#papo pro ar
Explore tagged Tumblr posts
Note
Disserte sobre o Enzo pedindo para mulher dele sentar na cara dele
Oioi anon!💞
Te odeio pq esse tópico é muito sensível pra mim e eu vivo pensando nele, afinal o Enzo tem um nariz avantajado né 🙁
Segundo as vozes da minha cabeça...
A 1° vez que ele lhe pediu, foi quando estavam em um pós almoço de família durante as férias na praia (adoro a praia) e tinham ido tirar um cochilinho no andar de cima.
Acordaram mais cedo que a maioria do pessoal da casa e ficaram conversando, jogando assunto fora, ainda bem grudadinhos e com pouco roupa por conta do calor. Você com um biquíni bonitinho por baixo de um vestido soltinho (sabem aqueles tecidinhos bem leves e que tem as alças bem finas, pois bem) e ele somente de calção de banho.
Estavam no maior chamego, cheio de beijinhos pelos lábios, pelo pescoço, pelo rosto, e tudo estava tranquilinho, mas o b.o foi quando o nosso putifero se empolgou e deixou você por cima dele. Tu tentou se afastar, querendo interromper antes mesmo que começasse, mas ele te olha com aquela cara de 🙁🙁🙁 só um pouquinho, neña e você fica toda ok, só um pouco. Não dura nada e quando percebe ele já tá mamando no seu peito igual um gatinho faminto, tendo que tampar a sua boca pra você não gemer alto demais.
Literalmente fecha as mãos na sua bunda, travando o seu quadril *em cima* do pau duro dele, impedindo você de se mexer pra rebolar, evitando ele de perder ainda mais o controle. Quando termina por estar satisfeito, admira os seios machucadinhos com um sorrisinho de canto (foto pra ilustar) e se faz de sonso quando vê a sua carinha chorosa.
É óbvio que ele se faz de besta, porque sabe muito bem que quando você ganha carinho nos seios é o bastante pra te fazer fraquejar e querer dar pra ele. E chegamos ao ponto final.
Ele sugere a ideia de você sentar no rosto dele, e quando você nega ele solta um ou é no meu rosto ou não é nada feito. Eu não posso te comer, amor. Somos barulhentos demais, e a casa toda iria acordar. Vem cá, e eu te mostro que sou bom servindo a ti também. Com a voz BEEEEM baixinha 😞😞
Graças a cabeceira da cama, você consegue apoiar suas mãos enquanto sobe pelo colo dele. Nunca viu o homem tão empolgado assim, dos olhos brilharem ao ver o meio babado. Ergue seu vestido e arrasta a calcinha babada pro lado, segura no seu quadril e puxa contra a boca dele, passa a língua entre os lábios maiores e literalmente afunda o rosto entre o seu meio.
A excitação escorre pelos lábios dele, mancha a pele abaixo. Os olhos castanhos admiram a pele tão molhada, o que leva o uruguaio gemer satisfeito.
Você estava tão perdidinha, tão mole e abobalhada, que para não acabar gritando com a inserção de 3 dedos do namorado em sua entrada pulsanre, teve de morder a cabeceira com força, marcando seus dentes ali. Teria que explicar pra sua sogra, mas não é papo pra agora.
Acaba com ele te virando de bruços, esticando sua bunda para cima e lambendo suas duas entradas, enquanto se esfrega pelo colchão em busca de alívio. Vocês dois gozam quase que no mesmo instante, e enquanto ele buscava ar para respirar, você só deita no colchão de novo pra descansar, o que levanta a suspeita dos seus sogros.
Ué, você dormiu desde o almoço e ainda tá cansada??
Beeeijoo💞
#a sociedade da neve#enzo vogrincic#felipe otaño#fernando contigiani#la sociedad de la nieve#books & libraries#fashion#history#art#illustration
59 notes
·
View notes
Text
pensando aki 💭💭💭 um matias ex ficante da sua amiga que “terminou” com ela na festa mais insalubre de todas quando ela tava super bêbada, fazendo com que você tivesse que cuidar e consolar ela a noite toda depois dele ter sido super babaca com ela, pega mais raiva dele do que ela mesma. desde então, você não suporta ver matias na sua frente, ele todo engraçadinho, abusado, escandaloso, boca aberta. ainda mais quando ele e sua amiga simplesmente se tornam colegas de novo, já que ela perdoou ele e logo depois começou a namorar um dos amigos do matias. e pior ainda quando ela tenta fazer com que você se torne amiga dele também???? vsf irmã esse cara te fez chorar a festa inteira e agora quer que eu fale com ele????
e PIOR AINDA o dia que o matias dá em cima de você em uma festa: você estava conversando com um cara do mesmo curso do matias, super gatinho e bom de papo, quando chega o taz mania e coloca o braço ao redor do seu ombro, agindo como o mr simpatia, entrando no assunto com muita facilidade, você tem que esconder a cara de nojo, né? não quer que o menino ache que você é antipatica. até o momento que matias fala que um amigo de curso deles estava procurando por ele, fazendo com que o seu possivel rolinho da noite vá embora. milésimos depois do garoto virar de costa para vocês dois, você tira o braço de matias do seu ombro, “qual é o seu problema, garoto?”. ele só dá um risinho safado, tira um cigarro do bolso e diz “meu problema é isso aqui apagado, tem isqueiro?”, você nem acredita na audácia do garoto, revira os olhos e dá o isqueiro na mão dele enquanto já se vira pra ir embora, quando sente a mão dele agarrar seu braço te impedindo de ir mais pra longe, voltando você para a frente dele. “peraí… acende aqui pra mim” ele mantém a mão no seu braço e coloca o cigarro entre os lábios. você bufa, coloca a mão na cintura e tomba a cabeça pro lado, talvez mais expressiva do que o normal, mas a culpa é da bebida de qualidade duvidosa servida na festa universitária, “tá de sacanagem, matias?”. “não ué, você me odeia tanto, não quero nem correr o risco de você, sei lá, me acusar de roubar seu isqueiro”, o cigarro só não cai da boca enquanto o sorrisinho malicioso cresce no rosto do garoto pq ele o segura com os dentes.
você franze o cenho e abre a boca, ia até falar alguma coisa mas existe um problema que ainda não foi mencionado: você achava matias muito, muito gato. ainda mais agora: levantou as sobrancelhas, num sinal de “vai, fala”, o que te fez esquecer completamente as palavras que ia dizer. você fecha a boca, solta um ar pesado pelo nariz, e acende o cigarro, não dá nem tempo de ver se de fato acendeu e vira para ir embora, mas ouve um “valeu, gatinha”.
pronto, lembrou. se vira e vai em direção a ele com um dedo levantado, “escuta aqui, seu merdinha. minha amiga pode ter te perdoado mas eu não perdoei não, tá? você é um imbecil por achar que eu quero ser sua amiguinha, ainda mais se acha que empatando a minha foda é um jeito bom de fazer isso”. seu peito sobe e desce mais rápido, e seu dedo está pertinho do nariz do garoto, as sobrancelhas dele estão levantadas mas o sorrisinho entrega que não levou nem um pouco a sério o que você disse, vê o fogo do cigarro brilhar mais forte, e então ele leva os dedos até ele, retirando o fumo da boca e não desvia da direção do seu rosto ao soltar a fumaça. “cê só não parou pra pensar que eu empatei sua foda pq eu quero ser sua foda, né?”, você fica tão chocada com a informação que não percebe a mão dele apertando sua cintura, só volta a realidade quando ele te puxa por ali e te dá um beijo. empurra o garoto, olha a carinha de tesão dele com uma expressão brava, quando você vai ver: deu um tapa, forte, no rosto dele. “vai se fuder, matias”, você diz enquanto olha o rosto dele virado e, apesar de estar escuro, consegue ver uma mancha vermelhinha no lugar na bochecha que recebeu o tapa. apesar de deduzir que doeu por conta disso, o rosto dele não transparece nenhum tipo de dor, na verdade, ele sorri com a língua encostada na parte de dentro da bochecha, a mão ainda na sua cintura. “eu queria que você fizesse isso, bebita”
e aí old que ele vai te beijar de novo e dessa vez você beija de volta pq o ódio e o tesão andam juntos e alguns minutos depois tal qual a música where is my mind opa WHERE IS MY CALCINHA pq ele vai SIM te comer num lugar escurinho da festa ouuu fazer você sentar nele no banco de trás do carro dele e falar no seu ouvidinho que esse tempo todo você só precisava de uma surra de pau pra ficar bem mansinha 🎀🎀🎀 (mim dê 🙏🏻🙏🏻😭😭🕊🕊🕊🕊🕊🪦🪦🪦💧💧💧💦💦 e ele ficou SIM com mais tesão ainda depois de ter levado um tapasso na cara fontes não foram precisas
#cblurbs 🌟#matias recalt smut#matias recalt x reader#matias recalt#precisamos falar sobre matias que gosta de levar tapa na cara recalt da silva
118 notes
·
View notes
Text
Dentro de um Abraço - n.j.
Jaemin x leitora gênero: fluff wc: 905 parte da série Jota25
Seu dia tinha começado o mais bagunçado possível.
Por conta da recente onda de calor que tomou praticamente todo o país, você mal tinha conseguido dormir durante a noite, acordando com seu cabelo todo molhado de suor. Aí não tinha roupa para ir trabalhar, porque se recusava a enfiar seu corpo numa calça jeans apertada e quente, então teve que procurar um vestido longo e improvisar para que não ficasse decotado demais. O quarto estava quente demais, então seu celular fez o favor de não carregar totalmente durante a noite porque superaqueceu.
Estranhamente, você conseguiu sair de casa no horário, e até chegou a pensar que sua maré de azar tinha acabado. Que grande engano seu. Chegou no terminal em tempo suficiente para não chegar atrasada no trabalho, mas as longas filas do local fizeram com que você saísse atrasada. Quando finalmente entrou no ônibus, o ar condicionado do veículo estava quebrado, e isso somado às outras pessoas ali dentro queria dizer que você provavelmente chegaria ao trabalho toda suada e nojenta.
E o trajeto que normalmente levava sessenta minutos, levou setenta, e você chegou dez minutos atrasada, recebendo um olhar feio da sua supervisora antes de começar a trabalhar. Era estagiária, então qualquer motivo era suficiente para pegarem no seu pé.
O dia se arrastou mais que o normal. E no almoço, mais coisas deram errado: seu almoço acabou azedando com o calor e sua preciosa refeição que te manteria até chegar em casa tarde da noite tinha ido pro lixo e substituída por um salgado da padaria próxima ao prédio que você trabalhava. Você não sabia se tinha forças para ir assistir suas aulas na faculdade e só sair depois das dez da noite.
E não só isso, tinha tido uma breve discussão com sua mãe na noite anterior, por algo que nem se lembra, provavelmente vocês duas com os nervos à flor da pele e estressadas com o calor insuportável que fazia em São Paulo. Você mal sabia de onde tinha tirado energia para sair da cama e enfrentar o dia. Tudo parecia o inferno e cada minuto era uma tortura.
Mas, felizmente, às cinco da tarde você estava finalmente livre do trabalho, indo em direção ao seu campus da faculdade, repetindo na sua mente que podia fazer aquilo, que você é uma mulher forte e dedicada que consegue acompanhar uma aula de três horas sem cair de sono ou chorar no meio da sala de aula.
Sessenta segundos pareciam ser duzentos e quarenta na aula que você já não era a maior fã em dias que estava de bom humor, num dia como esse, você só queria se enfiar num buraco pra ter paz e sossego. Nem queria papo com seus colegas, apenas que aquele dia infeliz terminasse logo e você pudesse ir pra casa. Seu corpo clamava por um banho morno e talvez um pote de sorvete pra matar o calor.
Entretanto, você teve a maior sorte do mundo de namorar a melhor pessoa que poderia pedir. Pontualmente às dez e meia, horário que sua aula acabava, Jaemin te esperava encostado no carro, pronto para te levar pra casa, com um copo do seu milkshake favorito do Burger King, de Ovomaltine.
“Oi minha princesa.” ele sorriu, te estendendo o copo, que você aceitou de muito bom grado porque 1, era delicioso e 2, estava morrendo de calor. “Dia difícil?”
“Como você sabia?” perguntou espantada. Como ele poderia ter adivinhado? Estava tão óbvio pela sua expressão?
“Você ficou muito quietinha o dia todo, quase não falou comigo. Aí achei melhor vir te ver, ver se estava tudo bem, te fazer uma surpresa e ainda matar seu calor.” ele sorriu. “Quer dar uma volta e conversar? Te deixo em casa depois. Eu até te convidaria pra dormir lá em casa, mas meu ventilador quebrou e tá tudo quentão lá. Não vou te fazer passar mais calor.”
“Uma volta já ajuda bastante.” você sorriu, entrando no carro assim que Jaemin abriu a porta pra você, tirando a bolsa de seu ombro antes que você entrasse no veículo.
Então Jaemin só dirigiu, virando em ruas aleatórias enquanto deixava você desabafar sobre seu dia e todas as suas ansiedades, nervosismos e quaisquer outras coisas que estivessem rondando sua mente e te incomodando. Depois, como prometido, ele estacionou na frente da sua casa, abrindo a porta do carro pra você descer e encostando no mesmo, te puxando pra perto e te abraçando. Já passava da meia noite e o ar estava mais fresco, e Jaemin desenhava pequenas figuras de forma aleatória em suas costas, a outra mão fazendo um cafuné gostoso no seu cabelo.
“Eu sei que seu dia não foi dos melhores, mas eu prometo que amanhã vai ser melhor, e se não for, estou aqui pra você, pra te ouvir e tentar tirar um sorriso desse seu rostinho lindo, tudo bem?” ele falou antes de depositar um beijo delicado em sua têmpora, te tocando delicadamente como se você fosse a mais fina porcelana chinesa e ele morresse de medo de te deixar quebrar.
“Tudo bem.” você respondeu sem conseguir conter seu sorriso. Seu mau humor e frustrações derretendo enquanto Jaemin te envolvia naquele abraço que parecia curar tudo. O melhor lugar do mundo era dentro do abraço dele, e isso só estava sendo reafirmado depois de ele conseguir melhorar seu dia que parecia não ter solução. “Te amo, Nana.”
“Também te amo, minha princesa.”
#tinyznnie#nct br#nct dream#nct pt br#nct scenarios#nct fluff#na jaemin#jaemin x reader#jaemin imagines#jaemin fluff#nct jaemin#Spotify
90 notes
·
View notes
Note
juju idolette do tumblr pensei em um cenário aqui 💭💭💭💭 penso no kuku pq sou apaixonada nele mas também vejo muito o pipe ou simon nessa situação (canalhas!)
a leitora faz parte do elenco e um dia o kuku vai no quarto do hotel dela pra pegar alguma coisa emprestada. quando ele bate na porta dela, ela o recebe enquanto está em ligação com a sua mãe, cumprimenta ele e diz “tô um pouquinho ocupada mas pode pegar ali, tá na gaveta”, ela só esquece de especificar qual. ela se distrai um pouco com o papo no celular e quando vai ver ele tá abrindo a gaveta da mesinha ao lado da cama dela, e é a pior gaveta que ele poderia escolher… ela se dá conta da situação e se despede da mãe e desliga o mais rápido possível, mas é tarde demais, quando ela vê, ele já tá com as sobrancelhas levantadas e um sorrisinho sacana na cara, e ousa até pegar o objeto pra zoar ela: um vibrador rosa, pequenininho que realmente só vibra, mas, cumpre sua função. ele começa a rir e ela também, e se sente aliviada de o clima não ter ficado pesado. “ah para né esteban, você tá rindo mas essa coisa aí me quebra galho”, a cabeça dele cai pro lado, sorrindo, “essa coisinha aqui? fala sério”, e ela “é ué, me impede de tomar decisões ruins, ficar com quem não deveria”
“nossa, pensei que fosse coisa só de homem pensar com o pau, não sabia que mulher pensava com a buceta também”, canalha!! “realmente, mas tem homem que tem esse efeito sobre mim ué, não posso fazer nada”, diz ela enquanto tenta pegar o objeto das mãos dele. ele tira a mão de perto e ela falha em capturar o vibrador, e esteban, curioso, alternando o olhar entre a boca (que tá perto da dele, diga-se de passagem) e os olhos dela, diz “quem?”, ela solta um arzinho pelo nariz e balança um não com a cabeça, e ele “ay por favor nena, já encontrei isso aqui seu, acho que significa que passamos dessa fase de ficar com vergonha das coisas”
como isso se transforma numa putaria doida eu não sei, mas ele com certeza usa esse vibrador nela depois. obs: ele é, obviamente, a pessoa que ela não deveria ficar (por conta da diferença de idade e trabalharem juntos) oh delícia pode ir me botando
alexa toque “me desculpa eu pensei com a xota”
vou te dizer como isso se transforma em uma putaria doida:
ela vai fazer charme pra dizer, porque tem receio e porque quer ver até onde isso vai, se ele vai bancar mesmo. "ah, é um cara aí, mas ele é tão lerdo e nem se toca...aí eu tenho que ficar aqui com isso" e tenta tomar o vibrador da mão dele, mas ele não deixa, estica o braço lá no alto, parece curioso até demais com ele, vai ficar dividindo o olhar entre você e o objeto, tentado a ver a que velocidade ele vai. "e por que você não experimenta abrir o jogo com ele? tenho certeza de que ele não te daria um fora." ele faz uma pausa, estalando a língua no céu da boca e te encara. "eu não daria, pelo menos" "não daria?" "não...mas esse sou eu, né" ele é dramático e você sabe, tá se fazendo de sonso, o que te faz revirar os olhos, bufando. ele tem a pachorra de rir, todo bobo perguntando "o que? qual a graça?" "você. você sendo ridículo" vocês chegam pertinho do outro bem sutilmente, até que estão quase grudados. "por que?" "vai me fazer dizer mesmo, esteban?" e ele tomba a cabeça pro lado, te dando aquele sorriso de bom moço, mas não tem um pingo de inocência no jeito que ele encara seus peitos. "o que eu ganho se falar?" é aí que ele entra no jogo, vai quebrar a distância, e só deixa o vibrador entre os dois, no ar. "uma coisa bem melhor que isso aqui" E TCHARAM
plus: ele vai te comer e usar o vibrador em ti também beeeeeijos
21 notes
·
View notes
Text
Sexta-feira, sábado e domingo, 12, 13 e 14 de abril de 2024
Sexta-feira, 12 de abril de 2024
Último dia da semana. Vou ficar em casa então logo mais coloco o pijama e divago sozinha por aqui enquanto faço minhas coisas. Depois de algumas taças de vinho, caso não dormir antes, terei muito lero-lero para contar.
* * *
20h27. Garrafa de vinho aberta, já estou na primeira taça. Banho tomado, pijama no corpinho. Recém voltei do shopping aqui próximo, fui numa papelaria comprar material que hoje quero aprontar. Veja só, amanhã tenho uma festinha JOVEM para ir, ainda não sei bem que roupa colocar (uma ideia vaga já tenho), mas o que estava sentindo é que precisava de uma bolsa ridícula, problema que mal tenho bolsa, quanto mais ridícula. Solução? FAZER uma bolsa da noite pro dia. Agora me pergunta se já fiz alguma bolsa na vida. É retórica. Óbvio que nunca fiz. Mas #fé que vai dar certo.
22h21. Segunda taça de vinho. Até o momento a ideia tá se materializando de forma positiva. Já fiz um molde, cortei a estrutura, colei a manta de fibra e estou deixando secar. Ri sozinha enquanto fazia essas coisas porque fora um ou outro aviamento que comprei hoje lá no centro, já tinha tudo em casa. Eu tenho um arsenal de quinquilharia. Sabe aqueles velhos que tem um depósito na garagem, que guarda cada parafuso solto que encontra por aí porque VAI QUE algum dia precise? Essa sou eu, mas com coisas de costura e afins. Sério, quem numa sexta à noite pensa "preciso de um pincel!" e simplesmente encontra, depois pensa "preciso de cola!" e também acha, e não qualquer cola, é meio quilo de cola cascorez de super fixação. Por que eu tenho isso? Deus deve saber, eu não.
Enquanto a cola faz o trabalho sozinha, vou prosear. Ontem à noite o Cara Além Mar me chamou para conversar. Sei que menciono muito ele aqui, mas na prática a gente não se fala muito. E foi tão bom. Lá é +4h, então ele estava de madrugada trabalhando enquanto a gente batia papo, atualizava as fofocas. Por fim ele falou que evita um pouco de falar comigo porque acaba sentindo uma saudade e apego e com isso não há muito a ser feito no momento. É o que também faço. Queria muito mandar mensagem constantemente sobre qualquer merda que visse, sentisse, quisesse. Mas é difícil. Eu sei que ficaria dependente dessa comunicação e prefiro manter uma distância saudável, além da inevitável física. Manejo de expectativas. Fiquei surpresa também com o rumo da conversa. As vezes sinto que eu sinto mais: ele é mais velho e eu sou nova nessa aventura de sentir sentimentos de verdade. Posso apenas estar iludida, sabe. Não digo que estou apaixonada, muito menos ele, mas algo ainda sem nome se sente e é palpável, é real. Acho que grande parte porque fomos intensos por um curto per��odo e houve essa interrupção forçada por um oceano. Não houve término, também não houve uma continuação o suficiente para se ter certeza do que se sente. É uma ideia no ar. Mas voltando ao rumo da conversa. Enquanto fazia o trabalho ele entrou no papo planos futuros e achei curioso ele cogitar voltar morar aqui. Falou várias vezes. Também falou sobre como foi feliz aqui e comparando em como está agora chegou até a pensar se realmente fazia sentido estar na França nesse momento (o que depois ele completou que sim, pelo menos financeiramente). Não sou ingênua e não vou tomar crédito por essa vontade, ele tem amigos, contatos e toda uma estrutura aqui, mas fico feliz de ser um pouco dessa felicidade que faz brilhar o olho para cá. Falamos muito mais, mas o resto vai ficar só no pensamento (até gostaria de registrar mas mesmo que "anônima" ainda é internet e jamais compartilharia intimidade alheia).
Sábado, 13 de abril de 2024
01h03. Já é sábado. Sigo fazendo a bendita bolsa, dei uma pausa para descansar. Tá fluindo o serviço, já fiz todo o corpo, estou no processo de fazer o forro e zíper. Depois disso só falta a alça. Tenho medo de estar tão exausta que vou deixar pela metade e nem conseguir usar amanhã. Mas ainda tem tempo. Agora tô repassando na minha cabeça a conversa de ontem. Eu não quero criar esperanças de nada, acho arriscado apostar. Mas… vejo ele dizer e depois voltar… Primeiro me fala que posso contar minhas experiências para ele, que não tem ciúmes. Mas quando compartilho para ele uma foto em que aparece um braço de outra pessoa assume que sim, tem ciúmes. Fala que não tem como ter relação, mas repete isso tantas vezes, relação relação relação, mesmo negando. Nunca sou eu que falo essa palavra, ainda que pense. Depois enfatiza a certeza que nos veremos novamente, seja aqui ou lá.
E… não tenho como evitar a comparação com meu ex-namorado, única Relação De Verdade que tive até o momento. Não quero exatamente falar mal, não é isso, mas quando falo com ele, o tal cara, sinto que posso tudo. Ele meio que me faz acreditar que posso fazer qualquer coisa. Não de uma forma de auto ajuda, yes you can! mas… como explicar… Ele tem uma visão ampla das coisas e me faz enxergar novas possibilidades, como se o mundo pudesse caber na nossa mão. Pensar grande, pensar alto, planejar como tudo pode ser melhor. E também como sobreviver na selva do capitalismo. E fala de forma prática e muito sincera. Gosto tanto da sinceridade. Já com meu ex nada nunca muda. Nada. Ele é o mesmo desde sempre mesmo mudando aparência, situação financeira, de endereço, tudo. É o mesmo. Se eu ainda estivesse do lado dele eu seria a mesma, também, eternamente.
Vou deitar um pouco.
Domingo, 14 de abril de 2024
14h08. Recém desci buscar meu almoço, um xis coração. Adoro a grafia de "xis", é ridícula. Lembro de ter ficado muito surpresa quando descobri que não é comum fora do RS consumir coração. Coração, coração, coração. Depois de ver mais de uma vez a palavra ela começa a ficar estranha demais. <3. Tô esperando a quantidade absurda de paracetamol + cafeína fazer efeito na minha cabeça, quero ficar com o cérebro lisinho antes de tentar começar a fazer as coisas que preciso.
Ontem de madrugada deitei mas não foi pouco. Acordei meio tarde, não fui trabalhar (disso não quero falar no momento), almocei um hambúrguer do Outback que estava em promoção e segui fazendo minha bolsa. Que projeto patético, como sou patética. Assim, quero dizer, a ideia foi massa, a execução mediana (afinal nunca tinha feito bolsa na vida, mas anotei erros para melhorar numa próxima), mas a troco de que fiz isso? De noite fui na festa e nem tirei foto. Não registrei. E eu tava bonita! Fui com um vestido preto e curto que eu mesma fiz em outros tempos, coloquei por cima uma espécie de saia de seda transparente (saída de praia na verdade, achei num bazar) como sobreposição, uma camisa masculina de seda, também brechó e, como estava chovendo, usei meu looongo trenchcoat, vintage. A bolsa dourada a tiracolo simplesmente fazia sentido no look e tudo ficou massa. Mas não há provas além da minha palavra aqui. Acho que estava desanimada, sei lá. Fui sozinha, socializei, mas não com muito empenho. Não troquei arrobas com as caras novas nem troquei ideia com as caras já conhecidas. Queria ter beijado alguém, nem disso fui capaz. E nesse ponto já se tornou assunto circular mas tudo bem vou me permitir ser trouxa: senti falta dele. Início do ano fomos numa festa parecida com essa, aí acho que a combinação da música mais bebida na cabeça me fez pensar pensamentos. Quase mandei mensagem porém fui forte!!!
16h53. Comi meu lanche e simplesmente capotei na cama. Nem estou tão cansada assim da festa, claro que ainda há um fundinho de dor de cabeça mas parte é motivado pela menstruação. Deveria arrumar a casa agora, está em situação completamente depressiva, mas a quem eu quero enganar. Duvido que realmente arrumaria agora. Vou tomar um banho rapidinho e ver se consigo pegar a sessão das 18h30 de um filme japonês com a presença do próprio diretor. Não posso esquecer de comprar absorvente e papel higiênico.
22h22. Consegui chegar a tempo de comprar ingresso para a sessão e comprei o que precisava no mercado. Vi Rio, de Junta Yamaguchi. Divertidíssimo. É outra sensação o diretor estar ali junto explicando detalhes do filme num debate. A história se passa num hotel em Kyoto e o tempo de hora para outra fica travado num looping de dois minutos, sempre se repetindo. Tem essa funcionária do hotel que se apaixona por um hóspede que vai se mudar para a França. Para aproveitarem o pouco tempo, eles tem vários dates insanos com a duração de dois minutos. Por fim ela diz que a França nem é tão longe assim.
Tomei três xícaras de café.
Vi também, não no cinema mas no YouTube mesmo, o filme Daisies (Sedmikrásky, 1966), de Vera Chytilová. Faz parte da czech new wave, surrealista, colorido, doido. Quero ver mais filmes desse movimento.
Depois de tanto café e paracetamol com cafeína, finalmente estou com a cabeça leve e sem sono. Preciso, realmente preciso, dar um jeito nessa casa. Se alguém visse me internaria de forma compulsória imediatamente. E… só para deixar registrado mas sem muito me alongar: acredito que estou passando por um segundo término com o meu ex. Sinto o resto que sobrou dos laços se desfazendo. Parece caminho sem volta.
7 notes
·
View notes
Text
Rapidinha com o sogro da minha amiga nesse final de semana (19-08-2023)
By; Viviane
Oi, me chamo Viviane, tenho 24 anos e isso me aconteceu nesse final de semana.
Eu frequento muito o sítio do sogro de uma amiga minha, vamos sempre em grupos de amigos, e passamos todo o final de semana lá. Eu a tempos ja havia reparado no sogro da minha amiga, ele é viúvo, tem uns 52 anos, com ares de homem rústico, mas corpo sarado, barba por fazer, e isso sempre me atraiu nele, mas como já frequentava o sítio há anos, nunca imaginei que um homem daquele viria maldade em mim, e no auge dos meus 24 aninhos, ainda vestia alguns pudores.
Nesse final de semana fomos em em 7 amigos, 3 casais e eu a única solteira, bebemos muito, e quando o fogo começou, cada um foi pro seu quarto e eu fiquei sozinha na área da churrasqueira, coloquei um música e comecei a dançar ali, sozinha, de repente eu escuto a voz dele (Carlos):
– Hey menina o que você está fazendo ai sozinha uma hora dessas ?
– AAAAAAAAAH tio todo mundo foi embora e me abandonou>
– Mas assim tão cedo, vocês ficam até de manhã.
– Tesão tio, TESÃÃÃÃÃO. – e cai na risada.
Ele me olhou sem jeito, e disse que ia me fazer companhia. Sentei de frente a ele, com as pernas abertas (estava usando um vestido micro, e calcinha minúscula, vi que os olhos dele fitaram meus seios, senti desejo e meu corpo respondeu ficando quente, pedi para esperar que eu ia iria rapidinho até o banheiro. Fui e tirei a calcinha e voltei, sentei bem aberta porque queria que ele visse minha buceta e não demorou muito pro nosso papo ir pra putaria.
– Ai tio esses meninos novos não sabem fuder, me perdoe o linguajar.
– Não se preocupe minha linda, pode falar como quiser.
– Tio, o senhor me acha gostosa? – perguntei do nada, pq queria pegar ele de surpresa.
– Você é uma menina, mas é uma mulher também, te acho muito linda.
-NÃÃÃÃÃO tio, tô falando se o senhor me desejaria.
– Menina você não sabe o que tá falando.
– Eu te acho gostoso tio. – Cheguei mais perto, peguei a mão dele e coloquei na minha buceta
– Olha tio como estou só de estar aqui pensando em você me fudendo.
- não faça isso Vivi, que eu não vou me aguentar.
– Não se aguente por favor me fode tio, me fode.
Dai então ele não se segurou mais, me jogou em cima da mesa, tirou meu vestido chupando meus seios e enfiando dois dedos na minha buceta:
- “assim que você gosta né minha putinha, tio vai te mostrar como um homem fode de verdade”.
Me colocou de joelhos e fudeu minha boca com aquele pau grosso gostoso;
-“aaaaah que boquinha deliciosa, isso chupa tudo que o tio gosta, aaaaaah menina você é demais, gostosa”
E segurando minha cabeça com força ele continuou fudendo minha boca, me mandou deitar na mesa e abrir as pernas;
- “que buceta linda e gostosa,agora vou fuder ela bem gostoso”
- “isso tio me fode, me fode com vontade”.
Nossa ele me pegou de um jeito e meteu com vontade, primeiro devagar e foi aumentando a velocidade, fudendo minha buceta enquanto segurava meus seios, e não parava de dizer o quanto minha buceta era quente e apertada..
– Tio quer comer meu cuzinho tio?
– Você é uma vadiazinha mesmo hein? Vira seu cuzinho pra eu gozar nele todo
Fiquei de quatro e ele empurrou sem pena no meu cu, eu gemia e rebolava, ele parou e eu continuei o movimento de entra e sai e rebolando naquela pica gostosa;
- “goza pra mim tio, goza no meu cuzinho gostoso goza, eu quero meu cu cheio da sua porra tio.”
Ai então eu escutei ele gemer alto e senti largando toda sua porra dentro de mim.
– Putinha safada, vai me dar toda vez que vinha ok?
E eu como uma safada que sou confirmei que daria toda vez pra ele.
Enviado ao Te Contos por Viviane
34 notes
·
View notes
Text
Sobre o caos, a paz, e a alegria de sentir a vida
Esses dias em um papo com meu mentor ele me lembrou de que o caos é necessário. Para tudo na vida. E de fato, sou obrigada a concordar com ele. Esse fim de semana resolvi abraçar o caos: eu, que tenho medo de animais como cobra e cachorro, me aventurei em uma trilha de 10km pela primeira vez. Jamais me imaginei em tal situação, a mente e o corpo paralisava só de pensar em situações que poderiam me acontecer.
Mas a vida é engraçada, ela nos prova sempre que é preciso mesmo enfrentar alguns temores para dar o próximo passo. Tenho certeza que essa experiência me ensinou muitas lições, a principal delas é: enfrente seu medo com confiança, mesmo que seu medo pareça um grande vilão de última fase de algum joguinho de vídeo game, e muitas vezes te traz questionamentos "por quê diacho eu topei isso?". No fim, posso dizer que agora eu me sinto preparada para enfrentar qualquer desafio que a vida me der, mesmo que ele pareça gigante e intakanvel. Saber que é sobre você não deixar a mente dominar e vencer. É sobre superar a si mesmo. Essa é/será a minha maior vitória!
Agora vamos a uma poesia:
De peito aberto, me joguei de frente pro medo
Entre cachorros, cobras, macacos e pássaros
Me encontrei
O mundo visto de cima de um morro
É ainda mais belo e precioso
Eu não preciso de muito para viver,
Brisa do mar, reggae, e fumaça pro ar
Estar com quem me ama e acreditar
Que a vida é um desafio que precisamos enfrentar
Com a confiança e a coragem de um guerreiro
O mundo me chama
E eu tô pronta para viver o melhor que ele tem a me oferecer
3 notes
·
View notes
Text
Passando pela linha do tempo, eu volto aos meus 15 anos!
Fui criada para não cair no papo de garoto, fui criada com medo de engravidar, pois até o beijo, achava eu que engravidava.
Aos 15 anos não tinha amizades, apenas de escola, e certo dia levando minha irmã para a escola, passei de frente a barraquinha de doce, e lá estava uma colega de classe.
Ela acenou e gritou meu nome para chamar a minha atenção, então gritei de volta dizendo que voltaria.
Deixei minha irmã na escola e passei la. Era uma barraquinha pequena escondida ao lado da farmácia que ficava ao lado de uma escola de ensino médio.
Estava um sol de 40°c e eu com meu estilo despojado com camisa de manga, shorts e chinelos. Conversamos por pouco tempo pois minha mãe não sabia que eu iria parar no caminho.
No dia seguinte, deixando minha irmã na escola passei lá e fiquei um tempo, me sentei e bebi uma água, pois o verão estava próximo e o calor estava demais. Ela havia dito algo, pois eu estava rindo e nessa época eu detestava meu sorriso, usava aparelhos dentários, então eu já me achava muito desajeitada.
Chegaram dois garotos de aproximadamente dezessete anos para comprar bala, e apenas um me chamou atenção, nossos olhares se encontraram e eu que estava próxima de uma via movimentada não ouvia os carros passando, não ouvia minha amiga cobrando eles, eu apenas olhava para ele, e acredito que foi recíproco. Sim, me apaixonei! O cheiro dele era gostoso, era único, nunca havia sentido aquele cheiro antes.
Eles saíram e um deles olhou para trás e deu tchau, sim, o mesmo que troquei olhares profundamente, senti como se minha alma tivesse sido abraçada.
Ele não tinha olhos claros, mas no sol ficam quase mel, um penteado moderno para época e um cheiro delicioso. Esse garoto que eu não sabia nome só sabia que estudava no colégio ao lado deixou meu coração acelerado e com falta de ar, tentava falar, mas não conseguia formar uma frase sem me enrolar.
Minha amiga riu e falou que eu estava vermelha e aparentava estar desorientada, sim, eu estava!
Depois de uns minutos me frustrei, pois não tinha pegado o contato dele, mas não comentei para a minha amiga. E segui para minha casa com aquele garoto da minha cabeça.
No dia seguinte eu passo lá e minha amiga estava toda empolgada, fazendo jogos de adivinhações, do tipo “sabe quem passou aqui te procurando?”, “Sabe quem deixou o contato dele para você ligar para ele?” Meu coração então acelerou e eu respondi “o menino de ontem?”, sim, ele tinha passado mais cedo para deixar o contato dele e aí eu peguei aquele papel e fui correndo para casa.
Chegando lá, com o notebook no colo, e o nosso chat aberto eu não sabia o que escrever, escrever o que? “Oi, aqui é a menina que trocou olhares com você”, ou “olá, tudo bem? Eu sou a menina que se apaixonou por você”, não, eu simplesmente mandei um oi e falei que era a menina da barraquinha de doce.
Quando chega a noite e eu estava lendo um livro, escuto receber uma mensagem e então pulei da cama e fiquei na torcida que fosse ele, e era, para o alívio em meu coração, era ele.
Conversamos a noite toda, e marcamos de se ver no dia seguinte na hora em que ele estivesse chegando no colégio. Eu estava em êxtase aquela noite, sem acreditar que uma magricela e desajeitada ia ficar com um garoto lindo!
O dia e a hora chegou, meu coração parecia que ia soltar pela boca, suando três vezes mais que o normal. Logo avistei ele vindo, achei que não dava pra ficar mais nervosa, e lá estava eu com um nó na garganta e uma ânsia enquanto eu estava pensando no quanto que ele era lindo ao mesmo tempo minha mente me sabotava me dizendo que eu não era para ele, muita areia pro meu caminhão e ao mesmo tempo eu o elogiava, estava vendo eu ter um colapso nervoso ali.
Parei de acompanhar ele vindo até mim, pois eu já não sabia onde colocar minha cara de ansiedade!!
Ele foi um doce do início ao fim, me abraçou (e o seu cheiro, ah o seu cheiro), começamos a nos conhecer pessoalmente, com palavras gentis e amoroso, quando enfim nos beijamos, seu beijo era bom, quente! Toda a minha ansiedade tinha passado, se acalmado no abraço, mas no beijo, eu senti outras coisas que jamais tinha sentido antes. Era fogo!
Ele me puxa pela cintura e me ensina de verdade como beijar, e meu corpo pegava fogo, não sabia se era do calor ou do tesão que eu estava sentindo, mas espera um pouco, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, era novo, mas já imaginava que era isso, era tesão sim, ele beijava meu pescoço e eu ali ficava sem ar, socorro, estamos em público.
Paramos, relaxamos e nos olhamos, pelo seu olhar, ele me admirava e eu estava perdidamente apaixonada.
2 notes
·
View notes
Text
Explorando a obra Macunaíma...
Capítulo XII - Teque-teque, chupinzão e a injustiça dos homens
Depois de sonhar até com navio, Macunaíma acordou febril; depois da explicação do que era um navio, Macunaíma logo transformou-se em Jiguê, na força do homem, pegou um telefone e começou os insultos a mãe de Venceslau Pietro Pietra; sem reações secundárias de sua ação, o herói ficou encabulado, todavia o cansaço foi maior que qualquer reação, e ele logo soltou o célebre:
-"Ai...que preguiça..."
Passado um tempinho, os manos do herói chegaram, uma dúvida estava pairando no ar, o que devia ser um sarampão...
Para achar resposta Maanape buscou um famoso curandeiro, chamado Bento, que curava com alma de índio! Macunaíma agora cuidado e descascando, resolveu saber o paradeiro do gigante.
No grande palácio do Piaimã, descobriu que ele havia viajado, chegou cabisbaixo em casa e logo os manos vieram fazer mimos, até pra ver o Leprosário de Guapira, mas não adiantou.
O rosto triste de Macunaíma passou após Jiguê ter um plano infalível, ir atrás do muiraquitã na Europa, ainda sobravam uns 40 contos do cacau vendido. Maanape com seu sortilégio pensou num plano melhor, o Herói teria que se fingir de pianista. Bom, por fim, nem um nem outro plano, Macunaíma achou melhor fingir que era um pinto.No outro dia pintou e pintou, apaixono por Eça Queiroz, foi passear também na cantareira. Encontrou um cotruco andarenga, jogou papo fora. Um turco queria até vender uma micuma para Macunaíma, o vendedor dizia que era uma micuma diferente, mas o herói não acreditava, mas acabou fazendo negócio. O micuma era serelepe, fazia necessidade onde quisesse. Macunaíma até provocou Zé Prequeté, que xingou a mãe do herói, mas isso não o ofendeu em nada.
Os manos de Macunaíma ainda estavam no governo, pra passar o tempo a patroa veio consolar o herói, uma brincadeira de leve, mas ele estava contrariado com toda a situação do muiraquitã e chorou. Passado um tempo seus manos chegaram, com cinco metros de altura, compridos porque não conseguiram fazer com que Macunaíma fosse como pintor para a Europa. Depois de conseguir esquecer do desaponto, os manos voltaram ao tamanho normal Maanape velhinho, e Jiguê na força do homem, ambos estavam tristes.
No dia seguinte, com um calor escaldante, Macunaíma, com ódio na alma. Para tentar refrescar tirou até as calças, refletiu sobre os acontecimentos e concluiu que não iria ir para a Europa atrás do muiraquitã, era americano e seu lugar era onde estava.
Durante uma semana os três viajaram o Brasil todo, pensou até em jogar no bicho...
Foi até a praça de Santo Antônio meditar; passando um tempo viu no chão um tico-tico e um chupim, alguns acontecimentos depois, Macunaíma voltou a pensar na injustiça dos homens.
"Foi-se embora. Depois que andou légua e meia sentiu calor e lembrou de beber pinga pra refrescar. Trazia sempre num bolso do paletó uma garrafinha de pinga presa ao puíto por uma corrente de prata. Desarrolhou e chupitou de manso. Eis sinão quando escutou atrás um ‘Ihihih!’ chorando. Virou sarapantado. Era o chupinzão."
Andando tempo depois, Macunaíma encontrou um macaco mono, que estava comendo, eles principiaram um papo. Com um diálogo confuso, longo, e meio louco, Macunaíma calçou suas luvas de batata e foi-se. Veio uma chuvarada que refrescou sua carne verde e impediu que putrificasse, sim isso estava acontecendo...
Macunaíma já morto, surgiu do nada um poder de correições de formigas guaju-guajus e murupetecas pro corpo morto. O advogado Fulano atraído pelas correições topou com o defunto. Abaixou, tirou a carteira do cadáver porém só tinha cartão de visita. Então resolveu levar o defunto pra pensão.
Maanape começou a chorar se atirando sobre o corpo do mano, que sim, havia morrido, como Manaape era feiticeiro foi logo fazendo uma mandinga, com coco, cachimbo, toaliquiçus. Fizeram de tudo, e Macunaíma voltou, firme e forte.
Macunaíma ainda com resquícios de friagem pediu a garrafa da pinga pra esquentar. Depois pediu uma centena pra Maanape e foi até um chalé jogar no bicho. E assim eles viveram com os palpites do mano mais velho. Maanape era feiticeiro...
Galera, que capítulo é esse? Vimos, literalmente, a morte de Macunaíma! Mas vamos falar a verdade, o Herói é completamente insandecido, a cada página uma nova peripécia, mas eu tô amandoooo!! E vocês, o que estão achando?
-XOXO, leitoras do blog <3
3 notes
·
View notes
Text
O que esperar do Zeenix da TecToy?
Por Vinicius Torres Oliveira
O console/PC portátil da TecToy será lançado ainda em 2024. O Zeenix chega nas versões Lite e Pro e seus valores serão revelados na pré-venda
O que podemos esperar do Zeenix? Acredito que essa seja a pergunta que permeia a mente daqueles que têm algum interesse ou expectativa para o lançamento deste que um novo console brasileiro em muito tempo.
Desde seu anúncio na metade de 2024, muitas pessoas já tiveram a oportunidade de manusear o dispositivo através da sua aparição na gamescom latam 2024, com isso, muitas questões ficaram no ar quanto ao Zeenix.
Embora para a grande maioria de nós o Zeenix seja um console portátil, a definição que a TecToy dá a ele é de um computador portátil.
Com a pretensão de que ele seja “o primeiro console/computador” de muitas pessoas, a TecToy possui uma visão mais abrangente das possibilidades do Zeenix no mercado brasileiro. A empresa não deseja que seu produto seja limitado ao público gamer, indo além dos jogos, executando programas do dia a dia, já que ele vem com Windows 11 diretamente de fábrica.
Com exceção do hardware em seu interior, o design externo de ambos modelos são idênticos, e só será possível identificar qual versão você está em mãos ao conferir o número serial na parte traseira do dispositivo.
Ambos os modelos são bem leves e contam com sistema de arrefecimento que recebe o ar na parte traseira e o expele pela parte de cima , o que evita qualquer incômodo ao manuseá-lo. Seus gatilhos e alavancas magnéticas não incomodaram durante a jogatina, mas poderiam ser mais robustos. Seus outros botões e o D-Pad são bem confortáveis .
Contando com o Windows 11, o portátil chegará para os consumidores zerado, com apenas dois programas desenvolvidos para o Zeenix: o Zeenix Control Center e o Zeenix Hub, ambos funcionando com suas particularidades de interface e para organizar seus jogos, além de ajudar com as funcionalidades touch da tela do Zeenix. Com isso a TecToy espera dar liberdade para os jogadores ocuparem o sistema como quiserem.
A TecToy está ciente da sua posição ao entrar no mercado de portáteis. Como uma player conhecida pelos brasileiros, ela espera uma boa recepção, mas tem consciência do quanto esse segmento é disputado, com dispositivos já consolidados e hardwares poderosos.
O foco da TecToy ao disponibilizar o Zeenix para os brasileiros é justamente criar um produto nacional, com garantia, assistência técnica, SAC, interação direta com a comunidade através de canais oficiais, o que inclui um servidor no Discord, onde os consumidores poderão falar diretamente com o time de desenvolvimento e sugestionar testes de jogos e softwares para que eles possam apresentar a melhor solução para possíveis problemas ou mesmo implementações.
Além dos consumidores, a TecToy também tem planos para os desenvolvedores nacionais. Embora tenha focado o nosso papo na apresentação do Zeenix, deixaram claro que em 2025 pretendem estreitar laços com o cenário de games do Brasil para, quem sabe, criar um ecossistema com lançamentos idealizados para o Zeenix.
0 notes
Text
Notas: Há referências ao filme Sev7n no corpo desse texto, então, por motivos de spoilers, eu não vou explicar exatamente O QUÊ foi tirado do filme, mas saiba que está lá. Fora isso, temos os avisos de sempre de violência implícita. Mais uma vez lembrando, também, que os personagens dessa série são “cinzas”, e que as decisões que eles tomam são duvidosas, com justificativas razoáveis para eles mesmos.
A chuva caía pesada do lado de fora e ele podia ouvir os passos no pátio, concluindo que estava tudo limpo e que poderiam dar a investigação por encerrada. Mas Castor sabia que não estavam perto de concluir aquele caso enquanto olhava diretamente nos olhos da mulher a sua frente, a expressão congelada entre o susto e a ameaça, parecendo tão feroz quanto era possível mesmo ela sendo menor do que ele. Os seus cabelos loiros estavam sujos de lama e sangue e claramente aquela roupa que usava era tão cara, de uma grife tão exclusiva que ele conseguiria rastreá-la facilmente se quisesse. A respiração de ambos se misturava no espaço pequeno daquele armário, seus rostos iluminados fracamente pela luz da lua.
— Eu- — Castor começou a dizer, os dedos esbarrando na varinha dentro do bolso da calça jeans, pronto para derrubar a mulher caso ela ousasse mover um músculo em sua direção.
— Eles tiveram o que mereciam — ela disse, sem piscar. O que automaticamente fez Castor arquear uma sobrancelha. — Não fui eu quem fiz, mas eles mereceram.
— Você está numa cena de crime, senhora, a única pessoa viva nela — ele a lembrou, os dedos agora puxando o pedaço de madeira polida do bolso bem devagar. — Como você não fez?
— Porque alguém fez antes de mim — a mulher respondeu, engolindo em seco. — E parece papo de maluco, mas eu sei que não fui eu quem fiz.
— Há dois dos maiores empresários do ramo hoteleiro lá fora, mortos, brutalmente mortos, e você vem me dizer que não foi você quem fez algo estando… assim — afirmou, apontando com a cabeça para a mulher.
— Me enfeitiça. Vai, lança uma leitura de mente em mim e você vai saber que não estou mentindo — ela afirmou, erguendo as mãos no ar. — Mas você iria se privilegiar muito mais se não precisasse fazer nada disso.
O garoto Moon precisou rir daquela frase.
— Ah, mesmo? Você iria resolver todos os meus problemas?
— Você não faz ideia de quantos nomes eu posso promover até ter você exatamente onde quer. Basta apenas uma carta para mim — a mulher alegou, ao que ele riu novamente, mais baixo dessa vez.
— Quem é você? O Diabo? — brincou, ao que os olhos da mulher pareceram reluzir na luz fraca.
— Não. A viúva dele.
Honestamente, Castor odiava o sistema de estágio da MACUSA. Você passava anos e anos lá dentro para ser efetivado. Seus amigos que se formaram na escola e foram trabalhar em outras áreas já tinham prosperado e ele ainda estava naquela de ser escalado para ser o menino dos recados de seus superiores, e isso que nem tinha estudado na prestigiosa Ilvermorny! Péssima hora em que ele e sua irmã olharam um para o outro na formatura e decidiram que, se fossem falhar em algo, que falhassem juntos. Agora ela tinha conseguido uma chance de ir para o Ministério da Magia Britânico e ele iria ficar com os pepinos burocráticos americanos para si.
— Não estrague a sua chance dando pro seu chefe — ele pediu a Asteria naquela manhã, os dois parados em frente à fila de embarque para o próximo vôo New York - Londres. — Sei que é pedir demais, mas me prometa que não vai dessa vez causar outro incidente.
— Foi apenas um acidente… — Asteria começou a dizer, mas seu gêmeo subiu uma sobrancelha em suspeita.
— Você por acidente caiu de boca no pau do seu supervisor na sala de cópias? — ele questionou, o julgamento típico dos Moon presente em suas palavras.
— O acidente foi a Sra. Waltz chegar bem na hora, bobinho — a irmã lhe respondeu, batendo com a ponta da unha na ponte de seu nariz. Porém ela sorria de modo melancólico antes de prosseguir. — Obrigada por ter arranjado esse trabalho pra mim, eu nem sei como você foi capaz…
— Isso não importa, o que interessa é que saindo daqui não posso mais salvar a sua pele. Então, seja responsável! — ele insistiu, medindo um olhar para a fila que estava mínima agora. Não tinham mais tempo para despedidas. — Vou sentir sua falta, Astie.
Ele a abraçou, apertado, sabendo que ela era a última membro de sua família que de fato respeitava e tinha por perto de si. Estavam juntos desde o útero e agora estariam em continentes diferentes. A ideia era perturbadora, mas ele não diria aquilo em voz alta.
— Eu vou sentir a sua, Cassie — murmurou no ouvido do mais alto, antes de segurar o rosto dele com carinho. — Não faça nada burro demais. Não vou estar aqui para inventar desculpas.
— Pode deixar — ele lhe prometeu, segurando os dedos dela e os dois travando uma última batalha de dedões antes de Asteria o deixar vencer e então o soltar.
Castor assistiu sua irmã mais nova por cinco minutos passar pelo raio-x trouxa, acenar uma última vez para ele e então sumir na sala de embarque, em direção a nova vida dela. Não saberia medir quanto tempo passou ali, olhando o vazio com as mãos no bolso, até entender que ele tinha que seguir em frente também. E, contrariando o que tinha acabado de prometer à Asteria, estaria sim fazendo algumas coisas burras em nome de seu próprio trabalho.
— O que nós temos até o momento é um espírito que vem ameaçando qualquer um que invada aquele banheiro, uma cena de crime com um corpo esquartejado, que foi encontrado há vários quilômetros da escola e nenhuma ligação entre os dois — Zee Lan repassava, as duas mãos nos cabelos, os puxando enquanto revia as fotos que tinham tirado da escola bruxa. Castor estava sentado em cima da outra mesa, as pernas cruzadas em posição de lótus, assistindo aquele mental breakdown. — Quer dizer, ele tinha uma enteada que estudava naquela escola, mas a ala infantil fica bem longe da cena do crime, então…
— O quê o jornalista do Ghost falou pra gente mesmo? Sobre Bloody Marys? — Castor perguntou, como quem não quer nada, apoiando o rosto nas duas mãos.
— Que elas só nascem em cenário de feminicídio — Lan falou, esfregando o rosto antes de pensar de novo no assunto, com mais cuidado. — O que faria sentido com o fato de que é uma escola exclusiva para garotas. Mas quem morreu foi um homem. É tudo tão confuso…
E familiar, ao menos para Castor. O nome de Marjorie parecia brilhar na história inteira e ele sentia que era a intenção dela. A conhecia bem o suficiente para entender que aquele era o momento que ela tinha criado para ele. A viúva do diabo tinha suas próprias artimanhas, ele deveria dar os créditos. Mas não podia abrir a boca e falar o que ele sabia que tinha visto e passado por cima no seu primeiro ano de estagiário. Tinha a informação, mas precisava colocá-la na mesa de forma natural, como se estivesse descobrindo naquele momento.
— O cara do jornal falou que o espírito tentou matar ele… — soltou, as mãos apoiando-se atrás do corpo, contemplativo. Zee ergueu a cabeça, o observando com uma interrogação na cabeça. — O que quer dizer que podemos trabalhar com a hipótese de que a Bloody Mary pode ter esquartejado o falecido.
— Mas como ele foi parar fora da escola? — o homem menor perguntou, o observando com curiosidade.
— Obviamente alguém encontrou o corpo e levou pra fora. Mas e se não é a primeira vez que isso acontece? Quer dizer, foi algo tão metódico… E se…?
— E se existirem outras vítimas da Bloody Mary e vem sendo escondidas esse tempo todo?! — Zee se levantou da cadeira, assustado, impressionado, e definitivamente em alerta.
Finalmente!, Castor pensou, mas apenas balançou a cabeça, em silêncio.
De volta aonde tudo tinha começado. Lá estava ele com as luvas de procedimento, andando pelo terreno onde um bruxo tinha chamado eles pela conexão de flu desesperado após levar seu cachorro para a volta noturna e ele ter encontrado um corpo enterrado em meio a área alagada atrás de sua casa. Conseguir autorização para a vistoria foi a coisa mais fácil de todas, uma vez que seus superiores ouviram as teorias. Claro, a parte mais pé no chão era sempre mais fácil. Mas quando eles tiverem que lidar com a parte em que a assassina é uma garota morta, eles vão fazer o quê?
— Meu medo é continuar subindo o rio da Louisiana e encontrar mais corpos — Zee falou, os dentes apertados um contra o outro, antes de soltar um baixo “revelio!”, não tendo achado mais nada.
— Sabe o que mais me surpreende nisso? — Castor perguntou, esperando o outro se virar para ele e então continuar: — É essa ser a sua primeira investigação que envolve gente morta.
Se ele fosse fazer o que deveria fazer, ele levaria aquela mulher para a análise de corpo de delito, mas havia sinais claros do que tinha acontecido, como a forma como ela arfava ligeiramente do lado dele, as marcas arroxeadas nos pulsos e pescoço, o vestido com o zíper quebrado. Todo mundo tinha ido embora e ele finalmente tinha tido coragem de sair daquele armário com Marjorie, emprestando a ela o seu casaco para que ela jogasse ao redor dos seus ombros enquanto eles se dirigiam até algum ponto seguro para aparatarem.
— Certo… Então, você foi salva no último minuto por um fantasma — ele repassava a informação com ela do seu lado, o cenho franzido. — E o fantasma esquartejou os dois homens.
— Sim — Marjorie nem mesmo piscou, confirmando em uma voz monótona.
Muito provavelmente o choque tomando conta de seu corpo ou tentando se preservar, Castor não saberia dizer.
— Certo, mas… Por que as cabeças deles não foram encontradas?
A mais velha sorriu com um humor mórbido.
— Porque elas foram enviadas para quem deveria recebê-las. Essa parte você poderia me acusar, sim, e eu não teria como negar — a mulher falou, passando os dedos pelos cabelos, os jogando para trás procurando por alguma compostura. — Eu conjurei as caixas, eu as enviei. Mas apesar de macabro, nenhum dos feitiços é considerado magia negra, então…
— Você sabe que se continuar me dando detalhes, eu vou acabar precisando criar um caso e realmente levá-la aos meus superiores, não é?
— Sei. Mas também sei que não é o que você quer fazer. E por tanto, não vai. — Marjorie parou de andar quando chegaram sob a sombra de um poste com a iluminação queimada, entregando o casaco a Castor. — Eu não tenho como provar, mas a Louisiana é cheia desses caras. O país inteiro, na verdade. E todos eles estão à solta porque se eles disserem que foi consensual, boa parte do júri imediatamente vai concordar com essa possibilidade. Hoje eu deveria entrevistá-los e tirar algumas fotos e terminou assim, mas poderia terminar bem pior.
— Pra quem você enviou a caixa com as cabeças deles?
A mulher o encarou por alguns segundos, antes de encolher os ombros.
— Não posso dizer o nome. Parte dos crimes deles estão atrelados em prender suas vítimas magicamente para nunca denunciá-lo — Castor ergueu uma sobrancelha, antes da mulher respirar fundo. — O que posso dizer é que não é a primeira vez que isso me acontece, só foi a primeira vez que alguém… ou algo, me salvou.
— Eu não fazia ideia…
— Também não. Mas ter sido casada com um demonologista me trouxe esse tipo de conhecimento — ela rolou os olhos, dando os primeiros sinais de que iria quebrar, mas se segurando muito. — Às vezes tudo o que resta a uma mulher desesperada é recorrer a um espírito amaldiçoado e vingativo.
— Castor! Castor! Achei… Por Buda, acho que vou vomitar…
Os passos de Moon foram lentamente até onde Zee Lan o chamava, observando os corpos e crânios que haviam brotado da terra para a superfície após seu encantamento. Os estágios de putrefação eram diferentes, deixando claro que havia, sim, uma certa frequência com que eles eram enterrados ali, em diferentes épocas do ano. E que, além de tudo…
— Vamos precisar chamar o pessoal forense, mas eu tenho um palpite sobre como a maioria deles, se não todos, são homens.
— Como…?
— Porque abusadores são geralmente homens.
O vento gelado arrepiava ambos, ou talvez fosse o tom da conversa, mas Castor se pegou se encolhendo e engolindo em seco.
— Olha, eu vou deixar isso de lado, mas se eu souber que você de fato matou esses homens…
— Castor Moon, você nunca vai se arrepender desse dia, eu prometo — Marjorie falou, olhando para ele longamente, antes de soltar um último suspiro emendado em um sorriso frio. — De agora em diante, você tem uma aliada em mim. Para o que precisar, quando precisar.
— Isso parece mesmo um acordo com o diabo.
— Talvez. Mas não estou interessada em coletar a sua alma — ela disse, antes de checar os dois lados da rua. — Apenas a sua ajuda.
E então ela desaparatou, deixando Castor ciente que coisas sobrenaturais existiam no mundo da magia. E que o outro lado tinha o seu próprio tribunal de justiça, e ele era implacável.
1 note
·
View note
Text
I Don't Know Why
Hoje eu tive uma daquelas experiência que eu poderia tomar como desastrosa. Talvez revendo ela agora enquanto escrevo isso meio alto pelo álcool no banco detrás do Uber. Com a paisagem meio que rodopiando pela janela eu vou tentar ver algo de engraçado nisso. Vou ver num prisma diferente. Um prisma na luz da sertralina.
Eu tava pronto pra ir dormir. O dia foi puxado depois de uma noite mal dormida. Hoje os babys foram pra casa do outro Oi deles e eu já tava meio que divagando entre os episódios de Naruto Shippuden então sabia que era hora do banho, depois do Skincare e depois caminha. Mas então o cara gostoso de foda boa da semana passada tava num rolê divertido, e respondeu a mensagem de mais cedo com um tom de convite então eu pensei “faz tempo que não vou pra um rolê as cargas assim.”
Já tava banhado foi só trocar o pijama por uma roupa pra ir pro rolê. Porém no meio das 3 trocas de roupa a ansiedade foi subindo pois e se eu tivesse apenas visto o convite onde era educação? E se ele só tava sendo educado e eu empolgado e sem um pingo de desconfiometro? Porém enquanto ele não respondeu novamente as mensagens: a make ficou pronta, a roupa já tava escolhida depois de muita crise. Então eu liguei pra única pessoa que poderia me ajudar a racionalizar tudo isso.
Liguei pro noivo da minha melhor amiga, pois ela não atendeu e reconheci a crise de ansiedade FDP através dos tremores, através da transpiração em bica e do tremor nas mãos. Ela foi a luz de sensatez desde as palavras que trocamos até a respiração guiada q eu tive uma certa dificuldade de fazer. Mas aí ele respondeu. Confirmou de forma bem confirmada e com isso eu já tava ao esperando o uber uma vez que se fosse pra dar ruim pelo menos ia virar uma anedota.
Mas entrando no carro veio a temida mensagem “ não tô meio bem, talvez vou embora cedo” eu com toda minha sensatez respondi que “tudo bom e se pudéssemos trocar umas palavras ou algo mais já seria bom”. E ponderando agora realmente seria. Cheguei ainda mais nervoso do que tava quando sai de casa. Encontro ele na pista e as primeiras palavras são um oi divertido, um elogio pro meu perfume e que a pouco tempo ele tava no banheiro chorando por conta do ex. Mantive a minha face calma e plena e como sempre a boa saída e o humor. “ Quem nunca chorou por um ex em balada ( eu mesmo já, ao som de You and I Lady Gaga).
Ele me explicou sobre cogumelos, que o cogumelo do Mario é venoso, que altera algo também sobre sentidos ou percepção deles. Me apresentou algumas pessoas da biologia, que eu só lembro agora do nome da Nathalia (da saia bonita). Saímos para tomar um ar e ele disse para 300 pessoas aleatórias, e eu acompanhei já mais calmo. Depois os ex voltou a ser assunto e ele foi gentil o suficiente pra dizer que tava afim do cara aleatório que praticamente de jogou nele. “Ele tava vegano essa noite”. (Vegano pra todos? Ou só vegano pro Sr atirado?). Uma terceira rodada de ex, dessa vez cknfireiro ao story que deu motivo ao choro, enquanto seguimaos com papo aleatório novamente.
Já bem mais tranquila voltamos pra pista. E ele me chamou especificamente pra dançar do lado dele ( não o outro cara que dançava ao meu lado). Entre músicas, elogios e sucessos do Summer Eletrohits dos 00s eu já tava um pouco alto pelo xeque Mate pra dar uma aplicada no nervosismo e no meio “ “Like a G6” o álcool ajudou a dar vazão ao Will de 19 anos que dançou essa música loucamente gritando em plenos pulmões pela alegria de ter terminado o colegial, vez ou outra eu lembro dele e ele me dá um ótimo confortos.
Ele deixou a pista e dessa vez eu já tava dando como certa a ida embora, se ele fosse não teria motivo de eu ficar ali apesar das músicas terem melhorado, ou seja terem se tornado conhecidas, ou nas palavras dele “a melhor década das músicas (de dançar? Não peguei o final, tava distraído na alegria e no sorriso dele)”. Dancei mas 2 músicas, um bom vogue em The Killer Song, quem admira Kill Bill vai entender como essa batida é boa. E fui novamente ao encontro dele. Nisso ele tava a face do desânimo e estava indo embora. Querendo prolongar mais o momento de companhia me ofereci pra ir junto mas ele tava de carona e “ia aproveitar pra chorar no carro”
A resiliência veio junto com o curto beijo, mas junto disso um abraço gostoso, não pensei que abraçar alguém menor seria tão bom, e com isso desejei q ele ficasse bem. Agradeço pela noite e falo que logo já iria também. Pois qual seria o motivo de ficar ali? Ele pareceu meio assim com essa decisão e disse que eu deveria ficar e aproveitar mais e conhecer mais gente. Mas já passei dessa fase dos roles com estranhos, apesar que conheci uma tatuadora com umas artes lindas na fila dos drinks. Em parte segui o conselho dele. E mesmo confuso agradeço pela noite e falei que foi bom a sua maneira.
Se fosse anos atrás o estarrecimento teria me dominado e seria mais uma história pra contar com aquele gostinho amargo na boca. Mas dessa vez eu tava tranquilo, dancei música, vi o sorriso dele. O beijo resiliente. O abraço gostoso. Fiquei nesse prisma, com a expectativa de que na próxima, meus desejos se alinharem com a realidade.
0 notes
Text
SÓ NO CAMPO...
Se ouve o galo com o seu canto, se vê borboletas e vegetação em todo canto! Passa boi, boiada, vaca, bode, cabra, cabrito… gorjeia o sabiá, a garça, 'o carrinho de boi', o periquito! Se vê ninho até pela fiação…! Os verdes pastos, um rio amarelo, um céu azul e uma paz que causa espanto… só no campo! Esse mesmo céu, mas estrelado e com o luar do sertão! Se sente o cheiro do mato, do barro e até o do 'estrume' não incomoda! E a moda é só de viola! Tem 'prosa', verso e 'causo'… chão batido, sem asfalto! A luz é de lamparina, a água de moringa, mas 'preles tá bão'! Tem tudo o que tem na cidade, mas parecendo ser mais natural! O ar é puro, o leite fresco e a água verdadeiramente mineral! Tranquilidade, simplicidade, riso, sorriso franco… só no campo! Meus tempos de infância de volta, meu papo pro ar depois de almoçar… meus problemas e dilemas de férias e distantes! E na mala o coração e a saudade que bate antes mesmo de eu me instalar! Pode também ter dores, sofredores, não correspondidos amores, mas tem aquele nascer e pôr do sol, além de outros primores! Sacis, lobisomens, outras lendas, histórias e encantos… o galo, o sabiá e outros cantos… cavalo e cavaleiro pra todo canto… tudo isso é só no campo!
0 notes
Text
"There is nothing like puking with somebody to make you into old friends."
Sylvia Plath, The Bell Jar
Bahrein, 2024
- Mhm. - Stella limpou a garganta, ainda nos bracos de Max, que parecia estar em transe e segurava a garota em seus braços, num abraço genuíno e ao mesmo tempo melancólico. A garota não queria se desfazer dos carinhos do rapaz, mas ouviu algumas vozes vindo do corredor, e assim pensou que deveria agir rápido, pois sabia que não seria uma boa ideia ser vista nos braços de Verstappen daquela forma.
Max ouviu os sons que Stella tentava produzir, enquanto ainda tinha a garota em seus braços, mais precisamente com o rosto apoiado na altura de seu ombro e num breve instante finalmente saiu do transe em que havia entrado. Quase num impulso, se desfez do abraço e se afastou da ruiva e a encarou com um olhar um pouco assustado e um pouco sem entender o que havia acabado de acontecer.
- Me desculpa, eu não quis... - Max tentou se pronunciar, enquanto passava as mãos pelos cabelos loiros escuros e bagunçados - Não quis deixar isso estranho... Eu não sei... - O rapaz tentava se explicar e sentia que quanto mais tentava se explicar, mais se atrapalhava nas palavras e sentia seu rosto queimar e já conseguia sentir seu rosto ficar vermelho e suas pupilas dilatarem toda vez que olhasse em direção a Stella.
- Max - Stella o interrompeu, num tom mais sereno do que o costume - Tá tudo bem. - Deu um sorriso torto, que recebeu de volta de Max no mesmo instante - Vamos fingir que não aconteceu e então... - A garota dizia aquilo com um peso no peito, por algum motivo, tanto que faltava ar para terminar a frase - Não precisamos lidar com isso.
- Lidar com o quê? - Uma voz diferente perguntou, já na porta da sala. Max levou as mãos pela cabeça e Stella congelou por alguns segundos. Rodou os calcanhares e pôde confirmar quem era.
- O que você anda fazendo por aqui, uma hora dessas? - Stella questionou Norris, que tinha uma expressão divertida no rosto e deu de ombros para a garota de início. Stella rolou os olhos e bufou. - Você não muda nada mesmo.
- Na verdade... Sim, eu mudo. - Norris ia dizendo, enquanto entrava na sala onde antes só estavam Stella e Max - Mas eu mudo para melhor. Aparentemente eu ando aprimorando meus métodos de conhecimentos gerais no paddock. - Finalizou o mais novo, com um ar orgulhoso e um sorriso travesso.
Stella riu de leve enquanto balançava a cabeça em negação e Max mais uma vez passava as mãos pela cabeça, mas por ansiedade e pela audácia do amigo.
- Você tá rodando e rodando e criando todo um papo pra se chamar de fofoqueiro profissional, é isso? - Verstappen disse finalmente, com uma expressão de indignação sincera.
- Não seria fofoca. Eu apenas levo a informação adiante e edifico as pessoas. - Lando retrucou, cruzando os braços e encostando na parede.
Max bufou e Stella tentava não rir da petulância do mais novo, apenas tentava manter a postura. - E afinal, você não me respondeu. - Stella questionou mais uma vez Lando, que estava de frente para a garota, que também tinha os braços cruzados - O que diabos você anda fazendo aqui uma hora dessas?
Lando riu baixo mas logo lembrou do seu objetivo inicial de estar ali naquela área e sua mente travou por alguns segundos. Teve que pensar em outra resposta mas a resposta era mais fácil do que ele imaginava. Ele só não imaginava que teria que partir pro jogo sujo.
- Eu vi. - Lando disse simplesmente, com uma expressão indiferente, mas ao mesmo tempo dizia com certeza do que estava falando.
- Viu o quê? - Max questionou e abrindo os braços numa expressão de "o que você tá querendo dizer?!"
- Eu vi vocês dois. - Norris jogou mais uma.
"Droga." Stella e Max pensaram simultaneamente. Não disseram nada, mas era claro no olhar de ambos o que pensavam naquele instante. Estar nas mãos de Lando Norris, o mais fofoqueiro do paddock era quase um pesadelo.
- Tá... Legal. E isso quer dizer o quê? - Max questionou mais uma vez, agora um pouco impaciente e já com os nervos um pouco a flor da pele - O que você vai me pedir pra não abrir o bico pra todo mundo que me viu só dando um abraço na Stella? - Verstappen soltava aquelas palavras e Lando abria um pequeno sorriso nos lábios e sentia-se como se tivesse acabado de ganhar o pote de ouro no final do arco íris.
Um abraco? Max e Stella? Mas que segredo incrível seria aquele!
- O que foi, pivete? Por que tá me olhando assim? - Stella olhou de repente para Lando, enquanto terminava de enviar algumas mensagens em seu celular. A garota sentiu algo esquisito no ar e conhecia bem a expertise de Lando e por alguns minutos pôde sentir que algumas peças estavam faltando.
- Peraí... Você viu mesmo isso ou você só disse aquilo antes pra tentar tirar alguma informa... - Quando Stella ia terminando a frase já era tarde demais. Lando já estava correndo da sala e tinha Max ao seu encalço e Stella, por impulso e talvez loucura, saiu correndo atrás dos dois enquanto dava gritinhos de ódio.
- E é isso. Por hoje é só. Depois nós podemos terminar de fazer a revisão e então deixamos o resto pra semana de Baku. - GP dizia a Marília, enquanto os dois terminavam de rever os preparativos para a próxima corrida, no lado de fora da garagem da RedBull.
- Certo, perfeito! Obrigada pela ajuda e pelo apoio. Me sinto cada vez mais confortável aqui, de alguma forma. - A garota disse, respirando fundo, com o sentimento de dever cumprido e dando um sorriso tranquilo e sereno, tirando um sorriso de seu colega de trabalho, que assentiu com a cabeça e a acenou boa noite.
Marília ia terminando de guardar alguns de seus equipamentos e objetos pessoais, agora dentro da garagem da equipe, enquanto ainda restavam alguns mecânicos terminando seus trabalhos, quando de repente foi possível ouvir alguns sons esquisitos. Marília logo levantou-se da cadeira onde estava e foi para o lado de fora tentar checar o que poderia ser; seus colegas também fizeram a mesma coisa.
- Que diabos é isso?! - Questinou Rob, um dos mecânicos - Parece a voz do Max...
- O quê? Impossível... O Max tava lá dentro com o Checo e com a... - Marília ia finalizando seu raciocínio e um estalo em sua mente a fez ligar alguns pontos.
Não poderia ser aquilo que ela estava pensando. Estariam eles brigando de novo? Daquele jeito?
Não, não estavam. Mas era um pouco pior.
- MAAAAAAAAAAAX! PARA DE CORRER, CHEGA! - Stella ia praticamente gritando, quase alcançando Verstappen e Norris, que ainda se perseguiam pelo paddock inteiro.
Marília e seus colegas de equipe começaram a avistar e entender a profundidade da situação e logo se colocaram no meio do caminho para terminar com aquela bagunça toda.
- Eu vou te dar um cascudo, seu falso do cacete! - Max ia dizendo, enquanto ainda tentava pegar Lando pela camisa, mas ambos já estavam sendo apartados e Stella também já tinha finalmente entrado no meio, incluindo Marília, que não entendia absolutamente nada.
- Mas que PORRA é essa? - Marília perguntou, assustada com o estado dos três, que pareciam ter corrido uma maratona. - Vocês querem se matar, é isso?!
- Não é nada, Mari... - Max engoliu seco e foi retomando a postura, já se soltando de seus colegas que haviam o contido. - A gente só tava brincando e a brincadeira tomou um rumo meio sério... - O mesmo sorriu meio torto e deu uma risada irônica, seguido por Lando, que fez a mesma coisa.
Marília olhou para ambos e ainda se sentia totalmente no escuro. Parecia que ambos conversavam em códigos. Logo olhou para sua amiga, Stella, que virava uma garrafa d'água e delicadamente limpava seu rosto de suor com uma toalha que fora fornecida por um dos funcionários da equipe rival.
- O que aconteceu, afinal, você pode me dizer? - Marília perguntou diretamente a amiga, que também engoliu seco ao lembrar de tudo o que havia acontecido há poucas horas atrás. Por instantes, Stella lembrou que apenas ela, Max e Lando sabiam daquele momento do abraço. Por algum motivo, ela ainda não sabia se queria que a amiga soubesse daquilo.
- Realmente a gente tava brincando e acabamos saindo do controle. - Stella respondeu, tentando parecer o mais tranquila e natural possível. - Você sabe como nós somos. Aliás, o Lando só tava tentando me defender de uma piada idiota que o Max fez comigo. - Stella disse simplesmente.
Lando arregalou os olhos, mas logo entendeu o motivo da cartada de culpar Max por algo naquele cenário. Max simplesmente abaixou a cabeça e riu baixo, num tom de derrota.
Marília olhou para os três por alguns instantes e se deu por convencida. - Tá, que seja. Podemos ir embora? Mal vejo a hora de ter meus pequenos momentos de pessoa normal de novo. - disse a garota, que foi andando na frente e deixou os três pra trás, que ficaram parados olhando um para o outro por alguns minutos. Marília olhou para trás e pensou em se manifestar, mas, seu olhar acabou se encontrando com o de Lando e pela primeira vez depois de muito tempo, os dois se olharam tão profundamente daquela forma. A garota sentiu seu peito apertar e, quando pensou em ir atrás do garoto, o mesmo apenas acenou e sorriu, enquanto ia no sentido contrário para a garagem de sua equipe. Seu peito ficou pesado e os olhos brilharam, mas a garota engoliu os sentimentos e seguiu seu caminho para o hotel.
- Você não precisa sempre me fazer seu vilão na sua vida, sabia? - Verstappen ia dizendo, enquanto Stella ia seguindo seu caminho até a garagem da Ferrari. - Já se passaram anos e anos e a desculpa pode mudar um pouco, eu acho. E nós crescemos o suficiente pras pessoas entenderem que a gente pode conversar como dois adultos sem querer matar um ao outro. - finalizou o garoto, com as mãos no bolso da calça, parado no meio do paddock.
Stella parou de caminhar imediatamente. Respirou fundo e cerrou os punhos. Girou os calcanhares para que pudesse olhar para o rapaz, que seguia ali, parado, a observando. Já era tarde e a ventania insistia em bagunçar os cabelos ruivos de Stella. A mesma deu um passo a frente, que por um minuto pensou em se aproximar do rapaz mais uma vez naquela noite, mas, algo a impediu de fazer aquilo.
Medo? Orgulho? Amor? Ódio? As possibilidades eram tantas que os dois não conseguiam descrever o que sentiam.
- Boa noite, Max. - disse finalmente Stella, com um leve sorriso - Nos vemos por aí.
Max suspirou e riu baixo, enquanto abaixou a cabeça e encarava seus próprios pés.
- Boa noite, Stella. - disse o rapaz para si mesmo, enquanto assistia a garota seguir seu caminho. - Obrigado pelo abraço de hoje. Também sentia a sua falta. - o rapaz dizia em voz baixa para si mesmo.
0 notes
Text
Eu olho pra sua tatuagem e pro tamanho do seu braço e pros calos da sua mão e acho que vai dar tudo certo. Me encho de esperança e nada. Vem você e me trata tão bem. Estraga tudo.Mania de ser bom moço, coisa chata. Eu nunca mais quero ouvir que você só tem olhos pra mim, ok? E nem o quanto você é bom filho. Muito menos o quanto você ama crianças. E trate de parar com essa mania horrível de largar seus amigos quando eu ligo. Colabora, pô. Tá tão fácil me ganhar, basta fazer tudo pra me perder. E lá vem ele dizer que meu cabelo sujo tem cheiro bom. E que já que eu não liguei e não atendi, ele foi dormir. E que segurar minha mão já basta. E que ele quer conhecer minha mãe. E que viajar sem mim é um final de semana nulo. E que tudo bem se eu só quiser ficar lendo e não abrir a boca. Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer? Me fazer feliz. Olha que desgraça. O moço quer me fazer feliz. E acabar com a maravilhosa sensação de ser miserável. E tirar de mim a única coisa que sei fazer direito nessa vida que é sofrer. Anos de aprimoramento e ele quer mudar todo o esquema. O moço quer me fazer feliz. Veja se pode. Não dá, assim não dá. Deveria ter cadeia pra esse tipo de elemento daninho. Pior é que vicia. Não é que acordei me achando hoje? Agora neguinho me trata mal e eu não deixo. Agora neguinho quer me judiar e eu mando pastar. Dei de achar que mereço ser amada. Veja se pode. Anos nos servindo de capacho, feliz da vida, e aí chega um desavisado com a coxa mais incrível do país e muda tudo. Até assoviando eu tô agora. Que desgraça. Ontem quase, quase, quase ele me tratou mal. Foi por muito pouco. Eu senti que a coisa tava vindo. Cruzei os dedos. Cheguei a implorar ao acaso. Vai, meu filho. Só um pouquinho. Me xinga, vai. Me dá uma apertada mais forte no braço. Fala de outra mulher. Atende algum amigo retardado bem na hora que eu tava falando dos meus medos. Manda eu calar a boca. Sei lá. Faz alguma coisa homem! E era piada. Era piadinha. Ele fez que tava bravo. E acabou. Já veio com o papo chato de que me ama e começou a melação de novo. Eita homem pra me beijar. Coisa chata. Minha mãe deveria me prender em casa, me proteger, sei lá. Onde já se viu andar com um homem desses. O homem me busca todas as vezes, me espera na porta, abre a porta do carro. Isso quando não me suspende no ar e fala 456 elogios em menos de cinco segundos. Pra piorar, ele ainda tem o pior dos defeitos da humanidade: ele esqueceu a ex namorada. Depois de trinta anos me relacionando só com homens obcecados por amores antigos, agora me aparece um obcecado por mim que nem lembra direito o nome da ex. Fala se tão de sacanagem comigo ou não? Como é que eu vou sofrer numa situação dessas? Como? Me diz? Durmo que é uma maravilha. A pele está incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode, por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra assoprar e dar beijinho
1 note
·
View note
Text
diário de viagem
30/09 - 02/10
Madrid
A Laura me chamou pra ir pra Madrid com ela. A Julia iria, mas acabou tendo que trabalhar. Já estava tudo pago e eu aproveitei a oportunidade. Saí de casa 12h no sábado e encontrei a Laura na estação. Depois de um sufoco pra colocar as 3 malas dela no trem e achar o nosso lugar - certo - viajamos por 4 horas até Madrid. Chegando lá eu estava morrendo de vontade de fazer xixi e de frio por causa do ar condicionado. A gente se perdeu na estação e a minha dificuldade de andar com aquelas malas rendeu algumas boas risadas. A estação era confusa demais pra sair e tivemos a infelicidade de chamar um uber péssimo. No caminho, fomos vendo o movimento e nos encantando com a cidade, foi quando a Laura soltou a pérola "nossa, tem trânsito e várias pessoas andando na rua, parece São Paulo". Finalmente chegamos no airbnb, super bem localizado, e tivemos que subir dois andares com as 3 levíssimas malas da Laura. Depois saímos pra conhecer a cidade. Fomos na maior praça (Purta del Sol) e olhando na internet percebemos que estávamos do lado de um dos grandes marcos da cidade: oso y madrono. E achamos que ele era bem maior do que realmente era hahaha mas no fim ele virou nosso xodó. Fomos em algumas outras praças, vimos várias estátuas de vários homens aleatórios. A quantidade de gente na cidade me impressionou, parecia um formigueiro, muito mais do que Barcelona no auge do verão. Paramos pra comer pizza e fomos procurar lembrancinhas nos gift shops. Comprei um ímã e um copinho de shot. E enfim, fomos pra casa descansar
No domingo acordamos relativamente cedo e fomos nos aventurar pela cidade. Vimos mais praças e mais estátuas. Depois de uma fila gigantesca, fomos no Museu do Prado, vimos várias e várias obras, a maioria de artistas que não conhecíamos. Almoçamos no KFC e fomos pro Museu da Reina Sofia. Andando pelos corredores, notamos uma sala com uma fila muito maior do que as outras. De curiosas, entramos e ver e nada menos que Guernica estava ali. Linda, impactante e gigantesca. Esses momentos me puxam de volta pra uma sensibilidade que às vezes guardo em um cantinho isolado dentro de mim e esqueço de deixar sair. Poder ver a história tão de perto é de uma grandeza inexplicável, um privilégio. Fomos pra casa exaustas, mas ainda assim dispostas a sair pra tomar uma cerveja.
Fomos pra casa, tomamos banho, enrolamos um pouco e decidimos procurar um bar pra nossa uma cerveja. Calle 365. Por que não? Fomos. Na porta, tivemos que passar uma senha. Para entrar, poderíamos pegar um drink simples por 15 euros ou um mais elaborado por 25. Resolvemos pegar um de cada. O ambiente lá dentro era colorido, divertido, uma mistura de Índia e México. Pedimos nosso drink especial e escolhemos o copo de dragão. Batizamos ele de Albert e ele nos acompanhou quase a noite toda. No começo nosso cansaço tava sendo maior que nossa animação, mas aos poucos a noite mudou. Fui pedir para o DJ tocar música brasileira e ele me falou, calma, já já vou colocar. Pensei: esse cara sabe o que fazer, vamos esperar. Para nossa surpresa ele toca olha a explosão de MC Kevinho, seguido de uma música aleatória da Ana Castela. A gente se olhou, riu e depois dançou como se não houvesse amanhã.
Conhecemos três caras. Dois espanhóis e um paraguaio e batemos o maior papo com eles. A dança de quem é brasileiro realmente hipnotiza. Mas eu ainda não tinha desistido do funk e fui perguntar para o DJ que tinha entrado se ele poderia tocar e ele me disse que as pessoas não gostavam de música brasileira na Espanha. Isso foi o suficiente pra eu perguntar pra todo mundo ali se eles gostavam de música brasileira e a resposta foi que sim, gostavam. No caminho pro banheiro encontrei um dos bartenders e perguntei pra ele o que ele achava. Ele me disse que não é que as pessoas não gostam, elas só não sabem dançar e que inclusive eu dançava muito bem. Meus olhos brilharam e eu disse pra Laura que precisaria ficar com ele aquela cara naquela noite quente de Madrid. Mas enquanto isso, os espanhóis nos pagavam shots estranhos e a gente foi bebendo e aproveitando o momento. Quando o DJ finalmente colocou um funk pra tocar, eu e a Laura dançamos cada segundo como se fosse o último funk que ouviríamos na vida. Nessa hora, fomos todos pra pista de dança: eu, a Laura e os nossos 3 novos conhecidos. Nenhuma das duas queria muito ficar com nenhum deles e estávamos recebendo sinais confusos de quem queria quem ali. No meio da pista, chegou um novo grupo de pessoas, estudantes, que estavam fazendo um percurso de bares pela cidade. O único brasileiro desse grupo foi mais rápido que qualquer um daqueles 3 conseguiria ser a noite inteira e em alguns minutos de conversa eu estava dando meu primeiro beijo bom da noite.
O espanhol voltou pra mesa quando viu e eu, por consideração às bebidas que ele pagou pra mim, fui perguntar se tava tudo bem. Ele me disse que ficou chateado porque me viu beijando outro, eu disse que isso não impediria a gente de ficar também e ele disse que queria que a gente tivesse tido um momento especial. Eu disse pra ele que seria uma pena ele não me querer mais por isso, porque é um azar pra qualquer um me perder. Ele escolheu me perder e eu escolhi voltar pros braços do brasileiro. O espanhol foi embora eventualmente e o brasileiro foi com o grupo para o próximo bar. A Laura encontrou um cara e ficou a noite toda com ele. O amigo dele era estranho e eu não queria, mas o mocinho do bar não parava de me olhar. E ele eu queria. Muito. Ainda não entendi em que momento a Laura achou que eu precisaria de ajuda pra falar com ele, mas ela viu ele indo sozinho pra cozinha e foi atrás dele. Ele então veio me cumprimentar, perguntou meu nome, disse que trabalharia até às 1h30 e que depois disso iria adorar dançar comigo. Eu resolvi esperar. Quando ele terminou o trabalho, veio direto me procurar e a gente dançou juntinhos e começou a se beijar pro que eu já tinha certeza que seria uma noite intensa. A Lau quis ir embora com o date dela e eu resolvi levar o Stiven pro nosso airbnb. No meio do caminho perguntei pra ele se ele tinha camisinha e tive que gastar meus 10 euros pra comprar um pacote. Passamos algumas horas de prazer e carinho, com ele me olhando como se não acreditasse que poderia estar com alguém tão linda. Quando estávamos prontos pra dormir, a Laura me ligou falando que estava lá embaixo e o Stiven teve que ir embora. Ele me disse que foi a melhor noite que ele viveu em Madrid desde que chegou - há 7 anos. E ele pretende me visitar em Barcelona. Eu e a Laura nos divertimos compartilhando as memórias dessa noite e dormimos sabendo que teríamos que acordar cedo pra conhecer o Santiago Bernabeu no dia seguinte. Acordei com a minha ressaca clássica, arrumei as coisas - pra voltar pra casa direto do estádio - tentei vomitar antes de sair, mas não tinha nada no estômago, e fomos. O caminho de ônibus me deixou enjoada e tive que tentar vomitar de novo na frente do estádio, mas sem sucesso de novo. Depois do esforço, meu estômago acalmou e a gente conseguiu aproveitar o passeio sem estresse. Demos boas risadas, como de costume e nos frustramos um pouco com a tecnologia do estádio que tira o gramado pra fazer a manutenção. Saindo de lá, fomos comer no subway e eu fui direto pro aeroporto. Despedida oficial da Laura, que agora vai pra Londres visitar o irmão. Ela é um grande presente pra mim, que chegou como um furacão, do jeito que ela sabe ser, mas que me conquistou aos poucos, sendo leal e verdadeira e dando muitas risadas juntas. Voltei pra casa e fui direto buscar as crianças na escola, completamente exausta, destruída e totalmente realizada. Mais uma cidade, mais fotos lindas e momentos memoráveis.
0 notes