#palestinos em fuga
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#BBC News Brasil#BBC News#BBC#genocídio em Gaza#Palestina#reportagens#palestinos em fuga#relatos#genocídio#guerra#cenas de guerra#Youtube
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Cinco pessoas morrem durante distribuição de alimentos em Gaza
Cinco palestinos morreram hoje (30) e outros 30 ficaram feridos devido a tiroteio e fuga desordenada de pessoas durante a distribuição de ajuda alimentar, informou o Crescente Vermelho da Palestina. De acordo com a organização de ajuda humanitária, três dos mortos foram atingidos por tiros, enquanto milhares de pessoas aguardavam a chegada de cerca de quinze caminhões de farinha e outros…
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Rafah: Entre Bombardeios e Críticas Internacionais, Israel Desafia Alertas Humanitários
Em uma sinfonia de tensão e críticas internacionais, Israel persiste com os bombardeios sobre Rafah, na Faixa de Gaza, desafiando preocupações humanitárias e até mesmo a reprovação pública do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O cenário é de apreensão, com a passagem humanitária em Rafah representando a única rota de fuga para os palestinos que enfrentam o cerco israelense. A cidade…
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Gaza: mais pessoas podem morrer de doenças do que por bombas, diz OMS
Marwan Sawwaf/ Alef Multimídia/ Oxfam - 17/10/2023 Destruição em Gaza Existe a possibilidade de mais pessoas morrerem devido a doenças na Faixa de Gaza do que por conta dos bombardeios israelenses, afirmou nesta terça-feira (28) Margaret Harris, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, mais de 15 mil pessoas foram mortas na Faixa de Gaza, número que pode ser ainda maior por conta da possibilidade de haver corpos sob escombros. Segundo a OMS, com o sistema de saúde colapsado e condições básicas precarizadas, é provável que doenças se espalhem no enclave, matando ainda mais pessoas. "Eventualmente veremos mais pessoas morrendo de doenças do que as que estamos vendo devido aos bombardeios se não formos capazes de reconstruir este sistema de saúde", disse Margaret, em coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça. "Não há medicamentos, não há atividades de vacinação, não há acesso à água potável e higiene e não há alimentos. Vimos um número muito elevado de casos de diarréia entre bebês", disse ela. Na mesma coletiva de imprensa, James Elder, porta-voz da agência da ONU para a Infância em Gaza, disse que os hospitais estão cheios de crianças com ferimentos de guerra e gastroenterite por beberem água suja. Desde o início da guerra, Israel impôs um cerco total a Gaza, que sofre com falta de acesso a itens básicos como água potável, alimentos e energia elétrica. Alguns caminhões com ajuda humanitária entraram no enclave, mas os agentes humanitários afirmam que a quantidade é bastante inferior à mínima necessária. Além da falta de itens básicos, os palestinos sofrem com o deslocamento forçado, que agrava a crise humanitária. Segundo a ONU, cerca de 1,7 milhão de pessoas deixaram suas casas em Gaza desde o início da guerra, o que representa 80% da população local. As famílias se deslocaram em busca de locais mais seguros, como escolas, hospitais e abrigos humanitários. Além disso, houve uma forte fuga para o sul desde que as forças israelenses ordenaram a evacuação do norte, que sofre uma invasão terrestre. A agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), que abriga mais de 1 milhão de deslocados em suas instalações, afirma que os abrigos estão superlotados e em condições precárias. Em média, há um banheiro para cada 220 pessoas e um chuveiro para cada 4,5 mil pessoas. Isso acontece porque a maior parte das instalações não são originalmente abrigos - como escolas, por exemplo. Fonte: Internacional Read the full article
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Hamas atira em palestinos em fuga
O Hamas foi filmado disparando contra palestinos que tentavam fugir do Hospital Al Nasser, no centro de Gaza, para o Sul, quando os israelenses deram a trégua humanitária diária.
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A Faixa de Gaza sob ataque terrestre e totalmente isolada do mundo exterior
27 de outubro de 2023 - Os palestinos estão trabalhando para recuperar os mortos e resgatar os feridos soterrados sob os escombros de vários edifícios destruídos a oeste de Khan Yunis. Ataques aéreos israelenses mataram mais de 7.000 palestinos, incluindo 3.000 crianças - Foto: Mohammed Zaanoun/ Activestills
Apesar do apelo unânime da Assembleia Geral da ONU por uma trégua humanitária rápida entre "Israel" e a Resistência Palestina, a entidade sionista está isolando Gaza do mundo ao intensificar seus bombardeios.
A ocupação israelense intensificou seus bombardeios na Faixa de Gaza durante a noite de sexta-feira para sábado, visando principalmente as áreas leste e sul. Isso ocorreu ao mesmo tempo em que tentavam incursões terrestres na Faixa de Gaza, que foram repelidas por combatentes da resistência palestina.
O correspondente de Al Mayadeen relatou novos bombardeios de artilharia pesada perto do hospital indonésio e ao redor do complexo médico al-Shifa em Gaza.
A mídia palestina informou na manhã deste sábado que mais de 100 pessoas morreram como resultado de ataques aéreos israelenses contra um prédio residencial de vários andares que abrigava deslocados no campo de refugiados de Al-Shati, a oeste da Cidade de Gaza.
A ocupação israelense também atacou uma casa perto do complexo esportivo Al-Ahly, no campo de refugiados de Al-Nuseirat, no centro de Gaza, causando um grande número de vítimas.
Fontes indicaram que as forças de ocupação israelenses usaram bombas de fósforo branco proibidas internacionalmente para bombardear partes da Cidade de Gaza.
Falta de acordo para primeira troca de presos
Fontes disseram ao Al Mayadeen que a última escalada israelense ocorreu quando um acordo de cessar-fogo, incluindo a libertação de todas as mulheres e todos os prisioneiros menores de 18 anos detidos pela ocupação, estava próximo. Ao mesmo tempo, a Resistência deveria libertar os prisioneiros estrangeiros não militares que mantinha desde 7 de outubro.
As fontes notaram que, de acordo com o acordo que está a ser preparado, o número de pessoas libertadas pela ocupação israelita teria sido de 40 mulheres e 100 jovens com menos de 18 anos, em troca de 100 cativos não militares detidos pela Resistência Palestiniana.
Uma das condições do acordo também era que "Israel" abrisse o acesso às águas da Faixa de Gaza e à passagem fronteiriça de Rafa, permitindo a entrada de combustível e máquinas pesadas para facilitar a remoção de detritos.
Além disso, durante os dias do cessar-fogo, "Israel" teria sido proibido de voar seus aviões militares, helicópteros e drones para o espaço aéreo da Faixa de Gaza.
As mesmas fontes sublinharam que a ocupação israelita queria que o cessar-fogo durasse apenas um dia e, por isso, abrisse a passagem de Rafah por apenas um dia, o que a Resistência recusou.
Incursões terrestres repelidas
Da mesma forma, as Brigadas Al-Quds, a ala militar do movimento palestino Jihad Islâmica, anunciaram que suas unidades avançadas estavam presentes nas zonas de combate e estavam em confronto com as forças de ocupação israelenses que tentavam avançar em direção à Faixa de Gaza.
No mesmo contexto, uma fonte da Resistência Palestina disse ao Al Mayadeen que os soldados da ocupação israelense estão em fuga e incapazes de manter seus ganhos no terreno nos pontos de incursão ao norte, nordeste e noroeste do campo de al-Bureij. Como resultado, o exército israelense intensificou seus bombardeios às linhas de frente.
De acordo com a imprensa israelense, a "primeira tentativa de ataque terrestre parece ter sido decepcionante", acrescentando que o governo israelense aparentemente está "jogando roleta com a vida de seus soldados".
Isso ocorre depois que o exército de ocupação israelense disse que expandiu o escopo de suas operações terrestres para entrar na Faixa de Gaza a partir de sexta-feira, de acordo com o porta-voz do exército de ocupação israelense.
O povo de Gaza sob o bombardeio mais pesado de todos os tempos
O presidente da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) disse que "os civis em Gaza estão sofrendo o bombardeio mais intenso já registrado".
Por sua vez, os Médicos Sem Fronteiras (MSF) expressaram "profunda preocupação" com a situação em Gaza, destacando que o grupo perdeu contato com alguns de seus colegas palestinos no terreno devido aos intensos bombardeios israelenses e ao corte de todas as fontes de comunicação.
"Estamos particularmente preocupados com os pacientes, a equipe médica e milhares de famílias que estão se refugiando no Hospital Al Shifa e em outras instalações de saúde", escreveu MSF no X, acrescentando que "pedimos a proteção inequívoca de todas as instalações médicas, funcionários e civis em toda a Faixa de Gaza".
A empresa de telecomunicações P alestine disse que as comunicações e os serviços de internet na Faixa de Gaza foram completamente interrompidos na noite de sexta-feira devido aos fortes bombardeios israelenses de linhas de energia, torres e redes.
Além disso, a Ooredoo Palestine, operadora de rede móvel na Cisjordânia, também anunciou que estava fora de serviço.
A Human Rights Watch (HRW) alertou que o fechamento das telecomunicações em Gaza corre o risco de ser usado como cobertura para atrocidades em massa. "Essa paralisação de informações corre o risco de encobrir atrocidades em massa e contribuir para a impunidade de violações de direitos humanos", disse Deborah Brown, pesquisadora sênior de tecnologia e direitos humanos da organização.
Esta situação surge numa altura em que a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) apelou unanimemente a uma rápida trégua humanitária entre "Israel" e a Resistência Palestiniana, bem como o acesso de ajuda à sitiada Faixa de Gaza e a segurança dos civis.
Ocupação israelense massacra deliberadamente jornalistas
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas disse que pelo menos 27 jornalistas foram mortos desde o início da guerra, a maioria em Gaza, mas também no sul do Líbano.
A este respeito, "Israel" alerta os jornalistas para a "possibilidade" de serem visados.
25 de outubro de 2023 – A família do chefe do escritório da Al-Jazeera em Gaza, Wael Al-Dahdouh, foi vista pela última vez no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir Al-Balah. Sua filha de 7 anos, seu filho de 15 anos, esposa e neto foram mortos em um ataque israelense no campo de Nuseirat ontem. A família de Dahdouh vivia na Cidade de Gaza e fugiu dos bombardeios implacáveis de Israel para se refugiar com parentes em Nuseirat, no sul da Faixa de Gaza, depois que as forças coloniais israelenses ordenaram que civis deixassem o norte. De acordo com as autoridades de saúde palestinas, outras 21 pessoas morreram no ataque. Ataques aéreos israelenses mataram mais de 7.000 palestinos, incluindo mais de 3.000 crianças e pelo menos 27 jornalistas, desde 7 de outubro, quando o Hamas lançou um ataque fora do território bloqueado - Foto: Mohammed Zaanoun/ Activestills
Em um único ataque, a ocupação israelense tirou a vida da esposa, filho, filha e neto de Wael al-Dahdouh.
A residência de Wael al-Dahdouh no campo de Nuseirat, onde a família se refugiou depois de ser deslocada à força sob bombardeios israelenses indiscriminados, foi alvo de aviões de guerra israelenses.
Al Mayadeen emitiu um comunicado oferecendo suas mais profundas condolências ao seu colega Wael al-Dahdouh. Eis a íntegra do comunicado:
"É com profundo choque e tristeza que nós, em Al Mayadeen, recebemos a notícia comovente do martírio da esposa, filho, filha e neto de nosso estimado colega, Wael al-Dahdouh, bem como de vários outros membros de sua amada família. Com uma expressão sincera de simpatia fraterna e solidariedade humana, Al Mayadeen apresenta as suas mais sentidas condolências ao nosso irmão Wael. Oramos de todo o coração para que Allah lhe conceda a força da paciência e do conforto durante este momento extremamente difícil, com fé inabalável em uma morada divinamente abençoada e pacífica para seus amados mártires justos e falecidos. Com o maior respeito e gratidão, Al Mayadeen destaca o espírito inabalável de Wael al-Dahdouh, o proeminente jornalista patriótico palestino. Ele é um farol de resiliência, encarnando o símbolo de dignidade, determinação e coragem dentro de nossa nação e no mundo. Prestamos homenagem ao seu valor inigualável e dedicação incansável, que ficou evidente nas suas reportagens a partir do terreno e na sua posição inabalável contra a ocupação israelita e os seus crimes atrozes, demonstrando um profissionalismo exemplar e uma bravura excepcional. {Nós pertencemos a Alá, e a Ele voltaremos.} Alcorão Sagrado, Surah Al-Baqarah (2:156)
Em outro incidente, o fotógrafo da Reuters Issam Abdallah foi martirizado por um ataque israelense em 13 de outubro na cidade libanesa de Aalma al-Saab, no sul do país.
Outros dois jornalistas da Reuters ficaram feridos: Thaer al-Sudani e Maher Nazeh.
Vários outros jornalistas sofreram ferimentos graves como resultado do ataque israelense, que os atingiu diretamente. Note-se que Issam e outros jornalistas usavam roupas de imprensa que lhes permitiam ser facilmente identificados, enquanto cobriam eventos na fronteira libanesa-palestina.
Autor: Al-Mayadeen
28 de outubro de 2023 – Al-Mayadeen – Tradução: Crônica da Palestina
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🍗 NOTÍCIAS COM FAROFA (ou sem)
E temos resumão da terça (10/10/2023)
Atrasou, mas chegou.
🇧🇷 BRASIL
- Projeto para proibir casamento homoafetivo avança na Câmara e é aprovado na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.
- Fernando Haddad está no Marrocos e terá reunião bilateral com ministros europeus.
- Animais de estimação de repatriados terão entrada facilitada. Vigiagro dará orientações sanitárias aos cidadãos.
- TSE inicia julgamento de 3 ações contra Jair Bolsonaro.
- A PF apreendeu 47 fuzis em mansão na Barra da Tijuca.
- Governo lança consulta pública sobre uso de dispositivos digitais por crianças e adolescentes.
- Dado péssimo: governo brasileiro faz atualização histórica em lista suja do trabalho escravo.
- Próximos voos de repatriação deixarão brasileiros no Rio de Janeiro e em Recife.
- Advogada falta a audiência para dar a luz e desembargador a crítica dizendo que “gravidez não é doença”.
- Indígenas pedem declaração de emergência climática ao governo brasileiro após seca extrema na Amazônia.
🌐 NOTÍCIAS INTERNACIONAIS OU RESTO DO MUNDO
- Novo terremoto de magnitude 6,3 atinge Afeganistão.
- Paraguai e Chile pedem ajuda ao Brasil para repatriar cidadãos que estão em Israel.
- DJ Alemã Shani Louk sequestrada pelo Hamas está em estado grave, segundo a mãe.
- George Santos é alvo de novas acusações nos Estados Unidos.
- Ex-militar acusado de matar Víctor Jara é preso nos Estados Unidos.
- Militares afirmam que Israel repeliu foguetes lançados da Síria.
- Filho de brasileiro morre após bombardeio de Israel a Faixa de Gaza.
- Primeiro avião dos EUA com munições pousa em Israel.
- Trabalhadores de Las Vegas farão piquetes em cassinos.
- 200 mil palestinos já deixaram suas casas para tentar escapar da guerra.
💅CELEBRIDADES E SUBCELEBRIDADES QUE NINGUÉM LIGA
- Adriane Galisteu pede que peões não mandem recados aos familiares em #AFazenda15 e internet comemora.
- Vaza suposto nude de Chico Moedas.
- Joe Jonas pensa em parar turnê após divórcio de Sophie Turner.
- Felipe Neto afirmou no PodPah que tinha plano de fuga do país para caso de necessidade.
- Yasmin Brunet e Luan Santana vão juntos ao show de The Weeknd em meio aos rumores de affair.
- Mia Khalifa é demitida da Playboy após manifestações a favor do Hamas.
- Paulo Vieira é selecionado para academia que escolhe indicados ao Emmy.
- “Vale dos Isolados” vence prêmio Vladimir Herzog.
- Gigi Hadid e Bradley Kooper estariam “se divertindo” segundo revista People.
- Mari Gonzalez se pronuncia sobre suposto término com Jonas Sulzbach: “nesse momento, cada um está vivendo um pouco mais a sua vida individual”
BÔNUS: Matrix é a continuação de Exterminador do Futuro
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*Uma mensagem para Zakaria Al-Zubaidi e seus companheiros*
Como previsto, *Zakaria al-Zubaidi*, o líder palestino que voltou às manchetes após a fuga de uma prisão de segurança máxima israelense em 6 de setembro, foi espancado ao ser recapturado. A história de al-Zubaidi, que vem desde o avô Muhammad Jahjah (fugiu da mesma prisão em 1958) e da sua recente peripécia inspirou a solidariedade com os prisioneiros. Elias Khoury, proeminente intelectual e escritor libanês, escreveu uma carta (Uma mensagem para Zakaria Al-Zubaidi e seus companheiros, traduzida para o português por Nur Rabah Latif) quando Zakaria foi recapturado.
Por Moara Crivelente e Nur Rabah Latif
http://desacato.info/recapturado-zakaria-al-zubaidi-inspirou-a-resistencia-palestina-apos-a-fuga-da-prisao-israelense/
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Já viu as últimas fofocas sobre Liv Russell Carter? Ela faz parte da classe alta e com seus vinte e um anos está cursando jornalismo na Columbia University. Sempre diz que ela se parece com Gigi Hadid, mas ela nega completamente.
Nascida A’ishah Dagher , Liv não faz ideia de que é herdeira da maior empresa petrolífera operante no Golfo Pérsico. Isso porque sob a iminência de uma Segunda Intifada planejada pelas brigadas dos Martíres de Al-Aqsa em oposição à ocupação israelense no território palestino, temendo pela segurança da única filha, traçou uma rota de fuga para que a garota de apenas 3 anos chegasse em segurança e com sua identidade protegida nos Estados Unidos, justamente por ser país aliado de Israel, Youssef Dagher julgava ser o lugar mais seguro. O marajá da indústria petrolífera cuidou de tudo: da viagem de navio à escolha da família que receberia A’ishah. Os Russell podiam ser considerados um casal pertencente à classe-média alta que não podia ter filhos e aguardavam por sua vez na lista de espera para adotar uma criança. Por isso o contato de um suposto assistente social veio como uma benção na vida de Diana e Charles. Ela uma professora universitária e ele diretor de vendas em uma empresa tecnologia, a medianidade perfeita para manter Liv no anonimato. A menina levou uma vida bastante confortável, crescendo em um apartamento em Tribeca, com direito a escolas particulares, atividades extracurriculares como cursos de idiomas, aulas de piano e de dança. Em outras palavras, tinha tudo do melhor que o dinheiro dos Russell podia oferecer. Incluindo os três anos anos em que frequentou o Upper East High School e o último ano concluído em uma escola na Alemanha por um programa de intercâmbio. E é disso que ela se lembra, da vida como filha de Diana e Charles Russell.
Por ser uma pessoa que sempre soube o que quer, Liv já tinha em mente que queria cursar jornalismo desde a Middle School. Sempre uma excelente aluna, sua nota dos SATs e as cartas de recomendações de professores e dos supervisores de seus estágios de verão durante o High School foram o que garantiram sua vaga em uma Ivy League e tão logo conseguia um estágio na GQ Magazine. Por mais que não fosse sua área de escrita, Liv se destacou dentro da redação da revista de entretenimento masculina, estagiando hoje como adjunta do vice-editor da revista, isso, claro, rendeu comentários extremamente machistas entre os homens da redação. Não que Liv se importasse, mas chegou a processar pelo menos dois deles pela difamação. Comentários estes que se estenderam para o nível nacional quando Liv foi apresentada ao mundo como a mais nova Sra. Carter assim que consumado o casamento com o CEO da empresa de exportação Carter Shipping Group, 18 anos mais velho. O relacionamento iniciado quando Liv tinha dezenove anos e publicizado quando completou 21 foi fortemente reprovado pelos pais Diana e Charles que não poderiam estar mais infelizes com o casamento. E a mídia, claro, a tratando sempre como uma gold digger que somente aceitou se casar com Lionel por causa de sua fortuna, sem imaginar que a jovem é herdeira de um império petrolífero.
Liv sempre se apresentou ao mundo como uma pessoa forte e determinada que se adapta facilmente às mais variadas situações da vida. Não é uma pessoa maleável entretanto, vez que é muito apegada às suas crenças e opiniões, é teimosa e obstinada. A inflexibilidade às vezes, acaba gerando discussões nada agradáveis e desnecessárias. Não tem medo de entrar numa briga, embora saiba escolher muito bem suas batalhas, e uma vez que o faz, nunca considera baixar a guarda. Pode ser considerada uma pessoa fria por pensar de forma mais objetiva e prática, tende a racionalizar tudo e por isso é capaz de superar obstáculos sem deixar que isso a afete emocionalmente, embora, às vezes, os sentimentos irracionais entrem no caminho. Por outro lado, tudo que é do seu interesse, a Carter faz com paixão e dedicação.
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O livro de sangue de Cormac McCarthy
Nossos parâmetros mudam com a experiência, e isso inclui a experiência literária. “O Coração das Trevas”, de Joseph Conrad, teria tudo para ser o romance mais sinistro do século 20, até o aparecimento de “Meridiano de Sangue”, de Cormac McCarthy: o livro, nos domínios da alta literatura, mais diabólico que existe.
As duas obras guardam uma semelhança fundamental: são baseadas no encontro (que resulta em choque traumático) entre aquilo que o pensamento colonialista da era liberal designou de “civilização e barbárie”. Lá, europeus que invadiram o Congo; aqui, norte-americanos que invadiram as terras mexicanas e indígenas.
De lá para cá os conceitos mudaram, mas o contexto é aquele mesmo de um século e meio atrás, apesar de “Meridiano” ter sido escrito em 1985. No caso de McCarthy, ao contrário de tantas versões romantizadas, não é uma visão idílica da expansão americana em direção ao Pacífico. É uma visão de terror, em que os yankees são os terroristas da vez: tão perversos quanto os seguidores de Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado Islâmico. Muitos árabes e palestinos talvez gostariam de jogar essa visão na cara dos judeus e de seus defensores do Ocidente: é ficção, mas possui incômodas analogias históricas. Diga-se a verdade, é inspirado na História.
Falar em expansão sugere movimentos de massa como objetivos sedentários. Pioneirismo, sob cujo estandarte avançaria também o progresso material e espiritual. É de outra coisa, em regra associada a tais fluxos, que falamos; por assim dizer, da face mais obscura dessas grandes aventuras que normalmente classificamos de “heroicas”, típicas do Novo Mundo. A publicidade e o cinema americano nos deram versões bonitinhas daqueles carroções cheios de corajosas famílias puritanas sendo atacadas por índios maus, de pele vermelha. Nem sempre ficou claro que era uma inversão de valores, para justificar uma invasão em massa: os sem-terra da burguesia ascendente invadindo a propriedade dos nativos. A História é cheia dessas ironias instrutivas.
Limpeza étnica era política de Estado dos governos norte-americanos no século 19. A desculpa de sempre, nas disputas territoriais visando à demarcação de fronteiras: os aborígenes (Apaches, Sioux, Cherokees, Comanches, Iroqueses, Gilenos etc.) representavam um obstáculo para o progresso econômico capitalista e à integração nacional do país, que agregou também o Sul agrário, muito semelhante ao Brasil colonial. Estima-se que, em seu movimento para o Oeste, 23 milhões de índios foram dizimados: três vezes o número de judeus mortos pelos nazistas, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Além do componente econômico pesava, ainda, a variável cultural do racismo, uma vez que a miscigenação — ao contrário do que aconteceu largamente no Brasil — estava fora de questão para o invasor: brancos judaico-cristãos oriundos da Nova Inglaterra (atual costa Oeste dos Estados Unidos). Uma espécie de “pessoas de bem”, daquela época.
A política anti-indigenista tornou-se abertamente agressiva com um dos mais respeitados presidentes do país, o democrata Andrew Jackson (1829-1837), que mereceu de André Maurois, biógrafo francês, o seguinte retrato: “Mal grado seus duelos, suas pragas pitorescas e seus acessos de cólera, lia a Bíblia e tinha a dignidade e as maneiras cavalheirescas do Sul”. Conhecemos bem o tipo, mas nada disso adiantou muito ao cidadão exemplar do Tennessee. A promulgação do “Indian Removal Act”, de 1830, permitiu a este homem do povo segregar mais de 16 mil índios do Sul no estado de Oklahoma, a Oeste do Rio Mississippi. Tais deslocamentos populacionais ficaram conhecidos como Trail of Tears (Rastro de Lágrimas).
Milhares de nativos morreram de doenças e de esgotamento, nessas longas jornadas excruciantes, sob a vigilância do Estado, que contava não apenas com o exército regular para fazer cumprir a lei. Também milícias contratadas por governos estaduais, com a finalidade de matar os nativos, eram comuns no Velho Oeste. Eis o cenário montado para que a gangue de Glanton (bando sanguinário de “Meridiano de Sangue”) entrasse em ação, à cata de escalpes: couro cabeludo arrancado de forma violenta.
O livro de Cormac McCarthy está perfeitamente contextualizado, não só porque a história narrada reflete o Terrorismo do século 19, nos EUA, mas também porque o Terrorismo continua traumático, na História do século 21. Como um profeta, o romancista ligou as duas pontas e colocou seu país diante do espelho.
Os bárbaros de Cormac McCarthy
Não há, é claro, registro, na História norte-americana, de uma tal gangue de Glanton. É uma invenção de McCarthy, cheia de personagens perfeitamente individualizados: Toadvine, Padre Tobin, Jackson Negro, Webster, o próprio Glanton, o chamado “rapaz” (Kid) e juiz Holden. Os três últimos são centrais à trama, em especial Kid e Holden: o romance começa com a fuga sem rumo daquele e com a perseguição que este lhe impõe, até matá-lo. O centro da história pode ser essa perseguição, e a pergunta essencial talvez seja: o que os dois representam, afinal?
É até possível identificar a conjuntura política em que atuam: estamos em meados do século 19 nos EUA, no Velho Oeste, em algum momento entre os governos de James Polk e Abraham Lincoln, quando o estado mexicano de Chihuahua, fronteiriço ao Texas, foi de fato governado por Angel Trias, personagem histórico com quem os caçadores de escalpe brindam, no capítulo 13.
Contratada para matar os nativos, a “sociedad de guerra” ou “alma comunitária” — assim a define Mccarthy, em dois momentos — vaga pelos confins de um vasto território que, tendo constituído a maior parte do México, passara as mãos dos Estados Unidos sob o governo anexionista do então presidente James Polk. Foi quando o Rio Grande constituiu oficialmente a fronteira entre os dois países, chancelada pelo tratado de Guadalupe-Hidalgo (1846-1848).
Os Estados Unidos estavam, ainda, longe de tornar-se uma potência — 1890 é a década de virada, e levaria ainda meio século para sobrepujarem o Império Britânico —, mas já tinham ambições desmedidas, claramente imperialistas, em pleno acordo com uma tendência mundial crescente, que incluía outros países da Europa e o Japão.
O arcabouço ideológico vinha-se sedimentando desde a independência, no século anterior, e fora recrudescida por uma expressão criada pelo jornalista John L. O’Sullivan no “New York Morning News”, em dezembro de 1845, e antes pela Doutrina Monroe, de 1823. Segundo a mãe de todas as doutrinas de Estado norte-americanas, nosso continente, do Alasca à Terra do Fogo, devia se submeter aos interesses geopolíticos daquele país, livre da ingerência europeia. Desde então a América Latina tem sido tratada como quintal dos Estados Unidos — a começar pelo México.
Havia um conteúdo profundamente racista nessa convicção, segundo o qual os nativos americanos, e mesmo os mestiços com espanhóis, eram incapazes de se autogovernar, dada a sua “inferioridade” genética frente aos invasores de origem anglo-saxônica, supostamente escolhidos, nas palavras do exaltado periodista O’Sullivan, pela Divina Providência. Grécia e Roma, como nos tempos antigos, foram reeditadas por uma civilização do século 19, em sua presunção de modelar a alteridade conforme seus valores, costumes e paradigmas de organização social. Em “Meridiano de Sangue”, essa ambição, com todas os seus preconceitos, é expressa por um certo capitão White, no capítulo 3. A História é um personagem central do romance.
Considerando os mexicanos, eis o que diz o chefe militar da primeira expedição — uma espécie de Salvador — na qual Kid se integra: “Estamos em presença de um povo manifestamente incapaz de si governar a si próprio. E sabe o que acontece aos povos que não conseguem governar a si próprios? Nem mais. Vêm povos de fora governá-los”. Ou ainda: “Nós seremos os instrumentos de libertação numa terra sombria e turbulenta”. Um importante historiador equatoriano, Jorge Nuñez Sanchez, chamou essa postura de “negativo ideológico” da consciência social norte-americana.
Mas quem seriam os bárbaros, nessa tragédia de feições épicas? Aqui a coisa se complica, já que nenhuma versão fica de fora, ainda que nos simpatizemos com a última. Para White e seus comandados, são os mexicanos. Para a expedição punitiva liderada por Glanton, em seguida, são os aborígenes. E para o narrador (McCarthy?) é o homem branco, vindo das ilhas britânicas em direção à Nova Inglaterra, deixando atrás de si, sempre a caminho do Ocidente, uma impressionante trilha de sangue.
Os horrores que essas disputas territoriais causaram desafiam a linguagem, mas McCarthy não se intimidou. Por mais sádico que pareça, de sua parte, “Meridiano de Sangue” é uma tentativa de imprimir na memória comum algo que não pode jamais ser esquecido: a maldade humana. E como esquecer quando a arte é tão precisa?
Da História ao coração do homem
A violência contra animais e pessoas é uma regra do livro. Exemplos (e todos são extremos): a matança das mulas num despenhadeiro, o descarnamento de milhares de bisões nas pradarias do Texas, a degola de Jackson Branco por Jacson Negro, e por aí vai, a cada dez páginas ou menos. Não é um livro para pessoas delicadas.
De toda a sequência, talvez o episódio mais nauseante seja este (edição portuguesa, tradução de Paulo Faria): “Na terceira noite agacharam-se atrás das velhas muralhas esfareladas de adobe, com as fogueiras do inimigo a menos de uma milha de distância no deserto. O juiz sentou-se diante do fogo com o garoto Apache e brincou com ele e fê-lo rir e deram-lhe carne curada e ele quedou-se acocorado a mastigá-la e a observar gravemente as figuras que passavam à sua beira. Cobriram-no com uma manta e de manhã o juiz estava a baloiçá-lo num joelho enquanto os homens selavam os cavalos”.
Na sequência, McCarthy usa um truque narrativo infalível, ao quebrar a expectativa com uma conjunção adversativa e surpreender o leitor, e de forma absolutamente perversa: “Toadvine viu-o [ao juiz] com o garoto ao passar com a sela nas mãos mas quando regressou dez minutos depois a conduzir o cavalo pela arreata o garoto estava morto e o juiz escalpara-o”.
É uma cena tão chocante que até mesmo Toadvine, mercenário e assassino profissional, reage de forma inesperada: “Toadvine encostou o cano da pistola à grande cúpula da cabeça do juiz.
“Diabos te levem, Holden.” “Ou disparas ou tira isso daí. Decide-te.” “Toadvine enfiou a pistola no cinto. O juiz sorriu e limpou o escalpe à perna das calças e pôs-se de pé e virou as costas.”
Pela chave interpretativa que propomos, o juiz Holden bem pode ser símbolo daquela maldade, que justifica o Terrorismo e não se consegue eliminar da História humana. É disso que trata o livro, em parte. Certas reflexões contidas na obra nos levam a essa conclusão. Senão vejamos.
No início de sua longa deambulação em direção ao Texas, Kid encontra-se no deserto com um eremita, que lhe dá abrigo. Enquanto conversam sob a tenda, à noite, outro símbolo aparece, das mãos do velho: “Virou-se e remexeu no meio das peles e estendeu ao rapaz, por cima das chamas, um objeto pequeno e escuro. O rapaz fez girar o objeto entre os dedos. Um coração humano, seco e enegrecido”.
Pouco depois o mesmo dirá, sobre o homem: “Pode entender o próprio coração, mas não quer. E faz muito bem. O melhor é nem espreitar lá dentro. Não é o coração de uma criatura que esteja no caminho que Deus lhe traçou. Encontra-se a ruindade na mais mesquinha das criaturas, mas quando Deus criou o homem tinha o diabo à sua ilharga. Uma criatura capaz de tudo, capaz de criar uma máquina e uma máquina para criar a máquina. E maldade que se perpetua sozinha durante um milhar de anos, sem ser preciso alimentá-la”.
O tema é novamente referido adiante, em forma de parábola, quando Kid cruza com um velho correeiro dos Alleghenies: “O viajante concluiu dizendo ao velho que ele estava perdido para Deus e para os homens e que assim continuaria até que o seu coração acolhesse o seu semelhante com o mesmo calor com que se acolheria a si próprio caso desse consigo mesmo na penúria, à deriva nalgum lugar deserto do mundo”.
Praticamente não há sinais de bondade ou solidariedade em “Meridiano de Sangue”, mas a fala, acima, é muito assertiva. Parece um recado ao leitor, acerca do único caminho possível para nos livrar do torvelinho de coisas ruins que assola nossa existência coletiva. Outra evidência, além do coração: em sua passagem por um vilarejo, Kid entra de casa em casa, numa das quais encontra coisas coladas à parede. Uma delas é “uma carta de tarot que era o quatro de copas”. Ao pesquisar a respeito, fica-se sabendo que a mensagem desse arcano é: “repensar a própria vida”.
É como se McCarthy transitasse da História ao coração do homem, a fim de esconjurar a seguinte afirmação do diabólico juiz Holden: “A verdade acerca do mundo (…) é que tudo é possível”. É uma sentença vulgar, porém verdadeira.
Depois do genocídio dos nativos norte-americanos no século 19, do Holocausto dos Judeus e do 11 de Setembro, quem duvida dela? Que horrores ainda vamos ver no curso da História, se não repensamos nossa vida?
O livro de sangue de Cormac McCarthy publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Na ONU, Trump ataca socialismo, defende soberania norte-americana em detrimento de acordos e fóruns globais
Na ONU, Trump ataca socialismo: “Todas as nações da terra deveriam rejeitá-lo”
Discurso fez defesa de Israel e prometeu lutar contra o fundamentalismo islâmico
Donald Trump em discurso na ONU. (Foto: Timothy A. Clary/AFP)
Chefes de Estado e de governo de mais de 190 países se reúnem em Nova York para sua 73ª sessão da Assembleia Geral nesta terça-feira (25) em Nova York. O discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi o mais contundente até o momento.
Em pouco mais de meia hora, ele fez uma série de acusações contra nações, a própria ONU e deixou claro que não se dobrará ao globalismo.
Em pronunciamento no debate geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (25) que o país “sempre escolherá a independência” no lugar da governança global.
O chefe do Estado norte-americano disse que não dará apoio nem reconhecimento ao Tribunal Penal Internacional (TPI).
Trump também criticou o Conselho de Direitos Humanos, que descreveu como um “grave constrangimento” para as Nações Unidas. O governante reiterou a decisão de não participar do novo pacto da ONU sobre migração.
Presidente norte-americano Donald Trump durante pronunciamento no debate geral da 73ª sessão da Assembleia Geral. Foto: ONU/Cia Pak
Em pronunciamento no debate geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (25) que o país “sempre escolherá a independência” no lugar da governança global. O chefe do Estado norte-americano disse que não dará apoio nem reconhecimento ao Tribunal Penal Internacional (TPI). Trump também criticou o Conselho de Direitos Humanos, que descreveu como um “grave constrangimento” para as Nações Unidas. O governante reiterou a decisão de não participar do novo pacto da ONU sobre migração
Sobre a atuação do TPI, criado em 1998 para investigar e punir crimes de guerra, o presidente disse que a corte “não tem legitimidade ou autoridade”. A instituição julgou os envolvidos no genocídio de Ruanda e em atrocidades na antiga Iugoslávia. O organismo avalia a possibilidade de investigar crimes de guerra de oficiais estadunidenses no Afeganistão.
“Nunca vamos entregar a soberania da América a uma burocracia global não eleita, que não presta contas. A América é governada por americanos. Rejeitamos a ideologia do globalismo e abraçamos a doutrina do patriotismo”, acrescentou Trump.
Analisando a resposta de países aos fluxos migratórios no mundo e na América Latina, o chefe de Estado disse que “a única solução de longo prazo para a crise de migração é ajudar as pessoas a construir futuros mais esperançosos em seus países de origem”. A resposta adequada, segundo o dirigente, é “tornar os países (dos migrantes) grandes novamente”, disse, lembrando o mote de sua campanha presidencial e de seu programa de governo.
A América é governada por americanos.Rejeitamos a ideologiado globalismo e abraçamosa doutrina do patriotismo
No mesmo discurso, Trump informou a audiência da Assembleia Geral de que os Estados Unidos já começaram a construção de um muro na fronteira com o México. “Acreditamos que, quando países respeitam os direitos de seus vizinhos e defendem os interesses de seus povos, eles podem trabalhar melhor juntos para proteger as bênçãos da segurança, prosperidade e paz”, afirmou o presidente.
Em comentário sobre a guerra na Síria e a consequente migração forçada de refugiados para países vizinhos, o líder norte-americano ressaltou que “a política mais compreensiva, como vemos na Jordânia, é colocar os refugiados o mais perto possível de suas casas, para facilitar seu eventual retorno para o processo de reconstrução”.
“Reconhecemos o direito de todas as nações nesta sala de definir sua própria política de imigração, em acordo com seus interesses nacionais. Assim como pedimos a outros países que respeitem nosso próprio direito de fazer o mesmo”, ressaltou Trump.
“Essa é uma das razões pelas quais os Estados Unidos não participarão do novo pacto global sobre migração. A migração não deve ser governada por um órgão internacional, que não presta contas aos nossos cidadãos.”
“Os Estados Unidos não vão te dizer como viver ou como trabalhar ou como rezar. Só lhes pedimos que honrem a nossa soberania”, enfatizou o presidente, que afirmou desejar um futuro de “patriotismo, prosperidade e orgulho” para todos os países-membros da ONU.
Comércio internacional
Trump atacou o atual sistema de comércio mundial, ressaltando que mais nenhum país vai “tirar vantagem” dos Estados Unidos. “Por décadas, os Estados Unidos abriram sua economia, a maior até hoje na Terra, com poucas condições. Permitimos que produtos estrangeiros de todo o mundo passassem livremente por nossas fronteiras. No entanto, outros países não nos garantiram em troca o acesso justo e recíproco aos seus mercados”, criticou o presidente.
Segundo o dirigente, o Estado norte-americano perdeu mais de 3 milhões de empregos na indústria e quase 25% dos postos de trabalho na siderurgia, além de fechar 60 mil fábricas — isso teria acontecido desde que a China entrou para a Organização Mundial do Comércio (OMC).
A América nunca vai
pedir desculpas por
proteger seus cidadãos.
Na avaliação do presidente, outros países-membros da OMC violam abertamente os princípios e regras do organismo internacional, praticando dumping, transferências forçadas de tecnologia e roubo de propriedade intelectual, sem, no entanto, serem penalizados.
“Esses dias acabaram. Não vamos mais tolerar tal abuso. Não permitiremos que nossos trabalhadores sejam vítimas, que nossas empresas sejam passadas para trás e que nossa riqueza seja saqueada e transferida. A América nunca vai pedir desculpas por proteger seus cidadãos”, disse Trump.
Coreia do Norte: sanções continuarão até desnuclearização
Sobre a situação na Península Coreana, Trump afirmou que os recentes esforços diplomáticos conseguiram substituir o “espectro de conflito (na região) por um novo e ousado impulso pela paz”.
“Os mísseis e foguetes não estão mais voando em todas as direções. A testagem nuclear foi suspensa. Algumas instalações militares já estão sendo desativadas. Nossos reféns foram soltos”, disse Trump, que agradeceu ao chefe do Estado norte-coreano Kim Jong Un, mas alertou que “muito trabalho ainda precisa ser feito”.
“As sanções continuarão vigentes até que a desnuclearização ocorra”, ressaltou o presidente estadunidense.
Síria: Estados Unidos ‘vão reagir’ a novos ataques químicos
Segundo Trump, a contínua tragédia na Síria é “desoladora”. “Nossos objetivos compartilhados têm de ser a diminuição do conflito militar, junto com uma solução política que honre a vontade do povo sírio. Nessa linha, pedimos com urgência que o processo de paz liderado pela ONU seja revigorado”, afirmou o dirigente.
“Mas, fiquem certos, os Estados Unidos vão reagir se armas químicas forem utilizadas pelo regime de Assad”, completou o presidente norte-americano.
Israel
Ele defendeu Israel e seu direito de autodeterminação. “Demos um importante passo no Oriente Médio. Em reconhecimento do princípio que cada Estado soberano pode determinar sua capital, transferi a embaixada dos EUA de Israel para Jerusalém”.
Na sequência, mesmo sem dar detalhes voltou a falar sobre um plano de paz. Trump reiterou que “os EUA estão comprometidos com um futuro de paz e estabilidade na região, inclusive a paz entre israelenses e palestinos, um objetivo que está avançando”.
O líder americano garantiu que a política adotada por ele não será “refém de velhos dogmas, ideologias desacreditadas e daqueles que se dizem especialistas embora, ao longo dos anos, demonstraram várias vezes que estavam equivocados”.
Trump pede isolamento contra o Irã
Trump pediu que os países-membros da ONU isolem o regime do Irã enquanto as lideranças do país continuarem com agressões contra a população, outros países do Oriente Médio e os Estados Unidos. O Estado norte-americano se retirou em maio último do acordo nuclear que previa o fim do programa iraniano de armamentos atômicos e também a eliminação de sanções econômicas contra a nação.
Chamando o governo de Teerã de uma “ditadura corrupta” e acusando seus líderes de buscarem apenas “caos, destruição e morte”, Trump informou que Washington já lançou uma campanha de “pressão econômica”, a fim de evitar que o Irã obtenha recursos para implementar sua “agenda sangrenta”. De acordo com o presidente norte-americano, o país do Oriente Médio é responsável por patrocinar o terrorismo em diferentes países da região e financiar massacres na Síria e no Iêmen.
“No mês passado, começamos a reimpor duras sanções nucleares que haviam sido anuladas pelo acordo do Irã. Novas sanções voltarão a entrar em vigor em 5 de novembro, e mais virão. Estamos trabalhando com países que importam o petróleo bruto iraniano para que cortem substancialmente suas aquisições”, completou Trump.
Venezuela
Outra crítica foi centrada na Venezuela. Trump destacou que o foi o socialismo imposto por Nicolás Maduro que levou à pobreza extrema da população. “Em todo lugar que foi implantado, o comunismo/socialismo gerou sofrimento, corrupção e decadência. Todas as nações da terra deveriam rejeitar o socialismo e a miséria que ele traz a todos”.
Sua convicção é que o país que já foi rico, hoje vive uma “tragédia humana”, comprovada pela miséria e fuga em massa de habitantes para as nações vizinhas.
O apelo de Trump às nações ali representadas foi pelo reestabelecimento da democracia na Venezuela.
Pilares da lei e da fé
“Que tipo de mundo deixaremos para as nossas crianças?”, perguntou Trump na parte final de seu discurso. Sob sua gestão, garantiu, os EUA se comprometerão em tornar a ONU mais efetiva.
“Sabemos o tipo de nação que queremos”, disse, mencionando os pilares que sustentam o país mais poderoso do mundo: liberdade, dignidade individual, governo autônomo, importância da lei, fé e cultura construída sobre famílias fortes e tradições.
Encerrou assegurando que a soberania das nações independentes é o único caminho “para um futuro de paz e prosperidade”.
Assista (em inglês)!
youtube
http://bit.ly/2vUzOg4
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Moradores da Faixa de Gaza relatam ameaças de Israel por telefone
UNRWA/Mohamed Hinnawi Bloco de torre está em ruínas na cidade de Gaza após ataque aéreo israelense Moradores palestinos da Faixa de Gaza relataram ter recebido ameaças de evacuação por telefone por parte das forças armadas de Israel, apesar da ausência de rotas seguras de fuga. Segundo informações da Al Jazeera, os telefonemas alertavam que os “bombardeios irão continuar” na região. Nesta…
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ONDA DE CRIMES: Descubra o que aconteceu quando o goleiro Bruno foi solto, ABSURDO!
No dia 24 de fevereiro, o goleiro Bruno foi solto. Bruno havia sido condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho. Entretanto, Cumprindo menos de 1/3 (um terço) de sua penas, ele foi libertado por decisão de ministro do STF.
Os noticiários, jornais, e todos os outros meios da mídia se voltaram á sua liberdade. Apenas comentando sobre o caso, sobre a impunidade. O que se esquece, é que no mesmo dia outros crimes aconteceram, crimes que ficaram ocultos aumentando a “impunidade no Brasil”. Crimes que não tiveram relevância para mídia.
O site ‘Só Notícias” divulgou que no jornal daquele dia, o goleiro Bruno recém havia sido libertado, sem pagar a pena de 22 anos pela morte e ocultação do cadáver de sua namorada (esquartejada e dada para os cachorros) e um assaltante com faca havia estuprado uma jovem numa parada de ônibus em plena capital do país, diante da universidade, enquanto, também aqui, um jovem de 22 havia degolado a ex-namorada de 18 anos. Aí recebi, no noticiário digital, o assunto daquele dia: Jane Fonda, a Barbarella que me encantara na juventude, numa entrevista revelava que havia sido estuprada quando menina, isto é, na primeira metade do século passado, nos Estados Unidos. Na autobiografia de 2005 Minha Vida Até Agora isso não aparecia. Em 2014 contara o estupro da mãe dela, aos oito anos. Agora ocupávamos com o dela, há 70 anos, em outro país. A violência contra a mulher aqui, na nossa cara, e nós, nas redes sociais, com a cabeça em Hollywood, em outro hemisfério, em outro século. Aí, perdi a paciência e postei: “E eu com isso?”, na notícia de Jane Fonda. Não encontrei naquele dia a entrevista da Fonda nos jornais, rádio, TV; só nas redes sociais. Só saiu em revista do fim-de-semana. Quer dizer, os editores dos grandes veículos devem ter pensado “e nós com isso? Temos tanto disso por aqui, cerca de 100 mil estupros por ano, boa parte sem registro policial.” Pois foi o que pensei e escrevi. Os que não entenderam, ficaram furiosos. Entre civilizados discordantes, usam-se argumentos, substantivos. Mas a maioria usou adjetivos e interjeições. Uma colega de televisão chamou-me a atenção com substantivos e percebi que estava sendo incompreendido. Então expliquei, em tweet seguinte, em 140 caracteres: “Uma brasileira é estuprada a cada 11 minutos e não reagimos nem nos escandalizamos. Mas nos preocupamos com a americana, há 70 anos. Colônia.” Os dois tweets tiveram, até a manhã dessa terça-feira, cerca de 700 mil visualizações. Desses, apareceram uns 4 mil comentários eivados de intolerância, censura, inquisição. Não admitem a liberdade de opinião. Marxistas e nazistas fizeram isso. Sem argumento, tratam de desqualificar o autor de uma opinião. Ameaçam. Eu deveria morrer, pediram minha demissão. Falaram até em estuprar a minha mãe – que vai para os 99 anos. Ditadores, impõem: “Você não pode dizer isso. Vai ser punido com a destituição, com a vida, com apedrejamento.” Vem tudo misturado com a fé ideológica. Jane Fonda, artista premiada, é militante esquerdista, destaque da contracultura, feminista, antibelicista, ambientalista, defensora de direitos humanos, índios, palestinos e até de revolucionários – “revolução é um ato de amor”, dissera sobre os Panteras Negras. Na entrevista recente, para People, Fonda aconselha as vítimas de estupro a não se sentirem culpadas e não pensarem que foi por “dizer não da maneira errada”. E já que entramos no assunto através de uma entrevista de celebridade, sobre o que teria ocorrido na metade do século passado, aproveito para chamar a atenção, nesta Semana da Mulher, para o que acontece aqui, todos os dias, todas as horas e a cada 11 minutos. As leis têm que endurecer contra os estupradores, criminosos em série, psicopatas que só são realmente punidos pelos outros presos, quando são presos. O art. 213 do Código Penal dá uma peninha de seis a 10 anos. Aí entra na progressão e o psicopata sai em dois anos para cometer de novo. No Egito antigo, a pena era mutilação, na Roma antiga, morte ou castração. Não é isso que se quer – se não tiver acontecido com nossa irmã, nossa mãe, nossa namorada. E aqui, se a vítima tiver mais de 18 anos nem é crime hediondo. Por falta de lei mais dura, continuam os estupros, à razão de seis por hora. Infelizmente, tem sido usual nos preocuparmos com a violência no exterior, em lugar de nos escandalizarmos com a nossa barbárie. Será uma fuga de nossas responsabilidades? O que interessa está aqui.
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[Via Agência de Notícias.]
Leia mais em: https://pensabrasil.com/onda-de-crimes-descubra-o-que-aconteceu-quando-o-goleiro-bruno-foi-solto-absurdo/
#Barbarella#Brazil News#Caso Bruno#Caso Goleiro#Crimes#Destaque#destaques#Elisa Samudio#Facebook#goleito bruno#Instagram#jane fonda#Notícia#Noticias#novidade#Novidades#pinterest#Twitter
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Gaza: mais pessoas podem morrer de doenças do que por bombas, diz OMS
Marwan Sawwaf/ Alef Multimídia/ Oxfam - 17/10/2023 Destruição em Gaza Existe a possibilidade de mais pessoas morrerem devido a doenças na Faixa de Gaza do que por conta dos bombardeios israelenses, afirmou nesta terça-feira (28) Margaret Harris, porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, mais de 15 mil pessoas foram mortas na Faixa de Gaza, número que pode ser ainda maior por conta da possibilidade de haver corpos sob escombros. Segundo a OMS, com o sistema de saúde colapsado e condições básicas precarizadas, é provável que doenças se espalhem no enclave, matando ainda mais pessoas. "Eventualmente veremos mais pessoas morrendo de doenças do que as que estamos vendo devido aos bombardeios se não formos capazes de reconstruir este sistema de saúde", disse Margaret, em coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça. "Não há medicamentos, não há atividades de vacinação, não há acesso à água potável e higiene e não há alimentos. Vimos um número muito elevado de casos de diarréia entre bebês", disse ela. Na mesma coletiva de imprensa, James Elder, porta-voz da agência da ONU para a Infância em Gaza, disse que os hospitais estão cheios de crianças com ferimentos de guerra e gastroenterite por beberem água suja. Desde o início da guerra, Israel impôs um cerco total a Gaza, que sofre com falta de acesso a itens básicos como água potável, alimentos e energia elétrica. Alguns caminhões com ajuda humanitária entraram no enclave, mas os agentes humanitários afirmam que a quantidade é bastante inferior à mínima necessária. Além da falta de itens básicos, os palestinos sofrem com o deslocamento forçado, que agrava a crise humanitária. Segundo a ONU, cerca de 1,7 milhão de pessoas deixaram suas casas em Gaza desde o início da guerra, o que representa 80% da população local. As famílias se deslocaram em busca de locais mais seguros, como escolas, hospitais e abrigos humanitários. Além disso, houve uma forte fuga para o sul desde que as forças israelenses ordenaram a evacuação do norte, que sofre uma invasão terrestre. A agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), que abriga mais de 1 milhão de deslocados em suas instalações, afirma que os abrigos estão superlotados e em condições precárias. Em média, há um banheiro para cada 220 pessoas e um chuveiro para cada 4,5 mil pessoas. Isso acontece porque a maior parte das instalações não são originalmente abrigos - como escolas, por exemplo. Fonte: Internacional Read the full article
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Israel não deixa palestinos irem ao norte de Gaza: 'Guerra não acabou'
Marwan Sawwaf/ Alef Multimedia/ Oxfam - 14/10/2023 Palestinos são impedidos de voltarem ao norte de Gaza No primeiro dia de cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas , palestinos tentaram voltar às suas casas no norte da Faixa de Gaza. De acordo com a imprensa local, porém, o exército israelense está proibindo a movimentação. Israel alertou as pessoas que elas não podem acessar a região norte de Gaza, que foi destruída pela guerra. Segundo o exército israelense, essa é uma zona de combate, portanto não é segura. Avichay Adraee, porta-voz militar israelense, disse, em comunicado, que "a guerra não acabou". "Moradores de Gaza, o movimento da população do sul da Faixa para o norte não será permitido de forma alguma, mas apenas do norte para o sul. Os convidamos a não se aproximarem das forças militares e das áreas a norte de Gaza. Aproveite o tempo para reabastecer suas necessidades e organizar seus assuntos. A zona norte da Faixa de Gaza é uma zona de combate e é proibido permanecer lá. A guerra não acabou e pedimos que você obedeça aos ensinamentos e advertências para sua segurança", escreveu, em publicação no Twitter. De acordo com a agência Associated Press, Israel lançou também panfletos sobre o sul de Gaza alertando para que os palestinos não tentem regressar ao norte do enclave. Segundo a rede televisiva Al Jazeera, o exército israelense disse que esperava que o Hamas influenciasse os palestinos a voltarem para o norte durante a trégua, mas que está preparado para evitar que isso aconteça. Segundo a agência de notícias palestina Wafa, pessoas ficaram feridas ao tentar ultrapassar o exército isralense rumo ao norte de Gaza. Além disso, a imprensa relata que duas pessoas teriam sido mortas a tiros por militares israelenses. Desde o início da guerra, cerca de 1,7 milhão de pessoas deixaram suas casas em Gaza, de acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU). Esse n��mero corresponde a 80% da população local. As famílias deixaram suas casas em busca de locais mais seguros, como escolas, hospitais e abrigos humanitários. Além disso, houve uma forte fuga para o sul desde que as forças israelenses ordenaram a evacuação do norte, que sofre uma invasão terrestre. Mesmo com a ordem, o sul de Gaza continuou sendo atingido por bombardeios. Fonte: Internacional Read the full article
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