#objetificada
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Eu sinto que sou sempre um presságio, me sinto sempre efêmero.
Uma pessoa muito objetificada, um corpo útil só para uma coisa.
As pessoas vem sempre com a curiosidade, um fetiche, um alguém só para um momento de tédio ou prazer, as vezes para curar feridas, quando se sentem melhor me descartam.
Escritor-Noturno
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Nasci pra ser boneca
Acho que o pior de tudo, é ser objetificada.
Parece que você não é alguém, não tem alma.
Você é só iam coisa pra admirarem superficialmente, satisfazerem-se e gabarem-se disso.
(@aquelaquepossuiasas-e )
#philosophy aquelaquepossuiasas#filosofia aquelaquepossuiasas#autorais aquelaquepossuiasa#aquelaquepossuiasas autoral#aquelaquepossuiasas autorais#autorais#use a tag mentesexpostas e apareça aqui#use a tag liberdadeliteraria em suas autorias#pequenasescritoras#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenosautores#pequenosversos#books and libraries#literatura aquelaquepossuiasas
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acabei de ser objetificada por uma criança de 8 anos KKKKKKKKKKK ele bem assim "prof n gosto de vc só do seu rosto"
trabalhem com crianças, é legal, eles disseram
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🍃🌹BRUXAS🌹🍃
No meu mundo há bruxas sim!
E elas sobrevivem muito abaixo dessa crosta de aparências bizarras, tão frágil quanto esmagadora…
Sobrevivem onde sopram os ventos divinos…espiralando e circulando…e em meio à eles, elas dançam!
E é nas profundezas de tudo que há onde ainda conseguem respirar.
No meu mundo as bruxas vão bem além das vassouras, dos chapéus pontudos e do ar cinematográfico…
Humana bruxa!
E curiosas, se misturarem às massas, pulando fora das lendas, conectando-se às gentes, impregnando-se dos cheiros e gostos, sorvendo pensamentos e sentimentos, somando-se às misturas e culturas…à vida, sem subterfúgios…
Sem medos!
Pois o velho caldeirão fumega dentro dela; esse sim, persiste!
Dele fazem questão! E é a essência delas.
É o que as faz o que são…
Caldeirão que exala feitiços de destemor, impelindo-as a enredar-se às fibras de todas as vidas…
E produzir encantamentos que sem distinção, a todos faça bem!
É o trabalho incansável das bruxas do mundo de onde venho…
Mundo, no qual tais criaturas são populares, trabalham com as mãos, carregam peso, embalam as crias, nuas de tabus seduzem almas, vivem amores e padecem de ocultas dores…
Dores do cosmos inteiro…
Irresistível bruxa!
Lutando em batalhas que parecem nunca ter fim…
Exigindo respeito, guerreando por seus direitos, lado a lado…com seus irmãos e irmãs…
Contra as forças dos que as querem mortas e enterradas!
Ainda!
Ainda queimadas e enforcadas, ainda caladas, ainda intimidadas, ainda objetificadas, em pleno século XXI, em plena Nova Era…
Ainda resignadas, escravas de lixo e de luxo.
Servis e submissas. Boas meninas! Comportadas!
Senão…quem as vai querer?
Forças hipócritas… que se mascaram de puras…
Sequiosas de em tudo semear o fel da amargura!
Transgressora bruxa!
No meu mundo, elas conhecem muito bem os seus poderes…
E é em prol do coletivo, que cada um desses poderes se agiganta…
Porque bruxa que é bruxa não perde tempo disputando umas com as outras…
Quem pode mais?
Quem aparece mais?
Quem brilha mais?
Hã?
Não… no meu mundo elas se amam e se protegem, lúcidas! Seguras! Livres!
(Gi Stadnicki - via @fabypsc )
#MulheresDespertas
@mulheresdespertasoficial
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Minha carência está uma loucura. Sinto necessidade de ter alguém. Eu consigo controlar essa minha vontade de me envolver com alguém de verdade. Estou cansada das relações vazias desse mundo atual. Desse mundo onde ninguém mais quer se comprometer, ninguém quer se doar, se envolver. Tenho feito loucuras por causa da carência, até me estranho. Tenho quase implorado pra ficarem na minha vida. E tenho sido rejeitada. Qual o erro em querer alguém? Eu não mereço? Não tenho direito de querer? Não tenho direito de me sentir amada? Eu tenho até implorado a Deus que coloque alguém no meu caminho? Por que ele não me ouve? O que eu tenho mais que esperar? Já são tantos anos sozinha, tanto tempo que não sou de ninguém. Só sou objetificada. Tô cansada disso. Só queria descansar meu coração em um relacionamento saudável e maduro.
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Nudez e amores líquidos!
Porque a nudez tem que ser objetificada, antes mesmo de haver a curiosidade do que existe para além de um copo. Afinal todos sabemos exatamente como é a morfologia básica dos corpos independente do gênero. Que a mudez não cause tanto incomodo quanto uma agressão e julgamentos precipitados!
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Mulheres: Diversidade e Respeito Eliane Salaberry - Gaia
A diversidade é um valor fundamental em uma sociedade justa e equânime. Todos os indivíduos devem ser respeitados em sua singularidade e ter seus direitos garantidos. No caso das mulheres, a luta pela diversidade é ainda mais importante, já que elas têm sido historicamente marginalizadas e discriminadas.
É fundamental, portanto, que eventos e iniciativas em geral considerem a diversidade como um valor essencial em sua organização. Isso significa incluir mulheres de diferentes etnias, idades, orientações sexuais e identidades de gênero, garantindo que todas sejam representadas e valorizadas. Além disso, é preciso garantir que as mulheres sejam tratadas com respeito e dignidade, sem serem objetificadas ou exploradas em sua imagem.
Infelizmente, ainda existem muitos casos de exploração da imagem feminina em eventos e na mídia em geral. Essa exploração é uma forma de violência contra as mulheres, que são tratadas como meros objetos sexuais, sem valor além de sua aparência. Isso é inaceitável e deve ser combatido por todos aqueles que buscam uma sociedade mais justa e igualitária.
Precisamos que as mulheres tenham seus direitos à diversidade e a não exploração de sua imagem garantidos em todas as iniciativas. Isso não é uma questão de "politicamente correto", mas sim de justiça e respeito pelos direitos humanos. A luta pela diversidade e contra a exploração da imagem feminina é uma luta por uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
O sofrimento das jovens mulheres que se sentem obrigadas a se adequar a um modelo pré-estabelecido de beleza pela sociedade é real e alarmante, convivo com isso a vinte e três anos, trabalhando em sala de aula com com mulheres no ensino noturno de todss as idades, mas o que mais me comove sempre são as adolescentes. A pressão para se encaixar em um padrão de beleza inatingível e irrealista pode ter graves consequências na saúde mental dessas jovens, levando a distúrbios alimentares, depressão, ansiedade e outros problemas emocionais, tentativas de suicídio são consequências deste cenário.
Além disso, a obsessão com a aparência pode levar a uma baixa autoestima, falta de confiança e incapacidade de se expressar livremente. Isso pode limitar o potencial das jovens mulheres, impedindo que elas alcancem seus objetivos e sonhos.
É importante ressaltar que essa pressão não é natural, mas sim construída socialmente. A indústria da moda e da beleza, assim como a mídia, promovem uma imagem estereotipada e limitada da feminilidade, que não representa a diversidade e a realidade das mulheres. Isso não apenas causa sofrimento para as jovens mulheres, mas também perpetua a desigualdade de gênero e a objetificação das mulheres.
Portanto, é fundamental que a sociedade como um todo se engaje em uma reflexão crítica sobre os padrões de beleza impostos às mulheres e trabalhe para promover a diversidade e a inclusão em todas as áreas, inclusive na moda e na mídia. É necessário valorizar a individualidade e a autenticidade das mulheres, sem subjugá-las a um padrão estereotipado de beleza.
As jovens mulheres devem ser encorajadas a se expressar livremente, sem medo de julgamentos ou críticas, e a se amar como são, sem a necessidade de se encaixar em um molde pré-determinado. Isso não apenas é uma questão de saúde mental, mas também uma questão de direitos humanos e equidade de gêneros.
Concursos baseados apenas na beleza feminina são altamente problemáticos, pois focam exclusivamente na aparência das mulheres, desconsiderando outros aspectos importantes, como a personalidade, as habilidades e o caráter. Esses concursos contribuem para a objetificação das mulheres, perpetuando a ideia de que seu valor está apenas em sua aparência física, enquanto sua inteligência, talento e personalidade são ignorados.
Além disso, concursos de beleza podem ser altamente destrutivos para a autoestima das mulheres que não se encaixam nos padrões de beleza impostos pela sociedade. Eles podem levar a um sentimento de inadequação e inferioridade, que pode ter consequências negativas para a saúde mental das mulheres.
É importante lembrar que a beleza é subjetiva e que todos os indivíduos têm sua própria definição de beleza. Portanto, a realização de concursos de beleza pode promover uma competição desnecessária e injusta, que não leva em consideração a individualidade das mulheres.
Em vez de se concentrar exclusivamente na aparência das mulheres, é importante valorizar suas realizações, habilidades e personalidade. As mulheres devem ser incentivadas a desenvolver suas habilidades, a perseguir seus sonhos e a se expressar livremente, sem a necessidade de se encaixar em um padrão estereotipado de beleza. Isso não apenas é uma questão de justiça e igualdade, mas também de respeito pela individualidade e diversidade humana.
Existem diversas estratégias que podem ser adotadas para valorizar o feminino e promover a diversidade na sociedade. Uma delas é a educação, que pode ser utilizada para ensinar valores de igualdade, respeito e empatia desde a infância. Segundo a filósofa francesa Simone de Beauvoir, "Não se nasce mulher, torna-se mulher", ou seja, a identidade de gênero não é algo biológico, mas sim uma construção social que pode ser transformada por meio da educação e da conscientização.
Cabe ressaltar que é importante promover a equidade de oportunidades e a inclusão de mulheres em todas as áreas, inclusive em cargos de liderança e poder político. Segundo um estudo da Organização Internacional do Trabalho, a inclusão das mulheres na força de trabalho pode levar a um aumento significativo no crescimento econômico e na redução da pobreza.
Outra estratégia importante é a promoção de uma mídia mais diversa e representativa, que retrate a pluralidade de identidades e experiências das mulheres. Segundo a pesquisa "A Voz das Mulheres na Mídia", realizada pelo Instituto Patrícia Galvão, apenas 13% das fontes ouvidas nas notícias são mulheres, o que reforça a invisibilidade e a desvalorização das mulheres na sociedade.
Ainda na área da mídia, é importante combater a objetificação e a sexualização das mulheres, que contribuem para a violência de gênero e a desigualdade. Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde aponta que uma em cada três mulheres no mundo sofreu violência física ou sexual, e a objetificação das mulheres pode contribuir para essa violência, naturalizando a ideia de que as mulheres são objetos a serem desejados e controlados pelos homens.
Por fim, é importante valorizar a diversidade de corpos e aparências das mulheres, promovendo uma imagem mais realista e inclusiva da feminilidade. A modelo e ativista Ashley Graham, por exemplo, tem defendido a inclusão de mulheres de todas as formas e tamanhos na moda, promovendo a ideia de que a beleza não tem padrões pré-determinados.
Em resumo, a valorização do feminino e a promoção da diversidade na sociedade são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Essas estratégias podem ser apoiadas por estudos e dados, assim como por teóricas feministas como Simone de Beauvoir, Gloria Steinem e Bell hooks, que defendem a igualdade de gênero e a diversidade como valores fundamentais para a emancipação das mulheres e a transformação da sociedade.
Sei que mesmo parecendo redundante e verborrágica, mas gostaria de lembrar que machismo e o sexismo são conceitos interligados e inseparáveis, que se referem à discriminação e desigualdade de gênero. O machismo é uma forma de opressão que perpetua a ideia de que os homens são superiores às mulheres, enquanto o sexismo se refere à discriminação e preconceito baseados no gênero.
Sendo importante ressaltar que a luta contra o machismo e o sexismo não é uma luta exclusiva das mulheres, mas sim uma luta de toda a sociedade por igualdade e justiça. Homens que apoiam a exploração da imagem feminina e a objetificação das mulheres estão perpetuando o machismo e contribuindo para a manutenção de uma sociedade desigual.
A violência e a discriminação contra as mulheres são questões graves e urgentes na sociedade, que precisam ser combatidas com políticas públicas, leis e medidas de proteção. No Brasil, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é um exemplo de política pública que tem como objetivo combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. Além disso, a Constituição Federal de 1988 e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, ratificada pelo Brasil em 1984, garantem a igualdade de direitos entre homens e mulheres e a proteção contra a discriminação de gênero.
Segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a cada 7 minutos uma mulher é vítima de violência física no Brasil. Além disso, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que em 2019 foram registrados mais de 66 mil casos de estupro no país, sendo que a maioria das vítimas são mulheres. Esses números alarmantes mostram que a violência de gênero é uma realidade presente na sociedade brasileira, e que medidas de proteção e combate são urgentes.
Portanto, é fundamental que homens e mulheres se unam na luta contra o machismo e o sexismo, e que medidas de proteção e combate à violência e à discriminação sejam implementadas de forma efetiva. O respeito à diversidade e à dignidade humana deve ser um valor fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todas e todos.
Então para combater o machismo e o sexismo de forma efetiva, é fundamental promover uma nova cultura de respeito à diversidade e igualdade de gênero, desde a infância. �� preciso educar as crianças para que elas cresçam com valores de respeito e valorização das diferenças, desconstruindo os estereótipos de gênero que perpetuam a desigualdade.
Os jovens, em especial os meninos, têm um papel fundamental nesse processo de mudança. Eles são os principais agentes transformadores da cultura e podem contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. É necessário que sejam educados desde cedo para que entendam a importância do respeito às mulheres e à diversidade.
Para promover essa mudança de cultura, é importante que haja ações educativas e de conscientização em escolas, universidades e outros espaços de convivência dos jovens. Além disso, a mídia e a publicidade também têm um papel importante na construção de uma cultura de respeito e valorização da diversidade de gênero. É preciso que as empresas sejam responsáveis e éticas em suas campanhas publicitárias, evitando a objetificação e a exploração da imagem feminina.
Um estudo realizado pelo Instituto Avon em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) mostrou que a conscientização e o engajamento dos jovens são fundamentais para a promoção da igualdade de gênero. A pesquisa revelou que 72% dos jovens entrevistados concordam que a desigualdade de gênero é um problema importante no Brasil e que 62% deles acreditam que a educação pode ser um agente transformador para a mudança dessa realidade.
Portanto, é necessário investir em ações de conscientização e educação para que os jovens, inclusive meninos, possam contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A mudança de paradigmas e valores é um processo longo e contínuo, mas é fundamental para a promoção de uma cultura de respeito e valorização da diversidade de gênero. Me desculpem mas é inadmissível que, em pleno século XXI, ainda sejam veiculadas propagandas e cartazes que explorem a imagem feminina como objeto de desejo e prazer. É uma violência simbólica que atinge diretamente as mulheres, reforçando estereótipos e perpetuando a cultura machista e sexista que insiste em naturalizar a desigualdade de gênero.
Não podemos permitir que a figura feminina seja utilizada de forma objetificada e reduzida a um mero objeto de consumo. Isso gera impactos negativos na autoestima e na saúde mental das mulheres, que são constantemente pressionadas a se encaixar em padrões de beleza inatingíveis e irreais. Jovens mulheres, em especial, são forçadas a se adequar a um modelo pré-estabelecido de beleza pela sociedade, o que pode levar a problemas como transtornos alimentares, depressão e ansiedade.
Homens que apoiam o uso da imagem da mulher associada ao prazer estão ultrapassados e repetem comportamentos que não acrescentam nada de útil à sociedade. O machismo e o sexismo são problemáticas interligadas, que ferem os direitos das mulheres e prejudicam toda a sociedade. É importante lembrar que existe legislação de proteção à mulher, como a Lei Maria da Penha, que deve ser aplicada em casos de violência física, psicológica e sexual.
Para transformar essa realidade, é fundamental valorizar a diversidade e promover uma cultura de respeito e igualdade de gênero. Isso pode ser feito através de ações educativas e de conscientização em escolas, universidades e outros espaços de convivência, além de uma regulação mais rigorosa sobre as propagandas e cartazes que explorem a imagem feminina de forma desrespeitosa.
Precisamos de uma nova cultura que desconstrua os estereótipos de gênero, valorize a diversidade e promova o respeito e a igualdade de gênero. É urgente que nos unamos em protesto contra essa violência simbólica e lutemos por um mundo mais justo e igualitário para todas as pessoas.
É inaceitável que ainda nos dias de hoje sejam divulgadas propagandas e cartazes que usem a imagem feminina como objeto de exploração. Esse tipo de violência simbólica atinge diretamente as mulheres, reforçando estereótipos e perpetuando a cultura machista e sexista que insiste em naturalizar a desigualdade de gênero.
Não existe mudança que não incomode padrões impostos, para mulheres qualquer direito adquirido veio a passos demorados e de muita luta. Cabe a toda pessoa ter consciência, empatia e senso crítico para repensar comportamentos impostos e modificá-los de forma a criar uma sociedade mais equiparada e justa para todos os seus descendentes.
Não podemos mais tratar com normalidade nada que objetifique ou diminua em qualquer sentido qualquer ser humano e, neste texto especificamente, a mulher! Te convido a fazer essa reflexão e buscar a comprovação dos dados citados, assim criando teus próprios argumentos para que juntos possamos abrir novas discussões em prol de uma sociedade realmente justa para todos.
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De todas as versões diferentes da Ruby presentes nas tuas fanfics, qual seria a campeã de sofrimento? Se é que é algo comparável
Wowww, que pergunta!!
Humm. Depende... O primeiro pensamento que surgiu foi: Ruby de Storybrooke Habitats, que foi basicamente criada numa jaula pela vida inteira, feita de atração de zoológico, objetificada, estudada e abusada de muitas formas.
Mas Corujas passou uns rolos compressores por cima da Red, botou ela na máquina de lavar e centrifugou. E agora vai seguir fazendo quase o mesmo... só que numa panela de pressão.
No meu short lá, do Outonos, a Granny e a Snow morreram já, e a Ruby se culpa pela morte da amiga há temmmmmmpos. E isto, tu pode imaginar, é uma baita dor pra guria.
Acho que é relativo, este sofrimento. Vai depender da rede de suporte que a Ruby tem, em cada caso! Realmente, é difícil escolher. Me pegou!
Por quê? Está afim de ver ela sofrer um pouco mais? Posso arranjar isso para você... 😈
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Essa conversa é bem curiosa, porque muitos OOC são meninas, e mesmo assim temos dificuldade em fazer nosso próprio gênero (também sou mulher) se sentir confortável na tag. Bizarro, né? :\ Eu super concordo com tudo o que foi dito aqui, tenho as mesmas impressões. No meu caso, a questão a orientação sexual pesa bastante, já que sou uma mulher lésbica ooc que, no fim, só joga male x male porque eu nunca consigo gostar das meninas das cmms por causa dos problemas apontados... Uma única vez tentei fazer uma lésbica e, fiquem chocados, senti que as meninas me tratavam como um HOMEM ou ''mais próximo de um homem'', não como uma mulher lésbica. Não sei explicar?! Enfim, é meio triste que, nos meus jogos, eu acabe sempre jogando algo referente ao corpo masculino, a como homens agiriam no sexo, às características físicas deles. E nem tô reclamando, eu também gosto bastante de male/male, mas fico sempre refletindo nessa dificuldade. CADÊ AS LÉSBICAS sem estereótipo? Vambora galera, mulheres!
A comunidade lésbica dos rps está crescendo, apesar que a maioria esmagadora seja bi.
Eu entendo esse pensamento, também não sei porque acontece essa distinção no rp. Ainda que, eu entenda preferência em fazer personagens masculinos porque eu tive por muito tempo. Hoje em dia não mais, consigo fazer os dois e curtir da mesma forma.
A mulher lésbica, principalmente se tiver um jeito mais tomboy, acaba sendo tão objetificada quanto.
No final do dia, o comportamento dos players é sempre o mesmo, de formas diferentes com personagens diferentes, mas a mesma coisa.
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Jadids da Ásia Central
Ao pedir que a sociedade se reformasse, os Jadids do Turquestão se colocaram contra a ordem social que havia surgido na geração após a conquista russa. Os Jadids mais comumente se autodenominavam ziyalilar (intelectuais) ou taraqqiparwarlar (progressistas). O termo mais frequentemente usado por outros na sociedade era yashlar (a juventude). O rótulo usul-i jadidchilar ou jadidchilar (proponentes do novo método) era na verdade menos frequentemente usado, embora tenha adquirido uso padrão na bolsa de estudos. O surgimento dos Jadids também criou, em grande parte como uma categoria residual, seus oponentes, que passaram a ser chamados de usul-i qadimchilar, ou qadimchilar (os proponentes do antigo método). O debate sobre a reforma havia transformado práticas culturais cotidianas em tradições objetificadas. Mas a ênfase no conflito de ideias implícitas nesses rótulos não nos ajuda a localizar os Jadids no novo mapa social, embora seu lugar na sociedade fosse de fundamental importância para seu projeto.
A tarefa de localizar os Jadids em sua sociedade não é fácil. Embora as vidas dos Jadids não sejam cronologicamente muito distantes, elas podem ser extremamente difíceis de reconstruir. Eles nasceram em uma sociedade na qual documentos escritos não marcavam o progresso de uma pessoa pela vida (embora alguns deles tenham desenvolvido uma mania de documentar suas vidas), e poucos acumularam papéis privados. Até mesmo os restos concretos de suas vidas pereceram contra os ataques duplos da repressão stalinista e do desenvolvimento urbano. Nenhuma placa marca os lugares onde os Jadids viveram e trabalharam, pois a maioria não sobreviveu; os poucos "museus-casa" que existem passaram por tantas mudanças que não conseguem evocar as vidas de seus antigos ocupantes. Muitas vezes, os detalhes mais básicos de suas biografias são difíceis de estabelecer com certeza. No entanto, como mostra a pesquisa a seguir, é possível traçar os contornos básicos de uma biografia coletiva.
The Politics of Muslim Cultural Reform: Jadidism in Central Asia - Adeeb Khalid
#islam#jadidismo#ásia central#traducao-en-pt#CCtranslations#adeeb khalid#turquestão#PoliticsofMuslimCR-AK
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BRUXAS? Excelente texto!
No meu mundo há bruxas sim!
E elas sobrevivem muito abaixo dessa crosta de aparências bizarras, tão frágil quanto esmagadora…
Sobrevivem onde sopram os ventos divinos…espiralando e circulando…e em meio à eles, elas dançam!
E é nas profundezas de tudo que há onde ainda conseguem respirar.
No meu mundo as bruxas vão bem além das vassouras, dos chapéus pontudos e do ar cinematográfico…
Humana bruxa!
E curiosas, se misturarem às massas, pulando fora das lendas, conectando-se às gentes, impregnando-se dos cheiros e gostos, sorvendo pensamentos e sentimentos, somando-se às misturas e culturas…à vida, sem subterfúgios…
Sem medos!
Pois o velho caldeirão fumega dentro dela, esse sim, persiste! Dele fazem questão! E é a essência delas.
É o que as faz o que são…
Caldeirão que exala feitiços de destemor, impelindo-as a enredar-se às fibras de todas as vidas…
E produzir encantamentos que sem distinção, a todos faça bem!
É o trabalho incansável das bruxas do mundo de onde venho…
Mundo, no qual tais criaturas são populares, trabalham com as mãos, carregam peso, embalam as crias, nuas de tabus seduzem almas, vivem amores e padecem de ocultas dores…
Dores do cosmos inteiro…
Irresistível bruxa!
Lutando em batalhas que parecem nunca ter fim…
Exigindo respeito, guerreando por seus direitos, lado a lado…com seus irmãos e irmãs…
Contra as forças dos que as querem mortas e enterradas!
Ainda! Ainda queimadas e enforcadas, ainda caladas, ainda intimidadas, ainda objetificadas, em pleno século XXI, em plena Nova Era…
Ainda resignadas, escravas de lixo e de luxo.
Servis e submissas. Boas meninas! Comportadas!
Senão…quem as vai querer?
Forças hipócritas… que se mascaram de puras…
Sequiosas de em tudo semear o fel da amargura!
Transgressora bruxa!
No meu mundo, elas conhecem muito bem os seus poderes…
E é em prol do coletivo, que cada um desses poderes se agiganta…
Porque bruxa que é bruxa não perde tempo disputando umas com as outras…quem pode mais? Quem aparece mais? Quem brilha mais?
Hã?
Não… no meu mundo elas se amam e se protegem, lúcidas! Seguras! Livres!
Gi Stadnicki
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Sentimentos adversos
Nos últimos dias tenho sentido muitas coisas e ao mesmo tempo nada. É estranha essa sensação e a falta de coragem de me expressar, seja falando ou até mesmo escrevendo e olha que eu amo escrever. Entrei num relacionamento sério em julho e o que parecia ser "lindo e sem complicações" começou a parecer complicado demais, pelo menos na minha cabeça e percepção. Talvez eu tenha me acostumado a ser sozinha. Talvez seja só o medo de dar certo e eu esteja criando coisas que não existem na minha mente ou que realmente existem e eu simplesmente não quero aceitá-las. É díficil depois de tanto tempo sozinha, lidando com toda a carga emocional que eu tenho aqui dentro, trabalhando a "minha criança interior" e sempre procurando ser a minha melhor versão de mim mesma para mim e acabar refletindo dentro das minhas relações em geral: amizades, familiares e claro a amorosa, afinal eu quero ter um relacionamento saudável que me agregue e vice-versa. Porém, ando cansada de repetir sempre as mesmas coisas e acabo ficando calada para evitar conflitos, afinal fomos ensinadas a não enfrentá-los e sim evitá-los durante toda a vida. Sei que conversas difíceis edificam e fortificam as relações, entretanto são quase 4 meses pontuando as mesmas coisas e as promessas de melhoria parecem tão vazias, afinal não vi nenhuma. Eu gosto de atenção, eu gosto de ser ouvida e principalmente ter a certeza de que essa escuta foi realmente ativa e a pessoa fazer questão de demonstrar isso e nos últimos dias não tenho sentido isso. Sinto um descaso e desinteresse. A vontade de conversar e ter mais proximidade estão cada vez menores do lado de cá ao passo que me sinto cada vez mais objetificada nessa relação. Não que eu não goste de sexo, eu amo inclusive, porém tudo são trocas e doações e enquanto entrego o que se "pede" não tenho a minha "recompensa" (vamos assim dizer, pois não estou encontrando a palavra certa para isto no momento). Ainda sobre esse tópico, tivemos uma conversa que me fez questionar se realmente vale a pena seguir, afinal todos os outros pontos que seriam facilmente sanados se o outro tomasse realmente atitudes as quais diz que faria e não estão acontecendo esse ponto é um pouco chave para mim, pois eu não vou entregar o "esperado" do outro nunca nessa vida. Sou mais do olho no olho, do sem pressa, da troca entrelaçando os dedos, tocando, sentindo, beijando, lambendo, explorando de forma mais suave do que "selvagem", muito embora também curta um pouco, principalmente quando estou por cima, mas há tanta reclamação também disso que sinceramente zero vontade de performar. Tenho me sentido esgotada, como segundo plano e por falar em planos até sem vontade de fazer os planos futuros que tanto desejei e visualizei muito embora ainda tenha aqui dentro essa gana... por isso "sentimentos adversos". Talvez seja só uma crise interna minha mesmo ou não, só sei que foi e é difícil por isso para fora mesmo que só para mim, mesmo que talvez nunca nem mostre isso a ninguém...e só sei que de longe ou de perto de certa forma foi e está sendo o melhor relacionamento no sentido de conseguir me expressar e tentar de alguma forma resolver as coisas, muito embora, neste instante eu esteja sendo adversa, afinal soltei uma caralhada de coisas "negativas", porém é só reflexo do que estou sentindo nessa semana. Espero poder voltar aqui com outro olhar, mas sobre tudo posso dizer que o crescimento, amadurecimento vem ocorrendo do lado de cá e movimentos estão sendo feitos mesmo que com passos de formiga e sem vontade. 1% todos os dias não é mesmo?! Que eu possa me abraçar e me acolher todas às vezes em que me sintir assim e saíba me dar o colo que eu ofereço aos outros e a compreensão que também ofertada se extenda a mim primeiro.
D.
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ESPELHO.
Alguma coisa morreu dentro de mim. Não sei dizer ao certo se foi morrendo aos poucos ou se morreu de uma vez, mas essa morte abriu a porta de um abismo. Eu caí durante muito tempo, como se tivesse me jogado nele, e a queda não terminava nunca.... Quando senti o chão, não havia visão alguma, a não ser a escuridão. Não havia nem mesmo eu. Eu permaneci ali durante um longo período. Posso dizer, sem conseguir explicar exatamente, que é necessário se destruir por inteiro. Não quis tentar, não me forcei a seguir. Eu me deixei. Soltei minha mão. Naquele momento, não só quis, como precisei morrer. Não havia mais como continuar. Você se matou, mas viveu enquanto era possível. Agora, preciso te colocar no colo, preciso te amar, acalmar teu coração, para você sair dessa escuridão. Vamos começar do começo...
Você não teve culpa. Se acalma, pare de tomar banho quando lembrar. Cuidado para não rasgar a pele tentando tirar o cheiro que não existe mais, o toque na sua pele que seu inconsciente te relembra às vezes. Você era uma criança. Lembre-se sempre disso, e também do que vou te contar agora.... Não faz muito tempo, li em um artigo que as células do corpo se renovam a cada sete anos. Não existe mais nada dele hoje em mim. Não existe nada dele em nós.
Por favor, pare de justificar todos os absurdos e abusos que sofreu. Não justifique. Não se coloque em um lugar de culpa. Mesmo que a sua sombra ainda ecoe em mim, eu lutei muito para sobreviver. Não me deixe pensar, nem por um segundo, que mereci a violação do meu corpo, por qualquer motivo que seja.
Aceite, por mais devastador que seja: você foi violentada. Você só busca uma justificativa, uma culpa, para não enfrentar o fato, para não perder o controle, para não ferir a imagem de uma menina forte — uma imagem que você nunca foi e nem deveria ter vestido. Em momento algum traga qualquer lembrança para tentar justificar os crimes que marcaram o meu corpo. São essas marcas que serei obrigada a lembrar nos momentos mais improváveis, serão gatilhos em todas as relações, e terei que aprender a viver com esse carimbo na alma.
Não finja normalidade para tentar manter a sanidade. Foi muita mais disso que te matou, cada mão suja que tocou o seu corpo. Não pense, nem por um instante, que a ausência de rea��ão é consentimento. Enxergue tudo como realmente foi. Reviva esses momentos e veja-se paralisada, em estado de choque, enquanto alguém gozava sobre o seu corpo. Você faria sexo com alguém assim?
E em momento algum se culpe por ter deixado seu corpo ser usado na tentativa de evitar uma agressão física, cujas marcas seriam visíveis, de quem te via como propriedade. Não se culpe. Não se culpe por ter sido tão sexualizada. Você cresceu com vários porcos metendo a mão na sua bunda. Você cresceu ouvindo apelidos sexuais por causa do seu corpo. Você cresceu sendo objetificada por todos, homens e mulheres, ao seu redor. Homens esses que nunca deveriam ter tido tal postura.
Não justifique de nenhuma forma toda essa violência que te transformou em um depósito de prazer e desejo momentâneo. Não se culpe por ter sido transformada em um objeto sexual. Não se sinta suja por ter oferecido seu corpo em troca de afeto. Não acredite que seu corpo era tudo o que você tinha para oferecer. Tape a minha boca quando eu disser, mesmo que de brincadeira, que meu dom é "trepar", porque isso vem de toda essa merda. Eu tenho muitos dons, e nenhum deles se resume ao meu corpo. Meus dons são meu caráter, minha honestidade, o meu coração cheio de tudo que eu não recebi da vida, e a minha ânsia de dar tudo o que falta de amor àqueles que eu reconheço no olhar.
Você ficou marcada.
Você se lembra da dor.
Você se lembra da pressão com que ele te segurou, da cor do seu short, do cheiro horrível de água sanitária que te deu ânsia.
Você sempre vai se lembrar da casa em que ela te trancou, da chave que você procurou uma madrugada inteira, do canto em que você se encolheu enquanto ela dormia drogada.
Você nunca vai esquecer de como ela socou sua vagina e te chamou de "puta que só servia para dar". Você vai se lembrar do cheiro de cigarro na pele dela se esfregando no seu corpo enquanto você chorava e fingia gemer, contando em pensamento para o tempo passar mais rápido e tudo acabar. Vai se lembrar da pressão dos chacoalhões, dos gritos, dos insultos, do medo, do tremor pelo corpo.
Mesmo que se lembre de tudo isso, mesmo que queira acabar com tudo, lembre-se de que você morreu, e eu tenho a chance de sobreviver agora. Não me machuque. Não me corte. Não faça com que eu lave meu corpo repetidas vezes até fazer com que as partes invisíveis de mim sangrem. Não me traga de volta para essa realidade pelas memórias.
Leia isso quantas vezes precisar, se olhe através dos meus olhos e depois disso tente, se puder, ainda se culpar.
Sei que é difícil aceitar que você não tinha controle sobre o que aconteceu, e talvez ainda tente encontrar explicações que suavizem essa dor. Mas quero que entenda que a culpa nunca foi sua. Nenhuma escolha que você fez ou deixou de fazer justifica o que lhe fizeram. Não é fraqueza admitir que sofreu, que foi machucada, e que isso deixou cicatrizes profundas. Não carregue esse fardo sozinha. Permita-se sentir a dor, chorar, e, um dia, libertar-se dessa culpa que não lhe pertence. Você merece ser acolhida, não julgada por si mesma.
Esse vazio de memória que você sente, essa vontade de se lembrar de coisas e momentos que passaram, esse vácuo que existe nas suas memórias, deixa. Deixa esse vácuo. Nem tudo precisa ser lembrado. Aceite de bom grado o que sua cabeça já te fez o favor de apagar.
Eu vou e só quero me lembrar da janela na cabeceira da cama, que você conseguiu pular; do homem que abriu a porta e me deixou no ponto de ônibus; do avião que me trouxe de volta para casa.
Eu não sei como você não colapsou antes. Eu não sei como você não se jogou antes. Talvez o que ainda tenha te ajudado foi essa sua negligência consigo mesma, de acreditar que estava tudo bem, de enxergar normalidade em coisas absurdas. Ou talvez tenham sido as pessoas que você encontrou nesse caminho, pessoas tão iguais a você, tão machucadas e esquecidas quanto. Pessoas que lutavam com a vida como você.
Aquelas mesas de bar, aqueles litros de álcool que você consumiu—mesmo que para afogar a realidade—te faziam sorrir, amenizavam o peso, mesmo que por um momento. Os colegas de trabalho, os sonhos que você tinha, a paixão que você tinha pela vida.... Pode ter sido também a pessoa que te enxergou de fora e te visitava todas as quintas-feiras, para que você não se sentisse sozinha, e que te salvou de um suicídio, guardando esse segredo até para si mesma. E naquele outro momento, que só havia você, quando você se programou para que ninguém pudesse fazer nada, obrigada por não ter se jogado daquela janela.
Pode ter sido a sua alma de criança, que acreditou em tudo que era bom, que tudo poderia ser bom. Pode ter sido os respiros que a vida te dava entre os intervalos das surras que você levava—respiros de alegrias, de afetos trocados, das paixões avassaladoras que duravam uma semana. Você realmente se apaixonava; não tinha medo de se entregar e se estrepar. Se estrepava, sorria e se apaixonava de novo. A paixão sempre foi um caos. E sempre que eu lembro das paixões, mesmo que a maioria sejam memórias bonitas e saudáveis, você sempre se lembra daquela mulher com melancolia.
Eu sei que essa paixão foi diferente. Você amou, e foi por ter sido tão verdadeira para você que machucou tanto. Eu também não sei te responder o porquê, o que foi que ela teve, onde foi que ela te tocou que você amou, mas está tudo bem, minha menina. Esse amor também passa. E se você sempre quis entender por que você não voltou, conhecendo você hoje, posso te responder. Ela fez algo crescer em você que você não tinha: medo (do amor) e defesa. Quando ela te deixou até 00h20 naquela rodoviária sozinha, enquanto ela bebia com os amigos, você experimentou de forma mais direta o abandono. Quando ela trocou seu nome na cama, quando escolhia motéis e flats para te encontrar em vez da casa dela, você sentiu que ainda era um objeto de prazer. Quando ela te escondeu da família, dos amigos, quando evitava lugares públicos, ela te fez viver a sensação de ser alguém que envergonha. Quando ela mentiu para você, ela te desestabilizou. Quando você descobriu que ela amava outras, você mais uma vez se viu como opção, ela alimentou o seu medo e o desespero por afeto. Aquelas sensações que você não sabia explicar, era a sensação de ser uma prostituta que ela pegava em um ponto e levava para um motel. Essa sensação também era a de inferioridade quando ela te colocava como alguém que não era suficiente para entrar no mundo dela, para ter um futuro com ela. Essa sensação era a de ser uma intrusa, uma indesejada, um problema em uma história que você nem sabia que estava entrando e de repente se viu como personagem. Essa sensação foi a de ser algo negociável, que se compra, quando ela te procurou mais uma vez, quando você, possivelmente, era uma opção boa para o momento, mas que logo deixou de ser assim que ela, mais uma vez, encontrou alguém que se encaixava melhor nos moldes, na forma e na vida dela. Ela soltou a sua mão do mesmo jeito que ela te pediu em namoro naquela sala, rápido e sem pensar. Não sinta esse peso de ter sido algo que não foi, e se em algum momento foi, não foi você que buscou esse lugar. Não há mais como voltar naquele dia e não ir naquela noite.
Você experimentou sensações que já tinham te machucado e te moldado, sem saber. Ela te afogou numa insegurança que até hoje essa parte de você me faz companhia. O que te doeu não foi o que aconteceu, não foi ela ter te deixado, não foi o amor não correspondido. Não foi a mentira ou falta de um pedido de desculpas. Foi ela revalidar todos os lugares que te colocaram e todos os traumas que te acompanharam. E está tudo bem, doeu mas não matou, há amores que ensinam.
Ela também passou.
Não sinta tanta vergonha de você pelos seus erros, pelas suas escolhas, pelos seus caminhos que nem sempre foram certos, pela pessoa que, em algum momento, você se transformou para blindar tudo. Não se envergonhe, não queira se esconder. Eu te dou o perdão que você precisa. Você não era uma pessoa ruim, você estava sendo uma pessoa ruim. A ilusão seduz, hipnotiza. Não se maltrate e se castigue tanto. Você não tinha ninguém. Você aceitou aquilo que achava que merecia porque experimentou a rejeição muito cedo. Você cresceu sendo educada com a crítica. Cresceu sem o afeto, e o precipício começou com o desespero por ele. Afinal, quem não quer, neste mundo, se sentir amado? Logo você, que tinha tanto para oferecer. Não foi você que não soube escolher, você foi escolhida. O pouco é muito para quem não teve nada.
A sua vulnerabilidade foi sedutora. Ela atraiu tudo o que machucou e destruiu, principalmente a sua própria destruição. Não havia muita escolha. Não somos o que queremos ser, somos o que dá para ser.
Sobretudo, você precisa saber que eu tenho orgulho de você. Precisa saber que te admiro, que sinto um abismo em mim pelas coisas que só você tinha: o brilho apesar de tudo, os sonhos, a disposição para a vida. Você era apaixonada e apaixonante… Ainda lembro de você apaixonada, e sempre foi a paixão que te impulsionava a oferecer infinitas chances a qualquer um. Sua paixão fazia tudo valer a pena, ela sempre te fez acreditar no melhor de tudo. E foi pela sua paixão cega que hoje eu sei quando é necessário tirar a venda dos olhos. Acreditar no melhor não é negligenciar o ruim, o perdão não deve dar espaço para o esquecimento. Foi a sua coragem e paixão que hoje me trouxeram o medo, a cautela. E acredite: o medo e a cautela trazem proteção, cuidado. Você me ensinou a me proteger, a saber quando ir embora, a saber onde se deve ficar. Me ensinou que o amor unilateral é degenerativo. Foi essa paixão que te fez sobreviver por tanto tempo. Foi a coragem que te fez tentar de novo tantas vezes. Foi a ausência do medo que te fez viver coisas que hoje eu jamais faria. Você viveu tudo o que eu não viverei mais, e com toda a certeza, eu só estou aqui graças a elas.
Você foi embora no momento certo. No ponto em que estava, a melhor coisa que você fez foi se deixar consumir pela dor. Obrigada por desistir.
Sou diferente de você. Muito. E não foi só o tempo que passou.
Ainda me lembro daquela frase, todas as vezes que conquisto algo - sempre dedico a você - me lembro daquele dia que ouvir que você não oferecia um futuro te magoou tanto. .. Meu amor, seu futuro só está começando, e eu ainda tem muito tempo. Antes de qualquer coisa/pessoa, seu futuro sou eu. Seu futuro é o que nós demos e ainda vamos dar a mim. E eu estou te oferecendo um futuro promissor.
Tem algo que não mudou em nós: o trabalho com afinco. Você não imagina o quanto sou cada dia mais dedicada e séria com o trabalho. Você não imagina o quão importante e bom é seu trabalho atual, e o quanto seu esforço e dedicação têm te dado frutos. Você iria gostar de imaginar que hoje voltei para a faculdade, e já foram lançadas suas primeiras notas. A sua média mais baixa é 8,2. Você nunca deu o devido reconhecimento e credibilidade à sua inteligência. Você era e eu sou inteligente. Eu sei o quão é importante reconhecer o nosso valor, e, reconhecendo esse valor, passamos a deixar certas posições.
A nossa maior diferença é que hoje estou segura das direções. E essa segurança não chegou tranquila. O recomeço (mais um dos) foi conturbado, quando você desistiu, você ficou e eu surgi do vazio. Foram quase dois anos e meio submersas no nada, no despero. Sem saber quem você foi, sem saber quem eu era, olhando ao redor e obsorvando algo que você chamava de vida completamente destruída. Me reconheci, no íntimo, a passos lentos, introspectiva, com a paciência que você nunca deu a si e à vida. Eu nasci assim. Foi assim que descobri que seu lugar era nos meus braços, sob o meu cuidado e meu amor. Eu existi por você, e eu só pude existir depois que eu te encarei e digeri.
Não posso terminar sem te dar boas notícias.
E eu sei o que, para você, é mais importante saber. Talvez isso brilhe algo nesse passado. Eu sei que, para você, de tudo, isso é o mais importante. Sim, minha criança, minha menina, tem amor! Um amor tão seguro que te fez capaz de gelar o estômago, protegido, um laço de segurança e confiança, maduro, limpo, sincero. Um amor que você havia deixado, mas que a vida não deixou. Aqui comigo ficaram duas coisas que você merecia conhecer: o amor, que antes de qualquer um, existe o que sinto por mim e por você, e a liberdade. Liberdade de verdade. Você é livre. Você não imagina o quanto me fez, mesmo assim, com algumas correntes para se desfazer. Você nunca chegou perto de ser, você amaria a liberdade. E sim, a liberdade também existe dentro do amor, ou o amor só existe através dela. Em outro momento, posso te dizer com certeza, ainda estou experimentando.
E por fim, eu te prometo me dar tudo o que você sempre sonhou, e eu me prometo viver como você gostaria de ter vivido. Eu te prometo uma vida melhor e mais protegia.
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instagram
Mano quando eu vejo isso aqui, esse tipo de conteúdo eu percebo como as mina são altamente influenciadas pelo consumo, não é atoa que existe a ideia de pink money pq mulher sem noção paga, já vi também mulheres de caráter nesses vídeos mas como pode quase sempre o mesmo papinho aonde se vendem por um dinheiro por um carro por aparência. Acho que já falei sobre num papo do lance da moda, que a moda e os padrões atingem quase em suma as mulheres, elas perseguem um padrão imposto por sei lá quem e hoje são a cirurgias plástica que acho que o objetivo é se tornar uma boneca inflável depois não querem ser objetificadas...
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sentir
Esses dias tiveram um roteiro. Na semana retrasada uma paciente minha do HD, grave, me confessou que havia sido abusada diversas vezes pelo pai na infância e adolescência, além dele ter feito isso com as duas irmãs também. Ela desenvolveu Transtorno Bipolar Grave com diversos episódios depressivos e psicóticos ao longo dos anos em que tinha fugas de sua casa dentre outros sintomas. Em um desses episódios ficou em situação de rua por mais de 01 ano e a família ficou cuidando de seus filhos. Sua única filha, uma criança, foi para aos cuidados dos avós e recentemente descobriu que o pai abusou sexualmente da filha também através de uma denúncia do conselho tutelar. A filha, agora com 12 anos, contou à uma amiga de escola, que contou à sua mãe que decidiu denunciar.
A jovem está em estado de ansiedade intensa e depressão, com insônia importante e o conselho tutelar segue tentando vaga no CAPS infantil, fiquei com pena da situação e resolvi atender ela temporariamente pelo menos e esse parece ter sido meu erro. Eu não atendo crianças e adolescentes geralmente, não só pela dificuldade em si, mas por esses relatos. Ela me contou o que ele fazia, como tudo começou, o que ele dizia para justificar as atrocidades, foi nojento e assustador. Vamos cuidar dela e ela vai ficar bem, apesar de tudo isso, será mais uma sobrevivente de abuso sexual infantil, mas fico estarrecida e enojada com o fato de seguirmos tendo que lidar com isso em plenos 2024.
Depois disso tive que lidar com vários outros casos de abusos relatados no consultório, os casos dos jogadores de futebol que cometeram estupros e estão à solta e todo mundo falando sobre isso por alguns dias seguidos. Pelo menos 70% das minhas pacientes sofreram abuso sexual ou assédio sexual ou até mesmo estupros ao longo de suas vidas, da mais tenra idade à vida adulta e isso é triste, exaustivo, apavorante e tudo de mais ruim que existe nessa Terra!
O que terminou de me quebrar foi um livro que estava lendo em que a autora escreveu tão bem que não me vi sendo encaminhada para um grande gatilho (que vou avisado com antecedência) em que a personagem principal relatava ter sido objetificada, assediada e estuprada diversas vezes pela indústria do audiovisual como sabemos que ocorre tantas vezes e como isso deixou marcas tão profundas, tão pesadas: crises de pânico, depressão, ideação suicida, despersonalização e foi tudo tão real que me senti ali com ela, sendo ela e doeu muito.
Eu gosto de pensar que poucas coisas me atingem, que amo poucas pessoas, mas esses dias me mostraram como é impossível não se afetar por tudo isso, especialmente por esses casos. É algo que ressoa em mim, que faz com que eu me lembre de que aconteceu comigo, que algo já me quebrou e me alterou de uma forma indefinida, de que nunca saberei quem seria a Beatriz sem o abuso.
Mesmo escrevendo e falando sobre isso me sinto exagerada, porque só aconteceu uma vez, que foi há muito tempo, até hoje eu me questiono se foi isso tudo, se precisa de tanta reação, se tem toda essa capacidade de interferência nas minhas vivências. Tem mesmo?
Até hoje eu questiono os meus sentimentos, principalmente tristeza, empatia. Uma voz de fundo afirma que eu não sinto tanto quanto outros, que é apenas fingimento, que nada disso é real. Talvez seja o motivo pelo qual eu busquei por sentimentos intensos por muitos anos, paixão, tesão, raiva, acho que com tamanha intensidade não teria como dissimular.
São pensamentos ridículos, afinal de contas eu trabalho com isso e sei da gravidade desses traumas, como não podem ser invalidados, mas é difícil não se perder nas próprias questões quando você é a vítima. Parece óbvio, mas não é.
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Dia da Mulher
Não sei o que é ser mulher. Não imagino sequer.
A sociedade ensinou-me que:
Ser mulher é servir.
Ser mulher é ser invisível.
Ser mulher é ser inaudível.
Ser mulher é cuidar.
Ser mulher é sofrer calada.
Ser mulher é estar no seu lugar.
Ser mulher é estar na cozinha.
Ser mulher é ser bonita, pois só assim tem valor.
Ser mulher é mudar de passeio numa rua escura.
Ser mulher é mandar a localização a uma amiga antes de um encontro ou ao entrar num uber.
Ser mulher é ser mãe e pai.
Ser mulher é ter dois trabalhos.
Ser mulher é ser menos recompensada por esses dois trabalhos.
Ser mulher é sair tapada para ir ao pão, para não ser assedia.
Ser mulher é ser objetificada por pôr um batom.
Ser mulher é ser objetificada por não pôr um batom.
Ser mulher é ser obediente (esta foi a sugestão do dicionário).
Ser mulher é estar num autocarro às 6 da manhã num subúrbio.
Ser mulher é apanhar um comboio a seguir a esse autocarro.
Ser mulher é limpar a secretária, a cama, a mesa, o chão, depois dessas viagens.
Ser mulher é ser vítima.
Ser mulher é ser puta.
Ser mulher é ser púdica.
Ser mulher é ser nada.
Não faço ideia do que é ser mulher, mas sei que ser mulher é muito mais do que a sociedade me tentou ensinar.
Às mulheres da minha vida: “Amo-vos e agradeço por tudo o que fizeram por mim.”
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