#política antimanicomial
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Inscrições abertas: TJAP promove I Seminário de Implementação da Política Antimanicomial no estado do Amapá
O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e da Execução das Medidas Socioeducativas (GMF), sob supervisão do desembargador João Lages e coordenação do juiz Diogo Sobral, promoverá o “I Seminário de Implementação da Política Antimanicomial no estado Amapá”. O evento, que acontecerá no dia 29 de novembro, no Plenário do TJAP, com…
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O retorno
acabei pulando um pouco a ordem dos fatos; os afetos relacionados ao meu primeiro cenário externo na residência se fizeram mais urgentes. tão urgentes que não deu tempo nem de registrar a minha volta à residência. é engraçado porque nesse lugar de escrita eu não tenho um compromisso com ninguém além de mim mesma de seguir uma linha do tempo. apesar de me dar um nervoso por não estar "certinho" aqui, achei boa essa inversão, até porque entendo que às vezes o nosso tempo subjetivo não é o mesmo do cronológico (quase nunca, na verdade).
eu voltei há três meses pra residência e precisava matutar isso um pouco pra enfim sair a escrita. sinto, inclusive, que já estou numa segunda fase dentro dessa minha volta. agora, me sinto mais confortável de falar de como foi a primeira.
dia 21 de junho foi a reunião da comissão nacional da residência multiprofissional. em torno de 12h, Andyara (representante dos residentes na comissão) me ligou e me disse com todas as letras: "eles aprovaram a sua volta!". eu mal consegui agradecer de tão incandescente que fiquei. comecei a chorar demais e a avisar pra todo mundo. por coincidência, também era o aniversário da Thamires, um grande encontro que tive nessa residência. à tarde, fui me encontrar com ela, Bia e Isabele. comemoramos o seu dia e a minha volta. na manhã seguinte, retornei numa aula da turma, três dias antes do meu aniversário. dia 27 de junho saiu a ata da reunião.
era oficial. eu voltei.
lembro até hoje direitinho como foi esse primeiro dia.
desde então, uma série de sentimentos diversos têm se feito presente. no primeiro um mês e meio, ainda me sentia numa certa readaptação e entusiasmo também, claro! consegui o que tanto queria. iniciou-se uma guerra contra o tempo, eu querendo correr para recuperar o que nunca fui minha culpa de ter perdido. continuei no cenário da custódia até a segunda semana de agosto. e aí, com essa nova virada, um novo serviço. um conhecimento desse novo (que acabou caindo de paraquedas no meu colo e nem sei se me agrada tanto assim, mas vamo lá) e um endurecimento do que antes era entusiasmo com a volta ao IPUB, o que significa a volta às enfermarias - é difícil sustentar entusiasmo por muito tempo dentro de um manicômio.
as portas se fecham abrupta e brutamente como numa cela,
as licenças, as altas, os uniformes, as camas de hospital
o pátio proibido, o carimbo do médico e a palavra final
os vínculos que duram só uma semana, da onde vem o adeus
o esforço na formação de uma rede da qual não vou fazer parte
ou a institucionalização de meses e anos se dando bem na minha frente
de mãos atadas,
atesto a produção de morte que se dá ao permanecer nesse lugar.
o que mais me movimenta é a desinstitucionalização de uma usuária que eu venho acompanhando nesse caminho. atuar na promoção de uma desins é muito mais que a retirada do hospital - é desinstitucionalizar o corpo, o afeto, a intenção. envolve um investimento intenso e contínuo. mas me dói saber que assim como foi com ela, novas institucionalizações seguem se dando, porque o Estado ainda não possui políticas públicas efetivas para dar conta de questões cruciais que envolvem a cidadania e o direito à vida digna.
a gente fala que o manicômio não é só a instituição concreta que o ergue, mas sim uma lógica.
o que a gente faz no IPUB é dia após dia tentativas de subversão à lógica manicomial dentro de um manicômio! é trabalhar num local que você acredita que não deveria mais existir.
pra seguir, eu me lembro dos vínculos, dos laços, das trocas com cada pessoa que me tocou - seja usuário, profissional, familiar... e que trabalhar sob uma lógica antimanicomial dentro de um manicômio é desafiador a todo instante, sim, não sei dizer se é possível ou não, mas acredito que esse horizonte tem que se dar em qualquer espaço e lá, deve ser elevado na sua radicalidade.
pra seguir, eu penso que infelizmente esse lugar ainda existe por conta de um projeto político que visa o sucateamento da saúde pública, somado às linhas de força que a todo tempo tensionam o campo da saúde mental e colocam em jogo a reforma psiquiátrica.
a atenção psicossocial precisa avançar,
avançar e se mostrar presente no território,
no cuidado centrado no sujeito e nas suas necessidades na vida
em vida,
é lá que eu quero estar.
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STF ouve argumentos em ações contra Política Antimanicomial do CNJ
Julgamento de mérito, com voto do relator e demais ministros, ocorrerá em data futura. Continue reading STF ouve argumentos em ações contra Política Antimanicomial do CNJ
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STF começa a julgar ações que questionam decisão do CNJ de fechar manicômios
Foto: Rosinei Coutinho/STF O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta quinta-feira (10) a análise de quatro ações que contestam a aplicação da Política Antimanicomial adotada pelo Judiciário. Essa norma, imposta em 2023 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), determina o encerramento de todos os manicômios judiciários no Brasil. Esses estabelecimentos recebem indivíduos considerados…
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Comitê antimonicomial discute avanços na desinstitucionalização de pacientes psiquiátricos forenses em Rondônia
O Comitê Estadual de Implementação da Política Antimanicomial (Ceimpa-RO) realizou uma reunião nesta terça-feira (08), para discutir os avanços na desinstitucionalização de pacientes psiquiátricos forenses no estado de Rondônia. O encontro abordou, entre outros pontos, a apresentação dos fluxos de saúde mental elaborados pela Secretaria de Estado da Justiça (SEJUS) e pela Secretaria de Estado da…
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A realização de um amplo debate sobre as políticas públicas de Santa Catarina para a saúde mental foi um dos encaminhamentos da audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira (17) pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembleia Legislativa para discutir os 20 anos da Lei da Reforma Psiquiátrica, comemorados nesta semana. O encontro tratou principalmente dos avanços e dos retrocessos da lei. A audiência foi proposta pelo deputado Fabiano da Luz (PT), coordenador da Frente Parlamentar pela Saúde Mental da Alesc. O parlamentar afirmou que será agendada uma audiência com o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, para tratar das políticas desenvolvidas em Santa Catarina na saúde mental. A situação da Covid nas comunidades terapêuticas e no Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina (IPQ) também foi outro encaminhamento levantado na audiência. As participantes do encontro desta segunda, realizado por meio de videoconferência, destacaram que há motivos para comemorar os 20 anos da Lei da Reforma Psiquiátrica, um marco na luta antimanicomial no Brasil. No entanto, nos últimos cinco anos, esse modelo, focado no atendimento humanizado e em liberdade, tem sofrido retrocessos, com a redução do financiamento público para a manutenção de sua estrutura de atenção. A professora do Departamento de Psicologia da UFSC, Daniela Ribeiro Schneider, afirmou que desde 2016 o governo federal tem retomado o modelo de política de saúde mental vigente antes da Lei da Reforma Psiquiátrica, baseado no isolamento do indivíduo e na internação em manicômios. Além disso, a União tem destinado bem mais recursos às comunidades terapêuticas, ao invés de investir no atendimento nos Caps, os centros de atendimento psicossocial. “Em 2019, foram destinados 380 milhões de reais para as comunidades terapêuticas, e quatro milhões para os Caps-Ad”, informou. “Que modelo nós queremos? Isolar as pessoas, sem mexer com o centro do problema, que são as relações com a família, com a comunidade? Depois, a pessoa volta para o mesmo lugar, com os mesmos problemas, com os mesmos desafios”. Para a professora, o problema não está em financiar as comunidades, mas em centralizar praticamente todo o recurso público em um modelo voltado ao isolamento do paciente, que vai de encontro aos princípios da reforma psiquiátrica. Sandra Lúcia Vitorino, presidente do Sindicato dos Psicólogos (Sinpsi) e da Comissão de Saúde Mental do Conselho Estadual da Saúde, comentou sobre as dificuldades no financiamento público da estrutura necessária para o atendimento na área da saúde mental. “Fica difícil para os profissionais da saúde manter e sustentar essa lógica de tratamento em liberdade, investindo na atenção básica.” Segundo ela, em alguns municípios, os Caps, os centros de convivência, as residências terapêuticas e outros serviços de saúde mental estão sendo terceirizados, o que representa um problema. “A residência terapêutica na mão de um terceirizado repete o modelo hospitalocêntrico”, comentou. Representante dos usuários na audiência, Carla de Oliveira, da Associação Alegremente, também comentou sobre os retrocessos na luta antimanicomial. A diminuição dos recursos financeiros tem resultado na redução dos espaços sociais voltados à saúde mental. Uma das consequências é a reativação do modelo de atendimento em manicômios. “Se a inclusão, a liberdade e o respeito estão garantidos pela lei, por que isso não se aplica?”, questionou. “Os hospitais são a última opção, quando as demais opções não funcionam”, completou Carla, referindo-se à falta de estrutura de atendimento básico, como os Caps e as residências terapêuticas. A analista técnica de políticas sociais Mariana Schorn, que é doutoranda em Sociologia Política na UFSC, também participou do debate. Ela também reforçou o déficit de investimentos públicos na área, cuja demanda deve aumentar, em função da pandemia da Covid-19. A deputada Ada de Luca (MDB), presidente da CDH, ressaltou que a Lei da
Reforma Psiquiátrica foi um marco na saúde pública, mas os desafios na saúde mental ainda são muitos. “Temos que dar atenção aos trabalhadores da área, oferecer as ferramentas necessárias para o trabalho”, comentou a parlamentar. “Nossa missão é contribuir para que a assistência chegue a todos que precisam.”Fonte: Agência ALESC
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Post para instagram e facebook sobre o Dia da Luta Antimanicomial para a Superintendência de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade da Universidade Federal do Paraná (SIPAD-UFPR), 2023.
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MUSEU SEM TETO E NEM CHÃO
“Não se conhece o Museu Bispo do Rosario nas galerias.”
Acho que durante os últimos nove anos esta foi uma das frases que mais repeti sobre a visitação no Museu Bispo do Rosario. Começo falando do local, pois para falarmos do advento da exposição ‘Pequenas Cosmogonias: Como brotar mundos’, é imprescindível caminharmos pelo território que ela habita.
O Museu Bispo do Rosario está situado em Jacarepaguá, nas dependências da antiga Colônia Juliano Moreira. Esta região, inicialmente remota e predominantemente rural, foi lar de uma diversidade de comunidades tradicionais ao longo dos séculos, que incluiu indígenas, tropeiros, quilombolas, pescadores e agricultores. Entretanto, no cerne da memória do museu está o Engenho da Taquara, cujas raízes deram origem à antiga Colônia Juliano Moreira, um dos maiores parques manicomiais da América Latina, e que tinha como um dos seus objetivos afastar compulsoriamente pessoas com transtornos mentais do convívio social. Hoje, o local é gerenciado pelo Instituto Municipal de Assistência à Saúde Mental Juliano Moreira (IMAS-JM), que se caracteriza como um símbolo das mobilizações para mudança dos modelos de atenção e cuidado em saúde mental, priorizando o direito à liberdade e ao tratamento adequado, de forma humanizada.
A infraestrutura da Colônia Juliano Moreira incluía vários pavilhões destinados a diferentes finalidades, como alojamento, tratamento e atividades para os ‘pacientes’. Com o fechamento do manicômio, muitos imóveis do antigo complexo foram transformados em unidades municipais de saúde, educação, assistência social, além de unidades habitacionais.
Preciso registrar a imagem de uma moradora de Jacarepaguá, que viveu aqui nos últimos trinta e três anos. Devido à ocupação urbana tardia, a rotina do bairro se assemelhava muito à vida rural. Dentro desse contexto, a Taquara era uma opção para quando queríamos ir para o mato sem sair da cidade. Mas nunca passar pela Colônia, tínhamos medo da Colônia, pois as histórias mais assustadoras vinham de lá. Digo isso para ilustrar o ‘Vai direto’, que até hoje é uma gíria comum entre os moradores, para quando fazemos algo espantoso, descabido ou engraçado e querem nos tirar de ‘doidos’. Ano passado, em conversa com meu companheiro, também morador da região, descobri que o ‘Vai direto’ é ‘Vai direto pra Colônia’, ou seja, ‘Vai direto pro manicômio’. A Colônia Juliano Moreira era conhecida por ser “fim de linha”, isso geralmente se refere ao fato de que a instituição era vista como um último recurso para pacientes com doenças mentais, muitas vezes em estágios avançados ou crônicos. Ou seja, ‘Vai direto’ era um caminho sem volta.
Apesar desse território ter sido mais um dos aparelhos da política etnocida do Brasil, encontramos em sua história personagens notórios, que em sua força, subverteram a lógica da estrutura. O mais conhecido deles, sem dúvida, foi Arthur Bispo do Rosario, que entre Braganças, Stellas e Rosendas¹ se destacou por criar nesse espaço sem vida e sem volta seu suntuoso inventário composto por cerca de mais de mil obras.
Ao ordenar e ressignificar os objetos encontrados no hospício, sendo o ato mais famoso de Bispo o desfiar dos uniformes azuis para reaproveitar os fios em suas obras, ele desmanchava não só as vestes, mas o próprio manicômio. Que anos mais tarde, depois de passar por inúmeras gestões em diálogo com as diretrizes da Luta Antimanicomial², iria abrigar um museu com o seu nome.
Museu este que hoje se consolida como um espaço de pesquisa, formação, educação, criação e transformação social. Simultaneamente um espaço de arte e um equipamento de saúde, responsável pela guarda e difusão de sua obra. No entanto, mesmo com toda a importância que a instituição abarca, não são nos prédios onde encontramos a residência das principais memórias que marcaram esse território.
Esse é um museu para colher fruta do pé, conversar com os artistas em seu atelier, vivenciar em quase sete quilômetros quadrados, grandes encontros, que não estão fixados nas paredes das suas galerias e sim, nas pessoas, famílias, ruas, cachoeiras, ruínas, fauna e flora. Memórias essas que resistiram ao apagamento do antigo engenho e manicômio.
Nos últimos anos, a instituição deu um passo de suma importância no caminho da preservação e catalogação desses saberes. Através das ações do centro de convivência do Polo Experimental, da promoção do Ateliê Gaia, do advento da horta comunitária, dos agenciamentos e parcerias com as escolas e clínicas locais - que funcionam em pavilhões do antigo hospício - promoveu-se laços de pertencimento com a população através da arte e cuidado. E é nesse espaço que brota “Pequenas Cosmogonias”, uma exposição que explora diversas formas de entender a criação do mundo, num museu que se olharmos bem, não possui teto e nem chão, que rasga as paredes do antigo complexo através de uma escuta e um conviver ativo com os saberes que estão muito distantes dos centros canônicos da arte ocidental.
A exposição é um importante exercício de olhar, ouvir, cheirar, sentir e degustar as visões de mundo compartilhados com aqueles que vivenciaram genuinamente os caminhos da Colônia, representando um passo significativo na preservação histórica através dos saberes locais.
Além da ocupação do Ateliê Gaia, um dos mais importantes espaços de criação artística da zona oeste, composto por: Arlindo Oliveira, Clovis Aparecido, Gilmar Ferreira, Jane Almendra, Leonardo Lobão, Luiz Carlos Marques, Patricia Ruth, Pedro Mota, Ranieri e Rogéria Barbosa, a mostra traz os artistas Artur Torres, Belle Delim, Clebson Prates e Walter José, notáveis profissionais de diferentes áreas do museu, que apresentam suas obras de uma forma que transcende as capacidades de qualquer residência artística convencional. Destaque também para a artista e compositora Elzi Lopes, que desenvolve seu trabalho no âmbito do bloco carnavalesco Império Colonial, outro projeto exitoso desenvolvido no Instituto.
Extrapola as margens das galerias, com ocupação artística na EDI Arthur Bispo do Rosario e no antigo Pavilhão 11, local onde Bispo produziu a maior parte de sua obra e que hoje se constitui como o “Memorial de Arte e Resistência”. Aduba a instalação artística da Biblioteca Alecrim, programa de educação coordenado por Mara Pereira e a ocupação Ibá, coletivo composto pelos artistas coStela, Daiane Lúcio, GRIOT, Ismael David e Rona Neves. E sente esse local, onde Bispo catalogou seu inventário, junto com artistas que dirigiram seus trabalhos, através da ocupação intensa, não apenas do espaço físico, mas também do espaço simbólico, num ato de semear concepções amplas sobre esse e outros mundos, através do poder da arte que reside em imaginar, criar e narrar. Semente deixada por tantas mãos que hoje germina a terra do estéril passado manicomial, num movimento universal para concretizar a utopia, mas espero eu que seja a grande profecia de Arthur Bispo do Rosario:
“Ah, mas não pode, rapaz. Não pode. Tá mais do que visto. A minha estadia aqui junto com o meu povo vai ser a vida. A vida para todos os tempos e glória. Mais nada.” (Arthur Bispo do Rosario, registrado por Hugo Denizart no filme “O prisioneiro da passagem – Arthur Bispo do Rosario”, em 16mm, editado em 1982.)
¹ Referência a Antônio Bragança, Stella do Patrocínio e Maria Rosenda, artistas cuja a história o Museu Bispo do Rosario preserva, além de milhares de pessoas invisibilizadas pela lógica do manicômio que a instituição tenta resgatar.
² Entre a década de 70 e 80, sob o lema “por uma sociedade sem manicômios”, a Luta Antimanicomial é caracterizada pela participação de diversas categorias profissionais, associações de usuários e familiares, instituições acadêmicas, representações políticas e outros setores da sociedade. Este movimento questiona o tradicional modelo de assistência, centrado em internações em hospitais psiquiátricos, denunciando violações aos direitos das pessoas com transtornos mentais. Propõe, então, a reestruturação do modelo de atenção em saúde mental no Brasil, orientado para serviços abertos, comunitários e territorializados, com o objetivo de assegurar a cidadania de usuários e familiares, historicamente sujeitos a discriminação e exclusão social.
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GMF realiza reunião do Comitê Interinstitucional de Política Antimanicomial
O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Medidas Socioeducativas de Rondônia realizou na última sexta-feira (8), uma reunião do Comitê Estadual Interinstitucional de Monitoramento de Política Antimanicomial, para tratar de pautas voltadas a segurança e a saúde das pessoas em comprimento de medida de segurança. O Comitê é uma resposta à Resolução CNJ nº 487, que institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário. Seu objetivo é apoiar, em conjunto com as equipes conectoras ou multidisciplinares qualificadas, ações permanentes em todo o ciclo penal. O juiz Bruno Darwich, da Vara de Execuções Penais do TJRO e membro do GMF, explicou que o processo de implementação dessa política já está em andamento na capital e que o comitê trabalhará no sentido de expandir seu escopo para abranger todo o estado. No encontro, foi contextualizado o atual cenário de Rondônia em relação a rede de atenção psicossocial do Estado. Outros eventos foram propostos para dar continuidade a Política Antimanicomial, como a realização anual do seminário “Saúde mental e as Interfaces com o Sistema da Justiça”, o Encontro de Execução Penal e um grupo de estudos com os núcleos psicossociais do TJRO. Assessoria de Comunicação Institucional JavaScript is currently disabled.Please enable it for a better experience of Jumi. Fonte: TJ RO Read the full article
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É urgente investir em saúde mental
O último dia 18 marcou o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Em quase cinco meses de mandato, o atual governo já investiu mais de R$ 32 milhões na expansão da Rede de Atenção Psicossocial no Brasil. Esse investimento é necessário e representa o começo de um plano urgente de fortalecimento das políticas de saúde mental. Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 1 bilhão de…
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Semusa realiza eventos em comemoração à luta antimanicomial em Divinópolis
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), divulga os eventos que serão realizados nos próximos dias em comemoração à luta antimanicomial, promovidos pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps III, Caps-Ad e Capsi). A luta antimanicomial é comemorada nacionalmente no dia 18 de maio, data que ficou conhecida devido a um encontro de trabalhadores e grupos favoráveis a políticas antimanicomiais no…
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"Um ponto em comum que instituições de controle têm é o intento da retirada da autonomia. "Eu sei o que é melhor pra você" pode vir tanto do poder familiar, parental, quanto de certos aparatos psiquiátricos, punitivos. A colonialidade sempre opera em nome do bem. Costumo dizer que o cidadão de bem, convicto de sua missão, busca impor ao mundo sua perspectiva e com isso violenta, agride, submete. O "eu sei o que é melhor pra vocês" aparece também na macro política colonial que reinvica pra si um papel de levar a democracia, a segurança, a proteção a contextos que explora. A tutela é a base da política salvacionista, racista, lgbtfóbica e misógina. Mesmo em contextos em que há uma especial e severa redução da possibilidade de agência, ainda assim (e principalmente aí!) é fundamental que as pessoas em sofrimento sejam escutadas. Que nas ações de redução de danos seus discursos sejam acolhidos e que lembremos que ninguém sabe mais de si que a própria pessoa. Precisamos desapegar do papel salvacionista, seja como namorades, familiares, seja como profissionais da saúde. O que podemos fazer é amparar, facilitar processos de acolhimento, sem nos convencermos de que realmente sabemos o que é melhor pro outro. "Parem de cuidar da vida alheia" alguns dizem, eu entendo o sentido, mas discordo. Precisamos sim cuidar, coletivamente, de nossas vidas, desde que cuidar não seja sinônimo de controlar. A restrição da liberdade básica do ir e vir, do direito ao próprio corpo, da decisão sobre si mesmo é um efeito dos sistemas da monocultura: da monogamia como decisória da autonomia alheia; é a motivação da catequização, da igreja salvando de um pecado inventado; da prisão que promete segurança, mas só traz mais violência; do manicômio que apregoa curar violentando e aprisionando e por aí segue. Nesse dia da luta antimanicomial, trabalhemos nossas normalopatias, nosso desejo pela ortopedia moral (como pontua Foucault) e nosso desejo de salvarmos ou sermos salvos. O fortalecimento da autonomia coletiva é a base de todas as lutas anticolonais." Geni Nuñez - @genipapos no Instagram Assista a live "Descatequizar para Descolonizar", com Geni Nuñez em meu canal do Youtube (Angela Natel), na playlist "Só lives" - acesse o canal pelo link da minha Bio - https://www.youtube.com/watch?v=mhtXVH-kO3I&t=2115s
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A relaçao econômica, política e cultural da canabis voltou a ganhar força no meio acadêmio. De forma intrinseca a luta antimanicomial e ao etnocídio, o conhecimento pouco divulgado a respeito das questões históricas, antropológicas e sociológicas da planta são peças chaves para entendermos as estruturas infundadas da atual política de drogas. Lançado em 2019 pela editora Edufba, Fumo de Angola reúne diversos textos históricos e contemporâneos elucidando de forma multidisciplinar a hipocrisia da proibição. Onde comprar: https://amzn.to/3qeqNun
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GMF articula atuação de núcleos psicossociais para atendimento de Política Antimanicomial
Em uma reunião virtual com assistentes sociais e psicólogos do Tribunal de Justiça de Rondônia nesta semana, o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Medidas Socioeducativas (GMF/RO) buscou o alinhamento da atuação e orientação para execução do Plano Estadual de Implementação da Política Antimanicomial do Poder Judiciário de Rondônia. A medida atende à Resolução n.…
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Polêmica com ausência de diversidade entre os funcionários, XP e Ável Investimentos se pronunciaram mas fica descarada uma estrutura social que precisa urgentemente ser repensada (resignificada) e/ou alterada. Não sabe do que se trata? Googla "polêmica foto avel". São tantos os assuntos que não daria pra falar num único post. Em paralelo, a greve dos garis, mostrava nas diferenças das fotos, esses gritantes contrastes. Você ainda sugere que "todos somos" iguais?" Que "todos temos" as mesmas oportunidades? Que a "saúde mental" pode ser normalizada ou que o acesso a sobrevivência, que o sofrimento psíquico é semelhante? Isso tudo tem relações com violências, com luta antimanicomial, com políticas públicas... Não se engane. Nossa proposta visa, algumas vezes, provocar seu pensamento crítico. E aí? Percebeu, ao menos de relance, os abismos existentes hoje? https://www.instagram.com/p/CSm26lxlM7t/?utm_medium=tumblr
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