#pode chegar pra dar sermão
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analeticia0 · 2 years ago
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Até logo..
É estranho acordar e lembrar que uma pessoa que você gosta muito não estará mais perto de você, você não poderá abraçar mais, nem ao menos ver o sorriso dela de perto. É estranho pensar que alguém tão jovem se foi, e se foi tão de repente. Como dói esse vazio que você deixou, essa saudade que nunca vai sair do meu coração e do coração de cada um que teve a graça de Deus de poder te conhecer, de conhecer o menino incrível que você foi e ainda é. Você tá fazendo muita falta e tá sendo muito difícil viver sem você. Difícil pra mim, pra sua família e para seus amigos. Ainda não caiu a ficha que você não vai mais voltar, não vai mais voltar pra gente, não vai mais está com a gente todos os dias, rindo, conversando, fazendo palhaçadas... Vou sentir saudades de todas as manhãs que passava conversando com você, de todos os momentos que passamos juntos, de todas as risadas que demos juntos, de todo o cuidado que você sempre teve comigo e de todo o cuidado que eu sempre tive com você, de todas as nossas conversas e fofoquinhas.. Você para mim foi um irmão que eu nunca tive. Me conforta saber que pude chegar a te dar um último abraço, a me despedir de você. Você tinha seu jeitinho fofo de ser, seu sorriso, seus olhos brilhando, todos  os seus detalhes, tudo em você, tudo mesmo fará muita falta. Pode ter certeza que não o esqueceremos. Nunca. E eu tô chorando enquanto escrevo isso, estou chorando porque Deus levou de mim, uma pessoa muito importante. Mas ele merece sua companhia. Eu sempre soube que você era um anjo. Você agora está em algum lugar e sei que você sabe tudo isso que estou escrevendo aqui, sabe o quanto eu to sofrendo por perder sua companhia. Mas não a perdi completamente, porque você sempre está junto de mim, em meu coração. E pode ser muito doloroso, e é mesmo, saber que você não irá mais estar aqui juntamente a mim, aos nossos amigos e aos seus familiares pelos próximos, anos, dias, horas da vida. É triste pensar que quando eu quiser conversar com você sobre algo, não vou ter mais o meu confidente, pra me ouvir, me aconselhar, até mesmo me dar sermão. Mas onde você estiver, eu quero que esteja bem, e que nunca se esqueça de nós porque nunca nos esqueceremos de você. Faça a programação das nossas vidas meu menino, e isso não é um adeus e sim um até logo. Descansa em paz meu irmão! Amo você! Nunca te esquecerei meu Wellisson.🖤
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secretpersonaengineer · 1 year ago
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Dessa eu vez eu não me desfiz.
Mais uma vez eu me coloquei na situação de ficar sozinha, de me depreciar e me vitimizar. Mas antes de chegar no fundo do poço eu resolvi que não quero mais isso e decidi recomeçar e mesmo que eu nunca jamais recupere as pessoas que eu perdi no processo, tudo bem eu já estive sozinha antes. Eu sempre tropeço, caio e me coloco como vítima mas eu sei que não é assim. E dessa vez eu não me desfiz, dessa vez eu me ajoelhei e contei pra Deus, escutar um sermão de Deus não é fácil mas entender como eu estou errada foi necessário, nem sempre as coisas vão ser da maneira que eu imaginei e isso não é culpa de ninguém é de minha completa responsabilidade. Mudei minhas orações e agora peço a Deus sabedoria e discernimento sobre as coisas que acontecem na minha vida, saber até onde devo ir é mais do que necessário. Eu limpei todo o meu coração de angústias e de medos e coloquei todas as minhas necessidades no Senhor pq só ele pode suprir meu vazio, ninguém pode fazer por mim aquilo que só eu posso fazer e ninguém pode me dar o amor e a paz que só vem do Senhor.
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thaayfeijo · 1 year ago
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O coração tão apertado que chega dar a sensação de faltar o ar. Já se sentiram assim?
Alguém já foi tão importante pra vocês, que quando partiram levaram a sua alma junto? Levaram a sua essência, seu sorriso e sua forma de ver a vida?
Sempre achei meio bocó , quem sofria por amor e eu senti na pele isso, mas percebi que não é apenas " Sofrer por amor", é sofrer com a ausência, com a falta da companhia, do parceiro de fofoca, de saídas, do par perfeito pro cinema. É sofrer pela falta do animalzinho de estimação que na separação foi embora, é o jantar sem o par, é chegar em casa e não ter ninguém pra te receber a não ser o silêncio ensurdecedor de uma sala branca e vazia. É o sofrimento de não ter mais as altas risadas dos jantares em família, da falta das brincadeiras bizarras e sinceras que aconteciam. É sofrer pela falta das discussões sobre quem deixou a toalha molhada na cadeira ou se o café pode ser adoçado ou não. É difícil se acostumar a não ter mais o colo, o apelido, e o sermão todas as manhãs sobre os atrasos. É difícil quando você faz planos de uma vida inteira, você se entrega a ponto de não saber mais como é estar sozinha.
O sofrimento se dá pela falta de afeto deixado. Pela tristeza em saber que " nós éramos tudo, faltou ser verdade" .
Espero que algum dia, minha alma volte junto com minha essência e meus sorrisos que se foram. E que eu volte a ver a vida como antes.
By: T. F .
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verenaotequerer · 5 years ago
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Vero, ela não devia perder tantas horas de seu soninho da beleza, mas a adrenalina era impagável! Todavia, não se sentia minimamente inclinada a perder suas escapadas e muito menos o verão. Por esse motivo, tinha se arrumado como não fazia há séculos e, enquanto caminhava por Hyacinthum na saída de praia --- em pleno horário em que deveria estar em aula ---, com os óculos escuros de marca, ela já tinha muitas ideias do que gostaria de ver assim que chegasse à piscina exclusiva. Ou melhor: quem gostaria de ver. “Oh, carx! Não precisa ser modestx! Tutti sanno per cosa è stato creato Lunae Messis. ¹” Começou, tocando no pulso dx acompanhante antes de soltar uma risada lânguida, inclinando-se na espreguiçadeira acolchoada. “And could you please have a little faith in yours, truly? ²” Arqueou uma das sobrancelhas, revirando os olhos de maneira pouco humorada. “Oh, there it is. ³” E não era que Verena não tinha se enganado? Dez da manhã e, como um relógio inglês, lá estava, praticamente desfilando à frente da italiana. Mordiscou o lábio inferior, abaixando os óculos escuros apenas o suficiente para dar uma boa olhada no seu eye candy preferido se exercitando, metros dali. “Showtime. 4”
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imagines-1directioner · 4 years ago
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Pedido de @nightstars5: Faz um hot do Harry onde ele é um bad boy do colégio, mas é completamente apaixonado pela garota reservada da turma e eles acabam ficando presos na biblioteca, o resto é contigo. Amo seus imagines, você escreve super bem!
Prontinho, xu! Eu não sabia se queria algo explicito ou não, tentei ao máximo escrever meio a meio mas no final não deu e fiz um hot bem hot skskskssk. O imagine está enorme pelo simples motivo de: eu me empolguei KKKK, espero que não se importe e curta a história que criei a partir do seu pedido. Gostei demais de escrevê-lo e fico esperando seu feedback, OK?
Boa leitura 🖤🥵
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- Ah, qual foi, Prescott! Biblioteca? - mais uma vez Styles o enfrentava, sem medo de qualquer consequência após a indignação expressada em seu rosto e mãos gesticulando.
- Sim, senhor! - rebateu o diretor, mais sério do que de costume. - E não me venha com desculpas, está me ouvindo? - o garoto ameaçou abrir a boca para contrariar, mas de nada adiantaria depois do ultimato feito pelo mais velho. Olhos revirados e uma chacoalhada de cabeça lenta foi tudo o que o ele pôde fazer.
- Três semanas na detenção e assunto encerrado.
- Você ficou um mês inteiro de castigo e não funcionou. - comentou ao dar uma risada falha. - Além do mais o problema de agora não é comportamental e você sabe muito bem disso.
- Passar horas na biblioteca também não vai resolver.
- Se você se dedicar e não quiser ter a sua mãe de novo por aqui, em mais uma reunião falando sobre o filho que já é grandinho o bastante e ainda não tomou jeito, pode ter certeza que vai resolver. - Harry bufou. Realmente ele odiava quando Anne aparecia no colégio para mais uma conversa sobre o histórico escolar nada bom do menino. Estar no último ano da escola e ainda precisar da mãe para que os problemas fossem resolvidos era quase que uma humilhação para a geração de adolescentes. E aguentar o sermão calado em casa era pior ainda.
- OK, eu vou fazer isso. - rendeu-se mesmo não querendo. - Mas acha mesmo que eu vou colocar dez matérias em dia em uma tarde?
- É claro que não. - o moreno suspirou aliviado. Talvez a história da biblioteca fosse mais fácil do que parecia. - Serão quinze tardes. - Harry arregalou os olhos, mais que surpreso com a notícia. - Duas semanas para ser mais exato.
- Se quer me foder me beija, porra! - a frase foi dita tão espontaneamente que até o rapaz esqueceu que, por mais que tivesse uma relação amigável - dentro de algumas circunstâncias - com o diretor, ainda sim ele não era seu amigo íntimo para tratá-lo daquela forma.
- Harry! O que é isso? - repreendeu o responsável pela Holmes Chapel Comprehensive School.
- Desculpa.. - falou desanimado e um pouco envergonhado por ter passado do ponto. - Mas é sério, diretor. Eu prometo que vou melhorar. Faço de tudo para esse colégio, mas por favor não me deixe preso na biblioteca por duas semanas.
- E você quer que eu faça o quê? Esqueça disso e dane-se você? - o moreno permaneceu calado. - Eu me importo contigo, garoto. Suas notas estão horríveis porque você não aparece nas aulas e a culpa é somente sua. - comentou dando uma pausa. - Sua carga horária esse ano está muito abaixo dos outros alunos. E é um motivo claro de expulsão se continuar assim e você não aceitar a escolha que estou te dando. Garanto que nem você e muito menos sua família quer procurar outra escola faltando pouco menos de um ano para o fim dessa fase. - desconfortavelmente e aceitando que estava perdido, Styles coçou uma das sobrancelhas para disfarçar todos os sentimentos ruins e respirou fundo. - Sabe que eu, como diretor, não posso ignorar esse tipo de coisa. Ainda mais sabendo que você é inteligente pra caramba revendo os registros de boletins passados que estão excelentes por sinal. - fez uma pausa dramática ao encarar o garoto sério, sentado a sua frente de braços cruzados. - Onde está esse Harry?
- Trancado no armário por justamente não ter tempo.
- Então acho melhor você tirá-lo de lá, pois ele vai ter muito tempo livre nos próximos dias fazendo trabalhos, lista de exercícios e estudando bastante para compensar as horas que o outro Harry desperdiçou. - o rapaz soltou uma risada cínica ao virar um pouco o rosto para o lado esquerdo e ajeitar a jaqueta jeans que usava.
- Eu gosto muito de você, mas tem vezes que eu não te aguento.
- Você não quis ter intimidade com o diretor? Pois bem, lide com isso. - sem remorso, Harry aceitou a proposta fácil de ser recusada mas difícil de ser concluída ao se despedir e sair do escritório de Chad Prescott, com a mochila cheia de livros nas costas, a caminho do seu novo cantinho.
- E aí, Styles? Tomou mais um cafezinho com o Prescott? - sem ao menos ter visto a pessoa que o chamou, o rapaz identificou quem era pela brincadeirinha e tom de voz usado, escutando-a atrás dele.
- Hoje foi um café duplo de esporro. - disse ao virar-se e por fim ver o grupo de amigos a alguns metros dele enquanto ainda caminhava - agora de costas - para seu destino pelas próximas horas e dias.
- Não vai embora com a gente? - um deles perguntou.
- Hoje não. - respondeu ao colocar as mãos no bolso da calça jeans rasgada. - E provavelmente nunca mais.
- Tá preso aqui, é?
- Duas semanas na biblioteca. - a risada dos quatro amigos vieram instantaneamente, assim como a dele que deu de ombros, mesmo estando abatido com a sua situação que não era, nem de longe, a melhor que ele já passou quando o assunto era escola.
- Deu ruim, bonitão.
- Quando vai para biblioteca é porque a expulsão tá vindo, hein.
- Vamos ter um nerd no grupo depois dessas duas semaninhas? - a zoação vinha de cada um dos meninos e a expressão de Harry era uma mistura de risada com frustração, além da leve irritação ao mostrar o dedo do meio para os amigos, acompanhado de um sorriso cínico após tirar os óculos escuros apoiado na gola da camiseta e usá-los para disfarçar os sentimentos e virar-se novamente para então chegar em frente a porta de vidro da biblioteca.
Styles ficou alguns longos segundos parado em frente ao local, ainda desacreditado que chegou ao ponto de ser expulso se não mostrasse disciplina.
- Ai, ai. Vacilou, Styles.. vacilou feio. - falou para si mesmo ao passar as mãos no rosto e então entrar na área que, se foi duas vezes desde que estudava ali, já era muita coisa.
Ao entrar, Harry foi recebido com o famoso sorriso dado por duas garotas assim que o viram. Aquele foi o único momento em que se sentiu um pouquinho melhor por usar seu lado conquistador ao lançar um olhar diferente para as meninas mais novas, além de mostrar seu sorriso com covinhas, marca registrada dele naquela escola.
- Meninas. - cumprimentou ao abaixar um pouco a cabeça e dar espaço para passarem. O gesto, apesar de simples, foi o ápice para elas rirem feito boba quando passaram pela porta depois de serem notadas pelo bad boy do colégio, usando óculos escuros que caiam perfeitamente bem com a camiseta branca que vestia.
- Harry Edward Styles, quem diria! - Miriam, a funcionária mais antiga e fofa do colégio, disse ao ver o rapaz aproximar-se do balcão, retirando os óculos e esboçando um leve sorriso.
- O diretor contou que eu viria?
- Mais é claro! - respondeu a velhinha. - E tem um lugarzinho separado especialmente para você.
- Maravilha.. - o moreno levantou as sobrancelhas fingindo animação.
- A mesa do fundo é toda sua.
- Aquela próxima a parede?
- Isso. A última mesa lá atrás. Essas aqui da frente serão usadas pelo sétimo ano daqui a pouquinho.
- Tudo bem. - ele sorriu fraco. - Bom, é melhor eu começar porque tenho muita coisa para fazer.
- Boa sorte, querido.
Ao dar mais um sorriso agradecendo a boa vontade de Miriam, Harry andou devagar até a mesa redonda que aparentemente era sua, sentando de frente para a entrada mesmo que fosse difícil vê-la por conta de algumas prateleiras repletas de livros, as quais cobriam sua visão.
Por mais que a vontade fosse zero de estudar, sua mente botou-lhe medo ao pensar que poderia ser expulso do colégio, dando desgosto para os pais e prejuízo a si mesmo por estar perto do fim do ensino médio e não ter notas boas suficiente para entrar na faculdade. Ele definitivamente não queria falhar.
A biblioteca estava vazia e Styles concentrava-se ao máximo nas questões de biologia, passando duas horas realizando exercícios pendentes e dois trabalhos sobre plantas que seriam para próxima semana e ele resolveu adiantar. Entretanto, sua atenção foi embora ao escutar - mesmo que longe - uma voz conhecida falar com Miriam. Ao por os olhos nela um friozinho na barriga tomou conta dele e o coração bateu mais rápido. Normalmente isso não acontecia com frequência, até porque era ele quem causava essas sensações nas garotas. Porém, ao se tratar de S/N, a paixão secreta do garoto desde o oitavo ano, esse nervosismo repentino, principalmente quando estava sozinho, havia virado costume.
A garota, por mais que não fosse a mais popular da escola e não gostasse de estar em um lugar repleto de gente, ainda sim era uma pessoa muito divertida, boa de papo e até um pouco extrovertida quando estava em um pequeno grupo de amigos ou acompanhada de uma só pessoa. Harry e ela já haviam conversado algumas vezes pelos corredores e durante as trocas de aula por sentarem próximos um do outro. Contudo, nem em sonho S/N considerou ter algo com o bad boy, apesar de achá-lo um gato e ter percebido há algum tempo que ele a tratava de um jeito diferente e especial dentre as outras meninas. No entanto, a sua parte reservada não a deixou tentar um contato mais longo com ele, mesmo levando em conta os olhares intensos que trocavam quando se esbarravam por aí. Olhares estes que eram exatamente como os que aconteciam assim que ela e Harry perceberam a presença um do outro naquele mundo de livros.
S/N, após ter um diálogo rápido com a bibliotecária sobre uma das pesquisas que estava fazendo semana passada, foi ao seu canto preferido, também na parte de trás da biblioteca, colocando a mochila na mesa redonda na diagonal de Styles, que lançou um sorrisinho fraco como cumprimento ao vê-la acenar de leve para ele e então dar-lhe as costas ao sentar olhando para frente.
Mesmo querendo estar focado no trabalho, Harry não conseguiu se concentrar cem por certo ao ter a visão privilegiada da menina vestindo um shorts jeans não muito comprido mas bem colado e uma camisa folgada de botões que combinou perfeitamente com o óculos de grau delicado que ela usava, deixando-a bem sexy ao olhar do moreno.
Os minutos que seguirão após S/N ter entrado e Styles tentar ao máximo para não desviar sua atenção e olhar para a garota, vieram acompanhado de uma escuridão vinda de fora por conta das enormes nuvens que encobriram o sol de repente, e os sons dos trovões logo avisaram que uma tempestade estava a caminho.
Não bastou vinte minutos para a chuva cair com força e assim inundar a biblioteca das crianças no térreo. Foi o que os dois estudantes ouviram do rádio de Miriam que, mesmo cuidando da área de cima, era responsável pelo local de livros infantis que inaugurou há poucos meses, o qual eram os alunos que tomam conta. Por isso, ao ser chamada por alguns inspetores teve de ir até lá, deixando Harry e S/N sozinhos.
De imediato os dois não acharam nada demais e continuaram a fazer o que estavam fazendo como se nada tivesse acontecido, escutando os pingos grossos bater contra o vidro, além de ver pelas janelas a força do vento que balançava incansavelmente os galhos presos as árvores ali por perto. Entretanto a situação mudou quando um raio forte caiu do céu e um travão alto disparou, fazendo uma árvore antiga cair nos fios de luz da rua e cortar toda a energia.
A biblioteca, com uma iluminação de primeira, ficou completamente escura e a porta que era sensorial, assim como as salas dos professores, nova instalação feita no último semestre, manteve-se trancada pela falta de energia.
A única luz que surgiu em meio ao apagão veio da lanterna do celular de S/N, que foi diretamente na direção do moreno.
- Quando eu venho estudar o mundo acaba.. - Styles comentou ao vê-la soltar um riso fraco. - Só pode ser brincadeira.
- Então você é o verdadeiro culpado disso tudo. - brincou, entrando na onda do rapaz, que sorriu de leve ao dar de ombros.
- Bom, talvez.. - mais uma vez a risada dela foi escutada e Harry, como um ótimo paquerador, não perdeu tempo ao perceber o contexto em que estava inserido. - Será que você pode vir com a lanterna aqui para eu continuar estudando? - obviamente não era essa a intenção em mente, mas gostaria que ela se juntasse a ele para então desenrolar algo com a crush de anos.
- O que você está fazendo? - perguntou ao se aproximar e apoiar as mãos na mesa assim que deixou celular com a tela virada para baixo e a lanterna para cima. - Ou melhor, estava, né.
- Resumo sobre o desenvolvimento angiospérmico.
- Uau, adiantando trabalho.
- Sim, finalmente tomei jeito. - disse o rapaz ao afirmar com convicção suas atitudes, fazendo a garota rir.
- Meus parabéns. - ele sorriu. E que sorriso.. pensou S/N.
- E você? Faz o que aqui?
- Vim terminar o livro para a prova de literatura em um local silencioso, que é o oposto da minha casa.
- Isso que é gostar da escola.
- É tranquilo ficar aqui. - rebateu ao virar de costas para a mesa e sentar nela sem esforços. - Eu gosto bastante.
- Então hoje é literalmente seu dia de sorte.
- Por que? - indagou confusa.
- A biblioteca está mais que silenciosa, não tem absolutamente ninguém para te atrapalhar e eu estou aqui. - respondeu ele, dando um toque de convencimento na última frase.
- Realmente. - após um riso leve, S/N fez que sim com a cabeça e olhou para o moreno. - Só que agora isso não serve de nada se não tem luz para que eu possa ler. Ou você terminar seu trabalho. - comentou em um tom levemente chateado. - E não podemos sair daqui porque estamos presos.
- A porta não abre?
- O sensor está ligado à energia, então eu acho que não. - disse enquanto o garoto caminhava até a entrada para confirmar a suspeita. Depois de levantar os braços e mexê-los para lá e para cá, além de pisar com força no chão a fim de abrir a porta, nada aconteceu.
- É, estamos presos. - constatou antes de rir assim como S/N, e retornar para aonde estava. - Bom, eu sei de uma coisa que podemos fazer. - dando passos não muito grandes, Harry foi chegando mais perto dela e os olhos diziam muito mais que palavras naquele instante.
- Acha que eu quero algo contigo? - uma risada estava presa nos lábios da garota e por mais que quisesse ter algo com ele, o joguinho criado em sua cabeça pareceu mais interessante do que cair imediatamente em cima dele.
- Você é quietinha mas eu reparo muito bem quando, discretamente, lança seu charme para cima de mim.
- Eu apenas sigo a linha que você traça.. - rebateu ela ao ser “presa” pelo garoto, o qual apoiou as mãos na mesa, uma em cada lado de onde as pernas dela estavam. A voz de S/N soou diferente e seu olhar tornou-se mais intenso, mesmo que fosse difícil notar alguma mudança com a pouca iluminação. Ainda sim o ar por ali havia caminhado para outra direção, um tanto quanto sedutora diga-se de passagem. - Ou tô errada?
- Sempre soube disso? - agora foi a vez dele bancar o provocador e inclinar o corpo para frente, bem próximo do dela.
- Disso o quê?
- Que tenho uma queda tão grande por você mas que absolutamente ninguém sabe.
- Bem, eu sei.. - S/N esboçou um sorriso cínico mas muito sexy, principalmente ao morder o lábio inferior enquanto seus olhos se perdiam nos dele.
- Desde quando?
- Oitavo ano. - o riso escapou junto com a verdade, fazendo o moreno surpreender-se, e muito.
- O quê? - indagou ao voltar com corpo para a posição de antes, cortando um pouco o clima. - Mas eu sempre fui muito discreto.
- Você rejeitou a menina mais bonita da classe para ir no baile comigo, Harry..
- Ela não era a mais bonita para mim. - o sorriso tímido não demorou nada para surgir e o olhar foi desviado assim que os dele encontraram o dela sem medo.
- Enfim, eu presto muita atenção nos detalhes.
- Então você deve saber o que eu quero desde aquela noite, não? - os dedos do rapaz escalaram a perna direita dela delicadamente, enquanto seus olhos acompanhavam o movimento até alcançar a cintura de S/N para então encará-la de um jeito que a garota sentiu a espinha arrepiar.
- Sabe que não.. - provocou, ao aproximar o rosto do dele.
- Posso te mostrar? - a fala saiu baixinha, a voz rouca foi escutada perfeitamente por ela e mesmo que a escuridão prevalecesse, a mulher se perdeu no oceano verde que descobriu ao visualizar aqueles olhos, os quais realçaram com luz vinda da lanterna.
- Com prazer. - sem esperar mais alguma palavra, Harry colou os lábios nos de S/N no mesmo instante que os dedos entrelaçaram na parte trás do cabelo dela. A garota também tinha as mãos ocupadas, localizadas na cintura do moreno, trazendo-o para mais perto de si mesmo que ainda estivesse sentada na mesa. O beijo tinha gosto de menta pelo chiclete mascado por Styles minutos atrás, deixando tudo mais refrescante ao tempo que os corpos flamejavam por dentro. Um contato mais forte aconteceu quando as mãos dele desceram para a cintura de S/N, fazendo-a deslizar pela mesa até grudarem os corpos em uma pegada digna de suspiros, os quais foram abafados pelas bocas unidas.
- Já suspirou, meu amor? - Styles questionou de forma retórica ao parar o beijo por míseros segundos. - Achei que não queria nada comigo.
- E eu não quero..
- Então o suspiro não quer dizer nada?
- Por que não descobre? - o sorriso do moreno apareceu assim que escutou a provocação, instigando-o a voltar aos beijos, porém em outra região. Os lábios dele desceram até o pescoço e S/N jogou a cabeça para trás. Ele aproveitou que a camisa era de botão e não pensou duas vezes em desabotoá-la usando a força, deixando a moça sem ar ao vê-lo da maneira mais sedutora possível, não importando se alguns botões soltaram-se do tecido com aquela abertura repentina. Ela estava concentrada demais na figura agressiva e altamente sexy a sua frente para se preocupar com botõeszinhos.
Assim, Harry deixou beijos molhados e leves chupões no colo descoberto pelo sutiã branco que ela vestia, sendo o início dos gemidos. A medida que foi descendo, a situação foi ficando cada vez mais delicada e ao desabotoar o shorts, S/N soltou um riso sapeca, encarrando o moreno, também sorridente, que levantou a garota pegando-a no colo para que a parte de baixo, inclusive a calcinha, fosse retirada por ele. Os lábios juntaram-se de novo e colocando as mãos grandes na bunda dela, Styles desceu as peças devagar ao deslizar as mãos para dentro, tendo contato com a pele macia, e finalizar com um aperto forte e gostoso nas duas nádegas. E toda essa ação rolou junto de um beijo marcado pela lentidão e tesão acumulado.
- Você vai me chupar? - S/N perguntou ao som de um sussurro ao ser colocada de volta na mesa, mas tendo os lábios dele ainda em sua boca, aproveitando a ocasião para puxá-lo devagar. Um suspiro acompanhado de uma risada falha foi dado pelo rapaz, que apenas limpou o canto da boca com o polegar e o indicador lentamente, encarando-a sem dó e muito desejo, para só então ajoelhar-se e abrir as pernas dela. Aquela cena respondeu a pergunta apenas usando a sedução, além de causar arrepios e suspiros na garota.
S/N apoiou as mãos na mesa, viradas para trás, deixando-as segurarem o peso de seu corpo ao sentir a língua quente do moreno lambê-la de leve, de baixo para cima. Os olhos fecharam e um gemido mais alto que os anteriores foi escutado por Harry quando sugou a região onde encontrava-se o clitóris, não dando para a ela controlar qualquer atitude que fosse depois daquela chupada.
- Puta que pariu..
- Shiiu.. não grita, gostosa. - disse ele baixo, com um sorriso fraco, e então voltou a movimentar a língua na intimidade extremamente molhada enquanto apertava as coxas da garota. Os gemidos que ela fazia eram a melhor coisa que Styles já escutou e seu pênis conseguiu ultrapassar o limite de ficar duro ao conquistar o combo de sons e gostos que tanto queria.
- Harry.. sobe.. agora! - a respiração tornou-se complicada após a enxurrada de prazer que a boca do moreno causava em sua boceta, contudo ela queria ter o orgasmo junto com ele para que tudo terminasse perfeito. - Você me fez muito feliz agora. - confessou quando ele subiu e ela o agarrou, dando-lhe um beijo pra lá de quente enquanto as mãos foram até a barra da camiseta dele, puxando-a para cima, tendo finalmente acesso àquele abdômen tatuado e definido. - Como você é gostoso! - com o olhar queimando o corpo do garoto, ela mordeu o lábio inferior e por incrível que pareça Harry sentiu seu amigo enrijecer ainda mais.
- Que isso.. você está mexendo muito.. muito mesmo com o meu pau.. - ele apertou a região ainda coberta pela calça e cueca, fechando os olhos quando recebeu o toque e um gemido leve escapou. - Eu tô muito duro por você, garota.
- E tá esperando o que para pegar a camisinha e me foder aqui mesmo? - Styles levantou as sobrancelhas, desacreditado que a menina mais quieta da sala poderia se soltar tanto por conta do tesão. Um sorriso safado surgiu em seu rosto e foi aí que percebeu que seu coração batia ainda mais forte por ela.
- De reservada você não tem nada. - comentou entre risoa ao agachar e pegar a carteira que havia caído da mesa, assim como alguns papéis por conta da agitação dos dois.
Em poucos segundos Harry já havia abaixado as calças, a cueca e então posto o preservativo. Entretanto, antes da penetração a garota o puxou para mais um beijo, lento e doce, envolvendo os braços na nuca dele para então sentir os sexos se tocarem e enfim entrarem em um contato bem mais íntimo.
Os gemidos saíram em sincronia quando a sensação de prazer foi iniciada. As estocadas eram precisas e vagarosas, enquanto as línguas brincavam uma com a outra sem pressa. No entanto, Harry tinha a necessidade de deixar aquilo mais rápido para sentir a sensação que esperava, por isso pegou S/N no colo e sentou na cadeira bem atrás dele.
- Rebola mais rápido.. - ela não disse nada e apenas obedeceu, aumentando a velocidade da transa assim como os gemidos. As mãos dele pressionando a cintura da garota enquanto ela cavalgava rapidamente em cima dele foi o mínimo detalhe que deixou tudo mais gostoso. O som dos corpos se chocando era alto, mas graças a chuva o barulho foi abafado e eles finalmente chegaram ao ápice daquele sexo improvável e secreto.
- Olha, talvez a biblioteca não seja tão ruim assim.. - comentou o rapaz rindo junto de S/N enquanto recuperavam o fôlego. Depois de alguns beijos calmos a respiração voltou ao normal e eles então vestiram-se e arrumaram as coisas que foram parar no chão antes de iniciarem o show, dando tempo suficiente para a luz retornar e tudo voltar ao normal, como se nada tivesse acontecido.
- Tudo em ordem?
- Tirando a minha camisa, sim. - respondeu entre risos ao perceber que faltavam quatro botões na peça.
- Me desculpa. - disse o moreno, também rindo. - Veste minha jaqueta, outro dia você me devolve.
- Mesmo?
- Claro. Eu que fiz isso.. - falou sem graça.
- Valeu. - dando um sorrisinho miego ela agradeceu, voltando a ser a garotinha reservada de sempre.
- Gostei de conhecer a sua outra versão.
- Ela não aparece muito, sabe?
- Uhum. - Harry concordou ao esboçar um riso sexy. - Bom, eu vou estar nessa biblioteca por mais duas semanas. - comentou ao se aproximar dela. - Caso ela queira aparecer de novo, pode contar comigo. - novamente os lábios estavam muito próximo e o desejo de se beijarem voltou, mas infelizmente foi cortado com a voz de Miriam.
- Meus queridos! - no mesmo instante que ouviram as duas palavras eles separaram-se e disfarçaram a situação para que a bibliotecária não desconfiasse de nada. - Tadinhos! Ficaram presos aqui. Vocês estão bem?
- Ótimos, Miriam! - respondeu o moreno, dando um risadinha sincera e divertida. - Muito bem aliás!
- Me perdoem por não conseguir tirar vocês antes.
- Tá tudo bem. - completou S/N. - A gente usou a lanterna do celular e jogamos conversa fora.
- Ai, que bom! - a velhinha respirou aliviada e os adolescentes ainda tinham um riso preso nos lábios pela mentira ter funcionado como duplo sentido. - Eu tenho que descer de novo, mas agora vocês estão livres para ir embora.
- Obrigada, Miriam!
- Por nada, amores! E Harry, te vejo amanhã, hein?
- Com certeza. - o moreno acenou para a mulher, que foi andando depressa para longe dali.
- Bom, a gente se vê. - S/N aproveitou a deixa, pegou suas coisas e despediu-se do garoto ao andar para trás, um pouco envergonhada depois que toda a situação passou.
- Sabe onde me encontrar.
- Na mesa do fundo, certo? - a risada foi carregada de segundas intenções assim como a dele, que concordou com a cabeça e a observou ir embora, feliz demais por tudo o que aconteceu, ficando ainda mais contente quando ela virou para trás depois de alguns passos e acenou do mesmo jeito quando se viram ainda cedo, na biblioteca, antes da chuva, tanto real quanto de prazer acontecer.
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xoxo
Ju
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hurt-14 · 4 years ago
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Bom após vários anos mesmo com tudo acabado as vezes em minha mente voltam várias recordações de você, eu nunca fui bom com as palavras como sempre digo aos outros mas por causa de você acabei ficando, para não ficar tão grande vou fazer um breve relato dessa história.
Bom tudo começou no Facebook, eu que não queria nada sério, por interesse acabei de chamando e começamos a conversar, até hoje lembro de quando me disse que comprou um sorvete no chiquinho e na saída ele caiu kkkkkk, por mais que no dia eu fiquei meio assim pq não achei tanta graça, hoje em dia a opinião mudou, mas né como sempre acabei sumindo do nada, e por incrível que pareça 2 anos depois foi onde tivemos o primeiro contato.
Mas foi um contato indireto, eu estava siando da festa julina do Bilac, e quando te vi, meus amigos que beldade kkk fui de lá até em casa pensando no que dizer pra chamar sua atenção e quando cheguei oque fiz? Kkkk isso mesmo curti suas fotos a ideia não foi muito mas logo em seguida vc postou uma frase que era um indireta e eu certamente chamei vc
No começo foi muito seca a conversa mas isso não mudava o interesse e eu que nessa época estava cheio de corre não queria de forma alguma parar com essa rotina, o único problema é que mesmo com esse pensamento eu sempre ficava com 1 garota só, pq dar atenção pra uma já é tenso imagina mais que isso kkkk, mas continuando estava ficando meio que sério com uma menina mas ela acabou se distanciando e lembrei que vc tinha me perguntado se eu estava solteiro e eu disse que não, mas como aconteceu isso não esperei muito pra avisar que estava e que poderíamos se encontrar, por incrível que pareça eu estava ansioso pra te ver e isso nem acontece comigo, mas eu estava mesmo encantando com sua beleza e depois que ficamos slc, nem botei fé por mais que eu tinha ficado com algumas garotas você tinha sido a única que entrou mesmo na minha mente e assim fomos indo, se vendo quase todo dia e quando nós demos conta já tinham se passado 3 meses
E eu muito otario fiz oque? Falei que queria namorar e queria falar com seus pais e vc com medo e sabendo do b.o que era não deixou a ideia prosseguir, então no calor da raiva eu disse que não queria mais nada e acabei voltando com a ex no dia seguinte, que burrada eu fiz slc
Mas com 3 dias eu já tava com saudades e isso acabou me abalando mesmo, fiz o corre pra voltarmos a conversar e dps conseguimos voltar a se ver, você disse que dps que paramos de ficar vc refez o caminho que fazíamos juntos por mais que vc pode ter dito aquilo atoa de alguma forma eu botei mesmo fé e fiquei até sem graça com isso tlg, e então decidimos continuar ficando e ver oque dava
E então chegou dezembro a gente só se via 40 minutos por dia, e era ainda 3 vezes na semana eu sinceramente não sei como consegui aguentar isso porque pra mim tinha que ter muito mais contato pra dar certo mas nem precisou, vc era/é incrível isso eu percebi logo de cara mas cada vez eu ficava mais impressionado e sim você era virgem, e com você eu não tinha nenhum foco de apenas sexo sempre eu aproveitava o Máximo os momentos, acho que até hoje lembro exatamente do dia que tivemos a primeira vez, e como você era uma deusa quando estava nua, eu nunca, nunca mesmo tive tão prazer como naquele dia, é como dizem fazer amor com quem você ama sempre é mais prazeroso e mesmo tendo várias falhas kkkk por falta de experiência de ambos, você me cativou muito em todos sentidos, bom eu ainda lembro do jeito que você vinha sorrindo quando eu te esperava em frente ao Big esfiha, não tem um dia que eu passe por lá que eu não me lembre
Mas o tempo foi passando e ficamos de dezembro até fevereiro sem se ver porque só podíamos se ver quando tinha aula e lembro que nesse tempo conseguirmos armar um rolê, eu você a Yohana e o Anderson kkkk e que dia em, bebemos um monte, chapei como nunca tinha chapado altas histórias kkk e no final a Yohana vomitando kkkkkk e após isso consegui te levar no aniversário do Daniel mesmo vc conseguindo ficar até 2h foi muito marcante pra mim e obg eu reconheço o esforço que fez pra sempre estar presente de alguma forma
Após as aulas voltarem, voltamos a rotina a saudade era enorme e ali pude ver que está mesmo apaixonado porque não tinha outra razão, nunca fomos de tirar foto nem nada, mas nesse dia tiramos várias e eu até postei uma fico agradecido por mim de ter excluído ela já pra não ficar recordando, mas continuando em março no final do mês lembro quase certinho o dia acho que era dia 25 quase aniversário da minha mãe e do nada você me manda “em já falei com minha mãe sobre você, quando meu pai chegar eu falo com ele” naquele dia eu percebi que o tempo é o melhor remédio mesmo e que eu não tinha que ter te acelerado naquela época, a esperança de dar bom tava grande, mas deu 20h e você sumiu, esperei até meia noite e você não apareceu, bom bem que você disse que seu pai era complicado naquele dia eu entendi, desculpa ter duvidado.
Já se passaram 5 dias e você não me deu nenhum sinal de vida, até que umas 19:30 da noite eu estava me arrumando pra capoeira e chega a mensagem “meu pai não deixou vamos ter que terminar, se cuida” pois é eu esqueci de mencionar que em janeiro nas férias de escola te pedi em namoro no dia 14 sim no mesmo dia do meu aniversário mas não o mesmo mês, pois é quando li a mensagem o resultado vcs já sabem, eu nunca, nunca havia chorado por menina nenhuma, mas foi inevitável passei a semana toda mal, até que achei que já tinha acabado mesmo e cometi o erro de ficar com 2 meninas depois de 2 semanas do ocorrido, e sim acabei contando pra suas amigas porque vc sabe, elas estavam me ajudando a ir a sua casa, e eu ha 3 semanas sem ter contato nenhum com você, já não tava aguentando mais até que decido falar com meu coroa pra me levar a sua casa, quando eu cheguei a frase da sua mãe foi “você é louco mesmo” e talvez eu seja mesmo kkkk, mas sentei e seu pai pediu pra te chamarem, quando te vi que alívio que foi, e vc ficou espantada e com razão, bom a conversa vc já sabe como foi, e sim eu percebi que vocês eram todos brancos, quando tocou minha mão e começou a chorar eu não tive outra coisa na mente a não ser que ia fazer aquilo dar certo, e bom eles deixaram a gente voltar a conversa por rede social mas não se ver, como se fôssemos respeitar isso, mas em vez de de ver 3 vezes na semana, começamos a nos ver 1 vez no mês e dps 1 vez a cada 2 meses por conta deles irem sempre te buscarem, era complicado mas o amor tava bem mais forte, obrigado por me ajudar nos meus trabalhos de escola e me ensinar tanta coisa que uso até hoje.
Bom já está chegando no fim, mas continuando chegou meu aniversário e você fez um texto tão foda, você sim era muito boa na escrita eu lia o texto quase todo dia e eu lembro de uma frase que você me disse por conta dos b.o que eu fiz e vc tbm, “Ontem eu pensei seriamente em aceitar suas vírgulas, se você não encucar com minhas reticências, quem sabe assim a gente fica cada vez mais próximo e mais longe de um ponto final”, você era boa em tudo até em me dar sermão vc entrava na minha mente de uma forma que ninguém nunca conseguiu, mas o tempo foi passando e eu comecei a ficar paranoico comecei a ter ci��mes de tudo até de curtida olha só o nível e você sempre foi aceitando mesmo não gostando tudo isso pra não dar b.o, até eu lembro o dia que fui te ver e do nada uma menina que eu conhecia parou e me deu um beijo no rosto bem na sua frente, sua vontade foi de matar a menina e dps até descontou a raiva em mim kkkk, mas mal eu sabia que aquele seria um dos últimos encontros, bom após 3 meses sem se ver e mais um ano acabando no caso o terceirão, acabei tento muita paranoia e vc tbm colaborava mentindo então acabou me deixando mais com raiva, e quando vi no dia 10 de dezembro as 10:30 da manhã vc disse pra terminamos e assim foi, eu não fiquei muito abalado na época, comecei a dar rolê e fui seguindo até que na formatura vc estava na minha mesa, e não teve como ficar sem conversar e quando vi estávamos juntos denovo, as fotos tenho até hoje na memória do insta, mas não as vejo, mas aquele dia eu curti muito, não tava ligando pra ninguém ao redor tava focado só naquele momento, e assim saímos pra fora depois e discutimos sobre a relação a princípio estava tudo certo, iríamos voltar e lutar pra ficar juntos pena que durou só até dps do carnaval pq vc estava em São Paulo na sua tia, assim que voltou pra casa os b.o voltaram e vc sempre disse que seu pai falava muita merda de mim só depois entendi o porque, eu sei que você não me contava para eu não ficar mal, e desculpa as coisas ruins que te fiz passar, bom Brasil X Alemanha 1 x 7 esse foi o último dia que conversamos e você sumiu por conta de um motivo bobo e quando voltou eu ignorei porque sabia que não tinha como acontecer, pois é te esperei por 1 ano e pouco eu não me arrependo até porque serviu muito para meu crescimento pessoal, pois depois disso eu mudei muito como pessoa, até esses tempos eu recebia fotos de você com o seu novo amor mas aos poucos isso acabou parando de me afetar, espero que esteja feliz com sua nova vida, creio que ambos passamos na vida do outro para acrescentar e a culpa não é sua de seu pai não ir com minha cara e não com o resto da minha pessoa se é que me entende, bom eu estava precisando desabafar após esses anos e resolvi escrever, obrigado por tudo e se cuida, espero que se torne a perita que sempre quis ser
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whoisnialll · 4 years ago
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Music - H.S
Harry P.O.V
Estávamos jantando na casa de minha mãe, estou um tanto estressado por conta do trabalho e nem me lembrava que teria este jantar. (S/N) estava linda como sempre, mas não disse isso a tempo, antes dela sair pela porta, se desculpando com minha mãe e minha irmã pelo ocorrido.
Flashback On
— Não precisa disso tudo, Harry. (S/N) só estava brincando! — minha mãe falou, enquanto via (S/N) encolhida na cadeira, com vergonha.
— Não me interessa se era brincadeira ou não, mãe. Ultimamente ela só sabe me encher o saco. Eu trabalho quase o dia todo para ela chegar aqui e fazer comentários desnecessários sobre nossa vida pessoal! Coisas que ela deveria falar pra mim, não pra vocês. Eu já estou cheio de você e de suas reclamações idiotas! — falei direcionado à (S/N). — Pare de ser carente de atenção e tentar consegui-la à todo momento e de todos! Ninguém mais aguenta você!
— Harry! — Minha mãe gritou. Ela estava se preparando para me dar um sermão, quando (S/N) a interrompeu.
— Não precisa, Anne. Obrigada pela refeição, está deliciosa. Me desculpem se causei transtornos. — falou se levantando e pegando sua pequena bolsa. — Eu preciso ir, me desculpem mais uma vez.
Em nenhum momento se referiu à mim. Já estava ficando arrependido ao ouvir sua voz embargada.
— (S/N)...— iria me desculpar, mas ela já estava na porta.
— Com você eu me resolvo depois! — falou meio rude e eu respirei fundo.
Flashback Off
— Harry, o que você tem na cabeça? Você tem noção de como ela deve ter se sentido humilhada? Essa não foi a educação que te demos! Eu espero que você se desculpe e reze para não ficar solteiro novamente. Você sabe que nunca irá encontrar uma mulher tão boa para você igual à ela. Acho que você esqueceu de quanto tempo esperou por uma mulher assim. Espero que não tenha estragado tudo.
Minha mãe falou e eu senti minha cabeça doer apenas de pensar em perder (S/N). Me levantei rapidamente, me despedindo de minha mãe e de Gemma.
Peguei a chave do carro e dirigi rapidamente para nossa casa.
Chegando lá, abri a porta e subi as escadas silenciosamente. Subi as escadas e bati na porta de nosso quarto e a abri em seguida, vendo-a deitada de costas para a porta, mexendo em seu celular. Não sei se ela irá querer me ouvir, mas sempre resolvemos as coisas com diálogos, acho que por isso nos entendendo tão bem.
Tirei meu tênis e sentei na ponta da cama, tocando sua perna e acariciando-a. (S/N) não me olhou desde que cheguei.
— Podemos conversar? — sem resposta. — Eu queria me desculpar por ter falado aquelas coisas. Eu estava estressado por conta do trabalho, estou trabalhando no novo álbum e não tenho inspiração alguma ainda, não sei sobre o que escrever e isso está me deixando maluco. Me perdoe, por favor! Eu não sei o que fazer se você ao menos pensar em me deixar. Olha pra mim, amor, por favor!
— Eu não falei aquilo pra te chatear, Styles! Eu sei que está estressado e por isso nós marcamos o jantar para hoje, pra você poder passar um tempo com a gente e espairecer um pouco. — falou ainda chateada e se sentou na cama, finalmente me olhando.
— E eu agradeço, amor! A culpa disso tudo foi minha e estou assumindo isso. Você não vai me deixar, não é? — perguntei meio receoso.
— Não, mas se isso acontecer novamente, pode ter certeza que será um homem solteiro. Eu fiquei tão puta com você, Harry! Só não rebati aquilo por respeito à sua família.
— Eu sei, me desculpe, amor. Nunca mais irá acontecer. Posso... te dar um beijo?
— Não acha que tem que se redimir ainda? — sorriu de lado
— Claro, o que você quiser!
— Então me faça uma massagem.
Ela tirou o lençol e a parte de cima de seu pijama de seda vermelho, deitou de bruços enquanto eu fui ao banheiro e peguei um óleo de massagem que tinha um cheiro de morango. Me sentei por cima de seu corpo, com uma perna de cada lado e logo despejei o líquido em minha mão, passando por suas costas logo em seguida.
Minhas mãos deslizavam por suas costas nua, de seu ombro até a sua cintura. Apertava seus ombros com certa força e ela soltava gemidos baixos, o que já estava me deixando animado.
Retirei minha camisa e logo voltei aos movimentos com minhas mãos em seus ombros, apertando e soltando, fazendo com que ela relaxasse ainda mais. Desci meu corpo e dei alguns beijos perto de sua orelha.
— Agora já pode dar meu beijo? — sussurrei em seu ouvido e passei a ponta de minha língua atrás da sua orelha.
Me levantei um pouco para que ela pudesse virar para mim e quando a vi assentindo, logo tratei de colar nossos lábios. Com uma mão ela puxava meu cabelo e a outra puxou-me para que eu pudesse deitar sob seu corpo. Ela colocou suas pernas ao redor de minha cintura e puxava minha calça para baixo, na intenção de tirá-la.
Desci minha mão até sua intimidade e comecei a estimulá-la por cima da calcinha. Ela mordeu meus lábios com um tanto de força e segurou em meu braço, na intenção de não me fazer parar.
Minha boca logo entrou em contato com seu mamilo
rígido e os chupei, e minha mão entrou em contato com sua intimidade, estimulando-a de verdade e sentido-a ficar molhada.
— Sexo de reconciliação é o melhor! Hm...— gemeu quando eu coloquei um dedo em seu interior.
Ela me empurrou levemente para o lado, fazendo-me parar com o que estava fazendo. Retirou minha calça e minha cueca, logo ficou de quatro e abaixou um pouco seu tronco, fazendo com que ela ficasse empinada.
Passou a língua quente em meu pau já duro e logo abocanhou apenas minha glande, fazendo-me gemer alto.
— Quer enlouquecer os vizinhos? — riu safada e colocou meu pau todo em sua boca.
Já com minha respiração desregulada, peguei em seus cabelos e fui ditando a velocidade de sua boca em meu pau, quando já estava gemendo loucamente.
Soltei seus cabelos e desferi tapas em sua bunda, fazendo ela ficar mais empinada ainda. Assim que eu gosto.
— Fique assim, amor.
Falei assim que senti que ia gozar apenas com sua boca e a fiz parar de me chupar. Me ajoelhei e passei minha língua em sua intimidade molhadinha. Repeti meus movimentos e enfiei dois dedos nela, quando ela já estava prestes a gozar, parei e ouvi ela me xingando baixinho.
— Você vai gostar, baby.
Fiquei de pé e enfiei meu pau em sua intimidade sem aviso, o que a fez gemer alto.
— Que mulher gostosa que eu tenho! — falei entre gemidos. — Apertadinha... hm.
Comecei a fazer um vai e vem rápido enquanto ouvia seus gemidos altos e desferia tapas em sua bunda, mandando-a gemer mais.
Ficamos assim por um tempo, até eu sentir que ela estava me apertando e prestes a gozar, parei e me deitei na cama, logo ela veio por cima e sentou em meu pau novamente, abaixando seu tronco e me beijando com voracidade. Logo ela começou a quicar em meu pau, eu a afastei e coloquei uma mão em seu pescoço, apertando-o levemente e coloquei a ponta de meus dedos em sua boca, ela prontamente os chupou.
Me contorcia levemente abaixo de seu corpo e assim que comecei a gemer mais alto ela parou seus movimentos. Filha da puta!
— De ladinho, amor.
Ela deitou-se ao meu lado e eu me virei, colocando meu braço abaixo de sua cabeça e uma mão sua veio de encontro à minha, entrelaçando nossos dedos. Encaixei meu pau em sua intimidade novamente e dessa vez fui fazendo movimentos devagares e minha mão foi até seu clitóris, estimulando-o enquanto metia.
Beijei seu pescoço e fui subindo para perto de sua orelha, aonde deixei uma leve mordida.
— Goza, amor... — sussurrei em seu ouvido e apressei meus movimentos.
— H-Harry... continua assim, amor. — falou entre gemidos e sua outra mão veio de encontro ao meu pescoço, fazendo-me beijar mais seu pescoço.
Distribui alguns chupões por ali e gemi rouco em seu ouvido.
— Vamos juntos, baby... — gemi mais alto e logo gozamos juntos. Vi suas pernas tremendo e beijei seus lábios novamente.
[...]
Depois de tomarmos um banho, a abracei por trás para dormirmos. Mas no meio da noite, acordei para tomar água e quando voltei, a vi dormindo calmamente e finalmente tive ideias para minhas músicas.
(Doce criatura)
Sweet creature
(Teve outra conversa sobre onde está indo errado)
Had another talk about where it's going wrong
(Mas ainda somos jovens)
But we're still young
(Nós não sabemos para onde estamos indo)
We don't know where we're going
(Mas sabemos onde pertencemos)
But we know where we belong
(E, oh, nós começamos)
And, oh, we started
(Dois corações em uma casa)
Two hearts in one home
(É difícil quando discutimos)
It's hard when we argue
[...]
(Doce criatura, doce criatura)
Sweet creature, sweet creature
(Onde quer que eu vá, você me leva para casa)
Wherever I go, you bring me home
[...]
Harry Styles - Sweet Creature
[...]
(Oh,querida)
Oh, honey
(Eu andaria no fogo por você)
I'd walk through fire for you
(Apenas deixe-me te adorar)
Just let me adore you
(Como se fosse a única coisa que farei)
Like it's the only thing I'll ever do
(Como se fosse a única coisa que farei)
Like it's the only thing I'll ever do
[...]
Adore You - Harry Styles
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yassz
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luanatural · 3 years ago
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Um anime bruxesco: Youkai Apartment no Yuuga na Nichijou
Já imaginou assistir a um anime que fala sobre diversos temas da bruxaria natural? Se a resposta foi não, reconsidere, pois trago aqui uma recomendação única para você.
Quem está começando na bruxaria natural pode se deparar com vários temas para estudar, e isso já dá aquela preguicinha básica. Afinal, quantos livros serão necessário ler para que eu possa me considerar e praticar a bruxaria? Dá a impressão que a jornada é longa demais, não dá?
Mas… e se você pudesse ver um anime que além de ter seu enredo base, tenha uma ou outra lição que serve para qualquer vertente da bruxaria? Você assistiria?
Se ainda está ressabiado, calma que irei te apresentar o anime Youkai Apartment no Yuuga na Nichijou. Já alerto que pode haver algum spoiler, às vezes não sei me conter.
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Sinopse
Quando os pais de Yushi Inaba morrem, ele é forçado a viver na casa de seus tios, numa situação bastante desconfortável. Ao entrar no colegial, ele decide ir morar sozinho, e acaba encontrando uma república ultrabarata chamada Kotobuki-so. Mas é uma república de monstros, cheia de criaturas estranhas, humanos e fantasmas! A princípio, Yuki não sabe como lidar com essas criaturas, mas após passar um tempo com eles, seu coração fechado começa a se abrir…(Crunchyroll)
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Apresentando a história
Antes de abordar as questões de bruxaria que aparecem no anime, quero dar uma pincelada no enredo para você compreender o contexto. Por isso dividi em subtópicos para ficar mais fácil, aproveitando a brecha para dizer a minha opinião acerca do anime, tudo bem?
Como dito na sinopse, Yushi é um jovem que perdeu os pais e vive com seus tios. Uma vez que perdeu seus pais a vida do rapaz muda completamente, pois ele mesmo se fecha para o mundo. O principal ponto é que as pessoas em sua volta percebem isso, e acabam por não se aproximar dele.
A partir do momento que Yushi tem o seu melhor amigo e acaba se mudando para a república, sua vida muda completamente. Afinal de contas, o casarão é habitado por youkais (demônios da mitologia japonesa). É um baita choque você se mudar para uma casa “assombrada”, onde humanos, youkais e fantasmas vivem em harmonia, não é mesmo?
Essa nova realidade trás experiências inéditas para o personagem, ajudando-o a abrir seu coração e se tornar uma pessoa completamente diferente de antes. Então no início temos um Yushi quieto e retraído, e agora temos um Yushi que dá risada e conversa mais com as pessoas.
Mas há alguns pontos do enredo que quero chamar a atenção.
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Personagens contra o protagonista
Isso é bastante comum no início do anime, sendo que da metade em diante diminui bastante as ocorrências. Mas é nítido que há vários personagens que vão contra Yushi. Estamos falando de personagens que sentem inveja dele, ou de simples projetarem suas frustrações no protagonista.
E isso é muito estranho.
Se fosse um personagem, até tudo bem. Infelizmente temos mais de um personagem jogando ódio sobre o Yushi de forma gratuita, e sem necessidade.
O primeiro caso é a prima do personagem, que sempre lhe virava a cara e lhe dava broncas. Ao contrário de tantos outros casos, a prima de Yushi conversa com ele e ambos se resolvem, passando a ter uma relação mais amigável. Então é algo meramente compreensível.
O segundo caso é um colega de classe de Yushi, que projeta – completamente – sua frustração em cima do protagonista, porque ele simplesmente trabalha para se sustentar. Yushi trabalha em uma empresa de entregas, então ele está sempre carregando caixas pesadas, e como é um jovem educado, talvez tenha despertado a inveja em seu colega de classe.
Esse colega tinha se envolvido com pessoas erradas, e estava entrando em uma vida de gangue. Nós até vemos o seu desfecho no final do anime, o que dá a entender a situação dele, de certa forma.
Os demais casos que seguem no anime já não fazem sentido, são pessoas que simplesmente odeiam o protagonista sem motivo algum. É como se fosse necessário o mundo odiar Yushi pelo simples fato de ele ser o protagonista do enredo.
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O impacto das emoções nas experiências de vida
Esse ponto foi muito explorado no anime, e o considero de suma importância.
Uma vez que Yushi descobre ter um certo poder espiritual, ele passa a se envolver em casos que precisam de uma ajuda extra. São situações em que humanos são dominados por energias ruins, precisando de algo como exorcismo.
É interessante observar que a maioria das situações envolvem a pessoa estar fragilizada por causa de emoções. Um exemplo para clarificar: um professor havia trabalhado em uma escola de elite apenas para garotas, porém quando ele passava um sermão, as estudantes ficavam com raiva e tornaram sua vida profissional um verdadeiro inferno.
O professor foi acusado de crimes sérios das quais nunca cometera, e isso o perturbou por demais. Mudando de escola e passando a ensinar para outras pessoas, o professor criou um certo ódio por mulheres, e isso o tornou frágil a ponto de um demônio, ou espírito, lhe dominar e aumentar esse ódio.
Ele ficou completamente possesso, chegando a tentar matar as alunas dele. É claro que o nosso protagonista o ajuda da maneira que pode, só que infelizmente a experiência deixou o professor com tanto ódio, que já não tinha mais volta.
Ao longo do anime temos diversos casos assim, onde uma pessoa vivencia algo que a frustra demais, tornando-a um alvo fácil para criaturas. Mas o que nós precisamos pensar mesmo é como que nos tornamos cegos diante de nossas experiências.
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O futuro incerto dos personagens
Já na reta final do anime temos Yushi dando uma espiada no seu futuro, para saber como ele vai estar. O rapaz deseja trabalhar para a prefeitura, então quer saber se alcançou esse passo. Mas ele viu que o caminho escolhido foi completamente diferente.
É interessante isso, pois os personagens comentam ao final que o futuro é o que eles escolherem. Precisamos sempre nos lembrar de uma coisa, podemos desejar o que for, mas o futuro é incerto. Ele depende completamente de cada escolha que fazemos no presente.
Sendo assim, o que eu desejo hoje pode não ser o desejo de amanhã. Cada vivência que temos, ela nos molda, nos transforma. Tem um novo eu surgindo a cada momento. Não é necessário se frustrar ao ver o futuro de certa forma, pois é uma possibilidade diante de tantas outras.
Considero essa reflexão muito importante, válida inclusive, pois sempre nos prendemos em conquistar algo no futuro e nos esquecemos de viver o presente. Isso chega a ser estranho, pois o passo que dou hoje ilumina o caminho do amanhã, então não adianta ficar preso em algo que ainda não aconteceu, e que nem sabemos se vai acontecer.
Achei esse final sensacional, nos mostrando que os personagens ainda tem muito chão pela vida.
Leia também: Como posso começar na bruxaria | Estudos de uma bruxinha iniciante
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Desenvolvimento mágico do protagonista
Chegamos à parte que queríamos, não é mesmo?
Como o anime é de fantasia, é claro que o protagonista teve um desenvolvimento mágico. Já deixo aqui clamado que adorei o Yushi, pois vimos ele treinando para ficar mais forte magicamente.
O treinamento dele é trabalhado no foco, concentração. Para quem não viu o anime, basicamente o personagem ficava em pé numa bacia, e uma colega exorcista lhe banhava com água gelada (isso sempre de manhã). Basicamente, Yushi tinha que ignorar o frio e as sensações corporais para concentrar nos mantras que estavam escritos em um papel.
Mais tarde o treinamento passou a ocorrer debaixo de uma cascata, o que finalmente me explicou o motivo de monges (nos animes) sempre treinarem debaixo de uma cachoeira. É claro que depois do treino o corpo dele ficava completamente endurecido, ele nem conseguia se mexer direito.
Aliás… não façam isso em casa, ok?
Antes de chegar nesse ponto, Yushi treinou sua concentração de outras formas, mas todas elas envolviam repetir os mantras por horas a fio. Na medida em que ele ficava forte espiritualmente, seu poder mágico também se fortalecia.
De um lado até tivemos um desenvolvimento excelente do personagem, mas por outro tive a sensação de que não foi lá uma grande evolução. Agora que penso com os meus botões, faz até sentido ser um processo lento, pois é assim que ocorre na realidade. Nada vem depressa, mesmo se treinar horas e horas.
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A bruxaria presente no anime
O primeiro ponto são os arcanos maiores do tarô. Yushi encontra um livro velho com desenhos e escritas estranhas, e mais tarde um guardião surge desse livro. O guardião é o tolo, do baralho de tarô.
O poder que Yushi tem envolvem invocar os arcanos maiores no mundo real. Então temos vários deles aparecendo para resolverem as situações que Yushi se mete. O tolo é o que mais aparece, e é interessante pois eles tem aparências e poderes completamente diferentes do esperado.
Achei legal para quem estiver estudando sobre tarô, pois precisa desenvolver a interpretação. No anime temos uma visão dos arcanos bem diferente do comum, e isso pode ajudar alguns estudantes.
Durante todo o anime aprendemos sobre o Karma. Há várias situações que ilustram e ensinam sobre esse termo, colocando Yushi a pensar sobre sua conexão com as pessoas, se é coincidência ou destino encontrá-las.
Outro ponto que aparece é sobre a Lua Cheia do poder, onde os personagens se reuniram para fazer uma celebração na noite de lua cheia. Isso também aparece no filme da Netflix “A caminho da Lua”, onde contam a história de coelhos na lua. Mas há uma passagem onde os personagens falam sobre a lua cheia ser o dia de maior poder para se realizar rituais.
Também temos uma pequena menção sobre o terceiro olho. É bem legal a forma como os personagens explicam para Yushi sobre o que é o terceiro olho e como “ativá-lo”.
Tem tantos outros assuntos abordados no anime, mas não vá pensando que são episódios voltados para tais temas. Eles são abordados em diálogos, curta fração de tempo, por isso preste muita atenção.
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Conclusão
Com certeza irei reassistir o anime para fazer algumas anotações sobre os temas mágicos. Eles são suficientes para nos fazer refletir, e aguçar nossa curiosidade para buscar por mais.
Como dito anteriormente o anime aborda diversos assuntos mágicos, porém Yushi também tem sua vida meramente humana, dividindo o tempo do anime entre a magia e a realidade. É como se fosse o mundo espiritual e o mundo real.
Temos muitas cenas de comédia, de tensão, de tristeza, então o anime mexe com nossas emoções de diversas formas. Dá pra shippar os personagens, mesmo que o romance seja inexistente durante o anime.
O anime tem 26 episódios ao todo, ele é legendado e pode ser encontrado no site da Crunchyroll completo. Reserve seu final de semana para descansar enquanto vê Elegant Youkai Apartment.
Links externos
Veja o anime online e com qualidade aqui!
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genextsofuniverse · 5 years ago
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CONTO #4  — TALIA WAGNER E REBECCA LEBEAU
Já passava das dez e meia da noite, e o clima estava bem frio, apesar de não estar nevando. Por conta disso, a quantidade de pessoas na rua naquela parte da cidade já havia diminuído consideravelmente. Claro que ainda haviam alguns pedestres caminhando pelas ruas, indo para suas casas, restaurantes ou bares, mas em sua maioria, eram moradores de rua que ficavam vagando pelas ruas a essa hora.
Talia não se incomodava nem um pouco com essas pessoas. Não tinha medo de moradores de rua que pudessem se aproximar por algum motivo e também não tinha medo de eventualmente encontrar alguém disposto a assalta-la, porque ela era uma mutante e tinha certeza de que poderia se virar em uma situação dessas. Coisa que não diminuam sua atenção e cuidado ao andar pelas ruas a noite, obviamente.
No entanto, naquela noite, sua mente estava preocupada com outra coisa mais importante. Estava preocupada com sua prima e em seu paradeiro. Não era a primeira vez que Rebecca havia fugido Instituto onde moravam, mas certamente ela já estava fora há muito mais tempo do que das outras vezes. Havia saído de madrugada e até agora, não sabiam onde ela estava.
O edifício Baxter foi o primeiro lugar onde a procuraram, pela manhã. Geralmente quando ela estava se sentindo particularmente rebelde e tinha vontade de escapar, Rebecca corria para a casa de uma de suas melhores amigas, Valeria Richards. No entanto, tanto ela quanto Franklin disseram não saber onde Rebecca estava.
Não chegaram a se preocupar muito quando não a encontraram lá. Afinal, ela podia ter ido para a casa de um de seus amigos da escola, os amigos que não eram mutantes. Rebecca não tinha o costume de falar sobre eles, mas Vampira e Gambit tinham o contato de pelo menos um deles. Quando também negaram ter visto Rebecca o dia todo, foi quando todos começaram a ficar apreensivos.
A hipótese de que ela poderia ter sido sequestrada por alguém foi levantada por Jimmy e Alexandra, mas Madison e Jason achavam muito improvável. Ninguém teria conseguido entrar no Instituto no meio da noite para leva-la. A não ser…. que ela tenha sido pega assim que saiu.
Mas novamente, a hipótese foi contestada. Se ela tivesse sido pega por alguém, já teria entrado contato com eles. A não ser…
Talia Balançou a cabeça, tentando não pensar nos piores cenários. Ela preferia pensar que Rebecca só havia fugido outra vez. Não sabia o que ela pretendia fazer, nem para onde iria, mas precisava acreditar que era somente um ato de rebeldia adolescente.
As buscas por ela pelo condado de Westchester começaram no fim da tarde. Os membros da GeneXt que estava livres se separam para procura-la, mas até aquele momento, nenhum deles estava tendo sucesso. Estavam ficando cansados, e assim que a meia noite chegasse, eles retornariam para a escola e continuariam no dia seguinte.
Só que Talia só estava disposta a voltar para casa depois de encontrar a prima.
Cansada de ficar rodando sem rumo, a jovem mutante teve um pequena intuição e resolveu entrar em um pequeno parque. Andou por alguns minutos, observando atentamente tudo ao seu redor e as pessoas que passavam por ela. Nenhuma delas percebia que ela era uma mutante, graças a seu indutor de imagem que fazia com que ela tivesse a aparência normal de uma jovem de 20 anos. Se pudessem ver sua aparência de verdade, duvidava que eles a ignorariam daquele modo.
Demorou pelo menos 10 minutos em sua pequena busca e assim que já estava pronta para sair do parque em busca de um novo local para continuar, sentiu uma onda de alívio tomar conta de si.
Rebecca havia acabado de se sentar em um dos bancos disponíveis, próximo a um poste de luz. Ela tirou a mochila das costas, vasculhou a mesma por um momento e então colocou ao seu lado. Iria usar a mochila como um travesseiro e dormiria no banco daquele parque, Talia constatou.
— Encerrem as buscas. — Talia disse em seu comunicador, antes de se aproximar da prima, que ainda não a havia visto. — Já estou com a Rebecca.
— Onde ela está? — Ouviu a voz ansiosa de Olivier, o irmão gêmeo de Rebecca, e um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.
— Ela está bem? — Agora era Maddie quem questionava.
— Parece que está bem. Voltem pra casa e nos esperem lá. Contamos tudo assim que chegarmos.
E com isso, ela desligou o comunicador. Não queria que nenhum deles ficassem falando em seu ouvido enquanto conversava com a prima, e também não queria que eles aparecessem ali, nem mesmo Olivier. Ela queria conversar com Rebecca a sós.
Aproximou-se lentamente, não querendo assustar a garota.
— Becca?
A mais nova levantou assim que ouviu seu nome, sem se alarmar. Por um momento, pareceu irritada, mas Talia logo pode ver que ela estava apenas muito cansada e desconfortável.
— Você quase nos matou de susto, Becca! Estamos te procurando o dia inteiro! Achamos que você poderia estar com problemas, ou machucada! Estávamos muito preocupados!
Rebecca não disse nada por um momento. A irritação voltou a tomar conta de seu rosto e ela deu de ombros.
— Acho um pouco difícil de acreditar. — Ela resmungou, desviando o olhar para não encarar a mais velha. — Ninguém naquela droga de lugar gosta de mim. E os que não me odeiam me ignoram. 
A mutante mais velha suspirou, e se sentou ao lado de Rebecca, depois de dizer um rápido “chega pra lá.”
— Vamos começar pelo começo. Ninguém te odeia. — Talia olhou para a mais nova, que ainda fugia de seu olhar. — Não vou dizer que você é a pessoa mais popular na escola, porque realmente não é. Você despreza praticamente todo mundo lá e deixa bem claro que não gosta muito de ser uma mutante. Isso realmente não te faz ser amada. Mas ninguém te odeia.
— Não é o que parece. É por isso que eu queria dar o fora daquele lugar.
Talia jogou a cabeça para trás.
— Esqueça o resto então. E quanto ao seus pais? E o seu irmão? Os três estavam loucos de preocupação com você! — Rebecca não respondeu nada, apenas continuou a encarar o chão. — Além disso, pra onde você iria, exatamente?
— Não sei. — Finalmente resmungou. — Eu ainda estava pensando nisso. Só sei que eu ia para longe. Onde ninguém me conhecesse. Ondeu eu pudesse ser eu mesma.
Talia suspirou. Não queria lhe passar um grande sermão, sabia que Vampira e Gambit fariam isso assim que elas retornassem, mas não podia deixar de falar algo sobre o assunto.
— Olha, Becca… eu sei que você não gosta do Instituto e sei que você gostaria de ter uma vida normal, como suas amigas da escola. Mas você só tem 15 anos. Você não tem pra onde ir agora e a pior coisa que você pode fazer é ficar andando por ai sozinha. Já pensou o que poderia ter acontecido caso você esbarrasse um vilão que nos conhece? Ou acabasse cruzando seu caminho com algum bandido? Algum cara que poderia te sequestrar ou algo assim? 
— Eu não…
Mas a mais velha não deixou que ela continuasse.
— Você está se arriscando. Se eu não te encontrasse você iria o que? Dormir aqui no frio? O que iria comer amanha? E se algum maluco tentasse se aproveitar de você?  Sair desse jeito foi uma ideia muito idiota.
— Eu sei. — Rebecca disse por fim, parecendo finalmente disposta a dar o braço a torcer. As palavras de Talia foram suficientes para lhe assustar. 
— Se sabe,  porque não voltou? — A mais nova deu de ombros e Talia soube o motivo. Orgulho. — Olha, acho que até seus pais sabem que o Instituto talvez não seja seu lugar. Mas você ainda vai ter que nos aturar por pelo menos três anos. Assim que fizer dezoito, você pode sair e viver sua vida do jeito que quiser. Pode ir fazer faculdade em outro estado, pode ir viajar pelo mundo… fazer o que quiser! Vamos sentir sua falta, mas você vai ser livre pra seguir seu caminho. Por hora… você ainda é nova demais.
Talia olhou para Rebecca. Por mais que ainda parecesse bem relutante, ela podia ver que a mais nova estava pensando no que ela havia dito.
—  Eu também vou sentir sua falta. —  Ela disse por fim, fazendo a mais velha sorrir. —  Você é uma das únicas legais lá. —  Então rebecca suspirou, e olhou para frente. —  Mas três anos ainda é muito tempo em um lugar que você não se encaixa. Onde ninguém gosta de você. Eu não tenho amigos por lá, TJ.
Talia passou o braço pelos ombros da prima.
—  Vamos dar um jeito de tornar sua estadia mais suportável. —  Propôs. —  Mas pra eu te ajudar você precisa me ajudar. Se prometer ser um pouquinho mais tolerante, acho que vai fazer novos amigos. Também posso te apresentar para outras equipes, quem sabe você não faz amizade com outras pessoas de fora? Os Jovens Vingadores, os Novos Mutantes, até mesmo a equipe do Luke ou do Jonah… você vai encontrar alguém legal, e ai tenho certeza de que você vai se sentir melhor.
Pela primeira vez na noite, Rebecca abriu um sorriso.
—  Também quero que parem de me forçar a treinar. Não tenho interesse nisso no momento.
—  Vamos parar. Tem a minha palavra. Mas só se você prometer parar de fugir desse jeito.
—  Acho que posso fazer isso. 
Sem dizer mais nada, Talia puxou a prima para um abraço, e ela retribuiu o gesto.
—  Pronta pra voltar? —  Questionou assim que ela e Rebecca se separaram. 
—  Sim, acho que estou pronta.
—  Prefere ir andando ou quer que eu nos teleporte?
Rebecca pensou por um momento.
—  Prefiro ir andando, se não se importa. Não quero chegar tão rápido.
—  Okay, como preferir.
As duas se levantaram e começaram a fazer o caminho de volta até o instituto. Talia ainda estava preocupada com a rebeldia da prima, mas por hora tudo o que importava era que ela estava bem e que apesar de tudo, estavam voltando para casa.
Heeeey !!
Me pediram pra fazer alguns contos aqui também, e como eu amo os mutantes, já estou pensando em alguns pra ir fazendo !! Eu tive a ideia desse aqui do nada ontem a noite, e achei que seria legal postar hoje, já que é aniversário da Rebecca e do Olivier ( se bem que o conto não aborda isso lol ) mas enfim...
Eu já to com algumas outras ideias, mas ainda não comecei a escrever, então não sei quando vou postar mais um, espero que logo. Fiquem a vontade pra sugerir mais contos, mandar aqueles pedidos das listas ou pedir contos de um personagem especifico!
Enfim, eu espero que vocês gostem !!
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ezreals-hc · 5 years ago
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Oi! Você pode fazer uns Headcannons do Joseph da parte 2 com um s/o masculino que é inseguro sobre o próprio corpo, e personalidade no geral?
Oii meu amor
Eu morro de preguiça de escrever em inglês como eu já te falei, até porque não sou fluente, só sei me virar. Eu ainda vivo num bairro humilde e não tive a melhor educação do mundo na infância e juventude ou acesso a um curso decente de inglês, o que dificultou meu melhor aproveitamento com o idioma. Foi difícil aprender sozinha tudo o que eu sei, e não ter prática piora ainda mais minha situação - fora um déficit de atenção que descobri recentemente que tenho. Eu realmente não tenho talento para outros idiomas.
Escrever é meu refúgio, e mesmo que eu não tenha quase nenhum apoio aqui no Tumblr por escrever num idioma pouco falado, e mesmo que nossos compatriotas não sejam um público grande (muito menos parceiros de quem escreve só no nosso idioma) eu ainda pretendo sobreviver aqui nesse site, mesmo que seja respondendo somente você e todo seu amor
DESCULPA MEU DESABAFO EU PRECISAVA AAA
(Tem um NSFW após o corte, não sei se você queria ou não aaa, se quiser pode passar reto, não tem problema
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♥ A princípio, Joseph pode não ser muito perceptivo sobre como você se sente em relação ao seu corpo. Bem, estamos falando do Joseph, uma pessoa muito segura por si só. Pode passar batido diante dos olhos dele como te machuca se sentir tão mal sobre si mesmo, e grande parte disso surge da ideia de que ele te ama do jeito que você é, então, por que se sente inseguro? Qual a razão dessa insegurança?
♥ Olha, eu vejo Joseph sendo também um pouco insensível sobre isso, o que vai gerar algo ainda pior. O fato de ele não compreender por que você se sente assim misturado com o fato de que ele costumava julgar as pessoas com seu jeito descolado de ser vai acabar gerando algum atrito entre vocês e se você for como eu, vai rodar a baiana pra cima dele, I’m stubborn AF. 
♥ Não quero dizer que ele vai te insultar ou te fazer sentir pior consigo mesmo, o que irrita de verdade é o fato de ele não compreender muito bem que as pessoas as vezes se sentem mal com o próprio corpo e jeito de ser. Isso é humano, e essa parte acaba tirando a percepção dele de que ei, é o amor da vida dele que se sente inferior, ele não pode aceitar que isso aconteça!
♥ Eu tenho que dizer que quando você estiver mal, com alguma crise emocional a respeito de quem você é por dentro (e por fora também claro), o Caesar será de grande ajuda. Sempre podemos contar com ele pra colocar um pouco que seja de juízo na cabeça do Joseph. Eu garanto que ele vai sentar com o Joseph e dar um grande sermão nele sobre como as pessoas podem ser sensíveis ao próprio corpo e a percepção que elas causam nas pessoas. Vai acusar Joseph de ser um narcisista sem coração e para prestar atenção na pessoa que ele ama. Existem razões que façam você não se sentir amado? Isso é culpa de algum trauma ou simplesmente porque você as vezes não se sente bem consigo mesmo? Ele vai insistir que Joseph vá atrás dessas explicações e que NÃO piore as coisas. Fugir disso não é opção.
♥ Joseph vai se sentir mal quando pensar que parte disso é culpa dele. Qual era a responsabilidade dele como seu companheiro? O que ele deixou de fazer todo esse tempo que simplesmente não entendia que você não se sentia bem? E o principal: o que ele poderia fazer pra ajudar? Por que você não sabe como ele te vê pelos olhos dele? Será que falou o suficiente?
♥ Joseph irritado consigo mesmo é um Joseph de cara feia, mas não se preocupe, essa expressão você não irá ver. Quando for até você finalmente, Joseph vai levar sua comida favorita. Ele teve muito tempo para pensar nisso, lembrar das coisas que você gosta, mas sobretudo sobre o que não gosta. Se você não quiser conversar com ele, é só dizer, que ele vai entender e vai te deixar sozinho. Se quiser, basta ficar em silêncio, que ele mesmo vai falar.
♥ Não é muito bom com abordagens. Se você estiver deitado, ele vai escalar a cama e deitar em cima de você, claro, sem te sufocar com aquele corpo imenso. Se estiver de pé, ele vai te abraçar por trás. Vai tentar quebrar o gelo com alguma gracinha - e se você gostar, vai facilitar as coisas pra ele. Se não... o Joseph de cara feia vai voltar, mas claro, ele não vai te mostrar o rosto.
♥ De todo o coração, Joseph vai dizer tudo o que ele ama em você, com a esperança de que você compreenda o quão incrível é aos olhos dele e pela percepção geral. Mesmo que você não peça por isso, ele simplesmente vai dizer tudo o que ele talvez não tenha dito, querendo que você só escute por enquanto. Ele dirá de um jeito frustrado até, não entendendo como um ser humano tão lindo como você pode se sentir inseguro. 
♥ Ele vai listar tudo o que acha lindo em você, mesmo que aos seus olhos não seja tudo isso. Se você permitir, ele vai listar tudo o que ele ama e passar aquela mão leve dele, sem vergonha como ele certamente é. Se ele não te emocionar, ele vai eventualmente. Se você se derreter com o jeito dele, com aquele sorrisinho maroto e aqueles olhos, pode esperar que ele beije seu corpo inteiro, dos pés a cabeça. Se ele pudesse realmente explicar o quanto ele te ama com palavras, ele tentaria... mas simplesmente não é possível.
Putaria abaixo do corte:
♥ Com os elogios safados que ele fará, já era. Ele vai te virar de costas e bater na sua bunda, dizendo que é o traseiro mais delicioso que ele já viu na vida, e queria que você pudesse ver e sentir. Se você for tímido, pode esconder a cabeça no travesseiro (ou se estiver de pé, pode cobrir com as mãos). Se você gostar de um beijo grego, ele vai fazer isso até você chegar no limite. Se não gostar, não tem problema, ele estará pronto para fazer exatamente o que você quer. 
♥ Prepare-se para o momento mais íntimo de você. Não que já não tivesse rolado, mas vai ser tão intenso e tão divertido que realmente te ajudará a deixar de lado um pouco da sua insegurança (pelo menos até você se sentir mal outra vez, aí ele já saberá como te ajudar e aconselhar a ter segurança te mostrando o quão incrível e forte você é). Ele não preparou um ambiente antes, mas te levará pra um lugar confortável e vai te dar 100% de atenção. Pode esperar muitos beijos seguidos de “eu amo tudo em você”. Vai segurar suas mãos, passar a mão pelo seu peitoral e beijar cada músculo. 
♥ Vai atentar-se aos seus mamilos se você gostar, depois direto para o umbigo. Em nenhum momento a mão boba dele vai parar. Tudo será completamente voltado para o seu bem estar. Joseph vai te deixar tão ansioso para o evento principal que se você não chorar e implorar pra ele parar de brincar, ele vai continuar, tudo pra dar atenção total ao seu corpo como você merece. E eu digo horas e mais horas de puras preliminares.
♥ Joseph sabe como chupar. Vai te comer como se fosse a melhor sobremesa da vida, apreciando cada pedacinho do seu membro e engolindo tudo o que ele conseguir. Eu não consigo imaginar ele sendo bom em um garganta profunda, mas eu garanto que ele vai pelo menos tentar até o limite dele. Se você gostar, ele vai chupar suas bolas, uma por uma, masturbando você até o ponto em que você não vai mais suportar segurar os gemidos. Se quiser gozar somente com isso, é só deixar que ele continue a te mamar, se quiser prosseguir com o que você mais gosta, seja anal ou enfiar nele, é só pedir, que ele estará pronto pra te atender exatamente como você quer. Será tudo sobre o que você gostar, tudo pra te fazer sentir amado e feliz.  
♥ No fim, Joseph não é uma pessoa muito boa com palavras de consolo. Na verdade ele não chega nem perto de ser perfeito assim... mas você verá que ele realmente tentou. Ele vai te fazer entender o quanto você é perfeito aos olhos dele, e  como ele ama cada detalhe sobre você, incluindo sua personalidade. Ele é um grande companheiro. Se precisar que ele seja sério, ele será, se precisar que ele apenas esteja lá segurando sua mão e ouvindo seu desabafo, ele fará sem pensar duas vezes. No fim, você se sentirá amado, e é isso o que importa!
Lembre-se: você é lindo e especial, nunca deixe que ninguém te faça sentir o contrário! Você é perfeito *-*
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w3-aretrouble · 6 years ago
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Capítulo 30 - Nunca Mais
Eu: Alô?!
Jade: Ei Khloe, é a Jade – ela deu uma gaguejada.
Eu: Eu sei, não exclui seu número – eu dei uma risadinha.
Jade: Eu posso ir na sua casa agora ou sei lá?
Eu: Eu to na Serra, mas devo ir embora antes de anoitecer, quando eu chegar te aviso e tu vai.
Jade: Não, eu to no meu pai. Vou descer aí, me espera na porta.
Eu estranhei a Jade estar na casa do pai dela em um fim de semana normal, mas não deu nem tempo de questionar nada, ela desligou antes mesmo de eu pensar no que responder.
Guilherme: Vocês voltaram a se falar?
Eu: Não. Isso tá estranho inclusive, mas ok. Vou descer lá, tu vem?
Guilherme: Vou não, vou te esperar aqui mesmo, não quero atrapalhar a conversa de vocês – eu dei um selinho nele e desci.
Quando cheguei na ponta da escada já vi a Jade lá fora encostada no carro do Gui. Sai de casa, fechei a porta de vidro atrás de mim e parei na frente dela. Ela tava chorando.
Eu: Ei, o que aconteceu Jade?
Jade: O Rick me ligou um pouco antes de eu te ligar, a Laís falou com ele.
Eu: E então?
Jade: A gente conversou sobre tudo que aconteceu, inclusive que a Letícia foi falar pra ele que eu ficaria melhor sem todo o drama da vida dele – ela enxugou as lágrimas e sorriu. – O pior nem foi isso, até porque o drama que vem com ele realmente é muito, mas ela também disse que a Laís e o Caio tinham terminado e a gente parado de se falar porque eu também tava ficando com ele e você descobriu e contou pra ela, - ela riu – dá pra acreditar nisso cara? Que eu trocaria minhas amigas por sexo? Logo EU? – Ela disse indignada e apontou pra si.
Eu: Eu sabia que tinha algo errado nessa história, não tinha motivos pra ele terminar com você e voltar com a doida da Samara logo em seguida, e outra, a Letícia não dá ponto sem nó, ela já fez isso outras vezes e eu sei que isso tá parecendo um “eu te avisei” indireto – fiz aspas com as mãos – mas, é que ela sempre foi assim, é assim que ela consegue as coisas.
Jade: Até o Matheus pediu pra eu tomar cuidado com ela esses dias, falou pra eu dar uma afastada e averiguar isso direito, até porque ele sabia que não era exatamente por causa do Luke que eu parei de falar com vocês, mas eu juro que pensei que ela não seria capaz – ela deu uma risada nervosa. – Sei lá sabe, eu nunca acho que as pessoas são capazes de tirar coisas tão importantes das pessoas por vingança ou qualquer outra coisa só que sobre isso, tudo mundo me avisou Khloe, até meu padrasto que nem conhece ela. Eu fui tão burra, não acredito nisso.
Eu: Amiga, você só acredita na bondade das pessoas, isso não é burrice – eu abracei ela. – E sobre o Lucas, sei lá, você sempre disse que não foi culpa dele e o que ele me contou foi exatamente o que você sempre disse.
Jade: Sim. A culpa não foi dele, eu realmente me desequilibrei e eu não tenho nada contra vocês voltarem a se falar, acho que foi mais um pretexto das coisas que a Letícia tentou enfiar na minha cabeça e eu acabei odiando as pessoas erradas, incluindo ele – ela me olhou e sorriu. – Que saudade eu tava dessa sua cara de rabugem, HAHAH, nem acredito que me permiti ficar afastada de você e da Laís cara, pelo amor de Deus – ela apontou o indicador pro carro do Landon e do Guilherme na garagem e me encarou. – Por que raios o carro do Landon e o do Guilherme estão estacionados na garagem da sua casa?
Eu: Longa história – eu ri – eu vou contar, mas precisamos ligar pra Laís.
Jade: E ela não tá sabendo disso?
Eu: Nem eu sabia quando cheguei, HAHAH.
Jade: E disso? – Ela puxou minha mão esquerda pra olhar o anel.
Eu: Também não.
Jade: Eu quero até ver a cara dela olhando pra isso HAHAH – ela me puxou pra dentro. – Vou até cumprimentar o Landon cara, puta sábado desse e ele em um almoço com sua família e o Guilherme.
A saudade que eu tava da Jade sendo a Jade não tava escrito cara, poder resolver isso tudo com ela justo hoje foi a melhor coisa. É engraçado tudo isso porque eu e Jade sempre estivemos juntas, inclusive quando a gente brigava, tudo ficava bem tão rápido que eu nem ligava de termos brigado. Acho que essa é a primeira vez que a gente passou tanto tempo sem se falar direito. Nós chegamos na porta da cozinha e todo mundo olhou pra gente.
Jade: E aí gente – ela deu um tchau pra tudo mundo e o pessoal sorriu pra ela. – Landon.
Landon: E aí Jade, quanto tempo – ele acenou.
Anne: Oi Jade, olha só o que o Guillaume me deu – ela veio correndo com o braço esticado e a Jade pegou ela.
Jade: Vocês fizeram um festival de presentes e nem me chamaram foi isso?
Anne: É tão linda né?
Jade: Eu amei, vou querer uma igualzinha.
Anne: E por que você sumiu?
Jade: Longa história, depois eu te conto – ela botou a Anne no chão e deu um beijo na bochecha dela. – Me lembra hein?
Nós saímos da porta da cozinha e fomos pro meu quarto, o Guilherme tava dormindo na minha cama e a Jade como a ótima pessoa que é pulou em cima dele e ele acordou puto.
Guilherme: Pelo amor de Deus Jade, EU VOU TE MATAR CARALHO – ele empurrou ela pro lado.
Jade: E nera você que gostava de acordar os outros, meu anjo? – Nós duas rimos.
Guilherme: Pois agora pronto né.
Jade: Aí, aproveitando que você já acordou eu vou querer presente também viu.
Guilherme: Seu presente vai ser um tapão por ter me acordado, eu hein.
Jade: Se manca Guilherme, HAHAH.
Eu sentei na cama com eles e já aproveitei pra ligar pra Laís pelo facetime e por um milagre de Jesus Cristo ela atendeu no primeiro toque.
Laís: Você por acaso estava morta? Eu to ligando e te mandando mensagem já tem quase uma semana porra.
Eu: Laís, para de ser exagerada que eu só fiquei sem celular ontem, mas foca nisso aqui – eu virei a câmera pra Jade e pro Guilherme e ela obviamente deu um grito.
Laís: É O QUE? Jadoca voltou a si menina? Porque pra ficar sem falar comigo e com a Khloe você provavelmente estava fora de si né, meu anjo?
Jade: Tu não sabe nem do começo do sermão da missa Laís – ela riu, pegou o celular da minha mão e mostrou o anel pra Laís.
Laís: ISSO É UM ANEL KHLOE?
Eu: Não querida, um bracelete de dedo.
Jade: HAHAHAH, TU VIU LAÍS? TÁ USANDO ANEL E TUDO.
Guilherme: Meu Deus, qual o problema de vocês em falar sem gritar, ô inferno?
Laís: Meu bem você acabou de entrar no ônibus e já quer ir direto pra janela? Que agonia é essa hétero?
Jade: Agora uma coisa que tu não vai acreditar é nisso aqui – ela levantou e virou a câmera do celular pra garagem que é na frente do meu quarto.
Laís: EU NÃO ACREDITO QUE EU TO PERDENDO KHLOE, LANDON E GUILHERME NO ALMOÇO DE FAMÍLIA CARALHO. Por que ninguém me chamou pra este cacete? Jade pelo amor de Deus filma tudo.
Eu: Eu nem sabia que ia vir até hoje de manhã e ontem meu celular ficou com o Guilherme, não sabia também que logo hoje a Jade voltaria do desequilíbrio mental que ela tava tendo.
Laís: Agora o que eu quero saber é...
Jade e Laís: O ANEL, AHHAHAH.
Guilherme: Foi só um presente pra selar nossa amizade – ele me olhou e riu.
Laís: TEU CU PO, HAHAHAH.
Jade: Cês tão namorando ou o que?
Eu: Tipo isso, mas sem o namoro, HAHA.
Guilherme: É isto. MAS, na apresentação do almoço de família era namoro, HAHAH.
Laís: NÃO ACREDITO, GUILHERME STOESSEL E KHLOE BILACCHI NAMORANDO.
Jade: Fala mais alto, vai que o Landon ouve, HAHAH.
Eu: É só pra família gente.
Guilherme: O anel foi só pra ela ser legal comigo.
Laís: E tu Jade?
Jade: Eu e Rick voltamos – ela disse empolgada.
Laís: Eu sabia, SABIA, que essa gracinha da Jade com essa desfalcada era falta de sexo. Quando vocês duas chegarem eu quero saber de tudo.
Eu: HAHA, Laís se eu gostasse de mulher era tu que eu ia namorar certeza.
Laís: Tá louca? Deus que me defenda, família desgraçada cara, já basta o demônio do Caio.
Jade: E por que vocês terminaram mesmo?
Laís: PORQUE ELE É UM ESCROTO DO CARALHO.
Guilherme: Vei, ele tava muito fora de si aquele dia.
Laís: É ÓBVIO QUE ELE TAVA – ela jogou o cabelo de um lado pro outro. – Olha só pra mim, só estando fora de si mesmo.
Eu: HAHAH, mas o que rolou exatamente?
Laís: Eu conto depois, mas basicamente ele queria ficar com outras pessoas enquanto tava mais drogado que a Jade andando com a Letícia, em Cancun e terminou comigo PELO TELEFONE, foco nessa parte, de madrugada. Podia ter me traído, eu ia ficar muito menos puta, me acordar só pra isso, vê se pode. Fora que ele ainda disse ���o problema não é você, sou eu” – ela fez uma voz nojenta pra imitar ele e fez aspas com as mãos. – MEU AMOR, É ÓBVIO QUE O PROBLEMA É VOCÊ, OLHA SÓ PRA MIM – ela levantou os braços – por que raios eu linda desse tanto seria problema? Ah me poupe, que coisa mais sem proposta.
Guilherme: O pior é que ele nem ficou com ninguém depois, pelo menos não enquanto eu tava lá, ele ficou foi na bad depois.
Jade: Caralho, Caio só faz merda também né.
Laís: OLHA AÍ, ESCROTO DO CARALHO, SACO.
Eu: Então, mas a senhora ficou nervosa?
Laís: Ah, vai tomar no cu Khloe – ela mostrou o dedo do meio.
Jade: Ai que saudade eu tava de vocês duas, pelo amor de Deus.
Eu: E agora tu vai voltar a estudar com a gente ou o que?
Laís: Deus me livre Khloe, não dá ideia errada não, se mandarem a gente pra fora de sala ela vai dedurar a gente de novo, melhor ela continuar lá com a Lets.
Jade: HAHAHA, eu já fui lá pra mudar idiota, por isso eu vim pra cá, minha mãe ia viajar e meu pai que teve que ir lá.
Alguém bateu na porta e como a Jade já tava em pé, ela foi abrir, era o Landon.
Landon: Khloe, teu pai mandou perguntar se vocês vão embora com ele ou vão ficar na Jade.
Laís: E AÍ LANDON, QUANTO TEMPO CARA – ele olhou pro celular que tava na mão da Jade e deu um tchauzinho.
Landon: E aí Laís, cada dia mais bonita hein? – Ele me olhou e deu um sorriso.
Laís: Acontece né, HAHA.
Jade: Tchau Laís, vai lá pra Khloe amanhã.
Laís: Eu só vou se o...
Nós três: ESCROTO DO CAIO.
Laís: Não estiver lá, HAHAH.
Guilherme: Pelo amor de Deus, como vocês não ficam sem voz? Só gritam – ele levantou e parou atrás da Jade. – Ele tá em Cancun – ele mandou um beijo pra Laís e saiu do quarto junto com o Landon.
Jade: Até amanhã querida – nós duas mandamos beijo, a Jade desligou e me devolveu o celular.
Nós descemos juntas e meu pai estava no fim da escada com a Anne no colo conversando com o Landon e o Guilherme, antes que eles nos vissem a Jade parou, puxou o celular do bolso e tirou uma foto dos três juntos.
Jade: A própria santíssima trindade, HAHAH.
Eu: Rindo de nervoso.
Pai: Khloe, vocês vão agora ou vão ficar na Jade pra ir depois?
Eu: Não, a Jade vai comigo e o Gui, daí a gente deve passar pra comer só, né baby? – Eu parei no fim da escada atrás do Guilherme e passei os braços pelo pescoço dele e fiquei apoiando nos ombros dele.
Guilherme: Sim, vamos comer e deixar a Jade em casa, aí eu levo ela – ele segurou meus braços.
Jade: Lindíssimos, leram meus pensamentos.
Pai: Então tá, a gente se vê em casa então – ele deu tchau e saiu com a Millena e os pais dela pro carro.
Guilherme: Vamo então né – eu tirei os braços e ele e Jade seguiram meu pai e o Landon me puxou e eu olhei pra ele.
Landon: Posso te perguntar uma coisa? – Ele soltou meu braço e colocou as duas mãos nos bolsos da frente da calça.
Eu: Desde que seja rápido, pode.
Landon: Então você e Guilherme é sério?
Eu: Sim, é sério.
Landon: Então já era?
Eu: Já era o que Landon? Já era desde quando tu foi embora, não vem com essa agora.
Landon: Desculpa – ele voltou pros fundos e eu sai e fui pro carro.
Era só o que me faltava mesmo, sinceramente.
Quando entrei no carro tanto o Guilherme e a Jade ficaram me encarando, mas como eles viram que eu não queria falar, a Jade deitou no banco de trás e o Guilherme só deu partida e fomos embora.
Eu sei lá o que o Landon queria com isso, mas espero que a gente não fique se encontrando de ano em ano, nossa amizade era legal, nosso namoro foi massa, mas acabou quando ele decidiu ir embora e não vou me prestar ao papel de me submeter a nada relacionado a ele nunca mais.
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annymendonca · 2 years ago
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NÃO TE CONHEÇO MAIS, VC NÃO É MAIS QUEM UM DIA CONHECI...
Lamentável como vc mudou, triste... chega ser desesperador ver o quanto somos enganados, me assusta ao pensar no antes e no agora, as pessoas mudam, umas para melhor, outras para pior, confiei tanto em vc, jurava q nunca seria capaz de chegar onde chegou, sua falta de compreensão, sua falta de princípio, caráter, deixou seu ego falar mais alto, e jogou fora tudo aquilo que construímos juntos, vc simplesmente abandonou o barco, saiu sem se quer conversar, vc talvez não pense nas consequências, mas pode ter certeza q uma uma hora a conta chega, espero q esteja preparada para quando isso acontecer, sabe eu me pergunto as vezes, se essa realmente é quem vc é, mas eu fico me perguntando "como pode isso ?" Uma pessoa não consegue esconder por tanto tempo sua verdadeira identidade, se vc fez isso, parabéns, conseguiu esconder por anos, hoje já não te conheço mais, e isso é triste sabe, porque passei anos ao seu lado, e olhar agora pra vc e não mais te conhecer, quebrei a cara não é mesmo ? Uma pessoa tão boa, direita, tão linda, com seus valores e defeitos, mas com um ego enorme, com um orgulho q não cabe em vc, muito triste essa sua mudança, ou sei lá se essa é vc mesmo, espero q com o tempo vc volte a ser quem era antes, aprenda dar valor, hoje não importa mais quem errou lá trás, vc precisa se preocupar com seu futuro, agindo assim só vai te fazer mal, e nunca saberá oq é ser feliz de verdade, isso aqui não é um sermão, não estou te julgando, nem quero, mas como amigo, como alguém que já passou anos ao seu lado, como alguém q mesmo depois de tudo ainda te quer bem, estou aqui para lhe dizer q isso tudo não é certo, mas vc sabe disso, pior q vc sabe, queria te dizer q isso não vai te fazer melhor, pelo contrário, só vai te fazer pior, vc é mais q isso, muito mais, aprenda conversar, aprenda resolver as coisas com uma boa conversa, um bom diálogo, agindo como esta agindo vai te fazer tão mal, as vezes vc pensa q está ganhando, mas na vdd só está perdendo e nem vê. Como um bom amigo, como alguém q te conhece, ou sei lá foi oq eu pensava né, mas enfim... uma pessoa q só te quer bem, não faça mais isso com ninguém não, tira esse ódio do coração, essa angústia, essa mágoa, sei q não é fácil, mas aprenda ceder, as vezes é preciso, aprenda perdoar, aprenda respeitar, parece q vc não sabe mais nada disso, se tornou alguém q nunca imaginava q fosse, e me ensinou uma lição, NUNCA COFIAR EM NINGUÉM.
@annymendonca🥀
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hechosethenails · 4 years ago
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O RESTO É AREIA
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"Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha. Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda". Quando Jesus acabou de dizer essas coisas, as multidões estavam maravilhadas com o seu ensino, porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei. Mateus 7:24-29
 Fui levado a meditar nesta passagem novamente, depois de refletir sobre os efeitos da pandemia na igreja, sobre como sobreviver mudou a vida de algumas pessoas.
Jesus aqui, no ultimo capítulo do sermão do monte, encerra seu conjunto de ensinamentos sobre conduta, sobre moral e princípios na vida de um cristão. A Palavra é tão atual que este trecho que lemos grita verdades vividas e ignoradas nos dias de hoje.
Tempo este que fomos levados a uma leve peneira, e dado um sinal de alerta. Alerta de que “o sujo está se sujando mais e o limpo se limpando mais”. A questão é que precisamos entender que o servo de Deus não é um sujo tentando se limpar, mas um limpo tentando não se sujar. Fomos levados a sair de cima do muro e definir a nossa vida, ou somos Dele ou não somos.
Esse pedacinho de tempo foi pra nos mostrar que não tem espaço pro “mais ou menos” e que a hora que Jesus voltar é areia ou rocha.
O sermão foi escrito e proferido pra que quem ouve passe a entender que as obras são importantes em conjunto com a fé, porém, nossas obras não podem nos salvar e não são um fator de aceitação perante Deus por melhores que elas sejam.
Passamos o ano de 2019 sendo alertados sobre os males da geração, sobre o imediatismo, e como não sabemos ouvir não, sobre como construir os objetivos em uma base sólida que é Jesus, e mesmo assim assumimos uma postura de desavisados. Geração que foi ensinada a culpar a chuva por derrubar a casa que construiu na areia.
Veja que somos indiretamente invalidados porque insistimos em construir nossos castelos na areia. E a nossa falta de intimidade com o pai faz com que a gente invente moda, faz que nos tornemos muito bons naquilo que não importa. Sabe qual devia ser nossa preocupação? Ser bom naquilo que não importa!
Nós vemos grandes arquitetos de sonhos e grandes engenheiros de planos sobre a areia, ai vem uma chuva chamada covid-19 que abala estruturas, que traz castelos ao chão e nos mostra que nosso jardim florido não passa de um cemitério de boas intenções.
Para aqueles que não estão firmados, tudo o que foi dito até agora é desanimador. É acabar com o resto de autoestima que tinha. Para aqueles que sabem o valor da eternidade, é motivo pra dizer, OBRIGADO JESUS, PORQUE ATÉ AQUI TENS ME SUSTENTADO, TE GLORIFICO PORQUE ESTAS LEVES E MOMENTÂNEAS TRIBULAÇÃO NÃO ME FARÃO ESQUECER QUEM TU ÉS PRA MIM!!!!
Pode parecer até frase política, mas, “nosso compromisso tem que ser com a verdade”. E essa é a verdade dita no fim do sermão do monte, SAI DO MURO.
Vou te dar um exemplo: você já foi pra praia? Já pegou os baldinhos a pazinha e fez aqueles castelos de areia, ou já viu alguém fazendo aquelas esculturas bonitas e detalhadas? E aí você vai embora e deixa a obra de arte lá e no outro dia ela ainda estava lah?
Ok, outra situação: Numa praça aqui perto colocaram aqueles brinquedos de madeira pra montar um parquinho, quando eu era menor eu lembro que tinha em vários lugares, aquele escorregador com uma madeira boa que as roupas pegavam na madeira dependendo da roupa e terminava na terra batida.
Nossa, mas você está nos tratando como crianças! Estou sendo didático assim como Jesus no sermão do monte, quando ele dá esses exemplos das casas, era associando uma realidade pra que pudessem entender o que vai durar anos e o que vai durar horas, o que importa de fato e o que não importa.
E sabe o que importa? DEUS ESTAVA LÁ! José foi rejeitado pelos irmãos, Davi foi rejeitado e perseguido pelo filho, Jesus foi rejeitado por discípulos e a gente procurando mimimi pra deixar Deus ou cobrar Deus.
Você acha que José foi preso e tinha wi-fi pra ele ler a bíblia e assistir os cultos? Você acha que Davi fugido tinha whats pra reunir a galera pra adorar? Acha que Jesus teve tempo de fazer home office e mandar as bençãos de casa?
Eles tinham vida com Deus. Ter casa na rocha é ter intimidade com Deus, é falar com Deus, é ouvir Deus, é ligar o wi-fi com Deus, é mandar whats pra Deus, é estar em home office com Deus, internado com Deus , com saúde com Deus porque A ROCHA É DEUS o resto é areia.
Você pode fazer tudo, cantar, orar , ministrar, ofertar, doar, encher os bancos todo culto, limpar esses bancos depois, pode ser o maior propagador da palavra do mundo, mas se não estiver em Deus, quando suas obras forem tiradas você não tem mais nada que te sustente.
A questão aqui não é a casa em si, é a rocha. Tá na rocha? Então deixa a chuva chegar, e não para de construir não. Quando você pratica a palavra, você constrói sobre a rocha inabalável o chão da boa conduta, as paredes da moral inquestionável e o teto dos princípios valorosos porque existe a certeza que DEUS É ROCHA O RESTO É AREIA.
KGO 
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huntingfallingstars · 4 years ago
Text
Make Your Wish
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Yaaaaaaay!!
Hoje é sem enrolação, let’s go go go 
Boa Leitura!  
                                                                                         ♡  I̶n̶t̶e̶n̶s̶a̶r̶m̶y̶l̶y̶  ♡
Rated R
Genre: drama, romance, comedy, mystery 
POV’s: Lynn
Words: 4,732
|Prologue|
CAPÍTULO 1 
Era sexta-feira à noite.
Havia chovido a tarde toda, e a brisa que entrava pela fresta da janela era fria e causava arrepios ao longo da superfície descoberta da pele de meus braços. Mas não o suficiente pra fazer com que eu levantasse de onde me acomodava para tentar resolver a gelada situação. Me mantinha na mesma posição há umas boas horas sem saber se quando enfim me pusesse de pé, lembraria como realizar o simples ato de caminhar.
Não movia um músculo. Em contrapartida, corria meus olhos desesperados pelos quatro cantos do notebook em busca de um maldito X. Não deveria ser algo tão complicado, não é? Nunca foi afinal.  
Mas não desta vez. Desta vez a porcaria de um X estava sendo um empecilho imenso, uma pedra bem no meio do meu caminho, uma rocha gigantesca que me separava do meu objetivo.
Meu merecido descanso.
Suspiro longamente e aperto os olhos com um ar de tranquilidade que não condiz com o caos que ocorre em meu interior.
O que meu pensamento atordoado e exausto me diz e repete como um mantra entre jogos de respirações e tentativas de manter meus olhos fechados, na esperança de uma milagrosa calma interior dar às caras nesse momento crítico, é que, X deveria significar coisa boa. Consigo pensar em várias possibilidades agora mesmo. Como um X marcando o local de um tesouro em um mapa, o X que remete à beijo ao fim de uma mensagem ou o X como uma maneira duvidosa e preguiçosa de se referir à queijo em cardápios de lanchonetes.
Minha fome agora parece triplicar com o breve vislumbre mental de queijo derretido e meu estômago ronca vergonhosamente, parecendo querer devorar a mim mesma de dentro pra fora.
Mas não posso parar pra comer. Ou não quero. Não ainda, enfim.
E o motivo?
Então, voltamos ao início.
Ao grande X da questão. O mais necessitado no momento. O X que fecharia este maldito anúncio. O X que deveria aparecer após a contagem regressiva no cantinho direito da tela, mas que pra testar minha paciência, minha resistência ou meus limites, não estava agindo segundo o protocolo das propagandas e, ao invés de sumir quando os trinta segundos chegavam ao fim, recomeçava.
De novo.
E de novo.  
A tela estava travada há umas duas longas horas e nem reza brava estava resolvendo esse problema. Não havia ninguém pra me auxiliar com isso, até porquê —ham-ham — é sexta-feira à noite.
Nem transferir o bendito arquivo pra outro dispositivo eu estava conseguindo.
— Vamos, vamos...  
O projeto já estava finalizado. Após um isolamento de semanas do mundo exterior. Depois de muito choro e ranger de dentes, desafiando a tudo e a todos e principalmente a mim mesma, ele enfim estava pronto. Pronto pra ser entregue pro carrancudo do meu chefe. Pronto pra ser o degrau que eu tanto almejava pra me livrar da insuportável da Mina, a intrometida secretária ruiva do dito cujo. E tudo o que eu precisava fazer era enviá-lo, para assim poder voltar a respirar normalmente, ou quase isso. O que eu não fazia há o que? Semanas? Meses? Desde que entrei nessa empresa infernal? Talvez já tenha perdido a conta, não que isso importe. Isso realmente não vem ao caso agora. Tudo o que tenho que fazer é focar em encontrar um X, só um X pra fechar essa merda insuportável e...
— Essa porra não tem X?! — Explodo e meus olhos abandonam a tela ao que expiro todo o ar que estive segurando por minutos, desinflando meus pulmões entre alguns grunhidos raivosos. Minha careta indignada deveria ser realmente impressionante, já que Trist não tirava os brilhantes olhos esverdeados de mim.
Se eu deveria estar usando um bloqueador de anúncios ou qualquer outra droga do tipo? Claro que deveria! Mas depois de um puta sermão recebido pelo primo de Taehyung sobre como são eles que mantém certos sites de pé, e como estou sendo insensível e desrespeitosa ao usufruir deles sem ajudar em porra nenhuma, decidi que este ano passaria a ser uma pessoa um pouco melhor. E como eu faria isso? Permitindo que as propagandas aparecessem pra mim, me bombardeassem em momentos completamente inoportunos. Como agora. O que pra minha eu embriagada às 23:38 de um 31 de dezembro nem tão empolgante, fazia todo o sentido.
Eu sei. Foi uma ideia imbecil desde o início. O típico caso de promessa que não se deve fazer, como aquelas de ser a frequentadora mais assídua da academia da esquina. Mas minha teimosia não permitiria que eu voltasse atrás na minha promessa de ano novo na primeira chance que tivesse.
Ou na décima.
É com certeza uma lição a se levar pra vida toda, deveria ser um mandamento talhado no teto do meu quarto “não darás mais trela pra galera do TI”.  
E sim. É sexta-feira à noite, e não me canso de frisar, pois minha vontade era estar em qualquer outro lugar, fazendo qualquer outra coisa, mas, ainda assim, prossigo por aqui.
Estou raivosa há vários minutos, reclamando e jogando toda minha frustração sobre uma letra do alfabeto. É isso aí.
É engraçado como uma coisa pequena pode se transformar em um problema gigantesco quando você já está sobrecarregado por mil e uma situações e sentimentos.
Como quando você está atrasado e percebe que não lembra mais onde enfiou a maldita chave do carro, e quando encontra a chave, perde a bolsa. E percebe que isso não seria tão estressante se você estivesse de bom humor. Então tudo vai virando uma tenebrosa bola de neve formada na base do ódio. Mas você não tem tempo pra isso, pois precisa chegar a tempo no trabalho e sorrir para o seu chefe como se fosse a pessoa mais realizada da face da terra.
Esse tipo de coisa.
Ou talvez eu seja dramática demais.
Ainda não sei bem como pensar e agir de outra maneira quando universo não parece fazer muita questão de colaborar um pouquinho que seja comigo.
Mas estou trabalhando nisso.
Meu olhar cansado pousa sobre a tela do notebook largado na mesa e enfim me permito ler o que tanto tem ali.
 “Make Your Wish
Torne seus desejos realidade.”
 Dizia o tal anúncio enlouquecedor que nas últimas duas horas medonhas povoava minha tela e interrompia absolutamente tudo o que tentava fazer.
O layout da propaganda era enfeitadinho com balões coloridos, seres mitológicos e brilhinhos que caiam em uma animação meio “mensagens em gif dos tempos do falecido Orkut”. Era até que bonitinho. Bem feitinho. Mas ao meu ver, essa coisa toda de “realize seus desejos” parecia mais o bordão de um daqueles anúncios de empréstimo bancário, com juros exorbitantes, que te fazem questionar se o seu sonho é mesmo tão importante ou urgente assim ao ponto de te fazer passar o resto da vida pagando por ele.
A proposta era tão utópica, soava tão irreal pra mim, que eu facilmente cairia na risada, não fosse a raiva do momento. Sempre fui incentivada desde a infância, a esquecer essas bobagens de sonhos e seguir por caminhos confiáveis.
Estudar algo que te garanta um emprego estável?
Okay.
Não desperdiçar sua vida em busca daquele “algo a mais”?
Okay.
Há muito abandonei minha busca por qualquer coisa que fizesse meu coração bater mais forte. O meu único desejo — ao menos o único em que consigo pensar no momento — era um bem imediato, de enviar essa porcaria, na qual tanto me empenhei e me descabelei, pra garantir minha vaga no “emprego dos sonhos” e, enfim poder tomar um bom banho. E depois?
Depois sei lá.
Provavelmente, seguiria a grande onda das pessoas que vivem da mesma maneira que eu e encontraria um jeitinho de desperdiçar minha juventude em uma frustrante tentativa de esquecer minhas frustrações.
Não é como se me preocupasse muito com isso, estivesse atrasada para algum compromisso ou fosse realmente fazer algo de muito importante, mas suponho que seria algo bom. E que não envolveria exaustão cerebral, reflexões decepcionantes e neurônios queimados.  
— Foda-se — resmungo ao largar o que tinha em mãos na mesa. — Desisto.
É sério. Eu nem sofri para concluir esse projeto estúpido mesmo. Pra que? Pra que tentar levar uma vida “normal” como a maioria das pessoas, não é mesmo? Que grande bobagem!
— Por que mesmo que eu não largo toda essa droga da existência capitalista e não vou viver da minha arte em uma praia?
Porque, sejamos racionais, você não tem arte alguma pra vender, minha mente logo completa. Sem contar a perfeita ausência de talentos ou experiência com artesanatos de qualquer espécie.
Trist continua a me encarar como quem julga, e já não sei se é minha consciência falando comigo ou se aprendi a me comunicar telepaticamente com meu amigo felino.
E em meio ao meu momento “quero chutar o balde, mas todo mundo sabe que não vou desistir coisíssima nenhuma”, já me encontro de pé ao lado da bancada da cozinha, com os braços abertos, encarando a parede. A visão embaça aos poucos pela ausência de piscadas me fazendo enxergar coisa alguma com o desfoque.
Me sento novamente.
Okay. Talvez. Assim, só talvez, eu esteja um pouco exaltada e o melhor seja realmente dar uma pausa. A pausa que Hana tanto insistiu que eu precisava. É isso. Uma pausa. Esse transtorno todo é claramente um sinal de um poder maior de que eu me devo um descanso.
Meu pai sempre me dizia que quando um dia já começa com as coisas dando errado, o melhor é não insistir em tentar resolver tudo quanto é tipo de problema nele.
Eu deveria ter notado mesmo, que esse seria mais um desses dias. A começar pelo momento em que levantei do sofá pela manhã, com um mal jeito super doloroso no pescoço por ter dormido toda torta. E então percebi que teria de ser cuidadosa — por mais difícil que isso fosse pra mim — e segui virando minha cabeça lentamente afim de checar as horas no relógio do forno micro-ondas. Daquele jeito todo esquisito, como se estivesse usando um colar cervical, parecendo um rob��, ou o Batman naquele traje emborrachado.
E então, antes que pudesse decifrar os números daquela distância, um barulho de vidro se quebrando me fez virar o pescoço bruscamente pro lado oposto, instantaneamente retorcendo meu rosto em uma careta de agonia, tudo pra dar de cara com um Trist empoleirado na estante, tentando pela enésima vez devorar Penny, a calopsita da Hana.
Ao correr pra tirá-lo de lá, bati com a perna na quina da mesinha de centro, me afastando aos pulos e indo parar exatamente onde estava o porta-retrato que Trist derrubou da mobilha cortando meu pé.
Percebo tarde demais que aquela era a fonte do tal barulho de vidro se quebrando.
Deitei no chão rolando e gemendo de dor.
Queria chorar.
Só a lembrança me faz apertar os olhos.
É, esse é realmente um daqueles dias.  
Tamborilo meus dedos sobre a mesa e corro meus olhos pelos cômodos aparentes pensando no que fazer a seguir. Fixo em um ponto em específico abrindo um sorriso quase maníaco.  
Uma bebida.
É isso.
Talvez seja disso que eu preciso.
Afinal há quanto tempo não coloco uma gota sequer de álcool na boca?
Tento ignorar a lembrança dos conselhos de meu avô sobre evitar bebidas alcoólicas pois:  
— No início você toma uma bebida, depois a bebida toma uma bebida, depois a bebida toma-o a si — ele dizia com a propriedade de quem passou por mais ressacas morais do que gostaria de admitir.
Apenas mais tarde, quando me interessei por O Grande Gatsby, descobri que a frase em questão era de Fitzgerald.
Com um sacudir de cabeça, mando as lembranças de meu avô com cara de sabe-tudo pra escanteio, ao que meus pés seguem desesperados em direção a garrafa que meus olhos recém visualizaram sobre o aparador do outro lado da sala. Tropeço no tapete felpudo que cobre boa parte do ambiente, mas prossigo milagrosamente sem cair.
Paro.
Apanho o item e suspiro.
Vazia.
Ótimo.
Fantástico.
Por que mesmo tem uma garrafa vazia por aqui? Isso me cheira a Hana, e não refreio o pensamento vívido de esganá-la.
— Trist, eu mato a Hana e você oculta o cadáver, fechou? — O gato corre em direção aos quartos sem dar a mínima pra todo o drama humano que se desenrola a sua frente.
Num áudio recebido há alguns minutos não tão distantes, lembro-me de ouvi-la reclamando do meu companheirismo — ou da total ausência dele — e me convidando pra algo em um pub aqui perto.
Fito a extensão envidraçada da sacada. A noite é fresca e o céu está tão limpo que mesmo em meio as luzes da cidade, é possível enxergar uma ou outra constelação com clareza.
— É isso aí. — Solto o ar pela boca cansada, encarando um conjunto de estrelas que vagamente lembro de ter aprendido que formavam Órion.
Resignada, sigo com pressa alguma em direção ao meu banheiro e após um dos banhos mais lentos de minha vida, começo a procurar algo que preste pra vestir, e ir ao menos um pouco apresentável pra esse tal pub.
Honestamente não entendo como Hana ainda não desistiu de me convidar pra sair. Com um não após o outro, em seu lugar não sei se faria o mesmo. Ela insiste que em meus vinte e três anos eu deveria me preocupar menos com o que vou fazer pelo resto da minha vida e curtir um pouco o hoje, porque o amanhã é incerto demais pra algo assim.
Mas vai tentar enfiar isso na minha cabeça infestada de caraminholas...
Sem contar que, minhas habilidades comunicativas tem sido tão pouco utilizadas nos últimos tempos que sinto como se tivesse perdido o tato pra essas coisas. E isso tem criado uma espécie de receio tirano de sair e precisar interagir com outros seres humanos, falar com alguém que não seja nenhuma das pessoas do meu restrito círculo social por qualquer que seja o motivo, sabe?
Porque sair pra me divertir não é como ir até a padaria comprar pão e responder educadamente ao padeiro no meu melhor modo piloto automático. Porque sair pra me divertir envolve conhecer pessoas novas. Falar com pessoas novas. E isso de uns tempos pra cá, tem me deixado em pânico.
Analisando esses fatos, acabo de me dar conta de que as únicas pessoas com as quais não converso por pura obrigação, são Hana e Taehyung. E Jimin. E não sei bem o que pensar sobre isso.  
Mas hoje foi um dia tão longo e fodido que me fez considerar seriamente a ideia de Hana e me enfiar em um ambiente assim, tão hostil. Isso e a constatação de que não há nenhuma gota de álcool nessa residência ou alguma companhia além do meu gato Trist que, inclusive, também parece muito afim de me abandonar a qualquer instante.  
Ele anda estressado por me ter enfiada dentro de casa há tantos dias e nem posso culpá-lo.
Depois de uma hora e meia de muita enrolação, enfim pronta saio em disparada do apartamento antes que algo a mais me distraia, ou me faça mudar de ideia.
O que não seria muito difícil, levando em conta que a ansiedade pelo que estava prestes a fazer já me amolecia as pernas. Era como se meu corpo traísse minha mente e estivesse aguardando apenas um motivo, uma só desculpa, pra me convencer a voltar correndo pra casa e me enfiar embaixo das cobertas.
Conferia com certa satisfação meu reflexo no espelho do elevador enquanto desembaraçava algumas mechas do cabelo com os dedos, e antes que as portas pudessem se fechar ouço alguém se aproximar a passos apressados.
Por puro reflexo, estico rapidamente o braço direito, mantendo a passagem aberta da maneira menos recomendável possível ao passo que uma nuvem de perfume cítrico preenche o cubículo.
— Valeu.
— Por nada — solto em um murmúrio quase desinteressado.
Quase, pois sua voz põe meu corpo em estado de alerta antes que eu possa entender o que está acontecendo me fazendo levantar o olhar curiosa.
E então eu o vi.
Ou melhor, fui atingida por um belo de um tanque de guerra. Atropelada pela mais perfeita junção de pontos fracos que podem encabeçar a lista das minhas expectativas amorosas de uma vida inteira. Com as portas se fechando às suas costas, parado bem a minha frente, me analisando em ambiente de uns ridículos poucos metros quadrados. Um moreno munido de jaqueta de couro, muitos músculos e olhos negros intensos me fitava.
Ele nota o olhar descarado que lhe ofereço e me replica em um sorrisinho presunçoso.
Lhe arqueio uma sobrancelha enquanto só consigo pensar que, inferno, não faz nem um minuto que o vi e ele já me atacou com tudo isso? Vai saber mais quantas armas esse cara ainda tem escondidas.  
O celular em sua mão se acende e uso do momento em que a atenção do belo estranho se volta para o aparelho para me virar, ajeitar o vestido, fixar meu olhar no espelho e fingir que limpo batom borrado no canto dos lábios. Tudo pra desviar meu foco do gostosão à minha esquerda.  
— Tá linda — fala arrastado.  
Logo acho que ele fala ao telefone e minha curiosidade faz meu olhar correr em sua direção, mas me surpreendo ao notar que o moreno não está mais com o celular em mãos e agora me observa atentamente.
— O que? — arrisco confusa com o fato de que talvez ele possa realmente estar falando comigo. Droga. Qual o meu problema?
— Você, tá linda.
Sem saber bem o que fazer, fecho e abro meus olhos lentamente e logo vejo o elevador se abrir.
— Hm... Obrigada? — murmuro e aceno um “tchauzinho” patético, ele pisca pra mim com aquele maldito sorrisinho de novo e eu saio em disparada do prédio com a mão sobre a testa.
Meu.
Deus.
Eu definitivamente não sei mais viver em sociedade.  
Quando alcanço a rua, vejo que o Uber que chamei já estava a minha espera, o que me alivia um pouco.
O caminho até o pub foi relativamente rápido. E chegando lá me pego positivamente surpresa com o ambiente que, bem, era tipo um barzinho, até que tranquilo e meio acolhedor se parasse pra pensar no tipo de lugar que Hana normalmente frequenta.
Dou uma olhada em volta e nem sinal da minha amiga. Reviro os olhos decidindo seguir logo para o balcão pegar alguma bebida.
Após a terceira taça de martini — bebida a qual nunca nem havia experimentado antes e escolhi unicamente por uma vontade súbita e sem sentido de comer as azeitonas no final — suspiro e desbloqueio meu celular.
Enquanto vagava sem rumo pelas redes sociais o inacreditável acontece.
A desgraçada da propaganda que acabou com meu dia estava bem ali, me encarando, me desafiando.
— Tá de sacanagem comigo...
Após constatar que algumas decisões tomadas hoje por mim foram de cunho totalmente “não eu”. Resolvo fazer mais uma coisa absurda.
Não sei bem o que esperava quando decidi baixar o aplicativo da tal propaganda. Mas com certeza não esperava nada daquilo.
Um gênio surgia e desaparecia no canto da tela. Não era como o gênio do Aladdin. Não. Era mais como, quem ele me lembrava mesmo?
Decidindo seguir as instruções da tela, clico no gênio. Ele gira como o próprio pião da casa própria até parar e me encarar com um olhar profundo e estranho enquanto me pede pra fechar os olhos e fazer o pedido.
Ao fechar os olhos a primeira coisa que me vem à cabeça, é o gostoso do elevador.
— Ai que droga, sai da minha cabeça, não é isso que-
— O que é isso? Tá falando sozinha? Tá falando sozinha em público, Lynn? E que porra é essa? Você vem pra um pub pra brincar de Akinator? — Ouço o esganiço em meu ouvido e meu riso ecoa débil, quase tão ridículo quanto toda a situação que se desenrola ao meu redor. — Larga isso! — uma conhecida mão de unhas coloridas tenta tomar meu celular de mim.  
Hana ostenta os cabelos curtos com mechas cor de rosa, um vestido holográfico, óculos caleidoscópio e um sorriso grande e esperto. O que obviamente, da infinidade de informações que ela traz consigo, a última é a que mais me causa preocupação.
— Você não parece ter saído de casa rumo à um pub, mas rumo à uma rave — provoco só pra não perder o costume.
— Do que você tá falando? Se esse seu vestido não fosse curto e decotado, com essa sua cara aí, eu diria que está indo pra um velório.
— Ha Ha... Acho que você tá precisando maneirar na bebida.  
— E você tá precisando transar.  
Despretensiosamente fito a tela do meu celular e flagro o gênio bizarro com um sorriso sinistro. Ele era meio caricato, mas alguns de seus traços em especial, às vezes me aparentavam realistas demais, como os olhos super expressivos. Pareciam me enxergar de verdade, além da minha casca formada por maquiagem, vestido, salto alto, uma vontade forjada de estar ali e muito álcool. Ou talvez fosse apenas de fato o álcool, que estava me fazendo pensar coisas tão absurdas.  
— Por falar em transar — Hana continua a tagarelar — Taehyung tem um amigo pra te apresentar.
— Você só pode tá brincando comigo — resmungo e sopro minha franja pra cima. É claro que todo aquele drama de Hana sobre eu ser uma péssima amiga que nunca vai a lugar nenhum com ela, só poderia ter mais alguma motivação obscura.  
— Não se atreva a sair daqui Lynn!
— Hana não! — Bato com meu pé no chão como uma criança birrenta.
— Hana sim! — A criatura colorida aponta o dedo na minha cara.
— Você sabe o que isso significa pra mim? Alguém me arrumando encontros? —a vejo assentir e revirar os olhos — Isso mesmo! Fim de carreira! Eu mesma posso conseguir meus próprios encontros.  
— Para com isso, não tem nada a ver, a gente sabe que você consegue Lynn.
— Ótimo.
— Só que é meio lerda, não, muito lerda, muito lerda mesmo, e...
— Hana! — lhe interrompo indignada lhe afanando os óculos chamativos e os colocando no rosto.
— Você não saia daí que eu vou procurar o Taehyung — ela me ignora totalmente e logo vai se embrenhando pelo amontoado de pessoas da pista de dança.
Cogito a possibilidade de levantar do banquinho do bar e sair correndo antes de que os planos que Hana e Taehyung tem pra mim realmente se concretizem. Mas só cogito. Não passa de um pensamento perdido flutuando na bagunça da minha mente.
Uma música calma começa a tocar e o visual rebelde sem causa de James Dean, deixa de ser algo abstrato das profundezas da minha mente em queda livre sobre o álcool, e se personifica bem a minha frente.
O gostoso do elevador.
Ofuscando minha visão em repetições caleidoscópicas nas várias cores do arco íris.
Até retiro os benditos óculos que me deixam tonta pra checar se estava vendo certo. E caralho. Como estava.  
E essa noite tinha acabado de ficar uns 99,9% mais interessante. Ao menos até uma garota loira enroscar os braços finos em seu pescoço e não parecer querer soltá-lo tão cedo. Bem, não posso julgar, pois vontade de fazer o mesmo não é o que me falta.
Me remexo em meu lugar desconfortável, me levanto do banquinho onde estava puxando o tecido do vestido sem parar e sigo o encarando, como me convenço de que venho criando por hábito desde que nos conhecemos.
Há apenas algumas horas, sim. Não me condeno por minhas fantasias.  
Seus intensos olhos me encontram em meio à multidão e ali permanecem. Uma familiaridade estranha se estabelece enquanto as írises cintilam como as obsidianas negras presentes nas joias de minha mãe.
O moreno sorri cafajeste arqueando uma sobrancelha como se tivesse a mais completa certeza de que eu o tinha seguido até ali. Porém seu semblante logo se fecha enquanto o meu se ilumina com o que acontece a seguir.
Sem desviar meu olhar do seu, agora quem arqueia a sobrancelha em desafio sou eu, ao passo que um perfume conhecido se espalha ao meu redor.
—  Olha só o que temos aqui — Jimin enlaça minha cintura e sussurra em meu ouvido.
— Não sabia que também estaria aqui — sorrio me virando.
— Não perderia isso por nada.
— Ahh não Jimin, até você?
— Lynn, eu sei o que você acha sobre isso, mas-
— Se sabe o que eu acho, por que tá compactuando com isso? Também acha que eu tô encalhada ou sei lá?
— Não é nada disso, deixa eu falar, droga... — me olha esperando pelas farpas, e quando elas não vem, ele prossegue — Eu só acho que, você não perde nada em conhecer esse amigo do Taehyung, sabe que ele se importa demais com você pra te meter em alguma furada e, também, obviamente você não é obrigada a nada, se o cara for um porre pode ir embora quando quiser — ri.
— Tá, vou pensar — resmungo.
— Eu gosto assim — pisca desdenhando de minha careta debochada.
— Acho que vou, sei lá, dar uma volta por aí — digo, de repente me sentindo sufocada pela ansiedade.
— Tá, vai lá — Jimin me observa enquanto me afasto e quando ia me virar ouço sua voz novamente.
— Lynn! — lhe incentivo a continuar com um aceno de cabeça — Hm... Não esquece que eu tô aqui, tá bem? — seu tom é apreensivo.
— Eu sei. — Sorrio verdadeiramente, pois sabia mesmo. Se havia alguém com quem poderia contar nessa vida, esse alguém era Jimin.
Caminhei por entre as pessoas até encontrar uma espécie de varanda aos fundos do estabelecimento. Me apoiei na balaustrada de madeira observando as luzes que dançavam sobre o lago e as pessoas que haviam ali atrás.
Ajeito a roupa ao corpo novamente me sentindo incomodada pela peça não parar de subir.
— Se continuar puxando esse seu vestido pra baixo, até o fim da noite ele vai estar nos seus pés. — Seu tom rouco me arrepia e me amaldiçoo por nem conseguir disfarçar.
— Talvez eu queira isso. — lhe disse o olhando, em um rompante de coragem que veio sabe-se lá de onde.
— Touché. — ele ri erguendo seus braços em rendição.  
— Você tá me seguindo, estranho? — pergunto após alguns segundos, simplesmente por não saber o que dizer.
— Não exatamente.
— Como então?
— Não sei, você e eu, se esbarrando por aí, destino talvez, se acredita nessas coisas. — diz calmamente, como se realmente levasse isso a sério.
— Dispenso — murmuro fitando o lago, subitamente nervosa por pensar que a qualquer momento Hana e Taehyung surgirão do além com o tal amigo.
Preciso sair daqui.
— Se precisar de ajuda, você sabe, pra deixar o seu vestido nos seus pés.
— Você não é lá muito sutil, sabe — falo e ele dá de ombros.
— Preciso ser?
— Hm, vem — pego sua mão o rebocando pra saída daquele lugar e minha eu interior comemora. Há, quem é a lerda agora?
— Pra onde você tá me levando? — me pergunta e lá estava aquele sorrisinho cretino novamente.
— Se você se comportar, talvez eu te deixe ajudar a me livrar desse maldito vestido. — Ouço sua gargalhada e por uma fração de segundos me pergunto o que diabos estou fazendo e pra onde caralhos estou o levando.
Talvez no fim das contas, devesse ter seguido os conselhos de meu avô sobre as bebidas.
Assim que estamos próximos a saída, avisto Hana e Taehyung não muito longe dali e tento acelerar os passos, mas logo paramos em um solavanco, e ao virar pra trás me deparo com o gostoso do elevador tentando se livrar da loira de antes. Reviro os olhos me soltando dele, decidindo ir embora sozinha mesmo.
O som de meu salto ecoa pela calçada úmida enquanto sigo apressada em direção aos táxis. Meu celular vibra em minha mão me assustando e escorregando como um sabonete no banho, se lançando no meio da rua movimentada.
Corro pra pegá-lo antes que um carro passe por cima dele e noto que a tela estava piscando loucamente. O gênio estava lá, girando em um redemoinho de um canto ao outro, como o diabo da tasmânia dos desenhos animados.
E a partir daí, foi tudo muito rápido. Em um segundo o gênio parava de girar e piscava um olho pra mim, com uma cara de quem estava tramando algo. No outro, ouvia gritos, um clarão logo me cegava enquanto meu corpo era arremessado e o impacto com o chão frio e áspero me desnorteavam até tudo virar escuridão.
________________________________________________________________
 Beijo, beijo e, até a próxima? 😘
Avisos:
Esta é uma obra ficcional por mim criada, os acontecimentos aqui dramatizados e a personalidade dos indivíduos por trás dos nomes por ventura citados no decorrer da trama e que dão vida aos personagens não possuem vínculo algum com a realidade.
PLÁGIO É CRIME de acordo com o Art. 184 – Código Penal, acerca da Violação aos Direitos Autorais: Violar direitos de autor e os que lhe são conexos implica a: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
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tgtexto · 5 years ago
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Aquele Segredinho 9
O Cássio é um dos meus melhores amigos. Quem melhor pra descobrir um segredo do que um amigo, não é? Conheço ele já a bastante tempo e já vivemos muitas coisas boas, já viajamos juntos, bebemos, brigamos, festejamos e choramos juntos. Uma vez quase nos pegamos, felizmente o bom senso falou mais alto.
Só que o Cássio desenvolveu um método de caça. Sim, senhoras e senhores. O método Cássio de pegar mulher consiste em entrar nas redes sociais da vítima e estudar tudo que ela posta lá. Assim ele fica sabendo até a cor favorita dela. Depois ele se apresenta e faz parecer por acaso, conversa com a vítima e logo "os dois se surpreendem" com a quantidade de gostos em comum e coisa e tal. Fato é que o negócio funciona bem. Ele já pegou minas bem bonitas com essa técnica. Só não acho muito certo tu dizer pra mina que tu ama uma banda que na verdade tu nem conhece direito e coisas assim. Eu não sei… eu devo ser muito chato, muito certinho, mas pra mim isso é trapaça!
Mas não parou por aí, logo o Cássio começou a investigar a vida de todo mundo. Do orientador dele à faxineira, ele sabia de tudo. Acontece que todo investigador é fascinado pelo mistério e o maior mistério da face da Terra (maior que se Deus existe, maior que se os deusas da antiguidade eram ou não astronaltas, ou como alguém pode acreditar qua a Terra é plana) é como um tal Marcelo pode estar namorando uma deusa de parar o trânsito como a Júlia! E pior! Não só namorando a Júlia como também a Ângela ao mesmo tempo e com o consentimento das duas! Todo mundo na faculdade já bateu uma em homenagem a Ângela! Quem disser que não está mentindo.
Teve um dia que o Cássio me submeteu a um interrogatório. Ele não conseguia acreditar. Na cabeça dele era como se o Corcunda de Notre Dame namorasse a Helena de Tróia! Ele falou tanto disso que eu até comecei a olhar as fotos que eu tinha com a Júlia pra ver se a diferença era mesmo tão grande assim! Eu não sou um cara feio, muito pelo contrário, mas o Cássio também é especialista em baixar a tua estima. Ele te transforma em barata só com palavras! Não precisa nem de varinha de condão.
Eu costumo visitar meu pai nos fins de semana, normalmente eu volto na segunda. Numa dessas segundas eu cheguei da casa do pai e fui direto pra aula. Depois encontrei o Cássio no corredor. Ele estava bem estranho, mal falou comigo e não queria muita aproximação. Eu não fazia ideia do que tinha acontecido.
Quando cheguei em casa já notei mais uma coisa estranha logo que saí do elevador. Nitidamente dava pra ouvir a voz da Ângela gritando enfurecida. Que diabos está acontecendo?
Entrei no ap e vi as duas muito nervosas
- Que está acontecendo, meninas?
- Tu não imagina o que ela fez!
A única coisa que faz a Ângela perder a cabeça é ciúmes. E pela cara da Ju devia ter rolado algo mais do que só uma olhada pra outra mulher ou cara. Mas como eu sei que a Ângela é exagerada com isso eu já baixo a gravidade da situação em uns 50%.
- Vai, fala pra ele!
- Bom, é... eu transei com o Cássio - disse a Júlia com olhos esbugalhados. Agora eu também estava com ciúmes.
- Tu o quê?
- A faculdade toda já deve saber que tu é trans! - disse a Ângela maldosamente.
Do jeito que o Cássio é, realmente, logo todo mundo ia ficar sabendo que a Júlia é uma mulher com algo a mais. Eu já imaginava que isso iria ser descoberto de alguma forma em algum dia e já vinha me preparando para isso. Mas parece que a Ângela não. Mesmo assim foi chocante, ainda mais com o Cássio! Eu já estava sentido o peso do chifre! Pô, podia ter me chifrado com qualquer um, tchê, mas com o Cássio...
- Ele não vai contar - disse a Ju
- Como tu pode ter tanta certeza? - retrucou a Ângela - ele conta tudo pra todo mundo!
- Porque eu comi ele!
- TU COMEU O CÁSSIO?! - dissemos eu e a Ângela ao mesmo tempo e perplexos.
- Não acredito - afirmou a Ângela - o Cássio!?
- Sim, o Cássio
- É o mesmo Cássio que eu tô pensando?
- Eu só conheço um Cássio! Haha! - Agora a Ju já não parecia mais com medo de nos contar, ela estava como um jogador contando sua vitória.
- Como aconteceu?
O Cássio foi o primeiro amigo meu a conhecer a Ju e eles se davam super bem. Então não é estranho eles acabarem tendo alguma coisa. Mas eu não consigo imaginar o Cássio dando.
- A Ângela estava com cólicas e tu estava lá com o teu pai, então eu fui sozinha me divertir. Só que a minha amiga, que ia junto, acabou desistindo. Aí eu fiquei sozinha tomando cerveja num bar ali embaixo.
- Que deprimente…
- Pois é. Foi aí que apareceu o Cássio. Ele sentou do meu lado já um pouco bêbado. Sabem como é papo de bêbado, né? Ele foi direto me perguntando como uma mina tão linda como eu podia estar namorando o Marcelo?
A Ângela olhou pra mim com aquela cara de "o que?". E eu fiquei puto instantaneamente! Mas me contive.
- E qual é o problema com o Celo?
- Foi o que eu perguntei pra ele. Ele me disse que o Celo é um cara legal, mas que eu podia ficar com qualquer um, então por que o Celo?
- É muito babaca! - disse a Ângela
- Pois é. Kkkkk! Mas não terminou por aí. Ele começou a dar em cima de mim descaradamente depois disso. Eu disse pra ele que nós somos só amigos e que eu amo o Celo. Mas não adiantou. Ele continuou insistindo, bebendo e me fazendo beber. Eu queria ir embora, mas eu gosto do Cássio, ele é um bom amigo, a gente já se divertiu muito. Eu não queria ser rude, sabe? Mas chegou uma hora que eu decidi vir pra casa. Disse pra ele que ia embora. Ele ficou tentando me convencer a ficar, mas eu já estava indo mesmo. Só que lá fora estava uma chuva terrível, eu ia me molhar toda pra chegar aqui. Então ele disse que ia chamar um Uber pra gente. Eu, tola, achei que ele ia me deixar em casa, mas ele me enganou. Quando eu vi eu estava na frente do prédio onde ele mora.
- Mas isso é lá do outro lado da cidade! Como tu não viu que estava indo pra lá e não pra cá?
- Pois é, o Cássio foi conversando comigo a viagem toda e eu nem me dei conta!
- Juuuu!! - Disse a Ângela duvidando dessa parte.
- É verdade! Eu me senti uma boba! Mas disse pra ele que ele ia se arrepender daquilo. Ele não acreditou. Então fomos pro ap dele. Eu tinha esperança de que nada fosse acontecer, mas que nada. Ele começou a me provocar sem parar.
Enquanto ela falava eu coçava a cabeça, ruia as unhas e me contorcia de raiva. Eu queria dar um soco bem no meio do nariz daquele desgraçado! A Ju percebeu minha indignação e disse.
- Desculpa Celo! Eu não vou contar mais do que isso. Eu não devia ter traído vocês, me desculpem!! Eu fui uma idiota!
- Verdade, tu foi! Já pensou se ele te dá uma surra lá? Não tinha nem eu nem o Celo pra te defender! Como tu acha que a gente ia se sentir depois? Eu nem quero imaginar isso pra não ficar nervosa! Você sabe que a gente te ama!
O sermão da Ângela foi basicamente isso, mas deve ter durado quase uma hora. Eu estava com muita raiva e morto de ciúmes! Mas também estava super curioso. Mais ou menos uma hora depois da Ângela parar de falar eu não me aguentei. Pedi pra Ju contar tudo.
- Ah Celo, esquece isso! - Disse a Ju que já tinha até chorado.
- Conta! Eu quero saber!
Logo a Ângela veio lá do quarto pra também saciar a curiosidade e a Ju então continuou a história.
- A gente chegou e o abusado começou a me agarrar já na porta. Eu disse pra ele parar com isso, mas não adiantou. Ele tem uma pegada sensacional, eu já estava quase perdendo a cabeça e o safado sabia disso. Eu disse pra ele que ele não ia gostar e ele perguntou porquê. Eu imaginei que assim que ele soubesse, a vontade dele ia acabar, então mostrei pra ele. Levantei minha saia e apresentei minha piroca que já estava erguida. Não tinha como não estar, né?
- Meu Deus! E ele?
- Ele deu dois passos pra trás e ficou olhando com os olhos arregalados. Eu falei algo como "viu, eu disse que tu não ia querer, agora deixa que eu durmo no sofá e amanhã a gente faz de conta que nada aconteceu". Só que… só que eu vi que o dele cresceu quando viu o meu. Dava pra ver o volume na calça. Aí ele me fez um monte de perguntas mesmo vendo que eu não queria responder. Ele perguntou sobre eu e vocês dois. Ele é muito xerenta! Depois ele me confessou que ele sempre teve uma tara por travestis. Ele até me mostrou um vídeo na internet onde tinha uma trans batendo uma na frente da câmera. Disse que era o favorito dele.
- O Cássio… - interrompeu a Ângela com o olhar perdido.
- Kkkkkkkkk. Aí eu vi que não ia ter jeito. Então eu sentei na cadeira dele e comecei a me masturbar igual a mina do vídeo. Tinha que ver a cara dele babando! Kkkkkk! Aí eu mandei ele chupar. Ele se ajoelhou e veio de quatro até o meu colo. Acho que ele nunca tinha tocado um pau de outra pessoa antes, porque ele começou todo desajeitado, mas ele aprende rápido. Eu expliquei pra ele algumas coisas e em pouco tempo aquilo começou a ficar gostoso. Só que não era o suficiente, então eu levantei, agarrei ele pelos cabelos e comecei a estocar como se a boca dele fosse uma buceta. Dava pra ouvir o barulho estranho da garganta dele sendo invadida pela minha pica a cada sucata. Ele colocou as mãos nas minhas coxas tentando amortizar um pouco minhas socadas, mas era em vão.
- Coitado! - disse a Ângela
- Foi ele que quis isso, então… Só não vale desistir depois de ter me provocado, né? Depois eu voltei a sentar, mandei ele tirar as calsas e sentar no meu colo. Foi aí que ele começou a ficar assustado!
- Hahaha! Sentiu a gravidade da situação!
- Ele começou a dizer que ele queria me comer e eu disse que não. Que meu cu é só do Marcelo, mas o cu dele seria meu aquela noite! Kkkkk.
- É, tem mais que tomar no cu mesmo!!
- Aí Celo, não fala assim, ele é teu amigo!
- Hahahaha. Ele ficou um tempo sem ação, aí eu disse que era isso ou nada. Tava na cara que ele estava afim, só estava com medo!
- Tá, e aí, como tu convenceu ele? - perguntou a Ângela como uma criança na hora do conto
- Não precisei fazer muita coisa. Só continuei batendo punheta e disse que se ele não andasse logo eu ia gozar sem ele. Kkkkk! Aí ele pegou uma camisinha da gaveta e me deu para eu botar. Eu disse pra ele ser um bom menino e colocar a camisinha em mim com a boca. Haha! Foi engraçado ver ele tentar! Tive que explicar pra ele senão não ia conseguir. Ai ele tirou as calças e veio com todo cuidado. Foi difícil meter a cabeça pra dentro, ele não relaxava nunca. Mas quando entrou eu agarrei ele pra ele não fugir e fiz ele sentar de uma vez! Quase que aquele cu virgem quebrou o meu pau! Ele gritou de dor!
- Aí Ju, por que tu é tão cavalo? Tadinho do menino! - disse a Ângela
- Kkkkk! Ah sei lá, estava demorando muito! Só sei que ele ficou um tempo com o pau no cu bem paradinho. Eu disse pra ele esperar até se acostumar. Depois ele começou a bater uma, mas eu não deixei. "Ué, que estória é essa?! Vai gozar e me deixar aqui, é?"
Enquanto a Ju contava, a Ângela veio e sentou entre as minhas pernas fazendo eu abraçar ela por trás.
- Depois ele começou a rebolar com o meu pau no cu dele. Tem que ver, ele rebola muito! Bem diferente do Celo na primeira vez que fez isso. Ele sabe rebolar maravilhosamente!
- Gente, tudo o que eu pensava sobre o Cássio já era! - disse a Ângela.
- Então mandei ele ficar de quatro ali no chão mesmo. Ele obedeceu lindamente. Agarrei aquela bunda com firmeza, cravando um pouco as unhas na carne dele e meti tudo. Ele gemeu forte e logo pediu pra meter mais rápido. Tipo: "mete, gostosa, mete mais rápido, vai!" Como eu ia dizer não? Haha!
Por mais raiva que eu tivesse naquela hora, meu pau já estava bem durinho com aquele depoimento. E a Ângela já estava mexendo um pouco o quadril pra provocar ainda mais.
- Eu dei vários tapas naquela bunda até ficar vermelha. Ele rebolou novamente e não deu pra segurar! Tirei o pau da bunda dele o mais rápido e enchi as costas dele de porra! Depois bati uma nele ali mesmo e ele gozou muito rápido.
- Celo, não fica assim! - disse a Ângela me beijando em seguida.
- Eu tô bem, só não acredito que aquele filho da puta curtiu isso tudo. Pra mim ele tinha que sofrer!
- Ah, Celo! Tu sabe que um pau no cu só é ruim na boca do povo, né? Hahaha! - disse a Ju.
Pois é, mas já faz um tempão que a Ju não me come e isso só me deixa com mais inveja ainda do Cássio. Depois que a Ju terminou o relato a gente já aproveitou que estava todo mundo com tesão e transamos em grupo ali mesmo. Eu comi a Júlia ao mesmo tempo que ela comia a Ângela. Foi tão gostoso que no final eu nem sabia mais quem era o Cássio! Kkkkk!
Demorou três semanas para o Cássio vir falar comigo. Ele não disse nada sobre a Ju, mas disse que não era mais o mesmo.
LINK: https://www.casadoscontos.com.br/perfil/247027
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kpop4you-blog1 · 7 years ago
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IMAGINE NAMJOON - Nightclub 1994
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S/N POVS
- Pode virar nessa esquina à direita - disse ao motorista que assentiu levando o carro até a entrada da boate.
- Você não me parece ser daqui, está esperando alguém lá dentro moça? disse quase estacionando
- Tem razão, não sou daqui. Umas amigas da faculdade me falaram desse lugar e disseram que estariam aqui hoje, sou nova na faculdade então achei uma boa ideia vir aqui e me enturmar.
- Entendo, mas é melhor tomar cuidado. Você não me parece ser do tipo de gente que frequenta esses lugares, principalmente esse local em especial.
- Há algo de errado com esse lugar? - perguntou com receio da resposta
- Não, quer dizer, é a fama dele. - disse estacionado
- Humm, entendo. - disse saindo do carro após pagar pela corrida - Aliás, eu não pretendo ficar muito tempo aqui, não tem muito motivo para preocupação, e pode ficar com o troco.
- Tenha uma boa noite, moça. - disse o senhor indo embora.
Assim que me virei para olhar melhor o local, uma brisa fria do começo do inverno me fez estremecer, não gostava muito do fato de apenas um sobretudo preto esconder meu vestido da mesma cor justo que ia até um pouco antes do joelho e que deixava os ombros a mostra, mas vir para uma boate de jeans, blusa larga e tênis não me parecia muito adequado. Não era uma roupa típica de quem vai as festas aqui em Seoul, mas também não estava desarrumada, ao invés do tênis optei por simples sandálias de salto, troquei o coque por fios soltos e escorridos, cobri o pescoço com uma espécie de gargantilha preta de veludo e fiz uma maquiagem que valorizasse os olhos, mas nada pesado.
O local não era pequeno, me lembra uma daquelas casas de festa, com certeza deve haver muita gente lá dentro com a altura do som que se pode ouvir a uns dois quarteirões. Tinha a entrada bem iluminada e homens enormes na entrada, com certeza ninguém ousaria mexer com algum deles. Quando ousei tentar pagar pela entrada, uma moça com um vestido nude justo segurando uma prancheta perguntou por meu nome. Quando eu respondi imediatamente ela se dirigiu a lista e disse que não seria necessário pagar. Meu nome estava na lista.
Entrando na boate pude ver as diversas pessoas conversando logo na porta que dava para a entrada da boate, ao centro havia uma pista de dança e mais ao fundo um bar. A direita do bar havia algumas mesas com pessoas bebendo e conversando, lá estavam elas. Segui em direção das três meninas sentadas falando várias coisas ao mesmo tempo.
- Olha quem arrumou tempo para nos dar a ilustre presença. - disse a menina de cabelos longos e loiros, ela parecia a mais bêbada entre elas - Venha, beba com a gente. Aquela ali - disse apontando para a outra loira que parecia a mais velha delas - Já tá me dando sermão, quem disse que eu não posso beber? Todo mundo pode beber, mas ela não entende. Ela nunca entende! - disse agitada
- O problema é que você falou que não iria passar de três doses e essa deve ser bem a décima segunda. Advinha quem é que vai ter que te levar pra casa por quê prometeu pra sua mãe, que no caso é minha tia, que iria te vigiar? Eu mesma, e não tô feliz! - Disse irritada
- Eu sei me virar!
- Ei, será que dá pra parar? Eu não tô aqui pra ouvir briga familiar e nem a (S/N), então por Deus, parem as duas. - Disse a morena com cabelos curtos - Sente-se com a gente S/N, desculpe se assustaram você.
- Não foi nada. Aliás, como descobriram este local?
- Na verdade, a Zoey - disse apontando para a mais bêbada - Tem um namorado que é amigo do dono do local, por isso sempre entramos de graça e bebemos. Você deve ter estranhado não ter pagado, mas é por que botamos seu nome na lista.
- Ah sim, obrigada por isso.
- Dizem também que o dono é um gato. Nunca o vimos, porém o que mais tem é boatos relacionado a ele.
- Que tipo de boatos?
- Como por exemplo que ele sempre que se interessa por alguma menina ele à convida para o segundo andar, onde fica seu escritório.
- Entendo, mas mesmo que ele fosse o maior gato de Seoul, não deve ser bom ir lá em cima. Vai saber o que acontece com quem aceita subir com ele.
Nunca soube o que as meninas que subiram disseram, mas ele nunca leva a mesma menina mais de uma vez. É meio que a forma como ele se diverte. É louco, eu sei. - disse a morena virando um copo com um líquido que parecia ser amargo - Bem, sendo verdade ou não, ele quase não aparece na própria boate, então fique tranquila.
- Como assim ficar tranquila? Nunca me passou pela cabeça que eu pudesse se quer falar com ele. Além disso, não devo fazer o tipo dele. Não tenho o estilo das meninas daqui, por isso não estou nem um pouco preocupada. - disse bebendo um pouco do suco que me serviram
- Aí é que você se engana, o fato  de você ser estrangeira só faz notarem mais em você. Tá vendo aquele cara ali - disse apontando pro homem de camisa branca de botão que parecia olhar pra mesa onde estávamos sentadas - ele não para de te olhar desde que chegou aqui, sem falar dos garçons cochichando.
- Isso não significa nada, ele deve olhar pra qualquer uma.
Nesse momento, a mais bêbada ameaça botar a bebida pra fora e a mais velha a leva para o banheiro.
- É por isso que o namorado dela evita que ela beba sozinha, quase sempre isso acontece. - disse olhando as meninas indo ao banheiro que parecia um trajeto difícil já que estavam quase tropeçando devido ao fato da mais bêbada ameaçar cair. - Vem, vamos dançar, não é pra isso que veio? Você não tomou um drink desde que chegou, pelo menos dançar eu sei que você faz. - Disse e me arrastou para a pista.
O ritmo era acelerado e não demorou muito para um cara chegar na morena de cabelos curtos, eles logo começaram a dançar um perto do outro parando algumas vezes pra conversar baixinho. Havia muita gente e a essa hora as meninas já deviam ter voltado do banheiro. Tentei achar a saída da pista porém os corpos se movendo freneticamente não facilitavam, principalmente a pouca iluminação. Demorou um pouco e eu pude ver o começo do bar, ia seguir até ele para então achar a mesa com as meninas quando alguém me puxou do final da pista e me levou para um corredor perto da escada que dava acesso ao segundo andar. O lugar era escondido e ficava atrás do bar, longe a visão de qualquer um.
Tentei me soltar do cara que segurava meus pulso com força, provavelmente ficaria a marca. Olhei para o rosto e era o homem de blusa branca de botão, ele cheirava a vodka tinha um sorriso assustador, era alto e os dois primeiros botões de sua camisa estavam abertos deixando à mostra uma tatuagem de dragão que parecia cobrir o peito.
- Então quer dizer que a mocinha pensa que pode me encarar e sair assim? - disse colocando meus pulsos na parede atrás de mim - Você dançando é a coisa que mais mexeu comigo esta noite.
- Acho que me confundiu com alguém, me solta por favor. - disse fazendo força para me soltar.
- Pela voz não deve ser daqui. - disse e sorriu - Como deve ser o corpo de uma gringa como você? Ia adorar que me mostrasse - disse passando a mão pela lateral do meu corpo me fazendo sentir um arrepio de pavor só de imaginar o que ele poderia fazer
- Eu não tô interessada. Me solta, vai procurar alguém que esteja afim de olhar pra essa sua car nojenta. - disse e ele apertou ainda mais os pulsos - AAAAH, ME SOLTA.
Agora que eu fiquei com mais vontade. Não sabe que quanto mais você fica com medo, mais eu sinto vontade de ter você. - disse sussurrando aos meus ouvidos. Isso é um pesadelo, alguém tem que me ouvir.
- SOCORRO! ALGUÉM POR FAVOR!
- Não sabe ficar quieta, cadela! - disse e me jogou contra a barra de metal da escada fazendo um barulho agudo.
Havia sangue na minha testa, minha cabeça girava de dor. Tentei ficar consciente pra tentar pedir ajudar. Estava ao pé da escada quando ele veio pra cima de mim, porém alguém desceu a escada disparado socos em direção ao homem que me agrediu. Ele era alto, loiro, e usava um terno. A briga pareceu acabar rápido, o homem de terno chamou dois de seus homens para botar o cara que camisa branca pra fora. Ele veio até mim e passou a mão onde sangrava.
- Talvez precise de ponto, vou te levar lá pra cima. - disse e me carregou estilo noiva começando a subir as escadas.
Foi quando me lembrei. O dono da boate, parecia ser ele. Ele era o único que de longe era o mais bem vestido daquele lugar e a forma como ele ordenou que tirassem o homem do local o entregou. Era ele mesmo. Mas o que ele fazia aqui? Disseram que ele quase não aparecia na própria boate, e quando aparecia… Não.
Quis me soltar mas estava me sentindo tonta demais, provavelmente rolaria escada a baixo.
- Não, nã-ão quero. Por favor… - tentei dizer para me deixar ir, mas a visão acabou por ficar embaçada e logo tudo escureceu.
Annyeong amores, espero que gostem, a pt.2 sai logo logo, fiquem bem.
~Hill
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