#paranoidbear
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2019...
Olhar para fora de sua bolha é um desafio — este que quero adotar em minha retrospectiva de 2019. Todo ano falar sobre mim cansa, mesmo mudando o formato escrito... é exaustivo. Meu ano foi o extremo de emoções (deveria ter sido pelo menos), apesar de achar que eu não soube lidar tão bem com os acontecimentos, ou talvez tenha lidado até bem demais — foi do meu jeito. Enfim, eu estou escrevendo isso a exatos 6 dias antes da virada de ano, eu contaria as horas para ficar mais impactante ao escrever, mas, assim como fui esse ano, vou preservar minhas características mais retraídas. Eu não estou sentindo muita coisa, eu quero falar de sentimentos, mas tenho um espaço oco onde deveria estar repleto de emoções. Estou pensando de maneira apartidária sobre o que tive e tenho em minha volta, porque eu tenho demais e quero dar mais atenção a isso.
Minha mãe passou por várias situações ruins esse ano, ela sempre foi forte, me doeu ver ela sorrindo mesmo estando com medo — tentando me acalmar como quando eu tinha 6 anos e corria para a cama dela com medo do bicho papão. Ela teve câncer no útero, não estava em um estágio avançado, os médicos falaram que não tínhamos porque nos preocupar já que minha mãe optou pela retirada do órgão. Eu passei muito tempo com ela, faltei um pouco na faculdade por mais que ela insistisse que não precisava, a gente riu muito, choramos assistindo romances, conversando sobre a vida e curtimos nossas companhias durante todo o processo de pré-cirurgia e recuperação. Tivemos umas intrigas também, nada que pudesse nos afetar tanto, nem se quisermos conseguiríamos ficar sem um ao outro por muito tempo. Me dói pensar nisso e eu sei que dói nela também. Ademais, ela saiu do emprego, voltou a estudar e está bem animada com essa nova vida.
Meu pai também esteve em umas situações tensas. Ele perdeu o emprego de uma forma bem ruim, injusta e tudo mais. Ele nunca se abala com nada e preferiu deixar quieto do que lutar pra voltar aonde ele não queria mais estar. Incrivelmente não começou a procurar emprego, ficou em casa e pensou em abrir negócios autônomos, ajudou minha tia a abrir a empresa dela, me levou e buscou da faculdade algumas vezes quando minha mãe não podia, comprou muita comida pra gente e “maratonamos” a série Game Of Thrones — que teve seu terrível fim esse ano, além de outras coisas. Ele curtiu bastante o tempo enquanto recebia do seguro desemprego e logo depois que começou a procurar, já pro final do ano, conseguiu sem muitos problemas — apesar de já ter pensado em se mudar para fortaleza (tenho que escrever sobre como seria minha vida se isso tivesse acontecido, putz). Enfim, ele continua incrível como sempre, acho que esse ano eu consegui a proeza de me aproximar muito mais dos meus pais por causa dessas situações, sinto que preenchi itens da minha lista mental de afazeres de relacionamentos da vida, e isso me faz bem.
Eu tenho muitos irmãos, mas vou citar somente os que eu tenho muito contato. Minha irmã Patrícia começou o ano casando, tendo filhos e se mudando para o Rio de Janeiro, nossa família de fato é destinada a voltar pra casa — um dos primeiros estados que morei no Brasil “sz”. Ela casou com um militar, um amor de pessoa, por mais que eu odeie o fato de ele levar minha única irmã para longe de mim. Eu fui padrinho do casamento dela, eu estava muito gato “pqp”. O nome do filho dela e meu sobrinho é Levi Mateus, fofo pra “krl vei”, ela veio recentemente pra Manaus e nos divertimos muito juntos, compramos uma geladeira pra nossa avó pro natal e juramos que conseguíamos levar ela no carro alugado sem causar prejuízos, bem... causamos, né?
Meu irmão Matheus continua na mesma, sei que nunca falei dele aqui, mas essa retrospectiva é pra mim e só. Meu irmão Thiago tá indo bem como sempre, o cara é incrível. Meu irmão Eduardo trocou de emprego umas 3 vezes esse ano, ele me faz duvidar se realmente há falta de emprego no nosso país, parece que nesse ele tá bem feliz e vai ficar nesse, além do mais ele me deu uma nova mesa digital, eu já não usava muito a antiga, mas prometi voltar a usar agora que ganhei uma nova.
Eu fiz alguns novos amigos esse ano, continuei muitas amizades antigas que creio que mesmo se eu não quiser vão ficar para a vida toda. Eu tive alguns relacionamentos também, casuais, sem muita coisa séria. Eu enlouqueci algumas vezes e essas casualidades me ajudaram bastante. Eu ainda não aprendi a lidar com minhas variações de humor, mas o Coelho me mandou, assim como todos os anos desde que soube, vários artigos pra eu ler durante o ano e me deu a brilhante ideia de me casar com uma psicóloga. Eu pintei pela primeira vez com tinta no quarto da casa do irmão da Drih, ficou estranho, mas conseguimos ver arte ali. Eu pensei em entrar para a academia junto com o Samuel, mas desistimos antes mesmo de nos inscrever em alguma — ainda bem. Eu fui convidado pra outra casamento de uma amiga minha, achei precoce, talvez senti até ciúmes, mas ela me falou algo que me convenceu de que ela tá tem razão: “meu coração está estranho, eu estou feliz, ele não conhecia a felicidade”. Eu fui em 2 festas da faculdade, vou me incentivar a ir em mais ano que vem, parando para pensar não é de todo o mal como eu julguei em ambas as vezes. Eu fiz bastante coisas e acho que agora que citei tanto consigo sentir saudades de muito. Eu sou chorão, então as lágrimas se aproveitam de mim e eu estou deixando. Eu quero abraçar tanta gente, dizer tanto eu te amo que é capaz de ficar sem voz no processo. Acho que vou ficar em dívida. Enfim, eu não sei bem o que foi isso, mas essa é para ser a minha retrospectiva, eu espero que tu Gabriel não me julgue tanto quando ler em outros anos, eu estou meio estranho esse ano, então isso não podia ser diferente. Enfim, para quem ler além de mim, feliz ano novo!
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Pediram-me para justificar minha paixao
"(...) Eu escutei, escutei o eco ressoando da pergunta: o que sabes da paixão? Tão jovem, tão inocente e inexperiente, o que pensas que podes pensar sobre a paixão? (...)
(...) Eu ergo o meu peito, não me prendo ao significado da língua que por mais que seja a causa da nossa compreensão, é conseqüentemente de nossa incompreensão.
Eu me vejo sobre o meu sentimento, sobre o bater no meu peito, sobre o pulsar do meu pulso, sobre o estímulo do meu corpo, sobre o sangue e sobre o gozo do meu ser.
a paixão não é descrita em palavras, em significados, a paixão é a causa, é o efeito, a paixão sou eu!
Então eu te digo, sou jovem, sou inexperiente, talvez até seja inocente, mas a paixão não ver idade, não ver pureza, não julga, a paixão é paixão, e eu respondo, eu sei o que é, e isso, independente do que sou! (...)"
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eu não consigo
Botar os sentimentos em um texto é algo que só pessoas fortes conseguem. Você se deixa vulnerável para encarar essa enxurrada de emoções que saem rapidamente pelos olhos, boca, dedos, pele, por você. Quando você se deixar vulneral, esses sentimentos saem sem avisar, saem de maneira afiada, rasgando e destruindo tudo pela frente, a fim de encontrar uma solução para suas necessidades. Jaz aqui meus sentimentos.... Eles me rasgaram, me fizeram sofrer demasiadamente, saíram em forma de lágrimas, sons de choro, calafrios, pensamentos, saíram pela força em que me apertei até sangra, alguns ainda teimaram em ficar me atormentando, tudo isso para, por fim, saírem em palavras. Eu não imaginei que amaria alguém tanto assim, já sofri no passado pelo mesmo motivo, mas dói tanto quanto da última vez. Na realidade, não tem como comparar, dói muito mais do que na última vez. Deve ser o único sentimento que não dá para se acostumar, cada vez que acontece, de maneira real, a intensidade é maior, o amor é maior, a alegria é maior, a saudade é maior, a tristeza é maior... você fica maior. Tão grande que me dói o pescoço ao tentar te ver. Me faz escorregar pelo excesso de espaço que antes eu preenchia. Eu sou tão pequeno assim?
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Me pediram para justificar minha paixão
E lá estava eu, inconsolável em meio àquela questão,
com as mãos no peito e olhar para o chão,
eu encarei a questão de olhos cerrados, sem saber muito bem o seu significado ou sua comparação
eu encarei a futura resposta de longe, e bem... ela só ficara mais longe
Diante as minhas dúvidas vi-me flutuar, as palavras querendo sair de minha boca, porém dançavam e se enrolavam, fazendo-me o menor sentido
Eu escutei, escutei o eco ressoando da pergunta, o que sabe da paixão? Tão jovem, tão inocente e inexperiente, o que pensas que podes pensar sobre a paixão?
Eu ergo meu peito, não me prendo ao significado da língua que por mais que seja a causa da compreensão, é consequentemente da incompreensão
Eu me vejo sobre o meu sentimento, sobre o bater do meu peito, sobre o pulsar do meu pulso, sobre o estimulo de meu corpo, sobre o sangue e sobre o gozo do meu ser
A paixão não é descrita em palavras, em significados e sim em ações
Eu te digo, sou jovem, sou inexperiente, talvez até inocente, mas a paixão não ver idade, não ver pureza, não julga, a paixão é paixão, e eu digo, eu sei o que é, e isso, independente do que sou!
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Do lado da cama sempre um rosto diferente
Roupas no chão, móveis jogados, coração quebrado
Desvirtuo sua alma, sua mente, seu corpo
No fim o meu desejo é descompensado
Me consideram tanto, mas somente pra diversão
Em segunda não pairam e isolados meus sentimentos
Assim como eu, homem iludido, com medo do sol
Prestes a ficar louco
Quem fale a minha perversão
Quem fale a mim, que só quer viver clichês sem ser em vão.
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Salve, salve! Começando com uma saudação bem hetero “topster” para não perder o costume, obviamente. A gente não se fala desde o início do ano, infelizmente. A gente não se entende tão bem 100% das vezes — na real nem chega em 50%. Somos dois opostos no sentindo mais absurdo, porque apesar disso não desistimos um do outro. Cultivamos um relacionamento de maneira rápida, singela e bonita, de forma que não se pode menosprezar em nenhum sentido. Acho que tu sabes que eu sou um tolo romântico, seja no amor ou na amizade — eu tenho essa coisa dentro de mim que grita, mas só consegue ser demonstrada assim: por palavras. Portanto, que assim seja, eu sinto tanto que não nos falamos o bastante, eu sinto tanto por não demonstrar o bastante, eu sinto tanto — mais tanto — que não seria o bastante eu dizer esse tanto, mas eu sou teimoso e vou continuar tentando. Eu queria te dar vários presentes, sério, eu planejei fazer outro desenho teu, mas dessa vez comigo ao lado, pra ver se o destino desiste de nos manter separados. Eu queria te desejar feliz natal com um beijo no momento em que os primeiros fogos de artifícios fossem lançados e meus cachorros se retraíssem com medo — é triste, mas depois do beijo eu ia acalmar eles. Eu queria que tu conhecesses minha mãe, meu pai, meus irmãos e meu gato, até te apresentaria a minha cama quando fossemos cair e visitar Sete Alem nos sonhos. Eu queria poder te dizer de perto tudo que quero pro próximo ano, e queria que tu soubesses que tu estas em todos meus planos. Eu queria te dizer de perto que te quero perto. Mas já que vou ficar na vontade, deixe-me dizer que te odeio quando tu fica triste quando discutimos, como tu desiste de tanto por mim e às vezes eu não demonstro retribuir, que eu odeio como tu é tão bom e paciente quando eu perco a cabeça e não consigo a achar novamente, que eu odeio que tu esteja a 3.876,1 km de mim quando eu só te quero aqui. Enfim, obrigado por ter feito parte do meu ano, me fazer sorrir e ter me dado a chance de voltar a acreditar em coisas das quais eu já tinha desistido.
~Gabriel
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E o dia passou tão rápido quanto o meu sono ou a minha música favorita. Parecia até que tudo estava no lugar certo em meio aquele costumeiro montão de roupas jogadas no chão do quarto. Todas as engrenagens rodando em sincronia, eu sorri e testemunhei uma felicidade sem motivo; talvez tenha sido pelo sol que brilhou mais que o normal; ou talvez tenha sido pelo vento que bateu em meu rosto durante o dia e me refrescou a alma; ou até mesmo tenha sido porque um ser superior me teve misericórdia e quis que eu provasse da felicidade. Há e continuará a saudade dessa sensação, e eu achando que foi algo bom, é um tormento ter sentido por um tempo tão breve, o vazio deixado foi bem maior.
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Atualizações.
Hoje me deparei com o seguinte pensamento: "O tempo está nos engolindo". Não é demais pensar no tempo como algo sólido, carnal, capaz de realmente engolir alguém. Basicamente todos nós estamos numa luta exaustiva contra o tempo; inútil também. Enfim, faça seu melhor com suas armas.
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E foi hoje, com um copo de álcool na mão, no meio da depravação de pessoas que jurei um dia ter conhecido que eu descobri que não sou nada diferente deles.
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a gente.
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Escuto uma risada enquanto meus olhos escorregam por uma página qualquer
Vejo imagens distorcidas que meu cérebro insisti em conserta-las, palavras e palavras fazendo textos que carregam tantas emoções quanto a emoção de nada que eu a sentir
Será que já deu a hora de ir embora? – Pergunto-me vendo uma mulher passando em minha frente e esticando o braço para o lado, olho para o lado, uma máquina vem velozmente em minha direção e para, é meu ônibus, ia esquecer de novo de dar o sinal, bendita seja você mulher.
-paranoidbbear
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eu sem querer projetei teu sorriso na minha mente, mas sei que não deve nem chegar perto de como realmente é. eu sem querer projetei teu abraço. eu sem querer projetei tua mãos em meu cabelo fazendo um cafuné. eu também sem querer projetei nossas brigas e nossos reconselhamentos. eu sem querer projetei um futuro que nós dois vivemos juntos e felizes. mas o que eu nunca pensei em projetar foi o fim.
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O medo existe e martela minha mente
Do passado, arrependimento
Do fascínio do meu escolher
Do ter de voltar e não ter para onde voltar
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Aos que sofreram do “DESAMOR”
É um título tanto melodramático, eu concordo, mas é perfeitamente coerente com o que quero falar. Há alguns dias eu venho acompanhado obras magnificas, desde de series produzidas pela Netflix até filmes antigos produzidos por Alain Resnais, e nesse meio tempo também tenho passado por dilemas que me faziam ir dormir em lamurias ou em pura euforia, na maioria das vezes o primeiro caso. Enfim, como em todos os problemas que me encontrei em vida até o atual momento, resolvi “googlear” como superar, foi um tanto trágico, mas consegui achar coisas as quais sinto a necessidade de compartilhar.
Devo começar me queixando por ter usado tantas vezes a palavra desilusão na minha vida e não saber de fato o seu significado. Desiludir significa sair de uma ilusão, parece meio óbvio agora, confesso. Me alegrou e aqueceu meu coração saber que é uma coisa tragicamente boa, me fez sorrir da maneira sincera da qual eu estava dramatizando que nunca mais ocorreria novamente. Sou sensível, fazer o que?
Em seguida, no mesmo site que fez meu coração voltar a bater e ter esperanças de que eu não sou totalmente tolo por sofrer, entristeci-me com a apresentação de uma palavra que veio direito do dicionário das palavras que não existem e que é sinônimo de desilusão, só que sem a parte que nos faz sentir bem, DESAMOR. Vontade de matar o infeliz que a criou, qual a necessidade de nomear tudo que se sente, me pergunto. Desamor significa deixar de ter amor, catastrófico, eu sei. Isso me fez concluir que não sou somente vítima de uma desilusão, também sou de um desamor, como se já não tivesse o bastante para me lamentar.
Quero fazer dessas minhas palavras algo útil invés de só me lamuriar aqui e acolá, mas qualquer coisa que eu possa escrever terá um toque obscuro, confuso, antipático e antagônico, por isso vou colar algo da internet que me apareceu nas pesquisas.
“Talvez o Amor não seja algo individual, mas o que atua no coletivo.
Talvez a aparente injustiça que soframos aqui seja compensada de outro modo.
Talvez seja como o amor que recebemos dos pais, que pagamos para os filhos, na vertical.
Talvez, como no debate da reencarnação que recentemente tivemos, o objetivo não seja fazer justiça ao nosso Ego, mas modificar um quantum amoroso coletivo que, em crescendo, certamente nos modificará também.
Fica o aprendizado, tenha olhos para ver. É o amargo que nos dá a dimensão do doce”
Foi isso, não me ajudou em nada também. Na realidade, eu só não quero deixar esse tal amor coagulando por tanto tempo, mas cada vez que passo por situações assim me faz preferir que ele paralise, de colocá-lo em frente aos olhos profundos da medusa para virar pedra para todo o sempre. Com certeza a Medusa não é tão emotiva a ponto de se compadecer com minha situação, portanto o que me resta é escrever sobre e tentar superar como todas as outras vezes.
O intuito geral de tudo até o momento é indefinido e essa é a conclusão, portanto, eu supostamente devo concluir algo e assim farei. Desilusões amorosas são ruins, independente do significado, superar qualquer coisa envolvendo um amor que não é correspondido é um desafio e você, ser humano do planeta terra, nasceu para se sobressair sobre desafios. Não queria fazer aqueles blogs falando pra você sair com os amigos, fazer coisas que gosta ou sentir a dor e deixar o tempo curar, as vezes ter algo com o que se identifique é o bastante, pelo menos para mim é. Meu intuito com tudo isso não é ajudar ninguém senão a mim. No fim, é só um novo passo que eu tô acrescentando na minha recuperação, espero que entendam, eu não costumo ser tão dramático e romanticamente trágico assim, só aconteceu.
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Me dói
Me parte
Me dilacera
Me atropela
Me mata devagar e sem piedade
E eu jurando que dessa vez seria diferente
Ou no mínimo esperando superar facilmente
...
Não tive nenhum e nem vou ter o outro
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Então é Natal!
Esse ano foi desastre atrás de desastres em relação ao mundo, como essa mensagem é para o todo poderoso deixo os detalhes isentos, deve saber do que estou falando, caso não é só ler as manchetes, de destaques dos jornais, ao longo do ano. Ainda não consigo decidir um adjetivo para descrever o meu ano, para descrever como as pessoas e os acontecimentos que ocorreram sejam, totalmente e sem erros, representados, inconstante, talvez seja essa, e se eu desse um título seria, A Jornada, inconstante, do Herói. DOIS MIL E DEZESSETE, vamos defini-lo como uma jornada inconstante, profundamente negativa e brandamente positiva do herói (:v).
O ano começou feliz, tudo no seu lugar, escola? Ok, relacionamento? Ok, felicidade? .... Bem, são coisas inconstantes, um coração partido tomou conta do relacionamento, ou nem tanto partido assim, as 7h de sono passaram a ser 3h por causa da escola, as amizades começaram a ser perturbantes e sem graça, totalmente descartáveis, sair começou a ser um tormento e a única coisa na qual conseguia pensar eram formulas, trilhas, pcb’s, enfim, as notas da escola, depois de todo o sofrimento, do qual conseguisse sair com base no mérito pessoal, o coração se montou, se abriu e aconchegou um novo ser, com receio de se partido novamente? Com toda certeza sim, mas não foi, ainda, a escola ficou mais calma depois do recesso, as 3h passaram a ser 4h, posteriormente 5, 6h e enfim as ansiadas 7h, as amizades, depois de muitas brigas, voltaram como nunca, um escudo de adamatium impossível de ser destruído pelas miseráveis vontades humanas, todo o tormento se passou, o herói chegou no fim da jornada?!
O ano deve ser assim para a maioria, os momentos ruins se tornando bons, ou pelo menos mais leves, mais suportáveis. Ainda não acabou, mas me parece ter só festanças no final, a parte em que todos estão felizes, pagando as contas, comprando roupas, fazendo festas e imaginando coisas para fazer no ano que vem a seguir, as compras básicas para engrandecer a fúria consumista já foram feitas, as cores de roupas para a virada e a pessoa com quem trocar saliva já foram escolhidas, os discursos já foram decorados. Eu estou bem na minha, abraçarei minha família, beijarei meu namorado, direi algumas coisas que podem ser consideradas mentiras assim como as promessas de ano novo, e assim todos vão seguir para o restart, vão acordar no dia 1 e só alguns vão perceber que nada muda, continua sendo um momento qualquer, onde o valor dele só se dar por ser, somente, o “primeiro dia” de um calendário que foi inventado como marca texto da história.
Então, a conclusão, 2017 foi inconstante para mim. Pelas notícias, eu sei que, foi difícil no quesito social, econômico e até mesmo cultural para o mundo. Deveríamos pensar mais sobre nossos anos, mas pensar mesmo, pensar de maneira imparcial, comentando e sendo críticos sobre tudo que fazemos; deveríamos dar mais valor e blablabla, para as pessoas que amamos; devemos fazer de nossos dias uteis, realmente uteis; deveríamos ter o trabalho e o estudo de maneira prazerosa; as amizades devem ser únicas e verdadeiras, do tipo que mesmo você sendo um filho da p*** por um tempo eles vão entender, te apoiar e serem seus amigos independente do que você fale; e quanto ao amor, só sinta ele idenpedente de quem for, é um sentimento bonito, mas não se feche a isso, amar de verdade só você mesmo, não tem amor mais bonito do que o amor próprio. Ademais que todos consigamos ter momentos felizes em 2018 e no final de 2017, claro, que aqui fique o meu...
...Feliz Natal e um, como dizem, Próspero Ano Novo, para vocês.
- Gabriel Gonzalez.
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