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#palmeira nativa
odivanvelasco · 2 years
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BABAÇU ATTALEA SPECIOSA DO CERRADO
BABAÇU ATTALEA SPECIOSA DO CERRADO
BABAÇU ATTALEA SPECIOSA é a  planta que apresento hoje. Você vai se surpreender com as virtudes dessa palmeira nativa. BABAÇU ATTALEA SPECIOSA PALMEIRA DO CERRADO Uma das plantas que encontrei em Santa Terezinha de Goiás foi o Babaçu. Ouvi falar dela tantas vezes, mas não me lembro de tê-la visto antes. No entanto, meus amigos nordestinos falam dessa espécie como quem fala de um tesouro. E…
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schoje · 5 days
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Fotos: Divulgação/Prefeitura Municipal de Rio do Sul Em Rio do Sul, o Dia da Árvore, 21 de setembro, foi celebrado com a inauguração do Jardim Botânico da cidade, que também marcou a chegada da Primavera. O espaço conta com uma área de 20 hectares, e foi estruturado com recursos da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) no valor de R$1,3 milhão, a partir de um acordo com o Ministério Público catarinense. A quantia empreendida, foi parte de uma medida compensatória por danos ambientais, que reflete no retorno da preservação da fauna e no potencial ecológico da região. O primeiro Jardim Botânico do Alto Vale do Itajaí conta com trilhas, mirantes e cachoeira, em áreas voltadas para o turismo ecológico, e ainda, 300 espécies de mata nativa catalogadas, como palmiteiros, garapuvus, palmeiras e araucárias. No espaço do parque também foram instalados viveiros de bromélias e orquídeas e uma coleção de 100 espécies de cactos. No acordo entre a CASAN e o MPSC também ficou estabelecido a construção de uma uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) para atender a região até 2025 e reafirmar o compromisso da Companhia em garantir abastecimento de qualidade. Em maio deste ano, foi inaugurado na cidade cinco novos reservatórios feitos de aço inoxidável para os bairros Bela Aliança (250 mil litros), Boa Vista (200 mil litros), Canta Galo (250 mil litros) Rio Lontras (300 mil litros) e Santa Mônica (200 mil litros). Os cinco reservatórios somam juntos um investimento de aproximadamente R$ 7 milhões e abastecem cerca de 15 mil moradores de Rio do Sul (20% da população da cidade) e 6,5 mil de Lontras (50% da população). Fonte: Governo SC
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cafebananasecocos · 20 days
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Parece um jardim tropical. Tem palmeiras, bamboo, trepadeiras, até várias outras plantas e flores de vários formatos e cores. Só não tem lianas, que parece que acontecem naturalmente nas florestas nativas, onde quer que sejam. Voltada para o sol, uma mulher com mais de 30 mas com menos de 40 bebe café. Ainda não são 7 da manhã, e já está de pé mas desta vez não foi a insónia que a tirou da cama mas a vontade de viver. Mari tinha estado doente ontem e nem foi preciso chegar a hoje para compreender o valor da vida. De cada lado das suas pernas esticadas no muro estão uma bicicleta. As duas pretas, as duas sem mudanças, as duas nada a ver. Uma é do amigo do namorado, outra de Pablo. As moscas sedentas sabe-se lá bem do quê voam tão rápido e descontroladamente que chocam perto do nariz de Mari, distraída a olhar para o gato do vizinho do lado que também apanha sol neste domingo de manhã. Afasta-as apenas com o franzir da cara e distrai-se de novo a olhar para a esquerda, onde o sol invade o pátio da vizinha. Lá as flores nascem maiores que o muro, sem pressa mas orgulhosas por serem provavelmente as mais bonitas da rua, com pétalas desenhadas por anjos que não existem e um cheiro de perfume caro dos anos 60 quando as mulheres usavam saltos altos e saias travadas. Já no pátio-floresta onde está, a beleza não é tão de revista, sendo por isso o mais bonito. Dizem os sábios que os nossos são sempre os mais bonitos, ao contrário da sabedoria popular onde a relva é sempre mais verde do outro lado. Duas palmeiras das mais baixas cobrem o suficiente para dar privacidade mas deixar entrar o sol e ouvir os vários mini mundos que habitam cada casa do bairro. Há vários vasos no chão, com diferentes tamanhos e feitios, quase todos de barro, várias plantas repetidas, umas bem bonitas, outras apenas plantas. Como em tudo, há uma hierarquia. O cacto ancião enchuta-se e escuresse a cada dia, preparando-se para o último e nem os cristais, as rezas ou o cuidado extra parecem salvá-lo. Parece que a vida é mesmo assim, e face a isso não há muito a fazer senão aceitar. Será que o amor de Pablo e Mari vai durar? Tudo nasce, cresce, propera, decai e morre. Até este amor. Ou talvez seja diferente, talvez este dure para sempre, para além do corpo fisico, talvez se eleve no meta-fisico. Ou talvez dure para sempre enquanto dura o caminho, a curiosidade, a vontade. Enfim, Mari regressa ao mundo material e dá um golo no cfaé, já frio e sem graça. Quer deixar Pablo dormir mais um pouco, afinal ontem estava doente e ele cuidou tão bem dela, mas a vontade de acordá-lo e ir aproveitar o dia é ainda maior. Dá uma inspiração funda, mais outra e levanta-se arrastando a cadeira de metal que assusta o gato sonolento que também apanhava sol. O gato levanta-se ela pede desculpa, gato. Dá dois golos de água e prepara-se para ir para cima, onde as folhas das palmeiras espreitam pela janela e há paz de sono profundo pós as 9 horas de domingo de manhã. Vai ser um bom dia, daqueles que não se sabe mas já sabe.
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ambientalmercantil · 3 months
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ocombatente · 4 months
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Sistema Agroflorestal promove redução de efeitos da seca na Amazônia
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O plantio de espécies nativas, no Sistema Agroflorestal (SAF), pelas comunidades na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, no estado do Amazonas, minimizou os efeitos da seca severa do ano passado para as famílias da região. Além disso, o projeto que promoveu esse plantio, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), propiciou geração de renda diversificada para a população local. Somente neste ano, após o início das chuvas na região, comunidades que vivem na reserva promoveram o plantio de seis mil mudas de 19 espécies nativas, no mês de março. Sob orientação técnica do Idesam, a iniciativa ocorre no contexto de mitigação da crise climática dentro de um projeto de compensação de emissão de carbono. “A gente planta espécies florestais, que são as madeireiras de grande porte, que têm maior potencial de sequestro de carbono, e também espécies frutíferas, como o cacau, a graviola, o cupuaçu e palmeiras, como açaí e a pupunha. Nesse arranjo de plantio, no longo prazo, aquela família vai ter uma área super produtiva”, disse a engenheira florestal do Idesam, Isys Nathyally de Lima Silva. O modelo de agrofloresta, que combina espécies diversas, já era implementado no local desde 2010, no contexto do projeto, muito antes da seca do ano passado. E essa diversidade ajudou as comunidades a manterem uma produção para sobrevivência no período, enfatizou a engenheira. “Esse plantio, no cenário de seca, ajuda a garantir segurança alimentar para as famílias. Mesmo com árvores que foram afetadas, porque a seca foi muito forte, ainda assim fez a diferença. A gente tem relatos das pessoas falando ‘ainda bem que tem esse SAF aqui”, disse. “As árvores não produziram tanto quanto de costume, mas ainda assim as famílias tiveram um alimento a mais. Porque a locomoção deles também foi muito afetada. Quem estacionava a canoa ali na porta de casa passou a ter que andar um quilômetro, dois quilômetros para conseguir acessar o rio. E aí ficou muito limitado o acesso aos alimentos e tudo mais. É muito bom também que a gente contribuiu dessa forma”, explicou a engenheira florestal. Na capital amazonense, a seca foi a pior registrada em 121 anos, com o Rio Negro registrando o menor nível desde 1902, quando começaram as medições do volume do rio. A reserva Uatumã fica a 330 quilômetros a nordeste de Manaus, nos municípios de São Sebastião Uatumã e Itapiranga. Com objetivo de manter o equilíbrio ecológico, a produção de alimentos e a extração sustentável de produtos florestais, óleos, frutos e resinas, vendidos para o sustento das famílias, a ação mobiliza as comunidades da reserva nesse modelo de produção, a agrofloresta. O resultado é o uso mais sustentável dos recursos naturais e a diversidade de produtos para consumo e geração de renda. “A ideia também é aumentar a geração de renda, porque, por exemplo, a farinha , que dá um trabalhão para fazer, tem um valor agregado muito baixo. No caso do extrativismo, eles sabem onde encontrar as coisas, mas as árvores, no geral, estão muito longe. Para coletar resina de breu, por exemplo, que vai gerar o óleo essencial lá na frente, eles têm que andar muito. E aí a gente tá plantando breu bem pertinho das casas”, relatou Isys Nathyally. Além do breu-branco, que pode atingir 30 metros de altura e fornece insumo à indústria de cosméticos, entre as espécies plantadas se destacam o açaí, o cupuaçu, o cacau e o cumaru. Ela conta que, junto a espécies de grande porte, como as madeireiras, com maior retenção de carbono, espaçadas a cada oito metros, são plantadas árvores frutíferas com maior potencial de renda e consumo local. Isys ressaltou que as famílias da Uatumã vivem da pesca, do extrativismo e do roçado. No entanto, pelas características do solo amazônico, um terreno consegue produzir poucos ciclos de cultivo nos roçados. A engenheira explica que, depois de três ou quatro colheitas, os produtores buscam novos terrenos por conta do empobrecimento do solo. A agricultora Claudirleia dos Santos Gomes, conhecida como Socorro, confirmou a condição dos terrenos de roçada. “Nós tínhamos uma área aqui bem degradada, onde a gente trabalhava muito, todos os anos, plantava macaxeira, tirava macaxeira, e assim você via aquele solo pobre mesmo. A gente começou a trabalhar com SAF e é maravilhoso, porque você entra nessa parte onde não nascia nem mato e hoje nós temos o solo recuperado”, diz. Socorro e sua família viviam principalmente da produção de melancia. Hoje, além de ter um cultivo mais diversificado, ela consegue gerar renda a partir da produção de mudas para o projeto do Idesam, contribuindo com o reflorestamento na região. “Eu sou muito feliz hoje vendendo mudas porque tem nos ajudado e muito, melhorou muito, graças a Deus, a nossa situação aqui dentro. Além de gerar emprego, gerar mão de obra pras pessoas fazer as mudas”, comemorou. Abastecidos por três viveiros, mantidos na reserva Uatumã, os plantios abrangeram 12 comunidades, apenas neste ano, durante um mês de atividades. A ação teve diferentes etapas, com preparo e enriquecimento do solo em áreas que foram desmatadas no passado e que sofreram também os impactos da grande seca de 2023. A agricultora disse também que a seca do ano passado foi a maior que ela já tinha visto. “Foi uma seca muito grande e muito triste. Secou mesmo, e a gente ficou sem condições de chegar até o viveiro. Foi aquele desespero pra não perder as mudas, porque o bote não entrava mais, a canoinha não passava mais. Por causa da lama, atola. Para chegar no local, jogava um pedaço de pau, de tábua, pra pisar em cima e ir levando a bomba nas costas pra ir molhando as mudas”, destacou. Ela ressalta que o trabalho de plantio no modelo de agrofloresta tem sido importante para as comunidades. “Cada vez eu estou tendo mais consciência e trabalho na questão de não derrubar, de cuidar, porque, se temos árvores, temos um ar puro, evitamos essas complicações . Com certeza, o plantio que a gente faz nos SAFs, muitas mudas da floresta, contribuiu muito para o melhoramento .” Na metodologia utilizada pelo Idesam, cada muda que se transforma em árvore adulta corresponde a 0,3 tonelada de carbono capturada da atmosfera, o que, apenas no plantio realizado neste ano, representa 1,8 mil toneladas. Desde 2010, no total, foram 50 mil árvores plantadas na RDS do Uatumã, ou seja, 15 mil toneladas de carbono capturadas pelo crescimento das árvores, em 20 comunidades. Em toda a reserva moram em torno de 250 famílias. “Nesse cenário de mudança climática, a gente tem muito forte o aquecimento, de uma forma geral. E um forte causador disso é o acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, que potencializa esse efeito. Quando a gente faz essa ação de plantio de árvores, a gente está sequestrando mais gases da atmosfera, então é justamente a compensação. Através do plantio de árvores, consegue mitigar esses efeitos”, disse Isys, engenheira florestal do Idesam. Ela ressalta que, com um planeta mais quente, os ecossistemas se tornam menos resilientes. Um exemplo desse fenômeno é o fogo que se alastra com muito mais facilidade. Isys avalia que ações como essa deveriam ganhar escala e serem implantadas no âmbito de políticas públicas. “O Idesam atua ali na RDS Uatumã, mas existem muitas outras áreas que precisam de restauração, principalmente nos grandes centros de desmatamento. Ali no Arco do Desmatamento , por exemplo, tem uma grande necessidade”, disse. “Precisa sim de uma ação do governo, e não só na Amazônia. O reflorestamento é essencial para a gente conseguir frear as consequências das mudanças climáticas”, acrescentou. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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stellar-dolly · 7 months
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Mudas de Gueroba
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A Gueroba é uma palmeira nativa do cerrado e seu palmito é muito apreciado em nossa culinária local. Com gosto um pouco amargo é bastante apreciado com pratos da culinária goiana.
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Todas nossas mudas de Gueroba são produzidas com as melhores tecnologias de produção de mudas, que vão desde a escolha do melhor substrato e adubo disponível no mercado. Isso reflete a qualidade e a beleza de todas nossas mudas, veja uma foto real de nossas mudas de Gueroba:
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muitocurioso · 9 months
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O mistério das palmeiras que andam: Fato ou ficção?
Há décadas, circulam histórias sobre um tipo específico de palmeira sul-americana que pode ‘caminhar’ vários metros por ano. Nativa das florestas tropicais da América Central e do Sul, a Socratea exorrhiza (também conhecida como ‘palmeira andante’) é uma árvore aparentemente comum, exceto por um detalhe marcante – às vezes, pode-se encontrar raízes em forma de estacas crescendo a partir de sua…
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oaarchitects · 9 months
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Brasília Brazil Temple - Asa Norte, Brasília - DF
Exterior
A casa do Senhor de Brasília é uma estrutura simétrica de cimento revestida com mármore branco brasileiro brilhante. Uma pequena torre ergue-se do centro. As janelas externas são de vitrais coloridos à mão, formando desde o azul escuro na parte inferior até o azul claro na parte superior, com detalhes em creme e branco. Estas janelas realçam o design exterior, proporcionando ampla luminosidade aos ambientes internos. As vitrines foram feitas no Brasil pelo Atelier Artístico Sarasá (São Bernardo do Campo).
A fachada do templo é contornada por espelhos d’água com revestimentos cerâmicos em tons de azul e branco, que complementam os vidros coloridos. Eles estão estrategicamente posicionados para refletir as colunas modernas do templo para os visitantes que se aproximam.
A área externa e os jardins utilizam espécies nativas tolerantes à seca, adequadas ao clima árido local. O terreno tem milhares de arbustos, plantas perenes e mais de 200 árvores, incluindo árvores de sombra, sempre-vivas, árvores floridas e palmeiras. A cerca que circunda a propriedade é construída em aço galvanizado com acabamento em pintura bronze. Pavimentações de concreto intertravadas são utilizadas em estacionamentos, calçadas e praças menores. Pavimento de granito é utilizado na praça principal e na entrada do templo.
Interior
Os pisos internos são uma combinação de mármore branco do Paraná (nativo do Brasil), azulejos de porcelanato e detalhes e bordas de pedra azul baiana. Tapetes fabricados no Brasil em uma paleta de cores customizada suavizam e valorizam diversos ambientes e corredores. Os trabalhos em gesso e molduras do teto são enriquecidos com pintura decorativa de traço simples e acabamento em folha de ouro.
Lustres de cristal acrescentam elegância à iluminação em salas maiores, e as decorações são usadas em muitos outros espaços principais. Os corrimãos da pia batismal são de vidro transparente, montados sobre moldura metálica com acabamento dourado fosco. Esta mesma estrutura é coberta por um corrimão de madeira polida. A madeira jequi tibá marrom claro, nativa do Brasil, é utilizada na carpintaria, móveis e bancos de todo o templo. As fechaduras das portas têm acabamento dourado para combinar com a pintura e estrutura das grades.
Três obras de arte originais estão expostas no Templo de Brasília. Eles retratam a fuga de Maria e José com o menino Jesus para o Egito; Rute e sua sogra, Noemi, do livro de Rute na Bíblia Sagrada; e uma paisagem rural brasileira. Os dois últimos são de artistas brasileiros.
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gazeta24br · 9 months
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O engenheiro agrônomo paisagista Alex Sá Gomes explica que optar por espécies tropicais, adequadas ao clima, e trabalhar com recursos próprios garante autenticidade e sustentabilidade à comemoração natalina Com a proximidade das festas de fim de ano, a árvore de Natal surge como um dos mais emblemáticos símbolos dessa tradição, pois carrega consigo uma rica história que transcende gerações desde o século XVI. A representação do tradicional pinheiro, no entanto, remete diretamente às culturas germânicas e dos países bálticos, para simbolizar a vida, já que essas árvores não perdem as folhas e se mantêm verdes mesmo durante o inverno europeu. Por isso, ao considerar o clima predominantemente tropical no Brasil, há uma diversidade de plantas que também podem ser utilizadas como árvores de Natal. Para o engenheiro agrônomo paisagista Alex Sá Gomes, optar por plantas tropicais e espécies nativas para criar uma decoração natalina original pode ser uma alternativa mais prática e sustentável do que utilizar pinheiros artificiais ou até mesmo pinheiros naturais trazidos de outras regiões do país, como Sul e Sudeste. “Costumo indicar a utilização de plantas que as pessoas já têm em casa, seja uma jabuticabeira, pitangueira, ipê ou as palmeiras, que podem ser cultivadas em vasos também, entre muitas outras. O Brasil abriga uma diversidade de espécies nativas que podem ser árvores de Natal belíssimas e representar o símbolo dessa tradição que é a vida”, recomenda Alex. O paisagista explica que opções naturais de pinheiros para o Natal também são válidas para quem prefere uma decoração tradicional, mas não precisam ser uma regra, afinal, uma árvore natalina alinhada com o clima e a cultura local pode agregar mais identidade ao espaço. “Os pinheiros são plantas que normalmente vêm de outras regiões do Brasil e, por não se alinharem com a arquitetura e o paisagismo característicos da Bahia, nem se adaptarem tão bem às altas temperaturas, acabam sem utilidade”. Trabalhar com recursos próprios e criar uma decoração natalina no jardim natural, além de garantir a originalidade, evidencia o aspecto da sustentabilidade, evitando o descarte de plantas que não se adequam ao clima. “A escolha de uma espécie tropical como árvore de Natal pode ser uma maneira criativa e original de celebrar as festas, trazendo um toque inovador à decoração. Certifique-se de adaptar os enfeites ao estilo e porte da árvore escolhida no intuito de valorizar sua beleza natural, além de utilizar luzes de led, que não agridem a planta”, finaliza o paisagista.
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ggreceitasfaceis · 10 months
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Pudim de licuri receita de hoje da Ana Maria Braga
Avalie essa receita Pudim de licuri foi a sobremesa escolhida pela Lorena para servir no seu jantar do Jogo de Panelas – Salvador! Batizado como Pérola Doce, a receite leva leite de licuri — um coquinho de uma palmeira nativa da caatinga brasileira. Veja tambem:  Curso Online de Panetones 2023 da Isis Alvares é bom? Receita de Bolo de Fubá Simples e Saboroso – Passo a Passo Receita de Bolo de Laranja Fofinho – Passo a Passo O leite de licuri é feito a partir de mistura do leite da sua escola — integral ou desnatado — com a polpa do licuri. Aprenda como fazer: Ingredientes Calda Meia xícara de chá de açúcar Meia xícara de chá de água quente Pudim 1 lata ou 395 gramas de leite condensado 1 lata e meia de leite de licuri (usar a lata ou caixinha do leite condensado) 4 gemas de ovos Modo de Preparo Calda Em uma panela, leve ao fogo baixo o açúcar e derreta até ficar dourado. Adicione a água com cuidado e continue mexendo em fogo baixo até que o caramelo fique com a textura lisa e engrosse. Despeje a calda na forma de sua preferência. Reserve. Pudim No refratário bata o leite condensado, o leite de licuri (leite integral ou desnatado batido com o licuri) e os ovos (passe a gema na peneira para evitar cheiro forte de ovo). Em seguida despeje a mistura sobre as formas com o caramelo frio. Pré-aqueça a o forno a 160°C. Coloque a forma do pudim em uma forma (redonda ou quadrada) com água até a metade, cubra com papel alumínio e leve ao forno, deixa por cerca de 30 minutos e asse. Após esse tempo, tire o laminado e verifique se seu pudim está firme. Caso esteja mole no centro, deixe por mais 10 minutos até dourar. Leve a geladeira e tá pronto seu pudim. Finalize com o licuri triturado ou licuri inteiro. Pudim de Licuri – FAQ (Perguntas Frequentes) O que é licuri e onde posso encontrá-lo? O licuri é uma espécie de coquinho típico do Brasil, especialmente encontrado na região Nordeste. Ele pode ser comprado em mercados locais, feiras ou lojas de produtos naturais. Posso substituir o licuri por outro ingrediente? Embora o licuri tenha um sabor único, você pode tentar substituí-lo por outros tipos de coco se não encontrar licuri. No entanto, lembre-se de que o resultado final pode variar em sabor. Qual a diferença entre leite de coco e licuri? O leite de coco é extraído da polpa do coco, enquanto o licuri é um tipo específico de coco. Ambos têm sabores distintos, então usar licuri proporcionará um toque característico ao pudim. Posso fazer o pudim de licuri sem lactose? Sim, é possível adaptar a receita usando leite de coco sem lactose e substituindo o leite condensado por uma versão sem lactose, se disponível. O pudim pode ser feito com licuri em diferentes formas (fresco, seco, ralado)? A receita tradicional geralmente usa licuri fresco ou seco. O licuri ralado pode ser utilizado para dar uma textura diferente ao pudim, mas ajuste a quantidade de acordo com sua preferência. Posso congelar o pudim de licuri? Sim, você pode congelar o pudim de licuri. Certifique-se de armazená-lo em um recipiente adequado e deixe descongelar completamente antes de consumir. Posso fazer o pudim de licuri com antecedência? Sim, o pudim de licuri pode ser preparado com antecedência. Ele geralmente fica mais saboroso após algumas horas ou mesmo de um dia para o outro na geladeira. O que posso adicionar para dar um toque especial ao pudim? Você pode adicionar uma pitada de canela ou raspas de limão para realçar o sabor. Experimente também com uma calda de caramelo feita na hora. Posso assar o pudim em banho-maria? Sim, assar o pudim em banho-maria é uma opção. Certifique-se de cobrir a forma com papel alumínio para evitar que a água entre no pudim durante o cozimento. Como saber quando o pudim está pronto? Faça o teste do palito: insira um palito no centro do pudim, e se sair limpo, o pudim está pronto. O tempo de cozimento pode variar, então fique de olho para evitar que fique muito seco.
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blog-emagrecimento · 1 year
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Benefícios da Jaca
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A jaqueira (Artocarpus heterophyllus) é uma árvore tropical de grande porte, pertencente à família das Moraceae, nativa da Índia. Esta espécie produz o maior de todos os frutos comestíveis que crescem directamente sobre o tronco de árvore, a jaca, que é cultivada principalmente na Ásia e no Brasil. Há duas variedades de jaca: uma possui os bagos de consistência mole e pastosa, com uma textura semelhante ao de uma ostra crua (jaca-mole). A outra variedade possui os bagos mais crocantes, de consistência um pouco endurecida conhecida como jaca-dura. É consumida fresca, seca e em conserva. A polpa, que constitui de 25 a 40% do peso da fruta, é usada para preparar várias bebidas. Também são usadas para o preparo de doces, geleias e pode ser consumida cozida. Na Índia sua polpa é fermentada e transformada num tipo de aguardente. Além de ser uma fruta saborosa, a jaca traz alguns benefícios para a saúde.
A riqueza nutricional da jaca inclui vitaminas, minerais e fibras
Com seus bulbos macios, é de fácil digestão. Possui açúcares simples, como a sacarose e a frutose. São estes nutrientes que atuam como energéticos naturais. Cada 100 gramas desta fruta provem o corpo com 18% da necessidade diária de hidratos de carbono. O resultado é o mesmo produzido pelas bebidas que aumentam a energia.
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A sua riqueza em fibra faz com que seja um bom laxante. É também pela fibra que o consumo protege a membrana que envolve o cólon, inclusive do ataque de células cancerígenas. Outro benefício é o fornecimento de Vitamina C, que aumenta a resistência do organismo contra infecções, e contra os radicais livres. Sua maior riqueza, todavia, é em vitaminas do Complexo B, em especial da niacina e riboflavina. Ambas dão o suporte que o corpo precisa para manter cabelos e unhas fortalecidos, e o estado emocional saudável. Também é conhecida por conter propriedades anti-úlcera que ajuda a curar úlceras e problemas digestivos. Além disso, a grande quantidade de fibras na jaca previne prisão de ventre e ajuda com os movimentos intestinais. Essas fibras também oferecem protecção contra membrana mucosa no cólon ao remover e eliminar as toxinas carcinogênicas do intestino grosso (cólon). Informação Nutricional por 100g Calorias 95 Kcal Carboidratos 23,5 gr Proteína 1,72 gr Gordura Total 0,64 gr Colesterol 0 mg Fibras 1,5 gr Outras formas de consumo Ver abaixo outras formas de obter os benefícios proporcionados pela fruta: Sementes: as sementes da jaca são ricas em ferro e têm um elevado potencial na cozinha. Cozinhadas, fazem lembrar pinhões, e as mais maduras podem transformar-se num delicioso paté; Bolos, doces e geleias: apesar de pouco utilizados nos grandes centros urbanos, os pequenos produtores de vários locais brasileiros têm visto a jaca como uma fonte de rendimento. Desta forma, compotas, geleias, bolos e a própria fruta desidratada estão entre os produtos feitos para venda. Além disso, a cultura de aproveitar toda a fruta para a confecção de doces contribui para o não desperdício. Ainda assim, os alimentos podem ser congelados, o que minimiza as perdas; Substituto da carne em pratos vegetarianos: quando cozinhada ainda verde, a fruta tem sabor neutro e textura fibrosa, o que remete para o frango desfiado. Portanto, é também utilizada pelos vegetarianos para substituir a carne em receitas, sendo a coxinha uma das mais populares. Outra surpresa é o "palmito" verde da jaqueira. Algumas pessoas dizem que o sabor lembra realmente o coração da palmeira, pelo que é frequentemente utilizada para substituir a comida em tortas e pastelaria; Cosméticos: a estética também ganha com os benefícios da fruta. Isto porque os cremes hidratantes e loções caseiras também podem ser produzidos a partir do óleo extraído das suas sementes. Read the full article
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Açaí: O superalimento que só é saudável de verdade se comido em casa; conheça as marcas orgânicas e onde comer - Simonde
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schoje · 3 months
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A Prefeitura de Balneário Camboriú recebeu nesta quarta-feira (26), a Licença Ambiental de Instalação (LAI) da macrodrenagem Norte e da reurbanização da orla da Praia Central, emitida pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). “Com esta licença de instalação em mãos, vamos licitar o projeto de macrodrenagem da parte Norte da Praia Central, que começa na altura da Rua 2000 e vai até o Rio Marambaia, no Pontal Norte, num trecho de 2,4 Km. É uma obra importantíssima de drenagem que irá proteger a praia de qualquer erosão provocada por volumes altos de chuva”, explica o prefeito Fabrício Oliveira. “Esta licença ambiental permite, também, licitar a reurbanização da orla da Praia Central”, completa. A reurbanização da Praia Central terá jardim linear, canteiros de árvores e jardins drenantes, espaço para micromobilidade, pista de corrida, via de serviços, decks de acessos e equipamentos. O projeto de paisagismo contará com nova arborização dividida entre sombreiros, mudas de vegetação nativa, arbustos, palmeiras e massas arbustivas. A área de lazer contará com playgrounds, dog parks, canchas de bocha, academias assistidas e unidades de alongamento. Além disso, serão dois pontos de apoio à prática de surf, quiosques e três ranchos de pesca. O andamento das obras de reurbanização da orla da Praia Central foi dividido em 18 trechos. As obras do primeiro trecho que compreende a extensão da orla entre as Ruas 4400 e 4600, está em andamento. No total, o trecho em questão possui 230,45 metros de extensão e área de superfície correspondente a 8.965,35m². O valor da compensação urbanística para a realização da obra neste trecho ultrapassa a casa dos R$ 13,6 milhões. Nesta semana serão executados - meio fio e canaleta monobloco até 4.600, instalação canaleta monobloco até 4.600, terraplanagem e concretagem nas vias de corrida e micromobilidade, concretagem do calçadão, instalação de equipamentos de academia, rompimento muro de contenção antigo, instalação de tampas e caixas elétrica e plantio restinga. ____________________ Gabinete do Prefeito(47) 3267-7019 Diretoria de ComunicaçãoDiretor: Rafael da LuzFotos: Divulgação PMBC(47) 3267-7022 www.bc.sc.gov.br www.instagram.com/prefeituradebc Fonte: Prefeitura de Balneário Camboriú
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blogflores0 · 2 years
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Como Plantar a Margarida Azul (Felícia amelloides)
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As margaridas são fáceis de plantar e cultivar. São plantas perenes, que iluminam o jardim de flores e são óptimas em vasos e arranjos interiores. Embora existam dezenas de variedades de margaridas, as mais populares são a Margarida Shasta, Margarida Pintada e Margaridas Africanas. As margaridas estão entre as mais populares de todas as flores. São perfeitos para pessoas iniciantes na jardinagem e aqueles cujo polegar não é muito verde!
Particularidades das Margaridas
- Florescem durante todo o ano em várias cores diferentes. - Caules longos e ramificados com cores verdes. - Plantas arbustivas com folhagem verde médio a acinzentado. - Folhas dentadas, alternadas, sésseis e semicaducas. - Flores bissexuais com cores variadas sendo as mais comuns brancas com centro amarelo. - As margaridas podem ficar com altura superior a 1 metro. - Pétalas ovais. Cuidados com a Margarida Azul O género Felicia pertence à família Compostos e consiste em cerca de 60 espécies de plantas anuais originárias da África do Sul e dos trópicos. Algumas espécies são: Felicia amelloides, Felicia pappei, Felicia filifolia, Felicia bergeriana. É também conhecida pelos nomes científicos Agathea coelestis e Aster rotundifolius. Vulgarmente, são-lhe dados os nomes Felicia, Blue Daisy, African Aster, Agatea ou Celestina. São pequenos arbustos até cerca de 40 cm de altura e folhas verdes com uma face inferior acinzentada. As flores atraentes são apresentadas em capítulos azuis com um centro amarelo. Florescem durante todo o ano, excepto no inverno. O controle das flores secas deve ser constante. Retire com uma tesoura de jardim sem puxar. No final do Outono, uma poda leve na altura da planta tornará a incentivar a formação de novos raminhos para a estação de florescimento seguinte. Caso trate a muda como anual, quando parar de florescer deverá ser trocada por outro tipo de planta de outono-inverno. Isso renovará o visual do jardim.
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Uso decorativo e paisagismo da Margarida Azul Felicia amelloides é um sub-arbusto com um hábito arredondado que faz parte da família Composees. Nativa da África do Sul, esta bela planta forma tufos de 30 cm de altura para espalhar 60 cm. Muitos nomes vernaculares definem-no: "margarida azul", "Marguerite du Cap" mas também "Agathéa" ou "Aster amelloides". Todos são usados ​​para indicar a mesma planta, reconhecida pelas suas folhas coriáceas, composto por pequenas folhas verdes escuras que literalmente cobre pequenas flores azuis com coração daisy-like amarela em miniatura. Em paisagismo é uma excelente opção. Pode ser cultivada em extensos canteiros, ao redor de palmeiras de tronco alto e livre de folhas. Também fica bem ornamental junto a muros. Ou como cerca viva baixa para separação de ambientes. Fica excelente em vasos largos, não necessitando de mais de 50 cm de altura de recipiente para se desenvolverem bem. https://youtu.be/lTdZVXjVJbA A margarida, também conhecida como bem-me-quer, é considerada por muitos como a flor do amor, por ser usada na brincadeira em que as suas pétalas são retiradas na esperança de saber a reciprocidade dos sentimentos da pessoa amada. Também se acredita que dar de presente margaridas é uma promessa de amor verdadeiro. Flor margarida na medicina Em tempos antigos, acreditava-se que remédios à base da margarida poderiam curar doenças nos olhos. Na Inglaterra, era usada como remédio, mas só era realmente eficiente se algumas palavras mágicas fossem ditas, ou se fosse adicionada água benta ao remédio. Os Assírios acreditavam que uma loção feita com margaridas esmagadas tinha o poder de devolver a cor aos cabelos brancos. Por volta do século XIII, a margarida era utilizada para limpar ferimentos, e para tratar a febre e gota. Read the full article
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ambientalmercantil · 10 months
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ocombatente · 4 months
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Sistema Agroflorestal promove redução de efeitos da seca na Amazônia
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O plantio de espécies nativas, no Sistema Agroflorestal (SAF), pelas comunidades na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, no estado do Amazonas, minimizou os efeitos da seca severa do ano passado para as famílias da região. Além disso, o projeto que promoveu esse plantio, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), propiciou geração de renda diversificada para a população local. Somente neste ano, após o início das chuvas na região, comunidades que vivem na reserva promoveram o plantio de seis mil mudas de 19 espécies nativas, no mês de março. Sob orientação técnica do Idesam, a iniciativa ocorre no contexto de mitigação da crise climática dentro de um projeto de compensação de emissão de carbono. “A gente planta espécies florestais, que são as madeireiras de grande porte, que têm maior potencial de sequestro de carbono, e também espécies frutíferas, como o cacau, a graviola, o cupuaçu e palmeiras, como açaí e a pupunha. Nesse arranjo de plantio, no longo prazo, aquela família vai ter uma área super produtiva”, disse a engenheira florestal do Idesam, Isys Nathyally de Lima Silva. O modelo de agrofloresta, que combina espécies diversas, já era implementado no local desde 2010, no contexto do projeto, muito antes da seca do ano passado. E essa diversidade ajudou as comunidades a manterem uma produção para sobrevivência no período, enfatizou a engenheira. “Esse plantio, no cenário de seca, ajuda a garantir segurança alimentar para as famílias. Mesmo com árvores que foram afetadas, porque a seca foi muito forte, ainda assim fez a diferença. A gente tem relatos das pessoas falando ‘ainda bem que tem esse SAF aqui”, disse. “As árvores não produziram tanto quanto de costume, mas ainda assim as famílias tiveram um alimento a mais. Porque a locomoção deles também foi muito afetada. Quem estacionava a canoa ali na porta de casa passou a ter que andar um quilômetro, dois quilômetros para conseguir acessar o rio. E aí ficou muito limitado o acesso aos alimentos e tudo mais. É muito bom também que a gente contribuiu dessa forma”, explicou a engenheira florestal. Na capital amazonense, a seca foi a pior registrada em 121 anos, com o Rio Negro registrando o menor nível desde 1902, quando começaram as medições do volume do rio. A reserva Uatumã fica a 330 quilômetros a nordeste de Manaus, nos municípios de São Sebastião Uatumã e Itapiranga. Com objetivo de manter o equilíbrio ecológico, a produção de alimentos e a extração sustentável de produtos florestais, óleos, frutos e resinas, vendidos para o sustento das famílias, a ação mobiliza as comunidades da reserva nesse modelo de produção, a agrofloresta. O resultado é o uso mais sustentável dos recursos naturais e a diversidade de produtos para consumo e geração de renda. “A ideia também é aumentar a geração de renda, porque, por exemplo, a farinha , que dá um trabalhão para fazer, tem um valor agregado muito baixo. No caso do extrativismo, eles sabem onde encontrar as coisas, mas as árvores, no geral, estão muito longe. Para coletar resina de breu, por exemplo, que vai gerar o óleo essencial lá na frente, eles têm que andar muito. E aí a gente tá plantando breu bem pertinho das casas”, relatou Isys Nathyally. Além do breu-branco, que pode atingir 30 metros de altura e fornece insumo à indústria de cosméticos, entre as espécies plantadas se destacam o açaí, o cupuaçu, o cacau e o cumaru. Ela conta que, junto a espécies de grande porte, como as madeireiras, com maior retenção de carbono, espaçadas a cada oito metros, são plantadas árvores frutíferas com maior potencial de renda e consumo local. Isys ressaltou que as famílias da Uatumã vivem da pesca, do extrativismo e do roçado. No entanto, pelas características do solo amazônico, um terreno consegue produzir poucos ciclos de cultivo nos roçados. A engenheira explica que, depois de três ou quatro colheitas, os produtores buscam novos terrenos por conta do empobrecimento do solo. A agricultora Claudirleia dos Santos Gomes, conhecida como Socorro, confirmou a condição dos terrenos de roçada. “Nós tínhamos uma área aqui bem degradada, onde a gente trabalhava muito, todos os anos, plantava macaxeira, tirava macaxeira, e assim você via aquele solo pobre mesmo. A gente começou a trabalhar com SAF e é maravilhoso, porque você entra nessa parte onde não nascia nem mato e hoje nós temos o solo recuperado”, diz. Socorro e sua família viviam principalmente da produção de melancia. Hoje, além de ter um cultivo mais diversificado, ela consegue gerar renda a partir da produção de mudas para o projeto do Idesam, contribuindo com o reflorestamento na região. “Eu sou muito feliz hoje vendendo mudas porque tem nos ajudado e muito, melhorou muito, graças a Deus, a nossa situação aqui dentro. Além de gerar emprego, gerar mão de obra pras pessoas fazer as mudas”, comemorou. Abastecidos por três viveiros, mantidos na reserva Uatumã, os plantios abrangeram 12 comunidades, apenas neste ano, durante um mês de atividades. A ação teve diferentes etapas, com preparo e enriquecimento do solo em áreas que foram desmatadas no passado e que sofreram também os impactos da grande seca de 2023. A agricultora disse também que a seca do ano passado foi a maior que ela já tinha visto. “Foi uma seca muito grande e muito triste. Secou mesmo, e a gente ficou sem condições de chegar até o viveiro. Foi aquele desespero pra não perder as mudas, porque o bote não entrava mais, a canoinha não passava mais. Por causa da lama, atola. Para chegar no local, jogava um pedaço de pau, de tábua, pra pisar em cima e ir levando a bomba nas costas pra ir molhando as mudas”, destacou. Ela ressalta que o trabalho de plantio no modelo de agrofloresta tem sido importante para as comunidades. “Cada vez eu estou tendo mais consciência e trabalho na questão de não derrubar, de cuidar, porque, se temos árvores, temos um ar puro, evitamos essas complicações . Com certeza, o plantio que a gente faz nos SAFs, muitas mudas da floresta, contribuiu muito para o melhoramento .” Na metodologia utilizada pelo Idesam, cada muda que se transforma em árvore adulta corresponde a 0,3 tonelada de carbono capturada da atmosfera, o que, apenas no plantio realizado neste ano, representa 1,8 mil toneladas. Desde 2010, no total, foram 50 mil árvores plantadas na RDS do Uatumã, ou seja, 15 mil toneladas de carbono capturadas pelo crescimento das árvores, em 20 comunidades. Em toda a reserva moram em torno de 250 famílias. “Nesse cenário de mudança climática, a gente tem muito forte o aquecimento, de uma forma geral. E um forte causador disso é o acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, que potencializa esse efeito. Quando a gente faz essa ação de plantio de árvores, a gente está sequestrando mais gases da atmosfera, então é justamente a compensação. Através do plantio de árvores, consegue mitigar esses efeitos”, disse Isys, engenheira florestal do Idesam. Ela ressalta que, com um planeta mais quente, os ecossistemas se tornam menos resilientes. Um exemplo desse fenômeno é o fogo que se alastra com muito mais facilidade. Isys avalia que ações como essa deveriam ganhar escala e serem implantadas no âmbito de políticas públicas. “O Idesam atua ali na RDS Uatumã, mas existem muitas outras áreas que precisam de restauração, principalmente nos grandes centros de desmatamento. Ali no Arco do Desmatamento , por exemplo, tem uma grande necessidade”, disse. “Precisa sim de uma ação do governo, e não só na Amazônia. O reflorestamento é essencial para a gente conseguir frear as consequências das mudanças climáticas”, acrescentou. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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