa real ocupação. Aqui, Pedro toma emprestada a linguagem de Êxodo 19:6 e Deuteronômio 7:6. Fomos escolhidos por Deus para a salvação e santificação.
• NÓS somos povo de propriedade exclusiva de Deus: não estamos desgarrados, não pertencemos a qualquer um. Nós temos um dono, nós somos propriedade do próprio Deus, somos um bem precioso para Ele, fomos comprados pelo sangue de Jesus Cristo. O texto coloca ênfase no fato de que somos exclusivos dEle. Isso significa que Ele não nos divide com ninguém, somos só dEle. No versículo 9 há uma expressão grega que transmite uma ideia de “preservação”, seria algo como “eu preservo para mim”, no sentido de uma ação contínua de tomar posse daquilo que é seu. Não somos valiosos porque porque somos capazes, somos valiosos porque pertencemos a Ele.
NOSSA MISSÃO
Agora que Pedro respondeu a pergunta sobre quem nós somos, ele também fala sobre a missão que temos. Nossa missão é anunciar as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. A palavra grega aretas traduzida como “grandeza” ou “virtude”, era um termo muito utilizado na época e refere-se aos atributos ou qualidades. Isso significa que temos que proclamar os feitos, o poder, a glória, a sabedoria, a graça, a misericórdia, o amor e a santidade de Deus. Através de nossa conduta e palavras, devemos testemunhar que somos filhos de Deus, somos da luz e não mais das trevas, pois Ele nos chamou para essa posição privilegiada.
Nós não podemos nos calar, precisamos anunciar e deixar transparecer o que Cristo fez por nós. Se você está perdido quanto a sua missão, saiba que essa é a sua missão. Você tem a responsabilidade de ser embaixador dos atributos do próprio Deus e de seus maravilhosos feitos.
Será que a sua conduta está de acordo com essa missão? Será que Cristo está sendo revelado através de sua vida? Será que suas palavras estão apontando para a obra redentora de Jesus na cruz? Será que você está mostrando ao mundo que agora você vive na luz, ou está gastando seu tempo à procura de uma sombra para se recordar dos tempos de trevas?
❤No Amor de Cristo,
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Imposto é roubo, explicado pelo silogismo
P1. O roubo é injustificado.
P2. Para que a expropriação(α) não seja roubo, o estado deve ser primário ou coproprietário(β) da propriedade(γ).
P3. O estado não é proprietário nem coproprietário da propriedade.
C1. Portanto, expropriação é roubo.
C2. Portanto, a expropriação injustificada.
α. Expropriação - o ato [geralmente de um governo (δ)] de tomar propriedade privada [ostensivamente para ser usada para fins destinados a beneficiar o público em geral].
Tributação - cobrança compulsória ou coercitiva de dinheiro por uma autoridade tributária. (Definição derivada de Investopedia)
Tarifa - um imposto cobrado sobre bens e serviços importados. (Esta é, em última análise, uma reivindicação para os negócios das pessoas. (Definição derivada de Investopedia)
Inflação - a taxa em que o nível geral de preços de bens e serviços está subindo e, consequentemente, o poder de compra da moeda está caindo. (Definição derivada de Investopedia)
Domínio Eminente - o poder que o governo tem de obter a propriedade de um indivíduo mesmo sem o consentimento total da pessoa. (Definição derivada de Investopedia)
Confisco de Ativos Civis - um processo legal no qual os LEOs retiram ativos de pessoas suspeitas de envolvimento em atividades ilegais sem necessariamente acusar o proprietário de um crime.
Recrutamento - serviço militar obrigatório. (Definição derivada de Investopedia)
β. Comunismo - uma teoria ou sistema de organização social baseado na posse de todas as propriedades em comum, sendo a propriedade real atribuída à comunidade como um todo ou ao estado.
γ. Socialismo - uma teoria ou sistema de organização social baseado na posse de todas as propriedades em comum, sendo a propriedade real tanto para o indivíduo quanto para o estado.
δ. A expropriação nem sempre é realizada pelo estado, como é fundamental no anarquismo expropriativo e no (pseudo)anarquismo marxista, sendo que a “expropriação de expropriadores” (que é fundamentalmente o mesmo disparate da luta de classes que “грабь награбленное”) é comum no marxismo. filosofia.
#anarchocapitalism#libertarianism#agorism#privateproperty#liberty#taxistheft#impostoeroubo#liberdade#anarcocapitalismo#libertarianismo#eticalibertaria
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