#o feitiço de aquila

[ariel-seagull-wings]

Como e quando você começou a se interessar por contos de fadas e folclore?

Como já me disseram aqui, não é um interesse comum 😂

@themousefromfantasyland @sabugabr @gravedangerahead

Olha, eu sempre gostei bastante de conteúdo audiovisual fantástico quando eu era criança: haviam as animações clássicas dos estúdios Disney (É claro) que eu via em VHS, além de alguns CDs de narrativas e canções infantis. A Princesa Encantada (1, 2, 3) passava na TV Globinho. A Princesa Prometida era garantido de passar na sessão da tarde. Com oito anos eu assisti pela primeira vez ao filme Labirinto com David Bowie, e no ano seguinte eu vi O Feitiço de Aquila, com Michelle Pfeiffer, e a animação Kiriku e a Feiticeira foi um marco. E a TV nos anos 2000 era uma mina de ouro de conteúdo fantástico, com referências ao folclore: Castelo Ra Tim Bum (Quem chamou Caipora!) era reprisado, havia a adaptação de 2001 do Sítio do Picapau Amarelo (odeio a Emília), Xuxa no Mundo da Imaginação recontava histórias clássicas em cada episódio, a série dos quadrinhos da Turma do Perere de Ziraldo passava na Cultura (Viver da pe, da pe viver, pe de Saci Perere, Perere, Perere), além do programa de bonecos Catalendas, a série de animação As Trigêmeas, quadrinhos e animações da Turma da Mônica (lembra do Ogro da Floresta?), e paródias na série Chapolin Colorado (Vamos ao País da Fantasia, Pelo Caminho das Ilusões, Entoando uma Melodia, que Bota Alegria nos Corações).

Como nerd, minha primeira paixão em leitura e pesquisa foram dinossauros e mitologia grega. Mas eu também já gostava de ler alguns contos como O Rouxinol e o Imperador da China, e as histórias de fadas de Oscar Wilde. Tomando contato com alguns dos livros da série do Sítio do Pica-pau Amarelo, me deparei com Histórias da Tia Nastacia, que basicamente eram os contos coletados por Silvio Romero narrados pela boca da personagem Tia Nastacia (as histórias eram ótimas, mas quando Narizinho, Pedrinho e Emília abriam a boca pra falar, era um porre). Aí, na minha adolescência, dois livros viriam marcar a minha vida pra sempre: Contos Tradicionais do Brasil, de Luís da Câmara Cascudo, e a Psicanálise dos Contos de Fadas de Bruno Bettelheim. Foi a partir da visão acadêmica e do cuidado em examinar variações de histórias semelhantes, além do encorajamento a valorizar seu surrealismo e simplicidade, apresentados nesses dois livros, que eu passei de uma passiva consumidora, a alguém que gosta de falar de contos de fadas e de folclore, indo atrás da sua história e analisando os seus significados. Eu considero esses contos importantes documentos da história e da cultura dos povos, de como elas evoluem, e por isso eu chamo atenção para que mais pessoas venham a respeita-los e valoriza-los.

[omelhordomuitobom]

O Feitiço de Áquila (Ladyhawke), é um extraordinário conto de fadas medieval, com direito a princesas, duelos e muito romance!

Uma maldição faz com que durante o dia, uma princesa (a angelical Michelle Pfeiffer) se transforme em falcão, enquanto seu par, o Capitão Etienne (o impecável Rutger Hauer) durante a noite se transforme em lobo! Durante alguns segundos se encontram a cada dia, no pôr e nascer do sol! Demais!!!

Presença marcante também de Matthew Broderick como o "rato", o ladrão de bom coração e responsável por ações nobres.

[alonesneps]

MEUS CLÁSSICOS: Um tira da pesada. Goonies. O feitiço de Aquila. Corra q a Polícia vem aí. Namorada de aluguel. Crocodilo Dundee Curtindo a vida adoidado (🎶paw paw tchic tchic tchi Tha🎵🎵)

[we-got-your-disease-blog]

200 films {01/200}

↳ Ladyhawke (1985)