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Presidente Lula Determina Assistência Nutricional e de Saúde ao Povo Yanomami
Presidente Lula Determina Assistência Nutricional e de Saúde ao Povo Yanomami Em reunião com ministros e outros membros do governo nessa última segunda-feira (30/01), o presidente Lula discutiu quais as ações emergenciais para enfrentar a crise humanitária na qual se encontra o povo Yanomami de Roraima. Presentes na reunião presidencial: Rui Costa – ministros da Casa Civil; Flávio Dino –…
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#ações emergenciais#Alimentos#assistência nutricional#atividades ilegais em terras indígenas#água potável#contaminação mercúrio#crise humanitária#Direitos Humanos#disseminação de doenças#garimpo ilegal#Governo Lula#grupos criminosos#Indígenas#mortes#pessoas não autorizadas#poços artesianos#Povos Originários#presidenta da Funai#Rios#Saúde#segurança#socorrer povo Yanomami#Terra Indígena Yanomami#tráfego aéreo e fluvial
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olá. tudo bem? eu sou o projeto poetas livres. fui criado com o objetivo de unir e divulgar todos os escritores desta plataforma. todo mundo é bem-vindo aqui! quem escreve, quem lê e quem gostaria de que mais pessoas fossem alcançadas com suas palavras. aqui repassamos textos autorais, então não vai faltar conteúdo para ler e seguir. este projeto tem o imenso orgulho de atuar na plataforma focando na visibilidade/disseminação de qualquer pessoa que se disponha a escrever o que sente no coração.
como participar?
para participar do projeto é bem simples! basta seguir o perfil do projeto aqui no tumblr e usar a hashtag #poetaslivres em todos os seus textos, histórias, contos, poemas e poesias. usando a tag do projeto, você permite que elas sejam adicionadas na fila para que assim possam ser reblogadas. lembrando que é muito importante que você siga o projeto, pois assim você fica por dentro de tudo o que acontece e também recebe diariamente várias autorias incríveis (na sua dashboard) que são reblogadas pelo projeto, e claro, descobre inúmeros perfis de escritores para seguir.
em caso de dúvidas/sugestões você pode entrar em contato com o ADM do projeto via chat ou através da ask
regras:
1. proibido usar a tag #poetaslivres para qualquer tipo de conteúdo que fuja da intenção primordial do projeto! ex: pornografia, divulgações não autorizadas, plágio, vendas e etc...
2. aqui é proibido plágio! o projeto não compactua com qualquer roubo de autorias alheias. o texto tem que ser seu, ou seja, criado originalmente por você! não use nossa tag para copiar, colar e postar adaptações não autorizadas ou textos de outros autores sem dar os devidos créditos. plágio é crime previsto em lei, denuncie.
3. textos em outros idiomas não serão reblogados pelo projeto. aqui é aceito apenas autorias em português brasileiro.
4. o projeto não rebloga textos contendo assuntos/temáticas sensíveis ou que fogem do interesse e intuito do projeto, como por exemplo: textos pesados sobre suicídio, anorexia/ bulimia, automutilação, assassinato, violência, estupro, sexo, conteúdo adulto/pornografia, religião, política, situações de vulnerabilidade entre outros.
5. só será reblogado imagens no projeto que contenham algum texto de obra autoral, do contrário será ignorado.
6. não será reblogado pelo projeto: fala de personagens de séries, filmes e desenhos, trechos de músicas, trechos de livros e histórias não autorais.
OBS 1: o projeto atua de segunda a sábado, dando início às postagens sempre por volta das 17h ou dependendo da disponibilidade do administrador.
OBS 2: questões a respeito de algum possível plágio que pode ter passado despercebido pelo administrador, favor tratar via chat ou ask, apresentando prints contendo provas contra o indivíduo acusado. existe uma opção de fazer denuncias de plágio dentro do aplicativo do tumblr, só clicar nos 3 pontinhos ao lado da publicação e clicar em denunciar e selecionar a categoria desejada.
ajude o projeto a te ajudar! siga, indique, use a tag #poetaslivres, compartilhe, reblogue para engajar! se o projeto cresce, a sua visibilidade ao ser reblogado também aumentará. uma mão lava a outra, sempre.
obrigado pelo seu apoio ao projeto. o poetas livres é uma galeria repleta com boas histórias para serem lidas. ♥︎♥︎
atenciosamente, @poetaslivres ♡
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Sabe aquele desejo secreto por alguém, você se torna um voyeur sem ao menos notar,o inocente que é culpado e nem sabe o crime, é amor,mas também acaba se tornando observação não autorizada, isso só porquê não lhe sobra coragem de chegar e dizer que sente algo por aquela pessoa que nunca aparentemente te deu atenção,mas quem sabe ela te observe toda vez que não a está observando,já vi amores assim,que começaram e terminaram só entre troca de olhares que nunca se cruzaram.
Jonas R Cezar
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send me " secret files " and i'll post a headcanon about my muse I've never talked about before
//. Quem disse que Yasemin não poderia ser fofa está muito enganado! Por trás de toda essa marra, bravura e a pose de general do exercito, ela tem um grande segredo: uma coleção de ursinhos de pelúcias. Colecionando eles desde pequena, sempre procurou um jeitinho de esconder tudo de todos e principalmente de seus irmãos com a ajudinha de alguma bugiganga dos filhos de Hermes. Agora que é conselheira e apenas pessoas autorizadas e geralmente conhecidos mais próximos seus estão ali em seu quarto privado, se sente mais à vontade para exibir as pelúcias mais diversas e fofas do mundo que ficam nas prateleiras e até em cima da cama, contrastando com todo aquele chalé assombrado e com sua personalidade, claro.
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starter para @itadoriyuri */ back door — STRAY KIDS
◜fugindo do tio, depois que ele soltou 'fiquem todos relaxados e aproveitem' só abriu a porta do quarto - que tinha uma placa zoada de 'apenas pessoas autorizadas' - quando achou que ele não voltaria a aparecer. "consigo ouvir a música tocando do outro lado." falou pra yuri, olhando pelo corredor e julgando que fosse salem, pelo menos ia poder fazer barulho sem chamar atenção dele. "se vamos aproveitar à noite toda, o que eu preciso é de mais cafeína." mexeu a cabeça pro amigo o seguir até a cozinha. "e você? quer comer alguma coisa?"
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› ⭒ 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐂
𝐑𝐄𝐈𝐆𝐍𝐒 𝐈𝐍 𝐌𝐄.
Bem-vinda de volta, semideusa. Há 17 ANOS, você veio ao Acampamento pela primeira vez e se apresentou como YASEMIN TALIA DIKER , foi reclamada por HECATE e hoje já tem 25 ANOS. Nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito ESFORÇADA , mas ainda persiste em ser FOFOQUEIRA em dias ruins. É ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de ASLIHAN MALBORA do que antes.
gênero: cis-gênero feminino. pronomes: ela/dela. signo: libra. sexualidade: lésbica. chalé 20.
links úteis: headcanons 🪄 conexões 🪄 pov 🪄 tasks
Quando o bebê sorridente e desdentado encarou seu pai pela primeira vez, ficou claro para o homem que não conseguiria esconder que a criança não era normal. Bem, os médicos disseram que a cor roxa que aquelas irises inocentes ostentavam vinha de um caso raro, pouquíssimas pessoas no mundo nascem com o olho naquela tonalidade. Uma variante da cor azul, eles disseram. Mas Medet sabia a verdade. A criança foi deixada em sua porta parecendo ter apenas alguns dias de nascida, havia um bilhete contando tudo o que precisava saber sobre a pequena e como a proteger. Essa última parte lhe deixava confuso, como assim proteger?
Embora não quisesse acreditar no conteúdo da carta, nos primeiros anos se tornou bastante óbvio que todas as palavras eram verdadeiras. Pequenos acidentes aconteciam em torno da criança, objetos caíam do nada quando chorava, seus gritos finos quebravam lâmpadas, as risadas divertidas faziam a energia da casa piscar. Yasemin aprendia a falar e a andar, rapidamente se tornando uma pequena ameaça para seu pai. Tão arteira e brincalhona, isso pareceu piorar quando percebeu que podia fazer mágica como aquele peixinho do desenho que assistia. Sua atividade com a magia deixava Medet em pânico, não demorou para o homem buscar meios de procurar a mãe da criança. Só que como você encontra uma deusa? Uma vez já era sorte o suficiente.
Por causa da frequente atividade de magia na casa dos Dekir, a situação começou a se tornar perigosa para a criança que aos oito anos recebeu a primeira visita de sua mãe. A mulher tinha os olhos roxos como os seus, os cabelos pretos também e uma postura gentil. Ela, no entanto, lhe tirou da casa em que tinha crescido, dos braços de seu pai, para morar em um acampamento até que conseguisse controlar melhor sua magia. Tornou-se então sua obsessão aprender a controlar os poderes. Demorou, mas conseguiu. Tinha 15 anos quando foi autorizada por Quíron a voltar a morar com o pai. A tecnologia também agora auxiliava a esconder-lhe, era útil. Seu pai tinha seguido em frente, agora tinha duas irmãs caçulas que… lhe odiavam. As garotas faziam de sua vida um inferno mas foi à Yas que elas recorreram quando foram perseguidas por uma mulher com asas. Quais as chances de suas irmãs serem semideusas? Altas, ao que parecia. Ainda que soubesse que elas não eram filhas de seu pai, foi um choque descobrir que eram filhas de algum deus que ainda não tinha aparecido e que sequer sua madrasta sabia quem era.
A vida se tornava perigosa para a família. Três semideusas sob o mesmo teto já que Yas não confiava em morar longe das meninas depois do ataque, com a mãe não respondendo mais suas oferendas e a tecnologia falhando… voltar para o acamamento foi inevitável e foi o que fez, dessa vez trazendo suas duas irmãs à reboque.
ARMA: Conjunto de adagas com lâminas de ferro estígio. Conseguiu através de um pagamento de uma prole de Hades por um serviço prestado, possui então 3 adagas de diferentes tamanhos. Os cabos são roxo escuro e cada uma possui uma caveira cravada neste local.
HABILIDADE: Feitiçaria: Yasemin consegue conjurar e lançar feitiços. Esse seu poder, no entanto, exige muita energia de si, então costuma usar a energia de outros seres para conseguir produzir seus feitiços por mais tempo. Plantas e pequenos animais são perfeitos para isso.
#ooiii!!! CONSIDERANDO LIKE PARA PLOTS#há muitos de nós ahahsus#001. | 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐂 𝐑𝐄𝐈𝐆𝐍𝐒 𝐈𝐍 𝐌𝐄 › ༘⋆ about#youngintro
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Imagine com Harry Styles
Your Highness
Especial de aniversário! Assunto: Imagine com seu preferido.
n/a: Preciso admitir que eu amooooo um romance de época, mas, não sei se sou tão boa para escrevê-los! Espero que gostem.
Contagem de palavras: 3,440
Encarei minha imagem no espelho velho do pequeno quarto. O vestido simples, com algum remendos perto da barra não estava tão bonito, mas era a minha roupa mais apresentável. Arrumei pela terceira vez os fios que insistem em fugir do coque apertado, enquanto minha mãe, no fundo do quarto, me observava.
— Isso é um pesadelo. — Se lamentou.
— Mamãe, está tudo bem. — Garanti, saindo de onde estava para abraçá-la. — Pelo menos o rei me deixou terminar os estudos, não são muitas as moças que têm oportunidade, não? — Sorri, tentando remediar a situação. Mas sua expressão era de pura tristeza.
Eu também não estava feliz. Ser uma das criadas do palácio nunca fora meu sonho, por mais que fosse de grande parte das moças do vilarejo. Mas esse era o meu dever como uma Lockhart. Nossa família trabalhava para a coroa há gerações, e eu não seria diferente. O rei já havia sido benevolente em me deixar terminar meus estudos, e não gostaria de abusar ainda mais de sua boa vontade.
— Você conhece as regras. Sempre os reverencie, apenas responda quando falarem com você, e em hipótese alguma erga os olhos. Olhos no chão. Sempre. — Ela repetiu, pela milésima vez em meus dezoito anos.
— Sim senhora.
Podia sentir meu coração batendo em meus ouvidos quando o cocheiro parou em frente à grande porta de mogno. Fui recebida na grande cozinha pela governanta, que tinha um expressão muito dura no rosto.
— Srta. Lockhart. — Cumprimentou. — Como sua mãe deve ter lhe explicado, temos muito trabalho por aqui, não suporto corpo mole. — Seu tom de voz era forte, amedrontador. Ela caminhava a minha frente, me levando para conhecer o palácio por dentro.
— Sim senhora.
— A Senhorita não tem permissão para acessar o andar de cima, é onde ficam os aposentos reais e apenas pessoas autorizadas podem subir. — Disse parando em frente à uma grande escadaria, apontando com uma das mãos.
— Sim senhora. — Confirmei mais uma vez.
Todos os cômodos gigantes do palácio eram muito bonitos, decorados com pinturas muito bem feitas da família real e mobília que me deixava nervosa só de olhar, pois nem em uma vida inteira de trabalho ganharia o suficiente para pagar algo que estragasse.
Toda a equipe vinha se preparando para um grande jantar, príncipe Harry faria dezenove anos logo e precisava se casar. O casamento já estava arranjado e em algumas semanas a cerimônia aconteceria.
— Lockhart. — A governanta me chamou assim que adentrei as portas da cozinha, junto dos primeiros raios de sol da manhã. — Sua mãe me disse que é boa com botânica.
— Sim senhora.
— Quero que cuide da estufa, e faça alguns arranjos. Em duas semanas a princesa Charlotte chegará, o rei quer recebê-la com um belo arranjo de flores cultivadas em suas terras.
— Sim senhora. — Falei cumprimentando-a com a cabeça, seguindo para o meu destino.
Ainda não havia entrado na grande estufa que ficava logo após o labirinto de plantas. A quantidade de plantas naquele lugar me deixou embasbacada. Haviam flores de todas as cores, árvores com frutos que eu nunca havia visto fora das páginas dos livros.
Não consegui conter o sentimento de contentamento.
Sempre gostei muito de mexer com as plantas, sentir o cheiro da terra molhada logo após as chuvas de verão me trazia paz.
Toda vez que algo me chateava, recorria ao singelo jardim que possuíamos atrás de nossa casinha na vila. Não era muito grande, apenas três canteiros. Mas mexer na terra, plantar, regar, ver crescer e florir. Era simplesmente lindo.
Finalizava um terceiro arranjo dentro de um dos grandes jarros quando ouvi o barulho da porta. Um garoto entrou, empurrando os cabelos para trás com uma das mãos. Seu corpo congelou ao me ver.
— Desculpe, não sabia que havia alguém aqui.
— Tudo bem. — Sorri. — Eu já estou terminando.
— Isso está muito bonito. — Ele falou se aproximando, ficando do outro lado da grande mesa onde estavam os três jarros, com cuidado agarrou uma pétala de uma das gardênias dispostas no arranjo que eu ainda preparava, mas sem arrancá-la, apenas acariciando.
— Muito obrigada.
— É muito cheiroso também. — Não consegui conter mais um sorriso. Gardênia era a minha flor preferida, não só pelo cheiro.
— Elas significam pureza e sinceridade. — Falei, colocando mais uma no arranjo.
— Flores têm significado? — Perguntou erguendo uma das sobrancelhas bem desenhadas, chamando minha atenção para os olhos muito verdes.
— Claro que sim. Assim como as rosas são as flores do amor, as jasmins são significado de paz e inocência. — Dei de ombros.
— Nunca pensei em flores como algo além de um presente.
— A maioria não pensa. — Falei tombando a cabeça para o lado, admirando meu trabalho.
— Nunca a vi por aqui.
— Perdão, nem me apresentei. — Senti meu rosto aquecer. — Sou S/N. — Falei limpando uma das mãos no avental antes de estender a ele. Por alguns segundos, me encarou com incredulidade, antes de retribuir o meu comprimento.
— Edward.
O homem apertou minha mão entre os dedos, e a ergueu, dando um beijinho. Não consegui conter o suspiro surpreso, não estava acostumada a conviver com homens, muito menos os educados. Os garotos da vila geralmente não ligavam muito para as cordialidades.
Com o passar dos dias, descobri que nunca havia visto Edward pelo castelo pois ele passara alguns anos de sua vida morando com seus tios, fora do país. Mas agora, havia voltado para trabalhar no palácio, assim como a minha, sua família servia a coroa há gerações.
Os dias se tornavam cada vez mais caóticos. Os funcionários só falavam da volta do príncipe, que eu ainda não havia visto por parte alguma. Os preparativos para a festa de aniversário e noivado estavam a mil, mas, toda tarde, antes que ficasse escuro, Edward me chamava para um passeio.
Sua companhia era muito boa, ele era gentil e educado, além de engraçado. Ele trabalhava nas cocheiras do palácio, mas, sempre que eu passava por lá dava o azar de ele sempre estar fora.
— Senhorita. — Sorri ao ouvir a voz já conhecida atrás de mim. Eu o esperava, como em todas as tardes, na estufa. — Chegou cedo ou eu me atrasei? — Perguntou parando ao meu lado, carregando com ele uma grande cesta.
— Cheguei cedo. O que é isso que está carregando? — Perguntei erguendo o pescoço, mas ele abriu um sorriso de lado e colocou a cesta atrás de suas costas.
— É uma surpresa. Me acompanha até o lago?
— Alguém pode nos ver. — Falei temerosa. Sempre tomamos muito cuidado para que nossos encontros fossem escondidos. Por mais que fossem inocentes, uma moça solteira da minha idade na companhia de um homem mesmo que por alguns minutos era motivo suficiente para acabar com a sua reputação.
— Não vai ter ninguém. Nunca tem ninguém à essa hora. — Piscou um olho. Meu coração deu um salto com o pequeno gesto, e como eu não me movi, Edward segurou minha mão, me puxando para fora da estufa.
Sua mão era quente e macia. Achei que ele me soltaria assim que saíssemos, mas Edward entrelaçou os nossos dedos e seguiu o caminho até o lago. Era uma caminhada de quinze minutos. Assim que chegamos as margens do lago, Edward abriu a cesta, retirando uma grande toalha e estendendo no chão, sentando logo em seguida. Me sentei ao seu lado e ele passou a tirar mais coisas da cesta.
— Você pegou essas coisas da cozinha? — Perguntei incrédula, e ele assentiu com um sorriso. — Alguém pode sentir falta.
— Tem comida suficiente lá para alimentar o reino inteiro, tenho certeza de que não sentirão falta de nada. — Falei me oferecendo um morango. Encarei a fruta, decidindo se deveria mesmo comer, mas antes que eu chegasse a uma decisão, ele encostou a fruta em meus lábios, e eu a mordi.
Era delicioso, nunca havia comido antes. Mas definitivamente entendia a preferência da rainha.
— Você já viu o príncipe? — Perguntei depois de alguns minutos. Edward estava comendo um pedaço de bolo e acabou se engasgando e tossindo.
— Por quê a pergunta? — Disse depois de tomar um longo gole de suco, mas com a voz ainda afetada pelo acesso de tosse.
— Ah, os empregados dizem que ele já voltou há algum tempo, e eu não o vi em lugar nenhum. — Falei dando de ombros.
— Está interessada no príncipe? — Perguntou erguendo uma sobrancelha, fazendo meu rosto queimar e provavelmente corar.
— Não, de forma alguma. — Neguei com a cabeça. — Apenas fiquei curiosa.
— Ainda não o vi em lugar nenhum. — Ele disse dando de ombros, virando o rosto para observar o sol que se punha atrás do lago. Pintando o céu com tons de laranja e roxo.
— A noiva dele chega em alguns dias. — Comentei, e observei que ele ficou tenso de repente. — O que foi?
— Nada. — Ele suspirou, e eu tombei a cabeça para o lado, demonstrando que não acreditava. — Só estava pensando que não deve ser nada fácil. — O encarei, tentando entender. — Casar sem amor.
— Como sabe que ele não a ama?
— Ouvi dizer que eles nem se conhecem pessoalmente. — Deu de ombros. — Mas e você, já se apaixonou? — Senti meu corpo congelar, e o coração bater tão forte que me surpreendeu não ter explodido. Edward ergueu uma sobrancelha, esperando uma resposta. Desviei meus olhos dos seus, me virando para o lago e procurando uma saída para aquela pergunta.
— Eu não… sei. — Falei engolindo em seco, ainda sentindo seus olhos em mim. Já faziam alguns dias que eu sentia coisas por Edward. Não sabia identificar a maioria delas. Mas toda vez que ele se aproximava sentia a pulsação acelerar. Quando ele sorria, sentia o chão sumir. Quando me olhava, sentia que podia me perder na imensidão verde.
A pergunta me atormentava há dias.
Será que estou apaixonada por ele?
Nos romances em que li, o amor era descrito daquela forma. Era inevitável. Mas o medo de parecer uma garota boba e acabar perdendo sua amizade falou mais alto, e em nenhum momento dei a entender que gostasse dessa forma dele.
— Eu já. — Ele disse de repente, fazendo meu coração errar a batida. Nós estávamos sentados lado a lado, e eu podia sentir o calor de seu corpo emanando. Uma vontade enorme de sair correndo me assolou. Edward não sentia a mesma coisa.
— Ela é da cidade onde cresceu? — Perguntei sentindo a boca secar. Não queria falar sobre sua paixão, mas deveria ser uma boa amiga. Amigos conversam sobre isso.
— Não. Ela mora aqui. — Mais uma vez meu coração vacilou.
— É mesmo? — Minha voz saiu em um fio, um arrepio nada bom percorreu minha coluna.
— Sim. Trabalha no palácio.
— Eu a conheço? — Perguntei, sem querer realmente saber. Haviam muitas criadas muito bonitas no palácio, algumas eu só conhecia de vista. Saber que trabalho com a mulher por quem ele estava apaixonado já estava me matando. Mesmo que não fizesse nem mesmo um minuto da descoberta.
— Acho que sim. — Ele falou baixinho, e eu me virei. Será que era minha amiga? Quando ele chegou tão perto? Deus, seus olhos são muito mais bonitos assim de perto.
Edward encarava o meu rosto, e eu senti que o ar fugiu de meus pulmões com a proximidade. Ele ergueu uma das mãos, segurando meu queixo com dois dedos. Se meu coração batia forte antes, agora eu tinha plena certeza de que teria um ataque. Os olhos verdes estavam presos em minha boca, e eu não resisti em olhar para a sua também. Os lábios bem desenhados estavam entreabertos. A noite já se apresentou, as estrelas já pintavam o céu, e a luz da lua cheia iluminava o seu rosto. Simplesmente perfeito. Nunca havia visto um homem tão lindo.
Edward se aproximou devagar, com cuidado, fechando os olhos lentamente. Oh, Deus, ele vai me beijar.
Já havia lido muitos livros em que os casais se beijavam, mas nunca o havia feito. Fechei meus olhos por instinto, tentando controlar todas as reações que meu corpo apresentava.
Mas, quando seus lábios tocaram os meus, um arrepio arrebatador me atingiu. Como se um raio caísse sobre minha cabeça, espalhando correntes elétricas por todo o lado.
Ficamos assim apenas por alguns segundos, até que senti a pontinha de sua língua quente tocar em meu lábio inferior. Abri minha boca levemente, deixando que ele a tomasse. Sua língua fazia carícias lentas contra a minha, e eu não sabia exatamente como retribuir. A mão que estava em meu queixo foi para a minha nuca, e ele me puxou para ainda mais perto, aumentando a intensidade.
O calor que se formava em meu corpo era inédito, mas queimava cada vez mais forte.
Edward se afastou, com a respiração descompassada, assim como a minha. Ele me encarava, talvez esperando que eu dissesse alguma coisa, mas as palavras fugiram da minha mente.
Faltavam dois dias para o grande baile, tudo estava praticamente pronto. Mas eu não conseguia pensar em nada daquilo. Meus pensamentos viajavam para Edward e os muitos beijos que trocamos escondidos pela propriedade real.
Se antes eu tinha dúvidas sobre estar apaixonada, agora tenho cada vez mais certeza.
— Lockhart. — A governanta chamou impaciente, me tirando de um mundo de fantasia onde eu morava há alguns dias. — Sabe costurar?
— Sim senhora.
— Vá aos aposentos do príncipe. Ele precisa de ajuda com as vestes para o baile, parece que a rasgou. — Assenti, indo até meu quarto pegar a caixinha de costuras.
Subi as escadas imaginando minha conversa com Edward mais tarde, ansiosa em lhe contar que finalmente havia sanado minha curiosidade e conhecido o príncipe. Repassei as regras de minha mãe na cabeça. Não falar, não olhar.
Bati na porta enorme e a abri, já com os olhos grudados ao chão.
— Com licença, Alteza. Vim ajudar com suas vestes. — Falei fazendo uma reverência, podendo enxergar somente as botas muito bem polidas.
— S/N. — A voz conhecida fez meu coração pular. Ergui o rosto, tendo a pior surpresa da minha vida. Edward não vestia as habituais camisas simples e calças surradas. Ele estava parado em meio ao aposento enorme, com as vestes reais.
Ele era o príncipe Harry.
Senti meu coração parar por alguns segundos, e minha visão começava a embaçar com as lágrimas que se formavam. Ele deu um passo em minha direção, e eu dei um para trás. Ele parou.
Eu queria sair de lá. Precisava fugir. Mas os passos no corredor me avisavam que alguém se aproximava. Limpei as lágrimas que escorreram com os punhos, virei os olhos para o chão e respirei fundo.
— Como posso ajudar, Alteza? — Usei o tom mais firme que consegui.
— S/N. — Meu nome saiu de sua boca em forma de súplica, fazendo meu coração doer ainda mais. Ele se aproximou mais uma vez, e quando eu iria me afastar, ouvi os passos ficando ainda mais altos, muito perto.
— Alteza. — A voz da governanta soou atrás de mim. — Srta Lockhart vai ajudá-lo com as vestes. Tentamos chamar uma modista mas nenhuma respondeu os recados. — Ela disse baixo, como uma desculpa.
— Não tem problema. — O tom de voz dele era duro, infeliz com a interrupção. — Srta Lockhart. — Ergui meu rosto, vendo que ele me encarava. — Uma das costuras se desfez quando vesti o casaco. — Informou, erguendo um dos braços. Era um rasgo pequeno, fácil de resolver e ficaria imperceptível com o remendo. Peguei a caixinha dentro do bolso do avental, sentindo minhas mãos tremerem.
— Com licença. — Falei baixinho ao me aproximar, sabendo que a governanta observava nossa interação.
Não demorou mais do que dez minutos para terminar, mas ele se arrastaram como nunca. Podia sentir que ele respirava com dificuldade e seus músculos estavam tensos.
Voltei para o quarto das criadas muito mais tarde do que o normal. Algumas já dormiam em suas camas e em cima da minha havia um envelope.
Abri, pensando ser uma carta da minha mãe. Mas quando a pétala com o cheiro inconfundível de gardênia caiu eu sabia exatamente de quem havia vindo.
Ponderei se deveria ou não ler. Mas, mesmo magoada e traída, os pensamentos sobre nossos momentos ainda inundaram os meus pensamentos. Seus beijos, o carinho que fazia em meu rosto, seu cheiro quando me apertava em um abraço antes de se despedir.
“Descobri que a gardênia é a flor dos amores secretos. Por favor, me encontre na estufa quando anoitecer.
H. Edward.”
Já fazia muito tempo que havia anoitecido, eu havia me enterrado nas tarefas para tentar me distrair. Mesmo imaginando que ele não estaria lá, saí em silêncio tomando cuidado par que ninguém me visse.
Mas ele estava. Com as roupas que eu estava acostumada, sentado entre os ramos de gardênia.
— Você veio. — Ele se levantou, ao notar minha presença. — Eu preciso…
— Alteza. — O interrompi, engolindo em seco quando a expressão de dor apareceu em seu rosto.
— Não… não me chame assim.
— Mas é quem você é, príncipe Harry. — Senti minha voz embargar. — Porquê não me contou?
— Eu estava com medo. — Suspirou. — Queria contar no dia do lago.
— Antes ou depois de me iludir?
— Eu não iludi você. — Se aproximou. — Aquele que você conheceu sou eu, S/N. Era tudo verdade.
— Você mentiu. — Falei encarando seus olhos. — Até mesmo seu nome era uma mentira. — Senti o gosto amargo da mágoa na língua.
— Não. — Ele tentou pegar minha mão, mas eu a afastei. — Edward é meu nome do meio. — Assenti. — Eu preciso que me perdoe, por favor.
— Não há o que perdoar, Alteza. — Falei baixinho, abaixando os olhos para encarar o chão. Ele soltou um suspiro alto. — Preciso voltar para o meu quarto. — Tentei me afastar, mas ele segurou os meus ombros.
— Olhe para mim. — Suplicou. Ergui meus olhos, encontrando seu rosto molhado. — Me perdoe. — Uma das mãos se ergueu, para tocar o meu rosto. Tentei me afastar mais uma vez, mas ele não deixou, me prendendo ainda mais contra si.
Meu coração batia forte, os meus olhos ardiam com as lágrimas.
Ele segurava meu rosto com uma mão, e passou o outro braço pela minha cintura. Como muitas vezes tinha feito antes. Eu sabia o que vinha a seguir. Antes seus beijos me traziam felicidade, agora apenas mágoas.
Seus lábios tocaram os meus, em um beijo sofrido. Lento como o primeiro, mas muito diferente. Salgado pelas nossas lágrimas se misturando.
— Edward, não. — Falei o empurrando. Quebrando o beijo, mas ainda em seus braços. — Você vai casar.
— Não vou. — Ele me apertou no abraço. — Vou agora mesmo falar com meu pai. Não posso me casar com ela, não amando você.
— O rei não vai aceitar. — Falei baixinho, fechando meus olhos para não ver sua expressão de tristeza.
— Ele vai precisar aceitar. Não vou me casar com Charlotte. — Ele colou sua testa na minha. — Diga que me ama também e eu vou dar um jeito em tudo. Eu sou seu.
— Edward. — Sussurrei, as três palavras na ponta da língua. As lágrimas grossas escorrendo. — Você é o único herdeiro do trono, ele nunca vai deixar que fiquemos juntos.
— Diga que me ama, S/N. — Implorou. — Eu sei que é verdade. Posso sentir nos seus beijos. — Roçou os lábios aos meus. — Posso sentir quando você me abraça, quando sorri para mim… Você também me ama, não é? — A voz rouca entrava profundamente em meus ouvidos, direcionadas para o meu coração.
— Amo. — Confirmei em um sussurro. — Mais do que achei que seria possível. Mas… — Ele me silenciou, colando sua boca na minha novamente. Apenas um tocar de lábios, mas foi o suficiente para me fazer suspirar.
— Sem mas. Eu vou resolver. É com você que eu quero ficar, e eu vou. — Prometeu, deixando beijinhos por todo o meu rosto.
— O seu pai… — Mais uma vez fui silenciada pelos seus lábios nos meus.
— Ele vai ter que aceitar. E se não aceitar, eu renuncio o trono. — Arregalei meus olhos com a declaração.
— Isso é loucura. — Neguei com a cabeça. — Você não pode fazer isso.
— Posso e vou. — Disse firme. — Se meu pai não aceitar o nosso amor, eu renunciarei à coroa. Nunca quis um casamento arranjado, S/N. Casar sem amor já é um pesadelo, casar com outra enquanto amo você seria a minha ruína.
As lágrimas que escorriam agora eram de emoção. Era muita coisa para apenas um dia. Mas, verdade seja dita, eu já não sabia mais viver sem ele. O caminho seria tempestuoso, isso era certo. Mas se Edward - ou Harry - me ama a ponto de abdicar da coroa, a única coisa que poderia fazer era ficar ao seu lado.
A única coisa que eu queria fazer era ficar ao seu lado.
— Eu amo você, sendo príncipe ou não. — Falei baixo, encarando as íris verdes, um sorriso arrebatador se abriu em seus lábios. Edward me apertou em seus braços, erguendo meus pés do chão, e girando comigo em seus braços.
— Amo você. Amo você. — Sussurrou diversas vezes, antes de finalmente selar o nosso amor em um beijo de verdade.
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what the hell was that , you maniac ? @wickedlyrefined
por maior e mais velho que fosse, ele sabia muito bem agir como um adolescente rebelde. fora um, afinal, tantos anos antes. mesmo depois de levar um par de broncas de fada madrinha (que já começava a lhe dar nos nervos) sobre suas pesquisas não autorizadas dos perdidos, lá estava ele, buscando atualizar seus relatórios sobre cada pessoa no reino. desde o início de seus esforços, percebeu que a maioria dos perdidos eram desnecessariamente falantes, eram como livros abertos. mas haviam aqueles que eram praticamente opostos. e o tritão apostava que esses estavam escondendo alguma coisa! afinal, se em seus reinos haviam heróis e vilões, apostava que por mais diferente que o reino dos perdidos fosse, também haveriam. lá estava o homem, pateticamente tentando parecer invisível com seus quase um metro e noventa e uma vida inteira acostumado a ser o centro das atenções onde quer que aparecesse. ao menos havia escolhido um espaço animado e cheio de gente para se camuflar, no the mist. terminou a terceira bebida que consumia enquanto aguardava o tal perdido fazer alguma coisa. qualquer coisa. parecia até um robô! finalmente o rapaz se ergueu e foi na direção do banheiro; sem perder tempo, tritão o seguiu. antes que o rapaz abrisse a porta do banheiro, porém, olhou por cima dos ombros. em um ímpeto, tritão averiguou os arredores e tão logo reconheceu tremaine no corredor. tritão tendia a ser adepto do ‘não é problema meu’ quando em relação a problemas de outros reinos. não que ele não disponibilizasse sua ajuda a quem solicitasse, apenas não saía por aí tomando as dores de todos. mesmo assim, ele conhecia bem as histórias espalhadas pelos reinos de cada um dos vilões cujos feitos se equiparavam aos de úrsula, e tinha um igual desapreço por todos. tudo bem que tremaine não havia tentado roubar a alma de cinderela em um contrato injusto, mas tivera sua parcela de feitos horríveis para com cinderela. e ao contrário das princesas, o rei não desculpava tão facilmente. por isso, a dinâmica entre ele e a madrasta de cinderela não era exatamente a mais amigável. isso não o impediu de puxa-lá pela cintura e a colocar contra a parede, como se o seu foco ali tivesse sido ela o tempo todo. convencido, o perdido seguiu para o banheiro, deixando o aparente casal em paz. o tapa em seu seu rosto foi inesperado, mas provavelmente merecido. ‘o que foi isso, seu maniaco?’ ele levou a mão ao local dolorido, o cenho franzido. “sua maluca! eu só… uma pessoa ali… passando, ela… ia tropeçar em você. eu só te tirei do caminho. eu praticamente salvei sua vida, e você ainda me bate?” mentiu, descaradamente. para seu azar, ele não mentia muito bem. ele ainda ficou ali alguns sólidos segundos, esperando uma resposta, até perceber que continuava praticamente a empurrando contra a parede. “ah. hm… desculpa.” eca, que palavra difícil de dizer.
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O Que Levava Uma Pessoa a Ser Acusada de Bruxaria Durante as Inquisições?
Entre os séculos XV e XVII, a Europa atravessou um período turbulento e sombrio marcado por uma intensa perseguição às práticas de bruxaria. A Inquisição, uma instituição eclesiástica criada para manter a ortodoxia religiosa, não poupou esforços para identificar e punir aqueles considerados hereges ou bruxos. Este artigo explora as diversas razões e comportamentos que poderiam levar uma pessoa a ser acusada de bruxaria, revelando a complexidade das motivações e a brutalidade dos processos inquisitoriais.
1. O Medo do Desconhecido: Práticas Religiosas Não Convencionais
Durante o período da Inquisição, a religião desempenhava um papel central na vida cotidiana e na estrutura social da Europa. A Igreja Católica, detentora do poder espiritual e social, não apenas definia a ortodoxia religiosa, mas também estabelecia as normas sobre o que era considerado aceitável ou herético. Qualquer prática religiosa que se desviasse dessas normas estava sujeita a investigação e possível punição.
A Natureza das Práticas Não Convencionais
As práticas religiosas não convencionais incluíam uma vasta gama de atividades que estavam fora do controle ou da aprovação da Igreja. Essas práticas podem ser divididas em várias categorias:
Uso de Amuletos e Talismãs: Amuletos e talismãs eram frequentemente utilizados por pessoas comuns como proteção contra doenças ou perigos. Esses itens eram carregados ou usados em casa com a crença de que possuíam poderes especiais para proteger ou curar. No entanto, para a Igreja, o uso desses objetos era visto com grande desconfiança. Eles eram frequentemente associados a práticas pagãs ou heréticas, e aqueles que os usavam poderiam ser acusados de bruxaria. Amuletos que contivessem insígnias ou símbolos não autorizados pela Igreja eram particularmente suspeitos.
Encantamentos e Feitiçarias Populares: O uso de encantamentos e feitiçarias para diversos propósitos, como curar doenças ou garantir boa sorte, era comum em muitas comunidades. Embora muitas dessas práticas fossem baseadas em tradições populares e não em intenções malignas, elas eram frequentemente associadas à magia negra. A Igreja via esses encantamentos como uma forma de feitiçaria, que poderia ser usada para fins prejudiciais, e qualquer envolvimento com esses métodos era visto como uma ameaça ao poder e à pureza religiosa.
Rituais e Cultos Locais: Algumas práticas envolviam rituais locais ou cultos que eram profundamente enraizados nas tradições regionais e na cultura popular. Esses rituais muitas vezes incluíam celebrações de estações do ano, cerimônias de cura, e outras práticas comunitárias que não estavam alinhadas com os rituais oficiais da Igreja. A Igreja considerava esses cultos locais como uma forma de paganismo disfarçado, o que podia levar à suspeita de que os participantes estivessem envolvidos em práticas de bruxaria.
O Medo do Desconhecido e a Perseguição
O medo do desconhecido e o desejo de controle sobre práticas religiosas divergentes foram fatores cruciais que alimentaram as acusações de bruxaria. A Igreja Católica, ao tentar manter uma homogeneidade de crenças e práticas, via qualquer desvio das suas doutrinas como uma ameaça potencial à ordem social e à sua autoridade espiritual. O historiador Richard Kieckhefer, em Magic in the Middle Ages, argumenta que a Igreja não só rejeitava as práticas não convencionais, mas também as via como um sinal de corrupção moral e espiritual. [1]
Impacto Social e Cultural
O impacto das acusações de bruxaria baseadas em práticas religiosas não convencionais foi profundo e duradouro. Aqueles que eram acusados frequentemente enfrentavam tortura e execuções, e a mera suspeita de envolvimento com práticas não autorizadas pela Igreja podia destruir reputações e vidas. Além disso, o medo e a desconfiança criados por essas acusações ajudaram a reforçar a autoridade da Igreja e a manter o controle sobre a prática religiosa e a vida cotidiana.
Além disso, a condenação das práticas não convencionais contribuiu para uma cultura de vigilância e conformidade, onde qualquer desvio das normas estabelecidas pela Igreja era rapidamente identificado e punido. Isso não só ajudou a consolidar o poder da Igreja, mas também perpetuou uma atmosfera de medo e repressão que afetou profundamente a sociedade da época.
2. O Estranho e o Perigoso: Comportamento Desviado
Durante o período da Inquisição, a percepção e o controle do comportamento social eram essenciais para a manutenção da ordem e da ortodoxia religiosa. A Igreja Católica e as autoridades civis estavam profundamente preocupadas com a conformidade das ações e comportamentos com as normas estabelecidas. Qualquer comportamento considerado desviado ou fora do comum podia ser visto como um sinal de bruxaria ou heresia. Essa preocupação com o comportamento "normal" e o "estranho" teve um impacto significativo nas acusações e perseguições.
Definição de Comportamento Desviado
O comportamento desviado incluía qualquer atitude ou ação que se afastasse das normas sociais e religiosas estabelecidas. Isso podia envolver:
Isolamento Social: Indivíduos que se isolavam socialmente ou viviam fora dos padrões comunitários eram frequentemente vistos com desconfiança. A tendência era associar o isolamento ao envolvimento com práticas ocultas. Viver sozinho, especialmente para uma mulher idosa ou viúva, era frequentemente interpretado como um sinal de bruxaria. A falta de integração na vida social e comunitária fazia com que essas pessoas fossem vistas como estranhas e, portanto, suspeitas.
Comportamentos Peculiares: A exibição de comportamentos considerados excêntricos ou não conformistas podia levar a suspeitas. Isso incluía hábitos ou modos de vestir não convencionais, fala estranha, ou qualquer comportamento que fosse percebido como não compatível com os padrões sociais da época. Brian Levack, em The Witch-Hunt in Early Modern Europe, descreve como esses comportamentos eram frequentemente mal interpretados e utilizados como evidências para justificar acusações de bruxaria.
Desafios à Autoridade: Qualquer forma de desafio ou crítica à autoridade da Igreja ou à liderança local também era vista como suspeita. Questionar a autoridade religiosa, mesmo de maneira não ostensiva, podia ser visto como uma ameaça à ordem estabelecida. A disposição para desafiar ou questionar as normas e regras podia ser interpretada como um sinal de descontentamento que poderia levar a práticas heréticas ou de bruxaria.
O Papel do Medo e da Ignorância
O medo do desconhecido e a ignorância desempenhavam papéis cruciais na forma como o comportamento desviado era tratado. A falta de compreensão sobre o comportamento não convencional frequentemente levava à sua interpretação como algo maligno ou perigoso. Em Magic in the Middle Ages, Richard Kieckhefer aponta que a falta de conhecimento sobre o comportamento considerado "estranho" frequentemente alimentava o medo e a suspeita, levando a acusações de bruxaria.
Impacto das Acusações
O impacto das acusações baseadas em comportamento desviado era severo e devastador. Aqueles que eram acusados frequentemente enfrentavam um processo judicial altamente questionável, que incluía tortura para obter confissões. A condenação muitas vezes resultava em execução ou outras formas severas de punição. Além disso, o estigma social associado às acusações de bruxaria podia destruir a reputação e a vida dos acusados, mesmo que fossem eventualmente absolvidos.
O comportamento desviado também reforçava o controle social e religioso ao criar um ambiente de conformidade forçada. A vigilância constante e a necessidade de se ajustar às normas estabelecidas desencorajavam qualquer forma de individualidade ou diferença, resultando em uma sociedade homogênea onde a conformidade era a norma e a divergência era punida.
Exemplos Históricos
Vários casos históricos ilustram como o comportamento desviado levou a acusações de bruxaria. Por exemplo, durante o auge das perseguições na Europa, muitas mulheres idosas e viúvas foram acusadas de bruxaria devido ao seu estilo de vida isolado e às suas práticas de cura populares. O comportamento não convencional dessas mulheres, muitas vezes mal interpretado como feitiçaria, levou a processos e execuções.
Além disso, relatos de pessoas que exibiam comportamentos não conformistas, como aqueles que praticavam rituais não autorizados ou que questionavam abertamente as doutrinas da Igreja, também foram alvo de acusações. Essas ações eram vistas como desafios diretos à autoridade e, portanto, como sinais de bruxaria.
3. Rivalidades e Invejas: Acusações Motivadas por Interesses Pessoais
Durante a Inquisição, as acusações de bruxaria frequentemente surgiam não apenas por motivos religiosos ou sobrenaturais, mas também por rivalidades pessoais e conflitos locais. Em comunidades pequenas e interligadas, onde as redes de relações sociais eram intensas e frequentemente tensas, as disputas pessoais podiam facilmente se transformar em acusações de bruxaria. Vamos explorar como esses fatores pessoais contribuíam para a propagação das acusações e as consequências para os envolvidos.
O Contexto Social e Comunitário
Nas vilas e cidades pequenas da Europa medieval e moderna, as relações pessoais eram cruciais para a coesão social. No entanto, essas relações também eram propensas a tensões e conflitos. Em tais comunidades, qualquer desavença, ciúme ou descontentamento podia rapidamente escalar para acusações de bruxaria.
Rivalidades Pessoais e Comunitárias: Rivalidades entre vizinhos ou membros da comunidade frequentemente alimentavam acusações de bruxaria. Se alguém tinha uma disputa com outra pessoa, especialmente sobre questões como propriedades, heranças ou questões pessoais, podia usar as acusações de bruxaria como uma forma de retaliação. Essas rivalidades eram frequentemente exacerbadas pela falta de uma administração jurídica justa e pela falta de compreensão das causas reais dos problemas. Como observa Johannes Dillinger em Witchcraft, Gender and Society in Early Modern Europe, as rivalidades pessoais muitas vezes levavam a acusações de feitiçaria que se baseavam mais em interesses pessoais do que em qualquer evidência real de práticas de bruxaria.
Inveja e Ciúmes: Invejas e ciúmes também desempenhavam um papel significativo nas acusações de bruxaria. Quando alguém na comunidade obtinha sucesso, riqueza ou status que era visto como injusto por outros, as acusações de bruxaria podiam surgir como uma forma de lidar com essa percepção de injustiça. A inveja era um motivador poderoso para que indivíduos acusassem aqueles que consideravam responsáveis por seu infortúnio.
O Papel das Autoridades Locais
As autoridades locais, incluindo líderes comunitários e eclesiásticos, muitas vezes eram cúmplices ou até incentivadores das acusações de bruxaria baseadas em rivalidades pessoais. Em muitos casos, essas autoridades tinham seus próprios interesses em jogo e podiam usar as acusações de bruxaria para fortalecer seu controle sobre a comunidade ou para eliminar rivais políticos e sociais.
Influência das Autoridades: A influência das autoridades locais podia amplificar as tensões e transformar disputas pessoais em casos legais de bruxaria. Autoridades locais frequentemente eram os responsáveis por ouvir as acusações e iniciar investigações. Essas figuras podiam ser parcializadas e usar seu poder para favorecer aqueles que compartilhavam seus interesses ou para atacar inimigos pessoais.
Manipulação de Testemunhos e Evidências: Em muitos casos, testemunhos e evidências eram manipulados para apoiar as acusações de bruxaria. Testemunhas poderiam ser pressionadas a fornecer testemunhos falsos ou exagerados, e evidências poderiam ser fabricadas para legitimar as acusações. Isso era especialmente comum em contextos onde as disputas pessoais eram a principal motivação por trás das acusações.
Casos Históricos e Exemplos
Vários casos históricos ilustram como rivalidades e ciúmes levaram a acusações de bruxaria. Por exemplo, durante os julgamentos de Salem, na Colônia de Massachusetts, rivalidades e disputas pessoais desempenharam um papel significativo nas acusações e condenações. As tensões locais e os conflitos interpessoais frequentemente alimentavam a paranoia e contribuíam para a escalada das acusações.
Outro exemplo é a caça às bruxas em Würzburg e Bamberg, na Alemanha, onde muitas acusações de bruxaria foram impulsionadas por rivalidades locais e disputas de terras. O historiador Michael Frassetto, em The Inquisition: A Historical Perspective, detalha como essas disputas pessoais frequentemente serviam como uma forma de resolver conflitos locais e exercer controle sobre os membros da comunidade.
Consequências e Impacto Social
O impacto das acusações de bruxaria baseadas em rivalidades e ciúmes era devastador. Além das consequências pessoais para os acusados, como tortura e execução, essas acusações também corroíam o tecido social da comunidade. A confiança e a coesão social eram minadas por desconfianças e rivalidades exacerbadas, resultando em um ambiente de medo e hostilidade.
A dinâmica de acusar e ser acusado de bruxaria também reforçava o controle social e religioso, ao criar um sistema no qual qualquer desvio das normas ou conflito pessoal podia levar a graves consequências. Isso não só perpetuava a conformidade forçada, mas também encorajava a vigilância constante e o controle social rígido.
4. Dificuldades Pessoais: O Papel da Sorte e da Tragédia
Durante o período das inquisições, qualquer dificuldade pessoal significativa—como doenças, falências e desastres naturais—podia rapidamente ser associada à bruxaria. Em uma época em que o conhecimento científico e médico era limitado e as explicações sobrenaturais eram comuns, essas dificuldades eram frequentemente interpretadas como resultado de influência maligna ou feitiçaria. Vamos examinar como esses eventos adversos contribuíam para as acusações e o impacto que isso tinha na vida das pessoas.
A Percepção de Eventos Adversos como Feitiçaria
Doenças Inexplicáveis: Em uma época sem uma compreensão moderna de doenças infecciosas e suas causas, qualquer doença que se manifestasse de forma repentina e inexplicável era frequentemente atribuída à ação de bruxaria. Doenças graves, epidemias ou condições crônicas que não tinham uma explicação clara eram frequentemente vistas como resultado de feitiçaria. A crença de que as bruxas podiam causar doenças ou até mesmo envenenar alimentos era amplamente aceita. O historiador Gustav Henningsen, em The Nature of Witchcraft: A Study of European Witchcraft Theories and Practices, observa como doenças que não podiam ser tratadas pela medicina da época eram frequentemente atribuídas a forças malignas.
Desastres Naturais: Eventos como colheitas ruins, tempestades devastadoras e outros desastres naturais também eram frequentemente interpretados como resultado de feitiçaria. Em uma sociedade agrária, a falência de uma colheita podia ter consequências catastróficas, e qualquer fator que contribuísse para esse desastre era rapidamente atribuído a ações malignas. As pessoas buscavam explicações sobrenaturais para eventos que não conseguiam controlar ou entender.
Dificuldades Econômicas: A pobreza e a falência econômica também podiam levar a acusações de bruxaria. Quando uma pessoa enfrentava dificuldades financeiras, especialmente se essa pessoa já era vista com desconfiança, a explicação mais fácil para seu infortúnio era a influência de bruxaria. Isso era particularmente verdadeiro em comunidades onde a competição econômica e a escassez de recursos exacerbavam as tensões sociais.
O Papel das Crises Pessoais
Crises pessoais, como a morte de um ente querido ou a perda de uma propriedade, podiam desencadear uma busca por culpados. Em muitas comunidades, era comum que pessoas em luto ou em dificuldade procurassem um "responsável" para seus problemas. Essas crises pessoais criavam um ambiente onde as explicações sobrenaturais eram mais aceitáveis e, portanto, as acusações de bruxaria se tornavam uma forma de dar sentido ao sofrimento.
Procura por Explicações Simples: Em tempos de crise, a busca por explicações simples e diretas para eventos complexos e dolorosos se intensificava. A bruxaria oferecia uma explicação clara e conveniente para problemas que eram, de outra forma, difíceis de entender ou aceitar.
Influência da Psicologia Coletiva: A psicologia coletiva de uma comunidade também desempenhava um papel crucial. Em tempos de crise, o medo e a ansiedade podem se espalhar rapidamente, levando a uma maior propensão para acreditar em explicações sobrenaturais e buscar culpados externos. As acusações de bruxaria muitas vezes surgiam em um clima de pânico e desespero coletivo.
Exemplos Históricos
O Caso de Salem: O caso dos julgamentos de bruxas de Salem é um exemplo notável de como dificuldades pessoais e crises sociais alimentaram acusações de bruxaria. Durante os julgamentos, muitos acusadores estavam motivados por conflitos pessoais, disputas de terras e tensões econômicas. O contexto de crise econômica e social, combinado com um ambiente de medo e desconfiança, contribuiu para a escalada das acusações.
As Persecuições na Alemanha: Em Würzburg e Bamberg, na Alemanha, os julgamentos de bruxaria ocorreram em meio a crises econômicas e sociais. As dificuldades enfrentadas pela população, juntamente com a pressão social para encontrar culpados, resultaram em uma onda de acusações e perseguições. Michael Frassetto, em The Inquisition: A Historical Perspective, destaca como essas crises ajudaram a alimentar o medo e a desconfiança que levaram às acusações.
Consequências das Acusações Baseadas em Dificuldades Pessoais
As acusações de bruxaria baseadas em dificuldades pessoais frequentemente resultavam em tortura e execução para os acusados, além de um impacto devastador na comunidade. O clima de medo e desconfiança criado por essas acusações exacerbava as crises e dificultava a resolução dos problemas reais enfrentados pelas pessoas.
Além disso, a busca por culpados através das acusações de bruxaria frequentemente desviava a atenção das questões subjacentes que causavam as dificuldades. Em vez de abordar as causas reais dos problemas, a comunidade se concentrava em identificar e punir os supostos bruxos, perpetuando um ciclo de medo e injustiça.
5. Tradições Culturais e Superstições: A Influência das Crenças Locais nas Acusações de Bruxaria
Durante o período das inquisições, as tradições culturais e superstições locais desempenhavam um papel significativo nas acusações de bruxaria. Muitas dessas práticas e crenças eram profundamente enraizadas na vida cotidiana e nas tradições regionais, e quando entravam em conflito com as doutrinas da Igreja ou eram mal interpretadas, podiam facilmente resultar em acusações de feitiçaria. Vamos explorar como essas tradições e superstições influenciaram as perseguições.
Tradições Culturais e Seus Efeitos
Práticas Populares de Cura: Em muitas comunidades, as práticas de cura popular eram uma parte essencial da vida cotidiana. Essas práticas frequentemente envolviam o uso de ervas, encantamentos e rituais que eram transmitidos através de gerações. Para a Igreja e as autoridades inquisitoriais, essas práticas podiam ser vistas como ameaças à sua autoridade religiosa. A visão de que essas práticas poderiam estar associadas a feitiçaria levou a uma perseguição das pessoas que as utilizavam. O trabalho de Lawrence Stone, em The Family, Sex and Marriage in England 1500-1800, ilustra como as práticas de cura tradicional eram frequentemente rotuladas como bruxaria quando entravam em conflito com as normas da Igreja.
Cultos e Festividades Locais: Muitas comunidades tinham festividades e cultos que eram profundamente enraizados em tradições locais e pagãs. Essas celebrações frequentemente envolviam rituais que não estavam em conformidade com as doutrinas cristãs, como danças, músicas e celebrações sazonais. A Igreja via essas festividades como uma forma de paganismo e um sinal de heresia. Essas práticas eram frequentemente mal interpretadas ou atacadas como formas de feitiçaria. Richard Kieckhefer, em Magic in the Middle Ages, descreve como a Igreja via essas tradições como ameaças à pureza religiosa e como elas foram alvo de repressão.
Superstições Locais e Crenças Populares
Crenças em Entidades Sobrenaturais: As crenças em entidades sobrenaturais, como fadas, espíritos e demônios, eram comuns em muitas comunidades. Essas crenças muitas vezes eram expressas através de superstições e práticas que envolviam a proteção contra o mal ou a invocação de proteção divina. Para a Igreja, essas crenças eram frequentemente vistas como formas de idolatria ou feitiçaria. A acusação de que alguém estava envolvido em práticas relacionadas a essas crenças podia ser suficiente para que uma pessoa fosse acusada de bruxaria.
Rituais e Amuletos: O uso de amuletos e rituais para proteção ou boa sorte era comum e muitas vezes baseado em superstições locais. Embora essas práticas fossem amplamente aceitas e integradas à vida cotidiana, elas eram frequentemente vistas com desconfiança pela Igreja. Amuletos que não eram aprovados pela Igreja ou rituais que não seguiam a doutrina cristã eram frequentemente interpretados como sinais de feitiçaria.
O Impacto das Tradições e Superstições nas Acusações
A influência das tradições culturais e superstições locais nas acusações de bruxaria era significativa. As autoridades inquisitoriais frequentemente usavam essas práticas e crenças como evidências de feitiçaria. A falta de compreensão e a visão preconceituosa das práticas locais contribuíam para uma interpretação errônea e para a perseguição de pessoas que simplesmente estavam seguindo tradições culturais.
Repressão Cultural: As acusações de bruxaria frequentemente resultavam em uma repressão das tradições culturais e superstições locais. As práticas que haviam sido parte integrante da vida comunitária por gerações eram atacadas e eliminadas, resultando na perda de tradições e na imposição de uma ortodoxia religiosa uniforme.
Vigilância e Conformidade: A busca por práticas não conformistas e superstições alimentava um clima de vigilância e conformidade forçada. A necessidade de eliminar práticas vistas como desviantes resultava em uma sociedade onde a expressão cultural e a diversidade de crenças eram fortemente limitadas.
Exemplos Históricos
As Caças às Bruxas na Escócia e na Alemanha: Em muitas regiões da Escócia e da Alemanha, as práticas culturais locais e superstições eram frequentemente alvo de perseguições. O trabalho de Christina Larner, em Enthusiasm and Denial: A Study of Witchcraft in Scotland, destaca como tradições locais e práticas de cura foram frequentemente mal interpretadas e atacadas como feitiçaria.
Os Julgamentos de Bruxas na França: Em áreas da França, como a região de Lyon, superstições locais e crenças em práticas mágicas eram comuns. As autoridades inquisitoriais frequentemente atacavam essas crenças como heresia. Michael Carroll, em Witchcraft and Magic in Europe: The Period of the Witch Trials, explora como essas crenças influenciaram as acusações e as perseguições.
Consequências das Acusações Baseadas em Tradições e Superstições
As acusações baseadas em tradições culturais e superstições frequentemente resultavam em severas punições para os acusados, incluindo tortura e execução. Além disso, a repressão de tradições locais e a imposição de doutrinas uniformes pela Igreja tinham um impacto duradouro nas culturas regionais, resultando na perda de práticas culturais e na homogenização das crenças.
O ataque às tradições e superstições locais também reforçava o controle da Igreja sobre a sociedade, criando um ambiente onde qualquer desvio das normas estabelecidas era rapidamente identificado e punido. Isso não só limitava a expressão cultural, mas também perpetuava um clima de medo e conformidade forçada.
6. Influência da Igreja e das Autoridades Inquisitoriais: Interpretação e Controle nas Acusações de Bruxaria
A Igreja Católica e as autoridades inquisitoriais desempenharam um papel central nas acusações de bruxaria durante os períodos de perseguição. Suas interpretações religiosas, decisões administrativas e estratégias de controle social foram fundamentais na identificação e condenação dos supostos bruxos. A influência dessas instituições moldou profundamente o processo de acusação e julgamento, contribuindo para a propagação e intensificação das perseguições. Vamos examinar como a Igreja e as autoridades inquisitoriais influenciaram as acusações de bruxaria.
O Papel da Igreja na Interpretação da Bruxaria
Doutrina e Demonologia: A Igreja desenvolveu uma doutrina detalhada sobre a bruxaria e a magia, que se baseava em textos religiosos e teóricos sobre o demonismo. Documentos como o Malleus Maleficarum (O Martelo das Feiticeiras), escrito por Heinrich Kramer e Jacob Sprenger, foram fundamentais na formação e disseminação das crenças sobre bruxaria. O livro afirmava que a bruxaria era uma heresia e uma forma de pacto com o diabo, e fornecia um guia sobre como identificar e punir as bruxas. Esta obra e outras similares contribuíram para a criação de um quadro teórico que justificava as acusações e as ações inquisitoriais.
Interpretação Religiosa: A interpretação da bruxaria pela Igreja era frequentemente influenciada por uma visão teológica que via qualquer desvio das normas religiosas como uma ameaça. Os líderes eclesiásticos viam as práticas consideradas "heréticas" como sinais de corrupção espiritual e moral. A crença de que o diabo estava ativamente trabalhando para minar a fé cristã alimentava a percepção de que a bruxaria era uma séria ameaça à ordem religiosa. O historiador Norman Cohn, em Europe's Inner Demons: An Inquiry Inspired by the Great Witch-Hunt, explora como essas interpretações teológicas influenciaram a visão da bruxaria e as respostas da Igreja.
A Função das Autoridades Inquisitoriais
Procedimentos e Processos: As autoridades inquisitoriais, incluindo os inquisidores e tribunais eclesiásticos, eram responsáveis por investigar e julgar as acusações de bruxaria. Seus procedimentos incluíam a coleta de denúncias, a condução de interrogatórios e a imposição de penas. Muitas vezes, as práticas inquisitoriais eram brutais e injustas, com o uso de tortura para obter confissões. Os inquisidores eram incentivados a identificar e punir a bruxaria para manter a ordem e a pureza religiosa. O trabalho de Malcolm Gaskill, em Witchcraft: A Very Short Introduction, detalha como os procedimentos e a abordagem inquisitorial foram fundamentais para a expansão das perseguições.
Vigilância e Controle Social: A Inquisição usava a caça às bruxas como uma forma de manter o controle social e reforçar a autoridade da Igreja. Ao identificar e punir os supostos bruxos, a Inquisição enviava uma mensagem clara de que qualquer desvio das normas religiosas seria severamente reprimido. Isso ajudava a criar um ambiente de medo e conformidade, onde a vigilância constante e a conformidade com as doutrinas da Igreja eram incentivadas.
Impacto das Decisões e Ações Inquisitoriais
Repressão da Diversidade Religiosa e Cultural: As ações da Inquisição frequentemente resultavam na repressão de práticas religiosas e culturais diversas. As tradições locais, as crenças populares e os costumes que não estavam alinhados com a doutrina oficial da Igreja eram atacados como heresia. A supressão dessas práticas contribuía para a uniformização religiosa e cultural, limitando a diversidade e impondo uma ortodoxia rígida.
Criação de um Clima de Medo e Desconfiança: A presença e as ações da Inquisição criavam um clima de medo e desconfiança na sociedade. A possibilidade de ser acusado e julgado por bruxaria incentivava a conformidade forçada e a delação, resultando em uma sociedade onde as pessoas eram incentivadas a denunciar uns aos outros para evitar suspeitas.
Exemplos Históricos
Os Julgamentos de Bruxas de Toledo: Em Toledo, na Espanha, as autoridades inquisitoriais desempenharam um papel central na condução de julgamentos de bruxaria. As investigações e os processos foram conduzidos com base em uma interpretação rígida das práticas religiosas e das crenças sobre a bruxaria. O trabalho de Richard Kieckhefer, em Magic in the Middle Ages, fornece detalhes sobre como as autoridades inquisitoriais operaram e o impacto de suas ações nas comunidades locais.
O Caso das Bruxas de Bamberg: Em Bamberg, na Alemanha, a Inquisição conduziu uma das maiores caças às bruxas da história, resultando em milhares de execuções. As autoridades locais e eclesiásticas utilizaram suas interpretações e procedimentos para identificar e punir os supostos bruxos, contribuindo para a escalada das perseguições. Michael Carroll, em Witchcraft and Magic in Europe: The Period of the Witch Trials, explora como a influência das autoridades eclesiásticas moldou as perseguições em Bamberg.
Consequências das Ações Inquisitoriais
As ações e decisões das autoridades inquisitoriais tiveram um impacto profundo e duradouro. A repressão das práticas e crenças divergentes, juntamente com a criação de um ambiente de medo e controle, moldou a sociedade da época e contribuiu para uma era de intensa perseguição religiosa. As consequências incluíram a perda de diversidade cultural, a consolidação do poder eclesiástico e o perpetuar de um clima de desconfiança e conformidade forçada.
7. Dinâmicas Sociais e Políticas: Fatores que Influenciaram as Acusações de Bruxaria
As acusações de bruxaria durante as inquisições não foram apenas impulsionadas por fatores religiosos e sobrenaturais, mas também por complexas dinâmicas sociais e políticas. As interações entre o poder político, as estruturas sociais e as tensões locais desempenharam um papel crucial na propagação e intensificação das perseguições. Vamos examinar como esses fatores influenciaram as acusações de bruxaria.
Influência do Poder Político
Consolidação de Poder: Em muitos casos, as autoridades políticas viam a caça às bruxas como uma oportunidade para consolidar seu poder e influência. A perseguição de bruxas podia ser usada como uma forma de desviar a atenção de problemas políticos e sociais ou para eliminar rivais políticos. A repressão da bruxaria ajudava a reforçar a autoridade do governo e a garantir a lealdade das populações.
Controle Territorial e Local: Em regiões onde a autoridade central era fraca, as acusações de bruxaria podiam ser usadas para reforçar o controle sobre áreas locais. Governantes locais e líderes comunitários muitas vezes usavam as acusações de bruxaria como uma ferramenta para lidar com descontentamentos locais e para manter a ordem. Em muitos casos, essas acusações ajudavam a centralizar o poder e a impor a conformidade.
Estruturas Sociais e Tensões Locais
Conflitos de Classe e Status: As tensões sociais entre diferentes classes e grupos sociais frequentemente contribuíam para as acusações de bruxaria. Pessoas de classes sociais mais baixas, como camponeses e trabalhadores, eram frequentemente alvo de acusações, enquanto as elites e os poderosos muitas vezes escapavam da perseguição. As tensões de classe e as disputas sobre recursos e status social podiam alimentar as acusações de bruxaria como uma forma de resolver conflitos e manter hierarquias sociais.
Questões de Gênero: As questões de gênero também desempenhavam um papel significativo nas acusações de bruxaria. Mulheres, especialmente aquelas que eram viúvas, idosas ou que se desviavam dos papéis tradicionais de gênero, eram mais frequentemente acusadas de bruxaria. O controle social sobre o comportamento feminino e a perceção das mulheres como mais suscetíveis à influência demoníaca refletiam as normas e expectativas de gênero da época. O trabalho de Sylvia Federici em Caliban and the Witch: Women, the Body and Primitive Accumulation examina como as dinâmicas de gênero influenciaram as acusações e a perseguição de bruxas.
Aspectos Econômicos e Sociais
Crises Econômicas e Sociais: Crises econômicas, como a pobreza, a fome e o desemprego, exacerbavam as tensões sociais e contribuíam para as acusações de bruxaria. Quando as condições de vida pioravam, a busca por culpados e explicações simples aumentava. A ideia de que problemas econômicos ou sociais poderiam ser causados por feitiçaria se tornava mais atraente em tempos de crise. O trabalho de William Monter em European Witchcraft explora como as crises sociais e econômicas influenciaram a intensidade das perseguições.
Disputas e Rivalidades Locais: Rivalidades e disputas locais também contribuíam para as acusações de bruxaria. Em comunidades onde os conflitos eram comuns, as acusações de bruxaria podiam ser usadas como uma forma de resolver disputas e eliminar inimigos. A dinâmica local e as rivalidades pessoais muitas vezes influenciavam quem era acusado e como as acusações eram tratadas.
Exemplos Históricos
O Caso dos Julgamentos de Bruxas de Salem: No contexto das colônias americanas, os julgamentos de bruxas de Salem foram influenciados por dinâmicas sociais e políticas complexas. As tensões locais, disputas pessoais e questões econômicas contribuíram para a escalada das acusações. O trabalho de Paul Boyer e Stephen Nissenbaum, em Salem Possessed: The Social Origins of Witchcraft, fornece uma análise detalhada das dinâmicas sociais e políticas que influenciaram os eventos de Salem.
A Perseguição de Bruxas em Würzburg e Bamberg: Em Würzburg e Bamberg, na Alemanha, as perseguições de bruxas foram moldadas por questões políticas e sociais, incluindo disputas locais e crises econômicas. Michael Carroll, em Witchcraft and Magic in Europe: The Period of the Witch Trials, explora como as dinâmicas locais e políticas influenciaram as acusações e as perseguições na região.
Consequências das Dinâmicas Sociais e Políticas
As dinâmicas sociais e políticas moldaram profundamente as acusações de bruxaria e tiveram várias consequências significativas. As tensões sociais e políticas frequentemente alimentavam a paranoia e contribuíam para a propagação das perseguições. Além disso, a caça às bruxas frequentemente resultava em uma maior consolidação do poder político e eclesiástico, além de uma repressão das práticas e crenças locais.
A utilização das acusações de bruxaria como ferramenta de controle social e político também reforçava a conformidade e a hierarquia social, criando um ambiente onde as disputas e tensões eram frequentemente resolvidas através da perseguição e do medo.
8. Atitudes e Normas Sociais: Como as Crenças e Comportamentos da Época Influenciaram as Acusações de Bruxaria
As atitudes e normas sociais do período das inquisições desempenharam um papel crucial nas acusações de bruxaria. A percepção coletiva sobre o que era considerado comportamento desviado, anômalo ou ameaçador foi fundamental na identificação e condenação dos supostos bruxos. As crenças e valores sociais moldaram a maneira como as pessoas interpretavam o comportamento dos outros e reagiam a ele. Vamos explorar como essas atitudes e normas influenciaram as acusações de bruxaria.
Normas Sociais e Comportamentos Desviantes
Expectativas de Comportamento: Em uma sociedade profundamente religiosa e conservadora, qualquer comportamento que se desviasse das normas estabelecidas podia ser visto com suspeita. As normas sociais impunham um padrão rígido de comportamento e moralidade, e qualquer violação dessas normas era frequentemente interpretada como uma ameaça à ordem social e religiosa. Comportamentos que eram considerados fora do comum, como práticas de cura não autorizadas ou modos de vida não convencionais, podiam rapidamente levar a suspeitas de bruxaria.
Papel das Mulheres: As mulheres eram frequentemente alvo de acusações de bruxaria devido às expectativas e normas de gênero da época. A sociedade era altamente patriarcal, e qualquer mulher que não se conformasse aos papéis tradicionais ou que demonstrasse independência era vista com desconfiança. Mulheres solteiras, viúvas, ou aquelas que eram vistas como não conformistas eram frequentemente acusadas de bruxaria. A visão de que as mulheres eram mais suscetíveis à influência demoníaca também desempenhava um papel na sua maior vulnerabilidade às acusações. O trabalho de Carol F. Karlsen, em The Devil in the Shape of a Woman: Witchcraft in Colonial New England, analisa como as normas de gênero influenciaram as acusações de bruxaria.
Crenças Populares e Superstições
Medo do Sobrenatural: O medo do sobrenatural e a crença em forças malignas eram comuns na época. As superstições e o medo do diabo e das bruxas eram amplamente aceitos e alimentavam a percepção de que qualquer comportamento estranho ou inexplicável podia ser atribuído a práticas malignas. A crença na existência de bruxas e na capacidade delas de causar danos através da magia era uma parte integral da mentalidade social, o que fazia com que qualquer desvio fosse rapidamente associado à feitiçaria.
Cultura de Denúncia: A cultura de denúncia e o medo de ser acusado contribuíam para um ambiente onde as pessoas eram incentivadas a relatar qualquer comportamento suspeito. A pressão social para conformidade e o medo das consequências de ser acusado de bruxaria incentivavam os indivíduos a denunciar uns aos outros. Isso criava um ciclo de desconfiança e medo, onde qualquer comportamento fora do comum podia ser rapidamente interpretado como bruxaria.
Impacto das Normas e Atitudes na Justiça
Processos de Julgamento: As normas sociais e atitudes influenciavam fortemente os processos de julgamento e as decisões das autoridades. Muitas vezes, os tribunais e inquisidores eram influenciados pelas expectativas e pressões sociais, o que podia levar a julgamentos injustos e condenações baseadas em preconceitos e suposições. O impacto das atitudes sociais no sistema judicial era evidente em muitos casos, onde a pressão social e o desejo de conformidade moldavam os resultados dos julgamentos.
Reforço das Normas Sociais: A caça às bruxas também servia para reforçar as normas sociais e morais. Ao punir aqueles que eram percebidos como desviantes, a sociedade afirmava suas normas e valores, criando um ambiente de conformidade e medo. As perseguições ajudavam a manter a ordem social e a garantir que os indivíduos se conformassem às expectativas estabelecidas.
Exemplos Históricos
Os Julgamentos de Bruxas na Nova Inglaterra: Em Salem, Massachusetts, os julgamentos de bruxas foram fortemente influenciados pelas normas sociais e pela cultura de denúncia. A pressão social para conformidade e o medo do sobrenatural desempenharam papéis cruciais na escalada das acusações e nas decisões dos tribunais. Paul Boyer e Stephen Nissenbaum, em Salem Possessed: The Social Origins of Witchcraft, oferecem uma análise detalhada de como as atitudes e normas sociais influenciaram os eventos de Salem.
As Perseguições na Europa Central: Em várias regiões da Europa Central, as normas sociais e o medo do sobrenatural moldaram as acusações de bruxaria. A combinação de crenças populares, expectativas de comportamento e a cultura de denúncia contribuiu para a intensidade das perseguições. Michael Carroll, em Witchcraft and Magic in Europe: The Period of the Witch Trials, explora como essas dinâmicas sociais influenciaram as perseguições de bruxas na região.
Consequências das Atitudes e Normas Sociais
As atitudes e normas sociais influenciaram fortemente a forma como as acusações de bruxaria foram tratadas e percebidas. O medo do sobrenatural, as expectativas rígidas de comportamento e a cultura de denúncia contribuíram para um ambiente de perseguição e injustiça. As consequências incluíram a criação de um clima de medo e conformidade, a repressão de comportamentos e práticas divergentes e a perpetuação de preconceitos e estereótipos.
Além disso, as perseguições de bruxas ajudaram a reforçar as normas sociais e morais da época, criando um ambiente onde a conformidade era fortemente incentivada e qualquer desvio era punido severamente. A caça às bruxas serviu para afirmar e consolidar o controle social e religioso, moldando a sociedade de acordo com as normas estabelecidas.
Conclusão
As acusações de bruxaria durante as inquisições europeias foram moldadas por uma intrincada rede de fatores sociais, pessoais e religiosos. A combinação de medo do desconhecido, rivalidades pessoais, dificuldades econômicas e sociais, e críticas à autoridade da Igreja criou um ambiente propenso à perseguição. O estudo dessas causas e da brutalidade dos processos inquisitoriais não só ilumina as trevas do passado, mas também destaca a importância da tolerância e da compreensão na sociedade moderna.
Este artigo proporciona uma visão mais aprofundada sobre as causas das acusações de bruxaria, destacando como fatores diversos contribuíram para um período de intensa perseguição e injustiça.
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A "Supa" Série De Julho
Nᴏᴛᴀ: Existem séries e filmes que são tão irresistíveis que me prendem da mesma forma que um bom livro, então, como prometido, vou deixar aqui uma recomendação mensal do que eu mais gostei de ver durante esse tempo. Isto não vai roubar o foco aos livros.
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Sᴇ́ʀɪᴇ ᴅᴏ Mᴇ̂s: Supa Strikas.
Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Repleta de aventura, comédia, acção e futebol de parar o coração, Super Strikas levam-te para um mundo onde ser o melhor é apenas o começo! Acompanha os Shakes e a equipa na viagem pelo mundo para enfrentarem os maiores vilões do jogo e descobre futebol nos lugares mais inesperados!
O Qᴜᴇ Mᴇ Aᴛʀᴀɪᴜ: Quando a capa da série me apareceu à frente e eu vi uma equipa de vermelho com bolas de futebol, em animação, eu soube que tinha que tinha de ver pelo menos o primeiro episódio. Agora, não sei se sou a única mas séries como Campeões: Oliver e Benji marcaram completamente a minha existência e até hoje nunca vi nenhuma animação de futebol que não fosse fantástica, o que é algo interessante sendo que nem aprecio o desporto, o que resultou numa estranha confiança cega por todas as séries desse tipo. Assim, decidi dar aos Supa Strikas uma oportunidade, a rezar que não me desapontasse e assassinasse o bom nome das animações desportivas. E foi assim que tudo começou.
Dᴇsᴛᴀǫᴜᴇs: Sem dúvida, que o ponto alto da série são os personagens. Todos os membros dos Supa Strikas são indivíduos únicos, não há ninguém como eles, e são divertidíssimos de ver. Eles são o exemplo perfeito de personagens completas, mesmo com os seus defeitos são adoráveis, aliás, até diria que as imperfeições os fazem mais interessantes. Temos o exemplo do El Matador, que apesar de ser extremamente egocêntrico e de nunca perder uma oportunidade de se vangloriar, afinal, ele é o jogador mais caro da Super Liga, percebe aos poucos e através de consequências reais que tem de moderar a sua atitude e que dar um pouco de protagonismo aos outros não lhe retira o brilho. Ele continua a ter um ego enorme, sem dúvida, mas passa a ser algo mais caricata para fazer os outros rir do que uma falha de caráter que o faz insuportável (como os óculos de natação que insiste em usar em campo). Além disso, está sempre lá para os colegas e é das pessoas mais fiéis que se pode imaginar, especialmente quando o Shakes está envolvido. Ainda no tópico dos personagens, até os que recebem pouco foco e aparecem de vez em quando têm personalidades marcadas e motivações por trás de tudo o que fazem, à espera de ser reveladas. As dinâmicas dentro da equipa principal e com as adversárias são muito intencionais e ao fim de alguns episódios, eu e o meu irmão já tínhamos um ranking mental das que tinham mais habilidade e dos jogadores secundários mais interessantes, o que torna cada partida mais entusiasmante. A acrescentar a isto, o humor na série e os pedaços de história escondidos em cada canto fazem-na uma vencedora, para não mencionar o charme de cada Strika (e do Riano, mas não fui autorizada a falar nele). Por último, apesar de não haver grande aparato no estilo de animação, eu diria que esta é fantástica especialmente no que toca ao movimento dos jogadores em campo, é fantástico de se ver, e nem é preciso ser um especialista no assunto para se reparar (eu sei porque não sou).
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Posso dizer, não só não fiquei desapontada, como fiquei obcecada! A série é um máximo, mesmo! Os episódios são super divertidos, sem falha, mesmo que não saiam gargalhadas enormes fica sempre um sorriso e nunca há um momento morto. Estou completamente chocada de nunca ter ouvido nada sobre esta série sendo que tem vários anos e que, pelo que eu sei, tem uma 8ª temporada a ser produzida. Ver os Supa Strikas é como experienciar a magia de ser um adepto de futebol sem todo o drama e dinheiro que isso envolve, a série consegue mesmo absorver o espectador sem complicar as coisas. E claro, pontos bónus por todos os jogadores parecerem ter sido retirados de uma máquina de namorados ideais. (Talvez seja por isso que num mês vi mais de 30 episódios) Absolutamente RECOMENDO os Supa Strikas para quem quer algo que não exija grande foco e produza um monte de dopamina, a única coisa que um fã vai precisar de saber é a música de introdução da série, os números das camisolas dos Strikas e que o Spenza é um tesouro nacional a ser protegido (isso é lei).
E assim me despeço, com a dupla favorita de todos, El Matador e Shakes.
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
#série/filme do mês#supa strikas#el matador#tv series#show recs#cartoons#animated series#2d animation#animation#wild kratts#disney#ninjago#tmnt#pokemon#captain tsubasa#80s anime#90s anime#anime
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𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐀𝐦𝐞𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧𝐚 & 𝐭𝐡𝐞 𝐇𝐞𝐚𝐫𝐭𝐛𝐫𝐞𝐚𝐤 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐬
Bella Ramsey × fem!reader
sinopse: Em um universo diferente, onde os Estados Unidos se divide entre Leste e Oeste, monarquia e república, a princesa Isabella May Ramsey se envolve em um escândalo após ser flagrada beijando sua arqui-inimiga, a filha do presidente do Leste, você.
avisos: essa historia se passa em um universo alternativo, apesar de "feminilizar" Bella o objetivo não é esse, me inspirei em VBSA, é algo sobre duas garotas publicas se envolvendo se descobrindo. Se não for seu tipo de conteúdo, apenas não leia,
classificação: +18 MENORES NÃO INTERAGIR!!!!
REBLOGUES E CURTIDAS SÃO MUITO APRECIADOS <3
NÃO TRADUZIR PARA OUTRA PLATAFORMA
resumo do capítulo: seu pronunciamento após o escândalo:
fluff
It's you and me, that's my whole world They whisper in the hallway, "She's a bad, bad girl"
PRÓLOGO
A frente do púlpito uma pequena multidão se reunia, assim como Johanna havia previsto, mas não era surpresa alguma, você fez besteira e agora o povo da capital gostaria de presenciar seu pedido de desculpa ao vivo, a filha do presidente tinha esse dever e obrigação.
No entanto, nenhuma daquelas pessoas eram quem você queria ver, nenhuma delas merecia suas desculpas sinceras, elas deveriam ser unicamente á isabella, a princesa do outro lado da fronteira, elas estava assistindo você sabia, ela deveria estar em algum canto do seu quarto, vestindo sua camisa gigante do Queens "a única coisa da monarquia que você gostava", calçando seus crocs de sapinhos, com o cabelo estupidamente bem colocado em uma trança ou coque, roendo as unhas enquanto esperava para ouvir suas palavras, e deus a livrasse do rei descobrir que sua princesinha estava assistindo a live do pronunciamento de uma republicana, especialmente quando a nota oficial da família real era: "negar tudo ou culpar a república do outro lado da fronteira".
Um dos seguranças do seu lado recebeu a mensagem pelo rádio, informando que tudo estava limpo e seguro, você estava autorizada a subir e discursar, os papéis na sua mão haviam sido revisados por um grupo muito bem formado e preparado na execução da manutenção em crises, seus pais também leram suas palavras e Nick te ajudou a decorar, não havia mistério, tudo meticulosamente preparado para não ter erros, não mais dos que você já tinha cometido.
1, 2, 3:
A luz externa te cegou por um segundo, você se amaldiçoou internamente por ter dispensado os óculos de sol, achou que seria presunçoso da sua parte com o público, esquecendo da sua própria sensibilidade a luz, ajustando o blazer você acenou para as crianças e idosos, que sorriam abertamente para você, reconhecendo alguns rostos de suas visitas às escolas e asilos próximos, Johanna tinha feito um ótimo trabalho na seleção das pessoas que acompanharam seu discurso.
você fez uma nota mental para agradecê-la mais tarde.
— América, eu sou sua primeira filha, graças aos votos que meu pai recebeu na última eleição. Indiretamente, elevada a um cargo importante que deveria me limitar em muitos aspectos, principalmente na minha vida pessoal, no entanto não foi isso que aconteceu, nosso país, nosso lado da fronteira preza principalmente pela liberdade de seus cidadãos, e dentro da minha casa liberdade é algo indiscutível, eu posso fazer o que eu quiser, e com isso assumir as consequências de meus atos. Bom, aqui estou eu, me responsabilizando e assumindo meus atos, em público, tal qual minhas ações. Eu e a princesa Isabella, do outro lado da fronteira, não temos qualquer relacionamento romântico, nosso beijo nada mais foi do que duas jovens vivendo. Eu sou livre para fazer minhas escolhas, e jamais obrigaria ninguém a nada, mesmo que o palácio real afirme que eu aliciei sua princesa a ter um caso romântico comigo, essa é uma inverdade, tanto por não existir qualquer relacionamento romântico, tanto por ter sido algo que duas jovens sóbrias concordaram antes de consumar. Não é errado não ser hétero, não cometi nenhum crime de acordo com nossa constituição, além do mais, eu jamais violaria qualquer direto de outra pessoa, se a realeza acha punível nosso comportamento, me coloco à sua disposição, mas alertando, qualquer represália sofrida por um republicano dentro ou fora da fronteira, cometida por um monarquista, será levada à público. Cabe ao povo saber de tudo que acontece com aqueles que cercam seus líderes, é seu direito como atuante na política ver com transparência todos os acontecimentos e seus decorrentes.
Você suspirou, não ouve aplausos ou gritos eufóricos, apenas acenos baixos com a cabeça, vindo de todos. O povo estava ao seu lado. Era bom saber disso, era reconfortante enquanto pessoa pública, mas para além desse conforto, você precisava saber se suas palavras tinham o efeito esperado, a familia real Ramsey, aceitaria a própria filha, ou a descartaria como fez com aqueles que se opunham ao seu sistema.
Bella era a razão daquilo tudo.
Assim que entrou no carro, a caminho de casa, puxou seu telefone do bolso do blazer, acessando sua conta privada no Instagram, recarregando a página de mensagens várias vezes esperando que ela desse algum sinal. Aparentemente, sua única notificação era um pedido para seguir, @ yousavemey30 sem foto, sem bio, sem nada. Alguém deve ter achado o gatinho no perfil legal. Ou Isabella precisava desesperadamente ser salva e aquele era o sinal.
Quinze minutos depois, uma mensagem brilha em sua tela:
@ notherealbell: você me paga!
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The Red String of Fate | Tradução
The Red String of Fate | Tradução https://ift.tt/pxeEMwL by moonletterss Duas pessoas conectadas pelo fio vermelho estão destinadas a se amarem, independentemente de lugar, tempo ou circunstâncias. Esse cordão mágico pode se esticar ou emaranhar, mas nunca se romper. Draco Malfoy é o melhor amigo de Hermione Granger desde que eles nasceram. E ele sabe tudo sobre ela, exceto o fato de que ele não entendia completamente que estava apaixonado por ela até que ela começou a namorar Ron Weasley. Universo Alternativo. [Esta é uma tradução autorizada."The Red String of Fate" do autor(a) mrsren] Words: 74317, Chapters: 19/22, Language: Português brasileiro Fandoms: Harry Potter - J. K. Rowling Rating: Mature Warnings: No Archive Warnings Apply Categories: F/M Characters: Draco Malfoy, Hermione Granger, Harry Potter, Ron Weasley, Theodore Nott, Ginny Weasley, Luna Lovegood, Astoria Greengrass Relationships: Hermione Granger/Draco Malfoy, Astoria Greengrass/Draco Malfoy, Hermione Granger/Ron Weasley Additional Tags: Muggle Life, Alternate Universe - Muggle, Friends to Lovers, slowburn via AO3 works tagged 'Hermione Granger/Draco Malfoy' https://ift.tt/uL465TG September 26, 2023 at 05:15AM
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pode dar algum spoiler?
Eu pedi com carinho aqui pras bruacas que não queriam soltar nada nada e consegui que elas liberassem um spoilerzinho, que é a origem dos nossos vilões e heróis, anon, o que você acha? Abaixo do read more tem um pedacinho da página especialmente voltada para eles. Se quiser saber de alguma coisa mais específica, pode voltar que eu tento convencer elas aqui, pode ser?
"Os extraordinários são seres humanos nascidos com habilidades especiais. Não existem maiores explicações sobre como isso acontece, sendo o imaginário popular responsável por criar as mais diversas teorias. Desde religiões que os colocavam como “messias” até outros que imaginavam que houvesse uma mutação de genes muito particular que criasse essas pessoas, todos os tipos de teorias eram criadas, mas nenhuma pesquisa científica jamais foi autorizada. A Stargate Enterprise é a responsável por todas as pesquisas envolvendo genes de extraordinários e, em 78 anos, nenhum resultado foi divulgado.
Assim, quando crianças simplesmente passam a demonstrar suas habilidades a partir dos seis ou sete anos, é como ser premiado na loteria: passam a participar de concursos de heróis, crescem sendo treinadas, e, quando a hora certa chegar, assinam o contrato com a Stargate que muda suas vidas e de suas famílias. Sempre foi considerado uma honra ser um extraordinário, uma dádiva.
Nos arquivos mais secretos da Stargate, no entanto, a explicação é outra: o Composto X. Aplicada usualmente em bebês durante o período curto de tempo em que ainda estão no hospital depois de nascerem, a substância seria capaz de alterar os genes humanos ao ponto de criar pessoas com habilidades extremamente especiais que floresciam de acordo com a forma que o corpo reagia. O procedimento é quase sempre autorizado pelos pais, que recebem uma boa quantia de dinheiro em troca de assinarem o contrato de confidencialidade. Os bebês injetados são sempre nascidos em solo americano."
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[ monica barbaro ] — quem passeia tranquilamente pelas ruas de ny é JOHANNA STORM? ah, claro que sim. ela age como se não fosse FIREHAWK, pertencente ao YOUNG LEAGUE. ora ela também possui traços de suas amálgamas sendo elas LADY BLACKHAWK + TOCHA HUMANA, já que demonstra ser ASTUCIOSA E IMPULSIVA, isso por ter VINTE E SEIS ANOS de muita experiência ou não. todo mundo tem ciência do perigo que corre, mas ela sendo HEROI parece não se importar.
OCUPAÇÃO NA CIDADE: ex-piloto de aeronaves, socialite e motorista de uber (por diversão).
PODERES ATIVOS: Pirocinese + Perícia com pilotagem.
PODERES INERTES: Voo através da combustão.
HEADCANNONS: Uma mistura do Johnny Storm com a Zinda Blake, Hanna tem a personalidade do primeiro e os anseios da segunda. Quando pequena, seu maior sonho era ser parte dos Blackhawks (um esquadrão de aviação militar) assim como o pai, que falecera quando ela era infante. Criada pela mãe e mimada pelos avós ricos, cresceu com a noção de que tudo estava a seu alcance e, feliz ou infelizmente, o militarismo nunca apagou cem por cento seu instinto por adrenalina, mesmo com todo o machismo do ambiente. Carismática, sexual, sagaz e impulsiva, Hanna é como um fogaréu soturno que se alastra sem pensar muito nas consequências, e certamente teria sido expulsa do programa algumas vezes se não fosse a boa lábia, o peso da memória de seu pai na academia e, mais importante ainda, seu talento inegável com aviação, presente em manobras tão arriscadas que deixavam instrutores calvos. Isso é, até enfim ser expulsa, após assumir a culpa por um acidente entre ela e mais dois amigos durante uma simulação de voo não autorizada (cof cof um racha de aviões cof cof). Mas o fato de ter saído ilesa lhe rendeu, surpreendentemente, indicação para um programa espacial de iniciativa privada, e ela agarrou a oportunidade com empolgação, mal sabendo que seria exposta a radiação e ganharia super poderes – se soubesse, teria ido mais cedo.
Apesar de achar um verdadeiro ultraje ter sido escalada para a young league ao invés da vegenful justice, mesmo com todo o seu histórico militar, láá no fundo Hanna sabe perfeitamente bem que as pessoas a veem como irresponsável – e com razão. Enquanto tenta provar seu valor como a heroína Firehawk para merecer um lugar na classe A dos justiceiros, seu segundo maior objetivo é se divertir ao máximo. É absolutamente péssima em esconder sua verdadeira identidade porque ama a atenção que recebe da mídia, e ainda está aprendendo até onde vão os limites dos seus poderes. É fascinada pelo estilo pin-up, desde vestidinhos de estampas a músicas, quase como se tivesse vivido os anos 50 — tema corriqueiro em seus sonhos.
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Lições sobre Sacramentos
BATISMO.
22 de abril de 1947.
O NOSSO SENHOR JESUS DIZ:
E tomai o Pão e o Vinho assim como Eu fiz, e no Meu Nome abençoai os, reparti os e distribuí os; e se nutram os cristãos de Mim.
E, ainda, com o Pão e o Vinho, fazei uma oferta ao Pai dos Céus, consumando a depois, em memória do Sacrifício que EU ofereci e consumei sobre A Cruz por vossa salvação. EU, Sacerdote e Vítima, por MIM mesmo Me ofereci e consumei, não podendo ninguém, se EU não tivesse querido, fazer isso de MIM
Vós, Meus Sacerdotes, fazei isso em memória de MIM, e para que os tesouros infinitos do MEU Sacrifício subam suplicantes A Deus, e desçam propícios sobre todos aqueles que os invocam com Fé segura. Fé segura, EU Disse.
Não se exige Ciência para fruir do Eucarístico Alimento e do Eucarístico Sacrifício, mas Fé.
Fé de que esse Pão e esse Vinho, que uma pessoa autorizada por MIM e por aqueles que virão depois de MIM — vós, tu Pedro, o Pontífice novo da nova Igreja, e tu, Tiago de Alfeu, e tu, João, tu, André, tu, Simão, tu, Filipe, tu, Bartolomeu, tu, Tomé, tu, Judas Tadeu, tu, Mateus, tu Tiago de Zebedeu — consagra em MEU Nome, é O Meu Verdadeiro Corpo, O Meu Verdadeiro Sangue; Fé de que, quem dele se alimenta ME Recebe como Carne, Sangue, Alma e Divindade; E Fé de que, quem ME oferece, realmente oferece Jesus Cristo como Ele se ofereceu pelos pecados do mundo.
Um menino ou um ignorante podem ME Receber, assim como um Douto ou um adulto. E um menino e um ignorante receberão os mesmos Benefícios, do Sacrifício oferecido, como os que recebe qualquer um de vós. Basta que neles haja Fé e Graça do Senhor.
JESUS - O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO - MARIA VALTORTA.
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Proteção de Conta Bancária: Salvaguardando Suas Finanças na Era Digital
Em um mundo cada vez mais digitalizado, manter a segurança de sua conta bancária é mais essencial do que nunca. À medida que ameaças cibernéticas e golpes financeiros proliferam, proteger seus ativos financeiros se tornou uma prioridade para indivíduos e instituições. Entendendo os vários métodos de proteção de contas bancárias não só ajuda a proteger sua renda, mas também lhe dá paz de espírito em meio a um cenário repleto de perigos potenciais.
A necessidade de proteção de conta bancária
O número de crimes cibernéticos relatados, incluindo roubo de identidade, phishing e várias formas de fraude, aumentou nos últimos anos. De acordo com a Federal Trade Commission (FTC), houve mais de 1,4 milhão de relatos de roubo de identidade somente em 2021. Com estatísticas tão alarmantes, fica claro que qualquer pessoa com uma conta bancária está em risco, tornando imperativo adotar medidas robustas de proteção.
Práticas fundamentais de segurança
1. Senhas fortes: um dos métodos mais simples, porém mais eficazes, de proteger sua conta bancária é usar uma senha forte e exclusiva. Evite palavras comuns ou informações facilmente adivinhadas (como sua data de nascimento). Uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais é recomendada. Procure uma senha com pelo menos 12 a 16 caracteres.
2. Autenticação de dois fatores (2FA): implementar a autenticação de dois fatores adiciona uma camada extra de segurança. Isso requer não apenas sua senha, mas também uma segunda forma de identificação, como uma impressão digital ou um código único enviado ao seu dispositivo móvel, tornando o acesso não autorizado significativamente mais difícil.
3. Monitore suas contas regularmente: verifique regularmente seus extratos bancários e transações. Ficar de olho em quaisquer cobranças não autorizadas pode ajudá-lo a detectar discrepâncias com antecedência, permitindo que você as relate ao seu banco imediatamente. Configurar alertas de conta para saques ou depósitos pode ser uma maneira proativa de controlar suas finanças.
4. Seja cauteloso com Wi-Fi público: redes Wi-Fi públicas oferecem conveniência, mas podem expor suas informações financeiras a criminosos cibernéticos. Evite acessar contas confidenciais enquanto estiver conectado a Wi-Fi público. Se você precisar usar redes públicas, considere usar uma Rede Privada Virtual (VPN) para criptografar sua conexão.
5. Informe-se sobre golpes de phishing: o phishing continua sendo um dos métodos mais comuns usados por criminosos para obter acesso a informações pessoais. Seja cauteloso com e-mails ou mensagens não solicitados que solicitem suas informações pessoais ou financeiras. Sempre verifique a identidade do remetente antes de clicar em qualquer link ou fornecer qualquer informação.
O papel do seu banco
Embora os indivíduos possam tomar medidas substanciais para proteger suas contas, os bancos também desempenham um papel crucial na proteção dos fundos dos clientes. A maioria dos bancos implementou medidas de segurança avançadas, como sistemas de monitoramento de fraudes, tecnologia de criptografia e protocolos de recuperação de contas. No entanto, ainda é vital se envolver ativamente com seu banco. Aqui estão algumas maneiras de trabalhar juntos para melhor proteção:
1. Utilize os recursos de segurança do banco: muitos bancos oferecem recursos de segurança adicionais, como alertas de transação, limites de gastos e restrições em transações internacionais. Familiarize-se com essas ferramentas e habilite-as quando aplicável.
2. Relate atividades suspeitas imediatamente: se você notar transações desconhecidas, denuncie-as ao seu banco imediatamente. Uma ação rápida pode limitar perdas potenciais e ajudar na recuperação de fundos roubados.
3. Entenda as políticas do seu banco: familiarize-se com as políticas do seu banco em relação à proteção contra fraudes e responsabilidade. A maioria das instituições financeiras tem certas salvaguardas em vigor, mas entender sua cobertura pode ajudá-lo a responder de forma mais eficaz em caso de fraude.
Investimento em ferramentas de segurança cibernética
Em uma era de ameaças cibernéticas implacáveis, muitas pessoas também estão optando por investir em soluções adicionais de segurança cibernética. Isso pode incluir gerenciadores de senhas que geram e armazenam senhas complexas com segurança, bem como firewalls pessoais e software antivírus que protegem dispositivos de software malicioso. Embora não sejam infalíveis, essas ferramentas podem reduzir significativamente o risco de ser vítima de crimes cibernéticos.
Conclusão
Proteger sua conta bancária no cenário digital de hoje é mais do que apenas um esforço pessoal; é um processo multifacetado que envolve conscientização individual, práticas bancárias ponderadas e vigilância contínua. Ao implementar práticas de segurança fortes, manter uma compreensão ativa de ameaças potenciais e colaborar com sua instituição financeira, você pode criar uma barreira formidável contra crimes financeiros.
As the threats continue to evolve, so must your strategies for safeguarding your assets. Taking these precautions not only protects your finances but also enhances your overall confidence in managing your financial life. By remaining proactive and informed, you can navigate the complexities of modern banking with greater assurance and security.
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