#new novo estudo revista Proceedings of the National Academy of Sciences
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A Geleira do Juízo Final
O oceano está avançando embaixo da “Geleira do Juízo Final”, na Antártida. Assim revela um novo estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences numa segunda-feira (20), com o derretimento haverá um aumento no nível do mar em mais de 60 centímetros. Fernando Guida – 12 jul 2024 Thwaites Glacier Facts Ice front of Thwaites Glacier, January 2020. David Vaughan A…
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Reposted from @emimpulso Um estudo feito por pesquisadores da Thomas Jefferson University na Filadélfia e, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences deixou a comunidade cientifica esperançosa em relação a novos tratamentos para a #EscleroseMúltipla :: Este estudo indica que uma maçã por dia pode estabilizar ou reverter lesões na EM. Um composto químico chamado ácido ursólico, que dá brilho à casca da maçã pode ajudar a reverter os danos devastadores causados pela doença. :: Em testes com ratos, animais com deficiência que receberam ácido ursólico - também encontrado em cascas de pêra - conseguiram andar novamente. Alguns dos animais estudados conseguiram andar novamente, embora de forma hesitante, relataram o estudo publicado. :: Em outros casos da pesquisa, a doença estabilizou. Em termos humanos, isso seria o equivalente a continuar andando com o apoio de um graveto em vez de precisar de uma cadeira de rodas. :: Os pesquisadores norte-americanos deixaram claro que "não se trata de uma cura", mas se resultados semelhantes forem vistos em humanos, isso melhorará significativamente sua qualidade de vida. :: Os medicamentos utilizados hoje em dia podem interromper ou estabilizar a EM nos estágios iniciais, inibindo o sistema imunológico. Mas nenhum corrige o dano que já foi feito. E, diferentemente dos medicamentos existentes, o #ácidoursólico inibe o sistema imunológico e repara os danos existentes. :: Co-autor do estudo, o professor Guang-Xian Zhang disse: "É encorajador ver um composto que detenha e conserte os danos da EM no laboratório". Os pesquisadores esperam testar o composto em pacientes, em breve. :: Pesquisas anteriores já mostravam outros benefícios do ácido ursólico para a saúde, como manter o colesterol sob controle. O composto já está disponível como suplemento mas as doses vendidas nas lojas são muito menores do que as dadas aos ratos e os pesquisadores recomendam comer maçãs e outras frutas. :: Fonte: https://www.dailymail.co.uk/news/article-8420469/Chemical-apple-peel-help-reverse-devastating-damage-caused-multiple-sclerosis.html :: Crédito: @vivendocomesclerosemultipla https://www.instagram.com/p/CBeOTQ0DQDk/?igshid=1ihiub0mbt682
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Estudo pode enfim ter explicado como é possível existir água na Lua
Há décadas a ciência se questiona como é possível existir água congelada na Lua e, agora, um novo estudo pode enfim ter dado uma explicação real. O estudo em questão, elaborado por cientistas da Universidade do Havaí, acaba de ser publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences.
Os autores sugerem que o vento solar e micrometeoritos que se acumulam na superfície lunar acabam reagindo com os minerais ali presentes, e o resultado seria justamente a formação de água. Os pesquisadores simularam essa interação em laboratório, e descobriram que as rochas lunares formavam “poças” cheias de água, que se abrem quando a pressão interna aumenta. Então, a água recém-formada “espirrou” como um gás, parecendo o vapor liberado em uma panela de pressão.
A origem da água na Lua ainda é um mistério, com alguns teorizando que a água lunar teria chegado ali por meio de impactos de cometas e asteroides, enquanto outros imaginaram que a água lunar teria sido resultado de explosões vulcânicas antigas. Recentemente, foi sugerido que o vento solar poderia reagir com o oxigênio contido no regolito lunar e em suas rochas para gerar água, mas, até então, todos os experimentos que tentaram testar essa ideia se mostraram frustrados, pois faltava ali um ingrediente-chave: uma explosão intensa de calor como a causada por um impacto de micrometeorito.
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“Os impactos de micrometeoritos aquecem a amostra. Esse aquecimento leva à formação de água a partir de precursores e à liberação subsequente”, explica Ralf Kaiser, diretor do laboratório na Universidade do Havaí onde o estudo foi conduzido. Kaiser e sua equipe observaram a reação química acontecer e adicionaram ali um substituto comum para o material lunar — a olivina mineral —, tudo isso em uma câmara cilíndrica que recriou o ambiente de baixa pressão da Lua.
Ao usar um laser para imitar o impacto de micrometeorito, os cientistas elevaram a temperatura do experimento para mais de 700 graus Celsius, quando a olivina então pulverizou níveis detectáveis de “água pesada” (feita com hidrogênio pesado). O material ficou preso aos íons até que uma súbita onda de calor permitiu que a reação continuasse progredindo.
“O método que esta equipe empregou combina processos físicos e químicos que ocorrem no ambiente lunar, mas é muito difícil de recriar em um ambiente de laboratório, e muito menos para se fundir em um único experimento. Os resultados deste estudo confirmam a antiga crença de que a sinergia entre a implementação de prótons solares e o impacto dos micrometeoritos fornece um caminho importante para a síntese de água no regolito”, disse Mehdi Benna, cientista planetário da NASA.
Leia a matéria no Canaltech.
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Quer ficar jovem? Exercite-se
A prática de atividade física parece ser o segredo da juventude. De acordo com um novo estudo, publicado no periódico cientifico Journal of Applied Physiology, pessoas da terceira idade que começaram a se exercitar desde cedo, têm uma idade biológica correspondente a de uma pessoa cerca de 30 anos mais jovem..
De acordo com a pesquisa, indivíduos que mantiveram uma rotina semanal de exercícios durante cinco décadas apresentaram estrutura muscular muito semelhante a de indivíduos com 25 anos de idade, quando chegam aos 70 anos. A equipe da Universidade Ball State, nos Estados Unidos, ressaltou que nenhum dos participantes idosos avaliados era atleta, eles apenas mantinham uma rotina ativa provocada especialmente pelo “boom” dos exercícios aeróbicos que atingiu os EUA na década de 1970.
O estudo
Com a ajuda das redes sociais, os pesquisadores encontraram 28 indivíduos que conseguiram manter um bom nível de atividade física ao longo de 50 anos. Para efeito de comparação, foram recrutados também outros dois perfis de participantes: idosos inativos (com cerca de 70 anos de idade) e jovens ativos (a partir dos 20 anos de idade).
Os testes de capacidade aeróbica mostraram que a quantidade de enzimas e capilares sanguíneos – pequenos vasos responsáveis pela circulação do sangue e pelas trocas gasosas nos músculos (oxigênio/gás carbônico) – nos idosos que se exercitavam eram maiores do que no grupo sedentário. Esses resultados indicam boa saúde muscular e menor declínio físico na velhice.
O estudo constatou também que a saúde cardiovascular desses indivíduos se assemelhavam a de pessoas 30 anos mais jovens. Segundo os pesquisadores, a única diferença entre os grupos ativos era o potencial de respiração, que foi menor nos idosos. Apesar disso, o valor alcançado por eles foi 40% mais alto em comparação com o grupo da mesma idade que levava uma vida sedentária. “Essas pessoas são muito vigorosas e certamente me inspiram a permanecer ativo”, disse Scott Trappe, principal autor do estudo, ao Daily Mail.
Mente ativa
Não é apenas o condicionamento físico que pode encontrar benefícios na prática regular de exercícios. De acordo com outro estudo publicado recentemente na revista científica Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS), atividades como caminhada, ioga ou tai chi estimulam a conectividade cerebral e impulsionam partes do cérebro responsáveis pela formação e armazenamento de lembranças. A descoberta oferece uma nova alternativa simples e eficaz de retardar — ou mesmo impedir — o declínio cognitivo.
A explicação para este resultado está associada a uma melhora na comunicação entre o hipocampo (área responsável pelo armazenamento das lembranças) e as regiões corticais, associadas à função de recordar memórias. Além de analisar a capacidade de recordação, foi possível verificar mudanças benéficas no humor dos participantes.
De acordo com os pesquisadores, a frequência e a quantidade exata de exercício dependem de alguns fatores relevantes, como idade, nível de mobilidade, incapacidade potencial e questões associadas ao estilo de vida. Mas, no geral, uma caminhada à noite, por exemplo, é uma ótima opção.
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Estudo pode enfim ter explicado como é possível existir água na Lua
Há décadas a ciência se questiona como é possível existir água congelada na Lua e, agora, um novo estudo pode enfim ter dado uma explicação real. O estudo em questão, elaborado por cientistas da Universidade do Havaí, acaba de ser publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences.
Os autores sugerem que o vento solar e micrometeoritos que se acumulam na superfície lunar acabam reagindo com os minerais ali presentes, e o resultado seria justamente a formação de água. Os pesquisadores simularam essa interação em laboratório, e descobriram que as rochas lunares formavam “poças” cheias de água, que se abrem quando a pressão interna aumenta. Então, a água recém-formada “espirrou” como um gás, parecendo o vapor liberado em uma panela de pressão.
A origem da água na Lua ainda é um mistério, com alguns teorizando que a água lunar teria chegado ali por meio de impactos de cometas e asteroides, enquanto outros imaginaram que a água lunar teria sido resultado de explosões vulcânicas antigas. Recentemente, foi sugerido que o vento solar poderia reagir com o oxigênio contido no regolito lunar e em suas rochas para gerar água, mas, até então, todos os experimentos que tentaram testar essa ideia se mostraram frustrados, pois faltava ali um ingrediente-chave: uma explosão intensa de calor como a causada por um impacto de micrometeorito.
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“Os impactos de micrometeoritos aquecem a amostra. Esse aquecimento leva à formação de água a partir de precursores e à liberação subsequente”, explica Ralf Kaiser, diretor do laboratório na Universidade do Havaí onde o estudo foi conduzido. Kaiser e sua equipe observaram a reação química acontecer e adicionaram ali um substituto comum para o material lunar — a olivina mineral —, tudo isso em uma câmara cilíndrica que recriou o ambiente de baixa pressão da Lua.
Ao usar um laser para imitar o impacto de micrometeorito, os cientistas elevaram a temperatura do experimento para mais de 700 graus Celsius, quando a olivina então pulverizou níveis detectáveis de “água pesada” (feita com hidrogênio pesado). O material ficou preso aos íons até que uma súbita onda de calor permitiu que a reação continuasse progredindo.
“O método que esta equipe empregou combina processos físicos e químicos que ocorrem no ambiente lunar, mas é muito difícil de recriar em um ambiente de laboratório, e muito menos para se fundir em um único experimento. Os resultados deste estudo confirmam a antiga crença de que a sinergia entre a implementação de prótons solares e o impacto dos micrometeoritos fornece um caminho importante para a síntese de água no regolito”, disse Mehdi Benna, cientista planetário da NASA.
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Mudanças climáticas acentuam a desigualdade econômica, diz estudo
Compreender as causas da desigualdade é o primeiro passo para tentar alcançar um desenvolvimento econômico mais igualitário. Certas causas, porém, podem ser inusitadas. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Stanford, as mudanças climáticas, por exemplo, mantêm forte relação com o problema.
Não é de hoje que cientistas previram que temperaturas mais altas, consequência direta do aquecimento global, terão um impacto maior sobre as pessoas mais pobres e vulneráveis do mundo. O novo estudo indica que isso não é futuro: na verdade, já aconteceu ao longo das últimas décadas.
Publicado no periódico Proceedings of National Academy of Science, o trabalho afirma que, embora a desigualdade entre os países tenha diminuído ao longo dos últimos 50 anos, há uma probabilidade de 90% de que o aquecimento global tenha desacelerado essa queda. Enquanto isso, o efeito tem sido menos dramático nas nações mais ricas – com algumas até mesmo se beneficiando de temperaturas mais altas.
De acordo com os pesquisadores, o principal motivador é a relação oscilante entre a temperatura e o crescimento econômico: o aquecimento global está aumentando o crescimento em países frios e diminuindo o crescimento em países quentes. Por uma uma ironia do destino, a maioria das nações pobres do mundo estão mais quentes.
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CiênciaAquecimento global dos oceanos equivale a 1,5 bomba atômica por segundo8 jan 2019 – 18h01
“Não estamos argumentando que o aquecimento global criou a desigualdade”, diz Noah S. Diffenbaugh, o autor do estudo.”Mas o aquecimento global é um obstáculo claro ao combate [à desigualdade]“.
De acordo com a pesquisa, “muitos países pobres, além de não compartilharem dos benefícios diretos do uso de combustíveis fósseis, ainda foram especialmente prejudicados pelo aquecimento resultante do consumo de energia dos países ricos”. Ou seja: o aquecimento global causado pelo uso de combustíveis fósseis atrapalhou países que não tiram tanto proveito das vantagens associadas ao seu uso.
Números trazidos pelo estudo apontam que o PIB per capita de Bangladesh foi 12% menor em 2010 devido ao aquecimento global do que teria sido nas duas décadas anteriores. E esse efeito pode ser ainda mais dramático em outros lugares, particularmente em países da África Subsaariana, incluindo Sudão, Burkina Faso e Níger – nesses países, as mudanças climáticas levaram a uma queda de 20% do PIB per capita se comparado a um mundo sem os efeitos das mudanças climáticas.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores fizeram simulações de modelos climáticos, normalmente usadas para prever as condições, ao contrário: aproveitando dados empíricos de estudos já publicados, eles estimaram como seria a economia global de hoje se o mundo não estivesse esquentando ao longo das últimas cinco décadas.
Dentre os dados usados para basear o modelo está um estudo de 2015, publicado na revista Nature, que projetou uma diminuição de 75% da renda média nos países mais pobres até 2100 em comparação com um mundo sem aquecimento.
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SaúdeTuristas são “obrigados a fumar” nas principais capitais europeias13 ago 2018 – 20h08
Um relatório histórico divulgado em 2018 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão de ciência climática da ONU, mostrou que se as temperaturas globais subirem mais de 1,5 °C até o final do século, os países pobres enfrentarão desafios críticos. Isso inclui a destruição de comunidades inteiras e milhões de mortes prematuras.
É importante destacar que órgãos responsáveis por políticas climáticas já tentaram resolver essa disparidade. As primeiras tentativas incluíram diferentes expectativas de redução de emissões com base no nível de desenvolvimento de cada país. Ou seja, para que as mudanças tenham efeito, os países mais pobres precisam reduzir menos, enquanto os mais ricos precisam chamar a responsabilidade mais para si.
Acontece que, de certa forma, essa abordagem ajudou a alimentar a narrativa de que os EUA, por exemplo, estão pagando demais pela redução das mudanças climáticas, enquanto os países mais pobres estão fazendo menos. Quando, na verdade, os países mais pobres só estão reduzindo menos porque são muito menos responsáveis pelo problema.
O resultado disso é uma versão mais leve das “responsabilidades comuns, mas diferenciadas”. Nações muito poluidoras, como os americanos, estão mais relutantes em assumir metas maiores em acordos internacionais, deixando o pato para as nações mais pobres. Nada novo.
Leia aqui a matéria original
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Probióticos, alimentos da moda: eles podem fazer mal à saúde, diz estudo
Nos últimos anos, os probióticos, alimentos que contêm bactérias benéficas, estão cada vez mais populares pela capacidade de equilibrar a flora intestinal e melhorar o bem-estar.
Tal mecanismo ocorre especialmente em pessoas que fizeram tratamentos com antibióticos, medicamentos que danificam a microbiota intestinal. Com a alta popularidade, muitos cientistas decidiram investigar melhor o impacto que esses micro-organismos podem ter no organismo humano.
Um desses estudos, publicado recentemente na revista no Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS), concluiu que essas boas bactérias presentes nos probióticos são, sim, saudáveis para algumas pessoas. Mas em alguns casos é capaz de prejudicar a saúde. A justificativa para a diferença nos resultados está relacionado à integridade do epitélio intestinal, que é uma fina camada de células cuja função é proteger o corpo contra toxinas e bactérias.
Os pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriram que o principal motor da inflamação intestinal – que pode ser aliviada pela ingestão de probióticos – é o epitélio. “Se a barreira intestinal estiver danificada, os probióticos podem ser prejudiciais como qualquer outra bactéria que escape para o corpo humano através de falha na proteção”, explicou Woo Jung Shin, co-autor da pesquisa, em relatório. No entanto, a equipe não revelou o que pode causar danos à membrana epitelial.
O estudo
A descoberta foi realizada por meio da utilização do sistema de “órgão em chip”, técnica em que células humanas são anexadas em microchips que imitam qualquer órgão do corpo. Para a análise, os cientistas escolheram células do sistema digestivo para que pudessem compreender melhor como a inflamação surge na região.
“Ao tornar possível personalizar condições específicas no intestino, poderíamos estabelecer o catalisador original, ou iniciador de início, para a doença. Se podemos determinar a causa raiz, podemos determinar com mais precisão o mais tratamento adequado”, disse Hyun Jung Kim, líder do estudo, no relatório.
Apesar de não ter sido possível entender como e por que a inflamação intestinal se desenvolve, a equipe conseguiu determinar que o processo se desenvolve por meio da comunicação entre as células epiteliais que revestem o intestino, o sistema imunológico e a microbiota – conjunto de todos os micro-organismos que vivem normalmente no intestino de uma pessoa. Foi possível observar também o papel do epitélio intestinal no surgimento das inflamações.
Atuação dos probióticos
Como parte do estudo, os cientistas consideraram o impacto dos probióticos notando que os resultados positivos da ingestão das boas bactérias depende da integridade do epitélio intestinal: se estiver funcionando adequadamente, as pessoas são beneficiadas, pois há redução do estresse oxidativo; mas caso esteja danificado e com funcionamento prejudicado – permitindo que toda e qualquer bactéria atravesse o tecido e chegue a outros órgãos -, os probióticos podem ter impacto negativo na saúde.
A disfunção da membrana epitelial – às vezes referida como intestino permeável – parece ser importante para uma série de condições de saúde, incluindo doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, obesidade, alergias alimentares e doença celíaca. A equipe acredita que é fundamental entender se os probióticos podem ser nocivos para pessoas com essas condições e espera que os resultados sejam um norte na realização de pesquisas futuras sobre a atuação desses alimentos na microbiota.
Outros estudos
Dois estudos publicados recentemente na revista científica Cell indicam também que os probióticos não são tão vantajosos quanto se acreditava. E, em alguns casos, podem até causar danos ao sistema digestivo. No primeiro estudo, os pesquisadores investigaram os efeitos das chamadas boas bactérias na recuperação intestinal (recolonização da microbiota) utilizando duas intervenções: probióticos e as próprias bactérias intestinais dos participantes colhidas anteriormente; o grupo de controle não recebeu nada. Os resultados mostraram que aqueles que tomaram probióticos apresentaram rápida recolonização, porém, as bactérias originárias do intestino demoraram para voltar a crescer e a flora intestinal levou meses para retornar ao ‘normal’.
Já no segundo estudo, a equipe percebeu que alguns indivíduos são capazes de expulsar as boas bactérias, reconhecendo-as como invasoras, e outros simplesmente acolheram os novos micróbios. “Se algumas pessoas resistem [expulsando os probióticos] e somente algumas pessoas os aceitam [probióticos se tornam parte da microbiota], os benefícios dos probióticos que hoje adotamos como ‘padrão’ podem não ser tão universais quanto pensávamos. Esses resultados destacam o papel da microbiota intestinal levando em conta as diferenças clínicas muito específicas entre as pessoas”, explicou Eran Segal, co-autor do estudo, ao Medical News Today.
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