#plásticos de baixo carbono
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Plástico de arroz: Futuro sustentável de Niigata, unindo história e inovação
Niigata, uma província no Japão renomada pela sua produção de arroz, está se tornando um exemplo global de inovação sustentável, ao combinar tradições centenárias com soluções tecnológicas modernas. O uso de arroz para criar plásticos ecológicos e o esforço para revitalizar comunidades rurais com ferramentas digitais são apenas algumas das iniciativas que destacam o compromisso de Niigata com um…
#inovação sustentável#Japão#Niigata#plásticos de baixo carbono#plásticos ecológicos#produção de arroz#soluções tecnológicas modernas#startup Rice Resin#tradições centenárias
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#DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL#GESTÃOAMBIENTAL#GESTÃOSOCIOAMBIENTAL#GESTÃOSUSTENTÁVEL#TECNOLOGIAEINOVAÇÃO
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Dia da Terra: Novas soluções para transformar velhos hábitos
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Neste 22 de abril, o mundo celebra o Dia Mundial da Terra. E neste ano, o evento que nos faz refletir sobre o que devemos fazer para conter as mudanças climáticas e tornar o meio ambiente mais sustentável, tem como slogan “Planeta versus Plástico”. De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), se houver cooperação entre os países e as empresas, é possível reduzir a poluição plástica em 80% até 2040. O estudo revela ainda que segundo uma análise de ciclo de vida, em 2015 os plásticos estavam ligados à produção de 1,7 gigatoneladas de CO2 equivalente (GtCO2e), e em 2050 este número aumentará para aproximadamente 6,5 GtCO2e, o que representa 15% do orçamento global de carbono. Sem sombra de dúvidas, o plástico é uma matéria prima de extrema importância para o desenvolvimento e o avanço de vários setores da sociedade, como saúde, aviação, tecnologia entre outros. Por isso é importante que haja uma avaliação de como esse material continuará presente em nossas vidas trazendo equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade. Em algumas partes do mundo, a discussão sobre o uso consciente do plástico está mais avançada e já tem metas propostas. Este é o caso da União Europeia (UE), que proibirá, a partir de 2030, plásticos de uso único em cafés e restaurantes. Em seis anos, todas as embalagens nos países-membros da UE deverão ser recicláveis, e até 2035 as mesmas embalagens deverão ser recicladas de forma efetiva, impulsionando assim uma economia circular. O plástico não precisa continuar sendo o vilão do século se encontrarmos soluções eficazes para lidar, de forma ambientalmente correta, com ele. Por meio de uma abordagem circular, é possível tornar a cadeia de valor do plástico mais sustentável. De acordo com o relatório do PNUMA, é necessário investir em tecnologias que apoiem produções sustentáveis e adoção de alternativas por empresas e governos para transformar a maneira como lidamos com esta importante matéria-prima. E essas tecnologias e soluções já existem. Hoje, transformamos resíduos em recursos por meio de operações de recuperação de materiais (reciclagem) e também da valorização energética, e isso tudo fomentando uma economia verde, sustentável e de baixo carbono. Acredito que este é o momento para dedicar esforços à ecologização, à transformação, e não apenas ao que já é “verde”. Portanto, conciliar a economia e a ecologia é o melhor caminho para continuarmos a desenvolver nossa sociedade ao mesmo tempo em que preservamos o meio ambiente. Mas para alcançar essa meta, é preciso trabalharmos em equipe e unir esforços entre indústrias e governos. Somente dessa forma poderemos, de fato, celebrar o dia 22 de abril. Por enquanto, essa data ainda nos cobra mais consciência ambiental e visão estratégica para traçar um futuro mais inclusivo e igualitário para todos os seres que habitam o Planeta Terra. Read the full article
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Império Serrano inova e cria primeira Diretoria de Sustentabilidade em uma escola de samba
Projetos de cunho socioambientais serão implementados na escola já visando o próximo carnaval
Em movimento que busca inserir e avançar nas questões de sustentabilidade em seu carnaval, o Império Serrano decidiu apostar na criação de uma nova diretoria: a de Sustentabilidade. Ela será comandada por Diego Carbonell, referência no tema, e que inclusive já atua no carnaval carioca como Diretor de Sustentabilidade e ESG da Superliga Carnavalesca do Brasil.
O projeto tem como objetivo realizar uma verdadeira transformação sustentável, não só nos desfiles, mas também em espaços como a quadra de ensaios, barracão e na própria comunidade da Serrinha, através da conscientização e mobilização de todos os envolvidos no carnaval do Império Serrano com relação às temáticas ambientais, sociais e de governança. Um desafio e tanto, mas que anima o escolhido para essa missão:
- Recebi com enorme felicidade o convite do presidente Flávio França para assumir essa diretoria que já surge histórica, por ser a primeira em uma escola de samba. Acredito muito no potencial que o carnaval, em especial o Império Serrano, tem para impulsionar e promover um avanço positivo nas pautas de sustentabilidade, não só no Brasil como no mundo, devido a visibilidade que o carnaval possui. Com o apoio de todos os componentes e da comunidade, tenho certeza que faremos do Império Serrano referência em boas práticas sustentáveis - disse Carbonell.
Diego completou dizendo que já iniciou o planejamento das primeiras ações que devem acontecer ainda para esse Carnaval de 2024 e, também, a elaboração de uma estratégia ainda mais completa visando o desfile de 2025, ano em que o Brasil será sede da COP30 (Conferência das Partes), evento que reúne lideranças do mundo inteiro para debater, principalmente, questões relacionadas ao clima.
- O Brasil estará sob os olhares de todo o mundo com relação às suas práticas ambientais e nada melhor do que mostrar que o Império Serrano, agremiação histórica em nossa maior e mais popular festividade, está totalmente alinhado e empenhado nas questões de transição energética, energia limpa, economia de baixo carbono, justiça climática e outros assuntos relacionados - afirmou o responsável pela pasta.
O presidente Flávio França destacou a importância deste tipo de ação para a escola, ressaltando que será algo além dos meses de pré-carnaval. Segundo o dirigente, será algo contínuo durante todo o ano.
- O Império Serrano sabe da sua responsabilidade com a comunidade da Serrinha e com o carnaval como um todo. Por isso, o projeto “Reizinho da Sustentabilidade” é um importante passo, criando um departamento totalmente voltado para avançarmos nas melhores práticas socioambientais, não somente no desfile, mas também durante e depois do carnaval. Estou muito animado com os projetos que iremos trazer para a nossa escola - finalizou o mandatário.
Dentre as ações que serão implementadas estão a troca de copos plásticos por biodegradáveis, instalação de lixeiras de coleta seletiva, utilização de energia limpa através de placas fotovoltaica, criação de um ecoponto na Serrinha, compensação das emissões de GEE do ensaio técnico, dentre outras.
Foto: Divulgação
Emerson Pereira
Assessoria de Imprensa - Império Serrano
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Conheça a relação entre música e sustentabilidade e artistas que já falaram sobre o tema
por: Danilo Oliveira
Muitos artistas usam da sua influência para conscientizar seu público e fãs sobre temas importantes. Afinal, a música não é apenas uma maneira de entretenimento ou de gerar lucro, mas também uma grande ferramenta política, se usada de forma correta. Conheça mais sobre essa relação entre arte e sustentabilidade.
Porque a música e a arte estão relacionadas com a sustentabilidade?
Desde que o mundo é mundo, muitos artistas usam a sua influência e artisticidade para chamar a atenção para causas importantes, como a sustentabilidade, as mudanças climáticas e a preservação do meio ambiente, usando da sua arte como uma ferramenta política para fazer com que o público reflita sobre suas ações e suas consequências dela no meio ambiente e planeta
Além disso, com o aumento do aquecimento global, não apenas os artistas, mas também empresas relacionadas ao meio artístico, como empresários e grandes produtoras de shows, também estão adotando práticas mais sustentáveis para gerar menos impacto negativo no meio ambiente, como o uso de energias renováveis, a redução do uso de plástico descartável e a diminuição da emissão de carbono na atmosfera.
Muitos artistas e bandas estão comprometidos em minimizar o dano ambiental de suas produções artísticas, como por exemplo, optar pelo uso de equipamentos com um baixo consumo de energia. Alguns até chegam a doar seus lucros para ONGs da causa ambiental. Veja a seguir artistas e bandas que não medem esforços para ajudar na preservação ambiental.
Coldplay: Em 2019, o Coldplay anunciou que não faria mais turnês mundiais até que encontrasse uma forma de tornar suas apresentações mais sustentáveis. Além disso, em 2021, o grupo lançou um álbum intitulado "Music of the Spheres", que traz em sua temática a conexão do universo com a natureza e a importância da preservação ambiental.
Pearl Jam: A banda norte-americana tem adotado medidas de sustentabilidade nas suas turnês desde 2002. Em 2018, no Brasil, a banda doou parte dos seus lucros para compensar 2.500 toneladas de emissão de dióxido de carbono, contribuindo para organizações de desenvolvimento sustentável.
Rihanna: A cantora fundou a Clara Lionel Foundation, que tem entre seus projetos uma iniciativa de resiliência climática, com preparação para emergências para famílias vulneráveis. A fundação criou inclusive um fundo de R$135 milhões para a temporada de furacões no Caribe.
Paul McCartney: Vegetariano desde 1970. Foi ele que deu visibilidade à Segunda sem Carne (Meatless Monday), a campanha que incentiva as pessoas a não comerem proteína animal neste dia da semana para ajudar o planeta.
Os grandes festivais musicais e sua influência no meio ambiente
Não só os grandes artistas mostram se importar com a causa ambiental, mas também os empresários e idealizadores de grandes festivais musicais, como Rock in Rio e The Town (ambos idealizados por Roberto Medina), que recentemente mostraram não apenas trazer grandes atrações ao país, mas também realizaram ações socioambientais para conscientizar seu público.
O Rock in Rio sempre teve como um de seus pilares, a sustentabilidade, sendo uma das suas metas é que o evento tenha lixo zero, com nenhum resíduo indo para aterros. Na edição em Lisboa, esse objetivo foi conquistado, no Brasil, a taxa de reciclagem é de 80%. Outra iniciativa do festival é que durante o evento não haja desperdício de alimentos, fazendo doações e recolhendo material orgânico que será usado como fertilizante. Além disso, a edição de 2022 contou pela primeira vez com um palco feito 100% com material reciclável.
Já o festival The Town, realizado pela primeira vez em 2023, contou com uma política de desperdício zero, incentivando o uso de copos reutilizáveis em parceria com grandes marcas, tendo o objetivo de estimular a cultura da reciclagem e o descarte apropriado, contribuindo para a redução de resíduos. Além disso, o festival também contou com os palcos feitos com aço 100% reciclado, fornecidos pela empresa Gerdau, uma das maiores siderúrgicas do país, contribuindo para uma pegada de carbono mais baixa.
Referências:
- A música contribuiu para a preservação ambiental, acesso em: outubro de 2023
- 7 Cantores que falaram sobre sustentabilidade, acesso em: outubro de 2023
- The Town e a sustentabilidade, acesso em: outubro de 2023
- Coldplay e sustentabilidade, acesso em: outubro de 2023
- 5 famosos que abraçam a causa ambiental, acesso em: outubro de 2023
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A Lamborghini revelou o conceito Lanzador na Monterey Car Week 2023. Este carro-conceito representa uma visão concreta de uma produção futura da Lamborghini que é puramente elétrica. O conceito Lanzador é um GT com grande distância ao solo, 4 assentos, dois motores elétricos e formas puristas que se mantêm fiéis ao inconfundível DNA da Lamborghini. O carro-conceito se enquadra na estratégia "Direzione Cor Tauri" da empresa italiana e no roteiro de eletrificação anunciado em 2021. Segue-se a apresentação do híbrido plug-in V12 Revuelto, com Lanzador dando uma olhada no modelo de produção que será construído a partir de 2028 . O perfil lateral do Lanzador é muito semelhante ao de uma versão coupé do Urus, embora com um teto mais baixo e mais elegante e linhas de janela. Já a frente parece uma mistura de Urus e Revuelto, como se a Lanzador tentasse fazer parte tanto do segmento de supercarros quanto de SUVs. Lamborghini Lanzador: as primeiras imagens do crossover elétrico italiano Dentro da cabine, o design do painel e do console central é quase esquelético, mas os designers enfatizam que aproveitaram a versatilidade oferecida pela transmissão elétrica para criar algo que também pode ser usado no dia a dia. Assim, a traseira se abre para uma área de carga consistente, que pode ser expandida rebatendo os bancos. Além disso, há espaço de armazenamento adicional no porta-malas O interior do conceito coloca ênfase particular na sustentabilidade, ao mesmo tempo em que ostenta que a maioria dos materiais é feita na Itália. Os materiais dos assentos são feitos de nylon plástico reciclado. A fibra de carbono usada no interior apresenta elementos recuperados, como PET reciclado. Os italianos não estão revelando muitos detalhes sobre o powertrain do conceito. Não há números de potência, desempenho ou alcance, mas sabemos que o Lanzador possui tração permanente nas quatro rodas, com dois motores acionando cada conjunto de rodas.
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Práticas sustentáveis em hotéis
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Em um mundo em que a sustentabilidade está cada vez mais em pauta, os hotéis têm um papel importante a desempenhar. Eles são responsáveis por uma grande parte da pegada de carbono no turismo. Portanto, é crucial que os hotéis adotem práticas sustentáveis para minimizar seu impacto ambiental.
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Fonte: Canva
As práticas sustentáveis que os hotéis podem adotar
Os hotéis podem adotar várias práticas sustentáveis para minimizar seu impacto ambiental. Eles podem usar painéis solares para gerar energia limpa, instalar sistemas de captação de água da chuva, reduzir o uso de plásticos descartáveis e investir em iluminação de baixo consumo. Além disso, eles podem promover a reciclagem e incentivar seus hóspedes a adotarem práticas sustentáveis.
Como escolher hotéis com práticas sustentáveis
Ao escolher um hotel para sua próxima viagem, é importante verificar se o hotel adota práticas sustentáveis. Procure por hotéis que tenham políticas claras de sustentabilidade em seu site. Verifique se eles têm programas de reciclagem, se usam produtos orgânicos em seus restaurantes e se têm certificações de sustentabilidade reconhecidas. Isso pode ajudar a garantir que sua viagem tenha um impacto mínimo no meio ambiente.
Os benefícios das práticas sustentáveis em hotéis
Além de ajudar o meio ambiente, as práticas sustentáveis também podem trazer benefícios para os hotéis e seus hóspedes. Os hotéis que adotam práticas sustentáveis podem economizar dinheiro em seus custos de energia e água. Além disso, os hóspedes que se preocupam com a sustentabilidade podem ser mais propensos a escolher hotéis que adotam práticas sustentáveis, o que pode ajudar a aumentar a taxa de ocupação.
Dicas para aproveitar ao máximo as práticas sustentáveis em hotéis
Ao se hospedar em um hotel que adota práticas sustentáveis, existem várias maneiras de aproveitar ao máximo essas iniciativas. Você pode desligar as luzes e o ar condicionado quando sair do quarto, usar as toalhas e lençóis por mais de um dia e evitar o uso de produtos descartáveis. Além disso, você pode optar por usar o transporte público em vez de táxis ou carros alugados para reduzir sua pegada de carbono durante a viagem.
As iniciativas globais
Além das iniciativas locais, existem várias iniciativas globais que estão trabalhando para incentivar os hotéis a adotarem práticas sustentáveis. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente lançou a iniciativa "Hotéis Verdes" para promover a adoção de práticas sustentáveis na indústria hoteleira. Além disso, várias certificações de sustentabilidade, como a LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental), estão disponíveis para hotéis que adotam práticas sustentáveis.
Conclusão
Adotar práticas sustentáveis é crucial para minimizar o impacto ambiental da indústria hoteleira. Os hotéis podem adotar práticas sustentáveis em todos os aspectos do seu negócio, desde a redução do consumo de energia até a minimização do uso de plásticos descartáveis. Os hóspedes também têm um papel importante a desempenhar, escolhendo hotéis que adotam práticas sustentáveis e aproveitando ao máximo essas iniciativas durante a estadia. Com a adoção de práticas sustentáveis, os hotéis podem não apenas ajudar o meio ambiente, mas também economizar dinheiro e aumentar a satisfação do cliente. Se você está procurando um hotel com práticas sustentáveis para sua próxima viagem, verifique se o hotel tem políticas claras de sustentabilidade em seu site. Procure por programas de reciclagem, produtos orgânicos e certificações de sustentabilidade reconhecidas. E ao se hospedar em um hotel sustentável, lembre-se de aproveitar ao máximo as iniciativas, desligando as luzes e o ar condicionado quando sair do quarto, usando as toalhas e lençóis por mais de um dia e evitando o uso de produtos descartáveis. Com a adoção de práticas sustentáveis, os hotéis podem fazer a diferença no mundo e na indústria hoteleira. Junte-se ao movimento sustentável escolhendo hotéis com práticas sustentáveis em sua próxima viagem e adotando práticas sustentáveis em sua própria vida diária. Read the full article
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Para entendermos como o fast fashion funciona é importante sabermos:o que é?, como funciona?, quando surgiu?, quais seus impactos?, como podemos solucionar o problema?
O que é fast fashion?
Fast fashion é um termo que expressa as rápidas mudanças na moda por grandes empresas da indústria têxtil, que por sua vez causam impacto na produção, no consumo e no meio social.
As tendências da moda mudaram rápido nas últimas décadas, forçando os trabalhadores a produzir mais a preços mais baixos.
As marcas de moda há muito usam novos estilos e preços mais baixos para atrair clientes, mas no passado planejavam novas coleções com meses ou até anos de antecedência.Como resultado, o ritmo da mudança era relativamente lento e havia menos ofertas.
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Fonte:exame.com
Como funciona?
Empresas que trabalham no modelo fast fashion observam o que as pessoas estão consumindo de marcas renomadas e fabricam modelos semelhantes em larga escala, mas com qualidade inferior. Essas empresas praticam a chamada moda globalizada, que permite que os mesmos tipos de produtos circulem pela rede de lojas ao redor do mundo.
Apesar de serem peças produzidas iguais em larga escala, a distribuição das peças é fragmentada entre os países para dar a sensação de agradar aos consumidores. Isso significa que poucos modelos da mesma peça chegam em uma mesma loja.
Esta fragmentação da mercadoria evita que sobrem peças. Se ainda assim algumas peças não forem vendidas na liquidação, é feito o remanejamento para outro hemisfério, onde a estação de origem da peça esteja para começar. , dependendo do clima local. Todo esse ciclo dura no máximo seis meses.
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Fonte:ecycle.com.br
Como surgiu?
E teve início em 1970, com a chamada crise do petróleo. Com a proibição do comércio de petróleo para os EUA e alguns países europeus, as empresas têxteis inventaram uma estratégia para sair da crise e conseguir escoar a produção: o modelo fast fashion (ou, em português, a moda rápida).
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Fonte:ecycle.com.br
Os problemas com fast fashion;
Resíduos têxteis:
De modo a compreender o impacto do lixo têxtil no meio ambiente, tenha em mente que, até 2050, estudos preveem que ¼ das emissões de carbono do planeta todo virá da indústria da moda.
Estudos mostram que os consumidores são mais propensos a jogar fora roupas baratas e da moda do que roupas caras e atemporais.
Como são feitas com tecidos de fibras descontínuas mais baratos e finos utilizados, estas peças não podem ser recicladas em novos tecidos, indo parar em aterros sanitários e lixões.
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Fonte:mafiadomergulho.com.br
Emissões de CO₂
Com a abundante quantidade de resíduos depositados em aterros, o fast fashion possui um impacto significativo no meio ambiente por meio das emissões de carbono. A indústria da moda é responsável por 10% das emissões anuais de dióxido de carbono (CO₂), de acordo com o grupo ambientalista Stand.earth.
Se as condições não mudarem, a indústria da moda usará até um quarto do orçamento mundial de carbono até 2050, prevêem os pesquisadores.
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Poluição da Água
Além da poluição por dióxido de carbono, as roupas também contribuem para a poluição dos oceanos. Roupas feitas de fibras sintéticas podem conter microplásticos. Isso inclui tecidos feitos de garrafas de água recicladas, que muitas vezes são apresentadas como uma solução ecológica.
Além disso, muitos produtos químicos usados para colorir e definir tecidos, são altamente tóxicos. Desse modo, quando esses itens são lavados ou jogados em aterros sanitários, os minúsculos pedaços de plástico e produtos químicos podem ser despejados em sistemas de águas residuais, transportados para o oceano, podendo acabar no estômago de animais.
Mão-de-obra escrava
Para produzir em massa roupas baratas rapidamente, as empresas muitas vezes violam direitos trabalhistas como prática recorrente. Condições inseguras, baixos salários e longas jornadas são alguns dos problemas apontados por organizações de direitos humanos em fábricas na Ásia.
A gigante da moda chinesa Shein, foi o centro de controvérsias recentemente, quando um documentário da rede de televisão britânica Channel 4, “Untold: Inside the Shein Machine”, expôs as más condições de trabalho dos seus funcionários.
Segundo o documentário, esses funcionários estariam tirando apenas um dia de folga por mês, fabricando produtos por menos de R$ 0,20 (0,27 yuan) e trabalhando até 18 horas por dia.
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Fonte:exame.com
Como solucionar o problema?
Para mais, em contraposição a algumas práticas inviáveis do fast fashion, surgiu um movimento alternativo: o slow fashion.
Menos é mais. Compre menos roupa, mas com mais qualidade. Vai durar mais tempo e não terá de estar sempre a encontrar espaço no armário para mais uma peça que vai usar duas ou três vezes
Recicle. Transforme a sua roupa: um casaco pode ser um colete, uns jeans tornam-se em calções, uma toalha pode ser usada para fazer panos
Dê o que não usa. Há instituições e lojas que aceitam roupa usada. Outra solução, sobretudo quando se fala de roupa de criança, é partilhar o que já não serve entre primos e irmãos
Ganhe dinheiro com o que não usa. Sites de artigos em segunda mão, lojas vintage, feiras do género “flea market” ou aplicações para vender roupa usada são algumas opções para destralhar os armários e ainda ganhar algum dinheiro
Quando for às compras pense bem se precisa realmente da peça que tem na mão. Às vezes bastam alguns segundos para perceber que é uma compra por impulso e totalmente inútil. Poupe o seu dinheiro. E o ambiente.
Fonte:santander.pt
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Novo reator desenvolvido por pesquisadores recicla plástico e gases do efeito estufa usando apenas energia solar
Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, desenvolveram um sistema inovador que consegue converter resíduos plásticos e gases de efeito estufa em combustível por meio da reciclagem em um reator alimentado por energia solar. A máquina criada pelos pesquisadores conseguiu transformar dióxido de carbono (CO2) e plásticos em diversos produtos, que podem ser utilizados em várias indústrias.
A pesquisa original resultou na conversão de dióxido de carbono em combustíveis líquidos sustentáveis e na conversão de resíduos plásticos em ácido glicólico, um ácido amplamente utilizado na indústria de cosméticos. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Nature Synthesis.
Reator 100 vezes mais do que outros modelos
Os pesquisadores constataram que o reator solar, desenvolvido pelo Departamento de Química da Universidade de Cambridge, é 100 vezes mais potente do que outros modelos disponíveis no mercado, e pode realizar a transformação simultânea de CO2 e resíduos plásticos em combustível e ácido glicólico. A composição do reator utiliza células solares de Perovskita, um mineral de óxido de cálcio e titânio que é considerado altamente promissor para a criação de painéis solares futuros.
Os pesquisadores falam sobre o novo reator movido a energia solar
Os resíduos plásticos e gases de efeito estufa são grandes ameaças na luta contra a poluição ambiental e as mudanças climáticas, e os reatores solares representam uma possibilidade promissora para combater esses problemas. Para os pesquisadores, essa alternativa é um passo significativo em direção a uma economia sustentável.
O professor Erwin Reisner, do Departamento de Química da Universidade de Cambridge, destacou que a poluição plástica é um problema global, e grande parte do plástico que descartamos acaba sendo incinerado ou depositado em aterros sanitários.
O coautor do artigo e pesquisador de Cambridge, Subhajit Bhattacharjee, enfatizou que o maior diferencial do novo reator desenvolvido foi a habilidade de combinar os recursos de reciclagem de plástico e gás em uma única tecnologia.
Funcionamento do reator de energia solar
O reator de energia solar é composto por dois compartimentos distintos, um para o plástico e outro para os gases de efeito estufa. A tecnologia utiliza absorvedores de luz à base de perovskita, que tem alta eficiência na absorção da luz solar. A equipe desenvolveu ainda diferentes catalisadores que, integrados ao reator, permitem a produção de diferentes produtos.
Durante os testes iniciais, o reator conseguiu processar garrafas de PET e CO2, transformando-os em diversos combustíveis à base de carbono, tudo isso sob condições normais de temperatura e pressão.
Os pesquisadores destacam a eficiência e flexibilidade do sistema desenvolvido, que requer baixo consumo de energia para converter dióxido de carbono e plásticos em produtos úteis e sustentáveis. O uso de catalisadores projetados especificamente para o processo também permite a produção de uma variedade de produtos à base de carbono, com potencial para evoluir para compostos mais complexos no futuro.
O futuro com o reator movido a energia solar
Os pesquisadores responsáveis pelo reator de energia solar receberam um novo financiamento do Conselho Europeu de Pesquisa, visando desenvolver e aprimorar o projeto nos próximos cinco anos. A equipe acredita que as técnicas utilizadas no reator podem ser replicadas em larga escala, permitindo a criação de usinas de reciclagem movidas inteiramente por energia solar.
Segundo Erwin Reisner, a transição para uma economia circular, na qual os resíduos são transformados em itens úteis ao invés de serem descartados em aterros sanitários, é crucial para lidar de forma sensata com a crise climática e proteger o meio ambiente.
Brasil inicia construção de usina que transforma lixo em eletricidade
O Brasil está avançando em direção ao desenvolvimento sustentável e um exemplo disso é a construção da primeira usina de aproveitamento de resíduos para produção de energia em São Paulo. Prevista para ser inaugurada no próximo ano, a usina está sendo construída no município de Palmital, localizado a poucos quilômetros da capital, e irá atender a outros 13 municípios da região.
O principal objetivo da usina de aproveitamento é a geração de energia elétrica a partir do lixo. Com a coleta de resíduos em 150 mil residências, a usina terá uma capacidade de produção de 1 MW por dia. Isso significa que será possível atender às necessidades energéticas de quase 30.000 residências por ano.
Além disso, a construção da usina também trará benefícios ambientais. Segundo o CIVAP, a iniciativa evitará a geração de quase 9 mil toneladas de resíduos anualmente, representando uma redução significativa na quantidade de lixo que seria destinado a aterros sanitários.
O post Novo reator desenvolvido por pesquisadores recicla plástico e gases do efeito estufa usando apenas energia solar apareceu primeiro em Petrosolgas.
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Reciclagem
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PAPEL • Seja econômico: poupe papel, usando o outro lado para tomar notas ou fazer rascunhos; os pratos e copos de papel são ótimos para piqueniques. • Um terço do consumo de papel destina-se a embalagens. E alguns têm um período de uso inferior a 30 segundos. Contribua para a redução do consumo dos recursos naturais. LÂMPADAS FLUORESCENTES Instale LÂMPADAS FLUORESCENTES. Substituir-se uma lâmpada tradicional por uma fluorescente evita o consumo de energia equivalente a cerca de um barril de petróleo ou 317 quilogramas de carvão, que produziria 1 tonelada de dióxido de carbono (o maior gás de estufa) e 6 quilogramas de dióxido de enxofre, que contribui para a chuva ácida. As lâmpadas fluorescentes, além disso, duram em média, 13 vezes mais do que uma lâmpada incandescente. São bons motivos para escolher. VOCÊ SABIA????Que cada pessoa produz DIARIAMENTE 1,2 kg de lixo, em média?Que o Brasil produz cerca de 100 MIL TONELADAS de lixo por dia?Que o Brasil recicla MENOS DE 5% do lixo urbano – valor muito baixo se comparado à quantidade de material reciclado nos Estados Unidos e na Europa (40%)?Que de tudo que é jogado diariamente no lixo, pelo menos 35% poderia ser reciclado ou reutilizado, e outros 35%, serem transformados em adubo orgânico?Quanto tempo o lixo leva, em média, para se decompor? Papel .......................... 3 meses Palito de fósforo......... 6 meses Ponta de cigarro ......... 1 a 2 anos Chiclete ...................... 5 anos Lata ............................ 10 anos Sacos Plásticos ........... 30 a 40 anos Garrafa de plástico ..... mais de 100 anos Latinha de cerveja ...... 200 anos Tecido ........................ de 100 a 400 anos Fralda descartável ...... 600 anos Vidro .......................... mais de 4000 anos !!!!!!Que para se fazer uma tonelada de papel são derrubados VINTE EUCALIPTOS, que demoram 7 anos para crescer? Que para cada tonelada de alumínio são retiradas da terra QUATRO TONELADAS de bauxita? Que uma única pilha contamina o solo por 50 anos? Que uma torneira a pingar significa que 190 litros de água POR DIA estão escorrendo cano abaixo?
RECICLAR EM CASA Reciclar em Casa: Dicas para reciclagem caseira: A deposição em separado dos resíduos obriga a rotinas domésticas diferentes. O ideal será ter em casa pelo menos dois caixotes, para poder efetuar uma separação imediata dos resíduos assim que produzidos: um para os lixos indiferenciados (os resíduos orgânicos e os não recicláveis) e outro para o papel, cartão, embalagens de vidro, plástico, metal e cartão de líquidos alimentares, que serão depois colocados nos eco pontos.
RECICLAR VIDROS Reciclar Vidros: Dicas de reciclagens de elementos compostos por vidro: Quando acabares uma garrafa ou frascos, enxagua-os levemente (não precisas de os lavar com detergente). Restos de comida ou bebidas atraem formigas e outras bicharadas. Não te esqueces de tirar rolhas ou tampas. Elas não podem ser reciclados com o vidro. (se forem de metal, recicla-os com alumínio ou ferro. Se forem de plástico, deita-as fora). Não há problema em deixar rótulos de papel ou de plástico - eles ardem ou volatilizam-se quando o vidro é reciclado. Os selos - ou a parte dos selos que permanecem no pescoço da garrafa - também podem ser deixados. Enxagua garrafas que encontres em parques, praias, etc...., para lhes retirares a areia e a terra. Basta uma pequena pedra para arruinar um carregamento inteiro de vidro reciclado!
RECICLAR METAIS Reciclar Metais: Dicas de reciclagens de elementos compostos metálicos: Enxagua as latas vazias para que os restos de bebida não atraiam insetos. Retira bem os restos de comida das folhas de alumínio e formas de tortas. Nota: Alguns centros de reciclagem querem «outro alumínio» (formas de tortas, folhas, etc...) separado das latas. Lembras-te de perguntar no teu centro antes das reciclares. Para poupar espaço, algumas pessoas esmagam as latas de alumínio e no entanto, nem todos os centros de reciclagem aceitam latas esmagadas, por isso, confirma primeira.
RECICLAR PAPEIS Reciclar Papéis: Dicas de reciclagens de Papéis: A maior parte do papel branco não precisa de um cuidado especial, mas aqui vão algumas coisas para as quais deves prestar atenção. Etiquetas e folhas autocolantes: estas não podem ser reciclados com papel branco. Se estiverem agarradas a papel branco, tira-as. SEPARAÇÃO DE LIXO Separação do Lixo: Deposição, recolha e transporte de resíduos diferenciados: A poluição cresce e alastram-se os focos de insanidade. Diariamente a humanidade destrói recursos preciosos para a sua sobrevivência, num planeta onde as condições higiênicas, de saúde e de riqueza se determinam à velocidade da luz. Problemas ambientais sem dúvida graves para o equilíbrio ecológico da terra e bem-estar do ser humano Devemos separar o papel, as embalagens, o vidro e o plástico. Para isso devemos arranjar um saco para o papel, outro para o plástico e outro para o vidro. Depois devemos dirigir-nos ao eco-pontos mais próximo e depositar os sacos respectivamente no papelão, no plástico e no vidro. Só assim conseguiremos um ambiente melhor. No lixo que desperdiçamos, que deitamos fora sem qualquer preocupação, pode estar ser a fonte necessária ao homem para deter a catástrofe e valorizar a vida das espécies. Reciclar implica investir, reaproveitando materiais que poderão voltar a entrar no ciclo industrial poupando o mundo da perda de recursos naturais (as matérias-primas com que novos produtos são fabricados) e da progressiva destruição que a poluição do ambiente (resultante da produção desses, novos produtos) acarreta. Mas reciclar implica também a metódica separação do lixo na lixeira, a que os técnicos vulgarmente chamam resíduos sólidos, tendo em conta a sua constituição e material específico.
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A Sociedade Residual (Do Que Você Precisa Realmente?)
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O Brasil teve um enorme crescimento populacional desde a realização da Copa do Mundo da FIFA em 1970, quando ainda éramos 94 milhões de torcedores vivendo sob a batuta de um regime de exceção, época em que a seleção canarinho conquistou o tricampeonato no México e o mundo era dividido entre os blocos comunista e capitalista. Hoje somos mais de 211 milhões de brasileiros [população brasileira estimada em 211.294.370, informação do dia 25/03/2020, aos 00:08:28], geramos 215 toneladas de resíduos sólidos urbanos diariamente ou 78 milhões de toneladas por ano - de acordo com dados demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados sobre resíduos sólidos da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE).
Os costumes, as ações e as atividades humanas ao longo do tempo muito contribuíram para a contaminação dos solos e dos corpos hídricos e para a poluição atmosférica por falta de planejamento - ou ineficiência deste para gerenciamento adequado de resíduos - frente à explosão demográfica e à expansão das cidades em todo o planeta [de 2 bilhões de pessoas em 1927 para 7 bilhões de pessoas em 2012]. O impacto das escolhas e dos atos de cada indivíduo e o que isso pode acarretar é algo que merece um olhar atento e crítico à luz do nosso tempo.
As premissas da Sustentabilidade (o equilíbrio para atender ao desenvolvimento econômico, social e ambiental) - tão importantes para a coexistência e a equidade - começaram a ser percebidas a partir do momento em que sinais de graves alterações nas esferas ecológicas (atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera) tornaram-se mais claros e evidentes, despertando globalmente uma consciência voltada para a preservação do meio ambiente, do uso sustentável dos recursos naturais e da proteção da dignidade humana. Investir em educação e capacitação das pessoas para a vida é um recurso louvável que só traz solução para compreender e tratar problemas de origem antrópica.
Diante dessa realidade é que se faz necessária a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos que consumimos - da extração da matéria-prima, passando pela produção até a última etapa do seu descarte - e um dos instrumentos mais eficazes para enfrentar desafios no século XXI é a logística reversa - "conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada" (SINIR).
Sancionada em 2 de agosto de 2010, a lei número 12.305 instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos que incorporou conceitos modernos à gestão ambiental e tem como objetivos: • A não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento de resíduos sólidos; • A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; • A racionalização do uso dos recursos naturais (água, energia, insumos) no processo de produção de novos produtos; • A intensificação das ações de educação ambiental; • O aumento da reciclagem de materiais no Brasil; • A promoção da inclusão social; • A geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis. Tais diretrizes, notadamente, orientam boas práticas socioambientais ao Poder Público, à iniciativa privada e também aos cidadãos. E aí vem a urgência de uma pergunta emblemática carregada de valores subjetivos..., do que você precisa realmente??? Enfatizar esse questionamento provoca uma profunda reflexão acerca do poder de consumo individual que somado a milhões de outros tende a elevar uma determinada região à condição de próspera e, consequentemente, maior será a sua capacidade de gerar os mais variados tipos de resíduos cuja origem pode ser domiciliar, de limpeza urbana, de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, de serviços públicos de saneamento básico, industriais, de serviços de saúde, da construção civil, agrossilvopastoris, de serviços de transportes e de mineração.
O aumento da expectativa de vida da humanidade está diretamente relacionado aos progressos da ciência e aos avanços da tecnologia, algo providencial, mas na contramão da qualidade de vida que se adquiriu, pelos esforços e pela genialidade de inúmeras mentes brilhantes, o padrão alcançado pelo consumismo e a demasiada exploração dos ecossistemas pende um dos lados da balança, o que já causa danos irreparáveis em 75% da superfície terrestre, número que deve chegar a 90% em 2050 - segundo a Plataforma Intergovernamental Sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. Pensar e propor mudanças de paradigmas em benefício da coletividade muitas vezes chocam-se com resistências culturais ou ceticismo, ainda que se apresente justificativas embasadas por estudos e evidências científicas, fato é que gerenciar a sustentação da quantidade exponencial de bens duráveis e descartáveis produzidos em escala planetária dependerá da adoção da economia circular em todos os níveis da sociedade, onde haja programas de incentivo à reciclagem e coleta seletiva de materiais. Prudente esclarecer que, do ponto de vista técnico, resíduos sólidos reversos são materiais residuais reaproveitáveis que devem ser destinados a processos de reuso, reciclagem [de papéis, plásticos, metais, vidros], compostagem [restos de alimentos] ou geração de energia; rejeitos ou lixos englobam os materiais residuais sem possibilidade de reaproveitamento e que devem receber disposição final ambientalmente adequada em aterros sanitários. A agenda a se cumprir a partir desse entendimento é promover intensamente a cultura do não desperdício [Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos por dia] e fazer entender que o acúmulo das coisas deixadas pelo rastro da compulsão consumista é um caso sério e não uma mera causa, pois entope bueiros e galerias pluviais e super lotam vazadouros a céu aberto. Da sociedade residual, ainda resta um pouco de esperança ou sobram boas intenções que precisam traduzir-se em ações efetivamente ostensivas face à degradação ambiental que acomete sem nenhuma distinção qualquer ser humano. Porque se quisermos concentrar esforços trabalhando estrategicamente para uma economia de baixo carbono [baseada na redução das emissões de CO2 na atmosfera através da produção mais limpa de bens e serviços], teremos que redefinir o nosso papel no mundo e a pressão que exercemos sobre as fontes de recursos de toda natureza em favor do clima, da água e da segurança alimentar a fim de conter conflitos entre povos e crises migratórias. Considerando que a renovação de certos recursos não acompanha a curta perspectiva de vida humana em razão da extração desmedida, o caráter imediatista dos hábitos de consumo - seja nos países desenvolvidos ou nos países em desenvolvimento - segue a lógica da "liquidação enquanto há promoção", mas nenhum poder aquisitivo será suficiente o bastante para restaurar ou compensar o capital natural quando este colapsar. Referência • FIGUEIRA, Ana Cecília Bulhões. Gerenciamento de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: SESES, 2016.
Por: Gustavo Nobio. Graduado em Gestão Ambiental pela Universidade Estácio de Sá (RJ), técnico em Meio Ambiente formado pela FUNCEFET (RJ) e voluntarioso promotor da Sustentabilidade; articulista, comunicador ambiental e fundador do site SenhorEco.org.
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#DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL#GESTÃOAMBIENTAL#GESTÃOSOCIOAMBIENTAL#GESTÃOSUSTENTÁVEL#TECNOLOGIAEINOVAÇÃO
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Dia da Terra: Novas soluções para transformar velhos hábitos
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Neste 22 de abril, o mundo celebra o Dia Mundial da Terra. E neste ano, o evento que nos faz refletir sobre o que devemos fazer para conter as mudanças climáticas e tornar o meio ambiente mais sustentável, tem como slogan “Planeta versus Plástico”. De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), se houver cooperação entre os países e as empresas, é possível reduzir a poluição plástica em 80% até 2040. O estudo revela ainda que segundo uma análise de ciclo de vida, em 2015 os plásticos estavam ligados à produção de 1,7 gigatoneladas de CO2 equivalente (GtCO2e), e em 2050 este número aumentará para aproximadamente 6,5 GtCO2e, o que representa 15% do orçamento global de carbono. Sem sombra de dúvidas, o plástico é uma matéria prima de extrema importância para o desenvolvimento e o avanço de vários setores da sociedade, como saúde, aviação, tecnologia entre outros. Por isso é importante que haja uma avaliação de como esse material continuará presente em nossas vidas trazendo equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade. Em algumas partes do mundo, a discussão sobre o uso consciente do plástico está mais avançada e já tem metas propostas. Este é o caso da União Europeia (UE), que proibirá, a partir de 2030, plásticos de uso único em cafés e restaurantes. Em seis anos, todas as embalagens nos países-membros da UE deverão ser recicláveis, e até 2035 as mesmas embalagens deverão ser recicladas de forma efetiva, impulsionando assim uma economia circular. O plástico não precisa continuar sendo o vilão do século se encontrarmos soluções eficazes para lidar, de forma ambientalmente correta, com ele. Por meio de uma abordagem circular, é possível tornar a cadeia de valor do plástico mais sustentável. De acordo com o relatório do PNUMA, é necessário investir em tecnologias que apoiem produções sustentáveis e adoção de alternativas por empresas e governos para transformar a maneira como lidamos com esta importante matéria-prima. E essas tecnologias e soluções já existem. Hoje, transformamos resíduos em recursos por meio de operações de recuperação de materiais (reciclagem) e também da valorização energética, e isso tudo fomentando uma economia verde, sustentável e de baixo carbono. Acredito que este é o momento para dedicar esforços à ecologização, à transformação, e não apenas ao que já é “verde”. Portanto, conciliar a economia e a ecologia é o melhor caminho para continuarmos a desenvolver nossa sociedade ao mesmo tempo em que preservamos o meio ambiente. Mas para alcançar essa meta, é preciso trabalharmos em equipe e unir esforços entre indústrias e governos. Somente dessa forma poderemos, de fato, celebrar o dia 22 de abril. Por enquanto, essa data ainda nos cobra mais consciência ambiental e visão estratégica para traçar um futuro mais inclusivo e igualitário para todos os seres que habitam o Planeta Terra. Read the full article
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As 10 melhores dicas para viagens ecológicas
A parti de agora você vai ver as 10 principais dicas práticas para viagens ecológicas.
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Uma coisa é querer ser mais ecológico, mas às vezes é difícil colocar isso em ação. Eliza Anderson, da Intrepid Travel, revela 10 dicas práticas para viagens ecológicas fáceis de alcançar.
1. Não ensacá-lo
Você quer que as lembranças de suas férias durem anos, mas 500 anos é muito tempo. Sacos plásticos podem levar esse tempo para se biodegradar, então leve uma sacola de compras reutilizável com você quando for a mercados locais.
2. Embalar levemente
Cada quilo conta quando voa. Quanto mais um avião pesa, mais emissões de carbono ele produz. Embale apenas o que você precisa - o meio ambiente vai te agradecer.
3. Compartilhe a carga
Pegar o transporte público é uma das melhores coisas que você pode fazer pelo meio ambiente ao
viajar
. Significa que você não está criando nenhuma emissão adicional de carbono do transporte privado. Também aumentará sua experiência de viagem, proporcionando-lhe oportunidades de interagir com os locais.
4. Viajar por terra
Corte apenas um vôo de cinco horas e sua pegada de carbono será uma tonelada mais leve. E você vai ver mais do campo também!
5. Desfrute de uma cerveja perto
Beba uma cerveja fabricada localmente e não só você provavelmente desfrutará de uma cerveja de alta qualidade, mas sua bebida pode ser de baixo carbono, reduzindo a "quilometragem de cerveja". Isso também se aplica a comer produtos locais. Deixe suas papilas gustativas serem aventureiras – é amigável ao carbono!
6. Estar em casa em um hotel
Uma ótima dica é lembrar de agir em um hotel como você faria em casa – evite pegar toalhas limpas quando não for necessário, não tome banhos longos e lembre-se de desligar TV, luzes e ar condicionado quando sair do quarto.
7. Escolha uma aventura de compensação de carbono
Nem todas as emissões de carbono podem ser evitadas durante a viagem. A Intrepid Travel tem uma gama de aventuras para as quais calculou as emissões de carbono, reduziu sempre que possível e compensou o que resta. As emissões provenientes do transporte, acomodação, atividades e resíduos foram contabilizadas e o custo de compensação está incluído no custo da viagem.
8. Evite água engarrafada
Garrafas plásticas são responsáveis por muitos desperdícios. A Intrepid Travel trabalhou com hotéis na Ásia para instalar filtros de água que os
viajantes
podem usar para encher garrafas reutilizáveis com água segura.
9. Siga o caminho
Ao caminhar, fique sempre em trilhas marcadas e mantenha uma distância segura de qualquer animal que você encontrar. Sair do caminho batido pode significar que você pisoteia plantas protegidas ou ameaçadas.
10. Poder em números
Grupos menores tendem a ter menos impacto ambiental, então viaje com um pequeno operador turístico de grupo que é ambientalmente responsável. Antes de reservar, pergunte qual será o tamanho do grupo. Enquanto você tem a atenção deles, por que não perguntar também como o operador devolve para a comunidade que você estará visitando.
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Webfólio - Ponto Cine: Pastor Cláudio
A visitação da turma de Procult 2019.1 do IFRJ, ao Ponto Cine localizado em Guadalupe, ocorreu no dia 28/03/2019, para exibição do filme: “Pastor Cláudio”. A partir daí, com o auxílio tanto da equipe do cinema, como do professor João Guerreiro que estava conosco, fomos capazes de compreender um pouco mais da natureza do projeto e também, das particularidades desses webfólios, e como produtores culturais, o que precisávamos nos atentar para escrevê-los.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/74893e3414c8fa4ec3d965e8a22872dd/tumblr_inline_prx6mwiIRL1wbo9rj_540.jpg)
Antes de falar sobre o local físico, eu quero primeiro escrever sobre o que o Ponto Cine significou para mim, em um ano que eu sinto que venho mais e mais descobrindo um Rio de Janeiro que, antes, não existia para mim. Vivo em Bonsucesso, e sempre fui acostumado a visitar os mesmos locais sempre. Ir sempre nos mesmos cinemas, caríssimos, lotados, onde filmes brasileiros ou “menores” em escala, comparados aos grandes blockbusters americanos sempre passavam de baixo do radar. Esse déficit da cultura brasileira, e o preconceito do povo com a mesma, sempre pareceu uma barreira: um impedimento do fazer cinema no país. É como se, mesmo com a independência, ainda pairasse um ar de “colonizado” no Brasil, e por isso, é louvável a atitude de Adailton Medeiros na elaboração do local.
Carioca e suburbano, inconformado por não poder usufruir dos bens culturais brasileiros, e também, pela enorme dificuldade de participar dela, visto a pobreza de equipamentos profissionais do país, e atraso cultural considerável, sua proposta de exibir filmes valorizando o cinema brasileiro se realizou em 2006, com a inauguração do Ponto Cine no Shopping Guadalupe. Uma proposta ousada e criativa, foi desdobramento do projeto ProSocial Cinema, que visava a difusão do audiovisual produzido no país, a formação de platéia, e uma maneira de facilitar o acesso das comunidades mais pobres, algumas até que nunca haviam pisado em um cinema antes. Nesse contexto, o Ponto Cine apenas cresceu com o passar dos anos, e as parcerias aumentaram, indo além do IFRJ.
--------------------------------------SOBRE O LOCAL --------------------------------------
Para fora de Guadalupe, o acesso ao local pode ser mais complicado. No meu caso, apenas um ônibus foi necessário, e apesar de eu pedir para o motorista me avisar quando estivesse chegando ao Shopping Guadalupe, o mesmo confundiu com Jardim Guadalupe, e eu desceria no ponto errado se não estivesse com um aplicativo de direções no celular. Creio que esse será objeto de confusão para muitos que forem pela primeira vez. Conversando com colegas, percebi que alguns não tiveram o acesso tão facilitado e que havia sido necessário mais de uma condução para chegar.
Algo que diferencia o Ponto Cine de outros cinemas é que este, visa a formação do público, não só a expansão e o lucro. Portanto, mesmo com uma sala apenas, já se tornou o maior cinema exibidor de filmes brasileiros do mundo, e conta com uma sala e atendimento que visam atingir o máximo de demandas. Não só o cinema se preocupa com a questão ambiental, sendo o primeiro a utilizar a projeção digital no país, e o primeiro cinema livre de carbono do Brasil, além de copos de papel substituindo os de plástico, mas também, oferece acessibilidade para deficientes físicos. A sala de exibição, conta com assentos específicos para cadeirantes e outros para obesos, tornando mais democrática a imersão destes. Além disso, o Ponto Cine tem, na entrada, um mapa táctil criado para facilitar a locomoção de deficientes visuais. A sala do Ponto Cine também, conta com uma saída de emergência à direita da tela, e extintores de incêndio estrategicamente localizados.
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Ainda sobre a democratização do acesso, já sabendo da dificuldade dos brasileiros em irem ao cinema devido aos custos altíssimos(de ingresso, pipoca, locomoção), o projeto de Adailton Medeiros cria uma cinema barato e que exibe filmes brasileiros sem priorizar nenhum gênero. A meia entrada custa R$ 3,00 e a inteira custa R$ 6,00. A pipoca, também varia, de acordo com o tamanho, mas diferente de um cinema comum, com R$ 12,00 é possível comprar um ingresso, pipoca e dependendo, um refrigerante no Ponto Cine sem dificuldade. Os preços e a valorização da cultura brasileira torna o Ponto Cine, um cinema elogiado por membros da comunidade e também de outras zonas no Rio de Janeiro. A recepção do cinema conta também, com camisas, DVDS e livros à venda para o público que ali passa.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/a5a73929150df42091a78bc31aafe58f/tumblr_inline_prx949UCHl1wbo9rj_540.jpg)
Em visitas seguintes ao Ponto Cine, foi possível ter uma maior noção do público frequentador, visto que no dia, a sessão havia sido fechada para minha turma. Realmente, as idades variam: há muitos adultos frequentando o cinema, entretanto, há também a participação grande de crianças e adolescentes, principalmente estudantes de escolas que fazem visitação ao local em dias pré-definidos com a equipe. Portanto, além da comunidade, o Ponto Cine chega em outras áreas também, e tem um perfil de frequentadores bem variados. No quesito de filmes brasileiros, é uma referência imediata, especialmente considerando o fato, que muitos filmes são debatidos após sua exibição, geralmente contando com profissionais da realização dele ou de alguma área que o filme aborde. Essa ideia e aproximação do local com um Cine Clube é justamente para que o filme não seja “esquecível” aos olhos da platéia: mas criando debate e discussão, ele visa criar uma maior consciência nacional acerca da sétima arte e da cultura como um todo, que tende a ser restringida na comunidade.
-------------------------------------- SOBRE O FILME --------------------------------------
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/9be89cb1c5853b1b82bd2c0029602ef4/tumblr_inline_prx85rmcKX1wbo9rj_540.jpg)
“Pastor Cláudio” é um documentário dirigido por Beth Formaggini, e trata de uma conversa de duas figuras muito distintas: o bispo evangélico Cláudio Guerra que, durante a ditadura militar, agiu como assassino incinerador daqueles que se opunham ao governo autoritário, e do outro lado, Eduardo Passos, um psicólogo e ativista dos Direitos Humanos. Durante a conversa, diversos fatos e relatos vêm à tona, sobre os desaparecimentos, mortes e torturas financiados e praticados pelo governo nessa época do Brasil, e apesar do objeto de estudo ser uma época já “para trás” na história nacional, o filme é ainda muito atual, visto o cenário político “estranho’ em que nos encontramos.
Assistir um documentário é uma experiência muito variável de filme para filme, pois existem diversas maneiras de se fazer um documentário. Há alguns que realmente são um compilado acerca de um tema, outros que se aproximam mais de uma reportagem, etc. No caso de “Pastor Cláudio”, a atmosfera cercando-o é de “reconstrução do passado”, um tema frequentemente ignorado por brasileiros. Nisso o filme mostra o por que de ser tão atual: ele entra em detalhes sobre as atrocidades cometidas na ditadura militar, no pensamento da época, tudo por meio dos depoimentos de alguém que atuou para o governo e se arrependeu disso depois. Enquanto atualmente, fatos tendem a ser distorcidos, desmentidos ou até, demonizados, “Pastor Cláudio” vai à fundo na busca de ilustrar o período histórico que retrata, recusando-se a esquecer e deixar só no passado e, daí, retratando sua importância para o tempo presente e futuro: o de não deixar um erro se repetir. Assistir ao longa não é exatamente uma experiência prazerosa, mas uma que é fascinante, e que busca colocar o expectador na mente dos que agiam contra o povo, dizendo ser pelo povo, e por isso, nunca se torna tedioso, banal ou repetitivo, apresentando os fatos como eles são: fatos.
----------------------------------- CONSIDERAÇÕES FINAIS ---------------------------------
O Ponto Cine já se tornou, um espaço favorito meu. No momento, tive a oportunidade de me tornar estagiário lá, o que torna meu contato ainda mais frequente. Durante essa estadia, que durante a produção desse webfólio, ainda é curta, já assisti a pelo menos três filmes nacionais que antes não teria qualquer acesso(Mormaço, Diários de Classe, Fevereiros). E pode-se dizer, nas palavras do próprio Adailton, que o Ponto Cine não é um cinema de resistência, mas um de vanguarda, que não está recebendo ataques, mas atacando também. É um espaço político, desde os filmes que exibe, aos debates que propõe, até mesmo aos preços que oferece: é uma posição política, contra a desvalorização do cinema brasileiro e ao mesmo tempo, oferecendo um serviço solidário e humanitário, que procura abraçar e dar a melhor experiência todos os públicos.
Aconchegante, o Ponto Cine cria uma boa sensação no seu público, de que vai ser um bom tempo aproveitado, com entretenimento e talvez, um aprendizado no final.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/cbb8e9002317947441867c3051553212/tumblr_inline_prx93ngzL01wbo9rj_540.jpg)
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A Lamborghini revelou o conceito Lanzador na Monterey Car Week 2023. Este carro-conceito representa uma visão concreta de uma produção futura da Lamborghini que é puramente elétrica. O conceito Lanzador é um GT com grande distância ao solo, 4 assentos, dois motores elétricos e formas puristas que se mantêm fiéis ao inconfundível DNA da Lamborghini. O carro-conceito se enquadra na estratégia "Direzione Cor Tauri" da empresa italiana e no roteiro de eletrificação anunciado em 2021. Segue-se a apresentação do híbrido plug-in V12 Revuelto, com Lanzador dando uma olhada no modelo de produção que será construído a partir de 2028 . O perfil lateral do Lanzador é muito semelhante ao de uma versão coupé do Urus, embora com um teto mais baixo e mais elegante e linhas de janela. Já a frente parece uma mistura de Urus e Revuelto, como se a Lanzador tentasse fazer parte tanto do segmento de supercarros quanto de SUVs. Lamborghini Lanzador: as primeiras imagens do crossover elétrico italiano Dentro da cabine, o design do painel e do console central é quase esquelético, mas os designers enfatizam que aproveitaram a versatilidade oferecida pela transmissão elétrica para criar algo que também pode ser usado no dia a dia. Assim, a traseira se abre para uma área de carga consistente, que pode ser expandida rebatendo os bancos. Além disso, há espaço de armazenamento adicional no porta-malas O interior do conceito coloca ênfase particular na sustentabilidade, ao mesmo tempo em que ostenta que a maioria dos materiais é feita na Itália. Os materiais dos assentos são feitos de nylon plástico reciclado. A fibra de carbono usada no interior apresenta elementos recuperados, como PET reciclado. Os italianos não estão revelando muitos detalhes sobre o powertrain do conceito. Não há números de potência, desempenho ou alcance, mas sabemos que o Lanzador possui tração permanente nas quatro rodas, com dois motores acionando cada conjunto de rodas.
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