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Pajé Guaíra
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Shaman by Kypris Aquarelas
Prints available here at society6!
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Ritual indígena
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"ssstay!" - 30 gennaio - collettiva - a bologna
SSSTAY! Opening 30 gennaio 2023, h 18.00 – 21.00 30 gennaio – 7 febbraio 2023 stay Piazza Malpighi 2/c, Bologna (Galleria del Toro angolo Via Ugo Bassi) cliccare per ingrandire Con opere di S. Avveduti, A. Brighetti, L. Calori, Canemorto, D. Casini, L. Conclite, M. Coluccio, G. De Francesco, S. Delafon, G. De Mattia, B. Enkhtur, S. Giuri, R. Maistrello, M. Pajé, M. Pierobon, L. Poncetta, A.…
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Não mexe comigo Que eu não ando só Eu não ando só Que eu não ando só Não mexe não Não mexe comigo Que eu não ando só Eu não ando só Que eu não ando só
Eu tenho Zumbi, Besouro O chefe dos tupis, sou tupinambá Tenho os erês, caboclo boiadeiro, mãos de cura Morubichabas, cocares, arco-íris Zarabatanas, curares, flechas e altares A velocidade da luz, o escuro da mata escura O breu, o silêncio, a espera
Eu tenho Jesus, Maria e José Todos os pajés em minha companhia O menino Deus brinca e dorme nos meus sonhos O poeta me contou
Não mexe comigo Que eu não ando só Que eu não ando só Que eu não ando só Não mexe não Não mexe comigo Que eu não ando só Eu não ando só Eu não ando só
Não misturo, não me dobro A rainha do mar anda de mãos dadas comigo Me ensina o baile das ondas e canta, canta, canta pra mim É do ouro de Oxum que é feita a armadura que guarda meu corpo Garante meu sangue e minha garganta O veneno do mal não acha passagem E em meu coração, Maria acende sua luz E me aponta o caminho
Me sumo no vento, cavalgo no raio de Iansã Giro o mundo, viro, reviro 'To no Recôncavo, 'to em Fez Voo entre as estrelas, brinco de ser uma Traço o Cruzeiro do Sul com a tocha da fogueira de João menino Rezo com as três Marias, vou além Me recolho no esplendor das nebulosas, descanso nos vales, montanhas Durmo na forja de Ogum Mergulho no calor da lava dos vulcões Corpo vivo de Xangô
Não ando no breu, nem ando na treva Não ando no breu, nem ando na treva É por onde eu vou que o santo me leva É por onde eu vou que o santo me leva Não ando no breu, nem ando na treva Não ando no breu, nem ando na treva É por onde eu vou que o santo me leva É por onde eu vou que o santo me leva
Medo não me alcança No deserto me acho Faço cobra morder o rabo Escorpião virar pirilampo Meus pés recebem bálsamos Unguentos suaves das mãos de Maria Irmã de Marta e Lázaro No oásis de Bethânia Pensou que eu ando só? Atente ao tempo Não começa, nem termina, é nunca, é sempre É tempo de reparar na balança de nobre cobre que o rei equilibra Fulmina o injusto, deixa nua a justiça
Eu não provo do teu fel Eu não piso no teu chão E pra onde você for, não leva o meu nome não E pra onde você for, não leva o meu nome não Eu não provo do teu fel Eu não piso no teu chão Pra onde você for Não leva o meu nome não Não leva o meu nome não
Onde vai, valente? Você secou Seus olhos insones secaram Não veem brotar a relva que cresce livre e verde Longe da tua cegueira Seus ouvidos se fecharam a qualquer música A qualquer som Nem o bem, nem o mal Pensam em ti Ninguém te escolhe Você pisa na terra, mas não a sente Apenas pisa Apenas vaga sobre o planeta E já nem ouve as teclas do teu piano Você está tão mirrado Que nem o diabo te ambiciona Não tem alma Você é o oco, do oco, do oco Do sem fim do mundo
O que é teu já 'tá guardado Não sou eu que vou lhe dar Não sou eu que vou lhe dar Não sou eu que vou lhe dar O que é teu já 'tá guardado Não sou eu que vou lhe dar Não sou eu que vou lhe dar Não sou eu
Eu posso engolir você Só pra cuspir depois Minha fome é matéria que você não alcança Desde o leite do peito de minha mãe Até o sem fim dos versos, versos, versos Que brotam no poeta em toda poesia Sob a luz da lua que deita na palma da inspiração de Caymmi Se choro, quando choro, e minha lágrima cai É pra regar o capim que alimenta a vida Chorando eu refaço as nascentes que você secou Se desejo O meu desejo faz subir marés de sal e sortilégio Vivo de cara pra o vento na chuva E quero me molhar O terço de Fátima e o cordão de Gandhi cruzam o meu peito
Sou como a haste fina Que qualquer brisa verga Mas nenhuma espada corta
Não mexe comigo Que eu não ando só Que eu não ando só Eu não ando só Não mexe não Não mexe comigo Que eu não ando só Eu não ando só Eu não ando só
Não mexe comigo
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Frase de um pajé do povo Kaingang sobre o homem branco:
“O mundo deles é quadrado, eles moram em casas que parecem caixas, trabalham dentro de outras caixas, e para irem de uma caixa à outra, entram em caixas que andam. Eles vêem tudo separado, porque são o Povo das Caixas….”
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A mão vermelha de Dois Amanhãs sobre o peito negro de Meio da Noite era um pouco de fogo aberto num lugar onde tudo parecia haver ardido. Os seus corpos tinham algo de profundo desencontro e ávido entendimento. Assemelhavam-se na distância. Como dois tempos distintos de uma mesma coisa. Haviam convivido por cumplicidade e afeiçoavam à lentidão, tinham nenhuma pressa, certamente incautos. A mão vermelha de Dois Amanhãs afagava aquele peito agora aflito, que entoava:
se o sagrado Honra precisar de navegar, eu precisarei de navegar.
A feminina pedia que não partisse. Caçar o inimigo depois do primeiro mar, na maior ilha distante, era memória de muito poucos abaetés, a ancestralidade ensinava a pertura das aldeias, ensinava o equilíbrio daquelas caças e pescas, sabiam de muito cultivo, faziam uma vida grande no lugar tão perfeito que habitavam. Domesticadas as sementes, tão simples dádiva abundante, as lonjuras eram sempre mais arrogantes. As ilhas dos três mares bastavam. Agigantavam ainda mais por dentro. Por dentro de cada um. E só quem não sabia a paz ponderava a ideia triste de partir. Ela assim insistia mas o negro tomava sua mão de fogo, beijava com suavidade e repetia:
se o sagrado Honra navegar, eu navego.
O feio negro, peremptório, era já um pouco longe.
Dois Amanhãs correu a Pai Todo e logo se melhorou nas palavras para merecer sua atenção, a pedir que intuísse um impedimento para que os feios partissem. Ela entoava:
sagrado Pai Todo, nosso santo, Honra decide navegar. Faz com que fique. Temo que afunde, que seja mordido por peixes com bocas de dois jacarés, dez jacarés ou vinte, vai ser caçado por todos os cuspes, todos os ferros, ele estará diante das mil feras brancas que o haverão de matar até ao último pedaço. Peço-lhe, sagrado Pai Todo, faz com que fique. Faz o feio ficar.
Eram ainda as palavras de Dois Amanhãs e já os feios se prostravam também aos pés do santo. Honra pedia:
santo, deixa-me ir. Atravesso toda a água que houver para chegar ao inimigo essencial. Mato e regresso debaixo de nossa alegria. Sagrado Pai Todo, eu montarei o tremendo animal líquido e não morrerei nem para ir nem para voltar. Deixa-me ir. Escuta na Voz Coral meu caminho e aponta minha navegação. Vamos matar esse inimigo que atormenta minha mãe e me atormenta. Por nossa dignidade. Seremos alegres, depois. Seremos para sempre alegres.
O pajé fumou sentado. Sua majestade era matutina, muito começadora, como se acabasse de chegar do sono ou de uma visão. Estava fresco, quase frio, os olhos fechando de ainda não frequentarem a luz. Ele demorava. Os feios e Dois Amanhãs ansiavam agora silentes. Mais demorasse seria certa a Voz Coral em seu ouvido e a prudência haveria de gerar em suas respostas.
Quando o santo suspirou, Honra, Meio da Noite e Dois Amanhãs abateram novamente aos seus pés e escutaram:
a guerra abaeté é uma defesa, não é um ataque. Terás de decidir se, guerreando para atacar, haverá condição de regresso e se saberás ainda maturar para a nossa alegria. Não há caminho senão esse, o da alegria.
Honra insistiu:
mas se o inimigo abeira. Está nas ilhas. Sua proximidade é ameaça, requer defesa.
Então, o santo respondeu:
tu inteiro és a máscara do branco. Um abaeté mascarado. E abeiras o animal inimigo nesse perfeito disfarce. Sabes sua língua. Poderás passar apenas para observar, ver de perto como sobrevive e para que sobrevive. Eu esperava de ti esta partida, mas nossa necessidade é com outro medo que não a raiva da vingança. Nossa cultura é sob a ameaça de uma palavra abissal. Uma ideia que preda o modo como vivemos, o nosso tempo concreto, sem mentira.
O feio perguntou:
o que preda. Que ideia é essa.
O santo respondeu:
uma mentira sobre o tempo que nos impede de viver quando somos e nos adia para quando jamais haveremos de ser. Chama-se futuro. É uma ideia para onde tudo cai, os que soam, os bichos, as matas, os mares, o mundo inteiro, até a morte e a encantaria. O futuro é a ideia branca que abre por sobre todas as palavras para as adoecer, e por sob todos os pés e todas as raízes, obrigando à pronúncia apenas depois, num depois que, por definição, não acontece.
Honra entoou:
não sinto.
O santo entoou:
és despreparado para a tarefa de abeirar o branco. Se partires, talvez não saibas como voltar. Ficarás à deriva nesse inimigo vocabular que te levará da lucidez abaeté. Estarás fora da lucidez abaeté. Angustiado como se angustia o animal branco por sucumbir ao predador que ele próprio imaginou. Honra, se partires, poderás jamais escapar da língua suja que habita agora tua boca, a toca do espírito, ficarás a entardecer no que entoarás criando apenas o sofrimento inimigo. Um sofrimento cada vez maior e sempre mais apartado da alegria. Irás para branco. Cada vez mais branco, explicado por sua língua até que ela renasça cada coisa e todas as coisas sejam sua fealdade para sempre.
O guerreiro branco respondeu:
não sinto.
O pajé entoou:
és torto.
Honra entoou:
partirei. E saberei voltar. Eu saberei.
O santo respondeu:
todos te amamos, Honra. Só seremos capazes de te amar.
Chorando, Dois Amanhãs perguntou:
e eu, que farei.
O santo respondeu:
fiarás o mais delicado colar. Como todas as amorosas, adornarás o peito do guerreiro que amas se ele houver de regressar. Depois, sofrerás o que ele obrigar e sonharás que haverá ainda alegria. Tu e toda a comunidade assim sonharão.
Pai Todo levantou e chefiou que a comunidade chorasse. A comunidade chorou.
Os feios, por obstinada guerra, eram longe. Ambos longe. A aldeia escorria de sob os seus pés.
Valter Hugo Mãe – As doenças do Brasil
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De Fernando Sabino para Clarice lispector
Nova York, 10 de junho de 1946
Clarice,
Esta é a quarta carta que inicio para responder a sua. A primeira eu deixei no Brasil, só trouxe a primeira página, que vai junto. A segunda eu rasguei. A terceira eu não acabei, vai junto também. Hoje recebi uma carta do Paulo [Mendes Campos], dizendo que não tinha mandado até agora a resposta dele. Positivamente somos uns cachorros irremediáveis. Você por favor não ligue para isso não. Pode ter certeza de que não te esquecemos. Ainda ontem me lembrei muito de você, porque um americano me perguntou se o meu relógio era suíço. A Suíça existe mesmo? Serão daí mesmo os queijos suíços? Me escreva, Clarice, sou tão cínico que te peço para me escrever, me responder com a pontualidade e a presteza que não tenho, contando tudo, suas aventuras e desventuras nessa poética Seminarstrasse.¹ Do Brasil não posso te contar nada, senão o que o Paulo me contou hoje na carta dele: que o Pajé² tem tomado aos domingos porres gigantescos, colossais. Que a sensação de um libertino ao acordar na segunda-feira é a pior coisa do mundo. Que houve um comício no largo da Carioca onde choveu bala sobre os comunistas, mataram um estudante.³ Que o Rubem Braga vai indo bem. Que num chá que os acadêmicos ofereceram a outros acadêmicos ninguém perguntou por você.
Daqui de Nova York não posso te contar nada além do que você calcula. Outro dia abri um livro do Erico Verissimo sobre literatura brasileira escrito aqui,⁴ mesmo na página em que ele fazia uma referência a você. Tenho sentido muita falta de seu livro que deixei no Brasil,⁵ para plagiar uns pedaços quando vou escrever o meu. Tenho tido muitas dores de cabeça, tenho ouvido histórias de espantar. Uma: o homem mais gordo do mundo fez um regime para emagrecer, emagreceu cinquenta quilos e morreu. Tenho dado muitas gafes aqui com o meu pobre inglês. Uma: entrei num drugstore para comprar remédio para dor de cabeça e acabei levando uma loção para cabelos. Tenho tido muitos pesadelos. Um: ontem sonhei com um rato encravado na parede, guinchando de dor. Tenho reformado muitos conceitos, por exemplo: o Jayme Ovalle não é tão chato como eu imaginava. Tenho imitado Otávio de Faria em tudo o que ele não faz. Tenho feito descobertas importantes, por exemplo: o pecado é simplesmente tudo o que Cristo não fez. Tenho conhecido sujeitos famosos, por exemplo: Duke Ellington. Tenho tido muito pouco dinheiro. Tenho tido muitas oportunidades de ficar calado. Tenho tido muita decepção com os Correios. Tenho tido cansaço, saudade e calma. Tenho bebido muito, muito, muito. Tenho lido os suplementos dominicais. Tenho tido vontade de voltar. Tenho escrito muitas cartas para você. Tenho dormido muito pouco. Tenho xingado muito o Getúlio. Tenho tido muito medo de morrer. Tenho faltado muita missa aos domingos. Tenho tido muita pena de Helena ter se casado comigo. Tenho tido dor de dente. Tenho certeza que não volto mais. Tenho contado muito nos dedos. Tenho franzido muito o sobrolho. Tenho falado muito com os meus botões. Tenho tido muita vontade de brincar. Tenho feito muitas manifestações de apreço ao senhor diretor.⁶ Clarice, estou perdido no meio de tantos particípios passados. Estou com vontade de fumar e o meu cigarro acabou, estou com vontade de namorar de tarde numa pracinha cheia de árvores, estou com muitas saudades de mamãe. Aqui na minha frente, na minha mesa do escritório, tem uma pilha de 1834 fichas me esperando para serem conferidas. São tão simpáticas, as fichinhas. Me esperam e sorriem burocraticamente: conhecem o meu triste fim. Sorrio também para elas, digo que esperem: agora estou indo para Seminarstrasse.
Só de pensar que você estará lendo esta carta muitos dias depois de ter sido escrita me dá vontade de não mandar. Mas mando, isso é uma desonestidade. Você nos escreveu há um mês. Juro que não faço mais isso, foi só da primeira vez, agora não faço mais. Me escreva, que responderei imediatamente. Como vai indo o seu livro? O que é que você faz às três horas da tarde? Quero saber tudo, tudo. Você tem recebido notícias do Brasil? Alguém mais escreveu sobre o seu livro? É verdade que a Suíça é muito branca? Você mora numa casa de dois andares ou de um só? Tem cortina na janela? Ou ainda está num hotel? Oh, meu Deus, Seminarstrasse será simplesmente um hotel? Qual é o cigarro que você está fumando agora? Pipocas, Fernando!⁷
Clarice, em Belém eu procurei no hotel uma carta do Mário [de Andrade] para você, não encontrei. Eu delirava se pudesse te dar essa alegria. Tinha certeza de encontrar e não encontrei.
Manuel Bandeira é um sujeito muito triste, Clarice. Também não me despedi de muita gente. Também me esqueci de muitas coisas no Brasil. Quando eu era menino, chupei uma vez tanta manga verde que fiquei doente de cama por três dias, faltei ao grupo, só vendo. Eu tinha um coelhinho chamado Pastoff. Um dia meu pai pegou o coelho e deu para um amigo, fiquei triste mesmo, chorei muito, papai foi muito mau. A coisa que mais gostava era no tempo de frio sair fumacinha da minha boca. Pipocas, Fernando! Clarice Lispector é uma coisa riscadinha sozinha num canto, esperando, esperando. Clarice Lispector só toma café com leite. Clarice Lispector saiu correndo no vento na chuva, molhou o vestido, perdeu o chapéu. Clarice Lispector sabe rir e chorar ao mesmo tempo, vocês já viram? Clarice Lispector é engraçada! Ela parece uma árvore. Todas as vezes que ela atravessa a rua bate uma ventania, um automóvel vem, passa por cima dela, e ela morre. Me escreva uma carta de sete páginas, Clarice.
Fernando
***
Clarice Lispector. Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, pp. 82-85.
[1] N.S.: Seminarstrasse, número 30, sede da Legação Brasileira em Berna, Suíça, onde trabalhava o marido de Clarice.
[2] N.S.: Pajé era como Otto Lara Resende era chamado no grupo dos quatro mineiros, composto por ele, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Hélio Pellegrino.
[3] N.S.: No dia 26 de maio de 1946, a polícia reprimiu um comício de Imprensa Popular do Partido Comunista Brasileiro, no largo da Carioca. A violência resultou na morte da estudante Zélia Magalhães, de 22 anos, militante do Partido.
[4] N.S.: Brazilian Literature: An Outline. Nova York: MacMillan, 1945. Reúne as conferências de Erico Verissimo do período em que lecionou na Universidade da Califórnia. Publicado no Brasil com o título Breve história da literatura brasileira pela Editora Globo em 1995.
[5] N.S.: Trata-se possivelmente de Perto do coração selvagem (1943).
[6] N.S.: Alusão à primeira estrofe de “Poética”, de Manuel Bandeira, que se encontra no livro Libertinagem (1930): “Estou farto do lirismo comedido/ Do lirismo bem comportado/ Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao sr. Diretor.”
[7] N.A.: Referência à sua predileção por pipocas, que a levou um dia a me assustar com esta incontida exclamação de alegria infantil ao passarmos no meu carro em Copacabana diante de um pipoqueiro.
Fonte: https://correio.ims.com.br/carta/clarice-lispector-parece-uma-arvore/
#bookblr#litblr#clarice lispector#fernando sabino#cartas#literatura brasileira#literatura#meus#txt#story
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Um pajé, uma idosa com passado sombrio, uma flauta e um armario. Qual a ligação disso tudo? Você só vai descobrir lendo Aturá Camuirá, quadrinho escrito e desenhado por mim, e que é ambientado em um Brasil distópico governado por uma ditadura teocrática. O enredo incorpora elementos de cyberpunk, fantasia urbana e suspense.
Atualmente conta com três capítulos, todos em PDF e totalmente gratuitos!
Também publico as páginas semanalmente no meu blog, sempre com extras e algum texto sobre a produção da página.
Para acessar os capítulos no blog: https://evaristoramos.blogspot.com/p/atura-camuira-olho-da-morte.html
Caso queira baixar os capítulos diretamente:
Capítulo 1 - Diabo silencioso
Capítulo 2 - Dança na chuva
Capítulo 3 - Tsunami
Espero que goste e se possível compartilhe em suas redes sociais!
#brart#desenho#webcomic#historia em quadrinhos#quadrinho nacional#brazilian artists#brartist#comic#original art#comic book#pdf download#pdf#livro gratis
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'Não mexe comigo
Que eu não ando só
Eu não ando só
Que eu não ando só
Não mexe não
Não mexe comigo
Que eu não ando só
Eu não ando só
Que eu não ando só
Eu tenho Zumbi, Besouro
O chefe dos tupis, sou tupinambá
Tenho os erês, caboclo boiadeiro, mãos de cura
Morubichabas, cocares, arco-íris
Zarabatanas, curares, flechas e altares
A velocidade da luz, o escuro da mata escura
O breu, o silêncio, a espera
Eu tenho Jesus, Maria e José
Todos os pajés em minha companhia
O menino Deus brinca e dorme nos meus sonhos
O poeta me contou..."
Trecho: Carta de amor - Compositores: Maria Bethania Vianna Telles eloso / Paulo Cesar Francisco Pinheiro
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Lenda indígena da Araucária
Segundo a lenda, há muitos e muitos anos atrás, quando o Paraná era coberto de matas e florestas (e ainda nem se chamava Paraná), viviam aqui muitas tribos indígenas. Eles chamavam a região dos campos sobre as serras de Paiquerê. Nunca houve em todo Paiquerê um índio como Curiaçu. Ele era mais alto e mais forte dos que todos em sua tribo. Seus companheiros o admiravam e seus inimigos o temiam. Os curumins queriam ser como ele. Curiaçu era incomparável na pesca, com uma pontaria tão precisa que pescava qualquer peixe que desejasse. Forte e corajoso, caçava como ninguém. Nunca deixava faltar alimento para sua tribo, mas gostava de caçar sozinho. Apesar de ser muito grande, seus passos eram largos e silenciosos, e seus movimentos, muito ligeiros.
Um dia, Curiaçu saiu para uma de suas caçadas. Embrenhou-se na mata seguindo os rastros de uma onça-pintada. Pressentia que algo o levava em direção à fera. Teve certeza disso quando avistou ao longe Guacira, filha do pajé da tribo inimiga, que estava procurando e coletando ervas curativas. A onça se aproximou da moça e, quando esta percebeu, já era tarde demais para fugir. Sentiu que seu fim havia chegado, pois a onça pulou em sua direção.
Mais rápido do que seus pensamentos, Curiaçu armou-se de seu arco e soltou uma flecha ligeira, atingindo mortalmente a fera. Guacira levou um grande susto, e acabou desmaiando. Curiaçu correu até ela, pegou-a no colo e levou-a até o rio. Com cuidado, molhava o rosto da bela jovem para acordá-la. Ao despertar, os dois trocaram olhares enamorados.
Porém, aconteceu algo surpreendente. Um guerreiro da tribo de Guacira viu aquela cena de longe, reconheceu Curiaçu e pensou que a filha do pajé estava sendo raptada. Chamou então seus companheiros, que cercaram Curiaçu e começaram a atirar flechas no rapaz.
Como grande guerreiro que era, lutou bravamente e conseguiu fugir, levando Guacira consigo mata adentro. Mas seu corpo estava crivado de flechas da cintura para cima. Fraco e sentindo que suas forças chegavam ao fim, pediu a Guacira que escondesse seu corpo, pois não queria ser encontrado por seus inimigos.
A índia encontrou um buraco no chão, escondeu Curiaçu e o cobriu com folhas. Voltando pelo caminho que havia trilhado com ele, percebeu as gotas de sangue do guerreiro espalhadas pelo chão. Tratou de escondê-las e apagar os rastros.
Quando os guerreiros foram embora e já não havia mais perigo, Guacira tentou encontrar Curiaçu para utilizar todas as ervas que conhecia para curar seu amado. Ela procurou e procurou, mas nunca mais o encontrou.
Algum tempo depois, naquele exato local, surgiu uma árvore enorme, lindíssima, de tronco marrom escuro como o dorso de um índio. Seus galhos pareciam flechas cravadas no tronco .
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Nas terras ancestrais, em coração sagrado, Revela-se a cultura indígena, com seu legado. Uma riqueza ancestral, saberes sem igual, Na dança da vida, em seu ritual.
No coração da floresta, onde o verde é rei, A sabedoria indígena floresce, sem lei. Conexão com a natureza, respeito profundo, Ecos de vozes antigas, ecoam pelo mundo.
No brilho dos olhos, a chama ancestral, Histórias contadas em cada ritual. A voz do pajé ecoa na aldeia, Guiando a tribo, com sua sabedoria cheia.
A terra é mãe, sagrada e fecunda, Protegida pelos guardiões, de alma imunda. Os espíritos ancestrais sussurram ao vento, Guiando os passos do povo indígena, contentes.
Nas pinturas corporais, uma linguagem sagrada, Traços que contam histórias, numa dança encantada. Cores vibrantes em cada desenho, Expressam a força de um povo com empenho.
Dos mitos aos rituais, tudo se entrelaça, Uma rede de cultura que se abraça. Músicas e cantos embalam a noite, Unindo as tribos, num ritmo que a alma açoite.
No coração da terra, os indígenas brilham, Lutando pela justiça, onde a injustiça. Preservando suas raízes, como guardiões, Com amor e coragem, mantendo suas tradições.
Em cada aldeia, a cultura indígena pulsa, Um tesouro imenso, que a humanidade acolheu. Valorizar e seguir, essa é a lição, Honrar a ancestralidade, com devoção.
Que o mundo abrace, com amor e união, A cultura indígena, fonte de inspiração. Nos passos dos ancestrais, seguimos adiante, Com respeito e gratidão, por esse povo vibrante.
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https://www.juremaencantada.com.br/rape/rape-jurema
A Jurema-Preta é uma árvore nativa do Nordeste Brasileiro. É utilizada tradicionalmente para fins medicinais e religiosos, sua casca é usada para fins medicinais e a Casca de sua Raiz é a parte da planta usada nas cerimônias religiosas, pois possui grande quantidade de substâncias psicoativas.
A palavra Jurema designa ainda pelos menos três outros significados:
preparado líquido à base de elementos do vegetal, de uso medicinal ou místico, externo e interno, como a bebida sagrada, vinho da Jurema liderada por pajés, xamãs, curandeiros, rezadeiras, pais de santo, mestras ou mestres juremeiros que preparam e bebem este vinho da Jurema como sendo uma entidade espiritual, uma cabocla, ou divindade evocada tanto por indígenas, como pelos herdeiros de cultos afro-brasileiros, o Catimbó e a Umbanda.
Observações importantes:
- Produto destinado para maiores de 18 anos.
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O originalidade brasileira: Iracema de José de Alencar
Para abranger mais lados do mundo lusófono, nesta oportunidade abordaremos uma obra brasileira, dando destaque a maior visibilidade da literatura lusófona além de Portugal.
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Nome da obra: Iracema.
Ano de publicação: 1865.
Autor: José de Alencar.
Origem: obra brasileira.
Género literário: género narrativo.
Subgénero: romance.
Temas: Indianismo; submissão; violência; colonização; amor; criação e origem dum povo; idealização da natureza e da mulher.
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Autor: José de Alencar
José de Alencar foi um advogado, jornalista e escritor de romances e teatro, nascido em Messejana no Ceará, Brasil no ano de 1829 e falecido no Rio de Janeiro, Brasil, em 1877. Familiar de figuras como José Gonçalves dos Santos (comerciante), D. Bárbara de Alencar (heroína da revolução de 1817) e José Martiniano de Alencar (pai e senador).
A sua carreira como escritor começa trabalhando no Correio Mercantil, onde escreve críticas, resenhas e cartas para o jornal. Nesse ponto, era comum ver críticas dele sobre o estado da literatura brasileira, onde ele sustentava que o Brasil não deveria se identificar com o gênero épico como era frequente no classicismo da Idade Moderna, mas optou e defendeu o uso dum gênero mais livre como a narrativa fictícia.
Por isso, ele começa a publicar obras da sua autoria no ano de 1856 com "Cinco minutos", a sua primeira obra. Em seguida, em 1865, escreve uma das suas obras mais famosas e catalogada como o início do movimento literário do romantismo no Brasil, Iracema, sendo catalogado como "o patriarca da literatura brasileira".
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Iracema: Aspetos
Estrutura:
Pertencente ao gênero narrativo e subgênero do romance, caracteriza-se por ser um texto longo em prosa que é dividido em capítulos. Neste caso, este romance é composto por 33 capítulos.
Contexto:
Referindo-se ao contexto histórico, este foi um romance escrito na Era Nacional do Brasil, ou seja, uma era independentista onde o Brasil buscava a maior visibilização e reconhecimento do nacional em sua nação. Assim, se desenvolve nos anos pós-independência do ano 1822.
Por um lado, do contexto literário este romance foi escrito no final da primeira geração do romanticimo brasileiro. Assim, retrata demais as características do indianismo e a criação de um herói nacional pós-colonização dos europeus, em representação da criação duma forte identidade nacional.
Por outro lado, em relação ao contexto social, no ano em que foi publicada Iracema, 1865, a sociedade do país ainda estava superando o trauma da colonização europeia. Assim, pode ser visto na escrita de Alencar os temas que ele buscava refletir em pro da defesa dum pensamento e uma dor brasileira.
Personagens:
Iracema: protagonista do romance, mulher tabajara.
Martim: co-protagonista, representação da colonização portuguesa no Brasil, amigo da tribo potiguara e namorado de Iracema.
Caubi: irmão de Iracema.
Araquém: pai de Iracema e Caubi, pajé da tribo tabajara.
Andira: irmão de Araquém.
Irapuã: chefe dos guerreiros tabajaras, apaixonado pela Iracema.
Poti: melhor amigo e parceiro do Martim, herói dos guerreiros potiguaras.
Jacaúna: chefe dos guerreiros potiguaras.
Jandaia: ave amiga de Iracema, costuma dar-lhe conselhos e acompanhá-la.
Japi: cão de estimação do Martim.
Batuirité: avô de Poti e Jacaúna.
Moacir: filho da Iracema e Martim.
Tempo:
Iracema é ambientada no século XVII, entre os anos 1603-1611, no marco da descoberta e colonização do Brasil pelos portugueses.
Espaço:
A história se desenvolve ao longo de todo o litoral do Ceará.
Resumo:
Martim, um português amigo da tribo Potiguara, perde-se na mata do território da tribo Tabajara. Iracema o avista ao longe e sente uma leve ameaça ao desconhecido, por isso seu primeiro instinto é acertá-lo com uma flecha. No entanto, Martim não reage e Iracema entende que ele está apenas perdido e não tem a intenção de machucá-lo.
Assim, os dois seguem viagem até a tribo dela, onde ele conhece o pai, o irmão dela, o chefe da tribo e os guerreiros. Embora quase todos gostem dele, o chefe da tribo, Irapua, o odeia, pois estava apaixonado por Iracema. Mas Iracema deve permanecer virgem porque possui o vinho da Jurema, o segredo da tribo.
Os dois se instalam por um tempo na casa de Iracema (tempo em que ambos se apaixonam), até que surgem descontentamentos, guerras e problemas entre o chefe da tribo tabajara, Martim e os potiguaras. Como resultado, os dois fogem do local, enquanto uma guerra entre as tribos se inicia. Eles decidem que devem fugir para o lado do melhor amigo de Martim, Poti, para poderem viver a vida de amantes em paz.
No entanto, Iracema fica muitas vezes sozinha na sua nova casa, enquanto Martim e Poti vão caçar. Nesse meio tempo, Iracema engravida, mas, devido ao abandono do marido, dá à luz o filho e, alguns dias depois, quando Martim retorna, ela morre de desidratação e desnutrição; mas não sem antes dar o nome de Moacir (filho do sofrimento) ao filho, que é levado pelo pai quando este foge do Brasil para Portugal.
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Graças à originalidade e ao pioneirismo do gênero, bem como à genialidade e à criatividade de seu autor, José de Alencar, este romance ficou marcado na história do Brasil e do mundo como o primeiro romance a dar início ao romantismo brasileiro. Além disso, é um romance que retrata e critica reflexivamente os problemas pelos quais passava um Brasil antigo e o que isso significava para a sociedade da época e a atual.
Portanto, não é apenas um romance incrível que abre caminho para um pensamento crítico e reflexivo sobre o passado, mas também hipnotiza com a sua grande história, com personagens, ambientes, contexto e tempo tão complexos quanto a colonização do Brasil e a complexa relação entre europeus e colonizados na forma dum relacionamento amoroso.
Assim, o primeiro romance romântico do Brasil foi considerado uma obra importante para as mudanças e transições não só dos movimentos literários a nível nacional e internacional, mas também a nível de impacto na sociedade.
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Referências
ABL. (n.d.). Biografia. Academia Brasileira de Letras. https://www.academia.org.br/academicos/jose-de-alencar/biografia
Aidar, L. (n.d.). Livro Iracema, de José de Alencar. Cultura Genial. https://www.culturagenial.com/livro-iracema-de-jose-de-alencar/
Brandino, L. (n.d.). Iracema — José de Alencar. Brasil Escola. https://brasilescola.uol.com.br/literatura/iracema.htm#Contexto+histórico%C2%A0de%C2%A0Iracema
Diana, D. (n.d.). Iracema. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/iracema/
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Ernesto Neto & the Huni Kuin - Aru Kuxipa
Even though this work was exhibited in a gallery space, the meaning and construction of it are highly relevant for the work we want to make.
There has been an evident thread in Neto’s oeuvre over the past twenty years: an appreciation of the sensuality of being, the unity of bodies and nature, the celebration of life, and a search for deeper forms of union and correspondence.
Aru Kuxipa is conceived as Ernesto Neto’s personal tribute to the Huni Kuin, native people of the Amazon forest. Neto mobilized a deep understanding of indigenous wisdom and tradition and the relational and perspectival nature of the Huni Kuin’s world vision. The work was made in collaboration with Huni Kuin pajés and artists, and they enter into dialogue with Neto’s artistic language trough a diversity of experiences, expressions, and forms of knowledge: oral history, music, sounds, drawings, weavings, rituals, herbaria, and everyday objects.
Aru Kuxipa expresses the vision and dream of the Brazilian artist Ernesto Neto and the Amazonian artists, plant masters, and pajés (shamans) of the thirty-seven Jordao Huni Kuin communities to co-create a place of transformation, a zone of encounter and expression, and a site of healing away from their ancestral lands.
The organic structure of multi-coloured, hand-knotted crochet, snaked along its columns to resemble a kupixawa, a place of meetings and rituals among the Huni Kuin. Inside the structure, visitors were invited to mediate barefoot, surrounded by elements borrowed from Huni Kuin cosmology. Visitors standing outside the tent could listen to Huni Kuin chants, read fragments of poems on the walls, and look at photographs of the Huni Kuin in close contact with the forest and other small separate works reflective of different phases of Neto’s work.
Aru Kuxipa, which translates to Sacred Place offered viewers a hybrid space in which contemporary art and indigenous practices synergize, mutually influencing each other. Formally, the work was united by elements of the invisible world visualized by Huni Kuin shamans during the nixi pae rites that were materialized using Neto’s distinctive formal vocabulary. To construct the kupixawa, Neto employed a modified version of the crochet knotting that he first used in his works in 1993. The resulting woven canopy reads as a conglomerate of geometrical shapes, all of which were derived from Huni Kuin kenés. Alongside Huni Kuin elements, Neto broadened the voices and cultural references of the work by incorporating elements typical of Brazilian popular culture into the installation resulting in a hybrid artwork that connects indigenous and non-indigenous cultures and practices.
References:
Maroja, C. (2019). The Persistence of Primitivism: Equivocation in Ernesto Neto’s A Sacred Place and Critical Practice.
Zyman, D, et. al. (2016). Ernesto Neto and the Huni Kuin: Aru Kuxipa – Sacred Secret.
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