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#oh chuva ukulele
adicaqueeuindico · 2 years
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Falamanda - Oh! Chuva | Ukulele #shorts
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desire-tenderness · 3 years
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I will return to old Brazil
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Estou a três semanas em Nova York em uma viagem de laser e independência, tenho saudades de casa. Falta apenas dois dias e em breve estou de volta ao Brasil para reencontrar minha família e amigos. Estava aproveitando para organizar parte das coisas, como algumas roupas e documentos quando senti a falta do meu passaporte.
“Onde foi parar, meu Deus?! Meu cartão de credito estava na capa. Eu já revirei esse apartamento de ponta cabeça e não encontro em parte alguma. Não é possível que eu perdi! Essas merdas só acontecem comigo.  Eu só tenho dois dias de estadia nesse airbnb, como vou resolver o problema da perda de passaporte em dois dias sem meu cartão de credito!? Eu não tenho nenhum centavo a mais."
[esbravejando, entrando em surto]
"Ok, calma, sou esperta! Preciso arranjar grana pra pelo menos mais um ou dois dias, tenho o bastante para as refeições diárias. Bom, eu não queria vivenciar algo único e inspirador? Esta ai a chance de ter uma história trágica pra contar e rir disso depois."
[pensei em voz alta]
"Eu posso me virar como artista de rua, começando amanhã mesmo. Pego meu ukulele e umas folhas de papel em branco e faço ilustrações de pedestres, espero colher frutos disso. O ultimo lugar que me lembro de ter visto o passaporte em minhas mãos, foi ontem quando eu estava no MoMA. Agora preciso voltar lá e torcer para que eu encontre no "achados e perdidos" do lugar."
[No dia seguinte]
Hoje acordei cedo e já estou a caminho do Central Park, espero encontrar um espaço no Bethesda Terrace pra tocar, tem um eco e visual tão bonito. A primeira vez que fui vi um jovens tocando violoncelo de forma tão bela, me fez transbordar de emoção.
Toquei algumas musicas, notei que tive um retorno bem positivo olhando para a capa do Ukulele, estava curiosa para contar quanto de dinheiro eu tinha feito com aquelas 5 musicas tocadas. É bem incrível a satisfação de tocar ali, as pessoas parecem querer ouvir-me tocar. Pensei em encerrar com Naive - The Kooks e assim eu fiz.
- I'm not saying it was your fault Although you could have done more Oh, you're so naïve, yet so.. {music}
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Logo formou uma roda de pessoas cantando junto, fiquei arrepiada, não imaginava que The kooks ainda tinha um publico. Uma garotinha deixou 16 Dólares na capa do instrumento, isso me fez flutuar.
Faltando menos de 1 minuto pra musica acabar, vi um rapaz maravilhosamente atraente fisicamente, a pelo menos 5 metros de distancia, "eu conheço você?" Pensei enquanto errei uma nota da canção.
Ao encerrar a ultima canção agradeci e forcei o olhar para que meus olhos alcançassem o rapaz novamente, mas ele já não estava ali. No instante que agradeci, a mesma garotinha começou a puxar um couro dizendo "mais uma, mais uma". Eu já não tinha repertório e não conseguia pensar em nada. O céu estava com uma textura atraente e o clima tinha uma paleta de cor que me remeteu a canção Postcards From Italy - Beirut e sem pensar muito se fazia ou não sentido para o momento, eu comecei a tocar e cantar.  
Enquanto eu tocava, fechei meus olhos para sentir o ápice instrumental da canção que se aproximava. E quando eu abri meus olhos o mesmo garoto que avistei de longe minutos atrás estava parado na minha frente acompanhando meu show. Quem era? Timothée Chalamet.
Meu corpo todo ficou gelado com o susto, porem eu não queria deixar nada evidente. Se eu demonstrasse minha ansiedade, aquele espaço viraria uma tarde de autógrafos e eu não quero tomar seu tempo. Será que ele me deu dinheiro? A capa do instrumento tinha recebido mais notas de papel, mas por estar de olhos fechados eu não pude ver. Ele deu um sorriso e assentiu com a cabeça, se virou pra ir embora. Me mantive em silencio. Segundo depois me apressei agradecendo a todos a minha volta e guardando meu instrumento e pegando minha bolsa. Sai correndo atrás dele.
- Hey! Timo!
Ele virou no mesmo segundo, confuso, tentando encontrar quem o chamou. Ele deve ter reparado em mim apertando o passo para me aproximar dele o mais breve possível.
- Oi! Nossa é um prazer, eu nem acredito que é você mesmo. Te deixei ir embora para não apresentar alarde ao redor mas precisava falar com você e te agradecer por me ouvir tocar e muitas outras coisas. Desculpe, eu to falando demais, tudo bem?
Falei tão rápido que quase não respirei. Ele riu.
- Oi, Beirut hã? Combina bastante com o clima de hoje. Foi legal! Eu estou bem e você? Alias, seu nome?
- Você curte Beirut? Caramba. Meu nome é (xxxx) mas não tem importância agora.
- Tem sim, com certeza. É de Nova York?
- Não, venho do brasil. Estou de viagem..
As palavras iam sumindo da minha cabeça com o passar dos minutos, eu estava um tanto hipnotizada.
- Legal! Quero muito conhecer o Brasil qualquer dia. Você quer uma foto?  
- Cara, eu quero uma foto sim. Nunca pensei que esse momento seria aqui e agora.
Tiramos a foto, ele agradeceu por eu ter ido até ele e por eu ter tocado com tanta emoção. Ele disse por fim que estava "muito harmonioso". E com muita dor no coração eu o deixei ir.
"Caramba, eu conheci Timothée chalamet dois dias antes de voltar pro Brasil! Eu devo confessar que o destino arrasou, só falta trazer meu passaporte de volta." [Pensei em voz alta] Chegando no MoMA recebi a terrível noticia de que meu passaporte não estava lá, era minha única esperança descendo pelo ralo. Eu queria chorar de desespero mas também estava plenamente feliz por ter conhecido o Timothée e ter tirado uma foto que guardarei pro resto da minha vida. Queria ter sido mais calma e sã das ideias, eu acho que levei a impressão de ser louca. Espero que ele não tenha notado meu desespero, ansiedade e completo fascínio. Bom, voltando ao que preciso ter foco.. “Será que consigo algum trabalho de freelancer em algum studio de designe? Bom, pode ser uma cafeteria.” O dia passou tão rápido, o relógio já esta quase marcando 16h da tarde. Acho que vou tomar um café e comer alguma coisa, aproveito e já peço um emprego, se isso não for passar vergonha demais. Pensei em andar por West Village e encontra algum café maneiro por ali. Dito e feito, achei um café visivelmente atraente e tinha um cheiro delicioso saindo pela porta, porem estava vazio. Acho que é a oportunidade perfeita pra uma apresentação, vou comer algo antes. Pedi um café Latte e um Lobster, um dos meus doces favoritos. Aquela massa folhada crocante, recheada com creme de baunilha, caramelo e flor de sal me fazem revirar os olhos. Comi com tanto desejo que comecei a lembrar de como meu dia foi surpreendente. Pensei fazer uma ilustração do Timothée, um desenho de como o conheci, o ambiente estava delicioso para desenhar em plena paz e assim o fiz. Notei que alguém entrou pela porta da cafeteria, ouvi o som da porta abrir. Era ele, ele estava novamente no mesmo ambiente que eu. A coincidência era tanta que eu mal podia acreditar, mantive minha calma. Ele se sentou do outro lado da sala, fingi que não vi.
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Na radio local começou a tocar First date - Blink, obviamente comecei a cantar e tentar finalizar meu desenho o mais rápido possível, quem sabe ele pudesse ver antes de ir. “Lets go! Don't wait! this night's almost over Honest, let's make this night last forever’ {Music} De repente alguém chegou na minha mesa e colocou um copo de Vanilla Malt e um lanche com um cheiro ótimo. Quando olhei pra cima ele completou a harmonia. - Forever and ever, let's make this last forever. Oi de novo! “Ta brincando que isso esta realmente acontecendo? E se não estiver? Bom, vou agir como se estivesse sonhando, posso me sair melhor nessa comunicação”  - Não acredito.. Isso é loucura, o que faz aqui na minha mesa?! - Prefere que eu saia? - Está louco, claro que não, senta ai! - Então, o que está fazendo? Espera, isso... sou eu?! Caralho! [ Ele apontou para o desenho] - hãnn sim, olha.. essa coincidência eu nunca vou viver de novo. Agora na minha cabeça eu passo por um dilema cruel. - Qual seria? Licença [Ele pegou o desenho maravilhado e tirou uma foto] - Devo finaliza-lo e dar pra você, ou devo pedir um autografo e emoldurar? - Hmm olha.. meu autografo não é nada, ia estragar o desenho, mas é tão irado, eu amaria que fosse meu, mas tirei uma foto, vale a moldura! - Combinado, Sr. Chalamet.  Contei do meu drama com o passaporte e o quão eu estava aflita. A cara dele de "puta merda, eu lamento, você terá dor de cabeça" não ajudou. Mas ele me ofereceu ajuda real com essa burocracia. “Significa que vou vê-lo além do dia de hoje?!” - Ok, você esta tensa. Vamos quebrar o gelo descontraindo com uma técnica teatral. Eu digo uma palavra, você pensa rápido e diz a primeira que aparecer na sua cabeça. -Okay...Eu posso começar? [O que ta acontecendo aqui? Ri de nervoso]  -Sim, claro! - Prata - Ouro - Desejo - Fogo - Amigo - você - Call me by your name - and a call you by mine. Oh shit!  [Riu levando a mão na boca] - Isso é bem legal hahaha permita-me perguntar. O que vai fazer agora? Estou realmente surpresa em te ver "vivendo normalmente" - É as vezes eu consigo essa proeza. Mas enfim, não tenho planos. - Quer ir no cinema de rua ver que classico está passando hoje? - Meu Deus, sim! Eu topo, obrigada pela sugestão. Saimos da cafeteria e eu não pedi um emprego, não me arrependo, meu dia ta sendo do caralho. Fomos até o cinema da East village e Cantando na chuva estava em cartaz, isso era perfeito! Irei assistir um dos meus filmes favoritos com o Timothée, já é a 4º vez que me belisco e noto que não é sonho. Esse dia não pode acabar. Pegamos os ingressos e entramos sem que ele fosse parado ou reconhecido, eu estava aliviada. E sentada ao lado dele em uma sala de cinema, só conseguia pensar em como eu queria poder pegar na mão dele, beija-lo de modo tão clássico quanto o filme que estamos vendo. Ele fez um story, estou louca pra abrir meu celular e ver, ver sabendo que eu estou ao lado dele e mais ninguém além de mim e ele sabe, que foda!
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Ao acabar o filme saímos, mais uma coincidência ou não, estava chovendo. Eu tinha meu instrumento e minhas folhas de desenho na bolsa, mas queria literalmente cantar na chuva, só que sem um guarda chuva. Larguei tudo na escada e o chamei pra esse banho breve de chuva. ÉPICO. Dancei e cantei na chuva com Timothée Chalamet e ele parece absurdamente feliz com isso.
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Finalizamos com  “Come on with the rain I have a smile on my face  I walk down the lane With a happy refrain Just Singin', singin' in the rain”
- Você ta afim de um Bagel, algo assim? - Eu topo! Tompkins? - Com certeza, e tem melhor? Eu respondo, de jeito nenhum. - Isso é tão fofo, vamos!
E assim seguimos, com fome, rindo e molhados. Acho que ele aprecia momentos como esse, é possível ver em seus olhos extremo prazer e alivio, isso é lindo. A fome era tanta que comemos 3 bagels com bacon, ovos e queijo. Estavamos molhados então pedimos pra viagem e comemos lá fora. Durante as mordidas finais voltamos a falar do meu passaporte. - Onde foi a ultima vez que você viu ele mesmo e quando se deu conta que tinha sumido? - A ultima vez foi no MoMA, antes de ontem. Mas ja voltei lá e eles não encontraram.. Me dei conta ontem de noite quando estava começando a deixar parte das malas prontas pra "voltar pro Brasil amanhã". - Ja olhou nos bolsos das roupas que usou quando foi ao MoMa? - Olhei 10 vezes aquela jaqueta e não achei. - Porque acha que está na jaqueta? Eu sempre ando com os bolsos da calça cheios. - Meu Deus isso é tão óbvio! Eu levei a roupa pra lavanderia do prédio, se estiver eu lhe devo a minha vida. - Para com isso. Posso ir com você e filmar você encontrando seu passaporte? [Ele riu] - Isso se eu encontrar, vai sei um mix de alivio, gratidão e raiva. [ri junto] - Vamos. 
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Sim, meu passaporte e cartão de crédito sempre estiveram "comigo", estavam no bolso interno da calça como ele havia dito. Eu estava quase explodindo de alivio! Estava pronta pra corromper a boa impressão causada durante o dia, mas eu estava tão emocionada e feliz que pulei no colo dele agarrando seu pescoço e beijando suas bochechas. Ele ficou em silencio ao me encarar confuso enquanto segurava minhas coxas ao redor de sua cintura. Eu senti sua respiração no meu pescoço, não queria sair dali, mas precisava.
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- Me desculpa, sério, eu só estou feliz. Muito obrigada. - Não se preocupe, esta tudo bem. Fico feliz que tenha encontrado. Ainda quer aquele autografo?   - É claro! [ Ele assinou meu desenho e tirou outra foto dele, porem dessa vez, comigo segurando a arte.]
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- Canta uma ultima musica antes que eu vá. - Meu Deus que difícil, eu não sei.. hãn.. canta comigo? - Se eu souber.. Então comecei a cantar Ain't No Mountain High Enough do Marvin Gaye, ele pareceu surpreso. “Just call my name I'll be there in a hurry You don't have to worry'Cause, baby, there Ain't no mountain high enough Ain't no valley low enough Ain't no river wide enough To keep me from getting to you, baby” Nós rimos e finalizamos. Eu estava quase chorando. Que vergonha, não sou criança.  - Então é isso, serei eternamente grato pelo dia de hoje. Obrigado e boa sorte garota, foi um prazer. Ele se virou e abriu a porta, acenou com a mão. E eu recitei.. “Now, when twilight dims the sky above Recalling thrills of our love There's one thing I'm certain of I will return to old Brazil” Ele sorriu e voltou até mim, beijando minha testa. - Até um dia, em qualquer lugar do mundo. - Até, Timolito.   Ele saiu e eu chorei.  {Essa é uma fanfic. Tudo que escrevo é sobre meus sentimentos e desejos. TEXTO POR: L.M )
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