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Trabalhadores nascidos em fevereiro recebem abono salarial nesta sexta
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/economia/trabalhadores-nascidos-em-fevereiro-recebem-abono-salarial-nesta-sexta
Trabalhadores nascidos em fevereiro recebem abono salarial nesta sexta
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Começa a ser pago nesta sexta-feira (15) o abono salarial para nascidos em fevereiro. Neste mês, serão pagos R$ 1,77 bilhão aos trabalhadores. Os valores variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2022.
Trabalhadores que possuem conta corrente ou poupança na Caixa vão receber o crédito automaticamente na conta do banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital.
Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o cartão social e senha nos terminais de autoatendimento, em unidades lotéricas, em correspondentes Caixa Aqui ou nas agências do banco.
Benefício
Instituído pela Lei n° 7.998/90, o abono salarial equivale ao valor de no máximo um salário mínimo a ser pago conforme calendário anual estabelecido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) a trabalhadores que preenchem os requisitos previstos.
A origem dos recursos para pagamento é do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A Caixa atua como agente pagador e cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a habilitação dos trabalhadores que têm direito ao benefício.
Quem tem direito
Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2022, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.
Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Recebem o abono salarial na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Pessoas que trabalham no setor público e possuem inscrição Pasep recebem o benefício no Banco do Brasil.
Canais de Atendimento
Dúvidas sobre processamento das informações sociais do trabalhador (Rais/eSocial), identificação, concessão e valor do benefício devem ser verificadas nos canais de atendimento do MTE: aplicativo Carteira de Trabalho Digital e portal Gov.br.
Para trabalhadores nascidos em fevereiro, a Caixa disponibiliza a consulta às informações do pagamento pelos seguintes canais: aplicativo Caixa Tem, aplicativo Caixa Trabalhador e Portal Cidadão.
*Com informações da Agência Brasil
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how blessed are some people, whose lives have no fears, no dreads; to whom sleep is a blessing that comes nightly, and brings nothing but sweet dreams.
𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀:
timothy cho, ou timmy. 9 de fevereiro foi quando foi transformado. panssexual, solteiro. aparenta ter 34 anos, mas possui 150. tempo que vive em Arcanum. 10 anos. ocupação. hacker. altura. 1,88m. cabelo. preto. olhos. vermelhos. porte físico. atlético. línguas faladas. coreano clássico e moderno, francês, espanhol, chinês e inglês.
traços de personalidade: 𝐈𝐍𝐅𝐉
inteligente, empático.
impulsivo, reservado.
(mais informações abaixo)
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀:
Nascido como Kim Ga On em 1874, durante a Dinastia Joseon, a família de nobres tinha forte influência entre os cargos de alta patente da família real, Ga On chegou a um posto de confiança ao lado de um dos príncipes antes que começassem os sinais da invasão do Japão no país. Tinha 34 anos quando um espião japonês lhe sequestrou para tomar o seu lugar na posição, foram poucos herdeiros do trono que conseguiram sobreviver as artimanhas sujas do país vizinho para tomar o poder, e Ga On não sobreviveria de forma alguma. Uma paixão pareceu lhe salvar do destino agonizante da morte, aquele homem parecia saber como mantê-lo vivo por uma eternidade, qualquer coisa que fosse possível para mantê-lo vivo e próximo o suficiente para vê-lo evoluir. Não, o espião não era um vampiro e muito menos imortal, mas ele conhecia um e o levou até Ga On que não tinha ideia do que estava acontecendo, lhe foi servido um líquido pastoso e vermelho, chegou a sentir uma breve ânsia, mas lhe foi garantido que era algo que lhe salvaria, imaginando que tentariam mata-lo envenenado, não fez muitos questionamentos quando bebeu aquele pequeno cálice, por mais nojento que pudesse parecer.
(trigger warning: descrição de uma morte por asfixia)
Em uma espera angustiante sobre o seu destino, ouviu alguma conversa em japonês entre os espiões e realmente acreditou que sobreviveria, a maioria tinha partido e o último que ficou não foi aquele que lhe sequestrou, era um estranho de olhar frio e um sorriso quase demoníaco, foi com ele que experimentou a morte pela primeira vez, os dedos gelados envolveram o seu pescoço e ele sequer soube quanto tempo ficou naquela situação, apenas que tudo tinha ficado escuro e que, provavelmente, a sua alma tinha deixado o seu corpo.
(fim do trigger warning)
Porém foi como despertar de uma sessão de tortura, Ga On sentiu o seu corpo inteiro doer, cada célula do seu corpo parecia feri-lo como pequenas agulhas, para então despertar em uma casa e cheio de fome, demorou alguns minutos para perceber que a sua fome era de algo que nunca lhe trouxe qualquer interesse na vida: sangue. Aquele líquido viscoso e de um vermelho intenso lhe foi entregue mais vezes em uma taça de cristal, o homem era estrangeiro, pele muito branca, uma aparência quase sem vida e olhos bem vermelhos, uma barba rala e roupas de primeira, tecidos finos e corte clássico europeu, deveria ser algum lorde de algum lugar da Europa, ele lhe servia aquele líquido pelo menos três vezes no dia, ainda que a sua fome parecia insaciável, Ga On conseguia deitar o seu corpo sobre a cama, as dores sumiam aos poucos e a energia parecia voltar, mas ele percebeu que não conseguia dormir, e que aquele cômodo sempre ficava escuro, não tinha como abrir janelas e as portas viviam trancadas.
Depois de algum tempo preso naquela casa, a figura do espião que lhe sequestrou surgiu no campo de visão, ele parecia feliz em vê-lo bem, ainda que diferente. A conversa não foi muito amigável, após descobrir a sua verdadeira natureza, ele percebeu que não poderia voltar a sua vida de antes, teria que manter a história de sua morte a sua família e entregar para os deuses a possibilidade de manter o seu país em segurança. Ga On abandonou o seu nome, o seu título e o seu clã para se tornar Timothy, o sobrenome ia mudando com o passar do tempo. Primeiro foi Kim, depois partiu para Lee, chegou a ser Park, mas finalizou a sua jornada como Cho. A cada década vivida, adquiria mais conhecimento e se adaptava a nova vida, seu documento mudava assim como a sua idade, sempre com 34 anos e uma vasta experiência, cartas de referência, conhecimento, mas sempre sozinho. O vampiro que o transformou ainda mantinha contato, mas se acostumou a viver por conta própria, assistiu a morte de todas as pessoas que se apaixonou, que odiou, que criou laços fortes de amizade, não era bom ser imortal e odiou aquele japonês por tê-lo lhe dado aquela vida miserável, mas não tinha muita opção.
A sua chegada a Arcanum foi pela necessidade de mudança, documento novo e nova profissão. Agora tinha uma habilidade quase incomum com computadores, programação, entre outros tipo de tecnologia, se juntou ao clã vermilion com a certeza de que não era leal a ninguém, se não a si mesmo. Uma década tinha se passado, uma nova vida estava sendo estabelecida ali, esperava ao menos não ter que fugir novamente já que haviam muitos semelhantes a ele, Timothy sentia que agora ele poderia criar laços sem medo e torcia para que não terminasse tão cedo.
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⸻ ❝ 𝐀𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐖𝐀𝐒 𝐀 𝐁𝐎𝐘 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐒𝐀𝐖 𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆𝐒 𝐍𝐎 𝐎𝐍𝐄 𝐄𝐋𝐒𝐄 𝐃𝐈𝐃 ❞
Nascido em 14 de Fevereiro de 1997 nos Estados Unidos, após a união de Markus Ashton, e Kim Haneul, Kim Eunjung veio ao mundo com um dom que por muitos anos ele iria considerar como uma maldição.
Se ele dissesse que sua infância foi feliz, ele estaria mentindo. Seu pai, um advogado renomado, quase não parava em casa, e sua mãe, uma psicóloga com phd, dizia que as coisas que ele via eram coisas de sua imaginação e logo, quando ele atingisse uma certa idade, não teria mais amigos imaginários; toda vez que se queixava das sombras, vultos e pessoas estranhas que ninguém mais parecia conseguir ver, toda vez era dispensado e suas queixas ignoradas. Porém alguns dos “amigos imaginários” que via não eram tão amigáveis assim. –
Entretanto com a tal da certa idade, Eunjung decidiu apenas não comentar mais sobre as coisas que via, esse seria seu segredo. Resolveu focar nos estudos e ignorar ao máximo esse dom estranho que possuía, muitos espíritos pareciam querer passar despercebidos, mas alguns não lhe deixavam em paz até que os ajudasse, de alguma forma, quando percebiam que conseguia vê-los.
Por muitas vezes o rapaz desejou não ter essa habilidade que tinha, entretanto, isso também lhe trazia uma intuição muito desenvolvida, por algum motivo ele sempre sabia se as pessoas tinham boas ou más intenções, e isso já o livrou de diversas coisas e permitiu que ele se rodeasse das pessoas certas. Algumas vezes, fantasmas chegavam a aparecer para o avisar do perigo e iam embora assim que notavam que ele havia escapado.
Esse seu dom também, por muitas vezes, o afastava das pessoas "normais", pois com frequência ele era visto conversando "sozinho" e sendo taxado de louco; não teve muitos amigos na infância e os poucos que teve, se afastaram no fim, deixando-o apenas com seus companheiros do outro plano.
Eunjung resolveu fazer seu ensino superior na Coréia do Sul, país natal de sua mãe – felizmente aprendeu coreano por insistência da mesma e por sempre estarem visitando a família de Haneul nas férias –, então aos 18 partiu para a Coréia e, ao final de sua curta graduação em Culinária e Gastronomia, rumou para a Alemanha em busca de expandir seus horizontes e seu currículo. Chegando lá, acabou parando no vilarejo de Lichendorf quando seu destino final, na realidade, era outro, por erros de tradução de sua parte, por ainda não saber falar alemão muito bem. Com receio de se perder ainda mais, acabou ficando após conseguir um emprego como confeiteiro no Bule Encantado.
⸻ ❝ 𝐁𝐔𝐓❟ 𝐃𝐄𝐒𝐏𝐈𝐓𝐄 𝐀𝐋𝐋 𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑𝐒 𝐇𝐄 𝐑𝐄𝐌𝐀𝐈𝐍𝐄𝐃 𝐀 𝐊𝐈𝐍𝐃 𝐒𝐎𝐔𝐋 ❞
Personalidade: Leon é bastante solidário, prestativo e bondoso. Por mais que ele tente ignorar seu dom e as aparições que ele enxerga devido à isso, ele faz o máximo possível que estiver ao seu alcance para tentar ajudar as almas perdidas. E quando ele não consegue, sempre procura a ajuda de lugares religiosos ou médiuns com mais experiência em ritos de passagem, para que eles possam tentar ajudar essas almas em seu lugar.
Devido essa sua natureza benevolente, ele acaba sendo bastante ingênuo e muitas pessoas acabam tirando vantagem disso, enquanto outras pessoas acham que esse traço de sua personalidade é algo forçado e falso, apenas um ato para enganar os outros.
Por mais que os espíritos mais maldosos e malignos nunca tivessem lhe causado nenhum mal físico em toda sua vida, Leon tem pavor dessas entidades e chega a passar mal quando elas estão por perto e quando as encontra, devido a energia destas serem baixas demais.
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Pra mim a melhor explicação de quem é "Deus"
♥️🌈🍀🌞😍🙌🌺
O Deus de Spinoza
O poema abaixo é atribuído a Baruch Spinoza – nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Há controvérsias se essas palavras deveras vieram dele, porém refletem a forma como ele via DEUS na harmonia da natureza vivente, bem como seu pensamento inquisitivo em relação à Bíblia, que, segundo nos ensina INRI CRISTO, é um livro de letras mortas, repleta de fábulas, lendas, parábolas, metáforas e até charadas, e só o homem inspirado por DEUS pode compreendê-la sem enveredar pela senda do fundamentalismo religioso. DEUS é inefável, indefinível, intraduzível, porém se manifesta peremptoriamente na vida pulsante do Universo.
DEUS SEGUNDO SPINOZA
“Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho… Não me encontrarás em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz… Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse. Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste
comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste… Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim – crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo. Te sentes olhado, surpreendido?… Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações? Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro… aí é que estou, batendo em ti.”
Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.
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30 e tanto a agradecer
Eu tenho tanto a agradecer... Hoje eu faço 30, e é incrível.
Em dezembro de 2023, escrevi um texto sobre os meus "quase 30", era uma reflexão sobre uma experiência frustrada e sobre uma conquista pela qual eu sou grata. Nesse mesmo dia, fiquei pensando no que eu escreveria hoje, e a verdade é que chegou o momento e não tenho nada extraordinário ou inspirador para dizer.
No entanto, tenho pensado em todos os momentos bons que tive e nas pessoas incríveis que passaram pela minha vida. Isso me fez pensar também noutra coisa...
Existe crise dos 30? Ao observar nas redes inúmeros vídeos sobre o fato de os nascidos nos anos 90 estarem "trintando" agora, percebi uma certa melancolia nos comentários dos noventistas. Havia uma certa tristeza sobre as idealizações, sonhos projetados aos vinte ou aos dezoito que ainda não teriam se concretizado. Até eu mesma havia entrado um pouco nessa vibe sad por um instante. Mas depois recobrei a consciência. Ué? Algumas coisas não aconteceram, é verdade, porém tantas outras coisas incríveis que eu esperava e também não esperava ocorreram. Algumas mais cedo, outras depois. Foi tarde? Talvez. Do ponto de vista de quem? Do meu? Do outro? Portanto, não há crise, a menos que você permita.
Outra situação que me fez refletir foi a frase dita por uma amiga (nascida em 93) a respeito dos 30: "é só mais um ano... não muda nada". Ela falou com tanta espontaneidade e simplicidade que me fez rir e ao mesmo tempo martelar a mente. Na sequência, ela acrescentou que o que mudava era o fato de estar mais madura agora, e enfatizou que cada pessoa tem seu tempo, o qual não é igual para todos. Eu concordei. Cada pessoa tem seu tempo, e o que muda a cada ano são as experiências que você carrega e como você irá usá-las daqui para frente.
Então, sou grata por todas essas experiências acumuladas até aqui, tanto as boas como as ruins, porque vejo o cuidado de Deus comigo em todas elas. Sinto que nunca estive nem estou só. Tenho ainda tantos sonhos a realizar e, querendo o dono dos meus dias, se cumprirão, não querendo, continuarei contente porque Ele supre tudo que realmente necessito.
Sou grata pela minha família e meus amigos. Nunca poderei deixá-los de fora. São tudo para mim.
Sou grata pelos lugares que já andei.
Sou grata pelas pessoas que passaram pela minha vida e hoje não estão mais aqui. Tenho a esperança de um dia reencontrá-las.
Sou grata pelas situações engraçadas que passei, porque depois de algum tempo eu ri delas, embora tenha sido um drama sem igual quando aconteceram.
Sou grata pela Igreja de Jesus (não tem placa aqui). Nesse lugar conheci pessoas incríveis e falhas como eu.
Sou grata por um traço da minha personalidade que Deus me deu: ouvir. Prefiro ouvir a falar, meus amigos vão confirmar. Minhas palavras são melhores ditas escrevendo, por isso, no dia a dia, eu escuto. Amo ouvir música, uma boa história de drama ou engraçada, uma boa conversa, o som da chuva, risadas...
Sou grata por tudo que não consigo escrever aqui.
Por fim, não gosto de dizer de mim mesma "eu sou madura". Gosto de pensar assim: nesta área eu amadureci, naquela estou amadurecendo. Porque se digo que sou madura e vem uma situação a qual nunca estive diante dela antes, não há experiências anteriores de como vencê-la, há a probabilidade de eu falhar, afinal sou humana. No entanto, quero continuar aprendendo, crescendo, envelhecendo, vivendo e agradecendo.
Solange Lago
27 de fevereiro de 2024
“Ensina‑nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. Os anos da nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!” — Salmos 90:10,12
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Niki Lauda, nascido Andreas Nikolaus Lauda em 22 de fevereiro de 1949 em Viena, Áustria, foi um dos mais icônicos pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos, além de empresário e pioneiro no setor de aviação. Sua carreira no automobilismo e sua vida pessoal foram marcadas por conquistas notáveis, tragédias e uma notável resiliência.
Primeiros Anos e Início da Carreira
Niki Lauda nasceu em uma família abastada de Viena, mas seus pais desaprovavam sua paixão pelo automobilismo. Contra a vontade da família, Lauda começou sua carreira no automobilismo em meados dos anos 60, utilizando empréstimos bancários para financiar sua entrada nas categorias menores. Ele rapidamente mostrou seu talento e, em 1971, conseguiu um lugar na equipe March de Fórmula 2 e, em seguida, na Fórmula 1.
Ascensão na Fórmula 1
A grande virada na carreira de Lauda veio em 1974, quando ele foi contratado pela Ferrari. Com sua habilidade técnica e feedback preciso, ele ajudou a melhorar significativamente o desempenho dos carros da Ferrari. Em 1975, Lauda conquistou seu primeiro Campeonato Mundial de Fórmula 1, trazendo à Ferrari seu primeiro título desde 1964.
O Acidente de 1976
Em 1976, Lauda sofreu um dos acidentes mais horríveis da história da Fórmula 1. Durante o Grande Prêmio da Alemanha, em Nürburgring, seu carro pegou fogo após uma colisão. Lauda ficou preso no carro em chamas e sofreu queimaduras graves, além de inalar gases tóxicos. Incrivelmente, apenas 42 dias após o acidente, ele voltou às pistas, ainda com os ferimentos visíveis, demonstrando uma coragem e determinação extraordinárias. Apesar do acidente, Lauda quase venceu o campeonato daquele ano, perdendo por um ponto para James Hunt, seu rival e amigo.
Retorno e Novos Títulos
Lauda conquistou seu segundo título mundial em 1977, ainda pela Ferrari. Após um breve período fora das pistas, ele retornou em 1982 pela equipe McLaren. Em 1984, Lauda venceu seu terceiro Campeonato Mundial de Fórmula 1, batendo seu companheiro de equipe, Alain Prost, por apenas meio ponto, a menor margem de vitória na história da Fórmula 1.
Aposentadoria e Carreira Empresarial
Lauda se aposentou definitivamente das corridas em 1985. Ele então se concentrou em sua carreira empresarial, fundando a companhia aérea Lauda Air. Sua paixão pela aviação era igual à pelo automobilismo, e ele teve sucesso significativo no setor. Lauda também manteve uma ligação com a Fórmula 1, trabalhando como consultor e diretor esportivo para várias equipes, incluindo a Ferrari e a Mercedes.
Legado e Morte
Niki Lauda é lembrado não apenas por suas vitórias e títulos, mas também por sua determinação inabalável e capacidade de superar adversidades. Sua rivalidade e amizade com James Hunt foram imortalizadas no filme "Rush" (2013), que retrata a temporada de 1976.
Lauda faleceu em 20 de maio de 2019, aos 70 anos, deixando um legado duradouro no mundo do automobilismo e além. Sua vida e carreira continuam a inspirar muitos, evidenciando o poder da coragem, resiliência e paixão.
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Escritor de maio
Em maio mudamos de tempo e de lugar. Vamos ler Victor Hugo, francês, nascido em Besançon a 26 de fevereiro de 1802 e falecido em Paris, a 22 de maio de 1885. Foi poeta, romancista, dramaturgo, político e ativista.
Ei-lo em 1861, fotografado por Gilbert Louis Radoux.
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segue headcanons sobre a vidinha querida de blue, o filho de psiquê.
VIDA PESSOAL,
blue é pisciano, nascido dia 19 de fevereiro do ano de 2000.
seu cão guia é num labrador de dois anos, chamado de apple. apple anda com um coletinho quando está em horário de trabalho, para que não atrapalhem, entretanto, blue tenta ser bem independente do cachorro e o tem mais como animal de estimação e apoio emocional.
nasceu na ilha de jeju e é apaixonado pela cultura e história do local, sendo um de seus hiperfocos.
yoga é uma forma de fortalecimento para seu equilíbrio.
tem síndrome de usher, uma doença hereditária caracterizada pela deficiência auditiva e perda progressiva da visão. sua visão não está tão debilitada quanto à sua audição, entretanto, seu senso de equilíbrio e localização, uma das características da síndrome, é bem atrapalhado.
sua cor favorita é... pasme, azul.
apesar de suas dificuldades, blue é um menino alegre, extrovertido. gosta de fazer amigos e diriam até que consegue facilmente fazê-lo. tem suas questões, mas não tende a externá-las.
seu pai é um biólogo marinho e sua mãe é psicóloga.
é canhoto.
SEMIDEUS,
sua origem é curiosa. não nasceu do coito entre psiquê e seu pai, foi, na verdade, um presente da deusa grega aos pais que buscavam um filho com muita frustração. por isso, possui duas mães e por isso seus pais não sabem de sua origem grega.
seus pais acreditam que o acampamento meio-sangue é um acampamento de verão.
seu poder é a telepatia. ele pode capaz de acessar memórias, emoções e sonhos, de forma visual ou não, manipular essas três instâncias e se comunicar através de sua mente.
sua arma é um leque branco que ganhou de Psiquê, decorado em tons fracos de prata e dourado, quando fechado, afia-se como uma adaga e pode ser usado para esfaquear seus oponentes. quando aberto, cresce em uma lança.
apesar de sua deficiência, é um exímio guerreiro.
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༻❀༺ 𝑻𝑯𝑬 𝑴𝑨𝑹𝑰𝑶𝑵𝑬𝑻𝑻𝑬 ༻❀༺ Quando você passa pelos corredores da academia, todos se atentam aos seus passos, afinal é a grande SOPHIA GEORGIEVA IVANOV , a título de nobre da BULGÁRIA, tendo nascido em SÓFIA no VINTE DE FEVEREIRO DE 1998 . Mesmo sendo INOCENTE E INDECISA, você conseguiu chegar ao 7º ANO, porque também é bastante SONHADORA E GENTIL, ainda com a tenra idade de 24 ANOS. Dizem que se parece com JOSEFINE FRIDA PETTERSEN, mas são apenas boatos!
❀ WANTED CONNECTIONS ❀ TRIVIAS ❀ PINTEREST ❀ SKELETON
➊ sign: peixes ➋ dob: 20 de fevereiro ➌ sexuality: heterossexual(?) ➍ moral alignment: chaotic good �� mtbi: enft-p — ativista. ➏ positive: sonhadora, gentil, ineteligente, sociável ➐ negative: inocente, indecisa, ansiosa, teimosa ➑ squad: bookworms ➒ extracurricular: artes plásticas, clube do livro, programa de tutoria e clube de artes.
AESTHETIC
Bible on the headboard, bedside prayers, watercolor painting, daisy print dress, strawberry scent, sunny days.
BIOGRAPHY
Já era de se esperar que ser a segunda menina nascida, porém a última criança dentre outras nove, traria algumas dificuldades. Na família que ficava cada vez maior, era difícil para os pais administrarem e darem a devida atenção para toda a prole, e Sophia parece ser a que mais sofre com isso, apesar de ser a segunda menina nascida. Ainda mais para o patriarca, o poderoso conde de Sófia, sempre ocupado e muitas vezes indiferente às necessidades da filha mais nova. Porém se tinha uma coisa que unia toda a família era a religião, a fé em Deus se fazia presente nas orações antes de cada refeição, nas idas obrigatórias à igreja. O enorme castelo que dificilmente poderia ser chamado de lar era um lugar frio, que parecia vazio apesar da família numerosa, e a frágil Sophia sentia-se abandonada.
Unindo o útil ao agradável, os pais decidiram deixá-la sob os cuidados de um convento, em dedicação total à sua fé. Lá era ensinada a sempre valorizar a vida que levava, sob a graça de Deus, frequentava a escola local, sua família eram as freiras que passaram a cuidá-la. A verdade, porém, era que se sentia cada vez mais abandonada pela família, silenciada, confinada em uma única realidade. Não sabia sequer se aquilo era mesmo o que queria, não tivera oportunidade de conhecer outra realidade. Apesar disso, buscava cumprir com seus deveres e dar seu melhor, numa esperança velada de que seus pais lhe dariam atenção. Porém nada mudava, eles raramente vinham visitá-la, e um ressentimento crescia em seu peito.
A vida no convento tampouco era fácil, apesar de todos seus esforços parecia que não pertencia ao local. As freiras pareciam gentis, mas Sophia sabia dos sussurros maldosos que eram feitos, de como ela foi deixada ali por que ninguém a queria. Tudo o que a jovem podia pensar é que Deus estava consigo, apesar de todas as provações, ele é bom e justo o tempo todo. Entretanto não podia negar seu lado curioso e desafiador, questionar a fé dentro do convento causava muito desconforto e logo se recolhia aos ensinamentos que ouvia repetidamente. Com o passar dos anos se acostumou com a vida que levava, a dor do abandono manteve-se reprimida enquanto rezava por dias melhores.
E a mudança veio, de uma maneira totalmente inesperada. A morte de sua única irmã foi um choque, não tinha noção que sua doença iria evoluir tão rapidamente, e apesar de estarem a um tempo separadas tinha uma grande afeição uma pela outra. Entretanto Sophia mal teve tempo de se recuperar do luto, seus pais mais uma vez decidiram por ela. A jovem iria substituir a irmã no casamento diplomático que estava arranjado à meses, foi arrancada de sua vida tranquila no convento e encontrou-se no olho do furacão, tendo que viver uma vida que jamais pensou que teria. Mais uma vez sendo manipulada pelos pais, como uma marionete sem vontade própria, já estava farta daquela situação. Queria ao menos uma vez decidir por si mesma, conhecer o mundo, expandir possibilidades e avaliar opções. Uma rebeldia contida começava a aflorar, estava decidida a mudar a situação.
Entrou na academia a contragosto, porém já tinha se envolvido na situação e aceitou assumir o papel de nobre. Não podia negar também a curiosidade de conhecer um mundo diferente do qual estava acostumada, mesmo sendo tão diferente. Continua jogando conforme as regras, porém se engana quem acha que ela vai continuar aguentando calada.
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Aquelx é NYMPHADORA TONKS, ex-alunx da casa LUFA-LUFA na escola HOGWARTS. Elx tem 32 ANOS e é AUROR. Seu status sanguíneo é MEIO-SANGUE, e além de POSSUIR METAMORFOMAGIA, NÃO POSSUI MALDIÇÃO. Ouvi dizer que é muito famosx por se parecer muito com EVE HEWSON, mas principalmente, por apoiar o lado da ORDEM DA FÊNIX.
nome : nymphadora tonks.
apelidos : dodo, dora (só os pais), só responde por tonks.
data de nascimento e idade: fevereiro de 1970.
local de nascimento: galway, irlanda.
zodiaco: aquário.
identidade de gênero: gênero fluido, responde tanto por ela/dela quanto delu/elu.
orientação: bisexual.
profissão : auror ( finalizou o treinamento no começo de 1993 ).
línguas: inglês, arranha em algumas outras linguas para o trabalho, e aprendeu bem pouco o gaélico irlandês com os vizinhos dos avós trouxas quando era criança.
tipo sanguíneo: meio sangue; registrada metamorfomago.
casa de hogwarts: lufa-lufa ( se formou em junho de 1988 ).
clubes escolares: coral de sapos.
NIEMS: tba.
ligação: ordem da fênix.
familia relevante: todo o clã dos black, e por extensão também draco malfoy; edward 'ted' tonks ( pai ), andromeda tonks ( mãe ).
atributos físicos marcantes: como metamorfomago, tonks pode mudar a aparência como quiser, mas originalmente os seus olhos são azuis, o cabelo escuro, ela tem covinhas nas bochechas quando sorri e sua baixa estatura (150cm mais ou menos) é notória. como adulta geralmente usa tons de rosa, lilás e azul nos cabelos, mas as cores chamativas vem falhando de vez em quando devido à ansiedade.
nymphadora nasceu filha de andromeda e ted tonks. a mãe havia fugido há seis meses para se casar com o pai, nascido trouxa, e por isso foi queimada do tapete e da árvore genealógica dos black, tida como uma traidora do sangue. nymphadora nunca ouviria a mãe dizer que se arrependia disso — por ter abandonado a familia e a vida por culpa da filha, ela — e, invés de ressentimentos e restrições, nymphadora cresceu mimada, amada e bem criada. também era uma bela pestinha, e nenhuma dessas características iria abandoná-la durante a sua vida. talvez a única diferença seria que a ignorância, a superproteção dos pais, não poderia durar para sempre.
seguiu o pai pra lufa-lufa, apesar de que teria combinado bem com a grifinória também. em hogwarts foi quando ela passou a entender melhor a realidade do mundo bruxo, os preconceitos e a patética noção de soberania sangue-puro. aos 13 anos, chegou das férias de verão anunciando para os pais que não responderia mais por nymphadora — um nome não só extremamente complicado (e feio), mas com resquícios da ligação ínfima com os black, e tudo o que eles implicavam de ruim. passou a usar o nome tonks com prazer e orgulho, algo que combinou não só com a sua recusa à esse lado pútrido da suas origens como também com a recusa à se identificar com apenas um gênero. como metamorfomagu desde o nascimento, ser apenas uma coisa sempre fora algo complicado para elu, e se sente mais confortável assim.
a escolha da profissão lhe parecia óbvia. conhecia alastor desde criança, por meio dos pais, e lhe aperriou durante anos, até que ele a convidou — como se já fosse algo certo, daquele jeito mais bruto de moody — para o programa de treinamento de auror. foram três, quase quatro anos pra lá de complicados, mas tonks ficou muito feliz de ser uma auror, lutar pelo certo, pela justiça. ficou, o mínimo a dizer, chateada ao perceber que os deveres de aurores não são apenas lutar por coisas certas; muitas das pistas que ela queria seguir por vezes foram ignoradas completamente. felizmente, elu sempre foi boa em esconder sentimentos negativos, se fazendo de tola e deixando outros pensarem nela apenas como a desajeitada miúda de cabelo colorido e sotaque carregado. felizmente, a qualidade de seu trabalho não é questionado, e elu é notórie no departamento, uma das seguidoras mais promissores de moody.
entrar na ordem, também, nunca foi algo que ela hesitou. os pais haviam sido membros honorários quando mais novos, e boa parte da sua companhia — os weasleys, um dos quais havia estudado durante hogwarts e ainda mantem amizade — também tinha simpatias pela ordem; além deles, negar a sua presença, a sua necessidade ali, era como negar a sua própria existência. e tonks nunca o faria. hoje, então, é um membro ativo da ordem, pronto para tudo o que vier. imagino que elu seja uma figura paterna bem irmãzona pra todo mundo da ordem, principalmente os mais novos; essa fraternidade com certeza se extende para seus colegas aurores, principalmente devido à ela ter tomado essa parte mais calorosa do departamento, enquanto o moody é mais turrão, e ela se mostra quase uma bubblegum princess que tropeça em cima dos próprios pés e pragueja as coisas mais cabeludas do mundo.
nota da player: minha tonks não tem, nunca teve e nunca terá paixonite nem nada a mais pelo lupin. eles são amigos, e ela não tem interesse em nada além disso dele.
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⠀ ⠀ ⠀ ⠀ life has a funny way of sneaking up on you ;
when you think everything's okay and everything's going right...
⠀ ⠀ ⠀ ⠀” kang bonhwa, 10 de fevereiro de 2023 ; “
cw: doença terminal, morte.
em resumo, era isso o que dizia o registro de nascimento que jihan segurava naquele momento. honestamente, não podia exibir uma expressão mais confusa do que a que tinha naquele momento, ao que os olhos iam do padrinho para o advogado dele e de volta.
ter sido chamado ao hospital às pressas já tinha sido susto o bastante. mas encontrá-lo ali com o advogado parecia absolutamente descabido, especialmente quando nenhum dos dois parecia estar internado, nem nada do tipo. seu padrinho informou que estavam ali para resolver algumas questões importantes e isso foi mais que o suficiente para que jihan sentisse a apreensão tomando-o por inteiro. seu padrinho era o tipo de homem que não levava muita coisa na vida a sério, especialmente não ao ponto de querer resolver o que quer que fosse em um hospital. e era por isso, justamente por isso, que estivera com medo de perguntar sobre o que era tudo aquilo. feliz ou infelizmente, sequer precisou perguntar nada. o advogado empurrou aquele documento em suas mãos e nenhum dos dois mais velho disse mais nada. jihan leu toda a certidão do garoto e apenas uma informação atraíra sua atenção em tudo aquilo: o nome de seu padrinho como pai do menino.
━━ quem é essa criança? ━━ perguntou por fim, em tom cauteloso. como se pudesse encontrar qualquer resposta ao redor, jihan correu os olhos pelos quarto de hospital. era um daqueles quartos que custavam uma fortuna, mas onde as pessoas ficar mais confortáveis, já que não tinham que dividir o espaço com nenhum outro paciente. ━━ quem está internado nesse quarto? ━━ acrescentou logo em seguida, tentando ligar os pontos.
dongwon suspirou pesadamente e levantou-se do sofá. foi para junto da janela e encarou a vista para a cidade por alguns tempo. enquanto esperava pela resposta, jihan guardou silêncio. tentava ignorar a maneira como o coração estava acelerando dentro do peito. conhecia aquele homem o bastante para saber que aquele silêncio tão longo não era coisa boa. então, passou a morder o lábio inferior na mais pura ansiedade.
━━ o quarto é para mim. e bonhwa é meu filho. ━━ dongwon respondeu por fim.
e se jihan achava que não podia parecer mais confuso antes, agora ele estava. estava definitivamente mais confuso, porque tinha duas informações para processar e não conseguia digerir nenhuma delas corretamente e isso acontecia porque nenhuma delas parecia ter ligação. tinha certeza que não tinha entrado na área de maternidade do hospital e a criança tinha nascido três meses atrás. não se lembrava de seu padrinho dizer que estava doente, nem que precisava fazer exames. nada daquilo parecia fazer sentido. inclusive, seu padrinho ter um filho também não fazia o menor sentido, porque jihan lembrava-se perfeitamente dele fazendo piada e lhe dando os pêsames pelas noites de sono que perderia cuidando do bebê enquanto ele estaria em festas por aí. ele era desse jeito, sempre tinha sido alguém que gostava até demais da vida de solteiro e desempedido para simplesmente se deixar levar a ponto de engravidar alguém. ele sempre tinha sido cuidadoso com isso justamente porque dizia que jihan era a única criança que queria em sua vida, quando levou-o para morar com ele. e jihan não tinha ouvido falar dessa criança até então.
por um instante, que pareceu longo demais, jihan pegou-se questionando se estava sonhando, alucinando ou se tinha ficado em coma por um certo período de tempo e não estava se lembrando.
━━ qual é a relação desse hospital com a criança? ━━ perguntou por fim, colocando-se de pé para se aproximar do padrinho. precisava olhar nos olhos dele, precisava observar se ele falava sério ou se era alguma piada de mal gosto que ele estava levando longe demais. ━━ ele está doente? a mãe dele está doente? quem é a mãe dele e por que nunca me falou dela? o que está acontecendo? ━━ diferentemente do que acontecia normalmente, estava perfeitamente ciente que estava falando palavras demais em um curto período de tempo, mas é que ele tinha muitas perguntas e poucas respostas. precisava delas, precisava escutar ou perceber algo que fizesse sentido naquela história toda.
seu padrinho não respondeu imediatamente. os olhos dele esquadrinharam o rosto de jihan com cuidado, tomando seu tempo para isso. por fim, ele ergueu a mão e deixou um afago nos cabelos do afilhado, como costumava fazer quando ele era adolescente e ia até o homem com alguma questão existencial e complexa de sua cabeça jovem e imatura. ele raramente tinha respostas que ajudavam em alguma coisa, verdade fosse dita, mas aquilo, carinho, ele sempre tinha para dar. naquele momento, jihan foi tomado por um sentimento de nostalgia e foi por isso mesmo que acabou suspirando. estava esperando mais uma das muitas respostas inconclusivas que tinha recebido ao longo da vida.
━━ você era um caipira magrelo e cabeça de vento quando te trouxe para morar comigo. ━━ dongwon começou, fazendo jihan arquear as sobrancelhas em supresa pelo o que ouvia. não que fosse mentira, mas era uma descrição um tanto específica demais. ━━ eu te guiei por um caminho ou outro, mas o seu coração sempre foi bom, sua cabeça sempre esteve no lugar certo e eu falo isso para o seu pai toda vez. eu vi de pertinho você crescer e se tornar um bom homem, responsável pela sua esposa, pelo filinho de vocês. e isso foi muito bacana, cara. foi muito bonito. eu sei que as coisas não estão fáceis para você agora e eu queria muito que você me deixasse ajudar mais. ━━ de fato, seu padrinho vivia oferecendo ajuda financeira. tinha, inclusive, oferecido pagar uma casa melhor para que jihan e hangyu pudessem morar depois de ver seu apartamento no haneul pela primeira vez. mas não podia aceitar, não queria aceitar. havia um pouquinho de orgulho na decisão, sim, mas ele mesmo queria se reerguer. queria fazer sozinho para que pudesse bater no peito e, quem sabe, dar algum orgulho ao filho quando acontecesse. ━━ acontece que eu fiquei com inveja. ━━ dongwon riu, parecendo se divertir com a própria fala. ━━ inveja de você e do hangyu, da ligação que vocês têm... por mais que eu te considere como um filho, não parecia a mesma coisa, entende? então eu fui atrás disso. bonhwa veio de inseminação e barriga de aluguel. ele é meu, só meu.
jihan não percebeu que estava de boca aberta. aberta em um perfeito "o", inclusive. tamanha era sua surpresa com toda aquela história. não dava para acreditar que tudo aquilo tinha, de fato acontecido. especialmente vindo de seu padrinho e tudo o que acreditava saber dele. apesar de um comentário ou outro sobre sua relação com o filho, nunca houveram conversas mais profundas, nunca ficou sabendo que observá-lo com o filho tinha sido o bastante para fazer aquele tipo de desejo nascer no outro. e era estranho, absolutamente estranho estar ouvindo tudo aquilo. ainda não entendia o motivo de não ter sido informado de nada daquilo, não entendia por que tanto segredo. uma hora ele teria que saber que seu padrinho tinha um filho, não?
━━ eu queria esperar bonhwa crescer um pouco mais para contar. sendo bem honesto, ele nasceu tão pequeno e tão fraco que eu achei que não aguentaria... ━━ seu padrinho respondeu, como se soubesse exatamente o que se passava em sua mente. ainda assim, jihan não fez mais do que assentir brevemente, mostrando que tinha escutado e só isso. mas ainda tinha uma parte que precisava ser esclarecida: ━━ ele vai ficar bem. a pediatra diz que ele está ótimo agora, que tem tudo para crescer saudável. mas... mas... eu é que não vou estar aqui para ver isso acontecer.
━━ o quê?! ━━ a pergunta de jihan saiu em um tom muito mais baixo do que tinha imaginado, porque a voz quebrou devido ao choque. tinha ouvido corretamente, por isso a reação. mas não queria ter ouvido. por isso estava certo que não tinha ouvido direito. ━━ você vai se mudar para outro lugar? vai viajar? o quê...?
dongwon sorriu, mas dessa vez não havia qualquer sinal de humor em seu rosto.
não, não, não. essa era a única coisa ecoando na mente de jihan depois de ver aquilo. era desespero mesmo que enchia o peito, que o fazia perder o fôlego e marejava os olhos. não podia estar acontecendo, não podia estar escutando aquilo. parte sua queria acreditar que era, de fato, uma piada de mal gosto que o outro estava levando longe demais, mas não parecia o caso. não quando ele continuava fitando jihan como se fosse a última vez que o faria. não quando o toque em seus cabelos tinha se prolongado ou quando ele seguia suspirando, parecendo cada vez mais pesado.
━━ o que está acontecendo? ━━ perguntou baixinho, quase sussurrando, porque não tinha fôlego para falar mais alto. ━━ por que não me disse nada antes?
━━ porque eu já descobri tarde demais. ━━ foi tudo o que ouviu em resposta pelo o que pareceu ser um longo período. ━━ eu fiz tratamento, mas não resolveu. não quis falar nada para não preocupar você. eu estava otimista que daria certo, queria me manter otimista na verdade, por causa do bonhwa... mas a vida tem outros planos para mim. é câncer, jihan.
se tivesse ouvido o diagnóstico antes de ouvir que o tratamento não tinha dado certo, talvez não teria ficado com a sensação de que aquilo era uma sentença de morte. mas agora parecia. porque, infelizmente, as peças estavam se encaixando. o quarto de hospital, um tratamento que não deu certo, o advogado. jihan não aguentou um segundo mais. o choro veio profuso, intenso, desesperado e triste. escondendo o rosto nas mãos enquanto se desfazia em lágrimas quentes e grossas, não conseguia nem mesmo organizar seus pensamentos. não sabia o que deveria estar sentindo, nem o que deveria dizer ou fazer dali para frente. como podia? seu padrinho só tinha 55 anos, era novo de tudo, ainda tinha muito mais festas para aproveitar e, aparentemente, um filho para criar. ele podia ter seus defeitos, mas não era uma pessoa ruim. nunca tinha sido. por que aquilo estava acontecendo? por quê?
sentir os braços dele ao seu redor em certo momento, puxando-o para um abraço, na tentativa de consolá-lo de alguma forma, só tornou tudo ainda mais difícil. porque não podia evitar pensar que teria de viver sem aquele contato, sem aquela presença. e ela era tão constante e tão importante em sua vida que era como se não conseguisse ver mais nada na sua frente naquele momento. hangyu adorava dongwon, como contaria algo assim para ele? novamente, haviam tantas questões tomando sua mente, mas agora todas relacionadas a uma vida sem a presença de seu padrinho nela.
━━ jihan, preciso que pare de chorar agora. ━━ dongwon disse então, mas sua voz era tão suave que sequer parecia uma ordem. ━━ eu preciso te pedir algo muito importante.
por suavez, jihan soluçava e tremia, por conta do volume do choro que tentava engolir. todavia, apenas olhar para seu padrinho já era motivo para tornar a chorar. mas respirou fundo diversas vezes e tentou conter-se da melhor maneira que podia, mantendo oos olhos completamente marejados e vermelhos no outro, esperando por seu pedido.
━━ eu preciso que você tome conta do bonhwa. preciso que seja o pai dele, já que eu não vou conseguir ser.
novamente, as peças estavam se encaixando. por isso, daquela vez, jihan sequer ficou surpreso com o que tinha ouvido. quem mais iria cuidar daquela criança senão ele? seu padrinho não era casado e era brigado com o resto da família, por conta de suas escolhas de vida. muitas das pessoas próximas eram amigos por interesse e o próprio dongwon sabia disso. então, jihan pegou-se pensando em como faria isso. deus sabia que já estava cortando um dobrado para manter as contas em dias. mesmo pagando pouco no aluguel, ainda tinham todas as outras despesas envolvendo a casa, o carro e as necessidades de hangyu. ter mais uma criança para cuidar, passar por tudo de novo, já que ele tinha apenas meses de vida... era apavorante. ele nem conhecia a criança e ali estava seu padrinho pedindo-o para criá-lo, para ser responsável por outro ser humano quando nem sabia se estava criando o seu de maneira satisfatória. todavia, não havia como dizer não. não havia essa opção.
então, jihan assentiu em concodância. seria o pai de bonhwa.
a parte seguinte da conversa foi bastante burocrática. por mais que soubesse que tinha que prestar atenção, sua mente continuava voltando para o fato de que seu padrinho estava doente. que estava morrendo. ainda assim, conseguiu absorver o que o advogado disse sobre a papelada da guarda do menino e de uma futura filiação socioafetiva quando fossem criados laços afetivos. e que a maior parte da herança de dongwon ficar para bonhwa e a outra parte para jihan e sua família, que haviam sido como uma família para dongwon por todos aqueles anos. e que teria acesso a uma conta que seria alimentada com lucros de investimentos, para que arcasse com as despesas referentes a bonhwa. dongwon já tinha organizado tudo para que jihan não acabasse com a corda no pescoço financeiramente. e para que o filho tivesse sua liberdade financeira quando chegasse a hora.
a última parte da história da doença de seu padrinho foi descobrir que o câncer era no fígado. e que já tinha tomado mais de 80% do órgão. não tinha mais como fazer um transplante nem nenhum outro método, porque já havia metastase em outros órgãos. a última tentativa era uma cirurgia para retirar o tumor e tentar uma sobrevida com a parte que restava do fígado. no entanto, a cirurgia oferecia um risco muito grande. nas próprias palavras de dongwon: era morrer naquela semana, na sala de cirurgia ou um mês mais tarde, definhando na cama de hospital. mas, se havia uma chance de viver um pouco mais, ele tentaria a cirurgia.
ela aconteceu na quinta-feira daquela mesma semana, às três da tarde. jihan estava no trabalho, não conseguiu autorização para sair e acompanhar a cirurgia e aquilo estava consumindo-o de maneira que mal podia prestar atenção no que fazia ou no que as crianças faziam. era como se as coisas passassem por si como um borrão de luzes e vozes. sua mente estava longe, sua preocupação era tanta que quase bateu o carro no caminho para o hospital, assim que o horário de aulas tinha acabado. chegou no hospital pouco depois das nove da noite, mas já era tarde demais. a cirurgia tinha acabado antes do previsto, por conta de uma hemorragia. dongwon não tinha sobrevivido.
jihan chorou no corredor do hospital, abraçado às próprias pernas por muito tempo. sentindo-se impotente e desprotegido. como se tivesse perdido a direção de tudo de repente. e tinha. dongwon esteve presente em sua vida desde que podia lembrar-se de existir. havia se responsabilizado por si inteiramente, se comprometido a dá-lo o melhor e o fizera. jihan amava seu padrinho e agora ele não estava mais ali. não estava em lugar nenhum.
o único motivo pelo qual conseguira deixar aquele corredor foi pela chegada de seu pai, com quem conversara depois de receber a notícia. ele também não conseguira chegar ali antes. mas puxou o filho pelo braço e colocou-o de pé. apesar de também estar chorando, abraçou-o com tanta força que até chegou a doer. mas jihan precisava daquilo, de um tipo diferente de dor para não se deixar amortecer pela confusão de sentimentos em seu peito. sua mãe também estava ali. e foi ela que acabou tomando a frente de tudo, como a mulher forte que era.
raim, junto ao advogado de dongwon, cuidaram de toda a parte do funeral. mas, sendo jihan o mais próximo de um filho que dongwon tinha, era ele que teve que ficar durante os três dias e duas noites de duração do funeral, recebendo as condolências das pessoas do trabalho e dos amigos de dongwon que apareceram. foi sua mãe que foi para casa buscar o terno que vestiu e foi ela quem conversou com hangyu, que chegou com os avós maternos na sala funerária. honestamente, jihan não queria o filho ali. mas ele queria estar. queria ficar com o pai. mesmo que ter o abraço do filho fosse todo o consolo que precisava naquele momento, não deixou que ele ficasse mais que algumas horas. ainda mais porque ainda precisava conversar com ele sobre bonhwa, que tinha ficado com as babás que cuidavam dele desde o nascimento.
sua vida estava uma bagunça de novo e não fazia ideia de como começar a organizar.
#ooc / contanto os dias do m!a como se tivesse rolado tudo isso na vida dele#˚ ✰ 。 ㅤㅤ ( 𝐜𝐫𝐲𝐬𝐭𝐚𝐥 𝐬𝐩𝐚𝐫𝐤𝐬 𝐰𝐡𝐞𝐧 𝐢 𝐬𝐩𝐨𝐭𝐭𝐞𝐝 𝐲𝐨𝐮 ) :: development.
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Quando você passa pelos corredores da academia, todos se atentam aos seus passos, afinal é a grande AMÉLIA KLEIN VON HANSEN, a rainha viúva da ÁUSTRIA, tendo nascido em INNSBRUCK no dia QUATRO DE FEVEREIRO DE 1996. Mesmo sendo ARGUMENTATIVA E PRECIPITADA, você conseguiu chegar ao 9º ANO, porque também é bastante ALTRUÍSTA E INTELIGENTE ainda com a tenra idade de VINTE E SEIS ANOS. Dizem que se parece com ABIGAIL COWEN, mas são apenas boatos!
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Name: Amélia Klein Von Hansen
Age: 26
Current Title: Rainha (próxima em indicação ao trono da Áustria)
Traits: Gentil, animada, curiosa, argumentativa, precipitada, ingênua.
Sign: Aquário
Alignment: Lawful Good
Sexuality: Bissexual
Clubs and extras: Cursa História. Clube de dança. Aulas de Primeiros Socorros. Esgrima.
Squad: Artes
Aesthetic: Ballet. Livros antigos. Coroa de rosas. Espada de Esgrima. Amanhecer. Flores. Saídas furtivas.
Biography
Amélia nasceu em uma manhã calma de fevereiro em Innsbruck, Áustria. A filha dos barões mais amados da região logo se tornou muito conhecida, tanto pela sua beleza e sua simpatia quanto por sua curiosidade e ingenuidade. Amélia, ou Mia, como preferia ser tratada, cresceu rodeada por ótimos tutores, como era esperado de alguém com título de futura baronesa e aprendeu rápido tudo que era esperado. Seus pais sabiam que a filha tinha um futuro brilhante e que, de certo, envolveria os maiores sonhos da mais nova Von Hansen: crescer como uma grande bailarina e, futuramente, assumir as responsabilidades como baronesa de Innsbruck. O último sonho sendo mantido apenas em respeito aos desejos de seus pais, já que a nobreza nunca coube muito nos trejeitos de Mia.
A personalidade de Mia, com sua curiosidade, alegria e energia atraía facilmente as pessoas em sua direção, fazendo com que desenvolvesse laços facilmente tanto em sua terra natal quanto fora dela nas diversas viagens que fazia junto aos pais pelo mundo. Entretanto, sempre foi recatada e muito bem comportada graças aos ensinamentos de etiqueta seguidos à risca em situações que pudessem levar a um envolvimento mais profundo. Negou diversos pretendentes não oficiais que encantavam-se por sua aparência e maneira de interagir. Sabia que era um risco ter qualquer relação romântica já que seus pais pretendiam fazer com que seu casamento fosse político para ajudar a região que seu pai governava, que fazia um tempo não prosperava tanto. Mia, sem outra opção, sempre muito obediente e compreensiva, concordou com esse pacto reprimindo qualquer sentimento que pudesse ter por outras pessoas.
Esses planos, no entanto, foram postos em um hiatus indefinido quando a própria rainha da Áustria convidou Amélia para ser sua dama de companhia no palácio. Sem muitas delongas, foi enviada para capital viver o que Amélia pensava ser o sonho de qualquer dama da realeza. A rainha era exigente, mas era perceptível o cuidado para com a pequena Von Hansen que se adentrou na corte de maneira tímida e hesitante, sendo sempre presente ao lado da monarca que, na época, tinha pego uma doença que se espalhava sorrateiramente por seu corpo. Esse fato, todavia, não impediu que os olhos do rei recaíssem sob a garota. Em um primeiro momento, Amélia ficou hesitante mas bastante lisonjeada pela atenção que recebia do rei em alguns momentos do dia. A percepção de Mia mudou quando as visitas se tornaram mais frequentes, envolvendo presentes e pequenos flertes. Por mais desconfortável que estivesse, ela se manteve simpática e acessível ao monarca, não poderia negar as vontades dele, por mais que desejasse fazê-lo.
Todo esse cenário teve uma reviravolta extrema quando a rainha faleceu. O rei, que já estava em um processo de lento, mas determinado, cortejo acabou propondo casamento. Em poucos dias a vida de Mia e seus sonhos, que escorregavam lentamente por seus dedos, foram arrancados de seu alcance. Tudo se maximizou quando o rei, em um acidente trágico, faleceu meses depois e em uma decisão do conselho da Áustria, Amélia foi designada como sucessora do trono e futura rainha.
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Alan Rickman, ator e diretor inglês, faleceu em 14 de janeiro de 2016, aos 69 anos, devido a um câncer. Ele é conhecido mundialmente por seu papel como o professor Snape na saga Harry Potter e por seus papéis em filmes como Duro de Matar e Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões. Nascido em Londres em 21 de fevereiro de 1946, ele construiu uma carreira bem-sucedida no teatro e na televisão britânica antes de estrear no cinema em 1988 como o vilão Hans Gruber em Duro de Matar. Ele também dirigiu os filmes Momento de Afeto (1997) e Um Pouco de Caos (2014). Ele trabalhou frequentemente com Emma Thompson, dividindo a cena com ela em filmes como Simplesmente Amor e O Beijo da Traição. Seus últimos trabalhos no cinema foram Eye in the Sky (2015) e Alice Através do Espelho (2016). Foto: internet info: ... Colorização: @coresdopassado1 • • • • • #alanrickman #alanrickmanforever #alanrickmanedit #alanrickmanalways #alanrickmanlover #professorsnape #professorsnapealways #professorsnap #snapeprofessor #harrypotter #harrypotteredit #harrypotterfan #harrypotterworld #colorimetria #colorful #coloring #colorista #colorization #colorized #colorizedhistory #colorizationphotos #colorización #colorização #colorizacaodefotografia #brasil #brazil #colorizationdigital #colorizaçãodigital #colorist (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CnZx-s6LUaj/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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say yes to heaven, say yes to me, i've got my eye on you.
MEET MARY BETH ⸻ aka mary, the witch.
nome completo: mary beth carmichael. apelido: mary. espécie: bruxa natural. idade: 22 anos. data de nascimento: 20 de fevereiro. nacionalidade(s): estadunidense. local de nascimento: knox county, ohio — estados unidos. gênero: cisgênero feminino.
poderes: como bruxa natural, tem explorado alguns de seus poderes a nível de iniciante, como confecção de poções e feitiços, se aventurando mais recentemente em tentar magias não verbais, mas com bastante dificuldade.
faceclaim: sophie nélisse. estilo: durante sua vida no culto, usava apenas vestidos claros discretos, longos, que cobriam desde o pescoço até os pés. hoje tenta descobrir qual é seu verdadeiro estilo. aprendeu que gosta de sandálias que mostrem os pés e de calças jeans, mas ainda sente um pouco de culpa quando usa roupas mais curtas. tatuagens: nenhuma tatuagem. sinais / marcas: algumas cicatrizes de manuseio de facas quando trabalhava fazendo o corte de carnes com sua família. vícios: nenhum, não gosta do cheiro de cigarros e apesar de trabalhar no bar, bebeu álcool pouquíssimas vezes.
traços positivos: caridosa, carinhosa, sorridente, generosa, curiosa. traços negativos: ingênua, atrapalhada, ansiosa, medrosa. signo: peixes. inspirado em: laura lee (yellowjackets).
orientação sexual: heterossexual. status: solteira.
mary beth nasceu e cresceu na pequeno contado de knox, em ohio. nada na vida dela era muito interessante, exceto que ela, bem, havia nascido em um culto. sim, um culto cristão. não que ela soubesse que era de fato um culto, em sua cabeça juvenil, todas as famílias eram como as dela. ninguém podia sair depois das seis da tarde, ninguém podia mostrar os tornozelos ou o pescoço, todos tinham que doar quase todo o pouco dinheiro que faziam para os pastores e pregadores.
apegada a seus pais, não conhecia nada que não fosse “a família” — como chamavam todos os membros do culto. por isso, nunca imaginaria o tratamento que receberia quando suas habilidades mágicas aparecessem. durante a vida toda, algo parecia querer sair de dentro de mary beth. havia falado com todos os pastores à respeito daquilo, pois uma das regras do culto era jamais guardar segredos, e todos prosseguiram dizendo que não passava do amor que ela sentia pelo espírito santo… e assim ela acreditou.
até que, aos 21 anos, esse tal amor se manifestou, e não era nada disso. era magia pura. ela conseguia sentir em suas veias, o poder da natureza, a magia fazendo seus dedos formigarem. inocente como ela, mary beth contou a seus pais que havia sido abençoada com um dom… e em troca, eles a denunciaram para o reverendo da família. no meio da noite, dezenas de pessoas marcharam para a casa dos carmichael, gritando pela morte da infiel. demorou alguns instantes até que mary entendesse que a infiel era ela.
fugiu pela porta dos fundos, levando o pouco dinheiro que os pais guardavam numa caixa para emergências, e a roupa do corpo. não sabia para onde ir ou o que fazer e pela primeira vez no mundo real, só sabia chorar. nunca soube muito bem como chegou até ardare, lembrava-se de uma voz guiá-la até a rodoviária, até o aeroporto, dos olhares estranhos das pessoas às suas roupas e sua forma de se comportar. e finalmente, chegar até ardare. hoje, alguns meses depois de chegar, trabalha no bar highway, ainda se adaptando a vida sobrenatural depois de ter recebido ajuda de algumas almas boas.
mary beth — que era exclusivamente chamada assim, pelos dois nomes — vivia uma vida comum, isolada da sociedade, da internet, de escolas e de outros jovens. não podia nem dizer que sentia falta do que não tinha, porque sequer sabia o que havia para fora dos portões. os carmichael eram uma família muito respeitada por proverem carne para todos da pequena vila, e mary tinha muito orgulho de participar ajudando seu pai a cortar o couro e preparar as peças. tem excelentes habilidades com cadáveres de animais, desde o corte da carne até o empalhamento ou limpeza da carcaça.
ainda está aprendendo muito sobre a vida fora dos portões da pequena vila em ohio, e tentando se adaptar a nova realidade sobrenatural. com muita ajuda de outras bruxas, tenta treinar seus poderes tardios e livrar-se da culpa cristã que permeia sua vida. é uma pessoa, apesar de todas as adversidades, extremamente amorosa, sorridente e caridosa. extremamente solícita, não mede esforços para auxiliar em qualquer coisa que as pessoas possam precisar dela. um pouco ingênua e dificilmente percebe a malícia e a maldade, mas depois da traição de seus pais, passou a ficar mais atenta.
🌷desde que teve contato com o mundo externo, ficou completamente alucinada por filmes, séries, reality shows e novelas. quando não está treinando ou trabalhando está sentada na frente de um aparelho de tv.
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A descensão ontológica do homem segundo Eric Voegelin
“Apenas homens singularmente bons podem se ofender tão profundamente com o mal”. (Eric Voegelin)
Nascido em Colônia, na Alemanha, em 3 de fevereiro de 1901, e falecido em Stanford, Califórnia, em 19 de janeiro de 1985, Eric Herman Wilhelm Voegelin foi um cientista político teuto-americano e scholar interdisciplinar conhecido por seus estudos sobre o pensamento político moderno e por seus esforços para criar uma filosofia compreensiva do homem, da sociedade e da história.
Obteve seu Ph.D. na Universidade de Viena em 1922, onde lecionou direito entre 1922 e 1938. Quando os nazistas anexaram a Áustria, Voegelin fugiu para a Suíça e em seguida migrou para os Estados Unidos; em 1944 naturalizou-se norte-americano.
Em seu novo país, lecionou na Universidade de Harvard, no Bennington College, em Vermont, na Universidade do Alabama e na Universidade do Estado da Louisiana. De 1958 a 1969 lecionou ciência política na Universidade de Munique, em sua pátria de origem, retornando em seguida para os Estados Unidos e associando-se como pesquisador sênior ao Hoover Institution on War, Revolution and Peace, junto à Universidade de Stanford, na Califórnia.
Voegelin estudou não só instituições políticas, mas também símbolos linguísticos e a natureza da civilização, tanto em textos antigos como em contemporâneos. Ele argumentava que havia uma “linha de símbolos” dentro da história, que é básica para o sucesso da teoria política. Para Voegelin, o modernismo é gnóstico e imbuído de crise.
Entre suas principais obras enumeram-se: Der Autoritäre Staat (1936), A Nova Ciência da Política (1952), Order And history, 5 vols. (1956, 1957, 1957, 1974 e 1987), Science, Politics and Gnosticism (1959), Anamnesis (1966) e From Enlightment to Revolution (1975). De acordo com a American Political Science Review, Voegelin representou para os americanos “um dos mais distintos intérpretes das correntes não liberais do pensamento europeu”.
O padrão recém-descrito certamente caracteriza as sucessivas ondas dos movimentos, mas concretamente é perturbado por alguns outros fatores. O conceito de padrão se ajusta de forma perfeita apenas à primeira onda, a da Reforma. Na segunda onda, que começou com a Revolução Francesa, o padrão se complica com a entrada da Rússia na política mundial. E, na terceira onda, que começou a Revolução Comunista, as fases do padrão são seriamente perturbadas pelas complicações advindas de dentro e de fora da Civilização Ocidental.
De dentro, o problema de uma Alemanha Nacional Socialista embaça os alinhamentos dos campos antagônicos; ainda de dentro, o caráter da aliança muda profundamente com a emergência dos Estados Unidos como potência mundial; e de fora, novamente a elevação da Rússia a uma nova ordem de grandeza complica a simplicidade que o padrão tinha na primeira onda.
As ondas dos movimentos não constituem um affair de história antiga, pois cada uma delas deixou seu sedimento de posições intelectuais e políticas na composição da civilização contemporânea. Num certo sentido, todas estas ondas “coexistem” hoje; suas posições sedimentadas estão vivas e a luta entre os movimentos e os contra movimentos ainda está em curso em nosso tempo.
O que chamamos de embate de opiniões em nossa sociedade “pluralista” é concretamente a guerra dos movimentos que chega até os dias de hoje. O clima moral de hoje, o problema das comunicações em nossa democracia, somente pode ser compreendido se mergulharmos para além da suposição eufemística de um debate racional — conduzido entre inquiridores da verdade com intenções pacíficas — para dentro do sangue e da fedentina da guerra, que já se alonga por quatro séculos e meio, sem um fim à vista.
Essa imersão é especialmente necessária, se quisermos entender as recomposições das alianças, que em caso contrário seriam confusas — na verdade tão confusas que muito pensador político se arruinou, por não conseguir compreender o jogo que se praticava. Pois, da mesma forma que as ondas dos movimentos se sucedem umas às outras, ex-inimigos tornam-se amigos quando se defrontam com a iminência de um novo perigo comum; e até mesmo o novo inimigo juntar-se-á, no futuro, às fileiras dos poderes estabelecidos, quando surgir a próxima ameaça.
Aqueles que haviam sido inimigos viscerais na Reforma e na Contra-reforma descobriram, por trás de seu Protestantismo e Catolicismo, que tinham em comum uma religião cristã, quando a Revolução Francesa os confrontou com o culto da razão. E, com a ascensão do Comunismo, não só católicos e protestantes conseguiram cooperar em partidos democrata-cristãos, mas até liberais secularistas conseguiram descobrir a base que tinham em comum com os cristãos.
Este padrão de realinhamento, no entanto, sofre das mesmas complicações de que sofre o próprio padrão dos movimentos. Sob a pressão do perigo Nacional Socialista, aqueles que haviam sido inimigos na terceira onda agora reuniram-se numa frente comum sob a égide da política do Front Popular inaugurada por Stalin em 1934 e continuada nos movimentos de Resistência da Segunda Guerra Mundial.
E, na medida em que se rompia essa aliança artificial, com o fim do perigo Nacional Socialista, ela deixava em sua esteira a batalha pela alma de grandes setores das democracias ocidentais, a qual se expressa, especialmente na França e na Itália, pela discrepância entre a filiação estagnante, senão decrescente, ao Partido Comunista, e o vigor do voto comunista.
Estes são fatos objetivos sobre o caráter da opinião nas sociedades democráticas contemporâneas. Não estamos lidando com seres humanos que têm esta ou aquela opinião enquanto indivíduos, mas com cristãos e secularistas; não com cristãos, mas com católicos e protestantes; não com simples liberais seculares, mas com os liberais da livre iniciativa, de velha cepa, e com os liberais modernos de estilo socialista; e assim por diante.
É a esta rica diversificação de opinião socialmente entrincheirada e violentamente estridente que damos o nome de sociedade pluralista. Ela recebeu sua estrutura em função de guerras, e estas guerras continuam acontecendo.
A nobre e bela imagem de uma busca da verdade, em que a humanidade está engajada, com os meios de persuasão pacífica, em dignificada comunicação e correção de opiniões, está em total desacordo com os fatos. E é no meio dessa grave situação, em que as diferenças de opinião causam guerra, em vez de levar a entendimentos de paz, que encontramos o nosso problema da comunicação.
Segundo nos assegura Voegelin, a sociedade existe na e pela comunicação. Ora, se o objetivo principal da política é a vivência democrática, esta, por sua vez, não pode prescindir de uma perspectiva moral, já que não há democracia sem compostura moral. Dessa forma, democracia, comunicação e moralidade são, pois, três conceitos que se co-implicam, formando um tridimensionalismo polar (parafraseando Miguel Reale), o que ressalta a ideia de que uma não pode subsistir sem a outra, apesar de que comumente possam se mostrar em conflito.
A comunicação de caráter substantivo, no sentido da persuasão platônica, preocupa-se com a ordem correta da psique humana. A ordem da alma depende — se pudermos agora usar a terminologia agostiniana — do amor Dei; ela será perturbada quando o amor sui, o amor próprio, prevalecer sobre o amor a Deus.
Já os movimentos de que falei são um fenômeno de importância histórica mundial, no sentido de que eles constituem a revolta da sociedade ocidental contra Deus. Esta revolta expressou-se em três grandes atos simbólicos: (1) na remoção do Papado, enquanto representação da ordem divina, da cena pública do mundo ocidental; (2) no regicídio; e (3) no deicídio.
O afastamento do papado de seu lugar na ordem pública do mundo ocidental é o resultado simbólico da primeira onda de movimentos. Quando foram negociados os tratados de Münster e de Osnabrück, a Cúria não teve acesso à reunião, apesar de constar em sua pauta o importante item da redistribuição e secularização dos principados eclesiásticos.
Os protestos da Cúria nem sequer receberam resposta. Em 1648, o papado desapareceu da cena diplomática da ordem europeia. O anti-papismo, que se tornou patente nesta época, teve consequências significativas sobre a área das comunicações, na medida em que Milton desejava reservar liberdade de imprensa para a opinião protestante na Inglaterra, enquanto Locke explicitamente excluía os católicos de qualquer tolerância no reino inglês. As restrições políticas aos católicos continuaram até o século 19, na Inglaterra; e as restrições sociais continuam até hoje nos países anglo-saxões.
Se, por um lado, a remoção do papado da ordem pública do Ocidente mal foi reconhecida como o primeiro dos grandes atos de revolta, por outro, é bem compreendida a ligação que existiu entre o regicídio e o deicídio como atos simbólicos de revolta contra Deus. Recomendo-lhes que se reportem a um admirável estudo recente sobre o assunto, a L’homme revolté, de Albert Camus.
A execução de Carlos I não foi uma manifestação violenta de republicanismo contra um tirano, mas um ataque contra o “reino divino”, contra o rei enquanto representante da ordem transcendental na comunidade, e sua substituição como fonte de autoridade pela comunidade dos santos no sentido puritano. E quanto ao sentido da comunidade dos santos, de novo encareço-os a pesquisarem a literatura sobre o assunto, especialmente Hooker e Hobbes. A decapitação do rei foi, então, seguida pela decapitação de Deus, no culto da Revolução Francesa, na declaração da morte de Deus na Fenomenologia de Hegel, na substituição de Deus pelo super-homem levada a termo por Marx e Nietzsche.
Os atos simbólicos de revolta não podiam ser tomados sem desculpas, não podiam fazer sentido se não fossem precedidos pelo florescimento de um novo clima intelectual. E os termos de sua justificação tornaram-se os símbolos da linguagem no embate de opiniões em nossa sociedade pluralista. Vou insistir brevemente sobre esta questão, pois a moralidade da comunicação está intimamente ligada à verdade de seus conteúdos.
A moralidade é inseparável da racionalidade do discurso — a racionalidade entendida no sentido substantivo de veracidade. Se a linguagem empregada na comunicação é irracional, a moralidade da própria comunicação fica prejudicada na proporção direta de sua irracionalidade. Desta seara sem fim de problemas, vou abordar apenas o movimento da redução ontológica quanto à fonte aceita de ordem no homem e na sociedade. Por este movimento entende-se a transformação de nossa concepção de sociedade pelo rebaixamento da substância de ordem do logos, na hierarquia ontológica, para o nível das substâncias orgânicas e dos impulsos.
Nas concepções clássicas e cristãs de sociedade entende-se que a substância da ordem consiste na homonoia de seus membros. Os homens são membros da sociedade na medida em que participam do nous, no sentido clássico, ou do logos, no sentido cristão. Esta concepção de ordem social predominava ainda em pleno século 17.
Foi só então, no Leviatã, que Hobbes eliminou o summum bonum divino da hierarquia do ser; e como a racionalidade da ordem desapareceu juntamente com o summum bonum, ele de forma dramática introduziu o summum malum, o medo da morte, que é uma paixão, como a nova força que injetaria razão na ordem da sociedade. A questão nunca mais foi reafirmada de maneira tão clara quanto o foi por ocasião de seu aparecimento inicial em Hobbes.
No século 18, a nova situação de uma sociedade sem a ordem de um summum bonum divino já é aceita de forma inquestionável; e a busca por sucedâneos ontológicos para a ordem, apenas semiconsciente das implicações do empreendimento, já se encontra em pleno andamento.
As principais fases da busca são bem conhecidas. A era da razão recebeu seu nome, não porque fosse particularmente razoável, mas porque os pensadores do século 18 acreditavam ter encontrado na Razão, com R maiúsculo, o sucedâneo da ordem divina. A construção era instável, porque a razão humana, no sentido imanentista, isto é, a razão sem participação na ratio aeterna, é desprovida de substância ordenante.
Podia-se falar sobre razão e proclamar que certas verdades eram auto evidentes, desde que os conteúdos da ordem ainda encontrassem aceitação social pela força da tradição; mas a questão da validade não podia ser adiada para sempre. No curso das tentativas de encontrar uma base mais sólida para o novo credo imanentista, a razão que havia sido esvaziada de substância foi dotada com o significado de uma racionalidade no sentido pragmático de coordenação adequada de meios e fins.
A redução do significado da razão, no entanto, apenas tornou mais dolorosamente claro o vácuo criado pela abolição do supremo bem como fonte de ordem racional. Onde deveria a cadeia infinita dos meios e fins em ação encontrar seu ancoradouro, se o logos da ordem desaparecera? O utilitarismo parecia ter encontrado uma resposta no auto interesse do homem, que cuidaria que suas ações não lhe fossem prejudiciais, mas úteis.
Mas a concepção de ordem pelo maior bem do maior número, ou pelo equilíbrio do auto interesse esclarecido, ou pelo equilíbrio mais específico alcançado com a busca do lucro econômico, revelou-se destoante frente à desordem e ao sofrimento humano produzidos concretamente nas sociedades que viveram os primórdios da Revolução Industrial.
Como o amor a Deus era tabu, Comte inventou o amor autônomo ao homem, e cunhou para este sentimento recém-descoberto o termo altruísmo. O auto interesse do homem, que agora adquiria a conotação de egoísmo, poderia ser complementado pelo novo altruísmo como uma força estabilizadora da ordem no utilitarismo de um John Stuart Mill.
A tentativa de substituir a razão pelo útil foi seguida por outras etapas de descensão ontológica — como, por exemplo, pelo descenso às forças tecnológicas da produção, em Marx; à estrutura racial dos grupos humanos, em Gobineau e seus seguidores; e, finalmente, aos impulsos biológicos, na psicologia do inconsciente. Assim, a substância da ordem desceu, na escala ontológica, a partir de Deus, resvalando hierarquia abaixo pela razão, a inteligência pragmática, a utilidade, as forças de produção e determinantes raciais, até chegar aos impulsos biológicos.
Este deslizamento da substância da ordem pelos níveis da hierarquia ontológica interessa tanto ao historiador quanto ao filósofo. Pois, do século 18 ao presente, a redução ontológica completou seu curso. O âmbito de possibilidades teóricas para se encontrar sucedâneos ao summum bonum está em princípio esgotado. Esta observação não implica, porém, que novas variações de etapas anteriores da redução estejam impedidas de se desenvolver e encontrar aceitação temporária; também não sugere que reduções anteriores firmemente entrincheiradas perderão em futuro próximo seu poder como credos sociais. No entanto, o fato de a redução ter completado todo seu curso não deve ser tratado como algo sem importância. Para o cientista social, este fato é o indício mais importante de que a “modernidade” esgotou seu ciclo.
Vou agora extrair algumas conclusões dos tópicos escolhidos e brevemente esboçados. A moralidade é inseparável da racionalidade. A conexão será esclarecida pela definição de consciência dada por Etienne Gilson: A consciência é o ato de julgamento pelo qual aprovamos ou reprovamos nossas ações à luz de princípios morais racionais. Para agir racionalmente, o homem tem que saber quem ele é, em que espécie de mundo ele vive, e qual é sua posição na ordem do ser. Um homem confuso quanto à essência de sua existência é um homem incapaz de ação racional; e se ele é incapaz de ação racional, é também incapaz de ação moral.
Se a “opinião” é caracterizada pelas concepções de natureza humana e de ordem social que surgiram no decurso da redução ontológica, o conhecimento da essência da existência fica seriamente perturbado. E se perturbações desse tipo determinam o clima de opinião — como de fato o fazem, em nossa sociedade “pluralista” — as opiniões comunicadas se tornam irracionais, enquanto os atos de comunicação se tornam moralmente deficientes na proporção de sua irracionalidade.
A comunicação, mesmo que seja substantiva em intenção, será, não formativa, mas deformativa da personalidade, se a concepção de ordem que ela comunica muda um nível da descensão ontológica. Além disso, o tipo de comunicação pragmática que diferenciamos adquire um significado novo e sinistro, nessa situação, na medida em que a comunicação se torna essencialmente pragmática ao se deslocar para o nível da substância substituta. Ela não consegue, de maneira alguma, funcionar como persuasão, no sentido platônico, mas apenas levar a estados mentais de conformismo e a comportamentos de conformidade.
E, finalmente, como a natureza humana, mesmo sob o ataque da comunicação pragmática, continua a ser o que ela é, deve-se esperar que a resistência ao propósito do comunicador venha a se valer dos recursos de uma alma que é essencialmente aberta a Deus. Desde que se tornou essencialmente pragmática, a comunicação não pode mais confiar na persuasividade da razão, que ela decapitou. Para alcançar seu propósito, o comunicador pragmático, por conseguinte, tem que confiar no arsenal de truques psicológicos — suppressio veri e suggestio falsi, repetição, a “grande mentira”, e assim por diante — para criar as dispersões emocionais que irão prevenir seu público de questionar a autenticidade substantiva de sua comunicação. Por essa razão, a comunicação essencialmente pragmática é inevitavelmente levada à intoxicação.
Texto resgatado, reunido e compilado por Cláudio Suenaga.
Cláudio Suenaga é mestre em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde defendeu a primeira dissertação de mestrado sobre o Fenômeno OVNI no Brasil. Colaborador de inúmeras revistas e escritor com cinco livros publicados, milita como jornalista investigativo à caça de civilizações desaparecidas, cidades perdidas, monumentos megalíticos, tecnologia avançada antiga, fenômenos ufológicos, paranormais, milagrosos e sobrenaturais, seitas messiânicas, milenaristas e satânicas, sociedades secretas e todo tipo de teorias conspiratórias e mistérios em geral.
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Urbano V Nascido em 1310, no castelo de Grisac, nas Cevenas, França, Guilherme de Grimoard, filho do cavaleiro do mesmo nome e de Anfelisa de Montferrand, mostrou-se, desde a infância, hostil a toda frivolidade. Vendo-o fugir dos jogos próprios da sua idade e recolher-se à capela, sua mãe dizia: "Eu não o compreendo; mas, enfim, basta que Deus o compreenda". Entrou na abadia beneditina de Chirac, perto de Mende; proferiu os votos no convento de S. Vítor de Marselha e, a seguir, entrou na Congregação de Cluny. Formou-se em Direito Canônico em outubro de 1342; ensinou nas Universidades de Toulouse, Montpellier, Paris e Avignon; exerceu as funções de Vigário Geral em Clermon e Uzés; foi nomeado Abade de S. Germano de Auxerre em 13 de fevereiro de 1352 e, no dia 26 de julho do mesmo ano, Clemente VI nomeou-o Legado Pontifício na Lombardia. Mais tarde, sendo Abade de S. Vítor de Marselha, foi encarregado da mesma missão no reino de Nápoles, por Inocêncio VI.Os Papas residiam em Avignon (Avinhão), mas já pensavam em voltar para Roma; para preparar esse regresso, Guilherme desenvolvia grande atividade diplomática na Itália. Nos fins de 1362, sucedeu a Inocêncio VI, com o nome de Urbano V, sendo um dos sete Papas que, de 1309 a 1377, residiram em Avignon. O seu Pontificado assinalou-se pelo envio de missionários para as Índias, a China e a Lituânia; pela pregação de uma nova cruzada; pelo apoio que deu aos estudos eclesiásticos, e por diversas reformas que levou a efeito na administração da Igreja. Depois de renovar a excomunhão pronunciada por Inocêncio VI contra Pedro IV, rei de Castela, assassino de sua mulher e polígamo, autorizou Henrique de Trastâmara, seu irmão, a destroná-lo. Convidou ao mesmo tempo Du Guesclin e as suas "companhias brancas" a prestar-lhe auxílio, assegurando assim o êxito dessa revolução dinástica.Em 1367, Urbano V entendeu que tinha chegado o momento de regressar a Roma. No dia 19 de maio, embarcou em Marselha, acompanhado de vinte e quatro galeras; no dia 3 de junho, desembarcou em Corneto e em 16 de outubro fez a entrada triunfal na Cidade Eterna. Não conseguiu, porém, manter-se, apesar dos protestos de Santa Brígida, que lhe previu morte... https://www.instagram.com/p/CmWdx4ELvvF/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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