#nicolas crosta
Explore tagged Tumblr posts
Text
nicolas crosta
27 notes
·
View notes
Text
Intorno al 1968,
Nicola Chiaromonte scriveva che i movimenti giovanili più preziosi erano quelli dei paesi dell’est europeo, cioè quelli che si battevano per la libertà; e deplorava il fatto che gli studenti a ovest del continente (i francesi, gli italiani) avessero così scarsi legami con i loro coetanei cecoslovacchi, polacchi, ungheresi. Gli occidentali, potremmo tradurre, somigliavano ai personaggi delle “Cose” di Perec: la loro falsa coscienza li induceva a interessarsi della vita civile solo in quanto sintomo di una vaga, cavillosa o brutale Filosofia della Storia; e intanto, molto spesso, sotto la crosta ideologica rivoluzionaria, la loro concreta esistenza quotidiana era abitata da una fame inesausta di accumulo, benessere, consumo, status. La nostra indifferenza di oggi per chi lotta contro la dittatura russa, la noia o perfino lo scherno espressi davanti agli ucraini (così come l’uso sprezzante nonché inconsapevolmente fascista del termine “sionismo” e l’immediata accettazione dei dati forniti dalla propaganda di Hamas, che dividono irreparabilmente le nostre pseudosinistre dai coraggiosi manifestanti delle sinistre democratiche israeliane) derivano anche da quei diversi destini, oltre che com’è ovvio da equivoci più antichi. Chi ha imparato a misinterpretare il mondo su bignami in cui tutto è ricondotto alla categoria del colonialismo occidentale e del suo contrario, e alla categoria delle lotte interne ai partiti comunisti o delle lotte dei partiti comunisti contro i neonazisti dichiarati e contro un capitalismo tanto meno studiato quanto più assorbito nell'immaginario, oggi letteralmente non vede nulla, e vive con arroganza in un benessere irreale. Non vede, soprattutto, lo stato di diritto che pretende per sé, e che invece è così ‘liberale’ nel ritenere irrilevante per i cittadini del mondo abbastanza lontani dalla propria casa. Chi respira in modo più o meno normale non si accorge dell'importanza dell'aria - finché non gliela tolgono. Di questa irrealtà ideologica, un secolo dopo il delitto Matteotti (socialista democratico e disprezzato dai ‘rivoluzionari’), l’Italia è purtroppo ancora all’avanguardia.
Matteo Marchesini
3 notes
·
View notes
Video
youtube
SUPERVULCÃO ITALIANO CAMPI FLEGREI PODE ENTRAR EM ERUPÇÃO
BAIXE O NOVO SPACE TODAY+ NO SEU CELULAR E FIQUE CONECTADO COM O UNIVERSO! É GRÁTIS! https://www.spacetodayplus.com.br O vulcão Campi Flegrei, localizado no sul da Itália, tem uma história rica e preocupante. A última erupção ocorreu em 1538, mas o vulcão tem mostrado sinais de inquietação há mais de 70 anos. Durante esse período, ocorreram dezenas de milhares de pequenos terremotos, e a cidade costeira de Pozzuoli foi elevada em quase 4 metros devido à atividade vulcânica. Isso é aproximadamente a altura de um ônibus de dois andares. Recentemente, um novo estudo foi publicado no periódico Nature’s Communications Earth & Environment, que lança luz sobre o estado atual do vulcão. O estudo foi conduzido por pesquisadores da UCL (University College London) e do Instituto Nacional de Pesquisa de Geofísica e Vulcanologia da Itália (INGV). Os pesquisadores usaram um modelo desenvolvido na UCL para interpretar os padrões de terremotos e elevação do solo ao redor do vulcão. Este modelo é baseado na física de como as rochas se quebram e foi aplicado em tempo real a um vulcão pela primeira vez. Desde a primeira utilização do modelo em 2017, o Campi Flegrei tem se comportado conforme previsto, com um número crescente de pequenos terremotos indicando pressão vinda de baixo. O estudo concluiu que partes do vulcão foram esticadas quase até o ponto de ruptura. O principal autor, Professor Christopher Kilburn da UCL Earth Sciences, explicou que o Campi Flegrei está se aproximando de uma ruptura, mas isso não garante uma erupção. Para que uma erupção ocorra, a ruptura deve abrir uma fenda na crosta terrestre e o magma deve estar pressionando no local certo. O Dr. Nicola Alessandro Pino, do Observatório Vesúvio, que representa o INGV em Nápoles, acrescentou que partes do vulcão estão se enfraquecendo. Isso significa que ele pode se romper mesmo que as tensões que o puxam sejam menores do que eram durante a última crise há 40 anos. É importante notar que o Campi Flegrei não é um vulcão óbvio, pois, em vez de crescer na forma de uma montanha tradicional, tem a forma de uma depressão suave com 12-14 km de extensão, conhecida como caldeira. Isso explica por que 360.000 pessoas agora vivem em sua superfície. Nos últimos dez anos, o solo abaixo de Pozzuoli tem se elevado a uma taxa de cerca de 10 cm por ano. Pequenos terremotos persistentes também foram registrados pela primeira vez desde meados da década de 1980, com mais de 600 terremotos registrados em abril. A agitação foi causada pelo movimento de fluidos a cerca de 3 km abaixo da superfície. Alguns desses fluidos podem ser rocha derretida, ou magma, e alguns podem ser gases vulcânicos naturais. O padrão de terremotos a partir de 2020 sugere que a rocha está respondendo de maneira inelástica, quebrando em vez de dobrar. A equipe de pesquisa explicou que o efeito da inquietaçãodesde a década de 1950 é cumulativo, o que significa que uma eventual erupção poderia ser precedida por sinais relativamente fracos, como uma menor taxa de elevação do solo e menos terremotos. Isso foi observado na erupção da caldeira de Rabaul, em Papua Nova Guiné, em 1994. Além disso, a resistência à tração atual do Campi Flegrei (a tensão máxima que um material pode suportar antes de se romper quando esticado) provavelmente é cerca de um terço do que era em 1984, segundo os pesquisadores. O Dr. Stefano Carlino, do Observatório Vesúvio, enfatizou que uma erupção não é inevitável. Ele explicou que, como todos os vulcões que estiveram quietos por gerações, o Campi Flegrei pode se estabelecer em uma nova rotina de elevação e subsidência suaves, como visto em vulcões semelhantes ao redor do mundo, ou simplesmente voltar ao repouso. Ele destacou a importância de estar preparado para todos os resultados. O professor Kilburn e seus colegas agora planejam aplicar o modelo de fraturamento de vulcões da UCL a outros vulcões que reativaram após um longo período de tempo, buscando estabelecer critérios mais confiáveis para decidir se uma erupção é provável. Atualmente, as erupções são previstas usando dados estatísticos exclusivos para cada vulcão, em vez de se basear em princípios fundamentais que podem ser aplicados a vários vulcões. Em resumo, o vulcão Campi Flegrei está mostrando sinais de enfraquecimento e se aproximando de uma ruptura. No entanto, uma erupção não é garantida e a comunidade científica está trabalhando arduamente para melhorar as previsões e garantir que as comunidades estejam preparadas para qualquer resultado. A pesquisa em andamento e os avanços na modelagem são essenciais para entender e mitigar os riscos associados a esse vulcão e outros ao redor do mundo. FONTES: https://www.eurekalert.org/news-releases/991902 https://www.nature.com/articles/s43247-023-00842-1 #SUPERVOLCANO #EARTH #GEOLOGY
0 notes
Text
art direction by Michela Finocchiaro
shot by Nicola Biscaro
edited by Matilde Gusmeroli
Makeup by Monica Crosta
many thanks to Claudio Rizzi
KINSHITAI
#graphic#editing#egofutura#alien#kinshitai#speculative#speculative design#speculative science#biophilia
1 note
·
View note
Photo
Nel parco del Pollino, sulla costa tirrenica, a 360m di altitudine ed in linea d'aria un paio di km dal mare, si erge il borgo di Maierà. Maierà, è disposto su di una crosta rocciosa a forma di lama, e gode della vista del mare verso sud ovest, e della vista del paese di Grisolia anche esso su di una lama ma separato da un profondo burrone verso nord est. Potrete venire a visitare il borgo per la sua unicità, alla scoperta della sua natura affascinante fatta di antichità e di semplicità. Maierà è l'ideale per chi vuole fare vacanze balneari, vicinissime sono le spiagge di Diamante e San Nicola Arcella. Potete chiedermi informazioni e preventivi per per soggiornare in case private, b&b, hotel. Da Maierà, col ❤️ #italia #Maierà #relax #trip #amazing #panorama #calabriadaamare #italian_trips #calabriaphoto #borgo #visitcalabria #borgomedievale #calabria_super_pics #calabria #calabria_da_sogno #mare #calabria #vacanzaalmare #vacanzainfamiglia #italian_trips #locazioneturistica #vacanza #mare #hotel #vacanzaindimenticabile #visitcalabria #vacanzabellissima #hotellife #vacanzarelax #calabriaphoto #vacanzaitaliana #vacanzaperfetta (presso Maierà) https://www.instagram.com/p/Bxw6It3oNic/?igshid=1qwfvx3mtoqk6
#italia#maierà#relax#trip#amazing#panorama#calabriadaamare#italian_trips#calabriaphoto#borgo#visitcalabria#borgomedievale#calabria_super_pics#calabria#calabria_da_sogno#mare#vacanzaalmare#vacanzainfamiglia#locazioneturistica#vacanza#hotel#vacanzaindimenticabile#vacanzabellissima#hotellife#vacanzarelax#vacanzaitaliana#vacanzaperfetta
1 note
·
View note
Text
Esercizi di stile (filastrocche in rima)
Fin dal primo incontro con Diego Marcon, l’artista che segue il gruppo di OGR YOU per tutto il 2019, abbiamo ragionato su come la variazione della forma può determinare il contenuto dell’opera. Prendendo spunto dal libro di Raymond Queneau “Esercizi di stile” (Exercices de style, 1947), dove lo stesso racconto viene narrato in 99 chiavi diverse, questa volta l’aneddoto di base proposto da Diego si è trasformato in poesie e filastrocche in rima. Buona lettura!
Nicola Cassarino
Panettiere verso sera
entro sola e tutta seria
un, due passi, prendo un trancio,
me ne vado, sto correndo.
Alla fermata la mattina
felice abbraccio la mia bambina
non mi guarda, non c'è storia
lei è sola e tutta seria.
Elisabetta Ghignone
Dall’altro lato della strada
penso sia dove vada,
a far con il pane dei bocconi
per i colombi, che sembrano piccioni.
È la ragazza che ieri sprezzante,
saltò la fila incurante,
con un vecchietto che indispettito,
le gridò contro alzandole il dito.
Eleonora Numico
Le luci pallide dei lampioni
riflesse in una ciocca bionda
e nella crosta oliosa
di una focaccia appena comprata
Si spengono nel becco
di una colomba affamata.
Anche la bellezza
si può mangiare.”
Sofia Casini
“Voglio quattro ciabatte e un po’ di focaccia
Se obietti ti dico una parolaccia.”
“Signorina, mi scusi, lì c’è una fila”,
Dice il vecchio seduto sulla panchina.
Ma la ragazza non se ne cura,
Tanto lui presto andrà in sepoltura.
Accanto a una chiesa la riconobbi
dar da mangiare a dei colombi.
Eriсa Vallerga
Venticinque anni aveva la donna
le gote rosate e ciocche fino alla gonna
a grandi falcate compie un gesto oltraggioso:
saltando la fila fa un vecchio geloso,
che allora si arrabbia e alzando la voce
la sgrida — e da lei manco uno sguardo veloce.
Lo ignora e poi esce, soddisfatta e fiera,
l’indomani mattina sfama un’intera schiera
di colombi o piccioni a nessuno è poi chiaro:
la fretta sfama anche il pennuto più ignaro.
Francesco Scollo
Avere vent'anni e sempre fame,
Capelli lunghi e gote arrossate
Avere molta fretta o poca educazione
Saltare la fila per ordinare.
Averne sessanta, tutti sul broncio
Che ti si stampa sul viso per rimproverare
Chi ha vent'anni e ha preso un trancio
E porta il figlio a passeggiare.
Benjamin Cucchi
Ciabatte sotto braccio,
in fila in edicola
a procurarsi un libraccio
temendo di sembrar ridicola.
Legge il libraccio aspettando
il pullman, la noia va ammazzando.
Sale e verso un posto va
dove non sa che cosa troverà.
Marco Giordano
Dal fornaio di via Flaiano
Una donzella entra pian piano
E con sguardo noncurante
Si dirige dal mercante
Un vegliardo arzillo e tardo
La rimprovera dello sgarbo
Ma infischiandosene altamente
Se ne va beatamente
Il mattino dopo, dai gradoni
Con un pupo sfamai piccioni.
Fiammetta Fulio Bragoni
Si sta
come in panetteria
sulla focaccia
le cipolle
Papà alza la voce
vergogna atroce
tu non te ne interessi
neanche ci guardi, due fessi
domani ti rivedo
per la strada mi chiedo
ma ai colombi non piace di più
il pollo allo spiedo?
Mattia Cervo
Una ragazza
Una focaccia
Un signore
Col bastone
La mattina
La signorina
Con un bimbo
E un colombo.
Beatrice Tozzi
Alla sera,
del pane vorrei comprare
Solo un po’ di spesa
si tratta di fare
Mi superano, io non protesto
a guardare la bionda ragazza già mi svesto
Quattro ciabatte e un trancio di focaccia alla cipolla,
della coda se ne sbatte,
aria da rampolla.
Michele Borrè
Ero in coda dal panettiere vero sera
E già da un po' la mia faccia di rabbia è nera
Entra una bionda che senza alcun pretesto
Supera la fila con passo lesto
Ordina quattro ciabatte e una fetta di focaccia
Io mi giro verso il mio amico e sussurro “avvedi sta bagascia!
Queste son le cose che proprio non accetto
Prima che esca le faccio lo sgambetto”.
Matteo Abrate
La ragazza venne di notte
Entra dal panettiere, via alle botte
Davanti a lei un signore
Lui la guarda senza amore
Lei la supera a gambe tese
Lui la manda a quel paese
Focaccia con cipolle e ciabatte
Prende tutto e se ne sbatte
La morale della storia
Superare la coda non porta gloria.
Alberto Nidola
Ogni sera almeno una volta ci guardiamo
ma non possiamo dire che ci desideriamo;
a chiamarci non è un desiderio, un’attrazione,
ma tante piccole cose che ci circondano.
A richiamare il nostro sguardo è la voce di un anziano che rimprovera un ragazzo,
è la fila che ci separa, il profumo della focaccia.
Lì alla fermata del pullman,
è il tubolio dei colombi a chiamarci.
0 notes
Text
A rationale multidisciplinary approach for treatment of esophageal and gastroesophageal junction cancer: accurate review of management and perspectives
Publication date: Available online 13 October 2018
Source: Critical Reviews in Oncology/Hematology
Author(s): Antonio Chiappa, Bruno Andreoni, Renzo Dionigi, Lorenzo Spaggiari, Diego Foschi, Gianluca Polvani, Roberto Orecchia, Nicola Fazio, Gabriella Pravettoni, Maria Laura Cossu, Domenico Galetta, Marco Venturino, Carlo Ferrari, Lorenzo Macone, Cristiano Crosta, Bernardo Bonanni, Roberto Biffi
Abstract
Cancer of the esophagus and of gastroesophageal junction can be cured, even if with lacking cure rate. Different approaches have been developed, mostly when carcinoma has loco-regional pattern. Multimodality therapy showed a survival rate superior than 10% if compared to a single approach. This is a systematic review, carried to assess the following matters: Which therapeutic opportunities are available? Who could benefit of them? Which adverse reactions could possibly verify? How can physicians definitely choose the proper strategy? Which is the role of surgery? We mean to give either General Practitioner or specialists clear and efficient updates about current treatment of this tumour, starting from physical examination. Four eminent guidelines were consulted for our study: Cancer Care Ontario’s Program in Evidence-Based Care, NCCN, Belgian Health Care Knowledge Centre and Esmo.
Graphical abstract
https://ift.tt/2A8xBkQ
0 notes
Text
nicolas crosta
5 notes
·
View notes
Text
di NICOLA R. PORRO ♦
Per consolarsi di non poter vedere ciò che il futuro riserva ai più giovani, un anziano saggio può solo tornare con la mente a quello che lui ha vissuto e che i più giovani si sono persi.
A me una delle prime cose che balza alla memoria è una partita di calcio, giocata a Città del Messico nella notte fra il 17 e il 18 giugno 1970, esattamente mezzo secolo fa. Sì, sto parlando di Italia-Germania 4-3: la partita del secolo. Definizione enfatica ma mica tanto, se persino un intellettuale di temperamento ironico e allergico alla retorica definì la notte dell’Azteca – dal nome dello stadio teatro del match – quella in cui all’Italia “si attaccò la pelle”. Il tifoso si chiamava Umberto Eco. L’Italia era un Paese inquieto, dalla pelle scorticata: aveva alle spalle gli entusiasmi e le illusioni del ’68, l’autunno caldo, la bomba nera di Piazza Fontana che inaugurava la stagione delle stragi.
Per via del fuso orario la partita, che si giocava in un assolato pomeriggio messicano, iniziò per noi a mezzanotte. L’effetto era surreale, la tiepida umidità della notte annunciava l’estate incipiente. Stravaccati sulle poltrone del salotto Ettore e io – amici d’infanzia e colleghi di tutto (di liceo, di università, di militanza, di viaggi) – ce la godemmo nella mia casa deserta. I miei “passavano le acque” in qualche località termale. Addentammo un po’ di pizza al taglio, tracannammo un paio di birrette e ingannammo l’attesa divagando (mi pare) sull’imminente appello di Fllosofia morale che ci attendeva. Dico divagando perché a quell’ora la testa era già a cose ben più serie del tipo “funzionerà o meno schierare contro i crucchi due punte in attacco come Boninsegna e Riva?’”. Attesa interminabile, reciproca simulazione di scaramantico scetticismo e di un politicamente corretto distacco dalle sorti della patria calcistica. Pura finzione: di lì a poche ore saremmo stati travolti come tutti dal gorgo emotivo della partita. Quella del secolo, ça va sans dire.
L’incontro, in realtà, fu di una noia mortale per 92 minuti. L’Italia, andata in vantaggio con Boninsegna, pregustava il colpaccio arroccata in difesa con qualche occasionale sortita in avanti: catenaccio e contropiede, come da copione. Alla fine dei tempi regolamentari l’arbitro, un peruviano dalle fattezze orientali di nome Kamasaki, concesse due minuti di recupero. E proprio allo scadere del tempo il difensore tedesco Karl-Heinz Schnellinger, giocatore del Milan, avrebbe incocciato quasi casualmente la traiettoria di un tiro dalle retrovie. Gli impresse un effetto disorientante per il nostro portiere Albertosi: sarebbe rimasto l’unico gol segnato in carriera con la maglia della sua nazionale.
Con l’Italia tramortita dalla delusione e la Germania ringalluzzita dall’insperato pareggio si va ai supplementari. È in quella mezz’ora che la semifinale di Messico ’70 diventa davvero la partita del secolo: cinque goal in trenta minuti, continui e vertiginosi ribaltamenti di fronte, un finale vincente che “attaccò la pelle” all’Italia. Dando vita a una narrazione epica e a una dinamica identitaria di inimmaginabile potenza.
La Germania carica a testa bassa, decisa ad agguantare la finale cui si sente destinata. Puntualmente, Müller porta in vantaggio i suoi strappando al telecronista Rai una desolata riflessione sulla grande occasione definitivamente perduta. Ma l’Italia non si arrende e in capo a quattro minuti accade quello che non ti aspetti: Burgnich, anche lui un difensore puro, guadagna il pareggio. Ancora sei minuti ed è Riva Rombodituono a portarci in vantaggio con un tiro che avrebbe sfondato una portaerei. Ma non è finita. Ancora sei maledetti minuti e ancora l’inesauribile Müller a riaprire la partita con l’involontaria complicità di un Rivera smarrito alle spalle del nostro portiere. Di nuovo in alto mare… ma è questione di secondi. In un nuovo rovesciamento di fronte Boninsegna, lanciato sulla sinistra, si libera di Schultz e crossa basso all’indietro. Il nostro bomber Riva è ingabbiato in una selva di maglie bianche. Ma si è disimpegnato Rivera, ansioso di riscattare l’errore di poco prima. Una palla spiovente sulla destra gli carambola fra i piedi. Accarezzata dal suo piede di velluto la manderà a posarsi beffardamente nell’angolo della porta tedesca opposto a quello dove barcolla stralunato il portiere Maier: lui da una parte, dall’altra la palla. È il sesto minuto del secondo tempo supplementare: 4-3 per noi. Da milioni di finestre aperte si leva l’urlo più poderoso della storia nazionale. Forse non l’avranno sentito oltre Oceano, ma almeno in Corsica e in Albania di sicuro… Ci aspettano i nove minuti più lunghi del XX secolo.
A celebrare questo singolare cinquantenario escono in questi giorni due stimolanti contributi.
Maurizio Crosetti, con 4 a 3. Italia-Germania 1970, la partita del secolo (Harper Collins, disponibile su Kindle) ricostruisce la vicenda in chiave biografica, incrociando le storie di vita dei giocatori azzurri che fecero l’impresa e gli itinerari esistenziali di giovani tifosi che dell’impresa furono spettatori. La ricostruzione ha un ritmo incalzante ed è narrativamente gradevole, capace di rendere efficacemente l’atmosfera, le emozioni e la costruzione del significato dell’evento.
Altrettanto gradevole, ma di più esplicito taglio sociologico, è il lavoro di Nando dalla Chiesa: La partita del secolo. Italia-Germania: 4-3. Storia di una generazione che andò all’attacco e vinse (Solferino). Ho avuto il privilegio di leggerne un’anteprima[1]. Lo studioso prende le mosse da un interrogativo: cosa rese tanto straordinario quell’evento sportivo? Perché lo abbiamo eletto “partita del secolo”, rimuovendo il malinconico epilogo che si consumò pochi giorni dopo con la disfatta subita in finale a opera del Brasile e i pomodori che accolsero Valcareggi al rientro a Fiumicino? Perché abbiamo riservato nell’immaginario pubblico un posto speciale a quella sofferta vittoria, persino più che al trionfo della nazionale di Bearzot, dodici anni dopo allo stadio Bernabeu di Madrid?
Forse una prima risposta è implicita nella domanda. La potenza evocativa della notte dell’Azteca è direttamente proporzionale al pathos e all’incertezza che si concentrarono in una miscela esplosiva. Sotto questo profilo, la notte dell’Azteca sovrasta quella del Bernabeu, pur senza offuscarne il repertorio iconico: l’urlo di Tardelli, il magico tocco di Pablito, l’apoteosi di Bearzot, la pipa di Pertini, la selva di tricolori a Puerta del Sol, le strade d’Italia gremite e pazze di felicità. Insomma, per paradosso, nella notte della partita perfetta fu proprio la schiacciante superiorità tecnica degli azzurri a togliere pathos all’evento, trasformato nell’epilogo di una marcia trionfale celebrata in pochi giorni ai danni di Brasile, Argentina e Polonia. Mancò a Madrid 1982 la tempesta emozionale che aveva accompagnato i supplementari di Città del Messico 1970. Trenta minuti di thriller che nessun maestro del genere avrebbe saputo immaginare, se persino gli organizzatori si sentiranno in dovere di dedicare al “partido del siglo” una lapide commemorativa nel luogo dove si consumò. La nazionale di Valcareggi, a differenza di quella irresistibile di Bearzot, incarnò senza saperlo la figura dell’eroe irregolare, del perdente predestinato che si ribella al destino e lo rovescia guadagnandosi il “risarcimento simbolico” dovuto a un gesto generoso e irripetibile di ribellione. A ben vedere, osserva dalla Chiesa, è la stessa molla psicologica che ci fa preferire Leopardi a Manzoni, Garibaldi a Cavour, il Che a Fidel, così come Baggio a Platini e Maradona a Pelè. La notte dell’Azteca, tuttavia, scrive dalla Chiesa, “fu anche la notte delle prime volte: fu la prima volta che un popolo si diede spontaneamente convegno nelle piazze di ogni città; e fu anche la prima volta del tricolore; e fu la prima vittoria di un Paese fatto, con fatica e dedizione, da quella generazione degli ottantenni contro la quale si sarebbe accanito mezzo secolo il virus”.
E fu la la prima volta che un intero popolo sentì il bisogno di celebrare nelle strade una sorta di rito di comunione al di là delle diversità sociali, delle differenze politiche, delle identificazioni localistiche. Al di là di quanto era oggetto di divisione e conflitto in quegli anni tormentati. Era la pelle che si attaccava all’Italia, nello scenario di mille piazze illuminate: le nostre città non ci erano mai sembrato così belle. Resistettero a letto in pochissimi, forse solo i sordi profondi impossibilitati a captare il più fragoroso concerto di clacson cui l’umanità avesse mai dato vita. E fu la notte del tricolore, a cancellare d’impeto l’appropriazione indebita della destra e le timidezze snobistiche della sinistra. Pochissimi avevano però bandiere a portata di mano. Ci si arrangiò alla meglio mentre le bombolette spray, sottratte al monopolio degli “opposti estremismi”, furono convertite alle ragioni del patriottismo calcistico. “Anche se si ha un po’ di pudore a dirlo – commenta dalla Chiesa -, davvero la bandiera nazionale si liberò quella notte della crosta ideologica che la soffocava grazie a una vittoria in uno stadio lontano. Lì, precisamente lì, si aprì la strada su cui sarebbe arrivato, quasi trent’anni dopo, Carlo Azeglio Ciampi”.
E per la prima volta lo stesso calcio giocato, le sue tecniche e le sue geometrie davano forma a una straordinaria allegoria. Mai una nostra nazionale aveva giocato costantemente all’attacco e con tanta rabbiosa determinazione i tempi supplementari. Una necessità dettata dalla logica di quella singolar tenzone, ovviamente. La quale conteneva però in sé il germe dell’eresia per un sistema calcio dominato dalla teologia difensivistica di cui si erano fatti profeti l’allenatore interista Helenio Herrera e il milanista Nereo Rocco. Perciò, osserva dalla Chiesa, a Karl-Heinz Schnellinger, autore del pareggio tedesco allo scadere dei minuti regolamentari “… gli italiani avrebbero dovuto erigere un monumento. Perché fu lui a regalarci quell’incredibile mezz’ora di vita davanti al video. Dove ogni tattica saltò. E una virtù fra tutte si levò: la generosità nell’assalto alla baionetta, reso intrepido dall’aria rarefatta dei duemila metri dell’Azteca.” Insinuando il sospetto che forse dovevamo proprio alla pavida filosofia del “primo non prenderle” il mortificante rango internazionale degli azzurri fra i Cinquanta e i Sessanta. Gli “orfani di Superga” erano stati esclusi dai Mondiali di Svezia del ’58, liquidati al primo turno quattro anni dopo in Cile, umiliati dalla Corea in Inghilterra ’66[2].
Invece quella notte che sapeva di estate eravamo lì quasi increduli a vederli impartire una lezione di grinta all’avversario di sempre. Sfidavano i portacolori del Paese dove ancora emigravano i braccianti del Sud in fuga da un’atavica miseria. Offrivano lavoro ma non ne conquistavano i cuori, generando quella miscela di ammirazione e risentimento ispiratrice in noi di un inconfessato complesso di inferiorità. A un quarto di secolo dalla fine di quella guerra catastrofica, che ci aveva visto alleati nella vergogna e nella disfatta, la sfida fra due grandi Paesi restituiti alla democrazia e alla prosperità si era caricata al di là delle intenzioni di poderosi significati, molto oltre il fatto sportivo.
Così, in quei fatidici supplementari, l’Italia di Valcareggi avrebbe operato una sorta di metamorfosi antropologica. Alla tetragona e ordinata Germania occorreva opporre il coraggio dell’incoscienza, gettare il cuore oltre l’ostacolo, occupare la scena per preparare un trascinante finale verdiano. Dopo centodieci minuti di battaglia era saltato ogni schema tattico. Emblematicamente, a decidere l’incontro sarà un rovesciamento di ruoli fra Il goleador Boninsegna e il rifinitore Rivera: il primo a disorientare la stremata difesa avversaria, il secondo a concludere in rete. Al fischio finale l’abbraccio tra i due GR, Gianni Rivera e Gigi Riva inginocchiati sul prato, avrebbe fornito alla partita del secolo la sua icona simbolica.
A ragione dalla Chiesa mette in guardia dalla tentazione di dare interpretazioni ideologiche all’evento. Non c’è dubbio però che quella vittoria sportiva regalava senza volerlo una poderosa metafora soprattutto a quella porzione d’Italia più sospettosa verso le infatuazioni patriottarde e più ostile al campionismo capitalistico. La vittoria di Davide su Golia, agli occhi delle avanguardie intellettuali e studentesche protagoniste del ciclo di protesta a cavallo fra i Sessanta e i Settanta, si inscriveva infatti a pennello nella categoria delle utopie realizzabili. Una partita di calcio ridondante di retoriche nazionalistico-competitive si trasformava in un rivoluzionario rito di conferma. “Siamo realisti, chiediamo l’Impossibile” non era forse stato lo slogan principe del Maggio francese? Quella maglie azzurre lanciate alla garibaldina in un assalto vittorioso ci dicevano che un disordine creativo e un pizzico di follia possono battere la Germania su un campo di calcio, ma anche aiutarci a cambiare il mondo, promuovere diritti, perseguire la giustizia sociale, riappropriarci di una corporeità liberata. Nell’universo disordinato della globalizzazione incipiente solo pochi commentatori avrebbero però ricordato come quell’allegoria stridesse atrocemente con la vicinanza fisica al centro di Città del Messico, a quella Piazza delle Tre Culture teatro dell’eccidio che due anni prima aveva stroncato nel sangue il Sessantotto messicano.
Lo spirito del tempo entrò in quei Mondiali grazie, scrive conclusivamente dalla Chiesa, alla squadra italiana più pazza della storia. “L’Italia del ’70, che pure aveva alle spalle il 12 dicembre di Piazza Fontana, era il Paese della speranza, del protagonismo fiducioso della generazione del baby boom postbellico, era il Paese in cui i genitori con i calli sulle mani sognavano il figlio dottore”. Giovani di poco più anziani di noi avevano ricostruito il Paese con fatica e dedizione. Appartenevano a quella generazione contro cui cinquanta anni dopo, proprio nelle aree dove era rinata l’Italia industriale, si sarebbe accanito vigliaccamente il coronavirus.
”Quegli ottantenni – scrive dalla Chiesa – inizialmente visti con sconcertante sollievo come le vittime sole e predilette del virus assassino, colsero allora nel 4-3 la conferma che con la loro fatica e i loro risparmi stavano costruendo una Italia orgogliosa e nuova, capace di trionfare nello sport più amato contro la nazione più forte”.
Viene malinconicamente spontaneo accostare a contrasto la festa popolare di cinquant’anni fa e “il silenzio livido e solitario dei camion militari che portano via le bare delle vittime da Bergamo, sottraendole a ogni affetto possibile. E tuttavia – conclude l’autore -, proprio di fronte alla tragedia nazionale improvvisa, quella partita resta, cinquant’anni dopo, una bandiera piantata nella storia del nostro Novecento. Simboleggia, con altri indimenticabili momenti delle istituzioni, della politica, della cultura, le vittorie raggiunte con le unghie e con i denti dal popolo italiano. Che sembrava schiavo senza speranza della ferocia nazista e se ne è liberato grazie a minoranze coraggiose; che sembrava destinato solo a emigrare e ha costruito una delle maggiori potenze economiche mondiali; che sembrava obbligato, come pure si scrisse, a convivere per sempre con il terrorismo, e di nuovo con minoranze coraggiose lo ha battuto; che sembrò in ginocchio contro Cosa Nostra e ancora grazie a importanti e coraggiose minoranze l’ha decapitata e indebolita”
Non si potrebbe dir meglio: davvero quel 4-3 non fu solo una partita di calcio, vinta da una squadra di eroi per caso.
NICOLA R. PORRO
[1]Si veda anche, a firma dell’autore, sul Corriere della Sera(7 giugno 2020), La Lettura, n. 445, pag. 34, “L’Italia del 4-3: una nazionale che diventò nazione”.
[2]Solo un fortunato concorso di circostanze ci aveva regalato una vittoria senza gloria agli Europei giocati in casa due anni dopo.
La notte dell’Azteca. Quando all’Italia si attaccò la pelle. di NICOLA R. PORRO ♦ Per consolarsi di non poter vedere ciò che il futuro riserva ai più giovani, un anziano saggio può solo tornare con la mente a quello che lui ha vissuto e che i più giovani si sono persi.
0 notes
Photo
Cagliari Calcio è un club di calcio italiano con sede a Cagliari, in Sardegna.
Il club attualmente gioca in Serie A. La migliore prestazione europea del club è stata nella Coppa UEFA 1993-94, perdendo nelle semifinali di Internazionale.
Giocatore 2017 2018: Rafael / Mauricio Isla / Daniele Dessena (capitano) / Davide Di Gennaro / Federico Melchiorri / João Pedro / Roberto Colombo / Paolo Faragò / Diego Farias / Nicolò Barella / Fabio Pisacane / Simone Padoin / Artur Ioniţă / Marco Borriello / Luca Ceppitelli / Marco Capuano / Marco Sau / Luca Crosta / Nicola Murru / Alessandro Deiola / Canto di Han Kwang / Bartosz Salamon / Alessio Cragno / Dario Del Fabro / Luka Krajnc / Santiago Colombatto / Alessandro Capello / Marko Pajac / Duje Cop / Niccolò Giannetti Nuova Maglia Cagliari Calcio 2017 2018-La scelta migliore da qui, prezzo basso e trasporto veloce, Grandi offerte Maglia Cagliari Calcio poco prezzo.
Cosa pensi del nuove maglie calcio?
#Maglia Cagliari Calcio poco prezzo#Nuova Maglia Cagliari Calcio#Maglia Cagliari Calcio 2017 2018#magliette calcionuove maglie calcio
0 notes
Text
nicolas crosta
5 notes
·
View notes