Tumgik
#nunca vou animar pra escrever ele inteiro
cayrane · 11 months
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04:45 3 de novembro 2023 !
Ansiedade nunca me pegou tão forte, nunca dependi emocionalmente assim, em passar 8hrs em um hospital por falta de força, sabendo que eu não vou ficar bem se fizer isso comigo mesma, mas estou sem esperanças chorando a cada segundo que me lembro do meu amor, dos nossos momentos das nossas risadas, mas que chato perder alguém tão maravilhoso, eu tbm sou maravilhosa, mas ao lado dele parecia fora do normal, nossos corpos parecia pertencer um ao outro, e eu simplesmente estraguei tudo, ele também várias vezes , mas é aquela coisa se fosse pra ser seria …
o tanto de vezes que eu queria ter ouvido um “ boa sorte ” dele ontem mas como eu queria tanto isso, minhas amigas até tentaram me animar depois do médico, mas a última vez que eu usei bala eu estava com ele, tenho medo da reação que isso pode causar, tenho medo de não conseguir supera logo . À maconha já não é minha amiga , pois me faz lembra que fuma com ele era a melhor coisa, então não quero mas isso, não agora pelo menos.
tô tão triste coraçãozinho doendo o tempo inteiro. Mas vai passar eu sei que vai… independentemente vou escrever até que não sinta mas essa agonia
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calliopan · 7 years
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G A N D A I A
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intoxicheart-blog · 4 years
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Pareceu um bom lugar para escrever.
Olá, se você está procurando um lugar que deixe sua cabeça mais confusa do que os dias já são capazes de fazer, você veio ao lugar certo, Eu me chamo Felipe, tenho 25 anos, e sim eu já começo a historia morto, e pelo o que parece eu fiz alguma coisa muito errada, onde estou condenado pela eternidade á ficar nessa biblioteca, devolvendo sempre o mesmo livro para a mesma bibliotecária .
 - Boa Tarde Márcia, tudo bem? Como vai a família?
 Márcia não é a primeira pessoa a trabalhar aqui, antes dela teve 7 pessoas, eu não sei dizer quanto tempo exatamente estou nessa situação, pois tudo o que eu tenho são lembranças de quando eu era vivo e depois uma multidão de memórias de dias praticamente iguais.
Comparando as minhas roupas com as pessoas que freqüentam esse lugar, eu digo que ainda estou na moda. Mas você deve estar se perguntando como eu vim parar aqui, e como eu morri.
 E para entender toda essa história, precisamos voltar e te apresentar quem eu era.
 Julho de 2018, Eu era um Garoto mediano com um emprego mediano, onde as coisas que acontecem na sua vida geralmente não são dignas de histórias espetaculares, na verdade se você espremer bem, sai algumas pequenas histórias engraçadas, ou que pelo menos eu e meus amigos mais próximos sempre conseguimos rir.
 Vamos tentar visualizar bem, Sou um Garoto nem gordo, nem magro, 1,69/70 de altura, cabelos e olhos castanhos, suas bandas favoritas são Mcfly, Fresno e All Time Low, ando muito pela cidade, toco algumas musicas no ukulele, se apaixono por alguns segundos a cada esquina, mas nunca tem coragem de dizer nem um Oi para as Meninas.
 E mano como isso o assombra, ele queria muito trocar algumas palavras, ou até manter um vinculo maior com alguma garota, mas dentro dessa cabecinha aqui existe muito uma negação que a cada dia insiste em afirmar a idéia de que ninguém que eu me interesse vai no fundo se interessar por mim também.
 E assim vão os dias, Eu acordo as 06:00 am, coloco o celular pra despertar daqui 15 Minutos novamente, pronto agora eu to um pouco atrasado, separo minhas roupas, corro pro banho, seco o cabelo, faço escova e chapinha, olha o relógio e estou quase perdendo o ônibus, engulo meu café da manhã que geralmente é um potinho de aveia com leite e açúcar, escovo os dentes, saio correndo e entro no Ônibus.
 Geralmente nessa viagem da Casa pro Trabalho eu me apaixono pelo menos uma vez por dia, imagino como seria legal se um dia desses, uma historia mágica acontecesse, onde a garota chegaria, sentaria do meu lado no ônibus e quando ela fosse descer, o Ônibus passaria por uma lombada onde balançaria tudo e ela iria se desequilibrar, mas não cairia porque eu iria segura ela, e pronto, foi ali que ela se apaixonaria por mim, acredito que se alguma coisa dessas acontecesse, eu não iria travar...
 Isso era o que eu pensava:
 Mas iremos avançar alguns Meses no tempo.
Ai estou eu, Janeiro de 2019, Um dia Calorento como qualquer outro, São 17:35, e como de costume eu estava indo embora do Meu trabalho, Peguei um Café na esquina da Casa do Cavalo Baio, e fui andando para o Ponto de Ônibus, em algum momento entre o Café e o Ponto eu senti um esbarrão forte, e foi café em tudo, inclusive na velhinha que geralmente está alimentando os Pombos no Banco, e tadinha, ela se matou de rir.
 Continuando... o Esbarrão de Tsunami de Café era uma Garota, Cabelos Castanhos, uma franjinha reta, vestido preto estilo Vandinha Addams, por incrível que pareça foi a minha primeira paixão do dia, ela passou por mim, e com uma Voz doce, disse, Desculpe amigo...
Seguiu seu percurso.. e eu fiquei admirando o balançar de seus cabelos em meio a sua correria.
 Sentei no Banco ao lado da Senhorinha que muito gentil tirou um lencinho de sua sacola, e me ofereceu para limpar as partes que o café foi, eu agradeci e me sequei..
Nesse meio tempo, olhei para o chão e vi um exemplar de Formaturas infernais, Um dos poucos livros de Histórias que eu realmente gosto, mais do que rapidamente eu fui e peguei o livro, e fiquei pensando, será que seria da Moça que esbarrou em mim e saiu correndo deixando para trás cabelos e roupas sujas de café, e um coração apaixonado por alguém que eu não sabia exatamente nada, apenas sobre seu possível bom gosto para se vestir de um jeito fofo.
 A Senhorinha do banco, que aliás se chamava Angélica, olhou pra mim e disse, Eu sei exatamente o que você está Pensando, esse Livro é sim da Garota que passou por aqui. Ela geralmente lê esse mesmo livro sentado ao meu lado, e sempre parece estar pontual ao horário do Ônibus, então Menino, eu vejo o brilho no seu olhar desde o momento que ela cruzou nossas vidas á alguns segundos atrás, é o brilho de alguém cansado de esperar mas que acredita que em algum momento uma coisa desses deveria acontecer, eu poderia muito bem ficar aqui declarando todas as emoções que eu sinto vir de você, mas ai você perderia tempo.
 Corra e vá atrás dessa garota, entregue o livro pra ela e puxe algum assunto, se for possível, pegue o mesmo ônibus que ela, Araucária é uma cidade pequena, então você sempre saberá como voltar pra casa.
Mas foi ai que eu Hesitei, fui sim com o livro em mãos sentido ao ponto de ônibus, mas tão travado e com medo, pensando em todas as coisas que eu queria ter a coragem de falar mas muito mais em toda rejeição que eu poderia ganhar em troca, que isso foi tempo o bastante pra tudo que eu visse dela novamente era o seu ônibus indo embora.
 Tão rápido que eu nem pude ler o letreiro pra saber em que altura da cidade ela vivia. E foi ai que eu fiquei mais uma vez, arrependido por desperdiçar todas as chances que eu vivo esperando que o Destino me de, mas quando chega a hora eu sempre vacilo.
 Voltei pra casa, Com o livro e a tristeza de baixo do braço, escutando Obviously – Mcfly, onde ressalta algo que o Lado negro da força da minha consciência sempre tenta me fazer acreditar sobre qualquer garota “I never will be good enough for her”, Eu sei que não é verdade, e que não existe isso de alguém ser melhor ou pior pra alguém, somos todos seres humanos falhos
que vivemos em uma melhoria constante com nós mesmos, mas o que faz sermos perfeitos uns para os outros, é o Jeito que iremos nos tratar com essa pessoa, se nos permitirmos sempre sermos verdadeiros, e nos sentirmos bem um com o outro, apoiando, não prendendo e sempre entendendo o lado de tudo que acontecer com o Maximo de empatia, isso faz de nós bons o bastante, não pra um alguém, mas para todo o mundo. Ser uma boa pessoa para si e para um todo, é ser alguém perfeito pra qualquer outro alguém que quiser estar ao seu lado. Eu sempre tive isso pra mim, mas parece que ninguém que eu me interesso, sente isso por mim, e nos últimos meses todas as minhas histórias de amor só acontecem em sonhos que meus amigos estão cansados de escutar, e eu continuo contando pois tem sido tudo o que eu tenho de mais Emocionante no decorrer dos meus dias.
 Depois desse desabafo pessoal que ocorreu, cheguei em casa, e é tão bom chegar em casa e receber um pouco de amor incondicional ao ver meus 3 Cachorrinhos pulando em mim, Julie, Maggie e Scoot, eles me lambem, mordem minha orelha com cuidado, e me sujam bem mais de terra do que o Café que já tinha sujado.
 Essa tem sido praticamente a melhor parte do meus dias em meses, o momento que eu posso ser mais EU mesmo, onde eu posso abraçar, beijar, sabendo que irei ser retribuído com o mesmo carinho, porque nesses dias calorentos de clima, mas frios em afeto, mesmo não acontecendo o pior dos males, tem sido um pouco tristes, e eu sei que eu deveria parecer mais grato, e eu sou, mas quanto a tristeza eu não posso fazer nada a respeito por enquanto, como diz em uma das minhas canções, a solidão se propaga no vazio...
 Eu abro a porta, abraço minha mãe, olho para o lado do quarto que eu dividia com meu irmão mais novo, e sinto saudade, ele cresceu tão rápido sabe? Parece que era ontem que eu levava ele para a escola no primeiro dia de aula, que eu tinha que invadir o intervalo com minha prima Marcela, e escutar escondido do lado da sala dele, se ele estava bem, e sim ele estava, cantava a Musica do meu lanchinho como se não fosse a primeira vez que ele estava ouvindo, eu sinto uma saudade boa sabe? De ter vivido muita coisa, ele é tipo um filho pra mim, pois ele nasceu quando eu tinha 5 anos, eu vi ele crescendo, dançando floribella, assistindo Mutantes caminhos do coração, mas ai um dia chegou a minha adolescência, que é normal, mas eu sinto que acabei deixando ele um pouco de lado nesses anos, tive uns relacionamentos longe, até em Canoas no RS, fui pra lá, e é por isso que eu sempre penso. Eu já vivi algumas histórias de “amor” e sempre deixei ele pra trás quando eu embarcava nessas loucuras, agora ele saiu de casa, e nada mais justo é eu sempre apoiar, por mais que a saudade doa as vezes, é normal. Eu não posso querer que as coisas nunca mudem, eu devo aceitar e aprender a gostar as mudanças, o novo sempre vem, e se eu não me habituar, eu vou acabar perdendo muita coisa boa. Mas eu acho que ele saberia animar melhor os meus dias ruins.
 Coloco um Episódio de Digimon Tri, e me jogo nessa nostalgia de um tempo que não existiam problemas, e fico nisso até cair no sono, mas dessa vez eu não sonho. O Despertador toca as 06:00 e tudo começa novamente. (Parece que ai eu já estava em um Looping infinito.)
 Ná hora da minha aveia matinal, uma lembrança vem a cabeça, Angélica me contou que a Moça misteriosa estava naquele banco todos os dias, então o sol sorri pra mim novamente naquele momento, mesmo sendo uma manhã muito fria para o Mês de Janeiro.
Vou para o trabalho e passo o dia inteiro com aquela velha esperança no Peito, digna de ser lembrada como um Clipe musical ao som de Still Into You do Paramore.
Dia que a gente se sente tão bem com essa nova fé, que tiramos o besouro que pousou no nosso ombro com cuidado e colocamos em cima do muro, vou com o livro na mão, um sorriso no rosto e o paço firme, em direção a mesma esquina que tudo havia mudado ontem, ma chegando lá... Eu não encontro a Moça, não encontro Angélica, nem um motivo pra continuar dentro desse Clipe do Paramore.
 Sigo para o ponto Cabisbaixo, pego o meu Ônibus, pensando: Amanhã talvez eu tenha mais sorte, mas com um pouco menos de esperança.
Agora é aquela hora dos filmes onde passa aquela passagem de varias Cenas, onde eu estou com varias roupas diferentes, passando por vários dias, sempre indo no mesmo lugar com o livro, e por mais que eu não encontre nada e a esperança pareça acabar, eu continuo Persistente, porque é disso que vem o meu nome Artístico né? (Dessa vez ao som de Monsoon
– Tokio Hotel).
 Passei o Final de Janeiro até Março, indo todo dia Útil naquela esquina, podia fazer chuva, frio, e eu estava lá, com o Livro dentro de Plástico A4 que peguei no meu trabalho para não estragar, Fazia tempo que nada legal acontecia, e eu não queria voltar para a vida monótona que eu estava levando desde o termino do meu ultimo relacionamento, Sabe eu me divirto muito com meus amigos, e isso me ajuda muito nos finais de semana, mas sempre falta alguma coisa para me acalentar nos 5 dias úteis que somos obrigados a viver nessa esfera que insistimos em chamar de lar.
 Eu preciso continuar sendo Persistente com algo, mesmo que seja difícil acreditar, pois se eu realmente deixar a tristeza e a desilusão dominar, acho que eu não vou mais conseguir voltar, então naqueles piores dias, eu me esforço pra acreditar um pouco mais em qualquer sinal de felicidade que pairar o momento, tem sido assim desde que eu me lembre, é assim que tenho me salvado de um coração de pedra.
 Mas um belo dia, (Realmente belo, pois fazia sol, as folhas estavam secas nas arvores, típico de outono), eu tive uma bela idéia, finalmente abrir o livro, sim esse livro ficou comigo por esses meses, e eu sequer abri ele, não sei por que eu não tive essa idéia antes...
Na ultima pagina colado junto á capa, estava um cartãozinho, com vários nomes e datas, e foi ai que eu me toquei que o livro não era da Moça, e sim emprestado da Biblioteca Pública de Araucária, e tudo o que me restava era ir lá, com esperança e o livro embaixo do braço esperando encontrar quem seria essa garota..
 Muitos não sabem mas antes da Biblioteca Pública de araucária ser ao lado do Banco do Brasil, ela era onde fica a Banda Municipal hoje em dia, e muitas tardes da minha vida foram lá, Meu Pai levava minha mãe no Dentista que é no alto do Prédio do CIEE, e enquanto isso eu e meu irmãozinho ficávamos lendo GIBIS na Biblioteca Publica, Gibis eram as únicas coisas que não podiam pegar emprestado, então eu lia os Gibis lá, e emprestava livros na hora de ir embora.
Foi nesse tempo que eu notei que existiam muitas capas de Gibis que estavam soltas e sem as suas histórias, então um pouco mais tarde nos anos, quando eu fazia curso de Informática no Centro, eu passava um pouco mais cedo na Biblioteca e pegava essas Capas que não tinham donos, para colocar em todos os meus gibis que estavam sem Capas, não eram como roubar, era apenas encontrando Moradores para Capas de gibi, assim como encontrava abrigo para os Gibi sem capa, era como se fosse um ato heróico, porque as vezes eu tenho dessas loucuras sabe?, Sinto como se os objetos ou seres inanimados realmente tivesse sentimentos, se eu tenho 3 Canetas, eu preciso comprar mais uma, pois me parece que uma delas irá ficar sem seu par, mas se no momento não tem jeito, para me contentar eu crio a história que são uma família de canetas, com os Pais e o filho... Parece meio bobo né?, Mas as vezes eu só consigo ficar bem quando algumas coisas me parecem em harmonia, e se eu não consigo encontrar um par para uma simples caneta, como vou conseguir um dia ser o par de alguém ?
 No meio do Caminho em direção á Biblioteca Pública, eu me dou conta que já passou do horário total que ela fecha, e estamos em uma Sexta-Feira, então terei de esperar o final de Semana inteiro para talvez conseguir revelar o segredo que está me assombrando a umas Semanas.. Então eu voltei pra casa.
 Em casa, na minha cama, não sei se é a força da Carência ou a inveja boa de casais que vejo nas redes sociais, mas me da uma vontade de realmente estar com alguém nos próximos dias, e eu sei que eu deveria parar com isso, e ficar conforme a minha musica autoral diz, que vai aparecer alguém quando eu menos esperar.. Mas é tão difícil, quanto tempo mais eu convivo sem ter um contato de carinho á mais com outra pessoa, eu sinto que está faltando alguma coisa, mas tudo bem, amanhã é sábado e eu irei ver meus amigos.
 Amanheço Sábado com os meus cachorros latindo, alguém esta batendo palma, nada mais é que THIGS, o menino emo de Ponta grossa, é sempre bom quando ele vem nos visitar, ele ainda não aceitou totalmente, mas Araucária é o lar de verdade dele, como se nós vivêssemos em um Fliperama, ele é o Detona Ralph, PG É o Concerta Felix Junior e Araucária é a corrida doce, No final do Detona Ralph, Vanellope diz para o Ralph que ele deveria ficar na Corrida doce, porque ninguém ali mexeria com ele ou trataria ele mal, e é o que todo mundo de Araucária quer pro Thigs, porque aqui todo mundo ama ele, e eu sei que um dia, logo, ele estará aqui com a gente.
 Pela primeira vez o Thigs veio pra cá sem intuito de ter um evento, ele veio para matar nossa saudade.
É hora do almoço, e como de costume, minha mãe fez o melhor Cachorro quente que existe, é serio, o molho que ela faz é melhor que de qualquer outro lugar, e eu escolheria ele mesmo que tivessem me entregado a melhor Lasanha (é que lasanha é minha comida favorita), entre qualquer comida eu escolheria o cachorro quente que minha mãe faz.
 Chegando para o Almoço temos a Fran, o Feh, Iza, André, Jhow, Laisla e Vanderlei, a Fran tem uma alergia muito ruim que é a tomate, eu acho que eu morreria se eu tivesse que ficar sem comer Ketchup, mas é isso, Junto com os pães, maionese e batata palha, vieram as risadas, ah essas risadas que me fazem viver, sem não fossem a alegria que os amigos juntos me trazem,
eu talvez estaria totalmente perdido, eles conseguem tirar em segundos toda a tristeza que a semana inteira acumulou, e eu espero que eu cause o mesmo efeito neles.
Eu sei que um dia assim como final de How I Met Your Mother, Friends e de tantas outras séries, iremos chegar ao fim de uma Era, onde não iremos nos encontrar todos os dias, que algumas coisas irão mudar e que iremos prometer pelo menos nos encontrarmos nos momentos especiais, e nós precisaremos fazer isso valer. Nós não podemos nunca, jamais esquecer em hipótese alguma os momentos bons que já vivemos com quem nós amamos, porque existirão tempos ruins que talvez algum de nós acabe nos magoando de alguma forma, mas que não podemos deixar que esse lado ruim de uma única coisa, apague todas as coisas boas que já vivemos juntos. (á não ser que alguém vire um assassino em série, ai é complicado não deixar as coisas ruins serem maiores)... Mas acredito que nenhum de nós jamais será algo desse tipo, então é importante sempre lembrar o quanto nós somos bons juntos e tudo que somos capazes de fazer e fazemos uns pelos outros, Nós somos a nossa salvação
.
Vamos parar o pensamento um pouquinho e tirar dessa cena bonita de amizade, eu como pessoa que aqui escrevo e narro essa história nunca entendeu o real motivo de sempre pensar em varias ocasiões onde o meu amor poderia aparecer, eu poderia muito bem em algum momento dessa minha vida ter me mudado de cidade ou simplesmente ter ido passar o verão em outro lugar distante e ter me apaixonado pela garota da cidade pequena, ou talvez ter entrado em um colégio novo e alguém de lá me notar, já mandei diversas vezes minhas inscrições para reality shows sendo que nunca penso em ganhar, apenas na esperança de alguma menina talvez me olhar e ver o jeito que eu sou no dia a dia e isso fazer ela se apaixonar por mim, já faz algum tempo que eu não gosto muito da minha aparência e acredito que isso não seja algo que alguém que vê de fora goste também, não me entenda mal, eu me amo, amo a pessoa em si que eu sou, mas não gosto muito do meu exterior, estou em guerra contra a calvície a tanto tempo que nem sei se eu já era maior de idade, fiz mil regimes, exercícios e entrei na academia pra ver se conseguia emagrecer um pouquinho, tem dias que eu nem acendo a luz do espelho pra me olhar nele para ambas coisas, pois eu odeio me ver nesse estado, e ai eu me pergunto como que alguém pode gostar de mim desse jeito?  Se eu mesmo não estou gostando, eu sou uma pessoa feliz, e em meio a quarentena que nos assola em pleno 2020 (o livro começou a se escrito quando eu tinha 25 anos, e daqui exatamente Uma semana eu faço 27, nunca terminei).  E  meio a essa quarentena, só parece que tudo piora, sabe talvez esse livro nunca termine de ser escrito, eu só queria não precisar mais me afundar nessas fantasias e sonhos que eu tenho de encontrar a pessoa que eu vou amar e ela vai me amar e em algum momento eu não vou nem me importar com o jeito que eu sou, eu sei que não precisamos nunca de outra pessoa pra nos sentirmos bonitos,  mas é tao legal saber que tem alguém ali além de amizade e família que aprendeu a lhe amar, vou adiantar para vocês, no final dessa história eu ficaria no looping temporal na biblioteca, eu nem tinha pensado ainda na forma como fui parar lá, mas eu sairia por tomar coragem de falar com a garota que vi, mas antes de tudo, antes da maldição acabar, nós apreciaríamos o Por do Sol, porque ele é tão lindo.
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“Foco na prática”, do Paulo Vieira, não funcionou para mim
Este é um blog pessoal acima de tudo e acho que vale a pena compartilhar não apenas o que dá certo, mas o que não funcionou tão bem para mim. Hoje gostaria de falar sobre a minha experiência com o livro “Foco na prática”, do dr. Paulo Vieira, porque ele pode ser útil para outras pessoas. Só não funcionou para mim, e vou dizer por quê.
O livro se propõe a ser um “programa de 2 meses para se manter focado em seus objetivos e atingir o sucesso em todas as áreas da sua vida”. O dr. Paulo Vieira desenvolveu o modelo de Coaching Integral Sistêmico (Método CIS), que ele ensina em seus cursos, eventos e certificações com sucesso em todo o Brasil. Ele tem outro livro, “O poder da ação”, que é best-seller, e acredito que componha bem um par com o livro deste post.
Por que eu quis testar esse livro agora? Como ele é um programa de dois meses, achei que seria apenas mais uma coisa legal para fazer durante a nossa quarentena e me animar. O livro é essencialmente prático. Tem uma introdução rápida, que explica fundamentalmente como será o programa, e já começam os exercícios. Foi bacana fazer no início, pois fiz uma análise da minha vida nesse momento da pandemia, e me permitiu colocar no papel anseios que tenho e outros pensamentos. No entanto, o que não funcionou para mim foi o modelo diário, que compõe 90% do livro. São páginas para preencher diariamente durante dois meses (veja a foto abaixo).
Eu já fiz a formação em coaching, então esses exercícios são um tanto quanto básicos para mim. Eu penso que, para quem nunca fez e não entende esse “formato” de pensamento, o livro possa ser verdadeiramente útil. Eu já faço esses exercícios que ele pede não diariamente, mas sempre que sinto necessidade. O que não funcionou para mim foi ter que trabalhar em um mesmo modelo igual, todos os dias. Porque não é todo dia que tenho interesse em ser a pessoa mais produtiva do mundo, no sentido colocado pelo livro, nem é todo dia que quero deixar de fazer coisas ou escolher tarefas para alcançar meus objetivos.
Não me entenda mal: eu já faço isso como parte do meu estilo de vida. Mas o meu modelo é muito flexível ao longo de um dia inteiro. Não teve uma única vez em que escrevi as três tarefas com a minha cabeça da manhã e a minha cabeça da tarde estava a fim de focar em outra coisa, que de acordo com a minha intuição seria mais importante. E aí, ao final do dia, ao fazer o balanço que ele propõe, eu mais me sentia frustrada que feliz, pois sentia que nunca estava cumprindo o que o livro me pede pra fazer.
Por exemplo, no início do dia, todos os dias, você deve preencher algumas questões. A primeira delas é sobre que tipo de insight eu tive lendo a frase do dia. E essas frases do dia são frases que eu, por trabalhar com desenvolvimento pessoal, já li duzentas vezes por aí. Logo, para mim, não são frases que trazem novos aprendizados, mas coisas óbvias que já vivencio. Não estou criticando o livro, ok? Estou dizendo que não sou o público-alvo dele pois já tenho a mesma formação para escrever um livro semelhante.
Depois, eu tenho que escolher uma área para dar atenção. Acho esse exercício legal de fazer, mas não diariamente. Em um dia, você não consegue focar em uma única área. Talvez em um único projeto ou uma tarefa maior. Mas uma área para mim não funciona porque outras coisas precisam acontecer nas mesmas 24 horas. Só vai me gerar frustração não estar trabalhando unicamente naquela área de foco. No entanto, o exercício de pensar em uma única coisa que pode fazer para desenvolver essa área é bem legal, pois é coerente com o nome do livro (foco na prática). São exercícios de foco.
Na sequência, definir três tarefas para caminhar com os meus objetivos. Eu tenho várias tarefas acontecendo no momento e executo muitas por dia, e basicamente todas estão relacionadas aos meus objetivos, de certa forma, pois já uso a coerência da organização, dos horizontes de foco, de todo o meu método, para ter isso. Então não faz sentido, para mim, olhar uma lista de tarefas e simplesmente copiar em outro lugar três aleatórias que eu escolher. Mas pode fazer sentido para quem não tem qualquer método ou sistema de organização.
A pergunta “o que você vai fazer ou evitar hoje para ter um dia mais produtivo?” é bacana especialmente nesses tempos em que a sobrecarga de informações nos afeta. Mas todos os dias eu colocava basicamente as mesmas coisas (não acessar tanto o Twitter, não ler tantas notícias sobre o COVID19…). Acabou ficando repetitivo e, portanto, sem significado para mim.
Depois, definir um ato de generosidade que faria no dia. Isso é completamente descolado da minha realidade porque o que busco é desenvolver uma mente de compaixão e fazer de todos os atos da minha vida um ato de gentileza ou bondade. Então eu sinceramente não conseguia pensar em algo pontual, me soava fake.
Escrever algumas coisas pelas quais eu era grata naquele dia foi um exercício bem legal. Nesse momento que estamos vivendo, acredito que seja bom realmente escrever todos os dias. Provavelmente vou levar isso para o meu Bullet Journal de abril.
Ao final do dia, existiam alguns exercícios que na verdade eram mais um registro de alguns pontos que, pelo Bullet Journal, dá para fazer de maneira mais completa. Não achei que esse acompanhamento me motivava muito – pelo contrário, só me deixava frustrada. Às vezes tinha terminado o dia com uma mente boa e tranquila mas, ao pensar sobre essas questões, isso me desanimava. Não sabia dizer se tinha bebido água suficiente ou quanto de atividade física eu deveria ter feito estando em casa nessa situação que estamos vivendo. Ou seja, cobrar critérios que não faziam sentido nesse momento. Logo, os critérios diários devem ser ajustados, e não um padrão, como o livro traz. Talvez fizesse mais sentido ele propor um espaço para hábitos personalizados.
Pelas páginas acima dá para você ver como é o livro e se ele pode ou não ser útil para você. Acredito que, para pessoas que nunca passaram por um processo de coaching e não têm hoje um modelo para começar, precisam dessa motivação, seja um bom livro, de verdade. Como eu já trabalho com isso e já tinha minha forma de fazer as coisas (que funciona para mim), não trouxe muitas novidades nem agregou muito. Não quero que isso soe como uma crítica ao livro. Respeito o trabalho do autor e considero valioso, mas para outro público-alvo que não sou eu.
Link do livro na Amazon
“Foco na prática”, do Paulo Vieira, não funcionou para mim Publicado primeiro em https://vidaorganizada.com/
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2, Dezembro 2020.
Olhando pra trás vejo o por que estamos assim, não foi num passe de mágica que tudo tenha mudado e nem sem explicação, foram minhas atitudes e se eu puder dizer, as suas também..
Eu já sabia que nós não iríamos conseguir passar por tudo o que eu faria, por que eu me conheço e eu tentei evitar, mas eu sempre tive o péssimo hábito de me sabotar e naquele tempo você, vocês, foram o melhor pra mim e eu me odiava por não conseguir me afastar antes que ficássemos assim, por fim eu não pensei em ninguém, nem em vocês e muito menos em mim.
Você deve ficar confusa por eu escrever coisas assim sobre você, falar de um amor que me transbordava, mas eu não conseguia te falar.. eu não sei se você se lembra, mas quando eu 'brincava' sobre nós, você já me dizia que eu estava na Friendzone e mesmo que fosse brincadeira, de ambos os lados era real, o meu amor por você e sua sincera amizade por mim. Queria ter sido melhor, queria ter feito as coisas certas, pedi tantas desculpas mas não mudei em nada. Eu fiz tantas coisas que se eu olho pra trás, tem mais tempo ruim entre nós do que bom e eu não aceito que seja assim, por que mesmo que esse sentimento tenha chego a proporções absurdas, eu só sinto coisa boa por ti.
Quando nós eramos amigas eu me sentia completa, já não tinha minhas ansiedades, ou não ficava em duvida sobre o que você dizia, eu era 100%, mas a parte ruim de mostrar verdadeiramente quem você é, é que quando as coisas começaram a ficar estranhas automaticamente eu me sabotei. E eu lembro como você foi boa comigo quando eu te cheguei com a notícia do que eu sentia, eu lembro que você mesmo insegura continuou tentando ser minha amiga.. e você tentou por muito tempo né, me deu mais chances que qualquer pessoa poderia e eu só desperdicei. Se eu pudesse voltar no tempo eu iria de volta naquele momento em que eu te disse o que sentia por ela e aceitaria o abraço que me ofereceu, sinto saudades dos seus abraços repentinos, eu voltaria e estaria tudo bem me afastar por que eu tinha certeza da sinceridade que nós costumávamos ter.
Não da pra apagar ou voltar, nem pra reclamar depois de tantas chances jogadas fora.. mas se eu puder deixar algo, deixo meu amor, mesmo que eu seja mais melosa do que deveria, deixo ele com você por que eu sei que nesses trancos eu vou crescer, da pior forma né.
Eu te amo, e eu não sabia disso, eu só sentia e me sentia feliz só por você estar perto de mim, você sempre me puxou pra cima.
Espero que seja feliz, que continue sendo essa mulher forte e que tem energia pra animar um bairro inteiro, espero que as dores da vida não tenha apagado o brilho que tem aí, tenho certeza que quem já te conheceu nunca se esquecerá de ti.
Com amor...
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guiopanda · 6 years
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02/10/2018 18:46, coisas de hoje (talvez o unico que vai ter, precisava escrever)
Decidi encher aqui de obras minhas, mesmo que pensamentos ou sentimentos.... Eu infelizmente venho escrever chorando mas juro que não tinha intenção....
Me forcei sair de casa novamente, de manha fui com o pessoal da faculdade pro shopping porem eu tive que ir embora após perceber que não consigo mais ir naquele lugar.... Fui apé, uma mudança que comecei a focar porem hora errada pra isso.... Entramos no shopping e quando chegamos na escada rolante eu ja sabia oque ia dar
-Alex, fodeu...... Você não é daqui, ta vendo essa escada rolante aqui em cima? A primeira coisa que vamos ver depois de subi-la é o outback e o jardim suspenso...
-Que que tem?....
O shopping não tinha aberto inteiro e esperamos pra poder andar nele, quando deu dez horas todos levantaram e queriam ir na livraria, nisso eu virei de costas e fui embora apé e sozinho com minhas lembranças....Chego no carro com o moletom pingado e sem energia pois só tinha dois files de frango no sangue e 5 canecas de chop pra me forçar a animar minha segunda feira(isso ouvindo o cara tocando muito bem djavan e cantando junto chorando escondido de meus amigos...Linha do equador, Oceano, esse cara acaba cmg), isso foi tudo que comi desde o almoço do aniversario da minha mãe no domingo.
Chego em casa acabado, meu pai troca poucas palavras sobre oq ele ficou sabendo mas rapidamente fui pro quarto e morto la fiquei.... Tinha comentado com um amigo sobre tocarmos juntos a tarde (pra me forçar a não ficar desejando a morte em casa) e realmente fui la com vontade pois indo pra faculdade ouvi duas musicas em sequencia no carro, que alias fez começar a chover uma chuva que os “coisos de chuva” do carro não resolvem, eu queria muito tocar uma delas “Far Away” (Over my head-The Fray, mas a mais importante e quando a gente vivencia a gente sente a musica é Far Away-Nickelback).
Deixo minha mãe no medico pra ficar com o carro e vou para meu amigo, ele estava capotado na cama e mal conseguia acordar, recebi uma ligação do meu psicologo que era retorno de uma ligação que fiz pra ele no almoço (2 filézin de frango) e agendamos o inicio para hoje mesmo.... Acordei meu amigo e ajudei ele a fazer o almoço dele e sai vazado pra ir no psico.
Estava ansioso, eu adorava meu psicólogo e sempre pensava em retornar mas me bloqueava, ele lembrava de mim e ambos ficaram bem emocionados pela experiencia desse reencontro e alem disso eu ser um pupilo da psicologia (alias me animou muito com a faculdade e com pontos que achei ter morrido dentro de mim). Atualizei minha situação pra ele e de uma forma magica com uma conversa fantástica as varias vezes que segurei o choro se transformaram em leveza e esperança, na minha transformação e logo me afetou na paixão que eu tenho em ajudar os próximos que eu tinha perdido. Ele me deu muito animo e voltei mto feliz pra casa e como não podia compartilhar isso com quem gostaria eu pensei na chance de fazer aqui o que podem chamar de conto de fadas pois eu tenho a intenção em me transformar em um cavaleiro mais forte como nunca (Vai que alguém se interesse na historia e entreter as pessoas assim vire um hobby)...
Estava feliz e com esperança até eu mencionar disso pro meu pai e ele querer conversar, me lembrando da sensação que tinha esquecido por alguns minutos da vontade de morrer. Ele meio que não acredita nisso (ele deve achar que to me formando pra ser golpista então pq né?!?!), ele acha que falta eu ter problemas de verdade e me quebrar mais pra não ter oque reclamar, isso pq ele tentou e se matou pra fazer oq queria mas tenho minhas duvidas se ele é feliz de verdade (alias perguntei pra ele mas ja esperava oq ele ia dizer...). Minha esperança tinha sido assassinada e minhas lagrimas voltaram, do conto de fadas realmente virou uma historia de um pebleu sofrido que não deixa de tentar.
Achando que ja tinha acabado a dose de felicidade e esperança da minha semana, eu entrei no face pra ver de algum emprego e vejo uma postagem de um grupo que não resisti... “oque você está sentindo agora?” me desabei... nisso meu anjo me chama e quase choro de emoção pois era tudo que eu mais queria naquele momento. A gente conversa um pouco e com poderes angelicais de estrela me anima e ressuscita minha esperança... Vejo que ela também comentou que esta muito mal mas não quis conversar comigo sobre...Não sei se é só sobre mim, não sei nem se eu sou nem pequena parte disso, não sei se é a facu, familia ou outras pessoas, mas acho que deixei claro que eu não vou estar de ta do lado dela, cuidar, proteger (e amar mesmo n tendo mencionado). Acredito que pelo menos um pouco fiz meu girassol olhar pra mim, mais importante disso, mesmo sendo dificil acho que devo ter feito um pouco bem, pelo menos oque mais quero é faze-la bem.
Achando que meu dia ia acabar assim, recebo a mensagem do meu amigo dono do bar de ontem, ele terminou tbm, estou indo ajudar. Não vou perder mais ninguem e eu estou com um tesão enorme em ajudar as pessoas, principalmente as que amo.
Vou la! se tiver novidades talvez atualize.... mas não sei se escrevo mais (eu só escrevi pq tava na emoção e não posso diexar de postar agora, criei afeto pelo texto ashhashas). vamos ver....
Observação aconteceu mta coisa antes de conseguir acabaro o texto, fui att no caminho
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lucaselaura-blog · 8 years
Text
Para os mais tradicionais, você pode baixar e imprimir. :) Link do arquivo: https://goo.gl/skXyyr
Capitulo I
12 de junho de 2012
– “Dia dos namorados... não que eu me importe. Poderia ser feriado, assim eu não teria que vir pra escola. Cara! São 8 da manhã, eu quero dormir! [...] Casais dando e recebendo presente... teve até um carinha que interrompeu a aula de matemática pra fazer uma declaração pra namorada. Menos mal, entre o dia dos namorados e aula de matemática, fico com a primeira opção”.
12 de junho de 2012
– “Foi bem melosa aquela declaração de amor hoje de manhã, não faz meu tipo, [...] não que eu esteja com inveja, mas... bem que o Lucas poderia me convidar pra sair ou algo assim... seria legal”.
21 de junho de 2012
– “De novo não! Mais um dia de matemática.
Faz mais de uma semana que o dia dos namorados passou... bem que aquele cara poderia vir aqui interromper a aula de novo.
Ah... lembrei, eles terminaram ontem. Quanto tempo de namoro eles tinham, dois meses?”.
23 de junho de 2012
– “Que constrangedor! O Lucas percebeu que eu estava olhando pra ele mais cedo. Ele estava bem distraído, me pegou no flagra quando olhou pra mim. Morri de vergonha! Será que ele pensa que eu sou alguma maníaca?”.
23 de junho de 2012
– “Hoje de manhã eu estava viajando num lance sobre ficar sozinho, tipo, pode ser bom, às vezes. É uma boa oportunidade pra se autoconhecer, esse lance de ler, escrever, curtir sozinho e se aprimorar. Viajando mesmo, ideia bem louca de eremita. Quando de repente, eu olho pro lado, aquela garota me olhando, eu lembro o nome dela, é Laura. Foi engraçado, porque ela ficou parecendo uma pimenta, ela é linda, ainda mais com as bochechas avermelhadas. Quantos anos será que ela tem?”.
25 de setembro de 2012
– Vou fazer aniversário, uhu! Dezesseis aninhos, estou virando uma mocinha. Vai ter um luau amanhã, toda a turma vai, vai ser bem louco. [...] “Está bem, está bem, não é como se eu fosse encher a cara e ficar doidona, nem é o meu tipo, mas se eu chegasse bêbada em casa, meus pais me matariam. Enfim, de toda forma vai ser divertido. Estou bem de boas, nem um pouco ansiosa. [...] Será que o Lucas vai?”.
25 de setembro de 2012
– “Amanhã é o aniversário da Laura, todo mundo na escola está falando sobre isso.
Vai ter aquele tal luau à beira da praia, talvez eu vá, apesar de detestar areia; [...] nem me lembro da última vez que saí de casa”.
26 de setembro de 2012
– Acho que é aqui, está bem cheio e bonito também. Está bem, cadê ela? [...] “Ah, olha ela ali, cara, ela está linda”.
– Aquele ali é o Lucas? “Nossa, eu sem meus óculos sou praticamente cega”. [...] É ele mesmo, ele veio!
– Acho que está tentando me reconhecer, ela está sem os óculos; “é, acho que agora reconheceu, está ficando com as bochechas vermelhas de novo. Vou lá falar com ela”.
– “Ele veio vestido socialmente?”.
– Aura, feliz aniversário!
– “Ele me deu um apelido! ‘Aura’, nunca tinha pensado nisso antes”. Hey, obrigada! Que bom que você veio. Bem elegante.
– É (risos), acho que errei o figurino, nunca tinha vindo em um luau antes, enfim. Te trouxe um presente... é uma pulseira. Aqui, me dá seu braço, deixa eu pôr em você. [...] Sua mão está gelada, você está bem?
– Não é nada, só estou com um pouco de frio.
– Isso vai ser bem clichê, mas toma, pega o meu blazer. Além de quentinha, vai ficar bem mais elegante, [...] depois você me devolve.
– (Risos). Obrigada. [...] Estão me chamando... depois a gente se fala, aproveita a festa.
– Tá, vou aproveitar.
27 de setembro de 2012
– “O Lucas sumiu no meio da festa e deixou o blazer comigo.
Aliás, cheira muito bem [...] e eu também adorei a pulseira que ele me deu.
Afinal, onde será que ele foi? Não veio hoje pra escola... será que está tudo bem?”.
Capitulo II
15 de agosto de 2013
– Só mais cinco meses pra terminar o ensino médio, estou bem confiante, apesar que nesse semestre as aulas de matemática estão bem mais puxadas. [...] “Falar em matemática, o Lucas detestava... onde será que ele se meteu? Vai fazer um ano que eu não o vejo”.
26 de agosto de 2013
– Liberdade! Finalmente indo pra casa. A aula hoje foi um saco. [...]
“Espera aí, aquele ali não é o Lucas? [...] Caraca, é ele mesmo! Tá barbudo... será que eu vou lá falar com ele? [...] Ah, dane-se, eu vou”. [...]
Ei! Lucas!
– Laura?
– Nossa, é você mesmo! Não te reconheci por causa da barba.
– É, estou deixando crescer. [...] O que faz por aqui?
– Acabei de sair da escola, estava indo pra casa quando te encontrei. Poxa, faz quase um ano que eu não te vejo, você sumiu do nada, o que aconteceu?
– Hã... no luau, na sua festa de aniversário, eu recebi uma ligação... houve um acidente e uma pessoa próxima faleceu, enfim, depois disso muita coisa aconteceu.
– Sinto muito...
– Não esquenta. [...] Essa não é a pulseira que eu te dei?
– “Ele lembrou”. É ela sim! Ainda está novinha, não é? Também estou com o seu blazer superelegante. Você foi embora e esqueceu de pegar de volta. Não se preocupa, ele ainda está inteiro.
– (Risos).
– “Ele riu, mas sinto que parece estranho”. Você ainda está estudando?
– Na verdade não, tive que dar um tempo... como eu tinha dito, muita coisa aconteceu. E você, como está indo na escola?
– Muito bem, esse é o último ano, depois disso, rumo à faculdade de psicologia!
– Psicologia, é? Que legal.
– É sim. [...] Ei, pega meu número, depois você me liga e a gente combina de entregar o seu blazer, a gente pode conversar mais também. [...] “Ele pôs meu nome de ‘Aura’ na agenda dele, ele ainda lembra desse apelido?”.
– Pode ser, irei cobrar.
– (Risos). Sim, senhor. Pode cobrar.
– Tenho que ir andando, foi bom te ver, a gente se fala.
– A gente se fala.
02 de janeiro de 2014
– Vamos lá, Lucas. Você precisa se animar um pouco. É um novo ano, eu também terminei o ensino médio, vamos sair e comemorar. Faz mais de um mês que estou tentando te levar pra um lugar legal e você só me diz não.
– Eu não digo ‘não’ pra você, digo ‘não’ pra ter que sair. Qual é, você hoje é a única pessoa que me faz sentir à vontade. Por que é que eu tenho que interagir com outras pessoas?
– Porque foi assim que se formou a sociedade em que hoje vivemos, interagindo, socializando, dã.
– Está bem, Aura. Aonde você quer me levar?
– [...] pra praia?
– Não mesmo.
09 de abril de 2014
– E aí, como está indo a faculdade?
– Eu nunca estive tão empolgada. É o que eu sempre quis fazer, sabe? Desde os meus quatorze anos.
– Você tem mesmo essa coisa de se importar muito com as pessoas.
– E ajuda-las a se entender e se sentir melhor, significa muito pra mim. Ou eu fazia psicologia ou medicina, eu passo mal com sangue, mas sou boa de papo.
– Lembra quando a gente foi pedir informação praquela garota, e do nada, vocês viraram amigas? Quinze minutos depois, ela estava chorando em seus braços desabafando sobre os problemas dela. Realmente, você leva jeito.
– (Risos). [...] E você, não vai voltar a estudar não?
– Acho que estou velho demais pra voltar pro ensino médio, talvez eu faça aquele supletivo, mas não estou muito disposto.
– Você tem que fazer, eu posso te ajudar com os estudos, principalmente em matemática, sei que você detesta.
– Não sei, só de pensar em estudar, interagir com pessoas que eu não conheço, sair de casa todos os dias, me dá calafrios.
– Qual é, Lucas. Você era um cara cheio de ambições na época da escola.
– Acho que estou ficando velho pra essas coisas também.
– Não tem nada a ver com idade, aliás, nunca é tarde pra voltar a estudar... hoje em dia, alguns idosos de mais de sessenta anos estão se formando no ensino médio e até fazendo faculdade.
– Esse argumento não está ajudando muito.
– Você só está sendo chato, dezessete anos é apenas o começo. Mês que vem você faz dezoito, e o que vai acontecer com o seu futuro desse jeito?
– Laura, o futuro é uma incógnita, e eu não quero falar sobre isso.
17 de abril de 2014
– Vamos sair pra comer alguma coisa?
– Sei lá, não estou muito afim.
– Ah, vamos! A gente come aquele cachorro-quente recheado com maionese caseira naquela lanchonete que abriu semana passada, tá todo mundo comentando. E também você tem ficado bem magrinho de uns dias pra cá, vamos engordar juntos.
– É sério, desculpa, ando sem muito apetite ultimamente.
– Ei, o que está acontecendo com você?
– Como assim? Não tá acontecendo nada.
– Você mudou muito desde o ensino médio, sempre que eu pergunto como você está, você muda de assunto.
– É sério que vamos voltar a falar disso de novo?
– É que você anda sempre triste, não quer falar com ninguém, agora você está com um semblante estranho, meio adoentado, por que você não fala comigo?
– Por que está me cobrando assim, Aura?
– Porque eu me importo com você, Lucas! Eu só quero te ajudar, mas parece que você não se importa com você mesmo. Desistiu de tanta coisa... o que aconteceu naquele dia, o que foi que te deixou desse jeito?
– Laura...
– Eu não gosto de te ver assim, analisando os fatos e tudo o que tem acontecido, são indícios de depres... – Laura, para! Por que está me diagnosticando? Eu não sou um dos seus pacientes, não quero que me pressione assim. Eu não estou pronto pra falar sobre isso, você é minha amiga, não minha psicóloga. [...] Olha, por favor, vai embora... não estou afim de continuar com essa conversa.
– [...]
– Por favor, Laura, sai. [...]
Capitulo III
06 de maio de 2014
– Fiz a metade do primeiro período e parece que estou aqui há uma eternidade.
[...] “Ah, finalmente, tocou o sinal, só quero ir pra casa e descansar... Será que amanhã tem aula? Eu nem sei que data é hoje, que coisa, parece que estou perdida no tempo. [...] Já é dia seis!? Amanhã é aniversário do Lucas! [...] Faz um tempo que a gente não se fala. [...] Qual é o problema dele? Eu só queria ajudar, [...] talvez eu tenha sido invasiva demais, é um assunto bem delicado pra ele. [...] Mas ele não me conta nada, como eu iria saber? E também não precisava me tratar daquele jeito. [...] Pensando bem, acho que eu faria a mesma coisa... talvez eu não devia ter insistido no assunto.
Não tenho cara de ir lá na casa dele como se nada tivesse acontecido, mas a gente se conhece a tanto tempo, seria falta de consideração minha não desejar pelo menos feliz aniversário... eu tenho que ir, pelo menos me desculpar por minha parte. Tá, amanhã eu vou lá, nós precisamos mesmo conversar, espero que a gente se acerte”.
07 de maio de 2014
– Estranho, não tem ninguém em casa. “Será que ele saiu pra comemorar o aniversário?”. (Risos). Nah, não mesmo, não é do tipo dele.
“Ei, aquele carro vindo ali, não é o do pai dele? É sim, vou procurar saber o que houve”.
07 de maio de 2014
– “‘Internado há dois dias por causa da anemia’? Como assim, ‘anemia’? É claro, ele andava sem apetite ultimamente e também tem emagrecido bastante”. Quarto 7, quarto 7, onde é que fica? “Achei, é bem ali”.
Lucas? [...]
– Aura.
– “Droga, estou chorando... não posso parecer fraca, preciso passar força pra ele”. [...] Eu vim assim que soube, seu pai me trouxe e contou o que aconteceu. Tinha passado em sua casa pra te desejar feliz aniversário...
– Bela forma de se passar o aniversário, não é?
– Não brinca, você me deixou preocupada.
– Não foi a intenção.
– Você emagreceu mais.
– Que nada, tô até mais gordinho. Olha essas gorduras... espera, deixa eu achar.
– (Risos). Não brinca com isso; [...] olha, te trouxe um presente.
– Uma pochete? (Risos). Cara, você é péssima com presentes.
– (Risos). Qual é, você também não me diz nada, não tem como saber do que você gosta. [...] Por falar nisso, desculpa por aquele dia, eu não tinha o direito de te pressionar daquele jeito.
– Não esquenta, eu também queria me desculpar pelo jeito que te tratei, eu deveria te contar mais coisas sobre mim, você é minha amiga, a gente se conhece há tempo, e é como se eu fosse um estranho.
– Tamos de boa então?
– Tamos de boa!
08 de maio de 2014
– Bom dia, flor do dia.
– Você está aqui desde ontem à tarde, não foi à faculdade?
– Não vou a lugar nenhum até que você saia inteiro daqui.
– [...] É bom te ter de volta.
– É, eu sei que você sentiu minha falta.
– Olha só quem fala, foi até minha casa me desejar feliz aniversário, que fofo.
– Me deixe em paz.
– (Risos).
– Parece que você vai ter alta daqui a pouco.
– Isso é bom, ótimo na verdade. Não aguento mais a comida daqui, será que ainda vende daquele cachorro-quente com maionese caseira que todo mundo fala?
Capitulo IV
27 de janeiro de 2015
– Tem um garoto na faculdade, acho que meio que ele gosta de mim.
– Ah, é? Como assim?
– Sei lá, ele me olha diferente, me trata super bem, acho que está planejando me chamar pra sair.
– Ah, sim.
– Que foi?
– Sei lá, só... não curti muito a ideia.
– Você tá com ciúmes?
– Não, não tô.
– Você parece com ciúmes.
– E se eu estiver, tem algum problema?
– (Risos). Não tem... eu gostei.
– De me fazer ciúmes?
– Não é bem de te fazer ciúmes, é o fato de você ter ciúmes de mim.
– Não complica.
– Eu também morria de ciúmes de você na época da escola.
– E agora não sente mais?
– Agora mais ainda.
– Laura.
– O que foi?
– Acho que estou pronto pra falar sobre aquele dia.
– [...] Não precisa falar se não se sentir à vontade.
– Não, eu quero falar, você sempre me fez se sentir à vontade. Eu percebi que venho dando importância demais pra esse problema, tanto que acabou me corroendo por dentro e por fora.
– Eu detestava te ver tão mau daquele jeito.
– Naquele dia eu havia perdido um amigo em um acidente de carro e eu fiquei muito triste com aquilo, só que antes eu já andava frustrado com algumas coisas, meus pais se separando, a rotina cansativa da guarda compartilhada, as brigas, eu indo mal na escola, a ansiedade de que as coisas dessem logo certo, só que estava dando tudo errado, o acidente foi o botão de pânico.
– Nossa, Lucas. Eu não fazia ideia... você não demonstrava isso na escola, apesar de estar sempre distraído.
– Eu não contava pra ninguém e como eu guardava tudo isso pra mim, fui começando a me machucar, parei de me importar comigo mesmo, abandonei meus sonhos, parei de estudar, andava sempre indisposto, sem apetite, fiquei doente... eu me sentia sozinho.
– Você ainda se sente assim?
– Não, [...] porque agora eu tenho você.
– [...]
– Aura, eu me sinto bem, graças a você.
– Ei, não me dá todos os créditos, você também tem sido forte. Mas sabe, estou sempre aqui com você.
– Eu sei que está, afinal, são quantos anos que a gente se conhece?
– Três anos e alguma coisa, fora o tempo que você sumiu.
– (Risos). Sentiu minha falta nesse meio tempo?
– Claro que sim. Eu sentia o seu cheiro no seu blazer toda hora.
– Sério? Disso eu não sabia.
– [...] Eu não devia ter contado isso.
– Você tá ficando vermelha (Risos). Eu adoro quando você fica assim.
– Para, não é legal.
– (Risos). Preciso te confessar uma coisa.
Eu adorava quando eu te pegava olhando pra mim na época do ensino médio.
– Lucas!
– Tá bom, parei... você parece uma pimenta.
– Não te conto mais essas coisas.
– (Risos). Desculpa, já parei. [...] E você ainda tem a pulseira que eu te dei.
– Claro, tenho um maior amor por ela. Você me deu no meu aniversário de dezesseis anos, nunca vou esquecer, você todo social num luau (Risos).
– Ah, qual é! Eu nunca tinha ido em um luau antes. 
– Agora é você quem está ficando vermelho! (Risos). 
– É, dessa vez você me pegou. 
– (Risos). É claro. 
– [...]
– [...] 
– Aura... 
– Sim? 
– Posso te beijar?
– [...] 
– Aura? – Pode.
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